Mensagem do Presidente Os reflexos da crise econômica mundial, iniciada com os créditos pobres no setor imobiliário americano e contaminação do sistema financeiro mundial, começaram a se refletir na nossa região. Os nossos grandes contratantes são multinacionais do setor agro-industrial, seus sistemistas, e as cooperativas agrícolas. Em todos os setores envolvidos houve retração do nível de emprego, valor das commodities negociadas, e queda de faturamento. A conseqüência direta, embora em muitos casos os colaboradores destas empresas tenham garantia de plano de saúde por algum tempo após o desligamento, é um brutal aumento de sinistralidade em nossos planos, associado com previsível queda de faturamento, pelo menor número de usuários. De fato no último mês de abril, chegamos a um pico de sinistralidade de 97%, ou seja, 97% de nosso faturamento se destinou a pagamento de despesas médico-hospitalares, restando apenas 3% para impostos, despesas administrativas, e custos indiretos. Vale dizer que pela alta sinistralidade operamos no vermelho no mês de abril. A Direção, juntamente com o Conselho de Administração tem se empenhado para localizar e sanear os fatores de aumento de sinistralidade, especialmente o incremento de novas consultas (em torno de 11000 contra uma média histórica de 9000) e seus consequentes gastos em exames e procedimentos. Há uma estimativa de cada real recebido pela consulta onera em torno de 3,3 reais em procedimentos complementares, que de modo geral destina-se aos prestadores não associados a cooperativa. Assim, a contração do nível de emprego regional terá consequências diretas sobre a capacidade de geração de caixa da cooperativa, podendo no futuro se refletir de modo direto no ganho médico. Esperamos manter o atual número de usuários, e com medidas saneadoras diminuir a sinistralidade para que se possa manter o atual nível de ganho médico.