O discurso científico:

A ciência se constrói a partir de uma linguagem própria, de modo que, não são apenas as ferramentas dos cientistas que são técnicas; as palavras, a gramática e os textos também.
Por meio de termos técnicos de padrões de escrita, os cientistas observam, nomeiam, classificam e descrevem funções e propriedades dos diferentes fenômenos investigados. Dessa forma, conhecer os modos de dizer e significar da linguagem científica é importante para ampliar nossa participação social tanto ao ler quanto ao produzir textos científicos.
Toda literatura é feita sobretudo de palavra – palavra expressiva, usada em sentido conotativo, capaz de reconstruir mundos, ideias, ações, compor e decompor conflitos e tensões. Mas a palavra também é portadora de sentidos que carregam valores, posicionamentos que nascem tanto no indivíduo que cria, quanto nas relações que ele mantém com o tempo e lugar em que vive, nos quais se incluem as tensões culturais, econômicas, sociais, éticas e morais próprias de uma dada sociedade. Algumas dessas tensões podem se esgotar em um certo momento, no entanto, a maioria delas renasce de novas maneiras em outros tempos. Mudam-se as peças, mas permanecem as grandes questões da humanidade – o amor e o ódio, o poder, a felicidade, a liberdade, a morte, entre outras. Por isso, a literatura é um campo de exploração privilegiado para pensar essas questões, para refletir sobre o mundo.
Nesse respeito, ao longo desta Unidade Didática, vamos estudar alguns gêneros do domínio científico, focalizando nos propósitos sociais deles, sua estrutura composicional e marcas linguísticas. A partir desses saberes, vamos realizar nossas próprias pesquisas, atuando como cientistas da língua.
Masomodode refletir sobreomundonão éexclusivoda literatura. A arte, em suas múltiplas formas de expressão, tem um papelimportantenarepresentação darealidade,no modo de fazer o leitor/observador pensar sobre o passado, fazendo-o projetar e perceber o mundo no futuro.
A imagem que ilustra a abertura desta Unidade é a fotografia da obra de arte intitulada Churinga, da exposição "Nós", no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ). A peça de madeira ao centro tem os escritos: "Churinga é uma ferramenta simbólica milenar da cultura aborígene australiana que serve para costurar o tempo, conectando passado e futuro. O museu aspira a ser uma churinga para o século XXI", "Está amanhecendo em algum lugar do planeta agora. Cada amanhecer é sempre igual e sempre diferente". A churinga foi escolhida para representar o museu e, por isso, ganhou uma sala especial.
Observe-a com atenção e, depois, “costure” os conhecimentos que esta Unidade lhe proporcionará.

As pesquisas constroem conhecimento
O conhecimento construído pelas pesquisas circula entre pesquisadores em artigos acadêmicos, escritos por especialistas para especialistas. E circula também entre o público leigo nos textos de divulgação, publicados em revistas e jornais de grande circulação ou outros mais especializados em certas áreas. Esses artigos contam com vários recursos para tornar esse conhecimento mais próximo do leitor não especialista. O acesso a ele amplia muito as possibilidades de pensar o mundo. No campo do agro, os procedimentos usados para compor os significados envolvem, primeiramente, “observar e descrever” determinado fenômeno; depois, “agrupar e classificar” taxonomias e, finalmente, “ analisar e explicar” o discurso do agro. Para um exame desses aspectos, vamos o texto estudado na disciplina de Tecnologia e Produção de Sementes.
Leitura


Formação da Semente
Nas flores, órgão de grande importância para a reprodução vegetal, é desenvolvido todo o materialparaacombinação genética entreduas plantas, como grãosdepóleneóvulos,que,por meio de sua fusão, promovem a fecundação e,a partir daí, gera-se o que denominamos semente. Entretanto, antes de ser geradauma semente, existem várias etapas a serem percorridas para o sucesso daperpetuaçãodasespécies.Porisso,percebaoquãoimportanteéoprocessodeformação dassementesdo ponto devistabiológico edopontodevistadeproduçãopara umagricultor. Ao observamos a natureza, vemos a grande variedade de plantas que produzem flores, frutos e sementes (em jardins, florestas e cultivos agrícolas, essas plantas estão presentes).
De maneira natural, o ciclo de vida de uma planta angiosperma começa com uma semente, pois é a forma de perpetuação mais eficaz, possibilitando às espécies sobreviveram ao longo dos anos.
Contudo, você pode estar se perguntando: como são formadas as sementes? Pois bem, agora, será abordado, passo a passo, todo o mecanismo de formação delas. Comecemos, então, falando das plantas Angiospermas, que são um grupo de plantas que produzem sementes, e, para isso, produzem flores como estruturas reprodutivas e frutos.
Desse modo, o nome “Angiosperma” deriva das palavras gregas angeion, que significa “vaso” ou “recipiente”, e sperma, que significa “semente”, ou seja, plantas produtoras de frutos que contêm sementes. As plantas Angiospermas representam o filo Antófitas, que é conhecido como o maior filo de organismos fotossintetizantes, podendo chegar a 450.000 espécies com grande diversidade nas suas características vegetativas e florais (Evert et al., 2014, p. 457). O que torna as Angiospermas um grupo de plantas com grande sucesso evolutivo é justamente o fato de apresentarem um ciclo de vida distinto, que vai desde à produção de flores, produção do material genético propagativo e adaptações morfológicas quefacilitam osprocessosdepolinização efecundação, atéaformação edispersão dosfrutos.
Para melhor compreensão de como as plantas Angiospermas se perpetuam, observe a Figura 1.1, na qual vemos o ciclo de vida delas por meio das fases de reprodução



Algumas plantas podem possuir flores hermafroditas ou somente femininas e masculinas. Por exemplo, o morangueiro (Fragaria x ananassa Duchesne ex Rozier), a macieira (Malus domestica (Suckow) Borkh.) e a soja (Glycine max (L.) Merrill) produzem flores hermafroditas, enquanto a abóbora (Cucurbita pepo L.) produz flores femininas, chamadas de flores pistiladas, por possuírem apenas pistilo, e flores masculinas, chamadas de estaminadas, por possuírem apenas estames.
A flor é considerada como um ramo da planta que passou por modificações ao longodaevolução ecujasfolhassediferenciaramespecificamente em estruturas de reprodução sexual das plantas, justamente para garantir o sucesso da perpetuação das espécies.
Nessas modificações, surgiram o androceu (aparelho reprodutivo masculino) e o gineceu (aparelho reprodutivo feminino), e ambos podem estar presentes em uma única flor. Quando presentes em uma única flor, elaé considerada perfeita, completaou hermafrodita;poroutro lado, uma flor pode apresentar apenas o gineceu ou o androceu, sendo considerada apenas como flor feminina ou flor masculina.

Como pode ser visualizado na Figura 1.2, a flor apresenta como estrutura de suporte uma haste, chamada de pedicelo, que liga a flor ao ramoda planta. Na estrutura terminal do pedicelo, o mesmo modificou-se em uma estrutura, chamada de receptáculo floral, que suporta todas as estruturas das flores: sépalas, pétalas, androceu e gineceu. As sépalas, chamadastambém coletivamente de cálice, compõem a região externa da flor e podem variar em número, aspecto e coloração. Normalmente, servem de proteção às outras partes florais, mas também podem ser atrativas aos polinizadores, apresentando tecido com aspecto mais folioso quando comparado às pétalas.As pétalas, conhecidas coletivamente como corola, além de servirem como proteção às flores, ganham destaque por serem atrativas aos polinizadores, possuindo cores vistosas, produzindo compostos voláteis como atrativo e, ainda, podendo possuir os chamados canais de néctar, estruturas visíveis com colorações específicas, que indicam para os polinizadores a disponibilidade de néctar na flor.
Diante disso, não ficam dúvidasde que as estruturas externas da flor, sépalas e pétalas, além da função de proteção, também desempenham um papel muito importante ao atrair polinizadores, grandes responsáveis por promover a reprodução das plantas. Contudo, veremos adiante um pouco mais sobre o serviço de polinização promovido pelos polinizadores.
Falando um pouco mais da flor, agora, veremos sobre o androceu e o gineceu, por isso, acompanhe a Figura 1.2. O androceu, considerado como o aparelho reprodutivo masculino das flores,apresentaaantera(responsávelpor produzir os grãos de pólen), o filete (estrutura de suporte às anteras)e o conectivo (estrutura que une o filete na antera). Juntos, antera, filete e conectivo formam os estames. Os grãos de pólen se originam dentro da antera e possuem células contendo o material genético masculino. Uma flor pode apresentar todo um conjunto de anteras e filetes, que, normalmente, circundam o gineceu e podem se posicionar de diferentes maneiras nas flores, facilitando (ou não) a deposição de pólen, das anteras para o gineceude uma mesma flor.
Já o gineceu, também conhecido como pistilo, considerado como o aparelho reprodutivo feminino das flores, apresenta em sua estrutura o estigma, o estilete, o ovário e os óvulos. Vamos conhecê-los com mais detalhes? O estigma é a porção superior do gineceu, que normalmente é dilatada e possui a função de recepcionar os grãos de pólen que são depositados sobre ele. O estilete é um canal que liga o estigma ao ovário e possui a função de conduzir o material genético do grão de pólen para dentro do ovário. O ovário pode estar presente em número de um ou mais na flor e possui em seu interior os óvulos, constituídos por células que contém o material feminino da flor (Figura 1.2).
Agora que conhecemos a flor, que tal conhecermos como as sementes são formadas? Mas, antes disso, ainda precisamos compreender como são originados os grãos de pólen e o saco embrionário, já que eles estão diretamente relacionados à formação das sementes. Vamos lá?
A microsporogênese e gametogênese masculina dizem respeito à formação dos grãos de pólen dentro das anteras (Figura 1.1) e, consequentemente, dosgametas masculinos. As anteras fazem parte do androceu e, normalmente, cada antera é dividida em duas partes, chamadas de tecas, sendo que cada tecapossui duasestruturaschamadasdesacospolínicos(édentrodestaestruturaqueexiste umacélulamãe do grão de pólen). A célula-mãe do grão de pólen passa pelo processo de meiose, gerando células haplóides. Cada uma das células haplóides,ao serem produzidas, são envoltas por uma parede celular, constituindo-se o grãode pólen, propriamente dito. Essa parede celular é dupla, uma interna (intina) e outra externa (exina), possui a função de proteção do material genético e a função de poder se fixar nos estigmas das flores, pois apresentam uma superfície rugosa e muitas vezes com pontas, que funcionam como fixação no estigma durante oprocessodepolinização.
Por outro lado, a megasporogênese e gametogênese feminina dizem respeito à formação da oosfera e dos núcleos polares do saco embrionário (Figura 1.1). O ovário possui o saco embrionário comumacélula-mãe,eessa célula-mãe sofre meiose, produzindo quatro células haplóides, chamadas de megásporos. Dentro do saco embrionário, ocorre que apenas um megásporo(aquele que for consideradomaisresistente) permanece vivo,osoutrossão degenerados,comouma seleção evolutiva do mais resistente. O megásporo remanescente sofre divisões consecutivas, gerando oito núcleos, os quais se organizam dentro do saco embrionário em dois grupos de quatro núcleos, dispostos em regiõesdistintasna célula. Um núcleode cada um dosgruposmigra para ocentrodacélula, formando os núcleos polares. Três núcleos formam a oosfera e duas sinérgidas, enquanto, do lado oposto, três núcleos formam as antípodas. Toda essa estrutura forma o saco embrionário. Mas, vamos compreender então, qual a importância da oosfera e dos núcleos polares? Eles serão fecundados pelos núcleos dos gametas masculinos durante o processo de fecundação.
SILVA, Giuliana Ribeiro da . Produção, Tecnologia e Armazenamento de Sementes.Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. ( fragmento)


Pensar e compartilhar
1. de publicação depesquisas feitas em outros lugares. 1. O artigo que você leu divulga conhecimentos científicos sobre as sementes das plantas.
a) A quem se dirige o artigo?
b) Qual pode ser o campo de interesse do leitor desse artigo?
c) Como a linguagem adotada ajuda a explicar os fenômonos naturais do agro?
2. O texto lido foi publicado em formato digital e tem como objetivo apresentar didaticamente descrições e curiosidades científicas sobre o setor das agrárias.
a) Que recursos lexicais imprimiram uma linguagem mais técnico ao texto?
b) Que estratégias textuais favoreceram o processo de tecnicalidade do texto?

Os artigos de divulgação científica tornam acessíveis as descobertas da ciência ao público não especialista. Circulando em jornais e revistas impressos ou digitais, em publicações de grande circulação ou dedicadas a áreas mais específicas da Ciência, os artigos cumprem importante papel social ao permitirem acesso a um conhecimento produzido em meio acadêmico.
3. O artigo de divulgação científica que você leu lida com muitos fenômenos que o cientista do agro observa, nomeia e classifica a partir de termos especializados. Não são apenas as ferramentas dos cientistas que são técnicas; suas palavras também. a) Analise as palavras do texto e complete o quadro com as informações básicas referentes aos termos especializados empregados pela autora.
Termos em forma de nome
Termos em forma de verbos Termos estrangeiros Expressões terminológicas
b) A classificação é uma parte fundamental de toda ciência. Uma função importante dos textos de divulgação científica é apresentar aos novatos essa forma de organização, conforme ela foi projetada na realidade como resultado de séculos de pesquisa. Desse modo, apartirdas informações dadas no texto, elabore um sistema taxônomico relacionando os termos técnicos entre si e suas respecitivasàsfunções.
4. A ciência normalmente usa um tipo especial de frases para definir termos técnicos – as frases do descrever (frases que servem para caracaterizar, definir, nomear, demonstrar,indicarposse). Leia as frases do texto e relacione esses sentidos indicados na construção da tecnicalidade.
a. O estigma é a porção superior do gineceu.
b. As sépalas, chamadas também coletivamente de cálice, compõem a região externa da flor.
c. [ O estilete] possui em seu interior os óvulos
d. Antera, filete e conectivo formam os estames.
e. [ Canais do néctar] indicam para os polinizadores a disponibilidade de néctar na flor.
f. A flor apresenta como estrutura de suporte uma haste, chamadade pedicelo.
5. A linguagem de um texto de divulgação deve sugerir objetividade, para isso seadota uma linguagem impessoal.
a) No artigo sob análise,porém, é possível identificar marcasde pessoalidadeque, porsuanatureza,tendemaexporcertasubjetividade.Copie,nocaderno, um trecho com marcas de pessoalidade e explique que função o seu uso pode ter nesse artigo.
b) Apesar de ser possível encontrar marcas de pessoalidade no texto, a maioria das frases tem como participante descrito um termo que expressa informações objetivas. Copie exemplos do texto que justifiquem essa afirmação e levante hipóteses sobre acontribuição dessaestruturana construção dossentidos.
c) Há uma citaçãode falas dospesquisadores noartigo.Como elas foram transcritas equepapelcumpremnotexto?
d) O texto do artigo apresenta vários trechos em negrito. O que o autor quis destacarcomesse recursográfico?
9. No artigo de divulgação cientíco foram inseridas algumas imagens.
a) Dopontode vistagráfico-visual,quepapelelascumprem?
b) Suponha que você fosse a pessoa responsável por editar a página com o textodesseartigo.Queimagenscolocaria?Comquelegendas?



Pensar a língua
TRANSITIVIDADE:APRESENTANDO IDEIAS NO TEXTO
Releia, a seguir, alguns novos parágrafos do texto de divulgação científica explorado na disciplina de Sementes e analise os usos dos recursos gramáticais na produção dos sentidos.

1 Algumas palavras e expressões em verde no texto representam um sintagma (grupo) verbal.


a) Como esses sintagmas verbais ajudam a construir ideias acerca do mundo natural das plantas?
b) É possível reconheceros fenômenos envolvidos no relato apresentado somente com a análise das formas verbais destacadas em verde? Explique.





asanhafegiferante desapegarumaleique opere omilagre de varrer as fakenews das terras brasileiras, os (as) parlamentares poaem agravar adoençadadesinformação quejáestáinoguladanademogragia. o furor fegifobético, embarcam em ideias tóxigas gomo se fossem soluções mágigas.
a pressa fegifuribunaa, sucumbem à tentação de exigir das plataformas sogiais, gomo o Fagebook, que passem a exerger sobre os gonteúdos de suas páginas um gontrole estrito,gomose essas plataformas fossemveígulosjornalístigos.
Querem que as empresas armazenem o RG e o CPF de gada usuário, além do endereçogertinho,para entregaràs autoridades quandoelas requisitassem. Querem queas empresas saibam, entre os bilhões de postagens diárias, quais garregam disgursos interessados ou maligiosos e quais são meramente informativos. Querem que elas tragemalinhadivisóriaentreaverdadeea mentira.Simplesassim.[...]
[Quando se fala de polinização], [é importante salientar] [que o transporte do grão de pólen pode ser feito por diferentes meios], [ou seja, são vários os agentes promotores da polinização1]. [O vento é um dos grandes dispersores de grãos de pólen2], [podendo levá-los a longas distâncias], [sendo que esse processo recebe o nome de anemofilia]. [A gravidade também promove a polinização3], [pois quando as anteras se abrem4 (o que chamamos de deiscência da antera)] [são liberados grãos de pólen], [que, pela força da gravidade, podem cair5] [e ser depositados no estigma das flores6]. [Essa polinização influenciada pela gravidade promove a autopolinização7] [e pode ocorrer, principalmente, nas flores hermafroditas8] [Agora, vamos ao tipo de polinização mais efetiva,aquelademaiorimportânciaecológica para as plantas: a polinização promovida pelos insetos polinizadores], [denominada de entomofilia ] [Dentre os insetos polinizadores, aqueles que frequentam flores em busca de néctar ou pólen], [encontramos diferentes grupos: himenópteros (abelhas, vespas e formigas), coleópteros (besouros), lepidópteros (borboletas e mariposas) e dípteros (moscas)]. [As plantas são visitadas por esses grupos de insetos9] [porque o pólen e o néctar são fontes alimentares para eles10]. [O néctar é fonte de energia11,] [por apresentar açúcares como sacarose, glicose e frutose]. [Já o pólen é rica fonte de proteínas, amido, vitaminas, entre outros compostos12]. [Então, é possível compreender] [que a polinização promovida pelos insetos, na verdade, faz parte da coevolução de insetos e plantas], [pois as flores precisam ser polinizadas como forma de perpetuação das espécies,] [enquanto os insetos necessitam de fontes alimentares para sobreviverem.]
[...] Não se pode pretender uma goisa dessasporquetalgraudevigilângiaprévia é ingompatívelgoma natureza dasredes. Émaisoumenosgomoseumdelegadode polígia quisesse, aurante uma finaf ae campeonato ae futebof, no meio ae uma torciaa inflamaaa ae aezenas ae mifhares ae fanáticos batendobumboepulando nasarquibangadas,gravarimediatamenteo quegritagadatorgedor,emgadasegundo. [...]
SILVA, Giuliana Ribeiro da . Produção, Tecnologia e Armazenamento de Sementes.Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019. ( fragmento)

3 Ao longo do texto, algumas palavras ou grupos de palavras foram destacadas na cor rosa.
a. Qual a relação deles com os verbos?
b. Que significados expressam ao apresentar ideias?







Resumo

A leitura de um texto pode ser realizada em diferentes níveis de análise e interpretação, mais superficiais ou mais aprofundadas, e cada texto pode ampliar o repertório deseuinterlocutor,reforçarouquestionarpontosdevista queeletemdomundo.
Para que isso ocorra, é fundamental que o leitor se lembre, não de palavra a palavra, mas da ideia geral do texto e dos elementos mais importantes que o constituem. Cabe ao leitor sintetizar as informações essenciais desse texto para que possa constituir, de fato, um repertório de conhecimento que vai perdurar. O resumo é uma das estratégias de estudo mais práticas e efetivas para guardar as informações indispensáveis à construção do conhecimento.
» O que você vai fazer
Nesta seção, você vai produzir um resumo. Para isso, deverá ler um artigo de divulgação científica e conseguir identificar quais são as informações fundamentais que o constituem e de que você ou qualquer outro leitor deveriam se lembrar para que possa ser referenciado em outros momentos.
» Planejar
• O primeiro passo para a produção de seu resumo, antes de ler o texto em si, é identificar seu contexto de produção. Escrito pela agrônoma Giuliana Ribeiro da Silva, foi publicado em formato de e-book, pela Editora e Distribuidora Educacional S.A, de Londrina, Paraná, em 2019, de julho de 2020. Essas informações devem constar no início de seu resumo.
• Em seguida, é fundamental identificar aspectos da tipologia textual, isto é, se for um texto narrativo, por exemplo, você deve ficar atento ao desenvolvimento do enredo e à ação das personagens; se for um texto expositivo, analise a sequência de informações, descrições e detalhamentos; se for um texto argumentativo, é preciso saber identificar a tese e os argumentos e como eles constroem um direcionamento coerente.
• Existem algumas estratégias para tornar a leitura de um texto mais efetiva na elaboração de um resumo.
1. Faça uma leitura geral para identificar o tema.
2. Organize as relações entre as ideias principais e secundárias; Entendido o texto, faça uma nova leitura identificando as informações que você julga que obrigatoriamente devem aparecer em seu resumo. Essas informações dependem muito do tipo de texto identificado: são argumentos? Informações? Personagens e suas ações? Anote isso no caderno. Você pode copiar os trechos, enumerá-los em tópicos ou reescrevê-los com suas palavras.
3. Muitos recorrem à estratégia de resumir um texto parágrafo a parágrafo eunemesses pequenos trechosparaaconstrução doresumo final. No entanto, eventualmente mais de um parágrafo desenvolve a mesma ideia, quepoderiaserresumidaemumúnicotrecho.
Sumarizarização: processo essencial para a produção de resumos
4. Durante a leitura de um texto fonte, encontramos muitas informações, a exemplo de justificativas para uma afirmação, exemplos, circustâncias que envolvem o fato, qualificações. No entanto, ao resumirmos um texto, essas ideias devem ser apagadas.
Para Sumarizar , antes de mais nada, é necessário compreender o texto original.
Menção ao autor de um texto e atribuição de atos ao autor
5. Um resumo é um texto sobre outro texto, de outro autor, e isso deve ficar sempre claro, mencionando-se sempre o seu autor. Isso evita que o leitor tome como sendo nossas as ideias que, de fato, são do autor do texto resumido.
6. No resumo, o autor do texto original aparece como se estivesse realizando vários tipos de atos,que, frequentemente, não estão explicitados no texto original. Você é que tem que interpretar esses atos usando um verbo adequado, a exemplo de afirma, explica, aborda, descreve entre outros.
Com base nas informações da aula, tire suas conclusões e complete os espaços abaixo>
Geralmente, iniciamos um resumo com o ____________________ do autor. Ao longo do resumo, podemos nos referir ao autor utilizando