DA AMIZA DE SINCERA DE UM URUBU
José de Paiva Rebouças Nunca fui muito fã de animais domésticos, mas isso é trauma de infância desde que um maluco entrou na casa de meus avós e sequestrou nosso papagaio. Foram semanas chorando, sem comer e sem ir para a escola. Tentaram me consolar com outros mimos e, como naquela época não era proibido criar bichos do mato, possuí muitas outras aves: rolinhas, canários, galos de campina e periquitos, mas os que não voaram quando grandes, os gatos comeram por pura maldade. O pior é que a culpa era sempre minha. De tanto ser acusado de negligência, abandonei as aves por um tempo, até encontrar o Zeca. Foi CRUVIANA
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