Correio do Trabalhador Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Correios, Telégrafos e Similares do Vale do Paraíba e Litoral Norte
Edição 111 - Janeiro de 2014
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Ao contrário do que vem prometendo nos últimos Acordos Coletivos, a direção dos Correios ainda não implementou de fato as entregas pela manhã em todo país. Ninguém aguenta mais ter que trabalhar sob forte sol e com todo esse calor. Este é o verão mais quente desde 1917, segundo dados do CPTEC/INPE: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. Este sol forte atinge em cheio os trabalhadores ecetistas, e os registros de mal star e doenças relacionadas ao calor só aumentam. E não é só isso! Como se não bastasse todo esse descaso, os ataques continuam! Os prédios não possuem climatização adequada, manutenções quase nunca são feitas, faltam desde EPI´s até uniformes e materiais. Ou seja, não existe a menor condição para trabalho em muitas das unidades dos Correios na região e no país! Mas nós não vamos aceitar esta situação! Os trabalhadores estão se organizando para conquistar direitos e impedir mais ataques.
Agradecimentos à população que nos apoia
Algo que tem emocionado e dado força para nossas mobilizações, é o apoio, compreensão e solidariedade de grande parta da população. Gostaríamos de agradecer pois ao longo desta jornada de lutas, enfrentamos muitas dificuldades, mas este apoio que as pessoas tem manifestado mostram que estamos no caminho certo!
Em Santa Branca, além da paralisação por melhores condições de trabalho, os ecetistas distribuíram cartas abertas pedindo o apoio da população. A solidariedade dos moradores da cidade surpreendeu à todos e deu força e ânimo para a luta. Nesta unidade, atendentes e carteiros acumulam funções e também pedem mais contratação e aplicação da SD imediatamente!
Greve do CDD São Sebastião
Greve CDD Lorena
Esta charge de César Augusto Vilas Bôas, o “PELICANO” ilustra perfeitamente o drama enfrentado por quem trabalha nas ruas.
Greve na UD de Santa Branca
Em Lorena, os ecetistas iniciaram uma greve no último dia 13, diante das condições de risco apresentadas no prédio, apesar de já existir um novo local para abrigar a unidade, mudança que os Correios administra com lentidão. Somente após a paralisação e até uim B. O feito na delegacia pela gravidade da situação, foi que a ECT resolveu iniciar reparos emergenciais no local.
Em São Sebastião, o descaso fez com que os trabalhadores iniciassem uma forte greve pela climatização do prédio e melhores condições de trabalho. Também foram distribuídas cartas abertas e a greve teve início na segunda-feira, dia 19. Até o fechamento deste jornal os ecetistas continuam parados.