JA nº.1666

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Autorizado a Circular em envelope Plastificado

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32 anos de informação

J. P .P. AMARANTE TAXA PAGA

PORTUGAL

OJORNAL AMARANTE

DE

Quinta-feira, 26 de Abril 2012 | Nº 1666| Ano 32 | euro 0.80

DIRECTORA / Telma Pinto Ferreira

//// em foco

Rosa Mota e António Pinto apadrinharam ‘Caminhada pela Igualdade e Liberdade’

/P5

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Um ano depois,

“Imagens de sofrimento e perda” ainda presentes na memória da população de Vila Chã do Marão /P3

Padre José Manuel Ferreira, pároco de S. Gonçalo e S. Veríssimo,

Amarante alia-se à luta pela preservação da linha ferroviária do Douro

/P8-9

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

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//// editorial

/ Telma Pinto Ferreira

director.jornaldeamarante@gmail.com

A luta pela linha ferroviária do Douro As vantagens do transporte ferroviário são muitas e a própria História, ao longo dos tempos, está ai para o comprovar. Para além de ter contribuído para o alargamento das áreas metropolitanas, ao transportar diariamente muita população no seu percurso casa-trabalho-casa, e de, assim, ter facilitado a mobilidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida; o transporte ferroviário permitiu também o descongestionamento do tráfego rodoviário e a redução da emissão de poluentes. Na mesma senda, tem facilitado as trocas comerciais, ao ser parte fundamental da cadeia logística que, como se sabe, impulsiona o crescimento económico. Naturalmente, como em tudo na vida, há também o reverso da medalha, uma vez que este meio de transporte acarreta elevados custos de instalação, não só pela sua manutenção e funcionamento, mas também pelo facto de as suas infra-estruturas terem de acompanhar a morfologia do relevo. É, desta forma, essencial uma contínua aplicação de capital neste tipo de serviço. Nos últimos anos, em Portugal, é bem evidente que o investimento ferroviário tem caído. A título de exemplo, e recuando até ao ano de 2005, constatamos que esse investimento rondou os 426 milhões de euros, tendo, no entanto, diminuído, em 2006, para 305 milhões de euros. Uma queda verificada, igualmente, no ano de 2007, onde os gastos ficaram pelos 264 milhões. Em 2008, e seguindo este ciclo, atingiu apenas os 250 milhões de euros. Uma tendência inegável que se arrasta até aos nossos

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dias e que tem deixado este serviço de transporte muito aquém do desejado. É precisamente neste contexto que, no passado domingo, 22 de Abril, algumas forças políticas e milhares de utentes do Marco de Canaveses, Amarante e Baião, que utilizam o serviço de transportes ferroviários da linha do Douro, uniram-se a uma só voz na luta pela electrificação do troço entre Marco de Canaveses e Caíde de Rei, mas também para que não sejam suprimidas mais 15 ligações desta linha, alegadamente um intenção da CP, e que, com isto, os utentes sejam prejudicados com a diminuição da oferta desde serviço de transporte. Ainda que o local onde o protesto foi realizado saia um pouco da área de cobertura do Jornal de Amarante, entendeu este semanário o dever de estar presente e, desta forma, fazer uma cobertura o mais próxima possível desta acção. A presença de alguns autarcas da nossa cidade e também de alguma população amarantina, na manifestação, foi um claro sinal de que Amarante está também unida nesta luta pela preservação da linha, tão importante para as populações de diversos concelhos. Paralelamente a este protesto, foi também possível perceber o descontentamento que a actual situação da Estação de Vila Meã está a gerar não só nos autarcas, mas também em muitos utentes que se têm queixado da sistemática alteração de horários e da supressão de algumas ligações. Um assunto que explanamos, esta semana, na rubrica “Em Foco”.

FOTO DA SEMANA

“SINAIS DE MUDANÇA” Autoria: João Curvelo Sardoeira

Envie a sua fotografia sobre Amarante, ou algum evento, com legenda e autoria para: jornaldeamarante@gmail.com

/ ’Espelho de Água’ por A. Magalhães Considerações avulsas Quando o poder económico domina o poder político, adeus democracia. Se não a mata de vez através do golpe fascista, instila-lhe poda tão violenta que ela, de árvore frondosa a dimensão dum país, que dá abrigo a toda uma sociedade, se torna num pequeno arbusto raquítico sem préstimo social que valha. Mas, para conforto e descargo da consciência capitalista, tão fácil de pacificar, convém manter em estado vegetativo um arremedo de democracia. Como é de ver, estou a falar duma realidade, que não é só nossa, infelizmente, mas dum mundo todo, mas mais ainda duma Europa que parece ter perdido de objetivo o primado dos valores civilizacionais que lhe deram honra e proveito. E se falo duma realidade através duma metáfora, é porque assim, à semelhança das parábolas do Evangelho, poderei ser melhor entendido por eventuais leitores avulsos, que não por aqueles seis que me lêem e entendem. Tenho escrito várias vezes, e não me canso de o repetir, porque continua a haver muito cego que não quer ver uma realidade que se mete pelos olhos dentro, que uma democracia sem justiça social nunca poderá ser uma democracia em que se acredite. Admito que, se calhar, não haverá assim uma única democracia no mundo. Há países com regimes mais ou menos democráticos. Democracia modelo, não conheço nenhuma. Bem sei que tal democracia idealizada é impossível, porque seria situar o relativo possível, que é toda a obra humana, no idealismo abstrato ou na utopia do absoluto. Embora nos seduza a ambição também na organização política, económica e social de atingirmos o absoluto. Mas isto já é a projeção do humano no divino, ou da realidade no sonho. Nesta realidade crua que nos caiu em cima como um maremoto e arrasta corpos e almas para um mar de desespero, somos como minúscula ilha que corre o risco de ser submersa por vagas apocalípticas. A utopia da felicidade que se busca esfuma-se na opacidade de vazio como um corpo de sombra.

Dramáticas interrogações se fazem à esfinge que permanece irredutivelmente fechada no seu eterno enigma de silêncio. Que verdade se encontra para além da realidade sensitiva em que vivemos? Penso que a vida é um absurdo que, por agravante, está povoada de absurdos. E um desses absurdos que me parece o maior, é a da dor inevitável. Condenados a viver e condenados a morrer. Não abrimos nem fechamos a porta por onde entramos e saímos da existência. Não foi por vontade nossa que nascemos, nem é por vontade nossa que morremos. Somos prisioneiros da vida, condenados à vida, seja ela qual for e tendo ela as dificuldades que tiver. Nascemos a chorar, e morremos a padecer culpas de quem? Os homens, todos os homens, os que existem ou já existiram e os que hão-de existir, são muito menos livres do que julgam. A nossa vontade, o nosso eu, é violentado a todo o momento, somos forçados a aceitar mil imposições muitas das quais nos magoam ou causam náusea. Mas a vida, a engrenagem das convenções e das necessidades vitais da existência, a isso nos obriga. Todos nós somos obrigados duma forma ou de outra a trabalhos forçados, agora ou logo, hoje ou amanhã, mas em qualquer tempo e lugar. Como o bicho-da-seda, formamos um casulo, estreito ou largo, e isso depende da medida que tiver a nossa alma com todos os seus apetrechos sensoriais e culturais, que lhe são parte do todo. A sensibilidade, a imaginação, o desejo, a ambição, a própria sensação de fracasso e de ignomínia, a consciência da inutilidade e falência, enfim, todo esse mundo caótico do nosso psiquismo, forma o invólucro com que nos envolvemos, só que em perda porque nunca saímos dele feitos borboletas para voar. O bichoda-seda envolve-se em fios finíssimos, faz como eles um sudário rico em que se envolve, mas que ao fim de um tempo sai dele para voar e morrer. Somos um pouco assim, só que duma forma muito mais dramática, porque sabemos de antemão o que nos espera.


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

actualidade

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//// sociedade

Um ano depois, “imagens de sofrimento e perda” ainda presentes na memória da população de Vila Chã do Marão Alguns dos familiares das vítimas do acidente de viação, na Sexta-feira Santa de 2011, continuam a receber apoio psicológico. “Passem os anos que passarem, não se irão apagar da nossa memória aquelas tristes imagens de sofrimento e perda”. As palavras são do presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã do Marão, Rui Coelho. Uma freguesia que, um ano depois do acidente de viação que ceifou a vida a quatro dos seus habitantes, durante uma procissão religiosa, não esqueceu ainda o fatídico dia. Vila Chã viveu, por isso, uma época pascal mais contida, bem diferente de outrora. “O que aconteceu apagou vários sorrisos. No entanto, acreditamos que Jesus, mais uma vez, veio ao nosso íntimo deixando os sorrisos de quem partiu”, referiu o presidente de junta. O luto ainda se cumpre nesta freguesia que, por isso, este ano, não fez a habitual procissão da Via Sacra. O acidente teve lugar na noite de 22 de Abril de 2011, quando centenas de populares de Vila Chã realizavam a tradicional procissão da Via Sacra, na sexta-feira Santa. Nessa altura, foram abalroados por um automóvel que entrou em despiste, conduzido por um jovem da localidade, e que acabou por vitimar três mulheres, tendo-se registado também quatro feridos graves. Um dos quais, também do sexo feminino, viria a falecer em Dezembro de 2011, fruto das lesões provocadas pelo embate. O presidente de Vila Chã, que tam-

bém perdeu a mãe neste acidente, contou ao Jornal de Amarante que alguns dos familiares das vítimas deste acidente continuam a receber apoio psicológico, assim como muitas das pessoas que assistiram, igualmente, “in loco”, a esta tragédia. “Todos nós somos diferentes, e há pessoas mais sensíveis do que outras. Essas continuam, e irão continuar a necessitar de apoio psicológico. Algumas das pessoas feridas neste acidente, continuam também a receber tratamentos médicos e a fazer cirurgias. Ainda sofrem física e psicologicamente”, sublinhou. Um ano depois, não são ainda conhecidas as conclusões sobre o inquérito ao acidente, mas Rui Coelho espera que tudo se venha a apurar. “Eu, assim como toda a gente envolvida nesta situação, esperamos que seja resolvido o mais rápido possível. Deixar-nos-ia, eu diria, talvez mais aliviados”, desabafou. Como presidente da freguesia, “e pessoa envolvida nesta realidade”, Rui Coelho não quis deixar de expressar votos de coragem à população: “Expresso, aqui, os meus votos de coragem e força necessárias a todas as pessoas que, de algum modo, perderam um pouco da sua alegria naquele dia fatídico. Só com a nossa união e determinação, conseguiremos superar os obstáculos e partidas que a vida nos prega, ao longo dos tempos”.

“Esta perturbação causa grande sofrimento” Para tentar perceber quais as consequências que uma tragédia como esta pode ter não só nos familiares das vítimas, como também a quem assiste a um acidente desta natureza, O Jornal de Amarante falou com a psicóloga e coordenadora da Unidade de Psicologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), Noémia Carvalho, que chegou também a consultar um familiar de uma das vítimas. “Normalmente, nestes casos, deve haver apoio psicoterapêutico, dado por um psicólogo clínico, podendo também ser necessário apoio farmacológico. Este tipo de eventos traz sempre transtornos para as pessoas em geral. Quando afecta directamente alguém, seja com a morte de um

familiar ou simplesmente o facto de testemunhar a tragédia, pode desenvolver determinados sintomas que se enquadram no chamado Transtorno de Stress Pós-Traumático”, esclareceu Noémia Carvalho. De acordo com a psicóloga, os sintomas podem ir desde “a persistência das imagens observadas; perturbações no sono; irritabilidade; raiva; medo; hipervigilância; dificuldades na concentração, ou até a resposta exagerada a sustos”. Nos casos mais complicados, assegurou, “poderá surgir ansiedade generalizada; depressão; transtornos de pânico”, entre outros sintomas. “Esta perturbação causa grande sofrimento e, muitas vezes, prejuízo no funcionamento social e profissional. Estes podem surgir imediatamente

ou só alguns meses, após o evento”, elucidou. Questionada sobre a possibilidade de a recuperação do trauma poder ser lenta, a coordenadora da Unidade de Psicologia do CHTS explicou que, “depende da predisposição de cada um, do seu equilíbrio psico-social, assim como das consequências. Algumas pessoas recuperam dos sintomas em seis meses. Outras podem ficar com estes sintomas, durante anos. No caso de morte de um familiar, é mais complicado”.

| Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho

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Emissor do Marão diz também adeus à televisão analógica De acordo com a informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM), e segundo o calendário previsto no plano para a extinção das emissões analógicas terrestres de televisão, são desligados, hoje (ontem), os últimos 15 emissores e os 102 retransmissores analógicos de Portugal Continental que estavam ainda em funcionamento, ficando assim concluída a terceira e última fase do processo de migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT). Entre os

15 últimos emissores desligados está o do Marão. A partir de hoje (ontem), quem não possuir serviços de televisão por subscrição, e se receber o sinal através de uma antena convencional, tem obrigatoriamente que mudar para a TDT ou, então, deixa de ver televisão. Depois dos primeiros “apagões”, a 13 de Janeiro, que deixaram a faixa Litoral do Continente e as Regiões Autónomas, a 22 de Março, sem acesso ao sinal analógico, chegou agora a vez do Interior de Portugal Continental

ficar sem TV analógica. Contudo, este processo já remonta a Maio do ano passado, altura em que foi desligado o primeiro emissor analógico de Alenquer. Este processo de migração para a TDT não foi alheio a algumas críticas, pela forma como foi implantado e gerido, mas também pela falta de cobertura da TDT em todo o território português; pelo facto da plataforma digital só disponibilizar os quatro canais generalistas, ao contrário do que acontece em outros países europeus,

e os preços de venda dos descodificadores. Fundamental frisar que, nas zonas onde a TDT não tem cobertura, a emissão é assegurada através do sinal de satélite. As famílias mais carenciadas têm direito a uma ajuda monetária na compra dos descodificadores, cujo preço ronda, actualmente, os 30 euros. Para quem desconhece, fica a informação de que, no site da ANACOM é referida a aprovação por esta Autoridade, a 23 de Março, “do subsídio

destinado à adaptação da instalação para a recepção do sinal digital via terreste (TDT) ou via satélite (DTH), a atribuir pela PT Comunicações. O pedido para a respectiva atribuição pode ser apresentado até 31 de Agosto de 2012, e é acumulável com o subsídio à aquisição de equipamentos de recepção da TDT”. | Texto: Telma Pinto Ferreira

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

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actualidade

//// sociedade

Agrupamento de Escolas de Amarante

Aluna ganha o 3º Lugar no “Concurso uma Aventura Literária 2012” O corpo docente tem o prazer de divulgar que, ao trabalho da aluna Ana Isabel Gonçalves Teixeira, foi atribuído o 3º prémio (modalidade texto original- trabalho individual) no Concurso uma Aventura Literária 2012. Muitos Parabéns! Conforme o regulamento, o prémio consiste na publicação do trabalho num dos livros da colecção Uma aventura. Felicitamos vivamente a premiada pela estreia como autora com obra publicada. Este ano concorreram mais de 10710 trabalhos de mais de quatrocentas escolas de todo o país. Aplaudimos a aluna pela qualidade do trabalho que encantou o júri. A cerimónia da entrega do prémio decorrerá dia 4 de Maio, em Lisboa. As escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada participam nesta festa, deixando como recordação o autógrafo no livro

adquirido. Passamos a transcrever o texto premiado do qual muito nos orgulhamos: A imaginação e a realidade Folha, a folha, vou virando, mais um mistério vou desvendando. Um livro, é um amigo, um consolo, nos momentos de tristeza e desespero. Nos livros, encontro um refúgio, onde me acalmo e passo para um universo paralelo onde não existem preocupações – apenas paz e aventura, romance, ficção. Cada capa, representa um mistério, um mundo novo a descobrir. Quando leio, esqueço os problemas, e nos meus devaneios, o tempo passa, voando, livre como um condor. E o Tempo é infinito, não tem pressas, mas quando leio, escapa-se por entre os meus dedos como grãos de areia,

infinitos como o próprio Tempo. Já fui princesa, rainha, camponesa. Quando leio, posso ser quem eu quiser, e viajar até onde a imaginação me levar. Mil amores vivi, mil batalhas venci. Tudo isto sem sair do meu cantinho, sem largar o meu precioso livrinho. Como gosto do cheiro a livro novo, acabadinho de comprar, e quando o folheio pela primeira vez, música para os meus ouvidos, ele até parece agradecer-me, numa língua que só eu entendo. Por vezes, sonho acordada, um livro é como uma porta fechada que se vai abrindo, a pouco e pouco, para eu passar. Se eu pudesse ser um livro, que tipo de livro seria? Não sei! Talvez um romance, ou uma aventura…sim, um romance, pois o amor, é como os livros: indefinível, irrepetível e indo-

mável. Ai!, o amor…belo tema, mas terá de ficar para outra altura. Ler, é como voar nas asas do vento, mergulhar nas profundezas do pensamento. Viver num mundo que só eu conheço, que eu inventei para mim. Viver um amor que imaginei, que gostaria de trazer para a realidade. Realidade? A imaginação é a realidade…ou não? Talvez seja, talvez não seja, eis a questão… Um livro é um mundo novo, a cada capítulo, a cada nova página. Que mais dizer sobre os livros? Quantas vezes choraram ao ler “…e viveram felizes para sempre”! Quando lemos, apegamo-nos à história de tal forma, que não a queremos largar, e lemos, relemos, e voltamos a ler a última frase, como se assim, a história continuasse... Que tolos que somos! Os livros são selvagens, não obedecem às nossas ordens, limitam-se

apenas a ser sinceros. Se eu fosse um livro, que livro seria? Certamente, um capaz de apaixonar de tal modo, que nunca mais me quereriam largar.

| Ana Isabel Gonçalves Teixeira, 8ºC

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Ofertas educativas e formativas expostas nas ‘Oficinas de Emprego e Orientação Profissional’

Pelo oitavo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Amarante, em conjunto com um núcleo de parceiros com responsabilidade em matéria de educação e formação, realizou, no Tâmega Park, em Telões, nos dias 19 e

20 de Abril, as ‘Oficinas de Emprego e Orientação Profissional’, cujo mote foi subordinado ao tema “Empregabilidade e Género”. Um evento onde marcaram presença milhares de jovens e professores de muitos agrupa-

mentos escolares. Uma iniciativa no âmbito da renovação do ‘Projecto Percursos Integrados’ (Quarta Edição do ‘Programa Escolhas’), em que um dos eixos de intervenção é, precisamente, nas escolas, na tentativa de combater o risco de exclusão social e o abandono escolar. “Estas oficinas visam, fundamentalmente, dar a conhecer aos nossos jovens as várias opções de formação, no sentido de, quando escolherem o caminho que querem seguir, o fazerem livremente, de acordo com a sua sensibilidade e com as várias opções existentes dentro do mercado público e privado. Tivemos, lá, por exemplo, stands da Guarda Nacional Republicana (GNR), do Exército, de algumas Universidades, entre muitos outros”, explicou o vereador da Educação e Acção Social do Município de Amarante, Abel Coelho. Assim, os objectivos centrais visaram a valorização e divulgação de ofertas educativas e formativas existentes no concelho, mas também fora; a

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facilitação da orientação escolar, vocacional e da construção de projectos de vida/profissionais dos jovens; promoção da simbiose entre as instituições educativas e formativas do ensino secundário, profissional, universitário e politécnico, numa lógica de informação-acção, mas também a promoção da interação das escolas com a comunidade. O evento teve, este ano, como tema central a “Empregabilidade e Género”, o que levou à realização de diversos workshops onde a questão da “Empregabilidade e (Des)Igualdade do Género” foi apresentada e reflectida. “Levamos uma turma de cada escola e fizemos várias sessões. Os problemas que envolvem a igualdade dos géneros são transversais a vários sectores sociais. Quisemos, por isso, explanar melhor esta questão, junto dos nossos jovens”, contou o vereador da educação. No decorrer desta iniciativa, houve também espaço para alguns momentos musicais, de dança e animação realizados por alunos do Centro

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Cultural de Amarante; do Colégio de S.Gonçalo; Escola EB 2,3 de Vila Caiz; Escola EB1 do Marão; Escola Profissional de Fermil de Basto, e do ‘Projecto Percursos Integrados’ (‘Programa Escolhas’). De referir que, este ‘Programa Escolhas’ terá o seu término já no final de Dezembro deste ano. Ao Jornal de Amarante, o vereador Abel Coelho mostrou-se muito apreensivo. “Esta é a oitava edição destas oficinas, mas esperamos que não seja a última. Pois, o fim deste programa não significa só o fim da realização destas oficinas, mas também de todo o apoio social que é prestado no nosso concelho. Com o fim do projecto ‘Trabalho, Empreendedorismo e Inclusão Activa’ (TEIA), e agora com o aproximar do fim do Escolhas, iremos ficar muito desguarnecidos”, reconheceu.

| Texto e fotografia: Telma Pinto Ferreira

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

actualidade

//// sociedade

Rosa Mota e António Pinto apadrinharam ‘Caminhada pela Igualdade e Liberdade’ Os ex-maratonistas Rosa Mota e António Pinto apadrinharam e participaram na sexta ‘Caminhada pela Igualdade e Liberdade’, realizada no passado dia 24 de Abril, e que juntou muitas centenas de participantes. A caminhada teve início na Alameda Teixeira de Pascoaes, por volta das 21h00, onde se concentraram todos os participantes que, antes de terem iniciado a marcha, foram brindados com uma actuação de dança de alguns alunos da Cercimarante. “É com satisfação que aceitei este convite. Primeiro, pela causa em si que é a Liberdade e, depois, sendo uma caminhada, estamos a fazer um bem à nossa saúde; estamos a conviver. Se pensarmos bem, antes dos 25 de Abril, nada disto era possível. Portanto, bem-haja por esta por esta iniciativa”, referiu ao Jornal de Amarante a ex-maratonista Rosa Mota. Também o amarantino, e ex-maratonista, António Pinto mostrou-se satisfeito com o convite. “Estar aqui é quase uma obrigação. Esta iniciativa tem um simbolismo muito grande para mim, porque comecei a correr, precisamente, no dia 25 de Abril”, contou. “Esta caminhada”, assegurou António Pinto, “leva os jovens e até os mais velhos a praticarem um pouco de Desporto o que, por si só, é muito importante. Comove-me toda esta moldura humana que, aqui, se está a unir para participar nesta acção”. Promovida pela Junta de Fridão, conjuntamente com a Câmara Municipal de Amarante, através do Projecto “A Par e Par”, esta iniciativa pretendeu assinalar a luta contra a desigualdade e a discriminação, com base na diferenciação racial, de género, idade e religião. “Numa situação de crise global como a que vivemos, é fundamental que reclamemos a igualdade de oportunidades para toda a gente”, frisou o presidente da junta de Fridão, José Joaquim Teixeira, que garantiu, também, que o impacto desta caminhada já passou além do concelho amarantino e conta já com participantes vin-

dos de Felgueiras, Valongo, Paredes, entre outros concelhos. “Fico muito satisfeito, pois temos tido sempre uma grande adesão. Além disso, a originalidade desta iniciativa reside no facto de ser à noite, tal como aconteceu com todas as acções revolucionárias que se realizaram na noite do dia 24 para 25 de Abril”, mencionou. A sexta edição da Caminhada pela Igualdade está, desta forma, inserida nas comemorações do 25 de Abril realizadas pela Freguesia de Fridão, mas também pela sensibilização para a Igualdade de Género e de Oportunidades promovidas pelo Projecto “A Par e Par”, que procura, assim, reunir o maior número de pessoas em prol destes dois valores fundamentais, como a Liberdade e a Igualdade. Como explicou o presidente de Fridão, a vontade de dar alguma dimensão a esta acção, levou à realização de algumas parcerias “com projectos cujo âmbito de acção faz um paralelismo com a ideia-chave desta caminhada”. Como explicou Lara Costa, do Projecto “A Par e Par”, a funcionar desde Agosto de 2001, e que está vocacionado para as questões de Igualdade do género, “nada como as comemorações do 25 de Abril para se aproveitar a oportunidade de, juntamente com a comunidade, reavivar estes princípios associados à Liberdade e à Igualdade” de todos os cidadãos. O facto de tanta gente se unir em torno desta caminhada foi também motivo de satisfação, para Lara Costa. “Ver aqui tantos participantes é um bom sinal. Da experiência dos últimos anos, tem corrido tudo muito bem. Esperamos que este ano não seja diferente de anos anteriores”, avançou. Presente nesta sexta caminhada esteve também o vereador da Educação e Acção Social do Município de Amarante. Abel Coelho sublinhou que, apesar de toda a legislação de vanguarda que a União Europeia tem, “a sociedade está ainda carregada de preconceitos e barreiras de natureza

psicológica que, aliás, são as mais difíceis de vencer, quando se fala em Igualdade de género, ou de raça. Não há, portanto, uma cidadania plena, o que só irá acontecer quando existir também uma Igualdade plena”. Daí que, o vereador da Educação e Acção Social tenha realçado “a importância desta iniciativa”. A Caminhada pela Igualdade e Liberdade pôde, assim, contar, este ano, com a atracção de algumas figuras do atletismo mundial, como é o caso de Rosa Mota e do amarantino António Pinto. “Contamos também com a presença de outros desportistas e ex-desportistas como o professor António Laranjeira [‘Taí’, como é conhecido desde os tempos de futebolista], o Delfim, o Renato Queirós e, depois, temos também duas figuras do momento que não puderam estar presentes, por motivos profissionais, que são o Ricardo Carvalho e o Nuno Gomes”, relembrou o vereador Abel Coelho. O Jornal de Amarante falou também com o professor e ex-futebolista António Laranjeira que considerou esta caminhada como sendo excelente: “Primeiro, pela comemoração que encerra e, em segundo lugar, porque também proporciona às pessoas a prática de alguma actividade física fundamental para o bem-estar”. Para António Laranjeira, “o Desporto, em todas as suas vertentes, tem funções sociais importantíssimas”. “Tive a oportunidade de iniciar a minha vida e fazer a minha formação pessoal através da prática desportiva, e penso que o Desporto é fundamental para a formação integral das pessoas”, concluiu. Esta caminhada teve, então, início na Alameda Teixeira de Pascoaes, e terminou na Junta de Freguesia de Fridão. O percurso foi de, aproximadamente, 10 quilómetros, tendo sido assegurado o transporte de regresso ao local de partida. | Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

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opinião e rubricas

//// “No arco da ponte” por António Patrício

Senhora da Ponte (oração)

Senhora sentada de olhar perdido no infinito segura, cansada, no regaço seu divino filho desfalecido. Senhora de pedra fria e rústica que não teme o tempo mas sente o pulsar de uma cidade e, de todos quantos por ela passam, recebe um olhar sentido. Exemplo de amor e dor tem sido, ao longo dos séculos, a imagem de todas as mães que, por uma causa ou outra, vêem seus filhos partir numa jornada sem retorno. Custa pousar o olhar sobre Ela pela carga emotiva que carrega e, ao mesmo tempo, sente-se um alívio de alma, uma paz de espírito difícil de explicar. Parece que aquele rosto de dor se desvanece em sorriso de consolação. Em tempos idos colocada sobre a amurada da velha ponte de São Gonçalo, (ruiu no dia 10 de Fevereiro de 1763), para além de ser um marco de partilha era, acima de tudo, a protectora dos viajantes. Senhora da Boa Passagem, Senhora da Boa viagem, companhia na dura e penosa travessia do Marão onde, sabe-se lá qual curva e encruzilhada do caminho, podia aparecer um lobo faminto, um salteador sanguinário, uma alma penada... Como muitas mães, em dias de hoje, carrega a crucifixão de seu filho, dor lancinante sem palavras que a possam explicar. Quantas mães, todos os dias, carregam como Ela o seu filho vítima de ódios rácicos, de intolerância religiosa, de extremismos políticos, de sentimentos totalitários, de doutrinas cegas ao amor ao próximo. Todos os dias, quantas vezes mais que uma vez, soam notícias de massacres, de atentados, de catástrofes e, esta imagem, é-nos apresentada quase como um troféu quando, a bem e pelo respeito à dor, deveria receber a atenção do recato e da prudência. Mas, os homens, envolvidos por um materialismo cego e frio, acinzentaram princípios e sentimentos, enevoaram olhares e deixaram cair por terra costumes e modos, tentos e valores. Olhar enternecido num rosto que não passou de moda solta, de quando em vez, uma lágrima que as mulheres, que por lá passam, chamam sua e secam disfarçadamente sem estragar a maqui-

lhagem. Ícone da religião cristã tem sido amplamente difundida e apreciada ultrapassando a ténue fasquia da raça, classe social, credo, cor politica, no entanto, de pouco ou nada tem servido tal é a pequenez intelectual e a cegueira cívica dos homens. Sem querer ser mais papista que o Papa atrevo-me a dizer que a humanidade não merece este exemplo de amor entremeado de súplicas de salvação e surdas ladainhas. Quantas mães – como Ela – se interrogam por não se acharem merecedoras de tal mágoa, por se sentirem espoliadas e despojadas do único bem que possuíam e despidas da única túnica que as fazia sair à rua, olhar o céu e sorrir. Quantas clamaram misericórdia e como resposta tiveram o eco no arco da ponte ou nos outeiros das serranias, vestindo de negro para o resto dos seus dias e, como companhia, o silêncio, a saudade e a solidão. Braços descaídos, pernas flectidas, peito exangue, retrato que deveria ter desaparecido há dois mil anos mas, como saga maldita, se repete a “bem da humanidade”. Como é que os homens que tanto apregoam liberdade, igualdade, fraternidade se deixam cair no engodo fácil da guerra, na inobservância do respeito e amor ao próximo? Senhora da Ponte – Mater dolorosa – sê a figura muda e queda de todas as mulheres que, um pouco por todo o lado, sofrem a desesperança e o abandono e, sem forças, teimam em carregar e velar o corpo inerte de um filho gerado no amor e que esfria e resfria ao passar do tempo. Senhora que, encostada ao madeiro da supliciação desfalece o olhar sê a nossa guia e o conforto nas nossas adversidades e aceita, como penhor, o nosso olhar mundano e pobre. Mater dolorosa Senhora sentada no lajedo Olhar fixo no tempo Segura no regaço Seu filho desfalecido. Filho de um tempo sem tempo Que o tempo intemporou Segura, Senhora, no regaço O filho desfalecido Que há muito expirou.

(Por opção, o autor escreve de acordo com a antiga ortografia)

Empreendedorismo como Desenvolvimento Neste momento de crise, em que nós portugueses atravessamos uma conjuntura complicada, vemo-nos obrigados a uma meditação profunda. Os momentos menos bons são, por vezes, aqueles que mais capacitam as sociedades para perspectivar o futuro. Transformar os momentos menos bons que Portugal está a passar numa oportunidade de desenvolvimento é, o desafio que se coloca a todos os cidadãos. Contudo, existe um problema, a falta de gente. Todos os negócios são bons desde que haja rotação nos produtos comercializados, o que por estas paragens é facto que cada vez se torna mais difícil.Os problemas com que se confrontam as regiões do interior, em particular o da desertificação, estão todos diagnosticados, e o que tem faltado ao governo, é a coragem de ver o país como um todo, um país em que todos deveriam ser tratados sem distinção. A regionalização fortaleceria os empresários, os investidores e os empreendedores a ultrapassar os seus problemas, facilitando a visão integrada do desenvolvimento e o funcionamento em rede das diversas estruturas representativas do mercado produtivo. Sem pessoas, ou com poucas pessoas, é difícil a sobrevivência das empresas, principalmente daquelas que se dedicam à comercialização de produtos que podem ser encontrados nos grandes espaços comerciais. Criaram-se novos hábitos de consumo e a proliferação de centros comerciais agravou a situação das microempresas principalmente as empresas ligadas ao comércio tradicional, que vêm na mobilidade proporcionada pelas no-

vas acessibilidades, um novo inimigo. Nesta matéria, e para que as novas vias tenham efetivamente dois sentidos, deveriam ser criadas medidas que incentivem a dinamização e o investimento em sectores onde já existem vantagens competitivas consolidadas, nomeadamente nos produtos endógenos de excelência. A falta de dimensão das empresas, particularmente microempresas com acentuado cariz familiar, exige que se evolua na criação de mecanismos de colaboração entre os ativos, para, criando escala, possam mais facilmente competir tanto no mercado interno como no mercado externo. É fundamental partir para ações de apoio com as instituições de ensino superior, para além daquilo que já fazem e fazem bem, com elevado nível de inovação tecnológica, apoiando também a criação de novas empresas direcionadas para as áreas em que o potencial endógeno está mais consolidado, e incentivando a mudança de atividade daquelas que enfrentem maiores dificuldades, motivadas pelas questões de concorrência. Este apoio seria certamente potenciador do aparecimento de novos produtos de alta qualidade que, juntamente com os existentes, poderiam dar origem ao desenvolvimento, bem organizados originariam novos mercados e novas formas de comercialização e distribuição não numa lógica de grandes mercados, para os quais não obtemos facilmente dimensão, mas sim poder atuar em mercados de elevado valor acrescentado. De forma a serem criados alicerces de combate à forte concorrência empresarial deveriam existir incentivos de

/ Miguel Monteiro Silva, Juventude Socialista de Amarante

forma a proporcionar uma maior sensibilização para investimentos e empreendimentos baseados nos produtos endógenos que maioritariamente são, como já referido, mercados empresariais de cariz familiar que não tendo a maior parte deles qualquer tipo de conhecimentos técnicos empresariais necessitam de fazer frente ás grandes superficies, porém para competir com as grandes potências é necessário haver um investimento baseado em tecnologia e comunicação para potenciar a empresa e por vezes recriar o próprio negócio e produtos. Temos a matéria-prima, temos o produto, é agora essencial a promoção de uma forte política de marketing, que para além das empresas e dos produtos de excelência associe o turismo, a natureza e a peculiaridade das nossas culturas. Viver num espaço considerado belo não é o pretendido, precisamos e temos o direito de usufruir dele!

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Aulas de história do futuro Em semana de 25 de Abril são alguns os que insistem em afirmar que Portugal, este nosso país, está hoje pior do que aquando dessa revolução, em 1974. Não escondo. Fico perplexo com tais afirmações, tais opiniões. Está bem, é verdade que nasci dez anos depois da revolução se ter dado mas, pelo que aprendi nas aulas de história da Professora Rosa Maria, pelo que me contaram os meus pais, e amigos que viveram essa data, não, não estamos pior. É fácil, muito fácil, hoje baixarmos os braços e dizermos que tudo está mal. É muito fácil, extremamente fácil, dizermos que o país foi mal gerido, que estamos em crise atrás de crise e resignarmo-nos a isso. É fácil, e não leva a lado nenhum, nem honra aqueles que durante anos, em momentos difíceis da história do nosso país deram de si, lutaram, arriscaram e procuraram por um Portugal melhor. Independentemente de cores, ideologias, ideias e/ou ideais. Por tudo isso não devemos hoje resignarmo-nos, baixar os braços, e dizer “ui, estamos pior hoje do que naquele tempo”. Mas que é isto?... Os tempos mudaram, e com eles as dificuldades também mudaram. Mas a vontade de querermos uma melhor sociedade não tem de mudar, nem pode, nem deve. Estamos,

como se sabe, a ultrapassar momentos difíceis da nossa história, momentos que, daqui a umas dezenas de anos serão super interessantes de serem estudados nas muitas aulas de história que as gerações mais novas e vindouras irão ter. E nessas aulas de história do futuro espero que se ensine e se conte também a vontade e a garra de um povo que se revoltou contra o que estava mal em 1974, que arriscou em busca de algo melhor. Que se ensine e se conte que o desenvolvimento, o modelo seguido para o obter, não foi o melhor, pela pouca sustentabilidade que tinha e que fez com que, já no século seguinte, o país tivesse de ser resgatado. Sobre esse resgate, que se ensine e se conte que foi determinante a garra e a audácia dos decisores em avançar com reformas difíceis, mas determinantes. Que se ensine e se conte que nessa altura a forma de estar de todo um povo teve de mudar, mudando também a atitude da classe política. Que se ensine e se conte que essa classe política deixou de poder fazer promessas de “atirar dinheiro para cima dos problemas”, porque o dinheiro faltou, e foi obrigada a reinventar-se. Que se ensine e se conte que foi preciso chegar a 2012 para alguém afirmar que a liberdade conquistada em 1974 não ti-

/ Carlos Carvalho Presidente da JSD Amarante

nha um ou dois donos, mas é de todo um país. Que se ensine e se conte que as promessas, os compromissos, deixaram de ser materiais, e passaram a ser morais. Sim, que a liberdade, que a revolução que se viveu, que hoje se vive de uma forma diferente, signifique que os nossos compromissos sejam aqueles que não hipotecam as gerações que se seguem. Que sejam a moral, transparência, ética. E que sejam partilhados por todos. Se assim for, será um orgulho ter aulas de história no futuro.


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

rubricas e opimião

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saúde e bem-estar

Coluna lombar, culpada ou vítima?

/ Miguel Sousa Cardoso Licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física Personal Trainer “Maldita coluna que dá cabo de mim!” Normalmente, é assim que começa a

acusação. A dor de costas é um problema que afecta 80% da população, com maior incidência a partir dos 30 anos. No caso concreto da lombalgia, aquela dor no fundo das costas, corresponde a cerca de 50% das ocorrências, seguindo-se das cervicalgias, com cerca de 46%, e em menor número as dorsalgias, com 4%. Os factores de risco que originam o seu aparecimento podem ser vários, mas entre todos eles aparecem sempre os suspeitos do costume, tais como a idade, o peso, a falta de tonicidade muscular, a capacidade física, nomeadamente o défice de força dos músculos erectores da coluna vertebral e músculos abdominais, os hábitos de actividade física, alterações posturais, sobrecarga da coluna lombar devido ao manuseamento de

cargas, etc. É preciso compreender que a coluna lombar se situa numa zona de comunicação entre as extremidades do corpo, e é por ela que é realizada a transferência de energia para a óptima acção das mesmas; tem também a função de absorver impactos no dia-a-dia e proteger a medula e nervos. Relaciona-se com vários músculos, articulações e ligamentos com os quais deve existir uma interação funcional equilibrada. Por exemplo, o design da coluna dorsal confere-lhe uma mobilidade 3D reduzida, tem apenas cerca de cinco graus de amplitude na rotação transversal e necessita do apoio dos seus vizinhos, como a anca, para ajudar nesse movimento nas tarefas do dia-a-dia. No entanto, se as articulações vizinhas estiverem com dificuldades de

mobilidade, em qualquer dos três planos do movimento, a coluna lombar vêse obrigada a compensar para assegurar o cumprimento de tarefas, contribuindo para o aparecimento de complicações. Logo, apesar do sintoma doloroso se manifestar na coluna lombar, a causa do problema pode estar noutro local ilibando-a da acusação. O problema é complexo, uma vez que existem muitas variáveis. Mas se para o alívio sintomático existem várias soluções, como os analgésicos ou a massagem, identificar a origem do problema, e submeter-se a uma adequada prescrição de exercicio e suas microprogressões, poderá ser mais moroso mas será, certamente, mais eficaz. O exercício físico, adequadamente prescrito, reduz vários factores de risco como os apresentados no início, e irá prevenir o desenvolvimento de situações mais gravosas. Principalmente o trabalho de

força que melhora a capacidade do músculo, para proteger e limitar a amplitude de movimento da coluna, fazendo com que haja uma diminuição da pressão exercida sobre os discos vertebrais, reduzindo o risco das tão conhecidas hérnias discais. Uma das indicações, já menos comum nestes casos, era o repouso deitado durante dois dias e o evitar pegar em cargas. Ora, apesar de não existirem evidências de que é uma solução para o problema, cada vez mais se comprova que o exercício físico adequado é benéfico para casos como estes. Ainda assim, deve consultar o seu médico ou fisioterapeuta para avaliar a sua situação, antes de iniciar um programa de exercício físico. Até breve!

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//// rubrica de educação Novos currículos do ensino básico, que futuro para a educação?

/ Ercília Costa Directora do Agrupamento de Escolas do Marão A revisão da estrutura curricular dos ensinos básico e secundário inscrita pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), na sua qualidade de ator político com poder e legitimidade para tanto, na agenda política, em dezembro de 2011, foi iniciada pela difusão pública de um documento com a sua proposta e a abertura de um período de auscultação e recolha de opiniões por via eletrónica das parceiros educativos, o qual decorreu até 31 de janeiro de 2012.

Em termos formais, o documento do MEC parece-se mais com um roteiro programático das medidas de organização e de gestão curricular a adotar no futuro (“abre caminho a reformas curriculares mais profundas”), baseado em expressões ocas de conteúdo técnico-curricular (“disciplinas fundamentais”, “conhecimentos fundamentais”, “disciplinas essenciais”, “conteúdos disciplinares centrais”). Apresenta como novidade práticas e rotinas que estão entranhadas, desde sempre, no múnus profissional dos professores (”profissionalismo e na liberdade dos professores relativamente aos métodos de ensino”), ou, desde a década de 1980, no currículo oficial (“definição de objetivos claros, rigorosos, mensuráveis e avaliáveis”), ou ainda, desde 2001, na gestão do currículo nacional pelas escolas do ensino básico (“redução do controlo central do sistema educativo, apostando na autonomia gradual das escolas”). As matrizes curriculares propostas para a organização curricular do ensino básico omite o 1º ciclo de estudos e redesenha o 2º e 3º ciclos de estudos à luz das medidas já adotadas pelo MEC desde Jullho de 2011, redistribuindo as cargas letivas semanais das extintas áreas curriculares

não disciplinares, por outras áreas ou disciplinas. A nível da gestão dos tempos letivos, a unidade temporal de referência deixou de ser de 90 minutos e passou a ser de 45 minutos. Pela análise deste documento do MEC, fica-se com a sensação de se estar perante uma agenda política institucional, centrada sobre problemas muito específicos e concretos, que consegue facilmente captar o interesse e apoio mediático e de correligionários de conceções essencialistas de currículo, entre outros, e não sobre uma agenda sistémica. A agenda sistémica implica o reconhecimento de um problema por toda a comunidade política, o qual, normalmente, é colocado de forma mais genérica (Hassenteufel, 2007) e abrangente como, por exemplo, a qualificação da aprendizagem dos alunos portugueses ou vencer o atraso educacional português. Penso que qualquer reforma curricular deve assentar numa abordagem que toma por referência epistemológica e metodológica os campos disciplinares do conhecimento humano, lidos e adequados curricularmente à luz da teoria cognitivista das inteligências múltiplas de Howard Gardner. Segundo esta teoria, em desenvolvimento desde finais da

década de 1980, importa ter uma visão pluralista da mente para uma nova visão da educação centrada no aluno. Gardner defende que as inteligências, por ele detetadas e analisadas, são plurais e em número de sete, a saber: linguística, lógico-matemática, espacial/artística, musical, cinético-corporal, interpessoal e intrapessoal (Gardner 2011). Ora, estes novos currículos não reconhecem o valor destas inteligências múltiplas, centrando apenas na linguística e lógico-matemática. De estranhar estas alterações após a significativa melhoria dos resultados dos alunos portugueses, como comprova o último estudo do PISA (Programme for International Student Assessment, 2009), sendo que Portugal foi um dos países que mais progrediu nos três domínios: leitura, matemática e ciências. Este desempenho dos alunos colocou Portugal no grupo de países que atingiram a média da OCDE, ao lado do Reino Unido, da Dinamarca, da Suécia, da Alemanha, da França, da Irlanda e da Hungria. Recentemente, foi publicado um relatório da OCDE que considera que a avaliação dos nossos alunos está demasiado centrada nas notas atribuídas e que os

níveis de reprovação são mais elevados do que na maior parte dos países. Estranhamente, foram, este ano letivo, introduzidos os exames nacionais, no sexto ano de escolaridade e, no próximo, serão introduzidos no quarto ano. O tempo da educação e das políticas curriculares não se compadece com o clima de imediatismo dominante nas sociedades contemporâneas. Ou ainda com o síndrome da impaciência ou com o consumismo de produtos educativos imediatos da modernidade líquida estudada por Zygmunt Bauman (2007). O sistema educativo é demasiado complexo “para que se adotem medidas avulsas em catadupa para responder às agendas mediáticas e os problemas inscrevem-se numa dimensão estrutural que não se compadece com paliativos ou ações de cosmética. Por isso se fala tanto de reformas e raramente se consegue levar a fundo os seus efeitos” (Justino, 2010). Com uma escolaridade obrigatória de 12 anos, temo que assistamos a um aumento significativo das taxas de reprovação e do abandono escolar. (Texto adaptado de um estudo realizado por Luís Correia, da FL da UP, Carta Tavares da DREN e Ercília Costa)

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Tudo vem a propósito... de Hernâni Carneiro

Traição ao 25 de Abril… Sinto que estou a viver hoje, dia-a-dia, uma traição ao 25 de Abril. E de vez em quando, muito camufladamente são postas cá fora leis que se alheiam dos mais elementares problemas do cidadão comum - saúde, educação, emprego -, por exemplo, além do esbulho dos subsídios de férias e de Natal, redução de salários, aumento das taxas do IRS, e a carestia da vida com o aumento do IVA, o aumento constante e em flecha dos combustíveis, electricidade, gás, e agora a água em lista de espera, e sempre aquela desfaçatez do ministro responsável, quando lhe dá jeito: - na Europa é mais caro…

São truques de ilusionismo, todos sabemos, pois nem sequer abordam o valor dos salário mínimo, por exemplo, da Espanha, ou da França, e a sociedade Portuguesa anestesiada, sem uma ponta de contestação, assiste impávida ao desmantelamento dos mais elementares direitos porque lutou tantos anos. Assiste-se a uma debandada novamente de muitos compatriotas, e parece que a sina das caravelas de outrora, velas enfunadas, levando milhares de jovens para o mundo inteiro, se repete ciclicamente, para aqueles que um dia se vão esquecer do caminho de regresso. As desigualdades económicas acentu-

am-se tão drasticamente, agora é só ricos e pobres, já se ressuscita a “sopa dos pobres”, só que lhe querem dar outro nome, e este é mais um sinal de pobreza por esse País fora, sinal de pobreza neste Portugal sem rumo, que mais dia menos dia vai implodir por dentro. Agora estuda-se o plafonamento da segurança social, um chocolate para as seguradoras privadas, a redução das indemnizações por despedimento, e tudo sem contestação, e todos colaborando por omissão neste engano, já sem esperança, pois para qualquer lado que se olhe, ninguém faz ondas. Políticos que alguns elegeram e deles esperavam um apoio, uma palavra de incentivo e de esperança, nada. O Presidente da República preocupado com a pequenez da reforma!! Autoriza à socapa a publicação da suspensão das

reformas antecipadas, e quando confrontado com a situação, lá vem, foi no interesse nacional… O Tribunal Constitucional ainda nem se pronunciou sobre o esbulho do subsídio de férias e do subsídio de Natal, mas há alguém que acredite já algum dia verá a cor do dinheiro? Fala-se que só lá para o verão o T.C. se pronunciará. Neste momento parece que cada um vive por si e para si. Nada pior. No estrangeiro, os ministros são atacados por uma verborreia fácil, e como lá é mais fácil, dizem o que lhes apetece. É uma perversidade, um despotismo, parece que os governantes passam a vida a zombar de todos, a degradar o dia-a-dia do mais vulgar cidadão, mas com uma fúria e ouvidos fechados à indigência que por aí campeia.

Temos uma maioria desligada da realidade despedaçando este País, mas governo de maioria é sinónimo de governo de mediocridades. Desejar a mudança, só por desejar, daqueles que não sabem governar, e já nem se entendem, e estar à espera que desapareçam pelas suas insuficiências, e pela infinidade de erros políticos, é como querer apagar o fogo com materiais combustíveis. Reparem neste pequeno texto que extraí de um livro intitulado “FABULÁRIO”, de Mário de Carvalho, e cada um se coloque onde deve: Dizia a Louva-a-Deus: -Ao pé de mim todos ficam tranquilos. E apontava com a patita o seu ninho, coberto de quedas carcaças devoradas. Cá para nós, vamos acabar assim?


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

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em foco

Amarante alia-se à luta pela preserv

Manifestação que ocorreu na Estação de Marco de Canaveses uniu forças polític

Em Amarante, a actual situação da Estação de Vila Meã tem gerado algum desco Texto: Telma Pinto Ferreira Fotografias: José Carvalho

Foram milhares os manifestantes que, no passado domingo, 22 de Abril, na Estação de Marco de Canaveses, freguesia de Rio de Galinhas, mostraram todo o seu descontentamento com o rumo que a linha ferroviária do Douro tem tomado. Esta iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses e a Comissão de Utentes da Linha do Douro (Núcleo do Marco), contou com a presença dos autarcas de Amarante, Baião e Marco, mas também de muitos presidentes de junta e população dos três concelhos. Em causa esteve a defesa da electrificação da linha do Douro, no troço do Marco de Canaveses a Caíde de Rei, uma obra reivindicada já desde 1997, mas que tem vindo sucessivamente a ser adiada, e também o protesto contra a alegada intenção da ‘Comboios de Portugal’ (CP) de suprimir 15 ligações neste mesmo troço. A manifestação pretendia-se pacífica, mas acabou por ficar marcada por alguns momentos de tensão, quando a população decidiu obstruir a linha para impedir a passagem de um comboio, que parou na estação, vindo da Régua em direcção ao Porto. As forças militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) do Marco e o corpo de intervenção da GNR de Amarante tentaram acalmar os ânimos. Contudo, a população não permitiu a circulação do comboio, por mais de uma hora. “A linha do Douro é um problema regional” Ao Jornal de Amarante, o presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu, presente na manifestação, mostrou-se apreensivo com todo este processo da linha do Douro. “É com preocupação que vejo esta situação, mas também com esperança que de consigamos, com esta iniciativa, convencer a CP e o Governo a negociarem seriamente esta questão”, contou. O autarca de Amarante diz-se cansado da postura da empresa de trans-

portes ferroviários em todo este processo. “Acho que há, por parte da CP, uma caminhada escondida, não declarada, no sentido da supressão dos troços que não sejam auto-sustentáveis, em benefício de outros que, mais tarde, poderão vir a ser privatizados”, referiu. Armindo Abreu salientou a necessidade de “todos se manterem atentos e mobilizados”, já que a CP tem tido uma postura “pouco clara” perante os Municípios. “As decisões são tomadas sem ouvirem ninguém. E isto já não é de agora. A CP já não nos ouve há muitos anos”, garantiu. Recorde-se que o autarca disse ter sido “apanhado de surpresa com o encerramento da linha do Tâmega”, em Março de 2009, um troço ferroviário de 13 quilómetros entre a Livração e Amarante. Um encerramento feito, em cima da hora, pela administração da Refer que, em segredo, acordou com a CP um serviço de substituição rodoviário. O edil reforçou, por isso, a necessidade de esta luta continuar, pois relembra o direito da população a um transporte ferroviário. “A CP e o Governo têm, de uma vez por todas, de dizer o que querem para a Linha do Douro, e sentarem-se à mesa das negociações, com transparência e com o acompanhamento da sociedade civil”, sublinhou. A linha do Douro, considerou, “é um canal que tem de estar aberto para o desenvolvimento regional”, sendo, desta forma, também “um problema regional, que implica o envolvimento não só de Amarante, do Marco, mas do Douro e toda a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa”. O investimento ferroviário em Portugal tem caído nos últimos anos, pelo que Armindo Abreu criticou a postura dos sucessivos governos nesta área da modernização da rede ferroviária da região. “Este desinvestimento provoca a degradação desta rede e a sua consequente desadequação às crescentes necessidades da população, que tem direito ao caminho-de-fer-

ro”, defendeu. CP refere não ter tomado ainda nenhuma decisão Contactada pelo Jornal de Amarante, a CP afiançou “não ter ainda nenhuma decisão tomada relativamente a alterações de oferta ferroviária nas ligações Caíde-Marco de Canaveses”. Alegou, no entanto, “e como é natural” que, “mantém uma monitorização constante da procura e dos custos de produção, em todos os seus serviços. Tem por missão procurar em permanência soluções que possam conjugar a satisfação das necessidades de mobilidade das populações,

considerando o necessário equilíbrio entre os níveis de procura, a oferta adequada e a sustentabilidade do serviço oferecido”. Confrontada com a realização da manifestação de domingo passado, e “por todos estes motivos”, a CP considerou “a manifestação absolutamente extemporânea”. “A Estação de Vila Meã mais parece um apeadeiro” Questionado sobre o actual estado de actividade da Estação de Vila Meã, em Amarante, Armindo Abreu foi peremptório: “Já não é o que era. Mais parece um apeadeiro”.

Neste momento, são já poucos os comboios que param nesta estação, um facto que tem despertado descontentamento na população que utiliza estes serviços, diariamente, para o Porto. Presentes na manifestação estiveram também alguns presidentes de Juntas de Freguesia amarantinas. Ao Jornal de Amarante, o presidente da freguesia de Oliveira reforçou o facto de “a população da freguesia estar muito descontente”. Vitor Vieira relembrou que “o comboio é uma forma de ligação mais económica, para as populações que estão mais longe do Litoral”.


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

em foco

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vação da linha ferroviária do Douro

cas e população de Amarante, Baião e Marco, no passado domingo, 22 de Abril.

ontentamento nos utentes. //// Manifestação no Marco de Canaveses juntou milhares de pessoas

manifestação de domingo, classificou como “inaceitável” o que se tem feito na Estação de Vila Meã. “Era uma estação de muito movimento, porque era utilizada pelas freguesias envolventes, Contudo, as constantes alterações de horários e a diminuição frequente das paragens dos com-

Além disso, e relativamente ao apeadeiro de Oliveira, denunciou a supressão de algumas passagens: “Há comboios que, habitualmente, paravam aqui e deixaram de o fazer. As pessoas ficam à espera e os comboios não param”. Situações que “têm obrigado” as populações a deslocarem-se para Caíde de Rei. “Todas as freguesias, aqui à volta, utilizam a Estação de Vila Meã, mas assim não há condições”, contestou. Para o presidente de Oliveira, o mais certo é que, daqui a algum tempo, “a CP arranje algum estudo que mostre que o encerramento desta linha é a única saída, ou então, irá privatizá-

la”. Entretanto, apontou, “vão suprimindo alguns comboios cujos horários vão de encontro aos horários laborais, na tentativa de obrigarem as pessoas a arranjar outras soluções e, com isto, impulsionarem uma diminuição da procura destes serviços, para depois justificarem eventuais encerramentos”. Em conformidade está, igualmente, o presidente da freguesia de Real, José Augusto Oliveira, que partilhou também ao Jornal de Amarante o descontentamento da população. “As pessoas têm vindo a manifestar o seu desagrado pela actual situação da Estação de Vila Meã, aqui, à junta

de freguesia. Há relativamente pouco tempo, surgiram casos de pessoas que tinham o passe na mão, porque o tinham comprado, mas eram obrigadas a alugar um táxi que as levasse até Caíde de Rei, pois os comboios passavam aqui, mas não abriam as portas, o que é incompreensível”, assegurou. O presidente da junta de Real sublinhou que a “CP não tem sido coerente na sua actuação”, pois, “em vez de melhorar os serviços, está a piorá-los, e a causar muitos transtornos aos utentes que utilizam os transportes ferroviários”. Também o presidente da junta de Ataíde, Lino Macedo, presente na

os custos inerentes a este serviço de transportes”. O presidente de Ataíde lamentou, igualmente, que as sucessivas decisões que têm sido tomadas, no que ao destino destas linhas diz respeito, não tenham tido em consideração a opinião dos diversos presidentes de

//// Autarcas e utentes mostram-se descontentes com a actual situação da Estação de Vila Meã boios nesta linha, têm afastado muita gente que, aos poucos, vai sendo obrigada a utilizar outros meios ou, então, tem de recorrer a Caíde, onde os estacionamentos são um caos e, naturalmente, com a deslocação, os gastos aumentam”, reconheceu. Lino Macedo acredita que esta forma de actuação pode ser entendida como “uma manobra da CP para diminuir

junta. “Nós [presidentes de Junta de Freguesia] temos encetado algumas conversações e concluímos que, neste processo, nem somos tidos nem achados. Como conhecedores do terreno e de toda a realidade local, consideramos que deveríamos ser também ouvidos, mas isso não tem acontecido”, assegurou.


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opinião e rubricas

Liberdade, Igualdade e Fraternidade

/ Jorge Magalhães Mendes Vereador CMA A 25 de Abril de 2012 faz 38 anos que, através de um golpe de estado, se alterou o sistema político em Portugal, ou, como diz o primeiro parágrafo da Constituição Portuguesa, a “25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.” É hoje óbvio que alguns “democratas” serviram-se deste sentimento legítimo do povo português para ocuparem os lugares do poder e transformarem o país no que ele é hoje: um país desarticulado, cheio de assimetrias, com uma taxa de emigração que se aproxima dos anos 60, …. O trio das palavras “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” (do francês Liberté, Egalité, Fraternité), tem origem na Revolução Francesa e viriam a inspirar várias correntes republicanas em toda a europa. A revolução francesa é considerada como o acontecimento que deu início

à Idade Contemporânea. Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau. Para a França, abriu-se em 1789 o longo período de convulsões políticas do século XIX, fazendo-a passar por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios. Analisar as causas que estão na origem desta revolução não parece ser fácil nem pacífico entre os historiadores, mas existe um elemento comum: existirem cidadãos de primeira, segunda, terceira e demais categorias… Com a revolução do 25 de Abril pretendeu-se abrir uma nova página na vida portuguesa, também em matérias que têm origem no trio “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Vale a pena ler atentamente os seguintes parágrafos do preâmbulo da constituição portuguesa: “Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa. A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país. A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de

abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno. “ Hoje este preâmbulo é do mais puro cinismo. Frases como “A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais”, são pura retórica. Que direitos têm os portugueses? Os direitos não foram retirados por quem deixou as finanças públicas no estado miserável em que se encontram? Onde está o dinheiro? Neste preâmbulo também assume relevo a frase “abrir caminho para uma sociedade socialista”. Pura brincadeira. Foi isto que fez o governo de José Sócrates? Por exemplo, a nacionalização do BPN (maior desastre económico do período democrático português), com estranhos movimentos de capitais e com uma administração que nem sequer foi julgada, foi para abrir caminho para o socialismo? O artigo 13º da Constituição Portuguesa é muito interessante: Artigo 13.º (Princípio da igualdade) 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Não é verdade. Os cidadãos não são iguais perante a lei. Tal como nos antecedentes da revolução francesa. Em Portugal existem cidadãos de primeira, segunda, terceira, etc… A função pública está a ser tratada de forma diferenciada da privada. Os impostos não são iguais, os sacrifícios não são iguais, enquanto permanecem estranhos benefícios (carros de luxo em determinados cargos públicos, reformas aos 42 anos,…).

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Restituição da Casa das Lérias Há cerca de 60 anos, esta e outras regiões do interior do nosso país, viviam em circunstâncias muito diferentes das atuais. Nas nossas aldeias, existia um ambiente absolutamente rural, com bastante isolamento, não havendo condições para frequentes deslocações aos grandes centros. Também as condições e as caraterísticas da Vila eram muito diferentes, ou seja, existiram consideráveis alterações que pensamos terem sido no sentido evolutivo, mas também em alguns aspetos, talvez se tenha retraído, ignorando-se realidades fundamentais. Amarante era classificada como fundamentalmente turística, porque aqui se viviam momentos de tranquilidade, sempre com delícias muito próprias, de que ainda hoje existem lembranças, como sejam as tradicionais cavacas, os doces da Lai Lai e as lérias. Haviam

alguns centros próprios para deliciar os visitantes e até os mais felizes moradores como, por exemplo, o “Alcino dos Reis” ou a “Casa das Lérias”, cuja frequência era pública e uma realidade constante. Localizada em situação privilegiada na Rua Principal, próximo do Largo de São Gonçalo e Mercado, junto ao Hotel Silva, aos correios e à Caixa Geral de Depósitos, próximo e com vistas para o Rio Tâmega, era como um “ex-libris” mais significativo. Curiosamente, há mais de 30 anos que esta e outras semelhantes realidades acabaram, mantendo-se encerradas como que abandonadas, não havendo ninguém capaz de fazer algo para evitar tão desagradável situação. Agora, lembrando o passado e a necessidade do mesmo, é caso para dizer com mágoa: “aquele lixo já foi luxo”.

/ Pinto da Costa Fundador/Administrador d’A Princesa do Tâmega, SA

Que alguém tenha coragem e capacidade necessária para a restituição deste desejado e estimado bem para o consolo dos visitantes e delírio de todos os amarantinos.

Nesta matéria existe uma questão fundamental: o estado deve pagar a divida pública e o setor privado que pague a dívida privada. Não se enganem os portugueses, e em particular a função pública, utilizando a massa salarial da função pública e dos pensionistas para financiar, direta ou indiretamente, o setor bancário que ajudou a criar uma imensa dívida privada, muito superior à dívida pública. Os bancos privados financiaram erradamente a atividade económica? Que respondam por isso. Repartiram com a função pública os lucros quando eles eram elevados? Agora que existe prejuízo querem repartir o prejuízo com o estado (função pública)? O artigo 19º da Constituição Portuguesa é também interessante: Artigo 19.º (Suspensão do exercício de direitos) 1. Os órgãos de soberania não podem, conjunta ou separadamente, suspender o exercício dos direitos, liberdades e garantias, salvo em caso de estado de sítio ou de estado de emergência, declarados na forma prevista na Constituição.

Em Portugal não foi decretado “estado de sítio” ou “estado de emergência” para se sacrificar, apenas, a função pública e os pensionistas com cortes de salários e a supressão do 13º e 14º mês. Exista equidade, como muito bem tem afirmado o Sr. Presidente da República. O termo “emergência das finanças públicas” já foi utilizado publicamente por membros do atual governo. É verdade. O governo socialista de José Sócrates deixou as finanças públicas num verdadeiro caos que, por pouco, se não houvesse pedido de ajuda internacional (resgate) o estado português entraria em incumprimento (bancarrota…). Por todos os motivos precisamos de um governo forte, que é como quem diz competente, com intervenientes que não deixem dúvidas quanto ao valor acrescentado que podem dar ao país. Trinta e oito anos depois da revolução dos cravos exista coragem. Coragem para aplicar a igualdade de direitos e deveres, mas também exigir responsabilidade, que é como quem diz, obrigar a prestar contas a quem de direito. A Islândia é um bom exemplo a seguir.

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//// numismática Angolares Este apontamento, se me é permitido, é dedicado aos meus amigos com ligação a Angola, alguns dos quais me falam no Angolar como moeda que, apesar dos anos volvidos, ainda faz parte do seu imaginário. O Angolar foi moeda oficial de Angola, de Setembro de 1926 a Dezembro de 1958. O Angolar substituiu o Escudo Angolano e foi substituído pelo Escudo, com a seguinte correspondência: 1 Escudo Angolano = 1 Angolar = 1 Escudo. Até Janeiro de 1929 foi emitido pela Junta da Moeda de Angola e posteriormente pelo Banco de Angola.

Ao contrário do que se possa pensar, não foi emitido nunca Angolares em moeda metálica mas somente em papel-moeda, a saber, notas de 1, 2,5, 5, 10, 20, 50, 100, 500 e 1.000 Angolares. Algumas destas notas, em bom estado, têm uma cotação boa, nomeadamente a de 100 Angolares com a efígie

de Salvador Correia de Sá, datada de 01 de Junho de 1927.

A moeda metálica que circulou em Angola ao tempo do Angolar, como seu submúltiplo, foi o Centavo e a Macuta, esta em uso como subunidade de conta com a equivalencia de cinco centavos. A Macuta merece uma alusão especial, porquanto surgiu como moeda primitiva de Angola em 1762, com D. José I [1750-1777], em referência aos famosos ‘panos do congo’, os “makuta”, panos que então circulavam entre os povos locais como mercadoria-moeda. A designação manteve-se até à Republica quando foram cunhadas as últimas Macutas com as denominações seguintes: I Macuta (no ano de 1927), II Macutas (nos anos de 1927 e 1928) e IIII Macutas (também nos anos de 1927 e 1928). | Antonio Mota

Facebook/ninajoias Rua 5 de Outubro, nº 74 Telef: 255 432315 – ninajoias@sapo.pt - AMARANTE


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//// freguesias amarantinas por Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho Bustelo Pela sua beleza e simplicidade, a freguesia de São Mamede de Bustelo foi referida diversas vezes por autores como Teixeira de Pascoaes, Agustina Bessa-Luís ou Raul Brandão. A dez quilómetros de Amarante e com uma área de cerca de 665 hectares, o ‘Altar do Marão’, como é conhecido, tem aproximadamente 600 habitantes. À semelhança de outras freguesias do concelho, “não revela grande actividade empresarial”, como contou o presidente da junta Carlos Gomes. “As oportunidades de mudar de vida nunca foram muitas a não ser a ida para o estrangeiro. Bustelo tem muitos dos seus “filhos” por essa Europa fora. Apesar disto, ainda temos pessoas que apostam na nossa terra e criaram cá as suas empresas na área da construção civil, restauração, turismo de habitação, truticultura e pequenos comércios”, enumerou. Apesar da existência de algumas empresas, os ‘filhos desta terra’ sempre viveram maioritariamente da agricultura e da pecuária, embora a sua prática esteja, tendencialmente, a reduzir, fruto de uma população cada vez

mais envelhecida. Sendo uma típica aldeia serrana, tem na sua paisagem muitos elementos característicos, como os espigueiros em grande número que surgem entre as casas, ou mesmo o que resta de um antigo ‘Moinho de Vento’. De uma importância história ímpar, Bustelo tem achados arqueológicos de grande valor. Por cá, em Setembro de 1955, numa escavação realizada no lugar de Balinho, foram também encontrados três vasos romanos, contendo cerca de sete dezenas de moedas, respeitantes aos primeiros três séculos da Era Cristã. Do património natural da freguesia, consta, igualmente, o ‘Penedo da Saudade’, próximo da ‘Casa da Levada’, propriedade da família de Teixeira de Pascoaes, dedicada, hoje, ao Turismo Rural. Consta-se que, o poeta amarantino encontrou inspiração junto do ‘Penedo da Saudade’ para escrever a sua obra paradigmática do Saudosismo – Marânus, um longo poema de estrutura épico-dramática. Mesmo sendo uma freguesia tradicional, o artesanato já não existe em Bustelo, mas as tradições culturais e

etnográficas vão sendo asseguradas por algumas peças teatrais que por cá se realizam. À mesa, os pratos que fazem as delícias de quem visita este lugar são vários, com destaque para a truta recheada com presunto; a castanha pilada com orelheira de porco, a sopa de castanha, ou o cabrito assado. Do património construído de Bustelo, fazem parte a Igreja Paroquial dedicada a S. Mamede e as ‘Alminhas de Travanca’. A fundação da Igreja, de estilo singelo e de parcos ornamentos, de acordo com a inscrição existente na sacristia, data de 1678. No caso das ‘Alminhas de Travanca’, estas são merecedoras de grande devoção por parte da população local. Têm sempre uma zeladora, responsável pela sua manutenção e embelezamento. É ela que nas “Alminhas” coloca flores ou acende uma chama de azeite na Quaresma.

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//// agenda

//// gastronomia - Receita da Semana

A 28 de Abril, Athos realiza Exposição e Tertúlia de Fotografia A Associação de Trabalho Humanitário e Organização Social (ATHOS) realiza uma Exposição e Tertúlia de Fotografia, a decorrer durante o fim-de-semana de 28 e 29 de Abril, na Casa da Juventude de Amarante, como celebração da causa da Arte e Cultura. A Exposição Fotográfica é inaugurada no sábado, às 10h, com o tema “Do Ser ao Pensar”, e será seguida de uma Tertúlia de Fotografia, marcada para as 15h00, que irá abordar “A Marca do Homem na Terra”. Esta tertúlia será gratuita e aberta a participações do público A 28 de Abril, XXII AbrilMarão A secção de Campismo e Montanhismo do Amarante Futebol Clube (AFC) vai organizar, já no próxima dia 28 de Abril, a XXII edição da AbrilMarão. A partida para esta tradicional Marcha de Montanha está marcada para as 9h30, no Bosque António do Lago Cerqueira. Às 13h00 está prevista a chegada ao Parque de Lazer da Lameira e o reinício da marcha está marcado para as 14h00, com a passagem

pela aldeia de Covelo do Monte. Para as 17h00, está marcada a chegada à Ponte Românica de Aboadela e à Junta de Freguesia de Aboadela. Às 18h30 terá lugar o lanche oferecido pela organização e pela junta de Aboadela. O encerramento desta XXII está marcado para as 20h00.

que a grande maioria depende dela para comunicar nas mais diversas áreas. Para mantê-la saudável é essencial aprender a ouvi-la, e, caso note alterações, deve consultar um especialista. A voz é única em cada pessoa, mantenha-a saudável.

Dia 28 de Abril Rastreio gratuito da voz no Centro Psicosorrir O Centro de Avaliação Médico Psicológica, (Psicosorrir), com sede em Amarante, vai realizar no dia 28 de Abril de 2012 (Sábado) um rastreio gratuito da voz na Casa de Juventude de Amarante entre as 10 horas e as 18 horas. Este rastreio tem por objectivo o diagnóstico precoce e a prevenção das doenças da voz, é destinado a profissionais e à população em geral, podendo proceder à marcação prévia da consulta através do contacto 91788832 ou e-mail psicosorrir@hotmail.com. De ano para ano, verifica-se que a população está mais sensível aos problemas da voz, o que tem permitido o diagnóstico de diversas doenças em fases iniciais. Sabem que devem ter cuidados especiais, sobretudo aqueles que têm profissões que dependem da voz. Toda a população deve ter atenção, já

A 1 de Maio, I Torneio Benjamins O Amarante Futebol Clube vai realizar, já no próximo domingo, 1 de Maio, o I Torneio de Benjamins, que terá lugar entre as 9h30 e as 17h00, no Estádio Municipal de Amarante, e que contará com as presenças do FCP – Dragon Force, Scuola AC Milan, Penafiel, Guimarães e Chaves. Quanto ao programa detalhado deste dia, e o regulamento, podem já ser encontrados no site oficial do clube, www.amarantefc.pt.

Contabilidades IRC - IRS - IVA Organização de Empresas Seguros em todos os ramos Rua camilo Castelo Branco - Telem: 911074746 - Telef: 255425004 - Fax: 255425051 email: gilbertosampaio4@gmail.com

A 5 e 6 de Maio Sanche organiza Festival do Verde A Junta de Freguesia de Sanche e a Cooperativa Dólmen organizam, a 5 e 6 de Maio, em colaboração com o Centro Cultural e Recreativo, a segunda edição do Festival do Verde, localmente conhecido com o nome de “bazulaque”. Trata-se de um prato confeccionado com os “miúdos” do cabrito ou do anho, a que é adicionado pão e que, em tempos idos, era o primeiro prato a ser servido na “boda” dos casamentos, ainda antes da ida à Igreja. Para além do “bazulaque”, os comensais que se deslocarem a Sanche, naqueles dias, podem também pedir caldo verde e petiscos diversos, sobretudo fumeiros, estando também assegurada animação com música tradicional. Paralelamente ao festival, decorrerá uma exposição de violas amarantinas. (Envie-nos a informação para: jornaldeamarante@gmail.com)

Lombos de pescada com molho de camarão e delícias

Ingredientes: - 1 embalagem de lombos de pescada - 1 tomate - azeite, alho, cebola, - 1 copo de vinho branco - 1 pacote de natas - 1 colher e meia de sopa de camarão - 1 copo de água - salsa fresca - cerca de 200gr de camarão médio - cerca de 6 palitos de delícias do mar

la, o alho , o tomate e o azeite. Junte a pescada e deixe tomar cor de ambos os lados (sem a temperar de sal). Acrescente, a seguir, o vinho branco. Deixe cozinhar. Entretanto, numa tigela misture as natas com a sopa de marisco e a água e mexa. Quando o peixe estiver quase cozido, junte as natas (sem nunca tapar o tacho), o camarão e deixe engrossar um pouco. Acrescente as delícias do mar cortadas e polvilhe com salsa. Acompanhe com batata cozida. . Bom Apetite!

Preparação: Faça um ligeiro refogado com a cebo-

(Envie-nos a sua receita para: jornaldeamarante@gmail.com)


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necrologia e classificados

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necrologia e classificados

Chapa - Amarante

Jazente - Amarante

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Sr. João Marinho da Costa

Sr. Artur Ribeiro

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Orleans - França - Vila Garcia - Amarante AGRADECIMENTO

Sr. Albino Sousa Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Gondar- Amarante AGRADECIMENTO

D. Laura Teixeira Nunes Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Padronelo - Amarante Missa do 1.º Aniversário do Falecimento

D. Maria da Graça Geraldo da Fonseca Seu Marido e filhos, lembrando com muita saudade esta sua ente muito querida, participam que será celebrada missa, a sufragar a sua alma, no próximo dia 28 de Abril (Sábado) pelas 17:30 horas na Igreja de Gondar. Agradecem desde já a todos quantos assistam a esta santa missa.

Anuncie aqui a intenção de missas e missa de 7º dia

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

a DIABETES é a principal causa de cegueira no

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Aboadela - Amarante AGRADECIMENTO

D. Maria Augusta Alves Mendes Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

S.Gonçalo - Amarante AGRADECIMENTO

Sr. José Ferraz Teixeira Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Senhor Assinante regularize por favor a sua assinatura

Mundo. Saiba mais em www. chtamegasousa.pt

Cartório Notarial de Amarante A cargo da Licenciada OLGA MARIA DE CARVALHO SAMÕES, Notária com o arquivo do extinto Cartório Público. Faço saber para efeitos de publicação na imprensa local, que neste Cartório, no livro 279 a folhas 5 e seguintes, se encontra uma escritura de JUSTIFICAÇÃO de dezanove de abril de dois mil e doze, em que: ADRIANO MARTINS BRIGA, NIF.142.834.815, e esposa MARIA ANUNCIAÇÃO MENDES MONTEIRO, NIF.142.834.823, casados no regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Candemil, e ela natural da freguesia de Ansiães, ambas do concelho de Amarante, residentes na Rua do Outeiro, nº 140, freguesia de Oliveira do Douro, concelho de Vila Nova de Gaia. DECLARARAM: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel, no valor atribuído igual ao valor patrimonial de QUA-

RENTA E TRÊS EUROS E SESSENTA E SETE CÊNTIMOS: Prédio rústico, denominado “Barreiro”, composto de cultura, videiras em cordão e fruteiras, com a área de dois mil e quatro-centos metros quadrados, sito no lugar de Murgido, freguesia de Candemil, concelho de Amarante, a confrontar de norte com caminho, de sul, com ribeiro, de nascente, com Manuel Gonçalves Briga Rei e outro e de poente, com Adriano Gonçalves Briga, omisso na Conservatória do Registo Predial de Amarante, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 2538, com o valor patrimonial e igual atribuído de 43,67€. Que no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, em dia e mês que não pode precisar, foi-lhe doado verbalmente o referido prédio rústico pelos seus pais Augusto Gonçalves Briga e esposa Laurinda Martins da Silva, casados na comunhão geral de bens, residentes no lugar de Murgido, freguesia de

Candemil, concelho de Amarante, doação esta que nunca foi reduzida a escrito. Que, no entanto, e desde essa data, nele vem praticando todos os atos conducentes ao aproveitamento de todas as suas utilida-des, ocupando-o segundo os seus destinos e fins, em proveito próprio, posse que se manteve sem qualquer oposição nem inter-rupção e com o conhecimento de toda a gente, comportando-se o possuidor como se fosse titular do direito de propriedade plena sobre o referido prédio. Que nestes termos, detém a posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública por mais de vinte anos sobre o dito prédio, pelo que o adquiriu por USUCAPIÃO. Está conforme. Cartório Notarial de Amarante, 1904-2012 A Notária, a) Olga Maria de Carvalho Samões


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classificados

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//// classificados

Ofertas de Emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) Nome do Centro de Emprego

Nome da Profissão Serralheiro Civil

CENTRO DE EMPREGO DE AMARANTE Soldador a Metal Rua João Pinto Ribeiro nº 54 4600-084 Armarante Contabilista - TOC Tel.:255 410 780 eMecânico mail: cte.amarante@iefp.pt

Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares

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A tempo completo, com experiência na profissão

Fregim / Amarante

587805186

A tempo completo, com experiência na profissão

Gondar / Amarante

587810418

A tempo completo, com experiência profissional

Campelo / Baião

587810411

A tempo completo, com experiência em veículos pesados e máquinas de terraplanagens.

Este espaço pode ser seu! Anuncie no Jornal de Amarante Câmara Municipal de Amarante EDITAL Torna-se público, para efeitos do disposto no n.º 5 do artigo 12º do Código Regulamentar do Município de Amarante, publicado na II Série do Diário da República em 04 de agosto de 2010, que se encontra em discussão pública, pelo período de quinze dias, que se inicia oito dias após a publicação do presente edital na 2.ª Série do Diário da República, o pedido de alteração da licença de operação de loteamento, titulado pelo alvará nº 1/2009, sito no lugar de Real, freguesia de Gatão, a requerimento de Adriparte Imobiliária II, SA, NIPC 508 205 476. A alteração à licença de operação de loteamento apresenta as seguintes características: a) Diminuição da área afeta ao arruamento, passeios e lugares de estacionamento e integração destas áreas para espaços verdes e de utilização coletiva; b)Dimuição de 8 m2 da área de passeio para integração desta no lote nº 40, passando de 673 m2 para 681 m2;c) Diminuição do número de lugares de estacionamento público de 50 para 46; d)Aumento da área do piso em cave destinado a garagem nos lote 41 a 49, passando de 32 m2 para 133 m2 e consequente alteração da área total de construção; e) Alteração das cotas de soleira dos lotes 37 e 45. O processo administrativo respetivo, com o n.º 41/2011 (LU-LOT), pode ser consultado, todos os dias úteis, dentro das horas normais de expediente, nos Serviços Administrativos do Departamento de Urbanismo e Planeamento desta Autarquia. As sugestões, reclamações ou observações que, eventualmente, venham a ser apresentadas, devem ser formuladas através de requerimento escrito dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, devendo neste constar a identificação completa, o endereço dos seus autores e a qualidade em que as apresentam, as quais deverão ser entregues ou remetidas por correio, sob registo, na Câmara Municipal. Paços do Município de Amarante, 20 de abril de 2012 O Presidente da Câmara, a) Dr. Armindo José da Cunha Abreu

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Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido

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Favões / Marco Canaveses

Câmara Municipal de Amarante ANÚNCIO DE CONCURSO 1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE Organismo: Câmara Municipal de Amarante À atenção de: Divisão de Planeamento , Desenvolvimento e Projeto/Gabinete de Projetos Endereço: Alameda Teixeira de Pascoaes Código postal: 4600-011 Amarante Localidade/Cidade: Amarante País: Portugal Telefone: 255420258 Fax: 255420277 Correio electrónico: dpdp@cmamarante.pt Endereço internet (URL) 2) DESCRIÇÃO 2.1 Designação da empreitada Requalificação dos Campos de Treino do Estádio Municipal de Amarante. 2.2 Local onde se realizará a obra Concelho de Amarante. 2.3) Prazo de execução 180 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artº 362º do CPP. 2.4) A empreitada refere-se à totalidade dos trabalhos postos a concurso O valor base é de 1.329.733,59 €. 3) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 3.1) O alvará de construção emiti-

do pelo Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P. deve conter: a) A 10ª subcategoria da 2ª categoria, a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta; e b) As 1ª, 4ª, 5ª e 8ª subcategorias da 1ª categoria e as 1ª, 8ª, e 10ª subcategoria da 4ª categoria na classe correspondente à parte dos trabalhos a que respeitem. 4) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO Mais baixo preço. 5) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVO 5.1) O processo do concurso e documentos complementares podem ser examinados durante as horas normais de expediente na Divisão de Planeamento, Desenvolvimeno e Projeto/Gabinete de Projetos da Câmara Municipal de Amarante, sita na Alameda Teixeira de Pascoaes, pedidos através da plataforma até 10 dias do términus do prazo de entrega das propostas. 5.2) Prazo para recepção de propostas O prazo limite para apresentação das propostas termina às 17:00 horas do dia 24 de maio do ano 2012. 5.3) Não é permitida a apresentação de propostas condicionadas nem com variantes ao projecto. Amarante, 24 de abril de 2012 O Presidente da Câmara, a) Dr. Armindo José da Cunha Abreu

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desporto

//// motos e moto 4

MotoSalvadorenses organizaram segundo passeio entre amigos

Os MotoSalvadorenses, com o apoio do Sport Clube Salvadorense, realizaram, no passado sábado, 21 de Abril, o segundo passeio entre amigos. A iniciativa reuniu cerca de 30 participantes, não só de Amarante, mas também do Marco de Canaveses, Celorico de Basto, Fafe, Guimarães e Maia. “O balanço é muito positivo. O primeiro passeio já havia corrido, mas este segundo correu ainda melhor. Tivemos o dobro dos participantes. No final,

estavam todos muito satisfeitos”, contou ao Jornal de Amarante um dos membros fundadores dos MotoSalvadorenses, Marco Ferreira. A partida para este segundo passeio teve lugar no Salvador do Monte, pelas 8h30. Com motos e moto 4, os participantes rumaram à Póvoa de Ansiães onde, pelas 10h30, fizeram uma pequena merenda. Seguiu-se a passagem pela Serra do Marão. Às 14h00, na Campeã, teve lugar o almoço. À

tarde, o destino foi a Serra do Alvão, passando depois pelas Fisgas de Ermelo, Paradança, Rebordelo, Fridão e, finalmente, a passagem pelo centro de Amarante e o regresso a Salvador do Monte, já pelas 19h00. “No total, percorremos quase 160 quilómetros. Passamos por trilhos muito bonitos. Foi, sem dúvida, um dia bem passado”, garantiu Marco Ferreira. O clube dos MotoSalvadorenses foi formado em Março deste ano, mês

em que realizou o primeiro passeio entre amigos, e é composto por um grupo de aficionados por motos. “Não posso deixar aqui de mencionar também a colaboração, dedicação e empenho dos também fundadores Bruno Teixeira, Zé Miguel Costa e Daniel Martelinho, assim como de agradecer a todos os patrocinadores que apoiaram este passeio e aos amigos que colaboraram, de uma ou de outra forma, na realização desta iniciativa”,

referiu. No final do passeio, teve lugar um jantar-convívio entre todos os participantes. Quanto à realização de uma próxima iniciativa, Marco Ferreira revelou que “está já traçado o trilho para o terceiro passeio entre amigos”, que se irá realizar “no próximo Outono”. | Texto: Telma Pinto Ferreira

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//// fada

1ª Divisão

22ª Jornada

Resultados

1ª Divisão - Classificação PosEquipa 1Gatão A

J

Aboadela

2ª Divisão - Classificação

Bustelo

0

-

1

Carneiro

Fridão

Várzea

1

-

0

Murgido

0

-

3

Mancelos

2

-

2

Ansiães

1

-

1

Freixo de Baixo

Gatão A

2

-

1

Madalena

1

3

54

18

49

21

15

1

5

61

26

46

Vilarinho

3

-

4

Lufrei

Louredo

20

12

5

3

40

19

41

Gondar

1

-

3

Cepelos

Vila Chã

20 16

2

2

66

18

50

3Cepelos

20 13

6

1

52

18

45

3Mancelos

4Madalena

20 13

3

4

50

26

42

4Louredo

20

10

4

6

35

32

34

5Freixo de Baixo

21 10

6

5

27

24

36

5Várzea

20

8

3

9

35

37

27

6Lufrei

20 11

3

6

38

35

36

6Ôlo

20

7

5

8

35

34

26

7Estradinha

21

7

6

42

33

31

7Travanca

21

7

5

9

31

34

26

39

Lomba

Estrelas da Paz

16

2Padronelo

22

Travanca

1

20

53

11

0

-

1ARCA

1

6

-

4

51

3

4

1

Vila Garcia

D

20 16

21

Ôlo

Estradinha

E

GM GS Pts

2Vila Garcia

8Aboadela

2

V

D

8

-

4/22/2012

J

E

GM GS Pts

2

22ª Jornada

Resultados

PosEquipa

V

16

4/21/2012

2ª Divisão

18

8Lomba

20

7

5

8

36

40

26

Padronelo

4

-

0

Descança - Maltezes 1ª Divisão

Descança - ARCA

23ª Jornada

Próximos Jogos

4/29/2012

Cepelos

-

Aboadela

Estradinha

-

Estrelas da Paz

Maltezes

-

Gatão A

2ª Divisão

23ª Jornada

Próximos Jogos

4/28/2012

Ansiães

-

Ôlo

Travanca

-

Vila Garcia

ARCA

-

Bustelo

-

Várzea

9Gondar

20

5

2

13

36

39

17

9Carneiro

20

7

2

11

37

56

23

10Vilarinho

20

5

1

14

40

75

16

10Murgido

20

7

1

12

31

41

22

11Maltezes

20

4

3

13

26

40

15

Madalena

-

Padronelo

Carneiro

11Vila Chã

20

5

5

10

30

45

20

Fridão

-

Vilarinho

Murgido

-

Louredo

12Fridão

20

2

2

16

20

54

8

12Bustelo

20

5

1

14

26

47

16

Lufrei

-

Gondar

Mancelos

-

Vila Chã

13Estrelas da Paz

21

2

2

17

18

73

8

13Ansiães

20

3

6

11

28

50

15

Propriedade: Publitâmega - Publicações do Tâmega, Lda. Tiragem Média 3500 exemplares.

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Descança - Freixo de Baixo

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

15

desporto

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futebol - 2ª Divisão Nacional

Derrota seria injusta Anadia, 1 – Amarante, 2

Jogo no Estádio Eng.º Sílvio Cerveira, em Anadia, com arbitragem de Tiago Martins da Associação de Futebol de Lisboa, auxiliado por Tiago Barreira e José Borges Anadia: Marco, Paulo Adriano, Éder (Ivan, 92), Fachada e Branco, Nélson Reis, Rui Beato (João Mendes, 40), Hélder Ferreira, Vítor Hugo, Roberto (Roger, 53) e Nuno Cruz Treinador: Alcides Coimbra Amarante: Sérgio, Pedro Carneiro, César, Rochinha (Carlos Castro, 77) e Bispo, André Pires, Tiago Silva, Tiago Rodrigues, Quim (Nelson Campos, 75), Bruno Alves e Marcos (Bruno, 85) Treinador: Arlindo Gomes Ao intervalo: 1 – 0 Golos: Fachada (31), Tiago Rodrigues (71) e Bruno Alves (90) Amarelos: César (6), Rochinha (9), Tiago Silva (53), Éder (58) e Branco (75) Vermelhos: César (41) O Amarante só se pode queixar de si próprio por ter trazido um resultado magro na sua deslocação ao Anadia,

já que dispôs e desperdiçou excelentes ocasiões para marcar. Dando o domínio do jogo ao seu adversário, o Amarante apostou na velocidade de Marcos e Quim, bem auxiliados por Bruno Alves e Tiago Silva, para criar situações embaraçosas para a defensiva bairradina. E o Amarante não poderia ter melhor arma que esta já que, nos primeiros cinco minutos da partida, havia desperdiçado duas excelentes ocasiões para inaugurar o marcador, por intermédio de Quim e Marcos. Apesar do domínio mais consentido do que criado, o Anadia, tendo mais cantos conquistados, não incomodava muito a defensiva amarantina, que se mostrou sempre atenta ao seu adversário. As melhores ocasiões de golo continuavam a pertencer aos amarantinos, com Tiago Rodrigues isolado e na cara de Marco a rematar por cima da baliza. Os avançados amarantinos estavam em dia não, já que conseguiam criar bons lances de golo, com a defensiva do Anadia a mostrar-se muito permeável, lenta e quando mais pressionada

desorganizava-se, e o Amarante apro- acabado de entrar na cara de Sérgio, veitava para aparecer com jogadores não fez melhor que os avançados isolados na cara de Marco, e Quim, amarantinos, rematando para fora. mais uma vez, só com o guarda-redes Adivinhava-se o golo, mas, mais uma pela frente a rematar mal e ao lado da vez, as oportunidades criadas eram baliza. Aos 31 minutos, Fachada, na desperdiçadas de forma inglória, por sequência de um cruzamento do lado parte dos avançados amarantinos. Só direito do ataque do Anadia, e ante a que, ao minuto 71, Tiago Rodrigues, à passividade dos centrais de cabeça, entrada da área, de cabeça empatou inaugurou o marcador, com o Ama- a partida na ressaca de um remate de rante reduzido a dez unidades, por Quim, dentro da pequena área descaTiago Silva se encontrar fora das qua- ído para o lado direito que Marco detro linhas a ser assistido. O Minuto fendeu para a frente. Estava reposta 41 foi aziago para o Amarante, já que, alguma justiça no marcador. Nelson mais uma vez, Quim, agora de cabeça campo que entrara ao 75 minutos, a rematar, para excelente defesa de na primeira vez que toca na bola e na Marco, e na marcação do respetivo cara de Marco, não fez melhor que canto, César em disputa da bola com os seus companheiros, atirando por o guardião contrário vê o vermelho cima da baliza de Marco. O Anadia directo, por o árbitro ter considera- bem tentava contrariar o ascendente do agressão. No entanto, e do local amarantino, mas era uma equipa deonde nos encontrávamos, não po- masiado previsível, sem argumentos demos ajuizar da justeza da decisão para conseguir encostar o Amarante do árbitro. O intervalo chegou com o no seu meio campo. À entrada dos úlAmarante em desvantagem no mar- timos dez minutos, Bruno Alves isocador que era extremamente injusto, lado na área remata, mas Marco dejá que a equipa tinha criado ocasiões fende para canto, perdendo-se mais suficientes para estar na frente do uma boa ocasião para o Amarante se marcador e por uma vantagem bem colocar na frente do marcador. O técdilatada. nico amarantino, não contente com Na segunda parte, e com o Amarante reCLASSIFICAÇÃO duzido a dez unida- Pos des, pensou-se que Equipa PT J V E D GM GS a equipa amarantina 1 Tondela 60 29 18 6 5 48 22 iria ter mais dificul2 Sp Espinho 59 29 18 5 6 47 31 dades para chegar ao 3 Operário 52 29 16 7 7 33 23 empate, mas foi puro 4 Boavista 50 29 15 5 9 43 30 engano, já que, logo 5 Amarante 46 29 12 10 7 44 28 aos dois minutos, 6 São João Ver 46 29 14 4 11 40 45 Quim apareceu isola7 Cinfães 43 29 12 7 10 35 39 do e rematou, com a 8 Coimbrões 42 29 9 15 5 35 39 bola a sair um tudo ou 9 Gondomar 41 29 12 5 12 24 30 nada por cima da ba10 Anadia 37 29 10 7 12 44 42 liza de Marco. Mesmo 11 Al Lordelo 37 29 10 7 12 39 37 com dez unidades, a 12 Padroense 36 29 10 6 13 15 49 formação amaranti13 Ol Bairro 28 29 7 7 15 33 47 na conseguia preen14 Angrense 23 29 5 8 16 34 45 cher o campo todo e, 15 Paredes 23 29 6 5 18 29 48 só por uma vez, viu o 16 Madalena 18 29 4 6 19 29 52 perigo quando Roger,

o resultado, fez entrar o jovem Bruno que veio dar outra vivacidade ao ataque amarantino, conseguindo arrancar duas faltas à entrada da área e, na segunda, Bruno Alves, encarregue da transformação do livre directo em posição frontal, fez a bola sobrevoar a barreira defensiva do Anadia só parando no fundo da baliza. Estávamos no minuto 90, e o Amarante tinha conseguido, finalmente, estar na frente do marcador, que se manteve inalterável ao até ao final. O Amarante é um justo vencedor da partida, e não fora a falta de eficácia, o resultado poderia ter atingido números históricos. Quanto ao trabalho da equipa de arbitragem deixou-nos dúvidas no lance em que expulsou César, e na segunda parte, ao perdoar uma falta de Nélson Reis sobre Quim quando este se preparava par ficar isolado, com árbitro a nada assinalar, porque se o fizesse teria que expulsar o defesa bairradino. | Mário Fernandes RESULTADOS 29ª Jornada

2012-04-22

Al Lordelo 0 - Operário 2 Anadia 1 - Amarante 2 Angrense 2 - OL Bairro 3 Coimbrões 1 - Paredes 0 Gondomar 1 - Sp Espinho 0 Padroense 0 - Cinfães 2 São João Ver 2 - Boavista 1 Tondela 1 - Madalena 1 30ª Jornada

2012/04/29

Al Lordelo - Operário Anadia - Amarante Angrense - Ol Bairro Coimbrões - Paredes Gondomar - Sp Espinho Padroense - Cinfães São João Ver - Boavista Tondela - Madalena

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//// futebol - 3ª Divisão Nacional Vila Meã cumpre serviços mínimos Vila Meã, 4 – Sp Lamego, 2 Jogo no Estádio Municipal de Vila Meã, com arbitragem de Pedro Mesquita, da Associação de Futebol de Vila Real. Vila Meã: Nélson, André Santos, Miguel Pinheiro e Lemos (Mika, 58), Ar-

tur (Mauro, 81), Gradíssimo, Daniel, Mesquita, Jonas (Mário Alves, 75) e Areias Treinador: Paulo César Sp Lamego: Marco, Pisco, João Mário, Beand e Sarmento, Adriano, China

(João Paulo, 81), Binaia (Emanuel, 45), Bábá e Rafa (Rui Pedro, 81) Treinador: Filipe Pereira Ao intervalo: 2 – 1 Golos: Jonas (5 e 8), Binaia (30), China (57), Areias (92, gp) e Mário Alves (94) Amarelos: Rafa (2), Pinheiro (67), Emanuel (81) e Binaia (93) O Vila Meã recebeu e venceu a formação duriense do Lamego por quatro bolas a duas, numa partida em que, aos oito minutos, já vencia por duas

Sede: Av. 1º Maio, nº26 - 4600-012 Amarante Telf/Fax: 255433420 | Email: pedrocostaseguros@iol.pt Filial: R.Dr. António Manuel Cerqueira Magro 4615-594 Borba de Godim | Email: pedrocostaseguros-lixa@iol.pt

bolas a zero. Pensou-se que a partida estaria arrumada, por parte do Vila Meã, que com uma vantagem madrugadora, mais golo menos golo, o Sp. Lamego teria o seu destina traçado nesta partida. Só que o Lamego não se deu por vencido e, ainda na primeira parte, reduziu a desvantagem deixando alguma incerteza, quanto ao resultado final. A segunda parte trouxe um golpe de teatro, com o Sp Lamego a empatar a partida, dando maior emoção ao que

faltava jogar nesta partida, muito por culpa do Vila Meã que nunca pensou que os visitantes pudessem dar um ar da sua graça. E foi preciso esperar pelos minutos finais para que o Vila Meã conseguisse alcançar os três pontos, que assim o mantêm em situação privilegiada para se manter na 3ª Divisão Nacional.

| Mário Fernandes

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Escola de Fridão arrecada primeiro prémio do concurso de ovos “Egg Parade” Foram apurados os vencedores do concurso de ovos decorados pelas escolas do concelho, lançado na rede social facebook, a propósito da actividade de Páscoa “Egg Parade”, promovida pela Associação Empresarial de Amarante (AEA). Tendo como princípio que cada “gosto” corresponderia a um voto, o primeiro lugar foi atribuído à escola EB1 e Jardim-de-Infância de Portela, Fridão, com 1.891 votos. O segundo lugar

do pódio foi ocupado pelos alunos do Jardim-de-Infância da Carvalha, de Salvador do Monte, com 1.368 votos, e o terceiro ovo mais votado foi o do Infantário-Creche “O Miúdo” com 766 votos. Às escolas vencedoras serão atribuídos um televisor, uma máquina fotográfica digital e uma impressora, respectivamente. O concurso decorreu de 30 de Março a 16 de Abril, na página de facebook da

AEA, com o objectivo de apurar o ovo mais original e mais popular entre a comunidade. A população amarantina aderiu em massa fazendo com que a página de facebook da AEA (a rede social mais popular do momento) reunisse cerca de 11 mil “gosto” no total e, aproximadamente, 500 partilhas do evento para outras páginas.

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O nosso ovo de Páscoa Infantário O Miúdo É com agrado e entusiasmo que o Infantário Creche O Miúdo adere sempre a iniciativas que tenham como objetivo a valorização da nossa cidade, trazendo cor, alegria, movimento às suas ruas e o apoio ao comércio tradicional. Logo no primeiro contacto estabelecido pela AEA mostrámo-nos inteiramente interessados e disponíveis em participar na “Egg Parade”. Dada a dimensão significativa da nossa instituição e uma equipa de 13 educadoras de infância empenhadas em trabalhar com as suas crianças, decidimos participar com a decoração de 18 ovos para envolver todas as crianças de Creche e Jardim-de-infância, que frequentam a instituição. E colorir ainda mais a cidade e dar mais vida ao comércio tradicional. Sendo o ovo um símbolo associado à Páscoa e ao imaginário de miúdos e graúdos, a criatividade das educadoras e crianças foi além das expectativas e não esquecemos um aspeto fundamental da vida das sociedades modernas– a reutilização.

Relativamente ao nosso ovo que ficou em terceiro lugar neste concurso, o ovo da Minnie, a escolha foi feita pelas crianças e baseada na comemoração do 20º aniversário da Disney e na continuidade de atividades que temos vindo a desenvolver sobre a temática, nomeadamente no nosso desfile de Carnaval e na recente visita ao Festival Internacional do Chocolate, em Óbidos. A Minnie é uma figura emblemática da Disney e a predileta das crianças da sala de dois anos que, juntamente com a sua educadora de infância e ajudante de ação educativa, decoraram o ovo utilizando rolhas de plástico para lhe dar um toque especial. Elogiamos o belíssimo trabalho, a criatividade e originalidade de todas as escolas, jardins-de-infância e IPSS que, juntamente com o Infantário Creche O Miúdo, participaram nesta iniciativa, em boa hora promovida e dinamizada pela Associação Empresarial de Amarante. Iniciativa digna de repetição nos próximos anos. Um agradecimento especial a todas as pessoas que votaram nos nossos ovos.

Os alunos da E.B.1/J.I. de Portela-Fridão participaram com muito entusiasmo no concurso “Egg Parade”, promovido pela Associação Empresarial de Amarante. A participação neste concurso consistiu em decorar um “ovo gigante” e para tal utilizamos caixas de ovos que depois de recortadas em forma de flor, foram pintadas de várias cores para fazer lembrar a chegada da primavera. Nesta atividade juntámo-nos todos numa sala de aula, da nossa escola, e fomos divididos em vários grupos, tendo cada grupo a sua tarefa (recorte,

pintura e o amachucar do papel). As flores depois de secas foram coladas no respetivo ovo, com a ajuda das nossas professoras. O ovo ficou lindo!... Gostámos muito de ver o nosso ovo e todos os outros das várias escolas, espalhados pelas ruas da cidade de Amarante. Como era um concurso, tivemos de votar. Para isso foi necessário aceder à internet. Todos votámos…. nós, os nossos familiares, amigos e amigos dos amigos. Foi desta forma que conseguimos o

primeiro lugar. Ficámos muito contentes!... No dia dezassete de abril foi uma festa na nossa escola. Estamos de parabéns, assim como todos os meninos das outras escolas que participaram neste concurso. Foi uma mais valia para todos, aprendemos e partilhamos valores como a amizade e a entre-ajuda. O convívio entre todos foi muito bom, sem dúvida enriquecedor para todos os alunos e comunidade escolar que participaram neste evento.

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Agrupamento de Escolas de Amarante, Viva o nosso ovo!

Respondendo ao desafio lançado pela Associação Empresarial de Amarante OVOS DE PÁSCOA “EGG PARADE”, nós, os meninos e meninas do Jardim de Infância da Carvalha, metemos mãos à obra e …e era uma vez um ovo! Era uma vez um ovo branco e gigante! Era uma vez um ovo branco e gigante que nós pintamos e enfeitamos com as

nossas mãos pequeninas. Ficou muito bonito o nosso ovo! Depois de pronto, lá foi ele para junto dos seus irmãos, outros ovos, decorados por outros meninos, de outras escolas. E era vê-los pelas ruas da nossa cidade. Onde quer que fossemos, lá estava um a sorrir para nós. OBRIGADO! Obrigado ao pai, à mãe,

ao avô e à avó, ao tio e à tia, ao primo, ao amigo, ao vizinho, … ao desconhecido. Obrigado a todos aqueles que nos deram a mão para obtenção do 2º lugar. Parabéns aos nossos amigos de Fridão e a todos os participantes.


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