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Contra a maré

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maratona inusitada

maratona inusitada

ronel Hans Landa no filme “Bastardos Inglórios”, lançado em 2009 e dirigido por Quentin Tarantino.

Momento marcante na carreira: “Atuar ao lado de Ana Lúcia Torre no teatro”.

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O que falta na televisão: Séries brasileiras.

O que sobra na televisão: Sensacionalismo.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro, Miguel Falabella e Tony Ramos. “Clichês? Talvez”.

Se não fosse ator, seria: Piloto de avião.

Ator: Christoph Waltz.

Interpretar personagens reais quase sempre enriquece o trabalho de construção do ator. Bruno Sigrist vivenciou isso em “Todo Dia a Mesma Noite”, série da Netflix sobre o incêndio ocorrido na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que completou dez anos no mês de janeiro. Na pele do acusado Dedé, um dos donos da boate e quem administrava o espaço no dia a dia, não faltou material para que consultasse enquanto se preparava para gravar as cenas. “Fiz um intenso trabalho de pesquisa, assisti a muitos depoimentos, tanto dele quanto do advogado, para entender toda a lógica daquela pessoa. Essa lógica mudou bastante ao longo dos anos. Então, tive de estudar todas as fases da culpa que ele passou”, conta.

Nesse processo, Bruno teve a ajuda da preparadora Helena Varvaki. A ideia era conseguir desenvolver o trabalho sem julgar Dedé, mesmo que a vontade inicial fosse de demonizálo. “Muita sensibilidade e conversa, porque nada nessa história é fácil e nossa interpretação não pode ficar no raso”, assume Bruno, que é ator, cantor e diretor profissional desde 2009, quando estreou no Rio, no musical da Broadway “O

Despertar da Primavera”, de Charles Möeller e Claudio Botelho, e já integrou o elenco de 13 espetáculos de grande circuito no eixo Rio-São Paulo.

Bruno ganhou repercussão – inclusive fora do Brasil –quando atuou como um dos personagens de destaque da série infantojuvenil “Julie e os Fantasmas”, da Nickelodeon. Ele também pode ser visto em “Sentença”, série do Prime Video, em “Passaporte para Liberdade”, primeira série em inglês original do Globoplay, e “Shippados”, também do Globoplay, protagonizada por Tatá Werneck e Eduardo Sterblitch.

O interesse pela atuação veio na adolescência, aos 15 anos. “O teatro me encontrou. Era tímido e cheio de porquês a serem descobertos. Então, ter um lugar livre, onde podia simplesmente ser, foi transformador”, lembra ele, que vive da arte há 14 anos.

Nome completo: Bruno Sigrist Martello.

Nascimento: 23 de maio de 1988, em Campinas, São Paulo.

Atuação inesquecível: Jean Valjean, no espetáculo “Les Misérables”.

Interpretação memorável: Christoph Waltz como Co-

Atriz: Viola Davis.

Novela: “Avenida Brasil”, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida originalmente pela Globo em 2012.

Vilão marcante: Nazaré Tedesco, papel de Renata Sorrah em “Senhora do Destino”, novela escrita por Aguinaldo Silva e exibida originalmente pela Globo entre 2004 e 2005, e Paola Bracho, personagem de Gabriela Spanic em “A Usurpadora”, folhetim mexicano de 1998.

Personagem mais difícil de compor: Jean Valjean, em “Les Misérables”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: O remake de “A Viagem”, de Ivani Ribeiro, exibido pela Globo em 1994.

Que papel gostaria de representar: “Tantos, não consigo escolher”.

Filme: “Bastardos Inglórios”.

Autor: Aguinaldo Silva.

Diretor: Amora Mautner.

Vexame: “Esquecer um texto ou a letra de uma música no palco”.

Mania: “De jamais comer coxinha pela pontinha”.

Medo: “Da mediocridade”.

Projeto: “Fazer uma série ou um filme em Hollywood e produzir meu próprio musical”.

>> inside intérprete do ricaço Leonel de “Amor Perfeito”, Paulo gorgulho exalta momento de autonomia artística

Ahistória de Paulo Gorgulho na tevê é marcada por vínculos longos com as emissoras. Depois de passar 12 anos na Globo e 13 anos na Record, em 2018, Gorgulho resolveu ir atrás de um momento de maior liberdade artística. A Record bem que tentou uma renovação do contrato, mas o ator preferiu o caminho da independência. Neste movimento, fez duas temporadas da elogiada série “Segunda Chamada” e ainda pode fazer uma participação especial em “Pantanal”, da Globo. Por fim, matou a curiosidade de trabalhar para a gigante do streaming Netflix com o drama “Todo Dia a Mesma Noite”. “Meu objetivo de fazer personagens diferentes e que me instigasse como profissional foi alcançado. Estava na virada dos 60 anos e precisava dar uma sacudida”, justifica. Fe liz com os rumos que a carreira tomou, Gorgulho retorna aos folhetins para viver o iludido Leonel de “Amor Perfeito”, novíssima produção das seis. “Li o texto e fiquei apaixonado. É um personagem muito significativo em uma história cheia de mensagens fortes”, valoriza.

Na trama escrita pelo trio Duca Rachid, Julio Fischer e Elísio Lopes Jr., Leonel é o patriarca da família Rubião, a mais rica e mais poderosa

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