Revista Noize #64 | Dezembro 2013 | Janeiro | Fevereiro 2014

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TOM zé //037

“O que me salva é a consciência precisa de que estou um quilômetro atrás.” Passados meses do episódio da Coca-Cola e diante de todos esses conflitos deflagrados pela Copa do Mundo no Brasil, o senhor reconsiderou algumas opiniões sobre o veredito do Tribunal do Feicebuqui ou ainda vale o que foi colocado com muita perspicácia em sua música? O principal é que o episódio me deu oportunidade de descobrir que pode haver um contato mais íntimo com os que me acompanham. Eu já escrevera que A liberdade é uma Graça Todo dia se decifra Todo dia se disfarça. Outra coisa que me fez ficar curioso e admirado foi como todo comentário crítico dava ao que eu considerava “abrir os ouvidos para todos” um caráter de fraqueza e chamava os usuários das redes sociais de censores. E eu nunca consegui convencer os primeiros de que minha posição é dar completa confiança e liberdade a todos os rede-socialistas, mesmo que eles estejam contra mim. Por isso, repito: A liberdade é uma Graça/Todo dia se decifra/Todo dia se disfarça. E a banda de Irará fez bom uso do dinheiro doado? Sim. O dinheiro foi doado à Banda Lítero-Musical 25 de Dezembro, de Irará, em nome de minha mãe-de-leite, uma pessoa humilde, dona Maninha. Eu nunca havia agradecido a ela convenientemente. Conforme me informou o diretor da banda, a própria escola de música passará a ter o nome dela.


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