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Voz ativa
from Jornal de Fato
Gilda, de Mariana Ximenes, sua madrasta. A morte trágica do pai e a ação da vilã para culpála faz com que ela seja presa injustamente pelo crime. “Chorei lendo os primeiros capítulos. É uma novela lindíssima. Temos muitas mensagens para passar para o público. Vamos emocionar em todos os núcleos”, afirma Camila.
Do fruto de seu amor com Orlando nascerá Marcelino, vivido por Levi Asaf. Ele foi criado com muito amor e carinho pelos religiosos da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto, que deram a ele um lar e, mais que isso, lhe ensinaram o que significa amor em família. Mesmo com a pouca idade, Marcelino tem opiniões próprias e mantém sua curiosidade aguçada sobre os mais diversos assuntos. “Como ainda não gravamos com o Levi, só tivemos contato durante o período de preparação. Foi muito importante esse processo e ficamos bem próximo. Eu costumo até ligar para a mãe dele e perguntar como ele está, como foi na escola. Estamos começando a nos enxergar como família”, explica Diogo, que estreia no posto de protagonista. A trama, que se passa em uma fictícia cidade de Minas Gerais, se movimenta em torno de dois grandes cenários: a Irmandade de São Jacinto dos Clérigos e o Grande Hotel Budapeste. Todos os ambientes foram recriados na cidade cenográfica dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. “A Irmandade é o lugar onde o nosso pequeno protagonista é acolhido. Ele é criado por esses religiosos, é educado, é onde cresceu com uma família. Então, como Marcelino é essa criança que procura a mãe e vai ser o objeto da procura de uma mãe que não sabe que ele é o filho, esse lugar se torna o ambiente central da novela”, aponta o diretor artístico André Câmara.
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PASSADO A LIMPO -
A trama de “Amor Perfeito” retrata um Brasil carregado nas cores da diversidade de raças e culturas através de histórias e personagens plurais. “Temos o desejo de que seja uma novela brasileira, com uma história universal, que além de amor, trata de fé, empatia e solidariedade, num Brasil que sempre existiu, mas permanece desconhecido do grande público. Um Brasil com cores, formas e culturas diversas”, defende o autor, Elísio Lopes Jr.
A produção fará questão de falar sobre uma elite negra que é pouco citada nos livros de história do Brasil. “Essa elite negra sempre existiu, mas foi apagada por uma narrativa hegemônica. Vamos mostrar referências do Brasil como ele é. Vamos falar de racismo? Sim, mas os personagens negros não estão ali para serem afetados pelo racismo. Eles estarão vivendo a vida deles”, ressalta a também autora Duca Rachid.