










FANA CAROLINA KUWABARA Publisher
FANA CAROLINA KUWABARA Publisher
inalmente, depois de anos de luta, nós da ‘Melhor Viagem 60+’ estamos prontos para mobilizar o setor de turismo para a importância do mercado sênior. Exemplo disso é o lançamento do nosso novo produto chamado Road 60+, onde nos propomos a enfrentar as estradas para popularizar conhecimento para melhorar o atendimento ao viajante maduro.
Neste segundo semestre daremos início ao projeto por oito cidades do interior de São Paulo. Levaremos o roadshow junto com parceiros e especialistas para os agentes de viagens ampliarem ofertas de produtos em seus portfólios e aprimorar o atendimento com dicas preciosas sobre o mercado da maturidade. Nosso total agradecimento a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo que tem sido visionária e sensível ao tema e reconhece o potencial deste público.
Também, quero apontar aqui o fato de sermos a única mídia de turismo 60+ com edições impressas. Sempre defendemos a importância da revista física para uso deste segmento. O turista prateado está habituado a leitura no impresso. Publicações digitais são realidade, mas, deixam este público inseguro por não entender todo o processo do mundo virtual. Formados numa época em que tudo era no papel, habituar-se ao digital leva uma geração. Por isso, além da edição digital e o site de notícias, mantemos também a informação no papel com respeito a esses valores pessoais.
Ressalto que estudos científicos feitos nos Estados Unidos mostram que ler revistas e livros impressos melhoram a saúde e faz as pessoas mais felizes. Entre as vantagens está o aumento do poder cerebral. A leitura ajuda a desacelerar o processo de envelhecimento mantendo as mentes afiadas por mais tempo. Além de ajudar a entender melhor o conteúdo e compreender o assunto que está lendo. Ah! E reduz o estresse em até 68%.
Ainda nesta edição temos matéria especial sobre Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde a Corte Imperial viveu e é hoje local de visita obrigatória. Impossível não se apaixonar pelas construções seculares, alamedas arborizadas e monumentos que estão em cada esquina. Tudo é história. Junto com a paisagem mostramos um roteiro gastronômico fantástico, de fazer inveja a reis e rainhas.
E mais: dicas de hotelaria, gastronomia e na área internacional, cinco visitas obrigatórias no Alentejo, em Portugal. Tudo isso e muito mais nas próximas páginas. Uma boa leitura a todos
Publicação de responsabilidade da Kuwabara Comunicação LTDA.
R. Mário de Andrade, 48 - Cj. 1616, Barra Funda - São Paulo/SP CEP: 01154-060
www.mviagem.com.br @revistamelhorviagem
Periodicidade: Bimestral
Editora-chefe: Ana Carolina Melo anamelo@mviagem.com.br
Chefe de redação: Patricia de Campos patricia@mviagem.com.br
Redação: Ana Melo, Patrícia de Campos e Irineu Ramos
Projeto Gráfico: Diego Siliprando
Colaboradores: Zoraida Lobato, Roberto Rodrigues, Ana Paula Garrido, Artur Peralta, Luiz Del Vigna e Natália D´Ornellas
PUBLICIDADE:
Guilherme Fussi guilherme@mviagem.com.br Rosi Gonçalves rosi@forum60.com.br
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL: Bahia - Gorgônio Loureiro Tel.: (71) 99972 5158
Ceará - Mario Pinho Tel.: (11) 96031 2011
FÓRUM 60+: contato@forum60.com.br
AVô Seguro é uma empresa de transporte particular que nasceu com a finalidade de atender o público 60+ na cidade de São Paulo.
Com frota própria e motoristas treinados, seu diferencial é que sua equipe preza pelo total conforto e segurança dos passageiros da terceira idade, inclusive fazendo um check list para verificar se este passageiro não está esquecendo de levar algo ao destino.
A Vô Seguro atende qualquer necessidade de deslocamento ao buscar e levar os clientes, prezando pelo bem-estar e atento aos cuidados específicos, como por exemplo, avisar aos familiares quando deixa o passageiro no destino, ou se precisar, esperar para fazer o deslocamento de volta. É como se fosse um motorista particular.
Outro destaque importante
Andréa Volpa e Helenice Almeida, idealizadoras e gestoras do Vô Seguro
é que o motorista da Vô Seguro mantêm os familiares informados do status da viagem do passageiro, por exemplo, ao levar um viajante 60+ ao aeroporto, a empresa se dispõe a acompanhar até o embarque e avise
seus parentes que esta tudo certo até o momento.
Os agendamentos são feitos pelo telefone ou whatsapp: (11) 99298 3425
Conheça o perfil nas redes sociais: @vo.seguro
Agora, os paulistanos têm um motivo a mais para conhecer o Trem Republicano, que faz o trajeto ferroviário entre Itu e Salto. Todos os meses têm bate e volta, com transfer saindo da capital. Um pacote completo que, além do passeio de trem, inclui almoço e city tour pelas cidades de Itu e Salto. A saída inaugural é neste sábado, às 7h30, do Terminal Barra Funda, em São Paulo.
O pacote é uma parceria entre o Trem Republicano e 645 Turismo e inclui guia de turismo, almoço e o passeio de trem entre Itu e Salto
OBlue Tree Towers Jaguariúna, é o novo hotel que passa a integrar o mapa da rede fundada por Chieko Aoki, sendo a 21ª unidade da rede. Este novo investimento da Blue Tree em Jaguariúna refletirá o padrão dos demais hotéis espalhados pelo Brasil, reafirmando a empresa como referência em hospedagem, oferecendo do check-in ao check-out experiências que traduzem os princípios de bem-receber, bem-servir e bem-cuidar, os pilares da rede.
Celebração de Ano Novo terá a atração internacional Gipsy Kings, Spok, Letícia Bastos e bateria da Mangueira
Acapital pernambucana se prepara para uma virada de ano inesquecível com a estreia do Réveillon Recife Marina. O Complexo Porto Novo Recife será o grande palco para o evento, que terá a queima de fogos em frente ao Novotel Recife Marina e à Recife Marina.
Em paralelo, às 23h, iniciará a programação dos shows no Recife Expo Center, empreendimento situado ao lado do hotel, oferecendo conceito de resort de cidade.
O evento contará com buffet com serviço de open bar e buffet com uma Ilha do Restaurante Bargaço, mesa de doces de Lana Bandeira, e uma área decorada com o tema da festa: Volare.
O tema “Volare” remete à atração internacional da festa: a banda internacional Gipsy Kings, vencedora do prêmio Grammy e que durante dois anos estrelou o Réveillon do Burj al Arab, em Dubai.
Bateria da Mangueira
A palavra “Volare” significa “voar” em italiano e transmite uma sensação de leveza, celebração e liberdade. Esse conceito pode ser associado ao desejo de um novo começo, o que é muito apropriado para uma festa de virada de ano memorável.
As vendas estão abertas em: www.reveillonrecifemarina.com
Apostando na vitalidade e em uma programação inclusiva, terceira idade se torna público cativo Cana Brava Resort
Oturismo entre a população sênior tem mostrado um crescimento significativo nos últimos anos. Segundo a American Association of Retired Persons (AARP), 37% – mais de um terço – de todos os viajantes de 2024, até junho, eram sêniores. Esse aumento reflete uma tendência global em que os mais experientes estão cada vez mais interessados em explorar novos destinos e experiências. No contexto brasileiro, algumas cidades e destinos perceberam a tendência e investiram em um turismo que, não necessariamente sendo voltado para a terceira idade, apetece muito o público sênior. O Cana Brava Resort, em Ilhéus, na Bahia, por exemplo, tem observado um aumento crescente no número de hóspedes experientes. De acordo com Maitê Teixeira, gerente comercial do resort, “esse pú-
blico aproveita tanto quanto e, muitas vezes, até mais do que os jovens e adultos. Especialmente quando se trata de um resort pé na areia”. Em comparação à primeira metade de 2023, o Cana Brava já percebeu um aumento de 13% no público da melhor idade em 2024.
“Percebemos que boa parte do público sênior busca viajar com os familiares. Muitas famílias que nos visitam incluem três gerações, justamente porque o ambiente de resort na beira da praia possibilita desde brincadeira e diversão para as crianças até relaxamento para os adultos – é o tipo de lugar que todos conseguem aproveitar”, lembra a gerente.
Para Uelton Santos, responsável pela programação de lazer do Cana Brava, é preciso perceber as nuances entre os gostos dos diferentes públicos e saber dosar. “Como resort, temos que escolher com carinho e estratégia as atrações que oferecemos,
pois queremos que os hospedes participem, independentemente da idade”. Ele conta que o resort vem decidindo pelo caminho de confiar nas suas raízes e regionalidade como ferramenta para fechar as lacunas entre gerações.
Os hóspedes seniores são os que mais aproveitam a política all-inclusive, com destaque especial para a carta de drinks, disponível do quarto à beira da praia, e para o extensivo menu dos três restaurantes do resort. Também vem ganhando cada vez mais importância a programação de bem-estar, yoga, mas-
sagem e outras atividades, que promovem a socialização e a saúde física.
A beleza e a tranquilidade do local oferecem um ambiente perfeito para relaxamento e atividades ao ar livre, como caminhadas matinais à beira-mar, sessões de alongamento e trilhas guiadas na mata nativa. O turismo em Ilhéus complementa essa experiência com uma rica variedade de passeios pela cidade e pelas fazendas de cacau típicas da região. «Os nossos hóspedes seniores são muito participativos e aproveitam todas as atividades que
oferecemos, são os que mais exploram», lembra Uelton, que por lá é conhecido como “Tio Well”. O investimento do Cana Brava no público sênior tem se mostrado uma estratégia extremamente positiva tanto para o resort quando para seus hóspedes, refletindo uma tendência global onde a população sênior está cada vez mais ativa e interessada em explorar novos destinos, mas também suprindo a demanda de destinos de férias e feriados pensados para famílias e curtirem juntas.
Oprograma de Stopover da Gol é uma oportunidade aos viajantes que querem transformar a conexão em uma parada adicional, permitindo conhecer novas cidades sem custo extra.
Depois de Brasília e São Paulo, a Gol incluiu a cidade do Rio de Janeiro como opção para o seu programa de stopover.
COMO FUNCIONA O STOPOVER DA GOL
As paradas devem ser de, no mínimo, 8 horas para voos domésticos e 24 horas para viagens internacionais, com um máximo de três noites. É obrigatório que o passageiro pernoite ao menos uma vez na cidade.
É obrigatório que a opção stopover esteja selecionado no momento da busca da passagem. A seguir será possível escolher se deseja fazer essa parada na ida ou na volta. O aeroporto utilizado para chegar ao destino da parada deverá ser o mesmo utilizado no momento de reembarque.
A funcionalidade consta com os aeroportos do Rio de Janeiro entre os disponíveis no site da GOL. Veja como funciona pelo site:
• Faça a busca pelo seu voo e clique na opção Stopover;
• Escolha se deseja fazer a parada no trecho de ida ou no de volta;
• Depois, basta selecionar as datas e aeroportos de origem, destino e ponto de Stopover.
Programa Rotas do Vinho de São Paulo organiza a cadeia produtiva, incentiva novos negócios e promove o enoturismo e o desenvolvimento regional paulista no Estado.
OGoverno de SP avança no fomento ao desenvolvimento regional com o lançamento do programa Rotas do Vinho de São Paulo. O projeto reúne iniciativas de incentivo ao turismo e ao agronegócio, com o objetivo de fortalecer e maximizar o potencial de toda a cadeia produtiva do vinho
“Hoje é um dia de celebrar mais uma vitória. Com o programa Rotas do Vinho de São Paulo, vamos impulsionar o turismo. E devemos isso à cadeia produtiva do vinho que acreditou nesse projeto fantástico,” afirmou Tarcísio. “Descobrindo quais são as vocações econômi-
cas de cada região, apoiamos e desenvolvemos novos negócios. E o mais importante de um programa como esse é que agora todo mundo vai saber que em São Paulo tem vinhos de altíssima qualidade. Temos também os melhores vinhos do Brasil”, acrescentou o governador.
A cerimônia de lançamento do programa contou com a presença da primeira-dama e presidente do Fundo Social de São Paulo, Cristiane Freitas, dos secretários Arthur Lima (Casa Civil), Roberto de Lucena (Turismo e Viagens), Jorge Lima (Desenvolvimento Econômico) e Marília Marton (Cultura, Economia e Indústria Criativas), Vahan Agopyan (Ciência, Tecnologia e Inovação), além de parlamentares, gestores e representantes de entidades e produtores da cadeia produtiva paulista do vinho.
O programa nasceu após a interlocução do Governo de São Paulo com o empresariado do interior paulista e produtores de vinho. Aproveitando da boa fase da produção de vinho no estado, que registrou um aumento de 800% no número de videiras destinadas à vitivinicultura em 2023, a iniciativa conectou o conjunto de 66 vinícolas, inclusive premiadas, que oferecem, além do vinho que é produzido, experiências para os visitantes e turistas.
Ao todo, cinco rotas foram tra-
çadas para convidar os visitantes a conhecer os sabores e as belezas da cultura vinífera do estado. São elas, Rota da Alta Mogiana (Ribeirão Preto e região); Rota dos Bandeirantes (São Roque e região); Rota do Circuito das Frutas (Jundiaí e região); Rota Serra dos Encontros (Espírito Santo do Pinhal e região) e Rota do Alto da Mantiqueira (São Bento do Sapucaí e região), que envolvem 55 vinícolas.
Outras 11 vinícolas foram organizadas como enodestinos e estão localizadas em dez municípios: Campinas, Piracicaba, Águas da Prata, Amparo (2), Leme, Penápolis, Bofete, São Paulo, São Miguel Arcanjo e Ribeirão Branco.
A expectativa é que o movimento econômico gerado pelas rotas possa fomentar empreendimentos como hospedagens, restaurantes e outros tipos de co-
mércios e serviços, além de atrair mais empresas relacionadas ao segmento, visando gerar renda, emprego e crescimento no estado. Hoje, São Paulo representa mais de 11% dos empregos do Brasil na área de fabricação de vinhos. A expectativa é que as
AAzul Viagens, operadora de turismo da Azul, anuncia o aumento das ofertas de voos dedicados partindo das cidades do interior de São Paulo durante o período de alta temporada, que inicia no dia 7 de dezembro de 2024 e encerra em 2 de fevereiro de 2025.
Serão oferecidos 551 voos durante a alta temporada, partindo de cinco mercados de origem: Campinas, principal hub
Rotas do Vinho aumentem essa geração de trabalho no estado.
Mais informações sobre as rotas e os destinos para os turistas que querem conhecer e vivenciar estão disponíveis na página www.rotasdovinho.sp.gov.br
da Azul no Brasil, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru e Presidente Prudente A maior parte da operação será para as cidades nordestinas mais procuradas durante o verão, João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador, Porto Seguro e Ilhéus (BA). Porém, o aeroporto de Viracopos terá operações adicionais para o Centro-Oeste, em Campo Grande e Corumbá, e
para o Sul, nas cidades de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC) e Florianópolis (SC).
Os aeroportos de Viracopos, em Campinas, e o de São José do Rio Preto receberão o maior número de voos, com 112 e 264, respectivamente. Em relação aos destinos, os campeões no número de operações saindo das duas cidades são Maceió, Recife e Porto Seguro, rotas tradicionais no verão.
Oplanejamento sucessório é uma ferramenta essencial para qualquer pessoa que deseja organizar a transmissão de seus bens e direitos de maneira eficiente, evitando surpresas e transtornos para os herdeiros. Ainda que falar sobre herança seja um tema delicado, planejar a sucessão em vida pode trazer inúmeras vantagens, especialmente quando o objetivo é diminuir os custos e a burocracia envolvidos no processo de inventário, além de evitar conflitos familiares. Neste contexto, instrumentos como o testamento e a constituição de uma holding familiar se destacam como opções viáveis e eficientes.
O inventário é o procedimento legal necessário para transferir a propriedade dos bens do falecido para os herdeiros. No Brasil, o processo pode ser judicial ou extrajudicial, dependendo das circunstâncias, mas ambos envolvem custos significativos. As taxas judiciárias, os honorários advocatícios, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), entre outros, podem representar uma considerável redução no patrimônio a ser herdado.
Lembrando que existe atualmente a discussão do aumento
do imposto de transmissão de bens após o óbito, e que, em tese, aumentará os percentuais atuais médios de 2 a 4%, para 4 a 8%. O planejamento sucessório, por sua vez, permite que esses custos sejam minimizados. Por meio do planejamento, é possível organizar a transmissão dos bens de maneira que o processo de inventário seja mais simples e menos oneroso. Um dos instrumentos mais comuns é o testamento, que permite ao titular do patrimônio determinar como seus bens serão distribuídos após sua morte. Embora o testamento também precise ser homologado em juízo, ele facilita a divisão dos bens, reduzindo o tempo e as disputas no inventário, o que, por sua vez, diminui os custos totais do processo.
Além disso, o planejamento sucessório pode prever a doação de bens em vida, com cláusulas específicas, como usufruto, que asseguram ao doador a utilização dos bens enquanto estiver vivo. A doação em vida, desde que bem planejada, pode ser feita de maneira gradual, reduzindo a base de cálculo do ITCD/ ITCMD e, consequentemente, os custos fiscais.
Outra opção relevante no planejamento é a constituição de uma holding familiar, que é
Sócio proprietário da Peralta Advogados, pós-graduado em Direito Empresarial pela Escola Paulista de Direito e em Planejamento Patrimonial Sucessório e Holding Familiar pela Escola Brasileira de pós-graduação.
ahperalta@outlook.com
uma sociedade criada para administrar o patrimônio familiar. Por meio da holding, os bens da família, como imóveis, ações e outros ativos, são transferidos para a empresa, que passa a ser a titular desses bens.
A principal vantagem da holding familiar é a possibilidade de organizar a sucessão de maneira estruturada e eficiente, facilitando a transmissão dos bens aos herdeiros sem a necessidade de um inventário tradicional. Os herdeiros, no caso, se tornam sócios da holding, e a transferência das cotas societárias pode ser feita em vida, por meio de doação, ou após a morte do titular, sem a necessidade de um processo judicial.
Além de reduzir os custos com o inventário, a holding familiar permite uma melhor gestão do patrimônio, já que os bens são administrados de forma centralizada e profissional, evitan-
do a pulverização do patrimônio e garantindo que os interesses da família sejam preservados. Outro benefício é a proteção patrimonial, pois a holding pode dificultar a execução dos bens por credores, garantindo maior segurança para o patrimônio familiar.
O planejamento sucessório, além de reduzir custos, tem um papel fundamental na prevenção de conflitos entre os herdeiros. A falta de clareza na divisão dos bens, a ausência de um planejamento adequado e a necessidade de lidar com o inventário em um momento de luto podem gerar disputas familiares que se arrastam por anos e corroem não apenas o patrimônio, mas também as relações pessoais.
Ao definir previamente como seus bens serão distribuídos, o titular do patrimônio evita que os herdeiros tenham que tomar decisões difíceis em um momento emocionalmente vulnerável. O testamento, a doação em vida e a holding familiar são instrumentos que, quando utilizados de maneira combinada, podem garantir uma sucessão pacífica e harmoniosa.
Por isso, é fundamental que as pessoas considerem a importância de planejar a sucessão ainda em vida, garantindo que seu legado seja transmitido da forma mais segura e econômica possível.
O País apresenta riqueza de opções de turismo histórico para você fugir do óbvio
Lugares onde a natureza se funde com a história não faltam no Brasil. O desafio está em encontrar os palcos históricos menos famosos e ampliar o conhecimento além do óbvio. Destinos como Petrópolis, Olinda ou Missões já estão consolidados como sítios de turismo histórico, mas o que temos além disso? Um mundo de descobertas tão vasto e variado quanto nosso território e diversidade.
Já ouviu falar de Fordlândia? Foi um projeto de fazenda e cidade norte-americana construído na Amazônia no início do século a mando de Henry Ford. A ideia era cultivar seringueiras para extração do látex e produção de borracha em escala industrial. Deu tudo errado. As seringueiras não se adaptaram à monocultura, o projeto fracassou e hoje restam apenas ruínas e lições desta aventura. Esse lugar fica no Pará, entre os municípios de Belterra e Aveiro, na região de Santarém, bem perto das belas praias de Alter do Chão, nas margens do rio Tapajós.
E o Parque Estadual de Ca-
Diretor Executivo da Abeta (Associação Brasileira das Empresa de Turismo de Aventura)
www.abetasummit.com.br www.abeta.tur.br
nudos, na Bahia? Já ouviu falar? É onde está preservado o campo de batalha da guerra de Canudos. A estrutura de visitação é bem simples, precária mesmo. Mas a importância histórica do lugar é clara. Numa das visitas ao parque fui conduzido por um bisneto de sertanejo que lutou na guerra. Vi marcas de balas, trincheiras camufladas, vestígios de guerra e morte.
A história de Antônio Conselheiro em um parque natural. Essencial para um viajante fora do comum: antes de viajar, estude a história e a natureza do lugar, você vai aproveitar muito mais a experiência. Vale também contratar um condutor local especializado.
Lembre-se! Em qualquer viagem por ambientes naturais, o corpo é sempre mais exigido. Antes de se aventurar por lugares mais inóspitos, consulte seu médico.
E para terminar, evite multidões e continue viajando, sem pressa, aproveitando as paradas, as gentes e as paisagens deste vasto território chamado Brasil.
Longevidade e envelhecimento populacional trazem desafios e oportunidades para a educação e saúde no Brasil
Estamos preparados para o aumento da expectativa de vida, envelhecimento populacional e a transição demográfica da pirâmide etária do País? Não, não estamos! De acordo com o dicionário Michaelis, longevidade é a “duração mais longa que o normal da vida de uma pessoa”. No entanto, essa definição simplista não captura a complexidade e a profundidade do que significa viver por muitos anos. Ela não se refere apenas ao tempo vivido, mas também à qualidade de vida durante esse tempo. Afinal, não basta viver por muitos anos, é essencial viver bem e sentir-se produtivo.
De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo com mais de 65 anos representará mais de um quarto da população em 2060. Esse aumento é atribuído à maior expectativa de vida e à queda da taxa de natalidade, o que traz uma série de desafios e oportunidades que precisam ser endereçados com políticas públicas eficazes e uma visão estratégica de longo prazo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o envelhecimento saudável como o “processo de desenvolvimento e
manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar na idade avançada”. Isso implica que essa fase da vida, embora inevitável, não precisa ser marcada por declínios debilitantes, mas pode ser acompanhada de bem-estar e atividades que continuem enriquecendo-a.
Mas a mudança na pirâmide etária terá impactos profundos na economia e no mercado de trabalho. Com um número crescente de idosos e uma redução do número de pessoas jovens, haverá uma maior pressão sobre os sistemas de previdência e saúde. Como, por exemplo, o aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e outras condições associadas à maior idade. Nesse contexto, a Secretaria do Tesouro Nacional prevê um gasto adicional de R$ 50 bilhões em saúde até 2027.
Hoje, são pessoas mais ativas, conectadas e desejam continuar contribuindo com a sociedade. Isso gera a necessidade de criar espaços e oportunidades que incentivem a participação dos maiores de 60 anos no mercado de trabalho e na comunidade, valorizando sua experiência e conhecimento. Além disso, a longevidade precisa ser acompanhada de investimentos em saúde que promovam a prevenção e o gerenciamento eficaz de
soluções que visem a melhoria da qualidade de vida.
O envelhecimento da população tem implicações também para a educação. Com menos jovens nas escolas, haverá uma menor demanda por infraestrutura educacional básica e fundamental, no entanto, aqueles que estão em formação de nível superior, incluindo os futuros profissionais de saúde, já necessitam desenvolver competências que os habilitem a cuidar, promover o bem-estar, manter a qualidade de vida e atuar na prevenção de doenças. Ou seja, eles devem estar preparados para usar os novos recursos terapêuticos, tecnológicos e as inovações no atendimento integral dessa população “envelhecida”. Para isso, é essencial que as instituições de ensino promovam capacitações e debates sobre a mudança da pirâmide etária do
país e do mundo, tornando todos os envolvidos na área da saúde conscientes sobre o impacto de viver por maior tempo e reforçando a utilização de inteligência emocional, ferramentas e inovações tecnológicas e conhecimento técnico profundo para adotar as melhores práticas neste novo contexto social.
Como instituição de ensino, é necessário abordar as competências e possíveis mudanças nos currículos. O ensino superior brasileiro ainda não está totalmente prontos para essa realidade. Os parâmetros regulatórios engessam as possibilidades de transformação e a sociedade ainda enfrenta estranhamento em relação às formações disruptivas. Precisamos quebrar paradigmas e barreiras para desenvolver futuros profissionais de saúde e cidadãos preparados para uma sociedade longeva.
A longevidade é um desafio que exige uma resposta integrada, multiprofissional e multifacetada. O Estado, a sociedade e cada um de nós devemos estar preparados para enfrentar as implicações desse fenômeno. Isso inclui rever as políticas públicas, investir em sistemas de saúde resilientes, promover a educação continuada e criar uma cultura que valorize e apoie o envelhecimento saudável. E isso precisa ser logo.
Acidade de São Paulo muda o símbolo (pictograma) que representa o idoso. Aquela imagem do homem curvado com uma bengala, marcando lugares preferenciais para a população idosa será substituída por um homem ereto seguido do número 60+.
O projeto de lei apresentado pelos vereadores Eli Corrêa, Major Palumbo, Cris Monteiro, Faria de Sá e Rinaldi Digilio, foi sancionado pelo prefeito de São Paulo em outubro do ano passado, porém somente agora as imagens passam a ser substituídas.
As novas placas deverão conter apenas a imagem de uma pessoa ereta com a sinalização 60+.
A substituição se dará gradualmente, de acordo com a disponibilidade orçamentária, ou quando houver necessida-
de de reposição ou criação de novas sinalizações.
Essa mudança representa a nova visão sobre os idosos, que a cada dia mais, tem demonstrado vitalidade, saúde, qualidade de vida e longevidade.
Mesmo com todas essas evidências, a sociedade continua rotulando o “idoso” como incapaz de tomar decisões ou que não são aptos na reinserção no mercado de trabalho.
Até o momento, o símbolo foi atualizado apenas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal, mas deve ser adotado por todos os estados em breve e o conselho nacional de trânsito já adotou a mudança do símbolo antigo pelo mais moderno e deu o prazo de cinco anos para atualizaçã.
Adesistência de Joe Biden (81 anos) à candidatura para reeleição presidencial nos EUA tem exposto um debate mundial sobre a capacidade de governar do ex-candidato versus a sua idade cronológica. O desempenho de Biden em debates e eventos públicos trouxe luz a temas que têm relação direta com o mercado de trabalho.
Diante disso, Cris Sabbag, CDO (Chief digital Officer) da Talento Sênior - empresa de Talent as a Service focada em profissionais com mais de 45 anos - aponta as principais atitudes etaristas sobre o tema e a relação com o comportamento das empresas sobre o trabalho das pessoas maduras:
• Saúde para o trabalho: ênfase em problemas de saúde e declínio cognitivo é um estereótipo que não se aplica a todos os profissionais maduros e ignora a variabilidade individual;
• Menosprezo pela adaptabilidade: subestimar a capacidade dos profissionais mais velhos de se adaptarem às novas tecnologias e métodos de trabalho é rotular sem fundamento, desprezando conhecimentos e as capacidades por conta apenas da idade;
• Impacto estereotipados: a perpetuação de estereótipos etaristas pode desincentivar a contratação de profissionais sêniores, prejudicando tanto os indivíduos quanto as empresas;
• “Lentidão mental” X “eficiência cognitiva”: o declínio cognitivo não é uma regra universal para todos os indivíduos seniores. Estudos comprovam
que profissionais maduros podem compensar uma possível lentidão mental com eficiência cognitiva, pois tomam decisões mais rápidas e precisas com base na experiência e no conhecimento acumulado. Além disso, em muitos contextos, a qualidade e a precisão das decisões são mais importantes do que a rapidez.
• Lideranças maduras: a idade não é um impeditivo para o desempenho cognitivo efetivo. Há inúmeros exemplos de líderes e profissionais em idade avançada que continuam a contribuir significativamente para suas áreas. Também há exemplos de startups bem-sucedidas fundadas por indivíduos com mais de 50 anos no Vale do Silício, que mostram que a experiência acumulada, a sabedoria e as redes de contato bem estabelecidas podem ser fatores decisivos para o sucesso nos negócios.
• Impactos da pressão emocional: pode afetar qualquer indivíduo, independentemente da idade. Estudos indicam que os mais velhos tendem a desenvolver melhores mecanismos de regulação emocional, maior resiliência e uma preferência por experiências positivas. Portanto, a idade cronológica por si só não é um determinante absoluto da vulnerabilidade emocional.
• Ações etaristas no trabalho: empresas devem experimentar abordagens baseadas em desempenho e capacidade individual, em vez de fazer suposições generalizadas com base na idade. Adaptar salários com base na idade é uma forma de discri-
“O fenômeno do envelhecimento populacional é uma realidade mundial, assim como a diminuição na taxa de natalidade que, ao longo do tempo, produzirá cada vez menos jovens no mercado de trabalho. É essencial perceber os profissionais sêniores como indivíduos estratégicos para garantir um ambiente mais criativo, inovador e, principalmente, mais respeitoso para todos, independentemente da idade”
Cris Sabbag
minação etária que sugere que profissionais maduros são menos capazes ou menos produtivos. Redução da carga de trabalho com base na idade também é uma atitude etarista, pois indica que esses profissionais não são capazes de manter o nível de produtividade.
• Incentivar o antietarismo: promover uma visão mais equilibrada, para entender os profissionais sêniores como indivíduos completos, com capacidades e desejos iguais aos de qualquer outra faixa etária. Para isso, é preciso oferecer as mesmas oportunidades de desenvolvimento de carreira, independente da idade.
A eterna ‘Garota de Ipanema’, descoberta aos 17 anos por Tom Jobim e Vinícius de Morais na efervescente e vibrante praia de Ipanema do início da década de 1960, no Rio de Janeiro, mantém o charme, a elegância e a vontade de viver da maturidade
Heloísa Eneida, conhecida internacionalmente como Helô Pinheiro, “A Garota de Ipanema” é hoje a Coroa de Ipanema, mais madura. “Me sinto mais segura, mesmo com os altos e baixos que a vida nos presenteia”. A frase de Helô Pinheiro foi publicada em uma revista de circulação nacional é representa exatamente como se sente depois de oito décadas de vida. A influência dela não se limitou à música. Ela também fez uma carreira significativa como modelo e empresária. Sua elegância e senso de estilo a estabeleceram como uma figura proeminente no mundo da moda. Na década de 1960, ela trabalhou como modelo para diversas campanhas publicitárias e editoriais de moda, e sua imagem tornou-se sinônimo do “estilo carioca”.
A canção praticamente definiu sua vida. Sua trajetória passou a ser construída a partir dos reflexos da canção. Com o sucesso da melodia dedicou-se a carreira de modelo. No final dos anos 1970 fez o primeiro trabalho como atriz na novela ‘Cara a
Cara’. Apresentadora do ‘Show da Tarde’ e do ‘Ser Mulher’, é casada desde os 21 anos com o engenheiro Fernando Pinheiro, com quem teve quatro filhos: as empresárias Kiki Pinheiro e Jô Pinheiro, a apresentadora Ticiane Pinheiro e Fernando Pinheiro Junior.
Helô afirma lidar bem com as cobranças estéticas e com o etarismo da sociedade, sempre em busca da juventude. No passado já chegou a diminuir um ou dois anos de idade, mas hoje a verdade prevalece e fonte de inspiração para todas as mulheres.
Ativa, a atriz e empresária esta sempre com novos projetos e afirma ter um sonho: “Um filme com minha história seria um prêmio para mim”.
Atualmente faz um programa chamado Alô Helô, no canal Com.Brasil, todos os domingos às 21 horas, acessado pelas TVs a cabo. E por falar em TV, está no comercial da Audium Nova, empresa de aparelhos auditivos numa gravação acompanhada do marido.
Simples assim. Confira:
Amante da prática do volei desde jovem, Helô casou-se com Fernando, tricampeão da modalidade do Flamengo, seu marido desde então. Na foto ao lado, aos 17 anos na praia de Ipanema
Quando meus pais se separaram tinha cinco anos. Foi muito triste para mim e meu irmão, que ficou gago e eu chorava muito. Como meu pai era militar, foi trabalhar em outro estado e eu pouco o via. Nossa infância foi bem tumultuada, já minha juventude foi melhor, sempre com amigas.
Revista Melhor Viagem: Fale um pouco sobre sua rotina de vida no Rio antes de ser descoberta por Jobim e Moraes?
Helô Pinheiro - Uma vida bem leve, bem light, com menos responsabilidades. Quando se é jovem a gente aproveita tudo. Vivia na praia. Era meu melhor momento. Estudava na escola, fazia balê clássico e moderno. Saia com amigas, fazíamos teatro. Era engajada em coisas para se divertir. Foi uma vida gostosa de jovem estudante, sem drogas, sem bebida, sem cigarros.
MV: Você era amiga de Tom Jobim e Vinicius de Moraes na época? Como foi sua relação com eles?
HP: Conhecia por ouvir falar. Sabia deles pelas revistas. Eu não tinha a menor ideia de que era a Garota de Ipanema. Soube por uma entrevista de Vinicius para a revista Manchete três anos depois da música ser gravada quando um amigo me falou e eu achei até que era brincadeira dele. Em 1965 ouve um “boom” e todos queriam saber quem era a garota e, então, Vinicius reve-
lou. Inspirei ele em 1962 e em 1965 o conheci pessoalmente.
MV: Mulher linda e atraente. Foi muito cortejada, paquerada? Era namoradeira quando solteira?
HP: Era tão inocente. Tão pura. Tempos depois que me toquei que as pessoas davam em cima de mim. Eu não percebia. Tive três namorados. O primeiro, aos 15 anos namorei o Igor. Namorei mais dois e depois o meu marido que conheci em 1962/63. Casei em 11 de maio de 1966, depois
que a música explodiu. Ele ficou inseguro que eu ficasse famosa e fosse embora e insistiu pra casar logo (rs).
Eu jogava vôlei em dupla na praia de Ipanema. E ele (o marido) jogava no Arpoador. Certo dia me viu jogando, pediu para fazer dupla comigo e eu gostei. Ele era muito brincalhão, bem-humorado. Me envolvi. Ele era tri campeão brasileiro de vôlei e jogava pelo Flamengo.
MV: A música trouxe além da fama, a fortuna?
HP: Nada. Zero. O que ganho é com meu trabalho. É claro que fui chamada para alguns trabalhos por causa do título. Mas, dinheiro não. Trabalhei muito, batalho pelas minhas coisas, e pela idade descriminam muito.
MV: Dizem que depois dos 60 anos as pessoas ficam mais confiantes, sem “papas na língua”, não se policiam tanto para falar o que sentem ou pensam, perdem o “filtro”. Você hoje fala e faz o que te der na telha ou
tem preocupação com o que os outros vão pensar?
HP: Não me preocupo com o que vão pensar. Mas é preciso voltar ao passado e ver a educação que meus pais me deram. Não gosto de menosprezar uma pessoa. Nunca maltrato ninguém. Isso nos prejudica. O filtro é importante para não constranger os outros. Fui educada para sermos bons.
MV: É tímida?
HP: Era. Muito mesmo. Fiz um exercício mental para deixar de ser. Eu e meu marido éramos tímidos. A idade me fez abrir os olhos e comecei a extravasar. Tinha medo de falar em público. Hoje sou mais autêntica e falo o que tiver que falar.
MV: Como foi e é a mãe Helô Pinheiro? Mais rigorosa na criação dos filhos ou mais solta?
HP: Nunca fui rigorosa e nem muito solta. Sempre fui amorosa e dedicada porque amo crianças. Equilibrei com rigor em algumas coisas. Dava o necessário
em educação mas era rígida com serenidade e calma, conversava muito. Era o meu papel de mãe. Não dava quantidade, me preocupava com qualidade.
MV: Como esta sua disposição? Sente o peso da idade?
HP: A idade é pesada no número. Estou com 81 anos. Sou tão ágil, tenho vitalidade, sou ligada no 220 woltz. A preocupação que tenho em determinar e organizar as coisas com muita energia me deixa com espirito jovem.
MV: Tem algum arrependimento? Se pudesse voltar atrás, o que mudaria?
HP: Me arrependo de não ter coragem de procurar os diretores de novelas e programas de TV para oferecer meu trabalho enquanto estava ligada às emissoras. Era medrosa, tímida. Tinha vergonha, medo de bater nas portas e buscar trabalho. Quando meu filho ficou doente eu larguei a novela Coração Alado, aí eu fiquei achando que a emissora me poupou porque precisei
sair. E fiquei esperando cair do céu, por receio. Até hoje eu tenho este questionamento. Mas amo fazer televisão.
MV: Gosta de postar e usar as redes sociais?
HP: Adoro. Acho que todos gostamos. Posto bastante no Instagram (@helopinheiro1). Inclusive agora estou fazendo um tipo de novelinha da minha história, postando em Inglês os dois primeiros capítulos porque muitos americanos procuram informações a meu respeito. Comecei agora este projeto.
MV: Segue alguma religião? Acredita em milagre?
HP: Sou católica. Respeito todas as religiões. Sou devota de N.S. de Fátima e Santa Rita de Cássia. Quando meus pais se separaram eu fiquei num orfanato de Santa Rita. Claro que acredito em milagres.
MV: Tem sonhos de realizar algum projeto?
HP: Quero fazer o filme ‘Garota de Ipanema’ ou uma série de TV com o tema. Mas tem o problema agora do valor da música não é mais dos autores é da gravadora e pra liberar o uso é uma fortuna.
MV: Qual conselho daria para uma vida longe-
va para uma mulher mais de 60, 70 e 80+?
HP: Não fume. Não beba. Pratique dança, musculação porque você também socializa com as pessoas, além da atividade física. Academia é uma terapia. E fique de bem consigo mesma.
MV: Você esta casada há 58 anos, qual segredo para uma relação duradoura?
HP: Primeira coisa: ao casar é preciso ter interesses comuns. Casar exige paciência, respeito e admiração pelo outro. E, principalmente, resiliência.
MV: Gosta de viajar? Qual o lugar que mais gostou de conhecer?
HP: Amo viajar. Fiz vários eventos em cruzeiros marítimos, como “Garota sênior” com brincadeiras e concursos. Ficava a temporada toda, eu trabalhava e me divertia.
Gostei demais da Inglaterra, me marcou muito. No dia do meu aniversário (07/07) de 1966 estava em Londres com meu marido e a rainha Elizabeth nos convidou para o palácio. Com dor no coração tive que recusar devido a uma agenda corrida que já tinha assumido. Isso me lembro com certa tristeza por não ter podido comparecer.
Também gosto muito do Japão, fui lá três vezes.
MV: Tem vontade de conhecer algum lugar?
HP: Dubai. Eu vejo na televisão e fico sonhando.
Tenho o sonho de que, um dia, a ‘Garota de Ipanema’ possa deixar a letra da música e se tornar o tema de uma minissérie para a TV ou, quem sabe, um filme nas telas de cinema. Conteúdo para isso não falta e a projeção da música no mundo inteiro, em especial nos Estados Unidos, garantiriam a bilheteria e, certamente, seria um sucesso.
Um refúgio: Meu sítio
Uma comida: Camarão
Uma bebida: Suco verde
Perfume: Chanel nº 5
O que tira do sério: Mentira, inveja, pessoas fúteis
Nota zero para: Gente fofoqueira
Uma saudade: Meus pais e minha juventude
Uma inspiração: Minhas filhas
Amar é: Respeitar. Admirar e se doar
Ídolo: Deus
Quem chega ao município buscando respirar ares do Império pode se surpreender. A cidade mantém charme especial dado pelos rios que cortam as ruas com casarios antigos. Traz no ar, também, uma aura de intelectualidade e o aconchego das montanhas. Além de ser a capital da “lua de mel” para recém-casados.
Cercada pela Serra dos Órgãos, com clima ameno e bem arborizada, convida aos que a visita a fazer longas caminhadas na região central – quase toda plana – onde está o centro histórico.
Foi esse clima quase europeu que atraiu Dom Pedro II a construir seu refúgio para fugir das altas temperaturas do verão do Rio de Janeiro, sede do império.
Considerada a segunda cida-
de projetada do Brasil – a primeira é Recife durante a invasão holandesa - teve sua planta concebida pelo engenheiro major Júlio Frederico Koeler. Já sob os conceitos abolicionistas, a mão de obra para construção da cidade veio da contratação de imigrantes germânicos que estavam em navios atracados na então capital. A influência cultural desses imigrantes é clara, tanto em várias construções no estilo
enxaimel, como na gastronomia local.
A construção do palácio e as longas estadas da família imperial em Petrópolis, acabou por atrair vários nobres a construírem também suas casas de veraneio; com isso a cidade tem hoje um complexo de construções históricas, tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1980.
Caminhar pela Avenida Koeler
é um retorno no tempo, com casarões por todo percurso é possível ver diversos estilos de construção.
A noite, a rua do Imperador, onde estão restaurantes e padarias tradicionais e um vasto comércio, ganha um ar bucólico com a iluminação em tom amarelado dos postes em forma de lampiões. Paralela fica a famosa rua Tereza, com várias lojas de confecções com preços bem convidativos. O nome da rua é uma homenagem à Imperatriz Tereza Cristina, esposa de Dom Pedro II, e foi a primeira a ter tráfego – inicialmente de veículos de tração animal – e com a construção da rodovia Washington Luiz em 1928, era a entrada para a cidade.
Comece colocando um sapato bem confortável para caminhar pelo centro histórico, há muito o que ver. Uma boa dica é contratar um guia de turismo local para realizar o “walking tour” e contar as histórias de cada local.
O museu Imperial era o palácio de verão do imperador Dom Pedro II e sua família. A construção teve início em 1845 e foi concluída em 1862. Em frente à entrada principal há o jardim planejado e executado
pelo paisagista Jean Baptiste Binot, sob orientação do imperador. Pisos de mármore de Carrara, assoalhos e esquadrias de madeiras nobres, pinturas, afrescos, móveis suntuosos e históricos, como as camas das princesas e berços imperiais, são algumas das peças expostas. Cristais, porcelanas, quadros raros, e a coroa e cetro de D. Pedro II podem ser vistos durante a visita.
Há vários ambientes com mobílias originais, fazendo com que o visitante faça uma viagem no tempo. Durante a visita é obrigatório o uso de pantufa para conservação das tábuas corridas no chão.
Ao lado do prédio há uma construção onde se encontram charretes, carruagens, liteiras e outros transportes da época, e onde acontece também o “sarau imperial”, sempre aos sábados, às 18h30, quando é encenado um sarau com personagens históricas princesa Isabel; condessa de Barral; baronesa de Loreto; Francisca Taunay e Adelaide Taunay, reproduzindo a atividade típica de lazer do século XIX.
A casa da princesa Isabel foi comprada em 1876 onde residia com o marido, o Conde d’Eu, quando estavam em Petrópolis. Anteriormente, pertenceu ao barão do Pilar, fazendeiro e negociante, membro da primeira diretoria do Banco do Brasil. Nela nasceram os dois primeiros filhos. A casa foi palco da última foto da família Imperial em terras brasileiras. Na residência se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiu a República.
O imóvel ainda pertence aos descendentes da família real, sendo utilizada como residência no piso superior, na área do primeiro piso é utilizada para exposições e os jardins dos fundos abriga um restaurante/café.
Imponente, a catedral de São Pedro de Alcântara construída em estilo neogótico, com sua frente voltada para a casa da Princesa Isabel, ao seu pedido, mas que, porém, não viu o término da obra.
O início de sua construção data de 1884, sendo totalmente concluída apenas em 1969. Dedicada a São Pedro de Alcântara, santo de devoção da família imperial e que passou a ser – e ainda é – o padroeiro do Brasil. Em 1939, o presidente Getúlio Vargas inaugurou o mausoléu imperial, para onde foi transferido definitivamente o sarcófago do Imperador e da Imperatriz, onde estão hoje também sepultados a princesa Isabel e seu marido Conde D’eu.
A torre da igreja tem setenta metros de altura, 70 metros de comprimento e 22 metros de largura, com uma altura de 19 metros nas naves.com vitrais coloridos que retratam momentos de catequese e o órgão é um dos mais importantes do estado do Rio de Janeiro. As missas são diárias.
Localizado em meio a uma praça, onde no passado era denominada de passeio público, foi a primeira construção pré-fabricada do país. Amante das orquídeas, foi um presente para que a princesa Isabel pudesse cultivar e expor suas flores, encomendado por Conde D’eu.
Com arquitetura inspirada no Palácio de Cristal de Londres, toda a estrutura foi fabricada na França e inaugurada em Petrópolis em 1884. Hoje o Palácio de Cristal abriga vários eventos da cidade.
(CASA DOS SETE ERROS)
Conhecida também como Mansão dos Tavares Guerra e Casa Petrópolis, foi construída em 1884 como residência da família Tavares Guerra. Mantém as características originais, como sala de jantar, toda revestida em madeira de jacarandá, sala de estar com papel de parede com base em ouro, afrescos, mobília e objetos da época. Recebe o nome de “Casa dos sete erros” pela falta de sincronicidade de sua fachada. Foi a primeira residência em Petrópolis a empregar luz elétrica, em 1896
A Bohemia a primeira cervejaria do Brasil, criada em 1853 em Petrópolis. A fábrica onde se deu início a produção ainda existe, e nela é possível fazer um tour bastante interessante. Os visitantes podem escolher entre o tour simples com degustação de quatro cervejas; o tour com degustação de vários tipos sob a orientação de um mestre cervejeiro ou com harmonização - cerveja e comidinhas de boteco. Em todos eles caminhos levam a estações que falam da história da bebida e da fábrica, passa pelas antigas instalações, salas interativas, a atual produção e loja com produtos que inclusive só são vendidos na fábrica. Para quem quiser aproveitar ainda mais a histórica cerveja, tem um bar com música ao vivo aos finais de semana.
O chalé de três andares, encrustado na pedra é datado de 1918. A genialidade do inventor brasileiro Santos Dumont, está presente desde a concepção arquitetônica a invenções como chuveiro com aquecimento a álcool, feito com um balde perfurado dividido ao meio, com entradas para água fria e quente, e duas correntes de dosagem da temperatura. As escadas têm degraus recortados, em forma de raquete, para facilitar os movimentos de subida e descida; e o observatório astronômico fica em cima do telhado. Uma observação é a falta de uma cozinha. Localizada ao lado do que na época era um hotel, dizem que nosso gênio solicitava suas refeições de lá, sendo assim o precursor do “delivery”. Vários objetos pessoais de Santos Dumont, incluindo cartas, estão expostos pelo espaço.
O espaço merece uma visita para encontrar com Madona,
Beatles, Santos Dumont, D. Pedro II e outros personagens que vão de astros de Bolywood a esportistas brasileiros. As peças feitas em cera são de uma perfeição inacreditável e ótimas para compor fotos incríveis.
Com várias salas temáticas, é o único museu de porcelana europeia do Brasil. São cerca de 1.800 esculturas, muitas datam do século XIX. O destaque são os bibelôs que retratam mulheres e famílias e os diversos animais que enfeitavam mansões dos nobres. No local há também venda de porcelanas antigas.
A chocolateria fundada em 1953 por duas amigas – uma austríaca e outra alemã – traz receitas dos seus países de origem que podem ser descobertas nos chocolates, biscoitos e bolos. O local é também uma cafeteria, com combos especiais compostos por café e bolo. Os chocolates são vendidos também a granel.
Saindo da região central da cidade, há ainda muito o que ver e visitar. As ruas do entorno são geralmente estreitas e sinuosas, sempre emolduradas por grandes montanhas que parecem abraçar o local, transmitindo uma paz que só a natureza, aqui de forma exuberante, consegue
passar. Coloque no seu roteiro mais dois locais imperdíveis.
O mais antigo do Brasil, pertencente ainda à família de Jean Baptiste Binot, paisagista chamado por Dom Pedro II para criação do jardim do Palácio Imperial. Entrar no orquidário é mergulhar em um mar de flores que explodem em cores diversas. Cada orquídea traz detalhes únicos, como por vezes um pequeno traço de cor diferenciada, ou a forma de um animal, ou tão pequenas que parecem ser feitas no microscópio. O orquidário tem inclusive criações exclusivas.
Famoso por sua opulência, foi construído em 1944 para ser o maior hotel-cassino do País. Com arquitetura interna e decoração hollywoodiana, os 440 apartamentos eram disputados pela alta sociedade brasileira e nomes internacionais, como
Walt Disney, Henry Fonda, Orson Welles, entre outros. Seu teatro foi o primeiro a ter palco principal e laterais giratórios, com apresentações de artistas como Carmem Miranda. Foi palco de grandes conferências e os salões de jogos viviam lotados. Quando dois anos após sua abertura o então presidente Dutra decretou o fechamento dos cassinos, se deu início seu declínio, até que em 1960 passou a ser um condomínio de apartamentos; porém a área comum, onde funcionavam cassinos, restaurante, salões, varandão e teatro, passaram para propriedade e governança do Senac, que realizou a manutenção histórica do local.
Fazer uma visita ao Quitandinha é uma viagem para os tempos de glamour. Os mais criativos podem até ouvir as risadas dos antigos frequentadores da primeira piscina coberta do país, ou imaginar mulheres de salto alto, casacos de pele e joias, to-
mando chá com as amigas nos terraços do hotel.
As visitas podem inclusive monitoradas pela equipe do SESC, onde toda a história desse icônico local é contada. Hoje alguns salões são reservados para exposições, mas o restaurante e café ainda funcionam com o mesmo requinte.
Aproveite sua estada em Petrópolis e tire ao menos um dia para dar uma esticadinha a Itaipava, que é um distrito do município, a apenas 25 quilômetros com vários atrativos interessantes.
O Castelo Itaipava, em estilo medieval, é uma das paradas. Hotel, restaurante e espaço para eventos, foi construído entre os anos de 1919 e 1924, por um aristocrata brasileiro. Todo material utilizado na construção e acabamento veio da Europa. Após sua venda a construção original sofreu ampliação, abrigando hoje o hotel com 82 quartos temáticos, com destaque para as duas suítes na torre. O lugar abre para visitação todos os dias, normalmente entre 9 e 17 horas, mas
O restaurante e café Quitandinha impressiona pela riqueza arquitetônica nos detalhes
pode haver alterações no expediente em razão de algum evento. Para quem não é hóspede do hotel, é cobrado ingresso e o restaurante também é aberto ao público.
Outro local bastante interessante é o La Grande Vallée, uma chácara dedicada ao Pequeno Príncipe, as histórias sobre seu autor, Saint Exupéry e curiosidades sobre a história da aviação. José Augusto Cavalcanti Wanderley é o anfitrião, que passeia com os visitantes pelo jardim com várias referências sobre o livro, que está presente em mais de 300 edições em idiomas diferentes na sala de visitas da casa, assim como vários objetos referentes ao livro mais lido no mundo, depois da bíblia. Na varanda, em longo bate papo, se conhece histórias incríveis.
Aproveitando a estada em Itaipava, delicie-se no restaurante Camarão em Penca, com vinte anos de tradição, trazendo no cardápio vários pratos com camarão, incluindo outros tipos de frutos do
mar, carnes, aves e opções vegetarianas. Nas paredes do restaurante, diversas reportagens, homenagens feitas ao Romário por famosos como os cartunistas Jaguar e Lan e a recepção acolhedora do chef.
O calendário de eventos da cidade é bastante intenso, tendo como destaque a Bauernfest - Festa do Colono Alemão, que acontece no mês de junho; o Festival do Chocolate em julho; Bunka- Sai – Festa da Cultura Japonesa, em agosto e o Deguste – Feira da Cerveja Artesanal que acontece todos os meses. Para conhecer o calendário é só acessar: www.petropolis.rj.gov. br/turispetro/
A cidade oferece também várias exposições, como a Coragem e Fé – até 2025 – com personagens feitos em papel marhê, onde os detalhes são impressionantes. Esta exposição está na Casa da Princesa.
Caso escolha Petrópolis como seu próximo destino, aproveite todos os cantos da cidade, que são marcados por muitas histórias e não se esqueça de experimentar todas as delícias oferecidas desde as tradicionais padarias aos restaurantes, e coloque na lista de suvenires os biscoitinhos amanteigados locais, porque a amabilidade do povo petropolitano certamente virá junto no coração.
Museu de Cera
R. Barão do Amazonas, 35 Fone: (24) 22491595
Funciona de 2ª feira a domingo, das 10h às 17h, aos sábados das 10h às 18h
Museu de Porcelana
R. Barão do Amazonas, 88
Fone: (24) 30152200
Funciona de 3ª feira a domingo, das 10h às 16h, aos sábados das 10h às 17h
Chocolateria Katz
Hotel Casablanca Center
O hotel tem excelente localização, na esquina da Rua do Imperador, próximo dos principais pontos históricos e de compras, possibilitando fazer todo o tour a pé.
São 72 apartamentos confortáveis e amplos, com todos os itens que o viajante necessita, e um café da manhã bem servido. O hotel atende inclusive grupos.
Petrópolis está a apenas 65 Km do Rio de Janeiro. O acesso a Petrópolis é feito pela BR 040 - conhecida por rodovia Washington Luiz, neste trecho. Uma boa opção para quem sai de São Paulo é ir de ônibus – Viação Águia Branca – que oferece ônibus e semileitos confortáveis, com uma viagem de duração de seis horas. Para comprar a passagem com tranquilidade e conforto use a plataforma ClickBus.
às 18h / Jardins: 7h às 18h / Pavilhão das Viaturas: 10h às 18h
Casa de Petrópolis / Casa dos 7 Erros
Rua Ipiranga, 716
Funciona de 3ª a domingo, das 10h às 17h
Orquidário Binot
R. Fernandes Vieira, 390, no bairro do Retiro
Funciona todos os dias, das 7h às 18h.
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Av Joaquim Rolla 2,
Fone:(24) 2245-2020
Funciona para visitação de 3ª a domingo e feriados das 10h às 16h30
R. Barão do Amazonas, ao lado do relógio de flores
Fone: (24) 22459168
Funciona de 3ª a 6ª feira, das 11h às 18h, sábados das 10h às 20h e domingos de 10h às 18h
Museu Casa de Santos Dumont
Rua Encanto 22,
Fone: (24) 2247-3158
Funciona de 3ª a domingo, das 9h30 às 17h
Palácio de Cristal
Rua Alfredo Pachá
Catedral
Rua São Pedro Alcantara 60, Petrópolis
Fone: (24) 2242-4300
Fábrica da Bohemia (Complexo Bohemia)
Rua Alfredo Pachá 166
Fone: (24) 2020-9050
Funciona de 3ª a domingo das 12h às 17h, sábados das 12h às 22h.
Palácio Imperial
R da Imperatriz 220, Petrópolis, RJ, 25610-320
Funciona de 3ª a domingo - Visitação palácio: 10h
Casablanca Center Hotel
Rua General Osório, 28
Fone: (24) 2233-8800
Castelo Itaipava
BR 040, KM 56 - Itaipava - Petrópolis
Fone: (24) 2223-9292
Casa do Pequeno Príncipe – La Grande Vallée
Estrada do Ribeirão Grande, 102 - Itaipava
Km 57 da BR 040 sentido Rio de Janeiro.
Fone: (24) 2222.1388 / (21) 99354.3179
Visitas mediante agendamento
Restaurante Camarão em Penca
Estrada União e Indústria, 10290, Loja H.
Fone: (24) 98828.1146
Funciona de 3ª a domingo das 12h às 17h
6ª e sábado das 12h às 23h
Associação de Guias de Turismo de Petrópolis
Whatsapp: (24) 98842 3235
Aregião é considerada o destino mais genuíno de Portugal. A maior região geográfica do país, privilegia um lifestyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom. Conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações como castelos e monumentos históricos. Detentor de quatro títulos da Unesco e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo.
O Alentejo fica distante apenas 1h30 do aero-
O enoturismo merece um lugar de destaque. O destino é conhecido pelos incríveis vinhos, apreciados em vários lugares ao redor do mundo. Para viver essa experiência, vale a pena colocar no roteiro a Rota do Vinho de Talha, que passa por 22 cidades alentejanas e oferece uma experiência imersiva para quem deseja explorar uma das tradições vinícolas mais autênticas de Portugal. O roteiro contempla visitas a adegas, restaurantes, hospedagens e museus, tornando a experiência única e inesquecível.
porto de Lisboa, é conhecido por suas paisagens deslumbrantes, cidades medievais, gastronomia farta e gente hospitaleira.
O que não faltam são opções de atrações turísticas para todas as idades. Para conhecer os principais pontos do destino, o recomendável é uma viagem entre cinco e sete dias, para que a experiência seja inesquecível e completa.
Confira as principais atrações que não podem ficar de fora do seu roteiro.
Conhecido como o maior lago artificial da Europa, o local foi criado por meio da construção de uma barragem para geração de energia elétrica e se tornou um dos principais pontos turísticos do Alentejo. Oferece uma série de atividades para os turistas, como passeios de barco, pesca e esportes aquáticos. Além disso, os arredores do lago são conhecidos pelas paisagens pitorescas, cidades históricas e ricas terras agrícolas, especialmente pela produção de vinhos e azeites de alta qualidade. Durante a visita ao Alqueva vale conhecer Monsaraz, que fica pertinho e oferece uma bela vista para o lago.
O templo romano de Évora é um dos monumentos mais conhecidos da cidade. É famoso por suas incríveis colunas, as quais estão bem preservadas e são um destaque impressionante da arquitetura romana. Originalmente tinha um pódio alto e uma série de colunas - e as escavações revelaram também alguns fragmentos de esculturas e outros elementos decorativos. Hoje é um importante ponto turístico e um forte símbolo da rica herança histórica de Évora, que também é conhecida por seu centro histórico bem preservado, considerado Patrimônio Mundial da Unesco
Localizada em Évora, a Capela dos Ossos é famosa por suas paredes e colunas decoradas com ossos e crânios humanos. O local, que faz parte do Convento de São Francisco e foi construído no século 17, traz um lembrete para a população: “lembre-se de que você deve morrer”, levando o público a pensar sobre a transitoriedade da vida e a inevitabilidade da morte.
O céu é um verdadeiro atrativo turístico do Alentejo graças à baixa poluição. Criada em 2011, a reserva Dark Sky Alqueva é destinada ao astroturismo, permitindo aos visitantes uma incrível observação do céu estrelado, seja com equipamentos especializados ou a olho nu. A reserva foi o primeiro Starlight Tourism Destination do mundo, certificação da Unesco que atesta a sua qualidade para observação de estrelas.
Por lá, os visitantes desfrutam de atividades como passeios guiados para observar as estrelas. Além disso, a região é conhecida por suas paisagens deslumbrantes da Via Láctea e de outros fenômenos naturais. Sem dúvidas, o Alentejo é um excelente destino para quem está interessado em astronomia ou simplesmente quer experimentar o céu noturno da forma mais perfeita possível.
No Maranhão, a pequena cidade de Humberto de Campos, nome em homenagem ao seu filho ilustre, imortal da Academia Brasileira de Letras, conhecido também por suas obras psicografadas pelo médium Chico Xavier, com o pseudônimo de Irmão X, pode ser a nova porta de entrada dos Lençóis Maranhenses.
Com a maior costa contínua de mangue do Brasil, a região é um berçário natural para aves, peixes, moluscos e crustáceos, sendo a maior RESEX Marinha do Brasil segundo o ICMBio, o
que faz dele o mais importante estuário do país.
É cortada pelo rio Periá, às margens da Baía de Tubarão, uma unidade de conservação e a principal área de peixe-boi marinho no estado, espécie em perigo de extinção, e área de desova e alimentação de diversas espécies, entre elas as tartarugas marinhas ameaçadas de extinção.
Na cidade aparecem as primeiras dunas de areias brancas e finas, que dão início à formação dos famosos Lençóis Maranhenses.
A região foi passagem dos franceses para o São Luiz, sendo que em 1612 a primeira carave-
la francesa em terras brasileiras aportou na Ilha Santana, pertencente hoje ao município de Humberto de Campos – assim como outras 31 ilhas fluviais, ricas em fauna e flora, que formam o Arquipélago das Marianas.
Com pequena infraestrutura de hospedagem, mas com preços bem acessíveis, a cidade é cheia de histórias que são contatadas pelos moradores locais, que vão desde a vida de Humberto de Campos a histórias sobre a 2ª Guerra Mundial, principalmente agora, com a descoberta dos destroços de um bom-
bardeiro americano B25.
A cidade é rica também em tradições e manifestações culturais, tendo inclusive o maior Boi Bumbá do Maranhão, com 12 metros.
Humberto de Campos é para quem busca não apenas as belezas naturais dos Lençóis Maranhenses, mas para quem quer, em uma só viagem, conhecer as riquezas culturais maranhenses, ficar pertinho de peixes-boi e tartarugas marinhas, ter a experiência de catar caranguejos no mangue, conhecer ilhas praticamente intactas e descobrir o calor do povo ribeirinho.
Humberto de Campos concentra o maior número de peixes-boi do Brasil
Os peixes-boi, esses grandões com olhar doce, brincalhões e que podem chegar a pesar até 300 kg, tem na Ilha do Gato, que faz parte do município de Humberto de Campos (MA), seu verdadeiro paraíso.
A importância desse mamífero é tanto para o ecossistema local e regional que, em 2017, foi instituído o “Festival de Preservação do Peixe-Boi do Povoado da Ilha do Gato”, que acontece no primeiro fim de semana do mês de setembro.
Mesmo assim a população é pequena, contando com cerca de 500 animais, espalhados pela região da Resex Baía de Tubarão, que se encontra totalmente dentro dos limites da APA Estadual Upaon Açu-Miritiba-Alto Preguiças – o que os coloca na lista de animais em perigo de extinção.
A região é considerada a com a maior concentração de peixes-boi em todo o Brasil.
A Ilha do Gato, que tem apenas 300 habitantes, que vivem da pesca do camarão, sururu, caranguejos e peixes, não tem qual-
quer infraestrutura para receber turistas. Mesmo assim, os moradores recebem os “forasteiros” com o acolhimento típico do Norte e do Nordeste do nosso país.
Mesmo não havendo operações regulares para o avistamento dos peixes-boi, é possível contratar um barco no porto de Humberto de Campos. A distância até a ilha é de 30 km, percurso feito em aproximadamente meia hora. A partir daí é só aproveitar o que a natureza praticamente intocada tem a oferecer, nadando nos igarapés, passeando pelos manguezais que guardam árvores com até 25 metros de altura, observando os guarás e aguardando o visitante ilustre
para nadar com ele, fazer foto ou só mesmo observar.
O destino ainda não é explorado turisticamente, o que garante ao visitante conhecer um local ainda “virgem”, com toda sua riqueza natural. Porém, não espere encontrar nenhum hotel com mais de 2 ou 3 estrelas.
SERVIÇO
- Humberto de Campos fica a 185 km de São Luiz do Maranhão.
- Existem ônibus saindo da rodoviária de São Luiz para o destino.
- Tempo de viagem de ônibus: 3h
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OBlue Tree Premium Faria Lima, localizado no novo centro financeiro da capital paulista, entre os bairros da Vila Olímpia e Itaim Bibi, se destaca pelos serviços exclusivos direcionados aos negócios e ao lazer com a família e amigos, em ambiente que alia conforto, segurança e uma ótima localização.
Distante apenas 8 quilômetros do aeroporto de Congonhas, a unidade, que está situada em uma área privilegiada, cercada por atrativas opções de alta gastronomia, lazer e compras, ao
longo dos últimos anos acompanhou de perto as transformações da região.
Sob os pilares do bem-receber, bem-servir e bem-cuidar, conforme rege a alma Blue Tree em todas as unidades da rede Blue Tree Hotels, o hotel transmite aos hóspedes, do check-in ao check-out, a sensação de aconchego, comodidade e modernidade em uma das principais avenidas de negócios de São Paulo.
O lazer e o bem-estar não ficam de lado. A piscina climatizada, a academia e o lobby bar são convites para descansar e relaxar. O Blue Tree Premium Faria Lima também conta com o Buddha Spa, onde é possível realizar massagens e terapias ou simplesmente fazer uma limpeza de pele. Seu terraço, que fica no 26º andar, é um convite para contemplar em 360º a vista panorâmica da cidade de São Paulo. Assistir ao nascer do dia ou ao pôr-do-sol dali fazem da estadia ainda mais agradável.
A decoração mantém o equilíbrio entre o moderno - compreendido logo no primeiro contato com o layout da recepção e
O hotel possui infraestrutura completa para lazer ou trabalho, incluindo heliponto. Além de lobby bar, apartamentos confortáveis e piscina climatizada
lobby bar - e a tradicional cultura japonesa, com a presença de dezenas de origamis de tsurus, símbolo da saúde, boa sorte, felicidade, longevidade e da fortuna, e que espalham boas energias aos hóspedes e colaboradores. Impossível resistir à ideia de não tirar fotos por ali.
Quem se hospeda no Blue Tree Premium Faria Lima tem à disposição a gastronomia do restaurante Noah, que oferece pratos contemporâneos e café da manhã com itens importados da França, como o croissant e o folhado de chocolate. Versáteis para uma pausa na correria do dia a dia, ou sofisticados para momentos especiais, os pratos são cuidadosamente preparados com ingredientes selecionados por uma equipe apaixonada por proporcionar memórias gastronômicas e momentos inesquecíveis, com opções de carnes, aves, peixes e frutos do mar, risotos e massas, sem contar as opções que bem atendem os vegetarianos e veganos. Das entradas às sobremesas, os hóspedes e visitantes provam receitas
selecionadas, priorizando ingredientes frescos e saudáveis.
O hotel também é endereço de eventos, sobretudo corporativos para até 300 pessoas simultaneamente. As salas contam com paredes removíveis, que podem ser adaptadas para ambientes menores de acordo com a necessidade. Todos os espaços têm à disposição equipamentos técnicos para apresentações ou videoconferências e ainda um heliponto que atende a demanda de empresários na região.
O Blue Tree Premium Faria Lima fica a menos de 10 minu-
tos dos parques Ibirapuera e do Povo de importantes polos gastronômicos e de compras, como as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Juscelino Kubitschek, e dos conceituados shoppings JK e Iguatemi. Seja a trabalho ou a lazer, em dias úteis ou aos finais de semana e feriados, se hospedar ali é sinônimo de uma experiência que termina com alta satisfação e a vontade de voltar o quanto antes.
Acompanhe o perfil oficial da rede e do hotel no Instagram: @ bluetreehotels e @bluetreepremiumfarialima.
‘DAY USE’
OAlmenat Embu das Artes, traz a assinatura Tapestry Collection, by Hilton, o que garante a alta qualidade do hotel que está apenas a 35 Km da capital paulista.
Localizado em uma área verde preservada, com arquitetura moderna e amplos jardins, que garantem uma tranquilidade ímpar, mesmo estando só a três quilômetros da famosa feira de artesanato de Embu das Artes, que acontece aos finais de semana.
A piscina externa, isolada do prédio principal, conta com bar próprio e com insolação o dia inteiro, excelente para quem busca um belo bronzeado.
Para os mais esportistas, quadra de tênis, beach tênis, campo de futebol e quadra poliesportiva; além de piscina aquecida, saunas e academia. No salão de jogos, a grande atração são as pistas de boliche.
Com dois restaurantes, amplos, bem iluminados e com delícias gastronômicas, tanto no café da manhã como no almoço e jantar, incluem bebidas não alcoólicas no regime de pensão completa.
Aos finais de semana, durante todo dia há atividades tanto para crianças, como para os adultos, que se estendem até a noite.
Para quem busca passar mais de um dia para relaxar, o hotel oferece a tarifa 30 horas, excelente para desfrutar a experiência de um piquenique à beira do lago sobre as árvores e em companhia de patos e pássaros.
O bar do Almenat Embu das Artes Tapestry Collection, by Hilton, com música ao vivo à noite, convida os hóspedes para um momento mais intimista, apreciando um bom vinho da adega ou um dos drinques autorais.
Os apartamentos são ideais tanto para casais como para famílias, com cantos charmosos para leitura e equipados para o descanso perfeito.
É o destino perfeito para quem busca um final de semana especial, sem ter que enfrentar os longos congestionamentos das estradas.
Almenat Embu das Artes
Tapestry Collection, by Hilton Rua Águas Marinhas, 553 – Embu das Artes (SP) Telefone: (11) 4785 1000 reservas.almenat@hilton.com
*A Revista Melhor Viagem viajou a convite do Almenat Embu das Artes
Para o viajante que busca descanso, colocar o sono em dia e ainda desfrutar de uma boa comida mineira este hotel é sob medida, com amplos bangalôs com varanda sobre um lago tranquilo, patos nadando suavemente e a noite, as estrelas refletem na água, trazendo um clima bucólico. O silêncio embala os sonhos e pela manhã o despertador estridente do celular é substituído pelo cantar do galo.
Mas para quem procura um final de semana diferente, o Park Hotel Modelo também pode surpreender. A boa opção é escolher como acomodação os chalés, apartamentos ou a suíte,
todos com vista para o segundo lado e bem próximo das áreas de lazer.
Três piscinas, sendo uma delas com água quente - um verdadeiro ofurô – saunas seca e úmida, academia, passeio a cavalo, pista de cooper, bicicletas, pedalinho e caiaque, são ótimas opções para se mexer.
Há vários bancos em frente ao lago, excelentes para repousar e contemplar ou para uma boa pescaria, principalmente depois do lanche da tarde com bolos, salgados e biscoitos caseiros. Há também o Empório, uma loja/café charmoso, com doces, queijos, cachaças e mais vários itens
à venda, que você pode prová-los nos horários de degustação.
Ainda tem quadra Society e se estiver com a família, a garotada ainda tem parede de escalada, tirolesa e monitoria de manhã até a noite. Os “tios” agitam também os dias e noites dos adultos com jogos e atividades.
A cada mês um tema anima as noites no hotel, com apresentação de música ao vivo além de outras ações.
O Park Hotel Modelo fica na cidade de Pinhalzinho, distante apenas 98 quilômetros de São Paulo, e a 27 da cidade de Socorro e 28 de Serra Negra; ótimas opções para um passeio.
O hotel é acessível, pet friendly e trabalha em regime de pensão completa, e durante a semana é possível utilizá-lo como day use, incluindo café da manhã, almoço e lanche da tarde.
Park Hotel Modelo Av. da Saudade, 10 (Centro), Pinhalzinho, SP
Contato: (11) 4018.2409 / WhatsApp (11) 94131.5584
POR PATRÍCIA DE CAMPOS
Os primeiros registros de cassinos no País datam do século XIX, ainda durante o império. Com a chegada da República, em 1917, foram decretados ilegais; porém no ano de 1934, o então presidente Getúlio Vargas, liberou a atividade em todo país, surgindo então cassinos de alto padrão como os das cidades de Lambari e Araxá (MG), o icônico Cassino da Urca e o mais glamuroso de todos, o Copacabana Palace (RJ), entre outros. Eram espaços não apenas para jogos, mas também para apresentações artísticas de nível internacional.
Os cassinos no Brasil terminaram em 1946, quando o recém-eleito presidente Eurico Gaspar Dutra estabeleceu a proibição dos jogos de azar em todo o país por meio do Decreto-Lei nº 9.215. Atualmente, a PL 2 826/2008, que se encontra em processo de tramitação, poderá voltar a liberar os cassinos; caso ocorra, cada estado e o Distrito Federal poderão ter um cassino, com exceção de São Paulo, que poderá ter até três, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará poderão ter até dois, cada. A distinção se dá por critério de tamanho da população ou território.
Deverão ser instalados em resorts integrados com complexos de lazer, que devem incluir pelo menos 100 quartos de hotel de alto padrão, espaços para eventos, restaurantes, bares e centros de compras, onde a área do cassino não deve exceder 20% do total do complexo.
No caso de aprovação, os cassinos poderão oferecer uma variedade de jogos incluindo de cartas, roleta, blackjack, jogos eletrônicos e outras modalidades; onde os ganhadores terão que recolher 20% sobre o prêmios acima de dez mil reais no Imposto de Renda.
No artigo 8º da PL 2 826/2008, cita a liberação e regulamentação de outros jogos como jogo do bicho, apostas turfísticas, jogos on-line, videobingo e bingo. Referente a última modalidade, será credenciada, no máximo, 1 (uma) casa de bingo a cada cento e cinquenta mil habitantes no município onde o estabelecimento for funcionar.
O Conrad Resort, há 17 anos mantém o padrão de alta qualidade e a posição de número um no ranking da América Latina. Em questão de conforto, nem se discute. O hotel possui mais de 294 apartamentos e 41 suítes de luxos. Todas com vista para o mar.
O Casino Municipal, inaugurado em 1930, tem seu estilo grego e, desde essa época, tem tornado o destino da cidade, que está localizada na província de Valparaíso, um dos mais atrativos para o turismo. Há também restaurantes elegantes e salões com áreas verdes. Desde os anos 2000, o prédio é considerado patrimônio histórico para o país.
Nas fronteiras entre Argentina, Brasil e Paraguai, em Ciudad Del Este, existem várias casas de jogos e o Resort Acaray, a 500 metros de Foz do Iguaçu. No centro da cidade, perto da ponte da Amizade, estão as principais casas de jogos mais próximas do Brasil. Na capital, Assunção, há diversas espalhadas pela cidade.
Ambiente sofisticado e aconchegante com vista 270º
OLassù Ristorante é o único giratório de São Paulo, localizado a 118 metros de altura, oferece aos clientes uma paisagem surpreendente durante o dia, e com um toque de magia á noite.
Todo envidraçado, a plataforma giratória com mesas para até quarenta lugares, traça sua volta completa em uma hora e vinte minutos, de forma lenta e imperceptível, criando uma nova paisagem a cada minuto, em um giro de 270º, que se estende do Pico do Jaraguá até a exuberante Serra do Mar. Oferece ainda mais sessenta lugares nas áreas fixas.
Requintado e com serviço exemplar, sob o comando de Fabio Eduardo da Silveira, maitre, que esbanja simpatia e apresenta os pontos turísticos da cidade que podem ser vistos pelas paredes de vidro.
Com cinco anos de existência, no topo do icônico edifício K1, no bairro de Santana, em São Paulo, é um dos recomendados no guia Michelin.
No cardápio opções variadas, mas com destaque para a culinária italiana – com toque de brasilidade – e para a “feijuka” aos sábados no almoço, acompanhada por grupos de samba e chorinho, no Lassù Rooftop Club, um andar acima do restaurante, com terraço a céu aberto e com uma ótima programação de shows noturnos, e que funciona também como piano bar a noite.
Destaque para combinações inusitadas como o ravioli de moqueca, o tagliatelle com rabada e o risoto brasileiro ilustram o cardápio, além da tradicional lasanha e o delicioso gnocchi vermelho, feito de batata roxa.
As várias opções de sobremesas completam o cardápio, que pode ser incrementado com os drinques autorais ou com um dos setenta rótulos de vinho.
Durante semana, no almoço, é possível se deliciar com o cardápio executivo que inclui entrada, prato principal e sobremesa.
Na criação dos pratos, a identidade de Márcia e Ricardo Trevisani, proprietários também da cadeia do consagrado Restaurante Ristorantino (Gruppo Trevisani), que traz o diferencial da produção artesanal das massas, pães e molhos.
Lassù Ristorante
Rua Conselheiro Saraiva, 207, 28º andar, Santana - São Paulo/SP Horários de funcionamento: Segunda a sexta, das 12 às 15 e 18h à meia-noite. Aos sábado, das 12 às 16 e 18h à meia-noite e domingo, das 12 às 17h horas. É recomendado fazer reserva: contato@lassurestaurante.com.br 11 97627.6148 (Whatsapp)
Nada mais “up” do que um chá da tarde com as amigas. No Palácio Tangará, um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo, o chá da tarde tem sabor especial, mesclando os tradicionais sabores do tradicional chá inglês com delícias que atraem o paladar do Brasil, como a mousse de cupuaçu coberta com chocolate ou os macarrons de queijo com goiabada e o de capim limão.
As receitas estão sob o comando do chef Filipe Rizzato, que já assinou pratos do restaurante Pérgola, do Copacabana Palace. E, duas vezes por ano, troca o cardápio em datas festivas como Páscoa e Natal, incluindo delícias temáticas.
Composto por cinco tipos de sanduiches, quiche, cookies, macarrons, doces, cafés, suco, chás entre outras “delicatessens”.
O chá é servido no jardim interno, e o momento ainda pode ser brindado com uma taça de espumante. Nos dias mais frios, é possível degustar as iguarias na área do bar interno do hotel.
Chá da Tarde no Palácio tangará De 2ª a 6ª feira - Horário: 15 às 18 horas É necessário reserva com voucher de no mínimo 24 horas de antecedência.
Valor: R$ 280,00 (crianças até 5 anos não pagam – de 6 a 12 anos 50%). Compra do voucher pelo WhatsApp (11) 4904-4072
Uma frase famosa que se atribui a Napoleão Bonaparte, imperador da França, é “na vitória merecemos e na derrota precisamos”. O conquistador francês a teria proferido sobre o champagne, o célebre vinho espumante que, reza a lenda, seus exércitos levavam em uma carreta. E abriam com golpes de seus sabres, inaugurando a cerimônia da sabrage; mas foi a partir da derrota de Napoleão que nasce o sucesso da champagne, o faiscante vinho de festa que viria a ser uma das principais bebidas do mundo.
Conto a história assim como é contada, quase como um conto de fadas, não fosse em grande parte real. A famosa Veuve – viúva – Cliquot tinha tudo para dar errado, e deu, ao menos nos primeiros catorze anos em que Barbe-Nicole Ponsardin (1777-1866), hoje mundialmente conhecida como madame Clicquot ou Veuve Clicquot, resolveu, sem experiência e sem conhecer sobre vinhos, produzir espumantes na região de Champagne, na França, no início do século XIX.
Barbe-Nicole, aos 21 anos, adicionou Clicquot ao sobrenome através do casamento com François, e juntos foram cuidar do pequeno comércio da família do marido, contra a vontade do sogro, que não via futuro na atividade. O temor era justificado. Nenhum dos jovens sabia o necessário para a empreitada. Tanto é que, seis anos depois, o casal estava quebrado. Para piorar, François morreu de febre tifóide — alguns sugeriram ter sido suicídio, diante da falência iminente. Então chamada de viúva Clicquot, a jovem prometeu ao sogro que recuperaria a empresa. Ele assentiu, com a condição de que ela aprendesse mais sobre o ofício. E assim foi, por quatro anos. Mas o negócio continuava mal. A viúva insistiu e o sogro mais uma vez cedeu. Foi quando a sorte virou.
A Europa assistia ao fim das Guerras Napoleônicas (1803-1815) e madame Clicquot sabia que os russos estariam sedentos por novas bebidas
Formada em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Gestão Empresarial pela FATEC São Paulo. Fundadora da São Paulo Wine Trade Fair e de outras feiras do segmento, como a Wine Weekend Festival e a Expovinis. É criadora da Cachaça Trade Fair e Editora da Revista Vinho magazine
depois que derrotassem Napoleão, o que aconteceu em 1812. Para driblar os bloqueios, ela enviou suas garrafas a Amsterdã, à espera da vitória russa que se desenhava. Assim que a guerra acabou, seu champanhe foi o primeiro a chegar ao czar Alexandre I. Embevecido, o líder russo disse que, dali em diante, o Veuve Clicquot seria o único que beberia.
Nunca mais a falência rondaria os vinhedos da casa. Por trás dessa história de vida vamos encontrar uma mulher adiante do seu tempo, que desrespeita as convenções e assume os negócios que o casal mantinha junto, numa época que as mulheres sequer pensavam em tomar decisões políticas e financeiras. Desafiando os críticos de vinho da época e revolucionando a indústria de champagne, ela se torna uma das primeiras empresárias do ramo no mundo. Hoje a marca é uma das mais reconhecidas e premiadas do setor e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história. Esse mês a Paris Filmes lança o filme que traz a história dessa grandiosa mulher.
Tendo sempre em mente que “se parar, enferruja” (lema que repete sempre que pode), Haruji Miura, de 96 anos, acorda todos os dias com uma missão nobre que ele próprio deu para si: cobrir todo o território brasileiro com cerejeiras, a árvore símbolo do povo japonês.
POR NATÁLIA D´ORNELLAS
Filho de japoneses que migraram para o Brasil na virada do século XX, nosso longevo nasceu em Lins, interior de São Paulo e, desde muito cedo, sentiu-se grato pela gentil acolhida brasileira. A família viveu num pequeno sítio onde produzia café. Cabia a Haruji e aos irmãos ajudar nas vendas e fazer entregas nas redondezas.
Já adulto trabalhou numa fábrica de ônibus e como representante comercial até́ ingressar na Usiminas, produtora de aço instalada no interior de Minas, onde se aposentou no começo dos anos 1980. Foi numa viagem de negócios a Uberaba, no Triângulo Mineiro, que conheceu Arlete, uma descendente de italianos por quem se apaixonou e com quem se casou, contrariando os costumes da família de casar-se com compatriotas. Da união vieram dois filhos, Ricardo e Ana Patrícia, que lhes deram cinco netos (Henrique, Gabriel, Lucas, Bernardo e Camila), e cinco bisnetos (Inês, Maria Rita, Beatriz, Pedro e Miguel), que estão sempre por perto para comemorar os feitos do “bivô”.
Até antes da pandemia, ele viajava pelo território brasileiro palestrando e levando mudas de cerejeira que planta nos jardins de própria casa em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. O plantio começou a mais de 30 anos, quando deixou a vida corporativa e resolveu semear a icônica árvore pela vizinhança. Inicialmente, presenteou os vizinhos com mudas e sementes, mas vendo que não partiam para a ação, pediu a ajuda de seu jardineiro e foram espalhando mudinhas pelas vias principais do condomínio onde vive.
As flores de cerejeiras não possuem um aroma específico. Mas, após 40 anos de muita dedicação, Miura idealizou o aromatizador de ambiente chamado Okinawa, em homenagem ao nome da espécie que cultiva
Não faz muito tempo, cerca de cinco anos, as árvores, que vinham colorindo a região acabaram virando atração toda vez que as cerejeiras dão flores, por volta do mês de julho. Para isso, ele e o neto Henrique, seu sucessor, como ele próprio faz questão de ressaltar, criaram uma versão mineira do Hanami (ritual de contemplação das flores da Sakura), em que recebem milhares de pessoas para festejar as tradições japonesas e, claro, admirar a floração.
Como se todo esse movimento já não bastasse, a paixão pelas sakuras deu vazão à veia empreendedora da família que agora já tem vários produtos em sua lojinha virtual. São toalhas de piquenique, mudas que viajam para todo o País, uma cerveja comemorativa do festival com a imagem de Sr. Miura e, a última novidade, um aromatizador de ambiente de flor de cerejeira.
É inevitável se perguntar qual a receita de longevidade desse personagem vigoroso que só vai descansar quando cumprir sua missão de cobrir todo o Brasil de cor de rosa. Bom de garfo, come de tudo (torresmo, pastel, frituras e muita carne com gordura, como faz questão de frisar). Mas é o próprio quem se adianta em dizer que sua dica para uma boa e longa vida é manter-se em constante movimento. “Estou sempre firme, sempre trabalhando, nunca parei. Porque se parar, enferruja, né?
Elementos óticos interativos propiciam ao público ver de perto ítens esculpidos no templo hoje posicionados a trinta metros de altura
Aexpansão da cidade de São Paulo de uma pequena capital de província (atrás de cidades como Cuiabá, Niterói e Fortaleza) a uma das maiores metrópoles do mundo é um dos temas que pode ser observado na exposição “Sé: Catedral, Praça e Marco”, que acontece dentro da própria igreja com entrada gratuita até 17 de novembro.
Com 115 fotos de alguns dos principais nomes da área no último século, a mostra conta com apoio do município, enfoca diversos momentos da praça da Sé e da construção da principal igreja (com obras iniciadas em 1912 está completando 70 anos em 2024). Imagens inéditas dos operários que ergueram o templo ao longo de mais de 40 anos evidenciam a proporção da construção e detalhes que até então nunca tinham sido exibidos ao público.
A imagem mais antiga, de Militão Augusto de Azevedo, mos-
tra o Largo da Sé (que ficava próximo onde hoje está a sede da Caixa Cultural). Trata-se de um dos primeiros registros fotográficos da cidade (1862). Cinquenta anos depois o largo (junto com a primeira Catedral, de estilo barroco) seria demolido, dando lugar a uma praça oito vezes maior.
O espaço da praça na vida da cidade também é abordado, com imagens de protestos pela Revolução de 1932 de autor desconhecido, o comício das Diretas Já em 1984 (foto de Fernando Santos) e muitos outros. As 115 imagens da mostra encontravam-se dispersas em arquivos públicos e privados (como do Instituto Moreira Salles, Museu Paulista, Arquivo Metropolitano da Cúria e outros), tendo sido reunidas pela primeira vez para a exposição.
Das charretes aos bondes e carros, passando pela maior presença de pessoas nas ruas, é
possível observar o crescimento da cidade e a evolução das próprias técnicas de produção de imagem ao longo do tempo. “A popularização da fotografia coincide com a explosão do crescimento de São Paulo”, afirma Camilo Cassoli, curador responsável pela mostra. “Além dos próprios dispositivos de registro - das pesadas câmeras iniciais do século XIX até os atuais dronesnas cenas fotografadas podemos ver a presença das câmeras de televisão iniciais e dos primeiros telefones celulares com câmeras”, complementa.
Juntamente às imagens impressas, o público poderá observar - a partir de dispositivos especialmente instalados na Catedral - detalhes do edifício dificilmente observáveis a olho nu. Esculturas e vitrais presentes a até 30 metros de altura serão aproximados por instrumentos disponíveis para observação dos visitantes.
A expografia da mostra também dialoga com o espaço, explorando - com transparência de suas divisórias e suportes para textos - recortes de vistas do templo e aspectos das cores de seus vitrais. “Procuramos uma instalação que interaja com o ambiente, propondo novas formas de observação dele não apenas a partir de suas imagens
históricas, mas também propondo aspectos que o visitante poderá ver a olho nu ou pelos monóculos que haverá no local”, comenta Camilo Cassoli. Uma instalação também reúne lado a lado exemplares de diversos tipos de rochas e minérios utilizados na construção, próximos a imagens deles sendo esculpidos in loco no início do Século XX.
Exposição “Sé: Catedral, Praça e Marco” Praça da Sé, São Paulo (SP) De 15 de agosto a 17 de novembro. Das 10 às 17 horas. Entrada Gratuita. (11) 94131.5584
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Produto dois em um, que combina o peeling e a máscara revitalizante, é livre de parabenos, não contém ácido e nem partículas sintéticas em sua composição.
Quando usada como esfoliante, os microcristais de silício encontrados no produto da Stiper não só eliminam as células mortas sem agressão, reduzindo manchas, como também estimulam a renovação celular e a circulação sanguínea, levando mais oxigênio e minerais às camadas cutâneas.
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Asétima edição do Maturifest realizado entre os dias 14 e 16 de agosto foi mais uma vez ponto de encontro para profissionais, empreendedores, líderes de negócios e especialistas acima dos 50 anos de idade que buscam reciclar conhecimentos, reinventar suas carreiras e se inspirar com as melhores práticas do mercado.
O evento começou dia 14 somente on-line, e seguiu nos 15 e 16 presencialmente em São Paulo, também com transmissão pelo Youtube.
Foram três dias de imersão com oficinas práticas, painéis inspiradores, palestras, experiências únicas e networking com o propósito de ajudar e inspirar as pessoas mais velhas a se manter no mercado de trabalho.
O Maturifest contou com 60 horas de conteúdo e mentorias de carreiras para quem já passou dos 50 anos e quer se reinventar profissionalmente.
Uma pesquisa obtida exclusivamente pelo SBT Brasil com mais de 2.000 entrevistados entre 43 e 82 anos mostra que metade deles (50%) muda de profissão em busca de condições financeiras mais favoráveis, 47% querem melhorar a qualidade de vida, e 39% vão atrás de novos desafios profissionais.
Entre os palestrantes e painelistas nomes como Claudia Raia, Milton Beck, Ernesto Paglia, Zeca Camargo, Geraldo Rufino, Claudia Ohana, Beth Goulart, Alexandre Kalache, Cris Paz, Vicky
Bloch, Mateus Carrieri, Silvia Poppovic, Dilma Campos, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, Renan Dal Zotto entre outros especialistas, incluindo convidados internacionais dos EUA, Japão e Europa.
O professor Jorge Felix destacou que, atualmente, vivemos uma economia na qual se produz mais, ao mesmo tempo em que se emprega menos, o que
ele chama de “financeirização”. Para ele, não dá para falar sobre a empregabilidade do público acima dos 40 anos sem que haja, inicialmente, essa compreensão.
O especialista salientou que há uma “integração desqualificante” das pessoas conforme a idade avança, um processo no qual há ascensão profissional até os 45 anos, seguida de uma instabilidade na carreira, poten-
cializada por aspectos como o de gênero. Neste processo, as empresas abrem mão de profissionais mais experientes.
“Isso leva as pessoas a serem vítimas do que eu prefiro chamar de ‘idosismo’. Apesar da lei considerar que os idosos são pessoas a partir dos 60 anos, no mercado o preconceito começa aos 40. Só vamos conseguir resolver a questão da empregabilidade com focos no âmbito das políticas públicas. O primeiro deles é a regulamentação, no qual o Brasil segue o caminho contrário. Poderiam ser adotados incentivos fiscais para as empresas manterem a mão de obra acima dos 40 anos”, disse.
Para Morris Litvak, fundador e
CEO da Maturi, plataforma on-line focada no profissional maduro, o movimento de transição de carreira é uma tendência em expansão: “o preconceito contra o trabalhador mais velho ainda é muito forte, principalmente quando se trata de contratação
formal pela CTL. Depois de um tempo procurando uma colocação, quem não se aposentou se dá conta de que precisa pensar em outras alternativas. Há também um grupo menor que busca uma atividade que lhe traga um senso de propósito”, comenta.
Painel “Saúde Física e Bem-Estar: Viver com Qualidade e Energia” contou com a participação de Renan do Dal Zotto, Roberta França e Mateus Carrieri, mediados por Aline Pacheco
Fernanda Palhares (Banco Mercantil) e a farmacêutica Claudia Rivieri uma das contempladas com 20 mil reais pelo programa “Acelera 50+” promovido pelo Banco Mercantil
Criado pela secretaria Estadual de Esportes para promover a saúde e o bem-estar de pessoas a partir dos 60 anos, o Jogos da Melhor Idade (JOMI) é uma competição que celebra a vitalidade na terceira idade.
No último 18 de agosto, Itatiba/SP foi palco de uma vibrante celebração de encerramento esportivo. O evento contou com 2.500 atletas, vindos de 204 cidades, o Jogos da Melhor Idade (JOMI), uma competição promovida pela Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo que in-
centiva a prática esportiva entre os mais de 60 anos.
Os jogos são divididos em etapas distribuídas em oito cidades do interior de São Paulo, são elas: Casa Branca, Bebedouro, Ourinhos, Campo Limpo Paulista, Araçatuba, São Bernardo do Campo, Pindamonhangaba e finalizado em Itatiba onde acontece a final estadual.
Foram 14 modalidades em disputa (atletismo, bocha, coreografia, damas, dança de salão, dominó, malha, natação, tênis, tênis de mesa, truco, vôlei adaptado e xadrez), onde atletas de
diversas partes do Estado provaram do impacto positivo que os Jogos da Melhor Idade podem causar em suas rotinas, incentivando uma vida ativa e saudável em qualquer idade.
“Este é um momento muito especial, não apenas para os atletas que estão competindo, mas para todos nós que acreditamos no poder do esporte em todas as fases da vida. O JOMI é um lembrete de que nunca é tarde para se dedicar ao esporte e à saúde”, destaca a coronel Helena Reis, secretária estadual de esportes do Estado de São Paulo.
No dia 14 de agosto passado a atriz Vera Fischer esteve em Gramado, na Serra Gaúcha, recebida no restaurante Don Milo, no resort Buona Vitta, para o “Jantar dos Homenageados”, em que celebrou mais de cinco décadas de carreira e a agraciação recebida no Festival de Cinema de Gramado.
Um pouco antes, a atriz desfilou deslumbrante pelo tapete vermelho do Festival e eternizou sua marca na “Calçada da Fama”, em um momento de alegria e emoção.
Reconhecida por papeis icônicos na TV, cinema e teatro brasileiros, Vera Fischer subiu
ao palco do palácio dos festivais para receber o Troféu Cidade de Gramado. Desde 2012 a agraciação é concedida para personalidades que tenham contribuído para a divulgação e crescimento do Festival de Cinema de Gramado e da cidade.
Durante o exclusivo jantar assinado pelo chef Diogo Menezes, a atriz falou sobre o desejo de voltar a fazer cinema e contou particularidades como a coleção de filmes antigos que possui e dos livros que já escreveu e estão prontos para serem publicados ou, até mesmo, irem para a grande tela.
Com leveza e muito bom
amor, a catarinense mostrou porque aos 72 anos reúne uma legião de fãs e ainda é considerada uma diva, seja atuando ou apenas encantando quem tem o prazer de conhecê-la.
“Quando que eu poderia imaginar que eu colocaria as mãos na Calçada da Fama? E, depois, ser homenageada no mesmo dia pelo Festival que está superando todas as expectativas e se mantém resistente em um Estado que sofreu uma calamidade muito grande, estou muito feliz e agradecida”, disse Vera Fischer que também recebeu o Troféu Cidade de Gramado no Palácio dos Festivais.
ASecretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP) realizou um dos maiores eventos de promoção e venda de viagens de São Paulo e do Brasil: o 1º Feirão do Turismo – Conheça o Brasil, liderado pelo Ministério do Turismo, em parceria com o Conselho Nacional do Turismo. São produtos e roteiros turísticos à disposição do público em eventos presenciais realizados em 15 cidades brasileiras, e em formato online, entre os dias 24 a 26 de agosto passado.
Em São Paulo, as vendas aconteceram presencialmente no Mercado Municipal, com um espaço exclusivo da Setur-SP para receber produtores rurais da gastronomia regional, representantes do artesanato paulista e promover destinos do estado, além da venda de passagens aéreas com desconto da Gol, Azul e Latam. São Paulo vende os destinos de Atibaia, Olímpia, Campos de Jordão, Aparecida, São Paulo, Ilhabela, Holambra, Quilombo da Fazenda (Ubatuba), Quilombo Cafundó (Salto de Pirapora), Centro Cultural Afrobrasileiro e Biblioteca Zumbi dos Palmares (Taubaté).
“O Feirão é uma grande oportunidade para
Aldo Bonametti, gestor do Mercado Municipal; Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo; Toni Sando, diretor da Fundação 25 de Janeiro (SPCV&B) e Rui Alves, secretário municipal de Turismo de São Paulo
que as empresas e profissionais do setor se apresentem aos consumidores e façam bons negócios. São Paulo tem excelentes destinos de lazer com vocação cultural, gastronômica, religiosa, entre outras”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo. A Caixa e o Banco do Brasil também ofereceram condições especiais de crédito aos turistas.
O objetivo do evento é aumentar o fluxo de visitantes em destinos do litoral e interior, especialmente na baixa temporada. Estima-se que 46,7 milhões de brasileiros e 2,2 milhões de estrangeiros visitem o Estado de São Paulo este ano, o maior fluxo total desde o início da pandemia, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP.
OMinistério de Turismo do Uruguai e a Câmara de Turismo do país (Camtur) reuniram mais de 140 operadores, agentes do setor e do turismo de negócios e eventos no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo. Durante o evento os participantes acompanharam uma rodada de painéis sobre os destinos divulgados, como Maldonado, Punta del Este e Colonia del Sacramento.
O Uruguai oferece uma série de benefícios para turistas que visitam o país, sejam eles em família, em casal ou com amigos. Os visitantes não residentes podem aproveitar as seguintes vantagens:
Isenção de IVA em Hotéis e Alojamentos: Estrangeiros que apresentem um documento de identidade emitido fora do Uruguai podem usufruir da isenção de IVA em hotéis e alojamentos. Como o consumo é isento de imposto, o IVA não é cobrado e não há necessidade de reembolso. Este benefício é válido durante todo o ano.
• Reembolso de 9% de IVA em Serviços Gastronômicos: Aplicável a serviços prestados por restaurantes, bares, cantinas, confeitarias, cafeterias, salões de chá e similares, além de hotéis, motéis, apart-hotéis, pousadas, estadias turísticas, hotéis rurais, quintas turísticas, pousadas rurais, casas de campo e acampamentos, desde que esses serviços não integrem o conceito de alojamento. Validade: até 30 de setembro de 2024.
Ao centro na foto, Maria Julia Fernández, coordenadora de promoção da câmara Uruguaia de Turismo (Camtur) e Marina Cantera, presidente da Camtur, ladedas pelos representantes das principais operadoras turísticas, destinos e empresas do setor no país. Na ponta, a direita, Mariella Volppe, responsável pela difusão e marketing do Ministério do Turismo do Uruguai
• Reembolso de 9% de IVA em Serviços de Catering para Festas e Eventos: até 30 de setembro de 2024.
• Reembolso de 9% de IVA em Aluguel de Veículos sem Condutor: até 30 de setembro de 2024.
• Reembolso de 9% de IVA em Serviços de Mediação no Arrendamento de Imóveis com Destino Turís-
tico: até setembro de 2024. Todos os benefícios fiscais mencionados aplicam-se a serviços prestados aos consumidores finais, desde que pagos através de moeda eletrônica, cartões de débito e/ou crédito. A empresa emissora do cartão deve incluir o desconto no extrato da conta, conforme indicado no bilhete emitido pelo POS.
ORio de Janeiro sediou entre os dias 8 e 11 de agosto passado o 8º Salão do Turismo: Conheça o Brasil Temas como sustentabilidade, participação na COP 30, investimentos no turismo nacional e acessibilidade foram abordados por parceiros e atores públicos, privados e do terceiro setor. O objetivo foi provocar um debate de forma cooperativa e estratégica sobre as prioridades no País na área.
O evento, promovido pelo Ministério do Turismo (MTur) apresentou o que Brasil tem de melhor para oferecer aos turistas de Norte a Sul. Com uma programação intensa nos quatro dias, os visitantes tiveram contato com as riquezas, a
cultura, os roteiros e os principais atrativos do País.
Com o tema “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”, o evento contou com o espaço Núcleo do Conhecimento destinado exclusivamente para profissionais trazendo debates sobre as tendências e necessidades futuras do setor conhecendo exemplos e boas práticas aplicadas no turismo nacional.
Já o espaço Vitrine Brasil foi dedicado ao artesanato, design, gastronomia, agricultura familiar, manifestações artísticas, vinhos e cafés, onde o público pode apreciar vários produtos brasileiros.
Aristides Cury, presidente da Skal Internacional São Paulo; Sidney Isidro, presidente do Comtur de Campos do Jordão; Marcelo Richtmann, membro do Consórcio Aproveite Campos do Jordão e coordenador do projeto; Enzo Arms, presidente do Gramado Canela Convention & Visitors Bureau Região das Hortênsias; Carlos Prado, co-fundador do Supera Turismo RS; Marina Figueiredo, presidente-executiva da Braztoa; Toni Sando, presidente do Unidestinos e Luiz Miranda da agência Amigo de Comunicação
Omovimento Supera Turismo foi criado por empresários do setor em 2022 para enfrentar os impactos da pandemia de Covid-19 com objetivo de apoiar a superação e o desenvolvimento do Turismo com segurança.
Agora o Movimento se mobiliza e lança a campanha “Uma Força para o RS – Campos do Jordão Ajuda Gramado”. Trata-se de uma união de forças e parceria com o “Consórcio Aproveita Campos do Jordão” visando fortalecer o setor do turismo no Rio Grande do Sul, em especial, a cidade de Gramado que sofreu enorme impacto econômico devido as enchentes que afetaram o estado. Vale destacar que quase 90% da receita do município vem do setor de turismo.
Na ocasião, Enzo Arms, presidente do Gramado Canela Convention & Visitors Bureau Região das Hortênsias, ressaltou as dificuldades enfrentadas pelo esta-
do depois das chuvas deste ano. E que, apesar do fechamento do aeroporto de Porto Alegre e estradas interditadas, as cidades da Serra Gaúcha foram pouco afetadas e se encontram aptas a receber os visitantes.
Os participantes reforçaram a importância de seguir auxiliando a região sem depender apenas do poder público. “Quando a sociedade civil organizada se movimenta faz com que se torne um exemplo para outros lugares. Essa é a essência dessa atividade, que faz com que o turismo possa exercer essa cooperação entre destinos”, afirmou Toni Sando, presidente da Unedestinos.
Sidney Isidro, presidente do Comtur de Campos do Jordão mencionou que o objetivo da campanha é fazer arrecadação de recursos, que podem ser mensais ou esporádicos com valor mínimo de 50 reais, até dezembro deste ano. Toda a verba arrecadada será repassada para
o CVB de Gramado. A campanha ainda apoia que outros CVBs adotem cidades gaúchas e repliquem esse movimento. Vale ressaltar que todas as doações serão auditadas e podem ser acompanhados pelo site.
O QUE VOCÊ PODE FAZER?
1 - Mobilize o Convention Bureau ou qualquer outra instituição sem fins lucrativos da sua região a entrar em contato conosco e criar uma campanha local de arrecadação;
2 - Faça uma viagem para o Rio Grande do Sul;
3 – Programe a doação mensal.
Faça a sua doação! www.umaforcaprors.com.br
Chave pix: doacao@umaforcaprors.com.br
As doações devem ser feitas exclusivamente em nome do Campos do Jordão e Região Convention Visitors Bureau, no banco Bradesco AG: 1549 C/C: 4911-5.
Com a correria do dia a dia, as famílias quase não têm mais tempo de conversar como antigamente, onde as memórias eram passadas de forma oral, quase sempre acompanhadas por velhas fotos, e assim se descobria a história da família e de seus antepassados.
Pensando nisso, a jornalista e consultora de comunicação Débora Carvalho, criou um produto, onde é possível registrar em forma de livro a história e garantir que ela se perpetue para as próximas gerações.
Toda pessoa tem passagens em sua trajetória que acabam sendo esquecidas ou pouco divulgadas.
O fato é que, com o passar do tempo, vamos esquecendo de partes importantes da nossa vida, fatos que podem – e devem – servir de exemplo para uns, de motivação para outros, ou mesmo de memórias afetivas para quem conta sua própria história.
“Conversando com pessoas de quem gosto e admiro, percebi que a grande maioria não tem registro da sua jornada, seus erros e acertos, fracassos e vitórias, medos e enfrentamentos. E a partir das histórias que ajudei a resgatar, percebi que posso contribuir com o registro dessas histórias para a posteridade”, diz a autora.
Ela tem a proposta de co-
locar em livros trajetórias das pessoas, colaborando assim para que suas jornadas sejam conhecidas e lembradas em sua totalidade, eternizando suas memórias e compartilhando suas experiências de vida com aqueles ao seu redor e com as futuras gerações.
Palavras da autora: Você já teve a curiosidade de perguntar para seu filho (ou irmão, ou mesmo pai/mãe) o que ele sabe da sua jornada até aqui?
Pois é, nossa trajetória quase nunca é acompanhada por aqueles com quem dividimos a vida. Muitas vezes, a nossa rotina vai passando e esquecemos de compartilhar nossos feitos com quem amamos.
Se, muitas vezes, nem mesmo quem convive conosco conhece nossa história de vida, imagine quem virá depois – netos e bisnetos.
Por isso decidi me dedicar a essa prazerosa tarefa de escrever e preservar as histórias de pessoas comuns, afinal, toda jornada é única e valiosa. Registrar em um livro (digital ou impresso) as suas passagens, aprendizados, lições e, não menos importante, suas raízes - de onde se veio, desde o casamento dos pais, infância, adolescência, e todos os
caminhos que o trouxeram até aqui, garantindo que suas trajetórias sejam conhecidas e lembradas.
Ao registrar sua história, você não apenas preserva suas memórias, mas também cria um legado duradouro que continuará a inspirar e ensinar ao longo dos anos. É uma maneira de deixar sua marca no mundo.
Dessa forma, aqueles que te amam e admiram vão adorar saber da sua história, tudo pelo que você passou e como chegou até aqui.”, comenta a jornalista
Débora Carvalho, teve incontáveis oportunidades de registrar a história de clientes e personagens que acabavam descobrindo em sua própria jornada as mais interessantes passagens e situações que mereceram ser registradas e ‘contadas’, deixando assim, como legado, suas experiencias e vivências.
Interessados pelo “livro de família”, entre em contato em e-mail: deborabdnac@gmail.com WhatsApp: (11) 99852-7636
Passagem de Ida é um livro de memórias, com linguagem poética e sensível, que reúne narrativas sobre as vivências da viagem e descobertas durante o período crítico enfrentado pela humanidade. Além do vírus letal, a escritora reflete sobre outras ameaças, outros momentos que se entrecruzam e trazem à tona reflexões sobre o modelo de sociedade de consumo em que vivemos e
que também colocam a vida em risco, a exemplo de questões enfrentadas pelas mulheres, como a invisibilidade do trabalho doméstico, entre outras.
Serviço:
Editora Fonte de Ideias
Páginas: 112 páginas
Autora Leticia Barroso com ilustrações de Carla Terra
Quanto: R$ 35,00 (valor de capa do exemplar)
A extraordinária e profunda história da artista plástica carioca, Paula Klien, em Todas as Minhas Mortes (Citadel Grupo Editorial), foi escrita para que as mulheres experientes vejam os reflexos escancarados de seus desejos e sentimentos mais profundos.
O nascer e morrer, os filhos que não vieram, a libertação das amarras da sociedade, a morte da infância pelo escorrer das pernas e as pulsões – erótica e tanática – revelam aquilo que toda mulher quer encontrar nas páginas de um livro.
Paula traz à tona os medos mais
íntimos das diversas mortes que o feminino tem ao longo da vida, quando falamos de amores, sexualidade, maternidade e realizações pessoais. A dor de sua história é narrada como quem acaba de senti-la, e é possível para o leitor provar pontadas de tristeza a cada pequena mostra daquilo que fez da artista plástica uma fênix.
Serviço:
Autora: Paula Klien
Editora: Citadel Grupo Editorial
Páginas: 176
Preço: R$ 64,90
Onde comprar: Amazon
Segundo Sérgio Leopoldo Rodrigues, talvez a poesia seja o instrumento poético usado por Rafic Ayoub para dar brilho e lustro a essas pequenas-grandes emoções e questões que a vida cotidiana impõe e esconde desde muito antes até hoje e que continuam a sensibilizar a alma de todos nós: “De minha parte, valeu a pena esta aventura! Portanto, minha sugestão para
quem ler esse livro tão sensível e profundo neste momento tão sem tempo de todos nós, é que abra, leia e confira se podemos dividir este provável encontro poético”
Serviço: Onde comprar: Mercado Livre ou pelo WhatsApp: (11) 99608-7449
Valor: R$ 45,00
Com base em estudos científicos, ler livros físicos e impressos pode enriquecer sua saúde e melhorar a felicidade
Embora mais pessoas tenham e-books e assinem serviços online, 65% dos adultos americanos relatam ler um livro impresso. Confira alguns benefícios e ideias para continuar o hábito na idade adulta.
A exposição ao vocabulário por meio da leitura (particularmente a leitura de livros infantis) não só leva a pontuações mais altas em testes de leitura, mas também mais altas em inteligência geral para crianças. Além disso, leitura mais fortes no início da vida podem significar maior inteligência mais tarde.
AUMENTA O PODER CEREBRAL
A leitura regular não só ajuda a torná-lo mais inteligente, mas também pode aumentar o poder cerebral. Assim como correr exercita seu sistema cardiovascular, ler regularmente melhora a função da memória, dando ao
cérebro um bom treino. Com a idade, há um declínio na memória e na função cerebral, mas a leitura ajuda a desacelerar o processo, mantendo as mentes mais afiadas por mais tempo.
Uma boa leitura pode facilitar sua relação com os outros. A ficção literária, especificamente, tem o poder de ajudar os leitores a entender o que os outros estão pensando ao ler as emoções de outras pessoas. O impacto é muito mais significativo para aqueles que leem ficção literária do que a não ficção.
Quando se trata de lembrar o que está lendo, é melhor um livro impresso do que com um e-book. A sensação das páginas de papel sob as pontas dos dedos fornece ao cérebro um contexto, o que pode levar a um entendimento mais profundo e melhor compreensão do assunto que lê.
Ler coloca o cérebro para trabalhar, isso é muito bom. Aqueles que envolvem seus cérebros por meio de atividades como leitura, xadrez ou quebra-cabeças podem ter 2,5 vezes menos probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer do que aqueles que gastam seu tempo livre em atividades menos estimulantes. Pesquisas sugerem que a inatividade aumenta o risco de desenvolver a doença.
Há uma razão pela qual se aconchegar com um bom livro (e talvez uma taça de vinho) depois de um longo dia parece tão atraente. A leitura pode reduzir o o estresse em até 68%.
“Não importa qual livro, ao mergulhar em um livro completamente você escapa das preocupações e do estresse do mundo cotidiano, explorando o domínio da imaginação do autor”, disse o neuropsicólogo cognitivo David Lewis.
Ler um livro físico antes de dormir ajuda a relaxar mais do que ficar na frente de uma tela. Telas como e-readers e tablets podem mantê-lo acordado por mais tempo e até mesmo prejudicar o sono.
Isso também se aplica às crianças: 54% das crianças dormem perto de uma tela pequena e, em média, dormem 20 minutos a menos por causa disso. Em vez de usar seu celular ou tablet, pegue um livro que você goste antes de apagar a luz.
Pesquisas mostram que ler livros impressos pode ajudar você a viver mais. Pessoas que leram livros (em relação a outros conteúdos) mostraram um risco de morte 20% menor. Então, embora a leitura seja benéfica em geral, ler livros — especialmente livros impressos — tem uma vantagem.
LEITURA AO LONGO DA VIDA
82% dos pais desejam que seus filhos leiam mais por diversão, e aqueles que querem encorajar seus filhos a se tornarem leitores vorazes podem começar modelando a leitura em casa. Adultos que leem ao longo da vida inspira as crianças a se tornarem leitores frequentes.
O que isso significa? A hora da história oferece uma boa maneira de despertar o interesse pela leitura, levando a um hobby para a vida toda. Ver adultos e ter adultos lendo pode ajudar as crianças a ganhar um amor pela leitura que dura a vida inteira.
O tratamento é focado em medicação para reposição de dopamina, no tratamento para conter a inflamação e na reabilitação do paciente
Adoença de Parkinson é classificada como uma doença neurodegenerativa. O que significa isso? Significa que parte dos neurônios, das células nervosas e das células que dão sustentação e nutrem essas células nervosas ficam acometidas de forma crônica e progressiva.
O Parkinson é a perda dessas células nervosas em uma determinada circuitaria – espécie de hubs de redes neurais – ou seja, centros que se intercomunicam no nosso organismo porque têm ações em comum. A morte das células nervosas é devido a uma intoxicação causada por um processo inflamatório que começa, muitas vezes, no intestino e vai para o cérebro.
A doença de Parkinson, primariamente, é uma enfermidade que acomete a via que controla o movimento. E aí uma consideração: a gente acha que para um movimento ser executado, ele precisa de uma ordem de comando. A verdade é que a arquitetura do movimento funciona assim: tem que ter uma ordem de comando e uma porção de outras ordens de inibição, de controle.
Por exemplo, se vamos pegar
com a ponta do dedo um alfinete, uma coisinha delicada, você tem de inibir uma porção de outros movimentos que seriam grosseiros - para se chegar ao movimento desejado.
Para a pessoa com Parkinson este principal mecanismo do movimento fica comprometido porque as células que deveriam controlar isso, que são responsáveis por liberar substâncias que modulam estes movimentos, estão perdidas. O paciente não consegue controlar os movimentos e daí surge a necessidade de usar medicamentos, lançar mão de recursos de fisioterapia e terapia ocupacional para buscar a reabilitação, a recuperação da funcionalidade.
Dentre os sintomas principais da doença, especificamente o tremor não é o mais frequente, cerca 70% das pessoas com Parkinson tem essa manifestação dos tremores. Por isso, é comum dizer que nem todas as pessoas com tremem e nem todas as pessoas que tremem tem Parkinson. O sintoma que é comum entre todos os pacientes é a lentidão dos movimentos.
A doença de Parkinson causa também outras manifestações como alterações no caminhar,
DR. KLEBER DUARTE
Médico neurocirurgião com 30 anos de experiência na área de neurocirurgia funcional e dor. Atualmente é coordenador do Serviço de Neurocirurgia para Saúde Suplementar e Neurocirurgia em Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. www.drkleberduarte.com.br instagram: @drkleberduarte
alterações do equilíbrio, alterações na pele, no cabelo, de salivação e paladar entre outros, mexem com o organismo como um todo. Além da lentidão e tremores, a rigidez muscular e a instabilidade postural, são considerados os quatro sintomas que norteiam os especialistas para o diagnóstico. Para diagnóstico, é possível identificar em exames de ressonância magnética e de medicina nuclear alterações em determinadas áreas do cérebro relacionadas ao controle do movimento assim carece de um pouco da relação do que você acha nesse exame e a pessoa real-
mente ter. Pesquisadores têm desenvolvido testes que identificam marcadores de substâncias tóxicas relacionadas a doença e que podem ser medidos e dosados no sangue, na saliva, nas fezes, urina ou até mesmo no líquido que reveste todo o sistema nervoso. No entanto, ainda não estão disponíveis para a população.
A maior dificuldade no Parkinson é conseguir fazer o diagnóstico antes dos sintomas motores. Quando a doença se manifesta é porque ela existe já faz muito tempo.
Sintomas não motores, os que não estão relacionados às alterações do movimento, que não são tão óbvios como mudanças no sono, alteração no paladar, queda capilar, flutuações
do humor, oleosidade da pele, alterações da digestibilidade, alterações do hábito intestinal, dor lombar, fadiga, devem ser considerados, pois costumam surgir até duas décadas antes dos sintomas motores.
O foco no tratamento deve ser o de não perder mais o tempo deste paciente. Por isso, os ajustes dos medicamentos são feitos de acordo com as necessidades do dia a dia e à evolução dos sintomas do paciente. No entanto, o tratamento para a doença de Parkinson não deve ficar somente com a medicação de reposição de dopamina. A medicação serve para deixar a pessoa nas melhores condições possíveis, para que consiga realizar o máximo que puder dentro do que ainda tem capa-
cidade para realizar. É importante usar uma medicação que reponha a dopamina, que estimule o cérebro a usar melhor os seus recursos, mas também usar medicamentos para tentar barrar o processo inflamatório e agressivo, que causa a doença em si, juntamente com a prática de atividades, como: física, lúdicas e artísticas oferecem aos pacientes ganhos significativos na qualidade de vida.
O tratamento é sempre combinado, baseado num tripé: prevenção, reabilitação, reposição. Faz-se isso com medicação de reposição de dopamina, medicação que inibe a doença e reabilitação com práticas físicas, artísticas e lúdicas propondo atividades que respeitem as condições e capacidade de cada paciente.
Pesquisa realizada pela Universidade de Iowa (EUA) e publicada no British Journal of Sports Medicine avaliou que treinos de força reduzem a mortalidade em idosos, mesmo quando não estão associados a atividades aeróbicas. Foram observados 99.713 idosos com em média, 71 anos.
O estudo mostrou que a prática de exercícios ajudou a reduzir a incidência de doenças cardíacas e até câncer. Comparando-se idosos que praticavam apenas exercícios aeróbicos e idosos que realizavam aeróbicos e musculação, a taxa de redução de óbitos foi de 40%.
Muita gente acredita que, se não realizou atividade física até agora, se tornou tarde para começar. Mas isso é um engano. A musculação na terceira idade ou qualquer outro tipo de exercício pode ser iniciado a qualquer tempo.
Apesar da musculação ainda ser algo que precisa alcançar mais idosos, em termos de atividade física os brasileiros parecem estar em um bom cenário. Outro estudo divulgado recentemente pela plataforma CupomValido mostrou que o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial dos que mais frequentam academia, com 21% da população. O primeiro país é a Índia, com 24%.
Quando falamos em ‘uso racional de medicamentos’ devemos ter em mente a medicação adequada para a doença. E pensar também na dose correta X tempo necessário. E importantíssimo: sempre ministrada por um médico.
Os perigos da automedicação e do uso prolongado e sem controle de medicamentos são muitos. Alguns medicamentos são ototóxicos, isto é, lesam a orelha interna, e essa lesão em geral é definitiva levando à perda da audição em graus variados.
Os produtos químicos ototóxicos são classificados como neurotóxicos, cocleotóxicos ou vestibulotóxicos, de acordo com a parte da orelha que danificam, e podem alcançar a orelha através da corrente sanguínea e causar danos às partes internas da orelha e vias neurais.
Que perigo! No início do quadro a pessoa pode ter, além da perda auditiva, zumbido (que pode persistir também de forma definitiva) e/ou vertigem. Labirintite é um nome popular que as pessoas dão para a vertigem (um sintoma com muitas causas) e eventualmente até para zumbido (outro sintoma com várias causas). Sempre bom investigar.
A famosa labirintite é uma inflamação dos canais semicirculares (o labirinto, que é uma
parte da orelha interna, a outra parte é a cóclea) e está associada a uma infecção do ouvido, em geral uma otite média. Em todos os casos não se automedique. Procure orientação médica para não agravar os problemas.
Uma outra dica: sempre que for ao seu médico lembre-se de levar uma listinha com os remédios que está usando, até mesmo das vitaminas. Isso evita as interações medicamentosas e seus efeitos indesejados O que a OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que o ‘Uso Racional de Medicamentos’ deve seguir alguns parâmetros. São eles:
• Medicação adequada: O paciente deve receber a medicação adequada às suas condições clínicas. Daí, entramos com os estudos científicos para saber o que é adequado a cada tipo de doença.
• Dose adequada: A medicação deve ser administrada na dose adequada. O que é muito comum de acontecer com automedicação é a pessoa achar que o remédio é ‘forte’ e usar uma dose que não é suficiente. Ou usar, por
exemplo, uma vez por dia quando o ser certo seria duas vezes... Como otorrinolaringologista atendo casos de vertigem por doses inadequadas.
• Período adequado: Ainda bem que agora os antibióticos são vendidos com receita médica. Algum tempo atrás era muito comum o paciente tomar o antibiótico e ter uma pequena melhora dos sintomas. Daí, ele resolvia parar por conta o uso. Isso leva à resistência bacteriana. Para realmente matar toda aa bactéria precisa de um determinado tempo, não basta só desapareceremos sintomas.
• Custo: A OMS também leva em consideração o custo para o paciente e para a comunidade. Critérios que não precisamos nos aprofundar muito. Só frisar que ainda bem que podemos contar com o uso dos chamados medicamentos genéricos e das farmácias mais populares.
Adriana Gimenes Pim (CRM 83179, RQE 97571) é médica otorrinolaringologista, com formação e residência médica pela ‘UNESP Botucatu – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho’, pósgraduada em Saúde Integrativa e BemEstar pelo ‘Albert Einstein Instituto de Ensino e Pesquisa’.
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça que medida auxilia na saúde física e mental
Será que existe uma idade certa para a pessoa idosa parar de trabalhar? Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que a população idosa brasileira, de 60 anos ou mais, teve um aumento de 56% em relação ao Censo Demográfico de 2010. São cerca de 32.113.490 pessoas que estão nesta faixa-etária, que representam 15,6% da população do Brasil, que gira em torno de 203.080.756 habitantes.
Para a diretora da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Alessandra Tieppo, antes de analisar se a pessoa está apta ou não a exercer determinada atividade, é importante ressaltar que a questão do etarismo, nome que se dá ao preconceito contra pessoas com base na sua idade, é algo latente no mundo, sendo uma prática bastante comum contra pessoas idosas, principalmente no mercado de trabalho. “O etarismo, além de prejudicar a saúde física, afeta também a dignidade da pessoa, impactando na habilidade de cada indivíduo alcançar seu pleno potencial”, observa a geriatra.
De acordo com a médica, a idade nada tem a ver com a incapacidade funcional ou cognitiva de qualquer pessoa. Explica
que existem outros fatores que contribuem com esta questão, mas não tem qualquer relação com a idade. “A funcionalidade de uma pessoa envolve a sua autonomia, que é o poder de decisão, de pensar por si mesmo e executar qualquer tarefa. E esse comprometimento não tem nada a ver com a idade”, afirma, ao comentar que, obviamente, a idade mais avançada pode trazer algumas doenças crônicas e suas manifestações podem ser mais evidentes. “No entanto, a perda de funcionalidade não é sinônimo de envelhecimento; ao contrário. É importante lembrar que a experiência de vida contribui muito para uma sociedade saudável, inclusive no mercado de trabalho.
Segundo a geriatra, profissionais nesta faixa-etária com ensino superior costumam permanecer mais tempo no mercado de trabalho em relação às pessoas que desenvolvem serviços mais braçais. Ela explica que ter uma atividade laboral faz bem não apenas para o organismo, mas também para a mente, desde que seja respeitada as limitações da pessoa. “É fundamental para a saúde da pessoa idosa que tenha uma atividade laboral, mesmo que seja parcialmente, até mesmo uma segunda profissão, por exemplo. Também é importante que planeje sua aposen-
tadoria para ter um envelhecimento bem-sucedido, sabendo o que fará no dia seguinte quando oficialmente se aposentar, revela, ao comentar que tendo definida qual a atividade ela começará a se dedicar a partir daquele momento, o processo de envelhecimento ficará muito melhor. “As empresas deveriam investir neste processo visando a aposentadoria das pessoas. Muitas, sem saber o que fazer, podem desenvolver um quadro depressivo e até mesmo de dependência alcoólica ou química, por não se sentir mais útil. Neste processo, é importante a participação da família, para evitar que isso aconteça.”
De acordo com a Alessandra, também é papel da família perceber quando a pessoa idosa está perdendo a funcionalidade, entendendo se o que ele está fazendo ou deixando de fazer faz parte do envelhecimento realmente para poder intervir, se necessário. “Familiares, pessoa idosa e geriatra devem estar alinhados nesta fase e, juntos, diminuindo as atividades. A família só aposentará o idoso realmente quando ele perder sua capacidade de pensar e tomar decisões, sua autonomia. No entanto, isso não pode ser forçado, é uma decisão compartilhada com a pessoa idosa”, afirma.
Condição bastante comum em humanos, a hérnia de disco também pode atingir os pets, com risco de causar até mesmo paralisia nas patas
Ahérnia de disco compromete a coluna vertebral dos animais, podendo causar dor intensa e limitações graves na mobilidade, tornando essencial o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Daniel Sia, médico-veterinário do Grupo Hospitalar Pet Support, explica que a hérnia de disco ocorre quando o material interno do disco intervertebral – que age como um “amortecedor” entre as vértebras da coluna – se desloca e pressiona a medula espinhal ou os nervos espinhais.
Daniel destaca também que esse deslocamento pode resultar em dor aguda, fraqueza nas patas, dificuldade para se mover e, em casos extremos, paralisia. Assim, os principais sintomas da hérnia de disco em pets são:
• Dor nas costas ou no pescoço;
• Dificuldade para andar ou subir escadas;
• Fraqueza ou paralisia nas patas;
• Mudanças comportamentais, como letargia ou agressividade.
A condição pode afetar animais de todas as idades e tamanhos, mas é particularmente comum em raças de cães menores e mais ativas, como Dachshunds e Poodles. Gatos também podem ser afetados, embora a hérnia de disco seja menos frequente neles.
De acordo com o médico-veterinário, o tratamento da hérnia de disco varia conforme a gravidade da condição. Em casos leves o tratamento conservador, que inclui repouso, medicação para dor e fisioterapia, pode ser suficiente para promover a recuperação. No entanto, quando a hérnia causa problemas mais sérios, como perda de movimento ou paralisia, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre a medula espinhal.
“A detecção precoce e a intervenção rápida são cruciais para melhorar as chances de recuperação dos nossos animais. Se um tutor perceber qualquer sinal de desconforto ou dificuldade de movimento em seu pet é fundamental buscar orientação veterinária imediatamente”, complementa Daniel.
Ainda segundo o médico-veterinário, manter um peso saudável, promover exercícios apropriados e evitar atividades que sobrecarreguem a coluna vertebral são medidas importantes para prevenir problemas de hérnia de disco. Além disso, a realização de check-ups regulares pode ajudar a identificar problemas antes que se agravem.
Fonte: O Grupo Hospitalar Pet Support www.petsupport.com.br.