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Sexta-feira,

FOGO EM

10 de Fevereiro de 2012

// N.º

427 II Série Ano XII

w w w . n o va o d i ve l a s . p t Director: Henrique Ribeiro

OPERAÇÃO

BARRACÕES SOLIDÁRIA JUNTO

VELHOS NO

DOS SEM-ABRIGO

SENHOR ROUBADO

CONDIÇÕES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AVELAR BROTERO PREOCUPAM PCP

NESTE NÚMERO

● Pedago assinalou 40 ●

40º ANIVERSÁRIO DA PEDAGO

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PRIMEIRO-MINISTRO EM HOMENAGEM A AUGUSTO PAIS MARTINS FO R N E C I M E N TO D E COMIDA IMPRÓ PR IA EM E S C O L A P Ú B L I CA DE ODIV ELAS PA R E C E F IC A R I M PUNE

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anos de vida Instituto de Ciências Educativas Externato Pica-Pau Vergarte na BMDD Fogo no Sr. Roubado Manjar do Casal Sem-abrigo receberam solidariedade Comida imprópria na António Gedeão Simprus, projetos e Construções PCP preocupado com condições na Avelar Brotero Globalidades com Mota Amaral BE preocupado com o SUB PSD falou de Reforma Administrativa Ramada tem petição On-line Exposição de Hugo Beja e Miguel Barbosa Dualidades Ponto e Vírgula Estreito de Magalhães Imagens Reais Falando de Espiritismo Entretanto Todos a Bordo Horóscopo Guarda Real Flash do Reino Realmente Nobres Confissões

NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 38 PÁGINAS

DESPORTIVAMENTE 101º ANIVERSÁRIO DO CER TENENTE VALDEZ

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Grupo Pedago assinalou 40º aniversário com homenagem ao seu fundador O Grupo Pedago, fundado há 40 anos por Augusto Pais Martins, assinalou o seu 40º aniversário dando ao Campus Académico da Serra da Amoreira, onde funciona o ICE e o ISCE, o nome do seu fundador, numa cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, do ministro da Educação, Nuno Crato e da presidente das Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador. sabel Martins, presidente da Pedago e viúva de Augusto Pais Martins, acompanhada dos seus filhos Ricardo e Miguel, administradores do grupo; de Pedro Passos Coelho, de Nuno Crato e de Susana Amador, descerrou a placa alusiva à homenagem ao fundador da Pedago. Em breves palavras Isabel Martins agradeceu a presença do pri-

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meiro-ministro nesta homenagem e sublinhou que para Augusto Pais Martins «A educação foi sempre a sua grande paixão e para quem a educação e educar é uma missão». O homenageado «Era um homem frontal e apesar de saber que essa frontalidade o podia prejudicar nunca deixava de dizer o que sentia e o que pensava desde que tivesse a razão do seu lado. Era um homem com uma visão do ensino muito além do nor-

Fotografias: Henrique Ribeiro

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

mal, que pensava e projetava o ensino». Isabel Martins sublinhou que Augusto pais Martins «Era um homem admirado e respeitado por todos, mesmo por aqueles que podiam gostar menos dele. Todos lhe reconheciam competência e inteligência». A oradora considerou que

a atribuição do nome ao campus é apenas uma homenagem simbólica «Porque a melhor homenagem que lhe podemos prestar é dar continuidade à sua obra e ele sabe que tudo temos feito, que tudo faremos para que ela continue». Após este acto teve lugar uma

sessão solene comemorativa que se realizou no auditório do ICE que encheu por completo. Entre a numerosa assistência destacamos a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Mário Máximo e dos vereadores Carlos Bodião, Fernanda Franchi e Sandra Pereira, bem como do presidente da Junta de Freguesia da Ramada, Francisco Bartolomeu, de representantes dos vários países de língua oficial portuguesa com quem a Pedago tem contactos profissionais; de João Casanova, secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar e do presidente da Câmara Municipal de Penafiel. A mesa de honra foi constituída pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, pelo ministro da Educação, Nuno Crato e por Isabel Martins, Miguel Martins e Ricardo Martins. Os oradores foram Isabel Martins, presidente da Pedago; Ricardo Monsanto, ex-aluno e treinador de futebol recémeleito para os órgãos sociais da Associação de Futebol de Lisboa, Maria José, funcionária da Pedago; Luís Picado, presidente do ISCE e o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.


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Num discurso de 26 minutos o primeiroministro manifestou-se satisfeito com a implementação das reformas estruturais que estão a ser feitas em Portugal considerando-as necessárias para melhorar o país e não apenas para assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos no acordo com o FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.

Universo Pedago Em 1971, Augusto Pais Martins, fundador da PEDAGO, inicia a história que daria origem a um dos maiores grupos de ensino privado do país, o Grupo PEDAGO, com a abertura do Externato Odivelas, indo ao encontro das necessidades educativas dos pais e alunos. Posteriormente, com o desenvolvimento de várias instituições, abrangendo todos os níveis de ensino, superior e não superior, nasce o Externato Pica-Pau e o Instituto Superior de Ciências Educativas. Atualmente, o Grupo PEDAGO continua a ser um dos maiores, e mais antigos, grupos de ensino privado do país com 40 anos de existência, construindo um projeto inovador e de prestígio com grande dimensão nacional, integrando várias instituições de ensino, desde a creche até aos cursos superiores de licenciaturas e mestrados, hoje com expansão para o mercado exterior. O Grupo PEDAGO contribuiu para a formação e educação de muitos milhares de pessoas. Gerações de pais e filhos, iniciaram a vida académica no Externato Pica-Pau e continuaram os seus estudos até ingressarem no mercado de trabalho. É de referir, que no concelho de Odivelas, o Grupo PEDAGO é a maior unidade de serviços, e o segundo maior empregador. Recentemente, e integrando o Grupo PEDAGO, surge a constituição da Pedagotur, com a criação de novas áreas de negócio ligadas ao Turismo, Saúde e Bem-Estar e Eventos. Construímos consigo o Futuro!

Passos Coelho defendeu ser uma falácia considerar que as reformas demoram muitos anos a produzir resultados e deu como exemplo a Educação onde «Em cada aula que se dá, tudo pode mudar» e afirmando que «As pessoas ajustam-se facilmente a novas situações». «Os agentes ajustam-se facilmente e antecipam os bons resultados das reformas, pelo que há efeitos que são antecipados, quando os agentes acreditam que a reforma irá produzir resultados. A isso se chama credibilidade» afirmou ainda Passos Coelho. Aos descrentes na capacidade de Portugal para cumprir o programa de assistência económica e financeira (PAEF) sem mais prolongamentos de prazos e sem entrada de mais dinheiro, Passos Coelho lembrou que «Se não acreditarmos no que estamos a fazer, ninguém vai acreditar. Isto não é para inglês ver, nem para tróica ver», sublinhando ser importante que lá fora perceberem «Que a nossa vontade é não deixar o País cair ao chão. É andar para a frente».


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acertavam os últimos detalhes do memorando de entendimento. «A tróica trabalhava. O País aproveitava as pontes», afirmou lamentando que o país esteja agora a discutir se «Se temos ou não tolerância de ponto no Carnaval». Para Passos Coelho «O País está numa situação de emergência nacional. Precisámos de pedir um empréstimo para pagar as nossas obrigações e sem ele estaríamos na bancarrota».

Sobre as afirmações de que o nosso país vai seguir o caminho da Grécia precisar de uma segunda ajuda financeira, Passos Coelho recomendou aos seus autores que «Vejam o que está a ser negociado em Atenas: corte de 15 mil funcionários públicos e reduções substanciais de salários, para que acreditem que em 2020 o país terá um nível de dívida sustentável». Lembrou ainda «A situação da Argentina, que entrou em incumprimento e está há 10 anos fora dos mercados» afirmando: «Não quero que isso aconteça no meu País e que as próximas gerações estejam a pagar dentro de 30 anos, porque os políticos actuais não

souberam parar para trincar na língua e inverter o rumo do país». O sucesso do programa de privatizações também foi destacado pelo primeiro-ministro que criticou os que disseram que Portugal teve sorte com a venda da EDP aos chineses da Three Gorges afirmando que «Talvez a sorte dê bastante trabalho». Quanto ao fim da tolerância de ponto no Carnaval, Pedro Passos Coelho afirmou que «O país tem que acabar com os velhos comportamentos preguiçosos» e «Transformar as velhas estruturas anacrónicas, e os velhos comportamentos preguiçosos, em comportamentos mais des-

complexados, abertos e competitivos. Isso depende de nós». Passos Coelho, a este propósito, exemplificou com uma «Pequena coisa que mostra a diferença entre quem tem ambição e quem fica agarrado ao passado». Recordam-se o caricato que foi na altura, a tróica estar em Lisboa a trabalhar, para saber como deviam fechar o acordo de ajuda a Portugal, estando o país fechado para férias devido a umas pontes», referindo-se aos feriados de 10 de Junho (sexta-feira) e de 13 de Junho (em Lisboa, numa segunda-feira), que levaram muitos portugueses a tirar umas mini-férias, precisamente na altura em que se

Luís Picado, presidente do ISCE, interveio para apresentar o Prémio de Carreira, atribuído este ano à funcionária da Pedago, Ana Crespo, lembrando o percurso da funcionária e sublinhando a sua dedicação à empresa.

Maria José, funcionária da Pedago, falou em todos de todos os colaboradores deste grupo empresarial destacando aspectos importantes nestes 40 anos de vida da aniversariante. Ricardo Monsanto, antigo aluno dos estabelecimentos de

ensino da Pedago, do Pica-Pau ao ISCE, lembrou as suas vivências enquanto aluno e destacou a importância que a qualidade de ensino da instituição teve na formação do homem que hoje é e no sucesso que tem alcançado na sua carreira profissional. A presidente da Pedago, Isabel Martins, disse ao primeiro-ministro que a sua presença naquela cerimónia representou «Um estímulo para todos» e que da Pedago, o Passos Coelho e o país poderão sempre contar com coragem, perseverança, empreendedorismo e responsabilidade social. «Estamos cientes das dificuldades do presente mas não tememos o futuro» afirmou Isabel Martins lembrando que a Pedago está há 40 anos «A lutar pelo que acreditamos e pelos valores que nos norteiam». A presidente da Pedago dirigiu-se ao ministro da Educação e Ciência dizendo que «Podemos não estar sempre de acordo mas há princípios que a Pegado e Vª Exª compartilham nomeadamente o rigor, a qualidade e a exigência do ensino». Isabel Martins fez um pouco da história da Pedago e dos seus 40 anos de vida. «Quarenta anos de vidas, quarenta anos de história, quarenta anos de alegrias, quarenta anos de incertezas mas, acima de tudo, quarenta anos de paixão e de dedicação coletiva a uma causa».

Pode ver os discursos integrais em http://www.novaodivelas.pt.


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Dr. Augusto Pais Martins: da Utopia à Realidade

Imagem: OLHAR ICE

A cidade da Figueira da Foz, onde o Mondego se encontra com o oceano, viu nascer Augusto Pais Martins, num período histórico marcado pela 2ª Guerra Mundial de 1939-1945 e pela asfixiante ditadura salazarista. Apesar deste contexto, este ilustre figueirense nasceu com a persistência para desbravar novos horizontes. Feitos os estudos primário e liceal, cruza a Porta Férrea, entrada nobre da Universidade de Coimbra, para frequentar a licenciatura em Ciências Geológicas. Na Lusa Atenas outras perspectivas se vão abrir ao jovem estudante, quer em termos intelectuais, quer na sua visão do mundo envolvendoo desde cedo em questões académicas (entre 1962-1965 foi director e fundador do Organismo Autónomo de Futebol da Associação de Coimbra). Foi também cedo que a sua atração pelo ensino se manifestou e logo relacionada com o meio educativo privado, fazendo prever o sonho de construir o seu futuro projeto educativo. De 1961 a 1964, inicia a sua actividade docente no Externato de Cantanhede. A Guerra Colonial leva-o à Guiné. Crítico do colonialismo português, a experiência porém, dará frutos para cimentar mais tarde a sua ideia de cooperação com os novos países africanos de língua portuguesa na área educativa como forma de ajudar ao desenvolvimento do continente africano e consolidar o Português. Na “Primavera Marcelista” encontra-se como professor (1968- 1971) no Externato Marquês de Pombal e Álvares Cabral em Lisboa. Em 1969 é sócio fundador da Empresa Ensinus. A maravilhosa década de 70, tocada pela utopia do Maio de 68, levará ao arranque do projecto educativo idealizado pelo Dr. Augusto Pais Martins, com a fundação da Pedago e da sua escola mãe, o Externato Odivelas, a partir de 1971. Nesse espaço, quer como docente, quer como construtor persistente, vai ganhar corpo o seu ideal de uma escola moderna. Durante várias décadas, o E.O. destacar-se-á na formação de várias gerações ligadas ao ensino diurno e nocturno. Entretanto, também surgiram os Externatos Pica-Pau com ensino pré-infantil e primário. A escola, a tempo inteiro e integral começa a formar um edifício robusto. Porém, a utopia não tem limites e muito menos, associada ao Homem da estatura do Dr. Augusto Pais Martins. A sua visão e ambição, no sentido nobre da palavra, levam à fundação do Instituto de Ciências Educativas no início da década de 80, na Serra da Amoreira, na Ramada. Outros caminhos do futuro começam a ser desbravados. Além da formação de muitos jovens odivelenses e outros oriundos de outras áreas envolventes do Concelho, o ICE alargará o âmbito do seu projeto educativo com a abertura de cursos de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Licenciados em Animação Cultural, Hotelaria e Turismo, especializações, mestrados, entre outros. A coroar o seu perfil visionário o Dr. Augusto Pais Martins faz rumar o ISCE a Felgueiras e Mangualde. Por último, a renovação do Campus Educativo na Serra da Amoreira e o surgir da Quinta Pedagógica perto de Mafra. As palavras, por ele muitas vezes pronunciadas, de que o crescimento da Pedago não vai parar, será uma das formas mais nobres de o homenagear e continuar a construção da sua utopia. Ele provou que esta é possível. É ainda de realçar o seu papel na área desportiva, especialmente nas suas várias presidências no Odivelas Futebol Clube e a concretização do Estádio Arnaldo Dias. Estas breves linhas não dão conta da amplitude do Homem de acção e com ideias firmes sobre educação, só o tempo, esse grande mestre, trará à luz da História Educativa, a biografia mais completa da figura do Dr. Augusto Pais Martins.

Jornal Olhar ICE Nrº 3 - junho de 2004

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QUOTIDIANOS 3ª IDADE

EDUCAÇÃO

Odivelas, Concelho Amigo das Pessoas Idosas

Projeto SEI! Odivelas com novas

velhecimento da Universidade de Lisboa, já existem 120 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 com menos de 16 anos, e a tendência deverá acentuar-se, uma vez que a taxa de fertilidade em Portugal é das mais baixas – 1,3 filhos por mulher, quando deveria ser de 2,1 para assegurar a simples substituição de gerações.

erir comportamentos na escola - Estratégias de prevenção e intervenção e A raiz do sucesso – A família como promotora do sucesso escolar, são duas oficinas do Projeto SEI! Odivelas que se realizaram nos passados dias 01 e 06 de Fevereiro, nas Escolas Braamcamp Freire e EB 2/3 Gonçalves Crespo, na Pontinha. Gerir comportamentos na escola - Estratégias de prevenção e intervenção dirigiu-se a professores. O objetivo foi dotar os docentes de estratégias preventivas e interventivas para lidar

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AMBIENTE

CULTURA E LAZER

Campanha de desinfestação no concelho de Odivelas

Vegarte/ Odivelas 2012 omeçou no dia 1 de fevereiro, o Projeto VEGARTE/ Odivelas 2012, que irá decorrer até dia 1 de março de 2012, resultante de uma parceria entre a Autarquia e a Editora Nova Vega. Na sessão inaugural a iniciativa contou com a presença do VicePresidente da Câmara Municipal de Odivelas, Mário Máximo, o Administrador da Editora Assírio

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com comportamentos desadequados por parte dos alunos, e contou com cerca de 15 participantes. Já a oficina A raiz do sucesso – A família como promotora do sucesso escolar, dirigida a encarregados de educação, pretendeu dotar os pais e encarregados de educação de estratégias promotoras do sucesso escolar dos seus educandos, uma vez que a família e a escola surgem como os meios essenciais para a difusão dos conhecimentos. GC/CMO

Fotografia: CMO

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Na Área Metropolitana de Lisboa estima-se que existam hoje 326 mil seniores residentes e que, dentro de uma década, esse número atingirá os 400 mil. No Município de Odivelas, existem aproximadamente 27 mil munícipes com 65 e mais anos, de acordo com o anuário estatístico de 2010.

Fotografia: CMO

a quinta-feira 09 de Fevereiro, realizou-se nos Paços do Concelho, na Quinta da Memória, em Odivelas, a assinatura de um Acordo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Odivelas e o Instituto do Envelhecimento que irá permitir «A realização de ações de colaboração entre as duas entidades, tendentes ao desenvolvimento da fase de avaliação diagnóstica e final do projeto da Câmara Municipal de Odivelas, denominado Odivelas, Concelho Amigo das Pessoas Idosas», segundo informação municipal. Na cerimónia foi também apresentado o Programa Municipal para a Celebração do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e das Solidariedade Entre Gerações 2012, declarado pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia. Portugal é atualmente um dos países mais envelhecidos do mundo. De acordo com dados fornecidos pelo Instituto do En-

iniciativas para pais e professores

Baselar e o artista Hugo Beja. Para o Vice-presidente «Esta iniciativa é um encontro muito especial de amigos e todo o público que se aproxima da cultura é considerado meu amigo também». Ainda durante esta inauguração decorreu a mostra de livros e a mostra conjunta de pintura intitulada Cores e Aromas de Miguel Barbosa e Hugo Beja, bem como uma homenagem ao pin-

ano de 2011 terminou com um total de oito campanhas e 450 ações de desinfestação em locais públicos do concelho de Odivelas. Os mercados municipais sofreram intervenções em janeiro e agosto. Em setembro, foi a vez das escolas do 1º ciclo do ensino básico e jardins de infância. As campanhas de desratização, desbaratização e desinsetização ocorreram nos meses de janeiro, fevereiro, agosto, setembro e outubro. Para além das campanhas realizadas, foram, ainda efetuadas 450 ações de desinfestação no âmbito de reclamações ou solicitações de munícipes ou instituições. Dessas 450, 355 tiveram lugar nos espaços e via pública, 18 nas escolas do ensino básico do 2º e 3º ciclo e ensino secundário, 49 em habitações municipais, 34 em escolas do ensino básico do 1º ciclo e jardinsde-infância e 14 em instalações municipais. GC/CMO

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tor, desenhista e escritor Hugo Beja pelo seu contributo à cultura portuguesa e um momento musical pelo Conservatório de Música D. Dinis. Esta iniciativa visa integrar manifestações culturais e artísticas de diversas naturezas como: encontros com escritores, feira

do livro, cinema, poesia, música e mostra de pintura; visando promover a cultura na globalidade, bem como, os autores e publicações das editoras parceiras - Editorial Estampa, Círculo das Letras, Sistema J e Nova Vega. GC/CMO


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QUOTIDIANOS PROTEÇÃO CIVIL

Fogo em Pavilhões no Vale do Forno

alerta chegou à central dos Bombeiros Voluntários de Odivelas às 18h16, tendo saído de imediato para o local as primeiras viaturas. Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Carlos Dinis, quando chegaram ao local um dos pavilhões está completamente tomado pelas chamas e a prioridade dos bombeiros foi combater as chamas para que não se propagasse aos pavilhões contíguos. Após a extinção do incêndio foi necessário fazer o rescaldo pelo que a operação foi dada por concluída já depois das 21h00. Carlos Dinis foi o combate operacional, o 2º coºmandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Fernando Santos, foi o comandante de combate e no local estiveram 26 bombeiros, 3 viaturas de combate a incêndios, 2 autotanques, 1 auto comando e um veiculo auxiliar.

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hipótese a construção de prédios de grande altura. O vereador lembro que a Câmara Municipal de Odivelas nada pode fazer para resolver esta questão. Os terrenos e os pavilhões são de propriedade privada e a CMO para intervir teria de tomar posse administrativa da propriedade e proceder à demolição às suas custas o que não é viável. O vereador disse ainda que o apuramento dos herdeiros e o processo de partilhas da propriedade foi complexo tendo sido concluído recentemente. Da parte dos proprietários também há interesse em resolver o problema nas não tem sido fácil. O vereador já reuniu com os proprietários, a seu pedido, tendo-se realizado mais duas reuniões entre os representantes dos proprietários e técnicos do urbanismo da CMO na tentativa de encontrar soluções. Paulo César disse ainda que no anterior mandato a câmara foi contactada por uma grande marca internacional para ali construir uma área comercial mas o assunto foi abandonado pela empresa. Paulo César está preocupado com a situação em que os pavilhões se encontram mas diz que a solução não será fácil uma vez que as limitações do PDM quanto à natureza e volumetria da construção e os custos da demolição tornam aqueles terrenos pouco apetecíveis.

Fotografias: Henrique Ribeiro

Cerca das 18h00 de terçafeira, 07 de fevereiro deflagrou um incêndio com origem ainda desconhecida nos barracões junto há estação do Metropolitano no Senhor Roubado, onde funcionaram até há alguns anos industrias e armazéns mas que se encontram agora desactivados e em estado de degradação.

Neste conjunto de pavilhões vivem um cidadão moldavo e outro cabo-verdiano mas tanto quanto foi possível apurar nenhum deles foi atingido pelo fogo. O cidadão moldavo encontrava-se no local mas as chamas não chegaram ao pavilhão onde vive. Com o cidadão cabo-verdiano não conseguimos chagar à fala mas tudo indica que não estivesse por ali na altura do incêndio. Para os bombeiros a origem do fogo é ainda desconhecida mas segundo o Nova Odivelas apurou há alguns indivíduos que entram nos pavilhões para furtar algumas das vigas de ferro dos pavilhões e que poderão ter sido as faíscas de uma rebarbadora a provocar o incêndio. No local estiveram também agentes da PSP e elementos do Serviço Municipal de Protecção Civil de Odivelas, bem como o vereador Paulo César Teixeira, com o pelouro da protecção Civil no executivo municipal. Para o vereador Paulo César Teixeira o fogo também tem origem desconhecida mas o responsável pela protecção Civil não acredita que tenha sido fogo por com intenções criminosas motivadas por especulações imobiliárias, porque segundo o actual e o próximo Plano Director Municipal naquela área apenas se podem construir instalações empresariais e mantendo a volumetria actual, estando por isso fora de

Fotografia: Sérgio Santos

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

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QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE

Sem abrigo do concelho motivaram acção de solidariedade Câmara Municipal de Odivelas e o Movimento Odivelas no Coração, reagindo aos avisos meteorológicos qua anunciavam uma vaga de frio para os dias 02 e 03 de janeiro lançaram uma operação conjunta para apoiar as pessoas sem abrigo sinalizadas pelos serviços do município. No dia 02, elementos do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) e do Gabinete de Coesão e Inovação Social (GCIS)visitaram os locais onde se sabia existirem sem abrigo tendo distribuído cobertores e vestuário proveniente do Banco de Bens Doados da Câmara Municipal de Odivelas. No dia 03 a visita incluiu também uma equipa do Movimento Odivelas no Coração, com quatro elementos do Conselho Directivo, como apoio e com quatro voluntários, entre os quais duas assistentes sociais, que interagiram com os sem abrigo e forneceram alimentos. A reportagem do Nova Odive-

Fotografias: Henrique Ribeiro

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las acompanhou as equipas neste dia. A concentração estava marcada para as 20h00 no Espaço

Solidário do Movimento Odivelas no Coração, junto ao Cruzeiro e à Casa da Juventude. Um pouco antes já os vo-

luntários estavam presentes. Graça Peixoto mostrou-nos os sacos que iriam ser entregues. Arroz doce, atum, queijo, doce,

manteiga, bolachas, broa e tangerinas. Para além destes sacos o MOC levava também sopa e chá quente. Elementos do MOC, do SMPC, do GCIS e o jornalista puseramse a caminho para minimizar as agruras daquela noite fria às pessoas sem abrigo. Primeira paragem, avenida D. Dinis, em frente ao Centro Comercial Oceano onde se encontram os dois mais famosos sem abrigo de Odivelas, com várias reportagens nos órgãos de comunicação social, para quem já foram encontradas respostas que os dois irmãos Aldeia Soares nunca aceitaram mantendo o seu desejo de permanecer naquele local. Debaixo dos cobertores e a dormir, não responderam aos chamamentos dos voluntários e não tiveram, por isso, a sopa quente e o chá. Mas o saco preparado com carinho pelo MOC ficou lá, para o dia seguinte, como marca da passagem daquela comitiva solidária. O ponto seguinte foi a ponte junto ao Rio da Costa, perto da escola Avelar Brotero. Ali estavam si-


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QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE

nalizados 3 sem-abri, dois homens e uma mulher. Na altura da nossa visita apenas um homem lá se encontrava, os outros dois tinha saído momentaneamente. A comida e os agasalhos foram bem recebidos e os agradecimentos foram muitos. Rumámos ao final do Parque de Estacionamento do Metropolitano de Lisboa, na Rua General Roçadas, onde por debaixo do viaduto estavam assinalados dois indivíduos. Aqui o repórter recua e não lhes chama sem abrigo. Não, não serão sem abrigo no conceito do jornalista. Aquilo que fomos encontrar uma barraca. Aproveitando o teto que o viaduto constituiu foram construídas paredes e portas. Lá dentro, o repórter não viu mas quem já viu garante que há frigorífico, fogão eléctrico e televisão. O ingénuo jornalista pergunta: «Mas como se não há electricidade». O nosso interlocutor, uma pessoa que de quando em vez passa por ali, foi-nos mostrar de onde a luz vem, de um candeeiro de iluminação pública. Espantei-me. Como pode fazer-se uma construção clandestina, porque afinal é disso que se trata, nas barbas da fiscalização municipal da habitação? Como pode roubarse luz sem que ninguém veja?

Não, certamente que ali não estava um sem abrigo… Um pouco mais à frente, por baixo de um viaduto perto do Olival Basto estava sinalizado mais um sem abrigo. De facto os vestígios que encontramos mostram que ali habitualmente está alguém mas naquele dia não estava. Carla Sérgio, do Gabinete de Coesão e Inovação Social da CMO explicou que algumas destas pessoas são itinerantes e há dias em que ficam noutros sítios, nomeadamente no concelho de Lisboa. Na pontinha, num vão de escada junto ao Edifício S. Carlos mais dois sem abrigo estavam sinalizados mas nesse dia apenas um pacote de leite vazio marcava o território onde estas duas pessoas “habitam”. A explicação pode estar na vaga de frio e sem saber que esta acção se iria desenrolar, os sem abrigo tentaram a sorte em Lisboa, onde no Pavilhão do Casal Vistoso, perto do Areeiro, estava montada um operação de acolhimento. Cumprida a missão as equipas não quiseram ir embora sem tentar encontrar acordados os irmãos Aldeia Soares e por isso voltaram à avenida D. Dinis. Em boa hora o fizeram. Um elemento da fiscalização municipal que mora perto e que se

encontrava a passear o seu cão, abordou os seus colegas do SMPC dizendo que num jardim ai ao lado estava uma pessoa a dormir ao relento. Claro que fomos todos para lá. Paulo, apenas este nome dizemos, nasceu em 1994 e o seu bilhete de identidade diz que reside nos Anjos, em Lisboa. Contou-nos a sua triste história de abandona por família e instituições. Costuma ir comer a uma instituição ao pé Da Igreja de Arroios e como consegue comprar passe por

vezes sai de Lisboa e fica noutros locais. Aceitou reconhecido os alimentos que lhe deram e que comeu com sofreguidão mesmo à nossa frente revelando a carência alimentar que tinha. Fala-se muito da desumanidade e até da incompetência de alguns funcionários públicos, mas também sabemos que há funcionários conscientes e humanos. E, cinco minutos o jornalista comprovou as duas verdades. Ao ver a fragilidade daquele ser de 67 anos, que ainda não tem a experiência e o “calo” que aquela vida ensina, Carla Sérgio, do Gabinete de Coesão e Inovação Social da CMO, perguntou-lhe se queria ajuda e sair da rua nesta noite gelada. O olhar de gratidão que acompanhou o sim comoveu os presentes. A técnica municipal mostrou que a competência existe e rapidamente procurou formas de resolver o problema. Na Linha de Emergência Social sugeriram-lhe uma instituição que poderia resolver o problema. Carla Sérgio ligou e aqui o jornalista comprovou a outra face da moeda. Desumanidade e incompetência tentando assobiar para o lado e não resolver o problema. Mas, deste lado da linha estava alguém que não desiste e

embora andasse de Pôncio para Pilatos, de incompetentes para desumanos, Carla Sérgio não desistiu até que a solução surgiu, o alojamento que estava a ser facultado nessa noite no Casal Vistoso, para onde o idoso foi levado numa viatura do SMPC de Odivelas. Afinal a noite acabou por ser ganha. Cansados, com frio e já com fome, poraquê anoite foi longa, a equipa foi para casa, com a consciência de que muito há a fazer mas pelo menos, nesse dia, fizeram o que foi possível. Vítor Peixoto, presidente do conselho directivo do MOC disse-nos que a sua associação está sempre pronta para todas as actividades solidárias e disponível para colaborar com todas as entidades que o solicitem. O dirigente do MOC salientou as dificuldades da associação mas sublinhou que a boa vontade tem ultrapassado os obstáculos. Como exemplo referiu que a sopa e os alimentos distribuídos nessa noite confeccionados em casa de voluntários. Com mais condições o MOC poderia fazer muito mais mas ainda assim não desistem e já têm preparadas outras acções solidárias para além das que diariamente desenvolvem.


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QUOTIDIANOS EDUCAÇÃO

Comida imprópria para consumo na Escola António Gedeão A empresa GERTAL foi acusada, em reunião do Conselho Geral da Escola António Gedeão, de fornecer comida imprópria para consumo aos alunos daquele estabelecimento público de ensino. As acusações foram feitas pela própria directora do Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas, Odília César. a 11ª Reunião Ordinária do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas (AESO) realizada a 26 de janeiro, a directora do agrupamento «Realizou uma breve descrição de situações relacionadas com a cantina da escola sede, nomeadamente a mudança da empresa prestadora do serviço de refeições para a empresa “Gertal”. A substituição, feita pela empresa

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em questão, de algumas funcionárias que já trabalhavam há algum tempo nesta cantina e a impossibilidade de fiscalização dos produtos inscritos no caderno de encargos, pois, a despensa está sistematicamente vazia», lê-se na acta da referida reunião. A acta diz ainda que «Após a verificação, continuada, de algumas situações anómalas, hoje a Sra. Diretora dirigiu-se, mais uma vez, à cantina para verificar a quantidade e a qualidade da comida aí servida tendo concluído que a quantidade é extremamente insuficiente, o pão, que não estava a ser servido e quando o foi, por exigência da Diretora, vinha congelado e ainda dentro das respetivas embalagens, encontrando-se, assim, impróprio para consumo. Imprópria para consumo estava, também, a fruta servida, pois, encontravase quase toda ela com manifes-

tos sinais de apodrecimento». Odília César levou mesmo para a reunião um prato de comida (intacto quanto ao seu conteúdo inicial) servido nesse dia, ao almoço, a uma aluna da António Gedeão, «Para servir de ilustração deste grave problema». Já foi agendada uma reunião entre a direcção do AESO e o responsável da empresa para esclarecimento e resolução da situação mas não sabemos para quando. O documento a que tivemos acesso diz ainda «Após análise e discussão desta questão e após observação in-vivo da qualidade e quantidade miseráveis da comida que se está, desde o início do mês de Janeiro (mês em que esta empresa tomou conta deste serviço por concurso da responsabilidade da DRELVT), a servir aos alunos da Escola E.B. 2/3 António Gedeão, este Con-

> Já em 2010 e 2011 os alunos se tinham manifestado contra a quantidade e qualidade das refeições servidas.

selho deliberou unanimemente o seguinte: O CG do AESO repudia veementemente a quantidade e a qualidade da comida que presentemente se está a servir na cantina da escola sede, da responsabilidade da empresa “Gertal”, pois, uma e outra, não são dignas de serem servidas a um ser humano. Deliberou, ainda, que se irá solicitar, através de denúncia/reclamação escrita, ao Sr. Diretor Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, toda esta lamentável e insustentável situação e, se for caso disso, que se ativem as cláusulas sancionatórias que estejam previstas, para este caso, no contrato de prestação de serviços celebrado entre a DRELVT e a Gertal». Na passada sexta-feira, 03 de fevereiro, quando tivemos conhecimento desta situação, enviamos pedidos de declarações à vereadora da Educação

Fotografia: Henrique Ribeiro/Arquivo NO

Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt

da Câmara Municipal de Odivelas, Fernanda Franchi, à directora do AESO, Odília César, à DRELVT e a Gertal, para tentar esclarecer este assunto. Até ao fecho desta edição apenas recebemos resposta da directora do AESO e da DIreção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, mas ambas nada esclarecedoras. O AESO diz «Informamos que o problema existente já foi solucionado, pelo que é extemporâneo para a vossa reportagem». A DREL respondeu que «Esta semana houve uma reunião com a empresa, a escola e a DRELVT onde a empresa se comprometeu a melhorar a qualidade do serviço prestado na escola António Gedeão». Se o problema foi solucionado é motivo de satisfação mas resta assinalar o silêncio das restantes entidades bem como a falta de esclarecimento da directora do AESO e da DREL sobre se haverá ou não penalizações pelo incumprimento do contrato por parte da empresa fornecedora dos alimentos e pelo fornecimento de alimentação imprópria às crianças. Lembramos que situações anómalas na Escola António Gedeão não são novidade. Em 2010 os alunos fecharam os portões da escola a cadeado que só foi reaberta após intervenção policial. Em 24 de março de 2011 novo protesto dos alunos desta feita apenas com manifestação junto aos portões da escola. Já nessa altura uma das queixas era a quantidade de comida servida que os alunos consideravam insuficiente. Sobra a qualidade os alunos disseram na altura à reportagem do Nova Odivelas (http://novaodivelas.pt/pdf/385.pdf) que embora na maioria dos dias fosse boa havia dias em que era má. Outra das acusações feitas na altura era a de existência de ratos na cozinha.


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QUOTIDIANOS POLÍTICA

Problemas nas escolas do agrupamento Avelar Brotero A deputada do Partido Comunista Português, Rita Rato, membro da Comissão Parlamentar de Educação Ciência e Cultura da Assembleia da República esteve esta terça-feira, 07 de fevereiro, no concelho de Odivelas para visitar o Agrupamento de Escolas Avelar Brotero, tendo sido acompanha pelos eleitos da CDU na Câmara Municipal e Assembleia de Freguesia de Odivelas. Os problemas e a situação encontrada são denunciados em nota de imprensa da Comissão Concelhia de Odivelas do PCP. sta visita teve como objectivo «O aprofundar do conhecimento do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República e dos eleitos da CDU no Concelho de Odivelas, da realidade actual das condições materiais e humanas dos nossos estabelecimentos e sistema de ensino público».

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Após um encontro com a Direcção do Agrupamento, a delegação do PCP teve oportunidade de visitar o Jardim de Infância Álvaro de Campos, na Codivel. Nesta visita «A delegação do PCP pode confirmar as suas profundas preocupações relativas ao estado de conservação de várias escolas, designadamente da Escola sede do Agrupamento, a EB 2,3 Avelar Brotero. Desde 2010 que esta comunidade escolar aguarda a construção de uma nova escola na Ribeirada sendo cada vez mais urgente a concretização desta obra. As obras pontuais não substituem a prioridade desta intervenção, e por isso consideramos grave o facto de ter sido realizada em 2010 uma reunião com a DRELVT e com a Parque Escolar EPE., e não esteja perspectivada nenhuma obra para esta Escola no site da Parque Escolar EPE». O PCP também considera grave que não exista «Pelo menos uma

psicóloga a tempo inteiro (35h/semana) para este agrupamento, sendo que integra uma unidade de referência de autismo, estão sinalizados 58 crianças com necessidades educativas especiais, e o agrupamento integra 1600 alunos. A existência de uma psicóloga a meio tempo é claramente insuficiente para as necessidades existentes de acompanhamento aos alunos». Os comunistas lembram que «O Jardim-de-Infância Álvaro de Campos é provisório há demasiadas décadas e nem os remendos do Verão passado solucionaram o problema de fundo, a necessidade de construção de um novo Jardim de Infância com as condições materiais adequadas». Também a EB1 António Maria Bravo tem problemas materiais graves, afirma a nota do PCP, referindo «O sistema de canalização e de aquecimento precá-

rios, pisos irregulares, coberturas em fibrocimento, material proibido por directiva europeia e legislação nacional por conter fibras de amianto prejudiciais à saúde pública». O PCP sublinha que «Face ao desinvestimento público das últimas décadas continuam a ser os dirigentes escolares, os professores, os técnicos e auxiliares quem continua a garantir com o seu trabalho e dedicação a qualidade do sistema de ensino público em Portugal, facto que pudemos igualmente confirmar nesta visita». No decurso da visita a deputada Rita Rato deu a conhecer igualmente algumas das propostas apresentadas pelo PCP na Assembleia da República destacando a proposta de suspensão da revisão curricular. «A suposta revisão da estrutura curricular tem claramente o objectivo não de valorização dos currículos mas, sim, de desvalori-

zação da escola pública democrática e de qualidade. A revisão que o Governo quer apresentar tem como objectivo o despedimento de milhares de professores contratados e colocando milhares de professores do quadro com horários zero», acusou Rita Rato. A nota de imprensa da Concelhia de Odivelas do PCP termina afirmando que «A deputada do PCP bem como os eleitos da CDU na autarquia presentes nesta visita assumiram o compromisso de continuar a acompanhar estes e os restantes agrupamentos de escolas do Concelho de Odivelas, denunciando problemas, exigindo respostas concretas para cada um dos casos e apelando a todos os professores, funcionários e técnicos que continuem a lutar pela escola pública de qualidade para todos, já no próximo dia 11 de Fevereiro no Terreiro do Paço em Lisboa».


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QUOTIDIANOS POLÍTICA

BE denuncia atrasos prolongados no SUB de Santo António dos Cavaleiros m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas, a Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda, denuncia atrasos prolongados no Serviço de Urgência Básica de Santo António dos Cavaleiros que «Em alguns casos têm ultrapassado os limites razoáveis para um serviço deste género». Segundo o BE «Com a deficiente reorganização da rede hospitalar na área metropolitana de Lisboa, a par do aumento brutal das taxas moderadoras, os utentes do Serviço Nacional de Saúde vêem, e sentem, a degradação acentuada na qualidade do serviço prestado. Os cidadãos e cidadãs de Odivelas e Loures deparam-se agora com o aumento significativo dos tempos de espera no Serviço de Urgência Básica de Santo António dos Cavaleiros, que, em alguns casos, têm ultrapassado os limites do razoável, para um serviço deste género».

A Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda entende que «Nada justifica uma tão grave degradação da qualidade de um serviço público essencial à vida de todos e todas nós», mesmo sabendo que «O serviço de urgência do Hospital Carolina Beatriz Ângelo ainda não está a funcionar, e que os tempos de espera na urgência do Hospital de Santa Maria são, igualmente, exagerados».

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Fotografia: Arquivo NO

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Deputados do PSD em Odivelas o dia 02 de fevereiro teve lugar no auditório do Centro de Exposições de Odivelas uma sessão de esclarecimento do Partido Social Democrata sobre a Reforma Administrativa e a Concertação Social, que contou com a presença dos deputados do PSD na Assembleia da República, António Leitão Amaro, António Rodrigues e Joana Barata Lopes. Na mesa do evento esteve também a presidente da Comissão Política Concelhia de Odivelas, Sandra Pereira. O evento contou com a presença

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Fotografias: Henrique Ribeiro

POLÍTICA

de cerca de cinco dezenas de pessoas e para além das intervenções iniciais de cada deputado e de

Sandra Pereira houve ainda um período de debate onde os presentes puderam colocar questões aos oradores. A NO TV gravou na íntegra as intervenções iniciais de Sandra Pereira e dos deputados que pode ver em http://91.198.47.172/nova o d i ve l a s / 0 2 0 2 p s d. w mv . Quanto ao debate não temos gravações porque pediram à nossa equipa que não estivesse presente «Para que a câmara de vídeo não constringisse os presentes e os leva-se a não participar na discussão que se pretende em família».


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QUOTIDIANOS ESCULTURA

Petição Pública em defesa da freguesia da Ramada

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disponíveis para colaborarem com os coveiros da freguesia, porque foram eleitos para a desenvolver e servir bem os Ramadenses. Temos de nos opor ao desaparecimento da freguesia da Ramada. Esta é uma luta de toda a freguesia. Precisamos do apoio de todos. Convidamos a população a participar nas iniciativas que vamos promover, começando por subscrever este abaixo-assinado». Os interessados em assinar esta petição podem fazê-lo através desta ligação: http://www.peticaopublica.com/? pi=JFRamada Os dez primeiros subscritores foram: Ana Isabel Marques Monteiro; Tânia Cristina Mateus Costa; Ana Catarina Farinha de Oliveira Morgado; André Filipe Marques Francisco; Rui Miguel Vaz; João Frade Caeiro Lavado; Tiago Filipe Pereira Alves; Maria Manuela de Almeida Ferreira; João Pedro Cerqueira Sousa e Hortênsia Celeste Sousa Mendes.

A Flor da Realeza

Idosos de Odivelas visitaram o novo Hospital

Câmara Municipal de Odivelas inaugurou no dia 7 de Fevereiro, no Centro de Exposição de Odivelas, a Exposição de Escultura A Flor da Realeza, da autoria da artista Maria Leal da Costa que estará patente até dia 13 de Maio de 2012. Os visitantes poderão apreciar mais de uma dezena de esculturas que traduzem o trabalho desta artista. Maria Leal da Costa teve formação na área da escultura, na Escola Superior de Belas Artes, de Lisboa e tem vindo a expor as suas inúmeras obras um pouco por toda a parte, nacional e internacionalmente, dando a conhecer os seus trabalhos. GC/CMO

tentes de vários centros de dia do Concelho de Odivelas foram, no dia 7 de fevereiro, conhecer o novo Hospital de Loures. A visita, programada pela Câmara Municipal de Odivelas, teve como único objetivo dar a conhecer o hospital e os serviços que o mesmo oferece, nomeadamente, a todos os munícipes de Odivelas. A presidente da Câmara, Susana Amador, e a vereadora da Saúde, Sandra Pereira, fizeram questão de acompanhar esta visita, comprovando a excelência dos serviços disponibilizados. Artur Vaz, administrador executivo do hospital, foi o anfitrião que guiou a comitiva municipal pelos corredores intermináveis, apresentando, detalhadamente, os serviços prestados, respondendo, simultaneamente, às diversas questões colocadas pelos idosos de Odivelas. A comitiva teve oportunidade de os serviços de enfermagem, medicina física e de reabilitação,

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Fotografia CMO

na Isabel Marques Monteiro, vogal e substituta legal do presidente da Junta de Freguesia da Ramada é a primeira subscritora de uma Petição Pública On-line, a enviar ao primeiro-ministro, em defesa da manutenção da freguesia da Ramada. Colocada na quarta-feira, 08 de fevereiro, até às 10h00 do dia seguinte a petição recolheu já 120 assinaturas. Transcrevemos na íntegra o texto da petição: «Governo quer acabar com freguesias, alegando a necessidade de reduzir a despesa pública e há quem defenda que a nossa seja uma das que perde a sua autonomia administrativa. A verdade é que para prestar serviços de proximidade indispensáveis às populações, as freguesias gastam apenas 0,01% do Orçamento do Estado. Elas são o único poder do Estado que não tem nem pode ter dívidas nos Bancos. Os eleitos da Ramada não estão

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diálise, hospital dia, serviço social e a urgência geral que passa a funcionar a partir das 08h00 do próximo dia 27 de fevereiro, o que marcará a entrada em pleno funcionamento de todo o hospital. Oportunidade ainda para saber que está quase tudo preparado para receber o primeiro bebé nascido no Hospital de Loures. No dia da visita da Câmara de Odivelas, desembrulhavam-se as ofertas e o boneco gigante que acompanhará o bebé no seu regresso a casa. Em breve, saberemos se a sua residência será Odivelas. GC/CMO

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Cores e aromas Exposição de pintura de Hugo Beja e Miguel Barbosa Até 1 de Março Bibliotieca Municipal D.Dinis


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CAMINHOS CRUZADOS TERTÚLIA

TERTÚLIA

Poesia e poetas na Quebra Nozes Namorar é preciso o sábado 04 de fevereiro, teve lugar mais uma tertúlia promovida por Rui Lóio na pastelaria Quebra Nozes, em Odivelas onde ao longo da tarde passaram mais de quatro dezenas de pessoas, segundo o organizador, que faz um balanço positivo das 4 tertúlias que até agora realizou naquela simpática pastelaria propriedade de Isabel Neves, amante da poesia e criadora do bolo D. Dinis, resultado de muitas experiências e criado para homenagear o Rei por alturas da celebração dos 650 anos do seu nascimento. Numa tarde onde o sol não se escondeu os participantes foram conversando e dizendo poemas seus ou de poetas que admiram. O tenor Manuel

Almeida voltou a estar presente. A próxima tertúlia de Rui Lóio está marcada para 10 de março, das 14h30 às 18h00, também na Quebra Nozes. O tema é: Mulher,

Fotografia: João Cerveja dos Santos

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celebrando o 8 de março, Dia Internacional da Mulher. «Tertúlia, Letras, Música, Amigos. História sobre Odivelas com a historiadora Maria Máxima Vaz».

poetisa Maria Melo organizou e editou uma colectânea de poesia, com a participação de vários autores com o título Namorar é preciso. Para apresentação e entrega desta colectânea Maria Melo está a promover várias tertúlias poéticas, subordinadas ao tema da colectânea quevão ter início às 15h00 nos seguintes dias e locais: 8 – Junta de Freguesia de Monte Abraão. 9 – Auditório da Biblioteca José Saramago, em Loures. 10 – Espaço Sociocultural da Junta de Freguesia de Santo

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António dos Cavaleiros. 11 – Restaurante Vavá em Lisboa. 13 – Casa das Beiras, em Lisboa.

750 ANOS DE D. DINIS

Livro D. Dinis Cancioneiro – Objeto do Mês de Fevereiro ntegrado nas Comemorações dos 750 anos do nascimento de El Rei D. Dinis, o objeto do mês de fevereiro é o livro “D. Dinis Cancioneiro” e poderá ser visitado nos Paços do Concelho e conta com organização, prefácio e notas de Nuno Júdice. Citando o professor doutor Nuno Júdice, ele refere-se a D. Dinis, «… como um caso excecional na literatura medieval. Foi um rei culto, que assinava os documentos reais com a sua mão – e a educação que recebeu num meio influenciado pela cultura francesa facilitam a sua inclinação para a poesia, num meio em que ela já estava muito presente...» «… A leitura da sua poesia permite-nos encontrar um profundo conhecimento dos sentimentos e das relações amorosas que, quer nas cantigas de amigo quer nas de amor, constituem um completo catálogo de situações desde o namoro ao amor adúltero…»

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«… D. Dinis não estabelece no modo como o amor afeta tanto o homem como a mulher. A paixão consome-os e leva-os a estados como resultado da privação do amado ou da amada (…) o que é original em D. Dinis é que esta entrega às emoções leva-o a traçar, com uma consciência e uma inteligência plena do universo afetivo, um quadro total dos modos de relação amorosa, e fá-lo dentro de um quadro em que o amor está para lá do universo estreito das convenções da época, embora respeitando e seguido os códigos expressivos da poesia, traçando um quadro que poderíamos descrever como um «teatro dos sentimentos» que conserva toda a atualidade, fazendo dele um autor de referência da poesia de todos os tempos.» Cantiga de amor Senhor fremosa, por qual vos Deus fez E por quanto bem em vós quis

poer, Se m’agora quiséssedes dizer o que vos já perguntei outra vez, tenho que mi faríades gram bem de mi dizerdes quanto mal mi vem por vós, se vos est’é loor ou prez. ca, se vos fosse o prez ou loor, de me matardes seria razom, e nom diria eu por ende nom, mais d’atanto sede sabedor: que nenhum prez nem loor nom vos é; ant’errades muito, per bõa fé, de me matardes, fremosa senhor. E sabem quantos sabem vós e mim Que nunca cousa como vós amei; Desi sabem que nunca vos errei (e) er sabem que sempre vos servi O melhor que pud’ e soubi cuidar; e por em fazedes de me matar mal, pois vo-l’eu, senhor, nom mereci.


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Dualidades

Ponto & Vírgula

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O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula (para que se aprenda a respirar), no entanto menor que a do ponto (para que não se perca a oportunidade de agir).

Vamos transformar o Terreiro do Paço no Terreiro do Povo

Fernando Henriques Jurista Membro do Secretariado da Comissão Concelhia de Odivelas do PCP

CGTP-IN convocou para o próximo sábado, dia 11 de Fevereiro, uma manifestação a qual será certamente uma das maiores de que existe memória. Nos Restauradores, de Santa Apolónia e do Cais do Sodré irão pré concentrar-se trabalhadores, e todos aqueles que se juntem, para rumarem ao Terreiro do Paço que será transformado o Terreiro do Povo. Dia 11 de Fevereiro manifestamo-nos contra a exploração, contra as injustiças sociais, mas também, exigimos uma alteração nas políticas que têm sido levadas a cabo por estes sucessivos governos. Dizemos Não! Ao roubo nos salários e nos subsídios de férias e Natal! Dizemos Não! À destruição do Serviço Nacional de Saúde, aos aumentos nas taxas moderadoras, à falta de médicos, aos aumentos dos encargos com a saúde. Dizemos Não! Aos aumentos dos preços nos transportes e a sua privatização. Dizemos Não! À redução dos salários e das pensões. Dizemos Não! Aos aumentos dos pre-

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ços e do custo de vida. Dizemos Não! Ao aumento do horário de trabalho! Dizemos Não! À austeridade para os trabalhadores e a abundância para o capital. Dia 11 é dia de todos os atingidos pelas malfeitorias da política de direita das tróicas saírem à rua a manifestar o seu protesto; a dar combate e derrotar o acordo social; a exigir uma mudança de rumo na política – a impor o fim da política de direita violadora dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País, e a sua substituição por uma política patriótica e de esquerda, ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País. Dia 11 – porque é dia de luta contra as sucessivas medidas de austeridade; contra os roubos nos salários, nas reformas e pensões; contra os aumentos desumanos dos preços dos bens essenciais; contra a celerada proposta da lei dos despejos; contra a liquidação de serviços públicos indispensáveis… – é dia de enchermos de povo o Terreiro do Paço e dele fazermos o Terreiro do Povo.

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Like!!! Teresa Salvado teresa_salvado@coisas.info

emos vivido ao longo dos últimos anos ao saber dos posts do Facebook. O circuito é simples: alguém que é nosso amigo coloca um comentário, um vídeo, uma fotografia… e depois é esperar pelos Like, partilhas e outros comentários. O problema (que não é propriamente um problema, é mais uma questão) é que, há boa maneira portuguesa (e digo portuguesa, e não mundial ou europeia, porque não sou conhecedoras das outras realidades a este nível) as pessoas ficaram deslumbradas. E de repente, ficamos todos a saber o que os nossos “amigos” almoçaram, onde é que foram sair à noite e com quem estiveram. De repente podemos ver os pores-dosol dos outros, as fotografias dos filhos e dos convívios com os amigos que nem sabemos quem são. E nós lá andamos, e espreitamos, e bisbilhotamos, e esmiuçamos tudo o que estes nossos amigos dizem, pensam e fazem. E comentamos, porque é importante gritarmos que estamos lá, mais que dizer coisas que tenham realmente interesse e importância. Chegamos mesmo a ter quintas e cidades virtuais, e alguns de nós entraram nos meandros da Máfia. Entramos em Grupos, que para pouco ou nada servem, confirmamos a nossa ida a eventos sociais, juntamo-nos a causas nobres que nunca se sabe muito bem se alguma vez passarão ao terreno. Demos ok de entrada na nossa lista de amizades a este mundo e o outro. Depois, sim que o Facebook não é de hoje, surgiu uma vaga do… bora lá usar o Facebook para promovermos as nossas ações e vendermos os nossos produtos. E não houve empresa que não aparecesse com uma página, como se essa fosse a grande evolução dos nossos tempos… ao nível da invenção da roda. A algumas a coisa correu-lhes mal. Não lidaram bem com as criticas, apagaram comentários menos favoráveis e desapareceram à pressa do que parecia ser o maravilhoso novo mundo das redes sociais. Ao fim de nem meia dúzia de anos desde o boom do Facebook em Portugal já está tudo mais calmo. As pessoas aprenderam a gerir a sua presença nesta rede social de forma mais equilibrada. Passou a fase da euforia e o Facebook começa a ter mais informação mais pertinente. E começámos a limpar as nossas contas de alguns amigos, que na realidade nunca o foram e nunca o hão-de ser. No entanto (raios, que tem sempre de haver um mas…), algumas pessoas continuam a gerir as suas contas de Facebook de modo provinciano. Julgam que aquilo é uma quintinha que tem de dar frutos, frutos esses que expõem nas montras da sua loja. E tentam vender o que ninguém quer comprar. E tentam que acreditemos que aquela é a melhor fruta do mercado, quando uma boa parte está já podre e outra é azeda. E ai de quem ousa afirmar que gosta da fruta da banca ao lado ou que nem quer fruta nenhuma. Logo vozes indignadas se levantam, cheias de azedume, e com um coro se carpideiras atrás (é que somos bons nisto, caramba!!!). Eu cá deixei a quintinha ao abandono e tento diariamente perceber que no Facebook eu posso encontrar o Mundo e encontrar-me com o Mundo.

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Estreito de Magalhães

Levar a carta a Garcia Armando Ramalho armando.ramalho@sapo.pt

muito comum ler ou ouvir expressões várias vezes repetidas sem que se saiba o seu significado imagético. Temos normalmente uma ideia, mas o mais natural é estarmos longe do sentido real, sendo mesmo vulgar observar o seu mau uso e no limite em oposição ao seu significado original. Está hoje ao alcance de todos um vulgar dicionário. Quando não exista um meio electrónico que nos permita saber a origem e verdadeiro sentido do que exprimimos, se é claro e se tem o mesmo sentido para todos. Estariam resolvidos muitos mal entendidos de comunicação, e esta seria muito mais rica de precisão, ganhando contornos bem precisos. A mensa-

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gem e a vontade assim emitidas e entendidas ganhariam muito em clareza e transparência, evitando o ruído e o desconforto dos malentendidos. O jornal de Negócios em boa hora criou um glossário para melhor se entender os termos usados para discorrer da crise económico financeira que afecta a Zona do Euro e pode ser consultado em www.jornaldenegocios.pt . A mensagem política está descredibilizada em larga medida por outras razões. O seu descrédito deriva dos seus agentes afirmarem, com um sentindo muito claro, o que fariam se lhes dessem o voto. Uma vez obtido o poder dão largas à imaginação para o não cumpri-

mento das promessas eleitorais. O sério e honesto posicionamento de um homem íntegro quando empenha a sua palavra e não pode cumprir é o de devolver o que obteve com a sua genuína intenção de cumprir. No caso de assim não proceder está agindo de má fé, o que não é conduta que se louve em sociedade. Há o dever de repudiar os homens, em funções de Estado, que com os destinos colectivos nas suas mãos procedam de tal forma. Devolver o poder ao povo é o mínimo exigível a pessoas de bem, caso contrário é legítimo o uso dos meios ao dispor de todos, que podem ir da simples indignação ao total repúdio pelo mau uso do direito de governar obtido com má fé.

É simples, claro e transparente para um comportamento cívico natural. Sabem o significado da expressão levar a carta a Garcia? Lenda ou não é uma tarefa que se executa sem rodeios, quer do desconhecimento da morada do destinatário, que na história se situava nas montanhas de Cuba, quer da personagem, que no caso era o General Garcia. O mensageiro que aceitou a incumbência é o nosso herói.

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Os Espíritos são criados simples e ignorantes, mas dotados de aptidões para em virtude do seu livre arbítrio tudo conhecerem para progredirem. Pelo progresso adquirem novos conhecimentos desconhecidos dos Espíritos inferiores. Eles vêm, ouvem, sentem e compreendem o que os Espíritos atrasados, não podem ver, sentir ouvir e compreender. A felicidade dos Espíritos depende do adiantamento intelectual e moral de cada um. O progresso é fruto do próprio trabalho, mas como são livres trabalham no seu adiantamento, segundo a sua vontade, acelerando ou retardando o progresso para a sua própria felicidade. Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo. Vêem-se muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente. A encarnação é necessária para o progresso moral e intelectual do Espírito. Em cada nova existência o Espírito volta com o conhecimento adquirido, sendo assim um avanço no seu progresso. No intervalo das existências corporais o Espírito torna a entrar no mundo Espiritual, onde é feliz ou desgraçado segundo o mal ou o bem que fez. O estado Espiritual é o estado normal que deverá ser o definitivo. O estado corporal não é senão transitório e passageiro. O Espírito progride igualmente na erraticidade (período de tempo que o Espírito aguarda para uma nova encarnação) adquirindo conhecimentos que não poderia obter na Terra e modificar ideias. Assim, é que o Espírito, progredindo gradualmente à medida que se desenvolve chega à felicidade. A felicidade dos Espíritos não consiste na ociosidade que seria uma eterna e fastidiosa inutilidade. É ao contrário uma constante actividade. No Espírito atrasado a vida material prevalece sobre a Espiritual. A Alma é a fonte da vida, o ser real a tudo sobrevivente. Alma e Espírito têm o mesmo significado, usamos os dois termos para diferenciar o estado em que uma e outra se encontram. Assim o termo Alma é para quando estamos encarnados (no corpo físico), Espírito quando estamos desencarnados (fora do corpo físico, ou seja, “mortos” para a vida terrena). Os homens são o que são, em cada fase da evolução terrena. Investem no seu património material que, na realidade ninguém consegue viver sem ele, necessitando do seu bem-estar, proporcionando-o também ao seu núcleo familiar. Acontece porém, que raros são os que se lembram de investir no seu património Espiritual, e quando a morte os vem buscar, vão de mãos vazias, porque na Pátria Espiritual os lugares não são comprados com ouro, mas sim com as boas acções praticadas. Admiram-se depois com a realidade que vão encontrar, e exclamam: “Ai se eu soubesse!”

Dourado Evaristo.


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MAIS EVENTOS. Consulte diariamente a agenda do Diário de Odivelas

ENTRETANTO Associação de Artesãos D. Dinis na Loja do Turismo

expositiva do património histórico e cultural de Odivelas. GC/CMO

Fotografia: CMO

Noite de Fados Solidária na Ramada

Em fevereiro a Loja do Turismo dedica o mês à Associação de Artesãos D. Dinis, que apresenta uma exposição, bem como promove trabalhos de artesanato ao vivo. A Associação de Artesãos D. Dinis tem por objetivo afirmar e dignificar a atividade artesanal; defender e preservar o artesanato do concelho e arredores e as artes e ofícios; e promover a formação e valorização profissional. Situada no Centro Comercial Odivelas Parque, a Loja do Turismo, funciona de segunda-feira a sábado, entre as 10h00 e as 20h30, à exceção de feriados. Com um horário alargado, localização privilegiada, estacionamento gratuito e proximidade aos serviços da Administração Central e Local, a Loja do Turismo, ao ser criada na única grande superfície do concelho, encerra inúmeras vantagens para a dinamização do turismo enquanto atividade económica, nomeadamente, no sentido de ser uma montra PUB

No sábado, 11 de fevereiro, terá lugar mais uma Noite de Fados Solidária, no Salão Paroquial da Ramada, na Rua Marquesa de Alorna nº 4. «E, para além de Fado teremos também Tango». A organização apela a todos: «Venham divertir-se e passar um belo serão! Vamos ter petiscos deliciosos à vossa espera… ... Contamos com a presença de todos!». Os bilhetes estarão à venda no cartório da Paróquia, o valor é de 10 fados e inclui caldo-verde! «Para abrir o apetite dos apreciadores de petiscos: caldoverde, chouriço assado, moelas, bifanas, salgados e.... arrozdoce, bem regados com vinho e sangria. Só coisas boas!». A Visita do Rei na SMO

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junta-se à homenagem a um dos reis mais marcantes da nossa história» levando à cena a peça de teatro A Visita do Rei. «Para lhe provocar a curiosidade dizemos-lhe apenas que 750 anos não chagaram para apagar a alegria e o charme deste Rei. O resto, vai ter de esperar para ver». A estreia da peça será este sábado, 11 de fevereiro, às 21h00 na sede da SMO. Com a participação de Alice Fernandes, Andreia Lazar, Ângela Ferrão, Daniela Guerra, Diana Silva, Ecatarina Córeni, Gonçalo ramalho, Guilherme Santos, Inês machado, Inês pedroso, Joana Afonso, Joana Oliveira, Juliana Cardoso, Marta Dias, Raquel Saraiva e Ricardo Sousa. Todos a Bordo despede-se A comédia de Fernando Gomes termina as representações no Centro Cultural da Malaposta neste domingo. Se ainda não viu não perca a oportunidade de passar mais de duas horas de puro divertimento e gargalhada total. Sexta e sábado ás 21h30, domingo 16h00. Preço 12,50€ sujeito a descontos. 120’, M/12. Felizmente há luar

No âmbito das comemorações dos 750 anos do Rei D. Dinis «A Sociedade Musical odivelense

A peça de Luís de Sttau Monteiro, com encenação de Jorge Estreia e interpretação de alunos das escolas secundárias continua em cena no Centro Cultural Malaposta até 25 de Março, às sextas e sábados às 21h30 e aos domingos às 16h00 na sala de espelhos.

Preço único 3€. 75’. M/12. A cerejeira da lua

histórias chinesas, de António Torrado, é um livro recomendado no programa de português do 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula» À procura do ó-ó perdido

A peça de António Torrado estreou esta quinta-feira e vai ser representada ainda nos dias 10, 15, 16 e 17 de Março, para escolas por marcação. Para o publico em geral as representações serão no dia 18, sábado, às 16h00 e 21h30 e no dia 19, domingo, às 16h00. Preço único 6€, 60’, M/4. «O jovem imperador MengUóng alimenta um desejo secreto: quer ir à Lua. Tien-oTzé, aio e mestre do imperador, adivinha-lhe o desejo e procura concretizá-lo. Tentam vários meios. Primeiro equilibrad os num raio de luar. Depois suspensos na corda presa a uma seta que o exímio archeiro Hau-Ngai lança. Finalmente, o sonho do imperador de ir à Lua concretiza-se no puro acto da imaginação: fechando os olhos e agarrando o bordão de cerejeira. A cerejeira da Lua, confrontanos com a sabedoria oriental em torno da dimensão humana e da importância do sonho. A Cerejeira da Lua e outras

Peça de Pascal Sanvic para ver nos dias 18 e 19 no Centro Cultural Malaposta às 11h30. Preço único 6€. 45’, M/1. «Um bebé adormece no pequeno jardim no meio da praça. Durante o sono, um passarinho apodera-se do seu ó-ó branco e macio e leva-o para longe no céu. Quando acorda, o bebé não fica nada contente. Propõem-lhe outros ó-ós, mas um ó-ó não se substitui. Com a ajuda do ar, da água, do fogo e do contador de histórias, o bebé, depois de várias aventuras, reencontra o seu precioso bocadinho de tecido».

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Pensamento positivo: Eu sei que todos os dias são bons dias, por isso esforço-me diariamente para melhorar.

Escorpião

De 10 a 16 de Fevereiro Carneiro Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado. Amor: Sentir-se-á muito alegre e bem disposto. Aproveite bem este momento. Preocupe-se em ser bom e justo pois será feliz! Saúde: Esteja mais atento às suas necessidades fisiológicas. Dinheiro: Assuma com responsabilidade os seus compromissos profissionais. Honre a sua palavra. Números da Sorte: 01, 18, 22, 40, 44, 49 Pensamento positivo: Não desanimo perante as dificuldades nem desisto dos meus sonhos!

Touro Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento. Amor: Fomente o entendimento com a sua cara-metade. Aposte no diálogo e na compreensão para revigorar a sua relação. Saúde: Consuma alimentos ricos em ferro. Dinheiro: Poderá enfrentar uma situação difícil no seu ambiente laboral. Procure estar longe dos conflitos. Números da Sorte: 06, 14, 36, 41, 45, 48 Pensamento positivo: Eu sei que o momento mais importante da minha vida é o “agora”.

Gémeos Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: Torne os seus sonhos em realidade, declarando o seu amor à pessoa que preenche o seu coração. Saúde: Semana sem grandes problemas ao nível da saúde. Mantenha o equilíbrio.

Dinheiro: Avalie bem as suas potencialidades, pois as mudanças de ocupação estão favorecidas. Números da Sorte: 07, 22, 29, 33, 45, 48 Pensamento positivo: Agradeço a Deus a graça da Vida que se renova a cada dia.

Caranguejo Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade. Amor: Contribua para a harmonia familiar com uma boa base de compreensão. Saúde: Avalie o seu estado de saúde de uma forma consciente. Procure o seu médico de família. Dinheiro: O seu desempenho profissional será recompensado mas não monetariamente. O reconhecimento será feito através de um diálogo incentivador. Números da Sorte: 08, 17, 22, 24, 39, 42 Pensamento positivo: Agradecer é sempre a melhor maneira de merecer!

Leão Carta Dominante: Rei de Espadas, que significa Poder, Autoridade. Amor: Combine um jantar onde possa reunir todas as pessoas que são importantes para si. Ajudá-loá a sentir-se melhor. Não troque o verbo Ser pelo verbo Ter. Saúde: Evite abusar do café, pois pode provocar-lhe fortes dores abdominais. Dinheiro: Mostre o que vale e será bem sucedido. Não tema demonstrar as suas verdadeiras capacidades. Números da Sorte: 03, 07, 11, 18, 22, 25 Pensamento positivo: Tenho o poder de corrigir os meus erros, porque sei que tudo tem solução.

Virgem Carta Dominante: 2 de Ouros, que significa Dificuldade/ Indolência. Amor: Entenda os pontos de vista do seu par e procure entender que cada pessoa tem a sua própria personalidade. Saúde: Viverá momentos de grande agitação mental. Tire uma hora no final do dia para relaxar. Dinheiro: Dê mais valor às relações entre os colegas. O bom ambiente ajuda a aumentar a qualidade do trabalho. Números da Sorte: 01, 08, 17, 21, 39, 48 Pensamento positivo: Eu venço as dificuldades com determinação e coragem, eu sei que sou capaz!

Balança Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal. Amor: Procure passar mais tempo com a sua família. Será benéfico para todos. Saúde: Tendência para algum mau humor e irritabilidade. Faça exercícios de autocontrolo. Dinheiro: Aprenda a ser um bom gestor das suas poupanças. Aos poucos irá ver a diferença na sua conta. Logo pela manhã pense nos deveres que tem a cumprir. Números da Sorte: 07, 11, 18, 25, 47, 48

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade Amor: Opte pela tolerância para resolver os seus problemas afetivos. Veja a tolerância como uma virtude. Saúde: Faça uma alimentação mais equilibrada. O seu organismo agradecer-lhe-á. Dinheiro: Semana muito favorável sob o ponto de vista profissional. O seu trabalho será reconhecido. Preocupe-se em ser bom e justo pois será feliz! Números da Sorte: 04, 06, 07, 18, 19, 33 Pensamento positivo:Procuro ser tolerante para com todas as pessoas que me rodeiam.

Sagitário Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático. Amor: Evite conflitos com familiares por causa de assuntos financeiros. Dê um passo de cada vez em prol da harmonia. Saúde: Sentir-se-á cheio de energia e vitalidade. Aproveite para praticar exercício físico. Dinheiro: Procure não exigir tanto dos outros, quando não dá o melhor exemplo aos seus subordinados. Números da Sorte: 01, 02, 08, 16, 22, 39 Pensamento positivo: Sei usar a minha inteligência para alcançar os meus objetivos.

Capricórnio Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Trabalhe mais o seu lado espiritual. Os olhos são a janela da alma, procure que o seu olhar seja brilhante.

Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável. Alie a alimentação equilibrada à prática de exercício físico. Dinheiro: Uma promoção poderá recompensar o seu esforço. A partir de agora aja de forma a corresponder a este voto de confiança. Números da Sorte: 07, 13, 17, 29, 34, 36 Pensamento positivo: Procuro criar harmonia na minha vida todos os dias.

Aquário Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor. Amor: Os laços familiares fortalecer-se-ão e a paixão vai tomar conta de si. Saúde: Ingira bastantes líquidos. Será uma excelente forma de combater o calor. Dinheiro: : Rentabilize o seu dinheiro e invista em algo que lhe garanta amealhar alguns lucros. Precisa de alguma coisa? Procure-a! Números da Sorte: 05, 25, 36, 44, 47, 49 Pensamento positivo: O Amor alegra o meu coração.

Peixes Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Um pequeno desentendimento poderá fazer com que ponha em risco uma amizade de longa data. Mantenha a calma. Você agrada a Deus quando pratica a caridade! Saúde: O seu descontentamento com a sua silhueta leválo-á a pensar, seriamente, em fazer uma dieta. Dinheiro: A sua força de vontade será determinante para ultrapassar um desafio profissional. Continue empenhado. Números da Sorte: 01, 03, 24, 29, 33, 36 Pensamento positivo: Acredito que tenho força para vencer todos os desafios.


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~ G uard a Re al ~

És sempre segurança nos Paços do Concelho?

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Claro, até de ceroulas!


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~ Flash d o Reino ~ De que está ele a falar?

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Blá, blá, blá, blá

Será que ele nunca mais se cala?

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Realmente! «Não se pode fazer política com coisas tão sérias». Esta espantosa afirmação, foi feita ontem pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a propósito do pedido de audição do Primeiro-Ministro sobre o assunto das Secretas. Uma pessoa ouve isto e não acredita. Quer dizer, eu acreditava que a Política era a actividade mais séria deste mundo. Ensinaram-me e ao longo da vida fui aprendendo que a Política é a arte ou a ciência da organização e gestão das coisas públicas. Ora, não sei como é possível que alguém que é político e que, além do mais, desempenha funções governamentais na área mais política de um governo, pode ter esta visão do seu próprio cargo. Aliás, a afirmação acaba por ser bastante esclarecedora sobre a forma ou o modo de exercício do poder dos actuais governantes deste país. Já sabia que o desprestígio ou a maneira menos nobre como os cidadãos vêm hoje a Política e os respectivos agentes, encontrava muitas vezes explicação no modo de actuação de alguns políticos, que se servem da política, em vez de a servirem. Mas nunca tinha visto um governante assumir, com esta meridiana clareza, a sua própria incapacidade para o exercício da função política. Política e seriedade, não são incompatíveis. Não podem ser. Mas este ministro acha que sim. Talvez esteja na hora de alguém lhe ensinar que a política é uma coisa muito séria. Mesmo que a actual política deste governo não o demonstre. Carlos Pinto Blogue de Susana Amador

~ No b r e s C o n f i s s o e s S

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória confissoes@novaodivelas.pt

Confesso, sim confesso… ou tolerante e boa pessoa, tento sempre compreender os outros mas uma coisa que eu não suporto é que as pessoas, com responsabilidades, seja a que nível for, tenham atitudes públicas que não se coadunem com essa sua posição, mesmo que invoquem liberdades pessoais ou situações particulares. E aqui apetece-me contar uma história. Uma noite deu-se um fogo perto da casa de um amigo meu que era bombeiro. Saindo á pressa nem se deu conta de que estava em ceroulas e camisola interior. Apresentou-se ao Comandante que lá estava oferecendo os seus serviços e o comandante disse-lhes «Oh homem mas você está de ceroulas!». Olhando para si o meu amigo percebeu a situação mas não se ficou e disse: «Mas mesmo que estivesse em cuecas não continuava a ser bombeiro?». Pois é, de sobretudo, calções de praia ou boxers, não deixamos de ser quem somos, ou seja, quer no Facebook ou nas reuniões dos partidos, empresas, ou instituições teremos sempre o mesmo posto e a mesma responsabilidade pública. Sim eu sei que estão a estranhar toda esta conversa, mas meus amigos cá a Ricardina não tem papas na língua e quando a revolta se apodera do meu espirito de cronista viscondessa então o melhor é fugirem que a mulher é perigosa, diria mesmo, bué da perigosa. Já na semana passada fiquei com comichões com um assunto parecido mas entendi dar ao senhor o benefício da dúvida. Mas caramba, o homem é reincidente e, portantos, desta vez não se livra de levar cá com a Ricardina. No Facebook, o senhor Armindo Cardoso, ex presidente da Concelhia de Odivelas do CDS/PP, fez uma pública defesa de Salazar e do seu regime. A coisa foi de tal forma que foi parar aos jornais locais e até levou a Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerda a fazer uma carta aberta de indignação. Na esfarrapada defesa Armindo Cardoso invocou a sua condição pessoal dizendo que era nessa condição que emitia a opinião. Mas será que mesmo em ceroulas ele não continuará a ser dirigente do CDS/PP? Pois cá a Ricardina acha que até todo nu, salvo seja, o seria. Bom mas se o senhor não entende que está a envolver o CDS/PP, acho que o seu partido deveria puxar-lhe as orelhas. Não é que eu queira interferir nos assuntos internos dos senhores centristas mas com os diabos se até o número 4 do artigo 46º da Constituição da República Portuguesa diz que «Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista» então podemos ter dirigentes políticos que publicamente assumam perfilhar uma ideologia fascista? Prontos, encerremos o capítulo da passada semana e demos início ao novo capítulo das Aventuras de Armindo Cardoso nas águas Turvas do Passado. De novo no famoso Livro de Rosto o senhor Armindo, talvez todo vestido, voltou ao ataque e publicou a foto, que a Ricardina reproduz e de onde se pode concluir que o senhor Cardoso concluiu que o nosso primeiro senhor dos Passos é mentiroso e ladrão. Para além da imagem ainda escreveu: «Nunca votei neste partido. No entanto, tinha esperanças que pudesse fazer melhor governo que os anteriores. Podendo ser acusado de ser “juiz em causa própria” e até de visão partidária, acredito que se não fossem os ministros e demais elementos governamentais do CDS/PP incluídos na coligação, para contrabalançarem algumas das questões menos aceitáveis, não sei se tudo não seria um pouco pior».

Como vêm as coisas não melhoram muito. Claro que mesmo no Facebook a resposta surgiu e Hermínia Azenha, social-democrata de Famões logo lhe disse «Nutro respeito e consideração por si caro Armindo, arrogância não o caracteriza, mas desta vez penso que foi um pouco longe, na observação que fez». E, 16 minutos depois David Braga escrevia: «Realmente um dirigente mesmo que local do CDS/PP ter uma posição destas quando é o próprio partido que apoia um governo de coligação não se compreende. Se acha que o primeiro-ministro é ladrão e mentiroso (como sugere a foto publicada) só tem uma saída… Agora, lavar as mãos como pilatos...». Esquecendo aquela questão que até em ceroulas será dirigente centrista, Armindo Cardoso responde a Hermínia Azenha: «Cara amiga, ao fazer o comentário que fiz, já sabia que podia ser acusado de várias coisas. Não deixa de ser, no entanto, uma opinião muito pessoal que, obviamente, poderá sofrer de algum exagero, criado pela objectividade partidária». Pois afinal o homem até já sabia que podia ser acusado… Pior, muito pior a emenda que o soneto como diz um dos nossos ditos, ditados pela sabedoria popular. Bom a resposta integral do senhor Armindo a David Braga eu não tenho espaço para publicar mas sempre podem passar pelo Facebook até porque o folhetim já vai longo, mas ainda assim aqui fica um cheirinho da resposta: «Caro David, o facto de fazer parte de um partido, seja ele qual fôr, ou de uma qualquer associação, mais a mais numa Democracia, não é impeditivo que, particularmente e pessoalmente, deixe de poder expressar o meu desagrado relativamente ao factos com os quais me vou confrontando diáriamente, que possam ser consequência de tomadas de posições de quem quer que seja. É do conhecimento geral, e não sou só eu que o digo, que a grande maioria dos políticos, os chamados profissionais da política, normalmente em campanhas eleitorais, caiem na tentação de fazerem promessas que posteriormente, não cumprem. Há-os ainda que não só caiem na tentação, como o fazem, sabendo de antemão que não as vão poder cumprir». Pois eu sei que estão a pensar que mais uma vez a emenda é pior que o soneto, mas prontos cá a Ricardina percebe que nem todos podemos ser Camões ou Pessoa. Vou ter de fechar a loja. Fiquem bem que eu fico também.

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