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Boletim informativo das Associações de Moradores SABABV e SAJAPE

ANO 1 – NÚMERO 2 – JULHO DE 2008

Nosso jornal já tem nome e identidade A proposta escolhida foi apresentada pelo morador Márcio Curia que, além do nome, produziu também o logotipo. Mais ação remete ao nome anterior do jornal da SAJAPE — SAJAPE em Ação —, conferindo ao jornal a amplitude que resulta da união das duas entidades: SABABV e SAJAPE. Veja a entrevista com o autor da idéia.

Leia na p.2

Procura-se jornalista O ano de 2008 tem sido um tempo de mudanças. Abaixo, da esquerda para a direita: Mário Graf, Cida Victor, vereador Jatene e Sidney A. Victor, nosso patrocinador especial

Parque do Cordeiro ganha o seu Ponto de Encontro O Ponto de Encontro do Parque do Cordeiro foi inaugurado com festa que contou com a presença de dois grandes patrocinadores das associações: Sidney Anversa Victor, da CONGRAF, e Alberto Martinho, do Colégio e Faculdades Magister, responsáveis pela impressão de nosso jornal e nossos boletins, respectivamente. Leia na p.4

Nosso jornal ganhou mais fôlego e mais páginas com a cooperação entre SABABV e SAJAPE. Entretanto, nossas jornalistas também partiram para projetos mais ambiciosos e não podem, no momento, dedicar-se mais ao nosso jornal. Diante dessas mudanças, estamos apelando para a comunidade: se houver algum(a) jornalista disposto(a) a participar de nossa equipe de comunicação, por favor, entre em contato com nossas associações para marcar uma entrevista.

5532.1367(SABABV) • 3854.7372 (SAJAPE)

Encontro discute problemas ambientais de São Paulo Na mesa, da esquerda para a direita: Nina Orlow, representante da Agenda 21; Cristina Antunes, diretora de Relações Institucionais da SAJAPE; vereador Gilberto Natalini; e Álvaro Stefani, do CIESP

A preservação do meio ambiente foi o foco da pré-conferência Produção Mais Limpa, realizada no dia 28 de março, na sede do Ciesp-Sul. Organizado pelo vereador Gilberto Natalini (PSDB), o encontro discutiu alternativas para os problemas ambientais da cidade, em especial em relação à poluição do ar.

Para o vereador, é essencial realizar mudanças no trânsito da capital, já que a frota paulistana é responsável por boa parte das emissões de poluente. Natalini acredita que medidas como a ampliação do transporte público e a construção de ciclovias ajudam, mas também defende o uso do etanol como combustível alternativo, especialmente para veículos movidos a diesel. Durante o evento, Nina Orlow, representante da Agenda 21, destacou a importância da criação de políticas públicas que integrem as várias questões da cidade e apresentou

uma outra opção para a substituição do diesel como combustível. “Os óleos vegetais podem ser produzidos nas pequenas propriedades e enfrentam grandes dificuldades para entrar no mercado”, explicou. Convidada a participar da mesa de debates, Cristina Antunes, diretora da SAJAPE, ressaltou que algumas ações da administração pública atrapalham a preservação do meio ambiente e dão espaço para que haja uma degradação ainda maior. “A Prefeitura fala da importância da permeabilidade do solo, mas aprova empreendimentos imobiliários que são uma afronta ao meio ambiente”. Cristina também lembrou da necessidade de implantação de usinas de reciclagem de entulho em todas as regiões da cidade. “Elas não custam tanto e têm ótimos resultados”.


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O dono do nome

As ruas do bairro Envie-nos a história da sua rua. Pode ser alguma peculiaridade, um acontecimento marcante ou a origem do seu nome. Participe!

Quem foi o Conde d’Eu? Dom luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans e Saxe-Coburgo-Gota, o Conde d’Eu, foi príncipe imperial consorte do Brasil. Nascido na França, em 1842, casou-se com a princesa Isabel, filha de D. Pedro II, em 1864. Quando pequeno, sua família exilou-se na Inglaterra, após seu avô, luís Filipe I, rei da França, ser destronado, em 1848. Conde d’Eu iniciou sua carreira militar em 1855, aos 13 anos de idade, na Escola Militar de Segóvia, na Espanha. Em 1864, após seu casamento, foi convocado para a Guerra do Paraguai, onde foi nomeado comandante geral da artilharia e presidente da Comissão de Melhoramentos do Exército. Ao retornar para o Brasil, o Conde foi recebido como herói. Com a proclamação da República, em 1889, a família imperial brasileira foi para Portugal, em exílio. O Conde d’Eu permaneceu na Europa com D. Isabel e seus filhos. Morreu em 28 de agosto de 1922, quando viajava para o Brasil, onde celebraria o primeiro centenário da independência do país.

Expediente Associação de Moradores dos Jardins Petrópolis e dos Estados – SAJAPE Associação de Moradores do Bairro Alto da Boa Vista – SABABV REdAção Conselho editorial: Cristina Antunes, Cecília Carneiro de Oliveira, Olga Saias, Cida Teixeira e Mônica Hamada. Tiragem: 4.000 exemplares Jornalista responsável Cida Teixeira (MTb 12.571) e-mail: cida.teixeira@uol.com.br Redatora Carol Monterisi Projeto gráfico e diagramação Ampel Produções Editoriais Tel.: (11) 5535.2589 e-mail: ampel@ampel.com.br EndEREço PARA coRRESPondênciA R. das Sempre-vivas, 77 – 04704-030 – São Paulo – SP contA ontAto ontA Ato SAJAPE: Fone/Fax: (11) 3854.7372 Endereço eletrônico: www.sajape.org.br e-mail: sajape@sajape.org.br SABABV Fone/Fax: (11) 5532.1367 Endereço eletrônico: www.altodaboavista.org.br e-mail: sababv@altodaboavista.org.br

Márcio Curia, morador da Rua Miranda Guerra, é publicitário há mais de 30 anos e sempre trabalhou na área de criação. Foi ele que sugeriu o novo nome e logotipo para o nosso jornal. Mas essa não é a primeira vez que Márcio usa sua criatividade em favor da associação: foi ele quem criou o logotipo da Sajape. Nesta edição, o publicitário conta um pouco sobre sua criação e sobre o bairro em que mora. De onde surgiu a idéia do nome? Um nome funciona como um cartão de visitas. Ele tem que ter força, tem que dizer a que se propõe. Com o “Mais Ação”, procurei mostrar a idéia de que o jornal é de um grupo que está trabalhando, buscando o melhor. Como foi o processo de criação? Li no outro jornal que vocês buscavam um novo nome e isso ficou na minha cabeça. Um dia, eu tive a idéia, coloquei no papel e resolvi mandar. E você já elaborou o logotipo também... As coisas têm que caminhar juntas. Fica mais fácil de visualizar assim. Por exemplo: quando eu mandei a sugestão, já coloquei como ficaria na capa do jornal. Isso facilita para ver se é pertinente, se cabe.

Há quanto tempo você mora na região? Moro há mais de 30 anos aqui. Acho o bairro muito bom, um dos melhores da cidade. É muito gostoso, bem localizado. Além disso, não é tão violento, dá para aproveitar. O que você gosta de fazer por aqui? Quando eu posso, ando a pé pela região e saio para passear com o meu cachorro. Acho o bairro tranqüilo, bastante arborizado. Mas mudou muito nos últimos anos. Como assim? Infelizmente hoje a região é muito mais movimentada do que era, a quantidade de condomínios é grande e o volume de pessoas é bem maior.

Balancete — SABABV Demonstração do Resultado do Exercício 2007 De acordo com o estatuto da Associação e mantendo sempre a transparência com nossos associados, reproduzimos, a seguir, o Demonstrativo de Resultados referente ao ano de 2007. Associação dos Amigos do Bairro Alto da Boa Vista Rua das Sempre-vivas, 77, Jd. das Acácias São Paulo-SP CNPJ 45.220.225/0001-91 Janeiro a dezembro de 2007 CONTA ANAlÍTICA lÍ lÍTICA Saldo Atual RECEITAS Receitas operacionais Outras receitas Outras receitas Doações e subvenções Devolução de caução Fundo de caixa - extorno

15.555,53 13.349,13 13.349,13 13.349,13 1.929,54 276,86

RECEITAS

15.555,53

CUSTOS/DESPESAS Despesas operacionais Despesas adm., com. e técnicas Despesas administrativas gerais Despesas operacionais 1.516,17 Aluguéis 6.802,34 Despesas financeiras gerais Despesas financeiras gerais Desp. bancárias, corretagem e comissões 2.156,1 Despesas tributárias Despesas tributárias gerais CPMF 30,8 IOF sobre operações financeiras 0,02 Serviços de terceiros Contribuições e doações 675,00 Assist. contábil/advocatícia Man. conserv. de bens e imóveis - rateio 1.118,25 Outras despesas 2.053,92 Telefone, fax e internet 1.204,66 TOTAl DAS DESPESAS RESUlTADO l lTADO DO ExERCÍCIO

15.557,26 (1,73)


Observatório Social luta por uma administração mais responsável

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A proposta paranaense que busca a transparência nas contas públicas de Maringá é apresentada aos moradores da região Criado em Maringá, o Observatório Social busca conscientizar a sociedade civil da importância dos tributos. “A situação tributária no Brasil é caótica, ninguém sabe quanto paga de imposto”, explica Eduardo Araújo, representante da iniciativa. Junto com Koiti Kikuchi, ele veio a São Paulo apresentar o projeto em um evento realizado pela Ciranda no dia 25 de abril, com apoio do Ciesp-Sul e do Movimento Nossa São Paulo. O Observatório é um instrumento na busca pela transparência na administração pública, em especial nas questões relativas ao emprego dos recursos financeiros. “Somos um país muito rico, mas as pessoas são muito pobres. Isso tem a ver com a gestão dos recursos”, disse Araújo. O movimento é composto por um grupo de profissionais e aposentados de diversas áreas, como advogados, juízes, contabilistas, economistas e empresários. O trabalho realizado pela iniciativa é focado nas licitações realizadas pela prefeitura de Maringá. De acordo com Araújo, cerca de 750 processos são abertos anualmente na cidade. No primeiro ano de atividade, o movimento analisou apenas 19 deles e encontrou diferentes tipos de irregularidades, como quantidades exageradas, notas fiscais inadequadas e preços incompatíveis com os de mercado. Como resultado, o Observatório já ajudou a tornar o processo de licitação mais barato e eficiente e gerou uma economia de R$ 9 milhões para os cofres públicos. O movimento também conseguiu tornar obrigatória a realização de uma cotação de preços para garantir que os valores apresentados sejam competitivos. Além disso, a prefeitura de Maringá criou a Secretaria de Controle Interno para coordenar a aplicação dos recursos. Eduardo Araújo conta que um dos objetivos atuais da iniciativa é tornar o edital das licitações mais claro e o controle do estoque mais eficiente, com almoxarifados que funcionem. O Observatório também pretende expandir sua área de atuação e passar a fiscalizar os recursos de outras áreas, como da saúde e da educação.

Patrocinadores do evento: É preciso sempre lembrar que nossos eventos não poderiam ocorrer sem o patrocínio de alguns parceiros. Nossos agradecimentos pelo apoio a este evento para: • CIESP-SUL • FONTE CRISTALINA • PADARIA SANTA CLARA

Psicoterapia • Adolescentes • Adultos • Idosos atendimento em domicílio

Carolina Joerges CRP 06-79109

5687- 0004 5524 - 2133 Chácara Santo Antônio

Movimento Nossa São Paulo O Observatório Social de Maringá foi um dos temas apresentados no fórum do Movimento Nossa São Paulo, realizado entre os dias 15 e 18 de maio no sesc Vila Mariana. A proposta é que a experiência seja reproduzida na região da Subprefeitura de Santo Amaro, como uma das ações do conjunto de entidades que fazem parte da Ciranda.

Associação Pedagógica Rudolf Steiner Rua Job Lane, 900 CEP 04639-001 Alto da Boa Vista – São Paulo Tel.: 11 5523.6655 Fax: 5686.9861 e-mail: escola@ewrudolfsteiner.com.br


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Ponto de Encontro Mary Ann e Zeca

O espaço homenageia o casal que lutou por muitos anos pelas associações

Atrações para crianças e adultos

Placa comemorativa confeccionada pelos netos de Mary Ann e Zeca

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a manhã ensolarada do dia 26 de maio, o Parque do Cordeiro recebeu os moradores da região a inauguração do “Ponto de encontro Mary Ann e Zeca”. Essa é uma homenagem ao casal de arquitetos que colaborou por muitos anos com as ações da SAJAPE e foi fundamental para muitas conquistas da associação. Para a abertura do espaço, que abriga o teatro de arena do parque, uma placa desenhada pelos netos do casal foi confeccionada. As crianças também compareceram ao evento e participaram da inauguração. Nesse momento, Theodora, filha de Mary Ann e Zeca, falou a todos sobre a importância que sua mãe dava ao trabalho na associação. “A SAJAPE foi o foco das atenções dela no fim da vida”, disse, emocionada. Ela também lembrou do trabalho realizado pelo pai não apenas na região, mas também na cidade de Maresias

O dia da homenagem agitou o parque, esse grande espaço de convivência para os moradores da região, que puderam se reunir e aproveitar as atrações do evento. Na parte da manhã, o grupo de percussão infantil da Futurong, organização que trabalha com a população carente da região de Parelheiros, levantou todo mundo com o seu som forte e marcante. Já quase no começo da tarde, a banda Jambrasil encantou com sua apresentação de chorinho e outros ritmos brasileiros. Na cancha de bocha, a convite da SAJAPE, a Subprefeitura de Parelheiros instalou uma grande maquete para explicar a importância da preservação dos mananciais que abastecem a cidade. Enquanto isso, no playground, as crianças se divertiam e aproveitavam o dia de sol e, na quadra, os adolescentes jogavam futebol e basquete.

Adote uma praça Programa incentiva a participação de moradores e empresas na administração de áreas públicas Santo Amaro é uma das áreas mais arborizadas da cidade, com três parques municipais e 202 praças espalhadas pelos bairros da região. A princípio, esses espaços são de responsabilidade da Subprefeitura, que deve cuidar da sua manutenção. No entanto, para garantir uma melhor conservação desse lugares, foi criado o programa Adote Uma Praça, que permite que empresas ou moradores se tornem responsáveis por essas áreas. Hoje, 95 praças já foram adotadas e outras 35 esperam a conclusão do acordo. Cláudio, responsável pelas adesões ao programa, explica que a maioria desses espaços é adotada por empresas da região, mas que existem grupos de moradores que também decidem ajudar. Os colaboradores podem usar o espaço para a divulgação do trabalho. “Assim, a propaganda liga a empresa à idéia de preservação do meioambiente”, explica Cláudio. Depois da implantação da Lei Cidade Limpa, no ano passado, essa é uma das poucas formas de propaganda exterior. E, mesmo assim, deve obedecer a algumas regras em relação ao tamanho e ao tipo da placa que pode ser colocada. O acordo entre a Subprefeitura e o grupo interessado em adotar o espaço é feito por meio de um termo de cooperação. Primeiro, a parte interessada deve entrar em contato com a prefeitura para saber se o espaço que deseja adotar está disponível. Em caso positivo, deve fazer uma carta para o subprefeito e encaminhar um projeto paisagístico para a área. Apesar da burocracia, não existe nenhum prérequisito necessário para que um grupo seja aceito. Não é nem preciso que seja um grupo: se um único morador se interessar em ajudar, pode se responsabilizar pela praça sozinho. Basta que o lugar esteja disponível. Além das praças, é possível adotar qualquer outro espaço jardinado, como rotatórias e canteiros. O termo de cooperação é válido por 36 meses, podendo ser renovado por mais 36 meses. Para a renovação, não é preciso apresentar um novo projeto. Durante o período de vigência do acordo, o setor de áreas verdes da subprefeitura se encarrega da fiscalização mensal para garantir que o contrato seja cumprido.


Professor de cidadania

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Alberto Palos Martinho ajudou a construir o Parque do Cordeiro e, agora, participa para que o espaço seja cada vez melhor

SABABV e SAJAPE

Informam

Boletim informativo das Associações de Moradores do Alto da Boa Vista, Jardim Petrópolis e Jardim dos Estados • Maio de 2008

PARQUE ALFOMARES Em latim, “magister” significa mestre.

Sempre atuante, Alberto

SOCIEDADE CIVIL REAGE AO MASSACRE AMBIENTAL

Palos Martinho contribui com Para o professor Alberto Palos Martinho, a SAJAPE há anos, inclusive O promotor de justiça bem Dr. Luiz Roberto me afirma o promotor, a análise revelou significa mais.Uma Tanto que foi esta a pasucessão de que, na verdade, trata-se de um Proença ajuizou uma ação civil pública conpatrocinando a único impressão de denominado “Chácara tra a Inpar e a JMTescolhida Propriedade Imobiliária, lavra porirregularidades ele para nomear a escolaempreendimento, nossos Europa”, com área totalboletins de 43.538,55 m . empresa responsável pelo empreendimento O promotor destaca, na petição inicial Proença afirma que a Inpar desmemChácara Europa, localizado no terreno co- da ação, que apesar da permissão dada à que criou, há 40 anos, no Jardim Marajoara,Dr. brou o terreno em quatro lotes utilizando nhecido como Chácara Alfomares. Na ação época pelos órgãos competentes, “toda a área uma licença municipal fraudulenta, e exé requerida, em caráter liminar, a paralisa- encontra-se protegida pelo Decreto Estadual e que até hoje mantém com o objetivo deplica que esse desmembramento “Ter o parque eximiu pronto é ção imediata de todo o trabalho de corte de nº 30.443/89, que declara ser a vegetação o projeto da análise pelo Grupo de Análise vegetação no terreno e da implantação do existente no bairro onde está situado aquele formar cidadãos conscientes e respeitáveis. e Aprovação do Projetos Habitacionais eu sinto uma realização, empreendimento, entre outros pedidos. O juiz imóvel ‘imune a corte’, dado ser considerada (Graprohab) e pela CETESB. Dr. Adriano Marcos Laroca, da Vara da Fazenda significativa.” Além dessa irregularidade, essa lição Martinho também leva para a que valeu a pena”, afirma Pública E de São Paulo, deferiu a liminar. outras mais foram destacadas pelas assoMais problemas ciações de moradores e pelo promotor: sua vida. Morador do Alto da Boa Vista há 23 hoje, oito anos depois. E Desde o início dos bosqueamento O projeto foi anos, o participa ativamente das O simples sua vontade de participar trabalhos, jáprofessor foram (supressão da vegetação submetido como quatro derrubadas mais de ações do bairro há muitoempreendimentos tempo. rasteira, que protege as não diminuiu. Em maio, 1.500 árvores adultas raízes das árvores) já independentes, mas e sadias de suas principais Uma contribuições elecrime se ambiental candidatou para uma vaga no Conconstitui a análise revelou que trata-se de um foi em defesa da construção doúnico Parque do selho Gestor do parque, para continuar parEssa ação vem em resposta ao pedido empreendimento com área A inicial da ação levanta ainda outras feito aoCordeiro. Ministério Público pela SAJAPE eaqui era um depósito “Isso de ticipando das questões relativas à área. total de 43.538,55 m2 irregularidades: pela SABABV em abril deste ano, após meses de tentativas junto à Prefeitura, que ignorou A área é classificada pelo Plano Diretor obras”, conta, apontando para o terreno. “Acho importante participar, especialmente as sucessivas solicitações de embargo para Regional de Santo Amaro (PDR-SA) como Embora os documentos que permitiriam análise de indícios de irregularidades no emZEPAM — Zona Especial de Proteção Amde parte das árvores do mesmo terreno Martinho começou ao corte ajudar antes porque tenho condição de colaborar”, preendimento. Desde o início dos trabalhos, biental —, que exige taxa eu de permeabilisejam os mesmos de 2004 — portanto, já foram derrubadas mais de 1.500 árvores dade de 90%, o que não foi atendido pelo baseados em uma situação que certaque a idéia do parque saísse do papel, e projeto. completa. adultas e sadias, deixando desabrigadas famente já se alterou ao longo de quatro mílias inteiras de sagüis e saruês. estar situado sobre a área de prote—, a Secretaria do Verde e do Meio garantiu que a áreaanos fosse bem cuidada.Por escola A Chácara Alfomares é uma das poucas ção do aqüíferoSua Petrópolis, o empreen-também cuida da manutenAmbiente (SVMA) não procedeu a nenhuáreas que restavam com Mata Atlântica na dimento não poderia incluir a execução ma nova avaliação do estado fitossanitário “Por uns dois anos, eu trouxe a equipe de região de Santo Amaro. Em 2002, após desde subsolo, proibido PDR-SA, em ção depeloalgumas áreas verdes da região, da vegetação para a liberação dos cortes vigor desde 2005. truir grande parte da vegetação do terreno, a e para a emissão do Termo de Compenjardineiros da para fazer manutençãoTratando-se incorporadora paralisou o projeto. Emescola janeiro de área de proteção inclusive doambiencanteiro ao redor da estátua do sação Ambiental (TCA). deste ano, no entanto, a Inpar, por meio da JMT, tal com área contígua superior a 1.000 m O projeto foi submetido como quatro retomoudo o corte de árvores, supostamente de vegetação significativa, o simples na bos- Avenida Santo Amaro. “Eu espaço”, conta. Além disso,independentes, ele conseguiu empreendimentos o que Borba Gato, autorizado por um alvará “requentado”, que queamento — supressão da vegetação exigiu o desmembramento da gleba em que protege as raízes das árvorenova um alvaráo de terreno 2004, o qual, por sua vez, áreas inferiores a o 15 mil m , para adequaque fosse cercado, que deu maisrasteira,não faço essas coisas por publicidade. Faço res — já constitui crime ambiental. Em já era renovação de outro emitido em 2002. ção à “Lei das Vilas”. No entanto, conforsegurança ao projeto. Quando a construção porque sei da necessidade do verde”, explica finalmente começou, o espaço estava em o professor que já trabalhou como jardineiro boas condições. e também foi chefe de escoteiros. 2

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História do Magister Quando criou a escola, Alberto Palos Martinho tinha apenas 23 anos. Na época, a instituição se chamava Externato Onze de Novembro e recebia apenas crianças do primário. Foi em 1975 que a escola passou a se chamar Magister. Desde então, a escola cresceu e se tornou uma das mais importantes da região, até que, em 2000, também começou a oferecer cursos superiores. Hoje, o colégio também possui cursos profissionalizantes e oferece um curso gratuito de alfabetização para jovens e adultos.


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© Tatiana Cardeal/ISA

Abraço e expedição levam milhares de moradores de São Paulo a conhecer seus mananciais Textos extraídos do site do ISA – Instituto Socioambiental (www.mananciais.org.br), com autorização concedida O Abraço Guarapiranga 2008 e a Expedição Fotográfica De Olho nos Mananciais reuniram milhares de pessoas no primeiro domingo do mês de junho na região das represas Billings e Guarapiranga, na parte Sul da Grande São Paulo. Ao todo, cerca de 7 mil pessoas compareceram nos 3 pontos do abraço ao longo do dia e nos mais de 100 roteiros da expedição fotográfica. A Billings e a Guarapiranga são dois dos principais mananciais da maior metrópole brasileira, fornecendo água para quase 6 milhões de pessoas, e vem sendo ameaçados pela ocupação desordenada de suas bacias hidrográficas, lançamento de esgoto em seus corpos d’água, assoreamento das margens, diminuição do espelho d´água, desmatamento e uso intensivo do solo, além dos impactos gerados pela construção do Trecho Sul do Rodoanel. O “abraço” aconteceu na Barragem da Guarapiranga, Solo Sagrado e Parque Ecológico da Guarapiranga, no Jardim Ângela. Na barragem, o público pôde aproveitar os shows do grupo Palavra Cantada e de outras atrações, como Salloma Salomão, Eufradísio Modesto, Dandara, e o grupo Diagnóstico. As crianças, apesar do mal tempo, formaram o principal público do evento. Ao mesmo tempo, no gramado, as pessoas puderam participar de oficinas de grafite, com o grupo Imargem, brincar com a trupe da Viação São Hilário e suas intervenções de arte e educação ambiental, curtir a instalação do trailer da Cidade Invertida, aprender com o jogo das bacias hidrográficas da ONG Cinco Elementos, e ver o plantio de árvores com os escoteiros do grupo Almirante Tamandaré, entre outras atividades. No Parque Ecológico, apesar da manhã fria e chuvosa, os fiéis não

desanimaram e fizeram uma carreada na segunda Romaria das Águas, que começou na Paróquia Santos Mártires e terminou no parque. A carreata reuniu fiéis pelo caminho e um grupo grande chegou em caminhada, fechando o círculo onde a cerimônia aconteceu, no Portal de Entrada do Parque. Diversos padres da região celebraram juntos uma cerimônia festiva, que contou com a participação da comunidade e de um grupo de teatro que encenou a morte do dragão da poluição pela força da Senhora das Águas, que não tem medo de enfrentar os mal agouros trazidos pela poluição. No Solo Sagrado ocorreu o tradicional ato ecumênico reunindo lideranças religiosas, que se revezaram contando histórias tradicionais de suas religiões. Também falaram representantes de movimentos sociais e de preservação da região de Parelheiros, como o Fórum de Defesa de Parelheiros e Marsilac, o Projeto © Claudio Tavares/ISA Floresta Verde e de escolas da região. A banda Mokiti Okada encerrou o ato com uma apresentação e depois guiou os participantes até a orla da represa. Alguns barcos e veleiros também participaram acenando aos que estavam em terra. E o abraço e a confraternização aconteceram ao som da canção da Guarapiranga, entoada por todos. Para ler o texto na íntegra, acesse: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2694

Durante o evento, a CIRANDA expôs dois painés de políticas públicas contraditórias elaborados pela SAJAPE

© Tatiana Cardeal/ISA

© Claudio Tavares/ISA

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Saiba o que sua associação está fazendo Na tabela abaixo, constam as diversas atividades desenvolvidas pelas duas associações mesmo com um contingente de voluntários engajados muito reduzido. As ações normalmente demandam muito tempo e energia. Algumas das ações poderiam ser mais eficientes se houvesse mais gente disposta a trabalhar. Se você se identifica com alguma dessas questões, entre em contato com sua associação.

Diretoria Relações Institucionais

Atividades Conselhos gestores Representações em eventos e projetos Contato com autoridades e outras entidades

Uso e Ocupação de Solo

Fiscalização Denúncias Acompanhamento nas Subprefeituras e nas Secretarias

Conservação Ambiental

Áreas verdes, passeios, corte e poda de árvores, permeabilidade Aqüífero

Infra-estrutura

Galerias de esgotos e águas pluviais Pavimentação Iluminação Córregos

Trânsito e transporte

Proteção contra tráfego de passagem Linha 5 do Metrô Sistemas viários

Projetos

Eventos de divulgação Captação de recursos

Atividades Eventuais

Eventos

Comunicação

Jornais

Oficinas de artes

Site Publicidade Divulgação de ações

SEGURANÇA

Participação no CONSEG

Em Andamento: - Fema – Fundo Especial de Meio Ambiente - FID – Fundo de Interesses Difusos - Agenda 21 - Defenda São Paulo - Movimento Nossa São Paulo - ISA – Instituto Socioambiental - Ciranda – Cidadania e Comunidade - Parque do Cordeiro - CAPs Santo Amaro - Planilhas Vicente Rao e Vereador José Diniz - Revisão do Plano Diretor - Irregularidades avulsas - Reunião mensal de fiscalização na subprefeitura - Alfomares (Vilas Europa) - Parque Alto Boa Vista - EcoPonto - Bacia do Cordeiro - Projeto de macro/microdrenagem do Alto da Boa Vista - Córrego da rua Canumã - Córrego Poli - Comunidade protegida (traffic calming) - Corredor Vereador José Diniz - Corredor Vicente Rao - Metrô- linha 5 – discussão do projeto - Fehidro - FEEMA (livro aqüífero + áreas públicas) - Abraço Guarapiranga - Oficina de Natal - Oficina de máscaras - Evento Observatório Social - Evento Produção Limpa - Eventos no Parque do Cordeiro - Jornal bimestral - Boletim mensal/quinzenal - Assessoria de imprensa - Site - Contatos com mídia - Clipping - Campanhas - Reuniões mensais Conseg - Campanha para cadastramento vigias


Nosso EcoPonto faz aniversário Espaço conquistado pelos moradores comemora três anos de atividade Inaugurado em junho de 2005, o EcoPonto da avenida Prof. Vicente Rao é cada vez mais utilizado pela população. A construção do espaço é resultado da revitalização da área próxima ao viaduto Vereador José Diniz, promovida pela Prefeitura após o pedido dos moradores da região. Além de disponibilizar um local para o descarte de entulho, o EcoPonto é uma forma de ocupar o espaço sob a ponte de uma forma produtiva. Nesses três anos de funcionamento, mais de 3.850 m3 de lixo foram entregues pelos moradores da região. O EcoPonto é de responsabilidade do Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) e existem 23 unidades espalhadas pela cidade. Nelas podem ser entregues entulho da construção civil, como sobras de tijolo e cimento, móveis velhos, sobras de podas de árvores e outros resíduos volumosos, além de todo

tipo de material reciclável. O lixo domiciliar e orgânico não é aceito no EcoPonto. Os itens devem ser entregues pelos moradores e o serviço é gratuito. O entulho recolhido é armazenado em caçambas e encaminhado aos aterros da cidade, enquanto o lixo reciclável é destinado às Centrais de Triagem do Programa de Coleta Seletiva. O material pode ser entregue de 2ª à 6ª, das 8h às 17h. O EcoPonto está localizado sob o viaduto Vereador José Diniz, no sentido Diadema da avenida Prof. Vicente Rao. Por dia, cada pessoa pode entregar até 1m3 de entulho, o que corresponde ao volume de uma caixa d’água de mil litros. A Prefeitura recomenda aos moradores que produzem um volume maior de lixo a contratação de uma empresa especializada no serviço de coleta e transporte de entulho. O telefone para mais informações: 5093-9780.

Retirada de resíduos do EcoPonto (jun/2005 – abr/2008) 1000

Resíduos recicláveis ou reutilizáveis 813

Resíduos volumosos ou inservíveis Resíduos de construção

0

2005

640,50

2007

2008

às outras de material reciclado; o Banco Real* e a Drogaria SP recolhem pilhas usadas para descartá-las de forma apropriada, sem agredir o meio ambiente;

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As contínuas campanhas em prol da defesa ambiental finalmente parecem ter surtido efeito sobre o público em geral e sobre os empresários.

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Em nossos bairros, onde as pessoas sempre se mostraram sensíveis em relação à defesa do meio ambiente, as ações de algumas empresas são muito bem-vindas. Se você ainda não sabe:

Os empresários já estão fazendo sua parte, faça você a sua: colabore, dê o destino certo a esse tipo de lixo.

o Pão de Açúcar implantou a coleta de óleo de cozinha usado, é só levar o óleo engarrafado em uma PET e depositá-lo na lixeira apropriada junto

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Como mencionado na edição anterior de nosso jornal, a Ciranda recorreu ao Ministério Público para tentar conter o desastre que se materializou na supressão da vegetação da área conhecida como Parque Alfomares, situado na Rua Visconde de Porto Seguro, no Alto da Boa Vista. O assunto foi tema de diversas matérias em jornais de grande circulação, ganhando maior notoriedade por ocasião do incidente causado por um sagüi que mordeu uma criança em nosso bairro. A representação do Ministério Público foi prontamente acatada e, em decisão liminar, o juiz determinou o embargo das obras, conforme noticiado na placa instalada à entrada do empreendimento. Em continuidade à ação judicial, a Ciranda entrará como assistente, tendo constituído seu representante o advogado Dr. Marcus Vinicius Gramegna, que já atuou em favor da comunidade no processo vitorioso de recuperação do Parque do Cordeiro. Evidentemente, essa ação demandará imenso esforço financeiro por parte da Ciranda, que conta apenas com a contribuição das entidades associadas. Como em tantos outros momentos, o encargo acaba sendo assumido por alguns poucos moradores — normalmente, membros da diretoria, que já doam diariamente seu tempo e sua competência para garantir o andamento de providências de interesse coletivo. A Ciranda pede o apoio de toda a comunidade para o enfrentamento desse processo, que trará ganhos indiscutíveis para toda a região. Caso você possa colaborar, seja como pessoa física, seja como pessoa jurídica, entre em contato. A qualidade ambiental e habitacional de nossos bairros depende do apoio de todos.

Ano

O gráfico mostra que cerca de 1,5 tonelada de entulho recolhido desde 2005 deixou de ir para calçadas e terrenos baldios. No entanto, a comunidade insiste na criação de uma usina de reciclagem de entulho: ao invés de sobrecarregar aterros já no limite, todo esse material poderia ser reciclado e utilizado para pavimentação e execução de calçadas.

Óleo, pilhas e baterias...

Parque Alfomares, primeira grande vitória

Feira orgânica recebe óleo de cozinha usado

84

216

377

2006

236

258

84,1

200

387,80

400

504

544

600

206,65

metro cúbico

800

9

a Vivo está recolhendo celulares e baterias de telefone que seriam jogados no lixo.

* O Banco Real ainda está em fase de implantação da coleta

de pilhas, por isso, é preciso informar-se sobre quais agências já dispõem do serviço.

Desde maio, os moradores da região podem entregar o óleo de cozinha usado na feira orgânica do Alto da Boa Vista. O descarte incorreto deste produto polui o meio ambiente e pode causar o entupimento das redes de esgoto. O óleo deve ser entregue em garrafas PET na barraca do café orgânico. Ele será encaminhado para uma organização não-governamental e será reaproveitado na fabricação de sabão. Para incentivar o consumo consciente, os organizadores da feira também informam que não serão mais fornecidas sacolas plásticas, que levam cerca de 200 anos para desaparecer. Os moradores devem providenciar suas embalagens ou podem comprar sacolas reutilizáveis na feira, que é realizada todas as quintas-feiras na Rua São Benedito, na praça em frente ao convento.


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Infra-estrutura Enchentes, soluções à vista Corredor Roque Petroni-Vicente Rao À custa de inúmeras reuniões e incansável persistência, a SAJAPE finalmente teve acesso ao projeto de levantamento da Bacia do Cordeiro, desenvolvido pela empresa Geométrica para a SIURB (Secretaria de Infra-estrutura Urbana). A proposta para a contenção das enchentes históricas que ainda ocorrem nesse corredor prevê diversas intervenções ao longo do Córrrego do Cordeiro, desde o Largo Los Andes até o Parque do Nabuco, na Av. Cupecê. Além da cópia do projeto, a SAJAPE conseguiu da SIURB a informação de que há, sim, recursos disponíveis para a execução do trecho entre o Largo Los Andes e a Vicente Rao. A SAJAPE solicitou à Subprefeitura e à SIURB uma apresentação do projeto à comunidade, de modo a dar maior visibilidade à proposta, esclarecendo as inúmeras dúvidas que atormentam os moradores lindeiros ao corredor. Em ano eleitoral, não resta dúvida de que será necessária forte pressão para que os recursos sejam efetivamente direcionados no interesse da comunidade.

Alto da Boa Vista Após as enchentes de 2005, o então subprefeito Barros Munhoz contratou a Hidrostudio para realizar um diagnóstico e propor soluções para as enchentes no Alto da Boa Vista. Em 2006, o projeto foi apresentado à comunidade e por ela aprovado. Em 2007, quando se encontrava em fase de licitação pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras após objeções pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente dado que o projeto prévia uma ampliação do Córrego do judas que atravessa o Parque Severo Gomes o projeto passou por uma revisão. A comunidade nao teve acesso a versão final do projeto e apesar da dificuldade em obter informações apos varias tentativas fomos informados que o projeto esta a espera de recursos. estes so virao se a comunidade continuar a cobrar.

Córrego Canumã, onde estão os interessados? Os quase dez anos de atividade da SAJAPE comprovam que ações da prefeitura vêm sempre em reação à pressão dos moradores, especialmente através de suas entidades representativas. Foi assim também por ocasião da enchente de dezembro de 2006, que afetou diversas residências ao longo do córrego Canumã. Na seqüência do desastre, e em resposta à SAJAPE, que promoveu diversas reuniões entre moradores e técnicos, a Subprefeitura e a SIURB mobilizaramse para executar ações emergenciais e para o desenvolvimento de proposta de intervenção. Não tendo sido aceita pela comunidade a proposta apresentada pela empresa Hidrostudio, a SAJAPE solicitou uma solução alternativa, que até este momento ainda não foi desenvolvida. No entanto, na ausência de novas enchentes, o grupo de moradores diretamente afetados aparentemente acomodou-se à situação precária que ainda se mantém. A diretoria da SAJAPE alerta: sem o empenho e o envolvimento direto dos moradores, a entidade não tem como cobrar das autoridades as ações que interessam a toda a comunidade.


Comunidade protegida As reuniões continuam e estamos avançando no projeto Comunidade Protegida de nossa região. Conforme artigo publicado no jornal Folha de São Paulo deste mês, o Jardim Petrópolis, o Jardim dos Estados e o Alto da Boa Vista estão na lista dos projetos em fase de desenvolvimento. O programa, segundo a própria CET, prevê as seguintes medidas: criação de rotatórias, uso de piso intertravado (que é feito de blocos de concreto intertravado, com boa permeabilidade), ampliação das áreas verdes, estreitamento de pista com alargamento de calçadas, instalação de faixas de pedestres elevadas, criação de refúgios e instalação de tachões e prismas no asfalto. O projeto Comunidade Protegida foi pedido pelas associaçãos de moradores dos bairros, e está sendo estudado, realizado e aprovado pelos técnicos do CET. As rotatórias e outras intervenções na Rua Marechal Deodoro serão financiadas pela subprefeitura de Santo Amaro, conforme compromisso assumido pelo subprefeito Geraldo Mantovani? durante inauguração do Corredor da Vereador José Diniz. O restante do projeto será responsabilidade dos moradores, que podem solicitar parceria com empreendedores no programa Sinalização Comunitária, com apoio e supervisão da Subprefeitura. Em última reunião com técnicas do CET, enfatizamos a importância de um estudo operacional da região do centro de Santo Amaro para melhorar o trânsito, e para que haja a ligação da Avenida Washington Luís com a rua Borba Gato, dando continuidade ao fluxo por esta região. Sem essa intervenção, o projeto Comunidade Protegida estará comprometido, pois os carros continuarão cortando o bairro para chegar ao seu destino. O projeto está em sua fase final e deverá ser detalhado e apresentado às associações em dois meses. Já o prazo de 90 dias a partir da inauguração do Corredor se esgotou e ainda não começaram as intervenções da Rua marechal Deodoro conforme prometido. As informações da Subprefeitura são de que este projeto está em fase de licitação.

Amílcar Augusto Lopes

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Patrocinador de atividades da Sajape por vários anos, Amílcar Augusto Lopes — proprietário da Fonte Petrópolis — faleceu no último dia 21 de maio. Como despedida, solicitamos a seu filho, Amílcar Jr., que nos escrevesse algumas linhas para homenagear esse antigo colaborador. Nascido em Portugal, em uma aldeia chamada São Pedro ao norte do país, conhecida como Trás-os-Montes, do dia 21de abril de 1928, Amílcar Augusto Lopes, como muitos imigrantes, veio para o Brasil tentar a sorte. Trabalhou como ajudante de pedreiro, entregador de macarrão e pão, ajudante de bar e conferente. Quando se estabeleceu como funcionário em uma distribuidora de bebidas, percebeu que a água mineral poderia ser o seu futuro. Juntou dinheiro e comprou uma fonte de água mineral pertencente a outros portugueses no bairro de Santo Amaro, próximo à Parada Petrópolis, por onde o bonde passava. Apelidado carinhosamente de Fonte Petrópolis, o estabelecimento tornou-se sua vida e sua paixão. Pioneiro no conceito de fontanário, Amílcar não poupou esforços para que seu negócio crescesse e se tornasse parâmetro de qualidade entre seus clientes e concorrentes. Tenho certeza de que ele sempre zelará por sua família, seus amigos e por sua empresa de onde quer que esteja. Aqui, temos a obrigação de continuar sua trajetória dentro de um setor com tantas diferenças e vontades, zelando por suas crenças. Um adeus com saudades. Seu filho, Amílcar Junior

Conselho Gestor do Parque do Cordeiro No dia 18 de maio, domingo, foram eleitos os novos Conselhos Gestores dos parques municipais, conforme tínhamos noticiado na última edição. Graças à participação ativa de nossa comunidade, nossas associações garantiram a sua representatividade ao lado de cidadãos freqüentadores do parque. Esse envolvimento garantirá, sem dúvida, que o Parque mantenha o perfil desejado pelos moradores.


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