Prigioneri di un sogno nelle carceri di piranesi

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Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi para violino, clarineta, flauta (D贸, Sol e flautim), piano e eletr么nica em tempo real

10' 30'' (circa)

Marcus Siqueira


Execução do Live Electronics. O processamento ao vivo foi projetado para ser realizado em um computador operando sob o sistema operacional Linux (kernel 2.6.35 ou mais novo), rodando um software criado pelo compositor Marcus Alessi Bittencourt no ambiente de programação visual Pure Data (versão pd-0.39.3-1 ou mais nova). O patch de Pure Data faz uso de algumas bibliotecas externas, principalmente a ZOOexternals, uma coleção de objetos experimentais programados por Marcus Alessi Bittencourt, e o objeto LADSPA plugin~ da biblioteca flatspace, carregando o plugin LADSPA "SweepVFI" (filtro ressonante com varredura via fractal de Lorenz) incluído na biblioteca CAPS programada por Tim Goetze. O software deve rodar em qualquer computador PC comum padrão moderno (fabricado de 2009 em diante), de preferência com processador de 2GHz dual-core e memória RAM de ao menos 1Gb. O computador deve estar equipado com uma placa de áudio multicanal com pelo menos 4 entradas, uma para cada instrumento da peça. Os instrumentos devem ser individualmente microfonados de maneira a eliminar o máximo possível a interferência dos outros instrumentos. Após a inserção dos sinais dos microfones no computador pela placa de áudio, o sinal da flauta deve ser roteado ao input 1 do software, o clarinete ao input 2, o violino ao input 3 e o piano ao input 4. Os inputs do software são todos estéreo, devendo-se duplicar (via software) o canal original de eventuais fontes mono. As intensidades dos inputs podem ser controladas individualmente pelo operador de live electronics pelo teclado QWERTY do computador. O output do software será estéreo (L e R) e deve ser projetado por caixas acústicas da maneira usual esterofônica por trás dos instrumentos e de modo a evitar feedback aos microfones. Os processamentos são controlados automaticamente por meio de presets agrupados em eventos numerados de 1 a 26 e marcados na partitura. Cada evento deve ser disparado pelo operador de live electronics pelo teclado QWERTY do computador nos pontos indicados na partitura. Em situações de ensaio pode-se iniciar a execução a partir de qualquer evento, exceto os eventos 8, 17, 18, 19, 25 e 26. Para iniciar do meio da peça, deve-se deixar o toggle "ResetOn" marcado antes de gatilhar o evento (o toggle se desligará automaticamente assim que o processamento se iniciar). O ResetOn assegura que o estado dos processadores seja reinicializado como se a peça tivesse efetivamente passado por todos os eventos anteriores ao evento escolhido para início. Montados os microfones e caixas acústicas e roteados os sinais para o computador e para o patch do software Pure Data, para dar andamento à execução da peça o operador de live electronics deve simplesmente iniciar o DSP do Pure Data, levantar o volume Master e os dos inputs dos instrumentos e dos playbacks dos buffers de gravação e acionar o toggle "KeyboardOn" que abre o teclado QWERTY do computador para leitura. Nos pontos marcados da partitura, o operador deve gatilhar o início dos eventos teclando a tecla [space bar]. O software automaticamente avança a contagem dos eventos posicionando-se ao próximo. Para conveniência, há um cronômetro para acompanhar a evolução temporal da obra. O resumo dos comandos acionáveis via teclado é o seguinte: [q] e [a] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do input 1. [w] e [s] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do input 2. [e] e [d] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do input 3. [r] e [f] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do input 4. [t] e [g] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do playback da gravação 1. [y] e [h] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do playback da gravação 2. [u] e [j] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do playback da gravação 3. [i] e [k] aumenta e diminui, respectivamente, o volume do playback da gravação 4. [up arrow] e [down arrow] aumenta e diminui, respectivamente, o volume Master. [+] e [-] avança ou retrocede a contagem dos eventos. [space bar] gatilha início do evento. [delete] interrompe e desliga tudo. [*] inicia ou interrompe o cronômetro. [/] zera o cronômetro.

Interface do software implementado com Pure Data:


Descrição dos Eventos. Evento 1: inicia a gravação no. 1 (apenas flauta, Clarinete e Violino). Evento 2: interrompe a gravação no. 1 Evento 3: liga violino no Eco1 (400 mseg de delay, 70% de feedback); liga piano no Reverberador. Evento 4: liga flauta no Reverb Mutante. Evento 5: desliga violino do Eco1. Evento 6: desliga flauta do Reverb Mutante; liga clarinete no Eco1 (300 mseg de delay, 80% de feedback). Evento 7: amplifica a flauta; inicia a gravação no. 2 (apenas piano) através do Reverb Mutante. Evento 8: desliga clarinete do Eco1; desliga flauta da amplificação. Evento 9: interrompe a gravação no 2. Evento 10: liga flauta no Eco1 (900 mseg de delay, 60% de feedback); liga violino no Eco2 (747 mseg de delay, 55% de feedback). Evento 11: acrescenta piano ao Eco2 anterior. Evento 12: desliga flauta do Eco1; desliga violino do Eco2. Evento 13: desliga tudo. Evento 14: liga flauta, clarinete e violino no Reverberador e no Eco1 (800 mseg de delay, 60% de feedback); inicia a gravação no 3 com este material. Evento 15: interrompe a gravação no 3; desliga tudo. Evento 16: inicia playback da gravação no. 1. Evento 17: inicia playback da gravação no. 1 pelo Eco1 (700 mseg de delay, 50% de feedback). Evento 18: inicia playback da gravação no. 1 pelo Reverb Mutante. Evento 19: inicia gravação no. 4 (apenas flauta e clarinete); liga todos instrumentos no Freezer; inicia playback da gravação no. 2. Evento 20: interrompe a gravação no. 4; desliga playback da gravação no. 2; desconecta todos os instrumentos dos efeitos; inicia o Solo Eletroacústico. Evento 21: sinaliza o Solo Eletroacústico para parar; liga piano na Câmara Aquática. Evento 22: desliga piano da Câmara Aquática; liga piano no Eco2 (532 mseg de delay, 47% de feedback); liga flauta, clarinete e violino no Eco1 (350 mseg de delay, 50% de feedback). Evento 23: inicia playback da gravação no. 3; inicia playback da gravação no. 4 pelo Espacializador. Evento 24: liga flauta no Reverberador; amplifica o violino; liga clarinete no Reverb Mutante. Evento 25: desliga playback das gravações nos. 3 e 4. Evento 26: desliga tudo. Sobre o Solo Eletroacústico. Durante este solo, o software automático irá gerar em tempo real uma sequência musical eletroacústica a partir do material pré-gravado das gravações 1, 2, 3 e 4 realizadas durante a execução da peça. O software é composto de 4 unidades "fatiadoras" que paralelamente constroem e desconstroem aleatoriamente uma sequência de 1 a 5 fragmentos, cada fragmento com duração escolhida entre 1 a 5 segundos, todos retirados aleatoriamente de dentro de uma das quatro gravações realizadas. Para cada fragmento são escolhidos aleatoriamente uma espacialização esterofônica e um nível de intensidade, sendo que cada fragmento é ainda enviado a um módulo de processamento diferente escolhido aleatoriamente dentre o Reverberador, o Reverb Mutante, a Câmara Aquática, o Eco1 (a 291 mseg de delay, 60% de feedback) e o Eco2 (a 120 mseg de delay, 60% de feedback). Um interruptor automático desliga, liga e reinicializa aleatoriamente e individualmente os 4 fatiadores em um intervalo de tempo escolhido entre 0,5 e 2 segundos. Ao ser sinalizado o início ou término do processo automático, o software responderá de maneira a evitar ocorrências sonoras abruptas. De maneira geral, o solo eletroacústico representa uma memória "mastigada" e retorcida do que foi ouvido anteriormente na peça. Sobre os Módulos de Processamento. Reverberador. Neste módulo o sinal entrante passa inicialmente por um variador automático de posição estereofônica e de amplitude que individualmente e aleatoriamente flutua o sinal entre 90% à esquerda e 90% à direita e entre -14 e 0 decibéis, em intervalos escolhidos entre 1 e 3 segundos. Após isto o sinal passa por um reverberador comum (8 filtros-pente paralelos seguidos de 4 filtros allpass em série), depois por um delay de 200 mseg retroalimentado a 30%. Após, os canais são ainda defasados um em relação ao outro em 10 mseg. Reverberador Mutante. Neste módulo o sinal entrante passa por um dentre três tipos diferentes de reverberadores comuns (8 filtros-pente paralelos seguidos de 4 filtros allpass em série), aleatoriamente escolhidos e alternando a intervalos aleatoriamente escolhidos entre 1 e 4 segundos. O sinal resultante passa então por um variador automático de posição estereofônica e de amplitude que individualmente e aleatoriamente flutua o sinal entre 90% à esquerda e 90% à direita e -14 e 0 decibéis, em intervalos escolhidos entre 0,1 e 0,5 segundo. Após, o sinal ainda passa por outro reverberador comum. Eco1 e Eco2. Neste módulo o sinal entrante passa por um simples e clássico delay de intervalo e feedback especificável, seguido por um reverberador comum (8 filtros-pente paralelos seguidos de 4 filtros allpass em série). Câmara Aquática. Neste módulo o sinal entrante passa inicialmente por um variador automático de posição estereofônica e de amplitude que individualmente e aleatoriamente flutua o sinal entre 90% à esquerda e 90% à direita e -14 e 0 decibéis, em intervalos escolhidos entre 0,5 e 1,5 segundos, depois por um delay variável de intervalo oscilante a 60 vezes por segundo, e após por um filtro ressonante com varredura via fractal de Lorenz. O sinal resultante segue por um reverberador comum (8 filtros-pente paralelos seguidos de 4 filtros allpass em série) e é ainda retroalimentado na entrada do módulo a 10% de intensidade através de um delay de 560 mseg e misturado levemente com o sinal entrante original. Freezer. Neste módulo o sinal entrante passa por um analisador FFT em tempo real que constrói uma lista com as frequências e amplitudes das 8 parciais mais intensas do sinal. Estas informações são alimentadas em um banco de 32 osciladores senoidais vibrando com as frequências e amplitudes da análise FFT, sendo que cada oscilador aleatoriamente e individualmente flutua em posição estereofônica e amplitude em intervalos aleatórios escolhidos entre 50 e 1000 mseg. Paralelamente, o sinal entrante passa por um delay de 100 mseg retroalimentado a 98%, e depois por um variador automático de posição estereofônica e de amplitude que individualmente e aleatoriamente flutua o sinal entre 90% à esquerda e 90% à direita e -14 e 0 decibéis, em intervalos escolhidos entre 0,5 e 2 segundos, seguido de um reverberador comum (8 filtros-pente paralelos seguidos de 4 filtros allpass em série). O resultado combinado ainda passa por outro reverberador comum. Espacializador. Este módulo simplesmente implementa um variador automático de posição estereofônica e de amplitude que individualmente e aleatoriamente flutua o sinal entre 90% à esquerda e 90% à direita e -14 e 0 decibéis, em intervalos escolhidos entre 0,1 e 1 seg. Bogus. Este módulo simplesmente amplifica levemente o sinal entrante.


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi &

Flauta

Clarinet in B b

Violin

Marcus Siqueira

&

O pianista deve buscar tocar as alturas indicadas de modo a se obter um som irregular, desigual em suas figuras rítmicas, respeitando as indicações de "tremolo". Por conseguinte, após executar toda a sequência indicada dentro do quadrado, o pianista ficará livre para escolher quais trechos ou sequências deseja executar até o segundo sistema desta página.

&

Os acordes indicados por letras - de a) até g) - devem ser tocados de forma imprevisível e, de preferência, tocados sem se preocupar em estabelecer comunicação visual com os demais músicos. Os outros três músicos (fl, vl, cl) devem ouvir os acordes e, cada um em seu tempo, devem tocar as notas correspondentes escritas de forma a não se obter uma articulação muito precisa. Tais alturas possuem a dimensão de uma appoggiatura.

&

q = 40

7''

instrução 1

Piano

Mantendo a mesma ideia da instrução 2, agora, os referidos músicos devem tocar notas longas a cada novo acorde surpresa do piano.

t

Ev1

@ œ œ œ œ œ œ œ bœ œ œ œ œ œ@ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ @œ œ œ œ @œ œ œ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ œ @ œ œ œ œ œ > > > > ° 6œ :4œ

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(flute in do) Fl.

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7œ :4œ

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Ev2

(REC. 1 - via computer - ON) instrução 2

6œ :4œ

6œ :4œ

f

tempo libero

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F

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3''

∏

N ˘œ nœ

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instrução 3

dolce

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tempo libero

c

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7''(circa)

g

a œæ œ Nœ nœ

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N N œœ fl œ œœ

N # œœ fl

con sord.

N N œœ

toca o instrumento "trovão" .

t ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

Ev3 Fl.

Ev4

q = 45

œ (alto flute) œ œ #œ œ œ ‰ & œ. 7 :6 F j j œ œ

dolce

B b Cl.

& œ F

œ

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5

(ECHO - via computer - ON)

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B b Cl.

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7

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Å. æ !Å .

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à p p p p p ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ . ggg ˙˙ ggg n www ggg # # www ...... gg a # ˙˙˙ ... t gggg # # ww . gg ggg # ˙ g g gg w . f f f f f bœ

5

œ

˙ æ

& bœ f #˙ #w & f sonoro! (glissando lento e regular) & †

Pno.

!

æ

(REVERB - via computer - ON) b œ # œ (respiração (respiração œ œ œ œ œ œ # œ b œ n œ asmática) b œ œ n œ œ asmática) nœ #œ œ œ Œ ‰ . œ œ Œ a œ. # œ œ ‰ œ #œ #œ #œ

(REVERB - via computer - ON)

(flute in do) Fl.

5

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(Eolian sound)

œ

sonoro!

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7

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6

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bœ æ

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w

74

3

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(ECHO - via computer - OFF)

&

7 4 7 4

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Ev6 Fl.

B b Cl.

Vln.

Pno.

6

q = 42 (REVERB - via computer - OFF)

, œ œ nœ Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ , #œ nœ #œ #œ nœ œ œ œ #œ œ # œ 7 Ó œ œ œ œ œ ˙ &4 #œ œ œ #œ œ #œ œ œ 7 7 7 7 f ƒ f ƒ f œ # œ 5 5 5 (ECHO - via computer - ON) œ 5 5 5 œ #œ œ nœ #œ œ œ œ œ nœ œ #œ œ nœ #œ œ œ œ œ œ nœ œ #œ # œ n œ # œ n œ œ œ œ œ 7 œ # œ œ # œ œ œ #œ œ #œ nœ œ œ #œ œ #œ nœ œ nœ &4 œ #œ œ #œ œ œ #œ œ œ œ#œ œ #œ œ #œ nœ 5 5 5 5 5 5 5 5 œ #œ p ƒ œ œ œ#œ œnœ œ œ œ œ œ œ œ#œ œ#œnœ œ œ œ œ œ #œ #œ œ œ œœ # œ œ nœ œ œ #˙ # œ œ # œ n œ œ œ # œn œ œ œœ œ œ œœ #œ œ œ # œ # œ # œ #œ œ œ œ 7 œ # œ a œ nœœ # œœ œ œa œ & 4 # œ# œ † & œ# œ 7 :6 œ 9 9 9 9 œ #œ œ #œ œ ƒ 7 #œ œ œ # œ # œ œ œ œ 7 œ œ &œ œ Ó &4 † Nœ œ ? 74

œ

œ f

7

(Eolian sound)

B b Cl.

Vln.

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frull.

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5

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Ev7

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13

w ..

œ

7

œ œ

œ #œ

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œ 5

œ

7

œ

œ œ

œ œ nœ 5

13

Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Ó œæ frull.

œ f

œ #œ

œ nœ

5

5

–– ––

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œ #œ

œ #œ nœ

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∑

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5

œ #œ

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ƒ

œ

7

& #œ

(REC. 2 - via computer - ON)

Pno.

œ

œ œ

t 74

Fl.

Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

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–– –– –

œ

œ

œ

5

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–– –– –

–– –– –

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–– –– –

–– –– –

–– –– –

–– ––

–– ––

–– –– –– –– –– –– –– – – –– – – –


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

Ev8 Fl.

>œ # œ œ œ #œ ‰ #œ œ œ

& ‰ . & œ œ f

sul pont.

Vln.

& &

Pno.

12

12

f

# œ # œ.

(ECO - OFF)

B b Cl.

> œ nœ œ œ #œ

(piccolo)

7

ƒ

œ

œ

f

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f

ƒ

7

10 œ. œ. . # œ n œ. œ œ. œ ‰ # œ . œ. # œ. . >

#œ ‰ œ > 10 > ƒ – – – – – – – –– –– –– –– –– –– –– ––– ––– ––– ––– ––– ––– ––– ––– –

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œ. 5

œ #œ œ ‰

10

œ

>œ œ œ nœ ‰

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#œ œ #œ ‰

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n >œ œ œ # œ 14

œ.

Ev9 Pno.

œ nœ #œ œ nœ #œ

nœ œ ‰ œ nœ œ

10

10

––– ––– ––– ––– –– –– –– – – – – – – – – – – – – – – – – – –– –– –– ––– –– –– –– –– – – – – – – – – – – –– –– ––– ––– –––

––– –

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(ECHO - ON) >œ œ # œ # œ n œ œ # >œ # œ n œ œ # œ # œ n >œ n œ œ # œ # œ n œ n œ œ # œ # >œ > œ n œ n œ œ œ >œ # œ n œ œ n œ œ œ n œ >œ # œ œ œ >œ # œ # œ # œ # œ n œ >œ n œ œ œ n œ œ # œ œ #œnœ #œ nœ #œ œ # # œ œ œ œ & 9 (ƒ) 9 9 9 9 9 9

œ #œ œ nœ #œ œ œ œ œ œ nœ œ #œ œ #œ œ nœ #œ œ œ œ œ œ nœnœ œ œ #œ œ œ nœ œ #œ #œ œ œ œ œ œ nœ nœ # œ n œ # œ n œ œ œ œ œ œ # œ n œ # œ œ nœ #œ & œ œ #œ œ #œ œ#œnœ œ œ#œ 10 10 10 10 (ƒ) 10 # œ n œ sul pont. œ œ œ œ œ œ #œ œ nœ œ œ bœ # œ œ œ œ œ œ # œ œ œ # œ n œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ b œ n œ œ ord. # œ œ (ECHO ON) œ œ œ œ œ #œ œ œ #œ œ œ aœ ‰ ‰ ‰ & aœ frull.

Vln.

ƒ

7

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(REVERB - ON)

B b Cl.

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Fl.

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7

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12

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10

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œ > ≈ œ œ œ œ œ œ # œ ‰ 12

7

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(ƒ)

ord.

10

12

14

12

9

12

Ev10

Ev11

(REC. 2 - OFF) (REVERB - OFF) 14

#œ nœ œœ #œ #œ #œ#œ #œ œ nœ nœ œ

1/4

œœœœ#œ#œ

14

œ nœ œœ #œ #œ œ œ #œ œ nœ nœ œ

14

œnœnœœ#œ#œ

14

nœ #œ œ #œ #œ nœ

œnœnœœ#œ#œœnœnœœ#œ#œnœnœœ#œ#œ

(ECHO ON)

14

nœ #œ nœ #œ œ œ # œ n œ n œ œ # œ œ # œ n œ n œ œ œ œ # œ œ œ œ œ n œ œ # œ œ n œ >>œ # >œ > œ œ œ œ œ œ nœ 14


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

8

Fl. B b Cl. Vln.

11'' de ressonância

&

5''

&

11'' de ressonância

&

(decrescendo al niente) (ECHO - OFF)

11'' de ressonância

Ev12

ggg # # ˙˙ gg ˙ g

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F

t

Ev13

(decrescendo al niente)

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œ œ œ # œ œ f n ww w 7

Œ

& Pno.

(decrescendo al niente)

# ˙˙ 5

3

B b Cl.

Vln.

&

Œ

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˙

#˙ 3

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5

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bœ bœ π 7 (REC. 3 - ON) (REVERB & ECHO - ON) bœ œ. b œ œ J Œ bœ œ œ π 7 (REC. 3 - ON) bœ. (REVERB & ECHO - ON) œ œ bœ J œ œ ‰Nœ π 7

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(REC. 3 - ON) (REVERB & ECHO - ON)

Œ

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(alto flute)

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Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

Fl.

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B b Cl.

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Vln.

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w ..

(REC. 3 - OFF)

w

(REC. 3 - OFF) material do recording 1 (PLAY 1 - via computer - ON)

#œ nœ nœ #œ

œ #œ

7

Vln.

N w .. > #œ

w ..

œ

˙

Ev20

25'' œ

œ #œ & w œ p9 (com a voz - som pedal irregular)

andamento diferente do outro de modo a nunca tocarem juntos.)

&

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MURMURANDO SONS ABSTRATOS, o violinista deve abafar (delicadamente) as cordas III e IV com a mão esquerda e produzir sobre as mesmas um "jeté granulado" alternado com tremolo sul pont. (vide instruções).

(PLAY 4 - ON) material do recording 2

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#œ œ & wœ œ #œ (com a voz som pedal irregular) p9(flauta e clarineta devem tocar livremente este trecho. Cada um deve buscar um

& Pno.

à >˙

(REC. 4 - ON - gravar somente flauta e clarineta sem processamento)

(flute in do)

B b Cl.

Ev16

q = 40

t www

Fl.

material do recording 1+ ECO 1 (PLAY 2 - via computer - ON)

(REC. 3 - OFF)

# >˙

material do recording 1 + REV 2 (PLAY 3 - via computer - ON)

Ev17

w.

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Ev19

Ev18

Ev15

& Pno.

9

7œ :4œ

7œ :4œ

7œ :4œ

"duração ad libitum'' solo de sons eletrônicos

7œ :4œ

7œ :4œ

~~~~~ Ͼ P

Ev21 74 74 74 74 74 74


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

10 q = 115

Fl.

& 74

B b Cl.

& 74

Vln.

& 74

(alto flute)

PIANO AQUÁTICO

& 74 Pno.

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t 74

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B b Cl.

Vln.

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(PLAY 5 - ON) material do recording 3 e 4

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j j 13œ :8œ

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Ev23 #˙.

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Ev22 (ECO 1 - ON)

Fl.

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Passar o espiral do TROVÃO por toda a tessitura do piano, delicadamente. Silmultâneamente, deve-se fazer soar o som grave do instrumento em p .

3 # ˙>˙˙

gg b ˙˙ ggg ˙ g

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~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ (simile) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Evitar ao máximo que tal movimento seja previsível, desta forma, sugerimos que o pianista busque alternar a direcionalidade e velocidade do glissando de modo anunca possibilitar ao ouvinte algum tipo de previsibilidade. Pode-se, inclusive, glissar por algum tempo numa mesma região do instrumento.


Prigionieri di un sogno nelle Carceri di Piranesi

Ev24 Fl.

B b Cl.

Vln.

45''

11

Ev25

(REVERB 1 - ON) O Flautista deve inspirar o ar como se fosse uma pessoa asmátca e expirar o ar com um sopro longo no tubo da flauta em sol podendo, & (quasi) F inclusive, deixar soar harmônicos naturais. (REVERB 2 - ON)

& &

più lento

# œ ~~~ # œ ~~~~~~~ œ ~~~~~~~~~~ œ ~~~~~~~~~~~ œ ~~~~~~ œ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ ~ ~ ~ œ ~~ ∏ (possibile) O violinista deve abafar (delicadamente) as cordas III e IV com a mão esquerda e produzir sobre as mesmas um "jeté granulado" alternado com tremolo sul pont.. (vide instruções).

π

& Pno.

÷ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ t

L.V.

Ev26

fim


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