Revista Prêmio Exportação RS 2015

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REVISTA

PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS PUBLICAÇÃO DO CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS 2015 ADVB/RS | AGDI | AGENDA 2020 | APEX-BRASIL | BADESUL | BANCO DO BRASIL | BANRISUL | BRDE | FARSUL FECOMÉRCIO-RS | FEDERASUL | FEE | FIERGS | MBC | PGQP | PORTO DO RIO GRANDE | PWC | SDECT | UFRGS

INOVAÇÃO É VIÉS

PARA EXPORTAR MAIS AS EMPRESAS PREMIADAS NÃO SE INTIMIDAM COM CRISES E COMPROVAM QUE INVESTIR EM INOVAÇÃO E NO FORTALECIMENTO DA MARCA TRAZ RESULTADOS E A CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS


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43o Prêmio Exportação RS


ÍNDICE

TABLE OF CONTENTS

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05 EDITORIAL

38 VENCEDORES DO

58 DESTAQUE SETORIAL

Editorial

06 CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

O Conselho Prêmio Exportação RS elencou a inovação como tema da 43ª edição | RS Export Award Council selected innovation as the theme of the 43rd edition

43º PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS Winners of the 43rd RS Export Award

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Renato Kunst recebe título por conduzir as Empresas Artecola ao ranking das mais internacionalizadas do Brasil | Renato Kunst takes the title for steering Empresas Artecola to its position among the most internationalized companies in Brazil

16 CELEBRAÇÃO Celebration

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PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2015 2015 International Competitive Personality

Talento exportador de 37 organizações foi reconhecido no evento, que inovou com Exportador Diamante e Exportador Ouro | Export talent from 37 organizations recognized at the event, which innovated with the Diamond Exporter and Gold Exporter

41 DESTAQUE EXPORTADOR

CELEBRAÇÃO | SOCIAIS Celebration | Social

42 TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER

Export Highlight • BRASKEM S/A

Master Export Trajectory

• Souza Cruz S.A. • STIHL FERRAMENTAS MOTORIZADAS

32 COMÉRCIO INTERNACIONAL International Trade

Presidente David Barioni diz que Apex-Brasil está estimulando as exportações de serviços | President David Barioni reports that Apex-Brasil is encouraging service exports.

44 DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification

• CALÇADOS BEIRA RIO S.A. • Calçados Wirth • CONSERVAS ODERICH S/A • EPCOS do Brasil • FRAS-LE • Paquetá The Shoe Company • Piccadilly

35 CONVERSA COM O PATROCINADOR A chat with the Sponsor

Ampliação da planta produtiva da Celulose Riograndense também gera reflexos sociais e econômicos a Guaíba Expansion of the Celulose Riograndense production plant also generates social and economic benefits for Guaíba

37 CONVERSA COM O PATROCINADOR A chat with the Sponsor

Porto do Rio Grande investe em projetos de porte para ter mais competitividade e ser hub port do Mercosul | Port of Rio Grande invests in port project to maintain competitiveness and become a Mercosur port hub

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DINAMISMO EXPORTADOR Dynamic Exporter • A. BÜHLER • AEL Sistemas • CGG Trading S.A. • Prisma Brazil Trading

55 DESTAQUE MERCADOLÓGICO Marketing Excellence • Artecola Química • PINCÉIS ATLAS S/A • Vipal Borrachas

Sector Excellence

• Autopeças | Autoparts: FREIOS CONTROIL • Bebidas | Beverages: CACHAÇARIA WEBER HAUS • Calçados/Couro/Artefatos Footwear/Leather/Manufactured Goods: LÓTUS CALÇADOS • Madeira/Derivados | Wood/ Derivatives: Celulose Riograndense, REFLORESTADORES UNIDOS S/A • Máquinas/Implementos Agrícolas Agricultural Machines/Implements: Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo • Metalúrgico | Metallurgical: MARCOPOLO • Móveis | Furniture: Móveis Kappesberg, TREBOLL MÓVEIS • Químico | Chemical: Jimo Química • Têxtil | Textile: Bia Brazil

69 DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO Export Support Services Excellence • GRUPO DORACORP • Interlink Cargo • Kuehne + Nagel • TECON RIO GRANDE

73 DESTAQUE EXPORTADOR – TRADING Export Trader Excellence

• EXICON TRADING • OVERLAND TRADING S.A.

75 PEQUENO DESBRAVADOR

INTERNACIONAL Small International Trailblazer • Brasilbev • ECOTELHADO • Lybethras

78 CONSELHOS ADVB/RS ADVB Boards and Executive Committees

INNOVATION IS A PERSPECTIVE TO INCREASE EXPORTS The award companies were not intimidated and proved that investing in innovation and strengthening the brand offers results and wins over new markets 3


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43o Prêmio Exportação RS


EDITORIAL Editorial

MOLDANDO O PRESENTE

E O FUTURO

SHAPING THE PRESENT AND THE FUTURE

Grandes desafios e oportunidades sempre se colocaram à frente da comunidade empresarial. Não é simples a tarefa de colocar nossos produtos e serviços lá fora, mas continuamos reagindo porque está nas mãos dos empresários moldarem o presente e o futuro. Muitas das organizações já tomaram para si esta responsabilidade. Fato que constatamos a cada edição do Prêmio Exportação RS, que reconhece desde empresas com décadas de experiência no comércio internacional a entrantes com iniciativas bem-sucedidas no mercado externo. Mais do que um prêmio à vocação empreendedora e da busca de desenvolvimento, a distinção reflete para o Estado e País o amadurecimento e o sucesso das organizações, que criam estratégias de ação e têm seus negócios balizados pelos parâmetros de qualidade, produtividade e excelência de gestão. Com o respaldo de importantes instituições ligadas ao segmento exportador do País, que integram o Conselho do Prêmio Exportação RS, há 43 anos reconhecemos organizações que investem no desenvolvimento de competências, na inovação de produtos, processos e projetam talentos. Verdadeiras lutadoras que, mesmo em cenários de instabilidade, ultrapassam barreiras e levam nossas marcas para diversos continentes. Sabemos que, para ficar na esteira do comércio internacional e concorrer com os melhores, o conhecimento é imprescindível. Com esta mentalidade de fomentar a gestão empresarial, aumentar o estoque de capital intelectual e gerar o diferencial nos negócios, a ADVB atua para o desenvolvimento da cultura do marketing e do branding no Rio Grande do Sul. Acreditamos que o êxito das empresas, no mercado interno e externo, é reflexo de estratégias mercadológicas competentes e da construção de marcas fortes. A marca é um dos maiores ativos competitivos de uma organização, pois torna a empresa mais atrativa e admirada pelos consumidores e, assim, gera mais vendas e valor para o negócio. Parabéns aos vencedores do 43º Prêmio Exportação RS. Vocês devem se orgulhar, pois inspiram empreendedores a fazerem mais e melhor.

The corporate community has always been faced with major challenges and opportunities. It is no simple task to put our products and services out there, but we persist because it is up to entrepreneurs to shape the present and the future. Many organizations have already taken on this responsibility. This is evident with each edition of the RS Export Award, which acknowledges companies with decades of experience in international trade to startups with successful initiatives in the foreign market. More than just an award for entrepreneurship and the pursuit of development, the distinction reflects the maturity of the state and country as well as the success of the organizations, which devise action strategies and are certified according to quality, productivity and management parameters. With the support of important institutions linked to the country’s export sector, which are part of the board for the RS Export Award, we have been recognizing organizations that invest in developing skills, product innovation, processes and talents for 43 years. True fighters that, even in the face of instability, break barriers and take our brands to different continents. We know that, in order to remain on the conveyor belt of international trade and compete with the best, knowledge is paramount. With this idea of fostering corporate management, improving intellectual capital and creating unique business strategies, ADVB works to develop marketing and branding culture in Rio Grande do Sul. We believe that the success of companies in domestic and foreign markets reflects competent marketing strategies and strong brand building. An organization’s greatest competitive asset is its brand because it makes the company more appealing and respected by consumers, generating greater sales and value for the business. Congratulations to the winners of the 43rd Export Award. You should be proud, because you inspire entrepreneurs to do more, and do it better.

CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENTE DA ADVB/RS

CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENT OF ADVB/RS

ACREDITAMOS QUE O ÊXITO DAS EMPRESAS, NO MERCADO INTERNO E EXTERNO, É REFLEXO DE ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS COMPETENTES E DA CONSTRUÇÃO DE MARCAS FORTES. “WE BELIEVE THAT THE SUCCESS OF COMPANIES IN DOMESTIC AND FOREIGN MARKETS REFLECTS COMPETENT MARKETING STRATEGIES AND STRONG BRAND BUILDING”.

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CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

Conselho do Prêmio Exportação RS reúne 19 instituições para conduzir o reconhecimento The RS Export Award Council brings together 19 institutions to oversee the recognition

INOVAÇÃO, CHAVE PARA

CONQUISTAR MERCADOS

O CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS ELENCOU A INOVAÇÃO COMO TEMA DESTA EDIÇÃO POR ENTENDER QUE ESTE É O VIÉS QUE ESTÁ TRANSFORMANDO AS EMPRESAS EM EXEMPLO DE MODELO DE NEGÓCIOS

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43o Prêmio Exportação RS

O Brasil ainda está longe de figurar no ranking das 10 economias mais inovadoras do mundo. Conforme o The Global Innovation Index 2014, o país verde-amarelo ocupa a 61ª posição. Mas mesmo fora da lista, há um grande número de empresas inovadoras no Brasil consideradas de classe mundial e que exportam suas criações para centenas de países. Muitas delas, com fábricas em solo gaúcho, têm a chancela de excelência do Conselho do Prêmio Exportação RS, formado por 19 das mais representativas instituições do segmento no País. “A inovação deve ser de ponta a ponta. Isso significa olhar para o todo, desde os modelos de negócios, processos, produtos, sistemas de gestão, serviços, tecnologias, comportamentos até captações de financiamentos”, destaca Renato Malcon, presidente do colegiado. Segundo Hélio Henkin, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da

UFRGS, o Brasil tem estrutura produtiva diversificada, mas não possui presença exportadora proporcional ao tamanho de sua economia. “Enquanto o PIB brasileiro apresenta proporção de 3% do PIB mundial, as exportações brasileiras constituem apenas 1% do total das exportações mundiais. Além disso, entre os países mais industrializados e emergentes, o País tem a menor participação de produtos manufaturados nas exportações totais”, afirma. Esta proporção poderá ser reduzida se for confirmada as previsões de queda em 15% dos valores das vendas externas em 2015. Ou seja, o Brasil cairá da 25ª para a 26ª posição no ranking exportador. Da mesma forma, deve perder o posto de 7ª maior economia do mundo para a Índia, pois as projeções são de um PIB brasileiro de US$ 2,1 trilhões em termos nominais (sem inflação) ante os US$ 2,5 trilhões do indiano.


RETOMADA LENTA Mas ainda que o cenário seja de baixo crescimento, a balança comercial brasileira pode ficar positiva em cerca de US$ 8 bilhões, resultado de dois efeitos: queda das importações e retomada, embora muito lenta, das exportações. Portanto, um “superávit negativo” gerado pela desaceleração da corrente de comércio. “A desvalorização do câmbio, se mantida, ajudará a aumentar as exportações, trazendo ganhos mais para o final do ano”, afirma Sandra Ferreira, diretora do Departamento de Promoção de Negócio, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS. “O governo brasileiro vem investindo fortemente na política comercial brasileira, buscando diversificação de destinos e agregação de valor às exportações brasileiras. O recémlançado Plano Nacional de Exportação quer avançar nestas áreas”, frisa Paulo Roberto da Silva, coordenador de Estratégia de Negócios da Apex-Brasil. O presidente executivo do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Claudio Gastal, reforça que problemas conjunturais como a atual baixa produtividade da indústria, podem se tornar estruturais, caso não sejam devidamente tratados. “O investimento em infraestrutura e desburocratização são essenciais para diminuirmos o custo da produção brasileira e, assim, impulsionar a indústria no mercado externo.” Mesmo com um desempenho melhor que o do Brasil – registrou redução de 14,7% nos embarques –, o Rio Grande do Sul teve o pior semestre desde 2010. As vendas externas somaram US$ 8 bilhões, retração de quase 10% do valor na comparação com igual período do ano passado. “O resultado das exportações é reflexo de uma queda generalizada dos preços dos produtos em dólar. Houve aumento de volumes, mas redução de faturamento em dólares”, diz Guilherme Rosa de Martinez Risco, economista da Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE). Apesar

de a soja ter reduzido em 11,7% a receita, somando US$ 2,543 bilhões, o economista do Sistema Farsul, Antonio da Luz, acredita que o Estado aumentará o volume de exportações em 2015 e poderá recuperar preços, pelo menos da oleaginosa, que já vem mostrando alguma reação na Bolsa de Chicago.

INNOVATION, THE KEY TO REACH MARKETS

COMPETITIVIDADE

Brazil is still far from being ranked among the top 10 most innovative economies in the world. According to the Global Innovation Index 2014, the country is now ranked in position 61st. Even out of the list, there is a number of innovative companies in Brazil considered to be world-class that export their creations to over a hundred countries. Many of them, with factories in the state of Rio Grande do Sul, have the excellence seal granted by the Board of Prêmio Exportação RS, made out of 19 of the most representative institutions in the segment in the country. “Innovation should happen from end to end. That means to look at the whole, all the way from business models, processes, products, management systems, services, technologies, behaviors, and even means for raising investments”, says Renato Malcon, President of the collegiate body. According to Hélio Henkin, Director of the Economics Program at UFRGS (Federal University of Rio Grande do Sul), Brazil has a diversified productive structure, but it does not have an exporting presence to match the size of its economy. “While the Brazilian GDP presents the proportion of 3% of the global GDP, Brazilian exports represent only 1% of the total of global exports. In addition, among more industrialized and emergent countries, Brazil has the smallest participation of manufactures products in total exports”, he asserts. This proportion can be reduced if the predictions of 15% decrease in value of external sales in 2015 are confirmed. That is, Brazil will drop from the 25th to the 26th position in the exporter ranking. Similarly, it should lose the position of 7th largest economy in the world to India, given that the projections are of a Brazilian GDP of USD 2.1 trillion in nominal terms (without inflation), against the USD 2.5 trillion of India.

Com essa expectativa de retomada, mirar para fora do Brasil continua sendo a grande aposta para os negócios. Para Régis Luiz Conte, coordenador da Divisão de Comércio Exterior e vice presidente da Federasul, o cenário lá fora está um pouco melhor do que o ano passado, o que pode compensar parte da redução da produção interna. “Chegamos ao limite do estresse da situação econômica. O governo está adotando medidas e esperamos que sejam intensificadas para que possamos voltar a ter crescimento e dias melhores”, argumenta Fábio Abreu de Paula, sócio da PwC. Já o presidente da ADVB, Carlos Bierdermann, reforça que a construção de um Estado competitivo não depende somente de decisões governamentais, mas da união coletiva de empresas, entidades e sociedade civil. Mais do que nunca, o recorrente quadro de contração de negócios força as empresas a encontrar alternativas para não perder e buscar novos mercados. É praticamente um consenso que a inovação é este viés. “O desafio maior é a capacidade de concorrer no mercado internacional. E a chave para o êxito nessa competição se chama inovação, o que possibilitará a inserção nas cadeias de distribuição e de comercialização de maneira mais eficiente”, explica Günther Staub, diretor do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Defesa também feita por Nara Regina Pires Cabral, superintendente executiva da Unidade de Câmbio do Banrisul. “A inovação tem papel estratégico, pois agrega valor ao produto e à empresa. Ou seja, traz resultado efetivo”, cita Nara.

The Board of Prêmio Exportação RS (Export Award from Rio Grande do Sul State) chose Innovation as the theme of the current edition as it understands that this is the perspective that is turning companies into examples of business models.

SLOW RESUMPTION

Even though the scenario represents slow growth, the Brazilian trade balance can be positive in about USD 8 billion, as a result of two effects: decrease in imports and resume, even though slowly, of exports. Therefore, it is a “negative surplus” generated by the deceleration of the trade current. “The devaluation of the exchange rate, if maintained, will help increase the exports, bringing gains more towards the end of the year”, says Sandra Ferreira, Director of the Business Promotion Department, at the State Department of Development and Investment Promotion of the state of Rio Grande do Sul. “The Brazilian government has been investing strongly in the Brazilian commercial policy, aiming at diversifying destinations and adding value to Brazilian exports. The recently launched National Export Plan aims at advancing in those areas”, highlights Paulo Roberto da Silva, Business Strategy Manager at Apex-Brasil. The Chief Executive of Movimento Brasil Competitivo (MBC), Claudio Gastal, reinforces that circumstantial issues such

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CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

Conceito da campanha fortalece a inovação como fator de competitividade Campaign concept strengthens innovation as a competitive factor

Hoje, muitos setores são reconhecidos pela sua criatividade, porém, muitas vezes, o problema é colocar os projetos em prática. “O Brasil tem dificuldade em lançar inovações no ritmo de países mais avançados. Precisamos galgar mais um passo para que as empresas brasileiras tenham esta capacidade”, diz o vice presidente da Fecomércio-RS e coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Comex), Arno Gleisner. Aí entram os financiamentos da inovação, condições essenciais para desenvolver expertise. No Banco do Brasil, que trabalha com exclusividade o PROEX, programa que estimula a inovação com juros de menos de 1% ao ano, foram liberados em torno de R$ 180 milhões para 66 empresas em 2014 e, no primeiro semestre deste ano, R$ 140 milhões para 39, o que demonstra que as organizações estão investindo, segundo Edmilson Milan, gerente da GECEX Porto Alegre. Fato também registrado no Badesul. “Através do Inovacred, disponibilizamos R$ 80 milhões, além de dois Fundos de Investimentos do banco”, conta Jeanette Lontra, diretora de Operações da instituição. “Também militamos com linhas específicas de inovação. De 2013

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até junho, já repassamos em torno de R$ 115 milhões”, afirma Paulo Nervo Raffin, superintendente do BRDE – Agência Porto Alegre. Já a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento dá apoio financeiro a Arranjos Produtivos Locais. “Abrimos dois editais, que somam R$ 7,8 milhões, valores destinados a iniciativas estratégicas que promovam a competividade, gerem ganhos econômicos e desenvolvimento”, explica o agente Luiz Gilberto Mury. “Temos que ter uma pauta de produtos industrializados, colocar valor agregado em tudo”, defende Humberto Busnello, presidente do Conselho de Administração da Polo RS, responsável pela Agenda 2020.

as, for example, the current low productivity of the industry, may become structural problems if they are not approached properly. “The investment in infrastructure and debureaucratization will be essential for us to decrease the Brazilian cost of production and, therefore, drive the industry towards the external market”. Even with a performance better than Brazil’s – registering a reduction of 14.7% in shipments – Rio Grande do Sul has had the worst semester since 2010. External sales summed up to USD 8 billion, retraction of almost 10% of the amount in the comparison with the same period of the previous year. “The result of exports is a reflex of a general decrease of prices of products in dollars. There was an increase in volume, but reduction in the revenue in dollars”, says Guilherme Rosa de Martinez Risco, Economist at Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE). Even though soybeans reduced the revenue in 11.7%, adding USD 2.543 billion, the Economist at the Farsul System, Antonio da Luz, believes that the state will increase the volume of exports in 2015 and may recover prices, at least the oilseed’s, which has been showing signs of reaction in Chicago’s stock market.

REINTEGRA PREOCUPA

COMPETITIVITY

Pode até ser correto dizer que o Brasil ainda engatinha na economia basilar pelo conhecimento, porém a inovação que adentra as fábricas está deixando cada vez mais de ser uma palavra da hora, ou da moda. “O País passou de um país exportador a importador de manufaturados. A indústria teve dificuldade de competir, de conquistar mercados e, além disso, perdeu o mercado interno também para os produtos importados. Está na hora de fazer uma virada, de buscar a retomada da competitividade, buscar novos fatores de inovação”, avisa Cezar Müller, diretor e coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS. Mas a grande preocupação da entidade é com relação ao Reintegra, que foi reduzido de 3% para 1%. Considerado um fator de competitividade importante, a indústria defende que este percentual seja de 6% na compensação dos tributos em cascata do sistema produtivo. “A exportação continua sendo a melhor receita contracíclica, portanto, os empresários precisam de condições para ser mais ativos no comércio internacional”, avalia Renato Goulart Rocha, assessor jurídico do Porto do Rio Grande.

With this recovery expectation, aiming at outside of Brazil continues to be the major bet for business. For Régis Luiz Conte, Coordinator of the Foreign Trade Department and Vice President at Federasul, the scenario abroad is slightly better than last year’s, which may make up for part of the reduction in internal production. “We have reached the stress limit in the economic situation. The government is adopting measures and we hope that they will be intensified so that we can see growth again and better days”, says Fábio Abreu de Paula, PwC Partner. The president of ADVB, Carlos Bierdermann, stresses that building a competitive state does not depend only on government decisions, but on the collective unity of companies, entities, and civil society. More than ever, the recurring situation of business contraction forces the companies to find alternatives to avoid losing and to seek new markets. It is practically a consensus that innovation is the way. “The main challenge is the ability of competing in the international market. And the key for success in this competition is called innovation, this is what will enable the insertion in the distribution chains and more efficient trade”, explains Günther Staub, Director of Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). This claim is also made by Nara Regina Pires Cabral , Executive Superintendent of the Exchange Rate Unit at Banrisul. “Innovation has a strategic role because it adds value to the product and to the company. That is, it brings effective results”, says Nara. Today, many sectors are known for their creativity, however, many times, the problem is to put projects into practice. “Brazil has difficulties in launching innovation in the pace of more advanced countries. We need to take another step ahead so then Brazilian companies will have this ability”, says the Vice President of Fecomércio-RS and Coordinator of the Foreign Trade Board (Comex), Arno Gleisner. That’s where innovation financing comes to play, which constitutes an essential condition to develop expertise. At Banco do Brasil, which has an exclusive work with PROEX, a program that fosters innovation with interest rates at less than 1% a year, about BRL 180 million have been released for 66 companies


in 2014 and in the first semester BRL 140 million for 39 companies, which shows that companies are investing, according to Edmilson Milan, Manager at GECEX Porto Alegre. This is also a fact registered at Badesul. “Through Inovacred, we made BRL 80 million available, in addition to two Investment Funds of the bank”, says Jeanette Lontra, Operations Director at Badesul. “We also fight for specific lines of innovation. From 2013 to June, we have already passed on about BRL 115 million”, says Paulo Nervo Raffin, BRDE Superintendent – Porto Alegre Branch. The Development and Investment Promotion Agency of Rio Grande do Sul (AGDI) provides financial support to Local Productive Arrangements. “We have published two public notices, which sum up to BRL

CARLOS BIEDERMANN Presidente | President

7.8 million, amount sent to strategic initiatives that promote competitiveness, generate economic gains and development”, explains the AGDI Economist Luiz Gilberto Mury. “We need to have an agenda of industrialized products, have added value on everything”, claims Humberto Busnello, Chair of the Administrative Board at Polo RS – Agenda 2020.

CONCERNS ON REINTEGRA

It may be correct to say that Brazil is still on a slow walk in the fundamental economy through knowledge, but the innovation that gets to the plants is ceasing to be just the word of the day. “The country turned from being an exporter to an importer of manufactured goods. The industry faced difficulties in competing, in reaching

PAULO NERVO RAFFIN

markets, and, in addition, lost the internal market also to other imported goods. It is time we make a turn and seek competitiveness resumption, seek new innovation factors”, says Cezar Müller, Director and Coordinator of the International Relations and Foreign Trade Board at FIERGS. However, the main concern the entity has is regarding Reintegra, which has been reduced from 3% to 1%. Considered to be an important competitiveness factor, the industry claims a 6% percentage in the compensation of the taxes chain in the productive system. “Exporting continues to be the best counter-cyclical recipe, thus, businesspeople need conditions to be more active in international trade”, asserts Renato Goulart Rocha, Legal Adviser at Rio Grande Port.

Superintendente da Agência de Porto Alegre Superintendent of the Porto Alegre Branch

CLAUDIO GASTAL

Presidente executivo Executive President

LUIZ GILBERTO MURY

Agente de Desenvolvimento Development Agent

GÜNTHER STAUB Diretor | Director

ANTONIO DA LUZ

Economista do Sistema FARSUL FARSUL System Economist

HUMBERTO BUSNELLO

DOS

Presidente do Conselho de Administração da Polo RS Polo RS Chairman of the Board

RENATO GOULART ROCHA

Assessor Jurídico | Legal Advisor

ARNO GLEISNER

PAULO SILVA

Vice Presidente e coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Comex) Vice President and coordinator of the Foreign Trade Council (Comex)

Coordenador de Estratégia de Mercado Strategic Market Coordinator

JEANETTE LONTRA

Diretora de Operações Director of Operations

FÁBIO ABREU DE PAULA Sócio | Member

RÉGIS LUIZ CONTE

Vice Presidente e coordenador da Divisão de Comércio Exterior | Vice President and coordinator of the Foreign Trade Division

SANDRA FERREIRA

Diretora do Departamento de Promoção de Negócio – DPN Director of the Business Promotion Department – DPN

EDMILSON MILAN

Gerente da GECEX Porto Alegre/RS Manager of GECEX Porto Alegre/RS

CEZAR MÜLLER

Diretor e coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior Director and coordinator of the International Relation and Foreign Trade Council

HÉLIO HENKIN NARA REGINA PIRES CABRAL

Superintendente Executiva da Unidade de Câmbio | Executive Superintendent of the Exchange Unit

GUILHERME ROSA DE MARTINEZ RISCO

Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas | Director of the School of Economic Sciences

Economista | Economist

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CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

PARCEIROS DO DESENVOLVIMENTO

PARTNERS IN DEVELOPMENT

O PROBLEMA MAIS AGUDO QUE NOS ATINGE E LIMITA É A FALTA DE AJUSTE FISCAL E DAS ESTRUTURAS PÚBLICAS, CUJO IMPACTO GANHOU POTÊNCIA E RECLAMA SOLUÇÕES URGENTES. MAS MESMO EM UM CENÁRIO MAIS SOMBRIO, OS EMPRESÁRIOS NÃO DEIXAM DE ENVIDAR ESFORÇOS PARA SUPERAR TODA E QUALQUER ADVERSIDADE PARA GANHAR MERCADOS, CONSOLIDAR MARCAS E EXPORTAR. RENATO MALCON, PRESIDENTE DO CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS “THE MOST SERIOUS PROBLEM THAT AFFECTS AND LIMITS US IS THE LACK OF TAX ADJUSTMENTS AND PUBLIC STRUCTURES, THE IMPACT OF WHICH HAS GAINED FORCE AND CALLS FOR URGENT SOLUTION. BUT EVEN AT DARKER TIMES, BUSINESS LEADERS SPARE NO EFFORT IN OVERCOMING ALL AND ANY ADVERSITY TO ENTER NEW MARKETS, ESTABLISH BRANDS AND EXPORT.” RENATO MALCON, PRESIDENT OF THE RS EXPORT AWARD BOARD

AS EMPRESAS BRASILEIRAS PRECISAM CRESCER E TER CAPACIDADE DE FINANCIAR A INOVAÇÃO ATRAVÉS DE INVESTIMENTOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PARA SE POSICIONAREM DE UMA MANEIRA MAIS AGRESSIVA NO MERCADO INTERNACIONAL. CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENTE DA ADVB/RS “BRAZILIAN COMPANIES NEED TO GROW AND DEVELOP THE CAPACITY TO FINANCE INNOVATION WITH MORE AGGRESSIVE SPENDING ON RESEARCH AND DEVELOPMENT IN THE INTERNATIONAL MARKET”. CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENT OF ADVB/RS

A EXPORTAÇÃO É UMA PRIORIDADE DA AGDI. EM 2015, JÁ APOIAMOS A PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 160 EMPRESAS EM FEIRAS INTERNACIONAIS, E, SOMENTE NA FRANCAL O AUMENTO NO VOLUME DE NEGÓCIOS FOI DE QUASE 27% SOBRE 2014. ÁLVARO WOICIECHOSKI, PRESIDENTE DA AGÊNCIA GAÚCHA DE DESENVOLVIMENTO E PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO (AGDI) “EXPORT IS A PRIORITY AT AGDI. IN 2015, WE SUPPORTED THE PARTICIPATION OF MORE THAN 160 COMPANIES AT INTERNATIONAL TRADE FAIRS AND, AT FRANCAL ALONE THE INCREASE IN BUSINESS VOLUME WAS 27% COMPARED TO 2014.” ÁLVARO WOICIECHOSKI, PRESIDENT OF THE RIO GRANDE DO SUL INVESTMENT DEVELOPMENT AND PROMOTION AGENCY (AGDI)

CONTRARIANDO O MOMENTO DE CRISE, AS EXPORTAÇÕES DO BRASIL DEVEM ALCANÇAR UM RESULTADO POSITIVO EM 2015. MUITO POR CONTA DO AUMENTO DO DÓLAR, QUE NOS EMPRESTA MAIOR COMPETITIVIDADE. É PRUDENTE APOSTAR NESSA BOA COMUNICAÇÃO COM O MERCADO EXTERIOR PARA UMA RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO. HUMBERTO CÉSAR BUSNELLO, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA POLO RS “CONTRARY TO THIS PHASE OF CRISIS, EXPORTS FROM BRAZIL ARE EXPECTED TO SHOW POSITIVE RESULTS IN 2015. THIS IS LARGELY DUE TO THE RISE IN THE DOLLAR, WHICH LENDS US MORE COMPETITIVENESS. THIS POSITIVE COMMUNICATION WITH THE FOREIGN MARKET HELP LEVERAGE CONTINUED DEVELOPMENT.”. HUMBERTO CÉSAR BUSNELLO, POLO RS CHAIRMAN OF THE BOARD

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43o Prêmio Exportação RS


QUEREMOS ESTIMULAR AS EMPRESAS QUE JÁ EXPORTAM, A EXPORTAR MAIS. AS QUE INTERROMPERAM EXPORTAÇÕES, A VOLTAR A OLHAR PARA FORA. E AS QUE NÃO EXPORTAM, QUE SE PREPAREM E COMECEM. ESSE É O MOMENTO PARA GANHAR O MERCADO INTERNACIONAL. A APEX-BRASIL ESTÁ PRONTA PARA AJUDAR. DAVID BARIONI, PRESIDENTE DA APEX-BRASIL “WE WANT TO ENCOURAGE THE COMPANIES ALREADY EXPORTING TO EXPORT EVEN MORE. THOSE THAT HAVE INTERRUPTED EXPORTS, TO ONCE AGAIN LOOK OVERSEAS. AND THOSE THAT DON’T EXPORT, TO PREPARE TO START. THIS IS THE TIME TO TAKE THE INTERNATIONAL MARKET BY STORM. AND APEX-BRASIL IS READY TO HELP”. DAVID BARIONI NETO, PRESIDENT OF APEX-BRASIL

ESTIMULAR E RECONHECER O ESFORÇO EXPORTADOR DE EMPRESAS GAÚCHAS SIGNIFICA REITERAR A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DE SUAS ATUAÇÕES COMO FORNECEDORES COMPETITIVOS E PROTAGONISTAS DA INSERÇÃO DO RS NO MERCADO GLOBAL. POR ISTO QUE O BADESUL É PARCEIRO DESTA INICIATIVA DE ALTA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO NOSSO ESTADO. SUSANA KAKUTA, PRESIDENTE DO BADESUL “ENCOURAGING AND RECOGNIZING THE EXPORTING EFFORT OF COMPANIES FROM RIO GRANDE DO SUL MEANS REITERATING THE STRATEGIC IMPORTANCE OF THEIR ROLES AS COMPETITIVE SUPPLIERS AND LEADING PLAYERS IN THE STATE’S INSERTION IN THE GLOBAL MARKET. THAT IS WHY BADESUL IS A PARTNER OF THIS HIGHLY IMPORTANT INITIATIVE FOR THE ECONOMIC DEVELOPMENT OF OUR STATE”. SUSANA KAKUTA, PRESIDENT OF BADESUL

LÍDER EM COMÉRCIO EXTERIOR, O BANCO DO BRASIL É TAMBÉM O PRINCIPAL PARCEIRO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS QUE ATUAM NO MERCADO INTERNACIONAL, OFERECENDO SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO ÀS EXPORTAÇÕES PARA AS EMPRESAS QUE DESEJAM CONQUISTAR NOVOS MERCADOS COM COMPETITIVIDADE E SEGURANÇA. EDSON BÜNDCHEN, SUPERINTENDENTE ESTADUAL DO BANCO DO BRASIL “A LEADER IN FOREIGN TRADE, BANK OF BRAZIL IS ALSO THE LEADING PARTNER OF BRAZILIAN COMPANIES ACTIVE IN THE INTERNATIONAL MARKET, OFFERING SOLUTIONS IN EXPORT FINANCING FOR COMPANIES WORKING TOWARDS COMPETITIVE AND SAFE EXPANSION INTO NEW MARKETS”. EDSON BÜNDCHEN, STATE SUPERINTENDENT OF BANCO DO BRASIL

EM TEMPOS DE ECONOMIA E DE EXPANSÃO, A VOCAÇÃO EXPORTADORA DO RIO GRANDE DO SUL TEM GARANTIDO A CAPTAÇÃO DE DIVISAS ESSENCIAIS AO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL. COMO O ‘BANCO DOS GAÚCHOS’ DESDE 1928, O BANRISUL É PARTE ESSENCIAL DESSA TRAJETÓRIA. LUIZ GONZAGA VERAS MOTA, PRESIDENTE DO BANRISUL “IN TIME OF ECONOMIC EXPANSION, THE EXPORTER VOCATION OF RIO GRANDE DO SUL HAS GUARANTEED THE ATTRACTION OF FOREIGN INVESTMENTS ESSENTIAL TO THE ECONOMIC AND SOCIAL DEVELOPMENT OF BRAZIL. AS THE ‘BANK OF THE GAUCHO PEOPLE’ SINCE 1928, BANRISUL HAS BEEN AN ESSENTIAL PART OF THIS TRAJECTORY”. LUIZ GONZAGA VERAS MOTA, PRESIDENT OF BANRISUL

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CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

EMPRESAS EXPORTADORAS SÃO, NA SUA ESSÊNCIA, INOVADORAS. CONQUISTAM CONSUMIDORES NO MUNDO TODO GRAÇAS A PRODUTOS E SERVIÇOS DIFERENCIADOS. O BRDE APOIA PROJETOS INOVADORES COM LINHAS DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO. NEUTO FAUSTO DE CONTO, PRESIDENTE DO BRDE “EXPORT COMPANIES ARE, THROUGH THERE VERY ESSENCE, INNOVATIVE. THEY ATTRACT CONSUMERS AROUND THE WORLD THANKS TO THEIR UNIQUE PRODUCTS AND SERVICES. BRDE SUPPORTS INNOVATIVE PROJECTS FOR LONG-TERM FINANCING”. NEUTO FAUSTO DE CONTO, PRESIDENT OF BRDE

AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO GAÚCHO, APESAR DA QUEDA DOS PREÇOS INTERNACIONAIS, SEGUE COM ALTA QUE ATINGE 15%. DEVIDO ÀS EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO ECONÔMICO MUNDIAL É PROVÁVEL QUE NOSSAS EXPORTAÇÕES MANTENHAM-SE EM ALTA NESTE E NOS PRÓXIMOS ANOS. CARLOS SPEROTTO, PRESIDENTE DA FARSUL “AGRIBUSINESS EXPORTS FROM RIO GRANDE DO SUL, DESPITE THE DROP IN INTERNATIONAL PRICES, REMAINS AT A HIGH OF 15%. DUE TO THE EXPECTATION OF GLOBAL ECONOMIC GROWTH, IT IS LIKELY THAT EXPORTS REMAIN HIGH NOW AND OVER THE NEXT FEW YEARS”. CARLOS SPEROTTO, PRESIDENT OF FARSUL

QUANDO UMA EMPRESA EXPORTA, ELA SE SUBMETE A UM AMBIENTE CONCORRENCIAL MAIS INTENSO, O QUE PROMOVE O AUMENTO DA QUALIDADE E DA SUA PRODUTIVIDADE. ASSIM, A EMPRESA GANHA, O CONSUMIDOR GANHA E O PAÍS GANHA. LUIZ CARLOS BOHN, PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO-RS/SESC/SENAC “WHEN A COMPANY EXPORTS, IT IS SUBMITTED TO A VERY INTENSE ENVIRONMENT OF COMPETITION, WHICH LEADS TO AN INCREASE IN QUALITY AND ITS PRODUCTIVITY. THUS, THE COMPANY WINS, THE CONSUMER WINS AND THE COUNTRY WINS”. LUIZ CARLOS BOHN, PRESIDENT OF SISTEMA FECOMÉRCIO-RS/SESC/SENAC

PRECISAMOS PRODUZIR MAIS VALOR À INDÚSTRIA ATRAVÉS DE INOVAÇÃO E PRODUTIVIDADE. ESTAMOS PERDENDO MERCADOS POR CAUSA DO PREÇO INFLADO PELOS PROBLEMAS GRAVES DE INFRAESTRUTURA QUE PRECISAM SER RESOLVIDOS URGENTEMENTE. RICARDO RUSSOWSKY, PRESIDENTE DA FEDERASUL “WE NEED TO CREATE MORE VALUE FOR INDUSTRY THROUGH INNOVATION AND INCREASED PRODUCTIVITY. WE ARE CURRENTLY LOSING A NUMBER OF MARKETS TO OVERINFLATED PRICES RESULTING FROM SERIOUS INFRASTRUCTURE ISSUES THAT NEED TO BE URGENTLY ADDRESSED”. RICARDO RUSSOWSKY, PRESIDENT OF FEDERASUL

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A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DO BRASIL DEVE COLOCAR COMO UMA DE SUAS PRIORIDADES A EXPORTAÇÃO. O MERCADO MUNDIAL, PELA SUA DIMENSÃO, TEM QUE FAZER PARTE DA ESTRATÉGIA DOS PAÍSES QUE PRETENDAM SER COMPETITIVOS. ESSA SINTONIA DE OBJETIVOS ENTRE AS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS E AS DEMANDAS EMPRESARIAIS VOLTADAS PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO É QUE NOS LEVARÁ A SUBIR NO RANKING DAS NAÇÕES. HEITOR JOSÉ MÜLLER, PRESIDENTE DA FIERGS “EXPORTS SHOULD BE PRIORITIZED IN BRAZIL’S DEVELOPMENT POLICY. ITS SHEER SIZE MEANS THE GLOBAL MARKET MUST BE INCORPORATED INTO THE STRATEGY OF COUNTRIES LOOKING TO BE COMPETITIVE.. ALIGNING THE GOALS OF GOVERNMENT POLICY AND CORPORATE DEMANDS AIMED AT INTERNATIONALIZATION WILL HELP US CLIMB THAT RANKINGS OF NATIONS”. HEITOR JOSÉ MÜLLER, PRESIDENT OF FIERGS

O RIO GRANDE DO SUL SEMPRE FOI PROTAGONISTA QUANDO O ASSUNTO É EXPORTAÇÕES. E A FEE TEM ORGULHO DE CONTRIBUIR PARA O ENTENDIMENTO DAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM ESSA ATIVIDADE NO ESTADO, SEJA COM ESTUDOS OU PRODUÇÃO DE ESTATÍSTICAS RELACIONADAS. IGOR MORAIS, PRESIDENTE DA FEE “RIO GRANDE DO SUL HAS ALWAYS BEEN A LEADING PLAYER WHEN THE SUBJECT IS EXPORTATION. AND FEE IS PROUD TO CONTRIBUTE TO UNDERSTANDING THE ISSUES THAT INVOLVE THIS ACTIVITY IN THE STATE, WHETHER THROUGH STUDIES OR THE PRODUCTION OF RELATED STATISTICS.” IGOR MORAIS, PRESIDENT OF FEE

O ELEVADO CUSTO DE PRODUÇÃO PREJUDICA AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, PRINCIPALMENTE DE MANUFATURADOS, ALÉM DA RECENTE QUEDA NOS TERMOS DE TROCA DAS COMMODITIES. O FOCO NA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ESTRUTURAIS É DECISIVO PARA O DESTAQUE DO BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL. CLAUDIO GASTAL, PRESIDENTE EXECUTIVO DO MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO (MBC) “HIGH PRODUCTION COSTS JEOPARDIZE BRAZILIAN EXPORTS, ESPECIALLY SO FOR MANUFACTURED GOODS, COUPLED WITH THE RECENT DECLINE IN COMMODITY EXCHANGE TERMS. A FOCUS ON THE SOLUTION OF STRUCTURAL PROBLEMS IS DECISIVE IN HIGHLIGHTING BRAZIL ON THE WORLD STAGE”. CLAUDIO GASTAL, EXECUTIVE PRESIDENT OF MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO (MBC)

NO SETOR ELETROELETRÔNICO, A NOVA CONJUNTURA, PRINCIPALMENTE RELATIVA AO VALOR DO REAL EM COMPARAÇÃO AO DÓLAR, PERMITIRÁ UM AUMENTO DE EXPORTAÇÕES E UMA MAIOR NECESSIDADE DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS INTERNOS NO PAÍS. PORTANTO, É MUITO PROMISSORA A NOVA SITUAÇÃO. RICARDO FELIZZOLA, PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DO PGQP “THE SITUATION IN THE ELECTRICAL AND ELECTRONIC SECTOR, PARTICULARLY IN TERMS OF THE VALUE OF THE REAL IN RELATION TO THE DOLLAR, WILL MEAN AN INCREASE IN EXPORTS AND A GREATER NEED TO MANUFACTURE PRODUCTS WITHIN OUR OWN BORDERS. THIS MAKES IT A VERY PROMISING SITUATION.” RICARDO FELIZZOLA, PRESIDENT OF THE BOARD OF DIRECTORS OF PGQP

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CENÁRIO ECONÔMICO Economic Scenario

O PORTO DO RIO GRANDE, COMO ÚNICA LIGAÇÃO MARÍTIMA DO RIO GRANDE DO SUL, TEM GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A CADEIA LOGÍSTICA GAÚCHA, POIS TRABALHA DIRETAMENTE COM A CADEIA AGRÍCOLA. DESDE A IMPORTAÇÃO DOS FERTILIZANTES PARA AS LAVOURAS ATÉ A EXPORTAÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS, O PORTO ESTÁ PRESENTE. JANIR BRANCO, SUPERINTENDENTE DO PORTO DO RIO GRANDE “AS THE STATE OF RIO GRANDE DO SUL’S ONLY SHIPPING ROUTE, RIO GRANDE PORT PLAYS A VITAL ROLE IN THE STATE’S SUPPLY CHAIN, AND AS SUCH, WORKS CLOSELY WITH THE AGRICULTURAL CHAIN. FOR EVERYTHING FROM IMPORTING FERTILIZER FOR CROPS TO EXPORTING AGRICULTURAL PRODUCTS, THE PORT IS A CONSTANT PRESENCE.” JANIR BRANCO, SUPERINTENDENT OF RIO GRANDE PORT

PARTICIPAMOS DO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS HÁ 100 ANOS E NOTAMOS QUE OS DESAFIOS ATUAIS SÃO AINDA MAIORES. A POSIÇÃO MODESTA COMO PLAYER INTERNACIONAL REQUER MAIOR INSERÇÃO COMPETITIVA, INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, ENRIQUECIMENTO DE EXPORTAÇÕES E MAIOR ABERTURA AO COMÉRCIO INTERNACIONAL. SÓCIO-PRESIDENTE DA PWC BRASIL, FERNANDO ALVES “WE HAVE BEEN PART OF THE COUNTRY’S DEVELOPMENT FOR 100 YEARS AND WE NOTE THAT THE CHALLENGES OF TODAY ARE EVEN BIGGER. THE MODEST POSITION OF INTERNATIONAL PLAYER REQUIRES GREATER COMPETITIVE INSERTION, INVESTMENTS IN INFRASTRUCTURE, EXPANSION OF EXPORTS AND GREATER OPENING TO INTERNATIONAL TRADE”. PRESIDENT AND PARTNER OF PWC BRASIL, FERNANDO ALVES.

O ESTADO É UM GRANDE PLAYER EXPORTADOR DE COMMODITIES, MAS ESTAMOS ATUANDO JUNTO ÀS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS PARA QUALIFICAÇÃO DESSE SEGMENTO E APOIO NO SEU INGRESSO OU EXPANSÃO NO MERCADO EXTERNO. NOSSO FOCO É EM EMPRESAS INOVADORAS E COM ALTO VALOR AGREGADO. FÁBIO BRANCO, SECRETÁRIO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA “THE STATE IS A MAJOR PLAYER IN THE EXPORT OF COMMODITIES, BUT WE ARE JOINING FORCES WITH SMES TO QUALIFY THIS SEGMENT AND SUPPORT ITS ENTRY OR EXPANSION IN THE FOREIGN MARKET. OUR FOCUS IS ON INNOVATIVE COMPANIES WITH HIGH ADDED VALUE”. FÁBIO BRANCO, SECRETARY OF ECONOMIC DEVELOPMENT, SCIENCE AND TECHNOLOGY.

UM DOS GRANDES GARGALOS DO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO NO BRASIL É A DIFICULDADE DAS EMPRESAS EM ACOPLAREM O SEU PROJETO/PLANO DE EXPORTAÇÃO À ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO. DE TAL MODO QUE A EMPRESA TENHA UM PLANO CAPAZ DE PENETRAR NOS MERCADOS INTERNACIONAIS E NÃO FICAR RESTRITA A NICHOS MUITO ESPECÍFICOS E PEQUENOS, ONDE A EMPRESA NÃO TERIA GANHOS DE ESCALA. HÉLIO HENKIN, DIRETOR DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UFRGS “ONE OF THE BIGGEST BOTTLENECKS IN THE BRAZILIAN EXPORT PROCESS IS THE DIFFICULTY COMPANIES FACE IN ALIGNING THEIR EXPORT PROJECT/PLAN WITH GROWTH STRATEGIES. THIS NEEDS TO BE DONE IN SUCH A WAY THAT THE COMPANY HAS A PLAN TO PENETRATE INTERNATIONAL MARKETS AND NOT REMAIN RESTRICTED TO VERY SPECIFIC AND SMALL NICHES, WHERE THE COMPANY CAN’T DEVELOP GAINS IN SCALE”. HÉLIO HENKIN, DIRECTOR OF THE SCHOOL OF ECONOMIC SCIENCES FOR UFRGS

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CELEBRAÇÃO Celebration

CRISE DESAFIA

VOCAÇÃO EXPORTADORA O 43º PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS ESTÁ ALINHADO COM O DIA A DIA DOS EMPREENDEDORES, QUE PERSISTEM, FORTALECEM SUA MARCAS, INOVAM E TRIUNFAM NO MERCADO INTERNACIONAL Em mais um ano difícil para a indústria brasileira, governo e setor privado gaúcho estão com o discurso afinado para tornar o Brasil um competidor de respeito no mercado internacional e fazer do comércio exterior uma força ainda mais pró-ativa do desenvolvimento econômico. A parceria para construir uma plataforma de competividade ficou evidente no 43° Prêmio Exportação RS, promovido por um colegiado de 19 instituições que representam o segmento no País. Na cerimônia, realizada no Teatro do Bourbon Country (Porto Alegre/RS), foi reconhecido o talento exportador de 37 organizações, em nove categorias, e entregues as distinções especiais Exportador Diamante e Exportador Ouro, inovações desta edição. Um dos grandes momentos do evento foi a entrega do título Personalidade Competitividade Internacional 2015 ao presidente do Conselho de Administração das Empresas Artecola, Renato Kunst, que, com sua visão estratégica, transformou um negócio familiar em uma das empresas mais internacionalizadas do País. Mesmo com a forte retração das exportações brasileiras em 2014 que somaram US$ 225,1 bilhões – valor mais baixo desde 2010 – e o resultado

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Talento de 37 organizações no comércio exterior é reconhecido pelo Prêmio Exportação RS The talent of 37 organizations in foreign trade is acknowledged by Prêmio Exportação RS.

de US$ 94,32 bilhões nos embarques no primeiro semestre, 14,7% a menos sobre os primeiros seis meses do ano passado, o evento deixou visível a confiança dos participantes na recuperação econômica. Da parte do governo veio a sinalização do esforço para estabilizar a economia brasileira e a internacionalização das empresas. “Estamos enfrentando desafios, mas seguimos trabalhando para melhorar a balança comercial e promover a competitividade”, diz o presidente da Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (ApexBrasil), David Barioni, que palestrou na cerimônia realizada em 15 de junho, em Porto Alegre, representando o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto. O Programa de Investimento em Logística, com aportes de quase R$ 200 bilhões em portos, ferrovias, rodovias e aeroportos, e o Plano Nacional de Exportação (diretrizes de acesso a mercados ao aperfeiçoamento de regimes tributários até 2018) foram


“Apoiamos a manufatura, pois precisamos mudar o portfólio das exportações brasileiras. Calçados, alimentos com cortes especiais, produtos metalúrgicos, entre outros, terão ainda mais apoio para aumentar as vendas internacionais. Da mesma forma, estamos incentivando as exportações de serviços, um setor que, ao crescer, gera um efeito multiplicador na geração de empregos, renda e tecnologia para o País”, revela Barioni, enfatizando que as empresas precisam usar mais o conhecimento técnico da Apex-Brasil. Ainda, segundo ele, foi assinado acordo de cooperação com a Agência ProMéxico para incrementar as atividades de promoção comercial e atração de investimentos. Portanto, há ótimas perspectivas para as empresas gaúchas, que venderam 39% a mais para os mexicanos no ano passado.

SALDO FAVORÁVEL

apontados como algumas das medidas para calibrar as vendas globais. “Estamos junto com o Rio Grande do Sul, um Estado que faz peso na balança comercial do País, sendo o 4º maior exportador e que registrou um aumento médio de 4,2% ao ano nos negócios internacionais entre 2009 e 2014”, enfatiza o presidente da Apex-Brasil. Em solo gaúcho, a Agência atua com entidades dos setores de arroz, coureirocalçadista, vinhos e móveis, atendendo a 2.600 empresas, das quais mais de 700 são exportadoras.

A abertura de mercados para tracionar as exportações é extremamente vital para o Rio Grande do Sul. “Temos consciência da necessidade de se vender mais para produzirmos uma balança comercial de saldo favorável, pois somente assim vamos superar o quadro negativo das finanças gaúchas. O sucesso dos negócios no exterior, com certeza, terá um impacto na economia do Estado”, frisa o vicegovernador José Paulo Cairoli. De acordo com dados do MDIC, em 2014, as vendas externas gaúchas totalizaram US$ 18,7 bilhões, queda de 25% em relação a 2013. E nos primeiros seis meses deste ano, o faturamento foi de US$ 8 bilhões, recuo de 10%. Números que devem ser revertidos neste segundo semestre se depender do

CRISIS CHALLENGES EXPORTING APTITUDE The 43rd Prêmio Exportação RS (Export Award from Rio Grande do Sul State) is aligned to the day to day lives of entrepreneurs who continue and strengthen their brands, innovate, and succeed in the international market. In another difficult year for the Brazilian industry, the government and the private sector in the state are tuned in their discourse to make Brazil a respectful competitor in the international market and make foreign trade an even more proactive strength in economic development. The partnership to build a competiveness platform became evident in the 43rd Prêmio Exportação RS, promoted by a collegiate body of 19 institutions that represent the segment in the country. In the ceremony, held at Teatro do Bourbon Country (Bourbon Country Theatre), the exporting talent of 37 organizations was acknowledged in nine categories, and special distinction awards were granted, Diamond and Gold Exporter, which are some of the innovations in this edition. One of the main highlights of the event was the International Competitiveness Personality 2015 award, conferred to the Chair of the Administrative Board of Empresas Artecola (Artecola Company), Renato Kunst, who has turned a family business into one of the most internationalized companies in the country with his strategic view. Even with the strong retraction in Brazilian exports in 2014, which summed up to USD 225.1 billion – the lowest total since 2010 – and the result of USD 94.32 billion in shipments in the first semester, 14.7% less compared to the first six months of last year, the event showed the confidence the participants have in economic recovery. From the part of the government, a sign of the effort to stabilize the Brazilian economy and the internationalization of the companies was provided. “We are facing challenges, but we keep working to improve the trade balance and to foster competitiveness”, says the president of the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (ApexBrasil), David Barioni, who spoke at the ceremony held on June 15, in Porto Alegre, representing the Minister of Development, Industry, and Foreign Trade (MDIC) Armando Monteiro Neto. The Program of Investment in Logistics, with inflow of almost BRL 200 billion in ports, railways, roads, and airports, and the National Exports Plan (access guidelines for markets to the improvement of tax regime until 2018) have been pointed out as some of the actions to gauge global sales. “We are with Rio Grande do Sul, a state that makes a difference in the national trade balance as the 4th largest exporter and with an average increase of 4.2% a year in international businesses between the years of 2009 and 2014”, asserts the President of Apex-Brasil. In the

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CELEBRAÇÃO Celebration

setor do agronegócio, responsável por puxar em mais de 60% as divisas do Rio Grande do Sul e do Brasil. “A safra 20142015 ultrapassa a barreira de 30 milhões de toneladas, sendo mais de 15 milhões de toneladas somente de soja, carrochefe das vendas do nosso Estado. Não podemos ficar só olhando cenários, temos que avançar e estamos fazendo isso. Exemplo é a tecnologia inserida nas lavouras que está aumentando a qualidade e o volume da produção de grãos, possibilitando o aumento de produtividade por hectare em todas as culturas”, explica Carlos Sperotto, presidente do Sistema Farsul. Para Reni Basei, diretor superintendente da EPCOS do Brasil, os incentivos para a exportação, principalmente no que se refere ao dólar, estão bem encaminhados. “Agora, estamos vivendo um câmbio correto. Mas como nossos concorrentes, que têm ajuda dos governos locais, precisamos repensar o custo da exportação”, comenta Basei. Competindo com players coreanos, japoneses, chineses, a EPCOS exporta 80% da sua produção, concentrando 50% das vendas no mercado automotivo da Europa, 30% na Ásia e 17% no Nafta. “O mercado no Brasil está ruim, mas lá fora está saudável.” Ancorada em expectativas positivas, a empresa do grupo japonês TDK está investindo R$ 18 milhões, desde o ano passado, na ampliação de linhas de componentes eletrônicos na planta de Gravataí.

AVANÇO INTERNACIONAL Apesar de o cenário não ser o mais propício – projeções dão conta de um encolhimento de 15% nas exportações brasileiras neste ano (US$ 191,331 bilhões) –, muitos setores têm conseguido avançar no mercado internacional. Desempenhos evidenciados pelas 37 organizações receberam o troféu do Prêmio Exportação RS. “Já enfrentamos muitas crises no curso da história, mas

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43o Prêmio Exportação RS

Para Cairoli, aumento nas vendas externas ajudará a superar o quadro negativo das finanças gaúchas | For Cairoli, the sales increase will help overcome the negative scenario of finances.

nenhuma teve força para tirar nossa vocação exportadora. O prêmio é um reconhecimento aos empreendedores, que, independentemente dos percalços, abrem espaços, aprimoram a produção e triunfam”, diz Renato Malcon, presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS. A declaração de Malcon ganhou eco na voz dos empresários, que multiplicaram as falas sobre inovação, investimentos e conquistas de mercados, comprovando a assertividade do tema desta edição Inovação como Caminho para Exportar Marca e Alavancar a Competitividade no Mercado Internacional e do conceito da campanha Marcas que Inovam aqui Vencem lá Fora, assinada pela Competence. “O setor privado e o governo são os agentes na construção da competitividade. Os empresários estão fazendo o dever de casa ao produzir mais, melhorar a produtividade e inovar. Da mesma forma, o governo é responsável por romper as barreiras externas, criando condições para a abertura econômica e apoio à inserção internacional”, afirma o presidente da ADVB/RS, Carlos Biedermann.

MATURIDADE EM ALTA Exemplos da maturidade para prospectar mercados não faltam. Sob o guarda-chuva da holding Randon S.A. Implementos e Participações, o

state, the Agency acts with entities in the sectors of rice, shoe-leather, wine, and furniture, serving 2,600 companies, of which over 700 are exporting companies. “We support manufacturing because we need to change the portfolio of Brazilian exports. Shoes, food with special cuts, metallurgy products, among others, will have even more support to increase international sales. At the same time, we are fostering services exports, a sector that generates a multiplying effect in employment generation as it grows, in addition to revenue and technology for the country”, says Barioni, emphasizing that companies need to use Apex-Brasil’s technical knowledge more. Also, according to him, a cooperation agreement has been signed with the agency ProMéxico, to increase the activities of commercial promotion and investment attraction. Therefore, there are great perspectives for the companies in the state, which already sold 39% more to Mexico last year

FAVORABLE BALANCE

Opening up markets to drive exports is extremely important to Rio Grande do Sul. “We are aware of the need to sell more in order to produce a trade balance with a favorable balance, because this is the only way we can overcome the negative scenario in the state’s finances. The success of business abroad will certainly have an impact in the economy of the state”, highlights the DeputyGovernor José Paulo Cairoli. According to MDIC data, in 2014, external sales of the state had a total of USD 18.7 billion, a decrease of 25% compared to 2013. In the first six months of the current year, the turnover was of USD 8 billion, a retraction of 10%. Such numbers should be reverted in this second semester if it is up to the agribusiness sector, which is responsible for pulling over 60% of the funds of Rio Grande do Sul and Brazil. “The 2014-2015 harvest surpasses the 30 million tons barrier, being over 15 million tons only soybeans, the sales flagship in our state. We cannot just look at scenarios, we need to advance and we are doing this. An example is the technology inserted in the agriculture which is increasing the quality and the volume of grains production, allowing for an increase in productivity per hectare in all crops”, explains Carlos Sperotto, President of Farsul System.


histórico de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, como diferencial para competir no mundo, não deixa dúvida da tecnologia agregada nos produtos da Fras-le e Freios Controil, empresas de Caxias do Sul e São Leopoldo. “O mundo trabalha muito forte a questão de produtividade e o modelo principal para se ter excelência é a inovação, na qual investimos quase 3% da receita”, explica o vice presidente das empresas Randon, Daniel Randon. Já os Móveis Kappesberg, uma das sete marcas do grupo K1, chega a fazer três criações por ano para atender as demandas de mercado. “Acabamos de lançar uma cama, que é montada apenas com quatro parafusos, sem similar no mundo. Esta inovação vem para substituir o modelo Box”, conta Celso Theisen, diretor da indústria de Tupandi. Com atuação na América Latina, Oriente Médio e Europa, a marca mãe do grupo K1 está intensificando os negócios na Inglaterra e já começou a “beliscar” a Alemanha. Novas investidas comerciais que devem elevar os embarques em 18% sobre 2014, ano em que foi registrado crescimento de 47%. Enquanto muitas empresas buscam

ganhos com as exportações para compensar as perdas internas, provocadas pelas dificuldades no mercado doméstico, a Treboll Móveis sempre teve sua rota de crescimento traçada fora das fronteiras do Brasil. Da produção feita em Flores da Cunha, principalmente dormitórios e salas, 80% é destinada para o exterior, sendo os principais mercados o Reino Unido, Estados Unidos e França. “Temos que concorrer com o preço dos países asiáticos, mas o comprador estrangeiro sabe que o produto gaúcho tem mais valor agregado”, observa Vilson Antônio Toigo, diretor presidente da Treboll Móveis.

CAPACIDADE EXPORTADORA A capacidade exportadora da cadeia coureiro-calçadista também foi confirmada com a premiação de sete empresas das áreas de couros, componentes e calçados, sendo o último o mais afetado pela contração dos embarques. Mas o setor calçadista não desiste facilmente e, ano a ano, se reconstrói para continuar com seus sapatos nas vitrines internacionais. “No passado, trabalhávamos no modelo

For Reni Basei, Director-Superintendent of EPCOS do Brasil, the exports incentives, especially regarding the dollar, are well directed. “Now we live in a correct exchange rate. But as well as our competitors who have the help of local governments, we need to rethink the cost of exports”, says Basei. Competing with Korean, Japanese, Chinese players, EPCOS exports 80% of its production, and concentrates 50% of sales in the automotive market in Europe, 30% in Asia and 17% on Nafta. “The Brazilian market is bad, but it is healthy abroad.” Anchored on positive expectations, the company of the Japanese group TDK has been investing BRL 18 million since last year in the increase of electronic components lines in the plant in Gravataí.

INTERNATIONAL ADVANCEMENT

Even though the scenario is not the most favorable one – projections account for 15% drop in Brazilian exports this year (USD 191.331 billion) – many sectors have been making advancements in the international market, performance that was shown by the 37 organizations that received the Prêmio Exportação RS award. “We have already faced many crises in the course of history, but none of them had the power to deprive us from our exporting aptitude. The award is an acknowledgement to entrepreneurs who, regardless the drawbacks, open space, improve production and succeed”, says Renato Malcon, Chair of Prêmio Exportação RS. Malcon’s statement has echoed in the voice of businesspeople who multiplied the talks about innovation, investments, and achievements of markets, proving the assertiveness of the topic of this edition, Competitiveness in the International Market, and the concept of the campaign Brands that innovate here succeed abroad, signed by Competence. “The private sector and the government are the agents in the construction of competitiveness. Businesspeople are doing their homework by producing more, improving productivity, and innovating. Similarly, the

APOIAMOS A MANUFATURA, POIS PRECISAMOS MUDAR O PORTFÓLIO DAS EXPORTAÇÕES. CALÇADOS, ALIMENTOS COM CORTES ESPECIAIS, PRODUTOS METALÚRGICOS TERÃO MAIS APOIO PARA AUMENTAR AS VENDAS INTERNACIONAIS. DAVID BARIONI, PRESIDENTE DA APEX-BRASIL

Presidente da Apex-Brasil vislumbra ótimas perspectivas para as empresas The President of Apex-Brasil envisions great perspectives for companies.

“WE SUPPORT MANUFACTURING BECAUSE WE NEED TO CHANGE THE EXPORTS PORTFOLIO. SHOES, FOOD WITH SPECIAL CUTS, METALLURGY PRODUCTS WILL HAVE MORE SUPPORT TO INCREASE INTERNATIONAL SALES.” DAVID BARIONI PRESIDENT OF APEX-BRASIL

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CELEBRAÇÃO Celebration

private label com os Estados Unidos e Inglaterra. Com a migração dos pedidos para outros países, passamos a desenvolver marcas próprias, que já chegam a várias partes do mundo”, revela o diretor da Calçados Wirth, Ricardo Wirth. Também pertencente à cadeia calçadista, a hamburgense Artecola Química aposta na diferenciação e desenvolvimento de soluções em adesivos e laminados especiais. “Investimos em produtos inovadores e no atendimento customizado para seguir conquistando espaço entre diversos setores e países. Hoje, o mercado externo representa 5% dos nossos negócios”, ressalta a diretora executiva Lisiane Kunst. No mesmo circuito está a Souza Cruz. “Não vendemos apenas tabaco, vendemos muito mais do que isso. Toda a produção tem certificado de origem, mostrando desde quem produziu ao processamento. Ou seja, o tabaco é embalado com qualidade e responsabilidade social para todos os continentes”, conta o diretor de Negócios Dimar Paulo Frozza. Segundo ele, o setor inova há muito tempo, ação que tem como o escopo as atividades de orientação junto aos produtores rurais, diversificação de lavouras, respeito ao meio ambiente e erradicação da mão de obra infantil. Em outra ponta, a companhia investe em pesquisa e desenvolvimento de variedades de tabaco, estudos desenvolvidos por cientistas, em parceria com as universidades brasileiras.

RESULTADOS MAXIMIZADOS É inegável que o mundo moderno vive dois momentos: um de esgotamento econômico e estrutural, outro de superação, no qual as dificuldades ensinam a fazer melhor e diferente. “Nosso esforço para conquistar e manter mercados é contínuo, porque temos vocação para exportar mesmo em um cenário de dificuldades consecutivas”,

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government is responsible for breaking external barriers, creating conditions for economic opening and support to international insertion”, asserts the ADVB/RS president, Carlos Biedermann.

GROWING MATURITY

There are plenty of examples of maturity in market prospection. Under the umbrella of holding Randon S.A. Implementos e Participações, the history of investment in research, development, and innovation, as a differential to compete in the world leaves no doubt about the added technology on products by Fras-le and Controil Brakes, companies from Caxias do Sul and São Leopoldo. “The world works strongly on the issue of productivity and the main model to achieve excellence is innovation, in which we invest almost 3% of revenue”, explains the vice president of Randon companies, Daniel Randon. Kappesberg Furniture, one of the seven brands

of the K1 group, works on even three creations a year to meet market demands. “We have just launched a bed that is assembled with only four bolts, with no similar product in the world. This innovation comes to replace the Box model”, says Celso Theisen, Director of the Tupandi plant. With presence in Latin America, the Middle East, and Europe, the mother brand of K1 Group is now intensifying businesses in England, and has just arrived to Germany as well. New commercial endeavors should raise the shipments in 18% when compared to 2014, a year when a 47% growth was registered. Whereas many companies seek gains with exports to make up for internal losses caused by the difficulties in the domestic market, Treboll Furniture has always had its growth path outside the borders of Brazil. Out of the production from Flores da Cunha, especially bedrooms and living rooms, 80% is sent abroad, to its main markets in the United Kingdom, United States, and France. “We have to compete with prices from Asian countries,

PRÊMIO INOVA COM EXPORTADOR DIAMANTE Para reverenciar a inteligência comercial, a persistência e a perenidade de resultados das organizações no mercado externo, o Conselho do Prêmio Exportação RS decidiu homenagear as vencedoras em dez edições, nos mais de 40 anos de história da premiação. Para isso criou a distinção Exportador Diamante, pedra preciosa que significa invencível em grego. O reconhecimento foi concedido à Braskem, EPCOS do Brasil, Exicon Trading, Fras-Le, Marcopolo e Souza Cruz. Para Paulo Marcelo Tigre, CEO do Prêmio Exportação RS, mesmo diante dos cenários conturbados dos últimos anos, as companhias souberam buscar oportunidades, olhando de forma diferente para os problemas, com profunda reflexão e foco em novas soluções. “Neste desafio de gerir o presente sem tirar os olhos do futuro, estas empresas são vencedoras e especiais, porque superaram obstáculos com estratégias e, ainda, aliaram planejamento, capacitação, ousadia e inovação”, frisa o executivo.


JÁ ENFRENTAMOS CRISES NO CURSO DA HISTÓRIA, MAS NENHUMA TEVE FORÇA PARA TIRAR A VOCAÇÃO EXPORTADORA. O PRÊMIO RECONHECE EMPREENDEDORES, QUE APRIMORAM A PRODUÇÃO E TRIUNFAM. RENATO MALCON, PRESIDENTE DO CONSELHO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS “WE HAVE ALREADY FACED MANY CRISES IN THE COURSE OF HISTORY, BUT NONE OF THEM HAD THE POWER TO DEPRIVE US FROM OUR EXPORTING APTITUDE. THE AWARD ACKNOWLEDGES ENTREPRENEURS THAT IMPROVE PRODUCTION AND SUCCEED”. RENATO MALCON, CHAIR OF PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS

OURO PARA PREMIADAS EM CINCO EDIÇÕES Além da distinção Exportador Diamante, empresas vencedoras em cinco edições foram reconhecidas, pela primeira vez, com a distinção especial Exportador Ouro. A lista de agraciados é formada pela Artecola Química, Bia Brazil, Calçados Wirth, Conservas Oderich, Móveis Kappesberg, Overland Trading, Paquetá The Shoe Company, Piccadilly, STIHL Ferramentas Motorizadas e Vipal Borrachas. “Esta dupla premiação serve como estímulo à percepção de outras companhias de que o caminho do relacionamento com o mercado externo permite estabilidade dos negócios. Somos defensores ferrenhos de que o viés exportador é importante para garantir a sobrevivência das marcas e estamos reforçando este posicionamento ao entregar este novo prêmio”, explica Renato Malcon, presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS.

but the foreign buyer knows that the product from Rio Grande do Sul has more added value”, says Vilson Antônio Toigo, CEO at Treboll Furniture.

EXPORTING CAPACITY

The exporting capacity of the shoe-leather chain has also been confirmed with awards to seven companies of the areas of leather, components, and shoes, being this one the most affected by shipments contraction. The shoe sector does not give up easily, though, and year by year it is rebuilt to continue taking their shoes to international display cases. “Last year, we were working on the private label model with the United States and England. With the migration of orders to other countries, we started to develop own brands, which already reach several parts of the world”, says the Director of Calçados Wirth, Ricardo Wirth. Also part of the shoe chain, Artecola Química from Novo Hamburgo bets on differentiation and development of solutions in special adhesive and laminate. “We invest in innovative products and customized service to keep on gaining space among the several sectors and countries. Today, the external market represents 5% of our businesses”, reinforces the Executive Director Lisiane Kunst. Souza Cruz is on the same circuit. “We do not sell just tobacco; we sell much more than that. The entire production has a certificate of origin, showing who produced all the way to processing. That means the tobacco is packed with quality and social responsibility to all continents”, says the Business Director Dimar Paulo Frozza. According to him, the sector has innovated for a long time, an action that has as its scope the guidance activities along rural producers, crops diversification, respect to the environment, and eradication of child labor. On the other end, the company invests in research and development in tobacco varieties, studies developed by scientists in partnership with Brazilian universities.

MAXIMIZED RESULTS

The modern world goes through two moments: one of economic and structural exhaustion, another one of overcoming, in which difficulties teach how to do better and differently. “Our effort to achieve and keep markets is a continuous one, because we have the aptitude to export even in a scenario of consecutive difficulties” explains Paulo Corso, Commercial Operations Director at Marcopolo, Caxias do Sul. With manufacturing units in several countries, three in Brazil, the group is always aware when the topic is to raise international

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CELEBRAÇÃO Celebration

explica Paulo Corso, diretor de Operações Comerciais da Marcopolo, de Caxias do Sul. Com unidades fabris em diversos países, sendo três no Brasil, o grupo está sempre atento quando o assunto é elevar a competitividade internacional e maximizar os resultados com as exportações de ônibus. São os diferenciais trazidos ao mercado, como o plástico de origem renovável e aportes em centros de tecnologias, um deles localizado nos Estados Unidos, que fazem da Braskem uma recordista nos pódios de inovação. A maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, com planta produtiva em Triunfo, é uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo, segundo a revista norteamericana Fast Company, e a quarta do Brasil, conforme o Anuário Inovação Brasil, ranking elaborado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&. Conforme Roger Marchioni, diretor de Mercados Internacionais, a Braskem investiu aproximadamente R$ 232 milhões em inovação no ano passado. Além dos 851 depósitos de patentes no Brasil e no exterior, possui 260 pesquisas em desenvolvimento. A busca de territórios comerciais também é vista como inovação pela

Conservas Oderich, de São Sebastião do Caí. “Exportamos para 60 países espalhados na América, Europa, África e Ásia. E estamos trabalhando para entrar nos principais países europeus e nos Estados Unidos, Canadá e México. A conquista destes mercados representará um grande acréscimo nas vendas externas”, destaca o diretor-presidente e de Relações com o Mercado, Marcos Oderich. Mesmo pensamento da Vipal Borrachas, de Nova Prata, que vem ampliando sua notoriedade no exterior. “Incidimos sobre novos mercados, como a Costa Oeste dos Estados Unidos, reforçamos presença na Europa, intensificamos o trabalho comercial na África e criamos linhas de produtos para mercados específicos. As ações foram fundamentais para nos mantermos como uma das maiores fabricantes mundiais de produtos para a reforma de pneus”, explica Leandro Rigon, gerente de Negócios Internacionais.

SEM SÍNDROMES A síndrome do “sempre foi assim” também não funciona com a Weber Haus. Empreendedora e pensando no futuro, a pequena empresa de Ivoti aposta na diferenciação desde que começou a exportar em 2006.

O SETOR PRIVADO E O GOVERNO SÃO OS AGENTES NA CONSTRUÇÃO DA COMPETITIVIDADE. OS EMPRESÁRIOS FAZEM O DEVER DE CASA AO PRODUZIR MAIS, MELHORAR A PRODUTIVIDADE E INOVAR. DA MESMA FORMA, O GOVERNO DEVE ROMPER AS BARREIRAS EXTERNAS. CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENTE DA ADVB/RS “THE PRIVATE SECTOR AND THE GOVERNMENT ARE THE AGENTS IN THE CONSTRUCTION OF COMPETITIVENESS. BUSINESSPEOPLE ARE DOING THEIR HOMEWORK BY PRODUCING MORE, IMPROVING PRODUCTIVITY, AND INNOVATING. THE GOVERNMENT SHOULD ALSO TAKE EXTERNAL BARRIERS DOWN”. CARLOS BIEDERMANN, PRESIDENT OF ADVB/RS competitiveness and maximize results with buses exports. It is the difference brought to the market, such as plastic from renewable resources, and support in technology centers, one of them in the United States, that make Braskem a record holder on innovation podiums. The largest petrochemical in the Americas and a world leader in the production of biopolymers, with a productive plant in Triunfo, it is one of the 50 most innovative companies in the world, according to the North American magazine Fast Company, and the fourth in Brazil, according to Anuário Inovação Brasil, a ranking produced by Valor Econômico newspaper and by the consulting company Strategy&. According to Roger Marchioni, International Markets Director, Braskem

Noite de celebração reuniu lideranças de diferentes setores para um brinde ao talento exportador An evening of celebration brought together leaders from different sectors to toast the talent of exporters.

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has invested approximately BRL 232 million in innovation last year. In addition to the 851 patent filings in Brazil and abroad, it has 260 ongoing research works. The search for commercial territories is also seen as innovation by Conservas Oderich, from São Sebastião do Caí. “We export to 60 countries throughout Americas, Europe, Africa, and Asia. And we are working to get to the main European countries and to the United States, Canada, and Mexico. The achievement of those markets will represent a major addition to external sales”, says the Market Relations Executive Director, Marcos Oderich. This is the same line of thought by Vipal Borrachas, from Nova Prata, which has been increasing its presence abroad. “We focus on new markets, such as the West Coast of the United States; we have reinforced our presence in Europe, and intensified the commercial work in Africa; we have also created product lines for specific markets. The actions have been fundamental to maintain our position as one of the main manufacturers in the world for tire refurbishing products”, explains Leandro Rigon, International Business Manager.

NO SYNDROMS

PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2015 Se, ainda hoje, muitas empresas consideram a exportação “um bicho de sete cabeças”, imagine no início dos anos 70, quando foram feitos os primeiros ensaios para negociar com outros países. Nesta tarefa nada fácil de desbravar mercados estava Renato Kunst, hoje presidente do Conselho de Administração das Empresas Artecola. “Participei da primeira missão à Europa, junto com um grupo de empresários do Vale do Sinos. Tivemos um choque cultural, pois percebemos que o mundo era diferente”, relata. O contato com o mercado externo não foi apenas uma injeção de ânimo, mas a semente para a internacionalização das Empresas Artecola e de outras companhias que iniciaram ali sua trajetória rumo ao mercado externo. O trabalho e a visão estratégica à frente das Empresas Artecola, em mais de 60 anos, rendeu a Renato Kunst o título de Personalidade Competitividade Internacional 2015. “Gostaria de homenagear, com esse prêmio, a todos que fazem a roda da economia girar, especialmente aos que desbravam novas fronteiras e levam o nome do Brasil a todos os continentes”, diz o empresário.

The “it has always been like this” syndrome does not work with Weber Haus. Entrepreneur and future-oriented, the small company from Ivoti has bet on differentiation since it started to export in 2006. “Today, 50% of the production has added value. We are producing cachaça with innovation, and some types will be worth even USD 10,000 a bottle”, says the Director Evandro Weber, mentioning that the project is to have the top line as responsible for 80% of the commercial pyramid. Shipping to 14 countries, revenue that represents 35% of total turnover, the cachaça maker increased 20% of external sales last year and is getting prepared to export to Denmark, Holland, Finland, Korea, and Peru in 2015. The efficiency of all exporting processes of the industries cannot be seen apart from ports, important means of merchandise outflow to the five continents. And just like Rio Grande Port, Tecon Rio Grande, one of the main terminals in Latin America, has been working masterfully. “We transport around 98% of container loads in Rio Grande do Sul. In 2015, we bet on the attraction of agriculture loads, because we intend to be the alternative for the exports of grains in Brazil”, says Paulo Bertinetti, CEO of the terminal, operated by the Group Wilson Sons.

NEW VISUAL IDENTITY

The new visual identity of Prêmio Exportação RS was able to demonstrate with 100% success the need for agility, talent, technology and global connection to develop brands in the international scenario. Both the brand and the trophy, given to the honored companies, have been developed by Zorzo Strategic Design. “The challenge was to translate the award’s modernity and dynamism, placing it in a global dimension. The result was a styled globe, assembled into particles. This graphic expression shows the interrelations that happen without borders”, explains Luciane Zorzo, Director of the company. The award ceremony was sponsored by Apex-Brasil, Celulose Riograndense and Superintendência do Porto do Rio Grande (Rio Grande Port Superintendence), in addition to support from Badesul, BRDE, FIERGS, Sebrae/RS, Sunbrand, Teatro do Bourbon Country and Zorzo Design Estratégico.

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CELEBRAÇÃO Celebration

Inova Award with Diamond Exporter

To honor the commercial intelligence, the persistence, and permanence of results organizations have in the external market, the Board of Prêmio Exportação RS has decided to pay a special homage to the winners in the ten editions, in over 40 years of history of the award. For that, it has created the distinction Diamond Exporter, referring to the precious stone that means unbeatable in Greek. The acknowledgement was awarded to Braskem, EPCOS do Brasil, Exicon Trading, Fras-Le, Marcopolo and Souza Cruz. To Paulo Marcelo Tigre, CEO of Prêmio Exportação RS, even facing challenging scenarios in the past few years, the companies knew how to seek opportunities, looking differently to the problems, with deep reflection and focus on new solutions. “In this challenge of managing the present having the future on sight, these companies are winners and they are special because they have overcome obstacles with strategy, and also, they have aligned planning, training, audacity, and innovation”, he highlights.

Paulo Marcelo Tigre, CEO do Prêmio: companhias souberam buscar oportunidades Paulo Marcelo Tigre, CEO of the Prize: companies knew how to seek opportunities

“Hoje, 50% da produção é com valor agregado. Estamos trabalhando em cachaças com inovação e que custarão até US$ 10 mil a garrafa”, diz o diretor Evandro Weber, citando que o projeto é fazer com que a linha top responda por mais de 80% da pirâmide comercial. Com embarques para 14 países, receita que representa 35% do faturamento, a cachaçaria aumentou em 20% as vendas externas no ano passado e está se preparando para chegar à Dinamarca, Holanda, Finlândia, Coreia e Peru ainda em 2015. A eficiência de todos os processos exportadores das indústrias não tem como ser desvinculada dos portos, importante modal de escoamento de mercadorias para os cinco continentes. E, assim como o Porto do Rio Grande, o Tecon Rio Grande, um dos principais terminais da América Latina, vem atuando com maestria. “Movimentamos em torno de 98% das cargas conteinerizadas do Rio Grande do Sul. Em 2015, estamos apostando na atração de cargas agrícolas, pois pretendemos ser a alternativa para a exportação de grãos

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no Brasil”, afirma Paulo Bertinetti, diretor-presidente do terminal, operado pelo Grupo Wilson Sons.

NOVA IDENTIDADE VISUAL A nova identidade visual do Prêmio Exportação RS conseguiu demonstrar com 100% de êxito a necessidade de agilidade, talento, tecnologia e conexão global para desenvolver marcas no cenário internacional. Tanto a marca como o troféu, entregue às empresas homenageadas, foram desenvolvidos pela Zorzo Design Estratégico. “O desafio foi traduzir a modernidade e o dinamismo do Prêmio, situando-o em uma dimensão global. O resultado foi um globo estilizado, montado por partículas. Esta expressão gráfica mostra as interrelações que ocorrem sem fronteiras”, explica a diretora da empresa, Luciane Zorzo. A premiação teve o patrocínio da Apex-Brasil, Celulose Riograndense e Superintendência do Porto do Rio Grande, além do apoio de Badesul, BRDE, FIERGS, Sebrae/RS, Sunbrand, Teatro do Bourbon Country e Zorzo Design Estratégico.

Gold for award holders in five editions

In addition to Diamond Exporter, awarded companies in five editions have also received, for the first time, the Gold Exporter award. The list includes Artecola Química, Bia Brazil, Calçados Wirth, Conservas Oderich, Móveis Kappesberg, Overland Trading, Paquetá The Shoe Company, Piccadilly, STIHL Ferramentas Motorizadas, and Vipal Borrachas. “This double award ceremony works as motivation to the perception of other companies that the path of external market relationship allows for business stability. We are strong defenders of the idea that the exporting perspective is important to ensure survival of brands and we are reinforcing this position as we grant this extra award”, explains Renato Malcon, Chair of Prêmio Exportação RS.

International Competitiveness Personality 2015

If even today many companies consider exporting a very challenging task, imagine in the beginning of the 1970s, when the first trials to negotiate with other countries were made. In this difficult task of exploring markets was Renato Kunst, who is today the Chair of the Administrative Board of Artecola Companies. “I was part of the first mission to Europe, along with a group of businesspeople from Vale dos Sinos. We had a cultural shock when we realized the world was different”, he reports. The contact with the external market was not only a new excitement, but the seed for the internationalization of Artecola Companies and other companies that started right there their path towards the external market. The work and the strategic view guiding Artecola Companies, in over 60 years, has granted Renato Kunst the International Competitiveness Personality 2015 award. “I would like to make a homage with this award to everyone who pushes the economy forward, especially to those who take Brazil’s name to all continents”, asserts the businessman.


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CELEBRAÇÃO | SOCIAIS Celebration | Social

NOITE DE PR AWARDS NIGHT

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TOBIAS LEIST, CARLOS BIEDERMANN E ADALBERTO LEIST

ROBSON LIMA, JOHN ALPHIN E DIMAR FROZZA

RENATO MALCON E FRANCISCO CARDOSO

WALTER LÍDIO NUNES

EDUARDO KUNST E LISIANE KUNST BOHNEN

LEANDRO GOSTISA E ALEXANDRE BÜCKER DE SOUZA

HUMBERTO BUSNELLO, FREDERICO BEHRENDS E CEZAR MÜLLER

PAULO MARCELO TIGRE E ROMÁRIO BRITTO

ARNO GLEISNER E PAULO ROBERTO KONRATH

RENI BASEI E TOMAS SALOMONI

RICARDO WIRTH E FREDERICO WIRTH

ISADORA SCHMITZ FEIJÓ E ANDRÉ MENNA

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ÊMIOS LUCIANNA MARTINEZ, LAURA WILLHELM DOCKHORN E BEATRIZ WILLHELM DOCKHORN

CELSO THEISEN, EVANDRO LUIS WEBER, JOSE WELTER E CESAR LUIZ BETTANIN

DAVID BARIONI, TÂNIA BALDISSERA GIACOBBO, PAULO MARCELO TIGRE E RENATO KUNST

FELIPE GOTTARDO MORANDI E PAULO CORSO

PAULO GOMES, VILSON ANTONIO TOIGO E ANDERSON PONTALTI

RENATO GOULART ROCHA, JANIR BRANCO E PAULO BERTINETTI

RENATO MALCON, RENATO KUNST E CARLOS BIEDERMANN

SCHIRLEY SCHWAN E CARLITO SCHWAN

MARCOS ODORICO ODERICH E MÁRCIO MOREIRA BARBOSA

CAROLINA CHEVARRIA E TATIANA MÜLLER DE OLIVEIRA

JOÃO PAULO SOARES SATTAMINI E ALEXANDRE CAVALCANTI

MÁRCIA HELENA SCHNECK E MARIBEL CHRISTIANE DA SILVA

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COMÉRCIO INTERNACIONAL International Trade

APEX-BRASIL, UMA AERONAVE PREPARADA PARA DECOLAR

AS EXPORTAÇÕES

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“HOJE, APENAS 20 MIL EMPRESAS EXPORTAM NO BRASIL. ISSO É POUCO PARA A SÉTIMA ECONOMIA DO MUNDO. VAMOS AMPLIAR ESTE NÚMERO E NOS APROXIMAR, AINDA MAIS, DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS”, DIZ O PRESIDENTE DAVID BARIONI

empresas que já exportam a exportar mais, as que interromperam as exportações a voltar a olhar o mercado internacional e as que não exportam a se prepararem para iniciar o processo. “Hoje, apenas 20 mil empresas exportam no Brasil. Isso é pouco para a sétima economia do mundo. Vamos ampliar este número e nos aproximar, ainda mais, das pequenas e médias empresas. Temos que desfazer a imagem de que é difícil e burocrático exportar”, observa.

“A Apex-Brasil é uma aeronave que pode voar muito alto, tem muita autonomia e uma tripulação preparada. O que precisamos mostrar para os eventuais passageiros, ou seja, para as empresas brasileiras, é que a Agência está pronta para transportá-las para a exportação.” A declaração é do presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), David Barioni, que em mais de 30 anos no setor de aviação já pilotou Boeings 737, Airbus A300 e MD-11, e comandou a TAM Linhas Aéreas, além de ser vice presidente na GOL. Com vasta experiência no mundo empresarial e corporativo, o executivo prepara a Agência para alçar voos mais longos. Mesmo sem um céu de brigadeiro para as exportações, Barioni acredita que é possível passar pelas turbulências e estimular as

Como retomar o crescimento no comércio exterior? David Barioni – É preciso entender as necessidades do setor privado e ajudá-los a aproveitar as oportunidades no mercado internacional. Com esta meta, realizamos diferentes ações de promoção comercial dos produtos e serviços brasileiros no exterior e no Brasil. Também apoiamos as empresas em seus processos de internacionalização, especialmente em inteligência de mercado, qualificação e atração de investimentos estrangeiros diretos (IED).

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APEX-BRASIL, FULLY EQUIPPED FOR EXPORTS TO TAKE OFF “Only 20,000 companies in Brazil currently export. That’s a low figure for the world’s seventh largest economy. We are looking to expand this number and move increasingly closer to small and medium-sized companies”, says company president David Barioni “Apex-Brasil is much like an aircraft, capable of flying high with a highly skilled crew and plenty of autonomy. It’s important to show our passengers, in other words Brazilian companies, that we are fully equipped to take them to exportation”. The statement comes from the president of the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (Apex-Brasil), David Barioni, who in his more than 30 years’ experience in the sector has flown a Boeing 737, Airbus A300 and MD-11, headed up TAM Linhas Aéreas and served as vice president at GOL airlines. With extensive corporate experience, the businessman is now preparing the Agency to aim for higher altitudes. Although the export sector is not one of sunny skies, Barioni believes it is possible to weather the storm and encourage companies that already export to export more, those that have halted exports to look towards the international market, and those who do not export to begin the process. “Only 20,000 companies in Brazil currently export. That’s a low figure for the world’s seventh largest economy. We are looking to expand this number and move increasingly closer to small and medium-sized companies”,

EM 2014, A AGÊNCIA CAPTOU US$ 4,7 BILHÕES EM INVESTIMENTOS, GERANDO QUASE 3 MIL EMPREGOS. DAVID BARONI, PRESIDENTE DA APEX-BRASIL “IN 2014, THE AGENCY RAISED USD 4.7 BILLION IN INVESTMENTS, GENERATING ALMOST 3,000 JOBS.” DAVID BARONI, PRESIDENT OF APEX-BRASIL


Com orientação e apoio é possível ter sucesso no mercado internacional? Barioni - Sem dúvida. Por exemplo, em 2014 as empresas apoiadas pela Apex-Brasil exportaram US$ 62 bilhões, 28% do volume total exportado pelo Brasil. São mais de 10 mil empresas apoiadas, através de acordos setoriais com 84 entidades, que acessam 200 mercados ao redor do mundo. Mais: as empresas apoiadas pela Agência cresceram 33,8%. As não apoiadas registraram redução de 7%. Há capacitação para atuar no exterior? Barioni - Sim, temos o PEIEX Programa de Extensão Industrial Exportadora, que é um projeto de incremento à competitividade e promoção da cultura exportadora empresarial, por meio da solução de problemas técnico-gerenciais e tecnológicos. Este diagnóstico é gratuito. Quais as prioridades e mercados a serem buscados? Barioni – Focamos em mais de 30 mercados, sendo que agiremos fortemente nos Estados Unidos, China e Colômbia. Os setores prioritários são óleo e gás, automobilístico, energias renováveis, semicondutores e produtos médicos. E quanto aos investimentos estrangeiros diretos. Há resultados? Barioni – A Apex-Brasil saiu da cadeira e está gastando sola de sapato em busca de investidores. Em maio, fizemos um evento em Nova York com mais de cem entidades que querem investir no Brasil. Em 2014, a Agência captou US$ 4,7 bilhões em investimentos, gerando quase 3 mil empregos.

DAVID BARIONI: com ações em mais de 30 países, Estados Unidos, China e Colômbia são os mercados-alvo | DAVID BARIONI: With initiatives in more than 30 countries, the United States, China and Colombia are the target markets. says company president David Barioni Neto. We need to overcome the idea that it’s difficult and bureaucratic to export”, he remarks. How can growth in foreign trade be restored? David Barioni – It is important to understand the needs of the private sector and help them take advantage of opportunities in the international market. With this goal in mind we carry out different promotional initiatives for Brazilian products and services both in Brazil and abroad. We also provide support for companies in the internationalization process, particularly in terms of market intelligence, qualification and attracting foreign direct investment (FDI). With guidance and support is it possible to be successful in the international market? Barioni - Absolutely. For example, in 2014 companies supported by Apex-Brasil exported USD 62 billion, 28% of the total volume exported by Brazil. We support more than 10,000 companies through agreements with 84 organizations that access 200 markets around

the world. What’s more, companies supported by Apex have grown 33.8%, while those that are not have shrunk 7%. Do you offer training to cater to markets abroad? Barioni – Yes, we have PEIEX, the Industrial Outreach Export Program, aimed at improving competitiveness and promoting a corporate export culture using technology and technical and managerial solutions. This diagnosis is performed free of charge. What are the priority markets? Barioni – We focus on more than 30 markets, particularly the United States, China and Colombia. Priority sectors are oil and gas, the automobile industry, renewable energy, semiconductors and medical products. Have there been results in terms of foreign direct investment? Barioni – Apex-Brasil is actively pursuing new investors. In May we held an event in New York with more than one hundred organizations looking to invest in Brazil. In 2014, the Agency raised USD 4.7 billion in investments, generating almost 3,000 jobs.

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CONVERSA COM O PATROCINADOR A chat with the Sponsor

DESENVOLVIMENTO COMO ALIADO DA

QUALIDADE DE VIDA CELULOSE RIOGRANDENSE INVESTE EM UMA CIDADE MELHOR E VAI GERAR 21 MIL EMPREGOS ATÉ 2016, QUANDO A FÁBRICA ESTIVER EM CAPACIDADE PLENA Mais do que R$ 5 bilhões no projeto de expansão da fábrica em Guaíba, os investimentos da Celulose Riograndense saem dos portões da fábrica, gerando reflexos sociais e econômicos à cidade e para o Rio Grande do Sul. A criação de empregos é apenas um dos componentes para o aumento da qualidade de vida e desenvolvimento. “Desde 2013, início do projeto, até 2016, quando as operações entrarão em capacidade plena (produção de 1,75 mil toneladas de celulose fibra), a soma dos postos de trabalho diretos e indiretos chegará a 21 mil. A maioria das vagas será gerada na Zona Sul do Estado, onde a empresa mantém operações em 59 municípios”, diz o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes. Além de empregos e de ver a roda da economia girando, os 100 mil habitantes já visualizam uma mudança na infraestrutura de Guaíba. A indústria destinou R$ 44 milhões para duplicação e revitalização de ruas e passeios, iluminação, acessibilidade universal, saneamento e redes de telefonia e até ciclovias. Obras para melhorar o sistema de logística da empresa, que está construindo um acesso privado (ligação direta com a BR-116), vão reduzir os transtornos causados pelo trânsito pesado de caminhões, carregados de insumos com destino à fábrica, nas vias públicas.

SUSTENTABILIDADE Em outra ponta, a sustentabilidade ambiental está sendo levada à risca. Desde que deu partida nos equipamentos na nova planta, a Celulose Riograndense começou a produzir energia própria. “Em cerca de cinco meses, a geração de energia elétrica será de 175MW, o suficiente para atender a demanda da fábrica e o excedente de 30MW será disponibilizado para a rede pública – o bastante para abastecer uma cidade do tamanho de Guaíba.” O compromisso com a qualidade de vida ganha mais reforço na recente inauguração da Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar.

DEVELOPMENT AS AN ALLY OF QUALITY OF LIFE Celulose Riograndense invests in a better city and will generate 21,000 jobs by 2016, when its factory reaches full capacity More than just the BRL 5 billion spent on expanding its factory, investments made by Celulose Riograndense move beyond the factory gates and result in social and economic benefits for the city and the state of Rio Grande do Sul. Job creation is only one of the components involved in improving quality of life and promoting development. “From 2013 when the project began until 2016 when it will be fully operational (producing 1,75 tons of cellulose fiber), the number of direct and indirect jobs created is expected to reach 21,000. Most of the available positions will be in the southern area of the state where the company has operations in 59 municipalities”, reports the president of Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes. In addition to jobs and a better economy, the 100,000 inhabitants have already seen a change in the infrastructure of Guaíba. The company allocated BRL 44 million in widening and revitalizing roads and walkways, lighting, accessibility, sanitation, telephone networks and even cycle lanes. Construction work to improve the company’s logistics system by building a private access road (directly connected to the BR-116 Federal Highway) will reduce disruptions caused by the heavy traffic of trucks carrying supplies to the factory on public roads.

SUSTAINABILITY

On the other end, environmental responsibility is taken very seriously. Ever since equipment at the new factory became operational, Celulose Riograndense began producing its own energy. “About 175MW of electricity will be generated over a five month period, enough to meet the factory’s demands and an additional 30MW will be transferred to the public grid – enough to power a city the size of Guaíba.” Commitment to quality of life was reinforced at the recent inauguration of the Air Quality Monitoring Station.

WALTER LÍDIO: energia para a rede pública | WALTER LÍDIO: energy for the public power grid

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CONVERSA COM O PATROCINADOR A chat with the Sponsor

META É SER HUB PORT

THE GOAL IS TO BE A HUB PORT FOR THE MERCOSUR

DO MERCOSUL PORTO DO RIO GRANDE INVESTE EM PROJETOS DE PORTE PARA FORTALECER ESTRUTURA PORTUÁRIA E TER MAIS COMPETITIVIDADE Com importância estratégica para o Estado e o País, o Porto do Rio Grande projeta movimentar 50 milhões de toneladas nos próximos anos, quase o dobro das 34 milhões de toneladas em 2014. Crescimento alicerçado em projetos de porte, como aprofundamento do calado (espaço ocupado pelo navio dentro da água) do Superporto, modernização do cais do Porto Novo e monitoramento do tráfego aquaviário. “Estas obras e qualificação de serviços darão um novo perfil ao porto rio-grandino que está se preparando para ser um hub no Mercosul”, declara Janir Branco, diretor-superintendente do Porto do Rio Grande. Segundo ele, com a conclusão da dragagem de manutenção do canal de acesso, será homologado o novo calado do Superporto, com aprofundamento de 14 para 16 metros. “Com essa nova configuração poderemos ter navios maiores operando com maior quantidade de carga. Isso representa uma redução significativa no preço do frete por tonelada, tornando o porto gaúcho ainda mais competitivo.” Além de ganhos operacionais, a estratégia é ser um hub port do Mercosul – se utilizaria navios menores para levar e buscar os produtos de importação e exportação dos portos de Buenos Aires, na Argentina, e de Montevidéu, no Uruguai, que têm restrições de movimentação devido aos baixos calados.

MODERNIZAÇÃO Já a modernização do Porto Novo, construído pelos franceses entre 1911 e 1915, também ampliará as condições de operações, tanto em água como em terra. O aprofundamento de 9,45 metros para 12,80 metros do calado possibilitará a atracação de navios de maior porte e a utilização de equipamentos portuários modernos e de grandes capacidades. A obra prevê a revitalização de 1.125 metros de cais, em um custo de R$ 97 milhões do orçamento da SEP. Desta extensão, 375 metros estarão aptos para operação no inicio de 2016. Outra melhoria é o VTMIS (Vessel Traffic Management Information System, ou sistema de monitoramento e gerenciamento do tráfego das embarcações). O sistema é aguardado com ansiedade. “Será um divisor de águas em termos de segurança da navegação e proteção ao meio ambiente”, afirma Branco.

Rio Grande Port invests in large-scale projects to improve port infrastructure and become more competitive With its strategic importance to the state and the country, Rio Grande Port expects to move 50 million tons of goods in the coming years, almost double the 34 million tons handled in 2014. Growth is based on large-scale projects, such as deepening drafts (the space occupied by ships in the water), modernizing the docks in Porto Novo (New Port) and monitoring marine traffic. “Construction work and the improvement of services will breathe new life into the port, which is preparing to become a hub for the Mercosur”, remarks Janir Branco, director and superintendent of the Rio Grande Port. According to Branco, completion of maintenance dredging in the access channel will be followed by authorization for the superport’s new draft, with a depth of 14 to 16 meters. “This will allow us to receive larger ships carrying heavier loads, representing a significant reduction in the price of freight per ton and making the port even more competitive.” In addition to operational gains, the goals is to become a hub port for the Mercosur, using smaller ships to carry freight to and from Buenos Aires in Argentina and Montevideo in Uruguay, where movement is restricted due to shallow drafts.

MODERNIZATION

Modernization of the New Port (Porto Novo), built by the French between 1911 and 1915, will also improve operating conditions both on land and in the water. Deepening the draft from 9.45 to 12.80 meters will attract larger ships and enable the use of modern highcapacity port equipment. The project includes revitalizing 1,125 meters of the dock at a cost of BRL 97 million to the budget of the SEP. Of this expansion, 375 meters will be ready for operation in 2016.Another improvement is the VTMIS (Vessel Traffic Management Information System). “It will be a turning point in terms of navigation safety and protecting the environment”, explains Branco.

BRANCO: mais segurança à navegação | BRANCO: improved navigational safety

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VENCEDORES

43º PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS | WINNERS OF THE 43RD RS EXPORT AWARD PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2015

2015 International Competitive Personality • Renato Kunst

DESTAQUE EXPORTADOR

Export Highlight • BRASKEM S/A - Triunfo Exportador Diamante | Diamond Exporter

TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER

Master Export Trajectory • Souza Cruz S.A. - Santa Cruz do Sul Exportador Diamante | Diamond Exporter • STIHL FERRAMENTAS MOTORIZADAS - São Leopoldo | Exportador Ouro | Gold Exporter

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS

Market Diversification • CALÇADOS BEIRA RIO S.A. - Novo Hamburgo • Calçados Wirth - Dois Irmãos Exportador Ouro | Gold Exporter • CONSERVAS ODERICH S/A - São Sebastião do Caí Exportador Ouro | Gold Exporter • EPCOS do Brasil - Gravataí Exportador Diamante | Diamond Exporter • FRAS-LE - Caxias do Sul Exportador Diamante | Diamond Exporter • Paquetá The Shoe Company - Sapiranga Exportador Ouro | Gold Exporter • Piccadilly - Igrejinha | Exportador Ouro | Gold Exporter

DINAMISMO EXPORTADOR

Dynamic Exporter • A. BÜHLER - Ivoti • AEL Sistemas - Porto Alegre • CGG Trading S.A. - Passo Fundo • Prisma Brazil Trading - Porto Alegre

DESTAQUE MERCADOLÓGICO

Marketing Excellence • Artecola Química - Novo Hamburgo Exportador Ouro | Gold Exporter • PINCÉIS ATLAS S/A - Esteio • Vipal Borrachas - Nova Prata Exportador Ouro | Gold Exporter

DESTAQUE SETORIAL

Sector Excellence AUTOPEÇAS | Autoparts • FREIOS CONTROIL - São Leopoldo 38

43o Prêmio Exportação RS

BEBIDAS | Beverages • CACHAÇARIA WEBER HAUS - Ivoti CALÇADOS/COURO/ARTEFATOS Footwear/Leather/Manufactured Goods • LÓTUS CALÇADOS - Sapiranga MADEIRA/DERIVADOS | Wood/Derivatives • Celulose Riograndense - Guaíba • REFLORESTADORES UNIDOS S/A - Cambará do Sul MÁQUINAS/IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Agricultural Machines/Implements • Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo - Ibirubá METALÚRGICO | Metallurgical • MARCOPOLO - Caxias do Sul Exportador Diamante | Diamond Exporter MÓVEIS | Furniture • Móveis Kappesberg - Tupandi Exportador Ouro | Gold Exporter • TREBOLL MÓVEIS - Flores da Cunha QUÍMICO | Chemical • Jimo Química - Cachoeirinha TÊXTIL | Textile • Bia Brazil - Porto Alegre | Exportador Ouro | Gold Exporter

DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO Export Support Services Excellence • GRUPO DORACORP - Porto Alegre • Interlink Cargo - Porto Alegre • Kuehne + Nagel - Porto Alegre • TECON RIO GRANDE - Rio Grande

DESTAQUE EXPORTADOR – TRADING

Export Trader Excellence • EXICON TRADING - Porto Alegre Exportador Diamante | Diamond Exporter • OVERLAND TRADING S.A. - Novo Hamburgo Exportador Ouro | Gold Exporter

PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL Small International Trailblazer • Brasilbev - Porto Alegre • ECOTELHADO - Porto Alegre • Lybethras - Porto Alegre


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PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2015 2015 International Competitive Personality

CAMINHOS DA

INTERNACIONALIZAÇÃO PERSONALIDADE COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL 2015, RENATO KUNST DESBRAVOU O MERCADO EXTERNO E ALÇOU AS EMPRESAS ARTECOLA À INTERNACIONALIZAÇÃO.

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Em 1972, o senhor participou da 1ª comitiva calçadista à Europa, iniciando o movimento exportador. O que mudou? Renato Kunst - A experiência foi decisiva para as décadas seguintes na empresa. Percebemos que precisávamos mudar tudo! E senti necessidade de começar a mudança por mim mesmo: voltei a estudar, concluí a graduação, fiz cursos, viagens profissionais. As Empresas Artecola entraram em um novo ciclo, que começou com a diversificação de mercados e culminou com o planejamento estratégico rumo à internacionalização e perpetuação dos negócios.

Há incentivos à internacionalização e à inovação? Kunst - Há esforços no apoio à exportação e inovação, mas o Brasil ainda não dispõe de uma política adequada de internacionalização. As empresas conquistam esse estágio pelas próprias pernas, desbravando mercados, aprendendo na prática. Há pontos da legislação que deveriam ser revistos.

Mesmo em um cenário econômico conturbado, há como crescer? Kunst - Sim, porque não entregamos produtos, mas especialidades e serviços agregados. O crescimento é reflexo da entrega de soluções inovadoras aos mais diferentes setores produtivos. Em 2014, por exemplo, superamos

O que representa o prêmio? Kunst - O prêmio é um reconhecimento profissional, pessoal e à organização. Fiz parte do processo de internacionalização, participei das primeiras ações e alianças rumo ao mercado externo. Agora, a 3ª geração lidera o processo de expansão internacional.

43o Prêmio Exportação RS

R$ 1 bilhão de receita líquida, 67% a mais do que em 2013, o melhor resultado financeiro de nossa história. Hoje, temos 13 plantas próprias no Brasil e sete no exterior: Chile, Argentina, Peru, Colômbia e México (2) e uma joint venture na China.

PATHWAYS TO INTERNATIONALIZATION International competitiveness personality 2015 Renato kunst explored the foreign market and helped Empresas Artecola to attain internationalization. In 1972 you participated in the 1st footwear delegation to visit Europe, marking the beginning of the export movement. What has changed since then? Renato Kunst – The experience was decisive for the company in the coming years. We realized that we would have to change everything! I felt it was important to start that change with myself: I went back to school and finished my undergraduate studies, did courses and made business trips. Empresas Artecola entered a new cycle that began with market diversification and culminated in strategic planning aimed at internationalization and business longevity. Even in a troubled economic environment, is there still a chance for growth? Kunst – Yes, because rather than just delivering products, we provide specialties and value-added services. Growth is the reflection of delivering innovative solutions to a variety of productive sectors. In 2014, our net revenue surpassed BRL 1 billion, 67% more than in 2013, the best financial result in the company’s history. Today we have 13 factories in Brazil and seven abroad: Chile, Argentina, Peru, Colombia and México (2) and a joint venture in China. Are there incentives for internationalization and innovation? Kunst – There are efforts in place to support exportation and innovation, but there is still no adequate internationalization policy in Brazil. Companies achieve this through their own efforts by exploring new markets and learning in practice. Certain points of legislation need to be revisited. What does the award represent? Kunst – The award is a form of personal and professional recognition as well as acknowledging the organization. I was part of the internationalization process and participated in the first initiatives and alliances aimed at the foreign market. Now the company is in its 3rd generation of international expansion.


DESTAQUE EXPORTADOR Export Highlight EXPORTADOR DIAMANTE Diamond Exporter

MAIS VERDE COMO FONTE

DE MATÉRIAS-PRIMAS A BRASKEM ESTÁ INVESTINDO US$ 4,5 BILHÕES NO COMPLEXO PETROQUÍMICO NO MÉXICO, SEU PRIMEIRO PROJETO GREENFIELD FORA DO BRASIL Player global no mercado de resinas termoplásticas, o conhecido plástico, e também a maior fabricante de biopolímeros do planeta, a BRASKEM S/A tem na internacionalização um pilar para o crescimento. Estratégia alinhada ao seu objetivo de ampliar o acesso a fontes competitivas de matérias-primas. Exemplo disso é o seu projeto greenfield, o primeiro fora do Brasil. Numa joint venture com a empresa latino-americana Idesa, está construindo o complexo petroquímico do Estado mexicano de Veracruz. O projeto, com aporte de US$ 4,5 bilhões, produzirá 1,05 milhão de toneladas/ano de polietileno a partir de etano, cuja matéria-prima é o gás natural. Outra iniciativa em andamento é o projeto Ascent (Apallachian Shale Cracker Enterprise), que visa diversificar a matriz de matériaprima, com a produção de eteno e polietileno em West Virginia (EUA) a partir do shale gas. Vale lembrar que a BRASKEM, com planta produtiva

em Triunfo/RS, também foi pioneira na produção em larga escala do polietileno verde, conhecido como Plástico Verde. Em 2014, a companhia petroquímica alcançou receita líquida de R$ 46 bilhões, alta de 12%, e fechou o ano com um lucro líquido de R$ 726 milhões. Com um complexo formado 29 plantas industriais no Brasil, 5 nos Estados Unidos e 2 na Alemanha, tem capacidade para produzir cerca de 7,5 milhões de toneladas anuais de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC). Com os produtos petroquímicos básicos, a produção anual é superior a 16 milhões de toneladas.

Roger Marchioni, diretor de Mercados Internacionais da BRASKEM S/A, e Fábio Branco, secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Roger Marchioni, director of International Markets for BRASKEM S/A, and Fábio Branco, secretary of Economic Development, Science and Technology for Rio Grande do Sul

www.braskem.com.br

GREENER RAW MATERIAL SOURCE

Braskem is investing USD 4.5 billion in their Mexican petrochemical complex, its first greenfield project outside of Brazil A global player in the thermoplastic resin market, known as plastic, and also recognized as the largest biopolymer manufacturer on the planet, Braskem considers internationalization a pillar for growth. This strategy is aligned with their objective to expand access to competitive rawmaterial sources. An example is the first Braskem greenfield project outside of Brazil. In a joint venture with the Latin American company Idesa, the petrochemical plant is under construction in the Mexican state of Veracruz. The project, with

USD 4.5 billion investment, will produce 1.05 million tons/year of polyethylene from ethane, which uses natural gas as its raw material. Another ongoing initiative is the Ascent project (Appalachian Shale Cracker Enterprise), which seeks to diversify the Braskem raw-material matrix with the production of ethylene and polyethylene in West Virginia (USA) from shale gas. It is worth noting that Braskem was also a pioneer in the large scale production of green polyethylene, known as green plastic.

In 2014, revenue reached BRL 46 billion, a 12% increase, and closed the year with net income of BRL 726 million. The company has 29 industrial plants in Brazil, five in the United States, and two in Germany, with production capacity of approximately 7.5 million tons annually of thermoplastic resins (polyethylene, polypropylene and PVC). With the basic petrochemical products the annual production is more than 16 million tons. www.braskem.com.br

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TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER Master Export Trajectory EXPORTADOR DIAMANTE Diamond Exporter

PACOTE TECNOLÓGICO

LEVADO AO PRODUTOR MAIOR FORNECEDORA DO GRUPO BAT, SOUZA CRUZ EXPORTA ANUALMENTE 109 MIL TONELADAS DE TABACO, 23% DOS EMBARQUES BRASILEIROS DO PRODUTO Responsável pelo abastecimento de 40% de toda matéria-prima utilizada na produção de cigarros do Grupo British American Tobacco (BAT), a Souza Cruz S.A. responde por 23% do total das exportações brasileiras de tabaco. É de um dos mais modernos complexos de beneficiamento do mundo, localizado em Santa Cruz do Sul/RS, que a companhia exporta anualmente 109 mil toneladas do produto. Em seus 112 anos de história e com trajetória exportadora desde 1969, a Souza Cruz atua no mercado externo com a marca Personal Touch. Os embarques são principalmente para a Europa (34%), sendo também destinados à Ásia, América do Norte, América Latina, África e Oriente Médio. A estratégia de crescimento de exportações ganha reforço nos investimentos na área de Pesquisa e Desenvolvimento e em programas que vão além da cadeia produtiva, como acesso à cultura, ao empreendedorismo e à gestão da propriedade. Ao levar mais conhecimento, inovação e tecnologia aos seus 30 mil produtores integrados,

a empresa garante um padrão de qualidade altíssimo e competitivo no mercado internacional. As vendas externas de tabaco têm relevância no cenário econômico do País, com participação de 1,1% na pauta exportadora do Brasil, segundo o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Na Região Sul, a importância é ainda maior, ao representar 5,6% do valor global das exportações, percentual que chega a 10,2% no Rio Grande do Sul. www.souzacruz.com.br

John Alphin, gerente de Exportação de Tabaco da Souza Cruz S.A., e Cleber Benvegnú, secretário de Comunicação do Rio Grande do Sul John Alphin, Tobacco Exports manager for Souza Cruz S.A., and Cleber Benvegnú, Communications secretary for Rio Grande do Sul

TECHNOLOGY PACKAGE TAKEN TO THE FARMER

Largest BAT supplier, Souza Cruz exports 109,000 tons of tobacco each year, 23% of Brazilian exports of the product Responsible for supplying 40% of all the raw material used in the production of cigarettes for British American Tobacco – BAT, Souza Cruz represents around 23% of all Brazilian tobacco exports. Each year, the company exports 109,000 tons of product from one of the world’s most modern processing complexes, located in Santa Cruz do Sul/RS. Over its 112 years of history, and exports since 1969, Souza Cruz trades internationally under the brand Personal Touch. Shipments are chiefly

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to Europe (34%), but also to Asia, North America, Latin America, Africa and the Middle East. The export growth strategy has gained momentum thanks to investments in the fields of Research and Development and in programs that stretch beyond the productive chain, focusing on access to culture, entrepreneurism and farm management. By providing its 30,000 integrated growers with more expertise, innovation and technology, the company guarantees an exceptionally

high and competitive quality standard for the international market. Tobacco exports are highly relevant to the nation’s economic scenario, contributing 1.1% of all of Brazil’s sales abroad, according to the Interstate Tobacco Industries’ Union - SindiTabaco. In the Southern Region, it is even more important, as it represents 5.6% of total exports. For the state of Rio Grande do Sul, this number is even higher, totaling 10.2% of all exports. www.souzacruz.com.br


TRAJETÓRIA EXPORTADORA MASTER Master Export Trajectory EXPORTADOR OURO Gold Exporter

FOCO É SER

FORNECEDOR ESTRATÉGICO A STIHL LIDERA O MERCADO BRASILEIRO DE FERRAMENTAS MOTORIZADAS PORTÁTEIS E ESTÁ PRESENTE EM MAIS DE 160 PAÍSES Com foco na competitividade global, a STIHL FERRAMENTAS MOTORIZADAS tem como desafios investir em novos equipamentos, na automatização e em pessoas e processos com o objetivo de preparar para o futuro a fábrica de São Leopoldo/RS. Para isso, pretende investir no desenvolvimento de novos produtos para exportação intragrupo. A meta é ser o mais capacitado fornecedor de componentes estratégicos para o Grupo STIHL, com matriz em Waiblingen (Alemanha). Reconhecida pela liderança tecnológica

e de inovação, mais de 48% da produção brasileira da companhia foi dedicada à exportação, participação que contribuiu para os resultados em 2014, quando atingiu receita líquida de R$ 1,1 bilhão. Entre os principais produtos embarcados 52% foram componentes; 16% motosserras, 11% roçadeiras, 10% pulverizadores, além de outras ferramentas motorizadas. A STIHL negocia com mais de 160 países, vendas realizadas por canais de distribuição, que totalizam uma rede de 40 mil pontos de vendas no mundo.

Gerando 2,2 mil empregos diretos, a empresa leopoldense lidera o mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis, um mix de alta qualidade e durabilidade. Nas suas linhas produtivas são criados diversos equipamentos para os mercados florestal, agropecuário, da construção civil, jardinagem e doméstico. Produtos que também ganham as prateleiras de mais de 2,9 mil pontos de venda e lojas distribuídas pelo Brasil. www.stihl.com.br

Romário Britto, vice presidente de Marketing e Vendas da STIHL FERRAMENTAS MOTORIZADAS, e Paulo Marcelo Tigre, CEO do Prêmio Exportação RS Romário Britto, vice president of Marketing and Sales for STIHL FERRAMENTAS MOTORIZADAS, and Paulo Marcelo Tigre, CEO of the RS Export Award

FOCUSED ON BEING A STRATEGIC SUPPLIER

STIHL is the Brazilian market leader in portable motorized tools and is present in over 160 countries Focused on global competitiveness, STIHL Ferramentas Motorizadas, headquartered in São Leopoldo/RS, has taken up the challenge of investing in new equipment, automation and people and processes to prepare the plant for the future. As such, it intends to invest in the development and manufacture of new products for intra-group exportation. The goal is to be the most qualified supplier of strategic components for the Stihl Group, headquartered in Waiblingen, Germany.

Renowned for its leadership in technology, innovation and the quality of its products, more than 48% of STIHL’s Brazilian production was directed towards exports, with the company ending 2014 with a net revenue of BRL 1.1 billion. Among the main products shipped, 52% were components for production; 16% for chainsaws, 11% for trimmers and 10% for sprayers and other motorized tools. The company deals with more than 160 countries, with sales through distributions

channels, formed by 40,000 points of sale around the world. Generating 2,200 direct jobs, the company from São Leopoldo is the Brazilian market leader in portable motorized tools, seamlessly combining quality and durability. With products aimed at the forestry, agriculture, civil construction, gardening and home markets, the company offers a line of products that can be found in over 2,900 sales points and stores throughout Brazil. www.stihl.com.br

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification EXPORTADOR DIAMANTE Diamond Exporter

FORTE RELAÇÃO COM

O MUNDO FASHION A CALÇADOS BEIRA RIO, COM UNIDADES EM NOVE MUNICÍPIOS GAÚCHOS, AUMENTOU EM 46% AS EXPORTAÇÕES EM 2014 De prestadora de serviços para a indústria calçadista, a CALÇADOS BEIRA RIO S.A. transformou-se na maior produtora de calçados femininos do País a partir de 1975. O encontro com a moda e a inovação foi no início da década de 80, quando iniciou a produção de sapatilhas, sandálias e tamancos, além de sapatos clássicos e casuais. Nos anos seguintes, a empresa ganhou espaço, investiu em pesquisas e tecnologias para aumentar seu portfólio de produtos nas vitrines de todo o Brasil e do mundo. De lá para cá, a BRASKEM S/A diversificou materiais para criar sapatos com mais beleza e conforto, fator decisivo para estreitar ainda mais sua relação com o mundo fashion e se tornar referência em moda e tendências para calçados. Em, 2014, a CALÇADOS BEIRA RIO produziu 65 milhões de pares de calçados, volume que respondeu por um faturamento de US$ 32,45 milhões, superior ao resultado do ano anterior, que ficou em US$ 22,16 milhões. O crescimento da exportação foi de 46%, comparado com 2013. Hoje, suas marcas são vendidas no Brasil, América Latina,

Europa, Ásia e Oceania. A empresa possui unidades fabris em Igrejinha, Osório, Sapiranga, Novo Hamburgo, Roca Sales, Teutônia, Santa Clara do Sul, Mato Leitão e Candelária, unidade inaugurada em 20 de junho deste ano, assim como administração Industrial (Sapiranga), Centro de Desenvolvimento (Novo Hamburgo) e 11 showroons de vendas espalhados pelo País. A produção das marcas Beira Rio Conforto, Moleca, Vizzano, Molekinha e Modare Ultraconforto geram mais de 9 mil empregos diretos. www.calcadosbeirario.com.br Maribel Christiane da Silva, diretora Comercial e de Marketing da CALÇADOS BEIRA RIO S.A., e Cezar Müller, conselheiro do Prêmio Exportação RS, diretor e coordenador do Conselho de Relações Internacionais da FIERGS | Maribel Christiane da Silva, Sales and Marketing director for CALÇADOS BEIRA RIO S.A., and Cezar Müller, board member for the RS Export Award, director and coordinator of the Board of International Relations of FIERGS

STRONG RELATIONSHIP WITH THE FASHION WORLD

CALÇADOS BEIRA RIO S.A. has factories in nine cities in Rio Grande do Sul, and increased their exports 46% in 2014 Starting as a service provider for the footwear industry in 1975, CALÇADOS BEIRA RIO S.A. became the largest producer of ladies shoes in Brazil. Their encounter with fashion and innovation was in the beginning of the eighties, when they began to produce slippers, sandals, and clogs, as well as classic and casual shoes. In the following years, the company gained market share, investing in research and technology to increase their products in the shop windows of Brazil and the world. Since then, the company has invested in new

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materials to create beautiful and comfortable shoes, a decisive factor in forming tighter bonds in their relationship with the fashion world, and becoming a benchmark for shoe fashion and trends. In 2014, CALÇADOS BEIRA RIO S.A. produced 65 million pairs of shoes, a volume that corresponds to USD 32.45 million in revenue, better that the prior year’s results of USD 22.16 million. Exports grew 45% in comparison to 2013. Today, their brands are sold in Brazil, Latin America, Europe, Asia, and Oceania. Currently, the company has factories in

Igrejinha, Osório, Sapiranga, Novo Hamburgo, Roca Sales, Teutônia, Santa Clara do Sul, Mato Leitão, and Candelária, a unit inaugurated in June 20, 2015 and industrial administration center in Sapiranga, a Development Center in Novo Hamburgo, and 11 showrooms throughout Brazil. The production of the Beira Rio Conforto, Moleca, Vizzano, Molekinha, and Modare Ultraconforto brands, dedicated to serving women with different styles, generates over 9,000 direct jobs. www.calcadosbeirario.com.br


DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification EXPORTADOR OURO Gold Exporter

TECNOLOGIAS, SEM DEIXAR DE LADO O ARTESANAL COM MATRIZ EM DOIS IRMÃOS E CINCO FILIAIS, A INDÚSTRIA DE CALÇADOS WIRTH, PRODUZ UMA MÉDIA DE 140 MIL PARES DE CALÇADOS POR MÊS Há mais de meio século, a Indústria de Calçados Wirth desenvolve seus calçados com qualidade e segue investindo em pesquisas e tecnologia para aprimorar ainda mais seus produtos. Contudo, quando o assunto é a fabricação do mocassim, seu carro-chefe, o processo artesanal não é deixado de lado. É com todo o cuidado que verdadeiros “artesãos sapateiros” costuram a mão os milhares de mocassins produzidos mensalmente. Assim, consegue manter a essência do seu fundador, João Arlindo Wirth, que, na década de 40, transformou uma pequena sapataria em uma empresa que comercializa para diversos países. Localizada em Dois Irmãos, cidade no Vale do Sinos, um dos principais polos calçadista do Brasil, a Wirth deu início ao processo exportador nos anos 70, quando passou a embarcar produtos para os Estados Unidos e o mercado europeu. Na década seguinte, começou a abrir

mais unidades fabris, aumentando seu quadro de empregados e a capacidade produtiva para atender a demanda do mercado externo. Hoje, aproximadamente 1,1 mil colaboradores manufaturam em torno de 140 mil pares de calçados por mês, fabricação distribuída na matriz e nas cinco filiais. As operações dividem-se entre as marcas próprias Wirth e Mary Jane (coleção voltada para o público jovem feminino) e produtos para terceiros, comercializados no mercado interno e externo. Desta forma, ao longo dos seus 65 anos no mercado coureirocalçadista, a Calçados Wirth vem consolidando novos negócios no Brasil e no mundo.

Ricardo Wirth, diretor da Calçados Wirth, e Frederico Behrends, conselheiro e consultor da FIERGS | Ricardo Wirth, director of Calçados Wirth, and Frederico Behrends, board member and consultant for FIERGS

www.wirth.com.br

TECHNOLOGY WITHOUT FORGETTING THE CRAFT

Based in Dois Irmãos with five additional branches, Indústria de Calçados Wirth produces an average of 140,000 pairs of shoes a month For more than half a century, Indústria de Calçados Wirth has produced quality footwear and continues to invest in research and technology to enhance their products even further. However, when it comes to manufacturing moccasins, its trademark shoe, craftsmanship is never forgotten. It is with absolute care that true “artisan shoemakers” hand sew the thousands of moccasins made every month. In doing so the company has maintained the essence of its founder, João

Arlindo Wirth, who transformed a small 1940s shoe store into an industry that sells its product to different countries. Located in Dois Irmãos, a city in Vale do Sinos, one of Brazil’s major footwear hubs, Wirth began exporting products to the United States and Europe in the 1970s. The following decade saw the company open new factories, expanding its workforce and increasing its productive capacity. Today, Calçados Wirth has a head office and

five additional branches, where around 1,100 employees produce an average of 140,000 pairs of shoes a month. Products are made under the company’s own brand, Wirth, the Mary Jane brand aimed at young women, and for third parties, sold on the domestic and international market. In this way, over its 65-year history in Brazil’s leather footwear market, Calçados Wirth continues to consolidate new business ventures in Brazil and abroad. www.wirth.com.br

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification

PIONEIRISMO NA TÉCNICA

DE CONSERVAÇÃO

CONSERVAS ODERICH PRETENDE AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES DE CARNES E VEGETAIS ENLATADOS EM 10% NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS A CONSERVAS ODERICH S/A projetou uma ousada meta de crescimento das exportações para os próximos cinco anos. A empresa, com matriz em São Sebastião do Caí/RS, busca um incremento de 10% ao ano de suas vendas internacionais, percentual que deve resultar em um faturamento global superior a R$ 450 milhões em 2015. No ano passado, a receita total dos embarques ao exterior alcançou US$ 86,62 milhões, crescimento de 5% em relação ao ano anterior. As vendas externas foram lideradas pelos produtos cárneos (US$ 17,85 milhões), produtos vegetais (US$ 8,45 milhões), compotas (US$ 4,95 milhões) e condimentos (US$ 642,82 mil). A empresa exporta para 47 países de cinco continentes, mas os principais destinos foram África do Sul, Angola, Argentina, Azerbaijão, Bolívia, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Geórgia, Guiana, Japão, Nova Zelândia, Panamá, Suriname, Turcomenistão e Uruguai. Mirando a sustentabilidade e o incremento dos negócios, a Conservas Oderich destina, de forma contínua, elevados valores em investimentos

em máquinas e equipamentos para o lançamento e melhorias de produtos, assim como para adequações das embalagens, tornando-as mais práticas, econômicas e com design arrojado. Com mais de 2,5 mil colaboradores, a empresa atua na industrialização e conservação de mais de 200 itens, como carnes bovina, suína e de aves, legumes, atomatados, pickles, molhos, frutas em calda, temperos, maionese e mostarda. A produção é feita em quatro unidades fabris, sendo três no Rio Grande do Sul e uma em Goiás. www.oderich.com.br

Marcos Oderich, diretorpresidente e de Relações com o Mercado da CONSERVAS ODERICH S/A, e Igor Alexandre Clemente de Moraes, presidente da FEE Marcos Ocorico Oderich, president, CEO and Market Relations Director for CONSERVAS ODERICH S/A, and Igor Alexandre Clemente de Moraes, president of the FEE

NEERING PRESERVATION TECHNIQUE

Conservas Oderich aims to increase canned meat and vegetable exports by 10% in the coming years Conservas Oderich has forecast a bold target for export growth over the next five years. The company, based in São Sebastião do Caí, state of Rio Grande do Sul (RS), is looking to increase its sales abroad by 10% each year, resulting in global revenues of over BRL 450 million in 2015. Last year total export revenue reached USD 86.62 million, representing a 5% increase in relation to the previous year. The highest sales abroad were recorded for beef (USD 17.85 million), vegetable products

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(USD 8.45 million), fruit preserves (USD 4.95 millions) and condiments (USD 642.82 mil). The company exports to 47 countries on five continents and its main destinations are South Africa, Angola, Argentina, Azerbaijan, Bolivia, Cuba, the United Arab Emirates, Georgia, Guiana, Japan, New Zealand, Panama, Suriname, Turkmenistan and Uruguay. With an eye on sustainability and increasing business, Conservas Oderich continuously invests in machinery and equipment to launch

and improve products, in addition to adjusting packaging to make it more practical, economical and eye-catching. The company’s activities involve processing and preserving more than 200 products including beef, pork and poultry, vegetables, tomato products, pickles, sauces, canned fruit, seasoning, mayonnaise and mustard in its four factories, three in Rio Grande do Sul and one in Goiás. www.oderich.com.br


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FOCO EM ALTO

CONTEÚDO TECNOLÓGICO CONSOLIDADA NA EUROPA, A EPCOS PRETENDE AMPLIAR O MERCADO ASIÁTICO, QUE JÁ RESPONDE POR 31% DAS EXPORTAÇÕES Subsidiária da empresa japonesa TDK Corporation, a EPCOS do Brasil, de Gravataí/RS, nos últimos anos ampliou sua participação na Ásia, com destaque para os mercados japonês e sul-coreano, além da China, seu principal comprador neste continente. Com foco em produtos automotivos, os negócios da empresa nesses países tiveram como foco o aumento da participação junto a clientes com alto conteúdo tecnológico. No total, a Ásia respondeu por 31% das exportações. Além das novas investidas no continente asiático, a concentração dos negócios da companhia foi direcionada à Europa. Ao todo, 31 países do mercado europeu responderam por 49% do total de embarques feitos em 2014. O bloco econômico do Nafta apareceu na sequência, com 18%, enquanto a América do Sul e a América Central representaram 3% e a África 2% das vendas externas. Em 2014, a EPCOS começou a investir R$ 18 milhões na expansão de

linhas de produção de capacitores para aplicações automotivas, 100% destinados à exportação. No mesmo ano, a empresa registrou um faturamento de US$ 154 milhões. Desse total, cerca de 80% - US$ 122 milhões foram provenientes da atividade exportadora, que teve um crescimento de 16%, na comparação com 2013. A EPCOS foi fundada em 1954, em Porto Alegre, com o nome Icotron. Em 1957, foi adquirida pela Siemens e, em 1962, suas instalações fabris foram transferidas para Gravataí. A empresa soma 1,7 mil empregados, que produzem mais de 1,7 bilhão de unidades de componentes por ano, fornecidos para 250 clientes no mundo.

Reni Basei, diretor superintendente da EPCOS do Brasil, e Güinther Staub, conselheiro do Prêmio Exportação RS e diretor do PGQP Reni Basei, managing director of EPCOS do Brasil, and Güinther Staub, board member for the RS Export Award, ADVB/RS and director of PGQP

www.global.tdk.com

FOCUS ON HIGH TECHNOLOGY CONTENT

Firmly established in Europe, Epcos from Gravataí is looking to expand on the Asian market, which already accounts for 31% of exports A subsidiary of Japanese company TDK Corporation, EPCOS Brasil from Gravataí in the state of Rio Grande do Sul has expanded its participation in Asia in recent years, primarily in Japan and Asia, along with China, its main buyer on the continent. With a focus on automotive products, the company’s objective in these countries was to expand market participation with high technology content. In total, Asia accounted for 31% of exports. Europe, however, was the main destination for

exports, corresponding to 49% of the company’s sales abroad, securing business deals with 31 countries from the continent. Nafta came after those markets with 18% of total exports, with South and Central America responsible for 3% of foreign sales and Africa as the destination for 2%. In 2014, EPCOS will invest BRL 18 million in expanding its capacitor production line for automotive applications, with 100% destined for export. Last year the company secured USD 154 million in revenue. Of this total around

80% (USD 122 million) resulted from exports, which grew 16% in relation to 2013. EPCOS was founded in 1954 in Porto Alegre, under the name Icotron. In 1957 it was purchased by Siemens and in 1962 its factory premises were moved to Gravataí. The company employs a total of 1,700 professionals who produce over 1.700 professionals who produce over 1.7 billion components a year, supplied to 250 clients worldwide. www.en.tdk.eu

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification EXPORTADOR OURO Gold Exporter

RADAR ESTRATÉGICO

PARA EXPORTAÇÃO COM QUATRO PLANTAS PRODUTIVAS, FRAS-LE REALIZA OPERAÇÕES EM CINCO CONTINENTES, ATENDENDO CLIENTES EM MAIS DE 100 PAÍSES É das quatro fábricas, duas localizadas na China e nos Estados Unidos – que a FRAS-LE abastece mais de 100 países nos cinco continentes. Além das plantas produtivas, a empresa marca presença em outros mercados por meio de centros de distribuição na Alemanha, Argentina e Dubai, e escritórios comerciais no Chile, México e na África do Sul. Com mais de 60 anos, a fabricante de materiais de fricção, instalada em Caxias do Sul/RS, oferece aos clientes mais de 10 mil referências em soluções no controle de movimentos. Junto à fábrica, mantém uma estrutura comercial e técnica para atendimento exclusivo ao mercado externo. Em 2014, a empresa inovou ao inaugurar um warehouse, estrategicamente localizado em Dubai, nos Emirados Árabes, para garantir excelência às demandas regionais dos mercados do Oriente Médio e da África. A ampla presença geográfica, aliada à qualidade dos produtos e atendimento, vem trazendo à companhia bons resultados. No

ano passado, por exemplo, cerca de 45% do total da receita da FRAS-LE, de US$ 94 milhões, teve origem no mercado externo. As lonas, pastilhas e revestimentos, entre outros produtos encontram destino maior nos países do Nafta (54%), enquanto a América do Sul absorve 22%, Europa 6% e a África detém 7,5% de representatividade nos negócios externos. Os Estados Unidos se mantêm como o principal comprador, correspondendo a 45% do total embarcado pela fábrica brasileira. www.fras-le.com Paulo Gomes, diretor Comercial da FRAS-LE, e Ernani Polo, secretário da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul Paulo Gomes, director of Sales for FRAS-LE, and Ernani Polo, secretary for Agriculture and Livestock of Rio Grande do Sul

STRATEGIC RADAR FOR EXPORT

With four factories, Fras-le has operations on five continents and caters to customers in more than 100 countries It is from these four factories, two of which are located in China and the United States, that Fras-le supplies more than 100 countries on five continents. In addition to its manufacturing plants, the company is also present in other markets through distribution centers in Germany, Argentina and Dubai, and commercial offices in Chile, Mexico and South Africa. With more than 60 years’ experience in the market, the manufacturer of friction materials located in Caxias do Sul (RS) offers clients more

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than 10,000 benchmark brake products, with commercial and technical facilities in Brazil and around the world dedicated exclusively to catering to the foreign market. In 2014, the company opened a warehouse strategically located in Dubai in the United Arab Emirates to meet regional demands in the Middle East and Africa. Its significant geographic presence combined with the quality of its products and services have secured the company good results. In

2014, about 45% of Fras-le’s total revenue originated in the foreign market, reaching USD 94 million. Its brake linings, pads, coatings and lightweight linings, among other products, are destined primarily for Nafta countries (54%), with countries in South America accounting for 22%, Europe 6% and Africa 7.5% of foreign business. The United States remains the primary export destination at 45% of total merchandise shipped from Brazil in 2014. www.fras-le.com


DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification EXPORTADOR OURO Gold Exporter

MARCAS PRÓPRIAS

NAS VITRINES MUNDIAIS PRODUTORA DE 16 MILHÕES DE CALÇADOS AO ANO, OS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS DA PAQUETÁ THE SHOE COMPANY REPRESENTARAM CERCA DE 20% DO FATURAMENTO EM 2014 A Paquetá The Shoe Company chega em 2015 completando 70 anos no mercado, reafirmando cada vez mais seu foco em ser uma empresa especialista em calçados. A exportação de marcas internacionais está presente na sua história há mais de 45 anos e fez com que a empresa se consolidasse como um grande produtor de sapatos e também pudesse diversificar seus negócios. Entre as decisões mercadológicas, que prometem movimentar ainda mais a exportação, está o planejamento de colocar a marca própria Dumond nos grandes magazines dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, as vendas da marca Ortopé, já comercializada na Bolívia, Peru e Colômbia, devem ser intensificadas na América do Sul. O mix de produtos de marcas próprias do grupo inclui ainda a Lilly’s Closet e, no mercado luxo, a Capodarte. Produtora de 16 milhões de calçados ao ano, os negócios internacionais da Paquetá The Shoe Company

representaram cerca de 20% do faturamento em 2014. A empresa chega em 2015 com a meta de atingir R$ 2,4 bilhões de faturamento. Para atingir este montante investe constantemente em infraestrutura e modernização tecnológica, medidas consideradas ferramentas de apoio ao crescimento. A empresa, que iniciou como uma pequena indústria de calçados em Sapiranga/RS, hoje também tem um forte braço de atuação no varejo, com mais de 190 lojas multimarcas das bandeiras Paquetá, Paquetá Esportes, Gaston e Esposende, além de mais de 200 franquias das marcas próprias Dumond, Capodarte e Atelier Mix.

Tobias Leist, vice presidente da Paquetá The Shoe Company, e Ricardo Russowski, presidente da Federasul | Tobias Leist, vice president of Paquetá The Shoe Company, and Ricardo Russowski, president of Federasul

www.paquetatheshoecompany.com.br

COMPANY-BRANDS WITH GLOBAL REACH

Producing 16 million pairs of shoes per year, the international business of Paquetá The Shoe Company represented about 20% of its revenue for 2014 Paquetá The Shoe Company celebrates its 70th anniversary of market operations in 2015, reaffirming its focus on being a company specialized in footwear. The export of internationally-branded footwear has been part of its own history for over 45 years, helping to establish it as a major shoe producer while also allowing for business diversification. Among the marketing decisions, which promise to further leverage exports, are plans to insert the Dumond shoe brand in large department

stores in the United States. Simultaneously, sales of the Ortopé brand, already available in Bolivia, Peru and Colombia, are expected to intensify in the rest of South America. The company’s mix of own brands also includes Lilly’s Closet and, in the luxury market, Capodarte. Producing 16 million pairs of shoes per year, the international business of Paquetá The Shoe Company represented about 20% of its revenue for 2014. The company’s goal for 2015 is to hit the BRL 2.5 billion revenue mark. To attain

this figure, constant investments are made in infrastructure and technological modernization, such as growth support tools. The company was founded as a small shoe manufacturer in Sapiranga/RS and now boasts a solid reputation in retail, with over 190 multibrand stores formed by Paquetá, Paquetá Esportes, Gaston and Esposende, in addition to 200 franchises for its brands Dumond, Capodarte and Atelier Mix. www. paquetatheshoecompany.com.br

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DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS Market Diversification EXPORTADOR OURO Gold Exporter

NOVO CONCEITO

FASHION COMFORT COM VENDAS PARA 90 PAÍSES, EXPECTATIVA DA PICCADILLY É UM CRESCIMENTO DE 20% NAS VENDAS PARA O MERCADO EXTERNO NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS Consagrada no mercado internacional, os calçados da Piccadilly já desfilam nos pés das mulheres do Sudão e Zimbábue. Com a abertura destes mercados em 2014, a marca líder em conforto soma vendas em 90 países nos cinco continentes, o que resultou na exportação de 9% a mais de pares na comparação com 2013. Negócios que foram efetivados em 7 mil pontos de vendas no exterior e 31 lojas exclusivas em países como Guatemala, México, Estados Unidos, Kuwait, Nova Zelândia e Bahrein. Com cerca de 95% dos produtos exportados com marca própria, os números não deixam dúvidas da importância da Piccadilly, que está há 60 anos no mercado. A empresa mantém uma produção diária de 50 mil pares, que são manufaturados em cinco plantas industriais no Rio Grande do Sul. Em 2015, a indústria, com matriz em Igrejinha, dará continuidade à prospecção de mercados, principalmente na Europa e na África. As novas investidas internacionais devem elevar a receita com as exportações na ordem de 20% nos próximos três anos.

A empresa vive um novo momento, o conceito “Fashion comfort”. Assim, além de continuar investindo no que há de mais inovador em tecnologia de conforto, acompanha o que é tendência internacional e oferece, a cada coleção, modelos com mais informação de moda para diferentes estilos. Paralelamente, produz a linha Business, que é voltada para uniformes e companhias aéreas e já se tornou um grande sucesso da exportação. Outra marca é a Piccadilly for Girls, com foco em meninas de 6 a 12 anos. www.piccadilly.com.br Tatiana Müller de Oliveira, gerente de Exportação da Piccadilly, e Susana Kakuta, presidente do Badesul | Tatiana Müller de Oliveira, Export manager for Piccadilly, and Susana Kakuta, president of Badesul

A NEW CONCEPT OF COMFORTABLE FASHION

With sales to 90 countries, Calçados Piccadilly expects growth of 20% in sales for the external market over the next three years Firmly established in the international market, Piccadilly shoes are now being worn by women from Sudan and Zimbabwe. With entry into these markets in 2014, the leading brand in comfort boasts sales in 90 countries on the five continents, resulting in the export of 9% more pairs of shoes than in 2013. These sales were made through 7,000 points of sales abroad and 31 exclusive stores in countries like Guatemala, Mexico, United States, Kuwait, New Zealand and Bahrain. With around 95% of the products

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43o Prêmio Exportação RS

exported under its own brand, the numbers have left little doubts regarding the importance of the brand, present in the market for 60 years. Calçados Piccadilly maintains daily production rates at 50,000 pairs, manufactured in five industrial plants in Rio Grande do Sul. In 2015, the company, headquartered in Igreginha, will continue prospecting markets, looking chiefly towards Europe and Africa. New international investments are expected to elevate revenue from exports by about 20% over the next three years.

Piccadilly is experiencing a new phase, the concept of “Fashion comfort”. As such, besides continuing investments in comfort technology innovation, the company keeps abreast with international trends and, in each collection, offers models with more fashion information for different styles. Additionally, it boasts a kids’ brand, Piccadilly for Girls, aimed at young ladies aged 6 to 12. The Business line, geared towards uniforms and airline companies, is another huge export hit. www.piccadilly.com.br


DINAMISMO EXPORTADOR Dynamic Exporter

COUROS SEGUEM

TENDÊNCIA DE MODA A. BÜHLER, DE IVOTI, MIRA O MERCADO EXTERNO E JÁ ATENDE PRINCIPALMENTE OS MERCADOS ASIÁTICO E EUROPEU A busca da inovação nas áreas de pesquisa e design foi decisiva para o processo de internacionalização do A. BÜHLER. Mais do que couros tradicionais, o curtume de Ivoti/RS fornece artigos diferenciados e com valor agregado para as principais marcas de calçados do mercado mundial. As tendências de moda também fazem parte do portfólio, que contém um mix de cores e texturas. Estas novidades compõem os catálogos da temporada primaveraverão e outono-inverno. A qualidade de recurtimento e do acabamento do couro bovino e a atualização da moda têm sido requisitos fundamentais para atender os exigentes mercados internacionais, resultando em mais negócios para a empresa. Em 2014, o crescimento das vendas externas foi de 140%, o que correspondeu a 30% do total comercializado no ano anterior. Com uma história de superação desde que foi fundado em 1945, o curtume prima por modernos sistemas de produção e

gerenciamento, desde o chão de fábrica até as áreas de administração e vendas. Posicionamento que proporciona aos clientes produtos impecáveis, atendimento rápido e pontualidade na entrega. A sustentabilidade é outra marca do A. BÜHLER. Com a proposta de conciliar a atividade com a preservação do meio ambiente, instalou um sistema biológico de tratamento de águas e efluentes para fazer o reaproveitamento da água consumida na produção. A ação deu à empresa o Selo Prata da inglesa LWG (LeatherWorking Group), grupo de trabalho que promove o desenvolvimento sustentável e práticas de gestão ambiental.

Márcia Helena Schneck, diretora da A. BÜHLER, e Paulo Nervo Raffin, conselheiro do Prêmio Exportação RS e superintendente do BRDE Márcia Helena Schneck, director of A. BÜHLER, and Paulo Nervo Rafin, board member for the RS Export Award and superintendent of the BRDE

www.abuhler.com.br

LEATHER FOLLOWS FASHION TREND

Curtume A. Bühler, from Ivoti, targets the foreign market and already caters primarily to Asia and Europe The search for innovation in research and design was decisive in the internationalization of A. Bühler. More than just traditional leather, the tannery from Ivoti in the state of Rio Grande do Sul (RS) supplies unique products with added value to major global footwear brands. Fashion trends are also part of its portfolio, marked by a mix of colors and textures. These novelties feature in the company’s Spring-Summer and Fall-Winter catalogs. Quality tanning and finishing of bovine leather and keeping abreast of fashion trends are

fundamental requirements when catering to demanding international markets, bringing in more business for the company. In 2014, foreign sales grew 140%, accounting for 30% of total business in relation to the previous year. With a history of overcoming obstacles since it was founded in 1945, the tannery from Ivoti/RS prides itself on modern production and management systems from the factory floor to its sales and administration departments. This ensures it provides clients with quality products, rapid service and punctual delivery.

Sustainability is another of A. Bühler’s trademarks. With the goal of reconciling their activities with protecting the environment, the company has installed a biological water and effluent treatment system in order to reuse water consumed during production. The initiative earned the company a Silver rating from English company LWG (LeatherWorking Group), which promotes sustainable development and environmental management practices. www.abuhler.com.br

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DINAMISMO EXPORTADOR Dynamic Exporter

SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS

PARA DEFESA NACIONAL DO FATURAMENTO DE US$ 53 MILHÕES EM 2014, A AEL SISTEMAS REGISTROU US$ 12 MILHÕES NO MERCADO EXTERNO, ESPECIALMENTE COM OS ESTADOS UNIDOS A AEL Sistemas é uma empresa brasileira que há 30 anos dedicase ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. Capacitada para o fornecimento, projeto e desenvolvimento de aviônicos, sistemas terrestres e para segurança pública, a empresa também participa de diversos programas da indústria espacial. Utilizando tecnologias e conhecimentos avançados, infraestrutura moderna e treinamento sistemático, a AEL Sistemas produz soluções de última geração, confiáveis e inovadoras, com a qualidade de seus produtos e serviços reconhecidos internacionalmente. Estabelecida em 1983, na capital gaúcha, para atender às demandas estratégicas da Força Aérea Brasileira por empresas brasileiras de alta tecnologia no segmento de eletrônica embarcada, atende hoje também às necessidades da Marinha e do Exército brasileiro.

Todo trabalho de alta complexidade para criar tecnologias e soluções, verdadeiramente únicas, vem gerando ótimos resultados para a empresa. Nos últimos cinco anos, a empresa cresce, em média, acima de 20% e deve fechar 2015 com um faturamento similar ao ano anterior, quando registrou faturamento de US$ 53 milhões - US$ 12 milhões foram negócios com o mercado externo, especialmente com os Estados Unidos. www.ael.com.br Carolina Chevarria, vice presidente da AEL Sistemas, e Jeanette Lontra, conselheira do Prêmio Exportação RS e diretora de Operações do Badesul Carolina Chevarria, vice president of AEL Sistemas, and Jeanette Lontra, board member for the RS Export Award and director of Operations for Badesul

TECHNOLOGICAL SOLUTIONS FOR NATIONAL DEFENSE

Of AEL Sistemas’ USD 53 million in revenue for 2014, USD 12 million was in the foreign market, especially the USA. AEL Sistemas is a Brazilian company that, for 30 years, has been dedicated to the design, development, manufacturing, maintenance and logistical support of military and aerospace electronic systems for applications in air, sea and land platforms. Able to supply, design and develop avionics, ground systems, and public safety systems, the company also participates in several programs of the space industry. Using advanced technologies and knowledge,

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modern infrastructure and systematic training, AEL Sistemas produces reliable and innovative cutting-edge solutions, with the internationally recognized quality of their products and services. Established in 1983 to meet the strategic demands of the Brazilian Air Force for Brazilian high-tech companies in the embedded aerial electronics segment, today they also meet the needs of the Navy and the Brazilian Army.

All of the highly complex effort to create technology and solutions that are truly unique have generated great results. Over the last five years the company grows, on average, more than 20% and should close 2015 with revenue similar to the prior year, when revenues were USD 53 million - USD 12 million was business with the foreign market, especially the United States. www.ael.com.br


DINAMISMO EXPORTADOR Dynamic Exporter

ESCALADA NO

RANKING EXPORTADOR CGG TRADING MOVIMENTOU 3,3 MILHÕES DE TONELADAS DE GRÃOS EM 2014, VOLUME 50% MAIOR DO QUE O DO ANO ANTERIOR A CGG Trading S.A., que registrou um faturamento de US 1,2 bilhão em 2014, foi a que mais subiu no ranking dos exportadores brasileiros. O crescimento das vendas externas em relação a 2013 foi de US$ 515,06 milhões, 42,15% a mais. A empresa, com atuação em todo território brasileiro e acesso nos principais mercados internacionais, movimentou um volume de 3,3 milhões de toneladas de grãos em 2014. A quantidade foi 50% maior do que o volume registrado no ano anterior. Soja, milho e algodão foram os principais produtos exportados, em sua maioria para a Ásia. A escolha desse mercado foi baseada na expectativa de aumento na população, renda per capita e alteração de hábitos alimentares. Hoje, os países com renda mais elevada tendem a consumir mais proteína e os grãos são a base para a produção de rações, tanto para gado quanto para aves. Por meio de seu braço logístico, a CORREDOR, a CGG também atua em projetos de infraestrutura e logística

para o agronegócio nacional, com ênfase em estruturas portuárias, armazenagem e transporte pelos modais ferroviário, rodoviário e hidroviário. O principal ativo da companhia é um dos quatro lotes do Terminal de Grãos do Maranhão, que tem capacidade de movimentação de até 10 milhões de toneladas/ano. Em 2014, a CGG Trading recebeu uma injeção de capital da empresa japonesa Sojitz Corporation e focou em expandir sua atuação na originação de grãos no País, principalmente no Mato Grosso e no Mapitoba, além da consolidação das operações já existentes nas regiões Central, Sudeste e Sul do País. A expectativa é dobrar o volume movimentado de grãos no prazo de quatro anos.

Alexandre Cavalcanti, vice presidente Comercial da CGG Trading S.A., e Hélio Henkin, conselheiro do Prêmio Exportação RS e diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS | Alexandre Cavalcanti, vice president of Sales for CGG Trading S.A., and Helio Henkin, board member for the RS Export Award and director of the School of Economic Sciences at UFRGS

www.cggtrading.com

CLIMBING THE EXPORT RANKS

CGG Trading moved 3.3 million tons of grain in 2014, 50% more than the previous year. CGG Trading recorded USD 1.2 billion in revenue in 2014 and was the fastest growing Brazilian exporter. Exports grew to USD 515.06 million, a 42.15% increase in relation to 2013. The company operates across Brazil and is present in major international markets, particularly Asia, and moved 3.3 million tons of grain in 2014, 50% more than the volume exported the previous year. Soybeans, corn and cotton were the main exports, shipped mainly to Asia. This market

was selected based on its expected population increase, income per capita and changing eating habits, since countries with higher income levels tend to eat more protein and grains are the basis for cattle and poultry feed. Through its logistics partner, CORREDOR, CGC also participates in infrastructure and logistics projects in the national agribusiness sector, placing particular emphasis on ports and storage and transport via rail, road and water. The company’s main asset is one of the four

lots at the Maranhão Grain Terminal, with the capacity to move up to 10 million tons/year. In 2014, CGG Trading received an injection of capital from Japanese firm Sojitz Corporation and focused on expanding its operations in Brazil’s grain sector, particularly in Mato Grosso and Mapitoba, as well as consolidating existing operations in the country’s central, southeast and Southern regions. The volume of grain traded is expected to double in the next four years. www.cggtrading.com

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DINAMISMO EXPORTADOR Dynamic Exporter

RECEITA SAUDÁVEL

CUIDANDO DO AMBIENTE UMAS DAS MAIORES EXPORTADORAS DE QUÍMICOS VERDES, PRISMA BRAZIL TRADING REGISTROU RECEITA DE US$ 34 MILHÕES COM EMBARQUES EM 2014 O biodiesel, criado como programa de incentivo à agricultura familiar e redução da utilização de combustíveis minerais na matriz energética brasileira, foi a escola da Prisma Brazil Trading. Fundada em 2007, em Caxias do Sul/RS, os chamados químicos verdes possibilitaram um início saudável da empresa, que passou a ser a solução comercial para produtos pouco valorizados no mercado interno, mas com grande demanda no exterior. Em 2010, a companhia ingressou em um processo de diversificação de mercados e tornou-se uma das maiores exportadoras, com vendas para 26 países. Somente em 2014, a empresa abriu negócios na Venezuela, Paquistão e Quênia. O resultado total das exportações foi de US$ 34 milhões, receita que aumentou 74% em relação a 2013. A expectativa é de atingir R$ 300 milhões de faturamento até 2018. Os principais produtos exportados são glicerina bruta e refinada, lecitina de soja e ácido graxo. A Prisma também começou a atuar na área de sucata de aço, a fim de dar o

destino correto para este material, muitas vezes descartado de forma indevida. As vendas externas do produto foram iniciadas em 2014 e a meta é exportar US$ 10 milhões até o final de 2016. Neste ano, a empresa quer ampliar seu escopo de produtos, incluindo alguns materiais da indústria de siderurgia em seu radar. A expectativa é de atingir até dez novos mercados no biênio 2016/2017. www.prismabrazil.com

Matheus Mazzotti Balestro, diretor Operacional da Prisma Brazil Trading, e Antônio da Luz, conselheiro do Prêmio Exportação RS e economista do Sistema FARSUL Matheus Mazzotti Balestro, Operations director of Prisma Brazil Trading, and Antonio da Luz, board member for the RS Export Award and head economist of Sistema FARSUL

HEALTHY REVENUE CARING FOR THE ENVIRONMENT

One of the biggest exporters of green chemicals, Prisma Brazil Trading recorded a revenue of USD 34 million in shipments in 2014 Prisma Brazil Trading opted for biodiesel, created as an incentive program for family-based farming and a reduction in the use of mineral fuels in the Brazilian energy matrix. Established in 2007, in Caxias do Sul/RS, the so-called green chemicals allowed for a healthy start to the company, which soon became the commercial solution for products without much domestic market value, though highly sought abroad. In 2010, the company underwent a process

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to diversify its markets and became a major exporter, with sales to 26 countries. In 2014 alone, the company closed deals in Venezuela, Pakistan and Kenya. The total revenue for exports was USD 34 million, a 73% increase compared to 2013. Expectations are to reach as much as BRL 300 million in revenue by 2018. The main products sold are raw and refined glycerin, soy lecithin and fatty acid. Prisma has also launched operations in the area

of metal scrap, in order to provide a suitable destination for this material, which is often irresponsibly disposed of. Foreign sales of the product initiated in 2014 and the goal is to export USD 10 million by the end of 2016. This year, the company is looking to expand its scope of products, including materials from the metalwork industry. The forecast is to enter up to ten new markets in the 2016/2017 biennial. www.prismabrazil.com


DESTAQUE MERCADOLÓGICO Marketing Excellence

INTERNACIONALIZAÇÃO

ESTÁ NO DNA

LÍDER NA AMÉRICA LATINA, A ARTECOLA QUÍMICA INAUGUROU NO MÉXICO A MAIS MODERNA PLANTA PRODUTIVA DE LAMINADOS Inovação e internacionalização são princípios que estão no DNA da Artecola Química, de Novo Hamburgo/RS, empresa que produz adesivos e laminados para as mais diversas aplicações nos mercados moveleiro, automotivo, papel e embalagens e calçadista. Líder na América Latina, há anos vem investindo na diferenciação para seguir conquistando espaço nos diversos setores e países. Hoje, mais de 50% dos negócios da companhia são provenientes do exterior, em uma trajetória crescente de internacionalização. Entre os investimentos recentes estão a inauguração da mais moderna planta produtiva de laminados da América Latina, localizada na província de Guanajuato, no México, e a construção (obras em execução) de uma planta na Colômbia, país onde a Artecola Química incorporou a Pegatex, maior fabricante colombiana de adesivos, em 2013. A empresa conta com 20 plantas,

sendo 13 no Brasil. As outras sete se localizam na Argentina, Peru, Chile, México, Colômbia e uma joint venture na China. Nestes países atua em diferentes setores, como moveleiro, papel e embalagem, calçadista, automotivo e construção civil, entre outros. A estratégia de expansão da Artecola Química está baseada em uma gestão de negócios internacionais focada na diferenciação. A empresa investe no desenvolvimento de produtos inovadores e em atendimento customizado para expandir negócios no exterior. A busca por novos mercados e formas de distribuição de produtos é permanente, reforçando uma relação colaborativa com os clientes.

Lisiane Kunst, diretora executiva da Artecola Química, e Ronaldo Santini, vice presidente da Assembleia Legislativa do RS | Lisiane Kunst, executive director of Artecola Química, and Ronaldo Santini, state congressman and vice president of the State Legislative Assembly

www.artecolaquimica.com.br

INTERNATIONALIZATION IS IN OUR DNA

Already a leader in Latin America, Artecola Química opened the most modern laminate production plant in Mexico Innovation and internationalization are principles that are in the Artecola Química DNA. Located in Novo Hamburgo/RS, the company produces adhesives and laminates for various applications in the furniture, automobile, paper, packaging, and footwear markets. As a leader in Latin America, they have been investing in differentiation to achieve market share in various sectors and countries. Today, over 50% of the company’s business is from abroad, with a growing internationalization trend.

Some of the most recent investments include the inauguration of the most modern laminate production plant in Latin America, located in the Guanajato province in Mexico, and the construction (ongoing) of a plant in Colombia, where Artecola Química purchased Pegatex in 2013, the largest adhesive manufacturer in Colombia. The company has 20 plants, of which 13 are in Brazil. The other seven are in Argentina, Peru, Chile, Mexico, Colombia, and a joint-venture in China, where they have operations in various

sectors, such as furniture, paper, packaging, footwear, automotive, and construction. Artecola’s expansion strategy is based in international business management focused on differentiation. The company is constantly investing in the development of innovative products and in customized service to win over foreign clients. The search for new markets and ways to distribute products is permanent, reinforcing a collaborative relationship with clients. www.artecolaquimica.com.br

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DESTAQUE MERCADOLÓGICO Marketing Excellence EXPORTADOR OURO Gold Exporter

PINCELADAS DE CORES

EM 70 PAÍSES

RECEITA TOTAL DE EXPORTAÇÕES DA PINCÉIS ATLAS FOI SUPERIOR A US$ 7 MILHÕES EM 2014, UM CRESCIMENTO DE MAIS DE 10% SOBRE O ANO ANTERIOR Se dedicando intensamente à consolidação de seus mercados tradicionais, a busca de clientes, em países ainda não explorados, seguirá na pauta da PINCÉIS ATLAS S/A, de Esteio/RS. Em 2014, por exemplo, Nigéria e Haiti iniciaram as atividades de importação dos pincéis e rolos de marca. A indústria, que tem seus produtos consumidos em todos os continentes, aposta num crescimento médio anual entre 10% e 20% nas vendas para o mercado externo nos próximos três anos. Em 2014, a receita total de exportações para 70 países foi superior a US$ 7 milhões, o que representou um crescimento de mais de 10% sobre o ano anterior. Referência em produtos para preparação, pintura e acabamento de superfícies, a empresa pretende aumentar, consideravelmente, o faturamento até 2020. Para atingir esta meta, definiu várias estratégias em seu planejamento, desde a contínua ampliação do mix de produtos, (no segmento de pintura e também em artigos relacionados) à construção ou

aquisição unidades fabris. Fundada em 1966, a companhia detém a posição de líder nacional na produção e venda de acessórios para pintura. Além dos pincéis (trinchas) de cerdas naturais e os rolos de mantas sintéticas e lã natural, produz acessórios plásticos para pintura e acabamento de superfícies, que também são exportados. À qualidade e variedade se soma ao trabalho nos pontos de venda, via exposição dos produtos, promoções, treinamentos e renovação do mix de produtos. www.pinceisatlas.com.br César Luiz Bettanin, presidente da PINCÉIS ATLAS S/A, e Edson Bündchen, superintendente do Banco do Brasil César Luiz Bettanin, president of PINCÉIS ATLAS S/A, and Edson Bündchen, superintendent of Banco do Brasil

A BRUSH OF COLORS IN 70 COUNTRIES

Pincéis Atlas recorded a total export revenue of USD 7 million in 2014, a growth of more than 10% compared to the previous year Pincéis Atlas, from Esteio/RS, is focused intently on consolidating its traditional markets, and prospecting new customers in unexplored nations. In 2014, for example, Nigeria and Haiti began importing the brand’s paint brushes and rollers. Atlas has products marketed in all continents and expects an average annual growth of between 10% and 20% in sales to foreign markets over the next three years. In 2014, Pincéis Atlas recorded a total export revenue of USD 7 million, a growth of more than

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43o Prêmio Exportação RS

10% compared to the previous year. A benchmark in products for preparing, painting and finishing surfaces, one of the company’s goals is to significantly increase revenue by 2020. To do so, the company has defined a series of strategies as part of its planning, from the continued expansion of its mix of products (in the painting and associated goods segment) to the construction or acquisition of manufacturing units. Established in 1966, the company is the

national leader in the production and sale of painting accessories. Besides natural bristled paint brushes and synthetic and natural wool rollers, the company produced plastic accessories for painting and finishing surfaces, which are also part of an array of export products. Added to quality and variety are the company’s direct efforts at points of sale, through the exposition of products, promotions, training and renewing the mix of products. www.pinceisatlas.com.br


DESTAQUE MERCADOLÓGICO Marketing Excellence EXPORTADOR OURO Gold Exporter

SOLUÇÕES EM

PRODUTOS E SERVIÇOS VIPAL BORRACHAS, QUE RESPONDE POR 80% DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE BANDAS PRÉ-MOLDADAS, ABRIU CD NA INGLATERRA E ESCRITÓRIO NA ITÁLIA Líder na América Latina e uma das maiores fabricantes mundiais de produtos para a reforma de pneus, a Vipal Borrachas, de Nova Prata/RS, é responsável por abastecer cerca de 90 países, tendo como principais mercados os Estados Unidos, Europa e América Latina. Além disso, responde por 80% das exportações brasileiras de bandas pré-moldadas, mantendo elevados índices de participação em vários países onde atua. Mesmo diante do delicado momento da economia mundial, em 2014, os resultados positivos no mercado externo são reflexos de um trabalho em equipe. A empresa consolidou uma maior presença comercial e desenvolveu novas frentes de vendas no exterior, como a Costa Oeste dos Estados Unidos. A companhia ainda reforçou a atuação na Europa e intensificou o trabalho comercial na África. Para reforçar as vendas internacionais, a Vipal, cujas exportações em 2014 foram de aproximadamente US$ 97 milhões,

investiu no quarto Centro de Distribuição (CD) na Europa. A nova estrutura, localizada na cidade de Felixstowe (Inglaterra), começou a operar em novembro de 2014 e tem 2 mil metros quadrados de extensão. Com capacidade para armazenar até 500 toneladas, a operação é destinada a atender, principalmente, o Reino Unido. A companhia ainda abriu um escritório comercial em Bolonha (Itália) para estreitar a relação com os clientes locais. www.vipal.com.br Aldo de Faria Bastos Junior, diretor de Negócios Internacionais da Vipal Borrachas, e Daniel Tevah,conselheiro superior da ADVB/RS Aldo de Faria Bastos Junior, director of International Business for Vipal Borrachas, and Daniel Tevah, member of the board of governors of ADVB/RS

SOLUTIONS IN PRODUCTS AND SERVICES

Vipal Borrachas, responsible for 80% of the Brazilian exports of precured treads, has opened a distribution center in England and a branch office in Italy Latin American leader and one of the world’s largest manufacturers of products for tire retreads, Vipal Borrachas, from Nova Prata/RS, is responsible for supplying around 90 countries, with its main markets including the United States, Europe and Latin America. Additionally, it is responsible for 80% of Brazilian exports of precured tread, maintaining a prominent position in a number of countries in which it operates, with high levels of participation in extremely demanding markets.

The positive results in the external market were motivated by the excellent performance of the Vipal sales team in the face of the delicate global economic scenario in 2014. The company has established greater commercial presence and has developed new markets abroad, such as the West Coast of the United States. The company is still bolstering its operations in Europe and has intensified commercial efforts in Africa. Exports in 2014 totaled approximately USD 97 million and in order to continue investing

in sales in the international market, Vipal has recently inaugurated its fourth distribution center in Europe. The new premises, measuring 2,000 m2, is located in the city of Felixstowe, England, and initiated operations in November 2014. It has the capacity to store up to 500 tons, with operations focused chiefly on supplying the English market. The company has also opened a branch office in Bologna, Italy, aimed at strengthening ties with local customers. www.vipal.com.br

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DESTAQUE SETORIAL: AUTOPEÇAS Sector Excellence: Autoparts

SEM FREIOS NA HORA

DE AGREGAR TECNOLOGIAS FREIOS CONTROIL PROJETA RECEITA DE US$ 2 MILHÕES COM AS EXPORTAÇÕES EM 2015 E CRESCIMENTO DE 30% NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS A FREIOS CONTROIL, fabricante de componentes para freios hidráulicos e polímeros, uma empresa FRAS-LE desde 2012, exportou, em 2014, o equivalente a US$ 1,5 milhão. O principal destino dos produtos são os países da América do Sul. Com um portfólio de mais de 800 itens, a fábrica de São Leopoldo/RS garante sua posição entre as líderes no mercado nacional de reposição para as linhas leve e comercial por força da qualidade, performance e tecnologia de seus produtos. Em 2015, a indústria abriu negócios com a Austrália, Guatemala, Jordânia e Malásia, para onde foram embarcados cilindrosmestre, cilindros de roda e cilindros de embreagem. Para este ano, a previsão da FREIOS CONTROIL é atingir US$ 2 milhões em exportações e a projeção para os próximos três anos é de um crescimento da ordem de 30%. A associação com o DNA da FRAS-LE e o compartilhamento

da estrutura comercial, marketing e distribuição integram a estratégia de crescimento. Mais: as operações estão alinhadas aos padrões de excelência, simbiose de tecnologia e engenharia, o que também possibilita ganhos produtivos ao conjunto de componentes oferecidos ao mercado nacional e internacional. www.controil.com.br

Anderson Pontalti, diretor Industrial da FREIOS CONTROIL, e David Barioni, presidente da Apex-Brasil Anderson Pontalti, industrial director of FREIOS CONTROIL, and David Barioni Neto, president of Apex-Brasil

NO BRAKES WHEN IT COMES TO TECHNOLOGY

Freios Controil forecasts export sales of USD 2 million in 2015 and growth of 30% in the next three years Freios Controil, a manufacturer of hydraulic and polymer brake components, has been a Fras-le company since 2012 and, in 2014, exported the equivalent of USD 1.5 million. Latin American countries are the main destination of products supplied by the company located in São Leopoldo, Rio Grande do Sul state. With a portfolio of more than 800 items, the company has secured a position among leaders in the national

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43o Prêmio Exportação RS

aftermarket for light and commercial lines thanks to the quality, performance and technology of its products. In 2015 the company embarked on new business ventures in Australia, Guatemala, Jordan and Malaysia, with shipments of master cylinders, wheel cylinders and clutch cylinders. This year Freios Controil anticipates reaching USD 2 million in exports and forecasts growth of around 30% over the

next three years. Its close connection to Fras-le and shared commercial, marketing and distribution network are part of the company’s growth strategy, which is in line with Fras-le’s standards of excellence, technology and engineering, and also ensures productivity gains for the set of components supplied to the national and international markets. www.controil.com.br


DESTAQUE SETORIAL: BEBIDAS Sector Excellence: Beverages

NOTORIEDADE MUNDIAL

À CACHAÇA BRASILEIRA MARCA WEBER HAUS É VENDIDA NOS ESTADOS UNIDOS, ITÁLIA, ALEMANHA, CHINA, IRLANDA, CANADÁ, ILHAS BERMUDAS, FRANÇA, JAPÃO, SUÉCIA E HOLANDA Embora a produção de cachaças tenha iniciado em 1948, um século depois de a família Weber chegar da Alemanha, a história de sucesso da CACHAÇARIA WEBER HAUS começou em 2001, com a entrada em operação da marca Weber Haus. A partir de 2004, a empresa de Ivoti/RS iniciou a venda fora do mercado regional e, em 2006, conseguiu a sua primeira exportação, que hoje representa 35% do faturamento. Hoje, a marca está presente nos Estados Unidos, Itália, Alemanha, China, Irlanda, Canadá, Ilhas Bermudas, França, Japão, Suécia e Holanda. Só em 2014, o crescimento das vendas externas atingiu 20%. E a empresa segue buscando mercados que consomem bebidas similares à cachaça. O segredo desta notoriedade lá fora é que, desde o início, a agroindústria posicionou suas cachaças como um produto genuinamente brasileiro, explorando o potencial pelo mundo, principalmente na forma de caipirinha. As lições aprendidas no exterior resultaram em novidades, como

aguardentes compostas com frutas e ervas, lançadas em 2005. Em 2008, vieram os licores e depois inúmeras cachaças premium. O produto ícone, a rótulo Lote 48 Weber Haus 12 Anos Extra Premium, teve 2 mil unidades engarrafadas. Em 2014, a WEBER HAUS ampliou seu leque de atuação e também conquistou novos mercados no Brasil, nas regiões Sudeste, Norte, Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Outro destaque foi a aquisição da Velho Pescador, junto com os demais rótulos da Fazenda Maribo, de Osório/RS. A empresa estima um faturamento 10% maior em 2015 com a venda desses rótulos.

Evandro Weber, diretor da CACHAÇARIA WEBER HAUS, e Cláudio Goldsztein, conselheiro superior da ADVB/RS | Evandro Luis Weber, director of CACHAÇARIA WEBER HAUS, and Cláudio Goldsztein, member of the board of governors of ADVB/RS

www.weberhaus.com.br

BRAZILIAN CACHAÇA GAINS GLOBAL NOTORIETY

The Weber Haus brand is currently available in the United States, Italy, Germany, China, Ireland, Canada, Bermuda Islands, France, Japan, Greece and Netherlands Despite cachaça production having commenced in 1948, a century after the Weber family arrived in Brazil from Germany, the successful history of the Weber Haus cachaça distillery began in 2001, when the Weber Haus brand effectively came into play. As from 2004, the company from Ivoti/RS began trading outside of the regional market and in 2006 managed its first export, which now totals 35% of its revenue. Weber Haus is currently available in the United States, Italy, Germany, China, Ireland, Canada, Bermuda Islands, France, Japan, Greece and Netherlands. In 2014 alone, export growth

reached as much as 20% and the company continued to seek out new markets that already consume products similar to cachaça. The secret behind this international notoriety is that, from the outset, agroindustry has marketed its cachaças as a genuinely Brazilian product, exploring the potential of Brazilian cachaça around the world, especially in the form of the hugely popular caipirinha. The lessons learned abroad have resulted in innovations, such as versions with fruits and herbs, launched in 2005. In 2008, it was time for liqueurs and then innumerous premium

cachaças. The iconic products, labeled Lot 48 Weber Haus 12 Years Extra Premium, bottled 2,000 units. In 2014, Weber Haus expanded its range of operation and also conquered new markets in Brazil, in the Southeast, North and Central-West regions, as well as the Federal District. Another highlight was the acquisition of Velho Pescador, along with the other labels from Fazenda Maribo, from Osório/RS. The company estimates revenue 10% higher in 2015 thanks to sales of these brands. www.weberhaus.com.br

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DESTAQUE SETORIAL: CALÇADOS/COURO/ARTEFATOS Sector Excellence: Footwear/Leather/Manufactured Goods

PRIVATE LABEL

COM VALOR AGREGADO ATENTA À PROJEÇÃO CRESCENTE DO MERCADO MUNDIAL DE LUXO, A LÓTUS ESTIMA UM AUMENTO NA CASA DOS 10% NA PRODUÇÃO EM 2015 Para atender um mercado mundial cada vez mais exigente e competitivo, a LÓTUS CALÇADOS se especializou na fabricação de calçados femininos sofisticados da alta moda. A missão da empresa de Sapiranga/RS é desenvolver produtos de valor agregado para grifes renomadas, marcas ícones da moda e do mercado de luxo. Fundada em 1996, consolidou-se no mercado mundial por meio da estratégia ímpar de qualidade, exigida na manufatura dos produtos de “vanguarda”. Especializada, principalmente, na produção de pequenas quantidades, exporta para a Europa, Ásia e os Estados Unidos. A indústria calçadista pretende ampliar seu leque de clientes e vê como desafio prospectar e desenvolver trabalhos para designers da moda contemporânea. Atenta à projeção crescente do mercado mundial de luxo, a LÓTUS CALÇADOS estima um aumento na casa dos 10% da produção em 2015.

A inovação de processos, os investimentos estruturais, a qualificação da mão de obra e, principalmente, a valorização do capital humano promovem uma agenda positiva de integração e comprometimento de toda equipe, fator determinante para alcançar a expertise necessária e atingir o reconhecimento do seu trabalho. www.lotusshoes.com.br

Paulo Roberto Konrath, diretor Industrial da LÓTUS CALÇADOS, e Guilherme Rosa de Martinez Risco, conselheiro do Prêmio Exportação RS e economista da FEE Paulo Roberto Konrath, Industrial director of LÓTUS CALÇADOS, and Guilherme Rosa de Martinez Risco, board member for the RS Export Award and economist for the FEE

PRIVATE LABEL WITH ADDED VALUE

Attentive to the growing projection of the global luxury market, Lótus estimates a production increase to the tune of 10% in 2015 In order to meet the needs of a global market that is increasingly demanding and competitive, Lótus Calçados, from Sapiranga/RS, has specialized in the manufacture of sophisticated and fashionable women’s shoes. The company’s mission is to develop added-value products for renowned labels, iconic fashion brands and the luxury market. Founded in 1996, the company established itself in the global market through a strategy to

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43o Prêmio Exportação RS

develop and apply the quality and complexity levels required in the manufacture of “vanguard” products. The company is chiefly specialized in the production of limited numbers, exported to Europe, Asia and the United States. The plan is to increase the portfolio of clients, while prospecting and developing projects for contemporary fashion designers is seen as a constant challenge. Attentive to the growing projection of the global luxury market, Lótus

estimates a production increase to the tone of 10% in 2015. Process innovation, structure investments, qualified labor and, most importantly, appreciation of human capital, leverage a positive agenda of integration and commitment from the whole team. This is vital in allowing the company to attain the necessary expertise and recognition for its efforts. www.lotusshoes.com.br/


DESTAQUE SETORIAL: MADEIRA/DERIVADOS Sector Excellence: Wood/Derivatives

PRODUZINDO RIQUEZAS

COM EUCALIPTO

CELULOSE RIOGRANDENSE, QUE DESTINA 90% DA PRODUÇÃO PARA O EXTERIOR, BUSCA NOVOS CLIENTES PARA AMPLIAR MAPA DAS EXPORTAÇÕES Com a entrada em operação da nova linha de produção, o mapa das exportações da Celulose Riograndense, de Guaíba/RS, mudará. O embarque de fibra de eucalipto deverá se aproximar de 1 milhão de toneladas, com destaque para Ásia, que absorverá 45% deste volume. Outros mercados que receberão significativos lotes são Alemanha, Itália, França e Estados Unidos. Na América Latina, o destaque ficará por conta da Colômbia e México. Atualmente, a empresa destina 90% da sua produção ao comércio exterior. Em 2014, manteve posições alcançadas junto a clientes e mercados nos últimos anos, mas também se dedicou à captação de novos clientes nos mercados europeu e asiático. Do global exportado, de 280 mil toneladas, a China absorveu 70% do volume. O segundo maior importador asiático foi a Coreia. Na Europa, os principais mercados consumidores foram a Itália e Alemanha. Desde que iniciou o projeto de expansão da fábrica, um investimento de mais de R$ 5 bilhões, expectativas de crescimento não faltam para a Celulose Riograndense.

Com a entrada em operação da nova linha de produção, oficializada em 3 de maio deste ano, a companhia prevê que, até dezembro, a produção de celulose fibra curta, desta linha, seja de 860 mil toneladas. Este montante, somado à atual produção da Linha 1, resultará em 1,31 mil toneladas em 2015. A partir de 2016, a produção total será de 1,75 mil toneladas. Quando a planta estiver funcionando em capacidade plena, a projeção é que se chegue a 4,1 mil postos de trabalho diretos, que somados aos empregos indiretos, resultarão em 21 mil vagas.

Walter Lídio Nunes, diretor presidente da Celulose Riograndense, e Luiz Gonzaga Mota, presidente do Banrisul | Walter Lídio Nunes, president and CEO of Celulose Riograndense, and Luiz Gonzaga Mota, president of Banrisul

www.celuloseriograndense.com.br

PRODUCING WEALTH IN EUCALYPTUS

Celulose Riograndense exports 90% of its goods abroad and is looking for new clients to expand its export operations. The startup of the its new production line will mean changes in export clientele for Celulose Riograndense, from Guaíba in the state of Rio Grande do Sul (RS). Shipments of eucalyptus fiber are expected to reach 1 million tons, with Asia expected to receive 45% of the total volume. Other markets set to receive sizeable shipments are Germany, Italy, France and the United States. The largest Latin American markets are Colombia and Mexico. The company currently sends 90% of its product

abroad. In 2014, it maintained its position with existing clients and markets, while also focusing on attracting new clients from the European and Asian markets. Of its 280,000 tons in global exports, China accounted for 70% of the volume. The second largest Asian importer was Korea, while the main consumer markets were Italy and Germany. The launch of the factory’s expansion project, at a cost of over BRL 5 million, has further expanded Celulose Riograndense’s growth

prospects. With the launch of its new production line on May 3, the company forecasts short-fiber cellulose production on this line of 860,000 tons by December. Combined with current production on Line 1, this will result in total production of 1,310,000 tons in 2015. From 2016, total production is expected to reach 1,750,000 tons. Once the factory is fully operational it is expected to provide 4,100 direct jobs which, when added to indirect positions, will result in a total of 21,000 jobs. www.celuloseriograndense.com.br

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DESTAQUE SETORIAL: MADEIRA/DERIVADOS Sector Excellence: Wood/Derivatives

EXPORTANDO COM

SUSTENTABILIDADE REFLORESTADORES UNIDOS INAUGURARÁ NOVA PLANTA INDUSTRIAL, QUE SERÁ RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE KITS ECOPORTA Pioneira na introdução da espécie pinus taeda na Região dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, a REFLORESTADORES UNIDOS S/A inaugurará, em dezembro, a sua nova planta industrial, que será responsável pela produção de kits Ecoporta (conjunto pré-montado, que contém uma porta e mais componentes), com revestimento melamínico ou “finish-foil”. Essa nova linha de produtos atenderá inicialmente o mercado nacional e os países da América do Sul e América Central. O material, que possui uma demanda crescente, permitirá à companhia a penetração em diversos segmentos que, até então, não eram supridos, como grandes revendas, hotéis e hospitais. Com a operação da nova planta, a projeção é de um incremento no faturamento de exportação na ordem de 15% ao ano até 2019. Negócios que devem ser garantidos por países da América do Sul, América Central e Estados Unidos especificamente, que contam com previsões de crescimento sustentado para os próximos anos. Este fator, aliado ao câmbio favorável,

reforça a aposta no incremento das exportações para os próximos anos, quesito imprescindível para a manutenção e ampliação dos níveis atuais de produção. Em 2014, a empresa registrou um faturamento de US$ 8,82 milhões, alta de 25,4% em relação a 2013. A REFLORESTADORES UNIDOS S/A tem seus plantios de pinus distribuídos entre os municípios de Cambará do Sul e São Francisco de Paula, em mais de 10 mil hectares. Mesmos municípios onde mantém unidades fabris e conta com 500 colaboradores. www.ecoporta.com.br Eduardo Giongo Letti, diretor executivo da REFLORESTADORES UNIDOS S/A, e o deputado federal José Fogaça Eduardo Giongo Letti, executive director of REFLORESTADORES UNIDOS S/A, and José Fogaça, federal congressman

SUSTAINABLE EXPORTS

Reflorestadores Unidos will be inaugurating its new industrial plant, which will be responsible for the production of Ecoporta kits A pioneer in the introduction of the pinus taeda species in the region of Campos de Cima da Serra, in Rio Grande do Sul, Reflorestadores Unidos S.A. will be inaugurating its new industrial plant in December. The plant will be responsible for the production of Ecoporta kits (a pre-assembled kit including a door and other components) with a “finish-foil” cover. This new line of products will initially be aimed at the domestic market and countries in Central and South America. This material, which is in growing

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demand, will allow the company to penetrate an array of segments that, up until now, were not supplied, such as retailers, hotels and hospitals. With the new plant up and running, a growth in export revenue is forecast at about 15% per year until 2019. Business that should be guaranteed by countries from Central and South America and the USA, specifically, which foresee sustained growth over the coming years. This factor, allied with a favorable exchange rate, backs the plan to increase exports over the next few

years, something vital to the maintenance and expansion of the company’s current production levels. In 2014, the company recored a revenue of USD 8.82 million, 25.4% higher than in 2013. Reflorestadores Unidos S.A. has pine plantations spread between the municipalities of Cambará do Sul and São Francisco de Paula, covering more than 100 km2. The company also has manufacturing plants in these municipalities, employing 500 people. www.ecoporta.com.br


DESTAQUE SETORIAL: MÁQUINAS/IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS Sector Excellence: Agricultural Machines/Implements

SOLUÇÕES INOVADORAS

PARA O CAMPO

UMA DAS MAIORES FABRICANTES DE PLANTADEIRAS DO BRASIL, A VENCE TUDO LEVA TECNOLOGIAS AOS PRODUTORES RURAIS DE MAIS DE 35 PAÍSES A Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo, de Ibirubá/RS, está presente em todas as regiões produtoras do Brasil e exporta para mais de 35 países. Em 2014, a empresa abriu mercados no Equador, Panamá, Nicarágua e Etiópia. Os produtos mais comercializados são as plataformas para colheita de milho, plantadeiras para agricultura familiar e os classificadores de sementes. Para 2015, a Vence Tudo projeta uma retração no volume exportado, mas espera retornar, em 2016, aos patamares de 2014 com a expectativa da melhora nos preços das commodities. Olhando mais adiante, aposta na retomada do crescimento com base em novos mercados e lançamentos de produtos da empresa, em 2017. A companhia acompanhou, desde sua fundação, a evolução da agricultura e as necessidades do produtor rural. Prova disso, foi a produção de máquinas na implantação do plantio direto na palha, a redução de espaçamento do milho, a criação do Sistema Pula

Pedra e a tecnologia de semeadoras para agricultura de precisão. Líder na produção e comercialização de plataforma para colheita de milho, possui um complexo industrial com mais de 500 mil metros quadrados. Seu portfólio tem mais de 25 produtos, entre eles semeadoras e plantadeiras de 2 a 48 linhas, plataformas para colheita de milho de 4 a 26 linhas, classificadores de sementes, guinchos, plainas hidráulicas e carretas graneleiras. www.vencetudo.ind.br

Marcos Luís Lauxen, diretor-presidente da Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo, e Régis Luiz Conte, conselheiro do Prêmio Exportação RS, vice presidente e coordenador da Divisão de Comércio Exterior da Federasul Marcos Luís Lauxen, president and CEO of Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo, and Régis Luiz Conte, board member for the RS Export Award, vice president and coordinator of the Foreign Trade Division of Federasul

INNOVATIVE SOLUTIONS FOR THE FIELD

One of the largest manufacturers of planters in Brazil, Vence Tudo takes technology to the farmer in over 35 countries Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo, from Ibirubá/RS, is present in all of Brazil’s productive regions and exports to over 35 countries. In 2014, the company entered new markets: Ecuador, Panama, Nicaragua and Ethiopia. Products with the highest sales include the maize harvesters, planters for family-based farming and seed classifiers. For 2015, Vence Tudo expects a cut in export volumes, though its hopes to return strong in

2016, attaining the same levels as 2014 thanks to the expected improvement in commodity prices. Looking further ahead, it predicts future growth based on new markets and the launch of products, in 2017. Since its establishment, the company has accompanied the evolution of agriculture and the needs of farmers. Proof of this lies in the production of machines for direct planting in mulch, a reduction in maize spacing, the

creation of the Pula Pedra system and seeder technology for precision agriculture. A leader in the production and marketing of maize harvesters, the company has an industrial complex covering 500,000 m2. Its portfolio has over 25 products as part of the 2 to 48 row seeder and planter line, maize harvester platforms for 4 to 26 rows, seed classifiers, hydraulic hoists, front-end loaders and grain carts. www.vencetudo.ind.br

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DESTAQUE SETORIAL: METALÚRGICO Sector Excellence: Metallurgical EXPORTADOR DIAMANTE Diamond Exporter

MARCA RODA NAS

ESTRADAS DO MUNDO REFERÊNCIA NA FABRICAÇÃO DE ÔNIBUS E SOLUÇÕES PARA O TRANSPORTE, MARCOPOLO FORTALECEU SUA PARTICIPAÇÃO NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Não é a toa que a MARCOPOLO é uma das maiores fabricantes de ônibus e soluções para o transporte de passageiros do mundo. Mesmo com a retração dos volumes em função da queda de demanda nos principais mercados, fortaleceu sua participação nas exportações da indústria brasileira. Abriu novos mercados, vendendo pela primeira vez para alguns países da África, retomou vendas para Oriente Médio, onde havia deixado de exportar por vários anos, e aumentou a venda de produtos de maior valor agregado, como o modelo Double Decker (de dois andares). Com uma receita líquida consolidada de R$ 3,40 milhões em 2014, a produção mundial consolidada foi de 17.713 unidades, das quais 15.337 no mercado brasileiro e 2.376 no exterior. A companhia possui mais de 20 mil colaboradores em operações nos cinco continentes, em países como África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e Rússia, além de participação na empresa norteamericana, New Flyer, líder na produção de ônibus urbanos, com fábricas nos

Estados Unidos e Canadá. Em unidades exportadas a partir do Brasil, a empresa, com matriz em Caxias do Sul/RS, registrou 1.964 carrocerias, em 2014, ante 2.129, em 2013. Para obter o melhor desempenho possível, a MARCOPOLO implementou diversas ações como expansão da rede de vendas com novos distribuidores na América Central e África, atuação com produtos específicos em nichos de mercado e mais presença da equipe nos mercados para reforçar os diferenciais competitivos de seus produtos. www.marcopolo.com.br Paulo Corso, diretor da MARCOPOLO, e Fábio Abreu de Paula, conselheiro do Prêmio Exportação RS e sócio da PwC Paulo Corso, director of MARCOPOLO, and Fábio Abreu de Paula, board member for the RS Export Award and partner at PwC

BRAND ROLLING ALONG THE ROADS OF THE WORLD

A benchmark in the manufacture of buses and transport solutions, Marcopolo has bolstered its participation in Brazilian exports It is with good reason that Marcopolo is one of the world’s largest manufacturer of buses and solutions for passenger transport. Even considering the cut in volumes due to a drop in demand in leading markets, it has bolstered its participation in Brazilian industry exports. It has opened new markets, selling for the first time to a few countries in Africa. It is selling once again to the Middle East, where exports had been abandoned for some time, and it has increased the sale of added-value products, such as Double Decker models.

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43o Prêmio Exportação RS

With an established net revenue of BRL 3.4 million in 2014, consolidated global production for Marcopolo was 17,713 units, of which 15,337 were for the Brazilian market and 2,376 for foreign markets. The company has over 20,000 employees in operation on five continents, in countries including South Africa, Argentina, Australia, Chine, Colombia, Egypt, India, Mexico and Russia. It also has participation in North American company New Flyer, a leader in the production of city buses, with plants in the United States and Canada. In units exported from Brazil,

the company, headquartered in Caxias do Sul/RS, registered 1,964 bus bodies, in 2014, compared to 2,129 in 2013. To ensure the best performance possible, Marcopolo has implemented a range of actions such as the expansion of its sale network with new distributors in Central America and Africa. It also offers specific products in market niches and has increased the presence of its team in markets to reinforce the competitive edge of its products. www.marcopolo.com.br


DESTAQUE SETORIAL: MÓVEIS Sector Excellence: Furniture EXPORTADOR OURO Gold Exporter

DEMOCRATIZAÇÃO DO DESING

EM MÓVEIS

NO MAIOR PARQUE FABRIL MOVELEIRO DA AMÉRICA LATINA, KAPPESBERG PRODUZ 11 MIL PEÇAS POR DIA E EXPORTA PARA MAIS DE 35 PAÍSES Mais do que levar o nome de Tupandi, uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, para o exterior, a Móveis Kappesberg prova que a indústria gaúcha investe cada vez mais em diferencial para conquistar os consumidores mundiais. É neste município de 4.300 habitantes que está o maior parque fabril moveleiro da América Latina. Com um forte investimento em tecnologia e inovação nas linhas de produção, a marca garante presença em cinco continentes, em

especial no mercado latino. Entre os produtos destinados à exportação estão os móveis para dormitórios, com alguma participação no segmento de cozinhas. Em 2014, aumentou em 15% a receita em relação ao ano anterior. A Kappesberg exporta para mais de 35 países e pretende aumentar as vendas externas em 18% neste ano. A empresa possui mais de 200 mil metros quadrados de área fabril e conta com 1,8 mil colaboradores, que produzem 11 mil

peças de móveis por dia. Pertencente ao Grupo K1, há 20 anos a marca Kappesberg exercita a democratização do design, ao oferecer versões acessíveis de móveis e acabamentos, antes somente entregues para consumidores classe A. Há anos, a empresa produz com madeira de reflorestamento, recicla seus resíduos e, ainda, utiliza plástico reciclado em seus produtos. www.kappesberg.com.br

Celso Theisen, diretor da Móveis Kappesberg, e Edmilson Milan, conselheiro do Prêmio Exportação RS e gerente da GECEX Porto Alegre do Banco do Brasil | Celso Theisen, director of Móveis Kappesberg, and Edmilson Milan, board member for the RS Export Award and manager of GECEX Porto Alegre for Banco do Brasil

DEMOCRATIZATION OF DESIGN IN FURNITURE

At the largest furniture manufacturing park in Latin America, Kappesberg produces 11,000 items per day and exports to over 35 countries The small town of Tupandi, Rio Grande do Sul, has been introduced to the world thanks to Móveis Kappesberg. The company has shown that local industry is making increasing investments in exclusivity to conquer global consumers. This town of just 4,300 residents is home to the largest furniture manufacturing park in Latin America. Thanks to heavy investments in technology and production line innovation, the brand is now found on

five continents, especially so in the Latin American market. Among the export products are pieces of furniture for bedrooms, with participation in the kitchen segment, too. In 2014, it recorded a 15% increase in revenue compared to the previous year. Kappesberg exports to over 35 countries and intends to increase external sales by 18% in 2015. The company has a manufacturing area of over 200,000 m2 and employs 1,800

people, working to produce 11,000 items of furniture per day. Part of Grupo K1, for 20 years Kappesberg has been democratizing design by offering accessible versions of furniture and finishes that previously were only affordable to class A consumers. For years now, furniture production has been based on reforested wood, the recycling of production waste and the use of recycled plastics for its products. www.kappesberg.com.br

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DESTAQUE SETORIAL: MÓVEIS Sector Excellence: Furniture

MÓVEIS SOB MEDIDA

INTERNACIONAL

TREBOLL MÓVEIS DIRECIONA 80% DE SEUS NEGÓCIOS PARA EXPORTAÇÃO, PRINCIPALMENTE PARA O REINO UNIDO, ESTADOS UNIDOS E FRANÇA Com um planejamento voltado para a inovação e cuidado com o meio ambiente, a TREBOLL MÓVEIS se reinventa a cada ano para buscar mercados e clientes, lançar novos produtos e vencer desafios. Desde que foi fundada em 1997, a política da empresa sempre foi voltada para a exportação. Por conta disso, 80% dos negócios são fechados lá fora, principalmente com o Reino Unido, os Estados Unidos e a França. Com um crescimento acumulado de 51% nos últimos três anos, a empresa investiu na ampliação do parque fabril em Flores da Cunha/RS e na aquisição de maquinários com tecnologia de ponta para a fabricação dos móveis residenciais e comerciais de madeira - a troca de linhas e produtos aumentou 33% nos últimos dois anos. Também reforçou o treinamento interno e procurou se diferenciar do restante do mercado com designs e acabamentos. O resultado veio imediatamente: retomada de parcerias e de novos contatos nos Estados Unidos, mercado onde

sempre teve forte atuação, mas que foi perdido devido à baixa do dólar. A TREBOLL MÓVEIS faz projeções positivas para os próximos três anos e estima um crescimento anual de 10% a 15% no mercado externo. Já a expectativa é de um crescimento total de faturamento entre 20% e 25%. Em 2014, a receita total de exportações ficou em US$ 11,17 milhões, alta de 4% em relação ao ano anterior. www.treboll.com.br

Vilson Antônio Toigo, diretor presidente da TREBOLL MÓVEIS, e Nara Regina Pires Cabral, conselheira do Prêmio Exportação RS e superintendente executiva da Unidade de Câmbio do Banrisul Vilson Antônio Toigo, president and CEO of TREBOLL MÓVEIS, and Nara Regina Pires Cabral, board member for the RS Export Award and executive superintendent of the Foreign Currency Department of Banrisul

INTERNATIONAL CUSTOM-BUILT FURNITURE

Treboll Móveis directs 80% of its business towards export, mainly to the United Kingdom, United States and France With planning geared towards innovation and care for the environment, Treboll Móveis reinvents itself with each new year, with an eye on new markets, customers, products and challenges. Since its establishment in 1997, the company has always followed a firm export policy. As a result, 80% of its business lies abroad, chiefly in the United Kingdom, United States and France. With year-to-date growth calculated at 51% over the past three years, the company

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43o Prêmio Exportação RS

has invested in the expansion of its manufacturing facilities in Flores da Cunha/RS and in the acquisition of machinery with cutting-edge technology for the manufacture of home and office furniture in wood - changes in lines and products has increased 33% in the past two years. It also leveraged internal training and strove to stand out through exclusive designs and finishes. The results were immediate, with former partnerships renewed and new contacts made

in the USA, a market in which it has always been well accepted, but which cooled considerably due to the low price of the US dollar. Treboll expects positive results over the next three years and forecasts growth of between 10% and 15% per year in the foreign market. Total revenue is expected to increase from 20% to 25% per year. In 2014, total income from exports was USD 11.17 million, a high of 4% compared to the previous year. www.treboll.com.br


DESTAQUE SETORIAL: QUÍMICO Sector Excellence: Chemical

TECNOLOGIAS PULVERIZAM

OS NEGÓCIOS

EXPORTANDO PARA DEZ PAÍSES, JIMO QUÍMICA INVESTE NA MODERNIZAÇÃO E PREVÊ AUMENTO DE 20% A 25% NA RECEITA DAS VENDAS EXTERNAS Os investimentos em tecnologia, maquinário e ampliação de mercados fizeram de 2014 um ano excepcional para a Jimo Química. Métricas que serão sustentadas em 2015. A empresa, que exporta para dez países África e Américas do Sul e Central, prevê um aumento anual de 20% a 25% na receita com os embarques. As vendas externas respondem por mais 5% do faturamento total da indústria química, genuinamente gaúcha. Além de ampliar a atuação para Angola, Chile, Peru, Costa Rica e Nicarágua, a possibilidade de abertura de cinco países nos próximos três anos revigora o planejamento. No Chile, por exemplo, a Jimo aguarda a liberação de registro sanitário da linha de produtos para madeira (proteção contra insetos, prevenção de fungos e aditivos). Nicho que duplicará o volume exportado para este país. Boas perspectivas também visualizadas em outros mercados. Há tratativas com México, Venezuela, Colômbia e alguns países membros do Caricom para importação das marcas próprias da Jimo (representam 95%

da exportação). Já o private label (produtos para terceiros) responde por 5% dos embarques. Fundada em 1956, em Porto Alegre, a Jimo possui planta produtiva na cidade gaúcha de Cachoeirinha, além de um Centro de Distribuição em Guarulhos e escritório em Curitiba. Nas linhas de produção estão inseticidas, conservantes de madeira, produtos para indústria metalúrgica, automotiva e náutica, limpa-forno em aerossol e o lava-louça em pastilha. www.jimo.com.br

Felipe Gottardo Morandi, diretor da Jimo Química, e Renato Malcon, presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS | Felipe Gottardo Morandi, director of Jimo Química, and Renato Malcon, president of the Board for the RS Export Award

TECHNOLOGY BOOSTING BUSINESS

Exporting to ten countries, Jimo Química is investing in modernization and expects an increase in foreign sales revenue of 20% to 25% Investments in technology, machinery and market expansion made 2014 an exceptional year for Jimo Química. Numbers that will be sustained in 2015. The company, which currently exports to ten countries in Central and South America and Africa, expects an annual increase of 20% to 25% in export revenue. Foreign sales are responsible for more than 5% of the Rio Grande do Sul-based chemical industry’s revenue. In addition to expanding operations to include Angola, Chile, Peru, Costa Rica and Nicaragua,

the possibility of entering another five markets over the next three years has invigorated planning. In Chile, for example, Jimo is awaiting a health permit for its line of products for wood (protection against insects, prevention of fungus and additives). This niche will double the volume exported to this nation. Bright horizons are also expected for other markets. Negotiations are underway with Mexico, Venezuela, Colombia and some countries part of Caricom (Caribbean Community) for the import of Jimo-branded

products (representing 95% of the exports). Private label goods (third party products) respond for 5% of the shipments. Established in 1956 in Porto Alegre, Jimo has a production plant in Cachoeirinha, along with a distribution center in Guarulhos and an office in Curitiba. Its line of products include insecticides, wood preservatives, products for the metallurgical, automotive and nautical industries, aerosol oven cleaners and dishwasher tablets. www.jimo.com.br

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DESTAQUE SETORIAL: TÊXTIL Sector Excellence: Chemical: Textile EXPORTADOR OURO Gold Exporter

MODA FITNESS BRASILEIRA

PELO MUNDO

BIA BRAZIL DESTINA 90% DE SUA PRODUÇÃO PARA O EXTERIOR E INAUGURARÁ, EM DEZEMBRO, UMA NOVA FILIAL EM MADRI A Bia Brazil é a maior exportadora do Brasil no segmento de moda fitness. A empresa, localizada em Porto Alegre/RS, iniciou os negócios internacionais em 1996 e hoje destina 90% de sua produção para 58 países da América do Sul, América Central, Oceania, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. Em 2014, conquistou dois novos mercados: Trinidad Tobago e Ilhas Reuniões. Além disso, a empresa já possui registro da marca no Mercado Comum Europeu e em oito países. Mas a Bia Brazil almeja mais crescimento nos próximos três anos. Os primeiros passos já começaram a ser dados em 2015, com participação de vendas em outlet na Cidade do México. Também está programada a inauguração de filial da Bia Brazil Activewear em Madri (Espanha), o que acontecerá em dezembro próximo. Outro projeto é a abertura de uma franquia, até 2016, nos Estados Unidos. A empresa aposta em um aumento de 20% nas exportações com a entrada dessas duas franquias. Para dar sustentação ao crescimento, a Bia Brazil inaugurou sua primeira loja modelo para franquias, assim como elaborou

um manual de padronização da marca, voltado para este porte de empreendimento. Para conseguir atender o potencial de pedidos em formação foi ampliada a capacidade de produção, com investimentos em novo maquinário e contratação de equipes de costureiras e cortadores, o que já permitiu aumento de 15% no volume produzido por dia. Em 2014, a empresa fundada por Beatriz Dockhorn, exportou 150 mil peças, um crescimento de 18% nas vendas. www.biabrazil.com.br/ Laura Wilhelm Dockorn, diretora da Bia Brazil, e Odacir Klein, vice presidente do BRDE | Laura Wilhelm Dockorn, director of Bia Brazil, and Odacir Klein, vice president of the BRDE

BRAZILIAN FITNESS TREND AROUND THE WORLD

Bia Brazil ships 90% of its production abroad, and will open a new branch in Madrid this December Bia Brazil is the largest Brazilian exporter in the fitness fashion segment. The company, located in Porto Alegre/RS, began their international business in 1996, and today sends 90% of its production to 58 countries in South America, Central America, Oceania, Europe, the Middle East, Asia, and Africa. In 2014, it won over two new markets: Trinidad Tobago and Réunion Island. Also, the company has already registered its brand with the Common European Market and in eight

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43o Prêmio Exportação RS

countries. But Bia Brazil wants to continue to grow. Plans which should come to fruition over the next three years. The first steps were taken in 2015, with sales participation in an outlet in Mexico City. The grand opening of a Bia Brazil Activewear branch in Madrid (Spain) is scheduled for next December. Another project is to open a franchise by 2016 in the United States, which will ensure a 20% increase in exports. To sustain growth, Bia Brazil opened its first

model store for franchises, and wrote a brand standardization manual geared towards this sized venture. To meet the potential demand for new orders, production capacity was expanded with investments in new machinery and new hiring of sewing and cutting teams, allowing a 15% increase in the daily production. In 2014, the company founded by Beatriz Dockhorn exported 150,000 articles, an 18% growth in sales. www.biabrazil.com.br/


DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO Export Support Services Excellence

SINERGIA NA EXPORTAÇÃO

E LOGÍSTICA

GRUPO DORACORP ATUA COM EXCELÊNCIA NA ÁREA DE TRANSPORTE E GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS EMPRESAS CLIENTES E REPRESENTADAS NO COMÉRCIO EXTERIOR Integrado pelas empresas DORAEXPORT Comércio Internacional e a DORALOG Assessoria e Logística, o Grupo DORACORP nasceu da necessidade de ampliar o apoio aos negócios internacionais, tanto na área de logística de transporte como no comércio exterior. E a missão está sendo cumprida: inserção de empresas parceiras em mercados voltados para seus produtos, através de consultoria mercadológica e representação, com ênfase na área de alimentos, móveis e material para construção civil. A DORALOG, uma prestadora de serviços logísticos e de transporte internacional, herdou da Logsul a expertise no mercado africano, em especial, angolano. Além desse diferencial, possui parcerias operacionais em diversos países da Europa, Ásia, África, Américas e Emirados Árabes, o que contribuiu para o reconhecimento da marca. Já a DORAEXPORT atua na gestão de processos de exportação e representação comercial de grandes marcas brasileiras e gaúchas de

alimentos – grãos (soja, trigo e milho), açúcar, arroz, fubá, derivados de milho para consumo e indústrias, enlatados, carne seca e alimentos pré-prontos. Atua, também, no mercado de móveis e material para a construção civil. O foco principal é a Angola, onde estão seus maiores clientes. As vendas se estendem à África do Sul, Congo e República da Guiné, Emirados Árabes (Dubai), dentre outros mercados. Atualmente, a empresa está desenvolvendo projetos especiais de exportação para Cuba, Bangladesh e Venezuela. www.doracorp.com Alberto Martins Brentano, conselheiro superior da ADVB/RS e Marcio Moreira Barbosa, diretorpresidente do GRUPO DORACORP | Alberto Martins Brentano, member of the board of governors of ADVB/RS and Marcio Moreira Barbosa, president and CEO of GRUPO DORACORP

SYNERGY IN EXPORTS AND LOGISTICS

Grupo DORACORP offers excellence in transport and management for the development of client and represented companies in the area of foreign trade Comprised of the companies DORAEXPORT Comércio Internacional and DORALOG Assessoria e Logística, Grupo DORACORP was founded on the need to increase support to international business, both in the area of transport logistics and foreign trade. And the mission is being fulfilled: insertion of partner companies in markets geared towards their products, through marketing consultancy and representation, with an emphasis on the areas of food, furniture and civil construction material. DORALOG, a logistics and international transport

service provider, attained its expertise from Logsul in the African market, especially Angola. Besides this differential, it has operational partners in a number of countries in Europe, Asia, Africa and the Americas, as well as the United Arab Emirates, which has contributed to the brand’s recognition. DORAEXPORT is active in the management of exports and trade representation for major Brazilian and Rio Grande do Sul food brands – grains (soybean, wheat and maize), sugar, rice, maize meal, maize derivatives for

consumption and industry, canned goods, cured meat, as well as pre-cooked foods. It is further active in the furniture and civil construction materials markets. The company’s main focus is on Angola, home to its leading clients. Sales extend to South Africa, Congo, the Republic of Guinea, and the United Arab Emirate (Dubai), among a number of other markets. The company is currently developing special projects for exports to Cuba, Bangladesh and Venezuela. www.doracorp.com

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DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO Export Support Services Excellence

LOGÍSTICA QUE LIGA

BRASIL-MERCOSUL CONSIDERADA UMA REFERÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO, INTERLINK CARGO PROJETA UM CRESCIMENTO DE 25% NESTE ANO A Interlink Cargo, de Cachoeirinha/RS, município situado na Região Metropolitana de Porto Alegre, cresceu 20% em 2014. E a projeção para 2015 sinaliza uma alta de aproximadamente 25%. Para atingir os índices de crescimento, o diferencial tem sido o trabalho para manter a equipe focada na missão da empresa: atender às expectativas dos clientes. Considerada uma referência no Rio Grande do Sul em transporte rodoviário para o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a Interlink Cargo quer alcançar, em um futuro próximo, o mesmo reconhecimento em São Paulo. Especializada em logística e comércio exterior, a empresa possui uma carteira de clientes líderes em seus segmentos em volumes de comércio exterior. Com atuação no Brasil, Argentina, Chile e no Uruguai, a Interlink Cargo está capacitada para a oferta de serviços de valor agregado à logística, como transportes nacional, internacional, contêineres, armazém geral, distribuição, gerenciamento de pedidos, gestão fiscal, milk-run, cross docking e outros, sob demanda.

A empresa, que foi fundada em 1992, dispõe de soluções multimodais para o transporte ou desembaraço aduaneiro de mercadorias de exportação ou importação, já que a poucos metros de sua sede estão o Aeroporto Internacional Salgado Filho, o Porto Marítimo, a Estação Ferroviária e a BR290, que ligam o Sul ao Norte do Brasil e aos países do bloco econômico. www.interlinkcargo.com.br

Francisco Cardoso, diretor presidente da Interlink Cargo, e Arno Gleisner, conselheiro do Prêmio Exportação RS, vice presidente e coordenador do Conselho de Comércio Exterior da Fecomércio-RS Francisco Cardoso, president and CEO of Interlink Cargo, and Arno Gleisner, board member for the RS Export Award, vice president and coordinator of the Foreign Trade Committee of Fecomércio-RS

LOGISTICS THAT LINK BRAZIL-MERCOSUR

Considered a benchmark in Rio Grande do Sul in road transport, Interlink Cargo projects a 25% growth this year Interlink Cargo, from Cachoeirinha/RS, located within the metropolitan region of Porto Alegre, grew 20% in 2014. The forecast for 2015 is approximately 25%. To obtain this growth rate, the company has relied on constant effort to maintain its team focused on the company’s core mission: to meet client expectations. Considered a benchmark in Rio Grande do Sul in road transport services to the Common Southern Market – Mercosur, Interlink Cargo aims to attain

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the same recognition in São Paulo in the near future. Specialized in logistics and foreign trade, the company’s client portfolio is made up of market leaders in foreign trade volumes. Active in Brazil, Argentina, Chile and Uruguay, Interlink Cargo has the capacity to render logistics services of the highest caliber, including domestic, international and container freight, general storage, distribution, order management, tax management, milk-run, cross

docking and other such processes, customized to suit specific needs. The company, founded in 1992, offers multimodal solutions for transport or customs clearance for export and import goods, as it is located alongside Salgado Filho International Airport, the marine port, railway station and roadway BR-290, linking the south of Brazil to the north and other nations in the economic block. www.interlinkcargo.com.br


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REVITALIZAÇÃO DA FORÇA

DE VENDAS

COM UM PLANO ESTRATÉGICO ARROJADO, KUEHNE + NAGEL PROJETA CRESCIMENTO NO BRASIL EM 2015

Mesmo com um cenário não muito otimista para 2015 no mercado brasileiro, a Kuehne + Nagel se prepara para um crescimento no faturamento no Brasil. Meta que segue um plano estratégico desenvolvido a partir de alguns pilares importantes: uma nova força de vendas, a expansão para todo o País da estrutura de atendimento aos clientes do segmento farmacêutico e a demanda por expertise em alguns setores. A aposta na expansão dos negócios é justamente nas áreas em que a logística exige especialidade ou

soluções customizadas, como farmacêutica, aeroespacial, perecíveis, logística de eventos, exportação de commodities em contêineres e de cargas projeto. O departamento de vendas da Kuehne + Nagel terá um atendimento especial para pequenas e médias empresas, além de uma equipe capacitada para desenvolver projetos de logística de armazenagem e outro grupo com especialistas que prestarão atendimento para as diversas áreas. A Kuehne + Nagel atende todos os

segmentos-chave da economia, incluindo os setores Aeroespacial, Automotivo, Bens de Consumo, de Tecnologia, Industrial, de Petróleo e Energia, Varejista, Perecível, Farmacêutico e Cuidados com a Saúde. www.kuehne-nagel.com.

Tomas Salomoni, diretor do Distrito Sul da Kuehne + Nagel, e Renato Goulart Rocha, conselheiro do Prêmio Exportação RS e assessor jurídico do Porto do Rio Grande | Tomas Salomoni, director of the Southern District for Kuehne + Nagel, and Renato Goulart Rocha, board member for the RS Export Award and legal advisor for Rio Grande Port

REVITALIZATION OF THE SALES FORCE

Thanks to a bold strategic plan, Kuehne + Nagel projects growth in Brazil in 2015 Despite the lack of optimism concerning the Brazilian market in 2015, Kuehne + Nagel are preparing for future growth. The goal is based on a strategic plan grounded on a few important pillars: a new sales force, nationwide expansion of the customer service structure for the pharmaceutical industry and meeting the demand for expertise in certain areas.

The expansion plan is based precisely on areas that require specialized or customized logistics solutions, such as the pharmaceutical, aerospace, perishable goods, events logistics, commodity exports in containers and project cargo industries. The Kuehne + Nagel sales department will feature special services for small and mid-size companies, along with one team trained to

develop storage logistics projects and another team with specialist in a range of areas. Kuehne + Nagel caters to all the key-industries of the economy, including the Aerospace, Automotive, Consumption Goods, Technology, Industrial, Oil and Energy, Retail, Perishables, Pharmaceuticals and Health Care. www.kuehne-nagel.com.

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DESTAQUE SERVIÇOS DE SUPORTE À EXPORTAÇÃO Export Support Services Excellence

COMPLEXO VITAL

PARA A ECONOMIA TECON FECHOU 2014 COM BALANÇO POSITIVO, COM UM VOLUME TOTAL DE CARGAS 6,1% MAIOR DO QUE NO ANO ANTERIOR O TECON RIO GRANDE – um dos principais terminais de contêineres da América Latina – responsável pela maioria das cargas conteineirizadas de mais de 3 mil clientes no Estado, fechou 2014 com saldo positivo. O volume total de cargas movimentado foi de 687,1 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit, capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés), que representou crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado se deu, essencialmente, pelo incremento no transbordo – cargas são transferidas de um navio para o terminal e depois partem para outro destino. Esta operação apresentou, no comparativo com 2013, 89% de crescimento, com 42 mil movimentos adicionais, especialmente de frutas oriundas da Argentina, que chegaram ao TECON devido à capacidade e infraestrutura do terminal para operar essas cargas. Uma das grandes apostas do terminal para 2015 é a conteinerização de novas cargas – especialmente as agrícolas. Para isso, conta com parceiros estratégicos e, desde o começo do ano, está exportando

grãos para alguns países. Até junho, foram enviadas 7,7 mil toneladas de soja para Changai, na China – o maior volume registrado na história do complexo. Além disso, outras cargas, como farelo de soja, foram enviadas para a Alemanha, e trigo ração para o Vietnã. Entre as vantagens da estufagem de grãos e exportação por contêiner está o acesso a mercados que trabalham com volumes menores, redução de custo com despesas extras, facilidade na distribuição, além do melhor aproveitamento dos grãos que não sofrem alterações por condições climáticas. www.tecon.com.br Paulo Bertinetti, diretor-presidente do TECON RIO GRANDE, e Janir Branco, superintendente do Porto do Rio Grande Paulo Bertinetti, president and CEO of TECON RIO GRANDE, and Janir Branco, superintendent of Rio Grande Port

A VITAL COMPLEX FOR THE ECONOMY

TECON closed 2014 with a positive balance and total cargo handling 6.1% higher than the previous year’s results TECON Rio Grande – one of Latin America’s leading container terminals - responsible for the majority of containerized cargo for over 3,000 clients in the state – ended 2014 with positive numbers. The total volume of handled cargo was 687,100 TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit, the load capacity of a normal marine container), which represents a growth of 6.1% in relation to the same period last year. This result was chiefly due to the increase in transshipment – cargo is transferred from one vessel to the terminal and then directed to

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43o Prêmio Exportação RS

another destination. Compared to 2013, this type of operation increased 89%, with 42,000 additional movements, especially fruit from Argentina, which arrived at TECON due to the terminal’s capacity and infrastructure to operate with these types of cargo. One of the terminal’s focus points for 2015 is on containerization of new cargoes – chiefly agricultural goods. As such, it has formed strategic partnerships and has been exporting grain to certain nations for some time now. By June, some 7,700 tons of soybean was shipped

to Shanghai, China – the largest volume registered in the history of the complex. Additionally, other cargoes like soybean bran, sent to Germany, and animal feed wheat, to Vietnam, were also shipped this year. Among the benefits of stowing grains and exporting via container is access to markets that work with smaller volumes, reduced costs, facilitated distribution, as well as better use of grains - which do not suffer alterations due to climate conditions. www.tecon.com.br


DESTAQUE EXPORTADOR TRADING Export Trader Excellence EXPORTADOR DIAMANTE Diamond Exporter

COMÉRCIO EXTERIOR

SEM MISTÉRIOS

EXICON TRADING, QUE ATUA HÁ 25 ANOS, ABRIU NOVOS MERCADOS PARA OS CLIENTES NA ÁSIA, LESTE EUROPEU E ÁFRICA Com o cenário econômico mundial em recesso nos últimos cinco anos, a estratégia da EXICON TRADING em 2014 se concentrou em manter a sustentabilidade dos negócios no exterior, oferecendo serviços de assessoria e consultoria com foco na segurança e rentabilidade das operações dos clientes. E apostou em projetos de exportações de novos produtos, como toras de madeiras. A empresa abriu mercados com a China, Angola e Leste da Europa e foi pioneira em viabilizar a exportação destes novos produtos para Coreia do Sul e Índia. O volume de comércio internacional do Grupo Exicon atingiu mais de US$ 347 milhões no ano passado. E desse montante, mais de US$ 68,5 milhões foram em operações de exportações da trading. A empresa projeta um ponto de sustentação nos segmentos da ordem de US$ 60 milhões/ano no próximo triênio. Pretende também consolidar e ampliar as exportações de madeira, mirando novos mercados, como Estados Unidos e Europa. Outro projeto é a exploração de outras variedades de

madeira, como a processada, serrada e compensada. Com 25 anos de atuação, a EXICON TRADING desmistifica as operações de comércio exterior, simplificando e agilizando os procedimentos do comércio internacional. A empresa atua em diversos nichos de mercados exportadores, com ênfase nos segmentos coureiro-calçadista do Vale do Sinos e nos negócios do ramo moveleiro e de madeiras, atendendo fabricantes da Serra Gaúcha e dos polos industriais de São Bento do Sul e Rio Negrinho, em Santa Catarina. www.exicon.grupoexicon.com.br Alexandre Bücker de Souza, diretor geral da EXICON TRADING, e Ângela Baldino, conselheira superior da ADVB/RS | Alexandre Bücker de Souza, managing director of EXICON TRADING, and Ângela Baldino, member of the board of governors of ADVB/RS

FOREIGN TRADE DEMYSTIFIED

Exicon Trading, active for 25 years, has opened new markets for clients from Asia, Eastern Europe and Africa With the global economic scenario in recession over the past five years, the strategy adopted by Exicon Trading in 2014 was concentrated on maintaining the sustainability of business abroad, offering consultancy focused on the security and profitability of its clients’ operations. It also bet on projects for the export of new products, such as timber. The company opened markets in China, Angola and Eastern Europe and was a pioneer in making the export of new goods to South Korea and India possible. Grupo Exicon’s

international trade volume was over USD 347 million last year. Of this total, more than USD 68.5 million was thanks to Exicon export operations. Exicon has forecast earnings in the segments to the order of USD 60/year over the next three years. Its plans are to establish and expand timber exports, aimed at new markets, such as the USA and Europe, while also exploring other varieties of wood, such as processed, cut and plywood. With 25 years of experience, Exicon Trading

prides itself on demystifying foreign trade operations, simplifying and expediting international trade procedures. The company is active in a number of export market niches, with an emphasis on the leather-footwear industries in Vale do Sinos and business in the field of furniture and timber, catering to manufacturers in the Gaucho highland region of Rio Grande do Sul and the industrial hubs of São Bento do Sul and Rio Negrinho, in Santa Catarina. www.exicon.grupoexicon.com.br

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DESTAQUE EXPORTADOR TRADING Export Trader Excellence EXPORTADOR OURO

EXPERTISE EM OPERAÇÕES

DE EXPORTAÇÃO

A OVERLAND TRADING, DE NOVO HAMBURGO, CONSEGUIU MANTER SEU FATURAMENTO EM TORNO DE US$ 31 MILHÕES EM 2013 E 2014 A OVERLAND TRADING S.A., exportadora de Novo Hamburgo/RS, conseguiu manter seu faturamento em torno de US$ 31 milhões em 2013 e 2014. Para chegar a estas cifras, diversificou os produtos exportados e atendeu empresas em todo o País. Com isso, novos mercados foram incrementados, principalmente no Mercosul e na Ásia. A trading projeta para este ano um faturamento de US$ 35 milhões a US$ 36 milhões, com um aumento de 16% no volume de exportações. Para isso, prospecta negócios em visitas às feiras nacionais e novos contatos com empresas exportadoras. A empresa conta com 15 profissionais qualificados para atender, principalmente às pequenas e médias empresas que precisam efetuar embarques ao exterior. Fundada em 1995, a companhia é especializada na confecção de documentos e na efetivação da exportação. Empresas que não possuem linha de crédito em bancos, não têm registro ou setor específico de exportação para elaborar documentos, podem exportar por meio da

OVERLAND, através de uma operação de compra de mercadoria à vista. A trading oferece também a vantagem de consolidar exportações de mais fabricantes para um mesmo importador, reduzindo custos para ambos. Outro benefício é a garantia do pagamento do importador, já que a empresa tem apólice de seguro de crédito internacional que cobre 90% das operações em caso de falência ou inadimplência do importador. www.overlandtrading.com.br

Carlito Schwan, diretor presidente da OVERLAND TRADING S.A., e o vereador de Porto Alegre Mauro Pinheiro Carlito Schwan, president and CEO of OVERLAND TRADING S.A., and Mauro Pinheiro, councilman of Porto Alegre

EXPERTISE IN EXPORT OPERATIONS

Overland Trading, from Novo Hamburgo, managed to maintain its revenue at around USD 31 million in 2013 and 2014 Overland, a trade exporter from Novo Hamburgo/RS, managed to maintain its revenue at around USD 31 million in 2013 and 2014. To overcome obstacles, the company diversified the products exported and catered to companies throughout the country. Through this, new markets with added, chiefly so in Mercosur and Asia. The trade company has forecast a revenue for this year of USD 35 million to USD 36 million, with a 16% increase in export volumes. For this reason, the company is visiting domestic trade fairs and

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43o Prêmio Exportação RS

making new contacts with export companies. Established in 1995, Overland is celebrating 20 years of success as an export trading company. The company has 15 professionals qualified to meet the needs of mainly small and mid-size companies that turn to Overland for shipments abroad. The company is specialized in drafting of documentation and exportation. Companies that do not benefit from bank lines of credit, are not registered or are not part of a specific export sector are assisted through the preparation of

documentation, making it possible to export through Overland, for a cash purchase of goods. The trading company also consolidates exports from different manufacturers for shipment to the same importer, thereby reducing costs for clients and manufacturers. Many also export through Overland to guarantee importer payment, as it holds an international credit policy covering 90% of the operations in the case of bankruptcy or default by the importer. www.overlandtrading.com.br


PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL Small International Trailblazer

SEDE DE NEGÓCIOS

SACIADA COM ENERGÉTICO COM FÁBRICA EM SANTA MARIA, BRASILBEV PLANEJA MARCAR PRESENÇA EM MAIS DE DEZ PAÍSES NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS Da formação da BrasilBev, em 2009, a um salto recorde nos negócios, vendas impulsionadas pela inovação. Lançado em 2012 como o primeiro energético orgânico do Brasil, o Organique - feito de erva-mate, açaí e guaraná - não ganhou apenas o mercado interno, mas o mundo. Bastou um ano para desbravar o Canadá e os Estados Unidos. Logo em seguida o Japão foi incorporado à lista de clientes, comprando 500 mil latas da bebida no primeiro lote embarcado. Resultado: hoje, 80% da produção da bebida é voltada à exportação, que cresceu 700% em 2014 na comparação a igual período do ano anterior. O investimento em países como Canadá e Estados Unidos se deve ao movimento de vendas que o setor de orgânicos representa nestes países. Os EUA são hoje o maior mercado de orgânicos do mundo, faturando US$ 32 bilhões por ano. No Brasil, esse valor anual

atinge R$ 1 bilhão. Em 2014, o Organique também começou a ser vendido em terras inglesas, mais especificamente em Londres. Com fábrica em Santa Maria/RS, a BrasilBev se prepara para ampliar os negócios no exterior, onde já comercializa seu produto em seis países, como Chile e Dubai, abertos em 2015. Como o projeto é ambicioso, a empresa planeja marcar presença em mais de dez países nos próximos três anos. Para isso, novos produtos serão lançados nos mercados externo e interno. A novidade são os chás de mate orgânicos nos sabores natural, limão e pêssego.

Carlos Sperotto, Presidente da FARSUL e do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS, e João Paulo Soares Sattamini, CEO da Brasilbev Carlos Sperotto, president of FARSUL and the Executive Board of Sebrae/RS, and João Paulo Soares Sattamini, CEO of Brasilbev

www.organique.com.br

BUSINESS THIRST SATIATED BY ENERGY DRINK

With a factory in Santa Maria, Brasilbev plans to enter over ten countries over the next three years From the founding of BrasilBev in 2009, to a record leap in business, driven by innovation. Launched in 2012 as the first organic energy drink in Brazil, Organique - made from yerbamate, açaí , and guaraná - won over, not just Brazil, but the world. In a single year they trailblazed Canada and the United States, and soon after, Japan was incorporated into the client list, purchasing 500 thousand cans of the beverage in their first shipment. Results: today, 80% of the beverage production is for export, which grew

700% in 2014, in comparison to the same period the previous year. The investment in countries such as Canada and the United States is due to the sales activity for the organic sector in those countries. The USA is today the largest market for organic products in the international market, with revenues of over USD 32 billion a year. In Brazil, this annual amount is BRL 1 billion. In 2014, Organique began sales on British soil, specifically in London.

With a factory in Santa Maria/RS, BrasilBev is preparing to expand business abroad, where they already sell to six countries, including Chile and Dubai - markets opened in 2015. With an ambitious plan, the company plans to enter more than ten new countries over the next three years. For this purpose, new products will be launched in the foreign and domestic market. The latest are the organic yerba-mate teas with natural lemon and peach flavor. www.organique.com.br

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PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL Small International Trailblazer

DEVOLVENDO O VERDE

PARA OS CENTROS URBANOS ECOTELHADO, DE PORTO ALEGRE, JÁ EXPORTA SEUS PRODUTOS SUSTENTÁVEIS PARA CHILE, MÉXICO, URUGUAI, COLÔMBIA E PERU A ECOTELHADO desenvolve e fornece produtos e serviços sustentáveis com o objetivo de diminuir os danos ambientais das cidades. Entre os principais produtos estão telhados verdes, jardins verticais, pavimentos permeáveis, cisternas subterrâneas e tratamento biológico de efluentes. Conta, ainda, com equipe de projetos de arquitetura sustentável, especializada em adaptar a tecnologia desenvolvida pela empresa em novos projetos ou retrofits. Os profissionais prestam serviços para o cliente final e consultoria a outros arquitetos interessados na tecnologia. O telhado verde, presente em importantes construções na América Latina, já tem mais de 500 mil metros quadrados instalados. O Ecotelhado funciona como um isolante térmico e absorve água da chuva, reduzindo a possibilidade de enchentes nas cidades. Também age como purificador do ar urbano e é o único telhado verde que pode tratar o efluente produzido na edificação. A ECOTELHADO se diferencia por meio do sistema integrado, pela produtividade energética e preocupação

com o tripé da sustentabilidade, trazendo qualidade de vida para os usuários e economia na conta de água e de luz. O sistema trata o efluente da edificação e possibilita utilizar a água reciclada para fins não potáveis. Premiada como marca mais lembrada em telhados verdes e jardins verticais pela Green Building por dois anos consecutivos, a empresa tem sede em Porto Alegre/RS e parceiros atendendo a todo o Brasil. Também exporta seus produtos para México, Uruguai, Colômbia, Chile e Peru. www.ecotelhado.com Isadora Schmitz Feijó, bióloga da ECOTELHADO, e Luiz Gilberto Mury, agente de Desenvolvimento da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento Isadora Schmitz Feijó, biologist at ECOTELHADO, and Luiz Gilberto Mury, Development agent for the Rio Grande do Sul Investment Development and Promotion Agency

BRINGING GREEN BACK TO URBAN CENTERS

Ecotelhado from Porto Alegre is already exporting its sustainable products to Chile, Mexico, Uruguay, Colombia and Peru Ecotelhado develops and supplies sustainable products and services aimed at reducing environmental damage in cities. Among its main products are green roofs, vertical gardens, permeable paving, underground cisterns and biological wastewater treatment. The company also employs a sustainable architecture team specialized at adapting the company’s technology into new projects or retrofits. The team caters to final customers and consults for other architects interested in the technology.

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43o Prêmio Exportação RS

More than 500,000 m2 of its green roof have already been installed in major constructions across Latin America. Ecotelhado acts as a thermal insulator and absorbs rainwater, reducing the possibility of flooding in cities. It also functions as an urban air purifier and is the only green roof that can treat wastewater produced in buildings. The integrated system ensures Ecotelhado stands out for its energy yield and concern with the triple bottom line, bringing quality of life to

users and savings on water and electricity bills. The system treats the building’s wastewater for non-potable reuse. Recognized as the most remembered brand in green roofs and vertical gardens by Green Building for two consecutive years, Ecoltelhado is based in Porto Alegre (state of Rio Grande do Sul) and, along with its partners, provides services across Brazil. The company also exports its products to Mexico, Uruguay, Colombia, Chile and Peru. www.ecotelhado.com


PEQUENO DESBRAVADOR INTERNACIONAL Small International Trailblazer

MODA PRAIA COM

GLAMOUR E LUXO SUCESSO NO EXTERIOR, A MARCA LYBETHRAS VESTE MULHERES EM 27 PAÍSES E BUSCA UM CRESCIMENTO NA EXPORTAÇÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS E CARIBE Celebridades internacionais como Paris Hilton, Jennifer Aniston, Michele Rodriguez, Lindsay Lohan e Fergie, entre outras, são algumas das clientes tops da Lybethras, marca de moda praia de Porto Alegre. Com um perfil diferenciado e luxuoso, não demorou muito para que sua fama se espalhasse e ganhasse o mundo, literalmente. Hoje, as peças são vestidas por mulheres em 27 países. Atualmente, a fatia destinada a atender a demanda do mercado internacional cresce em torno de 30% ao ano, atingindo 90% da produção total. O sucesso no exterior se dá tanto pelas peças de fabricação própria - biquínis, maiôs, saídas de praia, bolsas e chinelos - quanto pelas produzidas no modelo de private label para outras marcas. Em 2014, a Lybethras, que significa “fonte de musas” em latim, foi convidada a integrar a International Swim Week, em Curaçao, e não pretende parar por aí. Com o reconhecimento no mercado global, a marca almeja crescimento nos

Estados Unidos e Caribe. Como parte dos planos de expansão está a reestruturação do website internacional para fidelizar o consumidor final. Nascida em 2007, a empresa fez o caminho inverso das grandes marcas. Foi o sucesso internacional que proporcionou à marca a abertura de um e-commerce e a expansão para atender com conforto e praticidade todo o território nacional. Ou seja, as mulheres brasileiras também têm acesso às peças, que possibilitam ir direto da praia a eventos como um happy hour ou mesmo festas na beira mar.

Lucianna Martinez, CEO da Lybethras, e Humberto Busnello, Conselheiro do Prêmio Exportção RS e presidente do Conselho de Administração da Polo-RS | Lucianna Martinez, CEO of Lybethras, and Humberto Busnello, board member for the RS Export Award and president of the Board of Directors of Polo-RS

www.lybethras.com.br

BEACH FASHION WITH GLAMOUR AND LUXURY

A hit abroad, the brand LYBETHRAS is now worn by women in 27 countries and is looking to expand exports to the USA and Caribbean International celebrities like Paris Hilton, Jennifer Aniston, Michele Rodriguez, Lindsay Lohan and Fergie, among others, are just a few of top consumers of LYBETHRAS, a beach fashion brand from Porto Alegre. With an exclusive and luxury profile, its didn’t take long for its fame to literally spread around the world. The brand is currently worn by women in 27 countries around the world. The share aimed at satisfying international demand is currently growing around 30% per year, with as much as 90% of total production

aimed at exports. It success abroad is thanks both to its branded products - bikinis, one-piece swimsuits, cover-ups, bags and sandals - and the pieces produced under private label for other brands. In 2014, LYBETHRAS, which means the “source of muses” in Latin, was invited in join International Swim Week, in Curaçao. But there is no intention to stop there. Thanks to global market recognition, the brand is looking to expand to the USA and Caribbean. Part of the expansion plan involves

restructuring the international website, to win the loyalty of end consumers. Created in 2007, the company took the opposite direction to other major brands. It was international success that led the brand to open an e-commerce channel to comfortably and practically cater to the entire domestic market. In other words, Brazilian women now also have access to pieces, allowing them to head straight from the beach to happy hour events or even seaside parties. www.lybethras.com.br

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CONSELHOS ADVB/RS ADVB Boards and Executive Committees A 43ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS CONTOU COM A ATUAÇÃO FUNDAMENTAL DAS 19 INSTITUIÇÕES QUE FORMAM O CONSELHO DO PRÊMIO EXPORTAÇÃO RS E COM A DEDICAÇÃO DE TODA A EQUIPE ADVB/RS. | The 43rd edition of the Rio Grande do Sul Export Award included fundamental contributions by the 19 institutions that make up the Board of the RS Export Award and the dedication of the entire ADVB/RS team.

CONSELHO SUPERIOR

DIRETORIA DE ASSOCIADOS

COMUNICAÇÃO E EVENTOS

Board of Governors Dante D’Angelo (Gestão 1962/1966) João Otto Klepzig (Gestão 1966/1967) Obed Dornelles Vargas (Gestão 1967/1968) Günther Staub (Gestão 1968/1973) Reny Renato Jaeger (Gestão 1973/1980) José Daltro Franchini (Gestão 1981/1983) Otávio Dumit Gadret (Gestão 1984/1985) Nelson Pacheco Sirotsky (Gestão 1986/1987) Mércio Claúdio Tumelero (Gestão 1988/1989) Alfredo Lisboa Tellechea (Gestão 1990/1991) Renato Malcon (Gestão 1992/1993) Ricardo Vontobel (Gestão 1994/1995) Daniel Tevah (Gestão 1996/1997) Peter Wilms (Gestão 1998/1999) Gil Kurtz (Gestão 2000/2001) Alberto Martins Brentano (Gestão 2002/2003) Ângela Baldino (Gestão 2004/2005) Claudio N. Goldsztein (Gestão 2006/2009) Daniel Santoro (Gestão 2010/2011) Telmo Costa (Gestão 2012/2013)

Members Committee Vice Presidente | Vice President Leandro Gostisa Diretor | Director Rodrigo Trevisan

Communications and Events Gerência | Manager Patrícia Müller Equipe | Team Gabriel Disconzi Barboza Juliana Della Giustina

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA DE GOVERNANÇA

Board of Directors Alberto Martins Brentano Nelson Sirotsky Ricardo Vontobel Renato Malcon Telmo Costa Renato Gasparetto Sérgio Saraiva

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Press Office Neiva Mello Assessoria em Comunicação

DIRETORIA DE CONHECIMENTO

Knowledge

Committee of Knowledge Vice Presidente | Vice President Denise Casagrande

Equipe | Team

President Carlos Biedermann

DIRETORIA ADMINISTRATIVAFINANCEIRA Administrative and Financial Committee Vice Presidente | Vice President Sérgio Laurimar Fioravanti Diretores | Directors Adriano Vargas Fábio Lorenzo de Andrade Soto Leonardo Freire Saraiva Roberto Zeller Branchi

Carine Ribeiro

Alessandra Nolasco Rodrigues Joseane Minatto Gonçalves

Market Relations Vanessa Becker

Equipe | Team

Paulo Marcelo Tigre

Juliano Lopes Yara Conceição

Ângela Baldino Eliana Azeredo Sônia Unikowsky Teruchkin

RELACIONAMENTO COM O ASSOCIADO

Institutional Relations Committee Vice Presidente | Vice President Antonio Augusto Pinent Tigre Diretores | Directors Marco Gomes Mauro Mabilde

PRESIDENTE

Coordenação | Coordinators

Coordenação | Coordinators

DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

2014/2015 Administration

CONHECIMENTO

DIRETORIA DE PREMIAÇÕES

Diretores | Directors

GESTÃO 2014/2015

Strategic Design MOODesign

RELACIONAMENTO COM O MERCADO

Vice Presidente | Vice President

Audit Committee Elena Hahn Raupp José Américo Fagundes Machado Imer José Puerari

DESIGN ESTRATÉGICO

Corporate Governance Committee Vice Presidente | Vice President José Antônio de Freitas Awards Committee

CONSELHO FISCAL

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Communications and Marketing Committee Vice Presidente | Vice President Jorge Strassburger Diretor | Director João Satt Filho Renan Strassburger

Member Relations Mirela Reis Moreira

ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Administrative and Financial Affairs Janice Dias Fleck Josiane Santana de Castro Thays Coronas

APOIO À DIRETORIA

EQUIPE EXECUTIVA

Board Support Débora Coronas

Superintendente

OPERAÇÕES

Executive Team

Superintendent Tânia Baldissera Giacobbo

Operations Flávia Gabriela de Almeida Laura Mendes de Medeiros Nunes Vera Nunes William Bittencourt

EXPEDIENTE | Publication Information Publicação especial da ADVB/RS Rua Celeste Gobbato, s/nº Porto Alegre/RS +55 51 3290 6300 www.advb.com.br Realização | Organizer: Núcleo de Comunicação ADVB/RS

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43o Prêmio Exportação RS

Coordenação e edição: Administration and Editing: Neiva Mello Assessoria em Comunicação neiva@neivamello.com.br www.neivamello.com.br +55 51 3388 1935 Textos e edição | Text and Editing: Márcia Greiner marcia.greiner@gmail.com

Projeto Gráfico e Diagramação: Graphic Design and Layout: Design de Maria www.designdemaria.com.br

Marca e troféu do Prêmio Exportação RS | Brand and ADVB/RS Top Marketing Trophy: Zorzo Design Estratégico

Fotografia | Photography: Fabiano Panizzi, Evelise Morais e divulgação das empresas

Tradução | Translation: Traduzca atendimento@traduzca.com.br +55 51 3222 2277

Campanha de Comunicação: Communications Company Competence


DOS



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