Perfil dos sócios ocupantes volume 1

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Manuel Francisco Pacheco, Português, natural de Setúbal, chegou ao Maranhão em Maio de 1902. Diplomata, quando da fundação do Instituto e da publicação da primeira revista era ex-consul de Portugal no Maranhão, e cônsul de Portugal no Pará. Fazia parte da Academia de Ciências de Portugal, da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Academia Maranhense de Letras da qual foi um dos sócios fundadores, também das academias de Letras do Piauí e Alagoas, Além dos Institutos Históricos da Bahia, Pernambuco, Piauí e Pará. Fran Paxeco também era professor honorário da Faculdade de Direito do Maranhão, no qual também foi um dos fundadores em 1918. Suas principais obras publicadas foram: “O sangue Latino”, 1897; “O centenário Indiano”, 1897; “O Sr Silvio Romero e a Literatura Brasileira”, 1900; “O Maranhão e os seus recursos”, 1902; “Os interesses Maranhenses”, 1904; “O Departamento do Juruá”, 1906; “A Literatura Portuguesa na Idade Média”, 1909; “Portugal e a Renascença”, 1912; “Angola e os Alemães”, 1916; “O Trabalho Maranhense”, 1916; “Teophilo no Brasil”, 1917; “A Escola de Coimbra e a dissolução do Romantismo”, 1917; “Portugal e o Maranhão”, 1919; “O Pará e a colônia Portuguesa”, 1920, “Geografia do Maranhão”, 1922. Além de publicações em Jornais e Revistas. 19

CARLOTA CARVALHO: maranhense, tendo publicado a obra “O Sertão”, em 1924, era a única mulher presente entre os primeiros integrantes do Instituto. 20 CARLOTA CARVALHO Por Adalberto Franklin Poucos registros se tem sobre Carlota Carvalho além dos que constam no O Sertão: subsídios para a geografia e a história do Brasil, de sua autoria. Supõe-se que tenha nascido na então vila de Riachão, uma das primeiras povoações do sul do Maranhão, provavelmente em 1866. Em O Sertão, diz-se que seu avô paterno é José Joaquim de Carvalho, exilado no território da vila do Riachão, no arraial Campo Largo, localizado “entre os riozinhos Alpercatas e Capim”, nos “sertões dos pastos bons”, por volta de 1823, onde chegara provavelmente como revoltoso refugiado da Confederação do Equador. No Campo Largo, José Joaquim, homem letrado, de espírito libertário, instalou uma escola onde ensinava a ler e escrever, e também as disciplinas de gramática, latim e matemática, às crianças e jovens das redonzas, em especial a seus filhos, ainda meninos, Benício, José Irineu, Antônio e Miguel Olímpio, este último o pai de Carlota. 19

Cf. HISTÓRIA E GEOGRAFIA- Revista trimestral do Instituto de História e Geographia do Maranhão, São Luís, ano I, n. 1, julho/setembro, 1926, pp. 55-59. 20 Cf. HISTÓRIA E GEOGRAFIA- Revista trimestral do Instituto de História e Geographia do Maranhão, São Luís, ano I, n. 1, julho/setembro, 1926, pp. 55-59.


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