JN REGIONALIDADES EDIÇÃO 58 - 1 a 15 de MAR / 2019

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Estado do Espírito Santo | ANO IV -Edição 58| 1 a 15 de março de 2019 | www.regionalidades.com.br

REGIONALIDADES Fundado por Elan Costa

“Bloco das Piranhas” leva milhares de pessoas às ruas de Castelo

A alegria tomou conta da maior avenida de Castelo na noite da última quinta-feira (28), durante o desfile do tradicional “Bloco das Piranhas”, que foi arrastado pela bateria do “Bloco do Piru” e “Bloco ArtSamba”. A prefeitura estima que 30 mil pessoas estiveram nas ruas da cidade. Pág. 03

Governador participa da Castelo recebe equipamentos inauguração de subestação Carnaval de Itarana terá shows e blocos de rua para auxivliar produtores de café de energia em Castelo

02 OPINIÃO

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PODE ALGUÉM SE ORGULHAR DE NÃO SABER CANTAR O HINO NACIONAL? JOSÉ RODRIGUES PINHEIRO, JUIZ DE DIREITO Fiz uma postagem no Facebook e me deparei com um cidadão, obviamente, esquerdista, que dizia ter orgulho de não saber cantar o Hino Nacional.

Orgulhando-se da própria ignorância, como tem sido normal nas mentes esquerdistas (Lula detestava ler; Benedita da Silva foi governadora de um Estado da Federação, orgu-

lhando-se d e nunca haver lido um livro, etc), não sabe esse cidadão que, o Hino Nacional é um dos Símbolos Nacionais e, junto com a Bandeira, são os dois mais importantes e notórios.

A Lei dos Símbolos Nacionais obriga a que, nas escolas públicas e particulares, de primeiro e segundo graus, a ensinar o desenho e o

significado da Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional.

Sempre lembrando que, os diretores das escolas públicas ou particulares que não estejam cumprindo esse mandamento legal, estão incursos nas penas da contravenção penal do art. 35 da mesma lei.

O DESIGN NA ERA DIGITAL

A prática da editoração eletrônica, ou do chamado desktop publishing (DTP), nome pelo qual ela é internacionalmente conhecida hoje em dia, foi aparecendo gradualmente nas décadas de 70 e 80, com os primeiros programas processadores de texto e as impressoras de impacto (tipo margarida ou daisywheel), utilizados nas universidades

e nas grandes empresas para a confecção in house das artefinais de teses e relatórios de circulação interna ou restrita. Para isso se usavam inicialmente os computadores mainframes, depois os minicomputadores, e finalmente os PCs. Com a tecnologia do DTP se podia simular e comparar rapidamente uma quantidade muito

grande de soluções, em forma de artefinal, para problemas de design gráfico e tipográfico - em número bem maior que aqueles gerados normalmente por métodos tradicionais (e que apareciam até então sob a forma de roughs e layouts aproximados). O custo dos visuais gerados na tela e impressos nas lasers e nos jatos de tinta era

mais baixo e o feedback imediato. Havia ainda a possibilidade de se poder desfazer (undo), a qualquer momento, a última ação ou transformação realizada na imagem ou no texto. Se o resultado de uma experiência não satisfizesse o autor, ou fosse resultado de um êrro de operação, se poderia corrigir a falha rapidamente, sem quaisquer

penalidades e a um custo ínfimo.

Com isso, os designers eletrônicos passaram a refinar cada vez mais a qualidade de seus layouts, manipulando repetidamente detalhes gráficos em escala cada vez menor, chegando inclusive a poder trabalhar, quando desejável, contornos e detalhes de letras.

Para completar o quadro, várias modalidades visuais (textos, desenhos geométricos, gráficos, fotos, pinturas, objetos em 3 dimensões) podiam ser então facilmente geradas e/ou processadas por uma só pessoa e integradas pelo computador gráfico à uma página ou a um slide de apresentação, já que os aplicativos haviam se tornado mais

diversificados e fáceis de usar, enquanto a matéria-prima permanecia sendo sempre a mesma: pontos luminosos (pixels), preto-e-branco ou coloridos, numa tela de vídeo.

Em suma, os designers passaram a ter uma maior liberdade para experimentação e um maior controle sobre suas criações. O resultado de qualquer decisão ou manipulação executada por eles era imediatamente mostrado na tela, para ser aceito ou rejeitado pelos mesmos.

A gama de alternativas de ação, passíveis de execução a qualquer momento, também foi se tornando cada vez mais ampla, a medida que os programas visuais foram evoluindo.

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CIDADES 03

“BLOCO DAS PIRANHAS” LEVA MILHARES DE PESSOAS ÀS RUAS DE CASTELO A alegria tomou conta da maior avenida de Castelo na noite da última quinta-feira (28), durante o desfile do tradicional “Bloco das Piranhas”, que foi arrastado pela bateria do “Bloco do Piru” e “Bloco ArtSamba”. A prefeitura estima que 30 mil pessoas estiveram nas ruas da cidade.

A forte chuva que ocorreu horas antes do início do evento veio para trazer um diferencial nesse ano, com a queda da temperatura que castigava Castelo, fazendo aumentar o ânimo dos

Fonte: PMC

foliões na principal avenida da cidade.

Cerca de 30 mil

pessoas, entre crianças, jovens e adultos, se fantasia-

ram trazendo irreverência e diversão para as ruas da ci-

dade. O tradicional Bloco das Piranhas faz parte da cultu-

ra carnavalesca de Castelo há mais de 30 anos.

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CARNAVAL DE ITARANA TERÁ SHOWS E BLOCOS DE RUA

O carnaval de Itarana que aconteceu de 02 a 05 de março de 2019 contou com os tradicionais “Bloco Boi Juruba” e “Trio Pocotó”, reconhecidos como manifestações culturais populares do município. À noite, a Prefeitura Municipal promoveu diversos shows no Estádio Municipal “Domingos André Coan”, no

centro da cidade. Houve também matinê para as crianças. Toda a programação foi gratuita.

O “Boi Janeiro”, como é originalmente conhecido, é uma tradição popular presente há mais de 70 anos no município. Com o passar dos anos, começou a ser conhecido também como Boi Juruba, devido a bebi-

da jurubeba, que é tipicamente consumida pelos integrantes do Bloco que atuam nos instrumentos de percussão e sopro.

O repertório do Boi Juruba é repleto de marchinhas de carnaval e clássicos da Mpb, trazendo para a “avenida” o clima carnavalesco de antigamente. As icônicas “Se a canoa

não virar”, “Cachaça”, “Ô balancê” “Madalena Madalena”, acompanham todo o trajeto do Bloco, que durante o carnaval, que se iniciou às 19h30, na Praça Ana Mattos, seguindo por algumas ruas da cidade, e finalizou no Estádio Municipal.

O bloco contou com a participação de cerca 30 componentes, que

utilizam instrumentos como repinique, tamborim, bumbo, chocalho, tarol, caixa, trompete, trombone e saxofone.

Já o “Trio Pocotó”, apostou nos sucessos do momento, apresentando um repertório musical variado. E foi justamente um sucesso musical de 2002, “Eguinha Pocotó”, que

inspirou o nome do trio, criado por um grupo de amigos da comunidade do Rizzi, localizada a cerca de 5 km da sede.

O Trio é composto por um caminhão com caixas de som ligadas em um gerador impulsionado por um motor de tobata seguido por carros e tobatas enfeitadas para o carnaval.

Durante a noite, do dia 02 ao dia 05 de março, o Estádio Municipal teve diversos shows. André Moura, Banda D´Mare, Clessio Meier, Diego Santana, Dj Amarildo e Dj Arlisson, se apresentaram por lá. A programação noturna contemplou também uma matinê para as crianças, às 17h30. Os shows iniciaram após a chegada do Bloco Boi Juruba, que iniciou seu trajeto na Praça Ana Mattos, às 19h30, seguindo até o Estádio Municipal.

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CIDADES 05

CASTELO RECEBE EQUIPAMENTOS PARA AUXIVLIAR PRODUTORES DE CAFÉ O município de Castelo recebeu seis equipamentos que vão auxiliar os produtores de café. Foram adquiridos três secadores de café, com capacidade de 80 sacos cada e três beneficiadores.

Os equipamentos foram possíveis por meio de recursos recebidos de Emenda Parlamentar do então deputado federal, Carlos Manato (PSL). A entrega aconteceu na semana passada.

A prefeitura disse que “esses equipamentos irão contribuir para o desenvolvimento da produção cafeeira, auxiliando o produtor na obtenção de produtos de melhor qualidade, fortalecendo a agricultura local e a economia do município”.

06 CIDADES

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GOVERNADOR PARTICIPA DA INAUGURAÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE ENERGIA EM CASTELO O governador do Estado, Renato Casagrande, fez a primeira visita oficial em sua cidade natal, Castelo, na última quinta-feira (14), para inaugurar as obras de uma subestação de energia elétrica.

A obra da concessionária EDP vai beneficiar mais de 150 mil habitantes da região.

O investimento na ampliação e modernização da estrutura é de R$ 10 milhões. A Subestação Castelo teve sua capacidade ampliada em 56 MVA (Megavoltampère), passando de 69 MVA para 125 MVA. “É uma garantia para que o setor empresarial e as famílias da Região possam

investir com segurança. A previsão da empresa é de investir R$ 250 milhões no Espírito Santo. Esse investimento estabiliza a energia aqui na região. Como temos previsão de crescimento nas áreas agrícolas e industrial, o aumento de energia se faz necessário”, afirmou o governador.

O empreendimento trará melhorias também aos clientes dos municípios de Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, Muniz Freire, Ibatiba, Iúna, Irupi e Ibitirama. A subestação agora é composta por quatro transformadores de força, sendo dois

Fonte: Hélio Filho/Secom

com 138/69 kV – 50 MVA cada e os outros dois com potência de 69/15 kV – 12,5 MVA cada um.

Casagrande aproveitou a ocasião para falar sobre os investimentos do Governo do Estado no município: “Estava com saudade de Castelo, mas aproveitamos para reafirmar nossos compromissos com a cidade. Estamos começando o Governo com muito pé no chão, indo com

calma e cautela com recursos próprios. Da mesma forma, estamos pisando no acelerador quando temos recursos garantidos de financiamento, de parcerias com o Governo Federal e setor privado”, apontou.

Segundo ele, o sistema de saneamento básico no município será incluído no Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem, que conta com financiamento do Banco

Mundial. “Esse saneamento de Castelo virou uma novela e precisamos resolver essa questão. A obra da Escola Estadual João Bley está indo bem. Chegamos ao governo e não paralisamos nenhuma obra e vou governar os quatro anos”, reforçou.

“Na minha primeira gestão fiz um aporte financeiro ao hospital de Castelo, o governo seguinte reduziu e agora preciso de

um tempo para ver se conseguimos recompor. Sonhamos com a rodovia até Muniz Freire e posteriormente até Iúna.

Chegou a hora de concluir. Comecei a obra na gestão passada, quero recomeçar as obras dessa rodovia esse ano ainda, pois sei que é bom para a região.

Já está contratada a obra até [São José de] Fruteiras e é um compromisso que nós temos”, garantiu.

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CIDADES 07

CONSELHO DE CULTURA APROVA TOMBAMENTO DO SÍTIO HISTÓRICO DE SANTA TERESA

Os membros do Conselho Estadual de Cultura (CEC) discutiram, na tarde dessa quinta-feira (14), durante a 113ª Reunião Ordinária, a fundamentação do processo de tombamento do Sítio Histórico de Santa Teresa. Os moradores da localidade participaram do debate, que terminou com a aprovação do tombamento. O grupo também discutiu sobre o aprimoramento e fortalecimento do Conselho.

Ainda na reunião, foi aprovada a cria-

ção de um Grupo de Trabalho com membros da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Conselho.

SÍTIO HISTÓRICO DE SANTA TERESA A reunião começou com uma fala da arquiteta da Gerência de Memória e Patrimônio da Secult, Eliane Lordello, que contou a história do processo de tombamento do Sítio Histórico de Santa Teresa.

O procedimentofoi

solicitado por uma moradora do local, Laurany Matiello, em 2013 e teve início após a ameaça de demolição de um casarão, que faz parte do conjunto histórico do município para dar lugar à construção de uma ponte.

A ação criou uma reação da comunidade local, que se mobilizou para transformar Santa Teresa em um Sítio Histórico. Após o pedido, uma comitiva formada por integrantes do Conselho, arquitetos da Secult e o diretor do

Arquivo Público, Cilmar Franceschetto, foi o município para iniciar uma reunião com a comunidade, que mais tarde, se juntou para formar uma comissão e começar os trabalhos de estudo e reconhecimento do local.

Segundo Eliane Lordello, um tombamento não pode ser visto como algo negativo e sim um mérito e um reconhecimento. “Isso garante a identidade e a força do local, além de ser algo eminentemente afetivo”, completa.

No parecer que foi lido pela arquiteta e conselheira titular da Câmara Arquitetônica, Viviane Pimentel, “o conjunto de objetos e saberes configura a importância de Santa Teresa e a identifica como um núcleo de características únicas”. Após a ex-

plicação do parecer da Câmara, foi colocado em votação e aprovado pelos conselheiros o tombamento do sítio histórico.

FORTALECIMENTO DO CONSELHO A reunião, comandada pelo secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha; a subsecretária Carol Ruas e osubsecretário de Gestão Administrativa, Pedro Virgolino, também discutiu o fortalecimento do CEC. Foram apresentadas ideias e sugestões, com base nas atas dos últimos anos, além de um estudo de caso do Conselho Municipal de Cultura do Recife, em Pernambuco, que hoje é uma referência na participação e na representatividade de seus conselheiros.

Ainda na reunião, foi aprovada a cria-

ção de um grupo de trabalho para revisão da resolução que normatiza as eleições para o conselho, com a participação do subsecretário de Gestão Administrativa, Pedro Virgolino, da procuradora do Estado, Luciana Marques e o conselheiro Tarcísio Santório.

“Vários pontos importantes foram debatidos nesta reunião do Conselho e novas diretrizes estão sendo avaliadas. Estou animado de fazer parte do Grupo de Trabalho que fará sugestões sobre a valorização e possível reformulação do CEC”, afirmou Santório.

A próxima reunião ordinária do Conselho Estadual de Cultura está marcada para o dia 4 de abril, às 14 horas, no Auditório da Biblioteca Pública do Espírito Santo, em Vitória.

Tribunal de Contas e Ministério Público juntos contra a corrupção O Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) e o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) se uniram para intensificar ações de combate à corrupção.

As instituições estiveram em cinco polos, abrangendo os 78 municípios capixabas, levando o projeto “Ética, Controle e Transparência”, com o objetivo melhorar a qualidade dos portais da transparência e pro-

ver os mecanismos de controle interno, como meios de prevenção e correção administrativa de atos ilícitos, no âmbito dos municípios e câmaras.

O projeto capixaba foi eleito como uma das iniciativas concretas de enfrentamento à corrupção, conforme reconhecimento do Fórum Nacional de Combate à Corrupção, do Conselho Nacional do Ministério Público

(CNMP).

Nesta primeira fase, foram realizados seminários visando a conscientização a respeito das boas práticas de controle e transparência destinados a prefeitos, presidentes de câmaras municipais, controladores e responsáveis pelos portais da transparência dos municípios. Estudo do MPES identificou que as instituições municipais que não investem em sua estrutura de controle

interno possuem baixa qualidade no quesito transparência.

No segundo semestre deste ano será oferecido curso prático para auxiliar os municípios na estruturação do controle interno. “Uma atuação mais transparente e condizente com os princípios da economicidade e vantajosidade para a administração pública, medidos por instrumentos de controle interno e

controle social, deságua em condutas probas dos agentes que manuseiam os recursos públicos”, salientou o dirigente do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público (CADP) do MPES, o promotor de Justiça Lidson Fausto da Silva, um dos coordenadores do projeto.

“O projeto tem duas vertentes: promover a transparência e estruturar e fortalecer

o controle interno, condições essenciais para o exercício da democracia e do controle social”, explicou o secretário de Controle Externo do TCE-ES, Alexsander Binda Alves.

Para realização do projeto foram compartilhados dados das fiscalizações dos portais de transparência e do levantamento do controle interno com o trabalho de transparência