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UMA CASA PORTUGUESA EM CRESCENDO!

A empresa nacional atravessa um momento muito positivo no seu percurso de três décadas. E para manter este ritmo acelerado, a equipa da Prooptica levou as novas coleções eyewear e produtos de ótica e decoração de norte a sul para estar próxima dos seus parceiros e deixar que a qualidade do seu trabalho ganhe dimensão.

A Millioneyes esteve no hotel HF Ipanema Park, no Porto, para consultar as novidades assinadas pela Prooptica. Os produtos focados num serviço transversal às óticas, desde os óculos, passando pela maquinaria, até à decoração encheram a sala primorosa preparada para dois dias de exposição. E muitos óticos nortenhos não perderam a oportunidade de descobrir as valências da empresa e a ocasião para estar, em pessoa, com os membros da Prooptica, incluindo o seu emblemático diretor geral, Luís Justino. Entre as marcas expostas, destacamos o novo embaixador da marca própria da empresa, a Danell. O elegante ator Rui Santos encarnou na perfeição os ideais da marca masculina, com imagens marcantes e em que os óculos ganham dinamismo. Um homem clássico que aprecia moda e adora detalhes especiais é o que define o consumidor Danell e Rui Santos transmite esta mensagem na perfeição. “Foi fascinante fazer a sessão fotográfica com o Rui e perceber o quanto ele se encaixa com a marca”, disse-nos Alexandra Fernandes, a responsável pelo segmento de óculos de sol e armações da Prooptica. Neste desfile de novos desenhos e matérias das marcas próprias esteve ainda a Masai, vencedora no binómio qualidade/preço e onde se assinala o uso de acetato Mazzucchelli injetado nos frontais e hastes trabalhadas à mão. E a fechar as insígnias internas esteve ainda uma colorida Piper dedicada a pequenos aventureiros e que tem no conforto do silicone a sua força na conquista de consumidores.

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“São marcas importantes para termos outro tipo de produto e dirigirmo-nos a outros targets, ou melhor, abarcar praticamente todos os segmentos que existem no mercado. Adicionalmente, as marcas que utilizamos como marcas próprias permitem-nos testar produtos e tecnologias que ainda não testámos em moda portuguesa. Na Danell, por exemplo, utilizamos acetato de muito baixa densidade e acrescentamos detalhes metálicos na decoração dos modelos. Introduzimos ainda o titânio e o aço inoxidável cirúrgico. Confirmamos que funciona e alargamos às marcas de maior consumo. São novos desafios tecnológicos e de produto que nos permitem fazer evoluir as coleções portuguesas”, explicou Luís Justino.

As marcas portuguesas continuam a ser o grande movimento de diferenciação da Prooptica dentro do mercado. “Fizemos nos últimos cinco anos um investimento brutal nestas marcas, exatamente para as colocar num patamar internacional e é também o que nos permite levar o negócio além fronteiras. Cada vez a Prooptica está a trabalhar mercados como Marrocos, com um grande distribuidor, Espanha onde temos intervenção direta, Grécia, com distribuidor e todos os PALOP’s e já começamos a ter uma quota importante de internacionalização”, reforçou o líder da Prooptica.

A dar cor ao desfile de marcas do showroom da Prooptica esteve ainda o lançamento da faceta eyewear da marca Duyos. Fundada pelo proeminente estilista espanhol, Juan Duyos, a empresa portuguesa ganhou uma coleção que transmite os ideais da alta costura desenvolvidos pela insígnia. Destaca-se na multiplicidade de tons, nos estampados e nos padrões floridos. “Quisemos trazer tudo o que ele tem nas suas coleções para a linha de óculos. Temos muito sucesso com o produto português em Espanha, mas faltam ainda as grandes contas espanholas e percebemos que o Juan Duyos é muito relevante no país vizinho. Já ganhou muitas vezes a moda Madrid, e já teve coleção de óculos no passado e portanto os óticos não estranham a entrada desta coleção. Está a ter, curiosamente, muito boa aceitação em Portugal”, especificou Luís Justino.

Nova Casa Para Novas Exig Ncias

À chegada dos 30 anos de empresa, a Prooptica anuncia a inauguração de uma nova localização da sua sede. “Embora estivéssemos no centro de Lisboa tínhamos as nossas valências separadas por causa da dimensão que a empresa foi conquistando. Agora vamos ter 1200 metros quadrados, trabalhados de propósito para um empresa de distribuição de ótica. Vamos usufruir de um armazém enorme, dividido entre uma área para material mais pesado, como displays, maquinaria, líquidos entre outros e depois uma área que armazém de óculos como gostamos, organizado e automatizado. Tudo isto com a chegada e saída de camiões facilitada, porque não têm que entrar em Lisboa, poupando o tempo que por vezes se perdia a dividir a mercadoria por transportes mais pequenos. Temos ainda um showroom com dimensão, um espaço para os colaboradores e várias salas de reuniões. E o acesso com transportes públicos é fácil, o que torna as visitas de clientes ou parceiros facilitada”, congratulou-se o diretor geral. À pergunta se esta mudança é uma celebração dos 30 anos ou se tem a ver com o momento da empresa, Luís Justino não hesita. “Sem dúvida com o momento da Prooptica. Já procurávamos um espaço há algum tempo, mas não conseguíamos combinar o que para nós era fundamental: um espaço onde pudéssemos ter armazéns, escritórios, tudo no mesmo edifício, os acessos, porque não queria perder ninguém da minha equipa e o espaço tinha que ser perfeitamente adaptado aquilo que são as nossas exigências e, claro, o preço num período em que este disparam em Lisboa. Conciliou-se tudo, estamos num bom momento!”

Para o futuro, a equipa da Prooptica tem foco na sustentação de tudo o que foi conquistado ao longo de 30 anos de muito trabalho e, sobretudo, na internacionalização do negócio , enquanto se faz crescer o mercado português.

EXPOCECOP 2023 “O FUTURO É HOJE”

Ocorreu a 4 e 5 de março o encontro da CECOP. No Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel, em Aveiro, sob desígnios, ao mesmo tempo, de charme e de descontração, os óticos portugueses deste grupo multinacional reuniram, como tradicionalmente ao ritmo anual, e festejaram os 20 anos da empresa no nosso país. Uma vez mais, foram batidos recordes de participação, espelhando o crescimento constante do grupo em Portugal.

Com o tema “Reinventar o presente para olhar o futuro”, vários palestrantes procuraram incentivar e motivar os empresários ali reunidos. No sábado, dia 4, Francisco Lufinha, campeão nacional português de kitesurf, apresentou a comunicação “Desafios extremos em alto mar”. Depois, João Catalão, presidente da AIC (Associação Ibero-americana de Coaching) brindou os presentes com "A magia do 7como maximizar resultados”.

No domingo, Helder Amador, especialista do mundo digital, falou sobre "O digital como o grande agente da mudança”, e Ana Penim, coach e formadora, desvendou “Os segredos de vendas para o presente e futuro”. As palestras encerraram com o coach Eduardo Espinheira, que abordou o tema "Crescer e aprender em comunidade" de forma dinâmica.

Ao longo de todo o fim de semana, os óticos puderam consultar os fornecedores parceiros da CECOP no intervalo das palestras e no fim das mesmas, o que lhes permitiu manterem-se a par das novidades, desenvolver contactos e mesmo realizar negócio.

E porque a data era de festa, no jantar de sábado, os presentes foram surpreendidos com um espetáculo de música e dança. Durante o show, elencaram-se os principais momentos que o mundo passou nestas duas últimas décadas, coordenados com a evolução do próprio grupo empresarial. David Carvalho, o homem forte da CECOP Portugal e que ainda acumula a liderança do mercado espanhol, não esteve presente por razões de saúde e por isso falámos com Júlia Padilha e Rui Dias, respetivamente diretora de marketing e diretor comercial do grupo em Portugal. Ficamos a conhecer a evolução do grupo, os projetos para o futuro e a visão estratégica de negócio que a CECOP procura transmitir aos seus associados.

J Lia Padilha E Rui Dias Em Discurso Direto

Considerando o crescimento do grupo, a ExpoCECOP de 2023 suplantou os recordes registados no ano passado?

Júlia Padilha: - Relativamente ao ano passado, esta edição bate recordes em número de associados inscritos. Algo que é muito bom, mas que também não é surpresa, uma vez que o próprio grupo aumentou bastante o número de associados, com um crescimento de 40 por cento nos últimos três anos. Os nossos fornecedores e partners também apoiam e participam neste fim de semana de encontro. No ano passado, tivemos 40 a 50 óticas; este ano foram 80, num total de quase 200 pessoas.

O tema continua a seguir as linhas do que foi discutido em 2022. O mercado “caminha” sobre incógnitas quanto ao futuro?

JP: Nós quisemos trazer este tema para evidenciar a importância dos óticos empreendedores que conseguem reinventar-se. Desejamos frisar que a resiliência nos desafios ao longo da trajetória é essencial, para que os empresários consigam enfrentar o futuro ultrapassando as dificuldades e ao mesmo tempo continuando a criar oportunidades de negócio e a evoluir no mercado.

Na prática, o que é que este fim de semana aportou aos óticos presentes?

Rui Dias: Costumo dizer que a CECOP é uma empresa de século XXII, apesar de estarmos no século XXI. E, por isso, cada vez mais queremos ter connosco empresários e fornecedores que tenham essa mentalidade. Todo este programa da ExpoCECOP alerta para a evidência de que o futuro é hoje. O que é que isto quer dizer? Vejamos: mais do que nunca, muito rapidamente há evolução tecnológica e novas ferramentas a aparecerem. E nós queremos que os empresários que fazem parte da CECOP olhem para este momento de reunião e possam fazer uma das coisas que achamos um pilar fundamental do negócio: a transformação, seja ela física, digital ou transversal a todas as áreas.

Apesar de tudo, 2022 foi um ano vencedor para a CECOP. A que se deve este interesse crescente do mercado português neste grupo em específico, na vossa opinião?

RD: A proposta de valor da CECOP enquanto empresa baseia-se, não apenas mas também, em temas como a rentabilidade. Sabemos que é importante para o ótico - qualquer ótico - fazer muitas vendas. Mas estamos conscientes de que são igualmente relevantes as condições de compra de que o ótico pode usufruir. À parte disso, o que é diferenciador no nosso grupo face aos demais, é que nós não alteramos o ADN dos nossos empresários. Nós temos hoje na nossa rede, orgulhosamente, pessoas com, por exemplo, 50 anos no mercado da ótica que sempre estiveram independentes, mas que sentiram que, trabalhando connosco, iam poder manter a identidade da loja e continuar a relação honesta que têm com os consumidores finais. No fundo, os nossos associados sentem que a ótica continua a ser dos proprietários, coisa que não acontece num grupo de imagem. Além disso, conseguimos ter um dossier de formação e de ferramentas tecnológicas ímpar no país, o que faz de nós o grupo mais proativo em Portugal nessa matéria.

E para 2023 que estratégias têm implementadas para Portugal?

RD: Em 2016 a CECOP teria um máximo de 120 associados, representando um pacote de compras na ordem dos três milhões de euros. Em 2022, fechamos o ano com mais de 10 milhões de compras, num total de 178 empresas associadas e cerca de 250 pontos de venda. Faz parte da nossa estratégia continuar a crescer, não só em número de associados, mas igualmente na qualidade dos mesmos. Continuaremos a ir ao mercado à procura daqueles que são as referências do setor da ótica em Portugal, seja no continente ou nas ilhas. Temos muito bem identificado no plano de negócios como vamos crescer no país, como vamos terminar o ano de 2023, objetivos já para 2025, 2031… E isto sempre levando em consideração as congéneres noutros países, porque fazemos parte de uma comunidade global.

Quanto à CECOP internacional, há novas fronteiras a conquistar?

RD: Queremos continuar a abrir em novos mercados e a expandir em países onde já estamos. Vamos seguramente continuar a crescer e consolidar a nossa posição de maior grupo de óticos independentes a nível mundial. Acredito que pode até ser que a curto-médio prazo cheguemos aos cinco continentes.

O líder da CECOP Portugal tem muito a ver com esta dinâmica do grupo. A sua ausência marca a ExpoCECOP 2023.

JP: O David fez muita falta neste evento, porque agrega muito, não só na parte de conhecimento, como de liderança, porque ele motiva muitíssimo o trabalho de equipa.

RD: Somos privilegiados por trabalhar com o David. Ele faz-nos crescer todos os dias e desafia-nos a melhorar continuamente. Partilha muito do que sabe e estamos ansiosos que regresse.

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