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Uma liderança de qualidade é crucial para o sucesso de uma empresa. Saiba porquê nesta edição

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EMPRESA

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TÉCNICA

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Substituição e calibragem de sistemas ADAS no para-brisas

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FOLHA DE SERVIÇO 04

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Digitalização da oficina

Challenge Oficinas 2018

Aceite o desafio!

O

concurso Challenge Oficinas, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a Academia Polivalor, volta, este ano, a desafiar as oficinas de Portugal a participarem numa competição cujo objetivo, para além de vencerem, é, também, o de poderem partilhar conhecimentos e experiências com outras oficinas, bem como ganharem novas competências e uma visão estratégica diferente sobre os modelos de gestão oficinal que, atualmente, existem no mercado. Se é uma oficina organizada, bem equipada e com recursos humanos competentes e atualizados, aproveite esta oportunidade para participar num evento único e desafiante, onde apenas os melhores conseguem chegar à final. Com a realização desta iniciativa, pretendemos fomentar entre

as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a sua criatividade através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente: gestão oficinal, marketing, peças, receção e técnica. Este concurso vai permitir a cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. Se a gestão oficinal é o seu foco, então este é o concurso a que não pode faltar. Coloque à prova as competências da sua equipa e demonstre que é a Oficina do Ano, perante um júri de especialistas. Mas prepare-se bem, porque nesta edição vamos elevar a fasquia. Inscreva-se agora em www.challengeoficinas.pt.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com Abril I 2018

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A digitalização está a entrar em todos os setores, em todos os mercados e a enraizar-se fortemente na própria sociedade. Ela está de tal forma patente na nossa vida e influencia de tal forma o nosso dia a dia, que não vai ser possível voltar atrás. Perante esta realidade, as oficinas não têm outro remédio senão evoluir rapidamente e entrar depressa e em força no mundo digital. Não se trata de uma moda, mas sim de uma tendência irreversível que está a revolucionar toda a economia e sociedade em geral. A digitalização transforma produtos, serviços e comunicações com o cliente (que exige maior rapidez, mobilidade, flexibilidade, personalização e disponibilidade). Neste contexto, a digitalização não é uma opção, mas sim uma obrigação para se poder ser competitivo e sobreviver. A chave está na tecnologia. Na utilização de ferramentas tecnológicas que proporcionem eficiência a todas as atividades e processos de trabalho da oficina. Assim, antes de mais, é necessário que o responsável máximo da empresa tenha isso bem claro. Que esteja consciente de que o investimento em soluções tecnológicas permite otimizar os recursos da oficina. No entanto, a introdução da tecnologia não é suficiente, sendo que, para aproveitar todas as suas vantagens, os intervenientes do pós-venda devem renovar a sua mentalidade e a abordagem aos seus processos e ao modelo de negócio. No fundo, digitalizar uma oficina é torná-la mais eficiente. E, isso, significa otimizar cada euro que se investe e tirar o máximo partido disso. Felizmente, a digitalização é um processo que não afeta apenas as empresas mas, também, os clientes que se relacionam com as oficinas de outra forma, que lhes pedem outras coisas e que contribuem para a aceleração dessa transformação digital. No final, os empresários que investem em novas tecnologias para gerir os seus negócios, para melhorar os seus processos e para atrair e fidelizar clientes, não têm dúvidas: a digitalização é conveniente. A diferença entre investir ou não, entre utilizar bem ou mal as ferramentas tecnológicas, é o que separa o investimento dos gastos. ✱

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DESTAQUE 06

Qualidade das lideranças

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› Uma liderança de qualidade é crucial para o sucesso de uma empresa. Existem vários estilos, mas certos valores são obrigatórios. O Jornal das Oficinas falou com João Alberto Catalão, autor de livros motivacionais, para entender o que é isto de “ser ou não ser líder” Por: Jorge Flores

iderança. A palavra é forte e impõe a sua presença em qualquer frase onde apareça. Muito se tem dito e escrito sobre o que deve ser um líder competente. E sobre o que não deve ser. Mas poucos, como o autor norte-americano Jim Rohn, resumiram a sua essência, sob a forma de dilema. “O desafio da liderança é ser forte, mas não parecer rude; ser gentil, mas não fraco; ser ousado, mas não intimidar; ser humilde, mas não tímido; ser orgulhoso, mas não arrogante, ter humor, mas sem loucura”. Complexo? Porventura. Mas quem disse que esta é uma competência acessível a todos quantos a queiram? Mas, afinal, de que falamos quando o tema é liderança? Em entrevista ao Jornal das Oficinas, João Alberto Catalão, empresário, coach e mentor de executivos, docente, speaker e autor de livros motivacionais, começou por partilhar o seu ponto de vista. “Liderar, nos atuais contextos, repletos de inconstância, velocidade, inovação, resiliência e competitividade, é, acima de tudo, um jogo de intangíveis, onde predominam a confiança, a inspiração, a intermediação, a motivação e a influência positiva”. De resto, desenganem-se aqueles que consideram que existe apenas um modelo único de liderança, aplicável a todos os contextos e realidades. Não funciona assim, como esclarece João

de todos os membros das equipas por si liderados”, revela. n   CONCEITO EM EVOLUÇÃO Apesar de não ser um conceito fechado, existem várias características indispensáveis aos líderes empresariais. “Atenção, curiosidade, resiliência, positivismo, criatividade e visão”, elenca João Alberto Catalão. Na outra ponta do raciocínio, estão os defeitos que estes nunca poderão ter. “Desonestidade intelectual, inércia, distância e ambiguidade”, acrescenta o especialista na matéria. Segundo o nosso entrevistado, uma li-

derança de qualidade, nos tempos atuais, deve ser “assente na sustentabilidade, humanizada, com valores e a 360°”, adianta o autor, que reconhece que o conceito tem evoluído na história. “Sim. Os novos paradigmas de mercado, as novas exigências e as tecnologias estão a provocar alterações muito significativas no conceito de liderança. Uma certeza: quem não acompanhar os novos tempos, vai com o tempo...”, alerta João Alberto Catalão. Em permanente contacto com empresários de vários setores, o speaker em temas motivacionais tem encontrado, nas suas muitas palestras, erros típicos,

mas suficientes para, por vezes, colocarem em causa a viabilidade das próprias empresas. “Resistência à mudança, incapacidade para atrair e reter talentos”, resume a mesma fonte. n   POSSIBILIDADES EM ABERTO Ponto fundamental a ter em consideração pelos líderes é a forma como a empresa se relaciona com os seus colaboradores. A comunicação é essencial. E deve fluir de forma natural. “Essencialmente, através de perguntas que estimulem a descoberta de novas possibilidades”, garante. Até porque

Joaquim Candeias, administrador do bilstein group Portugal

“Um líder deve respeitar e ser respeitado”

João Alberto Catalão é empresário, coach, mentor de executivos, docente, speaker e autor de diversos livros motivacionais Alberto Catalão. “Dois paradigmas de liderança estão presentes na maioria das organizações: a Liderança Ortodoxa, a qual apelido de Liderança ‘Maestro’ e a Liderança Integral e Situacional, a qual integra a capacidade de auto liderança, a capacidade de conhecer, inspirar e promover o desenvolvimento da qualidade

Para Joaquim Candeias, responsável da filial portuguesa do bilstein group, pela sua maneira de ser e pelo “estilo de gestão”, em primeiro lugar, “é necessário ter a capacidade de saber respeitar toda a equipa/colaboradores para poder ser considerado e respeitado como líder”, afirma. Condição essencial. “Com este princípio básico, são criadas as condições para que todos sigam o líder, não por ele ser o chefe, mas por ser alguém respeitado e em quem todos acreditam”, ou seja, alguém que “tem a capacidade de atuar por antecipação”, sustenta. “Ter a visão antes dos factos é essencial num líder, onde a mente aberta à inovação e a novos desafios se tornam na sua rotina do dia a dia, para poder projetar a sua atividade diária, numa perspetiva ou estratégia de médio/longo prazo, onde cria os seus próprios objetivos e as metas a atingir com todos os que o rodeiam e que, inequivocamente, o apoiam”, diz. Fundamental, na sua opinião, é a comunicação com a equipa. “Utilizo, diariamente, duas palavras que todos os meus colegas/ colaboradores bem conhecem: organização e comunicação. Por essa razão, a comunicação, para mim, é muito importante. E é

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algo que é muito promovido dentro da empresa, garantindo mais conhecimento interno, mais organização e, finalmente, melhores resultados a todos os níveis. Normalmente, o líder não tem capacidade de entrar muito no detalhe da sua organização, necessitando de usar a sua estrutura ou hierarquia para tal, mas deve partilhar e recolher a informação adequada para o ajudar a comunicar em todos os degraus da empresa, captando a atenção e o respeito de todos”, explica. Nesse sentido, a motivação não será nunca uma palavra vã. “Poderia enumerar imensas ações nesse sentido, mas, na verdade, apenas me concentro em algo que, ao conseguir atingir, certamente tenho garantida a motivação da equipa. Esforço-me imenso para ter ações diárias em diversas vertentes de modo a criar ou fomentar em todos o orgulho de trabalhar na nossa organização. Penso que o ‘orgulho’ está alguns patamares acima da ‘motivação’ e, assim, com esta maneira de estar, penso estarem reunidas todas as condições para se conseguirem muito bons resultados, com muita consistência e regularidade. A motivação é efetiva, a tempo inteiro, como acontece dentro da nossa equipa e empresa”, garante. ✱

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uma comunicação eficaz, em pleno século XXI, é um dos pilares do sucesso. “Existem imensos estudos que demonstram que o maior obstáculo à eficácia é a comunicação! Tudo em nós comunica. A comunicação é a principal soft skill a desenvolver por todo e qualquer um que ambicionar ter sucesso”, reforça ainda João Alberto Catalão, que considera que uma equipa manter-se-á motivada, caso sinta, da parte do seu líder, “confiança, participação, envolvimento, cocriação e celebração”. Da sua experiência profissional, o mentor tem encontrado bons líderes de empresas nacionais. E considera que o tecido empresarial português é bem servido em termos de gestores. “Claro que sim! Emergem cada vez mais líderes que sabem interpretar o contexto, alinhados com o que é realmente importante e com a capacidade de mobilizar as equipas para o desenvolvimento das respetivas performances”, diz. E acrescenta: “O tecido empresarial português ainda é dominado pelo paradigma conservador, estilo ‘Maestro’. Alguns setores de atividade ainda não perceberam as vantagens e os benefícios da adoção de outros paradigmas de liderança”, explica. Mas, conforme, sublinha João Alberto Catalão, “a premência de atingir resultados através da mobilização da inteligência coletiva encarregar-se-á de ativar a necessária mudança”, sublinha. ✱

Dan Menahem, CEO da Sofrapa

“É preciso uma boa dose de equilíbrio emocional” No seio de uma empresa, uma liderança de qualidade deve estar atenta a alguns valores obrigatórios. Dan Menahem, CEO da Sofrapa, não tem dúvidas em definir os seus próprios: “A humildade, com uma boa dose de disciplina e de determinação”, adianta. “Temos de saber ouvir e respeitar todas as pessoas dentro da cadeia hierárquica. É preciso uma boa dose de equilíbrio emocional para que a vida empresarial e a pessoal se conjuguem. Um bom planeamento é essencial”, afirma. Como devem funcionar a comunicação entre o líder e os seus colaboradores? “Pelo exemplo, é essencial que a comunicação seja clara e objetiva de forma a que todos os colaboradores percebam a sua função e os seus objetivos”, esclarece Dan Menahem, que tem uma chave para manter a massa humana da empresa sempre motivada: “Entender as equipas para perceber as suas ambições e premiá-las pelo seu desempenho. Na Sofrapa, temos instituídas formas de valorizar as nossas equipas e de premiar os funcionários sempre que estes cumprem ou ultrapassam as metas a que se propõem”, enfatiza o CEO. ✱

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MESA REDONDA 10

Equipamentos oficinais

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Unidos para vencer › O Jornal das Oficinas juntou oito dos principais players do mercado de equipamentos oficinais em mais uma Mesa Redonda. O debate procurou analisar a atividade, abordando temas como a assistência, a formação e o futuro. No final, ficou evidente que é na união que reside a força do setor Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

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os agitados tempos que vive a indústria automóvel, a evolução dos veículos acontece quase a um ritmo frenético. Todos os dias, surgem novidades tecnológicas. Quem não se souber adaptar, não terá condições de sobreviver. Na área dos equipamentos oficinais, então, a pressão e a competitividade são enormes. O Jornal das Oficinas quis medir o pulso ao setor em Portugal, tendo, para isso, convidado oito das principais empresas a analisar o estado do mercado numa Mesa Redonda, realizada

Da esq.ª para a dta.: Manuel Guedes Martins (MGM); António Gonçalves (Gonçalteam); Pedro Jesus (Cometil); José Morgado (Domingos & Morgado); Vítor Rocha (Alta Roda); Raul Vergueiro (Lusilectra); Pedro Santos (Intermaco); João Marcelino (Bosch Portugal)

no Sweet Atlantic Hotel & SPA, na Figueira da Foz, no passado dia 7 de março. Manuel Guedes Martins, da MGM, foi o primeiro a usar da palavra. “Eu não concordo que o país esteja a andar para a frente e esteja em grande, como muitos dizem. Na área automóvel, onde operamos, as coisas estão difíceis. As pessoas têm de cair na real. Trabalho com muita gente e vejo as dificuldades. Investiu-se e, agora, é preciso pagar o que se investiu. E, depois, existe um problema grande, que eu identifico há muito tempo: educação. Perdeu-se o respeito, ninguém respeita ninguém”, adiantou. Opinião um pouco mais positiva tem João Marcelino, da Bosch Portugal: “Podemos olhar para o nosso mercado sob a perspetiva que quisermos. Temos de ser otimistas e valorizar o nosso trabalho em vez de estarmos, constantemente, a fazer comparações com o mercado do país vizinho. Temos de enaltecer o excelente trabalho que é feito em Portugal no setor dos equipamentos oficinais”. E deu um exemplo: “Como a Bosch tem negócios em Espanha, também conheço a realidade do país vizinho. E é verdade que, fruto dos investimentos, as oficinas em

e da assistência técnica. Ao prestarmos um serviço de qualidade, ele tem de ser valorizado. Tentamos fazer isso desde sempre. Ter uma assistência técnica de qualidade custa muito dinheiro. Mas penso que o mercado de equipamentos está em crescendo”, sublinhou. Por sua vez, José Morgado, da Domingos & Morgado, considera que o mercado está “dinâmico e interessante”. E concretizou o seu pensamento: “O cliente começa

Portugal estão bem equipadas. Muitas oficinas serviram-se de subsídios para fazer crescer o seu negócio. Isso deve ser valorizado e nós queremos estar junto desses clientes. E, esse, é um trabalho meritório de todos os operadores que estão presentes nesta Mesa Redonda e dos que aqui não estão”, sublinhou. Pedro Santos, da Intermaco, concordou com o raciocínio, mas chamou a atenção para a “proliferação de players no setor dos equipamentos”. Na sua perspetiva, “somos muitos e uma larga percentagem não tem a qualidade necessária para fazer um bom trabalho ao nível do pós-venda

a escolher, no fundo, quem tem tecnologia, serviços de assistência e formação. Costumo utilizar uma metáfora que ouvi numa homilia dada por um padre numa festa de catequese: ‘Antigamente, a palavra valia tudo’. Hoje, uma nota de encomenda assinada não chega. E, depois, é um pouco a gestão de expectativas. Nós gerimos uma expectativa de negócio que, por vezes, não acontece. Os negócios, apesar de os números ditarem as regras, ainda são feitos por pessoas. E quando se envolvem pessoas, as expectativas, por vezes, saem furadas. Mas não tenho dúvidas que há melhorias no mer-

“Criou-se a imagem de que as oficinas conseguem assegurar o volume de trabalho de hoje com os investimentos de há uns anos”, deu conta Raul Vergueiro, da Lusilectra

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cado”, afirmou. Contudo, existem diversos constrangimentos ao negócio. “A minha formação vem da área financeira e de contabilidade. Aquilo que mais adorava era fazer planos de trabalho. Mas não é fácil, uma vez que existe muita subjetividade no negócio. O cliente, hoje, quer tecnologia (e, essa, todos nós temos, o que é uma forma de combater a proliferação de produtos duvidosos), mas também quer o preço mais baixo”, lamentou ainda José Morgado. n  MERCADO EVOLUÍDO Raul Vergueiro, da Lusilectra, também preferiu focar-se nos aspetos favoráveis. “Se fizemos a comparação com a realidade do país vizinho, é abismal a diferença entre aquilo que têm as oficinas em Portugal e as oficinas em Espanha. No nosso país, temos, neste momento, de alguma forma, um mercado genericamente bem constituído. Durante a fase da crise, em que houve realmente uma quebra nos investimentos e, sobretudo, no negócio dos nossos clientes no setor automóvel, houve uma estagnação. Os clientes sobreviveram durante esse período. Portanto, criou-se a imagem de

que as oficinas conseguem assegurar o volume de trabalho de hoje com os investimentos de há quatro, cinco ou seis anos. Naturalmente, isto cria o bloqueio”, disse. Outro fator essencial foi a fusão de uma série de unidades operacionais de oficinas que aconteceu nos últimos 10 anos. “Se repararmos, não estamos a falar de um volume maior de oficinas. E se contarmos o número de postos de trabalho dentro de cada oficina, isso é, claramente, notório. Há cinco ou seis anos, era preciso um certo número de postos de trabalho para assegurar o volume de trabalho que, hoje, se assegura-se com menos pessoas. Abril I 2018

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Até pela otimização de processos internos que não têm, necessariamente, todos eles a ver com equipamentos, mas sim também com a simplificação e a caracterização da melhoria do aumento da distribuição de peças, por exemplo. O mercado melhorou claramente e temos de olhar de uma forma positiva para ele”. Pedro Jesus, da Cometil também atribuiu nota positiva ao mercado nacional. “A comparação do mercado português com os de outros países, como Alemanha, França e Espanha, já vem de há 20 anos a esta parte. Apesar de o nosso parque automóvel ser mais pequeno comparativamente ao de outros países, a verdade é que temos as melhores instalações e dispomos de oficinas muito bem equipadas. Somos um pouco vaidosos. No bom sentido. E ainda bem. Os empresários do setor automóvel gostam de ter instalações e equipamentos de topo. E gostam de ter uma imagem e um serviço a condizer. Sempre investimos (não é de agora) na boa imagem e na boa qualidade das oficinas e dos equipamentos”, afirmou. Comparando com Espanha, “a realidade que temos, desde há quatro anos, indica que estamos, de facto, melhor em Portugal em termos de infraestruturas e meios técnicos. As oficinas tinham (e têm) gosto pelas instalações. Espanha talvez possa ser um mercado mais focado no valor e possa otimizar melhor os seus proveitos comparativamente ao português. Talvez saibam ganhar mais dinheiro, mas investem muito menos no seu negócio”, sublinhou Pedro Jesus. n  QUALIDADE VS PREÇO Para António Gonçalves, da Gonçalteam, “historicamente, Portugal sempre foi um país comparado com a Europa como tendo equipamentos topo de gama. Ter equipamentos de topo é interessante porque traz sempre mais-valias financeiras e vantagens para o cliente. Mas a verdade é que o mercado, para evoluir, tem de acompanhar o que acontece em Espanha e noutros países da Europa. Ou seja, vender equipamento é bonito, sim, mas talvez não tanto em gamas tão elevadas. Estamos a conseguir atingir um determinado número de unidades vendidas, mas a verdade é que o mercado está a optar

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“Corre sempre tudo bem com a assistência técnica até ao momento em que o cliente tem de adquirir um equipamento novo”, revelou José Morgado, da Domingos & Morgado

por níveis de gama intermédios. Antes da crise, era impensável não vendermos um equipamento topo de gama”, disse. Vítor Rocha, da Alta Roda, centrou-se ainda nos efeitos da crise. “O resultado da crise, que, aparentemente, seria bom para algumas empresas (uma vez que fecharam grandes organizações), também trouxe complicações quando apareceram pequenas empresas e outras que, mercê de alguma falta de capacidade de análise e de gestão, criaram problemas a quem tinha já organizações de alguma dimensão, criando concorrência de mercado. Existem muitos players na área dos equipamentos oficinais. A crise também ‘limpou’ umas quantas. Ficaram as melhores”. No caso concreto das inspeções, Raul Vergueiro, da Lusilectra, considera que estamos a assistir a uma “verdadeira loucura metrológica em relação aos valores, onde se passa, facilmente, do oito para o oitenta em determinados fatores”. Segundo disse, “quando dizemos ao cliente que o equipamento deve ser mantido pelos aspetos metrológicos ou de segurança, ele tende, de uma forma geral, a fugir a esses custos e a tentar que tudo seja feito da forma mais económica para o mínimo de cumprimento da lei. E volto a dizer: a aplicação da diretiva máquinas é a coisa mais fácil de realizar e é isso que, no fundo, o ISQ verifica, ou seja, a conformidade com a diretiva máquinas. Pura e simplesmente. Existe outra legislação, a da compatibilidade eletromagnética, mas não existem meios técnicos (pelo menos, transportáveis ou acessíveis) a serem utilizados para proceder a qualquer tipo de verificação desse género no local. E como não há oportunidade de verificação, isto abre a porta à criação de

negócio para os tais ‘coladores de etiquetas’. Todos nós temos na nossa carteira de clientes um nicho que respeita tudo, pela nossa opinião, pelas nossas soluções e impulsionados pelos tais sistemas de qualidade. Mas a grande maioria quer as tais etiquetas. E adquiridas o mais barato possível”, explicou. António Gonçalves garantiu que a Gonçalteam tenta sempre “colocar no mercado os equipamentos que o cliente necessita. Tentamos puxar para cima em termos de qualidade, mas não é fácil. Mas concordo que cada vez mais temos de ter especialização e de ter a capacidade de convencer o cliente que a manutenção não é um custo, mas um investimento. Os clientes, muitas vezes, entendem a nossa perspetiva, mas são, constantemente, ‘bombardeados’ pelos biscateiros, que fazem sempre mais barato. Eu quero competir com os melhores players do mercado, mas, ao mesmo tempo, tenho de lidar com os clientes que querem sempre pagar menos”, disse. Vítor Rocha, da Alta Roda, concordou. “O preço é, obviamente, um dos elementos da análise que o cliente deve fazer. Mas temos de situar-nos no tipo de cliente que temos pela frente. Que, na maior parte das vezes, é a pessoa que faz um pouco de tudo dentro da oficina. E como existe muita falta de formação, há dificuldade em ele perceber que, se comprar um equipamento de qualidade duvidosa, este acaba por ficar mais caro por utilização. Temos a capacidade, através dos nossos comerciais e técnicos, de passarmos cada vez mais esta informação. Mas o preço é importante. Quanto à legislação, veio ajudar, de alguma forma, a que consigamos fazer-nos valer dos meios técnicos”, reforçou Vítor Rocha.

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n  ASSISTÊNCIA FAZ A DIFERENÇA O acompanhamento depois da venda do equipamento é um fator decisivo na escolha do operador por parte do cliente. Manuel Guedes Martins, da MGM, não tem dúvidas disso. “Estabeleci-me há quase 20 anos. Quando comecei noutra empresa, antes da MGM, constatei, rapidamente, que ninguém se preocupava com a assistência técnica. Quando surgiam os problemas, é que se pensava na manutenção. Mais tarde, decidi lançar-me por conta própria. E verifiquei que não existiam pessoas nesta área. Fui admitindo colaboradores que saíam da escola e comecei a dar assistência aos equipamentos nas oficinas há duas décadas. A assistência técnica é muito importante. Se as empresas que vendem equipamentos não tiverem esse serviço por trás, será muito difícil fazerem vingar o seu negócio. Considero que a MGM é uma mais-valia para as empresas que vendem equipamentos”, revelou. “Há vários anos, havia a febre da aquisição. Quando um equipamento avariava, comprava-se novo. Hoje, não é assim. Mas há uma a Mas há uma ale aqui estamos deviamos adotar: se o cliente deve dinheiro, deviamos s pelos fabricantes nal,ção que todos que aqui estamos devíamos adotar: se o cliente deve dinheiro a uma empresa, devíamos desmascará-lo antes de ele se dirigir a outra. Ou seja,

devíamos comunicar uns com os outros e denunciar este tipo de situações. Se um cliente não é bom para mim, não pode ser bom para outro”, disse. João Marcelino, por sua vez, explicou que a Bosch, sendo diferente em relação aos operadores presentes nesta Mesa Redonda, trabalha com uma política de distribuição. “A Bosch não está a apostar na venda direta de equipamento ao mercado. Tem a sua rede de distribuidores a nível nacional. Tentamos trazer mais-valias ao mercado. A nossa distribuição vem muito da área das peças. E sentimos alguma dificuldade na área dos

“É preciso enaltecer o excelente trabalho que é feito em Portugal no setor dos equipamentos oficinais”, frisou João Marcelino, da Bosch Portugal

equipamentos quando explicamos aos nossos distribuidores que vender uma máquina não é a mesma coisa do que vender uma escova ou uma vela, só para dar dois exemplos. As margens são diferentes e assim terão de continuar, uma vez que os equipamentos necessitam de serviço pós-venda e é preciso contemplar a formação, que é obrigatória”, avisou. João Marcelino lamentou que a maior agressividade no preço, atualmente, “sacrifique, muitas vezes, o serviço pós-venda. E, isto, é um erro”, alertou. Pedro Santos, da Intermaco, acredita que os seus clientes “valorizam” a assistência. “A capacidade técnica de uma empresa para prestar um serviço de pós-venda e manutenção é fundamental. Na Intermaco, somos distribuidores Bosch. Estamos muito focados no cliente e na formação. Ter o cliente informado permite, também, educá-lo quando há questões de ele não identificar muito bem o que nos pode pedir numa assistência técnica em função da especificidade do equipamento. Uma máquina de diagnóstico, que foi sempre o nosso foco, é um equipamento difícil de vender. Estamos a ser muito procurados pelas máquinas de diagnóstico, fruto de uma experiência de quase 30 anos. Mas o cliente quando a adquire, está a comprar apenas o software e o know-how. E esta realidade também é válida para equipamentos de alinhar

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MESA REDONDA Equipamentos oficinais

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e elevadores”, esclareceu Pedro Santos. José Morgado, da Domingos & Morgado, por sua vez, classificou a assistência como “mais um fator de chantagem por parte do cliente”. Segundo referiu, “corre sempre tudo bem até ao momento em que o cliente tem de adquirir um novo equipamento. A partir daí, esquece-se de tudo”. Para o responsável, “a fidelização do cliente é complicada. Quando me chega um cliente de outra empresa, gostava de saber se ele tem alguma dívida para com ela. O tempo médio de cobrança na Domingos & Morgado é, normalmente, o tempo médio de avaria do equipamento. É paga a fatura quando a máquina tem uma avaria. Então, se a avaria for reincidente, que seja para sugestão da venda de uma máquina nova, o cliente diz que o equipamento nunca ficou a funcionar bem, o que é uma coisa engraçada, sobretudo quando damos garantia na assistência técnica”, exemplificou. Sobre este assunto, António Gonçalves, da Gonçalteam, vai mais longe. “Creio que a culpa também é um pouco dos players. A questão das reclamações nas assistências técnicas também as sentimos. Também pensávamos que éramos bons cobradores até ao momento em que começámos a esperar mais tempo para pedir o dinheiro. O que me tenho apercebido é que se pedirmos o dinheiro da assistência técnica no momento em que fazemos, a avaria que estamos a

“A formação do automóvel é aquilo que aportamos às oficinas como uma mais-valia. Associada à assistência técnica”, destacou Pedro Jesus, da Cometil

reparar já não será igual à próxima. E o cliente não vai reclamar dessa avaria da mesma maneira que reclamaria quando, ao fim de seis meses, tivesse outra avaria semelhante no equipamento. Podíamos todos fazer com que a assistência técnica fosse paga no momento em é prestada”. Já Pedro Jesus, da Cometil, encara a assistência e a formação como dois planos paralelos. Desde início, que colocamos nos nossos slogans que, com boa assistência e formação, as vendas acontecem. A Cometil não teve um único vendedor durante 20 anos. E, normalmente, as empresas que estão neste setor derivam

da parte comercial, estando a venda do produto em primeiro lugar. Claro que a venda do produto e a nossa susnteççao produto primeiro lugar.tencia s a assistencia,tem alguma divida pelo telefone (“al,é o nosso principal sustento, mas o serviço pós-venda foi a melhor forma de publicidade que podíamos fazer. É um pouco a associação de um produto premium com assistência técnica e formação”, esclareceu. “Em Portugal, sempre demos uma resposta em 24 horas. A área dos pós-venda é a principal fonte de receita no caso do automóvel. Na Cometil, ainda não é. Mas é, sem dúvida, o grande fator de venda. Melhor até do que qualquer vendedor que possamos ter. Não é por acaso que, em 33 anos, só tivéssemos três vendedores. Os clientes valorizam (e muito) a assistência e a fidelização vem através dela. E da formação. Que é obrigatória e necessária. Não apenas do equipamento, que vem com manual de instruções, mas do automóvel. Quando falo de formação, é mais neste sentido e menos no equipamento. A formação do automóvel é aquilo que aportamos à oficina como uma mais-valia. Associada à assistência técnica. Se a máquina não entrar no automóvel, não será uma avaria da máquina. Se o veículo foge para um dos lados quando se trava, o problema não é do equipamento”, frisou ainda Pedro Jesus. Vítor Rocha, da Alta Roda, optou por

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“não utilizar o chavão da qualidade e formação”. Na sua opinião, “existem dois pontos de conflito com o cliente em empresas do nosso género. O primeiro, tem a ver com o facto de ele não querer pagar portes porque são encomendas pequenas. O segundo, diz respeito à questão de não querer pagar a assistência”. n  FORMAÇÃO É CRUCIAL José Morgado, da Domingos & Morgado está atento à formação, quer do cliente quer do procedimento do técnico em relação ao manuseamento do equipamento. “O problema, por vezes, tem a ver com a volatilidade dos recursos humanos. Estamos a apostar na formação de cliente que, depois, escolhe outra marca ou outro player. Quanto ao pagamento da manutenção, não me queixo tanto”, garantiu. Porquê? “Um cliente bem informado e bem formado, é um excelente cliente. Mas, por vezes, pode haver rejeição de um técnico em relação a determinado equipamento, por razões que se prendem com o receio de sair da

sua zona de conforto. Este tipo de casos é ultrapassado com formação. Existem clientes que conseguem extrair dos equipamentos muito mais do que aquilo que lhes ensinamos através da formação. Se os clientes tiverem mente aberta para aprender, que é outro problema, este tipo de situações não surpreende. É preciso derrubar mitos e desfazer vícios que, por vezes, estão enraizados há muitos anos”, sustentou. Pedro Santos, da Intermaco, também considera a formação é vital para a empresa. “Lembro-me que há 15 ou 20 anos, quando comecei na área dos equipamentos, o desconhecimento era total. Depois, começaram a aparecer os centros de formação e as empresas tomaram consciência do tema, motivadas até pelos equipamentos e pelos automóveis que a tal obrigavam. A evolução dos automóveis acaba por ser o percursor de todo este tema”, disse. Para João Marcelino, da Bosch Portugal, “a formação é um dos pilares onde assenta a nossa filosofia. Desde há muito

tempo. A forma como ela é apresentada ao mercado, é que tem diferido. É uma das responsabilidades da Bosch, uma vez que também fabrica peças. A formação é muito importante, mas tende a ser desvalorizada. O peso da palavra formação creio que está a perder força no mercado, até pela quantidade de empresas que, hoje, a ministram. A forma como, na atualidade, se está a apresentar a formação ao mercado, é preocupante. Costumo dizer que um cliente profissionalmente mal formado é pior do que um concorrente, uma vez que a primeira conclusão que ele tirará se não souber utilizar um equipamento é que a máquina não serve ou funcional mal”, disse. Além disso, “começa a haver formação gratuita e a preços que não sei como é possível serem praticados. Porquê? Porque se começa a desvalorizar a formação. Muitas vezes, as formações limitam-se a ler os manuais dos equipamentos. E, isto, não é formação. Na Bosch, tivemos dificuldade em apresentar formação ao mercado, uma vez que não estávamos presentes de forma direta na

área dos equipamentos. Mas elaborámos planos de formação para os nossos distribuidores e para as redes oficinais de que dispomos. A Bosch, se vendesse apenas formação, seguramente acharia ofensivo ver empresas no mercado a oferecê-la. Não é concebível uma empresa oferecer aquilo que vende. É preciso valorizar aquilo que se vende”. Na visão de Raul Vergueiro, da Lusilectra, “o cliente não valoriza o facto de estarmos a contribuir para o seu engrandecimento e para o melhoramento do seu negócio. A formação é um valor acrescentado. Mas parte do equipamento. Caso contrário, se tirássemos a formação e a assistência técnica, passaríamos a ser empresas meramente comerciais, que comprariam ali para vender acolá. E a maioria dos operadores do mercado ‘embrulham’ o equipamento num conjunto de serviços e de valor acrescentado ao qual o cliente tem de estar sensibilizado que tem de pagar. E este ‘embrulho’ é necessário para proteger o equipamento e a capacidade de resposta do cliente”, finalizou.  ✱

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SALÃO 16

expoMECÂNICA 2018

Edição recorde › Com a participação de mais de 200 expositores confirmados, a 5.ª edição do Salão expoMECÂNICA será a mais concorrida de que há memória. Inclusive ao nível da participação internacional, com 40 empresas provenientes de quatro países

O

expoMECÂNICA 2018, que, este ano, ocupará, na Exponor, dois pavilhões, ultrapassou já o número de empresas e entidades expositoras da melhor edição até ao momento, a do ano transato. Estão mais 200 operadores do pós-venda confirmados, para uma área expositiva que está 25% acima da de 2017. O quadro nacional do setor melhorou e a montra que o representa é a prova do vigor do seu tecido empresarial. As empresas que orientam o seu negócio para os segmentos de veículos pesados e agrícolas estão, igualmente, a posicionar-se no

salão, que contará com uma área especialmente a eles dedicada. A presença de 40 expositores internacionais (23 espanhóis, 15 italianos, um holandês e um polaco) no expoMECÂNICA 2018 confere já a esta edição o estatuto da mais internacional de sempre. “Estamos certos de que haverá, também, um forte incremento no número de visitas, até porque os resultados já são visíveis ao nível de expositores. Falo, sobretudo, de profissionais espanhóis, uma vez que esta é a única feira setorial no panorama ibérico a acontecer no primeiro semestre do ano”, salienta José Manuel Costa, diretor do salão. ✱

LISTA DE EXPOSITORES | PAVILHÃO 4 A RECTIFICADORA DE GUIMARÃES B6 ACTIVEX A2 ADIR VISEU A8 ANTRAM A16 ANPERE F17 AO DETALHE F10 ARRANQUE & ALTERNA A13 ARENA DOS PNEUS F24 AUTOMOCION ORYX PARTS C17 AUTOMATIC CHOICE D17 AUTOPLANET TRANSMISSION SRL E9 AUTOPÓS D12 AZ AUTO C10 BARCENOL C15 BOMBÓLEO C5 BOSCH ELECTRONIC SERVICE C7 B-PARTS.COM D7 CAMARA DI COMMERCIO ITALIANA PER IL PORTOGALLO E9 C.R.P.B C11 CARDINAIS A5 CENTRAL DOS PREGOS D21 CETRUS C6 CHAVE VERTICAL A15 CONSUMIBLES DEL NEUMATICO SL F16 CONVERTIDORES DEL NORTE D17 DERASA C8 DESTREZA E MOTIVAÇÃO - DMCOR C14 DIMLASER B4 DISTRIBUZIONI MOTORI

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DIESEL SRL E9 ECR EXPRESS CAR C2 ENGANCHES ARAGÓN - TOWCAR E6 ETICADATA F13 EXPOTALKS A19 FERROL2 D2 FORMULA EP3 A4 FUCHS E11 FUSELCAR F9 GAMOBAR B16 GEMA PENINSULAR E14|D18 GPS ANTONIO DIAS LDA B22 GRUPO VALENTE & LOPES D10 GT ALARM A12 GT MOTIVE F21 GTA SOLUTION D3 GT TRONIC A12 HBC D15 HISPANOR C9 IHNAVI B10 INFORAP F6 INFOMECATRONICA D8 INFORTRÓNICA F17 INTERESCAPE E8 INTERMACO B17 IVEPEÇAS F22 IXELL C4 JAO COMPONENTES USADOS F1 JAP PARTS B9 JAPOPEÇAS E10 JOR PNEUS B7

JORNAL DAS OFICINAS D12 JUKSFER D8 LD AUTO D6 LINEXTRAS E3 LOJA DAS OFICINAS D8 LUBRIGRUPO C16 LUSILECTRA A10 LUSORACKS A11 M.F. PINTO D4 MACOS D1 MASTERGÁS B3 MASTERSENSOR D11 MAXOLIT A9 MCOUTINHO C10 MC WHEELS E9 MCS SRL E9 MEMORIA DO AFTERMARKET C21 MOTORBUS B19 MOTRIO C4 MOVICONTROL B8 NATUREZA VERDE A6 NELSON TRIPA B20 NEOPARTS A1|B2 NORBAT B12 NORSIDER C1 NOVADITEX ESPAÑA A7 NTP GROUP SRL E9 PACEC F5 PAULO JOSÉ SOUSA FERREIRA B1 PETRONAS D9 PINTO DA COSTA & COSTA LDA (PCC)

D13 POLIBATERIAS B5 PRO4MATIC D5 PROTOETAPA F12 PT MOTOR B11 QUASAR E4 RAVIOL B21 RECAUCHUTAGEM S. MAMEDE B7 RESISTOR SRL E9 RESNOVA SRL - ADBLUE BY BASF E9 ROADY F14 RODAPEÇAS C8 RODRIBENCH E7 ROSETE C13 SEFAC ESPAÑA S.A D19 SEIÇA D16 SEEPMODE B23 SGP - GLOBAL PARTS LDA C12 SHADOW STEALTH A12 SOLECO D2 SWIFTEC LDA E2 TECNIVERCA B18 TRACTORMINHO AUTOPORTUCALENSE E13 TRODMAN A14 TUGA PNEUS E12 TURBOCLINIC C3 URBAN KEY F4 VALLUX E5 VIAMORIM D14 VTS E1

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17 LISTA DE EXPOSITORES | PAVILHÃO 5 1970 TRAVEL G1 A.VIEIRA, S.A. E3 ACAP - - AGUADO B18|C8 ALTARODA D2 AD PORTUGAL E8 AFN ÁREA EXTERIOR AMADINI S.A. D17 ANECRA B9 ARAN G7 ASTRA D2 ATLANTIC PARTS D4 AUTEL/CENTRALAUTO E11 AUTO BARROS ACESSÓRIOS A1 AUTO AFTERMARKET NEWS C11 AUTO JC G4 AUTO SILVA B13 AUTOZITANIA B14 BAHCO C4 BREDA LORETT D12 BOLAS F3 CARF A2 CARGLASS A8 CASA A13 CELETTE B10 CENTROCOR E9 CEPRA A14

CLEAN FILTERS D12 COMETIL F4 CONVERSA DE MÃOS F5|F6 CORAM SRL D17 DAC SRL D17 DEMOTEC BY CEPRA B19 DESCONTODROMO G6 DISTRILUBE D16 DOMINGOS & MORGADO B5|C3 E.D.I 99 G5 ELME TOOLS SL A5 ENDAL C6 EQUIASSISTE E10 ESCAPE FORTE E5 E.T.F SRL D17 EUROCOFEMA E7 EUROTAX C10 EUROTRANSMISSÃO B7 EUROTRANSPORTE/ EUROTYRE D15 FORWINNERS D11 GAIAFOR B15 GONÇALTEAM D6 GONDOCHAVES A5 GROWFLOWER UNIP. LDA/PACAR A6 GT TRONIC E6

GUILERA S.A. D17 GUTMANN MESSTECHIK PORTUGAL F9 GT ALARM E6 HELDER MÁQUINAS & FERRAMENTAS LDA E4 IMPORFASE F1 JAIME DA PURIFICAÇÃO PEREIRA D8 JCM CONSULT B4 JF-JOSÉ FERNANDO, UNIP. C2 JPTOOLS B16 LEONET SERVIS E1 LISPARTS C7 LMP AUTO A10 LYNXPORT B2 SOUSA DOS RADIADORES F2 MASTER SPORT AUTOMOBILTECHNIK D17 MENABO D17 MERPEÇAS B11 MF AUTO REPRESENTAÇÕES D17 MGM MANUEL GUEDES MARTINS B3 MOURAUTO B1 MUNDIALUB B17 MUNDO GUANTE A3 NEOCOM D10

OCAP D12 PESADOS & MERCADORIAS - - PÓS VENDA A11 PPT PEÇAS AUTO DE BRAGA D14 PROSPER POPULARITY F7 RACTRONICOS LDA F8 READAPT B6 REDEINNOV D9 REVISTA TURBO - - ROR G3 RPL CLIMA E2 RSF D5 RUBBER VULK B12 SAMIPARTS A9 SCHAEFFLER IBERIA C5 SHADOW STEALTH E6 S.I.E SRL D17 SISLIM SUMINISTROS DE LIMPIEZA SL A7 SPARKES & SPARKES C1 TACOFROTA G2 TELEPEÇAS D1 TRATAUTO D7 VIEIRA & FREITAS D3 WURTH D13 X-ACTION B8 ZETAUTOMOTIVE A4

FICHA TÉCNICA expoMECÂNICA 2018 – 5.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto Organização: KiKai Eventos Data: 20 a 22 de abril Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto, Pavilhões 4 e 5 Horário: sexta-feira das 10h00 às 20h00; sábado das 10h00 às 21h00 domingo das 10h00 às 19h00 Em exposição: Peças & Sistemas; Tecnologias de Informação & Gestão; Estações de Serviço & Lavagem; Reparação & Manutenção; Acessórios & Customização Perfil do visitante: O expoMECÂNICA é um salão profissional. O acesso faz-se mediante convite e os profissionais devem credenciar-se antes da sua visita. É interdita a entrada a menores de 14 anos

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SALÃO 18

Plateau TV

PROGRAMA 2018 VISITE O STAND DO JORNAL DAS OFICINAS E ASSISTA AO PLATEAU TV DURANTE A expoMECÂNICA

Dia 20 abril 2018 (sexta-feira) DIGITALIZAÇÃO DAS OFICINAS Tendências, desafios e oportunidades CONVIDADOS:

Miguel Ángel Álvaro – Diretor Pós-venda da GT Motive Pedro Barros – Diretor-Geral da TIPS 4Y Sérgio Furtado – Diretor-Geral da Auto Furtado Gualter Mota Santos – Administrador Executivo do Grupo Filinto Mota 16h00 – 17h00 | Entrevista

RELACIONAMENTO DAS OFICINAS COM OS CLIENTES Como gerar uma experiência inesquecível CONVIDADO:

Jorge Cancella de Abreu – Diretor-Geral da Team-Up 17h30 – 18h30 | Apresentação

Spaanjard – Patrocinador Plateau TV

Uma plataforma criativa única

Ponto de encontro dos profissionais › Situado no Pavilhão 4, o Plateau TV será o grande centro de debate da expoMECÂNICA, com diversas mesas redondas, encontros e entrevistas a decorrer durante os três dias do salão

Dia 21 abril 2018 (sábado) 11h00 – 12h00 | Debate

LEAN MANAGEMENT NAS OFICINAS Saiba como criar mais valor para o cliente CONVIDADOS:

João Costa – Gestor da Area Lean na ATEC José Carlos Pires – Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe João Calha – Key Account Manager da Axalta Coating Systems Pedro Azevedo – Diretor de Marketing e Vendas da Bahco 14h30 – 15h30 | Apresentação

N

este espaço, receberemos os especialistas em diversas áreas do aftermarket para debaterem, ao vivo, assuntos relacionados com a manutenção e reparação automóvel, em diferentes formatos de programas transmitidos ao no Facebook do Jornal das Oficinas: l Mesa Redonda: “Digitalização da Oficina” l Debate: “Relacionamento da Oficina com os Clientes” l Encontro: “Comércio de Pneus em Portugal” l Entrevistas: “Relacionamento da Oficina com os Clientes” e “Tendências do Aftermarket” Todos os temas foram pensados para ajudar as oficinas a trabalharem melhor para ganhar mais. Os visitantes do Salão expoMECÂNICA terão, assim, oportunidade de obter uma visão geral sobre os

Motormáquina - 70 anos Land Rover assuntos mais importantes para a sua atividade. Com o Plateau TV, pretendemos dar informação adicional aos expositores e visitantes sobre os assuntos que mais preocupam os profissionais do setor, através de experiências de melhores práticas partilhadas por especialistas. Tendências do comércio de peças e reparação automóvel serão debatidas e analisadas ao longo dos três dias do salão, entre as 10h00 e as 18h00. Cada dia começará com debates e mesas redondas sobre diversos temas, com líderes empresariais e atores chave do setor. De sexta a domingo, o Plateu TV será um espaço de encontro e debate de ideias, conceitos e projetos entre os oradores convidados e os visitantes do salão. ✱

Patrocinador Plateau TV

16h00 – 17h00 | Entrevista

TENDÊNCIAS DO AFTERMARKET Como reagir e adaptar-se às mudanças CONVIDADO:

Dário Afonso – Diretor-Geral da ACM 17h30 – 18h30 | Apresentação

SKF – Patrocinador Plateau TV 19h00 – 20h00 | Apresentação

YUASA – Patrocinador Plateau TV Dia 22 abril 2018 (domingo)

Ao vivo no Facebook

11h00 – 12h00 | Encontro

COMÉRCIO DE PNEUS EM PORTUGAL Presente e futuro do setor

De forma a chegar a mais profissionais, as mesas redondas e entrevistas serão transmitidas no canal do YouTube do Jornal das Oficinas. Uma equipa de operadores de vídeo e jornalistas irão recolher as opiniões dos expositores e visitantes durante o evento para a reportagem geral do maior salão dedicado ao aftermarket realizado até hoje em Portugal. Para visualizar todos os debates, encontros e entrevistas em direto, bastará aceder ao Facebook do Jornal das Oficinas.  ✱ Abril I 2018

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CONVIDADOS:

Luís Martins – Diretor-Geral da Gripen Wheels Iberia Aldo Machado – Diretor-Geral da Nex Tyres Paulo Santos – Diretor-Geral da Tirso Pneus Paulo Torres – Diretor Comercial da Psipneus

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Dia 20 abril 2018 (sexta-feira) 11h00 – 12h00 | Mesa Redonda

DIGITALIZAÇÃO DAS OFICINAS | Tendências, desafios e oportunidades A digitalização das oficinas baseia-se na incorporação e aproveitamento da tecnologia digital, transformando processos e modelos de negócio para conseguir mais eficiência e rentabilidade, mais oportunidades de negócio e melhores experiências para os clientes. Neste contexto, a digitalização não é uma opção, mas uma obrigação para a oficina poder ser competitiva

e sobreviver. No entanto, a introdução da tecnologia não é suficiente. Para tirar proveito de todas as suas vantagens, os atores do pós-venda devem renovar a sua mentalidade e o foco dos seus processos e modelos de negócio. Existem várias facetas no que foi chamado de digitalização da oficina. A mais evidente tem a ver com

marketing e relações com clientes. Mas há outra, tão ou mais importante do que esta: a dos processos internos. Quer em termos de conhecimento e uso das ferramentas necessárias para reparar os novos automóveis, quer em relação à digitalização dos processos de organização e trabalho interno da oficina, o objetivo final é acabar com o uso do papel.

16h00 – 17h00 | Entrevista

RELACIONAMENTO DAS OFICINAS COM OS CLIENTES | Como gerar uma experiência inesquecível Numa oficina automóvel, é preciso manter um relacionamento próximo e pessoal, focado em atender as necessidades dos clientes. Isto é, mostrar o valor da solução da oficina na hora certa em que os clientes mais precisam e assegurar de que tudo é entregue corretamente. O foco não deve estar somente no produto ou serviço. Mas em como eles vão corresponder exatamente às necessidades e

expectativas do cliente. A oficina deve assegurar que os clientes recebem o que desejam em todos os detalhes. A boa gestão de relacionamento com o cliente exige todo um cuidado com o atendimento. A oficina deve saber mostrar aos clientes que se importa com eles e que o seu serviço é o ideal para atender às necessidades dos que a procuram.

Toda a empresa deve estar envolvida na cultura de serviços. Só quando todos perceberem que o foco é atender as necessidades do cliente, será possível gerar uma experiência inesquecível. É muito importante conhecer bem os clientes para atender as suas necessidades e personalizar o atendimento, sempre que possível. A maneira de fazer isso pode variar, mas atingir esse objetivo é fundamental.

Dia 21 abril 2018 (sábado) 11h00 – 12h00 | Debate

LEAN MANAGEMENT NAS OFICINAS | Saiba como criar mais valor para o cliente No mundo dos negócios e da atividade económica, interessa seguir as melhores práticas e aproveitar os melhores sistemas para melhorar a produtividade e a rentabilidade, mas é, igualmente, fundamental preservar a identidade e a individualidade das empresas e aquilo que as diferencia no mercado. Com o Lean Management, a oficina consegue criar valor para a empresa, reduzindo ou eliminando custos

e tempos, com vista a promover as atividades que, realmente, acrescentam valor para o cliente. Requer uma total quebra dos paradigmas existentes e implica uma completa mudança de mentalidades na forma como se gerem as atividades. O ponto de partida é reconhecer que apenas uma pequena fração do tempo e esforço de uma organização é convertida em valor. Após definido o valor

de um produto ou serviço na perspetiva do cliente, todas as atividades que não acrescentam valor devem ser eliminadas. Os principais objetivos deste sistema de gestão são a rentabilização e humanização do trabalho, assim como a administração eficaz e competitiva da oficina. No segundo dia do salão, o Lean Management estará, por isso, na ordem do dia.

16h00 – 17h00 | Entrevista

TENDÊNCIAS DO AFTERMARKET | Como reagir e adaptar-se às mudanças O pós-venda no setor automóvel está a passar por alterações dramáticas com expectativas de clientes em constante evolução, inovações tecnológicas aceleradas e mudanças ao nível da competitividade. Estas alterações vão reformular a forma como os clientes, os fornecedores do setor automóvel e outras empresas do pós-venda encaram os automóveis e a condução, a forma como os negócios são realizados no pós-venda automóvel e a forma como o

valor é criado. Nos últimos cinco anos, o pós-venda automóvel evidenciou um crescimento e uma rentabilidade saudáveis. É previsível que esta tendência se mantenha e que o pós-venda venha a aumentar até 2030. O negócio do pós-venda é realizado através de vários modelos de negócio, incluindo peças originais e de qualidade equivalente, pós-venda independente, oficinas e uma variedade de outros modelos de ne-

gócio ou canais (por exemplo, comércio eletrónico). Embora a maioria dos fornecedores do pós-venda esteja, presentemente, a operar no mercado do pós-venda independente através do canal de equipamento de origem e peças de substituição, é previsível que a evolução do pós-venda seja caracterizada por uma mudança rumo a parcerias e modelos de distribuição direta (particularmente negócios de comércio eletrónico e oficinas).

Dia 22 abril 2018 (domingo) 11h00 – 12h00 | Encontro

COMÉRCIO DE PNEUS EM PORTUGAL | Presente e futuro do setor Nunca o negócio do comércio de pneus foi tão exigente a nível do conhecimento técnico, de gestão e criatividade. Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas têm de fazer mais com menos e saber responder às novas necessidades dos clientes. Confrontadas com esta conjuntura, a maioria das empresas do comércio de pneus tem vindo a adotar um conjunto de medidas que lhes possibilitem reforçar a

sua competitividade na área geográfica onde operam. Neste contexto, não será de estranhar que a identificação e a redução dos custos seja a principal medida adotada ou a adotar pelas empresas para alcançarem este objetivo. Por outro lado, a crise financeira internacional veio colocar dificuldades no acesso ao crédito das organizações. A apresentação de novos conceitos de negócio e estratégias de sucesso com-

provado, pode contribuir para uma maior eficiência das organizações. São estes temas que abordaremos na Mesa Redonda sobre o “Comércio de Pneus em Portugal”, analisando a atualidade e perspetivando o futuro. E debatendo os principais desafios que se colocam às organizações, nomeadamente no que diz respeito à criação de uma cadeia de valor acrescentado mais eficiente.

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OBSERVATÓRIO 20

Conceitos de Mobilidade (Parte IV)

Airbnb automóvel › A PARPE é uma nova plataforma, 100% online, através da qual qualquer pessoa poderá disponibilizar e rentabilizar o seu veículo, bem como reservar outro. Uma espécie de Airbnb dos automóveis que agora chega a Portugal Por: Jorge Flores

A

s novas soluções empresariais, ligadas às novas tecnologias, nunca foram tão criativas. E ambiciosas. Desde o momento em que a palavra “mobilidade” entrou no léxico da sociedade, não mais pararam de surgir propostas inovadoras no mercado. Exemplo disso, é a PARPE, um novo operador que propõe, nem mais nem menos, do que um conceito de “mobilidade total”. De que se trata? De uma plataforma de carsharing, que promete revolucionar o processo de aluguer de veículos (peer-to-peer), dada a forma como torna a logística simples e acessível a todos os interessados. Sempre de uma forma segura e, não menos importante, dentro dos parâmetros da lei. Segundo explicações dos responsáveis da PARPE, nesta nova plataforma, “as pessoas que tenham viaturas próprias Abril I 2018

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paradas ou com pouca utilização, poderão rentabilizá-las”, garantem, em comunicado oficial. n  RENTABILIZAR PARTILHA De acordo com os responsáveis da PARPE, no fundo, o novo conceito funciona como uma espécie de “Airbnb dos carros, pela semelhança no processo”, explicam. Para melhor entendermos como funciona a plataforma, imaginemos os seguintes casos ilustrativos. “A Leonor tem uma moto, mas, quando sai com os amigos, sente falta de um automóvel. E o táxi é demasiado caro para o efeito. Por sua vez, o Pedro utiliza o seu automóvel, todos os dias, para ir trabalhar. Mas, enquanto está no escritório, o veículo encontra-se parado. O que acaba por ser uma despesa com o estacionamento, a manutenção, o imposto de circulação e o seguro. Por esse

motivo, o Pedro já pensou em comprar uma bicicleta. Mas acha que não fará muito sentido, uma vez que seria apenas para utilizar algumas vezes”. Com base nestes dois exemplos, a PARPE encontra o seu espaço de atuação. Trata-se de um serviço 100% online, através do qual qualquer pessoa poderá registar-se (www.parpe.pt), disponibilizar o seu veículo e/ou efetuar uma reserva. O proprietário do veículo seleciona os dias, as horas e quem o pode utilizar – porque poderá querer impor algumas regras aos utilizadores, como seja os anos de carta de condução ou de idade, por exemplo. De resto, o serviço oferece o seguro, não apenas para o seu proprietário, como, também, para quem o aluga. De uma forma simples. “Todos poupam dinheiro e colaboram para uma sociedade mais sustentável e amiga do ambiente”.

n  SEM CUSTOS A PARPE não surge do acaso. A empresa é, atualmente, líder de mercado na América do Sul. No final do ano passado, decidiu expandir-se para os mercados da Europa, através da entrada em Portugal, contando com capitais e estrutura executiva lusos. O grande fator distintivo, nesta fase, reside na possibilidade de aluguer de veículos, inscrevendo-se na plataforma, sem qualquer custo. Bastará recorrer a um simulador, disponível no site da PARPE (https://www.parpe.com/ pt), onde qualquer utilizador poderá calcular o número de dias em que tem de alugar o veículo a terceiros, de forma a que não tenha qualquer custo pelo renting do mesmo. Cálculos da PARPE estimam que, em média, oito dias bastarão para que se cubram as despesas do aluguer da viatura.  ✱

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TECNOLOGIA E QUALIDADE AO SERVIÇO DO CLIENTE JUNTOS DESDE 1952 FAE - Francisco Albero S.A.U. - desenha e fabrica componentes eléctricos e electrónicos para automóvel

ABS

Desde a identificação das necessidades do mercado até ao envio do produto à sua loja de peças mais próxima, passando pelo design, fabrico, provas de qualidade e embalagem, a FAE coloca todo o seu empenho em cada um dos sensores ABS que põe ao seu alcance no novo catálogo CABS3, disponível no nosso sítio na Internet (www.fae.es).

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TECNOLOGIA 22

Porsche Panamera e-hybrid

Mudar (quase) tudo

› A Porsche já disponibilizava uma versão híbrida na anterior geração do Panamera, que funcionava, diga-se em abono da verdade, bastante bem. Mas como não está nos seu genes ficar parada, a marca alemã decidiu mudar (quase) tudo no novo e-hybrid Por: Ricardo Carvalho

O

construtor de Zuffenhausen acredita que sustentabilidade, eficiência e economia podem muito bem andar de mãos dadas com performances e dinâmica apurada. Portanto, estes fatores nunca serão uma contradição no seio da marca alemã. A maior prova desta conjugação de áreas é-nos trazida pelo 918 Spyder, um superdesportivo que combina um motor elétrico com um motor de combustão, daí tirando os melhores dividendos. A segunda geração do Panamera e-hybrid (híbrido plug-in) transporta para o segmento das berlinas de luxo exatamente este conceito, totalmente adaptado à finalidade de um automóvel com estas características. Mas o que mudou, de facto, face à versão híbrida da anterior geração do Panamera? Muito mais do que seria de esperar, tendo em conta que o modelo antecessor já funcionava, diga-se em Abril I 2018

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abono da verdade, bastante bem. Desde logo, o sistema híbrido passou a contar com uma caixa PDK de dupla embraiagem com oito velocidades, em vez da automática de conversor de binário. Depois, a bateria de tração (de iões de Lítio) passou de 9,4 para 14,1 kWh de capacidade. Foi, também, introduzida uma embraiagem eletromecânica em vez de eletrohidráulica, que faz a ligação entre o motor 2.9 V6 biturbo a gasolina, o motor elétrico e a transmissão, que passou a ser às quatro rodas. n  EFICIÊNCIA GERMÂNICA A estratégia de gestão do sistema híbrido é inspirada na do 918 Spyder, com a parte elétrica a contribuir para melhorar as prestações e não apenas os consumos. Por exemplo, anteriormente, era preciso carregar no pedal do acelerador até 80% do seu curso para ter os dois motores a funcionar em conjunto. Agora, no novo

Panamera e-hybrid, isso acontece desde o início. Por outro lado, a presença do motor elétrico é fundamental para se atingir os 278 km/h de velocidade máxima, bem como para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h nos 4,6 segundos anunciados. Na geração anterior, esses valores eram de 270 km/h e 5,5 segundos, respetivamente. Também a velocidade máxima em modo 100%

elétrico subiu 5 km/h, até aos 140 km/h, ao passo que o consumo combinado desceu, de 3,1 para 2,5 l/100 km. A Porsche passou a disponibilizar dois carregadores a bordo. O de série tem 3,6 kW e o opcional disponibiliza 7,2 kW. Com o primeiro ligado a uma tomada doméstica de 10A, a bateria demora 5,8 horas a carregar. Com o segundo, ligado a uma tomada industrial de 32A, 3,6 horas são suficientes. A autonomia em modo 100% elétrico subiu de 36 para 50 km. Quanto aos motores, o 2.9 V6 a gasolina desceu de 333 para 330 cv, mas o elétrico subiu de 95 para 136 cv, perfazendo uma potência máxima combinada de 462 cv (416 cv na geração anterior). Já o binário máximo, subiu de 590 para 700 Nm. Por fim, resta referir que as baterias mantiveram a sua localização (debaixo do piso da bagageira). Ainda assim, a mala cresceu de 335 para 405 litros. Só boas notícias, portanto.  ✱

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Os quatro modos de condução do Porsche Panamera e-hybrid

Embraiagem eletromecânica

1 – E-Charge: o motor V6 a gasolina carrega a bateria em andamento 2 – Hybrid Auto: gere, de forma automática, o funcionamento dos dois motores 3 – E-Power: modo 100% elétrico 4 – E-Hold: a carga da bateria é poupada para ser usada mais tarde. Apenas está em funcionamento o motor V6 a gasolina. Estão ainda disponíveis os modos Sport e Sport Plus, que mantêm sempre um pouco de carga na bateria para o sistema híbrido estar sempre disponível

1

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O motor elétrico, o motor V6 a gasolina e a transmissão 4x4 passam a estar ligados/desligados entre si através de uma embraiagem de comando eletromecânico, mais rápida do que a eletrohidráulica presente na anterior geração

Carregador

Gestão

Bateria

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ENTREVISTA 24

CARLOS ROSA Administrador da Rodapeças

“A PADOR é uma marca apátrida”

esde a sua criação que a PADOR tinha como ambição ser muito mais do que uma marca de produtos para automóvel. A PADOR é, hoje, uma marca reconhecida no mercado como tendo qualidade, inovação e que tem sabido manter-se muito competitiva. No seguimento da sua estratégia, implementou, em 2016, o Programa Pador Auto Service, que já conta com mais de 50 oficinas aderentes. Este passo de iniciação na área dos serviços é mais um desafio para a PADOR, num contexto de muitos outros que virão no futuro próximo. O Pador Auto Service é um programa de fidelização oficinal muito completo. Para além de ter soluções de formação e suporte a nível técnico, comercial, Abril I 2018

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gestão e financeiro, este programa prima pela escolha seletiva dos seus parceiros nas áreas de formação e marketing. O Pador Auto Service foi desenvolvido tendo em conta a grande diversidade de oficinas que existem em Portugal.

permite-nos definir standards de qualidade dos produtos e serviços dessa marca, assim como de toda a sua estratégia comercial. Podemos ser nós a escolher quais os produtos, referências e preços de cada artigo, além de nos permitir ainda decidir sobre a estratégia de clientes.

O que significa o nome PADOR? O nome PADOR é o resultado de um estudo realizado sobre a aceitação do nome no mercado, bem como na corelação do nome com o posicionamento da marca e facilidade de pronunciá-lo em vários países.

Quantos produtos já foram lançados no mercado com a marca PADOR? Já temos na nossa gama PADOR cincoprodutos, que passamos a apresentar: Anticongelante; Baterias; Lubrificantes; Caixas de Direção; Escovas limpa-vidros.

Quais as mais-valias de dispor de uma marca própria? A distribuição de uma marca própria,

Como caracteriza os produtos PADOR? Os produtos PADOR têm elevada qualidade. A Rodapeças desenvolveu a gama

PADOR em Portugal, tendo em conta as necessidades do mercado. Quanto ao stock, desde o lançamento do primeiro produto que tudo temos feito para ter um stock sempre ajustado às necessidades dos nossos clientes. Onde são fabricados os produtos PADOR? Os produtos PADOR são fabricados em países europeus e em fabricantes que, na maioria dos casos, são fabricantes de marcas premium bem conhecidas no ramo das peças auto. Qual tem sido a recetividade das oficinas aos produtos PADOR? Muito boa. Em alguns casos, acima das nossas expectativas.

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› Lançada em 2015 pela Rodapeças, a PADOR é uma marca de produtos para automóvel que tem vindo a afirmar-se no mercado pela inovação, qualidade e diferenciação nos serviços prestados. Carlos Rosa, administrador da empresa, faz um balanço do percurso da marca no mercado nacional Por: João Vieira De que forma avalia o seu serviço ao cliente dos produtos PADOR? Acreditamos que conseguimos adicionar à qualidade do produto um serviço também de qualidade. A prova disto, é o feedback muito positivo que temos tido por parte dos nossos clientes. A nível de notoriedade, considera que a marca já é bem conhecida pelos profissionais do setor? Se considerarmos a notoriedade nas regiões onde a Rodapeças atua, não temos dúvidas que a marca já dispõe de alguma notoriedade junto dos profissionais. De qualquer forma, não é um objetivo imediato que a marca PADOR a obtenha. Está previsto alargarem a gama de produtos PADOR? Sim, é nosso objetivo aumentarmos a nossa gama ainda este ano. Como funciona a vossa logística de entregas dos produtos PADOR? A logística dos produtos PADOR na Rodapeças não é diferente dos restantes produtos. Temos seis lojas com 15 carrinhas de distribuição própria, que permitem entregas várias vezes ao dia aos nossos clientes.

seremos, também, fortes, num mercado muito dinâmico e altamente desgastante. Que soluções oferece o programa Pador Auto Service às oficinas aderentes? Acreditamos que este programa de fidelização, que não é um conceito oficinal, é extremamente inovador no nosso país. Inovador porque é flexível e muito rico na oferta de serviços de suporte que tem. As oficinas podem beneficiar de um call center técnico, de formação técnica e empresarial, de imagem corporativa e ainda de suporte ao marketing. Este ano, decidimos criar, também, um serviço de suporte à gestão ambiental das oficinas. Tudo isto, sem obrigações. A flexibilidade deste programa permite a que todo o tipo de oficina possa usufruir de suporte ao seu negócio. Qual vai ser a evolução do programa Pador Auto Service? A estratégia que temos para o programa

Pador Auto Service não é crescer em quantidade de aderentes. O nosso grande objetivo é conseguir manter a elevadíssima qualidade que este programa já tem e continuar a conseguir ir ao encontro das expectativas dos nossos clientes que fazem parte do mesmo.

talvez o maior benefício seja trabalhar com uma marca que permite diferenciação relativamente à massificação de outras existentes. Fazemos, habitualmente, campanhas PADOR e estas têm tido uma enorme recetividade junto dos nossos clientes.

O que espera do desempenho das oficinas aderentes ao programa PADOR AUTO SERVICE durante o ano de 2018? Com o trabalho sério que estamos a fazer, com os parceiros de elevadíssima qualidade que selecionámos para este projeto e com o empenho mostrado pelo Pador Auto Service, não temos dúvidas que teremos oficinas mais fortes e com um melhor desempenho no futuro próximo.

E a nível da formação para os clientes, o que está a ser feito este ano? Entendemos a formação como muito importante para a relação da marca com os nossos clientes. Temos um programa definido, que já teve início no passado mês de março.

Quais as vantagens que uma oficina tem em adquirir produtos PADOR? A oficina que adquire produtos PADOR sabe que está a adquirir produtos de qualidade a preços competitivos. Mas

A marca PADOR já tem um site. Quais os objetivos da sua criação? O site, neste momento, serve apenas como fonte de informação relativamente à marca para quem o consulta. Não pretendemos fazer vendas online e a Rodapeças dispõe de uma webshop, em

Quais são as linhas estratégicas para o futuro da marca PADOR? A marca PADOR, independentemente dos produtos ou serviços que a componham, terá sempre a qualidade como requisito número um. Entendemos que a marca deverá crescer em outras gamas e lançar-se na área dos serviços. A PADOR é uma marca apátrida e que não necessita de estar obrigatoriamente ligada a peças auto.

A PADOR desenvolve uma política integral de valor acrescentado, que permite afirmar que os seus clientes têm a garantia da sua satisfação

que os seus clientes profissionais podem verificar stocks, colocar encomendas e verificar estado das mesmas. Em 2016, implementaram o Programa Pador Auto Service. Em que consiste? Felizmente, hoje, este programa de fidelização de oficinas já conta com mais de 50 aderentes. O nosso objetivo é conseguir ter clientes fortes e preparados para os novos desafios do setor. Desta forma, conseguiremos ser a imagem dos nossos clientes e

Quais são, na atualidade, os maiores desafios para a marca PADOR? Os nossos maiores desafios são conseguir crescer num mercado saturado de marcas e produtos e, ainda, conseguir consolidar o posicionamento da marca num mercado tão dinâmico.

Inovação e ecologia A marca PADOR foi desenvolvida tendo como referência um posicionamento inovador nos mercados em que opera. Esta marca, que se expressa no mercado com produtos e serviços, é uma marca apátrida e com vocação multidisciplinar. As preocupações ambientais fazem parte do ADN da marca PADOR. A escolha de produtos e fornecedores, assim como todos os processos logísticos que envolvem a entrega e recolha de produtos, são encarados numa perspetiva de redução do impacto ambiental.

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A qualidade dos produtos PADOR é garantida pela escolha de fabricantes, que cumprem as mais elevadas normas de qualidade europeias

E quais são as maiores oportunidades? A imagem da marca é muito forte e dinâmica, sendo, por isso, possível aproveitá-la para os mais variados negócios que a nova indústria automóvel nos trará nos próximos anos. Quais as expectativas de volume de negócio da marca PADOR para este ano? Está confiante em relação ao futuro? Estamos muito confiantes em relação ao futuro da PADOR. Não temos dúvidas que foi uma excelente decisão iniciar a distribuição da marca em Portugal e acreditamos no seu potencial em alguns mercados estrangeiros.  ✱ Abril I 2018

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REPORTAGEM 26

LD Auto

Referência nacional

› Com cinco áreas de negócio e 10 oficinas Bosch Car Service, a LD Auto é uma referência nacional. Especialista na reparação, reconstrução e comercialização de componentes, a empresa Leiridiesel ampliou, em 2017, a sua sede e reforçou a aposta nas caixas de velocidade automáticas e filtros de partículas (DPF), sem perder o foco nos serviços Auto, Diesel e nos Turbocompressores Por: Bruno Castanheira

e a LD Auto é, hoje, um exemplo de rigor, seriedade, competência, profissionalismo, qualidade e rapidez, muito se deve a Fernando Relva, que, em 1990, criou, juntamente com a esposa, Adélia Relva, a empresa Fernando Mendes Relva. Dedicada à reparação de componentes de injeção Diesel (bombas; injetores) e turbocompressores, fruto da experiência do Abril I 2018

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seu fundador, a empresa mudou, no ano seguinte, a sua designação para Leiridiesel, Lda. Pouco tempo depois, estabeleceu uma forte ligação com a Bosch. A integração no conceito Bosch Car Service surgiu, por isso, com naturalidade no ano 2000. Em 2018, a LD Auto, que nasceu fruto da necessidade de abranger tudo o que dizia respeito ao automóvel e não apenas a reparação Diesel, completa 28 anos de existência.

n   PERCURSO NOTÁVEL A caminho das três décadas a desenvolver competência automóvel, a LD Auto é, hoje, uma referência em mobilidade e manutenção/reparação de veículos multimarca, tendo forte presença em Portugal. Assumindo-se como líder no segmento dos componentes Diesel, é, igualmente, uma referência na reparação, reconstrução e comercialização de turbocompressores, caixas de velocidade

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Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

(manuais e automáticas), motores e filtros de partículas (DPF). Com cerca de 600 referências em stock, o grupo dispõe, hoje, de 130 colaboradores (dos quais 62 operam na sede, em Ortigosa). Apesar do natural destaque da Bosch, resultado do peso da marca como fabricante de sistemas de injeção nas viaturas que mais circulam no parque automóvel europeu, a LD Auto repara e reconstrói todos os componentes de sistemas de injeção para os quais existe conceito de reparação e, neste campo, destacam-se, também, as parcerias com Delphi, VDO ou Stanadyne. A nível de turbocompressores, a LD Auto repara, reconstrói e vende componentes de todas as marcas, nomeadamente Garrett, KKK, BorgWarner, Schwitzer, Holset, Mitsubishi e IHI. “Atualmente, dispomos de cinco áreas de negócio: auto, Diesel, turbocompressores, caixas de velocidade e filtros de partículas (DPF). No âmbito do negócio auto, dispomos de 10 oficinas Bosch Car Service: duas em Leiria, Torres Vedras, Aveiro, Loulé, Coimbra, Maia, Cacém, Lisboa e Funchal”, explica ao Jornal das Oficinas Mónica Gonçalves, que entrou para o grupo em 2007 para assumir a direção comercial, de compras e marketing, tendo a responsabilidade de liderar uma equipa de 20 pessoas. “A reconstrução de componentes Diesel, turbocompressores, caixas de velocidade e filtros de partículas (DPF) é feita unicamente na nossa sede, em Ortigosa, onde está, também, localizado o nosso Bosch Diesel Center. Mas as delegações de Torres Vedras e Coimbra estão, igualmente, preparadas para efetuar reparações de componentes”, assegura a nossa interlocutora. Para além das tradicionais áreas de negócio, a LD Auto tem vindo a desenvolver competências também ao nível da formação, sendo já reconhecida como uma

referência no que respeita a formações em Diagnóstico de Avarias em Sistemas Common Rail, Manutenção e Reparação de Caixas de Velocidade Automáticas e

em Turbos e Filtros de Partículas (DPF). Ao longo dos últimos anos, foram já mais de 200 os formandos que frequentaram as suas formações.

COMPROMISSO

MISSÃO

Orientação total para o cliente. Serviço de qualidade auscultando sempre as opiniões e vontades deste.

Rigor, competência, honestidade.

COOPERAÇÃO

Fornecer, diariamente, as melhores soluções na reparação automóvel e Diesel ao preço mais justo para o cliente, utilizando os melhores e mais avançados recursos disponíveis de modo a satisfazer as necessidades mais exigentes.

n   INVESTIR ALÉM-FRONTEIRAS Certificada pela norma ISO 9001 desde 2005, a LD Auto instalou-se, no ano de 2012, em Moçambique. “Primeiro, através de um laboratório Diesel para reparação de componentes e, mais tarde, em 2014, com a abertura de uma oficina Bosch Car Service. No final de 2016, por questões estratégicas, decidimos encerrar a operação”, recorda Mónica Gonçalves. Hoje, a LD Auto tem alguns negócios fora de Portugal através da expedição de material reparado e, sobretudo, reconstruído. Mas não dispõe de qualquer espaço físico fora do nosso país. “As operações de exportação representaram, em 2017, cerca de 5% do nosso volume

Protocolos com grupos de empresas e entidades diversas.

Investimento contínuo em novos equipamentos, antevendo as necessidades atuais e futuras dos clientes.

FORMAÇÃO Contínua aos níveis técnico, administrativo e atendimento Empresa certificada segundo a norma ISO 9001 (Sispós-venda. tema de Gestão de Qualidade).

EVOLUÇÃO Implementação e dinamização de esquemas e procedimentos de controlo das atividades.

Visão de negócio global, atendendo às tendências do mercado.

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total de faturação, o que acabou por não ter grande expressão”, afirma a diretora comercial do grupo, acrescentando, de seguida, que, “dos 95% que o grupo fatura com a sua atividade em Portugal, cerca de 50% deve-se ao Diesel (injetores, bombas e unidades injetoras)”. Já a área auto (serviços oficinais e peças que não são Diesel nem turbocompressores, como, por exemplo, filtros, óleos, lâmpadas, baterias, correias, escovas e motores), “tem um peso superior a 30% no nosso volume global de faturação. O remanescente distribui-se entre turbocompressores e caixas de velocidade”, revela Mónica Gonçalves. Abril I 2018

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REPORTAGEM LD Auto

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n   ESTATUTO DE EXCELÊNCIA A LD Auto trabalha todas as áreas do setor automóvel. “A elevada competência técnica e a grande capacidade de resposta em termos de stock são os nossos maiores trunfos”, sublinha Mónica Gonçalves, revelando que os componentes de sistemas de injeção Diesel, seguidos dos turbocompressores e das caixas de velocidade, são os componentes que mais reconstroem. Em 2008, o grupo sentiu necessidade de criar uma marca própria: PEQ (Product Exchange Quality). A diretora comercial explica porquê: “Uma das nossas mais-valias, para além da qualidade, é o facto de dispormos em stock da peça reconstruída que o cliente necessita, o que lhe permite poupar tempo e dinheiro no processo de reparação. A criação da PEQ veio reforçar a imagem e permitiu uniformizar o produto e o conceito de embalamento. Além de injetores, unidades injetoras e turbocompressores, a nossa marca também dispõe de aditivos Diesel”. Nos últimos anos, a LD Auto tem sido sempre PME Líder. Em 2018, pela terceira vez na sua história, a empresa obteve o estatuto de PME Excelência (2013, 2014 e, agora, 2017). Distinções que comprovam o rigor da gestão e a eficácia da estratégia implementada.

28

anos (completam-se em 2018)

5 10

LD Auto em números

65 130 técnicos

colaboradores

1.000.000 de euros de investimento total do grupo em 2017

97%

índice de satisfação de clientes

áreas de negócio

3.500 10

600

chamadas recebidas pelo call center mensalmente

referências em stock

comerciais externos

18 comerciais internos

3 oficinas Bosch Car Service

vezes distinguida com o estatuto de PME Excelência

10.000 9.000 área total da sede em m2, dos quais 6.000 cobertos

n   INVESTIMENTO CONTÍNUO Em 2017, o investimento da LD Auto foi de cerca de um milhão de euros. Em termos de equipamentos e ao nível dos sistemas Diesel, nas últimas aquisições do grupo destacam-se o segundo banco Bosch EPS 708 e, ao nível de equipamentos para reparação de componentes de caixas de velocidade, as máquinas de teste de corpos de válvulas e de reparação de conAbril I 2018

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versores de binário, bem como as máquinas dedicadas à limpeza e reparação de filtros de partículas (DPF). Com um crescimento previsto de cerca de 10% para 2018, a LD Auto aderiu ao conceito Bosch Quality Scan, o que implicou a aquisição de ferramentas, equipamentos, software, material de embalamento e formação adicional. “É uma forma de a marca assegurar ao cliente, seja ele profissional

ou particular, que a reparação foi feita de acordo com os critérios por si preconizados. No fundo, é uma forma de reforçar a imagem de qualidade de uma oficina Bosch, numa altura em que existem muitos operadores na reparação de componentes Diesel”, realça Mónica Gonçalves. Para além do investimento contínuo em tecnologia, software, infraestruturas e formação, a LD Auto criou, recentemente, um departamento

clientes ativos

de investigação e desenvolvimento, que integra dois colaboradores e que tem como objetivo trabalhar o desenvolvimento de novos produtos e novas áreas de negócio. “Estamos a trabalhar rumo ao futuro”, disse. A concluir, a diretora comercial enumera as melhorias efetuadas em 2017: “Aumentámos a área de receção da nossa sede para dar maior comodidade ao cliente e alargámos as áreas oficinal e administrativa. Adquirimos novos equipamentos, novas ferramentas e construímos uma nova sala de formação. Mas a maior diferença verifica-se na secção das caixas automáticas, que viu a sua área crescer e onde passámos a reparar conversores de binário. Já efetuávamos reparações de caixas de velocidade (manuais e automáticas), mas não de conversores de binário, que, agora, asseguramos dentro de portas. E, em março deste ano, passámos, também, a reparar filtros de partículas (DPF), através de um processo inovador já reconhecido a nível internacional. A nossa atividade, sendo muito tecnológica, faz com que estejamos continuamente a investir em equipamentos, software e formação. É preciso estarmos muito atentos”. ✱

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Conjuntos de Calços de travão Man Genuine.

No que diz respeito à distância de travagem, não há segundas oportunidades. Por isso pense bem antes de comprar peças a outros fornecedores para reparações e substituições. Os discos de travão MAN Genuine são sujeitos a testes exigentes: n

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REPORTAGEM Create celebra 15 anos

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A celebração do 15.° Aniversário da Create, em Lisboa, registou casa cheia e coincidiu com a entrada da empresa nacional no mercado do país vizinho

serão cada vez mais exigentes. Vão existir ameaças e oportunidades. Uma coisa é inevitável: todos vamos ter de nos adaptar às mudanças. O mercado alterou-se, significativamente, nos últimos anos, com a concentração de fornecedores e distribuidores. Não está nem melhor nem pior. Está diferente. Por isso, estranhamos que muito fornecedores permaneçam iguais, com respostas antigas a situações novas, com imobilidade face à dinâmica do setor, tentando dividir quando o mercado está a unificar”. Durante o evento, foram apresentados diversos vídeos dos colaboradores e parceiros da Create, “que provam a coesão da equipa, completamente identificada com os valores, a estratégia e os objetivos da empresa. E este é o nosso maior ativo para enfrentar o futuro. Somos uma equipa fantástica”.

Conceito vencedor › A Create reuniu, no início de março, em Lisboa, mais de 300 profissionais do aftermarket para celebrar o seu 15.º Aniversário. Carlos Nascimento, diretor-geral, agradeceu o apoio de todos os que contribuíram para o sucesso da empresa, que já provou ser um “conceito vencedor” Por: João Vieira

E

ntre os convidados, estavam os representantes da ATR International, nas pessoas de Wolfgang Menges e Roland Dilmetz, a quem Carlos Nascimento dirigiu um agradecimento especial pelo apoio incondicional que o grupo tem proporcionado para o desenvolvimento do negócio da empresa. Aos fornecedores presentes, agradeceu, também, todo o apoio que estes têm dado aos projetos da Create, referindo que “não esperem que sejamos um cliente fiel, mas sim um parceiro leal”. Uma saudação especial foi dirigida à equipa da Create, que, atualmente, conta com mais de 400 profissionais dedicados, comprometidos e focados, que transmitem com orgulho o espírito da Create a todas as oficinas onde a empresa está comercialmente presente.

nos ajudaram. Não esquecemos quem escolheu outros caminhos, mas lembramos com eterna saudade aqueles que, infelizmente, não podem estar conosco nesta celebração. Refiro-me a Zé Maria, António Benavente e José Assis. Os que acompanharam a evolução da Create testemunharam a importância fundamental do seu contributo, integridade, frontalidade e honestidade. Com eles, aprendi que o sucesso depende mais

da atitude e trabalho do que do talento e sorte. Juntos, saboreámos o sucesso e a vitória. Foram um exemplo de vida e este evento é dedicado à memória de cada um deles”, disse Carlos Nascimento. n  DESAFIOS PARA O FUTURO “O futuro é o único local onde podemos realizar os nossos sonhos”, frisou Carlos Nascimento, lembrando que “os consumidores vão ter novas necessidades e

n  PREPARAR O FUTURO Como mensagem final, Carlos Nascimento disse que, “na Create, não podemos garantir o sucesso no futuro, mas podemos assegurar que estamos a preparar-nos para as mudanças que o presente e o futuro exigem. O nosso compromisso é apresentar soluções inovadoras e integradas, que nos permitam fazer parte das soluções de mobilidade para o futuro. Hoje, estamos aqui a começar o nosso futuro. Quem se juntar a nós, pode esperar seriedade, lealdade e compromisso. Temos uma equipa focada, profissional e completamente identificada com os valores e missão da Create”, concluiu o responsável.  ✱

n  À MEMÓRIA DOS QUE PARTIRAM Carlos Nascimento não esqueceu os que já partiram e que tanto ajudaram a empresa a ser o que é hoje. “Foram 15 anos de muita luta e trabalho. Superámos muitos obstáculos, perdemos batalhas e ganhámos guerras. Aquilo que somos devemos a todos os que nos prejudicaram e, sobretudo, a todos e a cada um que Abril I 2018

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n  PRESENTE TAMBÉM EM ESPANHA A celebração deste 15.º Aniversário coincide com a entrada da empresa em Espanha, tendo Carlos Nascimento esclarecido os convidados sobre a sua estratégia no país vizinho. “A Create está a iniciar o seu percurso em Espanha. Vamos fazê-lo respeitando os nossos valores, a nossa missão e o nosso modelo de negócio, adaptando as nossas ofertas às necessidades do mercado e respeitando a política comercial dos nossos fornecedores. Não vamos para Espanha desestabilizar o mercado ou atrás de alguém, por vaidade pessoal ou empresarial ou para comprar melhor do que em Portugal. Vamos para Espanha porque acreditamos que a nossa proposta de valor tem sentido e a nossa presença pode ser valorizada, positivamente, pelo mercado. Encontramos nos Repuestos Guadiana um parceiro que se identifica com o nosso modelo de negócio e, agora, vamos consolidar o nossa parceria, para, depois, encontrarmos novos parceiros. Garantimos e comprometemo-nos a desenvolver todas as ações para sermos uma empresa maior e melhor no futuro”.

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Melhor Mecatrónico / Patrocinadores

Elevar a notoriedade › A edição de 2018 do concurso Melhor Mecatrónico já começou. A importância dos patrocinadores é fundamental para o sucesso desta iniciativa, que permite elevar a notoriedade de todos os envolvidos. Valvoline e Autozitânia afirmam que a parceria com o Jornal das Oficinas está para durar

“Iniciativa está a melhorar todos os anos” Paulo Santos, da Valvoline, não tem dúvidas de que a “formação” é a grande chave para a existência de um “aftermarket dinâmico”. Ora, esse foi um dos motivos que levou a empresa a continuar a apoiar o Jornal das Oficinas e a ATEC na edição 2018 do concurso Melhor Mecatrónico. “Fazemos questão de apostar nestas iniciativas, até pela parceria que temos com a ATEC”, disse. Na sua opinião, trata-se de um “centro de formação de excelência” e os clientes e profissionais do setor necessitam de promover uma cultura de conhecimento sobre a sua profissão. “Esta iniciativa é um contributo que damos ao setor e uma excelente iniciativa da AP Comunicação”, destacou Paulo Santos, que deposita elevadas expectativas na edição deste ano. “A edição de 2017 foi melhor do que a de 2016, tanto em termos da qualidade dos concorrentes como da própria organização. Penso que está a ser uma boa caminhada”, sublinhou.  ✱

Paulo Santos, Valvoline

Flávio Menino, Autozitânia

“Mais-valia para profissionais e aftermarket” Para Flávio Menino, a parceria da Autozitânia com o Jornal das Oficinas em mais uma edição do Melhor Mecatrónico representa um fator de “notoriedade junto dos aplicadores das peças que vendemos”, adiantou. No seu entender, o concurso constitui uma “excelente mais-valia”, não apenas para os mecatrónicos nacionais, como para o próprio mercado do pós-venda, trazendo uma maior visibilidade esta profissão. Para a Autozitânia, além da “notoriedade”, referida anteriormente, a edição 2018 do Melhor Mecatrónico é exemplo do tipo de apostas que a empresa pretende fazer, sempre em “projetos sustentáveis e importantes para o setor”, disse Flávio Menino. O responsável da Autozitânia dá ainda mais relevância ao concurso por acreditar que a profissão de mecatrónico ganhará, cada vez mais, expressão no quotidiano das oficinas. “O paradigma está a mudar. Haverá uma seleção natural e quem não se adaptar, deixará de contar”, alertou.  ✱

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3.º Concurso Melhor Mecatrónico

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Concorra e prove o seu talento › Nesta edição, publicamos o segundo questionário relativo à fase de apuramento dos finalistas do concurso Melhor Mecatrónico 2018. Concorra respondendo ao questionário online e habilite-se a ser um dos oito concorrentes selecionados para a Grande Final

O

concurso Melhor Mecatrónico tem como principais objetivos promover, anualmente, a profissão de Mecânico Automóvel na área da mecatrónica e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à prova os seus conhecimentos e competências nesta área. Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante na atividade

da reparação automóvel. As oficinas têm de integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e competentes, para poderem responder às exigências atuais e futuras dos automóveis. O concurso terá como ponto alto a realização da Grande Final do Melhor Mecatrónico 2018, a realizar nos dias 16 e 17 de novembro, nas instalações da ATEC

- Academia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa. O júri será, uma vez mais, presidido por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónica Automóvel da ATEC, que conta com a colaboração de oito experientes formadores que irão acompanhar, a par e passo, individualmente, os concorrentes nos seus postos de trabalho. Tudo, mas

mesmo tudo, será avaliado. Desde o conhecimento técnico até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. A avaliação será feita com base na resolução dos vários exercícios e no tempo despendido. Quem conseguir resolver mais avarias e tiver despendido menos tempo no diagnóstico e reparação dos veículos, será o vencedor.  ✱

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II

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Se uma pinça de travões A tiver um êmbolo de travagem com um diâmetro de 60 mm e outra pinça de travagem B dispuser de dois êmbolos de travagem com 30 mm cada, em qual destas pinças se consegue mais força de travagem?

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt

qu

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io est ná rio

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soluções para o seu negócio

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Qual a unidade de grandeza que caracteriza a capacidade elétrica de um condensador?

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a) Ohm b) Volt c) Farad d) Ampere

a) Tensão b) Continuidade c) Resistência d) Intensidade

a) Na bomba A b) Na bomba B c) A força é a mesma d) A força de travagem não depende do diâmetro do

05

02

a) 57 L b) 57 R c) 50 L d) 56 L

êmbolo das bombas

Num pneu com a referência 245/45 R17 99Y, a que corresponde a letra R?

a) Um pneu homologado para competições b) Pneu de reserva c) Construção radial d) Raio do pneu

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No sistema de ar condicionado, qual a temperatura de autoignição para o novo gás instalado em veículos a motor HFO- R1234yf quando sujeito a uma pressão de 1,02 bar?

a) 505 ºC b) 100 ºC c) 405 ºC d) 305 ºC

Segundo a norma DIN, qual o terminal que identifica a luz de parque para o lado esquerdo?

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O diagrama mostra que exemplo do tipo de sistema híbrido?

a) Sistema híbrido em série b) Sistema híbrido em paralelo c) Sistema híbrido paralelo em série d) Sistema micro híbrido

10

Qual a medição presente no multímetro?

Qual dos componentes é o estator?

a) X b) Y c) Z

Num motor de ciclo Diesel CR, para que serve o sensor de detonação?

a) Para que a unidade de controlo do motor

calcule o tempo necessário para abrir a agulha do injetor b) Para corrigir o caudal de injeção, de acordo com o desgaste do injetor c) Para adaptar o ângulo da ignição d) Para adaptar a pressão de injeção, de acordo com a detonação que o sensor deteta no bloco

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Qual o modo de funcionamento do sistema em série mostrado pelo diagrama?

a) Veículo parado b) Veículo em andamento lento c) Veículo em aceleração d) Veículo em modo de travagem

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online:

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Está ativo de 1 a 30 de abril de 2018

Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt

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Jorge Zózimo, Academia Polivalor

“As oficinas estão no bom caminho” › Em 2018, o Jornal das Oficinas volta a organizar o concurso Challenge Oficinas. Jorge Zózimo, diretor-geral da Academia Polivalor, parceira nesta iniciativa, afirma mesmo que “as oficinas estão no bom caminho para responder às exigências do mercado, resultado de um elevado profissionalismo”

A

segunda edição do concurso Challenge Oficinas elevará a fasquia em relação à do ano passado e promete uma dinâmica superior. Jorge Zózimo, diretor-geral da Academia Polivalor, parceira nesta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, respondeu a uma série de questões colocadas pelo Jornal das Oficinas. Como olha a Academia Polivalor para a realidade das oficinas em Portugal? Em boa verdade, temos várias realidades nas oficinas em Portugal. Podemos optar por uma classificação em oficinas de marca, oficinas de redes independentes e oficinas não alinhadas. Dentro destas, existem oficinas que pertencem a um grupo em termos de posse e aquelas que dependem de uma gerência única. O facto de pertencerem ou não a um qualquer destes grupos, não significa qualidade no trabalho realizado nem uma opinião muito favorável dos clientes. O progresso em todos os domínios do negócio das oficinas portuguesas nos últimos 25 anos foi enorme, direi mesmo avassalador, na opinião dos que têm memória, fruto da experiência adquirida pelo trabalho de consultadoria pós-venda nos últimos 30 anos. Podemos, então, dizer que as oficinas estão no bom caminho para responder às exigências do mercado, resultado de um elevado profissionalismo. Aquelas que não souberam atualizar-se, já desapareceram ou vão desaparecer a curto prazo assim que o produto que assistem saia do mercado.

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Quais os maiores desafios que se colocam, hoje, às oficinas? O maior desafio é o de prever o futuro através de uma aquisição de informação atualizada, trabalhando com qualidade e flexibilidade no presente. A ligação aos clientes é mais importante do que nunca, tal como a prestação dos serviços possíveis de uma forma transparente, informando cada cliente do potencial de reparação das nossas oficinas de acordo com o grau de especialização das mesmas em determinado produto e/ou tecnologia. O progresso na aquisição de informação técnica e organizativa, bem como o investimento nos recursos humanos e em equipamento com elevada rentabilidade, é, igualmente, extremamente importante. Que oferta formativa dispõe a Academia Polivalor para as oficinas? A Academia Polivalor oferece formação e consultadoria em todas as áreas do negócio automóvel. Para cada cliente, deverá ser elaborado um plano de intervenção à medida, o qual pode ser, exclusivamente, formativo mas, também, de consultadoria, dependendo dos fins a atingir e do estado atual do cliente. Todo o nosso projeto baseia-se numa perspetiva de máxima rentabilidade no investimento que o cliente irá realizar connosco, pois, por vezes, existe um conjunto de ideias pré-concebidas sobre o que se deve fazer em termos de formação. Em relação ao pós-venda, oferecemos cursos para toda a área técnica automóvel em diferentes níveis, incluindo elétricos e híbridos. Na organização oficinal, estamos no mercado

com cursos para a área de peças, receção e gestão oficinal. Oferecemos, também, curso de novas tecnologias do produto automóvel e de todo o hardware por ele abrangido. Como classifica o desempenho dos finalistas na edição do ano passado? O desempenho será, com certeza, melhorado na edição de 2018, pois contamos ter um maior número de oficinas e uma competitividade mais acesa. Em 2017, esteve de acordo com as nossas expectativas iniciais. Que diferenças verificaram entre as oficinas finalistas? As diferenças foram pequenas e temos de ter em linha de conta que a avaliação final não se restringe à derradeira prova, mas a todo o conjunto de provas efetuadas com ponderações diferenciadas. Que perspetivas traçam para a edição de 2018 do concurso? As melhores, tendo em conta a procura de informação sobre o Challenge Oficinas e a curiosidade despertada em diversos meios sobre esta iniciativa. Que mudanças existirão no concurso face à edição de 2017? A principal diferença é que será organizada pela Academia Polivalor, que é uma empresa mais vocacionada para este tipo de atividades e desafios. Basicamente, as mudanças serão visíveis na prova final, em que esperamos maior animação e visibilidade, a começar pelo local de realização

e pela estrutura de suporte, que será superior à do ano anterior. Olhando para o concurso Challenge Oficinas, que balanço faz a Academia Polivalor da edição do ano anterior? Apesar do número de inscrições ter ficado aquém do esperado, o que podemos entender como normal num primeiro ano de lançamento, penso que pudemos obter uma avaliação abrangente dos participantes pelo facto de serem inicialmente questionados sobre um conjunto de termos relacionados com o negócio, o que serviu de filtro para uma visita às seis melhores oficinas, a fim de, in loco, analisarmos um conjunto de parâmetros que nos permitiu usá-lo como segundo filtro para a prova final. Esta foi particularmente animada entre os três concorrentes finais, os quais foram confrontados com uma simulação de marcação oficial e preenchimento da respetiva carga oficial, a fim de se obter a melhor faturação possível. Como se processará a dinâmica do concurso este ano? Terá, igualmente, as três fases da edição de 2017, mas com maior ênfase e ponderação para a última etapa. Que recursos alocará a Academia Polivalor a esta segunda iniciativa, levada a cabo em parceria com o Jornal das Oficinas? A Academia Polivalor envolverá o mesmo número de recursos nas fases 1 e 2, mas reforçará os empregues na fase final. ✱

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NOTÍCIAS Produto

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Hella estabelece novos padrões no Audi A8 A Hella implementou um conceito integral de iluminação para o novo Audi A8. Combina segurança inteligente com comodidade individual e ainda surpreendentes iluminações. A luz não tem apenas uma função de segurança, com os cenários Coming Home e Leaving Home da Hella. As unidades de iluminação dianteira e traseira deste sedan de luxo realizam uma importante contribuição à exclusividade, desenho e individualização do veículo. Ao abrir a viatura, o condutor é brindado com uma animação dinâmica da luz diurna. Enquanto conduz, a luz Matrix LED proporciona uma visibilidade ótima em estrada. Integra 32 díodos emissores de luz por unidade, ajustáveis individualmente, que transmitem luz em duas linhas. Graças a esta nova disposição e à possibilidade de controlar a luz de estrada de forma variável, o A8 ilumina o percurso de forma segura e precisa. Pela primeira vez, a luz ajusta-se ao curso da estrada e proporciona uma iluminação ainda melhor nas curvas. Cada farol integra um pequeno módulo laser que projeta a luz a várias centenas de metros. A partir do exterior, este feixe pode ser reconhecido pela cobertura em forma de “X”.

Óleos de motor Würth Eco Premium

Com vários anos de experiência na distribuição de lubrificantes na Europa, a Würth coloca à disposição dos seus clientes uma ampla gama de óleos para motor, que cumprem as especificações da maior parte dos construtores de automóveis e normativas dos organismos internacionais do setor. Tendo em consideração que o óleo é dos componentes em que a qualidade e corretas especificações são importantíssimas para a manutenção e bom funcionamento do motor, a Würth é, hoje, uma das marcas de referência na gama de lubrificantes de motor. A gama de óleos Würth é composta pelos sintéticos e 100% sintéticos Eco Premium, que visam o cumprimento das performances exigidas pelo motor, garantido, deste modo, o seu bom funcionamento. Reconhecida no mercado com uma marca de excelência, os óleos lubrificantes para motor da Würth são produzidos e embalados de acordo com as mais estreitas especificações de qualidade, proporcionando, assim, uma inegável mais-valia aos seus clientes.

Panos de limpeza Mewa para oficinas A empresa alemã Mewa oferece um sistema de reutilização sustentável que fornece panos de limpeza ultra-absorventes, recolhe os sujos, lava-os e devolve-os limpos. Com este sistema económico, a oficina deixa de ter a preocupação de comprar e descartar panos. A Mewa fornece os panos, recolhe os usados, lava-os de forma ecológica e devolve-os à hora combinada. A empresa assume toda a responsabilidade. Graças à sua qualidade especial, cada pano pode ser lavado até 50 vezes. Por isso, o sistema de reutilização é muito amigo do ambiente, já que evita quilos de lixo perigoso. A Mewa desenvolveu um contentor específico para o armazenamento seguro e prático dos panos sujos no cliente, o Mewa SaCon. Este contentor de segurança com fecho hermético serve para guardar os panos utilizados e para transportá-los de forma segura e de acordo com os requisitos legais. Quantas vezes serão os panos recolhidos e substituídos por novos e de quantos panos uma empresa necessita define-se no início do contrato. Antes do arranque, um colaborador da empresa visita o cliente na sua oficina e apura in loco o ritmo de fornecimento e as necessidades. Abril I 2018

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NOTÍCIAS Produto Empresas

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Produto LIQUI MOLY para limpar sistema de refrigeração Chama-se Kühler Reiniger e é o novo produto da LIQUI MOLY para limpar sistemas de refrigeração. E é especialmente barato porque garante um trabalho profissional, sem riscos, com satisfação total do cliente e sem problemas de garantias. Basta adicionar o Kühler Reiniger à água de refrigeração, com o radiador ligado e o motor a trabalhar. As substâncias ativas soltam, então, os depósitos, a lama e a sujidade que, após 10 a 30 minutos, são eliminados em conjunto com a água de refrigeração usada, sendo o sistema enxaguado com água. O sistema fica limpo, podendo atingir o seu desempenho máximo. Além disso, a vida útil da bomba de água aumenta e evitam-se problemas no sistema de refrigeração. O Kühler Reiniger limpa o circuito de refrigeração e deve ser usado como manutenção, especialmente em cada mudança de bomba de água.

Bosch torna preço dos kits de distribuição mais competitivos Como fabricante de tecnologia automóvel, a Bosch representa qualidade e fiabilidade. Por isso, os seus kits de distribuição garantem um elevado e duradouro rendimento, assim como uma transmissão sincronizada de potência, sempre com a qualidade do equipamento original. A gama inclui correias de transmissão, correias de distribuição e kits, sendo adequadas para mais de 90% de todos os veículos europeus e asiáticos. Com o objetivo de dotar a gama de kits de distribuição de maior competitividade, a empresa decidiu reposicionar os preços, reduzindo, em média, 20% no PVP recomendado. As novas tarifas entraram em vigor no dia 1 de março de 2018.

Blue Print lança gama de filtros para veículos europeus

Nova versão do GT Estimate foi lançado pela GT Motive A GT Motive redesenhou e estruturou totalmente a sua solução de valorização e realização de pressupostos de reparação, GT Estimate, com o objetivo de responder às novas necessidade do mercado, assim como a adaptação do setor aos avanços tecnológicos. O novo GT Estimate foi pensado inteiramente para o utilizador da ferramenta, facilitando-lhe a vida, reduzindo os seus tempos de gestão, acelerando e simplificando a realização de pressupostos e interligando todos os atores da gestão de sinistros. Entre as vantagens que trazem para o utilizador, a base de dados e o grande nível de detalhe face à antiga versão GT Estimate somam, agora, a possibilidade de utilizá-la, também, em dispositivos móveis e compatibilizá-la com os navegadores mais populares (incluindo iOS e Android), entre outras melhorias e novidades.

Depois do lançamento da primeira fase da campanha de filtros (óleo, ar, combustível e habitáculo), a Blue Print aposta agora no alargamento da gama para veículos europeus. A primeira fase, lançada no ano passado, focava-se em aspetos técnicos e de produto, destacando-se com a assinatura “Pense Filtros. Pense Blue Print”. De forma a complementá-la, divulga agora o alargamento da gama, passando a incluir filtros para veículos europeus, o que vem enriquecer o mercado com um maior número de produtos e aplicações. Esta fase da campanha gira em torno da assinatura “Todos os Filtros. Para todas as Marcas” e houve um claro investimento no uso de imagens dinâmicas e fortes dos filtros. A campanha estará presente, como habitual, nos meios de comunicação do aftermarket mais relevantes, tanto através de publicidade como, também, da divulgação de informação técnica pertinente. Esta campanha será ainda devidamente direcionada aos clientes através de merchandising, newsletter específica sobre a gama e outros elementos relevantes. Como forma de complemento, a bilstein group van fará o apoio técnico e comercial ao mercado no que concerne a esta e outras gamas.

Breda Lorett tem novo tensor automático Com a referência TDI3787, a Breda Lorett tem um novo tensor automático para ser utilizado no motor 2.0 TDI 16v. As principais aplicações são para os modelos Audi A3, A4, A5, A6, Q5 e TT, Seat Altea, Exeo e Leon, Skoda Octavia, Superb e Yeti e Volkswagen Eos, Golf, Jetta, New Beetle, Passat , Scirocco e Tiguan. Este modelo vai substituir as seguintes referências: KRT2180 / KRT2609 / KRT2775 / TOA3294 / KCA0061. Abril I 2018

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Sunoco alarga gama de lubrificantes em Portugal A AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) reforça a gama de lubrificantes Sunoco com o novo Synturo Mistral 0W20, dotado da especificação VW 508.00/509.00. O Synturo Mistral 0W20 consiste num lubrificante de alto desempenho, totalmente sintético, permitindo uma vida útil longa, economia de combustível e um poder de limpeza excecionalmente elevado. Protege contra o desgaste, mantendo a eficiência dos sistemas de redução de emissões de automóveis tanto Diesel como a gasolina. Este lubrificante cumpre as seguintes especificações: ACEA A1/B1-12 - C5
VW 508.00 / 509.00
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PORSCHE C20. Com a incorporação deste produto, a AD Portugal mantém-se na vanguarda com os lubrificantes exigidos pelos construtores para as especificações mais recentes.

Gates tem kit de distribuição para aplicações antigas A Gates decidiu disponibilizar o kit de distribuição K015501XS e KP15501XS, que devem ser aplicados em veículos anteriores a 08/2010 (motores K4J/K4M). A correia 5501XS não será comercializada em separado e o conteúdo dos kits de distribuição K015671XS e KP15671XS não podem ser aplicados com a correia 5501XS. Há cerca de dois anos, a correia 5501XS e os componentes metálicos do kit de distribuição foram substituídos pela correia 5671XS, sendo esta uma substituição que teve origem no fabricante do veículo. Não obstante e para as aplicações anteriores a 08/2010, o fabricante do veículo mantém a aprovação para a correia 5501XS (motores K4J/K4M).

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NOTÍCIAS Produto Empresas

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Nova referência de árvore de cames da Diesel Technic A Diesel Technic tem uma nova referência no seu catálogo de árvore de cames. Trata-se da referência 2.10802. O eixo do comando abre e fecha a admissão no motor e as válvulas de escape no tempo certo. Isto é conseguido através de um curso exato e de uma sequência definida com precisão. Este eixo é acionado pela cambota através de engrenagens e correias dentadas. Com uma relação de transmissão de 2:1, o eixo do comando gira com apenas metade da velocidade da cambota. A forma exata do eixo é crucial para assegurar o tempo correto e o levantamento das válvulas. O aço utilizado na sua produção caracteriza-se pela elevada resistência ao desgaste. Se a árvore de cames for substituída, os rolamentos também deverão sê-lo e os componentes conectados deverão ser verificados. Durante a montagem subsequente, o correto desempenho das válvulas, os corretos binários de aperto da montagem, bem como a sequência de aperto e o alinhamento com a árvore de cames, devem ser respeitados, a fim de evitar carga incorreta e, portanto, falha precoce do eixo do comando.

Imporfase lança novos produtos EURO 6 A Imporfase está a lançar catalisadores e filtros de partículas Euro 6 com formato igual ao original. Tendo em consideração as soluções tecnológicas atuais e o plano de normas estabelecidas pela União Europeia, todos os veículos com motores Diesel são obrigados a utilizar filtros de partículas para conseguirem cumprir a norma Euro 6, que se destaca de todas as anteriores por definir um limite máximo para o número de partículas que o veículo pode emitir, muito mais restrito. Com o lançamento destes novos produtos, a Imporfase consagra-se como empresa de referência no mercado de catalisadores e filtros de partículas. Com um crescimento assente nas boas relações que mantém com os clientes e fornecedores, a Imporfase tem agora um novo incentivo para procurar novos produtos, tecnologias e parceiros estratégicos. O objetivo é progredir com as normas de emissão cada vez mais rigorosas, cientes da necessidade de melhores e mais eficientes tecnologias.

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NOTÍCIAS Produto Empresas

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pcc apresenta braço de tração X MONSTER A pcc – Pinto da Costa & Costa lançou no mercado o braço de tração X MONSTER. O sistema dedica-se à reparação de amolgaduras nas longarinas, portas ou qualquer outra peça em chapa. É equipado com um braço, corrente, garra, pistão, acessórios de suporte e rodas que permitem ao equipamento ser muito versátil no manuseamento. Este sistema permite trabalhar com a torre a 180º de inclinação, com a mesma precisão e potência.

Alpine apresenta novas unidades 1DIN Em plena “era multimédia” onde os todo-poderosos sistemas de infoentretenimento estão no auge, a Alpine, dando cobertura e solução a todo o tipo de públicos, lança no mercado uma renovada gama de unidades principais dotadas das tecnologias funcionais mais atuais do mercado. Estas novas unidades 1DIN, de aspeto renovado, dispõem das características e funções necessárias para se ajustarem aos diferentes perfis de utilizador. Nesta nova gama, podem encontrar-se unidades com diferentes soluções para cada tipo de necessidade, como, por exemplo, com ou sem mecanismo para CD, com módulo Bluetooth integrado ou sem ele. Todas as unidades incorporam um sensor de infravermelhos integrado no painel, que permite que seja governado por intermédio de um comando à distância fornecido separadamente. Todas as unidades estão preparadas para serem conectadas ao controlo dos comandos de volante do veículo. A totalidade das unidades dispõe de uma entrada USB no painel, que é amovível, à qual poderão ser conectados dispositivos USB portáteis como, por exemplo, uma pendrive ou discos rígidos compatíveis para reproduzir ficheiros de música armazenados.

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Japanparts lança novas juntas homocinéticas A gama de juntas homocinéticas da Japanparts foi aumentada com novas referências. Com uma cobertura de 93% do parque circulante, a Japanparts apresenta uma gama com mais de 800 juntas homocinéticas disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos, incluindo várias aplicações normalmente difíceis de repetir no aftermarket. Os produtos Japanparts, Ashika e Japko dispõem de uma garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade ao produto original. São projetados seguindo rigorosamente os desenhos originais e desenvolvidos com materiais de longa duração e de alta qualidade, para garantir uma perfeita intermutabilidade com as peças OE e uma elevada fiabilidade. Nas operações de substituição, a Japanparts aconselha verificar a cobertura de borracha que protege estas juntas homocinéticas. Se a cobertura ficar danificada ou se perder graxa por qualquer motivo, a junta funciona com falta de lubrificação. Agentes contaminantes externos podem, também, provocar a corrosão dos componentes internos. Isto pode provocar um rápido desgaste da junta abreviando a sua vida, com potenciais efeitos desastrosos em caso de cedência.

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NOTÍCIAS Repintura Empresas

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Nexa Autocolor lança novo espectrofotómetro portátil A Nexa Autocolor coloca à disposição dos profissionais de repintura a mais inovadora das ferramentas para a correta identificação da cor. Trata-se do RapidMatch Go, o espectrofotómetro compacto mais preciso do mercado graças à sua capacidade para medir a cor a partir de cinco ângulos utilizando luzes de LED que melhoram a leitura. O novo espectrofotómetro pode ser utilizado com uma só mão graças ao reduzido peso e ao seu desenho ergonómico. Este novo aparelho faz medições de forma mais rápida, aumentando, assim, a satisfação do pintor e a rentabilidade da oficina. Esta ferramenta incorpora novas funcionalidades, como o modo de leitura de cores escuras. Este modo aumenta a luz projetada sobre a superfície do veículo quando deteta uma cor escura, melhorando a deteção do mesmo. Outra novidade é o indicador de qualidade da medição realizada, que permite comprovar diretamente sobre o espectrofotómetro se a medição do veículo foi a correta, sem haver necessidade de descarregar o software da cor. A medição da cor surge depois no ecrã do espectofotómetro e indica a qualidade da leitura realizada, que vai oscilar entre 1 e 5 estrelas amarelas.

Axalta ganha prémio de liderança A Axalta Coating Systems foi distinguida com o prémio “Liderança de Mercado Frost & Sullivan 2017” na área de tintas de repintura automóvel, que reconheceu as marcas de repintura da empresa, Cromax, Spies Hecker e Standox como as melhores da categoria a nível mundial. A Frost & Sullivan analisa vários critérios na avaliação dos candidatos ao prémio, incluindo qualidade dos produtos, tecnologias, experiência dos clientes, desempenho e força da marca. Além disso, realiza uma pesquisa de 360°, efetua verificações de qualidade e apresenta resultados a um painel de especialistas da indústria. O relatório do prémio, disponível em Axalta.pt/fsa, menciona especificamente o foco da Axalta em sustentabilidade ambiental, formação inovadora, oportunidades de formação inovadoras e produtos superiores que foram criados para aumentar a produtividade das oficinas como motivos para a atribuição do prémio à Axalta. Num ambiente em que os requisitos para processos de repintura automóvel estão constantemente em mudança, a Axalta tem mantido a sua posição de liderança no mercado através de inovações contínuas e fortes relações com os clientes. A sua pesquisa confirma que graças ao extenso portefólio de tintas de repintura automóvel, a Axalta estabeleceu com sucesso a sua imagem de marca, consolidando-se como o fornecedor dos melhores produtos e produtos de alto valor.

Cromax alarga oferta de aditivos coloridos A Cromax apresentou o aditivo colorido para verniz AM951 Special Maroon. Esta nova base para verniz é a solução que os pintores precisam para reparar a Mazda 46V – Soul Red Crystal, uma cor difícil de combinar. Agora, graças à AM951 Special Maroon e às ferramentas digitais de cores da Cromax, os pintores têm tudo à sua disposição para obter a combinação perfeita. Uma vez que pode ser difícil combinar a Mazda 46V – Soul Red Crystal se não se tiver as bases corretas ou as ferramentas digitais de combinação de cores, este novo aditivo colorido é a solução que os pintores precisam para reparar estes tipos de cores com efeitos altamente cromáticos para OEMs, independentemente de usarem a Base Bicamada Cromax Pro, a Base Bicamada ou a Base Bicamada Centari. E quando usada juntamente com as ferramentas digitais de cores da Cromax, é fácil encontrar a fórmula correta para uma combinação de cores exata.

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Glasurit apresentou Jaguar MK IX na Techno-Classica

Catálogo EMM de 2018 já disponível

Desde meados de 2016, que a Glasurit é consultora exclusiva da Fédération Internationale des Véhicules Anciens (FIVA). A marca tem apoiado a federação mundial de veículos históricos em todos os aspetos da pintura de veículos clássicos desde a invenção do automóvel. Na última edição da feira Techno-Classica, que se realizou em Essen de 21 a 25 de março, a Glasurit, recebeu os visitantes no seu próprio stand pela sétima vez consecutiva. A atração era um Jaguar MK IX de 1960, que serviu de modelo de demonstração para a apresentação do trabalho de reparação de tintas baseado na Carta de Turim. A Carta foi ratificada pela FIVA, em 2012, com o objetivo de sustentar veículos históricos como artefactos culturais. A FIVA publicou, recentemente, um manual que explica o que os proprietários de veículos clássicos precisam de considerar ao restaurar veículos de acordo com a Carta. Durante o decorrer do certame, a Glasurit apresentou processos de retoque baseados na Carta, como a reparação de pintura metálica de brilho direto,as técnicas de reparação de cosméticos para arranhões e o envelhecimento artificial de novas pinturas.

Os profissionais de repintura automóvel já podem ver as novidades da Colad, Hamach e Ronin Tools no novo catálogo EMM de 2018, criado para que as oficinas de colisão possam atingir o máximo de poupança em termos de tempo e dinheiro. A EMM analisa, continuamente, as suas marcas tendo em vista a inovação, em busca do que melhor se enquadra com os seus clientes. Isto resultou na introdução de vários produtos novos que complementam processos de trabalho e ajudam os profissionais a atingir os melhores resultados possíveis. Alguns exemplos dos novos produtos incluem: Snap Lid System da Colad com tampas e copos de 350 ml; Turbomix Paintsaver da Colad para uma mistura de pigmentos perfeita; adesivos de tecnologia de ponta da Colad para uma adesão e acabamento de reparações de alta qualidade. A EMM apresenta mais de 750 produtos no novo catálogo, que pode ser descarregado em www. emm.com/downloads.

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Zaphiro ensina a reparar faróis com SprayMax

Acabamento da Cromax presente nos bobsleighs vencedores Nos últimos Jogos Olímpicos, realizados em Pyeongchang, na Coreia do Sul, a equipa dupla masculina alemã de bobsleigh (Francesco Friedrich e Thorsten Margis), bem como a equipa dupla feminina alemã de bobsleigh (Mariama Jamanka e Lisa Buckwitz), venceram medalhas de ouro. Em Berchtesgadener Land, na Alemanha, os colaboradores da Grassl Bodyshop celebravam estes excelentes resultados, uma vez que foram responsáveis pela pintura e metalização dos trenós. Desde 2017 que a Grassl Bodyshop trabalha com trenós de dois e quatro membros femininos e masculinos da equipa nacional alemã. Este projeto foi incluído no trabalho diário da oficina. De acordo com a Grassl Bodyshop, “a nossa oficina é muito movimentada com um rendimento muito alto e, assim, a fiabilidade do processo e da produtividade são sempre fatores decisivos na escolha dos produtos. É por isso que utilizamos materiais da Cromax”. O passo seguinte foi eliminar o desgaste anterior dos trenós. A equipa da Grassl laminou as fissuras e, depois, tratou-as com o Vedante Multifunções 779R 2K. Em seguida, utilizou o Vedante em Spray 799R VOC. Seguiu-se a aplicação do Aparelho com Baixas Emissões Plus LE2004 e aplicou-se a Camada de Base Cromax Pro em Amarelo Tráfico. O toque final foi dado pelo Verniz VOC Standard VOC CC640 resistente com o Ativador de Baixas Emissões XK205.

A Zaphiro atualizou o seu canal de YouTube com um novo vídeo tutorial sobre o sistema SprayMax para reparação de faróis de automóvel. O sistema, do qual a Zaphiro acaba de lançar uma campanha especial para todos os distribuidores do setor interessados, foi recomendado pela Opel para os seus concessionários na Europa e está incluído nos sistemas de valorização de dados mais relevantes, como a Audatex e DAT. Supõe, também, uma vantagem para a oficina e para o utilizador, pois a reparação de faróis mediante o sistema aerosol da SprayMax implica uma notável redução de tempo e melhores acabamentos, o que se traduz em custos inferiores e numa maior satisfação para o cliente final. Assim, minimiza o impacto ambiental que implica a reciclagem desnecessária de produtos como este. O novo vídeo tutorial da Zaphiro pode ser visto em http:// bit.ly/2Hiuveq.

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3M lança novo polimento Fast Cut Plus Extreme A 3M lançou o novo polimento Fast Cut Plus Extreme através de uma promoção para as oficinas, aproveitando, também, para apresentar o novo Processo de Polimento. O novo polimento Fast Cut Plus Extreme da 3M tem maior poder de corte, permite maior rapidez no processo (até 25% mais rápido) e uma notável poupança (requer menos 25% de material). Com a nova promoção 3M para as oficinas, são oferecidas boinas de polimento e boinas abrilhantadoras, ambas valorizadas pelas oficinas que exigem acabamentos perfeitos à primeira, sem ter qualquer desperdício de material. Desta forma, com este novo lançamento é possível conseguir um acabamento de qualidade em poucos passos. Com o sistema de código por cores 3M Perfect-it, obtém-se acabamentos imaculados.

Carsistema disponibiliza nova lixadeira RUPES Skorpio E

DE AVANÇADA TECNOLOGIA SEM ESCOVAS

Detentora da marca Car Repair System e de subsidiárias espalhadas pela Europa e África, a Carsistema, que comemorou, em maio de 2017, duas décadas de existência, passou a disponibilizar ao mercado a nova Skorpio E, que representa a primeira lixadeira elétrica roto-orbital da RUPES. Ao fazer uso de avançada tecnologia de motor sem escovas, de alta eficiência, que garante potência e desempenho para praticamente qualquer aplicação, mantendo a velocidade mesmo em condições de trabalhos pesados, a Skorpio E está disponível com dois diâmetros de órbita: 3 mm (modelo RX153A) e 6 mm (modelo RX156A). Anunciando uma ergonomia otimizada, que a torna confortável e fácil de usar, aposta num design inovador que oferece incrível manobrabilidade e equilíbrio para garantir resultados de lixagem precisos e eficientes. Silenciosa e extremamente leve (pesa 1,2 kg em qualquer das versões), a Skorpio E dispõe de um baixo nível de vibração, maximizando, por isso, o conforto do operador. Entre as suas principais características, está o novo motor elétrico sem escovas, com baixa manutenção, dispondo de revestimento especialmente concebido para selar o motor e evitar danos, impedindo a entrada de poeira. Já a furação multifuros combinada com os 10 canais obtidos na lateral do prato, fornece um excelente fluxo de ar, proporcionando um aumento da extração de pó durante a lixagem em superfícies horizontais e verticais, garantindo maior limpeza da área de trabalho, o que acaba por atribuir melhores condições de operação.

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Componentes da EUROPART para oficinas e indústria de veículos

Novo catálogo disponível: Peças para autocarros

Peças de substituição para ■ Veículos Pesados ■ Atrelados ■ Autocarros ■ Veículos Comerciais Equipamentos e acessórios para oficinas ■ Técnicas de fixação ■ Equipamentos Industriais ■ Higiene e Segurança no trabalho ■ Produtos Químicos ■ Ferramentas Sede CARREGADO: Quinta da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40 P 2580-653 Carregado Tel. 00351 263 860 110 Fax 00351 263 860 119

Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

Filial LEIRIA: Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Cego, Lote 5 Marrazes P 2415-315 Leiria Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629

Filial Évora: Rua Vitor Branco dos Santos, Nr. 7-B 7005-212 Évora Tel.: 266 247 374 Fax: 266 247 373

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Esta é a Kitty Zhu, Gestora de Produto na TRW China. Quer esteja a trabalhar com discos de travão ou a realizar a cerimónia tradicional do chá, a Kitty quer que todos os elementos estejam em perfeito equilíbrio. Como, por exemplo, os nossos discos com alto teor de carbono, que oferecem melhor estabilidade e desempenho porque resistem a temperaturas mais elevadas sem deformarem. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história da Kitty em www.trwaftermarket.com/discostravao

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ORIGINAIS

www.trwaftermarket.com/discostravao Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW ditam os padrões da segurança e da qualidade.

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AkzoNobel revive cores míticas da equipa McLaren O novo MCL33, o carro da McLaren para a nova temporada de F1, foi apresentado na cor “Papaya Spark”, desenvolvida pela AkzoNobel, refletindo a herança desportiva da marca. A equipa da McLaren confia na AkzoNobel para trazer à marca a cor certa a cada momento e temporada, bem como proteção e performance. O inovador sistema de camada fornecido pela empresa permitiu à McLaren F1 reduzir, significativamente, o peso da tinta e diminuir o processo de pintura em mais de 50%. Esta nova tinta oferece benefícios em termos de prestações e sustentabilidade, tal como o primário UV, entre outras novidades que a marca introduziu na produção desta tinta.

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AZ Auto comercializa marca Lemförder Depois de adicionar a INA, a LUK e a FAG no início do ano, a AZ Auto anuncia agora que a Lemförder é a nova marca do seu portefólio. Esta marca alemã, junta-se, assim, às outras de elevado gabarito, contribuindo para uma oferta diversificada e de grande qualidade. A Lemförder produz peças de direção e de chassis da mais elevada qualidade, que oferecem segurança, longa vida útil e conforto de condução. Com esta novidade, a AZ Auto reforça não só o seu portefólio como, também, a sua posição enquanto “Especialistas de referência” no aftermarket.

Japopeças alarga portefólio de pastilhas de travão com a Aisin A Japopeças continua a alargar a sua oferta de pastilhas de travão da marca Aisin. Com um ano de implantação, a resposta do mercado tem sido muito positiva, tendo em conta as características do produto. Com recurso à tecnologia híbrida composta por materiais cerâmicos, orgânicos e semi-metálicos, foi possível criar pastilhas de travão mais performantes, com maior vida útil e menor agressividade para os discos de travão. A linha completa conta com 270 referências e 27.588 aplicações destinadas ao parque automóvel asiático e europeu. As referências encontramse catalogadas na plataforma TecDoc, bem como no catálogo online da Japopeças.

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Valvoline reforça presença no desporto motorizado nacional A Krautli Portugal, representante da prestigiada marca de lubrificantes e produtos químicos Valvoline, celebrou um acordo com a Federação Portuguesa de Automobilismo e Kart (FPAK) para o ano de 2018, com a possibilidade de renovação nos próximos dois anos. Este acordo de carácter institucional garante à Valvoline diversas contrapartidas de publicidade e institucionais. A Krautli Portugal acredita que este acordo vem reforçar o forte empenho e ligação ao desporto motorizado que a Valvoline tem levado a cabo nos últimos anos. E que servirá de suporte promocional para os vários parceiros oficiais.

Sistemas Imprefil adaptados à norma ISO 9001:2015 A Imprefil anuncia a adaptação do seu sistema à norma ISO 9001:2015, que, mantendo os critérios das anteriores, dá um passo em frente, incorporando a análise de riscos e análise do retorno da própria empresa, entre outros. Jesús Villafañez, CEO da Imprefil, comentou: “Contamos com quase 20 anos comprometidos com um sistema eficiente de melhoria contínua, procurando oferecer a melhor qualidade nos produtos e serviços e, assim, passar estes benefícios a tantos clientes que depositaram a sua confiança em nós”. A ISO 9001 é uma norma internacional elaborada pela Organização Internacional para a Estandardização (ISO), que se aplica aos Sistemas de Gestão de Qualidade de organizações públicas e privadas, independentemente do seu tamanho ou atividade empresarial, com o objetivo de garantir a melhoria dos seus produtos ou serviços e, por sua vez, o comprometimento com a qualidade.

Até 15 de maio, a ARF Peças, empresa de Santarém especializada em motores e caixas de velocidade, vai promover uma baixa de preço nos seus motores usados. Com um stock alargado de motores Diesel e gasolina, a ARF Peças oferece garantia certificada e entrega gratuita em Portugal Continental e Ilhas. A campanha decorre de 15 de março a 15 de maio de 2018. A empresa disponibiliza, também, preços especiais para a montagem na sua oficina.

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ARF Peças lança campanha para motores usados

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28 Abril 2018 19h

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KS Tools é parceira da Auto Delta A Auto Delta anunciou uma parceria com a marca de ferramentas KS Tools. Dona de um portefólio que conta com uma abrangente diversidade de produtos que são essenciais para o bom funcionamento de qualquer oficina, a KS Tools é mais um parceiro de excelência com que a Auto Delta pode contar. Destacada no folheto promocional, é aí que os clientes poderão descarregar o extenso catálogo da marca para ficar a conhecer toda a gama. Por outro lado, o contacto com a Auto Delta é essencial para esclarecer todas as dúvidas que se coloquem tendo em vista uma melhor operacionalização do produto.

Jantar | Quinta de Santa Teresinha - Cabeçudo - Sertã Inscrições até 15 de Abril 2018 | Organizadores Organização

Rui Santos Estufador Auto 917810225

Nuno Galvão Mecânico Auto 966517635

Carlos Simões Torneiro Mecânico 936258855

25 Parafusos António Silva Com. Máq. Agricolas 9 1 0 1 0 1 6 6 4

Apoios

2.º Convívio do Ramo Automóvel realiza-se na Sertã No seguimento do sucesso do 1.º Convívio realizado no ano passado em Ferreira do Zêzere, um grupo de responsáveis de oficinas do distrito de Santarém vai levar a efeito o 2.º Convívio do Ramo Automóvel, desta feita na Sertã. Trata-se de um evento de confraternização entre profissionais de vários ramos da reparação automóvel, desde pintores, bate-chapas e mecânicos, passando por eletricistas, mecatrónicos e estofadores, entre outros. O jornal das Oficinas é media partner deste evento, que conta com o apoio de várias entidades oficiais, nomeadamente das Câmaras Municipais da Vila da Sertã, Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais, que estarão representadas nas pessoas dos seus presidentes. O 2.º Convívio do Ramo Automóvel vai realizar-se no dia 28 de abril de 2018, na Quinta de Santa Teresinha, Cabeçudo, Sertã. O evento inclui um jantar, que começa às 19h00 e tem um custo de €25 por pessoa. Os interessados em participar podem inscrever-se entrando em contacto com os responsáveis da organização: Rui Santos (917 810 225); Nuno Galvão (966 517 635); Carlos Simões (936 258 855); António Silva (910 101 664).

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Interescape adquire estatuto de PME Excelência 2017 Depois de ter sido distinguida como PME Líder pelo quinto ano consecutivo, a Interescape foi galardoada, pela primeira vez, com o estatuto de PME Excelência. Com a atribuição deste estatuto, o IAPMEI pretende distinguir e dar notoriedade às empresas que evidenciam os melhores desempenhos, os melhores indicadores de gestão e que são responsáveis pelos altos padrões competitivos do país. “Foi com muita satisfação que a Interescape recebeu esta distinção, que constitui uma garantia de idoneidade e que é, sem dúvida, um fator de diferenciação no decorrer da nossa estratégia de inovação e internacionalização, afirma Jorge Carvalho, diretor-geral da Interescape. “Este é um reconhecimento do fantástico trabalho desenvolvido por toda a equipa Interescape, bem como da colaboração dos nossos fornecedores e parceiros comerciais, aos quais não posso deixar de agradecer”, destaca o responsável.

Würth nomeada melhor fornecedor da FCA Würth foi nomeada melhor fornecedor da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) na Conferência Anual de Fornecedores da FCA, que teve lugar no Centro Congressi Lingotto, em Turim, Itália. Reiner Specht, membro do Conselho de Administração Central da Würth, recebeu o prémio para melhor fornecedor MOPAR 2017 nas áreas de peças de secção e serviços. “A Wϋrth foi premiada pela sua tendência positiva em termos de desempenho e fornecimento nos últimos dois anos”. Este prémio designa a excelente parceria em curso, que foi estabelecida entre as duas empresas nos últimos anos, que também é estendida a Portugal

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AutoCrew confirma crescimento em Portugal

Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença

A rede oficinal AutoCrew, marca de oficinas da Bosch, expandiu a sua presença em solo nacional e registou um crescimento positivo face ao ano de 2016. Foram abertas várias oficinas. A saber: l Cinco novos pontos a norte do país: Tecnocar (Vila Real), Dieselinvicta (Porto), JR Diesel (Guimarães), Fontão Auto (Ponte de Lima) e Garagem AMZ (Paços de Ferreira). l Sete no centro: Electro Concha (São Martinho do Porto), Walkingarage (São Marcos), PRK Sport (São Pedro de Tomar), Juspark (Alverca do Ribatejo), Edgar Cruz Ferro (Castelo Branco), Auto Bemposta (Bemposta – Santa Catarina da Serra). A última entrada registada em 2017 foi a Dário Hatzakis Portela (Famões), que complementa a presença da AutoCrew na zona centro do país. O objetivo da rede é continuar a crescer oferecendo uma solução cada vez mais eficaz e eficiente aos parceiros, proporcionado um serviço de qualidade e confiança aos seus clientes, com o selo de qualidade Bosch. A AutoCrew tem por base um modelo de negócio caracterizado pelo empreendedorismo, competência técnica, peças e serviços de alta qualidade, organização oficinal eficiente e ferramentas de fidelização e angariação de clientes.

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A Gamobar Peças é a primeira placa de distribuição da PSA (Peugeot, Citroën, DS e Eurorepar) com a imagem Distrigo em Portugal, na sequência da aposta do gigante da indústria automóvel francesa em novas áreas, como fornecedor global de mobilidade e operador multimarcas. Com sede no Porto – ocupando o total de 4.000 m2, com parque auto e uma ampla área de atendimento – e um centro de distribuição nas suas instalações de Lisboa, a Gamobar Peças é, hoje, pela sua moderna infraestrutura e capacidade logística, uma referência no mercado português. Ao lançar na Europa a Distrigo, marca de distribuição de peças de substituição multimarca, com a abertura de uma rede de 131 placas, três das quais em Portugal, a PSA tem como objetivo disponibilizar aos reparadores autorizados e independentes a maior e mais competitiva oferta multimarca do mercado. Numa segunda fase, agendada para 2020 pelo Grupo PSA, a Distrigo alargará o seu raio de ação ao mercado de peças independentes aftermarket, cujo valor em Portugal está estimado em 1.400 milhões de euros.

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Componentes Mahle estão em nove dos 10 melhores motores Nove dos 10 motores eleitos nas listas Wards dos 10 melhores de 2018, equipam sistemas e componentes produzidos pelo Grupo Mahle. Na sua 24.ª edição, os prémios Wards “10 melhores motores” reconhecem, não só, o excecional rendimento, mas também, tecnologias nos motores ou sistemas de propulsão elétricos, “tão irresistíveis que ajudam a vender o veículo”. Para serem selecionados, os motores devem estar disponíveis em veículos do mercado americano e com preço base inferior a 62 mil dólares. Os componentes e sistemas do Grupo Mahle incluídos nos motores galardoados são: pistões e componentes do cilindro, sistemas de gestão térmica, de gestão do ar de admissão e sistemas de válvulas.

Fuchs apresentou resultados do exercício de 2017 A Fuchs Petrolub SE voltou a crescer no ano financeiro de 2017. O volume de negócios do grupo aumentou 9%, o que corresponde a 206 milhões de euros, para um novo recorde de 2,5 mil milhões de euros. Este crescimento foi completamente suportado pelo crescimento orgânico. As aquisições de empresas, que deram um contributo de 1% para o crescimento da faturação, foram compensadas pelos efeitos negativos da conversão da moeda no mesmo valor. Nos 373 milhões de euros, os lucros do grupo antes de juros e impostos (EBIT) atingiram o mesmo nível do ano anterior. Os atrasos na repercussão dos incrementos dos preços das matérias-primas e as mudanças regionais no mix de produtos e clientes fizeram com que o crescimento do volume de negócios não fosse refletido da mesma forma no EBIT. As receitas após impostos aumentaram para 269 milhões de euros, em grande parte como resultado da reforma tributária dos EUA. A empresa gerou um crescimento substancial em todas as regiões do mundo em 2017. Quase todas as empresas na Europa registaram crescimento, com volumes de negócios regionais a aumentar 7%, para 1.515 milhões de euros. O EBIT diminuiu comparativamente com o ano anterior para 187 milhões de euros devido a amortização do “Goodwill”, fatores de margem e mix. As regiões Ásia-Pacífico e África continuaram a desenvolver-se de forma dinâmica durante o ano. As principais empresas da China, Austrália e África do Sul registaram taxas de crescimento de dois dígitos, especialmente graças ao aumento notável das vendas. A faturação na região cresceu 18%, ou seja 113 milhões de euros, para 733 milhões de euros. Em 2017, o volume de negócios na região da América do Norte e do Sul aumentou 13%, para 393 milhões de euros. A região registou um crescimento orgânico de 10% enquanto o crescimento externo, devido às aquisições realizadas em 2016, contribuiu em 5% para o aumento do volume de negócios.

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X-Action arrancou com plano de formação para 2018 Dando início ao plano de formação agendado para o ano de 2018, decorreu, no dia 26 de fevereiro, a primeira formação deste ciclo que fica a cargo da X-Action. O tema abordado pelo orador Rui Rico, “Embraiagens – Luk”, deu o mote a este primeiro encontro e contou com a presença de vários parceiros de negócio. Nesta formação, abordaram-se novas técnicas para montagem e desmontagem de embraiagens, bem como alguns conselhos para um trabalho mais eficaz. A X-Action agradece a colaboração da Schaeffler, nomeadamente a Rui Rico e Paulo Pinto, pela partilha de know-how que enriqueceu a primeira edição de 2018.

Brembo aumenta lucros em 2017 A Brembo tornou públicos os resultados da empresa para o ano de 2017, destacando o facto de ter conseguido aumentar os lucros em cerca de 8,1% face ao ano de 2016. Concretamente, os lucros cresceram até aos 2.463 milhões de euros. Os investimentos ascenderam a 356 milhões de euros, ao qual se junta o amplo crescimento das margens, tanto de EBITDA (+8,2%), como de EBIT (+5,7%). Em 2017, a Brembo demonstrou, claramente, a sua capacidade para explorar as novas estratégias de investimento nos países identificados como prioritários na procura do crescimento contínuo e do desenvolvimento de produtos em colaboração com os clientes. Manteve-se a constante inovação das fábricas e processos existentes e o portefólio da marca foi crescendo, impulsionado pelo foco constante na investigação de vanguarda e a sua aplicação contemporânea em materiais e sistemas de travagem capazes de satisfazer as necessidades de um mercado automóvel que se encontra em total transformação.

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Motul cumpre 165 anos e abre novo centro R&D Ao longo de 165 anos, a Motul tem mantido um compromisso de olhar sempre para a próxima evolução tecnológica, a próxima geração de óleos de motor e lubrificantes. Este compromisso levou, agora, à abertura de umas novas instalações de R&D (Pesquisa e Desenvolvimento), únicas no seu género, em Kawasaki, no Japão. E que melhor forma de celebrá-lo se não com a inauguração de um novo laboratório? Estrategicamente situadas perto de Yokohama, junto a inúmeras marcas de sucesso internacional, as instalações de R&D da Motul reforçam o compromisso da empresa para com os fabricantes de equipamento de origem e abrem novos caminhos ao ser este o único laboratório do Japão pertencente a um fabricante de lubrificantes independente e internacional. As novas instalações do Japão farão parte da rede global de R&D da Motul, tendo a capacidade para levar a cabo projetos estratégicos com total confidencialidade – especialmente os relacionados com a colaboração de Motul com equipas de fábrica e fabricantes de equipamento original nos desportos motorizados de duas e quatro rodas.

Apps da Sogefi permitem pesquisa mais rápida A Sogefi apresentou as novas aplicações disponíveis para dispositivos Apple e Android como complemento à ampla informação incluída tanto no catálogo impresso como online. Esta nova aplicação oferece diversas funcionalidades que permitem realizar pesquisas de produtos de uma forma mais fácil e rápida. Os clientes podem selecionar o idioma desejado, existindo 13 disponíveis, e explorar a gama completa de produtos da empresa de forma detalhada e a qualquer momento. Graças à sua estrutura baseada na informação do catálogo, assim como a uma prática função de pesquisa, é bastante simples realizar a seleção de um produto específico. Introduzindo o código de referência correto, o cliente poderá encontrar o equivalente a determinado produto em outras marcas, referência original, procurar por tipo e forma de filtro ou por aplicação, assim como também escrevendo diretamente sobre a barra de pesquisa, posicionada na parte superior da página de abertura da app. Sempre que forem realizadas alterações no catálogo, a será atualizada automaticamente para ser, posteriormente, descarregada. Todos os dados estão disponíveis sem ligação à rede ou wi-fi. O acesso online é apenas necessário para “descargas” e atualizações.

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Samiparts reforçou gama com tubos intercooler JP Group A Samiparts reforçou a sua gama de produtos no catálogo online. Desta vez, com uma nova linha de tubos de intercooler da marca JP Group. A Samiparts irá disponibilizar, assim, um produto que, na maioria das vezes, apenas se encontra disponível nas origens. Estabelecido em 1994, o JP Group Automotive é uma holding que integra várias marcas de produtos dedicados ao setor automóvel, dispondo, atualmente, de instalações com 42.000 m2 de área, localizadas na Dinamarca. Fabrica vários tipos de componentes para sistemas de refrigeração, motor, escape, direção, suspensão e transmissão, entre outros. A gama inclui mais de 18.000 peças diferentes, vocacionadas, principalmente, para veículos europeus e asiáticos.

Tranquilidade abre Centro de Peritagens no Porto

Mecatronicaonline tem novas instalações

A Tranquilidade abriu, no dia 15 de fevereiro, um novo Centro de Peritagens, no centro da cidade do Porto. Com toda a comodidade, os clientes podem, agora, recorrer a este centro para realizar a peritagem ao seu automóvel, bastando fazer a marcação online ou por telefone. O serviço é marcado para o próprio dia ou para o dia seguinte e a viatura pode ser reparada no próprio local, sem mais demoras nem deslocações. O Centro de Peritagens conta com a presença permanente de um perito, dispõe de uma área exclusiva de 80 m2, à qual se associa uma oficina com cerca de 700 m2 dotada de todos os meios técnicos e humanos necessários à execução de uma reparação, com os padrões de qualidade exigíveis. O novo Centro de Peritagens do Porto fica situado na Rua Antero de Quental e funciona de 2ª a 6ª feira, entre as 08h30 e as 20h00, bem como ao sábado, entre as 09h00 e as 13h00.

No dia em que a Mecatronicaonline faz seis anos (foi fundada a 29 de fevereiro de 2012 com o nome Infomecatrónica, Lda.) abriu novas instalações em São Domingos de Rana. A empresa construiu um edifício de raiz para o comércio e serviços, com cerca de 1.000 m2, cujo valor ascende a mais de meio milhão de euros. Este novo espaço é ideal para abraçar novos sonhos e projetos que estavam na gaveta e que precisavam de um local próprio. “O nosso crescimento sustentado e contínuo ao longo deste anos, assim como o desenvolvimento de novos produtos e serviços tanto para o aftermarket como para as ‘origens’, anteciparam a nossa mudança de um espaço, de 300 para 1.000 m2, para que possamos implementar novos projetos, aumentar a nossa oferta de produtos/serviços e melhor atender as necessidades dos nossos clientes. Acreditamos que é este investimento e esta aposta na inovação e melhoria contínua do nosso setor que nos diferencia dos demais,” afirma Sérgio Pinto, diretor-geral da empresa.

Lubrigrupo vence galardão nos Circle of Excellence da ExxonMobil A Lubrigrupo foi novamente reconhecida pela ExxonMobil com o galardão de ouro nos prémios Circle of Excellence. Nos últimos seis anos, este foi o oitavo prémio conquistado (o terceiro de ouro - categoria máxima), o que atesta o profissionalismo e a excelência do trabalho desenvolvido internamente, reconhecido além-fronteiras entre os demais distribuidores da região da Europa, Norte de África e Médio Oriente, como um Distribuidor de Excelência na Indústria. Relativamente a esta consagração, foi justificada pela jornada levada a cabo durante os últimos cinco anos no setor da energia, nomeadamente na cogeração, onde foram efetuadas diversas visitas técnicas e testes de campo, consagrando os lubrificantes Mobil como uma profunda mais-valia para a obtenção dos resultados desejados pelos clientes.
Com uma monitorização cuidadosa e eficiente, conseguiu-se aumentar os intervalos de mudança do óleo até 6.000 horas, reduzir os custos de operação e aumentar as poupanças no consumo de eletricidade, entre muito outros. Transpondo esta informação para valores monetários, estamos a falar de uma poupança média anual na ordem dos €10.000 por motor. Abril I 2018

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Fuchs abriu nova fábrica com tecnologia de ponta na Austrália A Fuchs abriu uma nova fábrica com um laboratório de qualidade e pesquisa em Beresfield, na Austrália. A fábrica com tecnologia de ponta foi construída em 18 meses e substitui a antiga unidade de produção australiana da Fuchs, a operar desde 1979. A nova unidade de 25.000 m2 vai servir os mercados de mineração, agricultura e transportes da Austrália e Nova Zelândia. Elevada flexibilidade na mudança de produtos garante um menor empate de capital e uma resposta mais rápida aos requisitos do cliente. A nova fábrica assegura os mais elevados padrões de qualidade, segurança e ambiente. Dispõe de alto grau de digitalização, enchimento automático de alta velocidade e tubagens e tanques resistentes à corrosão. Para além disso, foram instalados painéis solares que geram mais de 155 kW de eletricidade e cobrem mais de 30% das necessidades energéticas da fábrica.

EBI I&D realizou formação MV-BER No âmbito da Certificação MVBER, no passado mês de fevereiro a EBI I&D realizou mais um curso de formação profissional nas instalações do IST - Instituto Superior Técnico, no Polo de Ciência e Tecnologia Taguspark. Este curso contou com a participação de oito empresas, pelo que, no total, 17 profissionais do setor automóvel participaram na ação de formação de forma a obterem a especialização MAMP (Mecânico Automóvel de Manutenção Preconizada) e/ou RAMP (Rececionista Automóvel de Manutenção Preconizada). Durante o período da manhã, foram abordados vários aspetos cruciais, nomeadamente legais, funcionamento do Sistema Certificado e procedimentos sobre Intervenções Certificadas. No período da tarde, foi dado início à segunda parte do curso, onde o software SiGMA (Sistema Integrado da Gestão da Manutenção Automóvel) e as Intervenções Certificadas foram abordados e enfatizados dada a sua relevância para todo o processo de certificação. No final da formação, houve ainda uma sessão de esclarecimento de dúvidas e questões antes da realização do Exame MV-BER, com a presença da Examinadora Nacional do Sistema. Nesta 7.ª edição, alguns ex-concessionários oficiais de marca (Mercedes-Benz, Fiat) que adotaram o sistema de Reparações e Manutenções Certificadas MV-BER marcaram presença, de forma a poderem continuar a fazer a manutenção em veículos dentro do período de garantia sem riscos e, também, oferecerem um inovador serviço de Revisões Originais Certificadas. AF_Imprensa Jornal Oficinas 185x130_v2_HR.pdf

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Fersa Bearings expande quartel-general em Saragoça Depois da aquisição de um novo edifício, a Fersa Bearings triplicou a sua capacidade logística e investiu em linhas de produção automatizadas. A aquisição do novo complexo, em Saragoça, permitiu aumentar as linhas de produção e o espaço de armazém para 3.200 m2. Os escritórios comerciais foram unificados. A expansão foi motivada para fornecer à empresa o espaço necessário para crescer o seu negócio nos mercados nacional e internacional. A empresa fechou o último ano fiscal com vendas de 73 milhões de euros. Fechou ainda contratos no mercado asiático, que vão permitir aumentar a presença na China e renovar alguns contratos assinados um pouco por todo o mundo, o que lhe vai permitir atingir vendas de 110 milhões de euros em 2020. O fabricante de rolamentos está a levar a cabo um importante processo de digitalização para implementar o Industry 4.0 no seu sistema de produção. Foi esta implementação que o levou a dispor de linhas de produção totalmente automatizadas, através de sistemas desenvolvidos in house e monitorização dos processos em tempo real.

Galp lança cartão pré-pago Galp Ready A Galp acaba de lançar o cartão pré-pago Galp Ready, disponível para todos os segmentos de clientes, empresas ou particulares. É o primeiro cartão deste tipo disponível para particulares no mercado português. O Galp Ready pode ser utilizado em Portugal e Espanha, permitindo fazer compras de combustível, equipamentos e garrafas de GPL, lubrificantes e ainda pagamento de lavagens. Sem consumos ou recarregamentos obrigatórios e sem necessidade de ter uma conta bancária associada, o Galp Ready é um cartão seguro porque contém chip e PIN de segurança.”Antecipámos que o mercado português tinha espaço para um cartão pré-pago de combustível e temos boas expectativas quanto ao seu desenvolvimento. Esta é mais uma proposta inovadora da Galp, a qual permite às empresas e aos particulares gerir, de uma forma fácil, consumos e custos associados aos seus veículos”, afirma João Filipe Torneiro, diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócio Ibérico.

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Yuasa renova patrocínio com equipa Honda HRC A GS Yuasa Battery Iberica, S.A., filial do fabricante japonês GS Yuasa, continua, pelo quinto ano consecutivo, a ser patrocinador da equipa Repsol Honda Team, apoiando, desta forma, os campeões Marc Márquez e Dani Pedrosa. A Yuasa associa-se a dois pilotos espanhóis ao renovar o patrocínio com a equipa HRC. Juan Ignácio Egea, managing director da GS Yuasa Battery Iberia, referiu: “Aspiramos, em conjunto com Marc Márquez, a defender o título de MotoGP que, após uma temporada repleta de sucessos, conseguiu ganhar pelo quarto ano. Temos objetivos importantes na competição, já que, em 2017, os pilotos Marc e Dani conseguiram o maior número de pódios, 12 e nove, respetivamente, convertendo a Repsol Honda na equipa melhor sucedida do ano. Será uma temporada repleta de ação e adrenalina para disfrutarmos”.

BGA Group anuncia conquista de vários contratos A British Gaskets anunciou que venceu vários concursos para produção e fornecimento de diversos componentes moldados em plástico para uma das mais prestigiadas marcas britânicas: a Land Rover. O BG Group é fornecedor OE de alguns dos maiores construtores mundiais, onde se incluem Audi, BMW, Honda, Jaguar, Mercedes-Benz, Nissan, Land Rover, Renault e Volkswagen, por exemplo. Enquanto alguns fornecedores de peças e componentes estão a anunciar despedimentos e encerramentos de unidades fabris, este contrato vai criar um número significativo de novos postos de trabalho na fábrica da BG de Sunbury. Os novos cargos incluem gestores, técnicos e equipas de controlo de qualidade, bem como na linha de produção. O grupo anunciou o investimento de máquinas de injeção de moldes e de equipamento 3D para aumentar as capacidades CMM.

RPL Clima anuncia formação em Geometria de Direção e Alinhamento A RPL Clima anunciou uma formação em Geometria de Direção e Alinhamento, com uma carga horária de 12 horas. Os objetivos passam por adquirir conhecimentos fundamentais sobre a função e o funcionamento dos ângulos da geometria de direção de um automóvel. O curso destina-se aos são profissionais que necessitem de adquirir ou aperfeiçoar conhecimentos e princípios de funciona­mento dos sistemas de direção e alinhamento.
No curso, serão utilizados veículos das marcas Mercedes-Benz e BMW, máquinas de alinhamento e calibragem e manual de formação. Será entregue um certificado de formação profissional emitido ao abrigo da Portaria 474/2010 por entidade formadora certificada, sendo que, após a emissão do certificado de formação, passará a constar na Caderneta Individual de Competências de cada participante. O certificado emitido também é válido para cumprimento da Lei n.° 07/2009, artigos 130.° a 134.°. O preço da formação é de €170 e inclui almoço. O curso será ministrado nas instalações da RPL Clima, nos dias 13 e 14 de abril de 2018. Rodapé_Auto Barros.pdf

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FAE inaugurou duas instalações A FAE, fabricante espanhol de componentes elétricos e eletrónicos, inaugurou, oficialmente, duas instalações: a sala Branca ISO-7, com 700 m2, e a sala ESD, com 150 m2, ambas equipadas com tecnologia de vanguarda e cumprindo os requisitos da Indústria 4.0. A sala Branca é dedicada, exclusivamente, à produção de sensores cerâmicos para sondas Lambda, tem uma capacidade de produção de três milhões de sensores, podendo alcançar os seis milhões com muito pouco investimento. Com estas instalações, a FAE dá um salto qualitativo e quantitativo, pretendendo tornar-se num dos principais fabricantes a nível mundial, sendo dos poucos com este tipo de sala. A FAE inaugurou, igualmente, uma sala eletrónica ESD (Electro Static Discharge), que quadruplica o tamanho da atual e que dispõe de novos equipamentos que permitem uma produção mais .

Audiência ARAN na Assembleia da República A ARAN foi recebida, no passado dia 13 de março, na Assembleia da República, em Lisboa, na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. Na audiência, estiveram presentes o presidente da comissão, Hélder Amaral, e os representantes dos grupos parlamentares. Em representação da ARAN, estiveram Neli Valkanova, secretária-geral, Bárbara Oliveira Coutinho, advogada do Departamento Jurídico, e Afonso Ferreira, membro dos órgãos sociais da ARAN. Foram apresentadas as preocupações relativamente à concorrência desleal e à necessidade premente de introdução de medidas que salvaguardem as empresas regularmente constituídas, uma vez que a economia informal introduz distorções no processo concorrencial, colocando as empresas cumpridoras em desvantagem perante as empresas “fantasmas”, que trabalham à porta fechada, no período noturno e fins de semana. Os representantes da ARAN alertaram, também, para a relação entre as oficinas independentes e as companhias de seguros, realçando o desvio de clientela por força da intervenção de call centers, a colocação de peças de qualidade equivalente em detrimento das peças de origem nos veículos dos lesados e a realização de peritagens nas oficinas independentes com prazos superiores comparativamente aos prazos estipulados para as oficinas recomendadas.

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Lusilectra comemora 35 anos de sucesso A Lusilectra, empresa do Grupo Salvador Caetano, celebrou, no dia 18 de março, o seu 35.º aniversário de atividade. A marca Lusilectra afirma-se no mercado como uma marca de prestígio, sobretudo pela diversidade das suas atividades, pela vontade de vencer e pela forma como encara todos os desafios, acreditando plenamente que a principal razão do seu sucesso são as pessoas que, diariamente, superam as expectativas impostas por este mercado altamente competitivo. Esta comemoração torna-se, assim, um reconhecimento do empenho, dedicação e cooperação de toda a equipa Lusilectra.

Openmatics da ZF apresenta solução Seguimento de Ativos TurboClinic eleva fasquia da reparação de turbos Sempre um passo à frente na resposta às necessidades do mercado, a TurboClinic apresenta a TCA PRO, o primeiro equipamento de equilíbrio que permite medir a eficiência da compressora. Com as já reconhecidas qualidades da TCA Compact mas com uma ampla e robusta bancada de trabalho, a TCA PRO permite testar turbocompressores de veículos ligeiros e pesados, graças à sua inovadora plataforma de fixação de turbos. À plataforma desenvolvida no ano passado e que, atualmente, também contempla a TCA Compact e a TC Workbench, juntou-se ainda o Escape Universal, permitindo à TCA crescer e evoluir uma vez mais. Pensado para clientes que precisam de equilibrar cores mas que não têm os escapes necessários para fazê-lo ou que preferem adquirir uma solução completa, a TurboClinic desenvolveu o Escape Universal e os adaptadores necessários para o equilíbrio de cores, o que, aliada às conhecidas capacidades da TCA, a tornam num equipamento cada vez mais completo.

A Openmatics, especialista em conectividade da ZF, utilizou a feira LogiMAT 2018 como plataforma para lançar a sua inovadora solução de seguimento de ativos. A solução flexível monitoriza processos logísticos internos e externos, aumentando a eficiência e reduzindo a taxa de erro. Esta solução exclusiva utiliza identificadores de hardware para ligar os ativos. A tecnologia inteligente Bluetooth permite que estes pequenos mas potentes sensores de monitorização (identificadores), alimentados a pilha, mais pequenos do que um cartão de visita, sejam facilmente instalados em praticamente qualquer lado, sem necessidade de usar demasiada cablagem. Os dados são recebidos diretamente dos bens, permitindo aos utilizadores detetar e reagir a perdas ou danos em tempo real. O Seguimento de Ativos é uma solução versátil que permite que cada evento orientado por processos seja visível e possa ser seguido, com vista a melhorar a eficiência e reduzir, significativamente, as taxas de erro. É essencial para transitários que usam ou transportam ativos valiosos, de valor incalculável para empresas de logística que têm necessidade de melhorar a gestão do armazém ou para fabricantes de automóveis que procuram uma solução para ajudar a localizar peças ou a otimizar os processos de fabrico.

Krautli inaugurou armazém no Porto No seguimento da estratégia de crescimento, a Krautli adquiriu um novo armazém no Porto. Localizado na Zona Industrial da Maia, perto do antigo armazém, as novas instalações dispõem de uma área de 1.600 m2, que representa mais de três vezes a capacidade de armazenagem das instalações anteriores e têm uma capacidade de stock de cerca 35.000 referências. Para Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal, “a abertura destas novas instalações deve-se ao aumento expressivo do portefólio de produtos da Krautli Portugal nos últimos anos, o que se tem traduzido numa crescente necessidade de espaço para podermos dar uma resposta adequada em termos de disponibilidade de stock aos nossos parceiros de negócio. Com este investimento, pretendemos solucionar a necessidade de espaço atual, garantindo que é assegurada a cobertura de entregas necessária e que temos o stock apropriado, no sítio certo e no momento certo”. Com a abertura do novo armazém, prevê-se um incremento considerável do volume de negócio na região norte, devido ao aumento expressivo de stock disponível para servir os parceiros de negócio do norte do país. A Krautli Portugal consegue, assim, uma melhoria na taxa de serviço aos clientes, o que se revela uma mais-valia para os parceiros de negócio. Abril I 2018

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ZF desenvolve airbag de joelhos mais leve A ZF é líder do setor no desenvolvimento de módulos de airbag de joelhos prontos para produção, que são os mais leves da indústria automóvel e ajudam a aumentar a segurança dos passageiros. A empresa lançará, em 2019, o primeiro airbag de joelhos com invólucro em tecido do setor para um grande fabricante automóvel europeu. O novo airbag, que usa um invólucro em tecido, será 30% mais leve do que um airbag de joelhos com um invólucro de metal tradicional e ajudará a melhorar a proteção dos passageiros em caso de colisão. O peso reduzido do novo airbag proporciona maior eficácia na economia de combustível e reduz as emissões, enquanto o seu formato mais pequeno e flexível ajudará a ir ao encontro das exigências em termos do design do interior e da segurança no interior dos veículos elétricos e autónomos do futuro. O novo módulo de airbag fará com que os fabricantes de automóveis possam ajudar a otimizar as exigências de remodelação dos interiores, tais como o reforço do painel de instrumentos. Nalguns casos, isto reduzirá ainda mais o peso e os custos.

KYB lança novos catálogos 2018 A KYB lançou os seus mais recentes catálogos europeus de amortecedores e molas, que incluem uma lista completa das gamas KYB, bem como detalhes de todas as novas aplicações para 2018. Esta nova edição tem mais de 100 novas referências de amortecedores e 230 novas referências de molas, todas destinadas a veículos ligeiros, furgões e comerciais ligeiros. As novas incorporações de amortecedores cobrem um parque de seis milhões de veículos em toda a Europa, enquanto as novas adições de molas cobrem mais de 9,5 milhões. Também estão incluídas 55 aplicações adicionais de rolamentos de suspensão (SMK) e 40 protetores de haste (PK), produtos facilmente substituíveis, enquanto a oficina procede à substituição dos amortecedores. Todos eles irão cobrir 26 milhões de veículos adicionais em toda a Europa. Os novos catálogos incluem 80 fabricantes de veículos, que oferecem cobertura no mercado de pós-venda europeu. Para facilitar a pesquisa, os fabricantes estão listados por ordem alfabética em ambos os catálogos, incluindo, também, uma lista de imagens dos componentes da suspensão incluídos nos protetores de haste e rolamentos de coluna. Uma versão interativa do catálogo já está disponível no site www.kyb-europe. com da KYB Europe.

Jurid apresenta marca totalmente redesenhada A Federal-Mogul Motorparts anunciou o lançamento de um plano de melhoramento em várias etapas da sua marca de fricção Jurid. A primeira, começará com a introdução de uma nova embalagem de alta qualidade para uma nova gama de pastilhas de travão para veículos ligeiros, à qual se seguirá o resto da sua oferta, incluindo veículos comerciais e discos de travão. Esta atualização também contempla melhorias na página de Internet e recursos online, que se baseiam no saber fazer de uma marca reforçada pela engenharia alemã e no seu foco de serviço ao cliente. O novo packaging incorpora um código QR que liga à página de Internet “Find My Part” da Jurid e oferece informação útil e específica para cada componente, com instruções de montagem e conselhos. O site também contém informação adicional para as gamas de ligeiros e veículos comerciais, assim como conselhos técnicos, guias de instalação, catálogos, formação e vídeos. Contempla ainda uma nova secção de blogue, nos quais os instaladores proprietários de oficinas e distribuidores podem descobrir as últimas notícas Jurid sobre produtos, promoções e eventos. Outro dos benefícios adicionais das novas embalagens é a disponibilidade de uma maior gama de dimensões de caixas, a qual contribui, significativamente, para reduzir o espaço de armazenagem desaproveitado e aumentar a capacidade de distribuição.

Leirilis dá início a novo ciclo de workshops Valeo A Leirilis, em parceria com a Valeo, iniciou, em março, um ciclo de workshops, que decorrem nas várias delegações da empresa, tendo sido, em primeiro lugar, abordada a gama de embraiagens, que contou com a presença de 70 participantes. Os principais objetivos destes workshops passam por dar a conhecer todas as gamas da Valeo, as vantagens da sua aplicação e, principalmente, receber feedback por parte das oficinas sobre o desempenho dos produtos Valeo para futuros melhoramentos e aumentos de performance. Devido ao valor e à importância destas iniciativas para o setor, a Leirilis continuará a apostar nas mesmas, definindo novos ciclos sobre os mais diversos produtos.

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Por: João Paulo Lima Tlm  919 779 303 | Email  jp_lima1@hotmail.com

Este modelo, conhecido pela designação W120, apelidado de “ponton” atendendo à forma dos para-choques, foi o primeiro automóvel de passageiros a ser construído no período após a 2.ª Guerra Mundial pela Mercedes-Benz Disponível entre 1953 e 1962, veio substituir o não menos famoso W170, o «matateu» que serviu muitas praças de táxis espalhadas por todo o mundo. O W120 da Mercedes-Benz estava direcionado para um mercado que tinha os táxis como melhor cliente, não podendo, por isso, faltar conforto, habitabilidade e segurança. Por todas essas razões, apesar de ser o modelo mais económico do construtor, não deixava de estar preparado para resistir à colisão, protegendo os seus ocupantes com zonas frontal e traseira deformáveis, solução, entre outras neste modelo, muito avançadas para a época. Esse predicado também levou a que alguns táxis na altura, com a inexistência das inspeções periódicas, rolassem completamente torcidos. A nível de mecânica, o seu motor Diesel era praticamente indestrutível por quilómetros percorridos. Por norma, estes modelos chegavam, facilmente, ao milhão de quilómetros. A sua utilização facilitava a proeza. O facto de não arrefecerem durante longos períodos de tempo poupava a mecânica, o que já não

acontecia com as suspensões, que muito sofriam com o mau estado das estradas. O W120 não foi só táxi. Outros modelos que partilharam a mesma plataforma tiveram destinos mais duradouros. Sobre esta sigla, foram fabricados um conversível, carrinhas de passageiros e até uma pick-up. O alojamento dos motores de seis cilindros a gasolina forçou o alongamento da frente, tornando o modelo de capot longo mais vistoso e de ruído mais sonante. Como clássico, o W170 estabilizou o valor em algumas versões, tendo os automóveis mais exclusivos, nomeadamente os descapotáveis, atingido valores bastante elevados consoante o estado. O W120 teve um restyling à moda do construtor alemão. Entre nós, o último modelo foi apelidado de «cara larga», atendendo às dimensões da grelha, que aumentaram relativamente ao mais antigo. Uma banda portuguesa de rock com o nome de Táxi utilizou a imagem do W120 como capa de um dos seus discos nos anos 80, perdurando a imagem que este modelo nos deixou na memória. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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OFICINAdoMÊS OFICINA DO MÊS

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Candidata a melhor da Europa › A GTAuto Service é a primeira oficina do Grupo GTA Solution e beneficia das ferramentas de gestão e do desenvolvimento de software desta empresa, dispondo de todo o potencial para se tornar na melhor da rede Eurorepar Europe Por: Jorge Flores

Silmara Fernandes, Artur da Silva e Edson Fernandes

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riada, há três meses, no seio do Grupo GTA Solution, a GTAuto Service é a mais recente oficina da rede Eurorepar. Uma casa com um potencial de crescimento enorme. Desde logo, porque “bebe”, diretamente, das soluções eficazes e da “massa cinzenta” da empresa-mãe, experiente na área das oficinas, seguradoras e ramo automóvel em geral. Mas não só. Funciona, também, como um autêntico “laboratório” desta, conforme sublinha o responsável, Edson Fernandes, ao Jornal das Oficinas. “Todos os nossos conhecimentos na parte de gestão e de desenvolvimento de software estão a ser aplicados na oficina. E, através desta, conseguimos, ao mesmo tempo, identificar os nossos pontos fortes e fracos, tentando corrigir estes últimos”, explica Edson Fernandes. A opção pela rede Eurorepar foi apenas uma consequência lógica da “longa e boa relação com o Grupo PSA, um parceiro de grande importância internacio-

nal, conta. Artur da Silva, administrador da GTA Solution, concorda. E acrescenta que as expectativas em relação à oficina não podiam ser mais elevadas. Até porque a Eurorepar Europe considera mesmo que a GTAuto Service reúne todas as condições e dispõe do potencial para se tornar numa referência a nível europeu entre as oficinas afetas à rede do Grupo PSA. n  RESOLVER PROBLEMAS Neste momento, a GTAuto Service ocupa uma área de 800 m2, mas o pavilhão permitirá à oficina aumentar o seu espaço (quase) para o dobro, mesmo sem contar com o piso inferior. A oficina assegura todos os serviços de mecânica. Mas não só. Lavagens, pneus, ar condicionado, eletrónica, manutenções e reparações mais complexas de motores e caixas de velocidade são outros serviços. Apenas os trabalhos de chapa e pintura ficaram para uma segunda fase. Espaço

e condições não faltam. Equipamento também não. O objetivo? “Resolver sempre o problema do cliente”. Mesmo os casos mais complexos que, muitas vezes, obrigam a deslocações aos concessionários da marca. Segundo ainda Artur da Silva, “a maior dificuldade das oficinas, hoje, é ter bons técnicos para resolver as situações difíceis. Não quero dizer que somos melhores do que os outros, mas tentamos aperfeiçoar-nos todos os dias. E tendo profissionais verdadeiros, fazemos um bom trabalho. O mais importante é servir o cliente da melhor maneira. Trabalhar o automóvel do cliente como se fosse nosso”, sustenta. Edson Fernandes completa o raciocínio: “Um dos cuidados que tivemos foi em relação à equipa. Quando recrutámos as pessoas para fazer parte do nosso grupo de trabalho, tivemos o cuidado de escolher profissionais formados e com mais de 20 anos de experiência”.

n  TRABALHAR A 120% A ideia é a oficina ser sustentável por si mesma. “Queremos ter receitas próprias. A oficina é a oficina e a GTA é a GTA. São departamentos completamente diferentes e independentes um do outro”, esclarece Artur da Silva do Jornal das Oficinas. “Perto de 90% dos clientes são empresas”, acrescenta Silmara Fernandes, responsável da GTA Solution, acrescentando de seguida: “Temos feito vários protocolos, tanto com empresas do setor público como privado”. A seu favor, a GTAuto Service tem o facto de “não existirem reparadores independentes, multimarca, de referência, na zona, apenas concessionários”, refere Edson Fernandes. Artur da Silva deixa em aberto a hipótese de, no futuro, abrir mais uma oficina. Mas um passo de cada vez e sem loucuras. “Primeiro, quero rentabilizar esta a 100%. Não. A 120%. É a partir daqui que se ganha dinheiro”, remata.  ✱

GTAuto Service Gerente  Edson Fernandes  |  Morada  E.N. 3, n.° 144, Portela das Padeiras, 2005 - 357 Santarém  |  Telefone  243 093 400  Email asilva.gtauto@redeeurorepar.pt |  Site www.eurorepar.pt Abril I 2018

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SKF  |  GAMA ASIÁTICA 78 Por: Grisélia Afonso, Sales & Marketing Unit Manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal

Genes orientais A SKF é o fabricante líder Europeu mais Asiático do mercado independente de reposição auto. E orgulha-se de oferecer uma vasta gama de kits e competência técnica ímpar neste segmento, em linha com as especificações de OE, tirando partido das suas fábricas e Centros de Desenvolvimento de Produto e Pesquisa localizados em Singapura e Xangai

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abia que as marcas asiáticas representam 20% do parque automóvel total na Europa? E que o mercado de veículos asiáticos, em Portugal, tem crescido na mesma proporção nos últimos anos? A SKF, fabricante líder mundial Europeu, orgulha-se de lhe poder oferecer, igualmente, uma vasta gama de kits e competência técnica ímpar neste segmento, em linha com as especificações de OE, tirando partido das suas fábricas e Centros de Desenvolvimento de Produto e Pesquisa localizados em Singapura e Xangai. Desde 2009 que temos vindo a gerar visibilidade no mercado sobre a oferta SKF para aplicações asiáticas, nomeadamente com campanhas temáticas, estratégias de preços e ações em todos os elos

da cadeia de valor. Nos nossos Distribuidores, nos Revendedores de Peças a Clientes dos nossos Distribuidores e nas oficinas Clientes dos Revendedores de Peças que dão preferência à marca SKF. VASTA COBERTURA Todos os anos, o nosso compromisso para com os nossos parceiros de negócio é o de contínuo desenvolvimento de novas referências, proporcionando negócios adicionais e, acima de tudo, uma oferta Global. Atualmente, face aos desafios de poder fazer uma maior gestão de fornecedores, é por demais importante ter a possibilidade de poder dispor do maior número de produtos concentrados num único fornecedor. A SKF é, sem dúvida, um grande exemplo de oferta Global para

aplicações Europeias e Asiáticas, com uma vasta cobertura de mercado. Este ano, resolvemos ser ainda mais ousados. Com o apoio das nossas fábricas, lançamos, em abril, uma nova estratégia de preços, que colocará a SKF num patamar de competitividade ímpar, proporcionando aos nossos Parceiros a possibilidade de negócios adicionais. Esse é sempre o nosso compromisso: ajudar os Parceiros SKF e todos os Revendedores e Oficinas que dão preferência à marca SKF a crescer o negócio, de forma sustentada. Quero deixar uma palavra especial de agradecimento a todos os Clientes, que nos têm ajudado a chegar ao patamar onde nos encontramos hoje, que acreditaram e acreditam nas ações e estratégia da marca SKF, bem como à confiança que têm depositado na minha Equipa e em mim. Sem o apoio e empenho dos nossos Parceiros de negócio, isto não era possível. Um enorme Bem Hajam! Não os vamos desiludir! IR MAIS LONGE E queremos ir mais longe na nossa ousadia, própria de uma marca Líder. Para beneficiar os que dão preferência à marca SKF, vamos lançar uma Campanha a pensar, também, no Cliente final, nas famílias dos nossos Clientes, nos Clientes dos

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nossos Clientes. Na compra de produtos SKF para aplicações asiáticas, os Clientes receberão atrativos kits de praia. Queremos ver a SKF nas praias em Portugal de lés a lés! Por último, mas não menos importante, o culminar da Campanha com o nosso Evento anual, que, este ano, será especialmente dedicado à temática “SKF, uma gama Asiática ímpar”.

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EMPRESA Hastings Manufacturing

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À conquista da Europa › A aventura europeia da Hastings, fabricante norte-americano de segmentos de pistão, está a começar. E as expectativas são elevadas. Até porque já existe uma base e uma fábrica no Velho Continente. A expansão para a Europa é, neste momento, um desafio para a empresa Por: João Vieira

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Hastings Manufacturing “nasceu” para a indústria automóvel em 1915. Exatamente na localidade de Hastings, no estado norte-americano do Michigan, uma pequena cidade com oito mil habitantes. Em 1923, a empresa focou-se no design e na produção de segmentos de pistão. Em 1956, inventou o segmento que controla o óleo Flex Vent, que, rapidamente, se transformou no padrão da maioria das aplicações de Abril I 2018

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motor, tornando-se famoso no mercado do pós-venda. Nos anos 80, o Flex Vent passou a ser a opção favorita dos OEM em todo o mundo e continua a ser utilizado nos motores atuais. Não satisfeita com o domínio da tecnologia dos segmentos de pistão, a Hastings oferece a melhor seleção de segmentos comprimidos em aço e ferro do mercado. Com toda a tecnologia aplicada e produtos de qualidade, o futuro parece sorrir www.jornaldasoficinas.com

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a esta empresa norte-americana. O seu mercado principal é a América do Norte, mas conta ainda com enorme tradição na América Latina, desde o México ao Brasil. Historicamente, a empresa nunca esteve presente em nenhum outro mercado para além desses dois. E como não se pode expandir na Europa sem investimento e sem produtos específicos, a melhor forma de suprimir esta lacuna foi a aquisição de uma fábrica de segmentos de pistão na República Checa, a Buzuluk, que opera no mercado desde 1935. Sendo uma em-

presa 100% Hastings, passou a chamar-se Komarov. Para além da fábrica, que vai produzir para a Europa, a Hastings abriu, também, um armazém nesta localização para armazenar os seus produtos, promovendo ainda um serviço de atendimento ao cliente. Desta forma, fica com a possibilidade de oferecer aos clientes europeus uma excelente alternativa, com stocks, apoio local, informativo e técnico. Romy Laxamana, responsável da Hastings para o mercado português, acredita que, progressivamente, a marca vai consolidar a sua posição no mercado. n  GAMA INCLUI MOTORES EUROPEUS Apesar dos seus componentes estarem mais adaptados e preparados para qualquer motor americano, também podem ser utilizados em motores europeus. Não de

Como vai a Hastings posicionar-se na Europa? A Hastings tem certificações ISO e um leque de clientes muito vasto na América do Norte e do Sul, desde fabricantes de automóveis, de compressores, de motores industriais. Logo, mesmo que o produto seja para aftermarket, a marca garante um nível de qualidade OEM. “Sabemos que o nosso valor é reconhecido por aqui, temos qualidade OEM e o grande objetivo é jogar com o preço competitivo, mais baixo do que o das marcas premium. É, dessa forma, que vamos captar a atenção do mercado”, refere Romy Laxamana. Quanto à rapidez na entrega de componentes, o facto de existir stock local na fábrica checa, permite entregar os pedidos entre um a dois dias. A partir daqui e percebendo onde não existe produto, a Hastings vai começar a desenvolver novas referências para responder a todas as solicitações.

conseguem fazer uma melhor gestão de toda a produção. A fábrica dos EUA produz 80% aftermarket e 20% OEM, enquanto a fábrica checa faz precisamente o contrário: 90% OEM e 10% aftermarket. Ainda assim, no total e no futuro, Laxamana acredita que, nas duas unidades, o total da produção se cifre em 80% dos componentes para

Gama e processo de produção A linha de produtos da Hastings é composta por mais de 16 mil referências e mais de 25 mil conjuntos únicos de segmentos de pistão, com diâmetros de 1,75” até 10”. Podem ser produzidos em ferro fundido, ferro nodular de alta tensão, 9254/1070 aços e 201/301 aços inoxidáveis. A cobertura de cada uma destas peças pode ser feita com plasma, nitrato de crómio e fosfato de manganésio. Os perfis dos segmentos de pistão podem ser retangulares, em formato de barril, torsional e tipo chave. Cada peça é produzida com equipamentos desenvolvidos pela Hastings, em parceria com outros equipamentos que são adquiridos a líderes na indústrias de produção de segmentos de pistão, como os divisores Sundstrand, Trituradores Besley e Nissei, máquinas de fresamento de furos e ainda máquinas trituradoras das SIM e Dimaco.

aftermarket e 20% para OEM. “Podemos mudar um pouco o paradigma”, assegura.

uma forma tão abrangente mas, em breve, a empresa vai conseguir componentes para todas as aplicações. Até final deste ano, acredita ser possível ter a maior cobertura do mercado europeu em segmentos de pistão entre as marcas premium. Será a fábrica checa a que terá maior apetência para construir segmentos de pistão para motores Diesel, enquanto nos EUA a tendência é produzir mais componentes como este para motores a gasolina. Assim,

E o mercado português? As expectativas para Portugal encaixam, exatamente, nas mesmas que a marca tem para a Europa. Ou seja, Portugal deverá crescer ao mesmo tempo que a marca for sendo lançada e for ficando mais conhecida no Velho Continente. A aquisição da Buzuluk e da fábrica na República Checa é o grande catalisador da chegada da Hastings à Europa. E tem sido possível observar o crescimento do mercado, especialmente na região EMEA. Com as ferramentas atuais, vai ser possível crescer em território luso. Em Portugal, a Hastings é representada pela empresa Solucas (contacto: Filomena.pires@solucas.pt). www.jornaldasoficinas.com

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n  ESTRATÉGIA PARA O MERCADO Como vai a Hastings chegar a todos os clientes, distribuidores e ao mercado? Tem um programa de implementação multifacetado. Para além da ligação aos distribuidores, tem marcado presença em feiras, como a Automechanika Frankfurt ou Dubai. Depois, há a vertente da publicidade e das relações com a imprensa, onde tentam explicar o trabalho da empresa através de artigos técnicos, de formação e de aconselhamento. Para concluir, quando questionado sobre o fim dos motores de combustão, Romy Laxamana acredita que o veículo elétrico ainda precisa de algum tempo para ganhar mais terreno ao motor de combustão. Por isso, ainda existe muito espaço para a Hastings crescer.  ✱ Abril I 2018

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EMPRESA Motorservice Group

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Presença global › Com 11 localizações em todo o mundo, 849 colaboradores e clientes em mais de 130 países, o Motorservice Group comemorou, em 2017, duas décadas de existência. Fornecedor líder de componentes de motor para o mercado de peças independente, tem nas Kolbenschmidt, Pierburg, BF e TRW Engine Components as suas principais marcas, existindo, também, as turbo by INTEC e NDC Por: Bruno Castanheira

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Motorservice Group é a organização de vendas e marketing das operações de aftermarket a nível global da Rheinmetall Automotive AG (anteriormente Kolbenschmidt Pierburg). Fornecedor líder de componentes de motor para o mercado de peças independente, tem nas Kolbenschmidt, Pierburg, BF e TRW Engine Components as suas principais marcas, existindo, também, as turbo by INTEC e NDC. Um portefólio notável pela sua amplitude e profundidade, que permite ao cliente ter acesso a componentes de motor a partir de um único fornecedor. Visto como a solução para os problemas das lojas de peças e oficinas, o Motorservice Group disponibiliza um serviço de suporte técnico e uma competência a nível de engenharia que só um fornecedor de primeira linha da indústria automóvel consegue assegurar.

n  SABEDORIA CENTENÁRIA A história (de sucesso) do Motorservice Group começou a escrever-se em 1997 na cidade de Neckarsulm, no distrito de Heilbronn, pertencente ao estado federal de Baden-Württemberg, localizado no sudoeste da Alemanha, onde fica a sede da marca Kolbenschmidt (pouco tempo depois, apareceu a marca Pierburg, tendo ambas mais de 100 anos de idade). Há décadas que as duas empresas (Kolbenschmidt e Pierburg) têm vindo a prestar apoio técnico, a assegurar o serviço pós-venda e a dar formação, antes mesmo de a divisão Motorservice ter emergido e ter sido integrada numa organização que já dispunha de operações no aftermarket a nível mundial. Ao longo dos anos, a empresa foi aumentando o seu volume de vendas, passando de 80 milhões para mais de 350 milhões de euros atualmente. Com

o passar do tempo, foram sendo adicionadas subsidiárias, existindo, hoje, um total de 10, sem contar com a sede: (Alemanha, República Checa, Itália, Espanha, Brasil, China, duas em França e duas na Turquia). Sendo o aftermarket a sua vocação, a Motorservice faz com que os seus produtos sejam utilizados no mercado independente de peças de substituição em mais de 130 países, nomeadamente em empresas que reparam motores e em oficinas. De acordo com Tobias Kasperlik, CEO da Divisão Aftermarket e responsável da MS Motorservice International GmbH, “sentimos orgulho quando olhamos para os 20 anos de história da Motorservice, período durante o qual o mundo mudou muito. Quem se atreveria a pensar, nessa altura, que a Motorservice pudesse, um dia, disponibilizar uma app para os clientes efetuarem pedidos em 12 idiomas a

partir de um catálogo online? Durante todo esse tempo, a Motorservice sempre acompanhou a transformação global e as mudanças constantes ocorridas no seio da indústria automóvel. Acima de tudo, devemos o sucesso que alcançámos ao empenho e esforço dos nossos colaboradores. Com eles, encaramos o futuro com confiança”. n  EVOLUÇÃO CONSTANTE No início, a Motorservice estava localizada em Neckarsulm. Mas de modo a poder agrupar o crescente negócio das divisões, no ano de 2005, em Neuenstadt, a 15 km de distância de Neckarsulm, foi criada uma nova linha de montagem para kits de pistões e rolamentos destinados ao aftermarket independente. A partir daí, as funções de inspeção, montagem, armazenamento e expedição passaram a

MS Motorservice International GmbH Area sales manager  Robert Heilig  |  Morada  Wilhelm Maybach Straße 14-18, 74196 Neuenstadt am Kocher (Germany) Telefone  +49 (0) 7139 9376 3333  |  Email robert.heilig@de.rheinmetall.com  |  Site www.ms-motorservice.com Abril I 2018

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estar concentradas numa área com cerca de 7.000 m2. Em 2007, foi acrescentado um armazém de dois pisos e uma área livre de 12.000 m2. Um ano depois, o complexo foi alargado com uma zona de escritórios e a sede da Motorservice encontrou, finalmente, a sua nova morada, em Neuenstadt. Nos anos que se seguiram, este especialista em aftermarket continuou a crescer e as funções logísticas rapidamente tornaram pequenas as infraestruturas disponíveis. O que fez com que, em 2016, nascesse um novo edifício de logística, erguido num terreno vizinho adquirido em 2013. A alteração dos procedimentos dos pedidos efetuados pelos clientes e os novos requisitos destes, exigiu tempos de resposta mais rápidos por parte do departamento de expedição. No mesmo ano, foi criado um pequeno espaço de armazenagem automatizado com 31 mil referências dentro dos armazéns principais. As áreas de escritórios também foram alargadas. Hoje, não chegam a 300 os colaboradores que trabalham em Neuenstadt. No meio de todas as suas atividades co-

do mesmo teto, a Rheinmetall Automotive AG dispõe de três unidades de negócio: Hardparts (marcas Kolbenschmidt, BF e TRW Engine Components); Mechatronics (marca Pierburg); Aftermarket (Motorservice). E conta com um vasto portefólio de produtos para a indústria automóvel, onde se incluem diversos componentes para veículos ligeiros de passageiros equipados com motorizações híbridas. Dentro da Rheinmetall Automotive AG, o Motorservice Group

Datas marcantes 1909

Bernhard Pierburg funda, em Berlim, a empresa Gebr. Pierburg OHG, destinada à comercialização de aço

1910

Karl Schmidt cria processos de fundição para metais ligeiros e ligas ligeiras em Heilbronn

1928

É instalado o primeiro carburador Solex da Gebr. Pierburg OHG no motor do Hanomag P 2/10

1970

É desenvolvida a primeira válvula de recirculação de gases de escape (EGR) da Pierburg

Até 1997

Serviço de aftermarket existia dentro da Kolbenschmidt AG

1997

É fundada a MS Motorservice International para o negócio de aftermarket da Kolbenschmidt

1998

As empresas Kolbenschmidt e Pierburg fundem-se para dar origem à Kolbenschmidt Pierburg AG, formando a divisão automotive da Rheinmetall Corporation

2000

Consolidação do negócio de peças de reposição da Pierburg e da Kolbenschmidt

munitárias, a empresa também “empresta” o seu nome para a corrida de obstáculos difíceis “Motorman Run”. Tarefa importante neste novo milénio tem sido os diversos esforços efetuados no sentido de garantir proteção contra produtos falsificados e não originais. O que se consegue através de uma embalagem codificada especial. Importância crescente tem, também, a Internet como canal de vendas. Os negócios online representam, atualmente, quase um terço das vendas totais do grupo. n  NÚMEROS EXPRESSIVOS Com três fortes divisões (Kolbenschmidt, Pierburg e Motorservice) debaixo

é responsável pelas peças de substituição a nível global, abastecendo distribuidores do aftermarket independente (IAM), oficinas pertencentes a fabricantes de automóveis (OES) e fabricantes de pequenos volumes ou de equipamento especial de origem (SOE). Distribuídos em mais de 130 pontos do globo, os componentes de motor são a principal competência do grupo, que se encarrega da sua produção em três países: República Checa (Chabarovice), Itália (Lanciano) e França (Lyon). Com um volume de negócios de 305 milhões de euros alcançado em 2016, o Motorservice Group dispõe de 11 localizações em todo o mundo, 849 colaboradores, 35.000 slots de paletes, entre 6.500 a 7.000 recolhas por dia e entre 1.560.000 a 1.680.000 itens recolhidos por ano. Quanto a centros logísticos, conta com sete a nível global: Neuenstadt (Alemanha), Pescara (Itália), Xangai (China), Nova Odessa (Brasil), Abadiano (Espanha), Genas (França) e Istambul (Turquia). Observando o mapa de receitas no final de 2016, constata-se que 46% foram asseguradas pela Europa Ocidental, 16% pela Europa de Leste, 11% pelo Médio Oriente, 8% pela América do Sul, 7% por África, 5% pelo Extremo Oriente e 5% pelo NAFTA (EUA, México e Canadá).  ✱

2007

Harmonização, a nível mundial, das subsidiárias que até então operavam sob diferentes nomes e marcas registadas

2008

Deslocação da sede da Motorservice para Neuenstadt

2009

O escritório de representação em Xangai, criado em 2005, é rebatizado com o nome MS Motor Service Shanghai Trading Co. Ltd. É fundada a MS Motor Service Aftermarket Iberica S.L., em Abadiano, Espanha

2010

Aquisição da Burkert Fahrzeugteile GmbH & Co KG (BF Germany)

2013

Fundação da BF Engine Parts L.C., em Istambul, na Turquia

2015

Abertura da fábrica da Motorservice na República Checa para produzir volume reduzido de pistões

2016

A KSPG Automotive muda para Rheinmetall Automotive. A Pierburg Pump Technology Italy S.p.A. assume a produção de bombas, sistemas de admissão e válvulas EGR

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EMPRESA Hojer

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Império das peças

› Fundada há 33 anos, a Hojer é a grande referência no mercado das peças em Ferreira de Zêzere. Uma história de sucesso, de uma empresa familiar, reconhecida, este ano, com o estatuto de PME Líder 2017 Por: Jorge Flores

Horácio Rodrigues, na imagem com o diploma atribuído pelo Jornal das Oficinas, lidera os destinos da Hojer, que conta com 33 colaboradores e foi fundada há 33 anos

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uando olha para o passado, Horácio Rodrigues não esconde o orgulho que sente no seu percurso e na empresa que fundou, com as iniciais do seu nome: Hojer. Corria o ano de 1985, quando o antigo eletricista da área automóvel (que, na época, chegou a ganhar cinco cêntimos por dia), decidiu emancipar-se profissionalmente. Na zona onde sempre viveu e trabalhou: Ferreira de Zêzere. “Começámos a nossa atividade com a área elétrica e, posteriormente, em 1988, com acessórios industriais. Tínhamos, nesta zona, muitas empresas de cerâmica, instalações e indústrias de madeira. Adquirimos a primeira casa de peças de Ferreira de Zêzere”, recorda Horácio Rodrigues. Com esforço e dedicação, a Hojer começou a ganhar vida no mercado. “Em 1989, iniciámos a área dos acessórios para automóveis. Em Ferreira de Zêzere não havia. Somos os pioneiros das peças na zona. Na altura, se alguém precisava de um jogo de pastilhas, simples, para os Toyota, para os Fiat 127, não havia. Tinha de ir a Tomar, no mínimo. Começámos a dedicar-nos à área comercial também e, até hoje, tem sido um êxito”, conta. Não mais a Hojer parou de crescer. “Este ano, crescemos mais de 10%. Todos os anos temos crescido”, garante Horácio Rodrigues ao Jornal das Oficinas.

n  SUCESSO FAMILIAR Mais tarde, nos últimos cinco anos, a Hojer apostou nas grandes superfícies. Uma nova vertente do negócio que surgiu um pouco por acaso, devido a um colaborador com experiência nesta área – ainda que não diretamente no ramo automóvel. “Hoje, faturamos meio milhão de euros, só com um homem, nas grandes superfícies. Bastante bom. Fazemos desde Viana do Castelo até Elvas”, explica. Presentes em Pombal, Sertã, Fátima e Ferreira de Zêzere, a Hojer continua, como na sua fundação, a ser uma empresa familiar. Com Horácio Rodrigues trabalham as suas duas filhas e a mulher. O segredo do sucesso? “Fomos sempre adicionando produtos ao portefólio. A seguir às peças, vieram os lubrificantes. Depois formámos, também, o Grupo Atlantic Parts, do qual sou sóciofundador. Foi uma mais-valia, estando aqui no Interior do país. Ficámos com acesso a peças quase ao preço de importação”, explica o responsável.

Atualmente, a Hojer conta com 33 colaboradores. Ganhou conteúdo e forma. O pavilhão ainda é o de origem. Tem mais de 1.000 m2 e dispõe de três armazéns e uma oficina. Em stock, contabilizando as lojas todas, a empresa dispõe de 2,5 milhões de euros de investimento. Um negócio amplo, mas onde as peças representam perto de 50% da faturação. “Abrangemos três stocks: a área elétrica, onde temos todo o tipo de motores de arranque e alternadores novos, usados condicionados e componentes dos motores de arranque. E, depois, mantemos os acessórios elétricos. A parte elétrica é

mais difícil de trabalhar do que a área de mecânica”, esclarece Horário Rodrigues. Quanto ao negócio das peças, explica, “fomos ajustando o nosso conhecimento. Para fazer stock, obriga a ter conhecimento. É preciso saber, imaginar. Um velho amigo, já falecido, dizia: quem não sua na compra, depois sua na venda”, ilustra

o fundador da Hojer ao nosso jornal. “Tivemos alguma visão. Fomos absorvendo concorrentes nossos que estavam em dificuldades. Foi uma arma, também: em Tomar, Fátima, Sertã. E Pombal. Pusemos a funcionar à nossa maneira e foi uma mais-valia”, conta. De resto, a receita do êxito é simples: “Trabalhar com um grande grau de seriedade. Perante o público e perante os nossos fornecedores. Com todos. Sempre com grande respeito e transparência”, sublinha Horário Rodrigues. n  PME LÍDER 2017 Reconhecimento do caminho traçado pela Hojer foi a conquista do estatuto de PME Líder 2017. “Uma marca importante. “Tudo isto acontece porque pagamos os impostos todos e cumprimos. Só assim se consegue”, diz. Para o futuro, Horário Rodrigues gostaria de ver a empresa continuar a expandir-se. No interior, cujo mercado, hoje em dia, já domina. “Todos dias aparecem produtos novos. É um mercado infinito. Se houvesse espaço, iríamos para Abrantes. Estamos abertos”, adianta. “Ainda tenho o maior gosto pela área. Dá-me prazer. Certos dias, até posso sair daqui com os cabelos em pé. Mas satisfeito por ter conseguido. De onde vim e o que construí. Trabalhar. Teria sempre de trabalhar. Assim, trabalhei para construir um império”, remata.  ✱

Hojer Administrador  Horácio Rodrigues  |  Morada  Rua Campo de Futebol, 7, 2240 - 386 Ferreira do Zêzere Telefone  249 361 104  |  Email geral@hojer.pt Abril I 2018

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EMPRESA Mastersensor

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Nova dimensão

› Com a mudança de instalações, em outubro de 2017, a Mastersensor entrou numa nova dimensão. O espaço de armazenagem aumentou consideravelmente, a logística foi otimizada e as condições de trabalho melhoraram para os nove colaboradores da empresa Por: Bruno Castanheira

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história da Mastersensor começou a escrever-se em 2009. Mais concretamente, a 19 de janeiro. Já lá vão mais de nove anos. Mas a atividade profissional do seu gerente, Richard Carvalhais, que divide a liderança com Diana Marques, remonta a 2006, quando começou a comercializar sensores de estacionamento. Vale a pena recuperar as declarações que o responsável fez, em outubro de 2016, no tom calmo e simpático que o caracteriza, ao Jornal das Oficinas: “Identifiquei uma oportunidade. Na altura, tive conhecimento que o mercado dispunha de algumas soluções, mas ainda havia margem para trabalhar. Lancei-me com um bom produto. Arrisquei e fiz publicidade em jornais, tendo rápido retorno. Vendia para profissionais e consumidores finais. Tive a sorte de ‘pegar’ num produto que não tinha marca mas que era de ótima qualidade. Não havia melhor no mercado”. Os sensores de estacionamento continuam a integrar a gama de produtos disponibilizada pela Mastersensor. n  QUALIDADE ACIMA DE TUDO A Mastersensor dedica-se à importação, exportação e distribuição de acessórios de segurança automóvel, tendo como prin-

cipal preocupação servir bem os clientes, procurando sempre colocar ao seu dispor produtos de qualidade superior ao melhor preço. Ao longo do seu percurso, foi conquistando marcas de renome internacional e com orgulho as disponibiliza ao mercado. Primeiro, foram os sensores de estacionamento Parkmatic. Pouco tempo depois, os alarmes e a iluminação. Mais tarde, vieram os kits de mãos livres da Bury, os alarmes Patrolline, os acessórios para instalação de car audio, os interfaces áudio, as escovas limpa-vidros da Heyner (que reúnem 50% do volume de faturação da empresa) e as fragrâncias Dr. Marcus. Marcas? Para além das que, atrás, foram mencionadas, importa acrescentar Mac Audio, Toma Car Parts e Dietz.

A Mastersensor pretende ser identificada como uma empresa de referência nacional no ramo onde opera, com produtos e um serviço de qualidade. Trabalha apenas com distribuidores, instaladores e retalhistas. Não vende ao público nem faz instalações. Está presente em todo o território nacional. Focada na proximidade da relação com o cliente, além do acompanhamento presencial, através da equipa comercial, tem, também, investido sobremaneira na comunicação, proporcionando aos seus clientes o uso de ferramentas de pesquisa dos acessórios car audio. Em outubro de 2017, a empresa entrou numa nova dimensão. Literalmente. O processo demorou mais do que o desejável, é um facto, mas viu a luz do dia. Com cerca de 500 m2 de área coberta, aos quais se juntam 500 m2 de estacionamento ao ar livre, o espaço de armazenagem aumentou consideravelmente, a logística foi otimizada e as condições de trabalho melhoraram para os nove colaboradores da empresa. “São só vantagens. Maior capacidade de armazenagem, logística muito mais eficiente em relação ao que tínhamos nas anteriores instalações”, assegura Richard Carvalhais ao Jornal das Oficinas.

n  ISO 9001: 2015 Com um grupo multifacetado, integra, além dos sócios-gerentes e da equipa comercial, uma designer, uma financeira e um responsável de armazém. Destaque merece, também, o técnico que reforçou, em outubro de 2017, o quadro da Mastersensor. “Efetua reparações e dá assistência à instalação dos nossos produtos, disponibilizando manuais específicos a cada situação. Notámos um crescente nível de satisfação e confiança dos nossos clientes nesta nova ferramenta de apoio. Além disso, testa e avalia novos produtos em análise. Veio trazer-nos mais-valias e um valor acrescentado aos nossos clientes”, refere Diana Marques, que, de seguida, explica a importância da obtenção da norma EN ISO 9001: “Passámos a estar mais organizados, uma vez que a norma pressupõe a adoção de uma série de boas práticas de trabalho. Esta certificação veio promover a procura constante da melhoria do serviço prestado. Trata-se de um investimento grande em meios e recursos, sem dúvida, mas que nos trouxe uma visão mais abrangente. O manual de gestão baseado na norma foi criado por nós, sendo, por isso, flexível”. A terminar, refira-se que a Mastersensor estará presente, de 20 a 22 de abril, no Salão expoMECÂNICA.  ✱

Mastersensor Sócios-gerentes  Richard Carvalhais e Diana Marques  |  Morada  Zona Industrial da Taboeira, Lote 17, 3800 – 055 Aveiro Telefone  234 328 053  |  Fax 234 092 477  |  Email geral@mastersensor.com  |  Site www.mastersensor.com Abril I 2018

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EMPRESA Humberpeças

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Política de proximidade › Constituída, em setembro de 1987, pelos sócios José Humberto e Orlanda Costa, a Humberpeças tem na política de proximidade um dos seus principais trunfos. Hoje, serve os clientes através de sete lojas espalhadas pela região norte do país Por: Bruno Castanheira

A Humberpeças dispõe, hoje, de 82 colaboradores e conta com um frota composta por 30 automóveis e 15 motos. Tudo para satisfazer o cliente

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Humberpeças foi constituída, em setembro de 1987, pelos sócios José Humberto e Orlanda Costa, tendo aberto a sua primeira loja na Rua Guerra Junqueiro, em São João da Madeira. Num espaço de 200 m2, a empresa iniciou a sua atividade com três funcionários, tendo, rapidamente, passado para seis elementos. Em 1998, mudou-se para a Zona Industrial das Travessas, tendo construído instalações próprias, com 1.200 m2. Que, oito anos mais tarde, foram ampliadas com um novo pavilhão. Mas o grande salto deu-se quando João Lopes, filho do casal, entrou para a organização. Tanto mais que, em 2009, a administração decidiu avançar para a abertura de dois espaços próprios: Fiães e Vale de Cambra. Aos quais se seguiram, em 2015, os de Alfena e Gaia. No ano passado, foi a vez da loja da Feira. E, em 2018, a do Porto. “Hoje, dispomos de sete polos espalhados pela região norte do país, embora estejamos muito focados no distrito de Aveiro, onde somos muito fortes e onde os clientes mais nos conhecem”, refere Pedro Moura, diretor de marketing, acrescentando, de seguida, que “a expansão derivou da necessidade de fazer rodar mais material. Já na altura, tínhamos um stock de produto bastante alargado”.

n  ASSOCIADO ASER Com uma estrutura composta por 82 colaboradores e uma frota de 30 automóveis e 15 motos, a Humberpeças sempre apostou numa política de proximidade com os clientes.“Trabalhamos, no máximo, num raio de 15 a 20 km a partir de cada loja. Mais do que isso, achamos que já não se consegue satisfazer os clientes de acordo com aquela que é a nossa cultura” destaca Pedro Moura. À exceção das tintas e dos airbags (dentro em breve, a empresa dará início a uma parceria de modo a disponibilizar, também, pneus), a Humberpeças trabalha todas as áreas do setor automóvel. “Já dispomos até de um stock de turbocompressores, o que não é muito normal. Na parte da chapa, temos algum material armazenado embora recorramos, também, a parceiros. A política da Humberpeças nunca foi dizer não ao cliente. Somos uma empresa que trabalha com tudo o que os automóveis e comerciais ligeiros necessitam. Pesados? Não faz parte dos nossos objetivos. Estamos bastante focados nos ligeiros. É este o segmento que conhecemos e onde dominamos o mercado. Não vemos necessidade de avançar para a área dos pesados”, esclarece a mesma fonte. No que toca a marcas, a Humberpeças

tenta trabalhar sempre com duas por cada categoria de artigo: uma premium e outra mais acessível. Uma da suas apostas passa, precisamente, pela relação forte com as marcas. Que saiu beneficiada no início de 2018, com a entrada para a Aser, central de serviços que está ligada à Nexus. “Esta opção abriu-nos as portas para ter acesso a muitas marcas. Algumas delas já trabalhávamos, mas através de fornecedores locais. A entrada para a Aser permite-nos trabalhar as mesmas marcas, mas de forma direta com as próprias fábricas. E faz com que possamos importar outras e fortalecer as relações com fornecedores, o que trará benefícios para a Humberpeças a curto prazo. Até porque nos permite ter acesso a diferentes preços, mais linhas de produtos, formação e informação”, enfatiza Pedro Moura. Porquê a Aser? “O mercado português está a evoluir bastante ao nível dos importadores. Já tínhamos essa noção. Nós próprios, já éramos importadores. Mas havia muitas marcas cujo acesso era um pouco mais difícil. Tínhamos de encontrar uma forma de lidar diretamente com elas e de melhorar a nossa capacidade de compra. O mercado do pós-venda está a agrupar-se. Sentimos essa necessidade

e, dentro da prospeção que fizemos, encontrámos um grupo espanhol que tinha um projeto muito aliciante no qual nos enquadrávamos. É um desafio tremendo. Somos a primeira empresa portuguesa a entrar para a Aser”, refere o nosso interlocutor. n  OBJETIVOS PARA 2018 A área digital está, também, bastante presente no negócio da Humberpeças. “Há cerca de três anos, investimos muito no canal B2B. Na nossa plataforma, os clientes conseguem consultar preços e ter acesso a stock. A vertente digital reúne, hoje, cerca de 15% do nosso volume de faturação. E tem vindo a aumentar de forma bastante rápida”, refere Pedro Moura, que entrou para a empresa em março de 2014. E para 2018? “Continuaremos a explorar a nossa parceria com a Aser, reforçaremos a operação da última loja que abrimos, no Porto, e pretendemos investir na área da climatização de modo a aumentar o nosso portefólio. Além disso, faremos uma forte aposta na divisão de compras, que é um dos nossos próximos projetos. E a ligação que temos à Atlantic Parts é para manter”, conclui o diretor de marketing.  ✱

Humberpeças Administradores  José Humberto, Orlanda Costa e João Lopes  |  Diretor de marketing  Pedro Moura  |  Morada  Rua António José Pinto de Oliveira, 270, 3700 – 309 Travessas (São João da Madeira)  |  Telefone  256 839 550  |  Fax  256 839 559 Email geral@humberpecas.pt  |  Site www.humberpecas.pt Abril I 2018

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Esta revista é parte integrante da edição n.º 139 do Jornal das Oficinas de Junho 2017 e não pode ser vendida separadamente

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NA EDIÇÃ O DE JUNHO DO JO SETOR À LUPA EXPORTAÇÕES A CRESCER Z RELAÇÃO COM A BANCA Z CARACTERÍSTICAS DAS FROTAS Z

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SERVIÇO Como pode uma oficina ser competitiva?

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Garantir o sucesso do negócio

Importância dos indicadores para a rentabilidade da oficina Para garantir a rentabilidade da oficina, é necessário ter um controlo contínuo que permita conhecer os pontos fortes da organização e as áreas de melhoria, bem como verificar a situação atual em que a mesma se encontra. Os KPI (Key Performance Indicators) podem facilitar o controlo e a gestão da oficina. Apesar destas siglas parecerem pouco familiares, estão alicerçadas em números e dados que a oficina vai trabalhando. O QUE SÃO OS KPI? São indicadores que permitem medir e quantificar o progresso de um aspeto concreto, ajudando a conhecer o rendimento do negócio.

› O êxito de uma oficina de automóveis depende de uma série de fatores, como ter pessoal preparado e competente assim como produtos e serviços de qualidade. Ainda que não exista uma receita única que garanta o sucesso do negócio, há alguns deles que podem ser de grande ajuda para a oficina

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m seguida, iremos compilar uma série de fatores que podem ajudar uma oficina de reparação de automóveis a ser competitiva.

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COMPETITIVIDADE NO SERVIÇO PRESTADO

Perante um hipotético contexto de incerteza e abrandamento económico, é importante que a oficina mantenha e melhore a sua produtividade. E, desde logo, a sua competitividade. Ainda que a oficina pretenda otimizar os seus recursos económicos na aquisição de peças de substituição ou de equipamentos, deve ter particular cuidado com a qualidade e durabilidade dos mesmos, de modo a prestar melhor serviço ao cliente.

2

NOVIDADES NO SETOR DO PÓS-VENDA

Para sobreviver neste setor, é muito importante que a oficina esteja informada acerca das últimas novidades relacionadas com o automóvel, sobretudo das que influenciam a gestão do negócio e da própria evolução do setor do pós-venda. Dessa forma, será mais fácil que as oficinas tomem decisões corretas para a sua atividade, melhorando a sua produtividade e a efetividade dos seus serviços prestados.

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FORMAÇÃO CONTÍNUA

Se o objetivo da oficina é manter-se forte e solvente no setor, é importante Abril I 2018

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velar pela formação da equipa de trabalho. O automóvel está em constante evolução e é frequente o aparecimento de novas ferramentas e tecnologias, não só nos próprios veículos como, também, na própria gestão da oficina (por exemplo, o surgimento de novas ferramentas de diagnóstico).

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ATENTAR PARA A RENTABILIDADE DA OFICINA

Especialmente em tempos delicados, o expectável é que a oficina saiba até onde pretende levar o seu negócio e como proceder para conseguir esse objetivo. Por esse motivo, o recomendável é estabelecer uma política de preços baseada nos custos e serviços prestados pela oficina, focando-se a gestão sobre aquelas atividades que vão garantir a rentabilidade económica do negócio no presente e no futuro. É determinante velar pela capacidade de trabalho dos empregados e por um bom desenvolvimento dos serviços da oficina.

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DESENVOLVER NOVOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO

A oficina tem de estar, também, na Internet. Para o efeito, é recomendável saber onde estamos e até onde queremos ir no que diz respeito à utilização das novas tecnologias. O ideal seria estar presente online dispondo, em primeiro lugar, de uma página web a partir da qual consigamos chegar a novos clientes e que nos sirva como um novo instrumento

de comunicação. Além disso, também seria importante que a oficina chegue a utilizadores das redes sociais interessados no setor. Neste ponto, é fundamental selecionar as redes sociais onde se pretende estar presente, o porquê e identificar a estratégia que se pretende seguir de forma a dar maior visibilidade ao negócio.

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POSICIONAMENTO NA INTERNET E CONTEÚDOS DE VALOR ACRESCENTADO

Relacionado com o ponto anterior, está o posicionamento na Internet para que o negócio apareça nos principais resultados de pesquisa no Google. A oficina deve ter em conta que o utilizador passa grande parte do tempo na Internet e é aqui onde se deve estar de forma a conectar-se com novos e potenciais clientes. A criação de conteúdo apelativo, novo e original, que atraia o utilizador à nossa página web, tem, neste contexto, um relevo considerável.

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MANTER UMA BOA ESTRATÉGIA PUBLICITÁRIA

É importante ter em conta que, para fortalecer o negócio e sobressair no setor, deve apostar-se em técnicas que chamem a atenção e tornem visível o que se faz. Neste sentido, porque não apostar numa forte estratégia publicitária e de marketing que nos torne mais competitivos? Se a estratégia for boa e se tivermos objetivos claros, a oficina irá, seguramente, sobreviver.

Quais são os KPI mais habituais? Margens sobre as vendas (mão de obra, peças, pintura): é necessário que a oficina conheça bem as suas margens. Uma margem muito pequena poderá não estar a cobrir os custos fixos (e com impacto evidente nos lucros). Uma margem muito elevada em relação ao mercado sem qualquer justificação (exceto se for prestado um serviço muito especializado ou diferenciado), poderá dissuadir potenciais clientes. Eficiência operacional: mede o lucro proveniente do tempo despendido pelos funcionários. A reduzida eficiência operacional pode ser sintoma de funcionários com pouca formação ou desmotivados, organização ineficiente, ausência de ferramentas de gestão ou de elaboração de orçamentos ou utilização de equipamentos inadequados ou obsoletos. Eficiência geral: permite obter um conhecimento integral da situação da oficina. Uma baixa eficiência geral pode ter a ver com baixa produtividade e trabalhos não faturados, entre outros fatores. Produtividade: mede a taxa de ocupação produtiva da oficina. Um valor pequeno pode estar a dar um sinal de alerta para uma má organização da oficina, pouco trabalho ou layout inadequado.

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TRABALHAR PARA SOBREVIVER

Alguns pontos em que a oficina deve prestar atenção num cenário complexo e de mudança que nos rodeia são: potenciar aqueles aspetos que nos fazem diferentes da concorrência, adaptar-se às novidades do setor e saber quais as novas exigências do consumidor. É importante que a oficina mantenha uma atitude proativa que lhe garanta futuro.

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A DERIR OU NÃO A UMA REDE DE OFICINAS MULTIMARCA?

Neste ponto, a oficina deverá saber identificar que modelo de negócio pretende ter, que benefícios e vantagens podem trazer-lhe a adesão a uma rede de oficinas multimarca. Terão de ser medidas as vantagens que se podem encontrar neste tipo de alternativas e que segurança lhe podem reportar ao negócio.  ✱

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REPINTURA Secção de Pintura Digital

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Fonte: Axalta Coating Systems

Revolução tecnológica › A digitalização da secção de pintura já não é um objetivo de longo prazo. É uma realidade dos dias de hoje e que está a auxiliar as oficinas aderentes a uma melhor organização, conduzindo a maiores produtividades e rentabilidades Por: Fernando Soares, Product Leader da Axalta

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revolução tecnológica dos meios que apoiam a atividade de repintura automóvel foi enorme nos primeiros anos deste século. As possibilidades que se introduziram desde a identificação da cor, da busca da fórmula de cor até à disponibilização imediata dos gastos de pintura, sincronizando com os sistemas de gestão, fazem com seja possível aplicar na secção de pintura métodos modernos e inovadores para esta área da reparação automóvel.

n  A “NUVEM” A substituição de dispositivos baseados em microfichas para a procura de cor por computadores pessoais foi apenas uma substituição do meio para procurar a cor. O conceito subjacente continuou a ser o mesmo: disponibilização de uma base de dados atualizada duas a três vezes por ano. Mas o mundo mudou. O período de tempo que medeia entre o estudo de um novo modelo automóvel, com a respetiva paleta de cores, e o aparecimento dele nos concessionários, foi encurtado em muitos meses. Por isso, é fundamental que a comuni-cação e a disponibilização de novas cores e variantes de cor sejam mais rápidas e de fácil acesso. A Axalta Coating Systems

(ACS) facilita aos seus clientes um sistema que está baseado na “nuvem” (cloud). Isto é, a oficina dialoga semanalmente através da Internet para receber a mais recente informação no que diz respeito às cores. Estima-se que, numa base de dados de cor completa, existam mais de um milhão de fórmulas de cor para automóveis. Estes dados ocupam muito espaço nos computadores pessoais, reduzindo o seu desempenho. E apenas necessitamos da informação quando preparamos a cor para pintar, ou seja, não é imprescindível que a informação esteja sempre disponível no

nosso local de trabalho mas que esteja disponível quando precisamos dela. Esta facilidade de aceder à informação apenas é concebida com sistemas centrais, a que a Internet agiliza o acesso. A “nuvem” é a base de trabalho da oficina moderna. n  OS ESPECTROFOTÓMETROS Os espectrofotómetros são dispositivos que transformam a impressão que a luz refletida nos objetos provoca nos olhos (cor) em valores numéricos. A partir desta transformação sensorial em digital, tudo se torna mais manipulável e rápido. É pos-

n  A UTILIZAÇÃO DA BALANÇA A utilização da balança na secção de pintura está associada desde a introdução dos sistemas tintométricos à elaboração com precisão da tinta para a pintura da viatura. Agora, a passagem de todos os produtos de pintura pela balança com a respetiva quantificação permite a elaboração de relatórios, extraindo rácios que ajudam à gestão da secção de pintura. Paralelamente, o stock de tintas está constantemente monitorizado, criando alertas para encomendas de produtos cujo stock se aproxima de zero. Em consequência, são criadas, automaticamente, encomendas ao fornecedor. n  AS ORDENS DE REPARAÇÃO Os programas evoluíram de tal forma, que é possível seguir a viatura desde a sua entrada na oficina até à entrega ao seu proprietário. A abertura da folha de obra permite que os consumos de tinta adstritos lhe sejam imputados e, no limite, que, automaticamente, passem para o programa de faturação. No final, aquando da faturação, a folha de obra é fechada.  ✱

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sível, comparar, ajustar, formular cores e, mesmo, enviar valores numéricos que as representam para que outros possam executar o mesmo tipo de tarefas sem estar perto dos objetos coloridos que se mediram. Ao longo dos anos, a Axalta Coating Systems (ACS) desenvolveu algoritmos matemáticos que permitem com cada vez maior precisão definir uma cor, quer seja uma cor lisa quer seja uma cor de efeito. Já é bastante comum a utilização de espectrofotómetros pelas oficinas para a identificação e ajuste de cor. Salvaguardando que a preparação da medição é executada com profissionalismo, a leitura que resulta da ação do espectrofotómetro é trabalhada pelo software e daí resulta informação para o utilizador, desde a identificação da cor até ao possível ajuste da mesma. A subjetividade, que é algo que se associa à cor, passa a ser um elemento secundário e quase desprezível. Mais uma vez, desde que a preparação da medição seja efetuada com rigor, a medição da cor pelo espectrofotómetro é realizada com tal precisão que o software pode identificar a cor mesmo nos casos em que é desconhecida a sua designação. Estes desenvolvimentos permitem, de uma forma muito simples, rápida e fácil, associar às bases de dados de cor informação colorística sobre as viaturas, que proporcionam ajudas de enorme valor aos técnicos que, numa oficina, têm de decidir qual a variante a utilizar na repintura de uma viatura. Mais recentemente, foram lançados no mercado espectrofotómetros que não só medem a cor como, também, identificam o efeito. A medição efetuada por estes dispositivos distingue se se trata de uma cor com partículas de efeito de tamanho fino ou grosso. Para além da cor em si, os espectrofotómetros avaliam, também, uma outra dimensão, que é o tamanho da partícula de efeito.

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TÉCNICA&SERVIÇO Sistemas ADAS no para-brisas

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Substituição e calibragem

› A evolução do para-brisas na indústria automóvel é constante para adequação às necessidades estruturais, estéticas, de segurança, de fabrico e de novos materiais. As tecnologias para a ajuda à condução aumentam o conforto e a segurança, mas exigem adaptações

O

s fabricantes de automóveis incorporam nos seus veículos sistemas ADAS de assistência ao condutor (Advanced Driver Assistance Systems). Através de sensores, processadores e sistemas de comunicação, bem como da conjugação de eletrónica, informática e mecânica, estes sistemas permitem a automatização dos veículos de forma a reagirem face a determinados eventos em milésimas de segundo. n  SENSORES NO PARA-BRISAS Os sistemas ADAS no para-brisas permitem a deteção de obstáculos de forma fiável e precisa, que seja dia ou noite. Estes sistemas podem funcionar através de radares, que determinam, através do som, a velocidade relativa entre veículos, objetos, pessoas e animais. Um dos mais comuns é o LIDAR (Light Detection and Ranging). Este sensor utiliza a deteção de telemetria por ondas luminosas. O método mais comum para determinar a distância relativamente a um objeto é baseado no laser pulsado, um pulso de luz curto de diferentes frequências. A medição do tempo entre o impulso emitido por LIDAR e a deteção do sinal Abril I 2018

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refletido a partir do objeto de destino, estabelece a distância entre o veículo e o objeto. Esta tecnologia é utilizada para aplicações de baixa velocidade, como os sistemas de travagem de emergência (AEB) e proteção do peões. As câmaras, por seu lado, podem incluir um ou dois objetivos para deteção de

sinais e obstáculos. O seu princípio de funcionamento é idêntico ao de uma câmara fotográfica digital: um sistema eletrónico e um software de processamento de imagens determinam formas, detetam linhas brancas, objetos, veículos, peões, animais e certos sinais de trânsito. A fusão de câmara e radar proporciona

uma melhor previsão da trajetória. Geralmente, para um melhor funcionamento, câmaras e LIDAR estão protegidos na parte superior do para-brisas, na zona do espelho retrovisor. Esta disposição torna estes sistemas menos suscetíveis a manipulações e a danos em caso de impacto. A sua fiabilidade pode ser perturbada por sujidade, nevoeiro, neve ou gelo. n  SUBSTITUIÇÃO DE PARA-BRISAS COM SISTEMA ADAS Os sistemas ADAS requerem novo equipamento e formação especializada nas oficinas para uma reparação correta. Por exemplo, na substituição de vidros. As operações de desmontagem e mon-tagem do vidro são idênticas às de um vidro convencional. As dos sensores requerem, simplesmente, pressão. No entanto, é necessário tomar precauções no que respeita à calibragem e ao ajuste posteriores.

Deteção de obstáculos

n  CALIBRAGEM DE SISTEMA ADAS NO PARA-BRISAS Ao mudar o para-brisas e ao substituir a câmara, é necessário realizar procedi-mentos de ajuste e calibragem, tal como

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CESVIMAP

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Substituição de para-brisas

face a modificações no trem de rodagem – alteram a altura da carroçaria – ou nos sensores de nível nos veículos com regulação de amortecedores. A calibração pode ser dinâmica ou estática, segundo os equipamentos que cada fabricante opte por instalar.

Mercedes-Benz, Nissan, Porsche, Peugeot, Renault, Skoda, Toyota e Volkswagen, entre outras. É necessário um equipamento específico, como o Hella Gutmann, CSC Tool. É composto por um painel de referência, correspondente ao fabricante do veículo, o respetivo suporte, o equipamento de diagnóstico Mega Macs 66 e dois suportes de centragem ou captadores de medição HD-10 EasyTouch. A câmara deve ser colocada no respetivo suporte com o campo de visão limpo e desobstruído. Na dianteira do veículo, entre a ferramenta de ajuste e o centro das rodas dianteiras e à distância indicada pelo equipamento, é colocado o suporte do painel de referência. O veículo tem de estar numa superfície nivelada e vazio, para que o seu peso seja o original de fábrica, verificando o enchimento correto das rodas, assegurando que não existe sujidade no campo de visão da câmara, que a geometria está correta, que as portas estão fechadas e que as luzes estão apagadas. O primeiro passo para a calibragem estática consiste em ligar o emissor Bluetooth ao conector de OBD para que o equipamento de diagnóstico comunique com o veículo e introduzir os respetivos dados: número de chassis, matrícula, equipamento. Uma vez estabelecida a ligação com o veículo, o equipamento realiza um teste global e localiza as avarias e erros existentes. Verificando os parâmetros dos ângulos de inclinação longitudinal, oscilação e guinada da câmara. No ecrã do equipamento, aparecem os valores de calibragem, informando se esta foi realizada corretamente. Os dados permanecem arquivados e é possível obter uma cópia justificando a realização do trabalho.  ✱ C

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TÉCNICA&SERVIÇO Técnicas de lixamento

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Em busca da perfeição

› As operações de lixamento têm um papel relevante no âmbito do processo total de repintura. Por isso, é importante conhecer bem os produtos, equipamentos e processos necessários para obter um bom acabamento em tempo rentável para a oficina e evitando repetições desnecessárias

É

fundamental que o pintor conheça e domine os processos de lixamento para, em períodos de tempo ade-quados, obter um bom acabamento sem problemas posteriores que requeiram trabalho adicional durante o processo de repintura ou, inclusivamente, possam levar a reclamações por parte dos clientes. Para evitar problemas e concluir com êxito os processos de lixamento realizados ao longo do processo de pintura, convém ter presente uma série de considerações.

n  SUPERFÍCIE A LIXAR l  As superfícies a lixar devem estar limpas e isentas de gordura, para evitar que a sujidade fique incrustada na superfície ao lixar. l  Antes de lixar ou polir uma pintura recém-aplicada, esta deve ter atingido uma dureza suficiente. Se a secagem tiver sido acelerada (infravermelhos ou estufa), será necessário esperar que a superfície arrefeça.

Mudar a lixa quando estiver saturada Abril I 2018

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Marcas do lixamento n ABRASIVOS Os abrasivos devem estar limpos. Devem ser armazenados num local limpo e seco. l  O abrasivo deve ser mudado depois de detetada a perda do seu poder mordente. A durabilidade e a vida útil das lixas são afetadas por: Saturação: perda de corte devido à acumulação de restos de lixamento ou sujidade entre os grãos abrasivos. Perda de grão: os grãos abrasivos soltam-se devido ao mau armazenamento, à má utilização ou à má qualidade do abrasivo. Desgaste: os grãos de abrasivo (óxido de alumínio) desgastam-se e perdem poder de corte. Rutura: o suporte da lixa rasga-se devido a má utilização ou à má qualidade do abrasivo. l  Em cada processo de lixamento, deverá ser utilizada a granulometria de lixa adel

quada, tendo em conta que um lixamento demasiado fino impedirá a fixação correta da camada de tinta seguinte. Ao passo que um lixamento demasiado espesso, resultará no surgimento de defeitos na fase posterior, o que implicará retificar e repintar, resultando em perdas de tempo e dinheiro adicionais. l  De acordo com o tamanho do grão abrasivo, é possível riscar com maior ou menor profundidade um mesmo suporte. Os abrasivos são fragmentados e os diferentes tamanhos de partícula são selecionados para obter lixas mais ou menos grosseiras, mais ou menos finas. Existem várias escalas ou normalizações para nomear ou codificar os diferentes tamanhos de abrasivos. A norma FEPA (Federação Europeia de Fabricantes de Produtos Abrasivos) é uma das mais utilizadas. A sua marcação consiste num código com um número precedido da letra “P”, correspondendo os números mais baixos aos grãos maiores e vice-versa. A boa qualidade de uma lixa abrasiva é determinada não só pela granulometria marcada mas, também, pela homogenei-dade granulométrica, ou seja, pela ausência de grãos mais grossos que provoquem sulcos indesejados. l  Na repintura de peças metálicas, é recomendável não utilizar lixas mais grosseiras que P80. Nas peças de plástico flexível,

é recomendável não utilizar lixas mais grosseiras que P150. n  FERRAMENTAS DE LIXAMENTO l  As ferramentas de lixamento podem ser manuais (tacos e lixadoras) ou, dependendo da força motriz, de acionamento elétrico (lixadoras elétricas) ou através de ar comprimido (lixadoras pneumáticas). A escolha entre elétrica ou pneumática dependerá principalmente das instalações da oficina. Caso seja necessário lixar substratos de alumínio, para evitar a acumulação de eletricidade e garantir a segurança, devem ser utilizadas lixadoras pneumáticas. l  De acordo com o movimento imprimido no abrasivo flexível, as ferramentas de lixamento podem ser: Rotativas ou radiais, com rotação do prato sobre um eixo fixo, recomendadas para trabalhos muito agressivos, como eliminação de óxido ou pintura velha e cordões de soldadura. Realizam um trabalho muito rápido mas aquecem e não dispõem de aspiração. Na área de pintura, são utilizadas apenas. Orbitais ou excêntricas, de base retan-gular, com combinação de movimento longitudinal e transversal e indicadas para lixamento de grandes superfícies em nível plano. A base não é flexível, pelo que se torna ideal para lixamento de massa. Roto-orbitais ou excêntrico-rotativas, com combinação de movimento giratório e excêntrico, são as mais utilizadas nos trabalhos de repintura pela sua maneabilidade, versatilidade e por gerarem pouco calor. As ferramentas de polimento atuais podem ter um movimento tipo rotativo ou roto-orbital. l  No lixamento manual com lixas flexíveis, devem ser utilizados tacos ou lixadoras como suporte para repartir, de forma uniforme, a pressão sobre a superfície e não deixar marcas dos dedos. l  As bases das ferramentas de lixamento, onde são apoiadas as lixas, apresentam diferentes flexibilidades, pelo que se a base for rígida, não irá adaptar-se à superfície a lixar, será a base a dar forma à superfície. No entanto, se a base for flexível e se for exercida pressão sobre a mesma, esta vai adaptar-se à superfície, desbastando-a. Por conseguinte, ao lixar massa será preferível utilizar uma base rígida e ao fazer o lixamento final do aparelho e da superfície a repintar será recomendável uma base flexível. Também é possível acoplar uma interface à base da lixadora para conseguir algum amortecimento da ação do abrasivo. l  Outro fator a ter em conta numa lixadora é o seu diâmetro de órbita, visto que, com um diâmetro de órbita maior, o lixamento é mais agressivo mas o acabamento é menos fino. Os diâmetros de órbita mais habituais são 5 para o lixamento de massa e 3 para o de aparelho. l  Os sistemas de aspiração para eliminação do pó gerado durante os processos de lixamento são muito importantes, já que proporcionam um ambiente mais saudável para o trabalhador, mais limpo para os trabalhos de repintura e permitem que as lixas fiquem menos saturadas. Esta aspiração pode ser incorporada na própria lixadora ou ser realizada com um equipamento móvel ligado à lixadora através de

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uma mangueira. Ou ainda com aspiradores fixos, centralizados e complementados, todos eles com planos de aspiração da zona de preparação. l  Uma maior pressão sobre o abrasivo não implica uma maior quantidade de material lixado. A pressão exercida deve ser ligeiramente superior ao próprio peso da lixadora para conseguir uma menor saturação, uma menor rugosidade (melhor acabamento) e aumentar a vida útil da lixa. l  A lixadora deve trabalhar completamente plana na superfície a lixar e bem apoiada para evitar vibrações na ferramenta ou ondulações na superfície. Se a lixadora estiver inclinada relativamente à superfície a lixar, apoiando unicamente o rebordo exterior, causará maior dano, podendo atravessar rapidamente o produto a lixar. n  PROCESSO DE LIXAMENTO l  É muito importante realizar um processo de lixamento gradual ou progressivo para lixas mais finas, até atingir o nível de acabamento pretendido. Por conseguinte, no lixamento a seco, o salto entre dois processos de lixamento não deve ser superior a três. Se se pretende lixar uma determinada pintura para, posteriormente, aplicar uma segunda, os sulcos do lixamento da primeira deverão ser pequenos o suficiente para serem cobertos pela segunda pintura. Mas se a granulometria de acabamento for utilizada desde o princípio, o processo pode ser excessivamente dispendioso no

que respeita a tempo e lixas, pelo que é necessário começar com um abrasivo mais grosseiro. Mas antes de chegar à lixa final, é imprescindível estabelecer o número necessário de etapas de lixas intermédias, de modo a que a lixa usada não se limite a arrancar material das arestas criadas pela anterior e a cobrir os sulcos com o material erodido, já que ainda que a superfície pareça uniforme ao tato, a pintura de acabamento aplicada será afetada pelos sulcos, tornando visíveis as marcas do lixamento. l  Os sistemas de lixamento podem distinguir-se da seguinte forma: l  Lixamento a seco ou com água. l  Lixamento manual ou à máquina. l  O lixamento com água só é recomendável para lixamentos finos (a partir de P1500) e em operações de eliminação de defeitos. Para os restantes processos de lixamento, é recomendável o lixamento a seco. As únicas vantagens do lixamento com água são a não saturação da lixa e uma menor produção de pó de lixamento, uma vez que este é arrastado com a água. Por outro lado, os inconvenientes originados são: l  Visto tratar-se de um lixamento manual, é um processo mais dispendioso em termos de tempo e requer maior esforço físico do funcionário. l  Antes de aplicar a camada seguinte de tinta, é necessário esperar a secagem completa da superfície.

Lixamento a água

Lixamento à mão l  É necessário limpar em profundidade a superfície lixada para eliminar por completo os resíduos de lixamento, prestando atenção a reentrâncias e cavidades. l  O contacto da água com a chapa metálica pode criar pontos de oxidação e sobre determinadas tintas, como a massa ou aparelhos de preenchimento, irá gerar problemas de absorção, o que poderá dar origem a defeitos no processo de pintura. Para obter o mesmo grau de abrasão, um lixamento a seco com P500 seria equivalente a um lixamento com água com P1000-P1200. l  O lixamento manual é recomendável quando não for possível utilizar uma li-

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xadora. Por exemplo, em zonas de difícil acesso, extremidades, arestas ou na eliminação de pequenos defeitos, como manchas de sujidade. Nestes casos, deverá ser utilizada uma lixa com tacos (mais ou menos flexíveis) ou sem suporte sempre que forem utilizados abrasivos tridimensionais ou esponjas abrasivas. Caso não seja utilizado suporte, é recomendável seguir um movimento perpendicular à posição dos dedos (que devem estar juntos) para não originar marcas. l  No lixamento de massa e aparelhos, é possível utilizar a guia de lixamento para controlar a correta nivelação da superfície. Esta é aplicada antes de lixar para permitir visualizar as zonas que ainda estão por nivelar durante o lixamento. l  Antes de realizar os trabalhos de lixamento, é imprescindível selecionar os equipamentos de proteção individual necessários, máscara contra pó, luvas e óculos, para proteger a saúde do funcionário. Resumindo e concluindo: o resultado de um processo de lixamento dependerá de muitos fatores, tais como o tipo e formato de lixa utilizada, o tipo de abrasivo, a granulometria da lixa, se o lixamento é realizado com água ou a seco, manual ou à máquina, a órbita da lixadora, a pressão exercida, a velocidade de rotação utilizada, a rigidez ou a flexibilidade do suporte, a base sobre a qual é apoiada a lixa e o tipo de tinta lixada.  ✱

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Poder de sedução › Quem é da opinião que os Range Rover são todos iguais e que já não existe nenhum SUV capaz de surpreender, ponha os olhos no Velar. Exibindo um design de cortar a respiração e dotada da mais avançada tecnologia, a versão D300 HSE R Dynamic First Edition, que custa, sem extras, “apenas” €136.391, tem um poder de sedução incrível Por: Bruno Castanheira

Range Rover Velar D300 HSE R Dynamic First Edition

C

om o Velar, o quarto membro da mais luxuosa família da Land Rover, que se posiciona acima do Range Rover Evoque e abaixo do Range Rover Sport, a marca britânica redefiniu os padrões de design, funcionalidade e tecnologia existentes no segmento dos SUV de médio porte. À venda desde o verão do ano passado, o Velar é anunciado como um novo tipo de Range Rover para um novo tipo de cliente. Concebido a partir de uma folha em branco, caracteriza-se pela abordagem visualmente simplificada e pela atenção meticulosa dada a cada detalhe, envolvendo o ADN da Range Rover e apontando o caminho da futura geração de modelos da marca. Foi no meio desta “amálgama” de conceitos que ensaiámos, nesta edição, a desconcertante versão D300 HSE R Dynamic First Edition. ■  BERÇO DE OURO Recorrendo à arquitetura de alumínio de baixo peso da Jaguar Land Rover, o Abril I 2018

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Velar nasceu num berço de ouro. Além do estatuto elevado, este SUV de luxo transpira sedução por todos os poros. A começar pela exorbitante cor “Flux Grey” (€7.427) que reveste a imponente carroçaria (um cinzento mate que lembra as películas, agora muito em voga) e a acabar nas enormes jantes de 22”, passando pela volumosa grelha escura, pelas “guelras” no para-choques dianteiro, pelas entradas de ar colocadas no capot, pelas luzes de LED, pelos vidros escurecidos, pelas capas dos retrovisores em preto e pelas duas saídas de escape quadradas. As rodas colocadas nos limites físicos da carroçaria e a linha descendente do tejadilho (estilo coupé), tornam o Velar no mais elegante modelo construído até hoje pela Land Rover e num dos SUV esteticamente mais apelativos que o mundo viu nascer. A expressão dramática estampada na face deste Range Rover é, de facto, notável. Os puxadores das portas, que sobressaem quando se destranca o veículo, são um must...

Abrindo uma das portas que assegura um ótimo acesso ao habitáculo, a perfeição dos acabamentos e o bom gosto evidenciado na elaboração de cada detalhe transportam-nos para outra galáxia. Onde poucos modelos conseguem chegar. Para mais, o Velar é a melhor prova que os instrumentos analógicos já fazem parte do passado. O painel de instrumentos di-

gital e os dois tablets de 10” colocados na consola dispõem de indicações para todos os gostos e permitem aceder a uma série de funções do veículo. No Velar, é possível configurar quase tudo. E apenas com a ponta dos dedos. O sistema de infoentretenimento Touch Pro Duo prima, também, pelo grafismo estilizado e pela cuidada seleção de cores. Nada foi deixado ao acaso. Nem mesmo a iluminação ambiente configurável e os revestimentos, nos quais a pele foi substituída por material têxtil premium. É que se existe área que a Land Rover também não descura, é a da sustentabilidade. Ainda que o espaço não seja propriamente do melhor que se encontra na classe, o Velar faz-se valer de uma bagageira ampla, embora de acesso dificultado pela elevada altura do para-choques traseiro. Dispositivos de segurança passiva não faltam, tal como sistemas de auxílio à condução. Ao equipamento de série do nível HSE R Dynamic First Edition, nada falta. Aqui ficam alguns

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MOTOR 6 cilindros em V Diesel, Tipo longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 2993 Diâmetro x curso (mm) 84,0x90,0 Taxa de compressão 16,1:1 Potência máxima (cv/rpm) 300/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 700/1500-1750 Distribuição 2x2 v.e.c., 24 válvulas Alimentação injeção direta common rail Sobrealimentação 2 turbos VTG + intercooler

itens: bancos dianteiros com 20 ajustes elétricos, volante aquecido, Interactive Driver Display, Head-Up Display, sistema de câmaras Surround, abertura e fecho elétrico da bagageira com função mãos livres, tejadilho panorâmico, sistema de som Meridian Signature 1.600 W, InControl Apps e Touch Pro Navigation HDD. ■  TOPO DO MUNDO Faltam adjetivos para enaltecer todas as qualidades do Velar. No que ao desempenho dinâmico diz respeito, a tónica mantém-se. Ao volante deste luxuoso SUV, não perdendo nunca o foco que estamos a analisar a versão D300 (V6 Diesel de 3,0 litros com 300 cv e 700 Nm, equipada com caixa automática ZF de oito velocidades dotada de patilhas no volante), o condutor sente-se no topo do mundo. É, de facto, difícil manter a lucidez analítica quando um automóvel funciona tão bem e satisfaz na plenitude todos os desejos. Equipado com suspensão auto-nivelante, direção precisa, travões potentes, caixa de atuação rápida e enormes “borrachas” que o colam ao asfalto com inegável bravura (Pirelli Scorpion Zero All Season, de medida 265/40R22 106Y M+S, em ambos os eixos), o Velar, apesar dos seus 4,8 metros de comprimento e de pesar (em vazio) quase duas toneladas, é um modelo mais ágil do que aquilo que se possa pensar. Tanto mais, que a carroçaria consegue manter uma boa postura em curva e lida bem com as transferências de massa. Claro que o Velar não tem um temperamento em curva tão esguio como um Jaguar (isto para o compararmos com um modelo do grupo), mas, a acelerar e recuperar, envergonha muitos automóveis desportivos compactos de potências elevadas. Com uma particularidade. Ou, melhor, duas. Os consumos são comedidos e o motor não tem o som característico de Diesel. Ao volante do Velar, quase nos “esquecemos” do tipo de combustível que passa pelos cilindros do motor Ingenium. Fora de estrada, este Range Rover mantém todos os

TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

integral perm. com DSC automática de 8+ma DIREÇÃO

pinhão e cremalheira Tipo Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 11,6 TRAVÕES Aparência sublime, acabamentos perfeitos. O Velar é anunciado como um novo tipo de Range Rover para um novo tipo de cliente

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (350) discos ventilados (325) sim, com EBD+EBA SUSPENSÕES

pergaminhos que fizeram da Land Rover aquilo que ela é. Só que numa vertente mais luxuosa e menos “trialeira”. Ainda assim, este SUV sente-se totalmente à-vontade quando abandona o asfalto. Ao sistema Terrain Response 2, que dispõe de diferentes configurações em função do tipo de piso, junta-se a função All Terrain Progress Control, o bloqueio do diferencial central e o bloqueio ativo do diferencial traseiro. Mesmo equipado com pneus mistos, a elevada capacidade de tração e a estabilidade superior do Velar são dignas dos mais rasgados elogios. Anunciando uma passagem a vau de 650 mm e uma altura ao solo de 251 mm (valores com suspensão pneumática), os ângulos de ataque, saída e ventral (28,89°, 29,5° e 23,5°, respetivamente) traduzem o excelente trabalho efetuado pela Land Rover neste modelo. Tudo o que, acima, foi descrito, tem um preço. E elevado. Na versão D300 HSE R Dynamic First Edition, o Velar custa, sem extras, €136.391. Mas atenção: a gama tem início nos €71.033 da mais acessível variante D180 4WD Auto Standard. Há, por isso, muito por onde escolher. Até porque a quantidade de versões é enorme.  ✱

Dianteira triângulos sobrepostos (pneumática) Traseira integral link (pneumática) Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 241 0-100 km/h (s) 6,5 CONSUMOS (l/100 km) Cons. Extra-urb./comb./urb. 5,8/6,4/7,4 Emissões de CO2 (g/km) 167 Nível de emissões Euro 6 Ângulos ataque/saída/ventral (°) 28,89/29,5/23,5 Passagem a vau (mm) 650 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,35 Comprimento/largura/altura (mm) 4803/1930/1665 Distância entre eixos (mm) 2874 Vias frente/trás (mm) 1644/1663 Altura ao solo (mm) 251 Capacidade do depósito (l) 66 Capacidade da mala (l) 673-1731 Peso (kg) 1959 Relação peso/potência (kg/cv) 6,53 Jantes de série 9Jx22” Pneus de série 265/40R22 Pirelli Scorpion Zero All Pneus teste Season,265/40R22 106YM+S GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos sem limite km 2 anos sem limite km 6 anos ASSISTÊNCIA

1 ano ou 26.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €492 1 ano ou 26.000 km Intervalos PREÇO (s/ despesas) €136.391 €143.818 Unidade testada Imposto Único de Circulação (IUC) €554,61 www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Já conhecia o Mercedes-AMG GT de quatro portas? Mais espaço, mais potência e estética mais apelativa. O novo Mercedes-AMG GT de quatro portas proporciona uma experiência de condução diferente e alarga a família de modelos AMG. Este novo coupé consiste no primeiro veículo desportivo de quatro portas da marca de Affalterbach e baseia-se, diretamente, nos lendários SLS e AMG GT. O aumento da família de modelos AMG GT através deste coupé de quatro portas, inaugura o segmento de veículos desportivos para clientes que procuram um veículo para a utilização no dia a dia, sem abdicar do desempenho inigualável da Mercedes-AMG. Serão três as versões disponíveis no novo Mercedes-AMG GT de quatro portas: 53 4Matic+ (seis cilindros em linha de 3,0 litros com 435 cv e 520 Nm – 22 cv e 250 Nm extras com EQ Boost –, que traz acoplada caixa AMG Speedshift TCT de nove velocidades, permitindo-lhe alcançar 285 km/h de velocidade máxima e cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,5 segundos); 63 4Matic+ (4.0 V8 de 585 cv e 800 Nm, com caixa AMG Speedshift MCT de nove relações, anunciando 310 km/h de velocidade máxima e 3,4 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h); 63 S 4Matic+ (4.0 V8 de 639 cv e 900 Nm, também com caixa AMG Speedshift MCT de nove relações, mas com uma velocidade máxima de 315 km/h e 3,2 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h).  ✱

Volvo apresentou Polestar 1 em Genebra A Polestar, nova marca de performance elétrica do Volvo Car Group, fez a sua aparição europeia no Salão de Genebra com o modelo 1, cuja estreia mundial decorreu em outubro de 2017, em Xangai, na China. As pré-encomendas desta proposta iniciaram-se no dia 13 de março, com os potenciais compradores a efetuarem um depósito de €2.500 (reembolsáveis). Para além dos seis mercados inicialmente previstos (China, EUA, Suécia, Alemanha, Noruega e Holanda), o Polestar 1 estará disponível em 12 adicionais localizações: Suíça, Reino Unido, Bélgica, Finlândia, França, Polónia, Áustria, Espanha, Itália, Dinamarca, Croácia e Portugal (são já mais de 35 os interessados no nosso país). O Salão de Genebra assinalou, também, o início de uma tour mundial para o Polestar 1, que tem etapas previstas na China, EUA e Europa, o que permitirá aos clientes e potenciais subscritores estabelecerem contacto com este coupé. O novo Polestar 1 tem início de produção agendado para meados de 2019. A construção do novo Polestar Production Centre, em Chengdu, na China, decorre a bom ritmo e espera-se que a pré-produção arranque no final deste ano. O Polestar 1, modelo GT Hybrid de alta performance, que anuncia 600 cv e 1.000 Nm, está apto a percorrer 150 km em modo 100% elétrico.  ✱

Porsche Mission E Cross Turismo: CUV elétrico Com o Mission E Cross Turismo, a Porsche apresentou, no Salão de Genebra, um concept Cross Utility Vehicle (CUV) elétrico. Aponta a pessoas com um estilo de vida ativo, que gostam de passar os seus tempos-livres a viajar, praticar desporto ou outras atividades ao ar livre. Com a sua tração integral, qualquer estância de esqui pode ser alcançada com facilidade, enquanto o versátil interior dispõe de muito espaço para a acomodação de equipamento desportivo de todos os tipos. Já os modernos sistemas de fixação de que dispõe, tornam fácil o transporte pranchas de surf ou a instalação da Porsche e-bike. Equipado com um inovador ecrã tátil e tecnologia eye tracking, este concept, está preparado para a rede de carregamento rápido, podendo, também, ser carregado por indução por uma estação de carregamento ou através do Porsche Home Energy Management System. O Mission E Cross Turismo destaca-se ainda pela luzes Matrix LED, jantes de 20” com pneus de medida 275/40, direção às quatro rodas, suspensão pneumática adaptativa (oferece um aumento da altura ao solo até 50 mm), tração integra e dois motores síncronos com potência combinada superior a 440 kW (600 cv). Equipado com uma bateria de iões de Lítio, anuncia 400 km de autonomia com cerca de 15 minutos de carga e menos de 3,5 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h.  ✱

Hyundai KAUAI Electric: zero emissões poluentes A Hyundai apresentou o seu primeiro SUV compacto 100% elétrico: o KAUAI Electric. Este mais recente membro de uma família de sucesso reforça a liderança da marca sul-coreana no segmento dos automóveis ecológicos. O KAUAI Electric agrega os pontos fortes dos SUV com a potência das motorizações elétricas. A Hyundai consiste, assim, na primeira marca automóvel na Europa a desenvolver um SUV compacto totalmente elétrico e acessível a todos. Ao oferecer aquela que já é a mais vasta gama de motorizações, a Hyundai está na linha da frente da chamada “ecomobilidade”. Com um design progressista e várias possibilidades de escolha personalizáveis, o KAUAI Electric dispõe de avançadas funcionalidades de conectividade e navegação, contando com sistema Hyundai Smart Sense, que integra um leque alargado de dispositivos de segurança ativa para assistência à condução. O KAUAI Electric contará com autonomias distintas, fruto das duas versões disponíveis: até 470 km com bateria de maior capacidade; até 300 km com bateria standard.  ✱

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ANTEVISÃO

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Renault EZ-GO

Transporte público do futuro

› No meio de veículos elétricos, híbridos plug-in, desportivos e “convencionais”, a Renault mostrou a sua visão do que será o transporte do futuro. O EZ-GO Concept é aquilo que a marca francesa imagina como táxi para os grandes centros urbanos. Está quase pronto a circular Por: Ricardo Carvalho

“A

qui, não há regras. Começámos, realmente, a partir de uma folha em branco”, começou por dizer Laurens Van den Acker, diretor de design da Renault, ao explicar que o “portão” frontal “é a forma mais segura e mais cómoda de aceder ao habitáculo porque se entra de pé, o que facilita, também, o acesso a pessoas de mobilidade reduzida”. Esta é uma simples descrição do Renault EZ-GO, um protótipo que é muito mais do que um mero veículo elétrico e autónomo. A marca francesa descreve-o, igualmente,

como um serviço que “permite às pessoas apanhar boleia de um local fixo ou móvel”. Com 5,2 m de comprimento, 2,2 m de largura e 1,6 m de altura, o EZ-GO é enorme. Mas o que mais sobressai não é o seu tamanho, mas a sua forma. O desenho futurista é dominado pelo enorme tejadilho, que se abre para que os ocupantes possam aceder ao habitáculo. Este Renault, que mais parece saído de um filme do futuro, tem capacidade para seis ocupantes e assemelha-se a uma cápsula com vidro em toda a volta. O piso

UM INTERIOR PARA… VIVER

O EZ-GO não tem portas laterais por questões de segurança. O acesso é feito através de uma porta frontal que facilita o acesso ao interior. Uma vez fechada, os seis ocupantes sentam-se e “deixam-se levar”, pois o EZ-GO já está avisado dos locais onde precisa de parar para “largar” os passageiros

do “habitáculo” é totalmente plano, há wi-fi a bordo e vários pontos de carregamento por indução para smartphones. ■  ELÉTRICO E AUTÓNOMO Na zona posterior, encontra-se o sistema propulsor, que é 100% elétrico. As baterias estão posicionadas por baixo do piso do habitáculo, solução que mantém o centro de gravidade baixo. A velocidade máxima está limitada a apenas 50 km/h. A viagem a bordo tem como objetivo ser relaxante. Assim, ao fazer a reserva de passagem no EZ-GO, o passageiro pode escolher o seu lugar. Logo que todos estejam instalados e as bagagens colocada nos espaços reservados, basta pressionar um botão para indicar ao veículo que pode iniciar o itinerário. O ecrã generoso junto à porta partilha informação sobre detalhes da viagem (hora de chegada e paragens planeadas para entrar ou sair) ou ainda informação sobre pontos turísticos de interesse na rota estabelecida. O EZ-GO está equipado com condução autónoma de nível 4 na escala internacional SAE, ou seja, é capaz de gerir a distância para o veículo que o precede, permanecer na faixa ou mudar de faixa e virar sozinho num cruzamento.  ✱

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COMO CIRCULA O EZ-GO?

Ao circular, uma antena emerge do teto e utiliza vários sensores, como radares, câmaras ou ultrassons para interagir com o ambiente. O motor elétrico impulsiona as rodas traseiras e as baterias são recarregadas por indução quando o veículo para numa estação específica para carregamento. Em seguida, o piso sobe uns centímetros quando se inicia a marcha, com o objetivo de tornar a viagem mais confortável, inclusivamente quando passa por cima de lombas. A direção é às quatro rodas (4Control). Para ser facilmente identificado, o EZ-GO tem luzes que revelam que circula em modo autónomo ou emite mensagens que surgem nas zonas frontal e traseira, revelando aos peões a sua intenção. Também utiliza sons para avisar o ambiente em redor que se encontra em marcha.

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Por: Jorge Flores

Mazda MX-5 RF 1.5 Skyactiv-G

VW Arteon 2.0 TDI DSG R Line

Suzuki Ignis 1.2 GLX SHVS 2WD

Opel Insignia 1.6 Turbo D Innovation

Black Panther

Flecha dourada

Cubo nipónico

Personalidade forte

Não é um super-herói, como o do filme que anda nos cinemas, sugerido pela sua cor, mas, para a Mazda... quase. Com o lançamento da versão RF (sigla de Retractable Fastback) do MX-5, o construtor nipónico só pode continuar a esperar o êxito que os últimos 30 anos não recusaram. Nesta versão, o lendário coupé de dois lugares até pode ter perdido algum do seu clássico charme. Mas as pinceladas de modernidade não beliscam um conjunto desenhado a bisturi. Equipado com um hardtop retráctil, de três secções, o MX-5 RF continua a “pregar” a filosofia “jinba-ittai”, que professa a plena harmonia entre o condutor e a máquina. Abrir e/ ou fechar a capota demora 13 segundos, numa operação que pode ser realizada até aos 10 km/h. De resto, o motor eleito para esta versão ensaiada é o 1,5 litros com injeção direta de gasolina. Conta com uma potência de 131 cv às 7000 rpm e

Dificilmente uma cor assentaria melhor ao VW Arteon do que o dourado que veste esta unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas. Um modelo com muitos atributos para conquistar o segmento premium a que se destina. Desde logo, pelo motor, o conhecido 2.0 TDI, que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades (DSG). Depois, nada mais nada menos do que 240 cv de potência, a palpitar debaixo do elegante capot. Uma força disponível ao menor toque do pé direito (binário máximo de

Com uma carroçaria algo “quadrada” em termos visuais, que exibe linhas retas e fortes, o novo Suzuki Ignis está, no entanto, longe de ser um modelo “quadradão”. Trata-se de um citadino com um design e medidas compactas (3700 mm de comprimento, 1690 mm de largura e 1595 mm de altura) e uma altura ao solo de 180 mm, como se de um mini SUV se tratasse. A cor da unidade ensaiada é garrida, mas opções não faltam, dado que a Suzuki permite aos interessados personalizar o Ignis de acordo com os gostos de cada um: cor das barras de tejadilho, capas dos retrovisores e contornos dos grupos óticos, entre muitos outros detalhes. O habitáculo também permite essa individualização, tanto ao nível dos plásticos como dos puxadores das portas e do tablier. A animar esta versão, está o motor 1.2 GLX com 90 cv às 6000 rpm e

O Opel Insignia Grand Sport é um modelo que sempre soube ocupar o seu lugar na estrada. E no mercado. De personalidade forte e elegância discreta, o topo de gama da marca germânica exibe um perfil alongado e projeções curtas, sendo que a distância entre eixos, quando comparada com a anterior, foi alongada nesta geração e o habitá-

um binário máximo de 150 Nm às 4800 rpm. No fundo, é o menos potente dos propulsores da sua gama. Mas nada que estrague o prazer de condução. Mais depressa o fará o tempo chuvoso. Trata-se de um bloco que recorre à tecnologia de ponta Skyactiv-G. As respostas do motor são progressivas e não se sente falta de energia. Para ajudar, a caixa manual de seis velocidades é curta, eficiente e colocada numa posição perfeita. Com o nível de equipamento Excellence Navi, nada falta de essencial a este modelo japonês, mas cifra o preço nos €33.834. Contudo, todos os cêntimos são justificados.

500 Nm, constante entre as 1750 e as 2500 rpm), num modelo equipado com tração integral (4Motion) e com o nível de equipamento R Line. Por outras palavras, um coupé familiar de quatro portas que estreia uma abordagem estética da marca e que mais parece uma flecha dourada. As prestações? 245 km/h de velocidade máxima e 6,5 segundos para cumprir o arranque dos aos 0 100 km/h. O Arteon será carta de futuro nas gamas superiores da VW. Prova disso, é que, entre a muita tecnologia de última geração disponível a bordo, encontram-se os sistemas que permitem a sua condução de forma semiautónoma. Falamos do cruise control adaptativo, que mantém a velocidade e distância programadas em relação ao ve224,98 dos ocidade aos limites, copladt preço. Elevado.elogios.ela um modelo do grupo) altura do para-choques traseiro. ículo da frente, ajustando a velocidade aos limites, através do sistema de reconhecimento dos sinais de trânsito e do GPS.

120 Nm de binário máximo às 4.400 rpm. Que não atribui a este modelo respostas fogosas. Não foi concebido para tal. Demora o seu tempo a cumprir o arranque dos 0 aos 100 km (11,8 segundos) e a velocidade máxima (170 km) não é nada de extraordinário. Mas, em compensação, é um modelo económico (4,3 l/100 km anunciados pelo fabricante) e capaz de proporcionar aprazíveis momentos ao volante. O sistema híbrido SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki) acrescenta 4 cv, partindo da base uma bateria de iões de Lítio de 3kWh, que apoia o motor gasolina, consoante as suas necessidades de aceleração, com a bateria a ser recarregada em todos os momentos de travagem ou desaceleração.

culo surge, agora, ainda mais espaçoso e luxuoso. Além disso, poucos modelos haverá com tal recheio tecnológico: desde a mais recente geração de LED Intelilux ao sistema de tração integral inteligente (com vetorização de binário), câmara 360° com ângulo panorâmico bird’s eyes, dispositivo de mudança de faixa com correção automática de direção, conectividade digital pessoal e quase tudo o que se consiga imaginar em matéria de segurança, conforto e entretenimento. O motor 1.6 Turbo D, com 136 cv de potência entre as 3500 e as 4000 rpm e binário máximo de 320 Nm entre as 2000 e as 2250 rpm, é suave e competente. Cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 10,7 segundos e consegue uma aceleração máxima de 212 km/h. Os consumos de gasóleo anunciados são de 4,3 l/km, em regime combinado. Tarefa algo complicada de cumprir com uma condução mais dinâmica.

MOTOR 4 cil. linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1496 Potência máxima (cv/rpm) 131/7000 Binário máximo (Nm/rpm) 150/4800 Velocidade máxima (km/h) 203 0-100 km/h (s) 8,6 Consumo combinado (l/100 km) 6,1 Emissões de CO2 (g/km) 142 Preço €33.834 IUC €157,01

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 240/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 500/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 245 0-100 km/h (s) 6,5 Consumo combinado (l/100 km) 5,9 Emissões de CO2 (g/km) 152 Preço €63.553 IUC €224,98

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1242 Potência máxima (cv/rpm) 90/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400 Velocidade máxima (km/h) 170 0-100 km/h (s) 11,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 97 Preço €15.734 IUC €93,27

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 136/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 120/1600-4400 Velocidade máxima (km/h) 212 0-100 km/h (s) 10,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 97 Preço €37.750 IUC €127,44

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USO PROFISSIONAL

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Um comercial (quase) ligeiro

Mercedes-Benz Sprinter

› Com mais de 3,4 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, o Sprinter é dos veículos comerciais mais importantes para a Mercedes-Benz. Nesta nova geração, que deverá chegar a Portugal no último trimestre deste ano, a preocupação com tecnologia, infoentretenimento, pacote de gestão de frotas e design foi enorme. Saiba porquê Por: Ricardo Carvalho

N

o mundo dos veículos comerciais, o nome Sprinter é dos mais famosos. Até mesmo quem não se dedica a este negócio, conhece a designação e o modelo. Para aproveitar todos este know-how, a Mercedes-Benz desenvolveu uma nova geração do Sprinter, ainda mais evoluída, com novo design e repleta de tecnologia. Já pode ser encomendada na Alemanha, mas as primeiras unidades só deverão chegar a Portugal no último trimestre deste ano. Esteticamente, o novo Sprinter destaca-se pela “colagem” aos veículos ligeiros de passageiros da Mercedes-Benz. Estão disponíveis três grelhas: a clássica, em preto; uma branca, para ser pintada com as cores da empresa que adquirir a unidade; uma terceira, com linhas cromadas e faróis de LED. Mas é na cabina que o novo Sprinter mais muda face ao modelo antecessor, pois estreia o sistema multimédia MBUX (que o Jornal das Oficinas desvendou na última edição), ecrã tátil de 10,25”, controlo por voz e volante com comandos táteis. O painel de instrumentos é “clássico”, com mostradores analógicos. Pode ainda ser equipado com entradas USB Tipo C, 230 V ou até carregar smartphones por indução. ■  SEIS TIPOS DE CHASSIS O novo Sprinter será comercializado com seis tipos de chassis: furgão, misto, pick-up,

chassis-cabina, chassis-cabina dupla e, em alguns mercados, através da variante Bus (até 20 lugares). Haverá ainda espaço para um Sprinter trator. Na distância entre eixos, a Mercedes-Benz apostará em cinco opções diferentes, entre os 3,26 e os 4,33 m. Na questão do espaço de carga, será variável, dependendo da versão. O volume oscilará entre 7,8 e 17 m3. O comprimento da área de carga também variará entre 2,73 e 4,81 m de acordo com a versão, o

novidade na gama), traseira ou integral. Tudo para se adaptar às necessidade de carga dos clientes. E contará com motores Diesel de quatro e seis cilindros, todos sobrealimentados e em conformidade com a norma Euro 6, que podem trazer acopladas caixas manuais ou automáticas. A manual terá seis relações, enquanto a automática apresentará duas opções: uma com conversor de binário e nove relações para as versões de tração dian-

No topo da gama, surgirá o motor de 3,0 litros com seis cilindros, que anuncia 190 cv e 440 Nm. O consumo médio variará entre 6,9 e 9,7 l/100 km. As versões de tração integral funcionarão, em utilização normal, como um veículo de tração traseira, podendo enviar até 35% de binário para o eixo dianteiro. Os intervalos de manutenção do novo Sprinter foram alargados e passam a ser de 60 mil km ou dois anos para as versões

mesmo acontecendo com a altura interior: entre 1,72 e 2,24 m.

teira; a conhecida 7G-Tronic Plus, de sete velocidades, para as restantes. Quanto a motorizações, o novo Sprinter disponibilizará um motor de 2,1 litros com potências de 114, 143 e 163 cv para a opção de tração traseira e de 114, 143 e 177 cv para a variante de tração dianteira.

de tração traseira e de 40 mil km para as de tração dianteira. No que concerne a segurança, esta nova geração pode ser equipada com quase todos os dispositivos que estão disponíveis nos veículos ligeiros de passageiros da Mercedes-Benz.  ✱

■  TRÊS VARIANTES DE TRAÇÃO Mas há mais. O novo furgão da marca da estrela prateada será proposto em três variantes de tração: dianteira (uma

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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MAN Truck & Bus assina parceria com a Solera No futuro, a MAN vai utilizar a plataforma Digital Garage da Solera para aumentar a conectividade na área do pós-venda. Esta notícia veio a público depois da assinatura de uma parceria estratégica entre as duas empresas, que pretendem que esta se prolongue no tempo. A Digital Garage foi desenvolvida para ligar motoristas, veículos e oficinas através de um software de fácil utilização. Contudo, os clientes não irão aperceber-se, diretamente, da cooperação entre as duas empresas, já que as aplicações desenvolvidas em conjunto com a Solera serão uma base ou vão ser oferecidas como parte dos serviços digitais MAN na plataforma de logística RIO. No entanto, a ideia é que os clientes tenham acesso a um claro valor adicional graças à cooperação entre a MAN e a Solera. No futuro, os procedimentos que envolvam a entrega e levantamento de veículos nas oficinas – incluindo processos associados, como avaliações – serão ainda mais rápidos e precisos. Será necessário menos tempo na oficina e os custos podem ser calculados mais facilmente e de forma antecipada.  ✱

Scania venceu Teste dos 1.000 Pontos O Teste dos 1.000 Pontos envolve uma equipa internacional de jornalistas especializados em camiões, que pontuam os veículos de acordo com uma classificação objetiva. O teste decorre ao longo de um percurso de 180 km, no sudoeste da Alemanha. Este ano, o teste focou-se nas cabinas de médias dimensões, com potências na gama dos 450 cv, tendo o Scania R 450 competido com o Mercedes-Benz Actros 1845 e o Volvo FH 460. Organizado pela editora alemã ETM Verlag, cujas publicações incluem as revistas Lastauto Omnibus e Fernfahrer, o Teste dos 1.000 Pontos é realizado em colaboração com algumas das principais revistas europeias da especialidade. Com as recentes inclusões de versões atualizadas do Controlo da Velocidade de Cruzeiro com Predição Ativa, da função Pulse & Glide e do Controlo de Velocidade em Descidas, a Scania melhorou ainda mais o seu já extraordinário desempenho de combustível. A função Pulse & Glide proporciona a oportunidade de aumentar a velocidade – Pulse – e depois a roda livre – Glide – por um período de tempo mais longo, aproveitando, assim, ainda melhor a energia cinética do veículo em percursos de montanha. Esta característica inovadora compensa, na medida em que reduz o consumo de combustível, tendop ajudado a Scania a vencer o Teste dos 1.000 Pontos.  ✱

Primeiro Tesla com mercadoria real está na estrada Desde que a Tesla revelou o seu camião 100% elétrico que qualquer notícia relacionada com este veículo cria grandes expectativas entre os operadores logísticos. Agora, as capacidades do camião da Tesla estão a ser colocadas à prova através de um modelo que sai, pela primeira vez, da fábrica Gigafactory com mercadorias reais. Aquando da revelação do modelo, em novembro de 2017, Elon Musk afirmou que o camião elétrico conseguiria alcançar os 97 km/h em vazio em escassos cinco segundos, posicionando-o mais perto dos desportivos do que dos camiões. Mas o patrão da Tesla foi mais longe. Afirmou, também, que, com 36.288 kg de peso bruto, o veículo seria capaz de alcançar os 100 km/h em 20 segundos. Já no que respeita à autonomia, o responsável assegurou que o Tesla Semi Truck alcançaria os 805 km, a uma velocidade média de 104 km/h com um único carregamento, garantido que esta autonomia seria mais do que suficiente para cobrir a maioria das viagens de ida e volta. O modelo produzido pela Tesla começou a transportar pacotes de baterias numa rota de 420 km, marcando a primeira saída do camião com carga. O resultado do teste não é, contudo, conhecido.  ✱

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2.ª edição do Iveco Service Challenge já rola A Iveco lançou a 2.ª edição do “Service Challenge”, competição interna que distingue as melhores equipas de assistência técnica da rede europeia “Truck Stations”. A anterior edição juntou 204 equipas na disputa pelo título, numa clara demonstração da abordagem profissional da marca em relação ao apoio oferecido aos clientes frotistas de veículos pesados Iveco de toda a Europa. As 13 equipas finalistas reuniram-se em Turim, em outubro do ano passado, para um evento de três dias que incluiu visitas ao Iveco Customer Center, ao armazém de peças e à linha produção, terminando com a cerimónia de entrega de prémios. Oito equipas de Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália, Polónia, Reino Unido e República Checa venceram o título de “Best Truck Station” nos respetivos mercados, tendo a equipa italiana da Tentori Veicoli Industriali recebido prémio “Best European Truck Station”. Nesta 2.ª edição do Service Challenge, os critérios de avaliação foram alterados de forma a incluir items como tempo de chegada e de reparação num espaço de 24 horas, bem como eficiência na gestão das campanhas de recall e abordagem mais detalhada na aferição da qualidade do apoio prestado pelas equipas. O que implica verificar se os técnicos concluíram a necessária formação em competências avançadas, se obtiveram a certificação e se dispõeem das competências necessárias para executar todo o tipo de reparações nos veículos que chegam às suas oficinas. As “Truck Stations” serão, também, avaliadas pela disponibilidade de peças em armazém.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Única publicação do setor oficinal e aftermarket em Portugal com tiragem e circulação auditadas www.apct.pt A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) foi constituída em maio de 1986, com o objetivo de comprovar e certificar os números de tiragem e circulação dos títulos dos Editores Associados, bem como a sua penetração geográfica no mercado.

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