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Jesus morre na Cruz

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus!

R. Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo

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DO EVANGELHO DE LUCAS (Lc 23, 44. 46-49)

Era quase meio-dia quando o Sol deixou de brilhar e toda a Terra ficou às escuras até às três horas da tarde. Então Jesus deu um grande brado e disse: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.» Mal acabou de pronunciar estas palavras, morreu. Ao ver isto, o oficial romano que ali estava deu glória a Deus exclamando: «Este homem era realmente justo!» As pessoas que lá se juntaram para presenciar o que acontecia, depois do que viram, voltaram para casa a bater no peito. Todos os que conheciam Jesus pessoalmente, incluindo as mulheres que o tinham acompanhado desde a Galileia, ficaram a uma certa distância a ver o que se passava.

Um mundo dilacerado: O mundo inteiro é crucificado pelo espírito da violência. As duas metades – rica e pobre, Norte e Sul, Céu e Terra – foram separadas, mas a Cruz ainda as une. É o amor que pende crucificado; um amor que transcende até mesmo a morte torturada. Todos os que se arriscam e arriscam o pescoço pela justiça neste mundo estão aqui em solidariedade. Entre esta “comunhão dos santos” estão aqueles impotentes para fazer qualquer coisa além de testemunhar com suas poderosas presenças – “a espiritualidade do pé da cruz”. Tal, muitas vezes, é a nossa Estação.

Oremos

Peço-Vos, Senhor: abri os meus olhos, que eu Vos veja mesmo nos sofrimentos, na morte, no fim que não é o verdadeiro fim. Desinquietai a minha indiferença com a vossa cruz, abanai o meu torpor. Interpelai-me sempre com o vosso mistério dilacerante, que supera a morte e dá a vida. Amen.

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