JA nº.1664

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Autorizado a Circular em envelope Plastificado

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32 anos de informação

OJORNAL AMARANTE

DE

Quinta-feira, 12 de Abril 2012 | Nº 1664| Ano 32 | euro 0.80

DIRECTORA / Telma Pinto Ferreira

//// em foco

J. P .P. AMARANTE TAXA PAGA

PORTUGAL

Casa da Juventude de Amarante dinamizou actividade de simulação de funcionamento das Instituições Democráticas

Os jovens como “agentes activos” na comunidade

/P8-9

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//// Destaques

Amarante vive ainda época pascal com tradição

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Agrupamento de Escolas do Marão

/P3

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premiado com projecto

Amarante é Vice-Campeão

sobre “O regresso da truta” /P5

Nacional de Clubes Sub14, no golfe

/P14

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

02

//// editorial

/ Telma Pinto Ferreira

director.jornaldeamarante@gmail.com

Tornar os Jovens ‘Cidadãos do Mundo’ Em Amarante, e felizmente, são ainda muitas as Instituições que acreditam que é pela Educação que se pode mudar a sociedade e o mundo. Por isso mesmo, muitas destas Instituições, no dia-a-dia, vão criando acções de educação não só em prol dos Direitos Humanos, como para a Cidadania. O objectivo é nobre e passa por, assim, promover junto da juventude a consciência da cidadania global, ao mesmo tempo que alertam e sensibilizam para questões que se prendem com os Direitos Humanos, a violação dos mesmos, a justiça social, os deveres, bem como o respeito pela diversidade, que é fundamental. Mais do que alertar os jovens para o que se passa a nível local, há também a preocupação em torná-los “Cidadãos do Mundo”, mostrando-lhes, igualmente, a realidade que se vive em outros países, onde o desrespeito pelos direitos fundamentais é bem visível. É essencial que não se fechem na realidade local, mas que expandam a sua visão, o seu espírito crítico e que se tornem jovens atentos e interventivos.

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Indiscutivelmente, é também importante desenvolver nos jovens um espírito de maior tolerância e de respeito pela dignidade humana, mas também o respeito pela diferença; não esquecendo o espírito de solidariedade que os poderá tornar mais activos, na luta contra a intolerância e a discriminação. Desta forma, é bem visível que muitas instituições amarantinas têm feito um trabalho exemplar, ao incentivarem a reflexão e a acção a muitos jovens não só de Amarante, como também de outros países, na tentativa de os elucidar que um mundo melhor ainda é possível. Esta semana, e como exemplo desta temática, O Jornal de Amarante mostra uma iniciativa que o Aventura Marão Clube, através da Casa da Juventude, promoveu entre os dias 7 e 12 de Abril, na qual os jovens aprenderam o funcionamento das Instituições Democráticas. Uma acção inserida no Projecto “Jovens de Pleno Direito” e que pretende colocar o tema dos Direitos Humanos na agenda de todos.

FOTO DA SEMANA

“Margem do Tâmega” Autoria: Mara Pinto

Envie a sua fotografia sobre Amarante, ou algum evento, com legenda e autoria para: jornaldeamarante@gmail.com

/ ’Espelho de Água’ por A. Magalhães Micrografismo – uma nova patologia? Parece que uma nova doença grassa por aí. Há uns tempos, mas ultimamente acelera o grau de contágio e virulência, contaminando tudo o que é susceptível a tal praga: livros, jornais, revistas, prospectos publicitários, facturas, enfim, tudo o que é impresso para leitura corrente é feito em letra tão miudinha que, em muitos casos, só com o auxílio de uma lupa é que se consegue ler. Será a doença do micrografismo? Em contrapartida, crescem os bonecos ilustrativos em tamanho e número, coloridos para entreter mais os olhos e ofuscar o entendimento, isto é, relevar a casca e desprezar a polpa, que é o que mais vale em qualquer fruto, e também na palavra escrita. Há muito tempo que ando para escrever sobre isto que me parece importante, pois não se me afigura que de tal medida resulte alguma coisa de útil para os leitores, e, consequentemente, para a informação e a cultura. Quem gosta de ler jornais, e os leitores não são assim tantos como isso, se tiver a vista fraca por doença ou velhice, só com o auxílio de uma lupa é que consegue ler. Penso que não será assim que se estimula o gosto pela leitura, antes pelo contrário. O que será que move os responsáveis pela publicação de jornais a comprimirem textos em microscópico tipo, que só de olhar para eles causa enfado? Falta de espaço e abundância de material publicável? Se é assim, para quê tanta e graúda bonecada a ilustrar as páginas ocupando demasiado espaço? Será que é a filosofia do lucro que leva a aproveitar todo o espaço possível pela publicidade? Ou será simplesmente uma propensão esquisita, ou moda, para o mais pequeno, ou, e aqui seria o mais grave, limitar o mais possível a difusão de informação cultural e política para que o rebanho humano, que já o é em boa parte, seja mais rebanho ainda? De todas estas razões, porém, a que me parece mais plausível é a que o micrografismo é uma moda. Moda de mau gosto, mas moda. A corroborar esta opinião é que não só os jornais e revistas usam este tipo de grafismo, como também empresas e câma-

ras na sua facturação. E aqui não é por falta de espaço. É por gosto, é por moda. São os tempos modernos no seu máximo esplendor. É o “admirável mundo novo”, como os modernaços lhe chamam. Eu, porém, não sei onde está a estética e a utilidade. O que se destina à leitura corrente e imediata, sobretudo os jornais, deveria ser impresso em caracteres facilmente legíveis, mesmo a olhos cansados como geralmente acontece com os idosos. Quantas pessoas haverá por ai que já não lêem nada porque a miopia da velhice os tolhe, ficando ainda mais isolados na sua solidão? A preocupação do uso do espaço não se deve sobrepor à utilidade que deve existir na facilidade da leitura. Nisto também se pode fazer alguma coisa de humano e social. Eu não sou daqueles que batem palmas a tudo o que é moderno só pelo facto de moderno ser. As coisas devem ser avaliadas pela sua utilidade na valorização da nossa vida material e espiritual, nunca pelo aspecto mais ou menos atraente que elas mostrem. Ir atrás do bonitinho, do que agrada aos olhos, do que as propagandas recomendam porque o mercado é rei e senhor nesta sociedade de consumo e descurar a utilidade e a substância de coisas menos vistosas, é cair num logro. Venham lá com o fetiche da modernidade, que eu prefiro a utilidade, mesmo que antigo seja. E nos jornais, o micrografismo, será a modernidade como qualquer outra, mas de utilidade na sua função como agente educativo e informativo não tem nenhuma. Do que precisamos, e muito, é de medidas que facilitem e estimulem a leitura, não de acções e propósitos, seja em nome do que for, que a tornam acto fatigante e, até para muitos, coisa impossível.


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

actualidade

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//// sociedade

Amarante vive ainda época pascal com tradição Pelo concelho, e nas diversas freguesias, a 8 e 9 de Abril, o compasso percorreu as casas; soaram os sinos e ouviram-se foguetes, ao longo do dia.

Cumprindo-se uma vez mais a tradição, no passado Domingo, 8 de Abril, celebrou-se a Páscoa, uma festa cristã marcada por muitas tradições, símbolos e costumes. Em Amarante, para além do dia 8, esta festa religiosa foi também celebrada na segunda-feira, 9 de Abril, em algumas freguesias do concelho. No entanto, há ainda freguesias amarantinas que só irão celebrar a Páscoa no próximo domingo, 15 de Abril. Como vem sendo hábito, a visita pascal, mais conhecida por “compasso”, foi de porta em porta, nas freguesias amarantinas. Em cada uma das casas, após uma bênção inicial, os paroquianos visitados beijaram a cruz de Cristo, mostrando o respeito sentido e celebrando a sua Ressurreição. Esta visita pascal é, segundo muitos, “uma das festas mais marcan-

tes”, sempre iniciada com a celebração da Eucaristia e, depois, acompanhada pelo tocar dos sinos e pelo estoirar dos foguetes. A música também não faltou, pois a acompanhar o compasso esteve uma banda musical que, pelas ruas do concelho, foi animando todos os presentes, fazendo lembrar que o dia era de festa. Ao longo dos tempos, muitos são os costumes que perduram, como é o caso dos tapetes de flores que ainda tantas pessoas elaboram cuidadosamente nas entradas de suas casas, para receberem o compasso. Outros ainda colocam o perfumado rosmaninho à entrada das casas. A azáfama, neste dia, é grande. Os paroquianos correm de um lado para o outro, porque não querem perder a oportunidade de “beijar a cruz”, na casa de familiares, ami-

gos e conhecidos. Ainda na senda dos costumes, é também apanágio em cada casa encontrar-se uma mesa farta de iguarias, tanto doces, com destaque para o pão-de-ló, como salgadas, e algumas bebidas. Também o cabrito assado continua a ser o prato principal desta festa religiosa. A tradição, na celebração da Páscoa, vai-se mantendo, e não restam dúvidas de que é uma época de confraternização e união entre todos os membros da comunidade paroquial. Novos e velhos festejam a Ressurreição de Jesus Cristo, numa celebração que só irá regressar 12 meses depois.

| Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografias: Luís Loureiro

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

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actualidade

//// sociedade

Obras do Centro Escolar de Madalena-Lufrei avançam a bom ritmo Centro Escolar Madalena-Lufrei passará a ser denominado Centro Escolar Ilídio Sardoeira. Inauguração está prevista para Setembro.

Com uma área bruta de 2.250 metros quadrados, o edifício do novo Centro Escolar Madalena-Lufrei vai desenvolver-se em dois pisos, com onze salas de aula para os alunos do primeiro ciclo e do ensino pré-escolar. A conclusão das obras está prevista para o início de Setembro, altura em que as crianças podem começar o novo ano lectivo com mais condições, benefi-

ciando de um equipamento moderno e funcional. Situada no limite das suas freguesias, esta obra foi visitada pelo vereador da Educação da Câmara Municipal de Amarante, Abel Coelho. “Pelo que pude constatar, os trabalhos estão a desenvolver-se num ritmo muito bom e o calendário de execução está a ser cumprido. Isto garante-nos que,

em Setembro deste ano, vamos ter uma escola com novas condições”, afirmou o vereador. Condições que foram apreciadas por Abel Coelho. “As salas são muito amplas, os espaços são excelentes e a localização é espectacular. O arquitecto trabalhou muito bem o projecto num terreno que era difícil. Toda a incidência de luz e calor foi aproveitada para que as crianças tenham um espaço bem organizado”, considerou o vereador, que explicou também que a construção dos vários centros escolares no concelho “vai possibilitar que o conjunto de equipamentos funcione em rede e sirva toda a população de Amarante e até de concelhos vizinhos”. A acompanhar a visita à obra estiveram os presidentes de junta da Madalena e Lufrei, Joaquim Pinheiro e António Alexandrino Magalhães, respectivamente. Joaquim Pinheiro mostrou-se satisfeito com o andamento das obras, considerando que o centro escolar re-

úne todas as condições exigidas para as novas escolas e para as novas necessidades. “Não tenho dúvidas que vai ficar um centro escolar de excelente qualidade, com todas as condições necessárias para se colocar lado a lado com outras instituições públicas ou privadas”, considerou. O autarca ficou impressionado com o espaço dedicado à biblioteca, considerando que este será o grande centro da educação, que reúne vários suportes de conhecimento. “Sinto-me extremamente satisfeito por ver a escola pública a ficar tão bem equipada”, salientou Joaquim Pinheiro. Também António Alexandrino Magalhães destacou a importância desta obra para ambas as freguesias: “Não há dúvida de que iremos ficar bem servidos. Este Centro Escolar apresenta todas as condições necessárias a um bom funcionamento”. Quanto ao prazo de conclusão, o presidente de Lufrei frisou que “a obra está adiantada” e que “segue a bom ritmo”. “Tudo indica que, em Setem-

bro, teremos o nosso Centro Escolar pronto a funcionar”, referiu. O Centro Escolar de Madalena-Lufrei está a ser implantado na partilha das duas freguesias, sendo o valor da empreitada superior a um milhão e meio de euros. No que à denominação do Centro Escolar diz respeito, foi já aprovado em conselho geral do Agrupamento de Escolas de Amarante que o centro escolar Madalena/Lufrei passará a ser denominado “Centro Escolar Ilídio Sardoeira”. Para o presidente de junta da Madalena, o nome não poderia ter sido melhor escolhido. “Por um lado é extremamente importante que se acabe com a ideia de que o centro escolar é de uma determinada freguesia. Por outro lado, Ilídio Sardoeira foi um grande pedagogo, um político importante no último século e pertence a esta zona que o centro escolar vai servir”, explicou Joaquim Pinheiro.

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Direcção da Cercimarante assumida por Jorge Pereira Desde o dia 31 de Março que a Cercimarante tem uma nova Direcção. Jorge Pereira é agora o presidente desta cooperativa que conta já com 33 anos de existência. O novo dirigente liderou a única lista apresentada e tomou posse no mesmo dia em que a eleição se realizou. “É sem dúvida um desafio que envolve uma grande responsabilidade gerir esta Cooperativa, face à sua dimensão e àquilo que pretendemos que ela seja num futuro próximo. Temos consciência dessa responsabilidade, mas também estamos convictos que a experiência que adquirimos, ao longo destes anos, permite-nos não ter receios, mas sim precauções para que esta Cooperativa continue

a apresentar competitividade social e sustentabilidade”, contou Jorge Pereira ao Jornal de Amarante. O dirigente garantiu que a gestão da Cercimarante irá continuar a pautarse pelo rigor, para que não existam surpresas no futuro. “A gestão tem que continuar a ser rigorosa, sem gastos despropositados, para que possamos continuar a prestar um serviço de qualidade aos nossos clientes; para que todos os colaboradores recebam o seu salário a tempo e horas, e para que possamos pagar aos nossos fornecedores, como tem acontecido até agora”, frisou. Portugal, mas também a Europa atravessam uma fase financeiramente difícil, e muitas Cooperativas estão,

por isso, a passar graves dificuldades para poderem sobreviver. Algo que Jorge Pereira não quer ver retratado, no futuro, na Instituição que agora dirige. “Queremos continuar a ser referenciados como uma grande Cooperativa, que promove o desenvolvimento de actividades de apoio, em diferentes domínios de intervenção, a crianças, jovens e adultos com deficiência ou com problemas de inserção socioprofissional, visando a defesa dos seus direitos individuais e de cidadania, designadamente no quadro da promoção do direito à igualdade de oportunidades”, explicou. Para um futuro próximo, a Cercimarante tem já preparadas novas respostas sociais que passam pela finaliza-

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ção de um Lar Residencial, um Lar de Idosos e uma Unidade Sócio-Ocupacional. “Temos sido uma Cooperativa proactiva, porque temos melhorado os nossos serviços e vamos ao encontro das necessidades do mercado social”, evidenciou Jorge Pereira. No entanto, e relativamente a estas novas respostas sociais, o presidente tem ainda algumas preocupações. “Uma delas tem a ver com a demora dos reembolsos que têm sido solicitados ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH), para o financiamento das obras em curso. Até ao momento, apenas só recebemos um reembolso, o que faz com que a Cercimarante tenha que assumir com capital próprio as despesas, que já

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são num valor bastante significativo”, garantiu. A acompanhar esta eleição esteve também o fundador da Cercimarante, António Pinto Monteiro, que, durante 33 anos, presidiu a esta cooperativa, e ao qual sempre foi atribuído “um trabalho exemplar”. António Pinto Monteiro mostrou-se emocionado e garantiu que vai “continuar a acompanhar o trabalho” que esta nova Direcção irá encetar. Ressalvou, ainda, que acredita na capacidade de trabalho “desta nova equipa que, agora, assume os destinos da Cercimarante”. | Texto: Telma Pinto Ferreira

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actualidade

05

//// sociedade

Agrupamento de Escolas do Marão premiado com projecto sobre “O regresso da truta” Projecto científico reconhecido na 10ª Edição do Prémio Ciência na Escola.

“Ver reconhecido o mérito de um projecto que, desta forma, passa à fase final, é, sem dúvida, motivo de grande satisfação”, referiu a directora do Agrupamento de Escolas do Marão, Ercília Costa. Pelo segundo ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas do Marão viu ser selecionado e premiado um projecto científico, pelo

júri nacional da 10ª Edição do Prémio Ciência na Escola, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, em colaboração com o Ministério da Educação. Um reconhecimento que lhe valeu também um prémio monetário. “Tem sido uma aposta do Agrupamento de Escolas do Marão a candidatura a vários projectos financiados,

o que permite um complemento curricular muito valioso para os nossos alunos”, realçou Ercília Costa. A 10ª Edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” privilegiou “projetos que integrem uma visão multidisciplinar e que valorizem os recursos naturais e locais para solução de problemas concretos”. Um desafio que o Agrupamento de Escolas do Marão encarou “de forma consciente e entusiasta”. Através do departamento do 1º ciclo, apresentou o projecto “O regresso da truta”, que foi ao encontro da premissa lançada e que visa a valorização dos recursos naturais e locais. Os objectivos que moldaram a criação deste projecto, que inclui um trabalho de proximidade, abarcam, “o estudo da fauna e flora dos rios; estádios de desenvol-

vimento da truta; repovoamento e limpeza dos rios; defesa do habitat da truta: identificação dos agentes poluidores dos rios; envolvimento da comunidade no repovoamento dos rios e dinamização do turismo na região”. A escola sede do Agrupamento é circundada pelos rios “Ovelha”, “Marão” e “Fornelo” que, por sua vez, banham as oito freguesias que constituem a base geográfica deste mesmo Agrupamento de Escolas. Nas diversas actividades que a Escola Básica do Marão tem desenvolvido fora de portas, tanto professores como alunos têm constatado que os rios estão votados ao abandono, poluídos e quase sem peixes. A tomada de consciência de que este tipo de projectos envolve a comu-

nidade e entidades oficiais, levou o Agrupamento de Escolas do Marão a iniciar já contactos para constituir parcerias. Deste conjunto, constam, a Autoridade Florestal Nacional – Unidade de Gestão Florestal do Tâmega; as Associações de caça e pesca de Aboadela, Candemil e Marão; a Associação de freguesias – ABOMARÃO; as juntas de freguesia de Aboadela, Ansiães, Bustelo, Candemil, Carneiro, Gondar, Sanche e S. João de Várzea. “É fundamental estabelecer parcerias, porque o que se pretende é uma intervenção no meio e não apenas na formação dos alunos”, conluiu a directora Ercília Costa.

| Texto: Telma Pinto Ferreira

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Séniores formados em Tecnologias de Informação Associação ‘Sentido Único’ e Comunicação pelo Espaço Internet de Vila Meã com novo corpo dirigente

Foram 21 os séniores residentes em freguesias da área de Vila Meã que, no final do passado mês de Março, receberam diplomas e certificados pela frequência em acções relativas a Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), leccionadas no Espaço Internet.

A cerimónia decorreu no auditório do edifício dos antigos Paços do Concelho de Santa Cruz de Ribatâmega e os diplomas foram entregues pelo vereador com o pelouro da Educação na Câmara de Amarante, Abel Coelho. No total, foram atribuídos 21 diplomas de competências básicas em

TIC; 21 certificados de TIC, nível 1, e 21 certificados referentes à frequência de acções relativas ao uso da “Internet Segura”. Neste dia, foi também apresentado, a estes séniores, o livro “Quadras Brejeiras ao Doce de S. Gonçalo”, da autoria de António Patrício. Para além desta obra, o autor falou também das tradições associadas ao padroeiro do concelho. Ainda no âmbito da leitura, o grupo realizou uma visita às instalações da extensão de Vila Meã da Biblioteca Municipal Albano Sardoeira. Os séniores envolvidos nestas acções estão inseridos no programa “Amarante Vida Longa”, com actividades a decorrer, nomeadamente, na Piscina Municipal de Vila Meã.

A Associação para Amarante Sem Drogas – ‘Sentido Único’ elegeu, no passado dia 21 de Março, o novo corpo dirigente. Maria Leonor Mesquita é a nova presidente e Noémia Carvalho é agora Vice-presidente. Como Secretário está Valter Moura Silva. O lugar de Tesoureiro é ocupado por Maria do Céu Silva e como Vogal ficou António Lírio. A Associação ‘Sentido Único’ foi fundada a 23 de Fevereiro de 1995, com a necessidade de travar o aumento do consumo de drogas que, até então, se vinha a verificar. Alertar os jovens para os perigos das drogas e fazer uma prevenção primária da toxicodependência foram alguns dos objectivos desta instituição, desde logo, definidos. A sede situa-se na Rua da Misericórdia, em São Gonçalo. Assim, ao longo dos anos, têm sido

levadas a cabo diversas acções de sensibilização, tais como palestras, nas várias escolas do concelho e em feiras de saúde; colocação de campanhas publicitárias junto às escolas; publicações na Comunicação Social; distribuição de mershandising em provas desportivas; publicação e distribuição de boletins; participação no cortejo celebrativo das festas da cidade; entre muitas outras acções. A Associação ‘Sentido Único’ tem oferecido apoio a toxicodependentes e também à família destes indivíduos, quer através de reuniões de grupo terapêuticas, quer através de apoio higieno-sanitário – banho e roupa, mas também através de palestras educativas de acesso gratuito. | Texto: Telma Pinto Ferreira


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opinião e rubricas

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Nem sim, nem não, muito pelo contrário

/ Filipe Vasconcelos , Juventude Socialista de Amarante

A verdade começa a aflorar. Não sei se foi a chegada da Primavera, mas os engenhosos mecanismos governativos e a «política de verdade» são cada vez mais claros e mostram que a realidade do 1+1=2, tão óbvia até então, poderá não ser assim, mas talvez 3 ou 4… Temos vindo a assistir ao cair da fachada responsável e de solução para os problemas com que fomos presen-

teados nas últimas eleições por parte do Governo, com afirmações, contradições, negações, pseudo-más-interpretações, que para além da confusão óbvia e natural, só levaram a algumas certezas: este governo não fala nem falou verdade; não tem estratégia para o futuro; não tem um líder! Este governo orienta-se por um misto de conveniências e alheamento da realidade social, suportando-se no Pacto de Estabilidade adotado, que mais cedo ou mais tarde deixará de justificar toda uma panóplia de medidas, apenas satisfatórias do ego neoliberalista que os alimenta. As notícias com que nos deparamos relativamente a todos os indicadores económicos e sociais (taxa recorde de 15% de desempregados; recessão económica que poderá chegar aos 5% este ano; diminuição do poder

de compra e aumento do índice de pobreza) leva-nos a acreditar que o percurso de governação é obsessivo, errado e só tem em conta indicadores macroeconómicos que mascaram a realidade da economia nacional, não tendo sido suportados pelas profundas medidas governamentais exaustivamente apregoadas em campanha eleitoral, mas sim por medidas Europeístas que tem vindo a prolongar esta pseudo-melhoria da economia europeia. Recentemente foi promulgado o orçamento retificativo para 2012 e, mais uma vez, o combate ao défice será feito através do aumento das receitas e não do corte das «gorduras» despesistas do estado. Portugal está ameaçado por esta cura, que muitos teimam em proclamar como ideal, inajustável e inegociável.

Com isto, creio que seria no mínimo assustador fazer um paralelo das posições do atual Governo PSD/ CDS-PP quando se encontravam em oposição/campanha e as atitudes demonstradas na governação! Falo do corte dos subsídios de férias e natal que inicialmente não iriam acontecer, mais tarde seriam até 2013, depois até 2014 e, até ver, talvez em 2015 os funcionários públicos e pensionistas voltem a ter 20% dos mesmos; do aumento insustentável dos combustíveis que há um ano atrás deveria ser combatido através da diminuição dos impostos, mas que atualmente não está sobre responsabilidade de atuação governativa; da proibição das reformas antecipadas no sector privado, medida classificada em 2006 como um atentado aos direitos dos trabalhadores pelo então deputado

Pedro Mota Soares, atual Ministro da Solidariedade e Segurança Social e responsável por esta medida. Sobre esta última seria importante salientar que tal representou uma surpresa para todos, inclusivé para a UGT, com quem este Governo acertou recentemente o novo pacto social e do emprego. Resumidamente, estamos em Abril de 2012 e este Governo não sabe o rumo que deve ter, ou melhor, tem um percurso inespecífico e sem orientação que está sujeito a um turbilhão de influências e não mostra um horizonte de esperança ou confiança. É urgente encontrar um rumo. Promova-se a discussão de novas propostas, envolva-se a sociedade e permita-se que os jovens mostrem o seu valor.

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“Fazer” e “Não fazer” Entre os diversos povos no mundo existe uma grande diferença na forma como se encara a participação na atividade cívica, na atividade política mais concretamente. Não vale a pena negar que, por cá, tal participação é, logo à partida, vista com desconfiança, com «suspeita». Desempenhar funções ligadas à política vale logo uma série de rótulos nada bonitos. Sabemos que é assim. Também por isso, muitas vezes, não existe a participação que seria desejável, o que acaba por diminuir a capacidade crítica, a força das discussões e a quantidade de novas ideias.

A questão prende-se muito por dois termos que, apesar de muitos acharem que são o mesmo, são bem diferentes: “política” e “politiquice”. Se na “política” importa procurar soluções para a sociedade, lutar por elas, defendê-las, explicá-las, na “politiquice” importam soluções que sirvam determinados fins, mais ou menos claros, mas normalmente muito «embaciados». A participação política faz-se, normalmente, com a participação em estruturas organizadas, os partidos, que, por vezes, pelo seu estilo de funcionamento tendem a fazer com o

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limite da “política” esbarre com o da “politiquice”. E este, na minha opinião é um dos desafios que o futuro trás à atividade política. Em qualquer profissão existem responsabilidades, na política também devem haver. Não se pode ter a cargo a gestão da sociedade, ou partes dela, sem que se sinta esse peso de responsabilidade. Também não se pode diminuir a importância da participação na política, mais ainda numa fase em que é preciso participar mais e, sobretudo, com atitudes mais fortes, claras e que consigam imprimir novas formas de estar. Deve-se estar na política como se está numa qualquer profissão, com metas, objetivos para cumprir, tudo delineado e bem definido. No final o «superior», ou seja os eleitores, avaliam o desempenho do seu funcionário, o/a político/a. É assim que deve ser.

E há outra coisa que também deve acontecer. Deve-se perceber a hierarquia das importâncias onde em primeiro lugar deve sempre estar aquilo que se gere. É fundamental perceber que vale mais a sociedade, vale mais Amarante (trazendo para o nosso espaço) do que vale qualquer cor de camisola, ou qualquer desenho de bandeira. Vale mais ao ponto de nunca se deixar para outros aquilo que devemos ser nós a fazer. Vale mais ao / Carlos Carvalho Presidente da JSD Amarante ponto de não deixarmos entregues a «Lisboa» o desenho do nosso território só porque o partido que hoje gere uma vez, passar os «comboios das A mais vasta gama de produtos Amarante tem receio de perder votos oportunidades». de informática aos melhores no futuro se desempenhar aquilo Na maiorpreços qualidade parteedas vezes, a diferença para que foi eleito: ter soluções para R. Estrada Real, – Noe Queimado entre nº.315 “conseguir” “não conseguir” o concelho. (Junto à Farmácia está S. naGonçalo) diferençaTelef.255422261 entre “fazer” e “não Há assuntos, matérias e coisas em fazer”. que vale mais tentar consensos, dialogar, procurar soluções, do que embirrar pela politiquice e deixar, mais

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

rubricas

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saúde e bem-estar

/ Helder Monteiro Fisioterapeuta e Osteopata Formado em Posturologia e Podoposturologia Esta semana decidi falar de uma ciência da saúde que tem vindo a crescer

exponencialmente, graças aos resultados que vem patenteando, mas também devido á capacidade de correlacionar queixas de um paciente com causas. Quem diria que seria possível através de lentes prismáticas resolver problemas de coluna? Que seria possível através de exercícios oculares melhorar a mobilidade de uma anca? Que seria possível através de goteiras bocais melhorar a performance desportiva (sim é o que agora se vê nos desportistas de alta competição nos jogos televisionados que mais parece uma boqueira de um boxeur)? A ciência que tem efectuado grande parte dessas descobertas chama-se posturologia. É um método criado na França e popularizado por Bernard

Bricot, cirurgião francês, que atua na prevenção de doenças associadas ao desequilíbrio do corpo. O termo posturologia é muito abrangente, envolvendo o conhecimento científico especializado de múltiplos sistemas do corpo humano. A posturologia tem por base a correção dos captores (Receptores) sensitivos, são, entre outros, eles: olhos, boca e pés. Esses três principais receptores têm por função levar informações até ao cérebro de toda a interação com o ambiente em que vivemos, o mesmo processa essas informações e reenvia esta informação aos músculos dando-nos a posição ereta. Por vezes esses captores desregulados mandam informações erradas originando assim posturas incorretas e vi-

ciosas, causando dores e desconfortos constantes. Conseguindo a correção desses captores sensoriais, teremos uma postura mais harmónica o que diminui a pressão/tensão sobre os ossos, nervos, ligamentos, músculos e tendões. INDICAÇÕES: • Má postura; • Pessoas com o pé chato ou cavo; • Dores crônicas; • Dor após ficar por longos períodos em pé ou sentado; • Artrose; • Osteófitos (Bico de papagaio); • Hérnia discais; • Enxaquecas; • Vertigens; • Quedas e Instabilidades;

• Entorses constantes do tornozelo e joelho; • Dores nos joelhos e pés; • Escoliose; • Parkinson; • AVC (Acidente Vascular Cerebral); • Atletas amadores e profissionais. … A postura é hoje um desafio para a sociedade, como a disciplina científica orientada para abordagem das características funcionais de modelo de postura e a sua investigação considerada urgente. A Posturologia é cada vez mais recomendada como um sistema de diagnóstico-terapêutico para o tratamento de queixas crónicas abordado por profissionais da saúde de diferentes áreas.

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espaço de direito

A obrigação de alimentos e as consequências da sua violação A obrigação de alimentos aos filhos é um dever dos progenitores consagrado no artigo 1878º do Código Civil, artigo esse que refere que, compete aos pais prover ao sustento dos filhos. Importa, pois, neste sentido, definir o que são os alimentos. Entende-se como alimentos tudo o que for indispensável ao sustento, habitação e vestuário, incluindo ainda a instrução e educação do alimentando (art. 2003º, nº 1 e 2 do C.C.). Trata-se de um conceito propositadamente aberto para permitir abranger tudo o que for indispensável ao sadio e harmonioso desenvolvimento físico, psíquico e social do alimentando. Pode-se ainda dizer que, o dever de manutenção dos filhos está também

previsto no art. 36º, nº 5 da Constituição da República Portuguesa e envolve especialmente o “dever de prover ao sustento dos filhos, dentro das capacidades económicas dos pais, até que eles estejam em condições (ou tenham obrigação) de o fazer”. O conteúdo e extensão deste dever é delineado qualitativamente, pois devem os progenitores propiciar aos filhos as condições económicas adequadas ao seu crescimento sadio e equilibrado, ao seu “desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral e social”, direito inerente a todas as crianças, conforme preceitua o art.º 27º da Convenção sobre os Direitos da Criança. A lei confere especial e acrescida protecção a esta obrigação (atente-se na

circunstância de o direito possibilitar que a execução por crédito de alimentos incida sobre vencimento ou prestação social inferior ao valor do salário mínimo nacional,) permitindo também a lei que, face ao incumprimento da obrigação de prestar alimentos, se fique sujeito à tutela penal. Ou seja, a omissão de prestar alimentos é um crime previsto e punido pelo artigo 250º do Código Penal, onde se diz que, quem, estando legalmente obrigado a prestar alimentos e em condições de o fazer, não cumprir a obrigação no prazo de dois meses seguintes ao vencimento, é punido com pena de multa até 120 dias. Se esta prática for repetida, pode ser aplicada pena de prisão até um ano. Mais: se o incumprimento desta obri-

gação colocar em perigo a satisfação, sem auxílio de terceiro, das necessidades fundamentais de quem a eles tem direito, que serão os filhos, sujeita-se a uma punição de pena de prisão até dois anos, ou pena de multa até 240 dias. Incorre na mesma pena quem, estando obrigado a pagar alimentos e se coloca na impossibilidade de o fazer, com a intenção de não os pagar. Assim, aquele que beneficiar de uma pensão de alimentos e, no caso de o obrigado deixar de pagar, deverá apresentar queixa-crime relativamente a essa omissão de pagar alimentos. Se o filho for maior de 16 anos, a queixa deverá ser por ele apresentada. Se for menor de 16 anos, a queixa deverá ser apresentada pelo seu representante le-

/ Osvaldo Magalhães Advogado gal, ou seja, na maior parte dos casos, pelo progenitor que tem a guarda do menor.

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rubrica de educação

A propósito da revisão da estrutura curricular… A propósito da revisão da estrutura curricular… A propósito da revisão da estrutura curricular apetece dizer que mais uma vez assistimos a uma reforma que pouco ou nada irá alterar o sistema de ensino em Portugal, senão vejamos: -no 2º ciclo a única alteração visível é a divisão da Educação Visual e Tecnológica em Educação Visual e em Educação Tecnológica, cada uma das áreas com o seu professor. Quais serão as vantagens desta divisão? Eu penso que nenhumas, uma vez que principalmente a Disciplina de Educação Tecnológica necessita de muito apoio individualizado, além de que são manuseados materiais e ferramentas que necessitam de intervenção constante do docente. No 3º ciclo há um aumento da carga horária nas Ciências Humanas e Sociais e também nas

Ciências Físicas e Naturais. E agora eu pergunto: será que estamos a assistir a uma reforma curricular? È claro que não. Apenas temos alguns ajustes que em nada irão contribuir para o pleno desenvolvimento dos nossos alunos. E já agora, será que não é importante a formação cívica? Será que o papel do diretor de turma, que tão importante é nas escolas, vai ser extinto? Temos vindo ao longo dos anos a assistir a pequenas reformas curriculares quando se deveria pensar desde o ensino pré-escolar ao secundário, em fazer uma verdadeira reforma dos currículos que fosse de encontro aos alunos e principalmente à sua preparação para as exigências das sociedades futuras. Quando tomamos conhecimento dos dados da OCDE relativos à repetência, continuamos a ver Portugal na linha da frente pela negativa, que irá

acentuar-se com a introdução dos exames no 6º e 4º ano. Os exames são necessários mas teremos que perceber se o nosso sistema de ensino está preparado e orientado para a realização de exames no ensino básico. É importante perceber se a implantação dos novos programas de Matemática e de Língua Portuguesa está devidamente consolidada. Importa ainda referir as dificuldades que as escolas têm na resposta aos alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº3/2008 (alunos com necessidades educativas especiais), e principalmente aos alunos abrangidos pelo Despacho Normativo nº50/2005 (alunos com planos de acompanhamento, recuperação e desenvolvimento). Eu costumo dizer que estes últimos alunos se encontram numa zona cinzenta, aos quais nem sempre são dadas as devidas respostas. Há

que ter coragem para ser pensada de uma vez por todas, uma verdadeira autonomia curricular, no sentido da escola pública ser de todos, mas principalmente para todos, sem exclusão de qualquer espécie. Outra questão pertinente no sistema de ensino é o das escolas profissionais. Pessoalmente sou favorável ao ensino profissional, mas importa perceber onde pode ser lecionado, no sentido de não duplicarmos recursos e meios. Importa ainda clarificar quais os cursos adaptados a cada região e que poderão ajudar a combater o desemprego e a desertificação. Não me querendo repetir, importa referir por último que mais uma vez a escola pública vai perder a oportunidade de uma efetiva reforma curricular. Importava neste momento parar e repensar tudo o que tem sido feito na educação nos últimos 30 anos. Se-

/ Artur Correia Diretor do Agrupamento Amadeo de Souza-Cardoso/Telões ria importante estabelecer um pacto de regime em torno da educação no sentido de preparamos as gerações futuras para os grandes desafios que têm pela frente, sem pensar em aspetos puramente económicos e/ou políticos.


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em foco

Os jovens como “agentes act

Simulação de funcionamento das Instituições Democráticas en do Projecto “Jovens de Pleno Direito”, promovido pela Casa d

Texto: Telma Pinto Ferreira Fotografias: Casa da Juventude de Amarante

Através da Casa da Juventude (CJ), o Aventura Marão Clube (AMC) organizou, entre os dias 7 e 12 de Abril, uma simulação do funcionamento das Instituições Democráticas. Uma acção que envolveu 16 jovens amarantinos e 16 jovens gregos, no âmbito do Projecto “Jovens de Pleno Direito”, financiado pelo ‘Programa Juventude em Acção’, da União Europeia. “Embora a Educação para os Direitos Humanos seja uma obrigação dos Governos, fazendo já parte dos currículos das escolas, pode e deve ser levada a cabo num nível não formal, através de Instituições que assumam um papel privilegiado no trabalho com os jovens, como é o caso da Casa da Juventude de Amarante”, reforçou o responsável pela CJ, Miguel Pinto. No âmbito desta iniciativa, à qual se juntou o Tribunal da Comarca

de Amarante, foi recriado um julgamento sobre Direitos Humanos, no passado dia 11, na principal sala de audiências do Tribunal. “Com esta sessão de julgamento de uma situação de violação de Direitos Humanos, baseada num caso real, pretendemos que os jovens desenvolvam as suas capacidades de comunicação e argumentação, aproximando-os de uma instituição democrática como é um Tribunal, e familiarizando-se com os seus procedimentos e regras”, esclareceu Miguel Pinto. Esta actividade, de acordo com o responsável, vai permitir que “os jovens compreendam melhor a complexidade das questões relativas aos Direitos Humanos; adquiram uma maior sensibilidade para analisar o mundo à sua volta, para cooperar e serem responsáveis por si e pelos outros, actuando de uma

forma consciente e positiva na sociedade”. Inaugurado um Mural com os Direitos Humanos Inserida nesta acção, esteve também a inauguração de um mural (outdoor) colocado ao longo de todo o muro exterior da CJ, na Avenida General Vitorino Laranjeira, com cerca de 25 metros de comprimento e 3,5 metros de altura, onde é possível ler-se os 30 artigos que constam da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e onde se destaca a questão: “Direitos Humanos: vais deixar que te passem ao lado?”. “Acreditamos que este mural, pelas dimensões, pela cor e pela mensagem, terá um grande impacto na comunidade, pois, para além de chamar a atenção da população de Amarante e de promover a reflexão sobre os direitos de todos nós, vai, igualmente, valorizar o papel dos jovens como agentes activos na sua

comunidade”, explicou o responsável Miguel Pinto. Mas, será que as pessoas têm realmente a consciência do que são os Direitos Humanos? E os jovens estarão a crescer interiorizando estes valores e defendendo os seus direitos? Estas foram algumas das perguntas que serviram de mote a este mural dos Direitos Humanos. “Esperamos que, cada pessoa que passe em frente à CJ encontre as respostas a estas questões, ao defrontar-se com o mural exposto”, referiu a educadora social da CJ, Catarina Duarte. A educadora social considera, ainda, que a questão dos Direitos Humanos não podia ser mais actual. “Embora estes direitos nos pareçam inquestionáveis, a verdade é que vemos todos os dias, em qualquer parte do mundo e das mais diversas formas, os nossos direitos serem colocados em causa. Pretendemos, por isso, com esta acção consciencializar as pessoas

em geral, e os jovens em particular, de que os Direitos Humanos fazem parte do nosso dia-a-dia e estão presentes em todas as dimensões da nossa vida. Queremos no fundo, e reportando-nos à frase do mural, fazer com que as pessoas não deixem que os direitos humanos lhes passem ao lado”, concluiu Catarina Duarte. Presente na inauguração deste mural esteve o vereador do Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Amarante, Carlos Pereira. “Fico sempre muito satisfeito quando vejo os jovens envolvidos neste tipo de acções e que, com esta idade, se preocupam com a questão dos Direitos Humanos”, contou o vereador ao Jornal de Amarante. Para Carlos Pereira, na situação de crise que o país atravessa, existe, muitas vezes, a tentativa de fazer esquecer alguns direitos já adquiridos. “É fundamental que os jovens estejam atentos e reivindiquem os seus direitos”, frisou.


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em foco

tivos” na comunidade

nvolveu jovens amarantinos e gregos no âmbito da Juventude de Amarante, entre 7 e 12 de Abril.

A importância de os jovens se manterem atentos à realidade global foi também destacada pelo vereador com o pelouro da Juventude. “As injustiças, independentemente do local onde são praticadas, acabam sempre por nos afectar, mais cedo ou mais tarde. Ninguém pode ficar indiferente, por exemplo, à quantidade de pessoas que estão a morrer na Síria. É importante que nos mantenhamos atentos, e nomeadamente os jovens, a todas as injustiças”, alertou. Projecto pensado na Hungria Este projecto “Jovens de Pleno Direito” começou a ser pensado na Hungria, em Abril de 2010, altura em que o AMC participou num curso de formação sobre Direitos Humanos do Conselho da Europa, que teve lugar no European Youth Center de Budapeste. Este curso de formação teve como principal objectivo a capacitação de profissionais da área da juventude para

trabalhar as questões dos Direitos Humanos com jovens, em contexto de educação não-formal e recorrendo a um instrumento desenvolvido e produzido pelo Conselho da Europa, apelidado de COMPASS, traduzido na versão portuguesa como Farol – manual de Educação para Direitos Humanos com jovens. No entanto, o projecto teve o seu início em Maio de 2011 e irá prolongarse até Maio deste ano, decorrendo, simultaneamente em Amarante e em Coríntia, na Grécia. Tem, como principais objectivos, “a promoção do respeito pelos Direitos humanos e as liberdades fundamentais; o desenvolvimento nos jovens do respeito por si e pelos outros; fomentar as atitudes de compreensão e interesse pela diversidade cultural, mas também o encorajar a cidadania e participação activas, bem como incentivar o espírito crítico e reflexivo dos jovens”.

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actualidade

//// cinema

Claustros do Mosteiro de São Gonçalo servem de cenário a curta-metragem

Os claustros do Mosteiro de São Gonçalo foram o cenário escolhido para dar vida ao filme promocional do novo romance do escritor Rui Noronha e Sousa, intitulado “Fogo Que Arde Sem Se Ver”. De acordo com o escritor natural de Felgueiras, “foi devido à beleza e à imponência” deste monumento que a escolha recaiu sobre Amarante como cenário desta curta-metragem. As filmagens tiveram lugar no passado dia 7 de Abril,

tendo como protagonistas os jovens Mário Miranda e Alexandra Bigotte, que representaram sob direcção do realizador José Mendes. O autor Rui Noronha e Sousa mostrou-se agradado “com a forma positiva como as filmagens decorreram” e salientou “a colaboração do Cineclube de Amarante”, em todo o processo. O presidente da direcção do Cineclube amarantino, Manuel Carvalho, frisou, igualmente, a colaboração prestada pela Paróquia de São Gonçalo e pelo Município de Amarante. “Estamos muito agradecidos pela abertura e disponibilidade manifestada pelas duas Instituições, o que permitiu que, uma vez mais, a cidade de Amarante pudesse ser retratada numa obra de ficção”, destacou. A trama de “Fogo Que Arde Sem Se Ver” leva-nos de volta ao “Verão quente” de 1975, e conta-nos a história de um antigo agente da PIDE que se refugiou no Alentejo. Esta curta-metragem poderá, agora, ser vista na página do escritor Rui Noronha e Sousa, na rede social Facebook.

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Cineclube exige “Os Descendentes”, com George Clooney ler) e Alexandra (Shailene Woodley), com quem sempre manteve uma relação difícil. Tudo ganha novos contornos quando Alexandra lhe revela que, na altura do acidente, a sua mãe mantinha uma relação extra-conjugal com outro homem. “Os Descendentes” é uma comédia dramática realizada por Alexander Payne e baseada na primeira obra da escritora Kaui Hart Hemmings.

Hoje, 13 de Abril, o Cineclube de Amarante exibe o filme “Os Descendentes”, às 21h30. Nomeado para cinco óscares, o filme conta com George Clooney na pele de Matt King, que sempre foi considerado um dos homens mais afortunados do Havai. Quando, após um acidente de barco, a sua mulher fica em estado vegetativo, tudo parece perder o sentido. Em desespero e sem saber o que fazer, decide investir na relação com as filhas Scottie (Amara Mil-

Cineclube de Amarante Santa Luzia (por baixo dos CTT) Os Descendentes De: Alexander Payne Com: George Clooney, Shailene Woodley, Amara Miller Género: Drama, Comédia Classificação: M/12 EUA, 2011, Cores, 115 minutos Site oficial: http://www.foxsearchlight.com/ thedescendants/ Trailer: http://youtu.be/6PVc012bL38

Almoço comemorativo do 25 de Abril O Partido Socialista, mantendo a sua tradição em comemorar as conquistas de Abril, irá realizar o seu almoço comemorativo da Revolução de Abril na quarta-feira dia 25 de abril, pelas 12h30, no restaurante Amaranto, na Madalena. Preço do almoço: 11€ As inscrições devem ser efectuadas, até ao dia 19 de abril, para Ercília Costa: 918250655; Carlos Pereira: 967571372; Miguel Varejão: 918292489 ou concelhia. ps.amarante@gmail.com

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//// numismática Moedas e Tipos de Acabamento Há os cunhos onde estão esculpidas as gravações; há os discos metálicos prontos para serem gravados; há o processo de marcar (“imprimir”) com os cunhos os discos que passarão a ser moeda; processo este designado por cunhagem, amoedação ou lavramento, sendo o consequente acabamento das moedas normal ou especial [não confundir «acabamento» duma moeda com o seu «estado de conservação», erro aliás divulgado até por alguns catálogos menos rigorosos]. Em Portugal, a amoedação tem um historial de cerca de sete séculos, sendo que a actual depositária da actividade é a INCM - Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 1 Normal As moedas com acabamento normal são produzidas recorrendo a cunhos com tratamento superficial adequado à produção em série e a discos que não sofrem qualquer preparação prévia à cunhagem (onde a respectiva capacidade de produção pode atingir os milhares de moedas por minuto). Obs.: - As moedas com acabamento normal destinam-se à distribuição pública pelo respectivo valor facial e são postas em circulação por intermédio e sob requisição do Banco de Portugal. 2 «Flor de cunho» As moedas com acabamento especial «Flor de cunho» (FDC) são as selecionadas pela qualidade de acabamento superficial provenientes das primeiras séries de cunhagem. São moedas cunhadas sobre discos metálicos escolhidos e com cunhos novos; 3 «Brilhantes não circuladas»

As moedas com acabamento especial «Brilhantes não circuladas» (BNC) apresentam o campo e os relevos uniformemente brilhantes. São moedas cunhadas sobre discos metálicos especialmente preparados e com cunhos polidos; 4 «Provas numismáticas» As moedas com acabamento especial «Prova numismática» (Proof) apresentam o campo espelhado e os relevos matizados. São moedas cunhadas sobre discos metálicos especialmente preparados e com cunhos foscados e polidos; 5 «Pied-fort» As moedas com acabamento especial «Pied-fort» (também grafado «piedfort» ou «piefort») apresentam os mesmos desenhos e diâmetro das moedas base, mas são fabricados com o dobro ou o triplo da espessura daquelas. Outros: «Provas de cunho» e «Ensaios monetários» - Provas de cunho: têm, normalmente, gravado a palavra «Prova» e resultam das primeiras cunhagens depois de aprovado o respectivo cunho monetário; - Ensaios monetários: resultam da experiência ou do estudo para uma moeda a cunhar. Obs.: - As moedas com acabamento especial são objecto de comercialização pela INCM, a quem compete fixar as respectivas condições [Decreto-Lei nº. 246/2007 de 26 de Junho], são apresentadas em embalagem própria e com certificado de garantia e as características de cada emissão, nomeadamente os tipos de acabamento, as quantidades e os metais empregues, são determinados por lei. | António Mota

Facebook/ninajoias Rua 5 de Outubro, nº 74 Telef: 255 432315 – ninajoias@sapo.pt - AMARANTE


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//// freguesias amarantinas por Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho Louredo Ao que tudo indica, o nome Louredo está relacionado com um factor geográfico que existiu, em tempos, na freguesia, e cujo significado remetia para um “lugar plantado de loureiros”. Esta típica freguesia, situada na margem direita do rio Tâmega, a sete quilómetros da sede do concelho de Amarante, teve um papel importante no nosso país. Um facto comprovado pelo Foral recebido de Afonso II, em Setembro de 1213, numa altura em que ainda era designada de Louredo de Terras de Gouveia. Para além disso, em 1513, beneficiou também do Foral manuelino a Gouveia. Viria a pertencer, depois, ao antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, com sede em Vila Meã e, a determinada altura, em Vila Caiz. É no ponto mais alto desta freguesia que, reza a lenda, podem ser encontrados vestígios de um antigo Castelo, ou Fortaleza. Um local cheio de história onde foi edificada uma capela apelidada de Santa Cruz, em honra de Santa Cruz de Riba Tâmega. Edificada foi também, em 1872, a agora apelidada Igreja Velha de Louredo, obra de um benemérito, dedicada a S.

João Baptista. Porém, há vestígios de ter havido um templo mais antigo, do qual subsiste o velho campanário, crendo-se que a actual sacristia corresponde à antiga capela-mor. Recentemente, a Igreja foi restaurada. A igreja foi restaurada muito recentemente. Alguns anos depois, foi também construída, desta feita em 1977, a Igreja Nova de Louredo, dedicada igualmente a S. João Baptista, mas com um estilo moderno. Sendo de carácter rural, Louredo ainda mantém a tradição em algum artesanato, como é o caso dos bordados, tal como na gastronomia, onde o destaque vai para o cozinho à portuguesa, o lombo assado, fumeiro e vinho verde. Com cerca de 800 habitantes, a freguesia ainda é caracterizada por um baixo número de empresas, “cerca de três, do sector da construção civil”, enumerou o presidente da junta, Carlos Alberto Magalhães, para quem as características de Louredo “não permitem a construção de grandes empresas”. “Não temos parques indus-

triais e mesmo o comércio tradicional está em declínio”, apontou. Neste momento, soma “duas mercearias e quatro cafés”. Ainda assim, e para já, apenas se salienta um restrito núcleo de pequenas e médias empresas, com enfoque nas áreas da metalomecânica e têxteis. Por cá, a agricultura sempre teve um peso substancial mas, de há alguns anos para cá, com o “envelhecimento da população” e com o “êxodo rural”, como diagnosticou Carlos Alberto Magalhães, esta actividade “tem vindo a diminuir”. “Muitos dos nossos habitantes estão a deixar a freguesia à procura de trabalho em outros lados”, lamenta. Apesar deste êxodo, ainda se mantém em actividade cerca de três colectividades, que vão trazendo alguma dinâmica à freguesia, como é o caso do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Louredo e Fregim; o Clube Desportivo de Louredo e a Associação para o Desenvolvimento Económico Social e Cultural de Santa Cruz de Louredo.

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//// agenda

//// gastronomia - Receita da Semana

A 14 de Abril, T’Amaranto leva teatro ao CLAP O Centro Local de Animação e Promoção Rural (CLAP), promove animação cultural com “Noites de Primavera”. Esta iniciativa, a ter lugar já no dia 14 de Abril, pelas 21h00, contará com a apresentação da peça “Acontece o que Acontece”, pelo Grupo de Teatro T’Amaranto, e animação musical ao cargo do Grupo SAMZAFOS, e irá decorrer no Centro Comunitário Fraldas do Marão, em Vila Chã do Marão. Paralelamente a esta atividade, estará patente, entre os dias 14 e 20 de abril, uma Feira do Livro, aberta a toda a comunidade. A 22 de Abril, Adesco realiza VI Marcha de Montanha – Serra da Aboboreira A Adesco vai realizar, a 22 de Abril, a VI Marcha de Montanha - Serra da Aboboreira, com o ponto de partida no Parque de Merendas de São Simão, às 9h30. A inscrição é de 3euros para as crianças, até aos 12 anos, e 5

euros para os restantes com almoço churrasco/convívio no final. Esta iniciativa é organizada com o apoio das Juntas de Freguesias de São Simão e São Gonçalo, assim como da Megapublicidade. A 24 de Abril, Município e Junta de Fridão organizam 6.ª Caminhada pela Igualdade e Liberdade O Projecto “A Par e Par”, promovido pelo Município de Amarante, e a Junta de Freguesia de Fridão vão promover, no dia 24 de Abril, a 6. ª Caminhada pela Igualdade e Liberdade. Com a iniciativa, pretende-se assinalar a luta contra a desigualdade e a discriminação, com base na diferenciação racial, de género, idade, orientação sexual, religião e crença. A caminhada terá início na Alameda Teixeira de Pascoaes, sendo a concentração dos participantes por volta das 20h30, e terminará na Junta de Freguesia de Fridão. O percurso é de aproximadamente 10 quilómetros, sendo assegurado o transporte de re-

Contabilidades IRC - IRS - IVA Organização de Empresas Seguros em todos os ramos Rua camilo Castelo Branco - Telem: 911074746 - Telef: 255425004 - Fax: 255425051 email: gilbertosampaio4@gmail.com

gresso ao local de partida. Ao longo do percurso, será distribuído material informativo e de sensibilização a todos os participantes. As inscrições são livres. Para a obtenção de mais informações podem ser usados os números 255 420238/ 255 422030 (Junta de Freguesia) ou 255 420 297 (Câmara Municipal de Amarante). A 28 de Abril, XXII AbrilMarão A secção de Campismo e Montanhismo do Amarante Futebol Clube (AFC) vai organizar, já no próxima dia 28 de Abril, a XXII edição da AbrilMarão. A partida para esta tradicional Marcha de Montanha está marcada para as 9h30, no Bosque António do Lago Cerqueira. Às 13h00 está prevista a chegada ao Parque de Lazer da Lameira e o reinício da marcha está marcado para as 14h00, com a passagem pela aldeia de Covelo do Monte. Para as 17h00, está marcada a chegada à Ponte Românica de Aboadela e à Junta de Freguesia de Aboadela. Às 18h30 terá lugar o lanche oferecido pela organização e pela junta de Aboadela. O encerramento desta XXII está marcado para as 20h00. As inscrições deverão ser feitas até ao próximo dia 16 de Abril. Para mais informações, podem ser consultadas as páginas www.fcmportugal.com, ou www.afcmontanhismo.com.sapo.pt. (Envie-nos a informação para: jornaldeamarante@gmail.com)

Caldeirada de Lulas

Ingredientes: - 2 kg lulas - 1 cebola - 1 dl azeite - 250 gr tomates maduros - 500 gr batatas - 1 dl água - 1 ramo salsa - 1 colher café caril em pó - piripiri em pó quanto baste - sal e pimenta quanto baste Preparação: Lave cuidadosamente as lulas, tirando uma película rosada que as reveste, tire os olhos, limpe bem os tentáculos e reserve. Num tacho leve ao lume o azeite, as

cebolas cortadas em meias luas finas, a salsa e o piripiri a refogar. Quando as cebolas estiverem louras, junte as lulas cortadas aos bocados, os tentáculos, o tomate picado sem peles nem sementes e junte o sal. Deixe cozer em lume brando. Assim que as lulas estiverem quase cozidas, junte as batatas e água necessária e o caril, rectifique os temperos e deixe cozer, durante 15 minutos, em lume brando. A seguir, deite o preparado num pirex, leve ao forno, até que as batatas fiquem bem cozidas e quase se desfaçam. Bom Apetite! (Envie-nos a sua receita para: jornaldeamarante@gmail.com)


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necrologia e classificados

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necrologia e classificados

Aboim - Amarante AGRADECIMENTO

Sr. José Joaquim Teixeira Carvalho Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Aboadela - Amarante AGRADECIMENTO

D. Joaquina Gonçalves Miranda Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Freixo de Baixo - Amarante AGRADECIMENTO

D. Maria Rosa de Magalhães Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Gondar - Amarante AGRADECIMENTO

D. Joaquina Pinheiro Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

S.Gonçalo - Amarante AGRADECIMENTO

Sr. António Alípio Pereira da Silva Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Cepelos- Amarante

Dª Maria Rosa Dias Pinto AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Agência Funerária S. Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908

Senhor Assinante regularize por favor a sua assinatura

Anuncie aqui a intenção de missas e missa de 7º dia a DIABETES Aboim - Amarante AGRADECIMENTO

D. Joaquina da Silva Vieira Pinto Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

S.Simão - Amarante AGRADECIMENTO

Sr. Avelino Pereira Elói Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Madalena - Amarante AGRADECIMENTO

D. Maria Joaquina de Jesus Queirós Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida. Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

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classificados

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//// classificados

Cartório Notarial de Amarante NOTÁRIA ANA CATARINA DE CASTRO MARTINS Avenida 1º de Maio, Loja H, R/C, Edifício Carvalhido – São Gonçalo, Amarante Tel. 255 425 170 Fax. 255 425 172 E-mail: catarina.martins@notarios.pt Certifico, para efeitos de publicação, nos termos do número 1 do artigo 100º do Código do Notariado, que por escritura de justificação lavrada neste Cartório em dez de abril de dois mil e doze, a folhas dois e seguintes do livro de notas número ONZE A deste Cartório: JOSÉ JOAQUIM CERQUEIRA MIRANDA, NIF 144 313 804, e mulher MARIA DO CARMO ALVES, NIF 244 663 963, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Sanche e ela da freguesia de Aboadela, ambas do concelho de Amarante, residentes na Rua Nova de Penouços, nº 83, Aboadela, Amarante. DECLARARAM,:_ Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores, do seguinte imóvel: Prédio rústico, composto por mato, com a área de seiscentos e sessenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Laurinda Ribeiro Faria, de sul com Manuel Alves, de nascente com estrada e de poente com Moisés Pinheiro Mendes, sito em Penouços, na freguesia de Aboadela, concelho de Amarante, OMISSO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO PREDIAL DE AMARANTE, inscrito na respectiva matriz, em nome da ante-possuidora Laurinda Alves Machado, sob o artigo 331, com o valor patrimonial tributário de SETENTA E SETE CÊNTIMOS, ao qual atribuem o mesmo valor;_ Que porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do referido prédio e que o adquiriram por mera doação verbal nunca validamente titulada, efetuada por Laurinda Alves também conhecida por Laurinda Alves Machado, respectivamente, sogra e mãe dos justificantes, viúva, residente em Penouços, Aboadela, Amarante, em data que não podem precisar o dia e mês mas sabem ter sido em mil novecentos e oitenta e sete, tendo esta anteriormente adquirido o imóvel da Junta de Freguesia da Aboadela; Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possuem o aludido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, nomeadamente, cultivando-o, colhendo os seus frutos, limpando-o, desbastando-o, evitando a propagação de plantas daninhas, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direitos de outrem, POSSE esta que iniciaram e mantêm de boa fé, pacífica, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme. Amarante, dez de abril de dois mil e doze. A Notária a) Ana Catarina de Castro Martins

Câmara Municipal de Amarante EDITAL N.º 19/2012 DR. ARMINDO JOSÉ DA CUNHA ABREU, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE AMARANTE: Faz saber, para efeitos do disposto no nº 3 do artigo 27º do Decreto-Lei nº 555/99 de 16/12, com as alterações introduzidas pela Decreto-Lei nº 26/2010 de 30/03, serve o presente para se dar conhecimento a todos os proprietários dos lotes, do loteamento titulado pelo alvará nº 9/2000, sito no lugar de Pidre, freguesia de Mancelos, que deu entrada nestes Serviços um pedido de alteração à licença do loteamento titulado pelo alvará acima referido, a requerimento de Orlando António Teixeira Carvalho, Lda, NIF 505 546 442, com sede na rua da Mó, nº 1170, freguesia de Fregim, na qualidade de proprietário do lote nº 2 do referido alvará, o qual consiste em: - Alteração do número de fogos passando de um para dois fogos; - Alteração da configuração do polígono de implantação; - Alteração da mancha/área de implantação do lote nº 2, passando de 120 m2 para 215 m2; - Alteração da área de construção passando de 240 m2 para 376 m2; - Alteração do número de pisos passando de rés-do-chão e andar para cave e rés-do-chão. Mais se informa, que o processo administrativo respetivo, com o nº 11/2012, pode ser consultado todos os dias úteis, dentro das horas normais de expediente, na Repartição Administrativa do Departamento de Urbanismo e Planeamento desta Autarquia. As sugestões, reclamações ou observações que, eventualmente, venham a ser apresentadas, devem ser formuladas no prazo de 10 dias, através de requerimento escrito, devendo no mesmo constar a identificação completa, o endereço dos seus autores e a qualidade em que as apresentam. Amarante e Departamento de Urbanismo, 11 de abril de 2012. O Presidente da Câmara, a) Dr. Armindo José da Cunha Abreu

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Tribunal Judicial de Amarante 1º Juizo 2ª Publicação- Anúncio Processo: 1053/11.1TBAMT Despejo (Sumário) N/Referência: 2812891 Data: 24-02-2012 Autor: António Augusto Teixeira Rodrigues Réu: José Armando Osório Martins Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando Réu: José Armando Osório Martins, estado civil: divorciado, domicílio: R. Aquilino Ribeiro 258 Lote 46, 1º Drt Fracção L, 4600-050 Madalena Amt com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo,a acção, com a cominação de que falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es), podendo no

mesmo prazo deduzir em reconvenção o seu direito a indemnização e/ ou benfeitorias, e que em substância o pedido consiste em ser decretada a resolução do contrato de arrendamento em causa por falta de pagamento de rendas; depejar, imediatamente, o arrendado, deixando-o livre e desocupado de pessoas e bens; pagar ao A. As rendas já vencidas, no montante global de 2.750 00 € e as vincendas até efectiva entrega, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. Passei o presente e mais doze de igual teor para serem afixados. O Juiz de Direito, a) Dra. Manuela Lemos O oficial de Justiça, a) António José Gonçalves Nóbrega

Partido Social Democrata Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Assembleia de Secção de Amarante, para reunir no próximo dia 20 de Abril de 2012, (Sexta-feira), pelas 21h00 na sede PSD, sita no Edifício do Salto, com a seguinte: Ordem de trabalhos 1- Análise da situação política 2 -Outros assuntos de interesse para o partido


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desporto

//// golfe Amarante é Vice-Campeão Nacional de Clubes Sub14 Jovens golfistas garantem destaque do nome de Amarante. O percurso Ribagolfe II, no concelho de Benavente foi, durante os dias 3 a 5 de Abril, o palco do Campeonato Nacional de Clubes Sub18 e Sub14, com uma adesão de vinte e quatro equipas, tendo participado o Amarante Golf Clube com uma equipa em ambos os escalões, com 4 elementos. Contando sempre a soma dos três melhores resultados para o agregado da equipa, os jovens Sub14 iniciaram a competição marcando posição, com um agradável 2º lugar, conseguindo mesmo atingir o lugar cimeiro no segundo dia. Com um agregado de 754 pancadas terminaram a prova no honroso 2º lugar, a duas pancadas do vencedor, sendo atribuído desta forma o

prémio de Vice-Campeões Nacionais de Clubes 2012. A equipa amarantina foi composta pelos jovens atletas, Ana Ribeiro, António Teixeira, Diogo Moreira e Leonor Bessa. Já no escalão de Sub18, a equipa contou apenas com três elementos, Daniel Alão, Rui Pedro Mendes e Tomás Bessa, que com o agregado de 736 pancadas terminaram a prova no 10º lugar. Na vertente Net (descontando o handicap de cada jogador) ocuparam o segundo lugar do pódio, mostrando um bom nível competitivo ao longo de toda a prova. | João Silva Treinador de Golfe

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//// btt Passeio ‘BTTâmega Pedro Gomes’ reuniu mais de uma centena de participantes

“Homenagear o Pedro é recordar a sua simplicidade e rectidão, a sua completa abertura de alma ao próximo, o seu sentido de justiça, a sua integridade de carácter; Homenagear o Pedro é reviver o seu companheirismo sem igual, a sua jovialidade transbordante, o profundo respeito que nutria pela Natureza, o entendimento que tinha sobre o desporto e a forma como o praticava; Homenagear o Pedro é cantar a Amizade, a Alegria, a Solidariedade, o Amor Fraternal; Homenagear o Pedro é, em suma, Celebrar a Festa da Vida.” | António Navega

Propriedade: Publitâmega - Publicações do Tâmega, Lda. Tiragem Média 3500 exemplares.

jornaldeamarante@iol.pt jornaldeamarante@gmail.com comercial.jornaldeamarante@gmail.com director.jornaldeamarante@gmail.com www.jornaldeamaranteonline.com

Preço de Assinatura Continente 30,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Numa organização conjunta dos Terríveis Clube Aventura, da junta de freguesia de Salvador do Monte e do Sport Clube Salvadorense, realizou-se, no passado dia 6 de Abril, mais uma edição do passeio ‘BTTâmega Pedro Gomes’, que contou com a participação de mais de uma centena de betetistas. Um passeio cujo percurso teve uma extensão aproximada de 30 quilómetros, com dificuldade física e técnica média. “Tendo em conta os objectivos deste passeio, que passam por recordar e homenagear o Amigo, o Homem e o Atleta Pedro Gomes, fazemos um balanço claramente positivo, quer a nível social, quer desportivo”, afirmou ao Jornal de Amarante António Navega, membro dos Terríveis Clube Aventura. Esta iniciativa é uma homenagem a Pedro Gomes, fundador do grupo BTTâmega, em meados da década de 90 e o principal impulsionador da modalidade de BTT, em Amarante. “Um ser humano ímpar que nos deixou precocemente com 31 anos de idade, vítima de um acidente de viação. Durante a sua curta

vida, granjeou a amizade, a admiração e o respeito daqueles que tiveram o privilégio de com ele conviver, pela sua simplicidade, humildade e jovialidade, pela completa abertura de alma ao próximo, pela sua rectidão e nobreza de carácter”, contou António Navega. Todos os anos, pelo aniversário da morte de Pedro Gomes, o grupo BTTâmega organiza um passeio de BTT em sua memória, que mais não é que “o reconhecimento das suas qualidades como ser humano e atleta”. Para além da junta de freguesia de Salvador do Monte e do Sport Clube Salvadorense, os Terríveis Clube Aventura contaram ainda com o apoio do Município de Amarante e da empresa MotaEngil, da qual o homenageado atleta Pedro Gomes era colaborador.

| Texto: Telma Pinto Ferreira

Director: Telma Pinto Ferreira | Director-Adjunto: Paula Freitas | Sub-director: Osvaldo Magalhães Redactores: Telma Pinto Ferreira; Vânia Pinheiro; Bruna Silva; Alberto Leite, Mário Fernandes Colaboradores: A. Magalhães, António Mota, António Mendes, António Patrício, Ercília Costa, Carlos Carvalho, Hernâni Carneiro, João Pereira da Silva, Simão Marinho, Sónia Bastos, Raquel Marinho, Angelina Teixeira, Miguel de Sousa Cardoso, Rui Canossa, Hélder Monteiro, João de Queiroz Pinto, Paula Freitas, Olga Freitas, Dina Sanches, Márcia Marinho Fotografia: José Carvalho; Carlos Moura; Mário Fernandes, Paulo Teixeira; Telma Pinto Ferreira; Vânia Pinheiro Parcerias: Notícias de Figueiró, Jornal de Vila Meã, Rádio N (NFM - 89.2) Paginação: Maria José Cunha | Departamento Comercial e Secretariado: Maria José Cunha Redacção: Rua Viela dos Lodos, 4, S.Gonçalo, 4600-111, Amarante Tels.: 255 410 240 Edição: Coopertâmega, Cooperativa de Serviços de Consultoria, Formação, Gestão e Eventos, SRL / NIF: 509488838 Registos: Ministério da Justiça/Instituto de Comunicação Social - 106941| Depósito Legal: 135757/99 (Nota: A opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)

Porte Pago Avença – 4600 Amarante


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

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desporto

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futebol - 2ª Divisão Nacional

Empate foi um mal menor Cinfães, 1 – Amarante, 1

Jogo no Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto, em Cinfães, com arbitragem de Sílvio Gouveia da Associação de Futebol de Bragança, auxiliado por João Brás e Carlos Melo Cinfães: Padeiro, Vítor Borges (Miki,70), Joel, Hugo Teixeira e Rui Gonçalves, Rui Costa, André Marqueiro, Diogo Torres, Paulo Ferreira (Quim Pedro, 78), Luca e Serra (Tino, 70) Treinador: Flávio das Neves Amarante: Celso, Tiago Silva, César, Carlos Castro (Tiago Rodrigues, 61) e Bispo, André Pires, Tiago Martins, Bruno Alves, Nelson Campos (Rochinha, 86), Marcos (Casinhas, 74) e Diogo Lamelas

Treinador: Arlindo Gomes Ao intervalo: 0 – 0 Golos: Rui Gonçalves (60) e Diogo Lamelas (67) Amarelos: André Marqueiro (12) e César (41) A partida que opôs o Cinfães ao Amarante, na tarde de sábado, não deixou grandes saudades a quem foi assistir, já que foi sempre jogada com lentidão. As equipas estiveram bem encaixadas, uma vez que os espaços raramente apareciam para que os avançados conseguissem criar lances de perigo para os guarda-redes. Mesmo jogando de forma lenta, o Amarante foi sempre a equipa que se mostrou mais afoita no ataque, mas

sempre com dificuldade em conse- rante só se pode queixar de si próprio guir criar espaços, dentro da área do e do facto de o árbitro auxiliar ter tiraCinfães. Por sua vez, o Cinfães apos- do um fora de jogo a Marcos, quando tou nos lançamentos longos para este se encontrava isolado, mas tamos seus avançados, mas estes foram bém por Nelson Campos não ter tido anulados pela defensiva amaranti- a calma necessária para atirar a bola na. No entanto, a grande ocasião da para o fundo da baliza, num lance em primeira parte pertenceu ao Amaran- que ganhou um ressalto à entrada da te, na melhor jogada até então, com área e fez o mais difícil que foi atirar Bispo a ir à linha de fundo e a cruzar ao lado da baliza. Até ao final, embopara o coração da pequena área, com ra o Amarante tivesse mais tempo no Diogo Lamelas a atrapalhar-se com a meio campo contrário, não foi capaz bola e a perder a ocasião de inaugu- de conseguir ultrapassar a defensiva rar o marcador. O nulo, ao intervalo, contrária, que quando se sentia mais mostrava o pouco acerto de ambas as pressionada mostrava-se algo débil. formações, em termos ofensivos. O resultado final acaba por ser justo, A segunda parte não foi muito dife- já que o Amarante se mostrou algo rente da primeiCLASSIFICAÇÃO ra, apenas o golo do Cinfães, a car- Pos PT J V E D GM GS go de Rui Gon- Equipa 1 Tondela 60 27 18 5 4 47 20 çalves, no fin2 Sp Espinho 58 27 18 4 5 46 29 dar do primeiro quarto de hora, 3 Boavista 47 27 14 5 8 40 27 fez a diferença. 4 Operário 46 27 13 7 7 30 21 O Amarante não 5 Amarante 42 27 11 9 7 41 26 demorou a resta6 São João Ver 40 27 12 4 11 35 43 belecer a igual7 Coimbrões 38 27 8 14 5 28 28 dade, num puro 8 Cinfães 37 27 10 7 10 31 38 lance de contra9 Gondomar 37 27 11 4 12 23 30 ataque, com Dio10 Al Lordelo 36 27 10 6 11 38 34 go Lamelas na 11 Padroense 35 27 10 5 12 44 46 cara de Padeiro 12 Anadia 34 27 9 7 11 41 39 a não perdoar. A 13 Ol Bairro 25 27 6 7 14 29 43 partida ganhou 14 Angrense 23 27 5 8 14 31 40 emoção, mesmo 15 Paredes 23 27 6 5 16 28 45 sem ser bem jo16 Madalena 17 27 4 5 18 27 48 gada, e o Ama-

apático no ataque e perdulário, numa partida fácil de conduzir por parte do árbitro da partida que só mostrou dois amarelos, o que demonstra a forma como os jogadores abordaram a partida, e que só falhou no lance de fora de jogo a Marcos, mas cuja responsabilidade foi inteiramente do árbitro auxiliar Carlos Melo. | Mário Fernandes

RESULTADOS 27ª Jornada

2012-04-07

Al Lordelo 0 - Coimbrões 0 Anadia 0 - Boavista 0 Angrense 2 - Madalena 2 Cinfães 1 - Amarante 1 Padroense 2 - Ol Bairro 3 Paredes 0 - Gondomar 1 São João Ver 1 - Operário 0 Tondela 4 - Sp Espinho 2 28ª Jornada

2012/04/15

Amarante - Padroense Boavista - Angrense Cinfães - Paredes Coimbrões - Gondomar Madalena - São João Ver Ol Bairro - Anadia Operário - Tondela Sp Espinho - Al Lordelo

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//// futebol - 3ª Divisão Nacional

Vitória convincente Vila Meã, 5 - Mêda, 1 Jogo no Estádio Municipal de Vila Meã, com arbitragem de Bruno Pereira da Associação de Futebol de Viseu Vila Meã: Nélson, Mário Alves, Miguel, Daniel e Pinheiro, Lemos, Mica (João, 84), Artur, Couto (Mauro, 71), Moura (Mesquita, 45) e Areias

Treinador: Paulo César Mêda: Zé Luís, Pedro Ribeiro (Patoilo, 16), Rui Alves, André Barra e David Reis, Batatinha (David Dias, 69), Salcedas, Jian, Tibério, Luís Miguel (Cláudio, 74) e Edy Treinador: Artur Lobão Ao intervalo: 0 – 0 Golos: Dani (47),

Mesquita (66, 85 e 89) e Mauro (87) e Salcedas (94) Amarelos: Mica (14), Artur (55) e David Reis (86) O Vila Meã recebeu no seu terreno a formação do Mêda, que não deixou grandes saudades, já que, na primeira fase, venceu copiosamente o Vila Meã. O Mêda apresentou-se com uma defensiva reforçada, procurando não dar espaço aos avançados vilameanenses, que sentiram algumas dificuldades em criar lances de perigo junto da baliza contrária, mas

Sede: Av. 1º Maio, nº26 - 4600-012 Amarante Telf/Fax: 255433420 | Email: pedrocostaseguros@iol.pt Filial: R.Dr. António Manuel Cerqueira Magro 4615-594 Borba de Godim | Email: pedrocostaseguros-lixa@iol.pt

os poucos que conseguiram foram ingloriamente desperdiçados. Por sua vez, o Mêda foi inoperante em termos ofensivos, pois não criou uma única situação de golo, junto da baliza de Nelson. O nulo, ao intervalo, penalizava a formação vilameanense. A segunda parte não poderia ter começado melhor para a formação do Vila Meã, já que Dani, no minuto da etapa complementar, inaugurou o marcador. O Mêda, com o golo sofrido, adiantou-se no terreno, à procura do empate, mas sem grande convicção, e seria o Vila Meã a che-

gar ao segundo golo, por intermédio de Mesquita. O Vila Meã, com uma vantagem de dois golos, controlou a partida e saiu em lances de ataque bem delineados. Conseguiu, assim, obter o terceiro golo, por intermédio de Mesquita. O Vila Meã chegou ainda ao quarto golo, por intermédio de Mauro a passe de Mesquita, que se isolou e, à saída do guardião visitante, colocou a bola nos pés de Mauro, e na resposta Mesquita a fazer o quinto golo da formação vilameanense. Já no final da partida, a formação visitante fez o seu tento de honra. | Mário Fernandes

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