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BRASIL & MUNDO

5 Curitiba, 22 de janeiro a 28 de janeiro de 2015

GOVERNO ANUNCIA REFORÇO NA GERAÇÃO DE ENERGIA

GIRO PELO MUNDO

Serão adicionados 1,5 mil megawatts (MW) ao sistema elétrico da Região Sudeste; entre as medidas está a antecipação da entrada de usinas termelétricas da Petrobras, que estão em manutenção preventiva Depois dos desligamentos de energia ocorridos esta semana, em 11 estados e no Distrito Federal, o governo vai tomar medidas para reforçar a geração de energia no país. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, serão adicionados 1,5 mil megawatts (MW) ao sistema elétrico da Região Sudeste. Entre as medidas está a antecipação da entrada de usinas termelétricas da Petrobras, que estão em manutenção preventiva. Até o dia 18 de fevereiro serão adicionados 867 MW ao sistema. Também será feita a transferência adicional de 300 MW da Usina de Itaipu, o repasse de mais 400 MW de energia para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e a ressincronização da Usina Nuclear Angra 1, com despacho parcial entre 100 MW e 200 MW. “Estamos fortalecendo o sistema para que intercor-

rências como a de ontem tenham ainda um nível maior de segurança”, disse. O ministro explicou que o problema registrado ontem começou quando houve variação de geração de um gigawatt na linha de transmissão que liga o Nordeste ao Sul do país. Depois disso, várias usinas foram desativadas, sendo que a primeira foi a Usina Governador Ney Braga, no Paraná, administrada pela Copel, com 1,2 mil MW de potência, que foi desligada por atuação indevida da proteção de potência reversa. No entanto, ainda não é possível identificar se esse desligamento foi ocasionado por falha técnica ou humana. Eduardo Braga ressaltou que se não tivessem sido registrados atrasos em grandes projetos de hidrelétricas como Belo Monte, no Pará, Jirau e Santo Antônio, em

Rondônia, a situação atual seria diferente. “Se Belo Monte já estivesse funcionando, se não tivessem tocado fogo no canteiro de Jirau, se não tivesse acontecido nada em Santo Antônio, se todas as obras estivessem funcionando dentro do cronograma, nada disso estaria acontecendo”, disse. Ele também ressaltou que o país está vivendo um momento de alto rigor no ritmo hidrológico, e lembrou que nos dois últimos anos os reservatórios das hidrelétricas trabalharam em regimes extremos. “Em 2015 eles entraram com menos água ainda, e as chuvas em janeiro foram extremamente raras, principalmente onde deveriam ocorrer. Mas Deus é brasileiro, temos que contar que Ele vai trazer um pouco de chuva para que possamos ter mais tranquilidade ainda”, avaliou o ministro. Redação NP/ Brasil247

Soldado afegão aponta a arma para um suspeito de planejar um ataque suicida contra funcionários do governo, em Jalalabad

Cem unidades do robô humanoide "Robi" dançaram durante um evento promocional de uma revista semanal em Tóquio, no Japão

MUNICÍPIOS TERÃO R$ 1,15 BILHÃO A MAIS COM AUMENTO DE TRIBUTOS Estimativa é da Confederação Nacional de Municípios, que avaliou o impacto das novas medidas tributárias nas finanças das prefeituras Os aumentos de tributos anunciados e o veto da correção da tabela do Imposto de Renda renderão R$ 1,147 bilhão a mais para os municípios em 2015. A estimativa é da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que avaliou o impacto das medidas tributárias nas finanças das prefeituras. A análise levou em conta apenas os tributos arrecadados pela União, mas partilhados com estados e municípios. Enquadram-se nessa situação o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e o Im-

posto de Renda (IR). Segundo o levantamento, os municípios devem receber R$ 478,5 milhões da Cide sobre os combustíveis e R$ 163 milhões da extensão da cobrança do IPI dos cosméticos aos atacadistas. Em relação ao IR, o incremento na receita das prefeituras deve totalizar R$ 506,1 milhões. De acordo com a CNM, o pagamento do IR em janeiro obedecerá à tabela de 2014, que não teve reajuste. O governo editará outra medida provisória retomando a proposta original de corrigir a tabela em 4,5%, em vez do reajuste de 6,5% aprovado pelo Congresso e

vetado pela presidenta Dilma Rousseff. As demais medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não melhorarão o caixa das prefeituras porque não afetam tributos compartilhados com estados e municípios. Além da Cide e do IPI dos cosméticos, o governo reajustou o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de produtos importados e de combustíveis e dobrou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito a pessoas físicas. Redação NP/ Conemfoco

Político nepalês não identificado do partido de oposição levanta cadeira para jogar, durante a reunião da Assembleia Constituinte, em Kathmandu

Instalação de arte feita por um anônimo exibe um lápis quebrado na calçada perto do escritório da revista "Charlie Hebdo", em Paris


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