

Relatório de Atividades e Contas 2024-25


Mensagem do Presidente 01

do Presidente
Transparência e coragem
É do conhecimento de todas as Sociedades Desportivas da Liga Portugal que o exercício de gestão 2024-2025 do organismo foi bipartido, com eleições intercalares para os Órgãos Sociais em abril de 2025.
A atual Direção, que tomou posse nesse mês, entendeu somar, nos cerca de três meses até final da época, ações de gestão com o foco na rentabilidade e sustentabilidade do organismo, com transparência, integridade, rigor e isenção, atendendo aos desafios que se perfilam desde, sobretudo, o investimento patrimonial com a edificação da nova sede, o Arena Liga Portugal. Nomeadamente os compromissos associados ao seu financiamento e ao seu custo global elevado, que hipotecam a possibilidade de outros investimentos, assim como os gastos de estrutura relacionados com o seu funcionamento. Este documento dá, portanto, a conhecer o real impacto desta opção estratégica da anterior gestão.
Sendo facto de que o exercício foi positivo em cerca de 230 mil euros, importa sublinhar a entrada de uma mais-valia de quase 2M€ (dois milhões de euros) resultante de permuta de terrenos e contrato de apoio da Câmara Municipal do Porto, uma receita extraordinária que não se repetirá na época de 2025-26 e que, sem a mesma, o resultado do exercício teria sido negativo.
Estamos, por isso, atentos ao facto de que a realidade operacional da Liga Portugal é deficitária, o que reforça a urgência e disciplina da nova gestão quanto ao controlo dos gastos e ao aumento das receitas, apostando numa maior eficiência na operação.
Ao nível da receita, será missão da atual Direção Executiva identificar e potenciar novas fontes, pilar fundamental da sustentabilidade do organismo enquanto entidade autónoma, associando isso a medidas concretas de alívio dos custos de operação. Assumimos como tarefa prioritária a reestruturação da organização, promovendo soluções internas relacionadas com a eficácia nos serviços que prestamos às Sociedades Desportivas e ao futebol profissional, mesmo num cenário de saída extraordinária de quadros a que fomos sujeitos, mas à qual fomos alheios.
Foi com esse espírito que entendemos acelerar dossiês estratégicos e estruturantes, já refletidos neste documento. Um dos quais a proposta de comercialização dos direitos audiovisuais centralizados, entregue à Autoridade da Concorrência 11 meses antes da data-limite. E porque a Centralização é um forte compromisso da atual Direção, temos apresentado às Sociedades Desportivas o nosso trabalho de abordagem ao mercado, junto de operadores, investidores, agências e outras ligas internacionais.
Tal surge no âmbito de um dos três grandes pilares
em que se foca esta Direção: o produto audiovisual, com prospeção de novos modelos de difusão, transmissão de conteúdos, produção própria e modernização.
O segundo pilar assenta no que chamamos de produto experiencial, relacionado com os estádios e as infraestruturas, o bem-estar do adepto nas suas várias vertentes, nomeadamente melhorando políticas e modelos de segurança, de modo a erradicar todos os comportamentos de violência física e verbal.
E o terceiro com a visão e atração de investimento, em que a Liga Portugal se afirma como o canal de entrada de investidores internacionais para as múltiplas oportunidades que o ecossistema do futebol profissional português tem o potencial de originar.
Na área comercial, avançámos para a angariação de novos patrocínios e reforço de posição dos atuais parceiros, enquanto no capítulo dos conteúdos fizemos uma aposta grande na sua vertente digital e promoção, cujo efeito imediato foi a ampliação da nossa base de espetadores e de engajamento. Entretanto, reunimos com membros do Governo, nomeadamente Ministério dos Assuntos Parlamentares, Ministério da Cultura, Juventude e Desporto – assim como com as Secretarias de Estado do Desporto e do Turismo – e Ministério da Administração Interna, a que juntamos APCVD, PJ, SIS, PSP e GNR. Tudo dentro dos nossos principais eixos de atuação relacionados com os custos de contexto: seguros, combate à pirataria audiovisual, segurança nos estádios, liberalização do consumo de bebidas de baixo teor alcoólico nos estádios e incentivos de diversas fontes – nacionais e europeias – que permitam financiar investimentos em estruturas.
Em cerca de 90 dias assinámos um sem-número de ações, nomeadamente com as chancelas da Fundação Liga Portugal e da Liga Portugal Business School, onde, nesta, atingimos números recorde em alguns cursos.
Por fim, e após quatro meses de intensa atividade executiva, foi-nos transmitida tranquilidade e confiança por parte dos órgãos sociais da Liga Portugal, no que diz respeito à articulação institucional e consequências dos nossos vários reportes.
Sabemos ser da nossa competência promover e elevar os níveis de exigência do futebol profissional português. A confiança expressivamente manifestada em abril deste ano, que nos faz trabalhar para todos, sem exceção, obriga-nos a coragem, transparência, eficiência e celeridade a curto e médio prazo.
Reinaldo
Teixeira Presidente da Liga Portugal


A Liga Portugal definiu uma nova estratégia para 2023-27, baseada em cinco eixos estratégicos:
Compromisso com o adepto
Elevação do produto
EIXO 1. COMPROMISSO COM O ADEPTO
EIXO 2. ELEVAÇÃO DO PRODUTO
EIXO 3. CREDIBILIZAÇÃO PELO PROFISSIONALISMO
EIXO 4.
UNIÃO DE TODOS OS AGENTES
EIXO 5. FUTEBOL COM RESPONSABILIDADE SOCIAL
ESTRATÉGICO PLANO ESTRATÉGICO 2023-27
Credibilização pelo profissionalismo União de todos os agentes

Futebol com responsabilidade social
Este eixo coloca o adepto no centro da tomada de decisão, de modo a criar uma relação mais sólida e acautelar o seu cada vez maior afastamento do futebol enquanto indústria. É critico conhecer o adepto e aproximá-lo do futebol.
O eixo da elevação do produto visa afirmar as competições da Liga Portugal como um Espetáculo de entretenimento, procurando ao mesmo tempo melhorar a sua imagem e perceção junto da sociedade.
O eixo credibilização pelo profissionalismo promove a reputação da indústria do futebol através do profissionalismo, contribuindo para o seu crescimento e afirmação.
O eixo de união de todos os agentes visa o alinhamento de interesses entre os diversos stakeholders através da promoção de um esforço de valorização coletiva do Futebol Profissional.
O eixo de futebol com responsabilidade social promove o Futebol enquanto veículo de responsabilidade social dado o seu elevado mediatismo e impacto na sociedade.

GRUPO GRUPO EMPRESARIAL LIGA PORTUGAL


EMPRESARIAL
3.1
A Liga Portugal reorganizou a sua estrutura empresarial, autonomizando as suas atividades em diferentes unidades de negócio, consolidando depois todas as empresas quer ao nível financeiro, quer ao nível das atividades desenvolvidas.
3.2
A Liga Portugal, empresa-mãe do grupo, tem a seu cargo as atividades centrais da instituição – a atividade associativa e institucional, e a organização das competições profissionais.
Ao nível associativo e institucional, os assuntos fulcrais para o desenvolvimento da indústria do Futebol Profissional serão discutidos entre os Presidentes das Sociedades Desportivas. Conforme definido estatutariamente, à Direção da Liga cabe todas as decisões de administração e gestão da Liga Portugal, sendo a Assembleia Geral o órgão supremo da Liga Portugal.
No centro de todas as suas decisões estarão sempre as Sociedades Desportivas e o desenvolvimento do Futebol Profissional Português.
Para além da normal organização dos jogos e sua calendarização, as competições exigem a integração e participação dos diversos departamentos da Liga Portugal em comunicação e articulação constante, primando pela qualidade do Espetáculo e dos intervenientes do jogo.
A Liga Portugal Infraestruturas é a entidade responsável por potenciar e fazer a gestão, promoção, administração e exploração do património imobiliário de pertença da Liga Portugal.
Um dos mais importantes e recentes projetos da Liga Portugal foi a construção da nova sede, denominada Arena Liga Portugal. Este empreendimento foi concebido para atender às crescentes necessidades da organização, tanto em termos de recursos humanos quanto em relação às áreas funcionais e operacionais da Liga Portugal.
O edifício Arena Liga Portugal é o centro de referência do Futebol Profissional, proporcionando um ambiente dedicado à reflexão e ao debate sobre o futebol nacional e internacional. Este espaço, resultado de um significativo investimento da Liga Portugal, está ao serviço do desenvolvimento e promoção do Futebol Profissional.
A Liga Portugal Infraestruturas apresenta como objetivos estratégicos a prossecução da gestão imobiliária dos imóveis sitos na rua Castilho em Lisboa, no edifício Capitólio no Porto e a nova sede da Liga Portugal na rua John Whitehead, no Porto.
GRUPO
EMPRESARIAL
A Liga Comercial incide na sua atividade principal sobre a comercialização, o licenciamento, conceção e produção de produtos alusivos às competições desportivas profissionais, bem como a promoção, ativação e internacionalização da marca Liga Portugal, com o propósito de rentabilização, valorização, reconhecimento e projeção da Liga Portugal e das suas Sociedades Desportivas. Toda a gestão de eventos organizados no âmbito da atividade da Liga Portugal é do escopo desta entidade.
A Liga Comercial assenta em cinco (5) áreas de negócio: Comercial e Patrocínios, Ativações e Promoção, Business Development e Internacionalização, Marketing e Eventos, e Arena Liga Portugal Experience e Produtos Oficiais, assumindo cada uma destas áreas, um papel fundamental, naqueles que são os objetivos da empresa e do grupo.
É objetivo da Liga Comercial a rentabilização e internacionalização da marca e competições da Liga Portugal, bem como gerir a relação com todos os patrocinadores e parceiros que cooperam com a organização. Passa pela também pela atividade da organização a gestão e desenvolvimento de novos modelos de negócios.
A Liga Centralização tem por objetivo o estudo e a definição de uma proposta para o futuro modelo de comercialização centralizada dos direitos televisivos e multimédia, e demais conteúdos audiovisuais, das competições profissionais de Futebol em Portugal, bem como a posterior comercialização dos mesmos.
No âmbito das orientações traçadas pelo Decreto-Lei nº 22-B/2021, de 22 de março, no que toca à comercialização centralizada dos direitos audiovisuais, associados às competições profissionais de Futebol da Liga I e Liga II, a Liga Centralização tem vindo a desenvolver a sua atividade tendo como principal foco a prossecução da entrega, junto da Autoridade da Concorrência (AdC) e do Governo, de um projeto de modelo de comercialização centralizada até junho de 2026, e do início da comercialização centralizada a partir da época de 2028-29, tendo como desígnio fundamental o crescimento e desenvolvimento do Futebol Profissional Português.
A Fundação do Futebol – Liga Portugal é uma entidade sem fins lucrativos, pertencente à Liga Portugal, que foi criada para promover o futebol positivo nas competições profissionais, com o objetivo de regular, planear, executar e monitorizar a responsabilidade social e ambiental da Liga Portugal.
Enquanto vertente social do Futebol Profissional Português, as ações são voltadas para o desenvolvimento de iniciativas que vão além da competição, criando um impacto positivo nas comunidades e no crescimento do futebol em diferentes níveis.
A Fundação do Futebol – Liga Portugal é ainda responsável pelo acompanhamento dos clubes que compõe as competições profissionais nas áreas sociais e ambientais, potenciando e amplificando todo o seu trabalho nesta área.
Dentro da sua atividade diária a Fundação do Futebol – Liga Portugal é responsável pela gestão do seu Grupo de Trabalho, pelas reuniões do Conselho de Administração e por todas as atividades englobadas no Plano de Atividades e outras que possam surgir. A destacar o projeto Esta Bata Tem Poderes, os Footparks e o acompanhamento e execução de todos os eventos da Liga Portugal
3.5
O posicionamento da Liga Portugal identifica claramente a necessidade de investir na educação das pessoas que trazem o Futebol ao público português e internacional, com o intuito de ter, em Portugal, um Futebol cada vez mais profissional.
A Liga Portugal Business School pretende assim desenvolver soluções formativas para criar competências e desenvolver o Talento nos agentes desportivos, promovendo simultaneamente, o conhecimento geral do Desporto e do Futebol em particular, ao público em geral.
A Liga Portugal Business School foi criada com o propósito de aprofundar e transmitir conhecimento diferenciado, assegurando as necessidades de acreditação e credenciação dos vários agentes desportivos. Ao mesmo tempo pretende suprir as lacunas existentes, concedendo a todos os interessados, a transmissão de conhecimentos específicos atinentes ao panorama desportivo. Por conseguinte, tem como objetivo permitir o contacto com a realidade desportiva profissional, através da relação direta com as várias entidades do Desporto e do Futebol, criando experiências e possibilitando ligações estreitas com todo o meio envolvente.
Aliando a teoria à prática, a oferta formativa da Liga Portugal Business School pretende dispor de formações completas, norteadas pela inovação e excelência. Outra das áreas da responsabilidade desta entidade será a ligação ao meio empresarial, através de projetos de empreendedorismo, potenciados através do novo edifício sede da Liga Portugal, onde está pensado um espaço exclusivamente dedicado à incubação de empresas.
GRUPO

EMPRESARIAL
Competições da Competições da Liga Portugal 04



Liga Portugal

ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES PROFISSIONAIS

A Liga Portugal Betclic é a principal competição de Futebol Profissional em Portugal. Disputada anualmente, reúne 18 Sociedades Desportivas que competem pelo título de campeão nacional, além de vagas para as competições europeias e a luta pela permanência na elite do Futebol português.
O formato da liga segue um sistema de pontos corridos, com cada equipa a defrontar as outras duas vezes, em jogos em casa e fora, ao longo de 34 jornadas. A Sociedade Desportiva com mais pontos ao final da temporada sagra-se campeã, enquanto os dois últimos classificados são despromovidos para a Liga Portugal 2 Meu Super. O antepenúltimo classificado disputa ainda o Playoff com o terceiro classificado da Liga Portugal 2 Meu Super.
O Sporting CP sagrou-se bicampeão nacional, algo que não alcançava desde a época 1953-54, ocupando a posição cimeira da tabela classificativa com 82 pontos.
O segundo posto foi ocupado pelo SL Benfica, que procurava recuperar o título que conquistou pela última vez em 2022-23. Os comandados de Bruno Lage terminaram a prova com um total de 80 pontos.
O pódio ficou completo com o FC Porto, ocupando o mesmo lugar da época 2023-24. Com 71 pontos, os dragões de Martín Anselmi garantiram, assim, o acesso direto à Fase de Liga da UEFA Europa League.
Na lista de melhores marcadores, Viktor Gyökeres(Sporting CP) terminou a Liga Portugal Betclic na liderança isolada da tabela dos melhores marcadores, com 39 golos, mais vinte do que o segundo classificado Samu Aghehowa(FC Porto).
Competições da

Liga Portugal
Classificação Final Época 2024-25

Evolução do Retorno Mediático da Competição (AVE)
PRINCIPAIS NÚMEROS DA ÉPOCA 2024-25

786 GOLOS
Jogos
2,57 Média GOLOS + 2 JOGOS DE PLAY-OFF
(POR JOGO)

A Liga Portugal 2 Meu Super é a segunda divisão do Futebol Profissional em Portugal, servindo como um trampolim para as SDs que aspiram a alcançar a elite do futebol português, a Liga Portugal Betclic.
Disputada por 18 equipas, segue um formato de pontos corridos, onde todas as equipas jogam entre si em duas voltas, totalizando 34 jornadas. No final da temporada, os dois primeiros classificados garantem a promoção direta à Liga Portugal Betclic, enquanto o terceiro colocado disputa um Playoff contra o antepenúltimo classificado da primeira divisão. Por outro lado, os últimos dois classificados são despromovidos à Liga 3, a terceira divisão do futebol português. O antepenúltimo classificado da Liga Portugal 2 Meu Super joga também um Playoff de manutenção/promoção frente ao terceiro classificado da Liga 3.
A competição destaca-se pela forte competitividade e pelo papel fundamental no desenvolvimento de jovens talentos. Muitos jogadores emergentes utilizam a Liga Portugal 2 Meu Super como plataforma para se destacarem antes de darem o salto para equipas de topo.
A temporada 2024-25 ficou marcada pela conquista do título de campeão da Liga Portugal 2 Meu Super por parte do CD Tondela, que terminou com 64 pontos, seguido pelo FC Alverca, com 63 pontos, garantindo igualmente a promoção ao primeiro escalão do Futebol Profissional português. O FC Vizela, que ocupou a terceira posição da tabela, com 62 pontos, disputou o Playoff de promoção à Liga Portugal Betclic.
Juan Muñoz, da U. Leiria, com 15 golos marcados, é o maior goleador da prova, empatado com Anthony Carter, do FC Alverca, beneficiando do critério de menor utilização ao longo da competição. Gustavo Varela, do SL Benfica B, encerra o pódio com onze remates certeiros.
Competições da

Liga Portugal

Classificação Final Época 2024-25
PRINCIPAIS NÚMEROS DA ÉPOCA 2024-25

769 GOLOS
Jogos
2,51 Média GOLOS + 2 JOGOS DE PLAY-OFF
(POR JOGO)
1 ATRAVÉS DE PLAY-OFF


A Allianz CUP é uma competição que junta as Sociedades Desportivas da Liga Portugal Betclic e Liga Portugal 2 Meu Super com melhor performance na época desportiva anterior. Criada em 2007, a prova tem um formato único, por eliminatórias, que culmina na Final Four, uma semana que agrega os adeptos do Futebol Profissional português. Para além de proporcionar jogos emocionantes, é o palco da estreia de jovens craques.
No primeiro jogo dos quartos de final, o Sporting CP venceu o CD Nacional, por 3-1, com golos de Morten Hjulmand e Viktor Gyökeres (2).
O FC Porto chega a esta Final Four após uma vitória, por 2-0, frente ao Moreirense FC no Estádio Municipal de Aveiro, beneficiando de um autogolo de Leonardo Buta e com Stephen Eustáquio a confirmar o triunfo dos dragões.
Já o SC Braga derrotou, em casa, o rival Vitória SC, por 2-1, com golos de Niakaté e Bruma, de grande penalidade, enquanto o SL Benfica recebeu e venceu o Santa Clara, por 3-0, com golos de Ángel Di Maria e Vangelis Pavlidis (2).
A Final da Four da Allianz CUP disputou-se novamente em Leiria, entre os dias 4 e 11 de janeiro, tendo FC Porto, SC Braga, SL Benfica e Sporting CP como participantes.
Nas meias-finais conjugaram-se dois jogos de elevado interesse, Sporting CP-FC Porto e SL Benfica-SC Braga. No clássico, os leões bateram os azuis e brancos, por 1-0, sendo que os comandados de Bruno Lage bateram os arsenalistas por 3-0.
Assim sendo, houve dérbi entre Sporting CP e SL Benfica na final da prova, numa partida que apenas ficou resolvida nas grandes penalidades (6-7), após o empate a uma bola durante o tempo regulamentar. Este desfecho consagrou o SL Benfica como novo Campeão de Inverno, conquistando a oitava Allianz CUP do seu palmarés.
Competições da

Liga Portugal
EVOLUÇÃO DO RETORNO MEDIÁTICO DA COMPETIÇÃO (AVE)
PRINCIPAIS NÚMEROS DA ÉPOCA 2024-25
Equipas
Jogos
18 GOLOS 2,57 Média GOLOS (POR JOGO)
Na época desportiva 2020-21, a Liga Portugal introduziu, nas suas ligas profissionais, um conceito competitivo já utilizado por outras grandes ligas europeias: o Playoff. Com a introdução desta nova prática, obtivemos uma competição mais atrativa e imprevisível, até ao último suspiro, das competições. Este Playoff será disputado no mês de maio, após a conclusão da Liga Portugal Betclic e Liga Portugal 2 Meu Super, entre o terceiro classificado da Liga Portugal 2 Meu Super e o 16.º classificado da Liga Portugal Betclic, e entre o antepenúltimo classificado da Liga Portugal 2 Meu Super e o terceiro classificado da Liga 3.
Competições da

Liga Portugal

OBJETIVOS FINANCEIROS OBJETIVOS COMERCIAIS
Execução Execução
382k€
RESULTADOS OPERACIONAIS
21,3M€
RENDIMENTOS EXPLORAÇÃO DAS COMPETIÇÕES
30,2M€
RENDIMENTOS TOTAIS
execução DE PROMOÇÃO E COMUNICAÇÃO
SEGUIDORES: 716 659
REACH: 80 179 339
INSTAGRAM ELIGA PORTUGAL
SEGUIDORES: 30 256
REACH: 1 812 628
LINKEDIN LIGA PORTUGAL
SEGUIDORES: 26 573
SEGUIDORES: 289 304
REACH: 83 366 582
twitch LIGA PORTUGAL
SEGUIDORES: 36 355
WebSITE
VISUALIZAÇÕES: 8 161 401
SEGUIDORES: 490 055
REACH: 31 193 630
app LIGA PORTUGAL
Nº UTILIZADORES: 95 921
REACH: 72 134 035

atividades 2024-25 consolidado
O Plano de Atividades e Orçamento consolidado da Liga Portugal é o documento enquadrador de todos os projetos e atividades e respetivo orçamento a desenvolver dentro do universo do Grupo Liga Portugal. Esta organização da atividade da Liga Portugal vai ao encontro da implementação do projeto de autonomização e especialização das áreas especificas, conforme descrito no capítulo anterior. Assim, apesar de se desenvolver um Plano Estratégico de médio e longo prazo, é no Plano de Atividades e Orçamento, que na prática se concretizam, quer material, quer financeiramente, as medidas a implementar, e que agora no presente documento se apresenta o respetivo relatório de execução.
projetos e atividades EXECUTADOS
Face à estrutura empresarial existente, a Liga Portugal organizou-se em 12 departamentos. Para além dos departamentos core da Liga Portugal, todos trabalharam de uma forma transversal para as diversas empresas do grupo. Estas áreas garantiram a execução das ações e permitiram alavancar a estratégia definida, possibilitando que os objetivos estratégicos apresentados anteriormente tenham sido alcançados.
APOIO AOS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA (DAOJ)
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA (DADE) 12
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
As atividades a desenvolver por cada um dos departamentos serão assim apresentadas de uma forma macro, tendo por base os objetivos estratégicos individuais de cada uma das unidades de negócio que representam atualmente a estrutura empresarial da Liga Portugal, que de uma forma global estão alinhados com o posicionamento estratégico definido para a organização.
5.1.1. Departamento de Competições
O Departamento de Competições é responsável pela organização das 3 provas do calendário profissional do Futebol português: Liga Portugal Betclic, Liga Portugal 2 Meu Super e Allianz CUP. O Departamento realizou, o acompanhamento permanente dos jogos que compõem essas 3 competições, as quais decorrem entre agosto e maio da época desportiva, no qual a preparação e o follow-up às Sociedades Desportivas, a verificação de inúmeros pressupostos regulamentares, a constante profissionalização dos agentes desportivos e a análise constante dos modelos competitivos nacionais e internacionais são os principais objetivos.
A preparação do calendário desportivo foi o primeiro passo, dado meses antes do início da época desportiva que a mesma perspetiva, e foi o ponto de partida fundamental para o usual e preponderante acompanhamento da Comissão Permanente de Calendário, que tem o grande desafio de garantir uma marcação de jogos com equidade e dentro das regras que fazem a defesa do Futebol Profissional no seu todo. A proximidade às Sociedades Desportivas, e o acompanhamento diário no cumprimento dos regulamentos, é um dever deste Departamento, cujos colaboradores se encontram alocados em diferentes coordenações, seja de competição, de delegados, de Match Center, serviços administrativos, entre outros.
de
O sucesso da realização das 3 competições do panorama profissional português não se cinge a um só departamento, sendo a interligação com outras áreas da Liga Portugal fundamental, para garantir o normal desenrolar das Competições, com forte destaque para a proximidade com o Departamento de Controlo Económico e Licenciamento, onde se insere a Comissão Técnica de Vistorias, para acompanhamento às infraestruturas desportivas que recebem mais de 600 jogos por época desportiva.
O projeto de Delegados, desde o recrutamento, avaliação e mentoria, é uma aposta cada vez mais firme e preponderante, para a afirmação e reconhecimento desta função como um garante de uma organização cada vez mais transparente e transversal. Dentro dessa visão, a aposta recaiu nas áreas de saúde, segurança e tecnologia (onde se destaca a entrada do novo Portal de Clubes, que trará uma melhoria no cumprimento regulamentar e organização das competições profissionais).
O intercâmbio de delegados com a La Liga, espelhou o reconhecimento da constante motivação de aprendizagem e a partilha de conhecimentos dos delegados nos jogos internacionais.
Por fim, a criação da Direção Técnica veio potenciar o desenvolvimento de competências em áreas menos exploradas que serve de apoio na tomada de decisões estratégicas para melhoria da qualidade das nossas competições.
5.1.2. Departamento Financeiro
O Departamento Financeiro tem sob a sua responsabilidade as mais diversificadas funções administrativas e financeiras da Liga Portugal. Desde logo o acompanhamento financeiro de todo o Grupo Liga Portugal, em claro crescimento de atividade em cada uma das suas empresas, tal como o cumprimento das obrigações contabilísticas e fiscais das diferentes empresas do Grupo.
Maior ênfase para o projeto da Arena Liga Portugal, com todos os desafios associados ao investimento e ao financiamento, bem como a definição e implementação de toda a operação de exploração do mesmo, de acordo com o plano de negócios definido para o projeto.
Este Departamento assegura diariamente o tratamento contabilístico de todos os documentos permitindo o fecho mensal da contabilidade. Para o encerramento anual das contas da época 2024-25 foram preparadas as
atividades 2024-25 consolidado
demonstrações financeiras anuais, de acordo com as normas contabilísticas em vigor, desenvolvendo o Relatório de Atividades e Contas individual de cada uma das empresas, bem como o documento consolidado de todo o Grupo Liga Portugal.
O Plano de Atividades e Orçamento da época em curso, como instrumento e diretriz fulcral para toda a organização, foi acompanhado por este departamento através de um controlo centralizado e rigoroso, por forma a, atempadamente e de uma forma eficiente, constatar desvios orçamentais e potenciar medidas corretivas, quer ao nível económico, quer ao nível financeiro.
Gestão de compras e aprovisionamento é também uma área crucial de garante do cumprimento dos processos de controlo interno, bem como a gestão de infraestruturas que assegura os serviços de apoio necessários a uma adequada manutenção e gestão dos espaços da Liga Portugal.
Com o aumento progressivo da atividade das várias empresas do Grupo, os serviços externos e as gestões de frota adquiriram maior relevância e complexidade.
O Departamento Financeiro, é uma área de suporte transversal a toda a organização, nomeadamente na ligação que também imprime junto das 34 Sociedades Desportivas, pelo que o rigor na execução da sua atividade é determinante para que todo o Grupo Liga Portugal consiga atingir as metas a que se propõe em cada época desportiva.
5.1.3. Departamento de Controlo Económico e Licenciamento
Este Departamento tem como principal objetivo o acompanhamento e a monitorização eficazes das Sociedades Desportivas associadas da Liga Portugal, garantindo a sua conformidade com os parâmetros regulamentares existentes. Nesse seguimento tem sobre a sua alçada a preparação e implementação de um modelo de controlo económico assente em pilares criteriosos e rigorosos onde todas as Sociedades Desportivas, monitorizadas com total responsabilidade, possam participar nas competições profissionais.
A par disso, o licenciamento para as competições profissionais é um pilar cada vez mais exigente e os critérios a cumprir são cada vez mais rigorosos. A sua equidade está assente num manual que reúne diversos critérios a cumprir pelas Sociedades Desportivas que pretendem se candidatar às competições profissionais.
Com o intuito de assegurar a integridade desportiva e um maior rigor e transparência financeira, foi desenvolvido, no seio dos Grupos de Trabalho, o denominado Regulamento de Controlo Económico. Parte deste documento foi aprovado pelas Sociedades Desportivas, nomeadamente o seu preâmbulo e organização sistemática. Projeta-se para o restante da época desportiva um trabalho contínuo e de melhoria de forma que o esboço do referido regulamento seja finalizado, para apresentação às Sociedades Desportivas, na época 20252026.
O planeamento e a preparação do processo anual de licenciamento, através do acompanhamento em todas as suas variáveis, com natural destaque para as áreas financeira e infraestrutural, revela-se uma extraordinária e eficiente ajuda no sentido de antecipação de questões naturais e resolução das mesmas. Neste sentido começou a ser preparado, junto das Sociedades Desportivas, o agendamento das visitas de pré-licenciamento, que se realizarão nos meses de fevereiro e março de 2025.
Os Grupos de Trabalho, criados no seio da Liga Portugal, aprovaram a versão final do Manual de Licenciamento para as competições profissionais 2025-26. Este instrumento, que representa o documento primordial para o negócio, foi elaborado pelo departamento ao longo deste primeiro semestre, encontrando-se, atualmente, finalizado. Posteriormente, será objeto de
aprovação e publicação no primeiro trimestre de 2025.
Também ao nível das infraestruturas, este departamento integra a Comissão Técnica de Vistorias que é responsável pelo licenciamento dos diversos estádios e posterior acompanhamento, com enfoque ao nível do relvado e iluminação.
O licenciamento dos estádios tem vindo a seguir as melhores práticas internacionais, sendo neste momento um processo integrado com outras áreas fundamentais da competição. A realização desta atividade está prevista entre os meses de fevereiro e junho de 2025.
O acompanhamento regulamentar dos relvados é uma das tarefas mais relevantes dentro do seio da CTV, sendo realizada periodicamente entre os meses de março e abril, e posteriormente entre os meses de outubro e novembro. Atualmente as primeiras vistorias regulamentares já foram realizadas (outubro e novembro), estando o segundo momento regulamentarmente previsto para os meses de março e abril.
O controlo salarial é uma das atividades mais importantes dentro do controlo económico, e decorreu durante 4 períodos em cada época desportiva. Através da mesma verifica-se o a inexistência de dividas correspondentes a retribuiçõesbase e compensações mensais a jogadores e treinadores com contratos de trabalho ou formação registado na Liga Portugal. Atualmente já foram cumpridos dois momentos de entrega por parte das Sociedades Desportivas.
Na presente época foram aprovados 2 fundos de apoio à melhoria das infraestruturas: O Fundo de Apoio Audiovisual ao qual todas as Sociedades participantes nas competições profissionais poderiam se candidatar desde que cumpridos os requisitos elencados no respetivo regulamento, e o Fundo de Infraestruturas Meu Super dedicado às Sociedades Desportivas participantes na segunda liga. De relevar que estes dois fundos conjuntamente englobam uma verba de 1.004.773,57 distribuído da seguinte forma:
• Fundo de apoio audiovisual: 550.000,00€
• Fundo de infraestruturas Meu Super: 454.773,57€
5.1.4. Departamento de Planeamento Estratégico
Este Departamento constitui-se como um centro de produção, análise e partilha de informação relevante para a gestão.
Perante a definição do novo Plano Estratégico para 2023-27, foi acompanhado e monitorizado as atividades de cada época e de cada uma das unidades de negócio, elaborados numa perspetiva anual, por forma a garantir o cumprimento dos objetivos e estratégias definidas para a organização a médio e longo prazo. Com o crescente enfoque na profissionalização do setor, a Liga Portugal procura organizar e sistematizar a informação, numa perspetiva de indústria geradora de riqueza e de contínuo desenvolvimento. Assim, surgiu o Barómetro e Observatório da Liga Portugal, responsável pela produção de estudos e investigação do Futebol Profissional, que procura obter informação especializada da indústria. Com o mesmo propósito, e no âmbito da parceria com a consultora EY foi desenvolvida e apresentada a 8ª Edição do Anuário do Futebol Profissional português, referente à época 2023-24. A elaboração deste documento representa uma ferramenta vital de medição e de acompanhamento da indústria do Futebol Profissional.
Este Departamento engloba ainda a área de Análise de Dados da Liga Portugal. Esta área adquire cada vez maior relevância na organização, procurando-se dotar as diferentes áreas da Liga Portugal e todos os stakeholders do máximo de informação. Através de uma plataforma centralizada de dados, é efetuada a compilação de informação de diversas fontes de dados, atualizada de forma permanente, e que permite consulta de informação de forma útil e dinâmica, com a possibilidade de efetuar diversas análises e previsões, que propiciam elementos de base para diversos estudos e publicações.
Em 2024-25 o Departamento organizou também uma Reunião de Quadros e
atividades 2024-25 consolidado
uma Reunião de Dirigentes, fóruns internos fulcrais para o bom funcionamento do Grupo Liga Portugal.
Os Grupos de Trabalho, iniciativa conjunta com as Sociedades Desportivas, na qual são debatidos os temas mais relevantes no âmbito das mais diferentes áreas, tiveram as suas reuniões ordinárias entre setembro e dezembro de 2024, tendo o seu culminar nas Jornadas Anuais, que se realizaram na Arena Liga Portugal, a 27 de março de 2025.
O Departamento de Planeamento Estratégico é também responsável, juntamente com o Departamento Financeiro, pela elaboração do Relatório de Atividades e Contas e do Plano de Atividades e Orçamento do Grupo Liga Portugal e das suas empresas, tendo sido apresentado o Relatório e aprovadas as contas referentes à época 2023-24 na Assembleia Geral de 27 de setembro de 2024, e o Plano referente à época 2025-26 aprovado na Assembleia Geral de 27 de junho de 2025.
5.1.5.
Departamento de Recursos Humanos
O departamento de Recursos Humanos desempenha um papel central na estratégia geral da Liga Portugal e associadas, alinhando os objetivos individuais dos colaboradores com as metas definidas pela organização para a época desportiva.
Uma das principais responsabilidades do departamento é atrair, selecionar e contratar os melhores talentos de forma a impulsionar os objetivos da organização. Nesse sentido, a área de Recrutamento & Seleção envolve a criação de estratégias de recrutamento eficazes, a realização de entrevistas criteriosas e a implementação de processos transparentes para garantir a seleção dos melhores profissionais. Desenvolver estes processos de forma competente, permite reduzir custos relacionados com a rotatividade de pessoas.
O processo de onboarding desempenha um papel crucial na integração dos colaboradores na organização. Um processo bem estruturado ajuda o recémcontratado a compreender a cultura organizacional assim como os valores, as expectativas e os objetivos da Liga Portugal. O sucesso do processo de integração pelo departamento acelera a curva de aprendizagem e reforça o sentimento de pertença, fundamental para a retenção de Talento.
Além do recrutamento, seleção e integração, o departamento de Recursos Humanos também é responsável pelo desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Este processo engloba o levantamento das necessidades formativas e a implementação de um Plano de Formação ajustado às necessidades dos colaboradores.
O sistema de avaliação de desempenho é essencial para o crescimento sustentável da organização pois permite monitorizar, analisar e melhorar o desempenho dos colaboradores de forma estruturada e contínua. Este processo permite ainda impulsionar o desenvolvimento do capital humano por meio de feedback construtivos e identificar necessidades formativas.
O departamento de Recursos Humanos desempenha também um papel importante na gestão da compensação e dos benefícios dos colaboradores, quer seja pela definição de uma política de remunerações e benefícios extras, assim como pelo zeloso cumprimento das regras e disposições legais.
Por fim, o departamento assume um papel relevante na consolidação da cultura organizacional da Liga Portugal, contribuindo para a atração e retenção de Talento, sendo realizado, periodicamente, um diagnóstico de clima organizacional através do Inquérito de Satisfação de Colaboradores.
5.1.6. Departamento Jurídico
O Departamento Jurídico da Liga Portugal organiza-se em duas áreas, designadamente a Jurídica proprio sensu e a de Registo de Contratos.
A área Jurídica desempenha funções análogas às de um Departamento
Jurídico de uma empresa de dimensão relevante. Compete a este departamento a elaboração de contratos, a prestação de consultoria jurídica e a assessoria aos órgãos de administração e controlo, bem como a todos os demais Departamentos da Liga Portugal.
Dada a natureza especial da Liga Portugal, uma liga profissional com poderes públicos, incluindo regulamentação, o Departamento Jurídico lidera, conforme as diretrizes da Direção, o processo de elaboração regulamentar da associação. Esse processo envolve as Sociedades Desportivas associadas ordinárias –coordenando os Grupos de Trabalho Jurídico e Regulamentar – e prevê a consulta das principais partes interessadas, como as associações de classe e a Federação. Além disso, o Departamento Jurídico participa nas negociações e elaboração de contratos de diversa natureza, relativos ao patrocínio da Liga Portugal e das suas competições, de prestação de serviços e comercialização de diversos direitos, incluindo os audiovisuais e as propriedades visíveis durante os jogos.
Dado o carácter de associação de entidades empregadoras da Liga Portugal, o Departamento Jurídico também lidera negociações coletivas, visando à celebração, denúncia ou negociação de instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho.
Nos últimos anos, a consolidação do Grupo Liga Portugal criou a necessidade, cujo suprimento cabe ao Departamento Jurídico, de prestar apoio jurídico, judicial, notarial e administrativo às diversas entidades empresariais e fundacional que o compõem, através da assessoria aos respetivos órgãos de administração e gestão e do apoio à atividade de um total de seis entidades. Por outro lado, a área de Registo de Contratos é responsável pelo registo dos contratos de trabalho desportivo dos jogadores de Futebol Profissional, assim como dos contratos dos treinadores que dirigem as equipes das competições organizadas pela Liga Portugal. Também cabe a esta área registar todos os agentes desportivos que atuam nessas competições, emitindo as respetivas licenças. Numa função da maior relevância para a saúde e a imagem das competições e o equilíbrio competitivo, a área de Registo de Contratos organiza e acompanha, em coordenação com o Departamento de Controlo Económico e Licenciamento, o processo quadrienal de verificação e controlo salarial.
5.1.7.
Departamento de Tecnologia
O Departamento de Tecnologia assume uma atividade transversal no nosso ecossistema empresarial, assumindo a responsabilidade da gestão, manutenção e exploração de toda a infraestrutura tecnológica da Arena Liga Portugal e dos escritórios sediados em Lisboa.
A organização de eventos de grande dimensão e impacto mediático externo como são exemplo o Thinking Football Summit e a Final Four da Allianz CUP, ou de eventos de cariz privado e institucional onde se salientam as Cimeiras de Presidentes ou Assembleias Gerais, são algumas das atividades onde a exigência e rigor do nosso suporte técnico se enquadram e enriquecem o portefólio da nossa atividade.
A desmaterialização de processos com automatização digital e inovação são uma referência e objetivo diário do trabalho deste Departamento, com a sua equipa de desenvolvimento a criar e implementar soluções de software como o ELiga, Website, APP Móvel, Módulo de Licenciamento e Controlo Económico e a Plataforma de Modelos Regulamentares. Estes são alguns dos projetos que estiveram em foco na área de desenvolvimento do Departamento de Tecnologia da Liga Portugal para a época 2024-25.
5.1.8. Departamento de Comunicação, Conteúdos & Media
A área da Comunicação Corporativa visa acompanhar em pleno toda
atividades 2024-25 consolidado
a atividade da Liga Portugal, interna e externamente, institucional e desportivamente, promovendo a relação com os media para garantir cobertura eficiente e clara das competições, projetos e decisões da Liga Portugal, através de uma comunicação positiva.
Nesse contexto, tem sido produzida e sistematizada informação sobre as atividades da Liga Portugal, assim como das incidências/informações relacionadas com a atividade das Sociedades Desportivas e a atividade desportiva no Geral, contando para isso com uma revista de imprensa diária e a monitorização permanente de toda a informação publicada nos Órgãos de Comunicação Social (OCS), mantendo-se ainda como objetivo o contacto próximo e constante com os OCS, de forma a assessorar os mesmos sobre os assuntos e temáticas associados à Liga Portugal e às suas competições.
Na antecâmara da Centralização, o auxílio aos nossos Clubes é um objetivo fundamental por parte da Liga Portugal, para que possam apostar em melhores infraestruturas televisivas e nas condições exigíveis para receber uma realidade centralizada. Consultoria aos Clubes é uma aposta da atual Direção da Liga Portugal e este é um aspeto que não só não deve ser descurado, como tem de ser prioritário. Um bom produto televisivo é essencial para chamar adeptos aos estádios, um objetivo ao qual nos dedicamos cada vez mais.
Ainda no âmbito da aposta contínua no audiovisual, é fundamental investir no processo de crescimento da OTT da Liga Portugal, lançada a 15 de janeiro de 2024. A Liga TV é uma plataforma gratuita de streaming que pretende ser o canal de todos os Clubes, que está disponível em todas as plataformas digitais e que é alimentada com conteúdos das competições, eventos, entrevistas e reportagens, entre outros formatos sempre direcionados para os adeptos.
A aposta nas publicações escritas – revistas Liga-te, Plano B e Matchbook da Final Four – foi novamente uma realidade, tendo sido mais uma vez elaborado o livro da 3.ª edição do Thinking Football Summit. Manteve-se ainda o investimento no desenvolvimento digital, no qual se destacam o novo site, lançado no início de 2025, e a nova aplicação, lançada no final de 2024. A área Digital assume um papel determinante na promoção das competições profissionais e na relação com os diferentes parceiros da Liga Portugal, uma vez que, devido à sua pluralidade, toca em pontos muito distintos que vão desde a publicidade em ambiente web, da gestão de redes sociais e bases de dados à estratégia de gamificação. A monitorização de todo o ecossistema digital é feita de forma rigorosa, garantindo o cumprimento das métricas preestabelecidas.
A aposta no digital é estratégica para ampliar o alcance da Liga Portugal, criar maior engagement com os adeptos e diversificar fontes de receita. Com o avanço das tecnologias digitais, plataformas como redes sociais, streaming e APPs oferecem meios diretos e interativos para a uma maior ligação com adeptos de todo o mundo, criando experiências personalizadas e em tempo real. Além disso, o ambiente digital permite novas oportunidades comerciais, como patrocínios segmentados, venda de conteúdos exclusivos e análise de dados para decisões mais assertivas, para além da segmentação de publicidade. Essa abordagem não só moderniza a imagem da Liga, mas também fortalece a sua presença global e a competitividade num mercado tão intenso como o do futebol.
5.1.9. Departamento de Apoio à Direção Executiva
Este Departamento assegura durante toda a época desportiva o apoio direto ao Presidente, à Direção Executiva e aos Órgãos Sociais da Liga Portugal. É da competência do mesmo organizar, coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariado e protocolo da Direção Executiva, assim como assessorar a interligação entre os diversos stakeholders da Liga, entidades públicas e privadas.
O DADE gere toda a logística associada a reuniões, atos de representação e visitas, convites, bem como a correta implementação das normas protocolares nos eventos organizados pela Liga Portugal, e apoia em diversos processos organizacionais.
Tem sob sua alçada a área de Protocolo que efetua os respetivos convites, coordena as confirmações, elabora o seating e efetua o acolhimento dos convidados em dias de eventos implementados pela Liga Portugal, garantido o estreitamento das relações da Liga Portugal com os seus Órgãos Sociais, Entidades do Desporto e Futebol, Patrocinadores e Parceiros.
5.1.10. Departamento de Apoio aos Órgãos de Justiça
Este Departamento assegura, durante toda a época desportiva, o expediente do Conselho Jurisdicional e da Comissão de Instrutores da Liga Portugal. No que concerne ao Conselho Jurisdicional, cabe a este Departamento a gestão de toda a logística e apoio de secretariado às reuniões daquele órgão, bem como garantir o expediente de todos os processos, desde a instauração até à decisão final, no âmbito da disciplina interna e arbitragem, conforme previsto nos Estatutos e Regulamento Geral da Liga Portugal.
Relativamente à Comissão de Instrutores, compete ao Departamento assegurar todo o apoio administrativo e operacional ao órgão responsável pela instrução e investigação dos procedimentos disciplinares no âmbito da justiça desportiva, divulgar as deliberações da Seção Profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, assegurar a realização de audiências disciplinares quando realizadas na sede da Liga Portugal, proceder ao acompanhamento dos recursos hierárquicos impróprios e decisões judiciais, registar as sanções disciplinares, bem como elaborar as contas de custas nos termos previstos no Regulamento Disciplinar.
5.1.11. Departamento de Sistema de Gestão Integrado
O Departamento de Sistema de Gestão Integrado pretende garantir a conformidade dos requisitos normativos de Qualidade, Segurança de Informação, Anticorrupção e Boa Governação implementados e certificados na Liga Portugal e Fundação do Futebol.
Este Departamento procura promover o compromisso transversal da organização na adoção das melhores práticas internacionais e no estrito cumprimento de todas as normais legais e requisitos regulamentares ou contratuais aplicáveis.
A organização considera fundamental a constante atualização e melhoria dos processos de suporte às atividades de negócio com a finalidade de garantir a transparência e excelência, de acordo com os objetivos definidos nas suas Políticas de Gestão.
No âmbito da nova versão da norma ISO/IEC 27001 – Sistema de Gestão da Segurança da Informação, na presente época desportiva será iniciado o processo de transição para a certificação de acordo com o referencial ISO/IEC 27001:2022, promovendo-se a adequação e atualização dos processos e controlos existentes aos requisitos previstos na nova norma.
5.1.12. Departamento de Relações Internacionais
Este Departamento promove uma maior interação com os demais stakeholders no Futebol Professional, visando apoiar e potenciar a defesa do Futebol Profissional Português e ampliar o alcance e influência da Liga Portugal no cenário futebolístico internacional e especialmente a nível Europeu.
Durante a época 2024-25, o Departamento foi um participante ativo nos eventos da European Leagues, UEFA, e demais stakeholders internacionais, como ECA, FIFPRO e WLA.
5.2
5.3
A Liga Portugal Infraestruturas é a empresa responsável pela gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários do grupo Liga Portugal.
5.2.1. Arena Liga Portugal
Um dos maiores e mais recentes projetos da Liga Portugal é a construção do novo edifício sede, a Arena Liga Portugal. Este projeto surgiu perante a necessidade de se colmatar as atuais necessidades, quer a nível de recursos humanos, quer a nível de áreas funcionais e operacionais.
Inaugurada a 13 de dezembro de 2024, a Arena Liga Portugal é uma casa que transpira Futebol, onde a comunidade do Futebol Profissional se pode reunir para refletir sobre o nosso Futebol. A casa do Futebol Profissional é, como sempre, um espaço de agregação, de reflexão e discussão, que conduzirá ao desenvolvimento e potenciação do setor.
Este novo edifício é um edifício autossustentável, que representa um significativo investimento da Liga Portugal. Um espaço de excelência que, com inúmeras valências, está ao serviço do Futebol Profissional.
Para garantir a melhor utilização e exploração do edifício, a Liga Infraestruturas levou a cabo atividades como a gestão de contratos e parcerias, a gestão imobiliária, o facility management e a gestão dos espaços e parqueamento.
5.2.2. Gestão Imobiliária – Imóvel Rua Castilho
atividades 2024-25 consolidado
A Liga Portugal Infraestruturas, como responsável pela gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários do grupo Liga Portugal, efetua a gestão do imóvel sito na Rua Castilho, em Lisboa, que se encontra atualmente disponível para arrendamento a terceiros.
5.2.3. Gestão Imobiliária - Imóvel Edifício Capitólio
Desde janeiro de 2009, a Liga Portugal detém um imóvel situado na Avenida de França, no Edifício Capitólio, no Porto. Considerando que a Liga Portugal Infraestruturas é responsável pela gestão, promoção, administração e exploração do património imobiliário do Grupo Liga Portugal, concluiu-se que a administração deste imóvel deveria ser também atribuída a esta entidade. Assim, foi celebrado um contrato de cedência de exploração entre a Liga Portugal e a Liga Portugal Infraestruturas, ficando a cargo desta entidade a responsabilidade de exploração deste imóvel, que se encontra atualmente arrendado a terceiros.
5.2.4. Atividades Transversais
Conforme o modelo de governação definido e transversal ao Grupo Liga Portugal, a Liga Portugal Infraestruturas é gerida por um Conselho de Administração que assegura o cumprimento dos seus objetivos estratégicos.
5.3.1. Comercial e Patrocínios
Esta área é responsável pela gestão corrente dos patrocinadores e parceiros, incluindo, entre as suas atividades, o planeamento estratégico e operacional, o acompanhamento dos patrocinadores, a análise do retorno, o valor acrescentado dos patrocínios e a garantia da execução dos contratos.
A angariação de receitas comerciais é outras das atividades principais desta área que tem a responsabilidade de toda a prospeção de mercado e angariação comercial para potenciar as receitas da Liga Portugal e viabilizar as suas competições e eventos complementares.
Realiza, também, toda a atividade conceptual e operacional com vista ao desenvolvimento de novas propriedades comerciais, alargando e otimizando as fontes de financiamento da Liga Portugal e das próprias Sociedades Desportivas.
5.3.2. Marketing, Eventos & Ativações
Por sua vez, a área de Marketing, Eventos e Ativações é responsável pela organização dos eventos, operações de marketing e ativações da marca Liga Portugal, tendo sempre o adepto e a excelência do espetáculo no centro das suas ações.
5.3.3. Promoção
A área da promoção é responsável pelo desenvolvimento e execução de ações promocionais ao longo da época desportiva. O objetivo passa por promover as competições, o dinamismo, a inovação e o envolvimento crescente com os adeptos, como motor da paixão pelo Futebol.
5.3.1. Business Development & Internacionalização
Esta área de negócio é responsável pelo desenvolvimento, criação e negociação de novas propriedades, produtos e serviços, de forma a aumentar a oferta da Liga Portugal disponível para a geração de rendimentos. A ideia passa pela adoção de uma estratégia de valorização do futebol, produzindo conhecimento e contribuindo para a projeção da marca Liga Portugal. Adicionalmente, implementará uma estratégia de internacionalização bem estruturada, fundamental para o crescimento do futebol nacional alémfronteiras, trazendo benefícios para as Sociedades Desportivas e Liga Portugal através da atração de novos investidores e do estabelecimento de parcerias com os demais stakeholders e players do mercado.
5.3.5. Liga Portugal Experience e Produtos Oficiais
Com o novo edifício Arena Liga Portugal, foi criado um novo conceito, o Liga Portugal Experience. Será assim definida a arquitetura do projeto, bem como a criação e implementação do modelo de gestão adequado à sua exploração.
Os Produtos Oficiais constituem a área responsável pelo desenvolvimento e comercialização de merchandising de todas as sociedades desportivas que compõe a Liga Portugal. É responsabilidade do departamento a gestão de todos os espaços de venda ao público, quer físicos quer online e a gestão da logística com fornecedores, sociedades desportivas e parceiros.
Por conseguinte, a Liga Portugal Store pretende criar uma relação de proximidade entre clube – adepto através dos produtos disponibilizados e, a renovada loja online, lançada no início da época 2024-25, irá proporcionar uma experiência de compra diferenciada levando, consequentemente, a um aumento acentuado do volume de vendas. Com a entrada num dos maiores marketplaces a nível mundial, coloremos o nome das nossas equipas nos quatro cantos do mundo.
5.3.6. eSports
Por fim, a área dos eSports teve como objetivo cimentar, maximizar e captar as camadas etárias mais jovens, através dos meios digitais e aumentando o posicionamento deste produto para a Liga Portugal e para as Sociedades Desportivas.
5.3.7. Atividades Transversais
No âmbito dos trabalhos a realizar pela Liga Portugal Comercial, decorrerão diversas atividades, tais como reuniões de Conselho de Administração, reuniões com diferentes stakeholders e outras reuniões de trabalho.
5.4
5.4.1. Delimitação do objeto a comercializar
atividades 2024-25 consolidado
A definição de estratégias subjacentes a um modelo de comercialização pressupõe, de antemão, uma delimitação clara do produto a comercializar e a identificação do modo como as características e especificidades desse produto, poderão agregar valor ao processo de venda.
Não obstante este tema ter sido já objeto de discussão na época passada, atendendo à complexidade do mesmo e ao impacto que poderá ter ao nível da valorização do produto audiovisual, esta discussão teve continuação na época 2024-25, de modo a permitir uma decisão mais sólida e sustentada, tendo, igualmente, em mente a constante evolução do mercado de direitos audiovisuais. De referir que, foi apresentada, em sede dos Grupos Técnicos, uma proposta de delimitação do objeto, como parte integrante do draft do Regulamento Audiovisual. A época 2024-25 serviu para que os membros do Conselho de Administração reanalisassem o referido documento com o intuito do fornecer inputs adicionais sobre o mesmo.
5.4.2. Request for Proposal Concept
No seguimento do Request for Proposal Concept lançado anteriormente no mercado, que teve como finalidade a obtenção junto do mercado de propostas conceptuais que permitissem desenvolver o projeto de centralização, na época 2024-25, foi dada continuidade à análise e avaliação de possíveis cenários.
5.4.3. Projeto de Regulamento de Comercialização
Para efeitos do processo de comercialização centralizada dos direitos audiovisuais, a Liga Portugal Centralização terá de apresentar junto da AdC e do Governo, até junho de 2026, um projeto de regulamento de comercialização, o qual deverá ser construído em conformidade com as diretrizes expressas pela AdC no seu parecer intitulado “Recomendação relativa a alterações na comercialização dos direitos de transmissão televisiva e multimédia da Primeira e Segunda Ligas de Futebol”.
De referir que, no seguimento dos temas específicos discutidos com a AdC nas últimas reuniões realizadas, e dando prossecução à construção do Regulamento de Comercialização, durante a época 2024-25, a Liga Portugal Centralização procedeu ao ajustamento desse documento atendendo às recomendações decorrentes da análise e comentários realizados pela referida entidade.
Esta atividade foi desenvolvida em conjunto com os assessores jurídicos que têm vindo a prestar apoio nesta matéria, nomeadamente no que respeita ao Direito da Concorrência.
Neste contexto, durante a época 2024-25, foi partilhado o primeiro draft do referido Regulamento não só em sede de Grupos Técnicos, bem como com todos os membros do Conselho de Administração para recolha de inputs sobre o mesmo. Após reunião com AdC a 24 de junho, foi estabelecido pela Liga Centralização o compromisso de antecipação da entrega da Proposta de Procedimento até final de julho, marco que revela uma antecipação significativa face aos limites decretados para junho de 2026.
5.4.4. Modelo de Comercialização
Conjuntamente com o projeto de regulamento de comercialização, a Liga Portugal Centralização terá de apresentar à AdC e ao Governo, até junho de 2026, um modelo de comercialização centralizada dos direitos audiovisuais, o qual deverá incluir:
• A tipologia dos lotes;
• O(s) formato(s) de distribuição;
• O conteúdo de cada lote;
• As regras específicas de cada lote;
• O prazo do contrato de comercialização;
• O regime exclusividade vs não exclusividade;
• Outros aspetos revelantes.
Assim, a Liga Portugal Centralização procedeu à apresentação e discussão do primeiro draft do referido modelo, não só em sede de Grupos Técnicos, bem como a todos os membros do Conselho de Administração para recolha de inputs sobre o mesmo.
Adicionalmente, iniciou-se um roadshow com principais agentes a atuar no mercado nacional de audiovisuais, bem como potenciais novos entrantes, com o principal objetivo de identificar preferências atuais e tendências futuras deste mercado e avaliar a função de competitividade, de forma a garantir que o procedimento promove ao máximo a tensão competitiva e se encontra adaptado com a realidade e necessidades do mercado. Visto que este é um processo já com alguma maturidade noutras jurisdições, foram também desenvolvidas diversas reuniões com outras ligas de relevo no panorama internacional e agências especializadas na gestão de direitos audiovisuais desportivos. Desta forma, a Liga Centralização conseguiu identificar as principais alavancas de valor dos diferentes agentes permitindo construir um procedimento que vise a maximização económica do procedimento.
De forma a antecipar a entrega da Proposta de Procedimento, a Liga Centralização iniciou ainda durante o mês de Junho um roadshow com todas as Sociedades Desportiva do universo das competições profissionais de forma a partilhar os diversos desenvolvimentos e documento a apresentar à AdC. Entre os diversos pilares desta proposta, cabe também à Liga Centralização a responsabilidade de promover um maior enfoque na preparação e desenvolvimento de um plano de contingência, salvaguardando alternativas passíveis de ser implementadas. Para isso, promove-se um plano de conteúdos assente em objetivos específicos que permita à Liga TV, testar e adaptar-se a um potencial cenário onde a Liga Portugal venha a explorar os direitos diretamente. Esta circunstância é verificada cada vez com maior frequência, e, para além de acompanhar o que está a acontecer noutras jurisdições, é também essencial garantir que qualquer hipótese é salvaguardada e preparada com o máximo de cuidado e antecipação possíveis.
5.4.5. Articulação com a AdC
Em paralelo às atividades descritas nos pontos 3.3. e 3.4. acima, e considerando que os documentos a elaborar terão de ser sujeitos ao parecer vinculativo da AdC, à semelhança das épocas passadas, a Liga Portugal Centralização tem mantido, com carácter de regularidade, reuniões de trabalho com esta instituição, de modo a articular e alinhar as expectativas e os pontos de vista sobre o trabalho desenvolvido, bem como o produto final a apresentar. Após primeira reunião da atual direção com a referida entidade em final de Junho, a Liga Centralização comprometeu-se a entregar uma proposta do procedimento, antecipando um marco significativo no processo.
5.4.6. Chave de Repartição das Receitas
O modelo de comercialização centralizada dos direitos audiovisuais associados às competições de futebol profissional, irá revolucionar o atual paradigma do futebol português, facilitando a implementação de critérios mais equitativos de partilha de receitas que, por sua vez, contribuirão para uma melhoria da competitividade desportiva e da qualidade dos jogos de futebol e para uma diminuição da discrepância entre as receitas geradas pelas Sociedades Desportivas.
Na época 2024-25, iniciaram-se as primeiras análises comparativas das principais ligas europeias sobre esta matéria, para partilha e discussão futura em sede de Grupos Técnicos.
5.4.7. Plano de Expansão Internacional
atividades 2024-25 consolidado
Um maior conhecimento do mercado internacional permitirá entender as necessidades de adaptação do produto a comercializar e formas de o conseguir, bem como definir as estratégias de abordagem a implementar.
Muito embora o processo de venda centralizada dos direitos ainda não esteja em vigor, importa planear e criar as bases de sustentação que permitam adotar um plano eficiente de expansão quando esse momento chegar. Este procedimento, como referido acima, é independente do procedimento da venda de direitos domésticos e carece de contacto próximo com diversos agentes do panorama internacional.
Assim sendo, desde a época 2022-23, a Liga Portugal Centralização, com o intuito de ir conhecendo novos mercados e novos players internacionais e ir experienciando diferentes metodologias de abordagem aos mesmos, iniciou um projeto de internacionalização da Allianz CUP em parceria com o atual detentor dos direitos audiovisuais desta competição.
Dando continuidade a esta estratégia, durante a época 2024-25, a Liga Portugal Centralização prosseguiu com o referido processo de internacionalização.
Ainda neste âmbito, procederam-se a diversas reuniões com outras Ligas, bem como a análise comparativa das principais ligas europeias quanto à estratégia de internacionalização adotada, identificando-se pontos comuns e diferenciadores. Foram também desenvolvidas reuniões com as principais agências especializadas em direitos audiovisuais a nível mundial e potenciais investidores promovendo interesse destes agentes numa eventual integração estratégica neste processo caso assim se verifique necessário.
Foram ainda desenvolvidas reuniões com diversos investidores, com portfólios de relevância em direitos audiovisuais desportivos, salvaguardando que existe interesse dos mesmos, caso a Liga Centralização reconheça a necessidade de capital exógeno.
A Liga Centralização tem ainda desenvolvido discussões com diversas ligas para estudar potenciais estratégias conjuntas em processos de internacionalização, que permitam um ganho marginal e uma maior relevância e poder negocial.
5.4.8. Atividades Transversais
No âmbito dos trabalhos a realizar pela Liga Portugal Centralização, decorreram diversas atividades, tais como reuniões de Conselho de Administração, reuniões dos subgrupos técnicos, reuniões com diferentes stakeholders e outras reuniões de trabalho. Nota-se que apesar de o Concelho de Administração se circunscrever a um número reduzido de Sociedades Desportivas, o mesmo tem contado com quóruns cada vez mais alargados, contando com a participação de qualquer Sociedade Desportiva que pretenda acompanhar de forma ativa os trabalhos e discussões.
De entre as atividades transversais realizadas durante a época 2024-25, a Liga Portugal Centralização deu seguimento ao processo informativo sobre a centralização dos direitos audiovisuais junto das Sociedades Desportivas, tendo sido realizado o II Workshop sobre este tema.
5.4.9. Coordenação de Estudos/Serviços Especializados
Uma vez que os temas tratados nos fóruns de trabalho são por vezes complexos e que carecem de análise profunda e especializada, manifestou-se a necessidade de contratação de serviços específicos de consultoria externa e serviços de assessoria jurídica em diferentes áreas, com o objetivo de sustentar a avaliação de hipóteses e recomendação de soluções.
Deste modo, a equipa da Liga Portugal Centralização tem vindo a coordenar e fiscalizar estes serviços especializados, com o objetivo de permitir a
sistematização de informação complexa, o estudo de viabilidade de soluções e o suporte de decisões estratégicas.
5.4.10. Pirataria
Durante a época 2024-25, e embora não estivesse inicialmente previsto no Plano de Atividades e Orçamento para esta época, a Liga Portugal Centralização encetou uma série de iniciativas com vista a dar prossecução ao eixo estratégico referente à Pirataria.
A saber:
• Reuniões com o Governo de forma a sensibilizar e definir planos concretos de combate a este fenómeno;
• Reuniões com Ligas com estratégias eficazes nas suas jurisdições, reconhecidas internacionalmente como principais agentes no combate à Pirataria;
• Análise comparativa da legislação antipirataria existente nos principais países europeus e sua aplicabilidade prática;
• Análise da situação da Pirataria em Portugal, com a assessoria da Sérvulo & Associados, em particular, no que toca ao enquadramento atual, legislação existente, entidades reguladoras, sanções e recomendações da EU;
• Análise da Proposta de Lei nº 32_XVI_1ª em discussão na Assembleia da República e do seu enquadramento ao abrigo das recomendações da EU;
5.5.1.
Projetos Centralizados
A Fundação do Futebol – Liga Portugal mantém-se como parte ativa das iniciativas com a chancela Liga Portugal, associando-se aos projetos nela centralizados. A Final Four da Allianz CUP, sendo um evento mediático e impactante, com total organização da Liga Portugal, contará com várias ações de Responsabilidade Social e de Sustentabilidade Ambiental a que a Fundação do Futebol – Liga Portugal dará resposta. O mesmo aconteceu com o Thinking Football Summit, o maior evento dedicado ao Futebol em Portugal, que contou com intervenção social e ambiental de excelência, contribuindo assim para a elevação do mesmo.
5.5.2. Projetos Institucionais
A Fundação do Futebol – Liga Portugal irá desenvolver ações impactantes em parceria com outras organizações/instituições/fundações, estimulando sinergias em prol do Futebol Profissional e da sua comunidade de adeptos e seguidores. Nesta época mantém-se a aposta no desígnio um Clube, uma Comunidade, uma Fundação, com uma forte incidência na monitorização e acompanhamento dos Clubes nos seus próprios projetos. Impulsionar e promover o apoio do Futebol Profissional a várias áreas da sociedade será uma prioridade.
5.5.3. Projetos de Posicionamento
Estabilizar a Fundação do Futebol – Liga Portugal com elevada notoriedade é o desígnio a cimentar na próxima época. Objetivo alcançável com a continuidade de projetos como o programa Liga-te à Fundação, a atribuição do Prémio Mensal de Responsabilidade Social, a produção do encarte nas edições da revista ‘Liga-te’, da Liga Portugal e com o mais recente projeto, Jogo Solidário, que irá permitir posicionar a Fundação ao lado do mais alto nível do futebol profissional.
5.5.4. Projetos por área de atuação
Inclusão Social, Grandes Causas Humanitárias, Sustentabilidade Ambiental, Inovação Ciência e Tecnologia ao serviço do Futebol e Proteção de Valores são bandeiras da Fundação do Futebol – Liga Portugal, que continuarão a merecer
atividades 2024-25 consolidado
forte enraizamento. Iniciativas que se norteiem por estes princípios terão prioridade de forma transversal às demais atividades.
5.5.5. Atividades Transversais
No âmbito dos trabalhos a realizar pela Fundação do Futebol, decorreram diversas atividades, tais como reuniões de Conselho de Administração, reuniões com diferentes stakeholders e outras reuniões de trabalho.
5.6.1. Formação Inicial
Sendo o conhecimento a base para a profissionalização do Futebol, a Liga Portugal Business School pretende, primordialmente, assegurar uma formação de excelência aos vários agentes desportivos, habilitando-os para o desempenho das suas funções, num setor de atividade exigente e em transformação. Assim, cumprindo com o definido no Regulamento das Competições Organizadas pela Liga Portugal, sobre a obrigatoriedade dos agentes desportivos incluídos na ficha técnica do jogo, terem frequentado formações especificas organizadas pela Liga Portugal, foram criadas ações de formação com a duração de três horas cada, em vigor a partir do início da época de 202425.
5.6.2.
Formação Contínua
A oferta formativa da Liga Portugal Business School pretende fomentar a aquisição de novos conhecimentos e estimular a formação contínua de todos os agentes desportivos, bem como daqueles que ambicionam integrar o mercado de trabalho das Sociedades Desportivas e da Liga Portugal, fornecendo-lhes ferramentas vitais para o desenvolvimento profissional e contribuindo para a integração nas instituições.
Deste modo, em parceria com a Católica Porto Business School, serão implementados dois cursos de curta duração, um na área da Segurança e outro no âmbito da preparação para o exame de Agentes FIFA, que terão lugar na próxima época desportiva. Está também previsto um curso avançado de Medicina Desportiva de Emergência, de carácter teórico-prático, com o envolvimento de parceiros da Liga Portugal. Para além destas formações, está também prevista a dinamização de webinares nas áreas da Saúde e Segurança, bem como, workshops na área da Comunicação e Marketing.
5.6.3. Formação Especializada
A Liga Portugal Business School, manterá a aposta nas suas Pós-Graduações – Organização e Gestão no Futebol Profissional e Comunicação no Futebol Profissional –, que além de dotarem os alunos de conhecimentos específicos sobre o Futebol Profissional, têm também como objetivo aproximá-los da realidade dos clubes, fornecendo-lhes uma perspetiva mais prática do nosso futebol nacional.
5.6.4. Educação
A Liga Portugal Business School mantém a aposta em disciplinas optativas relacionadas com o Futebol Profissional na licenciatura em Gestão da Católica Porto Business School, dirigida a todos os estudantes com interesse nesta temática, com início previsto para a nova época desportiva.
5.6.5. Atividades Transversais
No âmbito dos trabalhos a realizar pela Liga Portugal Business School, decorreram diversas atividades, tais como reuniões de Conselho de Administração, reuniões com diferentes stakeholders e outras reuniões de trabalho.
e Relatório e Contas Individuais
2024-25 06

Contas Individuais 2024-25
Ao analisar o exercício transato, constata-se que a época 2024-25 da Liga Portugal foi marcada por um carácter atípico e por desafios extraordinários, tanto do ponto de vista financeiro como organizacional. A inauguração do Arena Liga Portugal, enquanto projeto imobiliário ambicioso e estruturante, constitui um marco estratégico para o futuro da organização; contudo, acarreta também encargos financeiros e operacionais significativos superiores ao inicialmente previsto. Esta aposta, agora concretizada na sua plenitude, representa no médio prazo um custo de oportunidade que exige a definição de estratégias capazes de, ainda assim, assegurar a concretização de outros desígnios que são indubitavelmente essenciais para o fortalecimento do futebol profissional português. Para além disso, a saída de quadros importantes do Grupo Liga Portugal trouxe desafios à gestão corrente do mesmo, mas também oportunidades de reorganização e foco. Assim, consideramos que a Liga Portugal está e estará, como sempre, preparada para enfrentar todos os seus desafios, assente na capacidade dos seus colaboradores e de todos aqueles que contribuem para o melhor funcionamento da organização e das suas atividades.
A execução bem-sucedida da maioria das atividades previstas para a época, aliada a novos marcos alcançados pela nova Direção — como a entrega, com 11 meses de antecedência, do procedimento de comercialização dos direitos audiovisuais ou a reconfiguração da Liga TV — reforça a nossa capacidade de planeamento, organização e concretização, gerando benefícios tangíveis para todas as Sociedades Desportivas e para os demais stakeholders do Futebol Profissional Português.
O Relatório de Atividades e Contas 2024-25 reafirma o nosso compromisso firme com os princípios que nos norteiam desde a entrada da nova Direção Executiva: a imparcialidade, a transparência e os valores institucionais que sustentam a confiança dos nossos associados, parceiros e comunidade. Estes pilares continuarão a orientar as nossas decisões estratégicas, assegurando que cada investimento e cada mudança organizacional são realizados em prol da sustentabilidade e do fortalecimento contínuo da instituição.
Com esta visão de longo prazo, estamos convictos de que os desafios do presente se transformarão em oportunidades futuras, consolidando o caminho de responsabilidade, credibilidade e progresso que sempre nos caracterizou.
6.1
ANÁLISE DO BALANÇO
EM 30 DE JUNHO DE 2025
O Balanço da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2025, um Resultado Líquido do Período positivo de 231.863,08€.
No quadro abaixo, podemos verificar a evolução e estrutura do Ativo:
ATIVO NÃO CORRENTE
CORRENTE
Evolução das rubricas do Ativo da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2023-24 a 2024-25)
Ao analisar detalhadamente as contas do Ativo, em especial o Ativo Não Corrente, observamos que o principal aumento ocorre na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis. Esse crescimento é principalmente atribuído ao investimento na construção do Arena Liga Portugal, incluindo gastos com a obra, o projeto de Arquitetura e especialidades do novo edifício, equipamento, honorários de coordenação de projeto, serviços de consultoria jurídica e várias licenças relacionadas à construção. Este foi o ano de conclusão da obra, bem como da inauguração do edifício, e apesar do valor previsto para obra ser de 17.5M€, o investimento total acabou por ascender a 26M€, o que contribuiu para este crescimento. Nesta rubrica está também já contemplado o acordo com a empresa construtora da obra, referente aos trabalhos a mais, no valor de 1.500.000€.
Em relação aos Ativos Intangíveis, o valor de 1.245.649€ refere-se sobretudo ao investimento na plataforma da intraliga.
Observa-se também um aumento de 25% nas Participações Financeiras em comparação com o período anterior, o que reflete a aplicação do Método de Equivalência Patrimonial nas empresas participadas. A Liga Portugal detém participações nas seguintes sociedades: Liga Infraestruturas (100%), SABSEG
Relatório e
Desporto Seguro, Lda. (30%), Fundação do Futebol – Liga Portugal – FFLPFP (100%), Liga Portugal Centralização (100%), Liga Portugal Comercial (100%) e Liga Portugal Business School (100%). Essas participações financeiras estão registadas no ativo nas demonstrações financeiras individuais da Liga Portugal pelo método de equivalência patrimonial.
A Liga Infraestruturas tem como principal objetivo realizar investimentos no setor imobiliário, incluindo a compra e venda de imóveis, bem como a gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários próprios ou de terceiros. A Liga Infraestruturas possui um imóvel na Rua Castilho, em Lisboa, que desde outubro de 2019 está destinado ao arrendamento por entidades externas. Na época 2023-24 a Liga Infraestruturas passou a explorar o edifício do Capitólio, que até à data era explorado pela Liga Portugal. Em relação à época em análise, a Liga Infraestruturas iniciou a exploração do edifício sede da Liga Portugal.
Contas Individuais 2024-25
Por outro lado, a SABSEG Desporto Seguro Lda. é uma empresa de mediação de seguros, cujos principais clientes são diversas Sociedades Desportivas.
A Fundação do Futebol – Liga Portugal – FFLPFP dedica-se a utilizar a notoriedade do futebol, dos seus participantes e das competições profissionais em prol da responsabilidade social.
A Liga Portugal Centralização é responsável por estudar e definir uma proposta para o futuro modelo de comercialização centralizada dos direitos televisivos e multimídia, bem como outros conteúdos audiovisuais das competições profissionais de futebol em Portugal, além de posteriormente comercializar esses direitos.
A Liga Portugal Comercial tem como objetivo licenciar, conceber e produzir produtos relacionados com as competições desportivas profissionais organizadas pela Liga Portugal, além de servir como um vetor de receita e rentabilização dos ativos e produtos das suas Sociedades Desportivas.
Por fim, a Liga Portugal Business School foca-se no desenvolvimento de programas de formação, incluindo formação superior, na elaboração de estudos, produção de conhecimento e consultoria a entidades ligadas ao futebol profissional, visando qualificar recursos humanos, aumentar o conhecimento no setor, disponibilizar informação relevante e fomentar novos produtos e serviços de excelência no Futebol Profissional.
Em conformidade com o Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho, a Liga Portugal apresentará demonstrações financeiras consolidadas, nas quais as participadas Liga Infraestruturas, Fundação do Futebol, Liga Portugal Comercial, Liga Portugal Centralização e Liga Portugal Business School serão consolidadas pelo método de consolidação integral, e a SABSEG Desporto Seguro pelo método da equivalência patrimonial.
A rubrica Estado e Outros Entes Públicos no Ativo reflete os pagamentos realizados no âmbito do PERES, cujo desfecho dos processos judiciais ainda está pendente. Até o momento, dois processos (IRC 2009 e IVA 2003 e 2004) foram concluídos favoravelmente, resultando na restituição de parte do valor pago no âmbito do PERES e na reversão das provisões correspondente, nas épocas 2019-20,2020-21, 2021-22 e 2022-23. Esta rubrica também inclui valores pagos à Autoridade Tributária (2.018.867€), referentes ao processo da segunda fase do totonegócio, que ainda aguarda decisão.
A rubrica de Outros Ativos Correntes, em comparação com o período anterior, continuou a apresentar um aumento significativo, totalizando 9.221.975€ na data do balanço. Esta rubrica inclui acréscimos de rendimentos relacionados com patrocínios e valores associados à Liga Portugal, relativos ao Placard e às Apostas Online do segundo trimestre de 2025, contrato de recolha de estatísticas referente ao segundo semestre da época 2024-25 bem como as afetações de gastos da estrutura das empresas associadas à Liga Portugal.
Os Diferimentos apresentaram um saldo final de 1.768.829€, principalmente relacionados a gastos a serem reconhecidos com o contrato de serviço de recolha de estatísticas, do qual 50 % do contrato, a Liga Portugal afeta à Liga Comercial.
Na data do balanço, as Disponibilidades em Caixa e Bancos no Ativo Corrente somaram 727.414€, representando uma diminuição em comparação ao exercício anterior, cerca de 80%. Esta diminuição está acima de tudo relacionada com o início dos pagamentos relativos aos financiamentos constituídos para a construção do Arena Liga Portugal.
Os Fundos Patrimoniais totalizam 9.348.131€, mantendo a trajetória de reforço dos fundos. Contribuiu para esse valor a incorporação do Resultado Líquido do Período, positivo nesta época desportiva, no montante de 231.863,48€.
De acordo com o quadro acima, o Passivo cifra-se em 39.359.717€, sendo constituído pelo Passivo Não Corrente e pelo Passivo Corrente, que assumem, face ao total do passivo, um peso de 46% e 54% respetivamente.
Evolução das rubricas do Passivo da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2023-24 a 2024-25)
O Passivo Não Corrente apresenta um saldo de 18.097.946€ que representa uma variação de 9,6M€. Este aumento diz respeito ao valor em dívida referente aos financiamentos da Arena Liga Portugal. Durante o primeiro semestre desta época desportiva que foi formalizado o financiamento adicional de 5.000.000€, para fazer face aos desvios no investimento da nova sede da Liga Portugal. Este saldo é composto também pelas provisões cujo detalhe pode ser consultado na nota 12 do anexo.
O montante das dívidas a Fornecedores é de 1.954.978€, tendo diminuído
Relatório e
Estrutura do Passivo
PASSIVO NÃO CORRENTE
face ao período anterior. Esta diminuição está relacionada com os valores mais elevados que ao longo da época foram regularizados com fornecedores, nomeadamente os que participaram na construção da nova sede.
A conta de Associados, no Passivo Corrente, apresenta um saldo de 1.983.125€. O saldo desta rubrica inclui também o saldo positivo da exploração comercial referente a esta época desportiva. De acordo com o estabelecido no n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, «o saldo positivo da prestação de contas das competições profissionais, resultante da diferença apurada em cada época desportiva entre, por um lado, os rendimentos da exploração comercial líquidos de gastos incorridos para a sua obtenção e, por outro lado, os gastos incorridos na organização dessas provas, será imputado às Sociedades Desportivas que nelas tenham participado nessa mesma época, de acordo com os critérios que vierem a ser deliberados pela Assembleia Geral, com prevalência pelo critério do mérito desportivo, depois de efetuadas as seguintes deduções:
Contas Individuais 2024-25
• Uma parcela correspondente a 10% destinada ao Fundo de Equilíbrio Financeiro previsto no artigo 70.º, onde estabelece que o Fundo tem como limite o montante de 1.000.000€;
• Uma parcela correspondente a 10% destinada ao orçamento da Liga para financiamento das suas despesas gerais de funcionamento;
• Uma parcela correspondente a 25%, destinada ao Fundo de Infraestruturas da II Liga, previsto no artigo 70.º-A, até ao máximo de 500.000€.»
Feitas as respetivas deduções previstas estatutariamente, o saldo positivo da exploração comercial relativo à época 2024-25 é de 107.561€.
A rubrica Associados engloba igualmente uma verba referente ao mecanismo de apoio à despromoção de Sociedades Desportivas da Liga Portugal 1 para a Liga Portugal 2, tendo este ano ascendido ao montante de 150.000€. Esta verba tem origem no novo conceito das quotas TV, aprovado em Assembleia Geral pelos Associados em dezembro de 2017, complementado com nova decisão em Assembleia Geral em julho de 2019. O saldo atual resulta de valores em aberto referentes a épocas anteriores e à constituição regular do valor do fundo relativo a 2024-25.
A rubrica de Diferimentos no Passivo Corrente está essencialmente relacionada quer com a rescisão do contrato de serviço de recolha de estatísticas, contrato que estava em vigor até 2026-27, e no qual o cliente compensou a Liga pela quebra do contrato em 2.158.126,32€, e também pela rescisão do antigo patrocinador BWIN, no qual a liga tem reconhecido em cada época desportiva o valor correspondente.
O saldo da rubrica de Outros Passivos Correntes representa cerca de 30% do Passivo e diz respeito essencialmente ao valor dos acréscimos de gastos correntes e aos valores dos fundos estatutários regulamentares constituídos, assim como ao Fundo de Contingência criado pelos Associados aquando da aprovação de contas de 2018-19 e reforçado em aprovação de contas de 201920, 2020-21 e 2021-22, 2022-23 e 2023-24.
6.2
ANÁLISE DAS CONTAS DE EXPLORAÇÃO
EM 30 DE JUNHO DE 2025
6.2.1
Rendimentos
A evolução das principais rubricas de rendimentos poderá ser analisada no quadro e gráfico seguintes:
Reversões de Provisões e de Dívidas a Receber
Evolução dos Rendimentos da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2023-24 a 2024-25)
Os Rendimentos da Liga no período encerrado em 30 de junho de 2025 registaram um aumento para 29.839.225€, comparado a 29.087.012€ no período de 2024-25. Esses rendimentos incluem, além dos valores provenientes de patrocinadores e parceiros, receitas de inscrições e transferências, multas, apostas desportivas, juros recebidos, rendimentos e ganhos de subsidiárias, e a imputação de subsídios à exploração.
Comparando com o período anterior, houve um aumento total nos rendimentos de 752.214€, destacando-se uma variação positiva de 223.536€ nas Vendas e Serviços Prestados, impulsionada principalmente pelo aumento das receitas de apostas desportivas e inscrições/transferências. Além disso, os Subsídios à exploração registaram um crescimento de 610.196€, resultado do reconhecimento do apoio referente ao contrato de desenvolvimento com a Câmara Municipal do Porto.
A rubrica de maior peso nos Rendimentos continua a ser a de patrocínios, que financiam as competições profissionais, representando aproximadamente 56% do total de rendimentos. Os patrocinadores da Liga, como Equinox, LTD, S.A., Sabseg Corretor de Seguros, S.A., Electronic Arts, Konami Digital Entertainment Co. Ltd., Olivedesportos, S.A., Banco BIC Português, S.A., Super Bock Bebidas S.A., Puma Iberia, S.L.U, Lusíadas A.C.E, EPFL - Fast Betting Data, entre outros, contribuíram para o financiamento das competições organizadas pela Liga durante esse período.
As vendas e serviços prestados totalizaram 6.550.661€, representando 22% dos rendimentos totais da Liga Portugal e um aumento de 4% em relação ao período anterior.
Importa ainda destacar que, dentro da rubrica de Outros Rendimentos, estão incluídos rendimentos extraordinários previstos em sede de Plano de Atividades e Orçamento, nomeadamente o reconhecimento do impacto da permuta do edifício da antiga sede da Liga Portugal, que gerou uma mais-valia no montante de 1.371.016,68€, bem como o reconhecimento do contrato de apoio do
Relatório e
Programa com a Câmara Municipal do Porto, relacionado com a construção do Arena Liga Portugal, no valor de 590.860€.
6.2.2. Gastos
Os Gastos da Liga atingiram, no período de 2024-25, o valor de 29.599.772€, por outro lado em 2023-24 cifraram-se no montante de 28.307.304€.
Assim procuraremos, e de acordo com o quadro e gráfico que se seguem, analisar as principais rubricas e comportamentos dos gastos:
Contas Individuais 2024-25
Fornecimento e Serviços Externos
Gastos com Pessoal
Gastos de Depreciação e de Amortização
Provisões/Imparidades
Outros Gastos
Juros e gastos similares suportados
Total de Gastos
Evolução dos Gastos da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2023-24 a 2024-25)
Os Fornecimentos e Serviços externos encontram-se detalhados na Nota 17.6 do Anexo.
De forma resumida, os Subcontratos incluem despesas com a FPF referentes a inscrições, transferências e protocolos, além de gastos com outras entidades como o SJPF, ANTF e APAF.
Os Serviços Especializados representam cerca de 73% dos Fornecimentos e Serviços Externos. A rubrica de Trabalhos Especializados, que totaliza 6.612.310€, aumentou em comparação com o período anterior devido à melhoria e expansão dos eventos organizados pela Liga Portugal, sobretudo no primeiro semestre da época desportiva, entre os quais, o Kick Off, o LP Awards e o Thinking Football Summit, exigindo a contratação de serviços mais especializados. Estes eventos apesar de manterem, irão sofrer uma reformulação, visando a eficiência na aplicação de recursos. Esta rubrica abrange custos como as análises antidopagem da ADOP, manutenção de aplicações e servidores informáticos, investimento em sistemas de gestão integrados e certificações, assessoria de informação e design, análise de clipping e monitoramento do retorno das competições, além de serviços de marketing, apresentações de sorteios, entre outros.
A rubrica Vigilância e Segurança, que inclui os serviços de vigilância nas instalações da Liga totalizou 115.997€.
Os Honorários cobrem principalmente as remunerações da arbitragem e serviços diversos, totalizando 3.565.702€. Também estão incluídas verbas para as equipas B (100.000€) e os prêmios da Taça da Liga.
As Deslocações, Estadas e Transportes tiveram uma descida de 200.422€,
correspondendo agora a 3% dos Fornecimentos e Serviços Externos.
As Rendas e Alugueres totalizaram 1.307.367€, com destaque para o aluguel de viaturas para transporte regular dos agentes de arbitragem. O aumento face à época anterior é explicado pelo início de pagamento das rendas dos pisos 6,7 e 8 do Arena Liga Portugal, bem como o aumento do preço de aluguer das viaturas.
As remunerações, incluindo os Órgãos Sociais, totalizaram 4.647.935€, tendo os Encargos Sobre as Remunerações ascendido a 1.044.560€. A rubrica global de despesas de pessoal foi de 5.965.238€. Em janeiro de 2025, a Liga alcançou o maior número de colaboradores de sempre, resultado do elevado volume de contratações da época anterior (+22). As saídas ocorridas a partir de fevereiro não tiveram impacto pleno no período de 2024-25, pelo que os respetivos efeitos apenas se farão sentir de forma mais significativa nas épocas seguintes.
e
As depreciações do período, calculadas conforme as vidas úteis dos bens, atingiram 454.714€. Este montante aumentou de forma expressiva face ao ano anterior, devido à utilização do Arena Liga Portugal a partir de dezembro de 2024, data da sua inauguração, em que todo o edifício e equipamentos começaram a ser depreciados. As taxas aplicadas e os movimentos ocorridos neste período podem ser consultados em detalhe na nota 7 do relatório e contas
Em relação aos juros e gastos similares suportados, a variação corresponde às prestações pagas pelos empréstimos contraídos para a construção da nova sede da Liga Portugal. Em 2024-25 este valor ascendeu a 463.502€, apesar de ainda incluir parte do período de carência.
Quanto ao crescimento do saldo das provisões e imparidades, destaca-se a imparidade constituída no montante de 233.143€, referente ao abate do piso 5 dos escritórios de Lisboa. Face à remodelação da estrutura da Direção da Liga Portugal e com a sua intenção e necessidade de uma maior eficiência da estrutura de gastos, este espaço deixou de ser necessário, tendo-se tornado obrigatória a constituição da referida imparidade.
No que respeita às imparidades relativas a Sociedades Desportivas, em virtude do pedido de insolvência da Boavista SAD, foi necessário reconhecer uma imparidade correspondente ao saldo em dívida que esta Sociedade Desportiva mantinha com a Liga Portugal, o qual ascendia, em 30 de junho de 2025, a 250.447€, valores essencialmente correspondes a faturas de multas e processos disciplinares, de quotas TV e quotas VAR.
Por fim, a rubrica Outros Gastos apresentou que uma diminuição de 69% em relação ao período anterior, incluindo os valores de 107.561€ da exploração comercial das competições, 150.000€ destinados ao fundo de despromoção e 550.000€ para o fundo de imprevistos aprovado na assembleia geral de dezembro de 2017.
6.2.3. Resultados Como já referido no documento a época 2024-25 foi atípica e trouxe desafios extraordinários no que toca à sua organização. Assim, e de acordo com a estrutura funcional da Liga, na época desportiva 2024-25 atingiu-se um saldo positivo, antes de impostos, no valor global de 382.868€.
Evolução dos Resultados Globais da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2012-13 a 2024-25)
Contas Individuais 2024-25
(*) Resultados antes de impostos
Verificaram-se resultados positivos quer na atividade associativa e da Liga Portugal, quer na exploração das competições profissionais. No que respeita à atividade associativa e da Liga Portugal os resultados foram inferiores às últimas épocas, sendo que, no mesmo sentido, o resultado alcançado pela exploração das competições profissionais também diminui face à época anterior. Analisando o gráfico seguinte, podemos verificar a evolução de cada uma das atividades nos últimos anos.
Evolução dos Resultados Associativos e Comerciais da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2012-13 a 2024-25)
(*) Resultados antes de impostos
O seguinte gráfico demonstra a evolução dos Resultados Antes de Impostos que foi conseguida nas últimas épocas desportivas, tendo sido mantida a tendência de resultados positivos, embora com uma quebra significativa neste período em análise.
Evolução dos Resultados Antes dos Impostos da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2012-13 a 2024-25)
(*) Resultados antes de impostos
Assim, o Resultado Líquido da Liga, constituído apenas pelo saldo positivo relativo às receitas e encargos de cariz associativo e próprias da Liga Portugal, previstos nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, deduzido da estimativa de Imposto Sobre o Rendimento do período no montante de 7.589,9€, é de 231.863,08€.
6.2.4. Análise dos Centros Analíticos
No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas últimas épocas, a Liga Portugal tem procurado um cada vez maior, e mais rigoroso, controlo das suas contas, nomeadamente no reconhecimento e na imputação dos seus Gastos e Rendimentos, quer à organização das competições, quer à sua própria estrutura.
Assim, de acordo com a estrutura de financiamento da Liga Portugal, a época em análise, 2024-25, apresentou os seguintes resultados analíticos:
Relativamente aos Rendimentos, apesar da apresentação na Demonstração dos Resultados não ter uma correspondência direta com os centros de Gastos, a sua distribuição funcional pode ser ordenada pela atividade associativa e da Liga Portugal e pela atividade referente à exploração das competições profissionais.
Relatório e
Contas Individuais 2024-25
De relevar que na época em análise e no âmbito do apuramento dos resultados por centro analítico foram mantidas as taxas de imputação do exercício anterior. No que respeita à Atividade Associativa e da Liga Portugal, os rendimentos englobam, para além das apostas desportivas, as quotas das Sociedades Desportivas, cartões de identificação, multas e penalizações, taxas de inscrições e de transferências de jogadores, treinadores e outros agentes desportivos, tudo isto representando 29% dos rendimentos totais da Liga Portugal. Pela organização das competições profissionais destacam-se os patrocínios como a principal fonte geradora de Rendimentos, entre os quais se destacam: Equinox, LTD, S.A., Sabseg Corretor de Seguros, S.A., Electronic Arts, Konami Digital Entertainment Co. Ltd., Olivedesportos, S.A., Banco BIC Português, S.A., Super Bock Bebidas S.A., Puma Iberia, S.L.U, EPFL - Fast Betting Data.
A Distribuição é efetuada pela Liga Portugal quer de forma direta, com a distribuição de verbas às Sociedades Desportivas, quer de forma indireta, suportando os gastos inerentes à organização das competições. Conforme se pode constatar através da análise do quadro abaixo, esta rubrica atingiu em 2024-25 o valor de 8.637.028€.
Distribuição às Sociedades Desportivas
Relativamente à distribuição direta, a verba de maior relevância foi a relacionada com os prémios da Allianz CUP, distribuídos diretamente aos Associados com base nos rendimentos comerciais obtidos para a competição e distribuídos nos termos regulamentares. Quanto à distribuição de bolas, este valor esta época desportiva foi distribuído pela empresa Liga Comercial. O valor distribuído foi de 943.000€.
Em linha com o aprovado em Assembleia Geral pelos nossos Associados, em 2024-25 foi constituída a verba referente ao mecanismo de apoio à despromoção de Sociedades Desportivas da Liga Portugal Betclic para a Liga Portugal Sabseg no valor 150.000€, bem como o fundo para possíveis imprevistos que possam surgir no valor de 550.000€.
Com grande relevância pelo seu impacto financeiro nas contas da Liga, os Encargos com a Arbitragem assumiram nesta época cerca de 22% dos gastos totais da Liga e incluem-se na Distribuição Indireta às Sociedades Desportivas. O aumento verificado nesta época está essencialmente relacionado com o aumento de gastos relacionados com a tecnologia VAR implementada na totalidade dos jogos da Liga Portugal 1 e Liga Portugal 2.
Assim, de forma detalhada e conforme o quadro e gráficos abaixo, esta rubrica inclui os honorários pagos aos árbitros e aos observadores, as deslocações e estadas e as despesas com os membros do Conselho de Arbitragem.
Evolução das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em milhares de euros; épocas 2023-24 a 2024-25)
Relativamente aos Gastos incorridos em 2024-25, verificou-se uma variação de 14%, conforme quadro abaixo apresentado e resulta de forma global na aposta constante em novos projetos e em metas cada vez mais ambiciosas, assim como na procura constante da melhoria do serviço a prestar às Sociedades Desportivas.
As comparticipações financeiras da Liga Portugal aos Organismos e Entidades com as quais tem protocolos e responsabilidades foram de 1.580.960€, representando 8% dos gastos totais da Liga Portugal na época de 2024-25.
Relatório e
6.3
PERSPETIVAS
FUTURAS
A partir de abril de 2025, com a entrada da nova Direção, reforçamos o compromisso de dar continuidade ao trabalho desenvolvido como se pode ver por exemplo ao nível da centralização, onde a entrega à Autoridade da Concorrência do procedimento de comercialização dos direitos audiovisuais para o mercado doméstico foi realizada com 11 meses de antecedência relativamente ao prazo legal.
Contas Individuais 2024-25
6.4
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Cumpre relembrar, no entanto, que esta transição coincidiu com o termo dos períodos de carência de juros e capital da dívida bancária que ascende a 17.8 milhões de euros e um aumento substancial dos custos operacionais relacionados com a infraestrutura. Este novo esforço de tesouraria, acima de 2 milhões de euros por ano, representa um custo de oportunidade significativo, condicionando a capacidade de avançar com diversos projetos que, apesar de prioritários para a Liga, ficam assim limitados na sua concretização. Ainda assim, queremos prosseguir com os objetivos definidos no projeto eleitoral “Uma Liga para Todos”, que incluem matérias estruturantes como a melhoria das infraestruturas, a redução dos custos de contexto e a redefinição da relação institucional entre Liga e FPF. Mantemos uma adesão plena aos valores de rigor e transparência, bem como um compromisso firme com o fortalecimento e a evolução do ecossistema do futebol profissional português. Nesse contexto, identificámos diversas áreas prioritárias que, em conjunto com o processo de centralização, abrem caminho para um futuro mais sustentável. Estas áreas representam igualmente oportunidades suscetíveis de atrair investimento externo e articulam-se com a nossa capacidade de execução para transformar esses projetos em realidade. Em áreas como os conteúdos, a exploração de novas propriedades comerciais, o reforço das infraestruturas e a criação de formatos competitivos inovadores, o trabalho exploratório já realizado demonstrou um elevado potencial, com resultados que validam e justificam a aposta nestas frentes de crescimento. Propomos olhar para estas áreas numa lógica de partilha de risco com investidores externos, entendendo-os não apenas como aportadores de capital, mas também como parceiros que trazem consigo conhecimento específico e experiência de execução essenciais para o sucesso destes projetos.
Decorrente da análise da estrutura vertida nos centros analíticos, e tendo em conta as receitas e encargos de cariz associativo, previstas nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, foi apurado, no período findo a 30 de junho de 2025, um resultado líquido do período afeto à Atividade Associativa de 231.863€.
Assim, propõe a Direção da Liga, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma:
• Resultados Transitados no valor de 231.863,08€.
Porto, 19 de setembro de 2025
A Direção da Liga Portugal – Mandato 2025-27
Nota Explicativa Adicional:
O saldo apurado na exploração da atividade comercial foi de 107.561,13€, líquido das deduções estatutárias. Nos termos do n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, este valor deverá ser imputado às Sociedades Desportivas, sendo que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, existindo um saldo negativo, este deve ser deduzido aos saldos positivos das épocas desportivas seguintes. Importa, ainda, salientar que o n.º 5 do artigo 8º dos Estatutos da Liga prevê que o saldo negativo apurado numa época desportiva é deduzido aos saldos positivos, havendo-os, de uma ou mais épocas desportivas posteriores.
Demonstrações Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025 07

a
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2025 E 2024
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados
Subsídios, doações e legados à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Outras imparidades (perdas/reversões)
Outros rendimentos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/ reversões)
Juros e rendimentos similares obtidos
Demonstrações
Financeiras INDIVIDUAIS a
Efeito das diferenças de câmbio
7.5
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
A 30 DE JUNHO DE 2025
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Nota 1 Identificação da Entidade
A Liga Portugal é uma associação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social na Rua John Whitehead 69, 4250540 Porto.
A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legalmente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com referência às competições profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do Futebol Profissional e das suas competições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos seus associados da exploração comercial das competições profissionais.
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis à Liga Portugal.
A Direção entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Liga, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).
Nota 2 Referencial Contabilístico Preparação das Demonstrações Financeiras
Nota 2.1 Diplomas legais
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:
• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), alterado pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;
• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);
• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);
• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);
• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as entidades do sector não lucrativo); e
• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).
A Direção procedeu à avaliação da capacidade da Instituição operar em continuidade, tendo por base toda a informação relevante disponível, incluindo os acontecimentos subsequentes à data de referência das demonstrações financeiras. Em resultado da avaliação efetuada, a Direção concluiu que a Instituição dispõe de recursos adequados para manter as atividades, pelo que considerou adequado o uso do pressuposto da continuidade das operações na preparação das demonstrações financeiras.
Nota 2.2 Comparabilidade
As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2025, incluídas nas Demonstrações Financeiras, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior.
Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7.
Nota 2.3 Derrogações das disposições do sistema de normalização contabilística
Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.
Nota 3 Principais Políticas Contabilísticas
Nota 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras
Nota 3.1.1 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador e o registo de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método das quotas constantes, durante um período de 3 anos.
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pela Liga e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade.
Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratuitamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em 18 de julho de 2000, a Câmara cedeu o referido terreno em propriedade plena, com a condição de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização. Em junho de 2022 foi celebrado um contrato de permuta com a Câmara Municipal do Porto, entre o terreno sita na Rua da Constituição e o terreno da nova sede da Liga Portugal.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Nota 3.1.2 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Edifícios e outras construções 4-75
Equipamento básico 6-30
Equipamento administrativo 3-11
Outros Ativos Fixos tangíveis 5-10
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros adicionais.
Demonstrações
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Nota 3.1.3 Locações
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário, são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
Nota 3.1.4 Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas, anualmente, pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
Nota 3.1.5 Imparidade dos ativos não correntes (exceto goodwill)
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma avaliação de imparidade, com referência ao final de cada período.
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
Nota 3.1.6 Custos de empréstimos obtidos
Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o regime de acréscimo.
Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, estes encargos são capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam concluídas.
Nota 3.1.7 Instrumentos financeiros
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu custo e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respetivo custo. Até à data, o custo não difere no seu valor nominal.
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico dos empréstimos, caso não sejam liquidados durante o período.
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simultaneamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu montante líquido.
Demonstrações
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Fornecedores e dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo. O custo corresponde ao seu valor nominal.
Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.
Nota 3.1.8 Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.
Nota 3.1.9 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data e as que são para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados, mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados nas demostrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de recursos no futuro não seja remota.
Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Liga. A Liga não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas procede à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.
Nota 3.1.10. Periodizações económicas
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outros ativos correntes” e “Outros passivos correntes” ou “Diferimentos”.
Nota 3.1.11. Impostos correntes
No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados da Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor. A Liga Portugal constituída como associação não exerce a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola. A tributação em sede de IRC desta entidade incide sobre o rendimento global, formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das diversas categorias, determinados nos termos do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) e, bem assim, dos incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito. Os rendimentos que provenham de qualquer atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola exercida ainda que a título acessório não estão abrangidas pela isenção de IRC.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e o contabilístico. A Liga não registou impostos diferidos.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais dos anos de 2019 a 2023, ainda poderão ser objeto de revisão.
Nota 3.1.12. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando exista uma certeza razoável de que a Liga irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de ativos não correntes são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às depreciações dos ativos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos ativos com os quais se relacionam. Os outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Os subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm gastos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.
Nota 3.1.13.
Benefícios dos empregados
A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a norma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução da quantia já paga.
A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados associados a benefícios de curto prazo.
Nota 3.1.14. Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
Demonstrações
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas, líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica.
Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas) e o montante da Quota TV, bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica.
Nota 3.1.15. Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
Nota 3.1.16. Julgamentos e estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de junho de 2025 e 2024 incluem:
• Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis;
• Registo de provisões;
• Registo de perdas de imparidade.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
Nota 3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes
Nota 3.2.1 Fluxos de caixa
A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do método direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante, incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a atividade operacional.
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento de dividendos.
Nota 3.2.2 Moeda estrangeira
Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período.
As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas.
Nota 3.2.3 Juízos de valor que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras
Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
Nota 3.2.4 Principais pressupostos relativos ao futuro
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Dado o prolongamento da pandemia no tempo, consideramos que permanece um cenário com um razoável nível de incerteza, nomeadamente ao nível social e económico. Consequentemente, a Liga Portugal continua atenta aos impactos da pandemia nas diversas áreas de negócio de forma a monitorizar e atuar atempadamente com vista a proteger a saúde dos seus trabalhadores e de todos os agendes desportivos, de forma a prosseguir com a sua atividade.
Apesar da existência de um nível elevado de incerteza, a Liga Portugal entende
Demonstrações
que dispõe dos recursos financeiros e patrimoniais que permite manter as suas atividades, pelo que a Direção reitera que é adequado o uso do pressuposto da continuidade das operações na preparação das demonstrações financeiras anexas.
Nota 3.2.5 Principais fontes de incerteza
A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financeiros.
Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupostos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.
Nota 4 Fluxos de Caixa
Nota 4.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários e de Outros créditos e Ativos não Correntes
A 30 de junho de 2025 e de 2024, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Nota 5 Partes Relacionadas
Nota 5.1 Remunerações do pessoal-chave de gestão
Nota 5.2 Transações e saldos entre partes relacionadas
Nota 5.2.1 Transações e saldos pendentes
No decurso do presente exercício, a Liga Portugal apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:
Nota 6 Ativos Intangíveis
Nota 6.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:
Demonstrações
30 DE JUNHO DE 2025
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2025 e de 2024 são os que se seguem:
30 DE JUNHO DE 2025
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS:
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo
Nota 6.2 Ativos intangíveis com vida útil indeterminada
A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação de vida útil indefinida para esse ativo.
30
Nota 7 Ativos Fixos Tangíveis
Nota 7.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis
Nota 7.1.1 Bases de mensuração
Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Nota 7.1.2 Método de depreciação usado
A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar.
Nota 7.1.3 Vidas úteis e taxas de depreciação usadas
As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de depreciação médias:
Demonstrações
Nota 7.1.4 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Em 30 de junho de 2025 e 30 de junho de 2024, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as propriedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço. Durante o período, com a inauguração da arena Liga Portugal, todo o imobilizado que se encontrava em curso foi transferido para imobilizado firme. Esta transferência de valor ascende a 22.611.367€. Em relação às adições na rubrica de edifícios e outras construções, está considerado o valor de trabalhos a mais negociados com a Casais no montante de 1.500.000€
Em junho de 2022, foi registado na rubrica de terrenos a escritura de permuta do edifício da anterior sede na Rua da Constituição pelo terreno onde se situa a nova sede da Liga Portugal. O valor atribuído ao terreno foi de 2.241.000,00€. Esta operação originou a regularização dos bens relativos ao edifício da atual sede.
30 DE JUNHO DE 2025
Nota 7.2 Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de custo de outros ativos durante o período
Nota 7.3 Depreciação acumulada no final do período
DEPRECIAÇÃO DO PERIODO
Nota 7.4 Restrição de titularidade de ativos fixos tangíveis
A 30 de junho de 2025, a Liga não detinha ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade.
Nota 7.5 Divulgações sobre propriedades de investimento
A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
A 30 de junho de 2025, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.
Nota 8 Custos de Empréstimos Obtidos
Nota 8.1 Política contabilística adotada nos custos de empréstimos obtidos
Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.
Demonstrações
Nota 9 Imparidade de Ativos
Nota 9.1 Decomposição dos movimentos relativos ao reconhecimento de perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade efetuados no presente período
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
30 DE JUNHO DE 2024
Perdas
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Ativos
Nota 9.2 Perdas por imparidade agregadas e reversões agregadas de perdas por imparidade reconhecidas durante o período
Durante o período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, ocorreram os seguintes movimentos em perdas por imparidade:
30 DE JUNHO DE 2024
Os movimentos ocorridos a 30 de junho de 2025, referente ao reforço de imparidades de Ativos
o piso 5 dos escritórios de Lisboa, tendo sido criada uma imparidade de todo o imobilizado referente a este imóvel. Em relação às imparidades de Sociedades Desportivas, o reforço deve-se ao pedido de insolvência da Boavista SAD, em que todo o saldo devido desta Sociedade à liga foi alvo de imparidade. Também foi criada uma imparidade em relação ao valor em divida em sede do PER em relação à Leixões SAD.
O movimento ocorrido a 30 de junho de 2024, referente ao reforço de 180.000,00€, está relacionado com a participação na sociedade B+. Apesar dos diversos esforços de cobrança do referido montante, foi constituída uma imparidade do valor total da participação.
Nota 10 Investimentos em Filiais e Associadas e Outros Investimentos
Nota 10.1 Resumo dos investimentos
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
Em 30 de junho de 2025, no que respeita à Sabseg Desporto Seguro, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2024, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita às restantes participadas, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 30 de junho de 2025.
A SABSEG Desporto Seguro irá distribuir resultados às suas associadas conforme deliberação da aprovação de contas relativas a 2024. A Liga irá receber 83.100,00€ que correspondem à proporção de 30% do valor total a distribuir (277.000,00€). Apesar da Liga ainda não ter recebido este valor, o mesmo já está considerado nas suas contas.
Demonstrações
Nota 10.2 Investimentos em filiais e associadas
Nota 10.2.1. Informação financeira resumida
Nota 10.3 Outros instrumentos financeiros
Nota 10.3.1. Resumo dos investimentos
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100.000€, depositados no Montepio, serve como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito encontra-se cativo. Por outro lado, 905.425€ depositados no Santander no âmbito da construção do Arena Liga Portugal.
Nota 11 Réditos
Nota 11.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços
A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:
a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas.
b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo.
Nota 11.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período
Nota 12 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Nota 12.1 Provisões
A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, existe uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Nessa conformidade e anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Este detalhe é efetuado com o apoio de consultores externos.
Durante o período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:
Outras
30 DE JUNHO DE 2024
Outras
Impostos
A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2025 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionadas com os diversos processos existentes – todos objetos de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2009-10 em sede de Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (IRC) e aos exercícios de 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Relativamente aos processos mencionados anteriormente, e em particular os referentes ao IVA, todos objetos de impugnação judicial, e dado não ter havido qualquer evolução nos mesmos, a Liga entendeu não incrementar qualquer alteração na provisão já constituída e registada nas suas contas para os aludidos processos.
Em junho de 2023 foi realizada uma reversão no montante de 350.240,18€,
Demonstrações
30 DE JUNHO DE 2025
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
em virtude de ter sido julgado totalmente procedente a impugnação judicial instaurada pela Liga em relação às inspeções tributárias aos exercícios de 2003/2004, em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Em junho de 2025 não houve qualquer evolução sobre os processos.
Multas
A provisão para multas está relacionada com as multas aplicadas entre as épocas 2017-18 e 2022-23, cujas Sociedades Desportivas recorreram da aplicação das mesmas através do Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão do TAD e/ou do TCAS, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes o montante das multas já pagas.
No decorrer da época desportiva 2021-22 foi feita uma reavaliação da situação referente a todos os processos em aberto, tendo sido considerado necessário efetuar um reforço do valor provisionado no valor de 263.264,16€.
No decorrer da época desportiva 2024-25 foi feita uma reavaliação da situação referente a todos os processos em aberto, tendo sido considerado necessário efetuar um reforço do valor provisionado no valor de 136.925,63€.
Nota 12.2 Passivos contingentes
Em 30 de junho de 2025 encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo abaixo:
a) Acção judicial interposta pelo FC Porto SAD
b) Execução fiscal relacionada com a dação em cumprimento dos lucros do Totobola
c) Execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio
d) Processo contraordenacional movido pela Autoridade da Concorrência (AdC)
a) A Futebol Clube do Porto, SAD, intentou, em abril de 2011 uma ação judicial contra a Liga Portugal e membros da sua Comissão Disciplinar, na qual reclama uma indemnização de 7.908.499,50€, na sequência de decisão disciplinar que aplicou uma sanção de suspensão a determinados jogadores dessa Sociedade Desportiva. O processo aguarda pela marcação da continuação de audiência prévia, que foi suspensa em virtude de um recurso interlocutório interposto pelos co-réus, que foi julgado improcedente pelo Tribunal Central Administrativo do Norte.
b) A AT reclama da Liga um montante de 1.784.914,82€ relativo à segunda fase do Totonegócio, respeitante aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros. Este processo remonta a 2012 e integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. Aguardam os respetivos despachos saneadores e marcação da audiência de julgamento. Nota: quanto ao Chaves, em 26/10/2023, o recurso interposto mereceu provimento do Tribunal Central Administrativo do Norte, que ordenou a baixa dos autos à 1.ª instância. O processo também aguarda o respetivo despacho saneador e/ou marcação de audiência de julgamento. No âmbito das execuções fiscais, e tendo procedido ao pagamento parcial da dívida, a Liga requereu, e foi-lhe deferida, a substituição da hipoteca voluntária por um depósito-caução no total de 5.000,00€ (750,00€ de dívida exequenda acrescidos de custas na totalidade, e de 25% da soma daqueles valores).
c) A Liga Portugal requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do
PASSIVOS CONTINGENTES
totonegócio, com o valor de 16.952.407,41€, relativo ao ano 2005, com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de janeiro a abril de 2018 e proferida sentença parcialmente favorável à Liga, que recorreu em fevereiro de 2021, tendo, depois, juntado dois pareceres, dos Professores Doutores Casalta Nabais e Pinto Monteiro, que sustentam a posição da Liga. Aguarda-se decisão do recurso.
d) Processo contraordenacional promovido pela Autoridade da Concorrência (AdC) contra a Liga Portugal e cada uma das Sociedades Desportivas que, na época desportiva 2019-20, disputavam as competições profissionais (exceto Nacional, Farense e Chaves), por alegado acordo de empresas com a finalidade de impedir, falsear ou restringir a concorrência no mercado nacional de contratação de jogadores na modalidade de acordo de não contratação. A AdC condenou a Liga Portugal numa coima de 141.000,00€, tendo sido apresentado recurso junto do Tribunal da Concorrência. Entre maio e junho de 2023 realizaram-se as diversas sessões de audiência de julgamento no TCRS, que, em 19 de dezembro de 2023, decidiu proceder ao reenvio prejudicial para o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) de um conjunto de questões (formuladas em sentença). Em 15 de julho de 2024, dentro do prazo concedido para o efeito, as partes apresentaram as respetivas observações escritas junto do TJUE. Neste momento aguarda-se a marcação da audiência no Luxemburgo.
Nota 13 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo
Nota 13.1 Políticas contabilísticas adotadas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
Demonstrações
Nota 13.2 Natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do governo
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os seguintes subsídios do Governo:
- Ativos financeiros
de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)
Descrição do subsídio
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Nota 14 Acontecimentos Após a Data do Balanço
Nota 14.1 Autorização para emissão
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 19 de setembro de 2025. No entanto, os Associados poderão em Assembleia-Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações.
Nota 14.2 Atualização da divulgação acerca das condições à data do balanço
Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
Nota 15 Impostos Sobre o Rendimento
Nota 15.1 Principais componentes de gastos/rendimentos de impostos
30 DE JUNHO DE 2024
Nota 15.2 Relacionamento entre gastos/ rendimentos de impostos e lucro contabilístico
Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconciliação da taxa efetiva de imposto é a seguinte:
GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
Efeito fiscal gerado por:
Diferenças entre mais e menos valias fiscal e contabilistica
não tributados
não dedutíveis
Dedução nº 7 art 53º CIRC (25
16 Instrumentos Financeiros
Nota 16.1 Bases de mensuração
É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.
A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa durante a vida do instrumento, ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor), ou ainda que inclua um spread sobre esse mesmo indexante, não contendo nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos de risco de crédito).
Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.
Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são mensurados ao justo valor.
Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não será alterada.
Demonstrações
Nota
Nota 16.2 Ativos e passivos financeiros
Nota 16.2.1. Ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:
Créditos a Receber conta corrente
Créditos a Receber cobrança duvidosa
Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9)
Créditos a Receber
Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros
Imparidade em Associados (Nota 9)
Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)
Nota 16.2.2. Compromissos de empréstimo mensurados ao custo menos imparidade
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo mensurados ao custo menos imparidade:
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Na época 2023-24 a Liga Portugal contratualizou um financiamento junto do Banco Santander para o financiamento da construção do novo edifício sede Arena Liga Portugal, no valor global de 13.500.000€. Na corrente época, e face aos desvios do investimento, face ao valor inicial, foi contratualizado um novo financiamento no montante de 5.000.000€.
Nota 16.2.3. Passivos financeiros mensurados ao custo
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao custo:
O saldo de Outros Passivos Correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 6.907.931,28€ (Nota 17.11.)
ATIVOS E PASSIVOS FinanceIROS
Nota 16.2.4. Ativos financeiros com reconhecimento de imparidade
A 30 de junho de 2025, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros, para os quais foram reconhecidas imparidades:
30 DE JUNHO DE 2025
Outras ativos correntes (Nota 17.9)
Nota 16.3 Total de rendimento e gasto de juros para ativos e passivos financeiros
Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como se segue.
Nota 16.3.1. Rendimento de juro para os ativos financeiros
Rendimentos - Ativos financeiros Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)
Os gastos com juros de empréstimos obtidos correspondes às prestações dos empréstimos contratualizados junto do Banco Santander para o financiamento da construção do novo edifício sede Arena Liga Portugal, nos valores de 13.500.000€ e 5.000.000€.
Nota 16.3.3. Montante de fundos
A 30 de junho de 2025 a Liga detinha um fundo patrimonial de 853.886€.
Demonstrações
Nota 16.3.2. Gasto de juro para passivos financeiros
Nota 17 Outras Informações
Nota 17.1 Estados e outros entes públicos
O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2025 e 2024, é o seguinte:
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Passivo
Retenção de impostos sobre rendimentos
Contribuições para a Segurança Social
(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1.672.937,59€. Nesta rubrica estão refletidos também os valores pagos à Autoridade Tributária (2 018 67,34€), relativos ao processo da segunda fase do totonegócio, que ainda aguarda decisão.
Nota 17.2 Garantias prestadas
Em 30 de junho de 2025, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:
GARANTIAS PRESTADAS
BENEFICIÁRIO
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Repsol Portuguesa Cláusula Contrato
GARANTIAS REAIS
BENEFICIÁRIO
Banco Santander Cláusula Contrato de financiamento
Banco Santander Cláusula Contrato de financiamento
Banco Santander Cláusula Contrato de financiamento
Nota 17.3 Vendas e prestações de serviços por atividade e mercados geográficos
As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2025 e 2024 distribuíram-se da seguinte forma:
E
Vendas e Prestações de serviços:
Nota 17.4 Outros rendimentos
A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição:
Neste período está reconhecido na totalidade o impacto da ocorrência única da mais-valia do edifício da antiga sede da Liga Portugal, que totaliza
Demonstrações
Nota 17.5 Outros gastos
A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, a seguinte composição:
OUTROS GASTOS
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos
Diferenças de câmbio desfavoráveis
O montante em Imputação artº 8º, nº4 dos Estatutos reflete a imputação do saldo apurado na exploração comercial às Sociedades Desportivas.
Na rubrica Donativos estão incluídos os valores referentes aos gastos operacionais da Fundação do Futebol suportados pela Liga.
Nota 17.6 Fornecimentos e serviços externos A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição:
Subcontratos
Demonstrações
Nota 17.7 Gastos com pessoal
A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição:
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
A rubrica de Outros Gastos com Pessoal inclui indemnizações referentes a saídas de colaboradores. O número médio de funcionários no presente exercício é de 101 colaboradores.
Nota 17.8 Diferimentos
Em 30 de junho de 2025 e 2024, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:
DIFERIMENTOS
Nota 17.9 Outros ativos correntes
Em 30 de Junho de 2025 e de 2024, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:
O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente pelos valores ainda não distribuídos da SABSEG e por valores pagos pela Liga Portugal por conta e ordem das suas empresas associadas.
Nota 17.10 Outros passivos correntes Em 30 de junho de 2025 e de 2024, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue:
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
de gastos (Nota 17.11)
Em 30 de junho de 2025 e de 2024, o valor de outros credores discrimina-se como segue:
OUTROS CREDORES
A 30 de junho de 2025 foi considerado o valor de 1.500.000€ na rubrica de outros credores, com o fornecedor Casais, relacionado com o fecho de contas da obra do Arena Liga Portugal. Este montante trata-se de alterações face ao contrato inicial e também de diversas ordens de alteração ocorridas ao longo da obra. A Liga Portugal irá liquidar este valor até 30 de setembro de 2025.
Demonstrações
Sindicato Jogadores Prof. Futebol
Nota 17.11 Devedores por acréscimos de rendimentos e credores por acréscimos de gasto
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Credores por Acréscimos de Gastos
Nota 17.12 Aplicação do resultado líquido do período
A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: Resultados Transitados no valor de 231.863,08€.
Nota 17.13 Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro.
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.
Nota 17.14 Outras divulgações
Os honorários do Revisor Oficial de Contas no presente exercício ascenderam a onze mil seiscentos e cinquenta euros.
Nota 18 Fundo de Equilíbrio Financeiro
Nota 18.1 Mapa comprovativo da situação e evolução do fundo de equilíbrio financeiro
De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1.000.000,00€ ao fundo de equilíbrio financeiro.
Demonstrações
Nota 19 Fundo de Contingência
Tal como proposto pela Direção da Liga e aprovado em Assembleia-Geral, o saldo positivo da exploração comercial gerado em 2023-24, no montante de 114.320,71€, foi integralmente destinado ao reforço do Fundo de Contingência com vista a garantir o eventual pagamento de valores peticionados, caso algum processo fiscal e judicial tenha uma decisão desfavorável à Liga, assim como para suportar despesas e encargos com os referidos processos.
do Fundo de Contingência
Autoridade da Concorrência Processo n.º 211/22.8YUSTR - Honorários - (41
Autoridade da Concorrência Processo n.º C-133/24 - Honorários - (26 953,37)
Autoridade da Concorrência Processo n.º C/2020-1- Honorários (28 397,28) -
Durante o presente exercício, o Fundo de Contingência foi utilizado para suportar os valores referentes aos honorários dos processos n.º C-2020/1 da Autoridade da Concorrência.
Financeiras INDIVIDUAIS a 30 de junho de 2025
Propõe-se a aprovação do Relatório de Atividades e Contas para a época desportiva 2024-25.
Porto, 19 de setembro de 2025,
O Presidente da Direção,
(Reinaldo Manuel Bernardo Teixeira)

e contas consolidado 2024-25
Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, reunimos no presente documento informação da atividade da Liga Portugal e das demais sociedades incluídas no perímetro da consolidação no período findo em 30 de junho de 2025, submetendo à apreciação dos Associados o Relatório e Contas consolidado bem como a proposta de aplicação de resultados.
O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária Liga Infraestruturas, a empresa subsidiária Fundação do Futebol – Liga Portugal –FFLPF, a empresa subsidiária Liga Portugal Centralização, a empresa subsidiária Liga Portugal Comercial a empresa subsidiária Liga Portugal Business School e empresa associada Sabseg Desporto Seguro, S.A.
A Liga Infraestruturas é uma sociedade cujo objeto principal é a realização de investimentos na área imobiliária, incluindo compra e venda de imóveis, bem como a gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários próprios ou de terceiros.
A Liga Infraestruturas tem por objetivo potenciar, fazer a gestão, a promoção, administração, e exploração do património imobiliário da Liga Portugal.
As contas da Liga Infraestruturas encontram-se integradas nas demonstrações financeiras da Liga pelo método de consolidação integral.
A atividade da SABSEG Desporto Seguro é a mediação de seguros, sobretudo para a área do futebol, encontrando-se as suas contas integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial. A Liga Portugal detém uma participação de 30% nesta sociedade.
A atividade da Fundação do Futebol – Liga Portugal é utilizar a notoriedade do futebol, dos seus intervenientes e as competições profissionais em prol da responsabilidade social, tendo sido integradas nas demonstrações financeiras da Liga Portugal pelo método de consolidação integral.
A Liga Portugal Business School foca-se no desenvolvimento de programas de formação, incluindo formação superior, na elaboração de estudos, produção de conhecimento e consultoria a entidades ligadas ao futebol profissional,
A Liga Portugal Centralização tem como objeto o estudo e definição de uma proposta para o futuro modelo de comercialização centralizada dos direitos televisivos e multimédia, e demais conteúdos audiovisuais, das competições profissionais de futebol em Portugal, bem como a posterior comercialização dos mesmos.
Quanto à Liga Portugal Comercial esta tem por objeto o licenciamento, conceção, produção de produtos relacionados com as competições desportivas profissionais organizadas pela Liga Portugal, bem como ser um vetor de receita e de rentabilização dos ativos e produtos das suas Sociedades Desportivas. Todas as demonstrações financeiras destas empresas foram integradas nas demonstrações financeiras da Liga Portugal pelo método de consolidação integral.
8.1
ANÁLISE DA ATIVIDADE CONSOLIDADA DO PERÍODO
Os principais indicadores consolidados são:
O Balanço consolidado da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2025, um Resultado Líquido do Período positivo de 231.863€.
A rubrica Estado e Outros Entes Públicos no Ativo reflete os pagamentos realizados no âmbito do PERES (545.049€ relativos ao imposto), cujo desfecho dos processos judiciais ainda está pendente. Até o momento, dois processos (IRC 2009 e IVA 2003 e 2004) foram concluídos favoravelmente, resultando na restituição de parte do valor pago no âmbito do PERES e na reversão das provisões correspondente, nas épocas 2019-20,2020-21, 2021-22 e 2022-23. Esta rubrica também inclui valores pagos à Autoridade Tributária (2.018.867€), referentes ao processo da segunda fase do totonegócio, que ainda aguarda decisão.
A rubrica de Outros Ativos Correntes totaliza esta época desportiva 5.170.270€ na data do balanço. Esta rubrica inclui acréscimos de rendimentos relacionados a patrocínios e valores associados à Liga Portugal, relativos ao Placard e às Apostas Online do segundo trimestre de 2025, contrato de recolha de estatísticas referente ao segundo semestre da época 2024-25.
À data do balanço, as Disponibilidades em caixa e bancos no Ativo Corrente ascenderam ao montante de 1.692.348,86€.
Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em 9.348.130,79€, conseguindo-se assim o reforço dos capitais próprios. De salientar que contribuiu para este valor a incorporação do Resultado Líquido do Período positivo desta época desportiva no valor de 231.863,08€.
O Passivo Não Corrente apresenta um saldo de 17.527.655€ que representa uma variação de 9,2M€. Este aumento diz respeito ao valor em dívida referente aos financiamentos da Arena Liga Portugal. Foi nesta época formalizado o financiamento adicional de 5.000.000€, para fazer face aos desvios no investimento da nova sede da Liga Portugal.
No passivo corrente a rubrica de Diferimentos está essencialmente relacionada quer com a rescisão do contrato de serviço de recolha de estatísticas, contrato que estava em vigor até 2026-27, e no qual o cliente compensou a Liga pela quebra do contrato em 2.158.126,32€, e também pela rescisão do antigo patrocinador BWIN, no qual a liga tem reconhecido em cada época desportiva o valor correspondente.
No que respeita à análise das contas de exploração, e uma vez que as mesmas não diferem significativamente dos valores apresentados no relatório e contas individuais, remetemos a análise da respetiva evolução para o ponto 5.2 e 5.3 constantes do capítulo 5 – Relatório e Contas individuais 2024-25.
8.2
PERSPETIVAS FUTURAS
e contas consolidado 2024-25
A partir de abril de 2025, com a entrada da nova Direção, reforçamos o compromisso de dar continuidade ao trabalho desenvolvido como se pode ver por exemplo ao nível da centralização, onde a entrega à Autoridade da Concorrência do procedimento de comercialização dos direitos audiovisuais para o mercado doméstico foi realizada com 11 meses de antecedência relativamente ao prazo legal.
Cumpre relembrar, no entanto, que esta transição coincidiu com o termo dos períodos de carência de juros e capital da dívida bancária que ascende a 17.8 milhões de euros e um aumento substancial dos custos operacionais relacionados com a infraestrutura. Este novo esforço de tesouraria, acima de [2] milhões de euros por ano, representa um custo de oportunidade significativo, condicionando a capacidade de avançar com diversos projetos que, apesar de prioritários para a Liga, ficam assim limitados na sua concretização. Ainda assim, queremos prosseguir com os objetivos definidos no projeto eleitoral “Uma Liga para Todos”, que incluem matérias estruturantes como a melhoria das infraestruturas, a redução dos custos de contexto e a redefinição da relação institucional entre Liga e FPF.
Mantemos uma adesão plena aos valores de rigor e transparência, bem como um compromisso firme com o fortalecimento e a evolução do ecossistema do futebol profissional português. Nesse contexto, identificámos diversas áreas prioritárias que, em conjunto com o processo de centralização, abrem caminho para um futuro mais sustentável. Estas áreas representam igualmente oportunidades suscetíveis de atrair investimento externo e articulam-se com a nossa capacidade de execução para transformar esses projetos em realidade. Em áreas como os conteúdos, a exploração de novas propriedades comerciais, o reforço das infraestruturas e a criação de formatos competitivos inovadores, o trabalho exploratório já realizado demonstrou um elevado potencial, com resultados que validam e justificam a aposta nestas frentes de crescimento. Propomos olhar para estas áreas numa lógica de partilha de risco com investidores externos, entendendo-os não apenas como aportadores de capital, mas também como parceiros que trazem consigo conhecimento específico e experiência de execução essenciais para o sucesso destes projetos.
Demonstrações Financeiras CONSOLIDADAS
a 30 de junho de 2025 09

Financeiras CONSOLIDADAS a
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2025 E 2024
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E
Vendas e serviços prestados
Subsídios, doações e legados à exploração
Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos
Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
e
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Outras imparidades (perdas/reversões)
Outros rendimentos
ANTES DE DEPRECIAÇÕES,
de depreciação e de amortização
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis
reversões)
Demonstrações
junho
Financeiras CONSOLIDADAS a
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL
PRÓPRIO DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2025 E 2024
FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS
Alterações no período
Aplicação do resultado líquido de 2023/24
Realização excedente de revalorização
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
Aplicação do método de equivalência patrimonial
Operações com associados
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial
Total operações com associados
Alterações no período
Aplicação do resultado líquido de 2022/23
Realização excedente de revalorização
Cobertura de perdas – atividade comercial
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
Aplicação do método de equivalência patrimonial
Operações com associados -
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial
Total operações com associados
9.5
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
A 30 DE JUNHO DE 2025
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Nota 1 Identificação do Grupo
O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária Liga Infraestruturas, a empresa subsidiária Fundação do Futebol - Liga Portugal – FFLPFP, a empresa subsidiária Liga Portugal Centralização, a empresa subsidiária Liga Portugal Comercial, a empresa subsidiária Liga Portugal Business School e a empresa associada SABSEG Desporto Seguro, S.A.. A Liga Portugal é uma associação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social em Rua John Whitehead, 69, 4250-540 Porto.
A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legalmente conferidos à FPF, com referência às competições profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do Futebol Profissional e das suas competições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos seus associados da exploração comercial das competições profissionais.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados por natureza, a demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a demonstração consolidada das alterações nos fundos patrimoniais e o anexo consolidado. A Direção entende que estas demonstrações financeiras consolidadas refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição, desempenho financeiros e fluxos de caixa.
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis ao Grupo.
Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).
Nota 2 Referencial Contabilístico Preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas
Nota 2.1 Diplomas legais
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:
• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), alterado pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de junho;
• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);
• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras consolidadas aplicáveis às entidades do setor não lucrativo);
• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);
• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as entidades do sector não lucrativo); e
• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).
Sempre que o normativo referido atrás não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada; às Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, alterado pelo Decreto-Lei nº98/2015, de 2 de junho; às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adotadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; e às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações (SIC e IFRIC).
Nota 2.2 Comparabilidade
As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2024, incluídas nas Demonstrações Financeiras consolidadas, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior.
Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7.
Nota 2.3 Derrogações das disposições do sistema de normalização contabilística
Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.
Nota 3 Principais Políticas Contabilísticas
Nota 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga Portugal e empresas que integram a consolidação, mantidos de acordo com as SNC-ESNL em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.
Nota 3.1.1 Princípios de consolidação
Os princípios de consolidação adotados pelo Grupo na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes:
a) Investimentos em subsidiárias (controladas)
As participações financeiras em empresas nas quais a Liga Portugal detenha, direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia geral ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados nas rubricas “Interesses que não controlam”.
Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas/sócios minoritários excedam o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os acionistas/sócios minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período, estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda, respetivamente. Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico (“Entidades de Finalidades Especiais”),
Demonstrações
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
ainda que não possua participações de capital diretamente ou indiretamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral.
b) Investimentos em associadas
Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal, as empresas onde exerce uma influência significativa, mas em que não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros em empresas associadas são inicialmente contabilizados pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. As participações financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de gastos ou rendimentos do período. Adicionalmente, os dividendos destas empresas são registados como uma diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações dos capitais próprios é registada como uma variação do capital próprio do Grupo.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como goodwill. Se essas diferenças forem negativas, após reconfirmação do justo valor atribuído, são registadas como ganhos do período na rubrica “Outros rendimentos”.
É efetuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir, são objeto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da Associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses casos uma provisão para fazer face a essas obrigações.
Os rendimentos não realizados em transações com empresas associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada, por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de imparidade.
Nota 3.1.2 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis do Grupo, que compreendem essencialmente programas de computador e o registo de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método das quotas constantes, durante um período de 3 anos.
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade.
Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratuitamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em 18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno
em propriedade plena com a condição de reversão imediata, caso lhe seja dado destino diferente de utilização. Em junho de 2022 foi celebrado um contrato de permuta com a Câmara Municipal do Porto, entre o terreno sita na Rua da e o terreno da nova sede da Liga Portugal.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Nota 3.1.3 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis do Grupo adquiridos até 1 de julho de 2009 encontram-se registados ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
Edifícios e outras construções
Outros Ativos Fixos tangíveis 5-10
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que este origine benefícios económicos futuros adicionais.
Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
As propriedades de investimentos, que correspondem a ativos imobiliários detidos para auferir rendimento ou para valorização de capital, ou ambos, e não para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas pelo seu custo, deduzidas das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.
Nota 3.1.4 Locações
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica
Demonstrações
VIDA ÚTIL
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
“Financiamentos obtidos”, os juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
Nota 3.1.5 Investimentos financeiros
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
Nota 3.1.6 Imparidade dos ativos não correntes (exceto goodwill) Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada período. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida útil remanescente.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
Nota 3.1.7 Custos de empréstimos obtidos
Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o regime de acréscimo.
Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, estes encargos são capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam concluídas.
Nota 3.1.8 Instrumentos financeiros
Dívidas de terceiros
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor custo e apresentadas no balanço deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, o Grupo tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respetivo custo.
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor custo, deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simultaneamente o passivo, os mesmos são compensados e apresentados no balanço pelo seu montante líquido.
Fornecedores e dívidas a terceiros
Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo. O custo corresponde ao seu valor nominal.
Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumem. Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos e, subsequentemente, ao custo menos perda por imparidade.
Demonstrações
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Nota 3.1.9 Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor.
Nota 3.1.10. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
Os passivos contingentes são avaliados pelo Grupo como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados nas demonstrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de recursos no futuro não seja remota.
Os ativos contingentes surgem, normalmente, de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para o Grupo. O Grupo não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas procede à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para o Grupo forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.
Nota 3.1.11. Periodizações económicas
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outros ativos correntes” e “Outras passivos correntes” ou “Diferimentos”.
Nota 3.1.12. Impostos correntes
No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados do Grupo e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e o contabilístico. O Grupo não registou impostos diferidos.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais ou estejam em curso inspeções,
reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais dos anos de 2017 a 2021 ainda poderão ser objeto de revisão.
Nota 3.1.13. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando exista uma certeza razoável de que a Liga irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de ativos não correntes são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às depreciações dos ativos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos ativos com os quais se relacionam. Os outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Os subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm gastos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.
Nota 3.1.14. Benefícios dos empregados
O Grupo registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a norma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução da quantia já paga.
O Grupo apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados associados a benefícios de curto prazo.
Nota 3.1.15. Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos Associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica.
Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas) e o montante da quota TV bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos
Demonstrações
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica.
Nota 3.1.16. Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
Nota 3.1.17. Julgamentos e estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros.
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30 de junho de 2025 e 2024 incluem:
• Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis;
• Registo de provisões;
• Registo de perdas de imparidade.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
Nota 3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes
Nota 3.2.1 Fluxos de caixa
A demonstração consolidada dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do método direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante, incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros, relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento de dividendos.
Nota 3.2.2 Moeda estrangeira
Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período.
As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas.
Nota 3.2.3 Juízos de valor que o órgão de gestão fez no processo de aplicação das políticas contabilísticas e que tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
Nota 3.2.4 Principais pressupostos relativos ao futuro
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
A Liga Portugal continua atenta aos impactos da pandemia nas diversas áreas de negócio de forma a monitorizar e atuar atempadamente com vista a proteger a saúde dos seus trabalhadores e de todos os agendes desportivos, de forma a prosseguir com a sua atividade.
Apesar da existência de um nível elevado de incerteza, a Liga Portugal entende que dispõe dos recursos financeiros e patrimoniais que permite manter as suas atividades, pelo que a Direção reitera que é adequado o uso do pressuposto da continuidade das operações na preparação das demonstrações financeiras anexas.
Nota 3.2.5 Principais fontes de incerteza
A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financeiros.
Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupostos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.
Demonstrações
Nota 4 Fluxos de Caixa
Nota 4.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários e Outros créditos e ativos não correntes
A 30 de junho de 2025 e de 2024, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Depósitos bancários:
Nota 5 Partes Relacionadas
Nota 5.1 Remunerações do pessoal chave de gestão
CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
Nota 5.2 Transações e saldos entre partes relacionadas
Nota 5.2.1 Transações e saldos pendentes
No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:
Nota 6 Ativos Intangíveis
Nota 6.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:
Demonstrações
30 DE JUNHO DE 2025
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2025 e de 2024 são os que se seguem:
30 DE JUNHO DE 2025
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
DEPRECIAÇÕES
Nota 6.2 Ativos intangíveis com vida útil indeterminada
A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação de vida útil indefinida para esse ativo.
Nota 7 Ativos Fixos Tangíveis
Nota 7.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis
Nota 7.1.1 Bases de mensuração
Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Nota 7.1.2 Método de depreciação usado
A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar.
Nota 7.1.3 Vidas úteis e taxas de depreciação usadas
As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de depreciação médias:
Demonstrações
Nota 7.1.4 Reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Em 30 de junho de 2025 e 30 de junho de 2024, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as propriedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço.
Durante o período, com a inauguração da arena Liga Portugal todo o imobilizado que se encontrava em curso foi transferido para imobilizado firme. Esta transferência de valor ascende a 22.611.367€. Em relação às adições na rubrica de edifícios e outras construções, está considerado o valor de trabalhos a mais negociados com a Casais no montante de 1.500.000€
Em junho de 2022, foi registado na rubrica de terrenos a escritura de permuta do edifício da anterior sede na Rua da Constituição pelo terreno onde se situa a nova sede da Liga Portugal. O valor atribuído ao terreno foi de 2.241.000,00€. Esta operação originou a regularização dos bens relativos ao edifício da atual sede.
30 DE JUNHO DE 2025
Nota 7.2 Depreciação, reconhecida nos resultados ou como parte de custo de outros ativos durante o período
Nota 7.3 Depreciação acumulada no final do período
Depreciação acumulada
Nota 7.4 Restrição de titularidade de ativos fixos tangíveis
A 30 de junho de 2025, a Liga não detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade.
Nota 7.5 Divulgações sobre propriedades de investimento
A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
A 30 de junho de 2025, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.
Nota 8 Custos de Empréstimos Obtidos
Nota 8.1 Política contabilística adotada nos custos de empréstimos obtidos
Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.
Demonstrações
Nota 9 Imparidade de Ativos
Nota 9.1 Decomposição dos movimentos relativos ao reconhecimento de perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade efetuados no presente período
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Nota 9.2 Perdas por imparidade agregadas e reversões agregadas de perdas por imparidade reconhecidas durante o período
Durante o período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, ocorreram os seguintes movimentos em perdas por imparidade:
Os movimentos ocorridos a 30 de junho de 2025, referente ao reforço de imparidades de Ativos
30 DE JUNHO DE 2024
o piso 5 dos escritórios de lisboa, tendo sido criada uma imparidade de todo o imobilizado referente a este imóvel. Em relação às imparidades de Sociedades Desportivas, o reforço deve-se ao pedido de insolvência da Boavista SAD, em que todo o saldo devido desta Sociedade à liga foi alvo de imparidade. Também foi criada uma imparidade em relação ao valor em divida em sede do PER em relação à Leixões SAD.
Em relação aos créditos a receber, na época 2024-25 foram criadas imparidades Fantastic, SAUSports e Sports Reiventation, no montante total de 25.920,5€ decorrente da falta de cobrança do montante em dívida. Foram efetuadas várias tentativas de cobrança, sem sucesso. Igualmente no período findo a 30 de junho de 2025, foi constituída uma imparidade de 91.773,63€ na totalidade do valor em dívida por parte do cliente Century Sun, decorrente da falta de cobrança do montante em dívida relativo à venda de direitos audiovisuais da Taça da Liga. Foram efetuadas várias tentativas de cobrança, sem sucesso.
O movimento ocorrido a 30 de junho de 2024, referente ao reforço de 180.000,00€, está relacionado com a participação na sociedade B+. Apesar dos diversos esforços de cobrança do referido montante, foi constituída uma imparidade do valor total da participação.
Nota 10 Investimentos em Associadas e Outros Investimentos
Nota 10.1 Resumo dos investimentos
– Desporto Seguro, Lda.
Nota 10.2 Investimentos em associadas
Nota 10.2.1. Informação financeira resumida
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
ATIVO LÍQUIDO CAPITAL PRÓPRIO
SABSEG – Desporto Seguro, Lda. 1
Em 30 de junho de 2025, no que respeita à Sabseg Desporto Seguro, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2024, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas.
A SABSEG Desporto Seguro irá distribuir resultados às suas associadas conforme deliberação da aprovação de contas relativas a 2024. A Liga irá receber 83.100,00€ que correspondem à proporção de 30% do valor total a distribuir (277.000,00€). Apesar da Liga ainda não ter recebido este valor, o mesmo já está considerado nas suas contas.
Demonstrações
30 DE JUNHO DE 2025
30 DE JUNHO DE 2024
Nota 10.3 Outros instrumentos financeiros
Nota 10.3.1. Resumo dos investimentos
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100.000€, depositados no Montepio, serve como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito encontra-se cativo. Por outro lado, 905.425€ depositados no Santander no âmbito da construção do Arena Liga Portugal.
Nota 11 Réditos
Nota 11.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adotados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvam a prestação de serviços
A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios:
a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas.
b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo.
Nota 11.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período
Nota 12 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Nota 12.1 Provisões
A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, existe uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado, seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação e ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Nessa conformidade, e anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Este detalhe é efetuado com o apoio de consultores externos.
Durante o período findo em 30 de junho de 2025 e 2024, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:
Outras Provisões
Outras Provisões
Impostos
A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2025 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionadas com os diversos processos existentes – todos objetos de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2009-10 em sede de Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (IRC) e aos exercícios de 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Relativamente aos processos mencionados anteriormente, e em particular os referentes ao IVA, todos objetos de impugnação judicial, e dado não ter havido qualquer evolução nos mesmos, a Liga entendeu não incrementar qualquer alteração na provisão já constituída e registada nas suas contas para os aludidos processos.
Em junho de 2023 foi realizada uma reversão no montante de 350.240,18€, em virtude de ter sido julgado totalmente procedente a impugnação judicial instaurada pela Liga em relação às inspeções tributárias aos exercícios
Demonstrações
30 DE JUNHO DE 2025
30 DE JUNHO DE 2024
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
2003/2004, em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Em junho de 2025 não houve qualquer evolução sobre os processos.
Multas
A provisão para multas está relacionada com as multas aplicadas entre as épocas 2017-18 e 2022-23, cujos clubes recorreram da aplicação das mesmas através do Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão do TAD e/ou do TCAS, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes o montante das multas já pagas.
No decorrer da época desportiva 2021-22 foi feita uma reavaliação da situação referente a todos os processos em aberto, tendo sido considerado necessário efetuar um reforço do valor provisionado no valor de 263.264,16€.
No decorrer da época desportiva 2024-25 foi feita uma reavaliação da situação referente a todos os processos em aberto, tendo sido considerado necessário efetuar um reforço do valor provisionado no valor de 136.925,63€.
Nota 12.2 Passivos contingentes
Em 30 de junho de 2025 encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo abaixo:
PASSIVOS CONTINGENTES
a) Acção judicial interposta pelo FC Porto SAD
b) Execução fiscal relacionada com a dação em cumprimento dos lucros do Totobola
c) Execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio
d) Processo contraordenacional movido pela Autoridade da Concorrência (AdC)
a) A Futebol Clube do Porto, SAD, intentou, em abril de 2011 uma ação judicial contra a Liga Portugal e membros da sua Comissão Disciplinar, na qual reclama uma indemnização de 7.908.499,50€, na sequência de decisão disciplinar que aplicou uma sanção de suspensão a determinados jogadores dessa Sociedade Desportiva. O processo aguarda pela marcação da continuação de audiência prévia, que foi suspensa em virtude de um recurso interlocutório interposto pelos co-réus, que foi julgado improcedente pelo Tribunal Central Administrativo do Norte.
b) A AT reclama da Liga um montante de 1.784.914,82€ relativo à segunda fase do Totonegócio, respeitante aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros. Este processo remonta a 2012 e integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. Aguardam os respetivos despachos saneadores e marcação da audiência de julgamento. Nota: quanto ao Chaves, em 26/10/2023, o recurso interposto mereceu provimento do Tribunal Central Administrativo do Norte, que ordenou a baixa dos autos à 1.ª instância. O processo também aguarda o respetivo despacho saneador e/ou marcação de audiência de julgamento. No âmbito das execuções fiscais, e tendo procedido ao pagamento parcial da dívida, a Liga requereu, e foi-lhe deferida, a substituição da hipoteca voluntária por um depósito-caução no total de 5.000,00€ (750,00€ de dívida exequenda acrescidos de custas na totalidade, e de 25% da soma daqueles valores).
c) A Liga Portugal requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio, com o valor de 16.952.407,41€, relativo ao ano 2005, com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de janeiro a abril de 2018 e proferida sentença parcialmente favorável
à Liga, que recorreu em fevereiro de 2021, tendo, depois, juntado dois pareceres, dos Professores Doutores Casalta Nabais e Pinto Monteiro, que sustentam a posição da Liga. Aguarda-se decisão do recurso.
d) Processo contraordenacional promovido pela Autoridade da Concorrência (AdC) contra a Liga Portugal e cada uma das Sociedades Desportivas que, na época desportiva 2019-20, disputavam as competições profissionais (exceto Nacional, Farense e Chaves), por alegado acordo de empresas com a finalidade de impedir, falsear ou restringir a concorrência no mercado nacional de contratação de jogadores na modalidade de acordo de não contratação. A AdC condenou a Liga Portugal numa coima de 141.000,00€, tendo sido apresentado recurso junto do Tribunal da Concorrência. Entre maio e junho de 2023 realizaram-se as diversas sessões de audiência de julgamento no TCRS, que, em 19 de dezembro de 2023, decidiu proceder ao reenvio prejudicial para o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) de um conjunto de questões (formuladas em sentença). Em 15 de julho de 2024, dentro do prazo concedido para o efeito, as partes apresentaram as respetivas observações escritas junto do TJUE. Neste momento aguarda-se a marcação da audiência no Luxemburgo.
Nota 13 Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo
Nota 13.1 Políticas contabilísticas adotadas
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na demonstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
Nota 13.2 Natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do governo
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os seguintes subsídios do Governo:
30 DE JUNHO DE 2025
Descrição do subsídio
Reconhecimento CMP Não reembolsável - 631 326,26 TOTAL - 631 326,26
30 DE JUNHO DE 2024
Descrição do subsídio
Subsídio ao investimento Não reembolsável
Demonstrações
Nota 14 Acontecimentos Após a Data do Balanço
Nota 14.1 Autorização para emissão
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 19 de setembro de 2025. No entanto, os Associados poderão em assembleia-geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações.
Nota 14.2 Atualização da divulgação acerca das condições à data do balanço
Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
Nota 15 Impostos Sobre o Rendimento
Nota 15.1 Principais componentes de gastos/rendimentos de impostos
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Nota 15.2 Relacionamento entre gastos/ rendimentos de impostos e lucro contabilístico
Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconciliação da taxa efetiva de imposto é a seguinte:
Dedução nº 7 art 53º CIRC
Outras situações
Lucro tributável
Dedução de prejuízos fiscais
Nota 16 Instrumentos Financeiros
Nota 16.1 Bases de mensuração
É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.
A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de
financiamento (como por exemplo a Euribor) ou ainda que inclua um spread sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos de risco de crédito).
Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.
Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são mensurados ao justo valor.
Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não será alterada.
Nota 16.2 Ativos e passivos financeiros
Nota 16.2.1. Ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:
Créditos a Receber conta corrente
Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros
Imparidade em Associados (Nota 9)
Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)
Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)
Nota 16.2.2. Compromissos de empréstimo mensurados ao custo menos imparidade
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo mensurados ao custo menos imparidade:
Liga Portugal - Santander Totta
Liga Portugal - Santander Totta (Adicional)
Na época 2023-24 a Liga Portugal contratualizou um financiamento junto do Banco Santander para o financiamento da construção do novo edifício sede Arena Liga Portugal, no valor global de 13.500.000€. Na corrente época, e face aos desvios do investimento, face ao valor inicial, foi contratualizado um novo financiamento no montante de 5.000.000€.
Demonstrações
ATIVOS E PASSIVOS FinanceIROS
Nota 16.2.3. Passivos financeiros mensurados ao custo
A 30 de junho de 2025 e 2024, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao custo:
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
O saldo de Outros Passivos Correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1.581.666,81€ (Nota 17.11.).
Nota 16.2.4. Ativos financeiros com reconhecimento de imparidade
A 30 de junho de 2025, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reconhecidas imparidades:
30 DE JUNHO DE 2025
Nota 16.3 Total de rendimento e gasto de juros para ativos e passivos financeiros
Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o método do juro efetivo.
Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como se segue.
Nota 16.3.1. Rendimento de juro para os ativos financeiros
Os gastos com juros de empréstimos obtidos correspondes às prestações dos empréstimos contratualizados junto do Banco Santander para o financiamento da construção do novo edifício sede Arena Liga Portugal, no
e 5.000.000€.
Nota 16.3.2. Gasto de juro para passivos financeiros
Nota 16.3.3. Montante de fundos
A 30 de junho de 2025, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853.886€.
Nota 17 Outras Informações
Nota 17.1 Estados e outros entes públicos
O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2025 e 2024, é o seguinte:
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Retenção imposto sobre o rendimento
(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1.672.937,59€. Nesta rubrica estão refletidos também os valores pagos à Autoridade Tributária (2.018.867,34€), relativos ao processo da segunda fase do totonegócio, que ainda aguarda decisão.
Nota 17.2 Garantias prestadas
Em 30 de junho de 2025, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:
GARANTIAS PRESTADAS
BENEFICIÁRIO
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Portuguesa
GARANTIAS REAIS
BENEFICIÁRIO
Banco Santander Cláusula Contrato de
Banco Santander
Banco Santander
Cláusula Contrato de
Demonstrações
Nota 17.3 Vendas e prestações de serviços por atividade e mercados geográficos
As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2025 e 2024 distribuíram-se da seguinte forma:
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
Vendas e Prestações de serviços:
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE
e
Nota 17.4 Outros rendimentos
A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de
e 2024 a seguinte composição:
OUTROS RENDIMENTOS
Nota 17.5 Outros gastos
A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição:
OUTROS GASTOS
O montante em Imputação Artº 8º, nº4 dos Estatutos reflete a imputação do saldo apurado na exploração comercial às Sociedades Desportivas.
Na rubrica Donativos estão incluídos os valores referentes aos gastos operacionais da Fundação do Futebol suportados pela Liga.
Demonstrações
Nota 17.6 Fornecimentos e serviços externos
A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição: FORNECIMENTOS E
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
bancários
Nota 17.7 Gastos com pessoal
A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2025 e 2024 a seguinte composição:
GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Outros Gastos com Pessoal inclui indemnizações referentes às saídas de colaboradores. O número médio de funcionários no presente exercício é de 121 colaboradores.
Nota 17.8 Diferimentos
Em 30 de junho de 2025 e 2024, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:
Demonstrações
Nota 17.9 Outros ativos correntes
Em 30 de Junho de 2025 e de 2024, o valor dos Outros Ativos Correntes discrimina-se como segue:
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente pelos valores ainda não distribuídos da SABSEG.
Nota 17.10 Outros passivos correntes
Em 30 de junho de 2025 e de 2024, o valor das Outras Dívidas a pagar discrimina-se como segue:
Em 30 de junho de 2025 e de 2024, o valor dos Outros credores discrimina-se como segue:
OUTROS CREDORES
Sindicato Jogadores Prof. Futebol
– recibos a
(Subsidio)
Fundo de Garantia
Fundo de Contigência
Fundo de Apoio à Tesouraria COVID-19
Infraestruturas Tecnológicas
Fundo AG Dez 17
Fundo Melhoria Infraest. Digitais Proj.Crescer 2024
Saúde Desportiva
Garantia bancária
A 30.06.2025 foi considerado o valor de 1.500.000€ na rubrica de outros credores, com o fornecedor Casais, relacionado com o fecho de contas da obra do Arena Liga Portugal. Este montante trata-se de alterações face ao contrato inicial e também de diversas ordens de alteração ocorridas ao longo da obra. A Liga Portugal irá liquidar este valor até 30 de setembro de 2025.
Demonstrações
Nota 17.11 Devedores por acréscimos de rendimentos e credores por acréscimos de gastos
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
por Acréscimos de
Nota 17.12 Inventários
Nota 17.13 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas
Nota 17.14 Aplicação do resultado líquido do período
A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: Resultados Transitados no valor de 231.863,08€.
Nota 17.15 Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.
Nota 17.16 Outras divulgações
Os honorários do Revisor Oficial de Contas no presente exercício ascenderam a onze mil seiscentos e cinquenta euros.
Nota 18 Fundo de Equilíbrio Financeiro
Nota 18.1 Mapa comprovativo da situação e evolução do fundo de equilíbrio financeiro
De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1.000.000,00€ ao fundo de equilíbrio financeiro.
Demonstrações
Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas
Nota 19 Fundo de Contingência
Tal como proposto pela Direção da Liga e aprovado em Assembleia-Geral, o saldo positivo da exploração comercial gerado em 2023-24, no montante de 114.320,71€, foi integralmente destinado ao reforço do Fundo de Contingência com vista a garantir o eventual pagamento de valores peticionados, caso algum processo fiscal e judicial tenha uma decisão desfavorável à Liga, assim como para suportar despesas e encargos com os referidos processos.
Autoridade da Concorrência Processo n.º 211/22.8YUSTR - Honorários - (41
Autoridade da Concorrência Processo n.º C-133/24 - Honorários - (26 953,37)
Autoridade da Concorrência Processo n.º C/2020-1- Honorários (28 397,28) -
Durante o presente exercício, o Fundo de Contingência foi utilizado para suportar os valores referentes aos honorários dos processos n.º C-2020/1 da Autoridade da Concorrência.
Financeiras CONSOLIDADAS a 30 de junho de 2025
Propõe-se a aprovação do Relatório de Atividades e Contas para a época desportiva 2024-25.
Porto, 19 de setembro de 2025,
O Presidente da Direção,
(Reinaldo Manuel Bernardo Teixeira)

LIGA PORTUGAL
PROJETOS E ATIVIDADES ESPECÍFICAS POR DEPARTAMENTO
1 DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES
1.1 Preparação do calendário desportivo
macro de projetos e atividades executados
1.2 Comissão Permanente Calendários (CPC) e marcação de jogos
1.3 Kick Off 2024-25
1.4 Eventos de acompanhamento SD na época desportiva
1.5 Ações de preparação da época desportiva (CO nº1, modelos regulamentares)
1.6 Distribuição de bolas
1.7 Ações e ativações
1.8 Match Center: acompanhamento semanal do calendário desportivo
1.9 Acompanhamento de temas partilhados com CEL (relvados, infraestruturas, iluminação)
1.10 Projeto Delegados
1.10.1 Recrutamento Delegados
1.10.2 Avaliação Delegados
1.10.3 Mentoria Delegados
1.10.4 SAND
1.11 Área da Saúde
1.12 Área da Segurança
1.13 Arbitragem
1.14 Análise dos Modelos Competitivos
1.15 Portal de Clubes e Intraliga
1.16 Fórum de Treinadores
1.17 Intercâmbio La Liga
1.18 Grupo de Trabalho
1.19 Direção Técnica
1.20 Liga Portugal Youth
2.1 Cumprimento das obrigações contabilísticas e fiscais do Grupo Liga Portugal
2.2 Acompanhamento administrativo e financeiro do Grupo Liga Portugal
2.3 Relatório de Atividades e Contas 2023-24 do Grupo Liga Portugal
2.4 Acompanhamento dos trabalhos do ROC e do Conselho Fiscal
2.5 Controlo orçamental mensal e Forecast trimestral do Grupo Liga Portugal
2.6 Acompanhamento dos eventos (administrativo e financeiro, seguros e controlo orçamental)
2.7 Plano de Atividades e Orçamento 2025-26
2.8 Faturação e gestão de contas correntes
2.9 Gestão de compras e aprovisionamento
2.10 Gestão de tesouraria
2.11 Gestão de infraestruturas
2.12 Serviços externos
2.13 Gestão de frota
2.14 Grupo de Trabalho
2.15 Arena Liga Portugal: acompanhamento administrativo e financeiro
3 DEPARTAMENTO
3.2 Pré-Licenciamento das Competições
3.3 Manual de Licenciamento das Competições
3.4 Acompanhamento da Comissão Técnica de Vistorias (CTV)
3.5
3.7 Acompanhamento regulamentar relvados
3.8 Contas anuais Sociedades Desportivas
3.9 Contas semestrais Sociedades Desportivas
3.10 Controlo salarial Sociedades Desportivas
3.11 Grupo de Trabalho
3.12 Fundos de Apoio às Sociedades Desportivas
ÁREA / TAREFAS
4.10 Grupo de Trabalho
4.11 Coordenação dos Grupos de Trabalho
DATA CENTER
4.12 Plataforma Centralizada de Dados da Liga Portugal
4.13 Recolha e tratamento de dados transversais à organização
4.14 Recolha e tratamento de dados para publicações estatísticas
4.15 Recolha e tratamento de dados para Plataforma OTT
4.16 Recolha e tratamento de dados para o Museu da Arena Liga Portugal
5 DEPARTAMENTO RECURSOS HUMANOS
5.1 Recrutamento e seleção
5.2 Acolhimento e integração dos novos colaboradores
5.3 Plano de formação 2024-25
5.4 Plano de férias 2025
5.5 Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho
5.6 Avaliação de Desempenho (SGAD)
5.7 Inquérito à satisfação dos colaboradores
5.8 Portal do Colaborador
5.9 Remunerações e Benefícios
5.10 Ações de Marketing Interno
6.1 Consulta e apoio jurídico
6.2 Apoio aos diversos departamentos
6.3 Elaboração e análise de contratos
6.4 Contratação coletiva
6.5 Acompanhamento jurídico das Sociedades Desportivas
6.6 Acompanhamento jurídico das empresas da Liga
6.7 Impedimentos de registo de contratos
6.8 Resolução de CTD pelos jogadores
6.9 Acompanhamento de entidades parceiras da Liga (SS, AT, SEJD, CDS, SJFP, ANTF, FPF, European Leagues)
6.10 Respostas a entidades (FPF, Tribunais, AE, PJ, PSP, GNR, AT, SS) e Particulares
6.11 Acompanhamento e patrocínio de processos judiciais
6.12 Acompanhamento Assembleias Gerais da Liga
6.13 Grupo de Trabalho
6.14 Grupo de Trabalho Regulamentos
6.15 Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral e Comunicado Oficial n.º 1
6.16 Acompanhamento de propostas e alterações legislativas
6.17 Unidade de Integridade no Futebol
6.18 Comissão Arbitral Paritária (CAP)
INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS
6.19 Verificação do cumprimento das regras de composição dos plantéis
6.20 Registo de contratos e inscrições de jogadores - períodos de inscrição
6.21 Registo de contratos e inscrições de jogadores desempregados
6.22 Registo de contratos e inscrições jogadores - outras exceções
6.23 Remessa de processos de inscrição de jogadores à FPF
6.24 Registo de cedências temporárias e definitivas para Clubes estrangeirosComunicações FPF
6.25 Registo e inscrição de quadros técnicos, pessoal médico e demais agentes desportivos
6.26 Emissão e envio de cartões licença para jogadores e demais agentes desportivos
6.27 Emissão e envio de cartões livre-ingresso para entidades
6.28 Preparação de listagens para aferição do cumprimento salarial a jogadores e treinadores
6.29 Colaboração nos pedidos de autorização residência ao abrigo do protocolo AIMA
6.30 Protocolo AMEF - Comunicação de médicos inscritos
6.31 Preparação e divulgação da listagem dos contratos registados
6.32 Listas de Compensação (Regulamento Geral da LPFP)
6.33 TRANSFER - acompanhamento das Sociedades Desportivas
7 DEPARTAMENTO TECNOLOGIA
7.1 Suporte aos eventos do Grupo Liga Portugal
7.1.1 Kick Off 2024-25
7.1.2 Liga Portugal Legends
7.1.3 LP Awards
7.1.4 Thinking Football Summit 2024
7.1.5 Final Four da Allianz CUP 2024-25
7.1.6 Liga Portugal Youth
7.1.7 Cimeira de Presidentes
7.1.8 Jornadas Anuais
7.1.9 Formação de Delegados
7.1.10 Fórum de Treinadores
7.2 Licenciamento
7.5 Infraestrutura Tecnológica - Edifício Sede
7.6 Infraestrutura Tecnológica - Edifício Lisboa
7.7 Infraestrutura Tecnológica - Arena Liga Portugal
7.8 Manutenção e consolidação do parque informático da LPFP
7.9 Implementação de novas infraestruturas e serviços de apoio (ex: TV, Internet, Comunicações Móveis, Serviços de Impressão)
7.13
7.18
7.19
macro de projetos e atividades executados
7.23 Módulo de Gestão de Frota
do Futebol
7.30 Liga Portugal Store
7.31 Middleware
7.32 Plataforma Centralizada de Dados - WebAPI - Suporte
8.1 Acompanhamento institucional
8.2 Acompanhamento informativo
8.3 Identificação de temas sensíveis e gestão de crise
8.4 Assessoria Presidente
8.5 Assessoria Direção Executiva
8.6 Produção de conteúdos de opinião para OCS
8.7 Redes Sociais Presidente/Direção Executiva
8.8 Encontros com a Comunicação Social
8.9 Relações públicas com Jornalistas e Opinion Makers
8.10 Planeamento Estratégico/Estudos
8.11 Assessoria atividades internacionais (FIFA, UEFA, EL, ECA, FIFPRO)
8.12 Acompanhamento comunicacional das relações com entidades internacionais (FIFA, UEFA, EL, ECA, FIFPRO)
8.13 Produção de conteúdos para participação em eventos internacionais
8.14 Relação com órgãos de Comunicação internacionais
8.15 Monitorização do cumprimento dos objetivos de comunicação externa
8.16 Acompanhamento de reuniões Conselho de Administração de entidades do ecossistema Liga Portugal
COMUNICAÇÃO EXTERNA
8.17 Revista Liga-te
8.18 Media Kits
8.19 Webinares sobre temas relevantes para a indústria
8.20 Media Partners Day
8.21 Produção de Conteúdos Informativos
GESTÃO DE MEDIA
8.22 Portal de acreditação
8.23 Acreditações de eventos
8.24 Coletes
8.25 Acompanhamento Imprensa Escrita
8.26 Acompanhamento Programas de Rádio
8.27 Acompanhamento Programas de TV
8.28 Acompanhamento Redes Sociais Externas
RELAÇÃO COM OS STAKEHOLDERS
8.29 Grupo de Trabalho
8.30 Relações Públicas com Sociedades Desportivas
8.43 Plano de conteúdos
8.44 Plano de promoção
8.45 Acompanhamento da plataforma
8.46 Produção de conteúdos eventos Liga Portugal
8.47 Acompanhamento de atividades internacionais (FIFA, UEFA, EL, ECA, FIFPRO)
8.48 Produção de conteúdos para atividades internacionais
8.49 Arena Liga Portugal: produção e promoção de conteúdos
8.50 Exploração e utilização do estúdio na nova sede
DIGITAL
8.51 CRM Externo
8.52 Ecossistema Digital
8.56 Parceria vSports
8.57 Infografias
8.58 Cobertura fotográfica das competições
8.59 Sociedades Desportivas: manutenção e atualização de plataforma de cedência de fotografias
8.60 Cobertura Multimédia interna
8.61 Marketing Digital & Paid Media
8.62 Desenvolvimento da estratégia digital da Liga Portugal Store
8.63 Programação e acompanhamento das diferentes publicidades nos meios digitais
8.64 Criação de relatórios mensais de performance digital (social media e paid media)
8.65 Desenvolvimento multimédia para os eventos Liga Portugal
8.66 Criação de conteúdo semanal específico para as bases de dados da Liga Portugal
8.67 Desenvolvimento e envio de newsletters para diferentes áreas (Liga, Fundação, TFS)
8.68 Suporte aos eventos do Grupo Liga Portugal
8.69 Website Liga Portugal
9 DEPARTAMENTO DE
9.3 Gestão de base de contactos
9.4 Gestão das representações e bilhética regulamentar/institucional
9.5 Assembleias Gerais
9.6 Cimeira de Presidentes
9.7 Ligas Europeias
9.8 Reuniões Direção Liga Portugal
9.9 Reuniões de Conselho das Empresas da Liga
9.10 Reuniões Direção Executiva
Reuniões
9.14 Reuniões Diálogo Social
9.15 Outras reuniões
9.16 Suporte administrativo de eventos
9.17 Gestão protocolar de eventos
APOIO AOS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA (DAOJ)
10.1 Apoio administrativo e operacional à Comissão de Instrutores
10.2 Inserção e monitorização das sanções disciplinares
10.3 Divulgação das Deliberações do Conselho de Disciplina da FPF
10.4 Audiências Disciplinares
10.5 Acompanhamento dos recursos hierárquicos impróprios e decisões judiciais
10.6 Elaboração de contas de custas/despesas
10.7 Apoio administrativo e operacional ao Conselho Jurisdicional
10.8 Atos processuais
10.9 Reuniões Plenárias CI
10.10 Acompanhamento da execução das sanções disciplinares
11 DEPARTAMENTO DE SISTEMA DE GESTÃO
INTEGRADO
11.1 Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade - NP EN ISO 9001:2015
11.2 Certificação do Sistema de Gestão de Segurança da InformaçãoISO/IEC 27001:2022
11.2.1 Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados
11.3 Certificação do Sistema de Gestão Anticorrupção - NP ISO 37001:2018
11.3.1 Acompanhamento mensal reuniões Comissão de Transparência
11.3.2 Acompanhamento reuniões Comissão de Ética e Integridade
11.3.3 Acompanhamento reuniões Órgão de Governação
11.4 Certificação do Sistema de Gestão de Boa Governação (SIRVS) - Norma SIGA
12 DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
12.1 Acompanhamento Eventos European Leagues
12.2 Acompanhamento Eventos UEFA
12.3 Acompanhamento Eventos outros stakeholders
12.4 Representações Oficiais
LIGA PORTUGAL INFRAESTRUTURAS
1. Arena Liga Portugal
1.1 Gestão de contratos e parcerias da Arena Liga Portugal
1.2 Acompanhamento, construção & Inauguração da Arena Liga Portugal
1.3 Plano de Transição para a Arena Liga Portugal
1.4 Gestão imobiliária da Arena Liga Portugal
1.5 Facility Management
1.6 Gestão de parqueamento
1.7 Gestão de espaços multifuncionais
2. Imóvel Rua Castilho: gestão imobiliária
3. Imóvel Edifício Capitólio: gestão imobiliária
4. Atividades transversais
4.1 Reuniões Conselho de Administração
LIGA PORTUGAL COMERCIAL
1. Comercial e Patrocínios
1.1 Modelo de Governance de Patrocinadores e Parceiros Liga Portugal
1.2 Monitorização do Retorno do Investimento dos Patrocinadores e Parceiros
Ações Charme Patrocinadores e Parceiros
macro de projetos e atividades executados
2.21 Materiais de marketing e promocionais da Liga Portugal
2.22 O Ligas e Mascotes das Sociedades Desportivas
2.23 Aumentar a proximidade junto dos quadros das Sociedades Desportivas
2.27 Arena Liga Portugal
3.1 Promoção da nova Bola Oficial - Puma
5.4 Desenvolvimento de campanhas Core
5.5 Gestão de negócios de produtos oficiais
5.6 Desenvolvimento de merchandising e brindes da Liga Portugal
5.7 Gestão da Liga Portugal Store Online
6. ESports
6.1 eLiga Portugal
6.2 Taça eLiga Portugal
6.3 Supertaça eLiga Portugal
6.4 eCopa Ibérica
6.5 Participação em feiras de eSports: Lisboa games week, Moche XL, ETC
6.6 Projetos Digitais para Promoção da Marca
7. Atividades Transversais
7.1 Reuniões Conselho de Administração
LIGA PORTUGAL CENTRALIZAÇÃO
1. Delimitação do objeto a comercializar
2. Request for proposal concept
3. Projeto de regulamento de comercialização
3.1 Acompanhamento dos modelos de comercialização de outras Ligas
3.2 Inputs dos assessores jurídicos e consultores externos
3.3 Proposta de modelo de comercialização vs recomendações da AdC
4. Modelo de comercialização
4.1 Acompanhamento dos modelos de comercialização de outras Ligas
4.2 Inputs dos assessores jurídicos e consultores externos
4.3 Proposta de modelo de comercialização vs recomendações da AdC
4.4. Roadshow com potenciais players
5. Articulação com a AdC
5.1 Acompanhamento das questões concorrenciais noutras jurisdições
5.2 Identificação das questões concorrenciais a clarificar
5.3 Reuniões com assessores jurídicos
5.4 Reuniões com a AdC
6. Chave de repartição das receitas
6.1 O benchmarking dos critérios de outras Ligas Europeias
6.2 Simulações de possíveis cenários
6.3 Análise da possibilidade de introdução de um regime transitório
6.4 Reuniões com consultores externos
7. Plano de Expansão Internacional
7.1 Continuação do processo de comercialização internacional da Final Four da Allianz CUP
7.2 Identificação de novos mercados-chave
7.3 Contactos com novos players
7.4 Análise comparativa da estratégia de internacionalização das principais ligas europeias
8. Atividades Transversais
8.1 Reuniões grupos técnicos
8.2 Reuniões Conselho de Administração
8.3 Outras reuniões de trabalho
8.4 II Workshop com Sociedades Desportivas
9. Coordenação de estudos /Serviços especializados
10. Pirataria
10.1 Análise comparativa da legislação antipirataria noutros países europeus
10.2 Simulações de possíveis cenários
10.3 Análise da legislação existente nesta matéria em Portugal
10.4 Análise da Proposta de Lei em discussão na Assembleia da República
FUNDAÇÃO DO FUTEBOL
1. Projetos Centralizados
1.1 Final Four da Allianz CUP - Ações de Responsabilidade Social
1.2 Final Four da Allianz CUP - Corrida do Adepto
1.3 Final Four da Allianz CUP - Fan Music
1.4 Thinking Football - Responsabilidade Social e Ambiental
1.5 2º Congresso Internacional de Fundações Desportivas
1.6 Liga Portugal Legends
2. Projetos Institucionais
2.1 Gala ODS Fundação do Futebol - Liga Portugal
2.2 Um Clube, Uma Comunidade, Uma Fundação
2.3 Crescer 2024 - Aumento dos
3.4 Jogo Solidário ( LP Creators CUP)
4. Projetos por Área de Atuação
4.1 Inclusão
4.2.2 Contentorização e separação do lixo - novos clubes no futebol profissional
4.2.3 Certificação de EcoEventos Liga Portugal
4.2.4 Programa de Formação para Clubes - Sustentabilidade Ambiental
4.2.5 Implementação de ações de sensibilização para comportamentos dependentes
4.2.6 Dia Internacional da Reciclagem
4.2.7 Dia Mundial do Ambiente
4.3 Grandes Causas Humanitárias
4.3.1 Respeito
4.3.2 Dia Internacional dos Direitos Humanos
4.3.3 Dos Pés à Cabeça
4.4 Proteção de Valores
4.4.1 Esta Bata tem Poderes
4.4.2 FootParks
4.4.3 Bolsas Futebol Formação
4.4.4 Centro de férias
4.5 A Ciência ao Serviço do Futebol
4.5.1 Apoio e incentivos ao Futebol de base e formação
4.5.2 Prémio Centro de Estudos*
4.6 Responsabilidade Social Corporativa
4.6.1 Banca de Gelados
4.6.2 Kit de Início de Época
4.6.3 Dia Mundial da Alimentação
4.6.4 Magusto
4.6.5 Festa de Natal - Liga-te Kids
4.6.6 Festa de Natal e Amigo Secreto
4.6.7 Páscoa
4.6.8 Team Building
4.6.9 Festa de Encerramento de Época
4.6.10 Momentos especiais com os colaboradores
macro de projetos e atividades executados
a Diretores de Segurança
1.2 Candidatos a Diretores de Campo no Futebol Profissional
1.3 Candidatos a Diretores de Imprensa e Operadores de Redes Sociais no Futebol Profissional
1.4 Candidatos a Speaker
1.5 Candidatos a OLA
1.6 Candidatos responsáveis da saúde na área do Futebol Profissional
1.7 Delegados ao jogo e Analistas no Futebol Profissional
1.8 Curso de Preparação de Delegados
2. Formação Contínua
2.1 Preparação para Exame Agentes FIFA
2.2 Curso de segurança no Futebol Profissional
2.3 Cursos de saúde no Futebol Profissional
2.4 Webinares nas diversas áreas do Futebol Profissional
2.5 Workshops em diversas temáticas do Futebol Pofissional
3. Formação Especializada
3.1 Sessão abertura pós-graduações
3.2 Pós-Graduação em Comunicação no Futebol Profissional
3.3 Pós-Graduação em Organização e Gestão no Futebol Profissional
3.4 Curso Executivo de Gestor Desportivo no Futebol Profissional - 2ª Ed.
3.5 Curso Executivo de Gestão de Eventos no Futebol Profissional
3.6 Curso Executivo de Governance, Ética e Integridade no Futebol Profissional
3.7 Curso Executivo para Equipas Técnicas no Futebol Profissional
3.8 Curso Executivo de Licenciamento no Futebol Profissional
3.9 Curso Executivo de Dirigentes Desportivos em parceria com ANDIF - 2ª Ed.
3.10 Sessão de encerramento pós-graduações
4. Educação
4.1 Disicpina optativa Licenciatura CPBS
4.2 Preparação do MBA
4.3 Cursos de Aprendizagem
5. Atividades Transversais
5.1 Reuniões Conselho de Administração

anexos anexos
DIREÇÃO (NÍVEL DE GESTÃO ESTRATÉGICA, DECISÃO E FISCALIZAÇÃO)
ANEXO 1
ORGANOGRAMA DA LIGA E ÓRGÃOS SOCIAIS 2023-24
Organograma até 17 de abril de 2025
PRESIDENTE DA LIGA
DA FPF
DIREÇÃO EXECUTIVA (NÍVEL DE EXECUÇÃO E GESTÃO CORRENTE)
COMPETIÇÕES
DADE (APOIO DIREÇÃO EXECUTIVA)
DEPARTAMENTOS
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
JURÍDICO
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO CONTROLO ECONÓMICO E LICENCIAMENTO
PRESIDENTE DA LIGA
DIRETOR/A EXECUTIVO/A COORDENADOR/A
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
RECURSOS HUMANOS
FINANCEIRO
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
TECNOLOGIA
Fazem também parte os Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
DAOJ (APOIO AOS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
CHEFE DE GABINETE
COMUNICAÇÃO CONTEÚDOS E MEDIA
DIREÇÃO (NÍVEL DE GESTÃO ESTRATÉGICA, DECISÃO E FISCALIZAÇÃO)
Organograma desde 17 de abril de 2025
PRESIDENTE DA LIGA
MEMBRO DA FPF
DIREÇÃO EXECUTIVA (NÍVEL DE EXECUÇÃO E GESTÃO CORRENTE)
DEPARTAMENTOS (NÍVEL DE EXECUÇÃO OPERACIONAL)
CHEFE DE GABINETE
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
PRESIDENTE DA LIGA
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
JURÍDICO
CONTEÚDOS
PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
TECNOLOGIA
FINANCEIRO
RECURSOS HUMANOS
Fazem também parte os Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional
DIRETOR/A EXECUTIVO/A
MARKETING E EVENTOS
DAOJ (APOIO AOS ÓRGÃOS DE JUSTIÇA) SGI
DADE (APOIO DIREÇÃO EXECUTIVA)
CONTROLO ECONÓMICO E LICENCIAMENTO COMPETIÇÕES
anexos
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Dr. António Manuel Frade Saraiva
(Dr. José Fernando Gomes Mendes até 9 de maio de 2025)
Vice-Presidente: Dr. Rui Pedro Neves da Costa Azevedo
Secretário: Dr. António Francisco Gaspar Lança Schwalbach
Secretário: Dr. André Duarte de Matos Faria
Conselho Fiscal:
Presidente: Carlos Manuel Baptista Branco
Vice-Presidente: Paulo Fernando Pereira Pimenta Machado
Vogal: António Fernando Mesquita Barbeitos
Suplente: Francisco Xavier de Sá Braamcamp Sobral Sottomayor
Conselho Jurisdicional
Presidente: Américo Joaquim Pires Esteves
Vogal: João Fernando Fernandes de Magalhães
Vogal: João Orlando Vieira de Carvalho
Vogal: Pedro João Alves Carneiro Marques
Vogal: João Manuel do Nascimento Faria Gayo
Vogal: Ana Rita de Souza Gomes Alfaro
Vogal: Andreia Lisete Miranda da Silva
Suplente: Filipe António Carvalho de Sousa Basto
Suplente: Natacha Carvalho Soares
Suplente: João Paulo Queiroga Perdigão
Suplente: Matilde Bettencourt Reinhardt da Costa Dias
Foram também designados:
Comissão de Instrutores
Presidente: Juliana Manuela Alves Ferraz Coutinho
Vogal: Bruno Rafael Rodrigues Sampaio
Vogal: Sérgio Jorge Moutinho Marques Rola
Vogal: Alice Paula Soares da Costa
Comissão de Auditoria
Presidente: José Bento Canelas Marmelo e Silva, indicado pela LPFP
Vogal: Fernando Manuel de Sousa Pires de Matos, indicado pela LPFP
Vogal: José Maria Gagliardini Graça da Silveira Montenegro, indicado pela FPF
Vogal: Tiago Gameiro Rodrigues Bastos, indicado pelo SJPF
Vogal: Rui Manuel da Cunha Andrade, indicado pela ANTF

ESTATUTOS E REGULAMENTOS
Os Estatutos da Liga e os Regulamentos encontram-se disponíveis para consulta na integra no website da Liga Portugal: www.ligaportugal.pt
• Estatutos da Liga Portugal;
• Regulamento Geral;
• Regulamento de Competições;
• Regulamento de Arbitragem;
• Regulamento Disciplinar.
CONTACTOS
Os serviços estão disponíveis nos dias úteis das 09h00 às 19h00
Sede da Liga Portugal
Morada: Rua de John Whitehead, nº 69
4250-540 Porto
Tel.: 22 766 97 52
Escritório de Lisboa
Morada: Torre Monsanto - Rua Afonso Praça, nº 30, Piso 10 Miraflores, 1495-061 Algés
Pontos Preferenciais de Contacto:
Geral geral@ligaportugal.pt
Departamento Competições competicoes@ligaportugal.pt
Departamento Financeiro financeiro@ligaportugal.pt
Departamento Controlo Económico e Licenciamento licenciamento.financeiro@ligaportugal.pt
Departamento Planeamento Estratégico planeamentoestrategico@ligaportugal.pt
Departamento Recursos Humanos recursos.humanos@ligaportugal.pt
Departamento Jurídico juridico@ligaportugal.pt
Departamento de Tecnologia tecnologia@ligaportugal.pt
Departamento Conteúdos comunicacao@ligaportugal.pt
DADE e Protocolo dade@ligaportugal.pt protocolo@ligaportugal.pt
Departamento Sistema de Gestão Integrado sgi@ligaportugal.pt
Liga Portugal Infraestruturas infraestruturas@ligaportugal.pt
Liga Portugal Comercial comercial@ligaportugal.pt
Liga Portugal Centralização geral@ligacentralização.pt
Fundação do Futebol – Liga Portugal fundacaodofutebol@ligaportugal.pt
Liga Portugal Business School business.school@ligaportugal.pt