JA nº.1659

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Autorizado a Circular em envelope Plastificado

DIRECTORA / Telma Pinto Ferreira

Quinta-feira, 08 de Março 2012 | Nº 1659| Ano 32 | euro 0.80

J. P .P. AMARANTE TAXA PAGA

PORTUGAL

//// Grande Entrevista

/// actualidade

Regresso da chuva não alterou cenário de seca extrema / P4 ///

“Um mundo melhor começa por cada um de nós” Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, falou numa conferência sobre “Solidariedade e Voluntariado em tempo de crise”

/

P3

///

Participação dos jovens na sociedade debatida na Casa da Juventude / P3 /// sector empresarial Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome,

“Contem connosco para ajudar Portugal a criar valor” Centro de Formação CENFIM promoveu Fórum do sector Metalúrgico e Metalomecânico

/

“A cultura do voluntariado tem mudado muito em Portugal”/ P8-9

P10

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

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//// editorial

/ Telma Pinto Ferreira

director.jornaldeamarante@gmail.com

Voluntariado e Solidariedade numa época de crise “Ir buscar onde sobra, para distribuir onde falta”. A frase é marcante e foi dita pela presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, no decorrer de uma conferência promovida pelo Município sobre a Solidariedade e Voluntariado em Tempo de Crise, no passado sábado, aqui em Amarante. Durante uma hora e meia, foi possível ouvir esta personalidade, recentemente eleita a Figura Europeia do ano 2012 na área da Solidariedade, e foi também possível perceber que o voluntariado vai muito além de um acto meramente assistencial, sendo considerado um exercício de solidariedade e cidadania responsável. Vivemos num tempo fortemente

marcado por uma crise económica e financeira, onde o voluntariado assume um valor ainda mais significativo. Graças ao trabalho desenvolvido por muitos voluntários, quer enquadrados em Instituições, quer a título individual, há muitas famílias que têm visto as suas múltiplas carências serem minoradas. É justo reconhecer o valor destes gestos que fazem toda a diferença em tempos difíceis e incertos. O voluntariado é muito mais do que uma simples ocupação das horas vagas e pode começar muito antes do que se pensa. Isto porque, tem muitas vezes início na infância quando se começa a tomar consciência de que o resultado de determinadas atitudes

pode contribuir para beneficiar a comunidade, reduzir as desigualdades sociais, ou mesmo para preservar o meio ambiente. Por tudo o que significa, o voluntariado acaba também por ter um impacto notável no modo de vida das pessoas que escolhem seguir este caminho, com todos os gostos e valores dai inerentes. É igualmente importante referir aqui que 2011 foi declarado o Ano Europeu do Voluntariado. Uma decisão tomada no final de 2009, pelo Conselho de Ministros da União Europeia, numa tentativa de prestar uma particular atenção ao voluntariado e de incentivar os diversos esforços levados a cabo pela sociedade civil, autoridades e Estados-membros, de forma a

criar as condições necessárias à prática desta forma de cidadania. Não podemos esquecer que o reconhecimento social do voluntariado é um claro símbolo de esperança para os nossos tempos. Um tempo em que só os laços de solidariedade nos podem tornar numa sociedade mais unida e nos podem proteger da crise. Aproveitando esta temática, O Jornal de Amarante falou com Isabel Jonet, numa tentativa de melhor compreender o papel do Banco Alimentar Contra a Fome, como um dos exemplos de voluntariado. Um trabalho que pode ser lido nas páginas 8 e 9 desta edição.

Caricaturas 1 Este usa barbas à “passa-piolho” Ou melhor dizendo, “à nazareno”, Tem nariz agudo, e não é pequeno, Olha fixo, mas não é mirolho. Foi ministro da abóbora e do repolho, E no Parlamento, com grande empenho, Defendeu o latifúndio gordo e obceno Com uma lei de socialista zarolho. Cumprida a missão de suas excelências Retornou, feliz, às antigas ciências Este que se diz saber das coisas sociais. O que o berço dá a tumba o tira. Homem de classe, ninguém se admira, Pois como este temos muitos mais. 2 Este vai ficar nos anais da História Como o ministro dos “pastêis de nata”. Vende-los ao mundo, suma glória, O que não lembra a qualquer patarata. Bem sei que há por aí muito bisbórria, Muito alarve armado em tecnocrata, Que acha a ideia boa e finória Como a Mofina Mendes com os ovos de pata. Ministros assim argutos e sapientes É raro encontrar-se entre as gentes Com tradição de gente rude e tacanha. Mas ministros como este de tão alto porte Que dum simples bolo faz a nossa sorte É que ninguém mais no mundo apanha.

////

3 Pertence aos roedores de traça e retraça Numa fome ancestral de comer. Também serve para pitéu de caça Quando cozinhado como deve ser. Mas há outra espécie, por nossa desgraça, Que não são ervas que lhe apetece roer. E é tal a fome com que nos enlaça E nos roi noite e dia sem se deter. Há quem lhe chame pelo nome de coelho, Mas eu por mim não o aconselho para não causar equívocos e alvoroço. Coelho será e roi noite e dia, Quando entrou para a “jaula” ninguém diria Que nos iria roer pele e carne até ao osso. 4 Ser humorista de génio é um grande dom Que só a muito poucos é concedido. Faz-nos rir, faz-nos pensar, e isso é bom Quando o humorista é escutado ou lido. Há porém humoristas de bom-tom, Que vivem em palácios e de ar divertido, Dizem ao mundo, alto e bom som, Que passam dificuldades de vário sentido. Este, por sinal, não tem fama de riqueza, E se não alardeia por aí além a pobreza Vai dizendo do que ganha pouco sobra do pão. Precisamos, oh se precisamos, de bons humoristas Que nos contem estórias como bons artistas, Mas, senhor Presidente, contar anedotas não! | Elmano Sabino

FOTO DA SEMANA

Santa Luzia, Janeiro / 2009 Autoria: Paulo Teixeira Envie a sua fotografia sobre Amarante, ou algum evento, com legenda e autoria para: jornaldeamarante@gmail.com

“Ninguém diga que está bem!...”

Tornando cheio o garrafão, Nas calmas, está o “rapaz”; Dele se abeiram dois e… zás: -Tudo que tens… cá p’rá mão! -Quê?... Nada tenho comigo!... Mal isto diz, é Manuel Severamente agredido E, do dedo, “perde” o anel! Resiste e… mais sova apanha! Têm dicção estranha, E para brincadeiras não são, Os autores de tal “façanha”: Tudo lhe “levam” e… se vão! E enquanto, no hospital, Lhe tratam as escoriações, Manel, queixa criminal Faz, contra estranhos ladrões! … Em S. Lázaro, junto à bica!?... Tão cedo… assaltaram quem?!.... Boquiaberto o povo fica: “Ninguém diga que está bem!...” Turdetano Fevereiro/2012


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

actualidade

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“Um mundo melhor começa por cada um de nós” Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, falou sobre “Solidariedade e Voluntariado em tempo de crise”, na primeira de um ciclo de conferências promovido pela Câmara Municipal de Amarante.

“Os pobres têm vindo a multiplicarse”, destacou a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF), Isabel Jonet, que, no passado sábado, 3 de Março, inaugurou como oradora o ciclo de conferências da Câmara Municipal de Amarante, com o tema “Solidariedade e Voluntariado em tempo de crise”. O auditório do Centro Cultural de Amarante, onde decorreu o evento, encheu para ouvir Isabel Jonet que referiu ter sido “a crise económica e financeira a evidenciar a emergência de uma nova classe – os novos pobres”. No decorrer da sua intervenção, a recém-eleita ‘Figura Europeia do ano 2012, na área da Solidariedade’, partilhou o trabalho feito pelos mais de vinte bancos alimentares contra a fome que existem no país e a ajuda desempenhada aos mais desfavorecidos, grande parte deles gerados pelo crescente desemprego, doença e até pela desagregação familiar. Isabel Jonet deixou uma mensagem aos mais jovens, dizendo-lhes que “o voluntariado não é um modo de vida”. Deve antes ser encarado como “determinante na formação cívica” de cada um e, ao mesmo tempo, constituir-se como “uma experiência

enriquecedora e enquadrada na vida profissional” de cada um dos voluntários. Voluntária desde há muitos anos, a presidente do BACF evidenciou a intervenção cidadã, no voluntariado organizado, que substitui o Estado quando este não consegue dar resposta às carências das populações, particularmente numa época de crise como a que o país está a passar. A abertura desta conferência esteve a cargo do presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu. No final, o autarca mostrouse satisfeito com a intervenção de Isabel Jonet, cujo mérito e trabalho é amplamente reconhecido. “Já me tinha apercebido que o Banco Alimentar Contra a Fome é uma organização séria e, hoje, tive provas disso mesmo”, referiu. Armindo Abreu salientou que o Município a que preside tem também apelado ao voluntariado: “A cidadania também passa por ai, por ajudar quem mais necessita”. A próxima conferência do ciclo “Conferências de Amarante” a ter lugar no final de mês de Abril, terá como tema o papel do Turismo na Economia da Região. Com a organização deste ciclo de

conferências, o Município quer abrir o debate e a reflexão sobre temas da actualidade local e nacional.

| Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho

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Participação dos jovens na sociedade debatida na Casa da Juventude Tendo como principal objectivo a reflexão sobre o papel dos jovens no mundo que os rodeia, e a tomada de iniciativa enquanto cidadãos conscientes e activos, o Aventura Marão Clube (AMC), através da Casa da Juventude de Amarante (CJ), promoveu um fórum, no passado dia 3 de Março, que contou com a participação de cerca de 40 jovens de Itália, França e Portugal. Do conjunto de oradores presentes nesta iniciativa fizeram parte o Director Regional do Instituto Português da Juventude (IPJ), Vítor Dias; o Vereador do Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Amarante (CMA), Carlos Pereira; o Director Pedagógico da Escola Profissional António do Lago Cerqueira (EPALC), Agostinho Pavão, e a Directora do Jornal de Amarante (OJA), Telma Pinto Ferreira. “Procuramos envolver jovens com menos oportunidades e discutir de

que forma as minorias e os imigrantes, os jovens de áreas mais isoladas e afastadas dos centros de decisão e informação, com menos recursos económicos e bases educativas, podem ser mais envolvidos em processos democráticos de participação e construção europeia”, explicou o responsável pela CJ, Miguel Pinto, para quem o balanço desta iniciativa “foi positivo”. A forma como foi desenhado este Fórum deu prioridade ao debate entre os jovens e os decisores na área da juventude, aproximando dois lados da mesma questão e eliminando, desta forma, barreiras que, por vezes, são apenas artificiais. “Para isso, foi fundamental juntar aos jovens aqueles que no seu dia-a-dia definem e executam políticas de juventude, como é o caso do Director Regional do IPJ e do Vereador do Desporto e Juventude da CMA; que dirigem espaços

e ofertas educativas, como é o caso do Director Pedagógico da EPALC, e também aqueles que podem, pelas suas funções, servir de interface junto dos jovens, como é o exemplo da jornalista e Directora do OJA”, referiu, e continua: “Tivemos como principais destinatários os jovens amarantinos com o objectivo de disseminar boas práticas da participação juvenil, divulgando, desta forma, oportunidades e programas de apoio e incentivo à mobilidade e intervenção perante os vários desafios que enfrentam, num contexto sobretudo europeu e global, como o ambiente, desemprego, solidariedade, tolerância, interculturalidade, saúde, entre outras”. Este Fórum surge no âmbito de um projecto Jovens e Democracia “Youth4Europe – an ABC of Youth Participation” que decorre ao longo de 2012, e que envolve três países da União Europeia (França, Itália e Portugal). O grande objectivo deste projecto é falar da participação dos jovens, divulgar as oportunidades que existem no espaço europeu e incentivar o seu envolvimento nos processos associativos, democráticos que podem levar

à produção de actividades e iniciativas que os beneficiem e à sua comunidade. Nestes moldes, e no âmbito deste projecto, serão organizados mais dois fóruns, em Metz, França, no mês de Abril, e em Lecce, Itália, no mês de Junho. Duas iniciativas que irão permitir a mais jovens amarantinos participarem, activamente, na discussão de temas e questões que os afectam, com outros decisores, perante contextos e realidades diferentes. “A CJ retira desta experiência

bons ensinamentos, para criar mais espaços de reflexão entre os jovens de Amarante; privilegiando abordagens de educação não formal para estimular aqueles que, por diferentes razões, não participam na vida da sua comunidade e nos processos associativos e democráticos existentes a nível local”, concluiu Miguel Pinto.

| Texto: Vânia Pinheiro | Fotografia: Casa da Juventude de Amarante

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

actualidade

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//// sociedade

Regresso da chuva não alterou cenário de seca extrema Apesar de a chuva ter voltado a cair, no passado fim-de-semana, em grande parte do território nacional, “não foi suficiente para alterar o cenário de seca extrema” revelado pelo Observatório da Seca, do Instituto de Meteorologia (IM). Ainda segundo o mesmo observatório, este panorama deve-se à falta de aguaceiros registada em Fevereiro, cuja “precipitação média foi de 2,2 milímetros”, tendo sido considerado “o mês mais seco desde 1931”, altura em que se iniciou o registo de precipitação. Nos últimos tempos, esta escassez de água deixou mais de 30 por cento do território de Portugal continental em situação de seca extrema e quase 70 por cento em seca severa. De acordo com o IM, as zonas atingidas por esta seca extrema são o Litoral Norte, o Vale do Douro, a Grande Lisboa, Vale do Sado, Vale do Mondego e a Serra da Estrela, Interior e Costa

Alentejanas, mas também o Sotavento Algarvio. Para os próximos dias, e no caso de Amarante, o IM prevê céu muito nublado a pouco nublado, com temperaturas mínimas a atingir os cinco graus Celsius e as máximas a rondar os 22 graus Celsius. A chuva parece não ter vindo para ficar e as previsões do IM, para o final deste mês de Março, dão como provável que “não se verifique qualquer desagravamento na severidade da situação de seca meteorológica, em Portugal Continental”. Incêndios têm também lavrado em Amarante A par deste cenário de seca extrema, os incêndios têm também lavrado um pouco por todo o país. Fevereiro último foi um mês com mais fogos do que Agosto do ano passado, altura em que deflagraram 3.982 incêndios florestais, como descreve o relatório pro-

visório de incêndios florestais de 2011 da Autoridade Florestal Nacional. Já a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou, em Fevereiro, 4.186 fogos, valor também muito próximo das ocorrências de Julho do ano passado, com 4.342 incêndios. Em média, no mês passado, registaramse 144 incêndios por dia. Em Amarante, e como contou o comandante dos Bombeiros Voluntários, Jorge Rocha, o número de incêndios registado “tem sido alarmante”. Em apenas dois meses, Janeiro e Fevereiro deste ano, “52 incêndios lavraram no concelho, tendo ardido uma área de 105 hectares”. O comandante explicou ainda que, nesta altura, já se verifica “metade da área ardida em relação a 2011”. No ano passado, os Bombeiros Voluntários de Amarante (BVA) registaram 300 ocorrências, pelo que, este ano, o balanço é já “preocupante”. No entanto, Jorge Rocha salientou que a chuva que caiu no fim-de-semana “acalmou a ocorrência de fogos”. Ainda assim, a corporação de bombeiros “mantém-se alerta, para eventuais situações de risco”. | Texto: Telma Pinto Ferreira

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“Queremos doar os legumes cultivados a Instituições de Solidariedade Social” Universidade Sénior de Amarante (USA) cultiva horta biológica com fins sociais.

O projecto foi apresentado por Henrique Bastos, pessoa com um “enorme conhecimento e experiência na área da agricultura biológica”, e que tinha a ideia de implementar, em Amarante, uma horta biológica. “Visto que, era nossa pretensão alargarmos o nosso leque de actividades de cariz social, acolhemos a sua proposta deste novo conceito com grande entusiasmo e resolvemos colocá-lo em prática”, contou ao Jornal de Amarante o presidente da Universidade Sénior de Amarante, Nuno Queirós. Esta horta localiza-se no coração da cidade, perto da junta de freguesia de

S. Gonçalo, num terreno cedido pelo também aluno da USA, Adérito Ferreira. São 14 os alunos envolvidos nesta actividade e que, duas vezes por semana, se dedicam à prática da agricultura biológica. Como explicou Nuno Queirós, estes alunos receberam, no inicio do ano lectivo, a formação de âmbito teórico, na junta de freguesia de S. Gonçalo, onde foram abordados temas como, “a importância das hortas biológicas; o planeamento das culturas e construção da horta; tipos de solos; fertilização e fertilizantes; pragas e

doenças, prevenção e tratamentos; entre outros”. Numa fase posterior, “deitaram mãos à obra”, passando da teoria à prática. “Com muito empenho, temos obtido alguns resultados e, desta forma, queremos doar os legumes cultivados a Instituições de Solidariedade Social do nosso concelho”, avançou o presidente. Questionado sobre os aspectos positivos retirados desta iniciativa, Nuno Queirós esclareceu que, no que diz respeito aos alunos, e dado ser este um grupo é heterogéneo, os benefícios retirados são diversificados. “Uns iniciaram o seu contacto com a Natureza e começaram a utilizar esses conhecimentos em terrenos próprios. Outros, já familiarizados com técnicas tradicionais, obtiveram conhecimentos do âmbito biológico. Outros, ainda como forma saudável de ocupar os tempos livres”. Quanto à USA, “os objectivos são de carácter pedagógico para com a sociedade, ou seja, pretendemos dinamizar este projecto abrindo-o a todas as escolas do concelho e, paralelamente, sensibilizar a sociedade, como as Instituições e os cidadãos comuns, a terem conhecimento de um novo conceito de sustentabilidade e autoconsumo, como ponto de partida para as hortas comunitárias”, acrescentou o presidente. | Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografia: Universidade Sénior de Amarante

Município de Amarante é 14º em eficiência financeira

O Município de Amarante ocupa o 14º lugar no ranking global dos vinte melhores de média dimensão e é o único do distrito do Porto a integrar a lista. A classificação consta do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, recentemente publicado pela Associação dos Técnicos Oficiais de Contas (ATOC), e apresenta uma análise económica e financeira às contas das autarquias locais, a nível nacional, para o exercício económico

de 2010. Esta não é a primeira vez que o Município de Amarante ocupa lugares de relevo nos rankings de eficiência financeira. Segundo a autarquia, este facto indica “o reconhecimento da gestão rigorosa que tem vindo a ser implementada, ao longo de sucessivos mandatos”, e que se reflecte “numa situação desafogada que permite a continuação de investimentos no concelho”, na procura de “elevação da qualidade de vida das populações”. Este Anuário Financeiro resulta de um trabalho em equipa que envolve o centro de investigação do Núcleo de Estudos em Administração e Políticas Públicas (NEAPP), da Universidade do Minho, e o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF), do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

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Associação Humanitária de Santiago organiza caminhadas mensais

A exemplo de outras caminhadas já realizadas, a Associação Humanitária de Santiago organiza, a partir de agora, uma caminhada por mês. O objectivo da Instituição, ao realizar esta actividade, é o de criar dinamismo na freguesia. A participação é completamente gratuita e o slogan é, “Uma caminhada por mês desperta a sua saúde de vez!”. Para a organização, este tipo de iniciativas “serve para levar um maior número de pessoas a praticar um desporto saudável”, e, ao mesmo tempo,

“permite-lhes conviver nas manhãs de domingo”, para que a semana de trabalho seguinte “decorra de uma forma calma”. A próxima caminhada está marcada para o dia 18 de Março de 2012. A partida está marcada para a rua do Tojal e os participantes vão percorrer algumas ruas da freguesia de Figueiró Santiago.

| Texto e Fotografia: Alberto Leite


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actualidade

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//// escolas

Escola EB 2,3 de Telões seleccionada pela DREN para integrar Dia da Protecção Civil comemorado a Rede de Escolas de Referência para a Educação Rodoviária na Escola Básica Integrada do Marão

A inauguração desta “Escola de Referência” teve lugar no passado dia 1 de Março, dia da Protecção Civil, contando com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu; do Director Regional de Educação do Norte, João Grancho; do Presidente do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, Artur Correia, e da Coordenadora do projecto de criação desta rede, Ana Rosa. Estiveram ainda presentes os vereadores dos pelouros da Cultura, do Trânsito e da Protecção Civil, bem como os Directores dos Agrupamentos de Escolas de Vila Caíz e do Marão.

A Rede de Escolas de Referência para a Prevenção Rodoviária é um projecto da iniciativa conjunta do Governo Civil do Porto, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e das Câmaras Municipais que prevê dotar uma escola, em cada um dos concelhos do distrito do Porto, de condições que permitam desenvolver acções de carácter teórico e prático, com o objectivo de promover a educação rodoviária nas crianças e nos jovens. Este projecto foi levado a cabo em estrita colaboração com a Câmara Municipal de Amarante que disponibilizou materiais e meios humanos para o tra-

çado da pista e respectiva sinalização horizontal, bem como com o Governo Civil que contribuiu com parte da sinalética vertical e karts e, ainda, com a GNR que, numa fase inicial, colaborou no projecto do circuito. Estas actividades foram desenvolvidas na escola no âmbito do Clube da Protecção Civil cujo plano de actividades anual contempla várias acções na área da educação Rodoviária. Assim, à semelhança do que acontece com outras escolas do distrito do Porto, a Escola EB 2,3 de Telões passa a estar dotada de uma pista de circulação rodoviária. O traçado da pista contempla vias de dois sentidos, vias de sentido único, parques de estacionamento, rotundas, entroncamentos e passadeiras. Aqui os alunos das escolas do concelho de Amarante terão oportunidade de simular situações de trânsito, obedecendo às regras e à sinalização horizontal e vertical do circuito, possibilitando-os, assim, testar os seus conhecimentos teóricos e a adquirirem boas práticas e comportamentos adequados como peões e futuros condutores. Coordenadora do Clube da Protecção Civil | Olga Freitas

A comemoração do Dia da Protecção Civil, no passado dia 1 de Março, levou à Escola Básica Integrada do Marão (E.B.I Marão), em Amarante, vários agentes da Protecção Civil. Bombeiros Voluntários, Guarda Nacional Republicana (GNR) e os Sapadores Florestais fizeram uma demonstração dos seus veículos e equipamentos aos alunos. Uma actividade promovida pela Câmara Municipal de Amarante. Como contou ao Jornal de Amarante a docente Fátima Simões, “a concentração, no espaço escolar, deste tipo de veículos de intervenção, assim como o entendimento mais abrangente do termo “protecção civil”, foram notoriamente os factores mais positivos

desta actividade”. No decorrer das demonstrações, este agentes da Protecção Civil, evidenciaram “o quanto são importantes para a sociedade”. Nesta actividade, participaram, ao longo do tempo que esta decorreu, a maioria dos alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclos da E.B.I do Marão. “Os alunos demonstraram muito interesse e entusiasmo pelos veículos e equipamentos apresentados e, atentamente, ouviram as explicações dadas pelos operacionais presentes”, concluiu Fátima Simões. | Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografia: E.B.I do Marão

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“Mês das Letras e da Poesia” traz nova dinâmica às montras da cidade

Colheita de sangue no Agrupamento Amadeo de Souza Cardoso

A Biblioteca Municipal Albano Sardoeira lançou o repto às escolas do concelho para que decorassem as montras da cidade, no âmbito da comemoração, a nível nacional, da Semana da Leitura, de 5 a 9 de Março, subordinada ao tema ‘Cooperação e Solidariedade’, e apoiado pelo Plano Nacional de Leitura. O Agrupamento Vertical de Escolas de Vila Caiz, na figura da Professora Ana Luísa Mota (Professora-Bibliotecária) abraçou esta iniciativa e, fruto da inspiração dos grupos de Educação Visual, Educação Visual e Tecnológica e

do Atelier de Artes, ornamentou as montras das lojas ‘Pé Coxinho’ e ‘Mário Sport’. Esta actividade pretende promover a leitura junto da comunidade local e, de igual modo, dar a conhecer a, recentemente formalizada, Rede de Bibliotecas de Amarante e da qual fazem parte as Bibliotecas das Escolas do concelho de Amarante e a Biblioteca Municipal Albano Sardoeira

Propriedade: Publitâmega - Publicações do Tâmega, Lda. Tiragem Média 3500 exemplares.

jornaldeamarante@iol.pt jornaldeamarante@gmail.com comercial.jornaldeamarante@gmail.com director.jornaldeamarante@gmail.com

Preço de Assinatura Continente 30,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Cumpre-se a tradição! O Centro Regional de Sangue do Porto esteve presente, no dia 23 de Fevereiro entre as 9h00 e as 12h30, na sede do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza Cardoso – E.B. 2,3 de Telões para fazer uma colheita de sangue. Esta iniciativa já começa a ser tradição no Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza Cardoso e surge no âmbito do Projecto Promoção e Educação para a Saúde, sob o lema: “Junte-se a nós e contribua para esta Colheita de Sangue” Assim, pessoal docente, não docente e a comunidade amarantina que se deslocou à sede do Agrupamento, revela-

ram toda a sua generosidade e com um gesto tão nobre deram um pouco de si para salvar vidas. O Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza Cardoso orgulha-se desta iniciativa e todos os anos se alia ao Instituto Português do Sangue com o objectivo de dar a conhecer a importância do crescimento sustentado da dádiva, por isso, agradece a todos aqueles que compareceram e colaboraram com esta causa tão nobre que é dar sangue. | A equipa PES do Agrupamento Amadeo de Souza Cardoso

Director: Telma Pinto Ferreira | Director-Adjunto: Paula Freitas | Sub-director: Osvaldo Magalhães Redactores: Telma Pinto Ferreira; Vânia Pinheiro; Bruna Silva; Alberto Leite, Mário Fernandes Colaboradores: A. Magalhães, António Patrício, Carlos Carvalho, Hernâni Carneiro, João Pereira da Silva, Simão Marinho, Sónia Bastos, Raquel Marinho, Angelina Teixeira, Rui Canossa, Hélder Monteiro, João de Quieroz Pinto, Paula Freitas, Olga Freitas Fotografia: José Carvalho; Carlos Moura; Mário Fernandes, Paulo Teixeira; Telma Pinto Ferreira; Vânia Pinheiro Parcerias: Notícias de Figueiró, Jornal de Vila Meã, Rádio N (NFM - 89.2) Paginação: Maria José Cunha | Departamento Comercial e Secretariado: Maria José Cunha Redacção: Rua Viela dos Lodos, 4, S.Gonçalo, 4600-111, Amarante Tels.: 255 410 240 Edição: Coopertâmega, Cooperativa de Serviços de Consultoria, Formação, Gestão e Eventos, SRL / NIF: 509488838 Registos: Ministério da Justiça/Instituto de Comunicação Social - 106941| Depósito Legal: 135757/99 (Nota: A opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)

Porte Pago Avença – 4600 Amarante


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

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Conversas em Cambridge 2011

/ Jorge Magalhães Mendes Doutor em Engenharia Vai fazer cerca de um ano que tive a oportunidade de participar, como orador numa sessão técnica, numa multi-conferência internacional que se realizou na Universidade de Cambridge (segundo o QS World University Rankings® 2011/2012 a melhor universidade do mundo), Reino Unido. Com o tempo e a idade, vamos percebendo que para além do aspecto científico e da tentativa da partilha de conhecimento com outros colegas em conferências, as conversas paralelas assumem um papel interessante e às vezes marcante na nossa vida. No Jantar do congresso que decorreu numa sala da Universidade, tive o grato prazer de ter uma longa conversa com um Professor universitário norte-americano do estado da Califórnia. Este Professor com uma notável carreira e perto dos setenta anos, de pequena es-

tatura e com uma postura notável, após as apresentações, falou-me de Portugal com uma profundidade que me surpreendeu, pelo conhecimento, fundamentação e pela conclusão. Este simpático Professor nada mais fez do que seguir o percurso normal quando se pretende estudar qualquer tipo de assunto. O que pretendo partilhar com o leitor foi a conclusão de uma das nossas conversas, sem qualquer tipo de animosidade. Depois de uma descrição histórica, social, geográfica, política e económica de Portugal este Professor concluiu surpreendentemente com a frase: “o vosso problema (de Portugal) não é/foi a crise de 2008, mas vocês têm um problema estrutural bem mais difícil de resolver: Portugal não tem uma elite política.” É obvio que ouvir uma conclusão destas, num ambiente que convida à reflexão e longe de Portugal, dá que pensar. Mercados Estava longe de imaginar que, muito pouco tempo depois, as taxas de juro exigidas ao governo português pelos sucessivos pedidos de empréstimos nos mercados, iam forçar a um resgate financeiro de forma a evitar o incumprimento português. Qual o significado do juro? O juro pode ser compreendido como uma espécie de “aluguer sobre o dinheiro”. A taxa é uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o di-

nheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o “risco” de não receber o dinheiro de volta. Na realidade, uma parte da taxa de juro expressa a confiança que um credor tem a quem empresta. No ano de 2011 as taxas de juro dos empréstimos internacionais a Portugal foram subindo, porque a confiança foi decrescendo – o governo foi perdendo a confiança dos credores internacionais. Os mercados nada mais fizeram do que reagir ao “problema estrutural” de Portugal. BPN A intervenção no BPN, com a sua nacionalização, foi um erro grave de governação, facto cujas consequências estamos a pagar e continuaremos a pagar. Nos Estados Unidos, com a crise de 2008, vários bancos faliram sem que a reserva federal norte-americana fizesse qualquer tipo de intervenção, salvo garantindo os depósitos a prazo (utilizam terminologia diferente) dos clientes até ao montante máximo previsto na lei americana. A nacionalização do BPN serviu para quê? Proteger que tipo de investimentos? De depósitos a prazo com baixa remuneração ou de risco? O governo pensou que lá fora ninguém esteve atento? Empresas Públicas As empresas públicas portuguesas têm

hoje uma dívida de cerca de 10% do PIB nacional. A dívida continua a crescer a as reformas estruturais tardam para estancar um grave problema nacional. Como comparamos com a prática de outros países? Este governo já tem pouco tempo para mudar esta situação. A verdade é que estamos mergulhados numa espécie de BPN II, sem fim à vista, e que pode arrastar uma nova ajuda financeira internacional. Se o caro leitor teve a paciência de ler o artigo até aqui, lembre-se, como se já não bastasse a dívida pública, que a dívida privada é de cerca de 220% do valor do PIB, ou seja, em números redondos, a dívida privada (dos portugueses aos bancos, dos bancos nacionais aos internacionais,…) é de cerca do dobro da dívida pública… A verdade é que os sucessivos governos utilizaram de forma perniciosa a nacionalização das empresas de transportes: as mudanças permanentes das administrações de competência duvidosa ajudaram a chegar a esta situação confrangedora. E o caminho? Difícil, porque não temos uma elite política, que se reflicta em parte em quadros técnico-políticos para, com competência, sugerirem as medidas necessárias para alavancar as empresas públicas (e não só) para uma situação diferente que não passe por manter o corte nos salários da função pública e nos sectores do estado com autonomia,

ameaçando de morte a sua qualidade e funcionamento. No sector das empresas públicas uma nota para as empresas municipais de utilidade duvidosa: quantas já encerraram, face ao compromisso com a troika? Precisamos que venham técnicos do centro da Europa impor as que se encerram e quais as razões? Em verdade, o corte de salários na função pública e parte da subida do IVA, mais não serve do que pagar a falta de competência na governação do país, resultado do facto de os partidos políticos terem apostado em quadros em que o importante é vestirem fato e gravata e utilizarem telemóveis de última geração (…). Como se não bastasse, um dos nossos problemas é que em Portugal proliferam comentadores e analistas políticos, que em cada entrevista televisiva, não conseguem acrescentar nada de novo, sabendo falar de tudo mas, na maioria, não percebendo nada de coisa nenhuma. Embora tendo esperança e lembrando que este governo ainda não tem tempo de vida suficiente para ser avaliado, termino, desabafando, com um parágrafo centenário de Eça de Queirós (que felizmente não deve ser lido em universidade norte-americanas de gestão e engenharia) “A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse”.

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Um novo ar

/ António Patrício Não tenho a certeza mas julgo que, pelo menos uma vez, referi que não costumo direccionar os meus escritos para assuntos, conjunturas e ou factos correntes. Não gosto, não alimento, não faço referência. No entanto, no seu particular, esta circunstância merece uma alusão não fosse a importância com que se reveste. Soube da notícia já há bastante tempo e, modéstia à parte,

tive oportunidade de trocar algumas impressões com quem de direito. Mas não vou continuar este “suspense” e, sem mais delongas, levanto o véu: - O Jornal de Amarante mudou de mãos e de direcção, como aliás, é fácil constatar. Se, mudar de mãos, poderá parecer irrelevante, mudar de direcção já não é tão irrelevante quanto isso. Para cimentar esta modesta opinião basta ler o editorial que a nova directora – Dr.ª Telma Pinto Ferreira – bem delineou, esclarecendo os estimados e assíduos leitores de todo o propósito que pretende dinamizar e levar a cabo. É directa, simples, honesta e determinada na forma como o faz, usando frases simples e de fácil entendimento, cheia de força e boa-vontade, apanágio de quem é jovem e responsável e já com uma tarimba jornalística que lhe confere mestria, independência e sentido do dever. Tenho a certeza irá guiar este hebdomadário por mais “32” anos de informação séria varrendo dúvidas e interrogações... Assim espero para bem do Jornal, de Amarante, dos amarantinos e da comunicação escrita. Um pormenor que também merece

uma referência é a mudança de visual – cabeçalho – que, à primeira vista, poderá parecer mais triste mas, julgo, rasgará a penumbra e ressurgirá pejado de esperança, alegre e pleno de luz ou não fosse o O ser verde, cor predominante neste primeiro exemplar de mudança. Se, as parcerias referidas no editorial, são uma mais-valia na informação séria e independente contribuindo para a dignificação e qualidade da informação, é também igualmente importante e de realçar o aparecimento de um novo jornal. Não podia deixar passar em claro o recente nascimento e apresentação pública do Sem Margens e felicitar o seu director/proprietário e amigo de sempre, Delfim Carvalho, pela coragem e sentido de oportunidade e desejar as maiores venturas – concorrência séria, digna e franca – num futuro que todos desejamos frutuoso e cheio de saudáveis rivalidades. Amarante cidade há muito que clamava por uma comunicação social escrita mais activa, interveniente, atenta, multifacetada e definitivamente voltada para Amarante e região circundan-

te, com uma janela rasgada ao exterior de onde absorva o que na realidade seja notícia de interesse público. O caminho agora trilhado será decididamente diferente e mutuamente enriquecedor não fosse a postura de ser, ver e sentir tão igual e tão diferente dos seus directores e colaboradores. Todos almejámos por uma Amarante melhor, mais desenvolvida, esclarecida, moderna, atractiva, acolhedora e, acima de tudo, viva mas, tal só será possível, com a colaboração de todos unidos na diferença, no respeito pela pessoa, na dissemelhança de opinião, na convivência fraterna e activa, abrindo e trilhando caminhos salutares, distintos, ricos e pujantes que desagúem no ventre desta terra e a façam, de novo, ser mãe. Bem-hajam neste “dar as mãos” para a dignificação e valorização da notícia escrita, pugnando pela qualidade e relegando para o esquecimento línguas viperinas e mentes confusas que nada mais acalentam que o afastamento e descrédito e fragilizam os laços fraternos dos amarantinos enquanto seres independentes e cidadãos inteiros.

É verdade que todos temos direito à livre expressão de ideias mas, também é verdade que há limites e só seremos verdadeiramente livres quando respeitarmos, por inteiro, a liberdade dos outros senão pecaremos por libertinagem o que nada dignifica quem tais caminhos enceta, levando os meios de o fazer a acinzentarem a sua função. Felicito esta nova assumpção de responsabilidades e o firme propósito, assumido, na defesa da verdade, do rigor, da ética, da isenção, da justiça, da objectividade e, acima de tudo, da independência. Sei que, nos tempos que correm, não é de todo, fácil ser-se independente quer na nossa vida pessoal quer na profissional mas, não é impossível, bastando para isso trilhar caminhos de equidade e civilidade prenhes de sentido de serviço público. Bem-hajam pelo carinho e amizade que me têm dispensado, pelo que, continuarei a colaborar enquanto tiver a vossa aceitação e quem, pacientemente, leia os meus escritos. Por Amarante, sempre.

Facebook/ninajoias Rua 5 de Outubro, nº 74 Telef: 255 432315 – ninajoias@sapo.pt - AMARANTE


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

rubricas

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saúde e bem-estar

O que é a Optometria?

Porque no passado dia 6 de Março se comemorou o Dia Mundial da Optometria, é propósito explicar o

que é esta profissão que tanto pode engrandecer a sociedade e que por várias razões é, em Portugal, pouco

conhecida. No entanto, e em muitos outros países, já trabalhamos lado a lado com vários profissionais de saúde, nomeadamente em Hospitais, Clínicas e em outros Centros de Saúde. O Optometrista é um profissional independente da área da saúde, que está habilitado a examinar e a avaliar a visão em todas as suas vertentes, sendo um especialista capaz de diagnosticar e compensar através de artefactos ópticos (óculos, lentes de contacto e/ou terapia visual) alterações visuais de origem não patológica, melhorando assim o desempenho visual dos pacientes. Pode, pois, adaptar lentes de contacto, prescrever óculos e/ou terapia visual, esta últi-

ma com mais incidência em crianças na idade pré-escolar e escolar, tendo, no entanto, um vasto conhecimento na detecção de problemas visuais patológicos, sem que neste caso tenha de encaminhar o paciente para um profissional da área médica. É, por tudo isto, uma profissão fundamental de prevenção na área de saúde visual. Atrevo-me a afirmar que através dos nossos olhos podemos detectar, precocemente, graves doenças de saúde. Os nossos olhos são dos órgãos mais complexos do corpo humano. Em futuros artigos, prometo trazer-vos mais informações sobre os mais diversos problemas visuais, na tentativa de, assim, contribuir para

/ Paula Freitas Optometrista uma melhor compreensão e reconhecimento desta nobre profissão que exerço.

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espaço de direito

/ Sónia Bastos Advogada

O que é o processo de execução fiscal? O processo de execução fiscal é um meio processual que visa realizar um determinado direito de crédito, cobrar um determinado imposto ou tributo, que o contribuinte devia ter

entregue ao Estado e não entregou ou não entregou no prazo que dispunha por lei ou que lhe foi concedido pelos serviços de finanças. O acto mais importante do processo é a penhora de bens do devedor. Com a penhora, os serviços de finanças desapossam o devedor dos bens, ou seja, o devedor não poderá mais vender ou transmitir o bem a terceiros, ou celebrar qualquer outro contrato, sem que a fazenda Nacional, ou Ministério das Finanças, tenha conhecimento e participe nessa negociação de forma a ver satisfeito o seu crédito, isto é, a pretensão do devedor só se concretiza se antes liquidar à divida no serviço de finanças onde corre a execução. O que é a reversão do processo tri-

butário? Regra geral, o executado ou devedor é quem não entregou o dinheiro, o imposto devido, ao serviço de finanças e é a ele que é exigido o pagamento e os juros pelo atraso no cumprimento. Exequente ou credor será sempre a administração tributária. Por exemplo, naquelas situações em que o sujeito passivo de IRS ou de IVA, não tendo dentro do prazo para pagamento voluntário procedido à entrega do dinheiro - ou bens avaliáveis em dinheiro - nos cofres do Estado, vê contra si instaurado um processo de natureza executiva. No entanto, existem situações em que não sucede dessa forma e serão chamados a cumprir as obrigações do devedor outras pessoas, terceiros, subsidiariamente, responsáveis pela

dívida. São chamados porque o devedor originário não pagou. É o que se chama reversão em caso de responsabilidade tributária. Existe responsabilidade pelas dívidas fiscais, quando o património do sujeito passivo originário (quem devia ter pago e não pagou) é insuficiente para satisfazer o crédito tributário e verifica-se a necessidade de se lhe juntar um ou mais patrimónios de outras pessoas. Por exemplo: a responsabilidade dos administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que somente de facto, funções de administração ou gestão, incluindo membros do órgão de fiscalização, revisores oficiais de contas e técnicos oficiais de contas, subsidiariamente responsáveis

por dívidas fiscais da empresa e por insuficiência do património social afecto v. g., à sociedade; gestores de bens de não residentes; liquidatários das sociedades; titulares de estabelecimento individual de responsabilidade limitada, entre outros. E aqui colocam-se questões quanto a saber quem é gerente, se o que efectivamente gere a sociedade se aquele que apenas consta do contrato como tal, ou seja, a quem se vai exigir o pagamento do imposto que a empresa devia ter entregue e não entregou e também quanto a saber quem teve culpa pela inexistência de bens na empresa para serem penhorados e com a sua venda, liquidadas as dividas fiscais, ou os que existem serem insuficientes.

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//// educação

A Escola na Educação Rodoviária O elevado número de mortes que ocorrem no nosso país fruto da sinistralidade rodoviária obriga a uma reflexão séria por parte de cada um de nós. Não podemos ficar indiferentes e de braços cruzados perante a frieza dos números negros que todos infelizmente conhecemos. De entre as diversas instituições que têm o dever e a responsabilidade no combate à sinistralidade nas estradas, a Escola é, indiscutivelmente, um espaço privilegiado de desenvolvimento de uma cultura de educação para a Segurança Rodoviária. Uma política eficaz no combate à sinistralidade rodoviária tem que estar assente na prevenção e na formação. A Escola, enquanto agente edu-

cativo, tem uma importância fundamental na formação dos jovens no que respeita à sua formação integral enquanto cidadãos. No que à Segurança Rodoviária diz respeito, a Escola pode ajudálos a desenvolver boas práticas e comportamentos adequados como peões e, mais tarde, como futuros condutores. Além disso, através do desenvolvimento contínuo de acções teóricas e práticas, e de actividades pedagógicas que estimulam o interesse das crianças e dos jovens pelas questões da segurança, a Escola tem reconhecidamente um papel crucial no comportamento desses jovens no seu dia-a-dia. Atendendo a que a qualidade do processo educativo se baseia cada vez mais na interacção es-

cola – comunidade, as próprias crianças poderão intervir na consciencialização dos adultos relembrando-lhes a importância do cumprimento das regras e alertando-os para a necessidade de uma cultura de respeito para com os outros enquanto utentes das estradas. Neste contexto, em 2011, surgiu o projecto de formação de uma Rede de Escolas de Referência para a Educação Rodoviária apresentado pelo Governo Civil do Porto, em parceria com a DREN e as autarquias do distrito do Porto. No nosso concelho, a escola seleccionada para integrar a referida rede foi a Escola EB 2,3 Telões, a qual se encontra disponível para acolher alunos das várias escolas do concelho que preten-

dam usufruir dos equipamentos nela existentes. A articulação entre as vertentes teórica e prática - a pista de trânsito simula situações de circulação rodoviária semelhantes às do meio exterior -, permite aos alunos vivenciar experiências que lhes facilitarão, mais tarde, a utilização da via pública em segurança. Estes projectos não devem ser olhados isoladamente, pois constituem uma mais-valia não só para os jovens que, directamente, usufruem das actividades mas também para a própria escola e para a comunidade onde esta se insere. Todos os esforços que possam ser desenvolvidos no sentido da sensibilização e da consciencialização dos jovens e das crian-

/ Olga Freitas Professora Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso

ças desde tenra idade devem ser entendidos como um contributo válido e importante para a diminuição gradual da sinistralidade rodoviária num futuro que se espera próximo.


O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

grande entrevista

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Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome,

“O grande desafio para o banco alimentar é conseguir manter o abastecimento mensal às instituições” O Jornal de Amarante (OJA) falou com Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar contra a Fome (BACF), que marcou presença na primeira de uma série de conferências promovidas pelo Município de Amarante. Ao OJA, a responsável pelo BACF afirmou ser “indispensável um reforço da solidariedade em 2012”, com o agravar da crise, ao mesmo tempo que “é urgente regressar ao essencial”. O seu maior desejo, partilhou, era que “o BACF fechasse”, pois seria um sinal de que já não era necessário e que mais ninguém iria precisar de ajuda alimentar. Por Telma Pinto Ferreira Fotografias: José Carvalho

O Jornal de Amarante (OJA): A crise começa a afectar a capacidade de ajudar dos portugueses? Isabel Jonet (IJ): De alguma forma, sim. De facto, as pessoas têm menos recursos e menos rendimentos. Os impostos aumentaram, há mais desemprego e, portanto, mesmo que as pessoas queiram ajudar não podem. OJA: E no caso concreto das empresas, estas estão também a diminuir a ajuda prestada, fruto da crise económica instalada? IJ: Por um lado, as empresas têm menores dotações orçamentais para conceder ao Mecenato e à Solidariedade. Por outro lado, há outro tipo de fórmulas que as empresas encaram para exercer a sua responsabilidade social. Penso é que há menos recursos para consagrar ao apoio social. E é urgente que, cada um nós, com as nossas opções e com aquilo que podemos fazer, com as nossas competências, com o nosso tempo e com os nossos talentos, contribuamos para, de uma forma muito solidária e una, para este momento que

se vive agora. OJA: Vivemos, assim, tempos de emergência social que apelam à generosidade e a um combate forte ao desperdício? IJ: Mais do que nunca, é urgentes as pessoas regressarem aquilo que é essencial. O essencial nos consumos mas, sobretudo, terem em atenção aos bens que desperdiçam, precisamente porque os recursos são escassos e temos a obrigação de não os desperdiçar. E muito do desperdício alimentar que existe, por exemplo, é desperdício individual. OJA: A cultura do voluntariado tem vindo a mudar? IJ: Embora a cultura do voluntariado, em Portugal, tenha mudado muito nos últimos anos, e inclusive o último ano foi o Ano Europeu do Voluntariado, o que teve uma importância muito grande na questão da disseminação desta cultura do voluntariado; esta cultura tem que ser olhada, no nosso país, como intervenção de cidadania; como uma opção pessoal.

Há uns anos atrás, e no nosso país, o voluntariado era muitas vezes considerado como apenas umas senhoras de idade que visitavam os doentes no Hospital. Mas não é. Pois, o voluntariado é um modo de estar na vida, por via do qual cada um de nós tem uma intervenção na sociedade. E, cada vez mais, este tipo de intervenção é reconhecida. Há muitos jovens que são voluntários; há muitas empresas que valorizam o voluntariado nos currículos e penso até que, para esta quantidade de jovens que não tem acesso ao mercado de trabalho, o facto de poderem ter um voluntariado comprometido numa instituição ou numa organização, seja ela de que tipo for, da Cultura do Desporto, da Saúde, da Solidariedade Social, mas com uma obrigação que lhes dá uma inserção no mercado de trabalho e que não terão se ficarem em casa, a jogarem computador ou até em frente ao Facebook. OJA: Neste momento, os maiores beneficiários do BACF continuam a ser as pessoas de idade, ou

a crise financeira e económica fez emergir uma nova classe média/ média baixa e que está a aumentar em termos de pedidos de auxílio? IJ: Os idosos continuam a ser a categoria mais problemática, em Portugal. Há uma pobreza estrutural no País. Os idosos têm baixíssimas pensões de reforma, são cerca de um milhão com menos de 280 euros por mês. Esta categoria é a mais preocupante. Contudo, hoje, há um conjunto de pessoas que não tinham a expectativa de vir a ser consideradas pobres, e que pertencem a um conceito de “novos pobres”. São pessoas que não são contempladas pelos sistemas de Segurança Social, mas com rendimentos que não lhes permitem fazer face às despesas. OJA: Uma situação que acontece cada vez mais. IJ: Sem dúvida. Este ano, os portugueses têm de estar preparados para viver tempos muito difíceis. E, sem ser com conformismo, de alguma forma têm de aceitar que vai ser um

ano duro, mas que irá passar depressa. Cada um de nós tem de regressar ao essencial do seu consumo, mas não deixar de ter em atenção outras pessoas que vão passar por muitas dificuldades. É indispensável que a solidariedade seja reforçada neste ano de 2012.

“As empresas têm menores dotações orçamentais para conceder ao Mecenato e à Solidariedade”

OJA: Quantas pessoas e instituições o BACF auxilia em Portugal? IJ: No total, são 2047 as instituições através das quais os donativos che-


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grande entrevista

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gam às pessoas, sob a forma de refeições confeccionadas ou também de cabazes de alimentos. Neste momento, estão a ser apoiadas cerca de 320 mil pessoas. OJA: Quantas toneladas de produtos distribui o BACF, por dia? IJ: Cerca de 105 toneladas pelos restantes BACF. OJA: O BACF tem permanentemente alimentos em stock, ou há alturas de ruptura? IJ: Sabemos com o que podemos contar, mas existe a necessidade de sermos inventivos, para podermos manter o cabaz que consideramos razoável para auxiliar as instituições, pelo que nunca temos quebras. Fazemos uma gestão de stock a seis meses. Contamos com o que angariamos nas campanhas de recolha, que representam cerca de 20 por cento das entradas, com as doações diárias da indústria; das cadeias de distribuição e ainda com produtos adquiridos com os donativos em dinheiro de empresas e particulares. Sabemos o que vamos distribuir de cada um dos nove produtos básicos para os seis meses seguintes. Para além disso, temos também os artigos provenientes do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), que representam uma parte considerável dos produtos básicos que entregamos.

“Os idosos continuam a ser a categoria mais problemática, em Portugal. Há uma pobreza estrutural no País. Os idosos têm baixíssimas pensões de reforma, são cerca de um milhão com menos de 280 euros por mês. Esta categoria é a mais preocupante”

OJA: Este PCAAC pode vir a terminar já em 2013. De que forma será afectado o BACF, para o qual este programa representa 20 por cento dos alimentos distribuídos? IJ: Ainda não é certo que o PCAAC venha a terminar em 2013. Sabe-se que, em 2014, ele revestirá uma forma diferente, mas o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, está muito empenhado em prolongar este programa que assentava nos

//// Isabel Jonet, rosto do voluntariado, foi recentemente distinguida como Figura Europeia do Ano 2012, na área da Solidariedade.

stocks de intervenção agrícolas. Deixou de haver excedentes da Política Agrícola Comum (PAC), uma vez que sofreu sucessivas reformas. O que se sabe é que, Portugal é um dos únicos Estados-membros da União Europeia onde não existe um programa de ajuda alimentar em géneros, embora esta seja uma competência que cabe ao Estado-membro e que a Comissão Europeia seja apenas subsidiária, tenho a certeza que, a partir de 2014, o programa será mantido, mesmo que se altere a forma como ele é executado. OJA: Desta forma, quais são os

principais desafios para o BACF, nos próximos tempos?

“Os portugueses têm de estar preparados para viver tempos muito difíceis” IJ: Quando me perguntam o que gostaria mais para o BACF, digo que queria que fechasse, pois era sinal de que já não era preciso e que as pessoas já não iriam precisar da nossa aju-

da para se alimentarem. Penso que, o grande desafio para o banco alimentar é conseguir manter o abastecimento para poder, precisamente, entregar a mesma quantidade de alimento às instituições que apoia mensalmente, porque damos todos os alimentos através do canal das instituições de solidariedade social. Há muitas instituições que vão ver os seus acordos muito reduzidos, porque não há verbas no Ministério da Solidariedade Social e porque há muitas famílias que vão deixar de pagar as mensalidades. E, portanto, estas instituições não vão por as crianças na rua, ainda que não tenham essa mensalidade. E

elas próprias terão de procurar ajuda, nomeadamente, junto dos Bancos Alimentares contra a Fome. OJA: Foi eleita Figura Europeia do Ano 2012, na área da Solidariedade. Este é um reconhecimento de uma vida dedicada ao voluntariado? IJ: É um reconhecimento para o trabalho que todos os dias fazemos nos Bancos Alimentares e na Entrajuda. Mas é, sobretudo, muito responsabilizador, porque sempre que ganhamos prémios, somos mais responsabilizados e temos de fazer ainda melhor.


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actualidade

//// numismática

//// sector empresarial

“Contem connosco para

Plano Numismático 2012

ajudar Portugal a criar valor” Centro de Formação CENFIM promove Fórum do sector Metalúrgico e Metalomecânico

O Plano Numismático de Portugal para 2012, inclui as seguintes emissões de moedas comemorativas (indica-se o valor facial, o tema e a data prevista de lançamento): Moeda de 0,25 Euro Carlos Seixas - Série Portugal Universal Março Moedas de 2,00 Euro 10.º Aniversário da Circulação do Euro Fevereiro Guimarães Capital Europeia da Cultura - Junho Moedas de 2,50 Euro Centenário da Universidade de Lisboa -

Fevereiro José Malhoa - Série Europa (Grandes Pintores) - Abril Jogos Olímpicos de Londres 2012 - Maio Centro Histórico de Guimarães - Série Património Mundial - Novembro Moeda de 5,00 Euro A Peça de D. João V - Série Tesouros Numismáticos - Setembro Moeda de 10,00 Euro XXº. Aniversário da Série Ibero-Americana - Outubro | António Mota fonte: INCM- Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa

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//// cinema Tendo como temática a “Inovação e Internacionalização”, o Centro de Formação CENFIM de Amarante, em parceria com a com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, promoveu o Fórum do Sector Metalúrgico e Metalomecânico, nas suas instalações - Tâmega Park, na passada Terça-feira, dia 6 de Março, pelas 14 horas. O Fórum contou com a exposição das principais empresas que actuam neste sector e estiveram presentes o Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva; o Presidente da Direcção da AIMMAP, Aníbal Campos; o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, Jorge Magalhães e o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu. Houve espaço para debater diferentes assuntos, como sendo os sistemas de incentivos, a sua articulação com a inovação nas empresas e o papel da formação profissional no sector e na região. Também se fizeram ouvir os casos de sucesso dos empresários da região. As intervenções foram pertinentes, optimistas e encorajadoras. A sessão de abertura ficou ao cargo do Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu, que destacou a relevância do sector metalúrgico para a região e clarificou quais os objectivos do Pacto Intermunicipal, como um maior conhecimento da realidade da região; o desencadeamento de uma maior comunicação entre empresários da região e o conhecimento dos tipos de necessidades que existem ao nível de mão-de-obra, para que possa existir uma formação profissional que colmate essas lacunas. De seguida, Aníbal Campos, orador e Presidente da Direcção da AIMMAP - a maior associação representativa deste sector no país, apresentou dados sobre a produção metalúrgica e metalomecânica ao nível económico e de empregabilidade. Identificou o sector como sendo o maior investidor em propriedade industrial e um dos que mais contribui para a alavancagem económica do país. “A aposta neste sector será sempre uma decisão inteligente”, afirmou. Salientou ainda a importância da formação profissional de quadros técnicos, ajustada às carências das empresas e terminou o discurso com uma frase encorajadora: “Contem connosco para ajudar Portugal a criar valor”. Jorge Magalhães, fez um apelo a todos os empresários da região para a problemática do empreen-

dedorismo e empregabilidade e para a necessidade de uma maior proximidade entre os vários municípios. “Estamos preparados para dar essa resposta. Potenciar o que temos de bom, as nossas tradições, as actividades da nossa região; abrir portas para que surjam novas empresas e mais emprego”, afirmou. O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) esteve também representado pela oradora Maria João Marques, que explanou os diferentes programas de incentivo para as Pequenas e Médias Empresas (PME’s), o enquadramento e selectividade do apoio a projectos, as despesas elegíveis, entre outros tópicos. A articulação entre os sistemas de incentivo e a inovação nas empresas foi abordada pelo orador e administrador executivo da PRODUTECH José Carlos Caldeiras, que ressalvou a importância da capacidade de inovação enquanto factor de sucesso: “É preciso saber inovar, onde inovar, quais as áreas com maior potencial”. Um dos exemplos de crescimento devido à aposta na inovação, investigação e internacionalização, foi a empresa Fundição do Alto da Lixa (FAL). Élio Maia, Administrador e orador neste colóquio, afirmou que a sua fábrica produz cerca de 2500 toneladas por ano, que o valor de exportação atinge os 80 por cento da produção total e que os seus produtos estão presentes em quase todos os continentes. Esta empresa amarantina desenvolve produtos para sectores tão distintos como o ferroviário (Metro do Porto), a aviação, o sector náutico, as refinarias de açúcar, as refinarias de petróleo e a construção. Na sessão de encerramento, António Saraiva fez uma apreciação crítica ao trabalho que tem vindo a ser feito pelo Governo. “Sou também metalúrgico, sei as dificuldades que vivem”, afirmou. O Presidente da CIP defendeu que “cabe ao Governo actuar no sentido de combater esses problemas” mas “devemos falar daquilo que depende de nós”. Um desses problemas concerne ao acesso ao crédito por parte das empresas, que é cada vez mais difícil e mais caro. O orador e metalúrgico finalizou o discurso focando a necessidade imperativa de aumentar a exportação: “Devemos concentrar-nos naquilo que depende de nós”. | Texto: Vânia Pinheiro

A política americana segundo George Clooney, hoje, no Cineclube Realizado por George Clooney (que interpreta também um dos principais papéis), com Ryan Gosling e Philip Seymour Hoffman em destaque, “Nos Idos de Março” retrata o interior do mundo da política americana. Stephen Meyers (Ryan Gosling) é o consultor de campanha do governador Mike Morris (George Clooney), que se prepara para a corrida às presidenciais dos EUA. Decidido em fazer vencer quem ele acredita sinceramente ser o melhor representante do seu país, Stephen está totalmente comprometido naquela campanha. Porém, dada a manipulação e artifícios que se multiplicam ao seu redor, o homem vai ter de encarar a realidade a frio e mudar a

sua maneira de ver os homens e o seu trabalho. O filme inspira-se na peça “Farragut North” (2008), escrita por Beau Willimon com base na campanha às presenciais de 2004 do democrata norte-americano Howard Dean. Nos Idos de Março – 9 de Março às 21h30 Título original: The Ides of March De: George Clooney Com: Ryan Gosling, George Clooney, Philip Seymour Hoffman Género: Drama Classificação: M/12 Outros dados: EUA, 2011, Cores, 99 min. Trailer: http://youtu.be/T0wNtssevVs

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O Jornal de Amarante / Quinta-feira, 08 de Março de 2012

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//// freguesias amarantinas por Telma Pinto Ferreira | Fotografias: José Carvalho Ansiães

Sobranceira ao Marão encontra-se São Paio de Ansiães. É uma das maiores freguesias de Amarante, em extensão, embora não chegue aos 850 habitantes. Com bonitas paisagens e vastos horizontes, esta freguesia viu a sua paisagem ser rasgada pela passagem da auto-estrada que servirá de alternativa ao IP4. Uma obra integrada na empreitada do Túnel do Marão e que, outrora, quando ainda não estava suspensa, trouxe movimento à freguesia, com os camiões a fazerem passagens constantes nas estradas. Um movimento que gerou também mais trabalho, ainda que temporário, não só para os cafés como também para os dormitórios. Curiosamente, e apesar de ser uma freguesia extensa, tem praticamente todos os caminhos pavimentados. Com uma população em grande parte envelhecida, é no Verão que Ansiães acolhe os filhos da terra, emigrados em outras paragens. Por esta altura, o “Parque de Lazer da Lameira” e a “Albufeira da Póvoa” fazem as delícias de miúdos e graúdos, pois são locais óptimos para convívio e que são já pontos de paragem para muitos turistas. E, é nessa estação mais quente que

grande parte das casas volta a ser habitada. É curiosa a diversidade de estilos, com casas mais antigas a contrastar com habitações de linhas mais modernas. Mas, de todas as construções, na freguesia, o destaque vai para a Igreja dedicada a São Paio. Admite-se que a sua fundação remonte ao século XVIII. No seu estilo pouco ornamentado, tanto interior como exteriormente, predomina o espírito “chão”. Das alterações que sofreu, destacam-se a construção da torre sineira bem como o altar-mor, no século XIX, e o acrescento da sacristia, já no século XX. Por cá, ainda é usual ver-se muitos dos quintais cultivados, para consumo próprio. Um hábito que a passagem do tempo não quebrou. À mesa, a tradição dita o cabrito assado, o coelho à caçador e a truta recheada com presunto como os pratos típicos. E por falar em tradição, a sapataria e alguma tecelagem são duas das actividades que restam, nesta freguesia. A actividade empresarial também já teve melhores dias. Apenas cerca de 10 empresas laboram, algumas delas de pequena dimensão. Como lamentou o presidente da junta, a actividade empresarial “poderia ser mais vasta”,

mas “a conjuntura económica também não tem sido muito favorável”. Armando Baptista Carvalho explicou, ainda que, “grande parte dos habitantes”, da freguesia a que preside, “exerce a actividade laboral fora de Ansiães”. Nesta terra, as colectividades também não são esquecidas. Na freguesia, ainda se mantêm em actividade a Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Ansiães e a Tuna de São Paio de Ansiães, que continua a fazer espectáculos por muitas cidades.

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//// agenda De 9 a 11 de Março, Associação Empresarial de Amarante promove feira de STOCK-OFF Entre os dias 9 e 11 de Março, a Associação Empresarial de Amarante (AEA) vai realizar a 9ª Edição da Feira de Stock-off, com a presença de cerca de 20 lojistas. Como em anos anteriores, devido ao êxito desta actividade, é esperada também para esta edição uma grande afluência. O objectivo do Stock-off passa por escoar os produtos ainda existentes nas lojas, atraindo os clientes com os preços apelativos que se irão praticar. Nesta iniciativa, onde os descontos oscilam entre os 30 e os 70 por cento, podem encontrar-se os mais diversos artigos, desde roupa, calçado, artigos desportivos, mobiliário, electrodomésticos, entre outros. A Feira terá lugar no piso 0 do Pavilhão Desportivo de Amarante. Relativamente aos horários, no dia 9 de Março, aquando da inauguração, funcionará das 20h00 às 24h00; no dia 10 das 10h00 às 24h00 e no dia 11 das 10h00 às 20h00. A 10 de Março, Debate “Que Federalismo Europeu?” O Núcleo do Porto dos Activistas do Partido dos Europeus Socialistas promove, a 10 de Março, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, em Amarante, o Debate “Que Federalismo Europeu?”, tendo como oradores Francisco Assis, deputado da Assembleia da República e João Assunção Ribeiro, membro do Secretariado Nacional do PS para as Relações Internacionais.

//// gastronomia - Receita da Semana A 18 de Março, Caminhada “Dia da Árvore” A Junta de Freguesia de Cepelos, conjuntamente com o Grupo Desportivo de Cepelos e a Associação Viver Canadelo e Serra do Marão, realiza, no próximo dia 18 de Março, a Caminhada “Dia da Árvore”, das 9h30 até ao 12h30. A concentração é feita às 9h30, junto às Piscinas Municipais de Amarante. O almoço está marcado para a Sede da Junta de Freguesia de Cepelos, com um custo de 5€ por pessoa. À tarde, pelas 16h00, terá lugar a plantação de árvores. A 24 de Março, APD organiza acção de formação/ sensibilização com o tema “Desmistificar a diferença” A Comissão Dinamizadora da Delegação Local de Amarante da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) realiza, a 24 de Março, pelas 15h00, uma acção de formação/ sensibilização com o tema “Desmistificar a diferença”, na sala polivalente da Casa da Juventude. A sessão será conduzida por Joana Costa, psicóloga com especialização em Psicopatologia e Psicoterapias dinâmicas e Inês Afonso, psicóloga com especialização em Neuropsicologia Clínica. Esta formação tem como temas principais: - Definição de doença mental; - Autismo; - Síndrome de Down; - Paralisia Cerebral; - Síndrome alcoólica Fetal. A inscrição neste evento é gratuita mas obrigatória, por razões logísticas. A ficha de inscrição deverá ser enviada até ao dia 17 de Março, para o e-mail amarante.apd@gmail.com.

A 25 de Março, Primeira Marcha de Montanha nas Rotas das Estações Arqueológicas da Aboboreira A Associação Viver Canadelo e Serra do Marão realiza, no dia 25 de Março, mais uma Marcha de Montanha. Local: Escola Primária Aldeia Velha (S. Simão) Local de Concentração: Parque Florestal de Amarante (para caminheiros que tenham dificuldade em chegar ao local) Marcha com cerca de 13 KM, Grau de Dificuldade Baixo. PROGRAMA: 09h00: Recepção aos caminheiros 09h30: Inicio da Marcha 13h00: Almoço na Escola Primária Inscrições: 5 Antas com almoço incluído. As inscrições podem ser feitas através do e-mail: vivercanadelo@hotmail. com. A 11 de Março A Junta de Freguesia de Fregim, vai levar a efeito, uma homenagem aos Combatentes de Ultramar em geral, e aos mortos tombados em combate, Manuel Peixoto Mendes e António Ferreira Pinto, ambos naturais e residentes que foram no lugar do Amarantinho, freguesia de Fregim. Do programa desta cerimónia, faz parte, uma Missa por alma dos Combatentes mortos, na Igreja de Fregim, pelas 11.00 horas, e logo a seguir a inauguração da Praça dos Combatentes do Ultramar, e o decorrer de uma placa com os nomes e datas dos combatentes tombados em combate, da freguesia de Fregim. (Envie-nos a informação para: jornaldeamarante@gmail.com)

Arroz de bacalhau no forno

Ingredientes: - bacalhau demolhado 2 postas - arroz 250 g - azeite 1 dl - cebola 1 und. - alho 2 dentes - pimento 1 und. - tomate 1 und. - folha de louro 1 und. - tomilho,colorau e meia colher de açafrão 1 col. café - sal e salsa q.b.

- Limpe o bacalhau de peles e espinhas e separe-o em lascas. Descasque e pique as cebolas e os alhos. Tire as sementes e membranas ao pimento e corte-o às rodelas. Tire a pele e sementes ao tomate e parta-o aos cubos pequenos. Lave e pique a salsa. Num tacho, aqueça o azeite, e refogue

a cebola, os alhos e o pimento. Junte as lascas de bacalhau, assim como a folha de louro e o tomilho. Deixe refogar mais um pouco e acrescente o tomate, a salsa e o arroz lavado e escorrido. Mexa e deixe o arroz envolver-se no refogado. Polvilhe, então, com o colorau e regue com água fervente temperada com sal. A água deve ser o dobro da medida do volume de arroz. Depois de levantar fervura deixe cozer em lume brando e cinco minutos antes do final da cozedura junte o açafrão dissolvido numa colher de sopa de água quente. Rectifique os temperos e transfira para uma assadeira refractária. Leve ao forno aquecido a 180º para acabar de cozer e sirva quente. Bom apetite! (Envie-nos a sua receita para: jornaldeamarante@gmail.com)


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necrologia e classificados

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necrologia e classificados

Freixo de Cima- Amarante Dª Maria da Glória

AGRADECIMENTO

Cepelos- Amarante

Dª Maria de Carvalho AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Agência Funerária S. Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908

Agência Funerária S. Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908

Madalena- Amarante

Dª Júlia Pinheiro Sampaio Teixeira

AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Agência Funerária S. Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908

Fregim - Amarante

Sr. Agostinho Ferreira Silva AGRADECIMENTO

ADESCO - Assembleia Geral Ordinária CONVOCATÓRIA Sexta-feira, 30 de Março de 2012 Às 17h00m na Sede da Associação em Amarante De acordo com alínea b) do n.º 2 do artigo 29º dos Estatutos da Adesco – Associação de Desenvolvimento Comunitário, Instituição Particular de Solidariedade Social, convoco os associados a reunirem em Assembleia Geral Ordinária,

no próximo dia 30 de Março de 2012, pelas 17h00m, na sua sede, na Av. 1.º de Maio, Edifício Mirante, Fracção X, 4600 – 013 Amarante, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Apreciação e Votação do Relatório de Actividades e Contas do Exercício de 2011. 2. Outros Assuntos. Se na hora referida não existir

Vila Garcia- Amarante

D. Emília da Silva AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Telões- Amarante

D. Lucinda de Jesus Pinheiro AGRADECIMENTO

Padronelo - Amarante

D. Maria de Lurdes AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Aboim - Amarante Sr. José Joaquim Teixeira Carvalho

AGRADECIMENTO

Senhor Assinante regularize por favor a sua assinatura

Ansiães - Amarante

D. Maria Candida Silva AGRADECIMENTO

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

Funerárias do Tâmega, Lda: 255424422 | 917643062 | 919449561 | 917502997

quorum, esta Assembleia Geral iniciar – se – à uma hora depois com qualquer número de associados presentes. Amarante, 8 de Março de 2012 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral a) Luciano Carlos Macedo Gonçalves

ASSOCIAÇÃO SENTIDO ÚNICO CONVOCATÓRIA Nos termos do artº. 22º. dos Estatutos, convoco nos associados da Associação Sentido Único para uma Sessão da Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 21 de Março de 2012 ,às 20h30, na sua sede sita na Rua da Misericórdia, desta cidade, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1- Apreciação e aprovação do Relatório e Contas e Parecer do Conselho Fiscal referentes ao exercício de 2011; 2- Discussão e aprovação do Plano de Actividades para 2012: 3- Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos associados, os trabalhos iniciarse-ão às 21horas, com qualquer nº. de presenças. Amarante, 27 de Fevereiro de 2012-02-26 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral a) Pedro Leonel D. Marques da Cunha


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classificados

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classificados

Câmara Municipal de Amarante ANÚNCIO DE CONCURSO 1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTE Organismo: Câmara Municipal de Amarante À atenção de: Divisão de Planeamento , Desenvolvimento e Projeto/Gabinete de Projetos Endereço: Alameda Teixeira de Pascoaes Código postal: 4600-011 Amarante Localidade/Cidade: Amarante País: Portugal Telefone: 255420258 Fax: 255420277 Correio electrónico: dpdp@cm-amarante. pt Endereço internet (URL) 2) DESCRIÇÃO 2.1 Designação da empreitada Requalificação da Avenida General Vitorino Laranjeira, Rua Capitão Barros Basto e Rua da Baseira. 2.2 Local onde se realizará a obra Concelho de Amarante, freguesia de S. Gonçalo. 2.3) Prazo de execução 150 dias contados nos termos do disposto no nº 1 do artº 362º do CPP. 2.4) A empreitada refere-se à totalidade dos trabalhos postos a concurso O valor base é de 630.000,00 €. 3) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 3.1) O alvará de construção emitido pelo Instituto da Construção e do Imobiliário, I.P. deve conter: a1) A classificação como empreiteiro geral

ou construtor geral de Obras de urbanização, de acordo com o estabelecido na Portaria n.º 19/2004, de 10 de Janeiro, na 2ª categoria, em classe correspondente ao valor da proposta; ou a2) A 1ª subcategoria da 2ª categoria, a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta; e b) As 6ª e 8ª subcategorias da 2ª categoria e a 2ª subcategoria da 4ª categoria, na classe correspondente à parte dos trabalhos a que respeitem. 4) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃO Mais baixo preço. 5) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVO 5.1) O processo do concurso e documentos complementares podem ser examinados durante as horas normais de expediente na Divisão de Planeamento, Desenvolvimeno e Projecto/Gabinete de Projectos da Câmara Municipal de Amarante, sita na Alameda Teixeira de Pascoaes, pedidos através da plataforma até 10 dias do términus do prazo de entrega das propostas. 5.2) Prazo para recepção de propostas O prazo limite para apresentação das propostas termina às 17:00 horas do dia 30 de Março do corrente ano. 5.3) Não é permitida a apresentação de propostas condicionadas nem com variantes ao projecto. Amarante, 01 de Março de 2012 O Presidente da Câmara a) Dr. Armindo José da Cunha Abreu

Aventura Marão Clube Convocatória

Convocam-se todos os associados do Aventura Marão Clube para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar às vinte e uma horas do dia 17 de Março de dois mil e doze na Casa da Juventude de Amarante, sito na Avª General Silveira, 193, Cepelos, em Amarante. Se às vinte e uma horas e trinta minutos do mesmo dia e local não existir quórum a Assembleia Geral Ordinária terá início com o número de associados presentes. Ordem de Trabalhos: Primeiro ponto: Leitura e votação da acta da última Assembleia-Geral;

Segundo ponto: Discussão e votação do Relatório e Contas de 2011; Terceiro ponto: Alteração da morada da sede social da Associação; Quarto ponto: Outros assuntos de interesse para a Associação. Nota: Informam-se os associados do Aventura Marão Clube que se encontram em pagamento as quotas relativas ao ano de 2011 e 2012. Amarante, 24 de Fevereiro de 2012 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral a) António Pinto Monteiro

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Proviverde CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 8º, nº4, alínea a) do Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária da Proviverde – Associação dos Produtores de Vinho Verde de Amarante, para o dia 17 de Março de 2012, pelas 15.00 horas, na sua sede, sita na Rua Miguel Bombarda, nº34, Amarante, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1 – Informações Ponto 2 – Apreciação e votação do Relatório e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal relativos aos exercícios de 2009 e 2010; Ponto 3 – Eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2012-2014. Ponto 4 – Outros assuntos. Amarante, 17 de Fevereiro de 2012 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Pedro Manuel Barros Pereira

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desporto

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//// btt

Equipa dos Terríveis Clube Aventura marcou presença no Encontro Inter-Regional de Escolas, na vertente de BTT O primeiro Encontro Inter-Regional de Escolas da zona Norte, na vertente de BTT, contou com a participação da equipa dos Terríveis Clube Aventura de Amarante (Terríveis-TomoBike-Metalocardoso), que levou para este encontro alguns betetistas. O atleta Tiago Amor classificouse em quarto lugar, na categoria de Benjamins. Já no último escalão da classe de formação, alinharam Artur Amor e Alexandre Ferreira, numa prova muito concorrida e efectuada num circuito muito exigente que levou à desistência de Alexandre Ferreira, devido a uma queda. Artur Amor terminou na sexta posição dos Juvenis. Este Encontro Inter-Regional foi realizado no Parque Aventura DiverLanhoso, na Póvoa de Lanhoso. Juntou mais de 150 crianças, entre os sete e os 13 anos de idade, em representação de 18 escolas de ciclismo.

Segunda etapa da Taça de Portugal de Cross Country (XCO) – Marietel Simultaneamente com o encontro de Escolinhas, decorreu a segunda etapa da Taça de Portugal de Cross Country (XCO) – Marietel, disputada, igualmente, no Parque Aventura DiverLanhoso, na Póvoa de Lanhoso. Uma prova que permitiu a Portugal somar mais 46 pontos para o ranking de apuramento, para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Pelos Terríveis Clube Aventura alinharam, na corrida C1, categoria Veteranos A, Rui Guimarães e Rafael Moura. A intensa chuva que caiu antes e no decorrer da prova provocou alterações na pista, o que criou dificuldades acrescidas aos betetistas que terminaram no 15º lugar, no caso de Rui Guimarães, e no 26º, no caso de Rafael Moura. Na corrida C2 alinharam Juniores e Cadete. A representar a equipa Ama-

rantina, e com o dorsal 264, participou Luís Leite que, devido à falta de pontos, partiu numa posição menos favorável. Ainda assim, conseguiu recuperar e terminou na 21ª posição. Organizado pela Diverlanhoso, pela Associação de Ciclismo do Minho e pela Federação Portuguesa de Ciclismo, este terceiro XCO Internacional foi disputado por 370 atletas oriundos de vários países. Depois da prova da Póvoa de Lanhoso, o Minho acolhe, já no próximo domingo, 11 de Março, o BTT XCO Internacional de Moreira de Cónegos/Troféu Objectivo 2012, organizado pela ACM, Morávia e Federação Portuguesa de Ciclismo. Uma prova que também irá contar para o ranking olímpico.

| Texto: Telma Pinto Ferreira | Fotografia: Fernando Moura Terríveis Clube Aventura de Amarante

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//// desporto automóvel Valter Cardoso sem sorte no SATA RALLYE AÇORES 2012 Apesar de curta, foi “muito positiva” a experiência que a dupla Valter Cardoso / Paulo Marques retiraram da 47ª edição do SATA RALLYE AÇORES, prova a contar para o Intercontinental Rally Challenge, Campeonato de Portugal de Ralis e Campeonato dos Açores de Ralis. Ainda que a dupla não tenha cumprido os objectivos iniciais a que se propunha, que passavam por “terminar a prova sem grandes sobressaltos”, cedo viu essas aspirações ficarem por terra, quando na segunda prova especial de classificação foi forçada a abandonar a competição devido a problemas mecânicos no Peugeot 206 GTI. Contudo, a dupla consegue retirar algumas conclusões sobre a sua participação, quando após a realização do primeiro troço, com alguns erros de juventude à mistura, consegue ficar entre os primeiros tempos da classe. “Eram esses indicadores que levávamos para o segundo troço, até acontecer o problema mecânico da bomba de óleo ter encravado”, esclareceram. Consequentemente, o motor deixou de ser

lubrificado e acabou por partir. “Nem queria acreditar quando vi que o carro demonstrava problemas e fui forçado a parar. Foi uma desilusão enorme, quando senti que as aspirações teriam que ficar logo por ali”, contou Valter Cardoso. Valter Cardoso e Paulo Marques consideram esta participação no rali “como enriquecedora”, pois, para ambos, “nunca se tinham deparado com dificuldades tão grandes” como as que encontraram durante os reconhecimentos. “Desde num troço conseguir ter muita chuva, nevoeiro cerrado e sol radiante, são coisas normais que se esperam num rali como este e que já se realiza pela 47ª vez. E, sem dúvida, é uma experiência a repetir”, garantiram. A dupla apoiada pela ENI, BETA, PEÇAUTO, AGRICARDOSO, FERNADO COSTA Motorsport, Restaurante “O Galego” e Jorge Amortecedores, prossegue agora com o Rali Pico Longo, nos dias 5 e 6 de Maio, e promete continuar a lutar por melhores resultados. “Esperamos que a sorte também esteja do nosso lado”, frisaram.

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desporto

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futebol - 2ª Divisão Nacional

Continua a saga açoriana Operário, 2 – Amarante, 0 Jogo no Estádio Municipal João Gualberto Borges Arruda, com arbitragem de Leonardo Marques da Associação de Futebol de Aveiro Operário: João Botelho, Luís Soares, Fábio Santos, Kay e Hugo Simões, Ruizinho, João Peixoto, Carlos Mota, Jorginho (Amaral, 60), Evandro (Dani, 84) e Forbes (Pedro Tavares, 91) Treinador: Francisco Agatão Amarante: Sérgio, Caetano, Carlos Castro, Pedro Carneiro e Bispo (Marcos, 56), André Pires, Bruno Alves (Nuno Cerqueira, 73), Tiago Silva, Quim (Pedro Miguel, 87), Diogo Lamelas e Tiago Rodrigues Treinador: Arlindo Gomes Ao intervalo: 1 – 0 Golos: Fábio Santos (30) e Amaral (76) Amarelos: Fábio Santos (58), Hugo Simões (79) e João Peixoto (88) Para o Amarante, esta deslocação já se previa difícil, mas foi ainda mais dificultada face às várias ausências de jogadores importantes, uns por castigo, outros por lesão. A viagem também não decorreu como previsto, chegando a comitiva a S. Miguel

de madrugada, com um atraso de mais de duas horas no voo. O relvado sintético completamente gasto, e sem grandes condições para a prática da modalidade, foi também outras das dificuldades encontradas pela equipa amarantina. O Operário, no cômputo geral, acabou por merecer esta vitória sobre o Amarante que foi uma equipa muito apática, sem ideias e sem grandes rasgos individuais. Mesmo assim, e com o jogo a ser muito disputado, com o Amarante a dar a iniciativa de jogo ao Operário e saindo em contra ataques rápidos para tentar surpreender o adversário, Quim, por duas vezes, uma isolado e outra dentro já da pequena área, não acertou com a baliza. O Operário, aos 30 minutos da primeira parte, e num pontapé de canto, inaugurou o marcador, face à enorme passividade dos defensores Amarantinos. Segunda parte, minuto 13, lance muito polémico e muito contestado pelo Amarante. Quim isola-se sendo agarrado à entrada da grande área pelo defesa do Operário, com o árbitro da partida a exibir apenas o cartão amarelo, quando o que se pedia

era o vermelho, já que impediu uma clara oportunidade de golo da equipa amarantina, e com todo o banco Amarantino a pedir o vermelho. Arlindo Gomes mexeu na equipa, mas sem grandes resultados práticos, o Operário defendia bem e de uma forma agressiva não dando grandes espaços aos atacantes Amarantinos. Num lance de contra ataque,

ao minuto 31 do segundo tempo, o Operário marcou o segundo golo e terminou, praticamente, com a partida, tendo em conta a prestação menos positiva da equipa Amarantina. O Operário mostrou sempre mais frescura, melhor adaptação ao terreno de jogo e foi mais competente no capítulo da finalização, dai ter conseguido os três pontos.

| Texto: Mário Fernandes

RESULTADOS 22ª Jornada

CLASSIFICAÇÃO Pos Equipa

Equipa de arbitragem com trabalho negativo. Para além de caseira, cometeu um erro grave ao não expulsar um jogador do Operário.

2012-03-04

Al lordelo 2 - Angrense 1 PT

J

V

E

D

Boavista 3 - Paredes 2

GM GS

1

Tondela

48

22

15

3

4

37

16

2

Sp Espinho

46

22

14

4

4

25

22

3

Operário

40

22

11

7

4

24

15

4

Boavista

39

22

12

3

7

32

22

5

Amarante

36

22

10

6

6

32

21

6

Padroense

32

22

9

5

8

34

35

7

Al Lordelo

32

22

9

5

8

33

25

8

Coimbrões

30

22

6

12

4

23

23

9

Gondomar

30

22

9

3

10

19

26

10 São João Ver

30

22

9

3

10

26

36

11 Cinfães

29

22

8

5

9

27

33

12 Anadia

27

22

7

6

9

34

32

13 Angrense

22

22

5

7

10

28

33

14 Ol Bairro

18

22

4

6

12

22

29

15 Paredes

17

22

5

2

15

22

40

16 Madalena

12

22

3

3

16

22

42

Coimbrões 1 - Padroense 4 Gondomar 1 - Anadia 1 Madalena 0 - Ol Bairro 1 Operário 2 - Amarante 0 Sp Espinho 2 - Cinfães 1 Tondela 2 - São João Ver 1 23ª Jornada

2012/03/11

Madalena - Amarante Anadia - coimbrões Angrense - Gondomar Cinfães - Operário Ol Bairro - Boavista Padroense - Sp Espinho Paredes - Tondela São João Ver - Al Lordelo

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futebol - 3ª Divisão Nacional

A tradição ainda se mantém Vila Real, 1 – Vila Meã, 0 Vila Real, 1 – Vila Meã, 0 A tradição ainda se mantém Jogo no Campo monte da Forca, em Vila Real, com arbitragem de Cláudio Silva da Associação de Futebol de Viana do Castelo Vila Real: Cabreca, Filipe, Abreu, Fred e Peixoto, Castanha (Kobe, 87), Meira, Shuster, André Azevedo, Ivo (Maissa, 68) e Diogo (Dany, 46) Treinador: Abel Ferreira Vila Meã: Nelson, Pinheiro, Artur, Daniel e Calviño, André Santos (Moura, 80), Areias, Mauro (Jonas, 46), Mesquita, Lemos e Mário Alves Treinador: Paulo Ribeiro Ao intervalo: 1 – 0 Golos: Abreu (25) Amarelos: Mesquita (21), Castanha (27), André Azevedo (63), Pinheiro (65), Filipe (81), Dany (86), Jonas (87), Cabreca (91), Meira (92) e Shuster (92) A tradição ainda se mantém: “Para lá do Marão, mandam os que lá estão”. Pese embora a boa réplica dada pela formação amarantina, que vendeu

cara a derrota, e deixou o Vila Meã a ter que lutar para evitar a descida de divisão, já que se jogou a penúltima jornada do nacional da terceira divisão. Abreu acabou por ser o homem do jogo já que foi o autor do golo que valeu os três pontos à formação transmontana, o que lhe garantiu a manutenção no nacional da terceira divisão. A partida foi equilibrada, com alternância em termos de domínio do jogo mas, mais uma vez, mostrou a fraca produtividade dos atacantes vilameanenses que, durante toda esta fase, se mostraram pouco à vontade com a baliza contrária. O Vila Real, com a vantagem no marcador, soube acautelar bem a sua baliza, e nunca deixou de espreitar a oportunidade de chegar à baliza contrária. As oportunidades de golo surgiram nas duas balizas, mas a falta de eficácia dos avançados, aliada à boa exibição de ambos os guarda-redes, fez com que o marcador não sofresse qualquer alteração. Boa partida de futebol, com um vencedor justo, já que conseguiu o seu objectivo, e com uma arbitragem em nível razoável.

//// resultados FADA

RESULTADOS - 1ª Divisão

CLASSIFICAÇÃO - 1ª Divisão Pos

Equipa

17ª Jornada 2012/03/03

PT

J

V

E

D

GM

GS

3/3/2012

Padronelo

1

-

2

Gatão A

1

Gatão A

36

15

11

3

1

38

12

Cepelos

2

-

0

Maltezes

Madalena

6

-

2

Freixo de Baixo

2

Padronelo

35

15

11

2

2

51

14

Fridão

1

-

2

Estradinha

3

Cepelos

33

15

9

6

0

38

12

Lufrei

1

-

0

Aboadela

4

Madalena

33

16

10

3

3

36

23

Gondar

5

-

0

Estrelas da Paz

5

Lufrei

30

16

9

3

4

31

24

6

Freixo de Baixo

28

16

8

4

4

23

21

7

Estradinha

26

16

7

5

4

32

21

8

Vilarinho

16

15

5

1

9

30

46

9

Gondar

14

16

4

2

10

26

33

10 Aboadela

13

16

3

4

9

17

32

11 Maltezes

12

16

3

3

10

18

31

12 Estrelas da Paz

7

16

2

1

13

15

54

13 Fridão

4

16

1

1

14

17

49

CLASSIFICAÇÃO - 2ª Divisão Pos

Equipa

PT

J

V

E

D

GM

GS

1

ARCA

40

16

13

1

2

43

14

2

Vila Garcia

34

16

11

1

4

46

3

Mancelos

32

16

9

5

2

33

4

Louredo

26

14

8

2

4

27

22

5

Travanca

23

16

6

5

5

25

21

6

Murgido

22

16

7

1

8

28

27

7

Várzea

21

15

6

3

6

28

26

8

Ôlo

20

16

5

5

6

28

30

9

Lomba

19

15

5

4

6

27

31

10 Vila Chã

16

16

4

4

8

25

39

11 Carneiro

14

16

4

2

10

31

12 Bustelo

10

15

3

1

11

13 Ansiães

7

15

1

4

10

Descansa - Vilarinho 18ª Jornada

3/10/2012

Freixo de Baixo

-

Maltezes

Estradinha

-

Madalena

Aboadela

-

Fridão

Estrelas da Paz

-

Lufrei

Gatão A

-

Vilarinho

-

Cepelos

Padronelo

Descansa - Gondar

RESULTADOS - 2ª Divisão 17ª Jornada 04-04-2012

4/4/2012

21

Ansiães

0

-

2

Carneiro

5

-

2

Lomba

18

Murgido

3

-

2

Travanca

Mancelos

3

-

3

Ôlo

Vila Chã

1

-

0

Vila Garcia

2

-

1

Bustelo

Várzea

ARCA

Descansa - Louredo 18ª Jornada 11-03-2012

3/11/2012

Lomba

-

ARCA

Travanca

-

Carneiro

50

Ôlo

-

Murgido

Vila Garcia

-

Mancelos

21

42

Bustelo

-

Louredo

19

40

Várzea

-

Ansiães


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