Resistir, (Re)existir e Reinventar II - Capítulo 6

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DOI: doi.org/10.29327/565971.1-6

Da periferia do aprendizado à centralidade do que somos: diálogo Brasil-Moçambique From the learning periphery to centrality of what we are: Brazil-Mozambique dialogue Roberth De-Carvalho1 Adamo Devi Cuchedza2 1 Vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. E-mail: orientador.roberth@gmail.com / ORCID: http://orcid.org/0000-0001-6712-1630 2 Professor-pesquisador da Universidade de Licungo, Beira, Moçambique. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. E-mail: acuchedza@gmail.com / ORCID: http://orcid.org/0000-0002-0280-6687

Resumo: Ex-colônias portuguesas, a Colônia do Brasil do Reino de Portugal (entre 1500-1822; Brasil) e a África Oriental Portuguesa (1501-1975; Moçambique) foram/são palcos de lutas e resistências que buscam outro tipo independência simbólica: descolonizar-se para reconectarem a suas origens. Do ranço de economias baseadas no tráfico da natureza (humana e não-humana), de saberes científicos, de técnicas e de tecnologias, a naturalização de ideias hipermercantilizadas insiste no espaço e no tempo da produção de múltiplas colonialidades. Por atravessarem áreas das Ciências da Natureza e da Matemática, destacamos, como objetivo central, deste ensaio, dialogar com nossas próprias histórias, despertando educadores em Ciências e em Matemática, ou de quaisquer outros campos de conhecimento, a deflagrarem condições de significação política, afetiva e ideológica, em seus saberes-sentidos escolares. O resultado de nosso ‘diálogo de saberes’ aponta caminhos para revisionar o Ensino de Ciências e de Matemática, na escola básica do Sul global. Palavras-chave: Diálogo de saberes. Brasil-Moçambique. Ensino de Ciências e de Matemática.


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