Jornal Regional de Contagem - Edição 253

Ano XVII - Nº 253 - 23 a 30 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: gruporegionalcontagem@gmail.com EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA

Contagem abre a primeira Universidade Pública Uaitec oferece cursos de graduação, pós-graduação e capacitação RICARDO LIMA

Nadando com o Theo reúne 500 crianças no Parque Eldorado Expedição orientou crianças sobre os cuidados com o meio ambiente

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ontagem entregou à população, nesta sexta-feira (23/5), a primeira universidade pública do município. O prefeito de Contagem, Carlin Moura, acompanhado do senador Cristovam Buarque e do secretário-adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Vicente Gamarano, representando o secretário Nárcio Rodrigues, inaugurou a Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais (Uaitec).

A universidade, que é uma parceria entre a Prefeitura de Contagem e os governos estadual e federal, oferece ensino a distância, com aulas por videoconferências e provas presenciais. Os investimentos para a implantação somam mais de R$ 800 mil. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Geração de Renda de Contagem. A sede fica na rua Madre Margherita Fontanarosa, 420, esquina com travessa B-Três, no bairro Eldorado (em cima do Restaurante Popular).

O prefeito Carlin Moura destacou a importância do empreendimento para a cidade. Segundo ele, Contagem faz um grande esforço para ampliar os investimentos na Educação, que sempre será prioridade para o município. “Já reabrimos 11 unidades da Funec, inauguramos sete novos centros infantis, e chegaremos a dez Cemei´s, no fim de 2014”.

Moura, citou ainda que esse é um antigo sonho para a cidade, que se concretiza em seu governo. “Tenho a honra de ser prefeito de uma cidade operária, que entrega um espaço como esse com tecnologia avançada e prima pela acessibilidade”, informou.

Com a chegada da Uaitec, Contagem amplia a qualificação profissional, com o que existe de mais moderno nas tecnologias. A cidade foi escolhida como local estratégico para a implantação do projeto. O senador Cristovam Buarque parabenizou

Contagem pelos investimentos na Educação, destacando o novo empreendimento. “Estamos inaugurando uma universidade de vanguarda, para as próximas gerações. Isso aqui é o futuro”, afirmou.

A universidade pública oferece cursos de graduação, extensão universitária, capacitação profissional, pós-graduação (mestrado e doutorado) e cursos de idiomas. Em Contagem, a Uaitec já está com algumas turmas formadas e as aulas estão acontecendo. As inscrições do MBA em Engenharia e Inovação foram realizadas em abril de 2014. Além disso, estão em andamento os cursos de inglês e capacitação para jovens, com oficinas de excel, google, e-book e tablet. E, em breve, vão iniciar os cursos de graduação, extensão, espanhol e português.

O secretário-adjunto de Estado de Ciência e Tecnologia, Vicente Gamarano, fez o lançamento dos cursos da Uaitec, entregando ao prefeito Carlin Moura e ao senador Cristovam Buarque um guia do laboratório virtual. Gamarano citou que Minas possui 80 unidades públicas e pretende chegar a 103 ainda esse ano. “Temos que somar forças para que todos os benefícios possam ser revertidos para a população”, disse.

UAITEC O espaço é composto por salas de videoconferência e inclusão digital, laboratório virtual, centro de processamento de dados, núcleo de apoio ao empreendedor dentre outros ambientes. Todos construídos e montados com acessibilidade para pessoas com deficiência.

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior definirá os próximos cursos, com a previsão de início em agosto. As inscrições deverão ser feitas pelo site: http://www.uaitec.mg.gov.br.

Parque Ecológico do Eldorado recebeu no dia 19/05, a Expedição Nadando com o Theo pelo Rio das Velhas. Um Programa Itinerante de Educação Ambiental pela revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas.

O evento reuniu aproximadamente 500 crianças de escolas municipais e estaduais da região, que participaram de jogos educativos, debates, brincadeiras pedagógicas e assistiram à apresentações educativas, encenações teatrais, exibição de vídeos e músicas.

A ação faz parte do Projeto Estratégico – Meta 2014 e foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Paulo Vilela é um dos coordenadores e falou um pouco sobre o projeto. “Esse projeto compõe uma das metas do programa do governo de revitalização do Rio das Velhas, que chama Meta 2014. Essa é a parte de educação ambiental, então esse projeto se divide em três partes: “Aprendendo com o Theo”, “Bate Papo Ambiental – Fala Peixe” e o “Roda de Prosa – Cantoria de Rio e Sertão”.

Contagem foi a 37ª cidade a receber a expedição, que passará ainda por São José da Lapa, Caeté, Nova União e por fim, no dia do Meio Ambiente, na Cidade Administrativa..

Letícia Pinho Freitas, aluna do 3° ano da Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca, conta o que aprendeu. “Eu aprendi que não se

O

pode jogar o lixo no rio, porque vai ficar muito poluído e não poderemos mais nadar e os peixes vão morrer”, disse.

Professora da Escola Municipal Vasco Pinto da Fonseca, Cleomar Martins, avalia essa iniciativa de forma muito positiva. “Primeiro, porque a gente sai um pouco da rotina da escola e depois porque é um agrupamento diferente, porque o primeiro ciclo não fica junto com o segundo ciclo nas atividades pedagógicas por causa da faixa etária”, disse.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ivayr Soalheiro, e o presidente da Fundação Municipal de Parques e Áreas Verdes (Conparq), José Carlos Gomes, prestigiaram o evento.

A Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas Com nascente na Cachoeira das Andorinhas, o Rio das Velhas tem 801 km de extensão, cujo leito recebe diversos outros rios e ribeirões que formam a sua bacia. Como símbolo representativo do nome do nosso Estado, nasce na região das minas, onde predominam as montanhas e a mata atlântica, segue rumo ao sertão das gerais, onde predomina o cerrado com seus chapadões e suas variadas formas de relevo. Se une ao Rio São Francisco, o “Velho Chico”, levando as águas e a cultura da nossa terra rumo ao nordeste brasileiro, onde deságua no imenso oceano Atlântico.

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ALMG OUVE VÍTIMAS DE Comerciários de Contagem ATENTADOS DURANTE querem aumentar salário e melhorar condições de vida REGIME MILITAR

Explosões de carros, casas, bancas de jornais e lançamento de ácidos em plateia de espetáculo teatral compõem os depoimentos dados na quarta-feira (21/5/14) à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A audiência pública, solicitada pelo presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), teve como objetivo colher relatos sobre atentados cometidos por grupos paramilitares de extrema direita no Estado, como desdobramento do Ciclo de Debates "Resistir Sempre, Ditadura Nunca Mais", realizado em abril deste ano pelo parlamento mineiro.

Durval Ângelo entregou aos membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Márcio Kameoka e Amanda dos Reis, relatório da CPI realizada em 1980, com mais de 900 páginas. Kameoka agradeceu a contribuição dos participantes e declarou que a CNV não será o "fim do processo". "Esperamos que os nossos trabalhos possam avançar na busca pela memória”, pontuou.

Já o presidente da Comissão da Verdade em Minas, Antônio Ribeiro Romanelli, disse que há muito a ser revelado, sobretudo com relação à ação do regime militar contra os trabalhadores do campo. Ele informou que a atuação da comissão no Estado ainda se encontra incipiente, mas que já há, para o próximo mês, atividade a ser promovida junto a Universidade Federal de Uberlândia, a fim de apurar fatos relacionados ao tema.

Betinho Duarte, também membro da comissão em Minas, leu lista com nomes de suspeitos de terem cometido os atentados como o de Zé Maria Cachimbinho, segundo Betinho, confesso torturador.

Ele requereu a Durval Ângelo a convocação de todos para serem ouvidos na ALMG a fim de obter mais informações sobre os crimes e que, após a coleta de depoimentos, seja feita representação ao Ministério Público.

DEPOIMENTOS Entre os registros efetuados a fim de recuperar os episódios de repressão, Jota D'Ângelo, dramaturgo e ator, falou sobre aquele que foi considerado por ele e demais participantes como o primeiro “atentado terrorista” ocorrido em Minas. Ele conta que, em 17 de novembro de 1965, um espetáculo teatral conhecido como Show Medicina, encenado por alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o propósito de criticar o regime militar, foi marcado pelo lançamento de recipientes com ácido nítrico concentrado. “Durante a peça, havia um ato em que apagávamos a luz. Neste momento foram arremessadas ao palco ampolas com ácido, que acabaram se quebrando também em meio a plateia. A estudante Maria Terezinha Vieira teve o rosto corroído pelo líquido”, ressaltou o expositor.

Jornalistas e diretores de publicações da época que se posicionaram contra a Ditadura também falaram sobre as perseguições e os atentados realizados no Estado. Juarez Rocha Guimarães, ex-diretor do jornal Em Tem-

po, lembrou três ataques cometidos na sede do periódico na década de 70. Ele relatou dois episódios em que foram instaladas bombas no jornal e um terceiro quando foram derramados cerca de 15 litros de ácido em aparelhos e documentos. Guimarães recordou ainda as constantes ameaças, incluindo o corte de energia em recintos da ALMG, quando justamente prestava depoimento em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do Terrorismo), instalada em 1980, para apurar os ataques.

Para o integrante do extinto Jornal Movimento, Antônio Luiz Bernardes, a CPI foi “empastelada”, finalizada às pressas justamente por pressão dos responsáveis pelos atentados. No entanto, ele considera a própria abertura da comissão uma conquista histórica, uma vez que, segundo ele, as autoridades policiais não investigavam os crimes cometidos por grupos paramilitares. “Lamento o fim desta CPI, pois ainda ouviria, por exemplo, o notório torturador Nelson Sarmento, que estava disposto a falar”, destacou Bernardes, que enumerou também as ameças sofridas por ele e sua família. “Minas era a capital do terror. Um terço dos atentados, no Brasil, ocorreu no Estado. Das 40 ações criminosas registradas aqui, 11 se tornaram objeto de inquérito policial. Desses processos, apenas dois foram concluídos”, afirmou.

Já Aloísio Morais Martins, um dos fundadores da Revista Circus e do Jornal Vapor, também publicações alternativas à grande imprensa, relatou episódio em que policiais foram a casa de seus pais para apreender exemplares dos periódicos. Ele lembrou a criação do Jornal de De Fato, que chegou a ter 28 edições. “Recebíamos telefonemas de madrugada, nos sentíamos perseguidos”, declarou, ao rememorar invasão da sede do jornal.

Rodrigo Célio de Castro, filho do ex-prefeito de Belo Horizonte, Célio de Castro, contou sobre a prisão de seu pai em Juiz de Fora (Zona da Mata). “O general que o julgava passou mal e meu pai saiu do banco dos réus para socorrer o próprio algoz”, afirmou Rodrigo, que lembrou ainda o atentado ao carro do pai, que estava estacionado na porta de um estabelecimento de ensino. “O Comando de Caça aos Comunistas (CCC) enviava cartas ameaçadoras e numa noite uma bomba explodiu em nossa casa, localizada na Rua do Catete”, lembrou.

Para Heloísa Grego, ativista de direitos humanos e filha de Helena Greco, ícone dos movimentos de resistência à Ditadura, as comissões da verdade devem agir não só para resgatar a memória acerca dos atentados, torturas e demais violações, mas também para punir os responsáveis. Ela denunciou que vários torturadores ainda se encontram na própria estrutura da Polícia Civil. “O terrorismo permanece nas instituições policiais do Estado. Torturador algum no Brasil foi condenado, os documentos do Dops desapareceram e a estratégia do esquecimento tem avançado. Não podemos permitir que essas pessoas continuem impunes”, cobrou.

A assembleia geral realizada, na sede do sindicato, na noite de dia 8/ 05, aprovou a pauta de reivindicações dos Comerciários de Contagem, que destaca a valorização da classe, além do pedido de reajuste salarial.

Para renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/15, a categoria quer 16% de reajuste nos salários; auxílio alimentação e cesta básica; redução na jornada de trabalho, fim da terceirização irregular; garantia no emprego no período próximo à aposentadoria, seguro de vida e auxílio funeral, além da alteração da data-base para o mês de março, antecipando o período atual, oficializado em julho.

Os oradores acentuaram a importância de envolver o conjunto da categoria no debate sobre a proposta de avançar nas questões que modificam a relação trabalhista e visam contemplar o lado humano da negociação.

O PPAPEL APEL DE CAD CADAA UM

Ao realçar a importância do papel de cada um, Ronaldo Gualberto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Contagem (SINTRACC), defendeu a necessidade de partir para o convencimento dos colegas e também dos empresários, a quem criticou por agir de forma rígida na renovação da CCT dos Comerciários. “É preciso demonstrar a necessidade de mudança no momento em que negociamos acordos e convenções com o patronato”, afirmou o presidente.

Fabian Schettini, secretário de Comunicação da União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-Minas), representou o deputado federal e presidente Central, Ademir Camilo, no evento. Para Schettini, os comerciários contagenses aprovaram uma pauta que projeta a vontade da categoria de melhorar as condições gerais de vida dos trabalhadores.

Famílias reivindicam concessão de táxi

A pedido de familiares de taxistas que faleceram, o Deputado Gilberto Abramo realizou uma audiência pública na Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa, onde dezenas de famílias de taxistas e órgãos estaduais e municipais debateram o não cumprimento da legislação que determina a transferência das concessões de táxi para parentes de permissionários em Belo Horizonte.

A Medida Provisória 615/13, sancionada ano passado, determina que em caso de morte ou invalidez do titular da permissão de táxi, filhos, cônjuges e irmãos podem herdar a permissão.

Cabe aos órgãos municipais regular o

serviço. Mas a regra não tem sido cumprida.

Diante desse impasse, muitas famílias que tinham o seu sustento por meio de um parente taxista agora estão desguarnecidas, à espera de uma solução. Há casos em que o esposo foi taxista por mais de 20 anos e faleceu.

De acordo com a norma, a esposa e os filhos têm direito à concessão.

Para Gilberto Abramo, “é preciso fazer valer a legislação, a qual não pode retroceder. Além disso, falta um empenho maior dos órgãos municipais para a questão. Afinal, são 129 famílias que se uniram, reivindicando permissões adquiridas há mais de 10 ou 20 anos.”

Trilhas da Leitura completa 3 anos

No domingo 18 de maio aconteceu mais uma edição do Trilhas da Leitura, desta vez com programações artísticas especiais pela edição de aniversário. O Projeto completou três anos e ocorreu em Nova Contagem.

O idealizador Ricardo Carvalho (Cadinho)prestou uma homenagem aos parceiros do projeto, dentre eles o JORNAL REGIONAL CONTAGEM, que foi um dos agraciados, recebendo o Certificado de Apoio.

Foram espalhados pelas trilhas da praça, 4 mil exemplares e todos foram levados pelos leitores.

Durante o decorrer do evento aconteceram várias apresentações artísticas que foram muito bem apreciadas pelo público.

O projeto é itinerante e para conferir e acompanhar as programações vocês podem acessar o site www.trilhasdaleitura.com.br Os parabéns vão para Ricardo Carvalho pela ideia que deu certo, pelo empenho e grande dedicação.

Estiveram participando dessa edição os parceiros, OAB de Contagem, Mediação de Conflitos Conta-

gem, Casa de Apoio de Contagem, Biblioteca de Betim, Grupo Papo de Cabeleireiro (volúntários) do bairro Eldorado, Stúdio Jazz & CIA, do bairro Santa Cruz, coreógrafo Robert Vaúna e alunos, Grupo de dança da Casa de Apoio de Contagem, Policia Militar e Guarda Municipal de Contagem. O evento foi um grande sucesso.

PROJETO O projeto, que nasceu no Parque Ecológico Eldorado com o objetivo de estimular o hábito da leitura entre crianças, jovens e adultos e que agora percorre as ruas e praças de Contagem, por pouco não encerrou suas atividades. Mas o apoio da Policia Militar, por meio da 26ª Cia da PM-MG, viabilizou a continuidade da iniciativa. Um grupo de policiais militares - formado pelo sargento Baltarney, tenente Wellington e o comandante major Cleber Augusto - disponibiliza uma sala ao lado do Centro Social Urbano, no Eldorado, onde são recebidos e armazenados os livros a serem doados.

VEREADORA ISABELLA FILARETTI CRIA AÇÕES DE COMBATE À PEDOFILIA

Misses e Isabella Filaretti – Todos Contra a Pedofilia Aconteceu, do dia 18 a 25 de maio, a 2ª Semana de Combate à Pedofilia em Contagem, prevista na Lei 4586/2013, de autoria da Vereadora Isabella Filaretti, que teve como objetivo criar meios de informação para alertar e esclarecer crianças, pais, responsáveis e todos os cidadãos sobre o terrível problema que é o abuso sexual infantil, incentivando o aumento do número de denuncias dos casos de pedofilia.

A pedofilia é um desvio da preferencia sexual, em que a pessoa adulta tem predileção pela prática de sexo com crianças e pré-púberes. Infelizmente, os crimes de pedofilia acontecem em todos os lugares e em todas as classes sociais. Por isso, a extrema importância de observarmos as relações e comportamentos das crianças, ensiná-las a se protegerem e denunciarmos, em casos de abuso.

Para ampliar o debate sobre o tema, na manhã de quarta-feira, dia 21, o Seminário em Defesa da Criança e do Adolescente, no Auditório da PUC Minas – Contagem, envolvendo autoridades e especialistas no assunto, fez reflexões no combate à violência. Na parte da tarde, foi a vez dos alunos da rede públi-

ca e privada de Contagem participarem de palestras e atividades lúdicas. O evento contou com a ilustre participação de músicos da Orquestra Jovem de Contagem e do Projeto Educação pelo Tambor. Além disso, três representantes de Minas Gerais, no Concurso Miss Brasil Infantil 2013/2014, muito contribuíram com sua presença e depoimentos. No sábado, dia 24, a Manhã da Conscientização, com distribuição de cartilhas informativas, envolveu a população que estava presente na Praça Iria Diniz, no Eldorado.

O primeiro ano da campanha aconteceu em 2013 e foi um sucesso. Desde então as ações de combate à pedofilia são uma constante no mandato da vereadora Isabella Filaretti, que tem com bandeira prioritária defender os direitos das crianças e dos adolescentes. “A intenção da semana de combate à pedofilia é trazer o tema à discussão e visibilidade pública, para estimular a denúncia através dos Conselhos Tutelares ou pelo Disque 100. A informação é nossa maior arma e cada um tem que fazer a sua parte.”, afirma Isabella.

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FUTEBOL: GESTÃO PARA VENCER Você torce por um time? Seu coração vibra com suas conquistas e se indigna com as derrotas, levando-o a discussões intermináveis?

Você não está só. No país do futebol, nascer com este estigma é natural: o bebê, desde recém-nascido, provavelmente terá entre suas roupinhas aquele uniforme do time para o qual o papai torce. Se for menina, terá chance de usar roupinhas “normais” de bebê, caso a mamãe faça sua vontade valer e também não for radical. Uma combinação dos dois pode fazer com que a menininha também, eventualmente, vista o uniforme do time preferido dos pais. E assim vamos vivendo, crescendo em meio ao turbilhão que é destinar parte de nossas emoções em prol de algo muito grande, que vai além-fronteiras e, a despeito de outros esportes bem sucedidos e praticados mundo afora (Fórmula 1, tênis, vôlei, dentre outros), o futebol é e será por muito tempo o esporte que movimentará mais recursos financeiros e de mídia no globo terrestre.

Mas não estou falando só de grana. Estou falando da organização que gira em torno do esporte, bem como das entidades que tratam deste gerenciamento. Vamos desde a FIFA, passando pelas confederações dos países e, em nosso país, as federações estaduais. Regras, formatos de disputa, campeonatos organizados, jogadores, técnicos, equipe técnica, estádios, grama, a bola (esta a última que deveria ser a primeira...). Vemos hoje que o grande segredo é a organização prévia, com regras bem definidas e consensadas entre as partes, de forma a que todos ganhem e ninguém seja prejudicado. Até um campeonato de várzea necessita de ser organizado.

Qual o exemplo atual de organização que estamos presenciando e podemos comentar? Lógico, a Copa do Mundo 2014 no Brasil. Cabem críticas? Sim. Cabem elogios?

Sim. O fato é que não entrarei em detalhes e sim na lógica do negócio: para ser bem sucedido plane-

jar é essencial. A gestão tem de estar em sintonia com o objetivo finalístico, que é o sucesso do evento. O país sede de uma copa do mundo tem, logicamente, que suportar uma avalanche de turistas, ávidos por acompanhar seu time e, lógico, desfrutar de uma infraestrutura condizente e capaz de proporcionar o conforto que seu dinheiro pode pagar. O país sede ganhar com a movimentação financeira, ganhar com a mídia favorável (se souber aproveitar) e com as obras realizadas que ficarão para a população.

Realizado tudo o que foi mencionado acima, o resultado será o sucesso do evento, cada um sai satisfeito e principalmente, torcedores de todas as nações e a população local. Mas, nem tudo é um mar de rosas, não é mesmo? Claro que um planejamento bem sucedido não é a prova dos riscos do negócio e, no caso do Brasil, o risco maior foi representado por fatores extracampo. Vimos um jogo de vaidade exacerbada, morosidade na tomada de decisões (envolvendo licitações, início e condução de obras) e uma consciência de que problemas crônicos existentes no país, como a logística (aviação, estradas, aeroportos, mobilidade urbana) não seriam solucionados prontamente a tempo. Mesmo com 8 anos para a preparação. O esforço financeiro e operacional seria demais grandioso para que este “milagre” acontecesse.

Resta-nos agora a esperança de que a gestão do Comitê da Copa, da CBF e da FIFA possua planos de contingência para as eventuais falhas detectadas a tempo. E que as falhas que porventura aconteçam durante a copa não impactem no andamento da competição e do bom jogo. E que, dentro de campo, os jogadores continuem fazendo brilhar os olhos do torcedor e bater mais forte o coração, principalmente o do brasileiro, um tanto quanto cansado de só reclamar de tudo. É o gol, meu amigo, e ele é nossa alegria!

Servidores recebem Willian Barreiro cobra curso “Desenho de providências sobre Políticas Públicas” bota-fora no Beatriz Curso promove conhecimento em como avaliar programas de governo

Os servidores da ControladoriaGeral do Município (CGM) e convidados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan), participaram nos dias 9, 12 e 19/5 do curso "Desenho de Políticas Públicas", promovido pelo bacharel em Administração Pública e em Ciências Econômicas, Fernando Sette Júnior.

O curso procurou ampliar o conhecimento dos servidores para a revisão do Plano Plurianual de Ações (PPA), que haverá no segundo semestre. O conteúdo permite ao servidor acompanhar o desenho e execução das políticas públicas de governo, acompanhando projetos aos quais podem estar inseridos.

A intenção é treinar os servidores da controladoria para auditar programas de governo. "Para enfrentarmos um problema, temos que conhecê-lo a fundo. O foco é deixar os servidores capacitados, aptos para avaliar programas, compreender as

estruturas de bons programas que auxiliem na auditoria", disse o professor Fernando Sette Júnior.

Para a organizadora e participante do curso, a coordenadora da Assessoria de Gestão Estratégica e Inovação, Luciana Lott, profissionais capacitados auxiliam na busca de resultados. "Hoje me sinto com conhecimento suficiente para colaborar na revisão dos programas da controladoria. O curso permitiu entender qual é o meu papel e do meu setor na gestão atual", disse.

O controlador-geral do município, Vanderlei Daniel da Silva, disse que espera que os servidores coloquem em prática todo o conteúdo ministrado no curso e aprimorem seus conhecimentos. "Desejo que os servidores contribuam ativamente não só na avaliação do PPA, mas que também auxiliem na elaboração", disse Vanderlei Silva.

Gabinete Itinerante chega na região do Eldorado No sábado, prefeitura realiza força-tarefa para a retirada de lixo e entulho

* Eduardo Rocha de Matos Borba Administrador, auditor e escritor nas horas vagas

mento, reconhecidas nacionalmente e/ou internacionalmente. Os temas a serem tratados serão aqueles apontados pelo próprio segmento de comunicação, indicados como sendo de importância fundamental ao exercício da profissão. Além das palestras e discussões serão realizados oficinas para tirar dúvidas dos temas tratados. Informações : Organiza Eventos. Tels: (31) 3273-3069 - (31) 84657428 - (31) 9279-0366 - E-mail: contato@organizaeventos.net.br e Sindijori : Tel: (31) 2512-3895 - E-mail: sindijori@gmail.com

(Rede Sindijori de Comunicação - Belo Horizonte/MG)

Willian Barreiro usa plenária para cobrar solução, para o que seria, segundo o parlamentar um lixão, no bairro Beatriz.

O gabinete do vereador vem recebendo muitas reclamações dos lixões que estão sendo instalados na cidade.

“Como presidente da Comissão de Meio Anbiente, denunciei o fato, e conseguimos o fechamento da Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes - URPV, no bairro Cinco, que estava abrindo um clarão na reserva ambiental do Parque Horto Florestal de Contagem, e, com nossa luta, conseguimos fechar a URPV’’, disse o vereador.

Ele já havia denunciado o botafora que se tornou o terreno dos herdeiros de Dona Zinha, no bairro Retiro.

O vereador foi procurado pelos moradores dos bairros, Maria da Concveição, Parque São João e do

bairro Beatriz, reclamando que para eles seria um depósito de entulho e lixo ao lado da passarela do bairro Beatriz, na Via Expressa.

Segundo Willian Barreiro, “fico me perguntando: como eles conseguiram autorização para instalar um depósito de entulho e lixo tão grande numa área residencial, vizinha de conjunto habitacional que está sendo construído e com tanto problema de trânsito? E falo mais: Quem vai para São paulo e o Sul de Minas é testemunha dos problemas da Via Expressa e agora tem mais um lixão’’ completou.

O parlamentar cobrou a apuração dos nomes dos donos da área em que estaria funcionando o lixão. “Queremos saber se aquilo é área pública ou particular. Quero que mostrem na Comissão do Meio Ambiente a documentação em que foi autorizado a instalação”, disse o vereador.

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A prefeitura realizou o Gabinete Itinerante na região do Eldorado, na última terça-feira (20/5), na Escola Municipal Randolfo José Rocha.

No próximo sábado (24/5), será realizado o Programa Brigada da Limpeza, com a retirada de lixo e entulho na região e ações de combate à dengue. Durante o programa, também serão ofertados vários serviços à população por meio da "Caravana da Limpeza". Os serviços variam desde a orientação para a coleta seletiva; emissão de carteira de trabalho; conscientização de higiene pessoal; aos atendimentos de emprego e jurídico, e muito mais.

Durante o Gabinete Itinerante, a comunidade do Eldorado teve a oportunidade de conversar diretamente com o prefeito e seus secretários, expor as demandas e necessidades para a região.

Carlin Moura ressaltou a importância do Gabinete Itinerante. "Viemos apresentar o que a Prefeitura de Contagem realizou no Eldorado.

Em 2013, cumprimos vários compromissos, como a reaber tura das

Funec´s e a inauguração do primeiro Restaurante Popular de Contagem".

Várias ações que serão executadas na região do Eldorado foram apresentadas à população. Entre elas, a construção de estações fechadas de ônibus na avenida João César de Oliveira, duplicação do túnel do Água Branca, reforma e administração do CSU Eldorado, implantação de núcleos dos programas Segundo Tempo e Vida Saudável. A prefeitura ainda realizará a pavimentação da rua 11, no Parque São João, e a drenagem da rua João Gomes Cardoso, no Eldorado.

Um dos destaques do Gabinete Itinerante foi a recém-inauguração do Espaço de Economia Solidária, localizado na praça Nossa Senhora da Conceição, no bairro Novo Eldorado.

São 20 barracas de alimentação e artesanato. O projeto comunitário em parceria com a Paróquia Nossa Senhora da Conceição atenderá cerca de 60 famílias da região. A feira funcionará no sábado a cada 15 dias, ou seja, duas vezes ao mês, das 8h às 13h.

11 11–QUINTÃO IMÓVEIS –Linda Vista/ Contagem- Cobertura com 03 quartos (sendo 01 suíte), 02 salas, 02 banhos, Closet, Sacada, área, elevador, água e luz individual, portão eletrônico e 02 vagas de garagem.

R$470.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 12 12– QUINTÃO IMÓVEIS –Europra/Contagem- Excelente apartamento com 03 quartos (sendo 01 suíte), cozinha revestida com bancada em granito, área de serviço, sala para 02 ambientes, área privativa com bancada em granito e 02 vagas de garagem. R$298.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 13 13– QUINTÃO IMÓVEIS –Novo Eldorado/Contagem-. 03 quartos (sendo 01 suíte), sala para 02 ambientes, cozinha, banho, área privativa, 02 vagas de garagem, aquecedor solar e gás canalizado. 125m² de áreaconstruída. R$ 450.000,00– PJ 741 – 3351-1888 14 14- QUINTÃO IMÓVEIS –Eldorado/Contagem-02 quartos (01suítecom closet e armário), sala ampla, banho c/Boxblindex, cozinha c/ armário planejado, área de serviço, piso em cerâmica. R$235.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 – PA 15 15– QUINTÃO IMÓVEIS –Santa Cruz/Contagem- Cober tur turaa com 05 quartos (sendo 01 suíte com armários embutidos), 02 salas (salas com sanca), cozinha com armários, 02 banhos social, piso cerâmica, escadaria em granito, garagem para 04 carros sob pilotis, Dry-Wall. R$ 750.000,00– PJ 741 – 3351-1888 16 16- QUINTÃO IMÓVEIS –Europa/Contagem 03 quartos (sendo 01 com suíte e sacada), sala com sacada, cozinha estilo americana com bancada e pia em granito, banho social, área de serviço, cobertura com sala, quarto (suíte com hidro), área descoberta com banho e pia em granito e 02 vagas de garagem,portão eletrônico, aquecedor solar, elevador, ambiente para festa. Prédio revestido em pastilha. R$ 450.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 17 17- QUINTÃO IMÓVEIS –Europa/Contagem: 03 quartos (sendo 01 c/ suíte e sacada), sala c/ sacada, cozinha estilo americana com bancada e pia em granito, banho social, área de serviço e 02 vagas de garagem. Aquecedor solar, elevador, ambiente para festa, prédio revestido em pastilha. R$ 320.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 18 18- QUINTÃO IMÓVEIS –Europa/Contagem: 03 quartos (sendo 01 com suíte e sacada), sala com sacada, cozinha estilo americana com bancada e pia em granito, banho social, área de serviço, área privativa e 02 vagas de garagem. Aquecedor solar, elevador, ambientepara festa, prédio revestido em pastilha. R$ 300.000,00 – PJ 741 – 3351-1888 19 19- QUINTÃO IMÓVEIS - Eldorado/Contagem-Com 03 quartos (01 sendo suíte com sacada), piso laminado, cozinha com área privativa, sala piso em porcelanato, banho social, 02 vagas de garagem sob pilotis, água independente, área de serviço e elevador. R$ 370.000,00– PJ 741 – 3351-1888 20 20- QUINTÃO IMÓVEIS -Vila Beneves/Contagem- 04 quartos (sendo 02 suítes), sala conjugada com copa, Andar superior cozinha c/ bancada em granito, área de serviços com armário, banho.Andar superior: 01 quar to (sendo 01 suíte com hidro), closet, sala, área de churrasqueira, ducha, fogão a lenha e garagem para 02 carros. R$500.000,00 – PJ 714 – 3351 – 1888 21 21- QUINTÃO IMÓVEIS- Novo Eldorado/Contagem- 02 quartos (com armários embutidos), sala, cozinha, banho, área de serviço e 01 vaga no estacionamento. R$ 150.000,00 – PJ 714 – 3351 – 1888

Ano XVII - NÂş 253 - 23 a 30 de Maio de 2014 - Contagem e RegiĂŁo Metropolitana Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: gruporegionalcontagem@gmail.com

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Ano XVII - Nº 253 - 23 a 30 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: gruporegionalcontagem@gmail.com

UM LOBO DOS PLANALTOS S obre DORES DO INDAIÁ E AS MEMÓ R I A S D E TA P U I A , MÓR o pprrimei iv o et lo bu meirro lliv ivrro do ppo etaa M Maarco L Llo lobu buss

POR VINÍCIUS FERNANDES CARDOSO

O autor

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rimeiro dia da primavera de 2010, lançamento de AS DORES DE INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA, do poeta Marco Llobus, lobo das estepes do Planalto, em Belo Horizonte. Eu estava lá, junto com outros amigos-poetas, alguns, inclusive, arrastados para lá por mim, sumidos à época.

Só o lançamento mereceria um texto à parte, pelo simbolismo que representou para toda uma plêiade de poetas da Grande BH; era um líder natural quem lançava livro, e, mais especial ainda, o seu primeiro livro! A expectativa era total. Era o lançamento de um poeta conhecido, admirado e até seguido (não no Facebook, mas na vida real) por uma seleta de bons espíritos encarnados e desencarnados, era o lançamento de um poeta que muito relutou em formatar suas criações em papel e tinta, em livro, por questionar o código escrito, como lhe ensina Sócrates, escrita que mumifica a vivacidade da poesia verdadeira, daquela que vem aos borbotões, em todos nós, quando em momentos de estado poético. Noite agradável, bela, com o teatro de arena iluminado por velas, como de costume, entusiasmo e simpatia nas pessoas.

Era Marco Llobus quem lançava livro, alguém de estrada e de nomeada entre poetas e malucos, era o grande xamã das cachaças, era o grande líder natural de gerações de perdidos, era o visionário das estepes planálticas quem publicava o seu livro. Não que nós, poetas conhecidos, precisássemos deste lançamento, pelo contrário, nós já o admirávamos desde antes, desde adredemente, desde quando declamava os seus versos aos ventos e aos ouvidos, aos que ouviam e aos que não ouviam, mas respeitavam. Era o Poeta, aquele que ‘quando fala a terra treme e o céu fica nublado’, como bem versou outro grande poeta de BH, Makely Ka. Pois então, era uma ocasião inescapável: noite enluarada, a data foi estrategicamente escolhida, assim como o local do lançamento, o Parque Lagoa do Nado, onde Llobus e outros, mensalmente, realizam, há mais de dez anos, o melhor sarau de Belo Horizonte, o mais dionisíaco, o mais democrático, o mais libertário, sem demérito dos outros saraus existentes na cidade.

Havia uma expectativa no ar para que Llobus publicasse os seus poemas, até então somente ouvidos de declamações, ou saídos em edições esparsas, como na série de cartazes DESCLASSIFICADOS.

A obra A obra é repleta de evocações biográficas, todas muito bem cifradas, isto é, difíceis de decifrar, a ponto de só eu mesmo para ousar denunciarlhes biográficas. Não porque eu tenha tido momentos íntimos com Marco Llobus, arrancando-lhe confissões, nunca nem mesmo fomos amigos, parentes ou vizinhos, encontrandonos raramente, mas quando digo que vejo traços biográficos em AS DORES DE INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA em parte, é por faro e intuição, mas também me referencia a observância de suas declamações ao vivo, bem como o tom intimista de seus versos publicados.

Marco Llobus é homem de vida interior intensa, já a vida exterior, aquela que aparece aos outros, bem, dessa não sou a melhor testemunha, mas sempre captei, nas vezes que estive com ele, certa cumplicidade, certo compadrio de velhos conhecidos, que nunca saberei explicar.

O título remete a lugar onde o poeta viveu significativos momentos da infância e juventude, ritos de passagem, como nos ensina a antropologia, a cidade de DORES DO INDAIÁ, em Minas Gerais, quando nosso poeta, fidalgo do pai, viveu em região denominada “Tapuia”, proporcionando ao poeta todas as iniciações possíveis a um ser humano: a valentia ante as adversidades, honrar pai e mãe, os primeiros amores, a espiritualidade e a imaginação poética tornam aquela localidade importante em sua formação.

A imagem na capa do livro, segundo explicação ao vivo do autor, é de uma tela que afigurava em uma das paredes da casa paterna, que sempre lhe causou impressão: retrata uma índia de fortes traços guerreiros, com olhar desafiador, como quem enfrenta um adversário. É imagem para impressionar qualquer garoto quando da idade do jovem poeta, ao ponto de, anos depois, virar a capa do seu livro.

Posso estar errado, mas a capa do livro de Marco Llobus representa uma Botocudo que, assim como outros povos indígenas (Kamakã, Pataxó, Maxakali, Puri-Coroado), ocuparam a região que estende-se do sul da Bahia até o vale do Rio Doce (Minas Gerais), chegando até a região da propriedade da família do nosso poeta, “Tapuia”, cujo tradução para o português, seria: Nome tupi que significa bárbaro,

inimigo, e que os colonos, em seu próprio processo de tupinização, aprenderam a empregar para diferenciar todos os grupos que não falavam a língua tupi e não baseavam sua subsistência no cultivo da mandioca. Assim se juntavam sob esse termo as tribos mais diversas, linguística e etnologicamente, só unidas por uma condição fundamental para o colonizador: terem menos valor como escravos, pelas barreiras linguísticas e culturais que apresentavam à integração nos arraiais neobrasileiros. (Darcy Ribeiro)

Ainda sobre “As Dores do Indaiá nas Memórias da Tapuia” Quando criança, lembro que eu me impressionava com uma tela na casa da minha avó Antonina, que retratava o Cristo em retiro, rezando sob o luar; ou ainda outra tela, retratando Moisés abrindo o Mar Vermelho; incrível como certas impressões se impregnam na gente quando criança...

AS DORES DO INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA não deixa de ser isso, uma reconstrução poética da infância, o que já foi observado pelo crítico Leonardo de Magalhaens, em análise muito mais acurada que a presente, mas, diferentemente de Magalhaens, não só observo na poesia de Marco Llobus a evocação poética da infância, mas também uma tentativa de presentificação do passado.

Não é só a evocação do que já foi, em tom de elegia, mas uma tentativa de integração entre passado e presente, de criar uma ponte, e mais: de compartilhar esse passado-presente singular, individual, com os demais, unindo todos, como fica bem claro na nota de abertura do autor: (...) Espero no esforço de além de agradar o seu apreço, promover um reencontro comum entre todos nós, o instante mágico que é a graça e o sensível da infância. (…)

Llobus tem grande senso de coletivo, o que é raro em poetas. Ele dedicou grande parte da sua vida aos trabalhos alheios em que acreditava, talvez até com mais entrega do que aos seus próprios. Sempre apostou na cooperação superando a competição.

Seus poemas, por sua vez, são atravessados pela presença do Outro. São suas três Marias, é o Vicente, a quem dedica especialmente à obra, são seus familiares, amigos, ‘irmãos’, como ele diz.

A vida e a poética de Marco Llobus incorporam a presença forte da alteridade, ou, dizendo em outras palavras, o Outro marca fundo no poeta, como diz Drummond no belíssimo poema CONVÍVIO: “O próximo existe, o pássaro existe.”

Intimismo Dito isso, há muito de individualidade e intimismo nos poemas de Marco Llobus. Aliás, DORES DO INDAIÁ é extremamente intimista, é um livro para se ler, poema a poema, cada um, isolado do outro, quase religiosamente, como fossem haicais inspirados, mas lendo todos, vagarosamente em conjunto, até se chegar a uma quase completude, a um que conjunto, que evoca, por vezes, à infância ideal. Marco Llobus seria o nosso Jean Jaques Rousseau, aquele 1que idealiza um ser humano ideal que, ele ousou e realizou, em vida.

Os nobres colegas poderiam me dizerimpressionista, mas eles é que seriam superficiais se ignorassem esses traços de personalidade do criador, pois, se lerem AS DORES DO INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA com olhos clínicos, de forma estritamente literária, não perceberão a riqueza de vida que se esconde por detrás daqueles versos, todos eles, bem ou mal, biograficamente vividos.

Comentários gerais Confesso que não sou muito fã, pelo menos na minha atual fase de leitor, de poemas curtos, de linguagem altamente cifrada, pois eles me exigem um esforço de decifração e interpretação custoso, mas eu também não desejaria o contrário: poemas sem tratamento estético, linguagem literária, e de mensagem direta.

Ainda gosto de poemas encorpados, carregados de alguma emoção, com um pouco de comunicabilidade, algo entre classicismo/romantismo/ modernismo, mas receptivo para tônicas novas, desde de que com algum grau de comunicação.

Uma vez o leitor conhecendo a minha bitola, a trava nos meus olhos, poderá me perdoar por considerar alguns poemas de AS DORES DO INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA fragmentários desnecessariamente. Sendo uma obra de evocação da infância, a linguagem “fragmentária” poderia se justificar por recorrer à faculdade “falha” da memória para se expressar? Em parte, sim, mas lembro que, há pessoas que, como diz o vulgo popular, possuem memória de elefante, e conseguem desenvolver extraordinariamente suas evocações, capacidade desejável no caso de memorialistas, biógrafos e romancistas.

Se alguns versos de AS DORES DO INDAIÁ NAS MEMÓRIAS DA TAPUIA, na minha atual ótica, seriam, portanto, um tanto quanto mirrados, jamais seriam pobres, nem fracos. Pelo contrário, cada verso possui potência incrível, de significado preciso; não há uma única palavra sobrando, todas têm que estar onde estão.

Essa, aliás, tenho reparado, é uma caraterística dos escritores belohorizontinos de 30 anos pra cima, eles evitam fanaticamente ser prolixos, consideram isso um defeito, levam a sério os preceitos de que texto bom é texto sintético. Nisso, perdemos, às vezes, aos desdobramentos que eles poderiam fazer, mas que se “censuram”, para manter a linguagem enxuta.

Eu gostaria de mais desdobramentos, mais comunicação, mais espírito de época, atributos que sobram em Marco Llobus: mas se o autor preferiu, no seu primeiro livro, cantar a infância, o que até faz sentido num livro inaugural, só nos resta ter paciência de esperar inéditos.

AS DORES DO INDAIÁ é para se ler aos domingos ou durante as férias, em momento de sossego e relaxamento, poema a poema, meditando, ruminando cada verso, sem pressa. Se possível deitado na rede, pitando cigarro de palha.

Não seriam poemas que amei de paixão, nem um livro que respeito por simples protocolo convivial, mas livro que eu postergo melhor leitura ao futuro, quando eu estiver, digamos, mais apaziguado, mais natural, mais rural que urbanóide.

Agora me cabe admirar, como a primeira obra de um poeta que acompanho os passos, me cabe traçar impressões abrangentes e superficiais.

Por fim, o poema SONHADOR, de Llobus: sonha tigre cão-misto-perdigueiro e sonha, sonhos de caça sonha com codornas sonha com boi bravo... vaca parideira sonha, sonha nadar? voar? meu vira-lata encantado.

A DESPEDIDA POR CARLOS LACERDA

Não quero dizer seja o que for, capaz de te magoar. Mas, procuro evitar que se banalize, por pieguice, a beleza dos nossos sentimentos, do meu amor por você e me atrevo a considerá-lo também possível, o seu por mim, pelo menos a sua afetuosa curiosidade, digamos assim.

Digo, e logo começo a duvidar. Nada mais movediço, instável. Nada mais desgarrado do que o nosso amor indeciso.

Nada mais desesperado do que este meu amor que desembarca antes de partir. E o seu amor com tão justos motivos desistente.

Fomos desde logo dominados pela certeza de que não podia durar. Quando você acordar para a vida, que tão cedo a atormentou mas não a destruiu, já a mão da velhice fechará meus olhos. Mas a última visão seja o teu corpo fremente nas minhas mãos como se eu o criasse naqueles exatos minutos.

E teus olhos, donde naquela tarde duas lágrimas umedeceram meus dedos.

Um instante assim de harmonia, de completa identificação. Você embutida em mim, pequena e trêmula, uma pedra brilhando no engaste em que ficou cravada.

O som quase apagado de tua voz perdendo nitidez à medida que o meu nome surgia à beira dos teus beiços dados, tomados, prisioneiros da minha boca. E o grito que você deu quando em vez de um segredo eu te beijei a orelha — que mais diria do que um beijo o que você precisa ouvir?

Começou logo assim, tão sério, tão fundo o nosso amor. Dizer que não temi, será mentira. O perigo do costume, o tédio depois da posse, acrescido de outro maior, o da simples gratidão enternecida. E o perigo das convivências.

Serei sempre um intruso onde ela estiver à vontade, pensei e penso ainda. Um senhor desembarcado de outro planeta, no mundo em que ela se sente natural, lago em que ela voga, como navegará este barco cheio de cargas e lembranças de insólitas navegações?

A leviandade da minha decisão e sobretudo o egoísmo, haverá quem até os qualificarão, entre risos, de desvario — os excessos da fantasia alheia, ninguém admite nem perdoa. Os equívocos naturais, a propósito de nossa idade. Os menos naturais, o comentário visível, ainda que inaudível, o sorriso disfarçado, a amabilidade contrafeita, o fingimento de não ver, tudo isto previ, tudo isto já estava enfrentando antes mesmo que se colocasse à nossa frente; tal como tantas vezes fecho os olhos na escuridão para me habituar à cegueira e meço de memória a distância entre os móveis e a parede.

Meu amor me ensinou esse exercício, reconhecer o que já começava a desaparecer, esse ímpeto, esse redescobrimento da perfeita alegria, não apenas em aventura e susto avulso. O amor deliberado, eleito. Saber que nos escolhemos, eu primeiro, e que você me aceitou e me disse, quase pedindo para eu não duvidar, que gostava de mim. E quando me gabou e eu ri, vaidoso e feliz, mas repeti seu elogio num tom menor e você retificou no tom que bem quis e me deixou encandeado numa luz tão intensa.

A completa alegria desse minuto, como terei de fazer para esquecê-la? É fácil dizer que melhor é guardá-la em vez de dispensá-la. Claro, eu te guardo, mas não como um troféu de caça. Levo na minha pele a marca da batalha que ganhei mas que afinal, forçosamente, vou perder. Um sinal do combate como o tivemos, uma luta sem vencedores em que os dois caímos, um do outro, prisioneiros.

E agora, vê-la como uma espécie de amiga distante à disposição de amores avulsos ou do grande caso sereno e matrimonial que a espera, sereno e o mais possível definitivo. Ouso acreditar que também não te será fácil acostumar-se a esse abandono de si mesma, em que até agora viveu desperdiçando a sua ternura misturada à sensualidade embotada, sutilmente refletida no seu rosto cuja inocência luminosa os iletrados do amor não sabem decifrar. Sob a carinha de menina há uma mulher que se descobriu para mim. Onde aprendi tantas artes de amar.

Você perguntou e eu evasivamente disse, num riso breve, que uma fada logo cedo — porém não, há manobras aprendidas mas há essa nossa integração invencioneira — nos deu o poder de recomeçar quando tudo parecia acabado.

Recomeçar — um dia você conjugará esse verbo — mas será tarde.

Nossa conversa podia descambar para a melancolia. Como no aeroporto quem vai se separar para nunca mais.

Temi não ter assunto para você, ou ao contrário, ceder às tentações de brilhar, de contar casos e histórias, ser personagem de relevo aos teus olhos para seduzir, para me exibir. Nada disso foi preciso porque, se houve, vinha de antes e não deu na vista, foi tudo tão rápido — e nós falamos mais pelos olhos e pelo corpo do que simplesmente no sopro da voz articulada em frases. Tão depressa! Esta é a minha queixa. Devia acabar, não sei. Mas tinha de acabar, eu sei. E fui o primeiro a lhe dizer. Não por mim. Se de começo pensei também em mim, não tardei a verificar que da vida só me resta esse prêmio, por inesperado e imerecido que seja, e até maior quanto mais imerecido.

Mas, por você mesmo é que teria de acabar. Foi o que lhe disse e agora tenho raiva de ter contribuído para a sua evasiva, a sua fuga, a sua recusa — em suma. Acabar pelo desgaste, temi. Pelo constrangimento.

Pela inevitável comparação entre nós. Pela necessidade, que será sua como também é minha, de carne moça. E não só carne, mas um espírito, uma atitude, uma posição perante a vida. Previa as longas horas de um ciúme horrível, mesmo feito de imaginação — e por que apenas imaginário? — acompanhando o passo do seu olhar para ver a quem se encaminhava, a que ansiedade, a que programa, que desejo novo. Quando você me disse que não dura muito cada amor que tem, não acreditei nem um minuto, porque vi logo que era o seu modo de tranqüilizar, de me dizer que não queria criar nenhum problema para mim. Em suma, você se conformava com a simples aventura de duração indeterminada, mas sempre curta. Agora me diz o oposto, e eu sei que agora é que diz a verdade. Na sucessão de pretextos e desculpas com que você se debate e se defende, surge mais uma, a de que não ama bastante — e seus olhos, no entanto, não choram por piedade — a não ser que seja a pena de achar que tem de me dizer mais essa mentira piedosa para acumular dificuldades no caminho que queríamos abrir um para o outro, um ao encontro do outro.

E como está sendo longa no meu ser a tua ausência, a falta que me faz estar em você, e sermos um só, nós dois. Eu sei que tais coisas acontecem, esse clarão como o das fogueiras antes de apagarem. A certa altura da vida se envolve a pessoa no sinal, no gesto, no cheiro de outra muito mais moça; e isto vale para homem e para mulher, vale para quase todo mundo, sobretudo para quem é muito carente e ao mesmo tempo tem muito para dar.

Mas o que poucos podem sentir é essa doação lúcida, essa entrega consciente, sem ilusões ridículas, a certeza da duração limitada no tempo — e eterna na memória, enquanto existir, mesmo para além da memória convencional, a mais sutil, a que convoca e mobiliza todos os sentidos, a mais recôndita papila, a glândula mais secreta, a ponta dos dedos, a pele eriçada, como vi a sua, tomada de um frio repentino, o coração descompassado como ouvi o teu batendo ao meu ouvido submisso e deslumbrado, um compasso triunfal mas em surdina.

Você pensou muito, disse-me uma coisa lógica porém odiosa sobre comprometimento social — sem saber que então já isto era para mim assunto resolvido, portanto superado — o que me obrigou a repassar tudo, a reimaginar a sua situação, os constrangimentos, os dissabores, tudo o que eu não poderia lhe evitar porque por mim só lhe posso dar o que me resta; tudo o que me resta.

O pior é essa maldita coerência, essa desengonçada honestidade que me obriga a concordar contigo cada vez que você recua, mesmo que seja para sempre. Pois é, eu bem te avisei, tem toda razão de recuar, de não querer ir além. Será honestidade, será coerência? Pensando bem, temo que seja mais uma espécie de embuste, um ardil contra mim mesmo. Uma vez que não vai durar, e vai acabar tudo antes que meu amor acabe, melhor é interrompê-lo bruscamente, me defender como se a estivesse defendendo a evitar lentas agonias. Daí concordar, quase aplaudir suas decisões. Mas, esse aplauso é falso. Nem acabou em você, ainda, nem acabaria tão depressa assim, porque você me disse, e também porque eu sei, eu sinto. Não sei ainda, já agora creio que não saberei nunca, do seu primeiro amor, seus sustos, e donde lhe veio essa coragem, essa força. Tivemos tão pouco tempo para confidência confiantes abandonos e lembranças que nos identificam, nos encorajam. Sei ou antes presumo o que teve de enfrentar, apesar da compreensão e do apoio que teve com essa coragem petulante e precoce, na qual senti — inevitável associação — a de alguém que muito antes também (ou não devo dizer ‘‘também’’) enfrentou o mundo pela decisão que tomou e que deu razão de ser à sua vida. Creio que misturei com você essa lembrança antiga e por isso tão depressa compreendi sua coragem e a beijei como

um louvor à sua bravura. Onde foi parar, então, seu desafio? Não quero voltar ao tema e parecer que procuro convencê-la a abandonar o seu abandono, a desistir de sua desistência. Como lhe disse nessa conversa incompleta que se faz por telefone, a decisão é sua e eu tenho de aceitála porque concordo que é a única sensata etc., mas, tinha que ser tão cedo? Tão definitiva? Tinha que ser assim? Sem uma noite inteira, sem um dia sequer, de começo ao fim, nosso, somente, nosso? Então haveria pelo menos lembranças, melancólicas talvez, mas bem mais fáceis de guardar do que sobressaltos e intervalos.

Assim como foi, tornou-se uma espécie de amputação voluntária, como cortar um grande pedaço da alma.

Tomaram-me o sonho, sou privado de alegria. E você? Logo encontrará quem lhe dê o que você recusa, e muito mais, com certeza mais próximo, embora não mais junto de você do que eu estaria.

Não acredito que ninguém dará jamais, nunca mais, o que eu, nesta estrada em que embarquei para a solidão, te dou. A redobrada alegria de amar e de ser muito e para sempre, com a pressa do moço e a do velho, a pressa de quem tem medo que não dure e a de quem sabe que não vai durar. É fácil e sobretudo verdadeiro falar de para sempre quando o que resta para diante é pouco. Você não me diria para sempre, nem eu quereria ouvir essa mentira. Mas eu posso dizer com naturalidade, para sempre. Desde logo, porque do muito que você receba de quem a ame — e é tão fácil gostar de você! — haverá sempre algo do meu amor no amor que te pedirem. Estarão sempre me tomando um pouco do que você me deu, e, mesmo que quisesse, já não ter poderia devolver.

E algo do que você der a quem a queira, e será tão fácil recebê-la, será sempre tomado de mim.

Mas, quando digo que é fácil dizer para sempre, no meu caso, é porque sei, o resto da vida guardo o riso dos olhos claros, o brilho dos dentes, a curva leve do corpo pequenino e flexível sob o peso inquieto e ansioso do meu corpo. Eu sei, havia também, apenas começado, um encontro de idéias, de idades, uma espécie de média a fazer na convivência, bem possível entre dois tempos de vida tão diversos. Também disto ando faminto, eu.

E você, não me parece que tenha se fartado. Estávamos quase chegando a esse momento em que o amor se completa pela convivência. Ora, não houve tempo, ou melhor, cortamos o tempo quando ele começou a correr. Isso é o que fica por dizer, por existir entre nós. As horas de abandono. O que você se recusou ao me privar de os ter.

Não me sinto despropositado ao escrever a lápis, pelo caminho, estas linhas que ora copio à máquina para que você as possa ler até o fim sem o pretexto de não ter entendido a letra. Sinto que te mereço, tanto quanto sinto que preciso de você. E você, precisaria de mim? Não creio. Mas, valeria a pena experimentar? Ousas dizer que não?

Afinal, não é esta a questão. Afinal, não há questão. Tudo está dito. Menos pela necessidade de dizer do que pela esperança de poder voltar a te ver, como se costuma dizer — como uma jovem amiga a quem eu desejo todo o bem do mundo.

Quanto a mim, já não tenho o que desejar. Resta-me o atropelo, a corrida final, a esta insanável solidão.

Este conto veio na safra dos últimos trabalhos de ficção de Carlos Lacerda, jornalista e político em tempo integral nos períodos de democracia e infatigável escritor e editor nos períodos de ostracismo político. Os originais estão no Fundo de Arquivo Carlos Lacerda na Biblioteca Central da Universidade Darcy Ribeiro, em Brasília, juntamente com mais de duas dezenas de outros contos. Quase todos inéditos. Alguns foram escritos na década de 30, durante a ditadura Vargas e os demais, depois de 1968, durante a ditadura militar.

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Todos por Minas” confirma ESPECIALISTAS DEFENDEM Dinis Pinheiro como pré- MAIS RIGOR NO ECA candidato a vicegovernador do estado

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CÂMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM LANÇA OFICIALMENTE SUA ESCOLA DO LEGISLATIVO FOTO LEANDRO PERCHÉ

Movimento reuniu mais de 4 mil pessoas na capital mineira

ALEXANDRE ALMEIDA

Pendurada no alto de um paredão, no ginásio do Cruzeiro Esporte Clube, uma faixa se destacava das demais: “Ibirité empresta seu filho Dinis Pinheiro para Minas Gerais”. Em meio a tantas outras mensagens de apoio ao Movimento Todos por Minas, essa talvez seja a que melhor represente o momento político vivido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), na última segunda-feira, dia 19 de maio. Com o apoio de mais de 4 mil pessoas, Dinis foi lançado como pré-candidato a vice-governador do estado, compondo chapa ao lado do tucano Pimenta da Veiga. Depois de cinco mandatos consecutivos como deputado estadual, Dinis Pinheiro concorrerá a sua primeira eleição no Executivo.

Assim que chegou ao local onde foi realizado o lançamento de sua pré-campanha a vice-governador do estado, o presidente da Assembleia fez questão de dirigir-se ao palco, caminhando pelo local destinado ao público. Entre acenos, abraços e votos de boa sorte, Dinis Pinheiro agradeceu à presença de todos no evento, a maioria vinda de cidades do interior e da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Cerca de 306 municípios mineiros foram representados por lideranças políticas, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Muitos dos presentes ao lançamento da pré-campanha de Dinis se sacrificaram para poder acompanhar a confirmação dele como pré-candidato a vice-governador. Junto a uma caravana de aproximadamente 30 pessoas, Charles Almeida Carvalho, tabelião, viajou por 9 horas da cidade de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha, até Belo Horizonte.

Apesar do esforço, Charles ficou contente por conhecer pessoalmente Dinis Pinheiro e se surpreendeu com a quantidade de pessoas que com-

pareceram ao evento.“É muito difícil ver um evento político tão prestigiado por representantes de diversas classes sociais. Não pensei que viriam tantas pessoas. Felizmente, consegui participar e agradecer pelo trabalho que ele (Dinis) ajudou a fazer em Novo Cruzeiro e região”, completou.

O evento também contou com a participação do pré-candidato a Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), do governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP), além do pré-candidato a governador do estado, Pimenta da Veiga (PSDB). O ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), confirmou, durante seu discurso no evento, sua pré-candidatura ao Senado Federal.

Em sua fala, Aécio Neves destacou que, pela qualidade de seus integrantes, Minas Gerais possui “uma das chapas mais sólidas construídas na história recente de Minas”. Aécio também comentou a escolha de Dinis Pinheiro como vice-governador, lembrando a simplicidade do presidente da Assembleia e seu comprometimento com o trabalho. “É um homem do povo, que traz, na alma, o amor a Minas”, apontou.

O pré-candidato ao Governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, se pronunciou sobre a confirmação de Dinis Pinheiro como vice-governador em sua página oficial no Facebook.

Em uma foto em que aparece abraçado a Dinis, Pimenta comenta a formação da parceria e ressalta as características de Dinis. “Agora com Dinis Pinheiro, oficializado pré-candidato a vice-governador, temos um parceiro fundamental. Dinis gosta de conversar com o povo, dialoga com prefeitos e parlamentares e, na presidência da Assembleia Legislativa, comprovou sua capacidade administrativa. É a grande revelação da política de Minas!”, afirmou.

Contagem debate direitos das pessoas com deficiência O município sediou uma audiência pública para debater a criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência no Estado e também outros temas relacionados à garantia dos direitos dessa parcela da população. A reunião, realizada na Câmara Municipal de Contagem, foi uma solicitação da presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ALMG e autora do Projeto de Lei, deputada estadual Liza Prado.

A intenção do Projeto de

Lei 4.254/13, que institui o Estatuto das Pessoas com Deficiência em Minas Gerais, é promover e proteger o exercício pleno, em condições de igualdade, de todos os direitos humanos e fundamentais às pessoas com deficiência. O Estatuto propõe ainda que o Estado implemente políticas públicas que assegurem às pessoas com deficiência inclusão social, acessibilidade e oportunidades no mercado de trabalho. Na proposição estadual estão sendo debatidas também questões relativas à educação.

Autoridades e especialistas defenderam mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para ampliar a punição a infratores menores que cometerem crimes hediondos. Eles participaram do Debate Público sobre Maioridade Penal, realizado no dia 16/5/14, no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pela Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado João Leite, para debater a proposta de redução da idade para responsabilizar criminalmente uma pessoa.

Os três palestrantes do debate admitiram o crescimento das ocorrências de crimes praticados por menores, mas se posicionaram contra a redução da maioridade penal. A proposta é que o próprio ECA passe a prever penas maiores de privação de liberdade para crimes mais graves como aqueles nos quais ocorram a morte ou invalidez da vítima, com variação para o tipo de crime e a idade do infrator.

O promotor de Defesa da Infância e da Juventude, Márcio Rogério de Oliveira, reconhece que o ECA é insuficiente para esses casos, mas lembra que tais crimes são cometidos pela minoria dos adolescentes envolvidos em atos infracionais. “Não justifica reduzir a maioridade e prejudicar a maioria que não se envolve neste tipo de crime”, ressalta. De acordo com a juíza Valéria Rodrigues, dos 9 mil adolescentes encaminhados ao Centro Integrado de Atendimento ao Autor de Ato Infracional (CiaBH), menos de 6% praticaram crimes graves.

O ex-oficial do Bope, o Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro, e consultor do filme “Tropa de Elite”, o antropólogo Paulo Roberto Storani advertiu para a necessidade de se implantar uma medida corretiva ou suficientemente forte que amenize o sofrimento de quem perdeu um ente querido e dê uma resposta à sociedade. Defendeu, ainda, medidas preventivas que assegurem que o infrator não retorne ao crime.

Márcio Oliveira explicou que a idade de 18 anos foi convencionada em função de dados médicos, psicológicos e sociais que mostram que os adolescentes sofrem influências diversas que os impedem de ter consciência plena dos atos que praticam. “Eles vivem uma explosão hormonal, afirmação de identidade, problema de autoestima, precisam sentido de pertencimento a um grupo, querem ser diferentes, são questionadores, se acham super-homem, topam qualquer parada, fazem primeiro e pensam depois. Isso é adolescência”.

Crise normativa A juíza Valéria Rodrigues considera

que o sistema de segurança pública brasileiro está falido e que o País está passando por uma crise normativa. Além do aumento da punição para menores que cometem crimes hediondos, ela é favorável à redução de benefícios para os sentenciados que acabam cumprindo um tempo muito menor do que a pena aplicada. Para ela, o trabalho deveria ser obrigatório a todo preso e não poderia servir para abater a pena.

“Esta seria a contrapartida do réu”.

Também sugere o agravamento da pena daquele que usam menores para praticar crimes.

O promotor explicou que debater a redução da maioridade penal é inócua, considerando que inimputabilidade do menor é uma cláusula pétrea da Constituição Federal e, por isso, não pode ser alterada, exceto se for feita outra constituição. Além disso, para ele, é, também, “um tiro no pé”, pois se um jovem for submetido à realidade dos presídios, sairá pior do que entrou.

João Leite (PSDB) defendeu que qualquer criminoso, independente da idade, somente seja colocado em liberdade com a apresentação de um laudo psiquiátrico que assegure que não representa mais perigo à sociedade. “O crescimento do crime entre adolescente é chocante. Tem que haver mudança não é possível convivermos com isso”, argumentou.

Depoimentos Duas vítimas de menores fizeram seus relatos durante o debate público.

Wellington Gomes da Silva foi atingido, há um ano e meio, por balas disparadas por dois menores e ficou paraplégico.

Além de perder toda a sensibilidade da cintura para baixo e se locomover apenas por cadeiras de rodas, ele afirma que teve a rotina totalmente alterada e a saúde fragilizada. Sofre dores intensas diárias e precisa do uso constante de medicamentos. “É preciso mudar alguma coisa para que a gente tenha mais tranquilidade para sair às ruas”, afirmou. Ângela Maria da Fonseca, mãe do estudante Matheus, morto em fevereiro também por menores, afirmou que não clama pela punição de quem levou seu filho, mas por medidas que impeçam que outras mães sofram perda semelhante. Ela lembrou ainda, as mães dos criminosos que, em sua opinião, podem passar por um sofrimento ainda menor por não poder tirar o filho do crime. “A mor te de Matheus não foi uma bobagem, mas o que vamos fazer de concreto?”, indagou para mostrar sua ansiedade pela diminuição da violência.

1ª Mostra Minas Noivas de Contagem O evento será realizado no Actuall Convention Hotel, nos dias 23 e 24 de agosto O Actuall Convention Hotel sediará em agosto, nos dias 23 e 24, a 1ª Mostra Minas Noivas, evento dedicado às noivas de Contagem e região, que tem como objetivo criar oportunidades de negócios para empresas que atuam neste ramo e disponibilizar aos casais tudo desta esfera em um só lugar. O Minas Noivas tem a previsão de público de 1.500 casais e contará com aproximadamente 70 empresas do segmento de casamentos como: acessórios, alianças, filmagem, fotos, vestidos, ternos, convites, cerimonial, buffet, decoração e outros.

Durante o evento, os noivos terão a oportunidade de conhecer os produtos e serviços das empresas participantes, além de se informarem sobre as novidades e tendências do mercado e concorrerem a sorteios de brindes como Dia da Noiva, convites, aluguel de vestidos e noite de núpcias no Actuall Convention Hotel.

O Minas Noivas ainda proporcionará ao público apresentações musicais e desfiles. Modelos produzidas com maquiagem, acessórios, vestidos e buquês, embaladas pela marcha nupcial e outras belas canções, encantarão as mulheres.

A Câmara Municipal de Contagem realizou, na sexta-feira (16), a solenidade de lançamento oficial de sua Escola do Legislativo. Na ocasião, também foi apresentado o primeiro projeto da instituição - o Parlamento Jovem - que vem sendo trabalhado desde o início de abril em parceria com a Escola do Legislativo da Assembleia de Minas, com a PUC Minas e com as Câmaras Municipais de Belo Horizonte e Betim.

Criada pela Lei 4.620, de 2013, a Escola do Legislativo de Contagem tem como objetivo desenvolver atividades pedagógicas voltadas ao desenvolvimento cultural e profissional dos vereadores, servidores públicos e diversos segmentos da sociedade. A iniciativa prevê programas de formação, aperfeiçoamento e especialização, por meio de projetos de educação política e mecanismos de participação popular.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Gil Antônio Diniz - Teteco (PMDB), é papel do Legislativo ajudar a formar cidadãos conscientes de sua importância no exercício da democracia. "Esta iniciativa é de extrema importância, pois é uma ferramenta de aproximação entre a Câmara Municipal e a comunidade, por meio de projetos de educação política e de incentivo à participação popular, visando ao fortalecimento do Poder Legislativo e da cidadania", destacou o parlamentar.

Em seu discurso, a Gerente Geral da Escola Legislativa da ALMG, Ruth Schmitz, ressaltou a importância dessas iniciativas em âmbito municipal. "A Escola Legislativa da Assembleia de Minas já funciona há 22 anos e vem acompanhando o surgimento das Escolas do Legislativo nos municípios mineiros. É um prazer saber que Contagem agora integra o conjunto de municípios que detêm uma escola preocupada com a formação política de sua comunidade e que se volta para a capacitação do Legislativo, no sentido de melhorar a qualidade da política que se faz neste País. É um prazer ver esta Escola nascendo e já parceira em um de nossos projetos mais queridos".

Para o Diretor da Escola do Legislativo de Contagem, vereador Eduardo Sendon (PSDB), o lançamento representa um marco para o Município. "Em Minas, apenas 29 cidades conseguiram criar e fazer funcionar a Escola do Legislativo.

Para nós, é motivo de orgulho, pois era uma vontade pessoal que teve grande apoio do presidente Teteco e foi abraçada por todos os 21 vereadores", disse Sendon. "Essa legislatura entra para a história de Contagem, com a modernização do Legislativo", completou.

PARLAMENTO JOVEM O primeiro projeto em que a

Escola do Legislativo de Contagem está envolvida é o Parlamento Jovem. Trata-se de um programa desenvolvido desde 2004 pela Assembleia Legislativa de Minas e pela PUC Minas voltado para a formação política de estudantes dos ensinos médio e superior, que cria para os jovens uma oportunidade de exercício de participação no Parlamento. O tema trabalhado neste ano é "Envelhecimento com Qualidade de Vida".

Segundo a Coordenadora de Estágios da Escola do Legislativo de Contagem, Viviane França, a criação da Escola e seu envolvimento no Parlamento Jovem são um anseio social e questão fundamental na formação política da população. "Não satisfeita com a criação da Escola, mas, sobretudo, com a consagração dos objetivos que pautaram essa iniciativa, trazendo eficácia à norma que a criou, a Câmara de Contagem agarrou de braços abertos a participação ativa no projeto Parlamento Jovem 2014".

A coordenadora explicou que o Parlamento Jovem de Contagem está trabalhando com aproximadamente 60 estudantes de três escolas de ensino médio da cidade: a Escola Estadual José da Silva Couto, localizada na região do Ressaca, a Funec Nova Contagem e o Instituto Educacional Novos Tempos, que fica na região da Sede.

Falando em nome das instituições de ensino que participam da edição 2014 em Contagem, Inácio de Freitas, relações públicas do Instituto Educacional Novos Tempos, enalteceu a importância do projeto para os estudantes. "É um privilégio participar desse maravilhoso projeto, pois ele aproxima nossos alunos do Legislativo. Tenho a certeza que, no futuro, será ampliado para toda a comunidade contagense".

Nesta etapa local do Projeto, os monitores trabalham a formação política dos jovens, explicando características e atribuições do Poder Legislativo e abordando o tema proposto pelo Projeto neste ano. A partir daí, os estudantes poderão formular propostas ou ações relativas ao "Envelhecimento com Qualidade de Vida" que serão debatidas e selecionadas em uma plenária realizada na Câmara de Contagem.

A etapa regional, envolvendo as Câmaras do Polo BH - Belo Horizonte, Betim e Contagem -, levará as ações escolhidas nas plenárias municipais à votação que vai selecionar as propostas que serão apresentadas pelo Polo na etapa seguinte - a Estadual. Essa última vai envolver todas as Câmaras do Estado que participam do Projeto. E é quando será escolhida uma única proposta, que será levada para a Assembleia, e que poderá dar origem a uma ação ou um projeto de lei estadual.

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Nome: Nádila Alves Idade: 21 Cidade: Belo Horizonte Altura: 1.75 Manequim: 38 Busto: 90 Quadril: 93 Cintura: 69 Sapatos: 39 Olhos: Castanhos Claros Cabelos: Preto Música: Deus da Minha Vida – Thales Um dom que possui: Ajudar as Pessoas Filme inesquecível: Prova de fogo Prato favorito: Lasanha Hobby: Passear com minha filha Frase marcante: Pra Deus nada e Impossível ...

O que tem medo? Altura Se você não estivesse respondendo essa entrevista, o que estaria fazendo?

Trabalhando O que você sabe fazer melhor?

Desfilar E no que você é muito ruim?

Responder perguntas Se você não fosse você mesma, quem você gostaria de ser?

Rihana Qual música sempre te faz dançar? Todas O que nunca pode faltar na sua geladeira? Chocolate Você preferia ser mais rica, mais bonita ou mais inteligente?

Inteligente Qual é o melhor lugar do mundo? Minha casa Qual é o seu sonho de consumo?

Ter minha casa própria Você não poupa dinheiro na hora de...? Comprar algo pra minha Filha .

O twitter serve para? Não tenho O Face serve para? Meio de comunicação entre amigos E seu maior defeito? Falar alto Qual a característica mais importante em uma mulher?

Caráter O que você mais aprecia em seus amigos? Sinceridade Qual é sua ideia de felicidade?

Bem estar para minha Filha Qual sua viagem preferida?

Rondônia E a sua cor favorita? Azul Uma flor: Orquídea Um animal: Cachorro Se pudesse viajar no tempo, para onde iria? Voltaria à minha infância

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CHÁ DA SOLIDARIEDADE Bombeiro faz treinamento Técnicos dos EUA e pré-hospitalar tático para Jairzinho e Luciana Melo Europa conhecem coleta farão tributo ao pai, Jair seletiva de Contagem a copa do mundo de experiências e desafios foram Rodrigues, em Contagem Troca discutidos no encontro

Na tarde do dia (16/5), na Academia do Corpo de Bombeiros campos dois, região Vargem das Flores, em Contagem, foi realizado treinamento em preparação a possíveis manifestações na Copa do Mundo.

A finalidade do treinamento de atendimento pré-hospitalar tático, é transmitir segurança e socorro aos agentes de segurança do Estado de Minas Gerais, e a população envolvida nos diversos eventos que irão ocorrer decorrentes da Copa do Mundo de 2014.

Através do treinamento, buscouse fornecer aos Militares do Corpo de Bombeiros e aos representantes do Exército, Força Aérea Brasileira e SAMU de Belo Horizonte, conhecimentos específicos de atendimento pré-hospitalar tático em áreas hostis, onde possam ocorrer conflitos, entre agressores infiltrados no meio da população ordeira, manifestantes e as forças de segurança.

As técnicas empregadas foram

adaptadas do Pré Hospital Truma Life suport (PHTLS), edição militar e do tatical CausualityC ombatC are (TCCC), utilizado pelas forças especiais americanas e Swatem zonas de guerra e conflitos.

O treinamento foi através de um simulado, onde se podem observar as diversas táticas e técnicas de APH Tático, agregadas aos valorosos soldados do fogo do Estado de Minas Gerais.

O Comandante do 2º Batalhão de Bombeiros Militar, Tenente Coronel, Robespierrede Oliveira, é o coordenador de APH Tático. Rebespierre comenta que 35 militares é o grupo tático que vai atuar nas manifestações hostis. “Esse grupo vai atuar onde houver manifestação, tanto em Belo Horizonte quanto na região metropolitana. Resgate de vítimas, tanto de militares das forças de segurança, quanto de manifestantes, essa é a realidade, buscar, resgatar, salvar e retirar”, conclui.

Legislativo recebe diagnóstico do Crea-Minas Documento elaborado pelo Conselho em parceria com a Ouvidoria Geral do Estado lista principais necessidades das regiões mineiras.

Os resultados dos Encontros Regionais “Políticas Públicas e Corresponsabilidade Social”, realizados entre 2012 e 2013 pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) e a Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE), serão apresentados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no próximo dia 29 de maio. O trabalho será exposto durante o Ciclo de Debates “Contribuição das Engenharias para o Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais”, promovido pela ALMG. Os principais objetivos do ciclo de debates são apresentar e debater as propostas elaboradas por profissionais de engenharia e da agronomia durante os Encontros Regionais, realizados em 12 regiões de Minas. Os debates foram orientados para identificar e analisar questões relacionadas a cinco eixos temáticos: meio ambiente, rodovias, urbanicidade, impacto das chuvas e alimentos. O projeto mobilizou 60 cidades, 6.700 profissionais da área tecnológica, gerando 1.248 propostas. Além disso, o evento servirá para sensibilizar agentes e gestores públicos, a sociedade civil organizada e a população em geral para a importância do planejamento nessas áreas.

Uma solução que pode ser tomada de exemplo e também será destacada no evento é a parceria entre o Crea-Minas e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em que foram capacitados, direta e indiretamente, cerca de 460 municípios de todo o Estado para a produção dos Planos Municipais de Saneamento Básico, entre setembro de 2013 e fevereiro deste ano.

Os Encontros Regionais originaram a produção de 11 Cadernos de Propostas contendo as soluções para as demandas identificadas de cada Regional, que são as seguintes: Vale do Aço, Nordeste, Norte, Noroeste, Triângulo Mineiro, Rio Grande, Sudeste, Sul, Centro-Sul, Centro-Oeste, Belo Horizonte e Regional Metropolitana. O

documento especifica as atribuições e responsabilidades que competem a cada esfera de governo, as instâncias regionais, como agências, comitês e consórcios, além do Crea-Minas.

Os cadernos foram entregues em abril deste ano ao Governo Estadual e também foi repassado às prefeituras locais, aos profissionais registrados no Conselho, aos inspetores e coordenadores do órgão.

Apesar da triste notícia do falecimento de Jair Rodrigues, um dos maiores cantores e compositores brasileiros, quem iria abrilhantar a 12ª edição do Chá da Solidariedade, as produtoras do evento, As Amigas de Contagem, comunicam que os filhos desse grande artista irá comandar a festa, que será realizada no próximo dia 29 de maio.

Nesta semana, a produção de Jair Rodrigues informou que seus filhos, Jairzinho e Luciana Melo, farão um tributo ao pai no Chá da Solidariedade. Será uma noite emocionante em que os presentes poderão relembrar as canções de Jair Rodrigues na voz e violão de seus filhos, além de curtir as composições dos herdeiros de um dos maiores artistas do Brasil.

Os convites para o Chá da Solidariedade, que acontece no Espaço Alvina Bittencourt, em Contagem, estão à venda e podem ser adquiridos com as patronesses do evento.

Chá da Solidariedade O Chá da Solidariedade, organizado pelo grupo As Amigas de Contagem, tem o intuito de arrecadar fundos para beneficiar instituições de nossa cidade. Por isso, desde sua

primeira edição, muitas instituições receberam o apoio resultante desta iniciativa, a qual começou a partir de um grupo de amigas que, inquietas com a morosa política no que tange o social, uniram-se na certeza de que podiam fazer algo melhor.

Como acontece todos os anos, as Amigas de Contagem irão homenagear quatro entidades da cidade, que receberão a verba arrecada com os patrocinadores e a venda de ingressos. São elas o Lar Maria Clara, a Comunidade Terapêutica Ele Clama, a Creche Bom Pastor e a Casa de Amparo a Mãe e Filhos.

Inúmeros ingredientes consagraram o evento e o colocou no calendário anual da cidade: pessoas bonitas, animadas, de bem com a vida, com o coração aberto e vontade de ajudar; produção e decoração impecáveis, buffet de extremo bom gosto e grandes atrações.

No evento, haverá sorteio de dezenas de prêmios, oferecidos por empresas de Contagem e região, que vão desde roupas até viagens e cosméticos. E, além da grande presença feminina, visto que o chá começou como um encontro de amigas, os homens também estão convidados, o que já acontece há alguns anos.

Designer de Contagem recebe prêmio internacional BehanceReview: Belo Horizonte

Monitoramento Em 2014 os Encontros Regionais entraram na segunda fase que é a de monitoramento. As propostas encaminhadas ao governo estão sendo acompanhadas na sua implementação e deverão pautar ações específicas quando dirigidas ao Crea, como por exemplo a realização de seminários e auxílio técnico. Cada uma das propostas pode ser acompanhada através do site www.cr ea-mg.or g.br/ encontros_regionais..

Programação 8 horas – Credenciamento 9 hor as – Abertura horas 9h30 – Entrega das propostas dos Encontros Regionais: Políticas Públicas e Corresponsabilidade Social 10 horas – Diagnóstico geral baseado nos eixos temáticos propostos: rodovias, alimentos, meio ambiente, impacto das chuvas e urbanicidade • José Abílio Belo Pereira – assessor da presidência do Crea-MG 10h30 – Sensibilização para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico • Gilson Queiroz – engenheiro civil e sanitarista • Célia Regina Alves Rennó – presidente da Seção Minas Gerais da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) • Representante da Associação Mineira de Municípios (AMM) – a confirmar 11h30 – Debates 12h30 – Encerramento

No último Sábado 17 de Maio de 2014 aconteceu em Belo Horizonte o “Behance portfolio reviews” um evento sobre criatividade, design, ilustração, web dentre outros assuntos abordados por profissionais da área, o evento ocorreu no SEED (Startups and Entrepreneur ship Ecosystem Development).

O Behance é uma plataforma de portfolios on-line e uma rede de sites e serviços especializados em auto-promoção, incluindo consultoria. É propriedade da Adobe.

Neste evento foram selecionados 5 portfolios para serem avaliados,3 foram premiados com a medalha de reconhecimento internacional do Behance o “BEHANCE APPRECIATION AWARD”, desses premiados um deles foi o graffiteiro e artista gráfico de Contagem Jeferson Atos, que desenvolve um trabalho de ilustração vetorial nomeado como “vektorgraffo” (graffiti vetor).

Sendo o único artista de Contagem a receber o prêmio.

Atos desenvolve um projeto de Design urbano juntamente com outro

graffiteiro, esse trabalho é a “Leite de Pedra - Design Urbano”.

Segundo Atos, “A Leite de Pedra é uma agência de design especializada em arte urbana, formada juntamente com o graffiteiro Ed-Mun”. Já há alguns anos, ambos desenvolvem trabalhos que envolvem designe graffiti.

Eles resolveram se unir para oferecer trabalhos diferenciados, com temáticas urbanas para clientes e no desenvolvimento de produtos. Esse nome é devido a uma expressão utilizada em situações em que pessoas se esforçam, com o mínimo de recursos para fazer grandes trabalhos. Geralmente há uma recomendação de ferramentas e materiais especializados para fazer determinados trabalhos, quando esses recursos são inferiores e mesmo assim é desenvolvido um produto final considerado de alto nível, foi o que motivou o uso da expressão “TirarLeite de Pedra”, algo que aparenta ser impossível, mas com esforço e dedicação, torna-se realidade.

Contagem recebeu a visita de dois técnicos referências na Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos da Europa e dos Estados Unidos, que trabalham com o conceito de Lixo Zero, na terça-feira (20/5). Os técnicos visitaram o Aterro Sanitário e o Galpão de Triagem da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Contagem (Asmac) para conhecer experiências de destinação dos resíduos nos municípios e o trabalho desenvolvido pelas organizações de catadores em MG, especialmente em Contagem. Eles também trouxeram a experiência da cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, que recicla 80% do lixo gerado e da Rede Lixo Zero da Espanha. Na quarta-feira (21/5), eles participam do Workshop Internacional Lixo Zero – Construindo Soluções Sustentáveis para a Gestão dos Resíduos nos Municípios, realizado pelo Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea), na Faculdade de Direito da UFMG. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ivayr Soalheiro, a troca de experiências foi fundamental para definir os principais desafios que Contagem terá para promover o conceito de Lixo Zero. “Ainda temos muito que avançar na coleta seletiva e na reutilização do lixo, mas estamos investindo no potencial da cidade, na mobilização e educação ambiental.

Foi muito importante conhecer a experiência dos EUA e da Europa na temática e saber que estamos no caminho certo”, disse.

Para o gerente do Departamento de Resíduos da cidade de São Francisco nos EUA, Kevin Drew, foi interessante ver o galpão de coleta seletiva integrado ao aterro sanitário. “O aterro da nossa cidade é bem similar ao de Contagem, portanto, o sistema é mais complexo. Aqui o trabalho integrado com os catadores e a geração de emprego e renda é um dife-

rencial. Acredito que o principal desafio para Contagem chegar ao Lixo Zero será otimizar a capacidade máxima do aterro e ampliar todo o sistema de reciclagem”, disse.

O técnico da Rede Lixo Zero da União Européia, Joan Marc, ressaltou que na Europa cerca de 300 municípios conseguiram atingir o Lixo Zero.

“Contagem avança quando oferece a coleta porta-a-porta, e é possível chegar na total reutilização do lixo se tratar mais o orgânico e continuar a trabalhar com os catadores”, afirmou.

Coleta Seletiva em Contagem O galpão de triagem da Asmac, que fica no Aterro Sanitário, é um dos maiores do Estado. Em 2013, Contagem recolheu 1.061,1 toneladas de material reciclável. A coleta seletiva é de extrema importância para toda a sociedade, uma vez que o lixo é o responsável por grandes problemas ambientais da atualidade.

O programa do município incentiva a reciclagem, fortalece as associações e cooperativas de catadores de materiais e disponibiliza pontos para o correto descar te do material reciclável. São 49 prédios públicos e 38 escolas municipais que recebem a coleta, além de nove bairros com coleta porta-a-porta na cidade.

Conceito Lixo Zero O Conceito Lixo Zero procura o máximo reaproveitamento de resíduos e a redução – ou mesmo o fim – do encaminhamento do lixo para os aterros sanitários. Prevê que materiais - muitas vezes descartados no lixo comum e/ou levados para reciclagem sujos e misturados, dificultando seu reaproveitamento - sejam encaminhados para usinas, fábricas ou novos negócios que os utilizam como matéria prima.

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José Antônio Borba REGJPMG09675 Rua das Acácias, 1137 - Conj. 401 - CEP: 32310-370 Eldorado - Contagem -TEL.: (31) 3042-0034/3041-5473 E-mail: gruporegionalcontagem@gmail.com www.jornalregionaldecontagem.com.br

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TURISMO

MINAS OFERECE OPÇÕES VARIADAS PARA PRÁTICA DE TURISMO DE AVENTURA DURANTE A COPA GLAYSON DE CASTRO

Serra da Moeda e sua vista deslumbrante. O voo livre é o principal destaque e atrai turistas do mundo inteiro à Serra da Moeda

No topo da serra, a prática de esportes de aventura é um dos principais atrativos. O voo livre é o principal destaque e atrai turistas do mundo inteiro. O local é cenário da Copa Minas de Voo Livre, um dos principais eventos da categoria no Brasil. Porém, atualmente está passando por um processo de regulamentação e a prática do voo livre duplo não está permitida. A Serra da Moeda está localizada a 35 km do centro de Belo Horizonte com acesso pela BR-040.

Ainda assim, existem diversas opções de práticas esportivas ao ar livre no local. A Serra da Moeda Escola de Voo Livre, juntamente com as empresas Espaço Verde Folhas e Destino Livre, estão preparando uma programação especial para a Copa do Mundo: o Cardápio de Aventuras. O turista poderá escolher dentre várias atividades, tais como aula experimental de parapente, tirolesa, arvorismo e caminhadas. A reserva pode ser feita pelo email glayson@escolaserradamoeda.com.br, ou pelos sites da HT Happy Travel (www.hthappytravel.com) e da Brumatur (www.brumatur.com.br/ site1/)

Rota Lund abriga preciosidades históricas Passando pelos municípios de Cordisburgo, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo e Sete Lagoas, a Rota Lund abrange três unidades de conservação: o Parque Estadual do Sumidouro, o Monumento Natural Gruta Rei do Mato, e o Monumento Natural Peter Lund. Na região, a Gruta da Lapinha, a Lapa do Seu Antão e o Sítio do Rod são os pontos de encontro dos escaladores esportivos.

O complexo possui vias com diversos patamares de dificuldade. O maciço da Lapinha é de rocha calcária e suas paredes têm, no máximo, 20 metros de altura. Segundo a Associação Mineira de Escalada, existe um limite diário de 40 pessoas para a prática do esporte no local e é necessário possuir equipamento próprio e ser experiente. A escalada acontece de terça a domingo, de 9h às 16h.

O sítio do Rod, a 1 km da Gruta da Lapinha, é uma área particular de escalada e também uma opção de hospedagem. Além do grau de dificuldade das vias não ser muito alto, as rochas estão a apenas três minu-

tos de caminhada de onde se acampa. Mais informações podem ser encontradas em www.sitiodorod.com.

Para quem quer ver Minas do alto Próximo a Sete Lagoas, também é possível apreciar as belas paisagens do cerrado mineiro a bordo de um balão. O Grupo By Brazil Balonismo, comandado por Glauco de Azevedo, oferece voos que saem do resort Águas do Treme, no município de Inhaúma, distante aproximadamente 80 km de Belo Horizonte. Mais informações podem ser encontradas no www.bybrazilbalonismo.com.br A região da Serra da Moeda também oferece voos panorâmicos de balão. Realizados por um piloto com mais de vinte anos de experiência, os passeios têm duração de mais ou menos uma hora, com direito a café da manhã. Os preços variam de acordo com o peso do passageiro e podem ser conferidos no site www.voedebalao.com.br.

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Inaugurado espaço da economia solidária na Feira do Eldorado A tradicional Feira do Eldorado ganhou o reforço de mais 40 barracas, ampliando a sua oferta de produtos e serviços. Isso porque a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, inaugurou o espaço do Programa de Economia Solidária na feira.

A inauguração teve a presença do prefeito Carlin Moura, que, acompanhado da secretária municipal de Desenvolvimento Social, Marilene Pimenta, visitou os feirantes. “Programas como estes são de enorme importância, porque auxiliam e contribuem para a conquista de mais qualidade de vida”, frisou.

Marilene Pimenta reforçou ainda a importância econômico-produtiva do programa. “A economia solidária contribui para as famílias, principalmente, as de baixa renda. Além de auxiliar na inclusão produtiva, a feira também trabalha a socialização e a interação das pessoas”, acrescentou.

Mayron Rodrigues, diretor do Programa de Economia Solidária da secreta-

ria, explicou que a feira vai incluir socioeconomicamente mais de 120 famílias de Contagem, além de ajudar a ampliar o movimento da Feira do Eldorado, aos domingos. “Junto às barracas do Economia Solidária, o programa vai levar, em parceria com a Fundação de Ensino de Contagem (Fundac), atrações culturais e artísticas durante todos os do-

mingos para as praças da cidade”.

Rodrigues também anunciou que a proposta é ampliar espaços para os feirantes. “Vamos aumentar a comercialização do Programa Economia Solidária para outros espaços da cidade, como as praças do Divino, na Ressaca, e Maria Dirceu, no Petrolândia, dentre outras”.