Jornal de Fato

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domingo, 24 de juLho de 2022

CAFEZINHO COM CÉSAR SANTOS Maria José – Mazé

‘Todos conhecem e sentem a grandeza do festival de Martins’ Por César Santos - Da Redação - FOTOS: jornal de fato

Todos os leitos da rede hoteleira de Martins estão reservados para o próximo fim de semana, quando será realizada a 14ª edição do Festival Gastronômico e Cultural. A principal cidade da região serrana do Alto Oeste do Rio Grande do Norte tem o desafio de receber o turista com a estrutura que a demanda exige. A missão está nas mãos da prefeita Mazé, que vive o evento não apenas com a responsabilidade da organização e execução, mas como cidadã martinense. Para falar sobre esse desafio e de outros temas, como política, a prefeita tomou o “Cafezinho com César Santos” na tarde de quinta-feira, 21, na sede do Jornal de Fato, em Mossoró. Maria Martins volta a viver o Festival Gastronômico e Cultural após dois anos suspenso devido à pandemia. A edição deste ano gera uma expectativa maior em razão de tudo que a cidade viveu durante a pandemia? A expectativa é muito grande tanto de nós martinenses quanto das pessoas que já participaram das edições anteriores. Todos sabem e sentem a grandeza do festival. Os martinenses veem a mudança que a nossa cidade teve após a primeira edição do evento e entendem a sua importância. O povo de Martins gosta de recepcionar os visitantes, fazem parte diretamente do festival, com papel importante para o sucesso. A expectativa é muito grande, estamos todos empenhados, trabalhando com muito amor, com muita responsabilidade e dedicação para preparar nossa cidade para esse grande festival que veio fazer a diferença em nossa terra. Sob o ponto de vista econômico, qual é o impacto do Festival Gastronômico na vida dos martinenses? É possível afirmar que o evento é o carro-chefe do turismo sob o ponto de vista da geração de emprego e renda? O festival faz toda a diferença na economia de Martins e, por consequência, na vida das pessoas. Nessa época, qualquer pessoa que tenha disponibilidade e que queira reforçar a sua renda familiar, ela tem todas as possibili-

dades. Tem uma coisa interessante, que sempre digo, é que o festival mudou a cultura da cidade como todo, inclusive, o comportamento dos martinenses. As pessoas, antes do festival, não tinham o costume de sair de suas casas para alugar. Hoje está diferente, as pessoas entenderam que também é uma forma de renda. Na época do festival, as pessoas prepararam as suas casas, renovam a pintura,

José de Oliveira Gurgel Costa, 58, governa Martins pela terceira vez. Foi eleita em 2020 pelo Democratas, hoje União Brasil. Ela tem como luta principal a construção do teleférico, ligando a cidade à Casa de Pedras. O teleférico será um divisor de águas sob o ponto de vista cultural e econômico. “Essa é a luta de todos nós, que um dia sairá do papel”, afirma. E para as eleições de outubro, Mazé assumiu posição contrária a do seu partido. Ela apoiará a governadora Fátima Bezerra (PT), enquanto o União vai com a candidatura do ex-vicegovernador Fábio Dantas (Solidariedade). Ela explica a decisão nesta entrevista. Leia.

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Costumo dizer que o nosso festival é para famílias, é um grande encontro de famílias

deixam prontas para receber os visitantes. Isso é uma forma de ganhar dinheiro nessa época. O evento impacta todos os outros segmentos, inclusive, a economia informal. Tem as pessoas que fazem doce, o artesanato, produzem para os restaurantes e bares, e tudo isso é uma forma de renda e de fortalecimento da nossa economia. Houve uma procura

maior de restaurantes para expor no Festival Gastronômico? Como vai ser essa estrutura? Houve, sim. Como disse, o retorno do nosso festival gerou muita expectativa. A edição desse ano contará com sete restaurantes, que serão instalados na praça, com toda a estrutura para garantir o conforto dos participantes. O festival contará com os restaurantes Paçoca de Pilão (Natal), Mirante do

Carranca, Mirante do Canto, Bistrô Abigail (Martins), Água na Boca (Pau dos Ferros), Confitado (São Miguel) e Mirante Recanto Alto da Serra (Portalegre). Teremos também o funcionamento de todos os restaurantes da cidade, que estão se preparando para atender a todos com a ótima gastronomia local. O festival terá uma estrutura muito boa para proporcionar as melhores condições aos visitantes e todos os participantes do evento. A programação cultural é outro diferencial do evento. O que há de novidade para este ano? Uma das novidades será o cantor pernambucano Jorge de Altinho. Há uma expectativa entre as pessoas muito boa em relação a essa atração. Nós vamos ter grandes nomes nos palcos do festival, inclusive teremos grandes artistas de Mossoró como as cantoras Samara Alves, Nida e Kelly Lira, Cacau Monteiro, André da Mata, Frequência 2, entre outros. Mas, quero destacar que teremos duas grandes atrações que são o poeta e cordelista Antônio Francisco e a Banda de Música de Martins Nair Austero Soares. São atrações que enaltecem a nossa cultura. O festival alia a ótima gastronomia ao clima agradável de cidade serrana e cultura, podemos afirmar que o evento é um ponto fora da curva no Rio Grande do Norte? É, sim. Estamos falando de um festival que chega a sua 14ª edição inserido no calendário do turismo de eventos do Rio Grande do Norte, com um formato que não há outro igual. Costumo dizer que o nosso evento é para as famílias, para os pais, filhos, idosos, adultos, jovens e crianças. É um grande encontro de famílias, inclusive, pensando assim, este ano nós estamos ampliando os espaços para as crianças. Vamos ter um parque de diversões e um circo, voltados para esse público. Os pais podem ficar na praça de eventos, enquanto seus filhos poderão se divertir no parque e no circo. Esse vai ser um diferencial do nosso evento.

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