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dia da festa de Santa Rita
from Jongo e educação: a construção de uma identidade quilombola a partir de saberes étnico-culturais do
Figura 12. Roda de jongo do Bracuí, na própria comunidade, no dia da festa de Santa Rita (Maroun, Maio 2011)
Num dado momento, um menino me viu próxima da roda e perguntou: “moça quer dançar?” Eu respondi que sim e entrei na roda com ele. Estava no finalzinho. O mais difícil quando entrei foi escolher o meu par, pois, de repente, o menino que me escolheu para dançar no centro retorna à roda, já que ele estava a mais tempo dançando, deixando-me só. Como tinha ficado no centro, tinha que escolher um novo par dentre as opções dos que estavam formando a roda que envolve os dançarinos. Tive certa dificuldade, pois não sabia qual era o gesto correto a se fazer na frente da pessoa escolhida, para que ela entendesse que eu a estava chamando. Acabou que consegui me aproximar de um jovem e, depois de alguns passinhos dançados junto ao meu par, retornei a roda principal. Por sorte, nesse momento as batidas e, consequentemente, os passos, já tinham voltado para o jongo deles, isto é, já se configurava o jongo do Bracuí, e não mais o jongo da Serrinha, o que facilitou minha performance junto ao jongueiro escolhido. A roda durou aproximadamente vinte minutos. Além de mim, apenas outras duas pessoas externas à comunidade participaram dançando no centro da
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