Jornal de Araraquara - ED. 1039 - 23 e 24 de Março de 2013

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SÁBADO E DOMINGO 23 E 24 DE MARÇO DE 2013

Alerta

Representantes do Ministério da Saúde (MS) entraram em contato com a Prefeitura de Araraquara para cumprir determinações que garantem o bom funcionamento das unidades de pronto atendimento (UPAs): Central e Vila Xavier.

Patrulha

A Polícia Militar de Araraquara intensifica patrulhamento na área escolar desde o início do ano letivo. O objetivo é a segurança dos alunos e coibir crimes. Pais e alunos obviamente mostram-se favoráveis à presença militar.

Outono

Começou na quarta-feira (20), com a transição do clima quente e úmido do verão para o tempo frio e seco. Haverá redução no volume das chuvas e queda nas temperaturas. Com invasão de vírus gripais.

Empresário

A 4ª edição do Café empresarial, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Araraquara, reuniu 30 empresários e 45 empreendedores interessados na palestra sobre recursos humanos (RH) das indústrias associadas.

Homenagem

O grupo de mães “Conviva Down”, com apoio da Assessoria de Políticas para Pessoas com Deficiência e do Shopping Jaraguá, preparou programação especial para 21 de março, data comemorativa para reflexão internacional da Síndrome de Down. Lusinete Padilha Lira, presidente do Conviva Down, afirma que “temos de acabar com o preconceito. Com a união vamos conseguir melhorias”.

OPINIÃO

Deus, onde vou morar?

Editorial

M

ãe, desesperada, com dois filhos vendo sua casa ser tragada pelas águas da chuva. De novo, aos pés do morro, o espetáculo dantesco que poderia ter sido evitado. Essa mãe pergunta sobre moradia, mas, outras olhavam para o alto e, num silêncio de doer, fixavam um ponto interrogando: por que meus filhos, senhor? As dores, inúmeras e pungentes, ganharam outra vez o olhar de telespectadores incrédulos e revoltados com a displicência, má vontade ou preguiça de governantes que juraram defender todos e principalmente os mais fracos. Verbas chegam a ser liberadas, mas, por qualquer motivo ou mesmo sem motivo aparente não são usadas no final do círculo das penúrias. Um monte de famílias ainda aguarda moradias resultantes de

outra calamidade, há dois anos, cuja promessa se pensava ter sido cumprida. Que nada! A desgraça resulta da ocupação de morro, sem técnica. Disseram alguns especialistas. Mas, existe técnica segura para rechear morro com casas fincadas na terra que molhada e ensopada acaba escorregando pelo basalto, pelas pedras? O fundamental seria fiscalizar e administrar demandas, com respeito às famílias que, sem conhecimento e ferramentas eficazes, se unem na tentativa de vencer as dificuldades do dia a dia aguardando o acolhimento celestial. Sem essa postura, a cada ano com chuvas torrenciais, novas famílias serão enlutadas e a televisão, com transmissão ao vivo, oferecendo lágrimas para inundar e revoltar nosso coração. E o das autoridades (im)competentes?

Dirceu Cardoso Gonçalves (*)

O Poder Judiciário é o guardião das leis. Sempre que algum indivíduo ou instituição descumpre ao ordenamento legal, basta que o prejudicado ou o Ministério Público provoque para a Justiça mobilizar-se e, ao final de um processo, exigir a correção. É ai que reside a segurança jurídica da população. Por isso é que os magistrados, encarregados dos julgamentos, são dotados de prerrogativas que buscam torná-los imunes a pressões e influências. Se fizerem conluios com advogados ou com quem quer que seja, perdem por completo a finalidade social, pois passam a ser parte das contendas que lhes são colocadas em mãos para julgar. Barbosa, com seu jeito explosivo e reto, tem mudado paradigmas nos altos escalões judiciais do país. Na condição de relator do “mensalão” brigou com compa-

Judiciário forte

O

polêmico ministro Joaquim Barbosa acaba de produzir mais uma saia justa ao denunciar a existência de conluio entre juízes e advogados que – segundo disse - resulta em decisões “graciosas, condescendentes e absolutamente fora das regras”. Foi mais fundo, ainda, ao afirmar que muitos juízes devem ser colocados para fora da carreira. Se, de um lado, tais declarações intranquilizam a classe, de outro, elas trazem o problema à luz e ensejam a oportunidade para sua discussão e busca das soluções. As declarações – produzidas durante a sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) – mobilizaram as associações de classe que defendem a punição dos faltosos, mas tudo dentro do de-

Lideranças

vido processo legal, respeitado o direito de defesa e do contraditório. Falar em conluio pelo simples fato do juiz ser amigo dos advogados é, realmente, um exagero. Como ser humano e cidadão ele tem o direito e deve relacionar-se com a comunidade onde vive. Mas, como profissional detentor de fé pública, admitido em exigente concurso, deve saber dos limites entre uma coisa e outra. Se suas amizades acabarem por poluir suas decisões, não estará cumprindo seu dever e a sociedade será a grande prejudicada. Devem os tribunais, por seus órgãos de controle, apurar regularmente as suspeitas de procedimento irregular e fazer as devidas correções, assim como promover a responsabilização funcional dos autores, sem prejuízo até de medidas cíveis e criminais quando for o caso.

nheiros no STF e conseguiu a condenação dos réus de colarinho branco. O povo espera, agora, para ver se consegue pôr os condenados na cadeia. Como presidente do CNJ está arrancando a casca de feridas como já vinha fazendo sua antecessora, Eliana Calmon. Tomara que quando terminarem seus mandatos de presidente do STF e do CNJ, tenha sido capaz de separar o joio do trigo e conseguido implantar os avanços que a justiça brasileira tanto necessita. Precisamos que o nosso Poder Judiciário continue forte e prestando sempre seus relevantes serviços à sociedade e acima de quaisquer suspeitas. (*) É tenente e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo) aspomilpm @terra.com.br

Negras A

raraquara participou do 2º Encontro Regional de Conselhos e Lideranças Negras, no Teatro de Sertãozinho, com 17 municípios e membros do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de São Paulo. A nova equipe que integra o Centro de Referência Afro Mestre Jorge: gerente do Centro Afro, Nelson Vicente Júnior; e os gestores de projetos: Junior Barros e Jéferson Ricardo dos Santos, a nova equipe participou ao representar Araraquara, assim como outras lideranças do movimento negro da cidade. Foi marcante a presença de uma das notáveis lideranças negras do Brasil: Dr. Hélio Santos, professor da Universidade Federal de Salvador, que palestrou sobre as ações afirmativas no Brasil. Também no Encontro: coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígenas do Estado de São Paulo, pro-

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Recepção

O prefeito Marcelo recepcionou pais e alunos do primeiro ano da Escola Municipal de Dança “Iracema Nogueira”, na sede da Vila Xavier.

Reclamação

Usuários da Unidade de Saúde do Jardim Santa Lúcia reclamam que médica em férias motiva suspensão de pacientes agendados. Ficam sem atendimento (sic) “mesmo tendo outro médico na unidade”.

Campanha

“A Prefeitura de Araraquara fez, sábado (16), mutirão de limpeza nas residências. Quem tinha garrafas, pneus, ou qualquer objeto que acumulasse água aproveitou a limpeza. “Adianta pouco a população se preocupar com suas casas se a cidade está um lixão”, diz leitora. Por outro lado, falta o fumacê para exterminar mosquitos. Mais 120 doentes e o número não para de subir. Alô prefeito, bom dia!!!

Protocolo

fessora Elisa Lucas Rodrigues; presidente do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, Dr. Marco Antonio Zito Alvarenga; e assessora de Cultura para Gêneros e Etnias, Fátima Gazal. O debate serviu para atualizar os militantes da luta por igualdade racial sobre os avanços das políticas públicas com recorte racial. Também foram discutidas a pro-

posta do Estado de São Paulo para implementação da lei de cotas nas universidades, e a urgência em implantar ações que insiram o negro no mercado de trabalho. A importância do fortalecimento dos conselhos municipais de igualdade racial também foi abordado. Para Alessandra de Cássia Laurindo, coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Araraquara, “esses encontros são

fundamentais para que a militância se aprofunde na luta pela igualdade, bem como troca de experiências positivas sobre a política racial existente em cada município”. Vale destacar que Araraquara ainda é a única cidade da região que possui uma Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e, por isto, é referência para toda a (Tadeu Queiroz é região. jornalista da Prefeitura)

O vereador Roberval Fraiz (PMDB) esteve em visita aos bairros do Jardim Universal e Parque das Laranjeiras ao atender moradores. Pede que Prefeitura faça limpeza em canteiros centrais e praças dos dois bairros, além de recapeamento em algumas ruas e avenidas. No resto da cidade também, nobre vereador.

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Publicação semanal da empresa “Jornal de Araraquara Ltda”. Editor: Geraldo Polezze - MTb 9.886 Registrado no Cartório Civil sob o nº 36.264 PABX:(0xx16) 3332-1002 End. Corresp.: Rua Ceará, 1063 Araraquara - SP. CEP 14810-165 Diretora Administrativa: Marilene Volpatti Home page: www.jornaldeararaquara.com.br e-mail: redacao@jornaldeararaquara.com.br Impressão: Jornal “O Liberal” de Americana


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