Revista Arte É?

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´ Arte e? Nessa Edição: - Resenha do Filme Anabelle

- Entrevista - Ensaio com o Artesão Fotográfico Ramon Resende -E muito mais! 1


Editorial

A primeira edição da “Arte é?” traz diferentes seções de arte no Campo das Vertentes. Com o intuito de aproximar os leitores do mundo artístico que os cercam, foram feitas entrevistas com diversos artistas expondo os talentos desses responsáveis por um universo mais bonito e cativante. Queremos que todos possam se deslumbrar e conhecer as várias faces da arte. Aqui você encontra um pouco das manifestações artísticas espalhadas por todos os cantos juntas em uma mesma edição.

Sumário 02.................... Editorial, Sumário, Expediente 03.................... Literatura 04.................... Artesanato 06.................... Ensaio Fotográfico 08.................... Música 11.................... Cinema

Expediente

Coordenação: Alessandra De Falco Redação: Andreza de Cácia , Iohana Cordeiro, Mariana Reis , Rafael Silva , Thais Silva , Tatiana Silva e Vanuza Resende Projeto Grafico: Mariana Reis Fotografia: Rafael Silva e Andreza de Cácia Diretor: Iohana Cordeiro Editores-Chefe: Vanuza Resende e Rafael Silva Produção: Thays Silva e Tatiana Silva 2


O escritor das gerais Por: Thaís Andressa

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professor, escritor, e historiador, Antonio Gaio Sobrinho, nasceu na cidade de Conceição da Barra de Minas, em 28 de Novembro de 1936. O autor é licenciado em filosofia e membro do Instituto Histórico e Regional de São João del-Rei. “Escolhi filosofia, porque não tive muita opção. Eu só tinha duas opções: Que na época eram línguas anglo-germânicas, estudar alemão, inglês ou então a Filosofia. A minha intenção era fazer, Matemática, línguas neo-latinas ou história”. Trabalhou como bancário na Caixa econômica do Estado de Minas Gerais durante 20 anos, e simultaneamente á noite lecionava história na faculdade Dom Bosco, que na época era uma instituição particular, e quando veio a sua federalização continuou como professor até o ano de 1992. É autor de 15 livros, a maioria escritos após sua aposentadoria. A temática de suas obras envolvem principalmente temas sobre a sua terra natal, ou São João del-Rei. Começou a escrever impulsionado pelo desejo de ocupar o tempo, e de certa forma preencher um vazio: “ Eu adorava dar aula, tive uma baque de inutilidade quando me aposentei. Quase todos meus livros são bastante fáceis, não são teses, não quero provar nada. Quero apenas escrever como foi o passado, mas de um ponto de vista mais factual, fazendo pequenas reflexões, e é isso que fez com que eu publicasse diversos livros”. Outro objetivo presente em suas produções é o de suprir a falta de material que aborda a história local e regional para as escolas do 1° e 2° grau. Segundo o autor, hoje em dia o computador

oferece mais comodidade. Seu primeiro livro foi escrito na máquina de datilografia, tendo que pagar diversas vezes para rebater os textos. Entre algumas de suas obras estão: Memórias de Conceição da Barra de Minas, No Jardim da Ilusão, Sanjoanidades, Santos negros e estrangeiros, História do Comércio em São João del-Rei, e História da Educação em São João del-Rei. É admirador dos escritores portugueses como: Eça de Queiróz, Alexandre Herculano, Camillo Castelo Branco, e do Brasileiros: Padre Antônio Vieira, Gustavo Corção, Machado de Assis, o Guimarães Rosa. “Esses autores de certa forma influenciaram no estilo do meu português. E os autores latinos: Virgílio, Horácio, autores que me ajudaram a formar uma cultura humanista. Os poetas simbolistas, Alphonsus Guimarães, Cruz e Souza, são meu ídolos”. No processo de construção literária, principalmente no que se relaciona a poesia, Gaio considera que alguns versos vem rápidos, a partir de uma inspiração instantânea quase que inteiros, enquanto outros são mais demorados, ficam nos rascunho, para depois serem retomados, e completados. Gaio, viveu o tempo de uma São João del-Rei que conservava muitos de seus aspectos históricos. No entanto com o decorrer dos anos alterações no conjunto arquitetônico foram sendo ocorridas, sejam por ação da própria natureza, ou por contribuição humana. “É como eu disse, tudo há ganhos e perdas . A são João del-Rei do passado, até 1950 era uma, tinha uma cultura, uma tradição,uma vivência muito diferente da de hoje em dia.

Quando as demolições ocorrem por ação humana, são decorrentes da falta de sensibilidade, pela falta de reverência, falta de respeito. Se deve também ao mal entendimento, do que é o moderno, do que é a modernidade, fazendo com que as pessoas prefiram fazer coisas mais úteis, que caibam mais pessoas, ou que de mais dinheiro”. No entanto Gaio ressalta que enquanto muitas aspectos desaparecem com o passar dos anos, surgem também outros ganhos, como a própria Universidade Federal, que segundo o autor foi uma conquista fantástica e que movimentou bastante a cidade. Suas publicações são independentes, não recebem apoio ou patrocínios externos, impossibilitando ás vezes a realização de uma edição mais elaborada, e com mais ilustrações. Indagado sobre os seus projetos, Gaio afirma: “Estou com um livro que está na gráfica da UFSJ, com promessa de até o dia 8 de Dezembro me entregarem, e eu gostaria de levá-lo em Conceição. Chama-se: Memórias Sentimentais de Conceição da Barra de Minas. É uma edição ampliada, corrigida, e melhorada, de Memórias de Conceição da Barra, eu coloquei sentimentais para diversificar um pouquinho”. Á respeito de sua trajetória de vida, e as dificuldade enfrentadas, Gaio declara: “Tudo tem acertos e erros, ou tem ganhos e perdas, se a gente puser na balança esse dois lados, eu ainda acho que há na minha vida um saldo positivo. Eu vou chegando assim já aos 78 anos, e eu acho que entre as frustrações e as alegrias, considero que as realizações são superiores”.

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Um filho da arte R

Por: Vanuza Resende

amon Resende Pereira tem 24 anos e atualmente mora em Resende Costa, uma cidade tradicionalmente conhecida como a cidade do artesanato, fato que o influenciou a fazer peças artesanais. Desde seus 14 anos ele fabrica tapetes para sua mãe comercializar em seu artesanato e participa ativamente de grande parte do processo artesanal, pois além de produzir os tapetes, enrola os retalhos para a fabricação dos mesmos. Além de artesão Ramon é vocalista da banda Transtornados SDR há quatro anos e já compôs várias músicas e gravou quatro. Já se apresentaram em várias cidades da região, e hoje mesmo com os vários compromissos dos três integrantes eles fazem cerca de um show por mês. O vocalista apaixonado por música toca baixo em sua banda, no entanto seus talentos musicais são muitos e se dividem entre o teclado, violão e guitarra. R a mon Resende é estudante de letras e conta que sua escolha foi baseada por gostar de escrever e pelo gosto em literatura. A sua perspectiva sobre o curso de letras é a melhor pos-

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sível. Além de todos os ensinamentos, o entrevistado acredita que a convivência com as pessoas acrescentam valores morais algo de grande valia para a vida. Em uma conversa bastante

“Acredito muito na energia das pedras e procuro fazer os colares usando pedras diferentes correspondentes a cada signo do pessoal que me procura para comprar”. animada e extrovertida, os talentos do jovem sonhador se misturam, o artesão está “vivendo uma onda hippie”, e a cerca de um ano vem desenvolvendo várias peças que estão fazendo muito sucesso

no ano de 2014: filtros dos sonhos, colares e pulseiras de linha encerada. A explicação simples de como começou a produzir as peças corresponde muito com seu

jeito de viver a vida: “Eu vi os hippies fazendo isso, e achei interessante. Olhando assim e comecei a querer fazer, procurei na internet aí o pessoal, os amigos e os hippies me mostraram como é que faz, e aprendi a fazer”. Ele conta também que primeiro começou a fazer os colares com pedras, e sempre procura saber o significado de cada uma. “Acredito muito na energia das pedras e procuro fazer os colares usando pedras diferentes correspondentes a cada signo do pessoal que me procura para comprar”. Com o passar do tempo ele aprimorou as técnicas de seus produtos e mesmo fabricando pulseiras há muito tempo, hoje ele utiliza um material melhor, pois começou a fabricá-las com o restante do fio de seus tapetes. Já hoje são feitas de linha encerada e com isso a durabilidade dos produtos aumentou e a aparência melhorou muito. Durante a conversa ficou claro que o interesse do artista nunca foi ganhar dinheiro. “Comecei a fazer e a vender barato demais, só para o pessoal começar a gostar mesmo”. Com muita humildade ele acres-


centa que acredita que as vendas superaram todas as suas expectativas. Mas mesmo não tendo interesses financeiros, Ramon mostra sua preocupação com os produtos artesanais que não são devidamente valorizados: “Infelizmente os produtos não tem sua valorização reconhecida, o pessoal vende muito barato os tapetes, as colchas...”. Para os filtros dos sonhos ele utiliza cipó, linha encerada, penas e bambu. Quando pergunto se são só esses os materiais, ele me responde amigavelmente: “e a ideia, a criatividade e a inteligência.” Com duas horas ele fabrica um filtro dos sonhos com cerca de 20 cm. O cantor, compositor e artesão durante toda a entrevista mostrou como é uma pessoa dedicada e sua humildade é incrível. Que todos seus projetos sejam concluídos. Vida longa a boa música e a arte!

Fotos: Arquivo Pessoal

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´ Arte e?

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FOtografar!

Fotos: Andreza de Cรกcia Rafael Silva

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No ritmo do morro O

Por: Tatiana Silva

hip hop é muito mais que o termo “hip hop” é também usado música e dança, pular e como substituto para o rap. E penrequebrar. Ele busca conscientizar, educar, humanizar, promover, instruir e divertir os moradores da periferia, além de reivindicar direitos e o respeito a esse povo. Além de estilo próprio, maneira diferenciada de se vestir como forma de expressar o próprio pensamento, o hip hop traz também disputas entre os grupos, que são chamadas de batalhas. A batalha é uma com- sando nisso cinco amigos de áreas petição de dança, rimas e grafite carentes de São João Del Rei, apaque são avaliados em vários requi- ixonados por HIP HOP se uniram, sitos. E pensando nisso cinco amigos de áreas carentes de São João Del Rei, apaixonados por HIP HOP se uniram, em 26 de janeiro de 2006 surgindo assim o “STREET STYLE” que significa ESTILO DE RUA. O grupo trabalha em sua comunidade, através da dança e arte uma forma de inclusão social e mais ainda, enArte de Rua. Cultura vai para rua como forma de resistência sinam adolescentes e crianças carentes uma nova forma em 26 de janeiro de 2006 surgindo assim o “STREET STYLE” que de ver a vida. O hip hop como movimen- significa ESTILO DE RUA. to cultural é composto por quatro “STREET STYLE” é composelementos (atividades): o canto to por jovens, moradores de áreas do rap, a instrumentação do DJ, a carentes de São João Del Rei muidança do break dance e a pintura do to bem representado por ULISSES grafite. A música hip hop refere-se Magalhães (dançarino), MICHEL aos elementos rap e DJ, sendo que Santos (dançarino), MOSQUITO

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(grafiteiro), VINICIUS Santana (dançarino e coliografo) e RONI (D J), alguns destes moradores do bairro São Dimas, eles participam de vários projetos dentro e fora da comunidade como, oficinas, eventos e batalhas. Hoje estão com um projeto de ensinar a dança para crianças e adolescente tanto na comunidade, quanto em escolas públicas. Os ensaios acontecem todos os dias a partir das 18h30min h na quadra poliesportiva da comunidade de São Dimas. “O hip hop é minha vida, adoro dança, me faz bem fisicamente e psicologicamente, me identifico com esse estilo de rua e não consigo me imaginar sem essa dança” afirmou o dançarino e estudante de Educação Física Ulisses Magalhães. Vinícius Santana, outro integrante do grupo completou ressaltando a alegria de participar do movimento. “O HIP HOP é uma lição de vida, nós tanto aprendemos como ensinamos, é muito gratificante ver essas crianças fazendo o que gosta e se dedicando, e mais ainda vendo essas crianças traçando um bom futuro através da dança”. Fotos: Arquivo Pessoal


A influência da música Por: Rafael Silva

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música, como tudo em você gosta hoje. A música marnosso ambiente, nos influ- ca nossa vida, define as pessoas. encia. Ela afeta o caráter Para Alison Resende, de 19 anos, e a sociedade, pois cada pessoa é estudante da Escola de música capaz de trazer para dentro de si Vibratos, a música tem a harmonia, sendo que esta aca- um poder sobre pesba influenciando nos pensamen- soas. “Se admiramos tos, nas emoções, na saúde, nos um artista ou uma movimentos do corpo, enfim, em música isso vai de altodo o bem estar do ser humano. guma maneira influA influência da música é tão grande enciar nosso comporque atua constantemente sobre nós, tamento. Isso ocorre como por exemplo, a mania que com crianças, adolesnosso metabolismo tem de tentar centes e até mesmo seguir o seu ritmo. As mais rápi- com adultos”, disse. das fazem o metabolismo acelerar, Mas qual é a influência da provocando euforia, músicas len- música nas pessoas? Sem dúvida tas tendem a deixar o corpo mais nenhuma, a música influencia direlaxado. Mas o efeito principal da retamente o ser humano. Alison música são suas influências emo- faz aula de guitarra há um ano na cionais. Elas fazem nos lembrar- escola. Para ele a música age difmos de lugares, períodos, pessoas. erente em diversos momentos. Quem “Cada música age “Quando estou chateado não se de uma forma diflembra erente em mim. MPB me acalma, me traz daquela Gosto de ouvir m ú s i - paz e equilíbrio, já quanMúsica Popular ca que Brasileira (MPB) do estou mais animado sempre e rock, porque t o c a v a gosto de ouvir rock, pois adoro os ritmos, quando os riffs e as letras, me faz sentir vivo” se reunia não gosto das que com os não me acrescenamigos? Ou da música que tocou tam cultura. Quando estou chateaquando você deu seu primeiro beijo? do MPB me acalma, me traz paz A fase da vida em que o e equilíbrio, já quando estou mais gosto musical se torna mais forte animado gosto de ouvir rock, pois é no final da adolescência e início me faz sentir vivo. Busco a música da vida adulta, pois por ser uma como um auxílio para meus probfase de formação de personali- lemas, pois elas costumam falar dade, as pessoas estão mais vul- muito por nós, dos nossos sentineráveis. Quer dizer, se você tem mentos, emoções e até momentos entre 17 e 24 anos, provavelmente do dia-a-dia”, finalizou Alison. você vai passar o resto da vida Hoje, existem vários tipos gostando do tipo de música que musicais, como o rock, o pop, o

samba ,o metal, entre outros. As músicas foram evoluindo com o passar dos anos, de acordo com as opiniões e os gostos dos que a admiram e a consomem. Tanto no passado, como na atualidade os gêneros musicais são ditados pela grande maioria dos ouvintes, no caso os adolescentes e jovens. As músicas influenciam diretamente na vida desses jovens, pois é através de letras de músicas que os compositores e artistas conseguem retratar o modo de vida, de pensar e, muitas vezes, até a forma de agir. A presença da música na vida dos seres humanos é incontestável. Ela tem acompanhado toda a história, ao longo dos tempos, exercendo as mais diferentes funções. Está presente em todas as regiões, em todas as culturas, em todas as épocas. Ou seja, ela é uma linguagem universal, que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço. Uma música tocada em um ritual religioso, por exemplo, é totalmente diferente da que ouvimos no nosso dia-a-dia. Apesar de diferentes funções, a música acompanha os seres humanos em praticamente todos os momentos de sua trajetória. E, particularmente nos tempos atuais, deve ser vista como uma das mais importantes formas de comunicação, pois nunca uma geração viveu tão intensamente a música como as atuais.

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Quem é boêmio também é “Gato Pardo” Por: Mariana Reis

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ato Pardo é uma banda de São João del Rei. “Gato Pardo” a eles o terceiro lugar, na categorock de São João del-Rei é a música que não pode faltar em ria música inédita e um prêmio no formada em meados de seus shows, pois seus fãs sempre valor de 400 reais, no XII Festival novembro de 2013. O nome Gato reconhecem e pedem pra tocá-la. de Música de Nazareno (FESTIPardo refere-se à vida boêmia e Segundo Fabio Passos, esse nome NAZA). “Comemoramos feito surgiu de uma brincadeira entre veio de uma de uma brincadeira crianças. No primeiro momento os integrantes da banda, que são que ele fez com o baixista Gustavo não acreditamos, foi uma surpreeles, Fábio Passos - Guitarrista, Tristão. “Estava indo trabalhar sa. Em um festival onde a maioria Gustavo Tristão numa sex- das bandas eram de estilo sertaneBaixista, Vinícius t a - f e i r a jo, conseguimos nos destacar com Andrade - Voàs 7 da o nosso rock’n’roll” comenta en“Alucinado’ é a música calista, Giovane manhã e o tusiasmado o vocalista Vinicius. que deu a eles o terceiro Dâmaso - BaterisGato Pardo Também já se apresentaram ta e Saulo Almei- lugar, na categoria música (Gustavo) na 5º Cultural - Projeto de Exda - Guitarrista. inédita e um prêmio no valor e s t a v a tensão da Universidade Federal Amigos desde a v o l t a n d o de São João del-Rei (UFSJ). “Foi de 400 reais, no XII Festival da ‘zoe- nossa segunda apresentação com infância, já participaram de outra de ira’, da um repertório inteiro, uma exbanda, a Rend- Música de Nazareno b o ê m i a . . . periência incrível”, explica Fabio. scar, mas o desejo (FESTINAZA)” O nome A paixão pelo o que fazem se de tocar músicas pegou, vi- encontra presente na emoção das autorais fez com rou músi- palavras de cada um, quando que eles se unissem e formassem ca”. A letra retrata a noitada, a bebe- dizem que é prazeroso ver o traa Gato Pardo. Atualmente pos- deira, a curtição, a vida boêmia, com balho deles ser reconhecido em suem 13 meio a multidões ou músiquando suas músicas de cas tocam no interior autoria das pessoas e pasprópria. sam a ser entendidas. Entre O trabalho do gruelas: po pode ser encon“Gato trado na página do P a r Facebook pelo link do”, “O https://www.facecrime” book.com/BandaGae “AlutoPardo?fref=ts e no cinaSoundCloud https:// d o ” . soundcloud.com/ O pribandagatopardo. meiro show da banda Foto: Ana Beatriz foi na abertura do festival “1º Es- um toque de sentimentalismo... tação Cultural”, que aconteceu no Além do sucesso “Gato pardo”, dia 23 de agosto de 2014 na cidade “Alucinado” foi a música que deu

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Por: Yohanna Cordeiro

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m dos grandes sucessos de bilheteria esse ano foi o filme de terror Annabelle, o filme é um spin-off do longa Invocação do Mal outro sucesso de bilheteria, onde a boneca aparece em algumas cenas. O filme Annabelle começa com a cena do filme Invocação do Mal de 1968 onde duas mulheres e um homem conta para os exorcistas Ed e Lorraine Warren como eles conheceram a história da boneca, assim e mostrada a história do casal recém casado Mia e John que são interpretados por Annabelle Wallis e Ward Horton. Eles vivem uma vida normal e feliz com John fazendo sua residência medica e Mia cuidado da casa e dos preparativos da chegada do primeiro filho do casal, John acaba ficando muito ausente devido ao trabalho e estudo, tentando recompensar a esposa dá uma boneca que faltava na coleção de bonecas dela. Tudo muda quando eles têm sua casa invadida por um casal representante de uma seita demoníaca a mulher acaba se matando no quarto que seria do bebe com a boneca no colo. A par-

tir desse momento vários acontecimentos sem explicação começa acontecer na casa e o casal resolve mudar, mais mesmo após a mudança os fatos sobrenaturais ainda continuam. Os outros personagens que compõe a história e o Padre Perez (Tony Amendola) e a vizinha Evelyn (Alfre Woodard). O filme cumpre muito bem o seu dever de assustar e muito disso e por causa do ar sinistro que a boneca Annabelle tem mesmo em cenas em plena a luz do dia. A história da boneca possuída por um demônio é real e foi responsável por várias manifestações demoníacas nos Estados Unidos, uma das donas da boneca Donna procura uma médium que conta que a boneca foi possuída por uma menina chamada Annabelle que morreu com apenas 7 anos, após muito fatos sobrenaturais os famosos exorcistas Ed e

Lorraine Warren e eles acabam descobrindo que a boneca estava possuída por um demônio e não pelo fantasma de uma menina. Um fato interessante é que a boneca real é muito menos a assustadora que a boneca utilizada no filme. A boneca foi levada por Ed e Lorraine para o Museu Ocultista em Connecticut onde permanece até os dias hoje.

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“A arte diz o indizível, exprime o inexprimível,

traduz o intraduzível” -Leonardo da Vinci


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