Syus 2

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<Syus> *Em um momento crítico de estabilização do emocional, ver a garota outra vez fez com que o estado emocional de Syus se degradasse a um ponto crítico. Ele levou sua mão direita à boca, deixando a água que acabara de tomar escorrer entre seus dedos. Seu corpo paralisou pensando no que faria e o porquê daquela sequência de fatos sobrenaturais estarem ocorrendo logo com ele, um simples guarda pessoal. Seu corpo afastou-se involuntariamente da mulher, porém sua mente insistia em continuar para ver o "caldeirão" de que ela tanto falava. Uma batalha dentro da cabeça de Syus era travada* "Não posso deixar que a emoção me leve... Tenho que continuar sendo o guarda de Catelyn, não serei mais um louco no Norte. Não!" *Então o mesmo deu às costas definitivamente e correu para longe da árvore no qual ele descansava, buscando abrigo perto das barracas dos guardas. As vozes que ouvia eram apenas sons fantasmagóricos* <Narradora>Syus correu para longe de seu tormento, sem ao menos saber o que era, mas querendo acreditar piamente de que não passava de exaustão, mas somente o fato de ter medo o incomodou como nunca. "... afinal foi você quem desejou a morte daquele homem..." Ele não podia parar de pensar naquelas palavras, mas o melhor a fazer era ir para sua barraca e descansar. Jeremy ficou de guarda naquela noite e Henry Hornwood pediu que Syus sequer se aproximasse da cabana de Catalyn, pois ele já havia dito sobre a indisposição do guerreiro. Embora essas palavras pudessem causar certo desmerecimento ou algo que o inferiorizasse em relação aos demais, Henry achou prudente que a senhora do norte não fosse envolvida nisso. Aquela noite se foi e Syus teve pesadelos com a jovem... lembrou da cabeça cortada e de toda a angústia que sentira ao ver nos lábios de todos a sua volta aquele sorriso maligno.... Syus acordou bem melhor e daquele dia em diante, até a volta para Winterfell, ele não mais teve problemas com a voz e nem com a jovem atormentando seu sono, mas a sensação de estar sempre sendo vigiado persistia e seus companheiros pareciam estar receosos quanto a proteção de Lady Catelyn Stark. Quando enfim retornaram a Winterfell, após 6 longos dias, Syus voltou a fortaleza do norte e passou a manter seus afazeres de sempre: Treinar quatro horas por dia com a espada, cavalgar por uma hora, treinar um pouco com o arco, mesmo o guerreiro sendo ruim com essa arma e entender um pouco sobre posições de combate e posicionamento em batalha... Assim, depois de algumas semanas, Eddard Stark retornou de sua viagem a Moat Cailin para reaver as defesas do norte e reuniu as tropas novamente. Syus sabia que sua conduta duvidosa chegaria aos ouvidos do Lorde do norte e aquilo lhe causava grande ansiedade. Depois de Eddard dizer que haviam expulsado os Hollards de suas terras e dos soldados comemorarem, ele voltou para junto de sua família... O mês havia terminado e a barriga de Catelyn já estava bem maior. Estava agora cercada de cuidados e não dispunha mais de autorização para viagens diplomáticas. O norte parecia pacífico e calmo, mas na primeira noite do mês seguinte, Syus acordou de um pesadelo e, em seu quarto escuro, percebeu que não estava sozinho, embora pouco pudesse enxergar...


<Syus> *Syus, desde o dia em que havia chego no forte de Winterfell, manteve o pano que o Lorde Eddard Stark havia lhe dado debaixo de seu baú, onde guarda uma infinidade de objetos, a maioria inúteis que simplesmente havia obtido durante sua viagem, passando por ambientes que nunca antes havia visitado. Naquela noite, seu sentimento de ansiedade o expulsou de forma violenta da cama, fazendo com que o guerreiro posicionasse a mão na altura da cintura por costume, pois sentia-se protegido quando portava sua espada bastarda, na qual confiara sua vida e a de muitos outros. Syus ergueu-se da cama e manteve-se de pé no quarto, iluminado unicamente pela luz fraca do luar que alcançava apenas algumas partes do recinto* - Alguém? Alguém está aí? *Seu tom de voz era forte e aparentava ser confiante, mesmo para um homem que acabara de acordar. Syus treinou seu corpo o suficiente* ** NPC: <Jovem> Syus pode ouvir os passos no piso frio de pedra ali no quarto modesto e viu a oscilação na escuridão, identificando que havia mesmo alguém ali. Depois do guerreiro perguntar com seu tom forte, ele ouviu a voz suave da jovem ecoando no quarto, embora ainda não a visse. -- Já faz um bom tempo que não o visito... tenho andado ocupada... E finalmente ela apareceu, com seus trajes simples de sempre, nenhuma peça diferente, embora todas estivessem limpas. -- Está na hora Syus... seu Lorde precisa de você... <Syus> *A surpresa que Syus sentiu foi, sem dúvidas, menor do que a primeira vez que a tinha visto, ainda durante a comitiva que fazia o trajeto de volta à Winterfell. Suas mãos tremeram um pouco e uma brisa gelada passou por dentro de suas roupas, resfriando seu corpo quente devido ao sono conturbado que teve. Ele forçou a vista para enxergar os detalhes da mesma e caminhou sem pressa até ter a distância suficiente para encostar as mãos nos cabelos dela, tentando buscar a prova para sua paz interior se a garota era real ou apenas fruto de sua imaginação corrompida* - Por que? Você continua aparecendo? O que eu tenho de especial? *Não mais falava alto agora, preferindo manter um tom baixo, de sussurro, aprendendo a lição que foi ensinando na comitiva, quando foi tratado como um louco* ** NPC: <Jovem> Syus conseguiu sentir que os cabelos dela eram reais e até se permitiu sentir seu perfume de rosa e alcaçuz. Eram sedosos e macios, agradáveis ao toque. A jovem deixou que ele mantivesse entre os dedos até o final da pergunta, quando enfim ela falou: -- Especial? Ela franziu o cenho num tom divertido. -- De especial você não tem absolutamente nada, Syus de Winterfell, nem mesmo um sobrenome decente... E ela se afastou vagarosamente dele, indo para o outro canto. -- Espiões estão nesse momento no átrio de reuniões militares do castelo... vim só te fazer ser útil... nada mais que isso...


<Syus> -- É fato, sou só um plebeu que você está muito interessada em tê-lo por perto, não? Todavia, agradeço sua informação. *Se Syus estava mesmo ficando louco, por que não acreditar na própria loucura e seguir os conselhos de alguém que, pelo que ele acabara de tocar, existia mesmo? O guarda dirigiu-se ao seu baú e vestiu-se com seus equipamentos básicos; o corselete de couro, sua espada bastarda e roupas pesadas de frio para disfarçar o que utilizava. Depois de ter se trocado, o mesmo deu uma última olhada no quarto, esperando que pudesse ver a garota outra vez, e saiu, dirigindo-se ao átrio, tentando não chamar atenção dentro do forte* "É muito mais fácil que aquilo tenha sido uma mentira para me deixar louco, mas vou acreditar. Ninguém ouviu minha conversa." <Narradora>Syus terminou de se trocar a não viu mais a jovem no quarto, como já esperava. Ainda que ela fosse esbelta, jamais sairia dali sem ter que abrir a porta e, mesmo que fosse a pessoa mais habilidosa em se ocultar, não o faria sem que o guerreiro pudesse sentir seu movimento no quarto. Abrindo a porta, Syus sentiu o ar gelado invadir o local, mas ele estava bem equipado para resistir ao frio. Andando pelo corredor, o mais devagar para não fazer barulho e se sentiu estranhamente hábil para isso. Após chegar próximo do átrio, usando o lado onde a luz da lua não lhe atingiria e nem provocaria sombras, ele parou um tempo para escutar, ouvindo algo como se alguém esgueirasse no teto, sendo bem silencioso, sobre a parte coberta do corredor do átrio. Syus sentiu que realmente havia alguém ali e, para aumentar as batidas de seu coração, percebeu mais um, sabendo que não teria um confronto justo. O guarda mais próximo devia estar a pelo menos 20 metros dali, na entrada da fortificação. <Syus> "Dois, huh? Não posso dizer que isso seja uma luta justa, para já enfrentei dois guerreiros sujos e ganhei dos mesmos." *Syus pensou, esgueirando-se para observar o átrio com maior perfeição, já com sua espada bastarda desembainhada, evitando ser pego de surpresa por um golpe corporal caso ele percebe. Aquela velha sensação de sentir o sangue tocar sua pele e banhar a lâmina de sua espada voltou com tudo no peito de Syus, sabendo que aquela seria uma grande oportunidade de fazer o mesmo que fez com o sequestrador* "Mas as coisas não acabaram tão bem assim depois daquilo... Controle-se, Syus. Não queira ficar mais insano e paranoico do que já está, buscando 'espiões' por conselhos de uma desconhecida." *Ele procurava incansavelmente por supostos espiões e uma abertura para que ela possa subir e confrontar os homens em uma posição vantajosa no átrio*


<Narradora>Syus buscou uma melhor posição para subir na cobertura do corredor e sabia que eles tentariam, pelo caminho que percorriam, chegar até o andar superior, de onde facilmente encontrariam uma passagem para os aposentos de Eddard Stark e Catelyn. Após esgueirar-se para próximo da escada da torre em reforma, Syus começou a subir calmamente, tentando de alguma forma não chamar muito a atenção para si. Depois de alguns degraus, ele viu na parte superior, coberta com um pouco de neve, dois homens bem habilidosos, avançando pouco a pouco para a torre central, cujo acesso pelos salões era restrito apenas aos guardiões de maior confiança, dando a clara impressão de que eles entendiam da estrutura do castelo. Agora, Syus já estava sobre a cobertura, lutando para se acostumar a irregularidade do local... mas se quisesse agir, deveria fazê-lo, e rápido... <Syus> *O guarda respirou fundo, sentindo seu corpo arder de frio por dentro, pois o frio do Norte era imperdoável e, no momento, sabia que a neve também não mediria esforços para dificultar o combate. Syus subiu as escadas definitivamente e olhou para o corredor onde correria, calculando seus passos antes de lançar uma investida aterradora ao mais próximo dos homens, tentando perfurá-lo com sua espada bastarda antes que ele possa identificar* "Que os Velhos Deuses perdoem-me caso eu tire a vida de um inocente por culpa de uma alucinação que tive!" *Mas, no meio da investida, não poderia mais voltar atrás e só esperava que seus passos não fossem notados à tempo de levar um contra golpe* <Narradora>Syus foi de encontro ao combate, se munindo de toda sua confiança e habilidade. Mas assim que se posicionou para desferir o golpe, percebeu que o espião conseguiu notá-lo a tempo de evitar um golpe mais poderoso. Mesmo assim, com a habilidade de Syus, ele conseguiu ferir o homem com o rosto coberto por um gorro de tabardo e nesse momento o outro, que já começava a entrar na torre central, voltou para ajudar seu comparsa. O golpe de Syus manchou de sangue a neve e logo o mesmo investiu contra ele, causando apenas um arranhão no antebraço. Sentindo que seu golpe lateral tinha surtido efeito, Syus empunhou firmemente a espada e a defesa do homem falhou novamente, agora fazendo um estrago grande na altura dos ombros. O outro, que aparentava ser muito mais habilidoso, pois de maneira alguma se interpelou a aumentar sua velocidade, sacou a arma, esperando atacar Syus no próximo movimento, mas o guerreiro pouco se preocupava com ele, e no calor do combate ele acabou com a vida do espião, deixando-o tombar da cobertura ao átrio, espalhando seu sangue na neve que cobria o piso... Mas Syus pagaria pela sua imprudência e por ter preparado o golpe, o outro espião se moveu rápido e atingiu a lateral do corpo de Syus com sua espada longa, rompendo o couro do corselete e cortando a pele do guerreiro, causando-lhe muita dor.


<Narradora>Desequilibrado, machucado e um pouco cansado do primeiro combate, Syus investiu contra o homem, mas não conseguiu mais do que alguns arranhões. O homem parecia ler seus movimentos e numa finta rápida, cravou sua na barriga de Syus, que só não morreu porque conseguiu dar um passo atrás na hora certa, mas a dor era enorme e o sangue que perdia também. Syus estava vendo sua morte se aproximando e a voz zombeteira da jovem ressoou no ouvido dele. "Você não morre hoje, Syus de Winterfell" e num golpe do destino o homem errou o golpe final, onde Syus nem imagina como pode ter escapado. Sua sorte havia mudado repentinamente e o som da batalha atraiu o guarda do corredor leste, que conseguiu mirar com sua besta e atingir com um virote as costas do homem. Syus soube imediatamente que se tratava de alguém muito capaz, pois nem isso o fez diminuir o ímpeto de batalha e mais uma vez ele tentou golpeá-lo, mas Syus parecia ler seus movimentos agora, mesmo com o sangue escorrendo de sua boca, lado e de sua barriga... Defendendo o golpe, ele girou com esforço seu corpo, trespassando sua espada em diagonal pelo corpo do homem, onde metade dele caiu sobre a cobertura e metade no átrio. Sangue escorria e manchava a neve e pouco a pouco mais guardas foram aparecendo... Syus caiu de joelhos, fraco e debilitado... e foi então que viu Eddard Stark aparecer no átrio abaixo dele e olhar intrigado para aquela cena... Syus voltaria a ter a confiança do lorde novamente... ele podia sentir isso e esse sentimento era maior do que qualquer dor de quase morte que pudesse estar sentindo... <Syus> *A glória de ter combatido dois guerreiros de excepcional habilidade preencheu os cortes e lesões do corpo de Syus com orgulho extremo, observando todo o sangue que derramou na batalha espalhado na neve do átrio, na parte superior e inferior da construção. Apoiado na espada, sua visão turva conseguiu enxergar a silhueta de Eddard Stark, o que fez com que Syus tentasse, de imediato, ficar de pé mesmo estando ferido e confuso, com o apoio da espada bastarda tão ensanguentada quanto ele* - Lorde, Lorde... *Suplicou em murmúrios, tentando fazer uma reverência desajeitada para o Lorde que aparecera ali. Syus ainda não conseguiu compreender o fato de que 'não morreria naquela hora', dito em sua mente pela voz suave da mulher que aparecera tantas outras vezes* "Eu sou o escolhido, essa é única explicação para eu-" *Interrompeu os pensamentos para um gemido doloroso* "Não ter morrido."


<Narradora>Eddard Stark ordenou que homens fossem imediatamente resgatar Syus, que quase caiu, cambaleando na cobertura do corredor do átrio de batalha coberto por neve, agora rubra de sangue. O guerreiro mal conseguia manter-se de pé e não fosse sua espada bastarda ele teria desequilibrado e caído. Assim que os homens subiram pela escada e o alcançaram, Syus desabou, pois a perda de sangue era grande e o homem que jazia com o corpo partido em dois parecia muito competente, devendo ser um combatente dos mais habilidosos para ter chegado perto de eliminar Syus. Embora ele soubesse que o destino agiu a seu favor, já não estava mais ciente de suas forças, desabando nos braços dos guardas e carregado para onde pudesse ser tratado. Syus deve ter ficado inconsciente por mais de um dia, sonhando que estava numa praia, descansando na areia e somente quando a mulher apontou no horizonte atrás dele, vinda das dunas, chamando-o pelo nome enquanto seu rosto estava oculto pelo sol que brilhava intenso atrás dela, é que ele abriu os olhos. Agora havia somente um homem de meia idade, próximo dos quarenta, tratando seus ferimentos com bálsamo. Era noite, se podia ver pela janela, e a luz bruxuleante das velas dava a sensação das sombras o vigiando. Num quarto simples, como era comum daquela ala, havendo somente uma cama e prateleiras com unguentos e ervas medicinais, o velho rompeu o silêncio, perguntando: ** NPC: <Senhor> -- Como se sente, Syus de Winterfell? Perguntou terminando de apertar a faixa na lateral do corpo do homem. <Syus> *Syus conteve um gemido de dor depois da forte pressão que o homem exerceu sobre seu peito e temeu respirar muito fundo, pois algo poderia 'soltar-se' e estragar toda a cura que tentaram fazer para amenizar os ferimentos que ele adquiriu em batalha. Acordar no Norte, no frio, coberto pela luz de velas e pelo olhar de um meia-idade não era exatamente a situação que Syus gostaria de estar depois de ter sonhado com a praia e o calor. O guerreiro assentiu lentamente com a cabeça para o senhor* - Sou um guarda, está tudo bem, sempre estará. Lorde Eddard Stark e Lady Catelyn Stark estão bem? *Ele não pode disfarçar a preocupação de ter ocorrido algum acidente com o casal enquanto Syus estava inconsciente, temendo que seu combate não tenha valido para nada* ** NPC: <Senhor> Ele mantém Syus deitado, não deixando que ele se movimente muito e responde a pergunta dele. -- Eles estão bem... graças a você... Meu senhor me pediu para avisá-lo quando você acordasse... Ele termina o curativo nos ombros do guerreiro e começa a guardar as coisas na prateleira. -- O senhor foi muito bem ao detectar os espiões, senhor... irei chamá-lo, senão se importa... E ele fez menção de sair do quarto...


<Syus> - Oh, claro, não o deixe esperando. *Syus fez questão de adiar a entrada de Eddard em seu quarto pois, além de ser uma presença que dava conforto e confiança ao guerreiro, seria uma benção deixar de ter um sujeito apertando seu peito como se fosse um boneco de palha sem sentimento. Se Syus não estivesse tão debilitado, arriscaria um sorriso tímido ao saber do feito que havia concluído em proteger Ned de dois assassinos habilidosos* "Aquela garota estaria satisfeita comigo. É uma pena que não fez nenhuma aparição depois da batalha." ** NPC: <Eddard Stark> Não demorou muito até que o homem saísse e Syus começasse a ouvir os passos no corredor da ala de reabilitação do castelo. Aquela presença imponente lhe era comum e inquestionável, Ned Stark estava vindo... ele sabia disso. Assim, quando o homem imponente com o sangue dos primeiros homens apareceu na entrada do quarto, com seu jeito característico de parar com as mãos juntas às costas, ele analisou Syus por um momento, até que ele deu mais dois passos na direção dele e olhou-o nos olhos, dizendo. -- Combate honroso, Syus de Winterfell. Ele disse pontualmente, sem que sua respiração sequer se alterasse. -- O que o levou até o átrio, naquela hora? Ele pareceu evitar outros comentários por hora. Parecia querer entender, primeiro, um quebra-cabeça de cada vez. <Syus> *Ele observou a posição clássica e imponente do grande Lorde, desejando poder ter a mesma postura e presença que Ned tinha, mas nas condições que estava, enfurnado em uma cama, seria difícil mostrar qualquer tipo de resistência e presença à Ned* - Olá, senhor. *Syus ajeitou-se doloridamente na cama, tentando não parecer desrespeitoso por ficar de qualquer jeito, deitado* Agradeço e... Foi uma intuição estranha que tive, de que tudo estava muito calmo. Desde o dia em que me tornei guarda pessoal de Lady Catelyn, vivo travando uma batalha na minha mente entre meu lado protetor e meu lado racional, senhor. *Quando ele começou a falar, não conseguiu mais parar, soltando apenas verdade atrás de verdade, confiando plenamente em Eddard Stark sobre esse segredo* Esse meu lado sobrenatural tem aparência feminina e, de vez em quando, aparece. Senhor, espero que isso não pareça insano, me perdoe... ** NPC: <Eddard Stark> Analisou cada palavra de Syus e andou um pouco pelo quarto, indo até a modesta janela de madeira de pinheiro negro, comum naquela região. Ele olhou para a noite fria pensativo, parecendo escolher as palavras e depois olhou para baixo, como se olhasse para si mesmo. Então ele se virou novamente para Syus, e assentiu, como se aceitasse aquelas palavras, e só depois disso disse: -- Aceito suas palavras guerreiro, sinto verdade nelas. Ele deu mais um passo na direção de Syus. -Pedirei que nosso meistre o leve ao represeiro amanhã. Por hora apenas descanse... seus ferimentos precisam ser tratados e terá tempo de agradecer aos deuses antigos. Você sobreviveu por algum motivo...


** NPC: <Eddard Stark>Ele fez menção de sair mas parecia que faltava algo muito importante a dizer, então ele girou seu corpo com calma, como era comum fazer, e disse: -- E obrigado, guerreiro. Assentiu, imaginando ter feito a coisa certa e saiu do quarto onde Syus repousava. <Syus> -- Agradeço a confiança, senhor. *Syus sentiu um enorme alívio no peito em ver Eddard Stark compreendendo a situação dele e não acusando-o de ser um insano desequilibrado que poderia representar algum risco à família Stark. O guarda fez um gesto positivo para o Lorde sobre sua ida ao represeiro, a lendária e sagrada árvore do Norte. Com certeza a visita à ela faria uma grande diferença espiritual para Syus* "O Lorde do Norte me agradeceu. Eu consegui chegar onde jamais imaginei que conseguiria chegar. Minha ambição é um bom sinal, no final das contas." *Então o mesmo fez um esforço descomunal para alcançar e pegar o pano místico dele, guardado em sua calça, próximo à cintura. Segurando com força o pano, Syus olhou para o teto e respirou lentamente, deixando um sorriso verdadeiro escapar* <Narradora>Syus demorou para pegar no sono, mas não porque as dores o incomodavam... não, elas já haviam cessado com os cuidados do meistre responsável... Ele demorara porque sua mente ia longe, bem distante, imaginando o quão bem sucedido estava sendo, embora ainda não entendesse muitas coisas. Acordou sozinho, antes mesmo de um guarda vir auxiliá-lo para fazer o desjejum, junto a mesa dos homens de Eddard. Ali, no hall de refeições, os guardas erguiam seus braços em punho fechado, simbolizando a hombridade de Syus, não eram todos, é verdade, mas saber que alguns estavam com ele podia ser motivador. Henry Hornwood veio ao encontro de Syus e tomou o lugar do outro guarda, ajudando Syus a se sentar no banco retangular e comunitário, sentando-se ao lado dele. Henry sorria consigo mesmo, balançando a cabeça, até dizer. ** NPC: <Henry Hornwood> -- Você é um grande sortudo, filho da mãe. E comeu um pedaço de pão com bife de presunto que estava em seu prato. Ainda com a boca cheia disse: -- Agora sei porque fomos tão bem em Cerwyn seu desgraçado. E deu uma ombrada de leve nele, rindo e comendo.


<Syus> *Syus agradeceu os guardas sem muito alarde, fazendo gestos de cabeça para cada homem que ergueu o braço em sinal de respeito. Andava até que com boa velocidade para um ferido que permaneceu na beira da morte por muito tempo antes de ser resgatado por curandeiros e por seu próprio físico parrudo. Quando encontrou-se com Henry antes de sentar-se junto à ele, sorriu debochadamente* -- Nós éramos em dois. *E enfiou um pão puro na boca, mastigando-o vorazmente, pois a fome já lhe consumia no quarto. Syus não apreciava ser o centro das atenções e também não era um grande orador, mas ser reconhecido por aqueles homens fazia com que sua confiança fosse lançada ao céu*

<Narradora>Henry riu e o café da manhã com duas fatias de pão escuro, ovos castanhos cozidos, bife de presunto e um chá forte de ervas do norte terminou com Henry ajudando Syus a se mover na direção do represeiro. O batedor explicou que estava incumbido de ajudá-lo a ir até lá e explicou para ele que Eddard havia lhe feito essa solicitação. Então, os dois guerreiros caminharam até lá, Syus com muitas dificuldades para conter as dores dos ferimentos, mas ainda sim resistente o suficiente para aguentar a dor. Chegando próximo ao local, depois de passar pelo arco leste do castelo e ir ao jardim sagrado, Syus viu algo que seria impensado por ele e nem em seus mais ambiciosos planos imaginou aquilo... Eddard Stark estava vestindo sua tradicional roupa de batalha, juntamente com sua melhor capa de inverno, deixando sua greatsword de aço valyriano repousada junto ao cinto. Ao seu lado estava um dos Meistres do castelo, a qual Syus pouco teve contato, não sabendo nem ao menos o seu nome. Mas o que garantiu maior surpresa foi ver sua mãe e Orianna juntas, próximas ao represeiro. Pareciam ter sido convidadas para alguma cerimônia especial... <Syus> *Syus agradeceu o auxílio do Henry, porém apreciava muito sua própria independência, recusando-se a ter qualquer tipo de ajuda para andar mais rápido, treinando seu corpo para andar normalmente outra vez e assim também recuperando sua antiga habilidade e agilidade. Sentia-se pelado sem sua espada bastarda, mesmo à caminho de um local sagrado* "Eu deveria estar com ela." *O guarda surpreendeu-se ao ver Beaveth e sua pequena irmã, percebendo que a mesma estava alguns centímetros mais alta, um tanto quanto alta para as meninas da idade dela. Contendo seu temperamento, assentiu para ambas, mantendo sua posição dura de guarda e fez uma reverência mais elaborada para Ned em seu famoso traje de batalha e ao Meistre* "Uma cerimônia aos pés de um represeiro?"


** NPC: <Orianna> Um pouco mais alta do que da última vez que eles se encontraram, Orianna rompeu a etiqueta, da qual pouco entendiam as crianças mais simples de Westeros, e correu na direção do irmão, abraçando-lhe bem apertado em volta da cintura. Beaveth tentou segurá-la, mas não foi rápida o suficiente. Ali, junto de seu querido irmão, ela esbanjava felicidade e seus olhos, já marejados de alegria, brilhavam naquela manhã quase igual a muitas outras. Contendo a emoção, ela segurou na mão de Syus, querendo ser a companheira dele até chegar próxima de Eddard Stark, mas antes, ela falou. -- Meu irmão... seus machucados vão sarar logo... fique bonzinho que eles vão sarar. E ela sorriu mais uma vez para ele, parecendo bem orgulhosa. -- Nosso senhor do norte nos convidou para vir ao castelo e você cumpriu sua promessa irmão... já me sinto uma princesa agora. Você sempre realiza meus sonhos irmão... E balançando a mão de Syus ela conduziu ele até próximo de Ned Stark, que quase esboçava um sorriso e depois correu para sua mãe, que disfarçava a vergonha por ela estar interrompendo aquela cerimônia. ** NPC: <Eddard Stark> Esperou até a garota voltar para sua mãe e depois disse a Syus, com seu jeito calmo e inabalável de sempre. -- Se aproxime, Syus de Winterfell. E quando Syus ficou diante dele, Ned prosseguiu. -- Sei que será difícil sustentar o peso de minha lâmina, estando de joelhos com esse ombro destruído, mas isso se faz necessário. <Syus> *Syus, um homem tão frio e duro quanto ele, teve de morder os lábios para não pronunciar palavras carinhosas e reconfortantes à Orianna, tão alegre e inocente. O mundo era um lugar justo e feliz na visão de uma criança, e ele desejara que fosse sempre assim. Syus, antes de ajoelhar-se e de ouvir as palavras de Eddard, levou uma mão aos olhos para conter uma lágrima que iria escorrer em seu rosto machucado* -Senhor, o pesado da lâmina será uma benção à mim, tenho certeza. *Syus ajoelhou-se perto do represeiro e inclinou um pouco sua cabeça, suportando a dor dos machucados e lesões sendo forçados como um verdadeiro guerreiro do Norte faria nessa situação* "Mãe, irmã, pai; estou em um futuro que eu sempre quis estar, perto dos poderosos. Pode não ser o futuro que vocês queriam para um primogênito, mas está sendo muito bom até agora..."


** NPC: <Eddard Stark> Eddard desembainhou com toda calma sua Greatsword e Syus sentiu novamente o arrepio que aquele som fazia. O frio parecia se intensificar ali naquela lâmina cinza clara, quase prateada, e o senhor do Norte posicionou a com as duas mãos acima da cabeça de Syus. Ao lado dele, o meistre juntou as mãos e tanto Beaveth como Orianna imitaram o gesto, embora a pequena mantivesse os olhos abertos, feliz por seu irmão. Eddard então começou, com sua voz calma e imponente: - Sob os olhos dos deuses antigos, aqueles que não foram nomeados e que carregam o destino dos primeiros homens, mantenham-se próximos nessas horas em que a intriga nos cerca. Enviados são os pensamentos para as mentes mais comuns e agradeço meus descendentes por este homem ter sido escolhido para ouvir seus murmúrios. Desde o primeiro dia, sinto a honra presente nos ombros deste que está diante de mim... Ele abaixa a lâmina e deixa sobre o ombro que não está ferido, o direito, para então prosseguir. -- Que nenhuma emboscada tire o filho que minha esposa carrega e que os ouvidos deste servo permaneçam ligados as vozes pronunciadas pelo vento gélido do norte. Que Syus de Winterfell viva para ser considerado nobre e por ter salvado tantas vidas quanto possível. A morte se encarregará de levar aqueles que não estiverem do lado mais honroso e justo e que este homem esteja entre nós na verdadeira batalha... Ele faz uma pausa enquanto ergue a espada e o Meistre sussurra algumas palavras, das quais Syus não reconhece a origem. Em seguida, Eddard toca com a espada o ombro ferido e Syus entende o porque ele dissera sobre sustentar o peso, pois este começa a forçar o ombro do guerreiro para baixo, lhe causando forte dor. Quando o meistre encerra, Eddard continua: -- Hoje este homem ajoelhado, de origem simplória e comum, ergue-se calmo e livre de suas condutas passadas. De hoje em diante ele é Syus Woolfield, guardião de Winterfell... <Syus Woolfield> *Muitas coisas passavam pela cabeça de Syus durante o ritual, tendo os pensamentos abafados pelo grande incômodo que a pesada espada de Eddard causava sobre o ombro machucado do guardião. Sua vida estava sendo maravilhosa até o momento, onde conseguia mandar bons recursos à sua mãe e ainda reter um pouco para ele mesmo e, assim, o princípio ganancioso que Syus tinha ia se perdendo nessa 'vida boa' até o momento em que o novo sobrenome dele foi dito* "Woolfield, Guardião de Winterfel!" *Syus resistiu bravamente ao peso da espada em seu ombro machucado e ergueu brevemente a cabeça após a finalização do ritual, observando a face abençoada do represeiro e fechando os punhos. A vontade de romper seus ferimentos e urrar de excitação por ter deixado para trás a categoria de plebeu nortenho para tornarse um nobre, intimamente ligado às causas dos Stark, preencheu sua mente* -- Estou sem palavras, senhor. M-muito obrigado. *E Syus mal sabia por onde começar. Talvez espalhar a notícia no forte onde trabalha fosse um bom início*


<Narradora>Eddard assentiu e depois tirou sua Greatsword do ombro ferido de Syus, agora um Woolfield. Ele pediu que ele e sua família ficasse diante do Meistre, que proferiu algumas palavras em língua distinta. Henry Hornwood assistia de longe, orgulhoso do companheiro que lutou com ele em Cerwyn e que aos olhos do mesmo não parecia mais ter os problemas fantasiosos de outrora. Eddard Stark esperou a celebração terminar, prendendo sua espada ao cinto e cumprimentando a distância Syus e sua família. Tanto Beaveth quanto Orianna estavam exultantes de felicidade, embora a pequena demonstrasse muito mais alegria que o próprio guerreiro. Syus viu Eddard conversando com Henry nos momentos finais, enquanto o meitre tentava fazer com que Orianna parasse de fazer tantas perguntas sobre a árvore-coração. Beaveth, por mais que a repreendesse, não tinha como deter a curiosidade da pequena. Assim, depois que tudo foi terminado, o Meistre, de nome Raegan, disse a Syus que ele seria levado a Cerwyn, onde deveria descansar com sua família, enquanto ele, se tivesse vontade, poderia dar início a construção da sede de sua família. Raegan entregou uma carta para que Syus fosse bem recebido e que tivesse todos os cuidados para que se recuperasse logo e que assim que isso fosse concluído, ele retornasse para seu posto em Winterfell. Se despedindo dele e entregando a carta, Raegan deixou-o com seus familiares, para ser conduzido por Henry até os estábulos. Lá, depois de responder o sexagésimo nome de um dos cavalos para Orianna, que palpitava no nome dos mesmos, ele falou a Syus: ** NPC: <Henry Hornwood> -- Descanse, Syus... vai ser bom para você um descanso... muito merecido pelo que você fez anteontem. Ele tocou o ombro direito dele e assentiu, respeitosamente. -- Só cuidado com as meretrizes de lá, garanhão... Deu um leve soco do abdômen de Syus, enquanto ria da situação. -- Estaremos esperando, Sor Syus Woolfield. Ele fez uma reverência e Orianna imitou o jeito dele, tomando um beliscão de Beaveth por isso e reclamando de dor depois. <Syus> *No estábulo, Syus conversava sempre o mais compreensivamente possível com Orianna, sua pequena irmã, pois queria que esta amadurecesse o suficiente para entender como o mundo funciona de verdade, entretanto, o líder dos Woolfield possuía um lado escondido, bondoso, e no fundo gostaria que Orianna continuasse pequena e inocente daquela forma. Durante o tempo de conversa, ficou segurando a carta, pensando também no pergaminho que este possuía para ter uma propriedade em Cerwyn. Ele resistiu bem ao leve soco, embora tenha deixado um pouco de ar escapar* -- Chegarei aqui com várias e- *Sua voz sumiu abruptamente quando se deu conta de que Beaveth estava escutando a conversa, assim como Orianna também, e só levou a mão direita à cabeça, coçando seus cabelos como se nada tivesse acontecido* -- Não vou demorar muito lá, será uma viagem rápida, espero. *Syus então permaneceu de braços cruzados, olhando o estábulo para encontrar cavalos que este achava que seriam resilientes e rápidos para uma viagem no Norte. Após essa escolha, iria até o forte para arrumar suas coisas e encontrar-se com sua família novamente*


<Narradora>Syus encontrou um bom cavalo e Henry indicou um para que Beaveth levasse Orianna com ela, de despedindo pela última vez naquele dia de Syus. Quando o guerreiro partiu, arrumou suas coisas fazendo uma parada na fortificação e ganhou mais alguns tapas dos outros soldados, guardas e conhecidos pelo novo título, quase uma tradição entre os que conseguiam tal ascensão. Ao sair do Castelo de Winterfell, voltou para sua casa, cavalgando ao lado de sua mãe e quando ao voltar pela trilha do lobo até a parte mais simples da cidade, todos o olharam com estranheza, embora parecessem contentes com seu retorno. Só de olhar para Beaveth eles já poderiam imaginar o motivo da volta e os brilhos nos olhos de Orianna faziam-nos questionar qual seria o motivo. Syus foi bem recebido pelos parentes e antes de sua mãe ser ajudada a descer do cavalo ela não conteve o choro, dizendo: ** NPC: <Beaveth> -- Meu... filho... meu filho é um lorde. E a felicidade reinou por um tempo agradável ali, mesmo Syus sabendo que duraria bem pouco, pois agora a sede de sua família seria em Cerwyn. ** NPC: <Orianna> -- E agora eu poderei ser uma princesa, não é mesmo irmão? Perguntou a pequena, puxando a capa de Syus para que ele dissesse que sim. <Syus> *Syus retribuía os olhares estranhos com uma simples encarada antipática, balançando sua capa escurecida e pesada que o protegia bem do frio. Nesse balançar, a espada bastarda sempre ficava a mostra na bainha, no lado esquerdo de sua cintura. A vontade que reinava nele era construir uma sede em Winterfell, sua cidade natal, esfregando na cara principalmente do velho taberneiro gordo que ele havia crescido na escala de poder. O velho e experiente ferreiro obviamente ficaria contente com tal ascensão* -- Mãe, é melhor despedir-se de Winterfell, já que Cerwyn será nossa morada agora. *Depois, Syus olhou com carinhosidade para Orianna, "guardando" sua feição fria e antipática para com desconhecidos* -- A mais bela e forte das princesas! *Nesse momento, também pensou que sua irmã precisaria casar-se daqui algum tempo, algo que Syus não gostaria de ver; Orianna sendo entregue à uma família e convivendo com esta* -- Iremos o mais rápido possível para Cerwyn. <Narradora>As despedidas foram breves e logo as coisas estavam sendo arrumadas em alforges, aos poucos, para serem presos às celas, de modo que a viagem se desse logo. Cerwyn não era longe de Winterfell, pouco mais de duas horas de cavalgada em ritmo médio garantiriam a chegada deles ao entardecer daquele dia, o que nas previsões de Syus era um bom horário. Juntando economias e o que tinham de mais valor, partiram, numa viagem tranquila, sem forçar o ritmo, já que os ferimentos do guerreiro ainda lhe causavam incomodo.


<Narradora>A estrada até a cidade de Cerwyn foi vencida sem nenhum problema ou contratempo e logo que eles se aproximaram dos portões, um dos guardas veio lhe receber. Não havia como não lembrar de toda a cena de batalha, estando de novo ali, mas dessa vez tudo parecia calmo e tranquilo, como deveria de estar. ** NPC: <Guarda> -- Viajantes ou mercadores, senhor? Indagou o homem, sem reconhecer Syus. <Syus> *Já quando estava aproximando-se do território de Cerwyn, Syus ficou procurando o pergaminho da propriedade de sua casa e a carta escrita pelo Meistre que dava-lhe um tipo de acesso exclusivo para ser bem recebido na cidade que outrora ele havia salvo da destruição e do massacre pelos Hollards, ou cães dos Lannister. Quando o guarda apresentou-se ali, Syus teve um pequeno déjà vú que logo passou e entregou-lhe a carta, esperando que o mesmo devolvesse-a* -- Agora serei residente daqui. *Segurou firme as rédeas do cavalo que montava, demonstrando uma grande confiança, ainda que machucado* ** NPC: <Guarda> -- Ele tem uma autorização de Lady Jonella! Gritou ele para o guarda ao portão, que deu um sinal para outro na torre para que os portões começassem a se abrir, devagar. -- Seja bem vindo, senhor. Ele assentiu e permitiu a passagem de Syus e do outro cavalo, onde sua mãe e irmão cavalgavam junto dele. <Syus> *Syus resgatou a autorização e guardou em dos compartimentos que o cavalo transportava, junto com os pergaminhos. Dentro de Cerwyn, o mesmo procurou o hall da cidade, onde poderia encontrar-se com Lady Jonella para ter algumas instruções, se é que ela daria tais instruções a um "lorde guarda", pois a personalidade de Jonella ainda era nebulosa para Syus* -- Foi nessa cidade que eu e Henry lutamos contra traidores e os expulsamos, salvando as pessoas e as casas de serem apagadas da história. *Contou Syus para Beaveth e Orianna, olhando para certos locais onde passou em combate. Seu ritmo de cavalgada diminuiu*


** NPC: <Guarda> Sua mãe ficou orgulhosa da História e Orianna mais ainda e cavalgando lentamente Syus percebeu que Cerwyn não havia mudado muito, desde a última vez que ele esteve ali, com a diferença que agora não havia nenhuma tentativa de tomar a cidade e tampouco torres em chamas. Esta, inclusive, já estava reformado, tendo um telhado novo de telhas cinzentas. O guerreiro sabia que deveria se apresentar na sede do conselho do machado, lar da regente da cidade, Jonella Cerwyn e foi o que fez. Quando chegou diante do edifício bem construído, o qual ele já havia visitado em sua primeira glória, ele esperou ser abordado e contou seu intento por estar ali, mostrando o pergaminho escrito pela nobre local e, depois de conferido pelo guarda, eles permitiram que ele fosse até ela, pedindo que as mulheres se mantivessem do lado de fora. Syus, depois de passar pelo Hall de entrada, pelo salão de festas e subir até um patamar estreito, que servia de corredor suspenso no salão, guiado sempre por um guarda, chegou enfim a um salão modesto mas bem decorado, de estandartes preto e branco, onde havia uma cadeira feito de pereira alva, que lhe pareceria um trono se ele já não tivesse visto um. Jonella estava lendo e pediu que Syus se aproximasse. Jovem, assim como Catelyn Stark, a viúva logo se lembrou de Syus e dispensou o guarda dizendo: ** NPC: <Jonella Cerwyn> -- Ele é um guardião de Winterfell. E depois de uma reverência o guarda se retirou. -- Muito bem, Syus Woolfield. Recebi uma carta de nosso Lorde do norte, e já sei de sua posição em nossas terras, seja bem vindo. E depois de um comprimento sutil e formal, ela indagou: -- O que pretende fazer com o terreno? <Syus> *Syus não podia dizer que estava totalmente à vontade na cidade e, na sua mente, por mais que tivesse um espírito guerreiro com sede por combates, Cerwyn estava bem melhor assim, sendo reconstruída em segurança. Agora sua presença também traria um pouco mais de segurança. Em um encontro formal com Jonella, Syus fez uma reverência sem muita etiqueta para a mesma e a olhou no fundo dos olhos. Ele estava de pé e braços cruzados, sendo um lorde sério* -- Lady Jonella Cerwyn, pretendo construir a sede de minha casa neste terreno e tornar este lar um ambiente que inspira medo aos meus inimigos. Claro, se a senhora permitir em sua cidade. *Ele abaixou a cabeça brevemente, reparando nos atributos físicos de Jonella sem grandes pretensões com a viúva* ** NPC: <Jonella Cerwyn> Ela observa os olhares de Syus e não se intimida, tampouco acha ruim, permitindo que as palavras dele a fizessem pensar por um momento. -- Sede de sua família... não creio que haja problemas, guardião. Pretende fazer desta uma residência inicial ou vai adicionar a este um ramo de trabalho para que sua família prospere em nossa cidade? Sim, por que isso é algo comum no norte e se há algo que sua família faça bem, estou no meu direito de Regente em desejar que isso seja feito, guardião.


<Syus> -- Um ramo de trabalho? Não acho que daria certo, pelo menos não por enquanto. Eu sou um guerreiro, minha mãe, Beaveth, é uma caçadora, mas está cuidando de minha irmã mais nova, Orianna. Seria apenas uma residência enquanto ainda não possui tanta influência e poder no Norte quanto a senhora possui. *Aquelas palavras saíam da boca de Syus com absurda dificuldade, como se estivesse falando um idioma degradante para ele, já que tais palavras são complicadas e antiquadas para o vocabulário dele. Apesar dessa situação que o constrange por dentro, mantém-se firme e inalterado perante Jonella, pensando agora nas riquezas que iria desembolsar para criar uma residência inicial para sua casa. Queria algo, de começo, confortável para que Beaveth e Orianna vivam em paz* ** NPC: <Jonella Cerwyn> Pareceu-lhe agradar a proposta de Syus, porém ela insistiu. -Você fará do seu jeito por enquanto, Guardião, mas lhe adianto que o senhor do norte permitiu que sua residência possuísse um vassalo. De toda forma escolha se quer um homem, podendo este ser um protetor do terreno ou algo que lhe tenha funcionalidade ou uma mulher. Ela sorriu, de modo malicioso, não dando mais explicações. -- Guarda! Ela chegou e um homem veio prontamente e ela disse ao rapaz. -- Sor Syus Woolfield deverá ser guiado até seu terreno e se decidir sobre suas intenções sobre ele. Permita que ele escolha um vassalo e depois de tudo decidido me traga as informações. Respeitosamente o guarda assentiu e fez uma reverência e depois Jonella falou a Syus. - Faça a melhor escolha, guardião e que sua bravura, cantada em canções perdure até o fim de sua vida. Está dispensado. <Syus> -- Agradeço a preocupação, Lady Jonella. Garanto que a senhora terá muitas surpresas comigo. *Syus fez uma reverência, outra vez desajeitada, para Jonella e saiu acompanhado do guarda que seria responsável pela preparação da residência dos Woolfields e da escolha de um vassalo. No corredor que levava à sala onde Syus conversou anteriormente com Jonella, este trocou algumas palavras com o guarda, entretanto sem olhar para ele, apenas continuando seu caminhar* -- Conhece bons guerreiros aqui em Cerwyn, homem? [23:25] ** NPC: <Guarda> Caminhou com Syus pelo corredor suspenso, descendo até o salão quando o guerreiro lhe fez a pergunta, a qual ele respondeu prontamente. -- Sim, milorde. Começo os melhores. E saindo com ele para o hall de entrada até chegar na porta dupla de entrada ele questionou. -- Você prefere um que lute com espadas, milorde?


<Syus> -- Quero um guarda que homem que consiga defender uma propriedade e treinar uma pequena princesa na arte da espada e da batalha. *Syus disse isto antes de abrir a dupla porta do hall de entrada, posicionando seu braço um pouco a frente do guarda para que este não abra a porta antes que ele termine de falar. Ele não gostava de sofrer objeções por parte de ninguém e Beaveth poderia contestar esse pedido de Syus de treinar a pequena Orianna* Vamos ao que interessa agora. *Ele então abriu a porta lentamente, permitindo que o guarda passasse para que ele o seguisse, já chamando a atenção de sua família para que ela viesse junto preparar a construção da residência dos Woolfield*

<Narradora>Ele consentiu e antes de sair da propriedade de Lady Jonella, ele informou o guarda de entrada o que estaria fazendo e porque se ausentaria aquele tempo, para só então caminhar com o guerreiro, junto de sua mãe e irmã, a cavalo, até o terreno onde ele constituiria a sede dos Whoolfield. Lá, ele mostrou o local amplo, com mais de 80 metros quadrados e disse para ele ficar a vontade enquanto chamaria um homem que soubesse manejar bem uma espada e que pudesse ser o guardião da família, quando a construção ficasse pronta. No tempo que ficaram ali, Orianna aproveitou para correr pelo local, recebendo um sermão de Beaveth pelo comportamento, o que não adiantou muito. A noite já estava chegando e com ela o frio do norte. Logo as ruas ganharam o brilho do fogo das tochas e dos archotes e o guarda retornou para apresentar a Syus o seu vassalo, Edmund Bole, um homem de não mais do que 22 anos, de compleição física média. Ele pareceu honrado com o convite e jurou proteger o local com sua vida. O guarda disse a Syus que a estadia de sua família, bem como a dele, estavam pagas numa estalagem próximas e, enquanto ele pensava em como seria sua construção e ele ficaria lá, aguardando tudo ficar pronto. <Syus> *Syus analisou bem o terreno no momento em que teve visão do local, ainda enquanto caminhava até a área. Nunca havia tido um lar dessas proporções em Winterfell, sendo uma experiência totalmente nova a ele, bem como comandar uma casa seria difícil e uma experiência inédita. Syus recebeu Edmund Bole com um aperto de mão firme e pediu para que Beaveth e Orianna fossem à estalagem descansar para que ele pudesse tratar dos "negócios"* -- Sou Syus Woolfield. Creio que saiba manusear uma espada muito bem, já que foi indicado pelo guarda. Estou confiando a você a tarefa de treinar minha irmã e cuidar de minha propriedade enquanto fico longe dela. *E, para Syus, bastariam essas palavras para Bole entender a responsabilidade que teria. Não podendo perder muito tempo em Cerwyn, pois não queria ser uma visita desagradável para os bolsos de Jonella, Syus virou-se para o guarda* Não sei como planejar uma casa exatamente, você tem ideia?


** NPC: <Guarda> Depois dos cumprimentos e formalidades, Bole se inteirou de conhecer Beaveth e Orianna e concordou com o pedido de Syus prontamente. Em seguida, após as conversas entre os homens, o guarda respondeu ante a questão de Syus Whoolfield. - Sim, mas primeiro você deve imaginar em como ela será em definitivo ou ao menos ter uma noção prévia de estrutura. Se pretenderá abrigar cavalos ou se pretenderá fazer desta uma casa de muitos parentes. O terreno não é dos maiores, caso queira cultivar animais e se for, precisaria de conhecimento nos de pequeno porte, os únicos que a área suportaria. Aconselho uma estrutura modesta por hora e uma cultura simples. O plantio sempre é uma boa opção, milorde. Disse ele respeitosamente.

<Syus> -- Minha família não é das maiores, acho que pode ser muito bem uma casa modesta com um quarto para Beaveth, um para Orianna e um para mim, todos bem confortáveis, depois eu penso em aumentá-la. *Syus apontou para a parte mais o fundo do terreno, imaginando a residência na parte frontal, bem de frente para a rua de terra batida, o que daria uma boa visão tanto para sua família quanto para Bole, o vassalo guardião* Podemos plantar em uma grande área ao fundo, algo que não custe muito. Os outros locais da casa seriam comuns, não tão pequenos, mas confortáveis. Está entendendo? *Syus deixava seu lado mais frio tomar conta dele às vezes, durante conversas comuns como essa, porém nesta situação ele definitivamente não queria ser tão antipático. Pelo menos não quando trata-se dos negócios da família* Tenho bons recursos para fazer essa casa e deixá-la confortável para minha família e decorá-la. ** NPC: <Guarda> -- Vá descansar, milorde. Amanhã lhe enviarei alguém para fazer essa avaliação convosco. Não se precipite e tenho certeza de que encontrará bons motivos para manter sua cede aqui. Cerwyn é abençoada. Ele fez reverência e se despediu dos quatro, já que o jovem bole estava com eles... Todos então partiram para a estalagem do Martelo de Pedra, onde haviam boas acomodações os aguardando, não tão boas quanto a última, mas Syus sabia que naquela ocasião eles foram beneficiados pela presença de Catelyn Stark. Depois de conhecer o salão principal, onde as refeições eram servidas e onde eles comeriam em breve, o senhor do local, Heliot Branch pediu para que uma de suas camareiras acompanhassem os novos hóspedes até o andar de cima. Os quartos oferecidos eram simples, com uma cama para Syus em seu quarto, bem como no quarto do jovem, e duas no quarto de Beaveth e Orianna. Syus se sentiu tranquilo ali, tendo até uma banheira pequena de madeira para se banhar. Descansado e pronto para descer ao salão para comer junto de sua família, ele ouve uma voz em seu pensamento, uma voz conhecida... parando para olhar no quarto, ele não encontra ninguém, nem mesmo depois de vasculhar com cuidado e olhos atentos. Ele não se lembra muito bem do que a voz disse, mas parecia ser algo como: "... você partirá em breve..."


<Syus> "Achei que esse guarda tivesse múltiplas funções, mas ele não consegue planejar uma casa." *Após um certo tempo, já de noite, a voz conhecida que Syus ouviu dentro do quarto da estalagem, quando estava sozinho, reverberou em sua cabeça, tentando buscar memórias para relacionar a voz com algo que ele já presenciou. Circulou o quarto para buscar sua espada bastarda, desembainhada sobre a cama, prevenindo-se de uma possível invasão de traidores em Cerwyn outra vez* -- Garota-fantasma? *Syus chamou, esperando uma resposta da mesma, se é que tivesse sido ela a dona da voz. Ele ficou na porta fechada do quarto, pensando se sairia para o jantar ou ficaria em seu quarto, esperando que a voz outra vez fosse proferida* "Não pode ser Ori e Beaveth... Elas não estão no meu quarto." <Narradora>«!» Syus perambulou pelo quarto, que ficava ao lado de onde sua mãe e irmã estavam. Ouvir aquela voz da jovem o perturbaram, como sempre acontecia. E ele ficou de frente com sua espada sobre a cama, refletindo sobre algumas coisas. De repente ela surgiu, quando ele estava a porta, sentada na janela como se sempre estivesse ali. Recostava-se com tranquilidade num dos lados da mesma, ajeitando os cabelos enquanto olhava para o guerreiro. Ela se demorou para se expressar novamente, mas depois que ele reparou que ela estava ali, na escuridão do quarto, ela começou a conversa: ** NPC: <Jovem> -- Syus Whoolfield... seus desígnios foram de descanso... o que são esses pensamentos na sua cabeça? Ela disse como se pudesse ler algum pensamento dele. -- Seus parentes estarão seguros aqui... não tem com que se preocupar... <Syus> -- E-ei, eu sabia que era você. No fundo, eu sabia. *Syus espanta-se por ver a figura repentinamente repousando na janela, sofrendo de um espasmo no braço direito que segurava a espada, quase deixando-a cair por estar segurando frouxamente a mesma. Então, ele abaixa a arma e caminha pacientemente para próximo da jovem, mantendo uma expressão antipática, mas a 'fantasma' provavelmente já sabia de seu jeito* Não irei descansar enquanto minha família não estiver no topo do Norte, junto com os Starks. Não irei partir sem que o motivo seja importante para mim. *Ele, por um momento, pensou em tocar nos cabelos longos dela outra vez, porém não o fez pois temeu que a jovem sumisse* ** NPC: <Jovem> -- Mas é por isso mesmo que eu estou aqui, Syus Whoolfield. E ela se demorou para pronunciar o novo sobrenome do rapaz. -- Você tem de ser paciente, homem, se quiser chegar ao topo... estar ao lado dos Starks vai requerer passos lentos e calmos, no lugar certo. Ela se moveu de uma maneira quase lúdica, mística, sentando agora na cama e olhando docilmente para o guerreiro. -- Mesmo um passo silencioso, num salão vazio, pode ser ensurdecedor, guerreiro.


<Syus> - Seja mais clara. *Syus pôs a espada na mesma cama que a garota sentou e ele sentou-se logo ao lado dela, mantendo uma distância mínima para que ela não pense em 'outras coisas'. O assunto era crítico para Syus e ele não gostaria de desviar de assunto por bobagens* Não é como se eu quisesse disputar com os Starks. Quero ser fiel a eles. Como você pode me ajudar nisso? *Syus reduziu seu tom de voz a murmúrios, evitando que seja escutado por possíveis curiosos ou espiões fora de seu quarto* ** NPC: <Jovem> -- Não precisa me dizer o que você acha ou deixa de achar, Syus Woolfield, eu sei dos seus segredos. Ela sorriu para ele de uma maneira quase maligna, mas mantinha o semblante de sempre, desde o dia que ele a viu na estalagem trazendo uma bandeja com a cabeça do guardião do regente de White Harbor. -- Sei de coisas que acontecem nas terras mais importantes de Westeros e, bem, não estou falando do seu precioso Norte. Falo das terras da Coroa... Ela deixou que suas palavras entrassem com calma pelos ouvidos de Syus para só então prosseguir. -- Por mais que Eddard Stark seja o soberano das terras... é o rei, e somente ele, que pode te dar glórias maiores... e claro, isso inclui sua família. <Syus> *Syus não pode deixar de perceber que ele tinha ficado curioso a respeito dos segredos tão bem ocultos dessa jovem. Nem mesmo sabia seu nome, sua origem, mas ela passou a ser muito presente e, de certa forma, importante em sua vida há algum tempo. Suas palavras não podiam ser descartadas, o mesmo para seus conselhos* - A... Terra da Coroa? Lar de Robert? Por que, pelos Deuses, eu iria viajar para o sul? Entendo eles podem ter poder e glória, tanto quanto Eddard Stark, porém meu lugar é no Norte. Não quero abandonar minhas terras... Ainda que isso seja tentador. *Ele olhou para o chão abaixo de seus pés, apoiando os cotovelos nas pernas, com um semblante indeciso* ** NPC: <Jovem> Ela pareceu feliz com o comentário do guerreiro e deixou que ele pensasse um tempo sobre a conversa. -- É uma longa viagem e você não pode simplesmente ir até lá por suas próprias forças. Você está em repouso, esqueceu? E antes que ele pudesse tentar encontrar o rumo da conversa, ela prosseguiu. -- As coisas podem acontecer, Syus Woolfield. Você pode escolhê-las ou evitá-las... esse é o farto de todos. Ela se levantou, indo para a parte mais escura, mas se demorando ainda ali, para então dizer. -- Planeje sua morada com cautela. Suas responsabilidades como guardião sempre te manterão longe daqui...


<Syus> - Repouso, repouso. Eu não sou um homem fraco, posso ficar bem mesmo viajando. *Syus manteve sua postura cabisbaixa, abafando o som da própria voz por estar dessa forma, porém mantendo atenção na voz suave da jovem mística. Uma viagem para as terras mais ao sul seria uma experiência totalmente nova, não tendo certeza se iria gostar ou odiar a cultura desses outros homens. Por hora, focaria na construção do lar de sua família e na consolidação dos Woolfields em Cerwyn* É algo urgente? Acontecerá muito em breve ou... Só depende de mim? ** NPC: <Jovem> -- As escolhas sempre dependem de nós, Syus Woolfield. Por mais que as coisas teimem em se repetir e a parecer coincidências, boas ou más, são nossas escolhas que movem as eras. Ela continuou na direção das sombras e quando quase não era possível mais vê-la, ela continuou. -- Acontecerá em breve... as oportunidades sempre acontecem em momentos breves de calmaria. Espere que comece a entender isso logo... guerreiro... E ela foi até o canto da sala e depois de alguns segundos, o quarto se manteve no mais absoluto silêncio. <Syus> - Tentarei entender. É um mundo novo pra mim, a espada não parece resolver muita coisa... *Conforme as palavras foram sendo ditas, Syus ergueu a cabeça para encarar a jovem que não estava mais em seu quarto, já que ele não sentia a presença dela. Percebeu, então, que tinha falado para o vácuo, ninguém escutara. Era até melhor que ninguém tivesse escutado. Syus respirou fundo, concentrando forças para pegar sua espada bastarda, embainhá-la devidamente e sair do seu quarto para a janta familiar* "O sul me espera?" <Narradora>Syus desceu para salão da estalagem, onde Beaveth e Orianna estavam esperando Syus para comer. Quando a pequena viu seu irmão, abriu um lindo sorriso, fazendo sinais tão espalhafatosos para que ele a visse que mesmo que Syus estivesse muito distante, veria. Quando ele se aproximou, ela ficou de pé, para recebê-lo, como se ele fosse um lorde importante para ela, embora o fosse mesmo. Estava começando a aprender etiqueta, já que agora sua família seria reconhecida no norte. Depois de pedirem um delicioso prato com carne de cervo e salada variada, eles conversaram um pouco e a mãe de Syus queria saber sobre o que ele pensava em fazer com o terreno. ** NPC: <Beaveth> -- Estava pensando na sua conquista, filho. Não quero me meter nas suas intenções e por isso gostaria de ouvir como você vai construir sua casa. Ela dizia de forma orgulhosa e riu, falando algo que Orianna lhe dissera. -- Sua irmã gostaria de uma cada de dois andares. E Orianna balançou veementemente sua cabeça, concordando com o comentário.


<Syus> *Syus acenou de volta para Orianna, de forma menos alegre, mas com a mesma intensidade de emoções que sua irmã tentava transmitir com seus gestos de uma nobre em miniatura do Norte. Sentou-se junto à sua família em torno da mesa e começou a comer, mantendo silêncio quando não era convocado para um assunto da mesa. Seu apetita beirava o monstruoso devido aos ferimentos* -- Eu conversei com o guarda. Pensei em fazer algo confortável para vocês, quartos grandes, esquentados pelas lareiras. Os outros cômodos já não seriam tão grandes assim, mas ainda sim continuariam confortáveis para se morar. *Syus olhou para Orianna e mostrou um sorriso de canto de boca à ela* Vou aumentar a casa depois, mas terá um quintal bom nos fundos, onde será a plantação. *Ele não disse todos os planos da casa para não estragar a surpresa e evitar que possíveis sabotadores, se é que estavam de olho em Syus, acabassem com sua construção* <Narradora>A mãe de Syus concordou com o que ele estava planejando e Orianna queria palpitar em tudo, até nas culturas a serem plantadas na parte detrás do quintal, opinando também em se ter jardins e coisas bem impossíveis de se ter no norte, o que acabou sendo vetado por Beaveth, que não queria uma filha tão sonhadora. Depois de terminarem a conversa e irem dormir, Orianna se despediu de seu irmão dando um boa noite demorado, junto de um abraço apertado, assim, todos foram se deitar, cada qual sobre um pensamento diferente. Syus achou que iria pensar no motivo da aparição da jovem por muito tempo, mas acabou que dormiu bem depressa, acordando no outro dia com o som do vento empurrando a janela. O sol tênue do norte passava pelas frestas da janela aos poucos, anunciando um novo dia. Após fazer sua higiene básica, Syus desceu para o desjejum com sua família e lá viu o rapaz que iria ficar encarregado da proteção de sua casa e do treino de sua irmã. Embora Beaveth não tivesse se manifestado a respeito de Heliot Branch, Syus percebia bem o olhar reprovador para ele ao imaginar sua filha pegando em armas tão letais, mas sabia que ela não iria contradizer um pedido de seu filho, que tinha elevado em muito a posição de sua humilde família. Ao terminar o desjejum, Heriot Branch se pronunciou. ** NPC: <Edmund Bole> -- Se me permite, Sor Syus Woolfield. Gostaria de saber quando posso começar o treino com sua irmã. E ele fez uma mesura respeitosa para Syus, aguardando sua resposta.


<Syus> *Syus aceitou o olhar de reprovação de sua própria mãe, a mulher que lhe suportou no ventre durante nove longos meses no Norte, mas no fundo ele esperava que Beaveth entendesse a necessidade de saber defender-se bem contra inimigos diretos, pois era obvio que nem sempre o combate iria ser através de palavras. Syus começava a digerir a comida no estômago ainda quando Bole apresentou-se, forçando-o a ficar de pé também, para cumprimentar o guardião e treinador* -- Converse com ela, está agitada agora que terminamos o desjejum. É um bom momento para iniciar os treinamentos. *Syus ficou de braços cruzados, olhando para a irmã, tentando buscar algum sorriso no rosto branco e sensível dela. Poderia não ser uma tarefa fácil para uma garotinha começar a aperfeiçoar a arte do combate, mas Syus via estritamente como estritamente necessário esses treinamentos* ** NPC: <Edmund Bole> -- Certo, Sor. E depois de mais uma reverência, ele começou a falar com Orianna sobre treinar com espadas de madeira, próprias para treino e perguntou onde ela gostaria de fazer o treino, sugerindo a própria área onde Syus construiria sua casa brevemente, caso ele permitisse. Depois de pedir para a garota ir se trocar, colocando uma roupa mais apropriada para a ocasião, a pequena foi em disparada, quase derrubando uma assistente que pegava os pratos sujos de uma das mesas. Tão logo ela foi, voltou quase no mesmo instante, arfando pela corrida, mas com um sorrido de quem tinha ganhado um pônei branco de boa linhagem. Depois disso, Edmund disse. -- Estamos indo Sor. Nos veremos em breve. E cumprimentando Syus e Beaveth, ele os deixou a sós por um tempo. Quando ele e a pequena saíram, quando ela também terminou de se despedir, prometendo empenho no treino, foi a vez a mãe de Syus dizer. ** NPC: <Beaveth> -- Acho difícil minha filha se tornar uma Lady desta maneira... espero que saiba o que está fazendo, meu filho. Disse ela, limpando sua boca e terminando o desjejum. <Syus> -- Um bom treino. *Syus fez um gesto de despedida rapidamente para Bole e Orianna, que parecia bem animada aos olhos de Syus para começar seus treinamentos. Caso tudo ocorresse como o planejado, ela tornar-se-ia uma boa espadachim, podendo defender os Woolfields sempre que fosse necessária mãos extras para o combate. Ficou sentado, em silêncio, até escutar as palavras sinceras de sua mãe. Ele respondeu passivamente* Ela precisa aprender a batalhar para defender sua própria família quando nenhum outro homem estiver apto. *Voltou olhar para as mãos calejadas por feridas e pelo próprio manuseio brutal da espada bastarda que usava, imaginando se o dia em que ele aposentaria a espada estava muito distante ou não* Se ela conseguir balancear as boas maneiras de uma Lady do Norte com a habilidade de uma guerreira, seria a nobre perfeita.


<Narradora>Beaveth não parecia tão confinante de que sua filha fosse apta a conciliar as duas coisas, mas manteve sua fé em Syus, fosse boa ou não sua decisão, pedindo licença para ir até seu quarto resolver alguma coisa, mas o guerreiro percebeu que não era por isso, mas sim pela aproximação do guarda do dia anterior e, como prometido, ele trouxe um homem que pudesse auxiliar no planejamento de sua construção em Cerwyn. O guarda o apresentou e Syus ficou conhecendo Derek Woods, o melhor carpinteiro e arquiteto da cidade, com recomendações da própria Jonella, regente da cidade. ** NPC: <Derek Woods> -- Fico honrado de estar prestes a planejar sua casa, Sor Syus. Me alegra ter aceito o pedido de minha regente e fundas a primeira construção Woolfield em nosso solo. Disse o rapaz jovem, de pouco mais de 18 anos. Aparentemente alguém que parecia capaz. Ele deixou um pergaminho bem cortado, de couro de carneiro, sobre a mesa e pegou sua caneta tinteiro e seu frasco de tinta, deixando-os de lado. Preferindo inicialmente trabalhar em papiro e um pedaço de carvão pontudo e fino. -- Quais são suas ideias, Sor? <Syus> -- É sempre bom conhecer o homem que construirá os pilares da sede Woolfield aqui em Cerwyn. *Syus assentiu levemente para Derek, mantendo sua seriedade na situação. Sentado, com os cotovelos sobre a mesa, juntou as mãos, intercalando os dedos das mãos em uma postura pensativa para relembrar o que havia dito antes* A casa não será nada muito chamativa, mas quero que o interior dela seja confortável. Três quartos espaçosos e aquecidos enquanto as demais salas não tão majestosas quanto os quartos, mas ainda sim confortáveis e iluminadas. Os fundos do terreno serão o meu foco onde irei plantar para sustentar minha família e, quem sabe, vender. *Syus respirou lentamente, em uma tentativa de resgatar algum detalhe que possa ter faltado* Creio que seja isso. Na fachada da casa, não faça algo chamativo.

<Narradora>O homem fez um rascunho breve da casa de Syus e mostrou para ele, em seguida, algo como ele pediu. Syus pareceu satisfeito, planejando a plantação na parte de traz do terreno e ele foi desenhando pouco a pouco os pedidos que o guerreiro pedia. Ao final, com todos os pontos planejados, ele passou agora a escrever no pergaminho, todos os materiais que iria precisar para a realização do projeto. Com tudo alinhado, ele agradeceu Syus pela confiança e deu início a construção da sede dos Woolfield... E então, os dias seguiram com uma rotina bem pacífica na vida de Syus, que via sua irmã receber elogios de Edmund Bole nos treinamentos. Embora ele soubesse que o tutor de Orianne as vezes exagerava em alguns comentários de seu desempenho, ele conseguia ver um futuro para ela na arte com a espada. Tinha uma boa posição de defesa e essa era sua melhor qualidade. Ao que ele percebeu, Bole era versado em contra-ataques e por isso uma defesa perfeita se fazia necessário...


<Narradora>No vai e vem da estalagem para a construção, Syus viu pouco a pouco sua casa ficando pronta, principalmente a base de pedras bem reforçada, para colocar ela um pouco mais suspensa, tendo uma escada com os cinco degraus pedidos por ele, na entrada principal. Orianna ficava encantada com a estrutura de madeira sendo erguida e os homens trabalhando, mas era sempre exigida mais e mais por Edmund em seu treinamento. O guarda, a qual ele sempre tivera contato, parou de ir ver como estavam as coisas, talvez por trabalho ou algo parecido, mas Derek Woods estava lá quase todos os dias e, foi num desses dias, já a noite, onde os homens descansavam próximo de uma fogueira, feita no centro do terreno e distante de suas barracas de dormir, que ele se aproximou de Syus, dizendo: ** NPC: <Derek Woods> -- Sor, a obra de sua casa está indo muito bem e a demarcação para o plantio já foi feita. E disfarçando para que ninguém visse, ele retirou um pedaço de papiro enrolado e entregou para Syus. -- Peço que não diga a ninguém, Sor. Minha senhora, Jonella Cerwyn gostaria que o senhor fosse jantar em seu palacete no dia do Norte, daqui a três dias. E Syus pode ver escrito para ele: "Sor Syus Woolfield, espero que esteja aproveitando a hospitalidade de nossa cidade. Convido-o para um jantar no dia do Norte para conhecer seus ideias e de sua família, para com Cerwyn. Espero que esteja presente." E no final havia um selo de sinete, com o símbolo do machado duplo, brasão da casa regente. <Syus> *Syus observava a base de pedra erguendo-se dia após dia para, só assim, conseguir suportar a estrutura maior de madeira que suportaria a residência-sede de sua casa, a Woolfield, possivelmente a mais nova das casas do Norte. Passava horas vendo os homens trabalharem, erguendo o que seria o início do poder crescente dos Woolfields , segundo o próprio pensamento de Syus. Ele ouviu atentamente as palavras de Derek sobre a construção e, posteriormente, leu a carta sobre o convite do jantar* Interessante *Murmurou, mantendo a carta em mãos, olhando a mesma* O jantar será particular com Jonella? ** NPC: <Derek Woods> Ele pondera sobre a pergunta de Syus e brinca com a resposta. - Do ponto de vista que não há outros convidados, sim. Porém o local possui criados e vigias sempre, já que ela é a Lugar Regente, e também líder da casa. Ele sorri, se curvando um pouco em sinal de desculpas. -- Desculpe Sor, foi uma péssima brincadeira.


<Syus> -- Certamente estarei lá. Em termos, é um jantar privado. *Syus não riu da brincadeira de mal gosto de Derek que brincava com sua integridade moral como um bom líder, tampouco apresentou alterações na sua expressão facial, permanecendo frio. Syus desviou o olhar então para a construção e guardou a carta dentro de sua bainha da espada bastarda, onde com certeza estaria protegida. Era ali onde o pano que Ned lhe deu também estava guardado, junto com a lâmina que tantos inimigos matou* Continuem com a construção. Está ficando formidável. <Narradora>Syus deu o comando final naquela noite, cessando o jantar dos homens para que os descansados voltassem ao serviço, de modo a otimizar o tempo o melhor possível. Naquela noite ele dormiu tranquilo e também nos outros em seguida, e seus ferimentos cada vez mais saravam com muita rapidez... Depois do dia das terras não conquistadas, chegou o dia do Norte e dali a poucas horas seria dado início ao jantar de Jonella. Syus ainda não havia preparado nada de especial para a ocasião, mas ainda dava tempo de fazê-lo. Embora agora fosse um Sor, lhe faltavam roupas que o colocassem nessa posição de prestígio, as vezes, embora até o momento ele não tivesse se importando tanto com isso. Quando depois do desjejum sua irmã foi para o treino e sua mãe para a construção, acompanhar o andamento das obras, Syus se viu livre para se preparar para aquele dia. Teria bastante tempo para isso. <Syus> *Syus subiu para seu quarto na estalagem onde teria uma privacidade maior e grande liberdade para pensar sem ser interrompido. A ficha caiu quando percebeu que vestia algo parecido com um trapo que ele chamava de roupa de trabalho. O corselete era a única peça de roupa que era um pouco bonita, diferente de suas roupas marrons e pretas, mas toda essa questão estética pouco importava para Syus. Sentado na beirada da cama, ele chegou a desejar que jovem aparecesse para uma conversa franca, mas ela não aparecia sem um bom motivo, ele sabia* "Minhas ideias e motivações? É um assunto profundo demais para um único encontro." *Sendo um jantar formal com uma Regente, Syus não levaria sua espada bastarda, saindo, dessa forma, 'seminu' nas ruas de Cerwyn. Ele contou as horas para poder chegar ao palacete, observando a cidade através da janela* <Narradora>As horas se demoraram a passar naquele dia e ele acabou tendo a visão, mesmo que pouco paciente, das coisas que aconteciam além das janelas da estalagem. O movimento nas ruas, o trânsito de alguns animais que carregavam carroças contendo as mais variadas cargas. Um ou outro guarda patrulhando o local e a região dali a volta. Nada que fosse emocionante de assistir. Quando as horas foram se aproximando do entardecer, Syus se arrumou o melhor que pode e saiu, sem sua espada, para o Jantar, deixando avisado de seus compromissos para sua mãe, caso houvesse uma emergência... O caminho até o palacete da regente foi tranquilo,


<Narradora>bem como sua recepção pelos guardas no local. Eles logo perceberam a ausência de sua arma, quase uma companheira para Syus, e permitiram sua entrada prontamente. Sendo conduzido por uma das criadas, bem vestidas pela ocasião de um jantar particular, o guerreiro chegou até o salão de refeições, bem diferente de antes, onde havia muitas pessoas e os bardos cantavam suas glórias. Na mesa havia apenas Jonella, muito bem vestida e com os cabelos soltos dessa vez. Tinha um olhar singelo para com o rapaz e se levantou quanto este se aproximou, dispensando sua criada em seguida. A mesa toda já estava posta, a princípio para não haver mais interrupções. Depois de dar-lhe as boas vindas, Jonella pediu que ele se servisse, com ela começando a comer juntamente com ele. Tanto a comida quanto o vinho estavam mais do que deliciosos e quando terminaram de comer e conversar coisas triviais, Jonella Cerwyn mudou drasticamente o assunto. ** NPC: <Jonella Cerwyn> -- Gostaria muito de saber sobre sua estratégia de consolidação para com sua sede e posteriormente sua família nesta cidade... mas já me alonguei demais e não sou de fazer rodeios, Sor Syus. Ela olhou para ele de maneira lânguida e desejosa. -- Quero que passe a noite em meus aposentos particulares e que acabe com essa angústia crescente que é o meu desejo, desde que encarou meus seios no hall da regência. Você quer ver eles mais de perto Sor Syus? Você quer tocá-los? E ela se aproximou dele pouco a pouco, de um jeito felino e provocante que o fez sentir arrepio pelo corpo todo. <Syus> *Syus adentrou a sala de jantar um tanto quanto admirado pelas paredes erguidas e os estandartes espalhados, mas, naquela ocasião, o que mais lhe chamou a atenção foi a iluminação da mesa de jantar e os vestidos das criadas e de Jonella, que exibia seu belo corpo de uma forma até pervertida, o que de forma alguma era ruim para Syus. Ele conversou sem pretensões sexuais, o mais sério possível até que o clímax da conversa chegou, culminando no pedido surpresa de Jonella* -- Senhora, eu... Você quer... ? *Seus pelos se eriçaram com a aproximação de Jonella. Syus ficou encarando fixamente os seios da Regente, tentando conter sua vontade de agarrá-los. Ele ainda era virgem, um príncipe puro, seria naquela noite que tiraria seu atraso de anos?* "Pelos Deuses! Era isso que a jovem queria me avisar? Haha!" *Libertando-se da vergonha, Syus estendeu os braços para puxar Jonella para perto dele, medindo sua força para não machucá-la. Arriscaria um beijo. O seu primeiro beijo*


<Narradora> Syus puxou Jonella Cerwyn para si e ela não se importou de ter seu corpo conduzido para se aproximar do guerreiro, pois era tudo que desejara. Segurando com uma das mãos no ombro bom de syus e a outra tocando sua face, sentindo a barba do homem macia entre os dedos, ela aproximou a boca à dele e o beijou demoradamente, até que o guerreiro se adaptasse aos movimentos que ela fazia... Syus sentiu o calor subir pelo tórax dele, preenchendo todo seu corpo, como se roubasse ele de algumas partes, como de sua mão e de seu antebraço esquerdo, por exemplo, que seguravam as costas da mulher, mas que ele sentia um formigamento e até um pouco trêmula aquela região. Jonella não dizia nada, parecendo gostar de roubar aquela primeira experiência do rapaz para ela e respirava pelo nariz, soltando um ar quente que provocava os intintos de Syus... Mal o guerreiro abriu os olhos e ela já estava sentada em seu colo e a cadeira parecia que ia tombar para traz, devido aos movimentos que ela fazia... Quando Syus se deu conta, ela mesma já havia desfeito o fecho do robe e colocado a mão do guerreiro para tocar seus seios. Depois, ela juntou as mãos nos cabelos dele e trouxe para perto de seu colo, para que Syus provasse de seu corpo, agora quente se todas as sensações prazerosas. E então ela se levantou, ajeitando sua roupa, e conduziu-o, pegando-o pela mão até levar aos seu quarto... O guerreiro tremia com a sensação que percorria todo o corpo e começava a se concentrar abaixo de sua cintura. Então, ao conhecer o quarto da jovem, ele teve certeza de que aquele seria o momento que não poderia se envergonhar, ainda mais depois de esperar tanto tempo. Jonella fechou a porta e foi tirando sua roupa, enquanto Syus, com um pouco menos de pressa, foi fazendo também. A experiente mulher, então, levou Syus a cama e tornou-o seu homem por aquela noite, mostrando todos os caminhos de prazer que ela conhecia, causando arrepios inimagináveis no corpo de Syus, onde no final, ela também pode se sentir satisfeita. Syus percebera o quanto poderia ser uma noite com uma mulher e como era jovem e inexperiente, pode ganhar um pouco mais de prática naquela noite. Jonella não era de se cansar fácil... Depois do longo sexo, Syus foi convidado por ela a tomar banho na banheira junto dela e depois adormeceu com ela em sua cama. Foi acordar satisfeito muitas horas depois... Jonella já estava vestida e havia frutas e leite na cama. ** NPC: <Jonella Cerwyn> Depois que Syus abriu os olhos, abriu devagar a janela, para que as luzes entrassem pouco a pouco, de modo a não ferir a visão do guerreiro. -Bom dia, Syus Woolfield. Espero que esteja se sentindo bem.E ela sorriu, discretamente, encostada na janela com o robe entreaberto, dando para ver a silhueta do corpo belo que ela possuía.


<Syus> *Syus acordou com seu corpo bem mais leve que o normal, e não era pela falta de armadura e de suas roupas pesadas que sempre utilizava, porém sentia que uma barreira havia sido quebrada, não sendo mais um 'príncipe' a ser resgatado. Como era a primeira vez, tudo havia sido uma maravilha incomum, a sensação mais perfeita que havia sentido há anos, mais do que o frenesi da batalha e o prazer de cortar alguém. O rapaz ergueu o tronco, permanecendo sentado na cama, prestando atenção apenas no corpo de Jonella, a viúva* -- Eu não poderia estar me sentindo melhor, Jonella. *Ele suspirou, sorrindo para a mesma, sendo essa sua única expressão de prazer além dos gemidos instintivos. Seu estômago estava ansiando por comida, mas a mente de Syus estava focada em Jonella e ficaria por um bom tempo assim* ** NPC: <Jonella Cerwyn> Ela se moveu com muita suavidade até a cama, como se ela estivesse flutuando em alguns momentos e sentou-se próximo do guerreiro, pegando uma das peras suculentas e mordendo-a depois. Ela ajeitou seus cabelos ondulados, somente um pouco desajeitados, e mastigou, com muito gosto, dizendo depois. -Espero que fique um pouco mais em Cerwyn, Syus Woolfield. <Syus> -- Não tenho certeza. Estou deixando o destino me conduzir agora... Talvez eu vá ao sul. *Syus observou atentamente os movimentos de Jonella, controlando suas mãos para não irem diretamente aos seios dela e sua genitália para não ficar ereta em um momento que era desnecessário permanecer nesse estado. Quando comentou sobre o sul, a imagem da jovem imaginário veio à sua cabeça* "Creio que você não tenha ciúmes de mim." *Ele aproximou seu rosto rente ao de Jonella e a beijou, saindo da cama em seguida, para por roupas mais pesadas e alimentar-se apropriadamente. Aquele café da manhã, apesar de bonito, não manteria Syus em pé por muito tempo* A noite foi a melhor que já tive, mas preciso sair para cuidar de algumas coisas...

** NPC: <Jonella Cerwyn> Ela pareceu um pouco curiosa quanto ao comentário sobre o Sul e quase não notou que Syus já estava de partida. Enquanto ele se arrumava, ela questionou para o garoto, mais para tirar a dúvida de sua mente, pois parecia que ela tinha ouvido errado o que o rapaz acabara de dizer. -- Para o sul...? E ela completou, como se duvidasse dela mesma. -- Mas Syus... você é um dos guardiões de Winterfell, pelo que eu sei... E ela esperou que ele ao menos lhe dissesse algo mais, enquanto enxia um copo de vidro escuro com leite e começava a tomar.


<Syus> -- Sim. Sou o guardião, porém minha consciência havia me dito isso antes. *Syus terminou de equipar seu corselete de couro pesado e estava pondo seu casaco escurecido por cima, aumentando um pouco o peso e, igualmente, a proteção contra o frio intenso do Norte. Por um momento, buscou por sua espada bastarda no quarto de Jonella, lembrando, depois, que não havia trazido a arma para o jantar 'misterioso'* Ela não costuma mentir para mim. *Olhou para Jonella, já estando de saída* ** NPC: <Jonella Cerwyn> Sorriu e se levantou, ajeitando o robe apenas de maneira que Syus visse somente parte do seu corpo, indo na direção deste. Em seguida, ela caminhou até o guerreiro, dizendo quando ficou frente-a-frente com ele de novo. -- Obrigada, Syus Woolfield. Foi uma ótima noite. E ela deu apenas um beijo sincero em seu rosto, tocando sua face em seguida com uma das mãos, num gesto de ternura. -- Espero que saiba o que está fazendo... o sul tem o poder de corromper os homens do norte. E ela pareceu demonstrar muito carinho por ele, mais do que o próprio Syus esperava. -- E você... é só um guerreiro de espada... <Syus> -- Infelizmente, sou só um guerreiro de espada. *O guerreiro retribuiu o beijo tocando a face de Jonella com sua mão direita, trocando olhares com ela antes de partir do quarto e do hall do vilarejo de Cerwyn. Ele esfregava as mãos para se aquecer fora dali, liberando vapor d'água pela boca, tentando ser o mais sorrateiro possível nas ruas do local para que pessoas que poderiam ser inimigas em potencial não desconfiassem de sua noite romântica com Jonella* - Se o sul tem o poder de me corromper, acho que a Jovem não quer meu bem... *Murmurou Syus, a respeito de sua antiga conversa. Estava rumando a área de construção, onde, com sorte, conseguiria achar Bane ou o guarda que lhe auxiliou* <Narradora>Syus se despediu de Jonella e seguiu para a área de construção, onde esperava encontrar o instrutor de sua irmã, Orianna, e lá viu a obra da casa primeira casa Woolfield receber a primeira parede de madeira. Derek Woods coordenava os trabalhadores como se fosse um capitão de navio, gritando ordens aos ventos como se eles fossem quase surdos. Este, cumprimentou Syus quando este passou por ele, e lá ao fundo ele viu sua pequena irmã progredir nos movimentos ofensivos. Edmund Bole havia avançado no treino e já exigia mais da pequena, ao menos que ela quisesse levar um golpe mais forte no braço ou na perna. Quando Syus chegou mais próximo, ele findou o treinamento, fazendo uma breve mesura para ele e Orianna repetiu o gesto, mas de uma maneira mais feminina, se levantando com um grande sorriso para seu irmão.


<Syus> -- Como a pequena guerreira está se saindo em seu treinamento? Já consegue manejar uma espada em tombar para o lado? *Syus também fez uma reverência a Derek e também a Orianna, mantendo uma certa formalidade para que sua irmã soubesse se portar bem até em situações não tão importantes. Ele cruzou os braços e aproximou-se de Orianna para observar seu treinamento depois dela responder, começando a reconhecer o estilo de batalha que o treinador estava ensinando-a. Não conhecia tantos estilos assim, mas já conseguia distinguir se um estilo era honrado ou não. A real intenção de Syus estando ali não era assistir ao treinamento, mas sim esperar por uma aparição repentina da sua companheira imaginária. Sua mente estava transbordando de perguntas e curiosidades e ele não temia estar transformando-se em uma espécie de doente mental* <Narradora> Syus observou atentamente o treinamento, continuado por Edmund Bole para junto de Orianna, agora uma pequena Woolfield. O estilo, antes somente defensivo, agora mostrou ser eficiente em contra ataque o que beneficiava pessoas pequenas e de pouca força física. O defeito maior da técnica era com armas rápidas, como espadas e lanças, devendo ter problemas com homens que usassem escudos para desestabilizar seus adversários também. Mas como o treino estava em fase inicial, ainda era de se esperar uma evolução maior da técnica, embora a parte principal fosse mesmo o contra-ataque... Beaveth, a mãe se Syus, apareceu um pouco e conversou com ela sobre a noite passada, a qual o guerreiro evitou dar maiores detalhes, buscando boas palavras para indicar que apenas jantou com a Regente local e tratou de firmar alguns acordos importantes para a permanência e o crescimento de sua família ali. Sua mãe não se demorou da conversa, mas Syus sabia que ele deixara transparecer mais coisas, mas agora não era hora de ficar pensando naquele assunto. Foi quando dois cavaleiros pararam do outro lado do terreno, vestidos com a túnica branca com um filete verde na barra, cujo o lobo prateado bordado no lado esquerdo indicava que eram homens Stark. Os dois se aproximaram calmamente e fizeram reverência a Syus quando chegaram próximos. ** NPC: <Guarda> -- Sor... Começou um deles. -- Fomos enviados pelo lorde do norte, Eddard Stark, para uma incursão Torrhen's Square. E nosso Lorde gostaria que nos acompanhasse. Estaria o Sor disposto a esta viagem? E ele aguardou que Syus respondesse.


<Syus> "Estilo de contra-ataque, huh? Perspicaz esse treinador, aproveitando-se da agilidade natural que Orianna ainda possui por ser uma criança. Caso continue assim o treinamento, ela seria tão boa quanto eu em combates." *Syus, pensando nisso, não sabia se sentiria inveja de sua irmã por, talvez em um futuro próximo, superá-lo ou sentir-se-ia bem por ter um membro de sua família com uma grande habilidade em batalhas. O tempo passou rápido depois da conversa com Beaveth e os guardas chegaram repentinamente com reverências e perguntas. Syus não estava nem preparado para a decisão e, na situação, não estava apto a pensar muito. Logo, respondeu o que seria mais conveniente para Eddard* -- Com certeza. Qual o motivo da viagem? *Syus ficou de pé, encarando o guarda de cima para baixo* ** NPC: <Guarda> Assim que Syus se mostrou favorável, ele prosseguiu. -- Iremos trazer o filho de Lorde Eddard Stark, Sor. E para que a dúvida que surgira na mente de Syus ante aquele afirmativa o guarda imediatamente completou. -- O pequeno Jon Snow, Sor. Foi deixado aos cuidados de uma ama até que atingisse 3 anos e ficasse um tempo longe de nossa Lady Catelyn Stark. Chegou a hora de trazê-lo a Winterfell, Sor. E depois de mais uma breve reverência, ele prosseguiu. -- Gostaríamos de partir ao anoitecer, Sor, caso esteja apto. <Syus> -- Ah, o glorioso filho de Lorde Eddard Stark. Farei parte dessa viagem com prazer. *Syus viu-se entusiasmado com a ideia de encontrar-se com um Stark em sua infância e manter contato direto com ele por um curto período. Talvez ele pudesse ser lembrado pelo pequeno Jon, ou simplesmente seria esquecido como todos os soldados e guardas que já ficaram próximo dele. Syus assentiu quanto a ideia de partir ao anoitecer e fez questão de já adiantar as preparações antes do meio-dia para que pudesse ter um tempo só, dedicando esse período para si mesmo* -- Haverão muitos soldados ou é uma incursão simples com os melhores guardas para esse trabalho? ** NPC: <Guarda> -- Serão os melhores a disposição Sor. Afirmou ele convicto, dando a impressão dos dois serem bem capazes, embora o outro, com uma longa cicatriz que cortava da têmpora ao queixo desse um ar muito agressivo e intimidador. O homem se manteve calado o tempo todo, apenas demonstrando respeito ao guerreiro diante dele. Quando tudo foi acertado, eles avisaram que a regente local disponibilizara um local para que eles descansassem. Syus deveria encontrá-los na saída da cidade, ao anoitecer e, se possível, ir com ração para uma viagem de 6 dias, para que quando chegassem em Torrhen's Square pudessem se abastecer novamente. Pediram também que Syus levasse um cantil reserva e, como iriam cruzar, em breve, um rio de água potável, não teriam problemas com falta de água. Eles avisaram que tinham barracas individuais e já estavam levando a se Syus. Então, se despediram do guerreiro, aguardando que ele os encontrasse no horário combinado.


<Syus> *Syu assentiu para o único guarda que falava ali, não prestando muita atenção no carrancudo ao seu lado, provavelmente estava tentando intimidar Syus de alguma forma, com inveja de suas habilidades* -- Estão certos em me convocar já que são apenas os melhores. *E, após uma breve despedida dos guardas, de Orianna e de Derek, Syus partiu para a estalagem onde dormia para organizar todos os equipamentos que foram requeridos, além dos seus equipamentos que sempre trazia. Dentro da bolsa rústica que levaria para a viagem, guardou o pano do juramento antes de sair por Cerwyn em busca de um local que vendesse rações para uma viagem até Torrhen's Square. Syus só avisou Beaveth após um certo tempo, quando tudo estava preparado e o comando dos Woolfields ficaria nas mãos dela por uma semana* "Não é uma incursão ao Sul, entretanto, é uma viagem longe de Cerwyn, como a Jovem havia me dito... <Narradora>Beaveth concordou e pediu que ele se despedisse de maneira digna de sua irmã, pois ela era muito apegada a ele. Syus não mediu esforços para conversar com a pequena "Ori", como ele costumava chamá-la e ela ficou bem triste por ele ter de viajar sem poder levá-la. Syus deve ter perdido um bom tempo para explicar que ela ainda não poderia viajar junto de guerreiros, pois ela deveria aprender primeiro tudo o que podia com seu instrutor. Só depois disso é que ela poderia estar apta a ganhar o respeito dos melhores guerreiros. Depois da despedida, tanto de Orianna quanto de sua mãe, Beaveth, Syus já com todo o equipamento de que precisava em seu cavalo, partiu para a saída da cidade, seguindo a rua do palacete até o portal oeste da cidade. Os dois homens estavam lá e sobre ele a lua e as estrelas. A viagem seria longa e eles estavam preparados para qualquer que fosse os problemas do caminho. Syus ainda tinha seu ferimento, mas este estava bem melhor do que a dias atrás e não lhe incomodava tanto. Logo, depois dos homens se apresentarem como Herick Mollen, o guerreiro que conversou inicialmente com Syus, e Bron Cassel, o guerreiro silencioso, os três partiram para Torrhen's Square e que o destino os guiasse bem... e que os antigos os protegessem em todo percurso de ida e volta, até Winterfell. <Narradora> Depois dos primeiros dias de viagem, os três guerreiros de Winterfell começaram a se inteirar de suas funções, sendo os mais ofensivos o Lorde Woolfield e o sério Bronn Cassel. Herick era mais estrategista, mantendo a retaguarda do grupo, mas também servindo para cuidar da sobrevivência deles, caso fosse necessário. Syus demorou a entender o comportamento do guerreiro mais forte, mas tirando a expressão carrancuda, Bronn parecia ser tão leal quanto ele a Winterfell, embora Syus e seu imenso orgulho não admitissem essa verdade. Na terceira noite, eles avistaram lobos próximos dos arredores da floresta, mas estes não os incomodaram. Herick fazia o possível para cavalgar mais distante de Wolfswood e isso dava mais segurança para manterem o ritmo mais veloz dos cavalos. Eles chegaram em Torrhen's Square na manhã do sexto dia, não tendo problema algum durante a viagem.


<Narradora> Na entrada norte da cidade eles se depararam com os guardas de vestes marrons com as três árvores no escudo, símbolo dos Tallhart. Herick não demorou para garantir a entrada dos três a cidade, mas lá eles encontraram um local com uma atmosfera apreensiva. Ainda não era possível saber do que se tratava, mas Syus percebeu, pois sua percepção era sim uma de suas melhores habilidades. Bronn ficou fitando o guerreiro enquanto ele observava o local e, depois de passarem pelo arco de entrada e seguir pela rua do viajante até chegar a estalagem do "Lago do Norte", Herick foi guardar os cavalos no estábulo, enquanto o outro indagou Syus sobre seu comportamento duvidoso, mesmo este não tendo transparecido tanto essa preocupação. ** NPC: <Bronn Cassel> -- O que lhe aflige, Syus Woolfield? O que o Guardião do Norte consegue captar que nós não notamos? Disse com sua voz grave e rouca, com a mesma expressão intimidadora de sempre. <Syus> *A viagem para Syus foi, de certa forma, cercada de uma tensão passiva, relacionada estritamente à presença de Bronn Cassel ao seu lado. Sua expressão de ira lhe incomodava o suficiente para começar a desconfiar de qualquer movimento que este fazia, seja para buscar o cantil no alforje ou para ajeitar a blusa no corpo. Syus esperava que este sacasse uma adaga e tentasse assassinar ele e Herick, um sujeito que Syus confiava mais e, assim, preferia ficar perto deste. Dentro do ambiente de Torrhen's Square, os sentidos aguçados de Syus e sua intuição quase sempre correta deixou transparecer um lado mais apreensivo dele ao responder Bronn* -- Nunca visitei Torrhen's Square, porém sinto que há algo de incomum aqui. Algo... Errado. *E o guerreiro prontamente pousou a mão sobre a bainha da espada bastarda, mantendo-se alerta dentro da cidade. Já tinha sido cercado por traidores uma vez e não foi a melhor situação, quase morreu. Era importante manter o ambiente seguro para a partida de Jon Snow, filho de Eddard Stark* <Narradora>O guerreiro carrancudo aceitou a resposta de Syus e logo Herick voltou do estábulo e findou a conversa, chamando-os para dentro da estalagem para que eles comecem uma refeição decente. Enquanto Syus e Bronn buscavam uma mesa vaga, coube ao guerreiro mais sociável providenciar os quartos e pedir as refeições, sendo pedidas as bebidas quando uma assistente veio até a mesa deles, trazendo os pedidos quando a comida chegou. O local não era amplo, sendo um modesto salão com dez mesas para quatro lugares, dois de cada lado e nem metade delas estavam ocupadas. O balcão também não tinha muitos clientes, embora pelo pouco tempo que passaram descansando, comendo e bebendo, perceberam um gasto maior de moedas das pessoas que estavam mais próximos do estalajeito, o que não era algo tão incomum.


<Narradora> Os homens ali pareciam ser bem condescendentes a presença dos Guardiões Starks e isso era bem explícito. Bronn quase se levantou para quebrar sua caneca de cerveja na cabeça de um homem, mas foi impedido por Herick, dizendo que eles deveriam evitar qualquer transtorno no local. Assim que terminaram a refeição, Herick disse aos dois. ** NPC: <Herick Mollen> -- Senhores. Temos um dia para ficarmos aqui, mas talvez seja prudente partir logo. Disse, sem olhar muito para as pessoas a volta deles. -- Que me diz, Sor Woolfield? Eu diria para descansarmos, mas... Ele olhou diretamente para Bronn. -- Nosso amigo parece querer causar confusão e isso não seria bom para nós... <Syus> *Syus comia a refeição que lhe foi servido com hesitação, pois o ambiente tenso e incômodo que sentira ao entrar na cidade não foi esquecido pelo guerreiro e, dessa forma, a comida poderia estar contaminada de alguma forma para enfraquecer o Guardião de Winterfell. A cada porção de comida que colocava na boca, sentia-se incomodado por estar em Torrhen's Square e por estar perto de Bronn* -- Partiremos logo. Temos que guiar Jon Snow com segurança até Winterfell, não estamos de férias em Torrhen's Square. "Graças aos Antigos Deuses que não." ** NPC: <Bronn Cassel> -- Já tem dois votos, coelho do norte. Cuspiu ele para Herick. - Mas não devia abaixar suas orelhas pros lenhadores orgulhosos. Ele diria outra frase, que com certeza dizia a respeito do comportamento dos dois, mas ficou quieto, terminando sua cerveja escura e se levantando, esbarrando propositalmente na cadeira de um homem, que resmungou qualquer coisa desagradável e voltou a beber. Enquanto Bronn se retirava, Herick disse. ** NPC: <Herick Mollen> -- Fique de olho nele, Sor Woolfield. Vou pagar o que gastamos e avisar que não ficaremos mais na estalagem. Ele se levantou mais apreensivo e, mesmo sendo um guerreiro do norte, foi cordial ao se desculpar com o homem que foi molestado por seu companheiro de campanha. Quando estava próximo do balcão, Herick fez sinal com os dedos para que o Guardião ficasse de olho no guerreiro truculento.


<Syus> *Syus abaixou a cabeça levemente, ouvindo a voz rouca e irritante daquele guerreiro, um suposto "companheiro" que possuía na incursão. As palavras dele entraram por um ouvido e saíram pelo outro, entretanto, foi capaz de parar com o momento de refeição que Syus estava tendo. O guerreiro empurrou o prato e ergueu-se da cadeira um momento depois que Bronn empurrou a cadeira do homem que nada fez para merecer aquilo, respirando fundo para manter a paciência* -- Farei isto com muito custo. *Disse para Herick, saindo da taberna em passos pesados, esperando não perder Bronn de vista quando saísse do local. A mão de Syus continuava pousada sobre o cabo da espada bastarda, mantendo sua segurança* "Considere-se uma criança protegida, Jon Snow." ** NPC: <Bronn Cassel> Respirou mais pesadamente quando viu Syus o segundo e manteve quieto seu machado preso as costas para uma hora oportuna. -- Você é obediente demais, guardião. Não se preocupe comigo, não vou cortar a garganta de ninguém que não mereça. E ele pareceu procurar alguma coisa na cidade, parecendo querer achar um edifício em específico e, pela expressão, falhando. -- Maldição... nem vadias eu consigo ver nessa merda de cidadela. Será que eles as escondem debaixo da terra? E cuspiu no chão, conquistando mais olhares de desaprovação das pessoas que passavam na rua do viajante. <Syus> -- Ordens são ordens. Não pense que estou contente em estar te vigiando quando eu poderia estar procurando o lugar onde Jon está agora e assim protegê-lo até a horda da partida. *Syus andava um pouco sorrateiro dentro de Torrhen, estando com o capuz erguido para cobrir metade de sua face com a escuridão que a sombra do capuz escurecido proporcionava. Não era um hábito do guerreiro, mas sentia-se constrangido em ter Bronn por perto. O destino não queria que esses dois fossem companheiros. A cada cuspida de Bronn, Syus movimentava negativamente a cabeça, mantendo-se focado no brutamontes estranho para fazer a 'vigia' dele* <Narradora> Logo Herick se uniu aos dois e ele seguiu mais ao sul da cidade, indo na direção de uma torre onde haviam estandartes Tallharts e Boltons, que eram seus suseranos. O guerreiro andava com extrema convicção e mantinha o rosto descoberto, para que fosse visto, pois assim as pessoas poderiam se sentir menos incomodadas com sua presença. Herick não advertiu nem Syus e nem Bronn, sendo um homem que prezava a boa convivência, ainda mais tendo pela frente uma tarefa tão importante. Eles estavam sim, fadigados pela viagem, mas se recuperavam rápido. Eram guerreiros do norte... Enquanto eles estivessem rumando até onde estava o filho de Eddard Stark, os cavalos teriam tempo de descansar, pelo menos o mínimo necessário para mais uma jornada.


<Narradora> Então, depois de cruzar a rua dos ferreiro e chegar na rua do lado do norte, eles enfim chegaram a torre. O local era bem imponente, tendo quase 12 metros de altura, com uma circunferência bem regular. À porta, estava um único guarda de lança e foi com ele que Herick foi falar. ** NPC: <Herick Mollen> -- Apresento-lhe o pedido do senhor do norte que nos permite ver o pequeno Jon Snow, que está aos cuidados de Willa, sua ama de leite. E ele retira um papiro de seu pequeno porta pergaminho e entrega para que o guarda analisa. Depois de um tempo, ele diz que apenas um deles deve ir até lá. Herick sorri e olha para os demais, dizendo. -- Sor Woolfield, pode deixar que eu aguardo aqui, vigiando o grandão. Vá e traga o pequeno Jon. Pode fazer isso? <Syus> *Syus permaneceu no lado direito de Herick enquanto o mesmo dialogava com o guardo que portava uma simples lança. A segurança de Jon Snow não parecia ser prioridade para os Starks, visto que um único guarda não conseguiria impedir um assassinato bem pago de outro lorde. O homem assentiu para Herick e uma parte de seu grande capuz para trás, revelando a espada bastarda embainhada para o guarda, no caminho para entrar na torre e buscar o pequeno Jon Snow* - Sim. *Sussurrou, objetivo. Nunca tinha visto o filho de Eddard Stark antes, entretanto, tinha um sentimento bom a respeito do garoto. Talvez ele teria um futuro glorioso como Eddard Stark e lideraria o Norte algum dia. Queria estar vivo para ver isso* <Narradora> O guarda permitiu que Syus passasse e, assim que ele adentrou o primeiro cômodo circular e viu uma longa escada em espiral, um outro guarda o interrompeu, batendo com a lança do chão no centro do local. O homem chamou Syus para próximo dele, mantendo sua lança em mãos. Depois de rodeá-lo com calma, pareceu satisfeito e bateu mais uma vez a haste da lança do não e quase que imperceptivelmente, Syus viu o que antes parecia apenas o chão de pedra do primeiro piso se levantar, num pequeno quadrado de 1,5 metros. Um homem caolho apareceu ali, olhando para o guerreiro e, em seguida, chamou-o para descer até a parte baixa. Syus começou a entender que a estrutura em volta de Jon Snow não era tão frágil assim. <Syus> *O capuz continuou protegendo parte do rosto de Syus durante a investigação do segundo guarda que ele viu dentro da torre, este segundo guarda continuou não parecendo uma grande ameaça ou uma grande proteção para Jon, e Syus apenas suspirou, inconformado com a segurança oferecida. Porém, com o sutil toque do guarda e o piso que se erguera na sua frente, Syus ergueu a cabeça rapidamente, muito surpreso pelo que havia acontecido* - Mas o que... *Sussurrou para si mesmo, boquiaberto, e andou até próximo do caolho para acompanhá-lo, cheio de suspeitas. Syus não acreditou na cena que tinha presenciado, pensando até que fossem os espíritos da floresta os autores daquele truque*


<Narradora> Syus desceu as escadas e o homem sem um dos olhos o encarou por alguns minutos, como se tivesse desconfiado dele, mas sorriu depois, mostrando alguns dentes faltando. Ele nada disse a Syus, fazendo apenas um gesto para que o guerreiro o acompanhasse por túneis apertados debaixo da terra. Syus e aquele senhor caminharam por dois minutos ou mais por debaixo da terra, até chegaram numa porta que não media mais de um metro e setenta, que era a altura do teto do corredor. Era feita de madeira reforçada com ligas metálicas e lá, o velho bateu três vezes na porta, pausadamente, e assim, esta se abriu, revelando uma pequena câmara com uma escada simples de doze degraus. Havia um guarda lá dentro, também com uma lança e indicou para Syus subir e abrir o alçapão, permitindo somente sua entrada e fechando a porta em seguida. Esta sala já era mais alta e tinha pequenas fresta no topo para a entrada de luz e de ar. O guarda ficou esperando a ação do guerreiro, observando-o atentamente. <Syus> *Syus não soube qual parte do rosto do caolho encarava, já bastando a estranheza da situação que ele havia se metido para resgatar Jon daquele local sinistro, de energia pesada. A passagem pelo corredor aumentou a sensação de emboscada que Syus já sentia desde o momento que havia entrado em Torrhen's Square, tendo que forçar muito suas costas para passar naquela altura. Finalmente, Syus olhou para o guarda, a figura menos estranha dali, e fez o que ele havia recomendado; subiu a pequena escadaria para abrir o alçapão e, talvez, encontrar Jon Snow. Os movimentos de Syus estavam meio travados pelo nervosismo que ele escondia por estar nesse lugar* <Narradora> Syus abriu com cautela o alçapão e lá viu uma jovem, de aparentemente 18 ou 19 anos. Ela estava com uma adaga fina, apontando para ele, mas recolheu logo que viu os trajes do guerreiro. Fazendo uma breve reverência em seguida. O cômodo agora era simples, tendo duas janelas amplas que deixavam a claridade do dia iluminar o local, onde na parede norte havia uma porta simples de madeira. Syus viu num dos cantos um banco largo próximo de uma estante de livros, havendo também uma pequena escrivaninha na parede leste, com uma cadeira. A jovem conduziu o guerreiro até a porta e lá ela disse "Chegaram" para alguém que estivesse do outro lado. A porta se abriu de imediato e revelou uma sala maior, com mais móveis e um tapete central, com outras portas e janelas. Havia uma mulher de no máximo 26 anos, com três crianças, mas uma delas chamou atenção de Syus. Vestido com uma roupa castanha, com uma faixa verde no ombro, o guardião viu um garoto de pele clara e olhos cinzentos, cujo os cabelos eram um tanto ondulados. Não fosse pelo traje e pelo local, ele diria que era uma miniatura de Eddard Stark, tendo a mesma postura ao observar as pessoas. O mesmo queixo reto e as mesmas mãos para traz, unidas, parecendo querer ouvir com o coração.


<Syus> *Sempre desconfiado, principalmente em um ambiente como aquele, apresentado de uma forma muito estranha e inusitada, o guerreiro olha para dentro do quarto, outrora fechado, procurando pela criança mais parecida com o filho bastardo de Eddard Stark. Syus estranhou a quantidade de crianças, pensando que Jon, no mínimo, seria tratado com exclusividade, mas não era tempo para divagar sobre a importância da criança, e ele logo consegue identificar com exatidão o filho de Ned* -- Jon Snow *Chamou pela criança, observando-a um passo para fora do quarto, cuja porta estava aberta. Syus não desviou o olhar para a mulher e as outras crianças junto a Jon, pois a posição e o próprio jeito que o bastardo ficava lembrou Eddard Stark. Sentia-se em um encontro com um Ned mais jovem* Precisamos partir à Winterfell, seu lar. <Narradora>O pequeno Ned, ou melhor dizendo, o pequeno Jon Snow, deu um passo a frente e olhou para cima buscando o olhar da mulher, dizendo. -- Willa vai comigo, Ilabá? Ao que a mulher sorriu, concordando e empurrando-o devagarinho para mais perto de Syus, para que ele não se demorasse com despedidas. Em seguida ele parou um tempo analisando o guerreiro, se esforçando para sorrir para ele, tentando fazer o segundo contato, já que Syus já havia falado com ele. -- Olá guerreiro. Sou Jon Snow... espero que tenha feito uma boa viagem... E nessa parte ele já esboçava mais um sorriso verdadeiro. -- Esta jovem atrás de você é Wylla... é ela quem cuida de mim. E a mulher as costas de Syus pareceu tímida ante a pureza de Jon e ela assentiu, tentando formalizar logo as informações para partir, conforme o guerreiro desejava. <Syus> *Syus observou o movimento simples que Jon havia feito, lembrando muito, realmente, Eddard Stark. Ele olhou para Wylla assim que Jon citou o nome da mulher, assentindo para a moça rapidamente, estando um pouco apressado para levar o pequeno sob sua proteção, a qual ele confiava plenamente* -- Saudações, jovem lorde, me chamo Syus Woolfield, Guardião de Winterfell. Minha função até Winterfell é te proteger com a minha própria vida, assim como Wylla também irá proteger-lhe. *Syus flexionou um pouco os joelhos para ficar em uma altura agradável com o intuito de conversar com Jon Snow. Ele logo encostou sua mão direita no ombro da criança e foi tentando agilizar o processo para sair daquele lugar o quanto antes* Senhorita, caso for me acompanhar, esse é o momento.


<Narradora> Wylla concordou e fez um gesto para que a mulher mais velha lhe trouxesse algo e esta se afastou da porta e das outras crianças para pegar uma bolsa maior e trazer até ela, onde Syus deduziu ser a bagagem do pequeno Jon. Assim, ela fez sinal para que eles partissem e o guerreiro já se preparava para voltar por todo caminho mas, timidamente, Wylla o convidou para adentrar a outra sala, onde ele havia encontrado o pequeno Jon Snow e saiu pela outra porta com ele. Para a Surpresa enorme de Syus, a porta indicou uma casa bem próxima da torre, onde ele fez todo aquele trajeto para então encontrar o menino, filho de Ned Stark. A logística lhe pareceu confusa e sua cabeça quase deu um nó, mas não era outra torre e logo Herick e Bronn, esperando-o próximo do guarda da torre, vieram até ele, para dali partirem para os estábulos pegar os cavalos. Deselegante como sempre, o homem forte falou: ** NPC: <Bronn Cassel> Se aproximou da jovem Wylla e disse, de maneira provocativa: -Quem vai carregar esta belezinha para Winterfell? Eu? E encarou Syus, chegando perto do guerreiro, fitando-o nos olhos. <Syus> "Existe todo esse sistema só para proteger Jon Snow enquanto ele é tratado como uma criança comum em meio às outras cuidadas por Wylla. Cada minuto que fico aqui, duvido mais da sanidade desse pessoal." *Syus estava tão confuso quanto uma criança perdida em uma floresta, seguindo os caminhos indicados por Wylla simplesmente porque era a única pessoa que poderia confiar dentro da 'fortaleza de Jon'. Ele fez questão de carregar toda a bagagem de Jon e de Wylla, se ela tivesse alguma, tentando ser algo que ele não era, para adquirir a confiança do pequeno: gentil e compreensivo. Do lado de fora da torre, de frente para Herick e Bronn, Syus encheu os pulmões para enfrentar o tal Bronn outra vez, ouvindo suas palavras estúpidas para não largar o braço em cima dele* -- Cale a boca e fique quieto pelo resto da viagem, é melhor assim. Essa mulher é Wylla, cuidadora de Jon Snow, vamos protegê-la na viagem para garantir que o garoto fique bem. *Syus andou mais para perto de Wylla, evitando, assim, que Bronn tocasse com suas mãos sujas a garota assustada* <Narradora>Antes de Bronn sacar seu machado das costas, Herick interveio, dizendo que já havia preparado tudo e alugado um cavalo a mais para que a jovem e Jon fossem cavalgando nele. Bronn ficava irritado com o jeito de pensar o outro guerreiro e pareceu começar uma inimizade com Syus, talvez devido agora ele ser dali o único lorde da comitiva enviada por Ned Stark. Wylla era tímida com todos e quase se escondia atrás do guerreiro a quem primeiro fez contato, Syus, o qual também ganhou o respeito do pequeno Jon. Todos foram pelo caminho guiado agora pelo guerreiro mais pacífico, Herick, que procurava sempre andar um passo mais lento para não se distanciar muito de Syus e Bronn, que poderiam se estranhar facilmente...


<Narradora> Depois de duas ruas longas, eles voltaram a mesma estalagem, onde Syus pensou que uma nova confusão fosse se instaurar por causa do mau comportamento do guerreiro nortista, mas os homens apenas encararam Bronn e saíram, como se o amaldiçoassem apenas com os olhos. O guerreiro cuspiu no chão, não se intimidando e Herick respirou fundo, indo trazer os cavalos... Minutos depois ele retornou com todos eles e entregou as rédeas a cada um. Dizendo: ** NPC: <Herick Mollen> -- Precisaremos poupar um pouco os cavalos, já que eles não tiveram tanto tempo para repousar. Precisamos de uma formação de vigilância sobre os dois... Indicando Wylla e Jon. -- Syus, eu prefiro que você fique na retaguarda do grupo... tudo bem assim? Ele aguardou a resposta de Syus, enquanto a jovem prendia a bagagem junto ao alforje de seu cavalo, ajudando em seguida o pequeno Jon Snow a subir nele. <Syus> *Syus respondeu ao movimento ofensivo de Bronn retirando um pouco menos da metade da lâmina de sua espada bastarda para fora da bainha, com a mão direita, mantendo uma postura rígida contra o homem que representava perigo a todos. Sinceramente, Syus não entendia porque Ned havia escolhido Bronn nessa viagem, porém deveria haver um motivo muito bom escondido. Percebendo a intervenção de Herick, ele guardou a espada bastarda e, pelo resto do caminho até a estalagem, ficou encarando Bronn, de olho em seus movimentos. Syus pegou as rédeas de seu próprio cavalo e arrumou seus próprios equipamentos no alforje do cavalo antes de montar no mesmo, ouvindo as instruções de Herick para manter Jon seguro* -- Concordo. Ficarei de olho no estúpido, em Jon e em Wylla. *Syus puxou o cavalo até a retaguarda, esperando o início da viagem para montar no mesmo* "Excelente, mais um pouco de viagem junto a Bronn..." <Narradora>Bronn cuspiu ao ser chamado de estúpido, como sempre fazia, como se fosse um ritual para amaldiçoar quem quer que seja que estivesse em seus pensamentos àquela hora. Todos estavam montados e prontos para partir, sendo Herick o condutor da comitiva. Assim que seguiram, para a saída da cidade, Syuas reparou na altura dos ombros de Wylla uma marca de nascença, achando curiosa e observando um pouco mais. A princípio pareceu uma âncora inclinada, mas em seguida ele reparou que era uma ave. Sem querer parecer aproveitador ou deixar algo nesse tom transparecer, ele parou de olhar e nessa hora, ele reparou que eles provavelmente estivessem sendo seguidos, por cavaleiros à rua de cima. Syus ainda não conseguira saber quantos eram, mas contou quatro deles ao menos. Syus viu que todos estavam com cavalos de cavalaria leve, mas com boa marcha, sendo que portavam, em maioria, machadinhas presas ao cinto. Alguns ainda traziam machados de batalha às costas e dois deles, lanças longas...


<Syus> *Syus ignorou o cuspe de Bronn, infelizmente acostumando-se com aquele ato bizarro de seu 'companheiro' de guarda na viagem. Com a atenção concentrada também em Wylla e Jon, Syus pôde notar tal marca que não lhe interessava tanto no momento, sendo, para ele, só uma peculiaridade da moça. Syus, desviando o olhar pervertido de Wylla, nota os cavaleiros na rua superior e avança o cavalo com mais velocidade, aproximando-se de Herick, preocupado* -- Lorde Eddard Stark contratou mais guardas? Há pelo menos quarto cavaleiros leves e armaduras na rua de cima nos seguindo. *Syus manteve o ritmo de trote para acompanhar Herick na dianteira, tendo uma conversa séria a respeito da segurança de Jon*

<Narradora>Herick mal teve tempo de concordar com Syus e observar os homens, quando ouviu algo ser arremessado na direção do cavalo onde estavam Wylla e Jon. O guerreiro sentiu seu sangue gelar, mas viu Bronn saltando de seu cavalo e interceptando a machadinha que girava no ar, antes que ela decapitasse a jovem atrás dele... O sangue jorrou de seu braço, manchando as roupas da jovem e do filho de Eddard Stark, que quase ficou paralisado com a cena. Herick, tendo de agir depressa, tirou o escudo do flanco de seu cavalo e fez posição de cobertura, deixando Syus livre para seguir pela rua de forma a proteger o outro lado do cavalo... Mais machadinhas foram arremessadas contra eles e provavelmente um discurso diplomático não caberia ali... Bronn se levantou e sacou seu machado, sangrando muito na região do ombro, gritando furiosamente contra os homens. Syus deveria encontrar uma maneira de garantir que Herick mantivesse o trote para uma área coberta, pois ali, diante dele, estava o filho de seu senhor do norte. <Syus> *O belo salto de Bronn para proteger Wylla de uma machadinha que, certamente, mataria instantaneamente, fez com que Syus tivesse esperança de que Bronn não era só um saco de ossos, músculos e brutalidade, e teve de agir rápido na situação de combate. O guerreiro, permanecendo do lado desprotegido de Herick, ficou um pouco solto do cavalo para, caso uma machadinha fosse arremessada, ele pudesse proteger Jon para que eles fossem abrigados em uma cobertura. Uma gota de suor frio descia pela testa de Syus, mais pelo medo de ter o filho de Ned ferido do que pelo medo de morrer* -Rápido! *Durante essa escolta improvisada, Syus tentou adiantar algum ataque corpo-acorpo vindo de algum cavaleiro que poderia estar vindo para um combate* <Syus> --- Herick, siga o caminho aberto! Eles querem nos cercar! *Urrou Syus, temendo que Herick não o escutasse e virasse de qualquer jeito*


<Narradora> Syus deu o aviso para que Herick não virasse para rua à esquerda, pois sentiu que era isso que os homens queriam. Antes disso ele já havia defendido uma machadinha arremessada na direção de Jon e percebeu que, mesmo buscando eliminálos, eles também seguiam uma estratégia simples. Os cavalos não teriam a chance de se virarem para fugirem dali e suas suspeitas se confirmaram quando ele reparou que a rua de cima seguia com aquela e virava junto com a debaixo para a esquerda, devendo haver um declínio para que quem estivesse em cima, descesse e vice-versa. Nesse tempo, Bronn pegou a machadinha que lhe atingiu e correu, arremessando ela num dos homens, mas o arremesso foi tão ruim que fincou na madeira de uma casa, por onde os agressores passaram. Os inimigos pegariam Herick de frente, mas antes que o aviso de Syus chegasse, ele já tinha guinado o cavalo para a rua e ficaria frente a frente com os inimigos, ávidos para eliminarem os guerreiros Stark. Syus tinha de ser rápido e puxar as rédeas do cavalo de Wylla, que seguia junto de Herick, mantendo a formação. <Narradora>Syus não era o melhor cavaleiro de Westeros, na verdade cavalgava o suficiente para que fosse moderado, as vezes nem isso. Dessa vez ele provou o gosto de não ser tão bom com o animal e seus movimentos não foram precisos para que ganhasse mais velocidade... Wylla iria com Jon para a morte... Mas Bronn vinha a galope atrás dele e, mesmo não sendo tão bom com cavalos, era melhor do que Syus. Porém, o cavalo de Wylla ja começava a ser guinado pra esquerda quando, como último recurso, ele espalmou a mão esquerda e deu um forte tapa no lombo do cavalo, que quase empinou, retomando a rota dianteira em alta velocidade, quase derrubando o pequeno Jon, não fosse ele ter se agarrado forte em Wylla. Bronn seguiu junto deles, cavalgando o mais depressa que pode, deixando Herick empinando o cavalo no meio da rua sem saída, vendo seus inimigos descendo prontos para desferir os primeiros golpes a distância. Cinco eram eles e cabia Syus decidir sobre o destino de Herick. As chances dos dois sobreviverem eram mínimas, mas o guerreiro ainda não tinha entrado na rua, podendo ajudar seu companheiro ou fugir para assegurar ainda mais a proteção de Jon Snow. <Syus> *Os fatos aconteciam com tamanha rapidez que a pobre habilidade de Syus com cavalos não poderia passar por todos os desafios de um ataque surpresa contra a comitiva e, vendo que Bronn havia, outra vez, feito o trabalho de salvar Jon e Wylla com um tapa que substituiu a manipulação das rédeas que Syus faria se conseguisse alcançar o animal, o guerreiro diminuiu o ritmo de trote e gritou para Herick* -Proteja-se atrás do cavalo! Agora! *No momento era a única proteção que Herick possuía contra arremessos além de seu escudo. Syus cavalgou até uma parte mais a frente para dar meia-volta assim que os inimigos tivessem lançado a primeira onda de ataques a distância. Na melhor das hipóteses, como Syus não era um grande estrategista, conseguiria pegar os atacantes pelas costas caso eles não iniciem uma perseguição para capturar Syus* "Herick, eu tentarei..."


<Narradora> Syus tentou dar motivação ao seu companheiro, enquanto Wylla, Jon e Bronn ganhavam distância para a saída da cidade. Então, ele seguiu para conseguir fazer a volta mais na frente, desejando que Herick saísse de seu cavalo e o usasse como escudo. Mas nem bem passou pelas primeiras cadas da esquina e ouviu um baque seco caindo no chão... Os instintos de Syus eram maiores que sua habilidade com o cavalo e, sentindo um nó na gargante, ele deu o comando para o cavalo seguir, desejando que seu companheiro encontrasse os deuses e que estes fossem leais ao reconhecerem sua honra e dedicação... Herick caiu no chão e se levantou, ferido por dois ataques de lança... ele rapidamente arremessou seu escudo num dos homens, que perseguiria Syus se o cavalo não tentasse esquivar do item, empinando e quase derrubando o homem sobre ele. Mas em seguida veio o que parecia ser o líder deles, golpeando de cima do cavalo com sua espada, arrancando um dos braços e Herick... que quase desmaiou de dor e pela quantidade de ferimentos recebidos... antes de morrer, ele tentou ainda, com apenas uma das mãos, golpear outro guerreiro que tentava passar por ele, mas este defendeu facilmente... Syus já estava longe quando o último golpe atingiu o peito do guerreiro Stark e este já não fazia mais parte do mesmo mundo que os demais... Com uma raiva intensa de si mesmo, Syus cavalgou para fora da cidade, seguindo o curso que Bronn fazia... os guardas da entrada de Torrhen' Square nem tiveram tempo de impedir a passagem deles, tão rápido eles estavam e para a sorte deles, os agressores não prosseguiram com a perseguição... Herick havia servido para atrasá-los... não... Herick morreu honrosamente, para Salvar Syus, Bronn e Wylla, cumprindo sua missão de proteger com a vida, Jon Snow... <Narradora> Syus não viu a passagem do tempo, e se o céu estava estrelado ou a lua fornecia luminosidade suficiente para que eles pudessem manter uma distância segura de Wolfswood... seu pensamento repetia muitas coisas das quais ele não conseguia se livrar... Bronn sugeriu que parassem depois de um tempo, apenas para ele terminar de fazer um curativo descente, ao que Wylla o ajudou. O guerreiro bronco, permanecia calado, não dizendo palavra alguma que fosse desnecessária. Parecia sentir bastante a perda do homem que pensava em tantas soluções para o grupo ser bem sucedido, que tentava sempre manter o foco e impedir que as discussões cessassem logo, antes de se tornarem mais acaloradas e correr o risco de uma briga mais violenta. Syus não pode deixar de pensar na possibilidade de ser Bronn e não Herick a estar morto agora, e sabia que as vezes o destino ria de sua cara, afrontando-lhe todas as possibilidades. Depois dos curativos e da rápida refeição, além de dar descanso para os cavalos, eles voltaram a seguir noite adentro o caminho para Winterfell... foi então que o pequeno Jon Snow rompeu o silêncio:


** NPC: <Jon Snow> -- Wylla... os valorosos guerreiros quando morrem... vão para junto dos deuses antigos? Indagou de maneira triste e pura ao que Wylla, com lágrimas nos olhos respondeu. ** NPC: <Wylla> -- Talvez... pequeno Jon... Talvez... <Syus> *Syus, cavalgando na parte exterior de Torrhen's Square, quase alcançando Wylla, Jon e Bronn, sentiu um silêncio incomum nos seus pensamentos e até mesmo na sua alma. Conseguia ouvir apenas as batidas fortes de seu coração e as patas do cavalo batendo contra o chão em ritmo cada vez menos desacelerado pelo cansaço e pela injeção de adrenalina anterior* "Herick, você será lembrado. Jon foi salvo por seu sacrifício e nosso trabalho era protegê-lo com nossas próprias vidas. O senhor concluiu o trabalho com perfeição." *Este pensamento rompeu o silêncio interior de Syus, estando, agora, na retaguarda da comitiva para continuar a viagem silenciosa. As desavenças com Bronn foram deixadas de lado, tanto pelos atos heroicos que o bruto fizera, quanto pelo respeito à partida de Herick, o diplomata e apaziguador de ânimos do grupo. No meio da viagem, Syus retirou o pano de dentro do corselete, que Ned havia lhe dado, e apertou-o firme, 'gravando' o nome de Herick, sentimentalmente, neste pano sagrado para Syus* <Narradora> Os quatro seguiram o caminho... parando no momento oportuno para que descansassem, ora Syus fazendo a guarda, ora Bronn, além de manterem os cavalos dispostos para que eles fossem necessários num galope de fuga, o que todos esperavam que não acontecesse... Embora o caminho parecesse tranquilo, apenas com um ou outro viajante acompanhado cruzando o caminho deles, o curso até a cidade sede dos Starks ficava cada vez mais próxima. Então, no final do sexto dia, os muros forrados de neve em volta da cidade pareceram aos guerreiros a visão mais bonita que tiveram na vida, sentindo um alívio por poderem estar de volta. Porém, ainda com o pesar de Herick Mollen não estar mais entre eles. Os portões logo foram abertos quando eles se aproximaram e Syus notou uma reverência ao garoto, como se ele já fosse conhecido ali. Syus seguiu para o castelo, mais ao norte, passando pelas ruas largas da cidade, sem dar tanta atenção aos homens que assentiam em sua direção, em sinal de respeito... Por mais que Syus esquecesse as vezes, ele também era um lorde, nomeado pelo próprio senhor do norte. Foi então que o corcel branco de Eddard apareceu, imponente e destemido, na ladeira da rua das chaminés. O lorde Stark parecia contente e orgulhoso, mas seus olhos experientes notaram que algo não estava certo e seu sorriso deu lugar a um semblante mais tranquilo e observador. Dois homens vinham junto dele numa escolta a pé e um deles era Henry Hornwood. Eddard desceu de forma calma de seu cavalo, abrindo os braços para abraçar seu filho, que foi ajudado a descer por Wylla e este pareceu imensamente feliz de receber o carinho de seu pai, como se não o visse por muito tempo...


<Narradora> Eddard fez mais um carinho no pequeno, pedindo a Wylla que o levasse até o castelo, prometendo estar com ele em pouco tempo, dizendo a Henry que fizesse as honras de conduzir seu filho até lá. O guerreiro aceitou com orgulho o pedido e cumprimentou Syus Woolfield com a cabeça, se retirando dali para seguir em direção ao castelo. Então, Eddard olhou para os dois guerreiros a sua frente, esperando que um deles se pronunciasse, antes dele gratificá-los pelo feito de trazer seu filho, são e salvo, para Winterfell. <Syus> *As familiares paredes enormes cobertas por neve de Winterfell aliviaram o peso nas costas de Syus, praticamente exausto por ter ficado com a guarda alta mesmo nos momentos em que ele deveria descansar no turno de Bronn. Seus olhos estavam inchados e sua pele mais pálida que o normal, mas ao atravessar o portão principal de Winterfell, tentou manter uma postura rígida para impressionar os homens dali e, obviamente, a Eddard Stark. O mesmo observou o pequeno momento de troca de carinhos entre pai e filho antes de prosseguir com os cumprimentos depois que Jon e Wylla estivessem saído de perto* -- Senhor, o objetivo da missão foi cumprido, mas perdemos um companheiro, irmão de batalha; Herick. Graças a ele, nós conseguimos fugir de Torrhen's Square, invadida por assassinos em busca de Jon Snow. *Syus, em seguida, abaixou a cabeça para demonstrar respeito ao seu finado companheiro, e saudou Eddard Stark apropriadamente* ** NPC: <Eddard Stark> Observou atentamente a feição cansada de ambos os guerreiros, sendo Bronn o que lhe impactava menos, apesar do ferimento. Havia um pesar na voz de Syus que era irreparável e Ned conseguiu captar muito bem o sentimento que ele tentou transmitir. -- Farei com que ele seja lembrado, guerreiros. Descansem e meus sinceros agradecimentos a tão honrada missão. Há muito, pessoas deviam esperar por esse momento para tentar uma emboscada. Saberei mais sobre esses interesses posteriormente... Por hora, sigam-me, vocês encontrarão quartos quentes e refeições decentes os esperando... Não há necessidade de adentrarem o castelo como guerreiros. São meus convidados, senhores... <Narradora> Eddard subiu novamente em seu cavalo, guiando os dois homens do norte para dentro do castelo, sendo o guarda ao seu lado o primeiro a permitir que passasse. Subindo a ladeira da rua de chaminés, os 3 logo alcançaram os portões abertos do castelo, e logo que entraram 3 cavalariços vieram tomar as rédeas dos cavalos, permitindo que todos eles descessem deles, afim de guiar os animais para estábulos onde pudessem ter o melhor tratamento. Ned Stark quis conversar sobre Torrhen's Square, ao que os dois homens foram falando o que podiam recordar.


<Narradora> O lorde do norte prometeu algumas orações frente ao represeiro, de modo que Herick tivesse conforto de espírito, segundo a religião dele. Eddard pediu que Bronn aguardasse a refeição e fosse logo tratar seu grave ferimento no ombro direito, que descia pelo peito, sendo quase mortal... Syus então visitou, pela primeira vez, os salões que levavam a parte mais nobre da fortaleza, caminhando em corredores de paredes trabalhas em motivos de lobos sobre um fundo branco. Depois de caminhar por dentro do local, ele viu um salão amplo, com dois estandartes de cada lado do local, com o teto um pouco pontiagudo, sendo bem diferente das construções que já havia visto. Sobre um tapete verde claro de excelente costura, Ned ofereceu uma cadeira junto a mesa de carvalho branco com bordas trabalhadas. Ali estava sentada sua família: Catelyn Stark, com uma barriga grande de grávida, o pequeno Jon Snow e um outro garoto, que pelo que ele já ouvira se chamava Robb Stark, Sendo a cadeira da cabeceira a que o lorde se sentaria... Logos vieram os vassalos e serviram a boa comida do norte, num cardápio tão variado que ele duvidava que fosse ter esse privilégio algum dia... mas pouco importava a comida, naquele momento... Syus Woolfield, apesar de carregar ainda o gosto amargo do sacrifício de Herick Mollen, estava tão próximo como ela nunca sonhara da família daquele, que era sua maior inspiração... <Syus> *Sentindo-se na obrigação de aceitar o belo convite feito por Ned Stark, Syus caminhou pelos corredores luxuosos da fortaleza agraciado pelo fato de, neste momento, estar a caminho de sentar-se com a família de maior poder, prestígio e respeito do Norte, e ainda sentando-se como um convidado honrado, protetor de um dos filhos de Eddard Stark por um curto período de tempo. Conforme caminhava até a sala de jantar, Syus lembrou-se de Herick como um irmão de batalha, alguém que o ajudou a sentar-se agora com a família Stark. Devia aquilo a ele e a Bronn, relutantemente quanto ao último* "Aqueles que duvidaram das minhas capacidades, hoje se corroem em inveja." *Na sala de jantar, de frente a Catelyn, Robb, Jon e Ned, os batimentos cardíacos de Syus ficaram acelerados, ele sentia o nervosismo e torcia para não cometer nenhum ato que pudesse tirá-lo daquela posição de respeito. Este andou firmemente até uma das cadeiras e sentou-se de frente à cadeira de Wylla, em silêncio, fazendo apenas um gesto de cabeça para cumprimentar os presentes. Suas mãos estavam suadas e ele as escondia até o momento em que os servos colocaram a comida na mesa. Syus estava sem assunto, porém sua cabeça fervilhava de ideias de conversa com Eddard e Catelyn, a respeito, principalmente, da segurança de Jon, o garoto com que Syus gostaria de poder ter um contato mais próximo para alavancar a fama dos Woolfield*


<Narradora> A refeição seguiu bem disposta, com Eddard Stark e toda sua nobreza dizendo que o norte era feito de homens como Syus, que começavam como a sombra de um espinheiro negro, e se transformavam em lobos atrozes e com seus nomes alcançando todo o continente. Homens que sabiam a hora certa de reconhecer a honra de um companheiro que se sacrifica para que todos possam viver e que através de seus atos, se mantém firmes até o fim em prol do objetivo maior... Syus notou que Catelyn pouco olhava para Jon ou Wylla, mas que tinha um carinho todo especial para com o pequeno Robb Stark. A esposa do Lorde do Norte se retirou cedo da mesa, seguida do filho que estava ao seu lado, junto de duas mulheres que a ajudavam por causa de sua gestação. Eddard se manteve, bem como o pequeno Jon e sua ama, bem como Syus e alguns vassalos. A conversa continuou com o lorde questionando sobre os planos de Syus em Cerwyn e quando a conversa se estendeu por mais alguns minutos, ele fez um gesto para seu filho, que foi até ele e Eddard o beijou na testa, depois Wylla se levantou, fazendo reverência a eles, saindo com o menino, deixando apenas os dois homens a mesa. Syus entendeu que parecia ser isso que o lorde tinha em mente... ** NPC: <Eddard Stark> -- Syus Woolfield... creio que necessitarei novamente de seus serviços em breve... Seu semblante tinha algo de preocupado, mas ainda mantinha a nobreza de sempre. -- Gostaria que pegasse Kingsroad e fosse até Moat Cailin, ao sul. Temos rumores de espiões por lá e, como sabes, tenho que cuidar para que minha esposa tenha seu filho com segurança... E ele cessou a conversa parcial para perguntar diretamente a Syus. -- Como estão seus ferimentos? Acha que consegue comandar homens até lá... ? <Syus> *Os elogios que Eddard fazia aos corajosos homens do norte acabava por incentivar Syus a ser um guerreiro cada vez mais habilidoso e um protetor mais honrado, pondo o objetivo e o histórico de sua casa antes de seus sentimentos. O ego dele inflava com as conversas que ia tendo com Ned em uma mesa repleta de figuras e vassalos importantes que, diretamente, conheciam os feitos de Syus pelo Norte. O fato de Catelyn só olhar para Robb reforçou a ideia de que ela odiava o bastardo de Ned, mas não era com isso que Syus estava se importando naquele jantar. Quando o jantar tornou-se uma conversa franca entre o Lorde do Norte e Syus, este acomodou-se na cadeira e ficou mais sério, assentindo para o que este dizia com todo respeito* -- Meus ferimentos são superficiais agora. Esta missão para assegurar o Norte é muito mais importante que o meu corpo. Consigo comandar meu corpo e todos os homens que comigo virão. *Syus estufou o peito para dizer a frase, desejando que Ned desse essa missão a ele, assim cumprindo a previsão que a jovem mulher havia dito sobre ir ao sul*


** NPC: <Eddard Stark> Analisou as palavras de Syus com calma e parecendo satisfeito com a segurança que ele tentava demonstrar em sua atitude. Então, ele se levantou, findando o assunto, dizendo. -- São ótimas estas palavras... poderemos lidar com isso tão antes seja necessário... E ele se virou para um dos seus vassalos, chamando-o e dizendo-lhe estas palavras. -- Sor Syus Woolfield precisa de cuidados e de um lugar para repousar. Indique a ele um lugar na torre norte do castelo... E ele se voltou para Syus, fazendo um pedido cordial. -- Siga este homem, guardião... fique no castelo esta noite e repouse. Pela manhã você poderá escolher os homens que irão convosco até Moat Cailin. Os cavalos estarão preparados para a viagem, bem como o equipamento necessário para sua permanência lá... Caso saiba escrever, pode redigir uma mensagem para sua família... do contrário avise o vassalo e ele te conduzirá a um bom escriba... E ele encerrou o assunto, mas ainda não havia se virado para sair, o que era comum de Eddard Stark fazer. Sempre disposto a ouvir um comentário de encerramento, caso fosse necessário. <Syus> *Syus viu-se ansioso pela resposta definitiva de Ned a respeito de sua viagem para Moat Cailin em uma missão importante. Talvez os ferimentos que ainda sustentava em seu corpo poderiam por Eddard Stark com um pé atrás sobre a ida de Syus, mas, felizmente, não foi isso que acontecera. A aprovação da viagem tirou um enorme peso das costas de Syus, trocado por um peso igual, mas de essência diferente; era algo relacionado à integridade do Norte, muito essencial* -- Agradeço a confiança depositada em mim, Lorde Eddard Stark. Não falharei nesta missão. *E Syus desviou o olhar para o vassalo que lhe acompanharia até os aposentos do castelo, um lugar absolutamente inédito para Syus, que não deixava de perceber os detalhes da decoração e da estrutura. Syus levantou-se da cadeira e ficou em posição ereta, observando o vassalo antes de acompanhá-lo* Até amanhã, Lorde. *Disse, despedindo-se e pondo-se a andar junto com o sujeito guia escalado por Ned. Syus, nessa caminhada, sentia falta de sua espada bastarda pendurada em seu cinto. A falta de uma espada como essa lhe fazia sentir-se totalmente desprotegido, nu* < Narradora> Os homens, então, se despediram e Syus pode acompanhar o serviçal disponibilizado por Eddard Stark, que o conduziu até a torre do castelo para que esse pudesse repousar. Assim que chegou no local, viu-se num lugar muito bem construído, com aspecto circular e amplo. Era um quarto para nobres... Ali, Syus podia ver pela grande janela, grande parte de Winterfell, bem como a região onde ele crescera, ao longe.


<Narradora> Enquanto ele sentia saudades repentinas de alguns momentos de sua infância, o qual sua ganância pela posição mais alta o fazia esquecer, as vezes, ele sentiu uma brisa suave invadir o seu quarto e, quase como se soubesse do que se tratava, Syus se virou calmamente, já esperando ver a jovem que a tempos não o importunava, com suas conjecturas e jogos místicos e mentais. Sentada na grande cama, ela ajeitava alguns fios de cabelo, percorrendo com os dedos seus meios até as pontas, observando-o com o canto dos olhos. Assim que Syus a notou, ela esboçou um sorriso, quase imperceptível, dizendo: ** NPC: <Jovem> -- Está quase chegando a sua hora, Syus Woolfield. <Syus> *Syus aproximou-se da janela logo ao entrar no quarto, esperando a porta ser fechada pelo serviçal de Ned antes de soltar a respiração que tanto prendia pela ansiosidade. Aquele era um momento de privacidade entre tantos momentos conturbados que tinha vivido até agora, não poderia ser estragado até a hora de seus preparativos começarem* -- Minha hora? Você já havia me dito que eu iria ao sul, mas Moat Cailin não parece ser tão ao sul quanto eu esperava. *Syus afastou-se da janela e virou-se lentamente para a jovem, ele sempre teve interesse em saber seu nome, mas coragem era o que lhe faltava para perguntar firmemente* Sabe, pensei que me recepcionaria melhor após tanto tempo sem uma visita. ** NPC: <Jovem> Ela deixou seus cabelos caírem para frente do colo e se levantou, observando o rapaz, dando alguns passos lentos na sua direção. -- Não sabia que fazia questão de bons modos, Syus Woolfield. E agora foi visível seu sorriso lânguido e levemente sinistro. -- Moat Cailin é apenas uma parte do seu caminho, mas revelar tudo para você pode ser problemático... embora sua vida esteja por um fio, guerreiro... Ela voltou a ficar mais séria, analisando-o enquanto quase o rodeava, agora. Assim que completou a volta, ela parou diante dele de novo, dizendo. -- Suas preocupações Syus ... você parece ter deixado a ambição de lado ... o que aconteceu com aquele jovem ambicioso? Você está se sensibilizando demais... o que mudou daquele tempo para agora? E ela aguardou a resposta do novo lorde.


<Syus> -- Então suas palavras foram verdadeiras, assim como todas as outras. *Syus suspirou longamente ao perceber o sorriso estranho da jovem, um detalhe que nunca tinha percebido na mesma antes. Ele levou suas mãos à cabeça e mexeu em seus cabelos, esfregando os próprios olhos também, como forma de preocupação e incerteza* Eu percebi que a ambição não mais satisfazia-me. Cheguei em um ponto que qualquer plebeu acharia o apogeu de tudo. Bem, eu era um plebeu e eu acho o apogeu. Minhas preocupações são outras agora, eu vejo que o Norte precisa ser protegido, sendo ele mais importante que meus planos ambiciosos surgidos na minha fase de jovem revoltado que me levaram até aqui, com você... *Syus, após tal fala, já buscava um olhar diferente na jovem, além de seu sorriso* Eu não fui o único a mudar por aqui, não? ** NPC: <Jovem> Ela juntou os lábios, assentindo rapidamente para ele, como se concordasse com o que dizia o guerreiro. -- Tens razão ... hoje visitei-lhe somente para dizer que você passará por tempos difíceis ... Em breve você poderá encontrar um grande desafio e este poderá mudar todo o curso da história desta terra. E como era de costume, ela andou na direção da sombra do quarto, fugindo a vista do guerreiro, mas ainda terminando sua fala. -- Deverá se manter focado ou sucumbirá, sem deixar vestígios ... E sem vestígios, ela desapareceu a vista de Syus, como sempre fazia, mas o guerreiro já havia se acostumado com aquelas visões e presságios e já não estranhava tanto a visita da jovem ... porém, ela agora lhe dizia coisas um pouco mais conflitadas e aquelas palavras envolviam a mudança de todo continente. <Syus> *Syus aguardou a jovem retirar-se, como o habitual, pela sombra de seu quarto, e ele desejava poder fazer o mesmo às vezes; simplesmente entrar em um lugar sem tanta iluminação e esquecer dos tantos problemas e conflitos em que ele estava envolvido afinal. Syus caminhou até a cama do aposento que ele estava e sentou-se na mesma, com o olhar focado no piso, esperando o tempo passar meio que em transe, ocupado com os próprios pensamentos* "Essa é a primeira das visões da jovem que eu, visivelmente, não estou preparado para enfrentar. Uma reviravolta na história, uma alteração do continente? Como eu consegui chegar a esse ponto de importância? Pelos Antigos, eu devo ser uma peça muito essencial nesse tabuleiro."


<Narradora> Syus descansou o quanto pode, no quarto, ainda havia muitas coisas a serem feitas e tão logo ele havia chego em Winterfell, trazendo o pequeno Jon Snow em segurança, já teria de partir. Mal ele havia pranteado a morte de Herick e ainda não sabia se Bronn havia se recuperado, muito embora o guerreiro não se preocupasse tanto com aquele homem. Haviam entrado em conflitos, provavelmente, pelo péssimo comportamento deste, na cidade de Torrhen' Square. Mas podia ser só seu cansaço tentando encontrar respostas... que mal teriam uma explicação plausível, visto que ele deveria se reagrupar com homens que ele escolheria ... que ele decidiria suas funções e estratégias na comitiva à Moat Cailin ... Foi então que ele pegou num sono profundo, quando se deitou, depois de estar confortavelmente despido. Acordando muito tempo depois, quando um homem bateu a sua porta. Assim que se arrumou, o jovem serviçal avisou que Syus deveria se preparar para o jantar, mas que antes poderia ter um momento com o armeiro pessoal do senhor do norte. A estratégia de ver armas antes da partida era não chamar tanta atenção dos homens no dia seguinte, já que pelos relatos que o homem lhe dizia, durante o caminho até lá, eram de que haviam espadas que poderiam despertar o fervor da ganância nos homens e aquela palavra Syus conhecia bem... No local, bem distante da ala onde ele estava residindo até o final daquele dia, ele viu um armorial digno de causar inveja aos maiores nobres dos sete reinos e depois de uma longa vistoria, Syus ficou desejoso por uma daquelas armas. Infelizmente, a que ele escolhera não podia ser entregue a ele sem antes o novo lorde desembolsar parte de seu tesouro pessoal, mas Syus fez questão de tê-la, mesmo tendo de desembolsar seus dragões de ouro. Ao tocá-la, sentiu grande poder nesta, como se o simples fato de empunhá-la o fizesse mais forte e mais poderoso. Era uma greatsword que parecia pesar o mesmo de sua bastarda, de tão bem forjada que era. Assim que ele a pôs na nova bainha, bem diferente da sua, ele quase se sentiu um dos lordes principais. Assim que ele adquiriu a nova arma, elogiado pelo serviçal de Eddard Stark pela escolha, o jovem o conduziu de volta ao quarto, dizendo que o aguardaria à porta, assim que ele tivesse pronto e vestido adequadamente para o jantar... Só quando Syus retornou ao local é que ele pode explorar melhor os móveis e lá viu roupas que ele nunca sonhara em vestir...


<Syus> *A espada que Syus havia acabado de adquirir daquele renomado ferreiro havia renovado suas energias para a viagem até Moat Cailin. O poder de corte, a presença e a beleza desta eram aspectos que superavam todas as espadas que Syus já havia manuseado ou conhecido em sua vida e, para ele, seus dragões de ouro nunca valeram tanto desde o investimento na sede de sua casa. A sua velha bainha não escondia totalmente a greatsword, deixando uma parte da lâmina, perto da luva, à mostra. Algo que pode ser facilmente escondido colocando um casaco por cima da bainha. Agora Syus, em seu quarto, buscou as roupas que mais estava habituado a utilizar entre tantas vestimentas nobres. Roupas pesadas e escuras eram uma boa ideia para contrastar com a reluzente espada que havia adquirido* -- Tenho que me controlar... Minha espada só deverá ser mostrada quando necessário, assim como minha espada bastarda. *Pensou em voz alta, terminando seus preparativos para descer ao jantar marcado, exibindo um sorriso no canto da boca* <Narradora> Syus se vestiu o mais elegante que pode, ostentando uma aura de satisfação quase indisfarçável, ainda mais com sua boca, que teimava em sorrir com a imaginação que tinha de homens morrendo sob seus golpes destruidores... Ao descer as escadas espiraladas da torre, ele sentiu algo bem diferente, ainda mais que havia uma mesa com nobres lá embaixo e, embora ele fosse um dos primeiros homens a se apresentar no salão, o lorde principal do norte, bem como sua família, estariam diante dele novamente e aquele contato, por si só poderia lhe render imensa influência e aliança. Era algo indispensável para a sobrevivência e a manutenção de seus status atual, que agora obrigava ele a aprender mais sobre etiqueta, trato social, comunicação e como ser um líder de uma casa juramentada aos Starks... A noite passou de forma bem agradável e, novamente, Catelyn Stark acabou ficando indisposta no meio da celebração, devido a sua gravidez. Já os pequenos, Robb Stark e John Snow, se mantiveram interessados nas histórias de batalhas, sobretudo a guerra do Usurpador, ao que Ned, polidamente, emitia apenas alguns relatos mais importantes, não deixando os meninos totalmente satisfeitos, já que eles queriam ouvir mais aventuras e menos diplomacia. Porém, Syus notou em John um semblante mais pacífico do que em Robb, que as vezes provocava seu meio-irmão com brincadeiras de mau gosto, ao que Eddard o repreendida prontamente. Quando o jantar terminou e os meninos se recolheram, Lorde Eddard Stark deixou um mapa com Syus e o desejou temperança na escolha dos homens do dia seguinte... Entre despedidas formais, os dois foram para seus devidos quartos e o guerreiro, já em seu quarto, tentou diluir toda a informação que adquiria e tão pouco tempo.


<Narradora> Syus até pensou que se demoraria para dormir, devido a quantidade de pensamentos que tinha, mas se enganou, se entregando aos sonhos de nobreza e exaltação que teve... O dia amanheceu calmo e silencioso, e este era o dia derradeiro para as melhores escolhas ... O desjejum foi bem simples, já junto dos homens, no hall onde os guerreiros de Winterfell se reuniam para cear. Depois disso, todos se enfileiraram no átrio de batalha e, diante do Lorde do norte, Syus teria de fazer seu primeiro discurso, além de escolher homens capazes de seguir suas ordens, bem como serem aptos a enfrentar qualquer tipo de desafio... Naquele semicírculo, de lanceiros e arqueiros, guardiões e guerreiros, besteiros e homens altos portando machados e maças, Syus deveria eleger 4 homens ... este era o primeiro desafio de sua nova jornada. <Syus> *Antes de descer para o desjejum da manhã, Syus refletiu em seu quarto, olhando para o horizonte e, às vezes, admirando a magnífica escultura que seu corpo era, iluminado pelo brilho da poderosa espada que havia adquirido. Syus provavelmente seria uma fonte de inspiração para qualquer soldado que o visse em um momento de batalha. Chegou o momento dele escolher seus companheiros de missão, e ele tratou de ficar apresentável e respeitável para o discurso no átrio. Próximo a Eddard Stark estava Syus, de braços cruzados, estufando o peito e direcionado o olhar para os soldados enfileirados, homens comuns ou não, que agora eram submetidos ao olhar de Syus e Ned* -- Eu me chamo Syus Woolfield, era um plebeu assim como muitos de vocês ainda são e consegui subir social e espiritualmente com uma única característica: coragem. *Syus descruzou os braços e deu dois passos à frente, apontando para soldados aleatórios dispostos no átrio* Não importa se não souberem manusear uma espada direito, portar um escudo ou montar um cavalo, se a coragem for maior que seu medo de fracassar, você é um homem digno. É isso que eu busco hoje *Deu as costas para os soldados para aproximar-se de Ned e, então, virou-se para os mesmos outra vez* Quatro homens corajosos, homens que não temem a morte, homens dispostos a morrer pelo Norte e pelo povo que depende de vocês. <Narradora> Syus se virou, após o breve discurso aos homens e percebeu que a fileira de homens avançou, com poucas mudanças. Agora, ele já conseguia distinguir melhor alguns homens que, diferente de antes, haviam se movido. Porém, não só os quatro que ele havia requerido mas sim vários homens se acharam corajosos o suficiente para tal missão, querendo demonstrar seu valor ao norte e a Eddard Stark, almejando internamente ascender como futuro lorde ou algo mais que pudesse ser digno ou que ficasse marcado na história. Syus não viu, mas sentiu o sorriso brotar no rosto de Eddard Stark, próximo dele e, logo em seguida, o Lorde do Norte deu dois tapas no ombro deste, como se desejasse mais sorte em sua próxima ação. À frente de Syus ainda restava ao menos, 40 homens, dispostos a lutar e morrer por Winterfell.


<Syus> -- Todos vocês, homens dignos de Winterfell, estão dispostos a abandonar a própria família e a própria cidade em troca da segurança do Norte? Têm a consciência limpa em relação ao seu passado e ao que poderá fazer pela sua terra natal? De todos vocês, escolherei apenas quatro verdadeiros guerreiros. Como bons soldados, quero que decidam entre si quem é mais merecedor. *Syus respirou fundo e juntou suas mãos atrás do corpo, como Ned geralmente faz, e esperou a organização dos homens no átrio* Não é algo difícil para homens tão honrosos do Norte. ** NPC: <Eddard Stark> Vendo que a liderança de Syus não era das melhores, tampouco sua prática de imposição desta qualidade, Eddard adiantou um passo, e com nobreza e tranquilidade na voz, disse: -- Homens... irmãos de armas ... Lorde Syus Woolfield ainda precisa aprender a comandar e espero que o auxiliem, pois ele é a extensão de meus atos, já que não posso me dispor em todos os locais deste reino, levando minha justiça e a dos primeiros homens. Syus Woolfield é um guardião apto nas batalhas, que aprenderá paulatinamente e no tempo certo, a ser um bom líder... E observando os homens dispostos, ele indicou um deles. -- Para cobrir o grupo diante de um ataque à distância, indico lhe um bom arqueiro. E um homem se moveu na direção de Syus. -Para destruir as fileiras de escudos, indico um guerreiro experiente, capaz de usar bem tanto a espada quanto o próprio escudo. em seguida, um veterano se dispôs ao lado do guerreiro. -- Alguém que tenha boa movimentação em muitos tipos de terreno, caso haja necessidade de se obter informações e por último um homem capaz de auxiliar seus companheiros feridos, de modo a mantê-los vivos o tempo que for necessário. E os últimos dois homens se apresentaram. -- Sua comitiva está pronta, guardião... E ele se virou aos demais, dizendo. --Que os outros retornem a seus afazeres... E novamente ele se voltou para os cinco homens do norte, terminando sua fala. -- Sigam direto para os estábulos... Syus... confio em você... E assentindo, ele se retirou para dentro do castelo. <Syus> *Vendo que sua estratégia como líder na escolha de soldados valiosos para a missão havia tido pouco, senão nenhum, sucesso, já havia praticamente passado a palavra de ordem para Eddard Stark, tendo como único apoio sua espada novíssima e valiosa que havia adquirido, tendo certeza que esta lhe protegeria fielmente em batalha. A visão de Syus para com os homens escolhidos era respeitosa e não demorou nos cumprimentos, fazendo apenas uma pequena reverência aos soldados antes de seguir aos estábulos do castelo, visivelmente envergonhado por sua falta de habilidade com a liderança. A arte da batalha era a única que Syus era um senhor de verdade, um homem digno de respeito na área. Ele resolveu reservar o momento de conhecimentos dos companheiros durante a longa viagem que fariam no Norte*


<Narradora> Os homens, depois de se agruparem, foram na direção dos estábulos, onde todo o equipamento para seguirem viagem estava preparado. Então, sem rodeios, os homens partiram na direção de Moat Cailin, com o objetivo incerto de conter as rebeliões do eixo dos reinos, algo que poderia comprometer a segurança do reino do norte... Após passarem pelos portões sul de Winterfell, Syus pode conhecer um pouco mais dos homens que estavam junto dele, sendo o arqueiro um homem de aspecto bem sério, chamado Olan Blackmyre, que tinha por volta de seus 25 anos. Demonstrava bastante lealdade, ao menos pela forma que se pronunciava e isso já era um bom sinal. O mais velho deles ali era Lars Stane, o guerreiro de espada e escudo, que mais parecia um grande bárbaro dos contos além muralha, alto, forte de grande e respeitosa barba com tranças. Trazia consigo um escudo grande e redondo, metálico, com o símbolo Stark gravado, bem como uma espada bastarda de cabo personalizado. De todos, era o que mais emitia uma aura intimidadora de grande combatente, chegando a ter mais de 40 anos. Além dos dois, havia o homem apto a ser um bom espião para o grupo, chamado Erian Lightfoot, cujo sobrenome de sua família já denotava o aspecto esguio e a esperteza que tinha o jovem, de quase 19 anos, a idade que Syus possuía. Erian era o mais falador dali, conversando mais com Telmyr Whitehill, o homem vigilante, porém de aspecto sábio, não chegando a ter 30 anos. A viagem seguiu tranquila, com todos tentando se inteirar para fazer daquela viagem e daquela missão, algo que valesse a pena. Claro que a meta era manter o Norte seguro e se fosse preciso defender Moat Cailin, eles estava preparados. Ao menos Syus sentia que, apesar do pequeno número, eles poderiam facilmente incorporar um exército local para quaisquer ameaças e, tento tido as experiências que teve, Syus já sentia que não seria facilmente surpreendido como da primeira vez, em Cerwyn... Lembrar deste fato, o pôs a pensar na ausência de seu irmão de armas, Henry Hornwood, cujo os feitos alcançaram a glória de receber uma canção nos salões de Lady Jonella ... lembrar-se dela o pôs a pensar também em sua família e em Orianna ... Mas todos estes pensamentos foram desaparecendo. Uma tempestade se formava no sul. [Continua ...]


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