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O Seminário Anual Beta foi palco da comemoração dos 80 anos da marca e serviu para a Bolas apresentar novidades

A AUTOPART, uma das marcas exclusivas do Grupo TRUSTAUTO, produz, na Polónia, 2,5 milhões de baterias por ano

TECNOLOGIA

TÉCNICA

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Com 400 km de autonomia, o Audi e-tron é um modelo 100% elétrico cheio de pedigree

ENTREVISTA

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A cor e o brilho são duas qualidades fundamentais para avaliar o acabamento

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ENSAIO

Pedro Abecasis, diretor-geral da Total Portugal Petróleos, revela a estratégia para 2 14/02/19 recuperar aakzo_nobel.pdf notoriedade “esquecida”

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O novo Classe A é o mais evoluído compacto de sempre da Mercedes-Benz

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FOLHA DE SERVIÇO 3

EDITORIAL

Dia de Portugal na Motortec

João Vieira Diretor

Visita obrigatória

O “Dia de Portugal” é dedicado a todos os expositores, visitantes e parceiros de negócio portugueses que estejam na feira e queiram passar no stand da Revista Autopos/Jornal das Oficinas para tomar uma bebida, confraternizar ou relaxar num ambiente alegre e descontraído

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Jornal das Oficinas, a exemplo do que aconteceu há dois anos, estará presente no stand da Revista Autopos/ Jornal das Oficinas, fruto da parceria que tem com a publicação espanhola dedicada ao aftermarket. Será um local de encontro e convívio para receber os muitos profissionais portugueses que visitarão ou estarão a expor na feira. Na véspera do encerramento da edição de 2019 da Motortec Automechanika Madrid, sexta-feira, dia 15 de março, assinalaremos o “Dia de Portugal”. Trata-se de uma iniciativa que promovemos na edição de 2017 da feira e que, este ano, iremos reeditar. O “Dia de Portugal” é dedicado a todos os expositores, vi-

sitantes e parceiros de negócio portugueses que estejam na feira e queiram passar no stand para tomar uma bebida, confraternizar ou relaxar num ambiente alegre e descontraído. Nesse dia, a equipa do Jornal das Oficinas estará de braços abertos para receber os convidados e celebrar, em conjunto, esta grande festa do aftermarket, que é a feira Motortec Automechanika Madrid. Fica, desde já, endereçado o convite a todos os nossos leitores e parceiros que visitem a Motortec para passarem no stand (5A01A) da Revista Autopos/Jornal das Oficinas, especialmente no dia 15 de março, sexta-feira: o “Dia de Portugal”.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com | Joana Calado – joana.calado@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. - Estrada Consiglieri Pedroso 90, 2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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A maior feira ibérica do aftermarket, Motortec Automechanika Madrid, abre portas já no próximo dia 13 de março. Durante quatro dias, as atenções de todos os profissionais do pós-venda vão estar focadas neste certame e nos vários eventos paralelos que vão decorrer durante a sua realização. O mercado do pós-venda ibérico está a enfrentar novos desafios, que devem ser encarados por oficinas e distribuidores com uma “atitude proativa”. E o Salão Motortec é a grande oportunidade para o setor ficar mais preparado e informado para as mudanças que estão para vir. A expectativa gerada em torno da 15.ª edição suscita grande otimismo, sendo esperados mais de 60.000 visitantes profissionais, incluindo representantes de mais de 30.000 oficinas de Espanha e Portugal. O número de expositores também aumentou, tendo ultrapassado as 650 empresas. Para os profissionais do aftermarket, a visita à Motortec é a melhor e mais confortável maneira de ter uma visão global da oferta de produtos e serviços que o mercado coloca à sua disposição. A exposição comercial será completada por uma intensa agenda de encontros profissionais, onde se destacam a jornada sobre transporte rodoviário de mercadorias e a ação dedicada a novas oportunidades de negócio que se abrem para as estações de serviço, com o aumento da utilização de energias alternativas aplicadas à mobilidade. A feira também irá acolher o Encontro de Redes de Oficinas assim como o primeiro Congresso de Oficinas de Veículo Industrial, que servirá para analisar as tendências da manutenção e reparação do veículo industrial. Finalmente, na intensa agenda de atividades, a organização irá realizar o primeiro concurso Melhor Técnico Motortec. Se está interessado em comprar, a feira revela-se o espaço indicado para falar com as empresas e comparar preços e características. Tem também a oportunidade de trocar experiências com outros profissionais e fazer uma análise do seu próprio negócio de fora, encontrando ferramentas que possam melhorar a sua atividade. Em apenas algumas horas de visita à feira, pode juntar uma grande quantidade de informações com interesse que, no melhor dos casos, levaria semanas ou mesmo meses se decidisse visitar as empresas pessoalmente. São, por isso, muitos os motivos de interesse para reservar na sua agenda uma visita à feira Motortec Automechanika Madrid, de 13 a 16 de março. Março I 2019

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DESTAQUE 4

Tendências da distribuição de peças

Aftermarket está a mudar o rosto

e a linguagem é cada vez mais ibérica

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O setor da distribuição de peças, em Portugal, está a mudar o rosto e a adotar uma linguagem cada vez mais ibérica. Uma forma de adaptação a uma alteração paradigmática da própria indústria automóvel Por: Jorge Flores

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erosão do tempo não deixa nenhum mercado indiferente. O pós-venda automóvel está a mudar. No mundo inteiro. E Portugal não é exceção. Nunca, como hoje, foi importante as empresas do setor estarem atentas às tendências e ao caminho que devem adotar. Mesmo as que têm sido geradoras de lucros consistentes ao longo dos anos, até porque a própria indústria automóvel está em mutação acelerada. Um estudo recente da McKinsey sobre o setor é elucidativo de como o pós-venda mudará a face até 2030. Quais alterações? Desde logo, das expectativas dos consumidores, a adoção

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acelerada de novas tecnologias e mudanças na competitividade”, pode ler-se. “Assim, a criação de valor e os modelos de negócio no mercado de pós-venda automóvel também serão profundamente remodelados por estas mudanças”, refere o mesmo estudo. “Nos mercados maduros da América do Norte e da Europa, o ritmo da consolidação irá acelerar e a concorrência irá surgir por parte de protagonistas inesperados – por exemplo, nativos digitais que procuram oportunidades de acederem ao espaço do mercado de pós-venda automóvel. Nos mercados emergentes, áreas totalmente

novas de necessidades dos consumidores irão surgir e pressionarão as empresas do mercado de pós-venda a dar resposta”, alerta o estudo da McKinsey. Segundo o documento, “o advento de novas tecnologias e as mudanças de mercado que as acompanham, estão a forçar os protagonistas do mercado de pós-venda a avaliarem as respetivas posições e a adotarem estratégias para manterem posições de força num ambiente em rápida mutação”, revela. E acrescenta: “Aprendendo com perturbações anteriores noutras indústrias, sabemos que não ter as estratégias necessárias para enfrentar estas perturbações pode levar ao declínio não só de empresas individuais estabelecidas, mas de um conjunto de subindústrias. Mas por muito que os especialistas concordem que se vislumbram mudanças significativas, continua a ser necessário desenvolver uma visão geral de todas as tendências e ideias para as enfrentar”, lê-se. n  MAIS DO QUE NUESTROS HERMANOS

Em Portugal, as principais empresas distribuidoras de peças têm presente as

tendências do mercado. E muitas delas têm começado a praticar uma linguagem ibérica na sua atividade. Nuestros hermanos estão mesmo ali ao lado. E a união de forças nunca será exemplo de fraqueza num mercado competitivo como o atual. Exemplo maior dessa tendência, foi o acordo assinado, recentemente, que confere maioria acionista da espanhola Lausan na Soulima. “Na realidade, tem-se observado e demonstrado várias movimentações importantes no sentido de uma aproximação de distribuição ou parcerias a nível Ibérico”, começa por afirmar Frederico Silva, responsável de marketing e comunicação da Soulima. “A nossa experiência a este nível faz-nos acreditar que os mercados português e espanhol dispõem de características de distribuição totalmente distintas. E, à parte de considerarmos que é possível uma distribuição Ibérica, temos de saber adaptar-nos e respeitar essas diferenças”, sublinha o responsável, que reconhece que o mercado está, de facto, em evolução. “O que está a acontecer no mercado pode ser considerado um reflexo não proporcional aos acontecimentos mais

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DESTAQUE Tendências da distribuição de peças

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recentes num contexto global do mercado europeu. Resumidamente, a nível internacional, tem-se assistido a várias movimentações no mercado em diversos sentidos. Desde a criação de novos grupos de compra, o surgimento de players fora do setor (fundos de investimento e fabricantes automóveis), plataformas de venda online e fortes consolidações dos principais Março I 2019

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players europeus”, salienta Frederico Silva ao Jornal das Oficinas. n  RELAÇÕES BILATERAIS

Flávio Menino, diretor de marketing e comunicação da Autozitânia, tem uma perspetiva semelhante. “Assistimos a muitas e rápidas mudanças no mercado. Contudo, consideramos que a mudança que está a

causar maior impacto e a maior tendência é a de concentração entre os maiores players. A estratégia de aumento da dimensão e a criação de sinergias promove este tipo de movimentos. Em Portugal, a tendência que temos observado aponta para a concentração de empresas nacionais com empresas espanholas, que faz sentido devido à proximidade geográfica entre os dois países”,

adianta. Mas existirá uma tendência para a distribuição ter um cunho ibérico? “Pelos movimentos recentes do mercado que temos observado, poderemos afirmar que existe uma tendência para a distribuição ter um cunho ibérico. Apesar de existir maior iniciativa de empresas espanholas em explorar o nosso mercado, o inverso também acontece, com empresas nacionais

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Números do pós-venda mundial até 2030

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Os automóveis recomendarão os locais de manutenção e 58% dos clientes dos EUA, Alemanha, Brasil obedecerão Prevê-se que as vendas online B2C de peças e acessórios para automóveis na América do Norte e na Europa representem entre 10 e 15% de todo mercado de pós-venda em 2020 O software moderno dos automóveis topo de gama tem 100 milhões de linhas de código e aumentará para 300 milhões de linhas em 2020, tornando as capacidades do software cada vez mais importantes no mercado de pós-venda A proliferação de veículos elétricos terá um efeito de crescimento negativo entre 2 e 11% nas receitas do mercado de vendas alemão em 2025

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70% dos especialistas no mercado de pós-

venda preveem que novos protagonistas digitais ( Google, Amazon e eBay, por exemplo) consigam uma parte significativa das receitas e lucros do aftermarket automóvel em 2030

Ao longo dos últimos 5 anos, o mercado norte-americano assistiu a mais de 600 transações de fusões e aquisições no pós-venda automóvel, 160 das quais em 2016

9 dos 10 maiores distribuidores europeus de

IAM estiveram envolvidos em atividades de fusões e aquisições e de consolidação durante os últimos 5 anos Fonte: McKinsey

a elaborarem estratégias de exploração do mercado espanhol. Estes movimentos também já ocorreram no passado. Contudo, não houve continuidade. Acreditamos que por diversos motivos”, acrescenta. “A Autozitânia não tem experiência de internacionalização. Ainda assim, como é nosso procedimento habitual, vamos acompanhar de muito perto esta tendência, avaliando, a todos os

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DESTAQUE Tendências da distribuição de peças

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momentos, os seus impactos, desafios e possíveis oportunidades”, afirma. n  ENTIDADES COLETIVAS

Para Ricardo Figueiras, responsável de marketing da MCoutinho Peças, por seu turno, “a maior mudança que temos visto no mercado, nestes últimos anos, está relacionada com a dimensão dos players e o aparecimento de entidades coletivas”. Porquê? “Tem existido uma tendência para concentração do mercado, fusões e aquisições, o que significa que a quantidade de intervenientes individuais vai diminuindo, passando estes a fazer parte de entidades únicas. Isso aporta um poder negocial que, enquanto entidades isoladas não tinham, trazendo mais competitividade e dinâmica ao mercado”, explica Ricardo Figueiras. De acordo com o responsável, “apesar das mudanças que temos verificado, o mercado nacional continua extremamente atomizado. A tendência Março I 2019

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será, então, de concentração, como já se tem verificado e como já aconteceu em outras áreas de negócio”, refere. “Nos últimos anos, temos assistido à entrada de muitas empresas norte-americanas e canadianas no mercado europeu. Por força de processos de fusão e aquisição. Face a estes acontecimentos, é expectável que as empresas ibéricas procurem robustez, para poder competir em pé de igualdade num mercado cada vais mais de ‘gigantes’. Uma das formas utilizadas para alcançar essa robustez é através de processos de integração vertical. Controlar toda a cadeia de valor aporta uma maior competitividade às empresas”, conclui Ricardo Figueiras. n  VOZ COMUM

A tendência desta linguagem ibérica no mercado não podia estar melhor refletida do que na realidade recente da EUROPART Portugal, que deverá estar prestes a as-

sumir a gestão da congénere espanhola. Segundo revelou, em primeira mão, Heitor Santos, diretor-geral do “braço português” da empresa no nosso país, ao Jornal das Oficinas, a EUROPART Portugal “irá tomar conta da operação da EUROPART em Espanha”. O responsável, que no dia seguinte à nossa entrevista partiria rumo a Barcelona para tratar precisamente desta questão, sublinha que são dois modelos distintos. “Em Portugal, temos cinco lojas, espaços físicos e armazéns. Em Espanha, a EUROPART tem uma rede. A realidade é distinta quer a nível regional quer a nível da organização das próprias oficinas, que são mesmo algumas de grande dimensão”. Ou seja, no país vizinho, a empresa dispõe de “um grupo de distribuidores e de uma estrutura de não mais do que cinco pessoas”. A proposta em cima da mesa? “Foi-me solicitado que, a nível regional, se pudesse tratar Portugal e Espanha juntos”, conta.

Neste contexto, um pouco “contranatura” é o facto de esta gestão comum passar, “felizmente”, por Portugal e não por Espanha. “Costuma ser um bocadinho ao contrário”, brinca. Heitor Santos salienta o trabalho desenvolvido pela EUROPART Portugal para esta decisão da casa-mãe. “Penso que tem a ver com a estabilidade que temos demonstrado”, adianta o responsável, ciente de que são realidades distintas. “A EUROPART tem uma boa estratégia em Espanha. Sem grandes distribuidores. Faz a própria distribuição e comercialização do produtor para o mercado espanhol. Mas ao nível da Alemanha, foi pedido uma junção maior, para verem quais os pontos em comum. Numa primeira fase, estaremos apenas a falar numa maximização de potencial em termos de transportes e de uma maior frequência de transportes para Portugal. A Alemanha pretende Portugal e Espanha a falarem a uma só voz. E a partir de cá...”, conclui Heitor Santos.  Q

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ATUALIDADE Mulheres ganham protagonismo

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Mecatrónica não é só para homens A comemorar 30 anos de existência, o INETE acaba de formar a sua primeira mecatrónica. Daniela Godinho tem estado desde sempre ligada às duas e às quatro rodas. Ou não tivesse ela uma forte ligação familiar à mecânica e à velocidade Por: Joana Calado

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uando decidiu escolher o curso que, há dias, concluiu, Daniela Godinho, de 21 anos, não fazia ideia que se tornaria na primeira mecatrónica formada pelo INETE (Instituto de Educação Técnica). E fê-lo por razões muito pessoais. O pai, desde sempre ligado à mecânica automóvel, incutiu-lhe o “bichinho” não só dessa área, como, também, da velocidade. Daniela Godinho entrou no desporto motorizado em 2014, nas modalidades de motocross e enduro. Em 2017, passou para as quatro rodas, mais concretamente para o kartcross, tendo terminado a temporada de 2018 em terceiro lugar na Taça de Portugal. Seguir o caminho da mecatrónica foi algo fácil de decidir e uma consequência natural. Estava-lhe já no sangue a vontade de “mexer” em motores. Tanto mais, que não sentiu grandes dificuldades ao longo do curso. Nem na componente mecânica, nem na aceitação por parte dos colegas. ”Fizeram de mim uma irmã e nunca me deixaram sozinha”, recorda ao Jornal das Oficinas, perante o olhar orgulhoso de Fernanda Torres, diretora do instituto. Março I 2019

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n  EXEMPLO A SEGUIR

Se dúvidas houvesse, a história de Daniela Godinho demonstra bem que o género não é impeditivo para que uma mulher possa vingar na profissão de mecatrónico automóvel. A finalista do curso não se sente descriminada por ser mulher num setor que é, tradicionalmente, dominado por homens. “Apesar de ainda haver algumas pessoas que pensam que uma mulher não pode mexer num motor ou pilotar um veículo”, sublinha. Daniela Godinho espera conseguir influenciar outras pessoas a seguir este caminho. Nomeadamente mulheres, deixando a mensagem de que “poderá parecer algo assustador no início”, mas que, “com esforço e dedicação, tudo é possível”. Para, a seguir, alertar: “Não pensem que, por ser uma área maioritariamente de homens, as mulheres vão ficar sozinhas”. Sobre o futuro, Daniela Godinho não tem dúvidas que quer continuar ligada à área da mecânica, sendo a sua intenção concluir uma licenciatura em engenharia mecânica. As corridas serão sempre a sua

paixão. Por isso, quer continuar a juntar o trabalho ao lazer e prosseguir ligada a essa área. A recém-formada em mecatrónica automóvel considera que a forma como foi recebida no INETE e o próprio ambiente que se fez sentir, foram fatores determinantes para o término da sua formação. A conclusão do curso e o facto de ser a primeira mecatrónica do instituto

são, também, motivos de orgulho para Fernanda Torres, diretora do INETE, que considera que este é “um momento muito feliz”. As palavras da responsável são elucidativas: “Lutamos há muito tempo para acabar com a distinção entre profissões de homens e de mulheres”. Pelo que “formar a primeira mecatrónica, era um desejo do instituto”, conclui Fernanda Torres. Q

INETE comemora 30 anos

Em 2019, o INETE (Instituto de Educação Técnica) tem vários motivos para festejar. Criado em julho de 1988, tendo como entidade promotora a ENSINUS – Estudos Técnicos e Profissionais, constituiu-se como escola profissional a 21 de setembro de 1989. Com a criação do INETE, pretendeu–se dar corpo a uma instituição de ensino e formação profissional, de planos próprios, de nível secundário e pós-secundário, vocacionada quer para a qualificação inicial de jovens quer para a formação contínua de profissionais no ativo. O INETE tem, neste momento, 597 alunos, distribuídos por sete cursos, dos quais 150 estão no de mecatrónica automóvel, fazendo com que esta área e a da informática andem de “mãos dadas” nos cursos mais requisitados. O curso de mecatrónica automóvel surgiu no INETE em 2012, devido à taxa de empregabilidade da profissão e à procura por parte dos alunos. “Sempre que pensamos num curso novo, olhamos para a procura que deverá ter e para as possibilidades de emprego para os jovens” afirma Fernanda Torres. O INETE tem conseguido manter a taxa de empregabilidade e de continuidade dos estudos perto dos 100%.

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ATUALIDADE Seminário Anual Beta

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Comemorar 80 anos da Beta O Convento de São Francisco, em Coimbra, foi palco do Seminário Anual da Beta, onde também se comemoraram os 80 anos da marca. O evento contou com a presença de Elisabete Jacinto, que foi, carinhosamente, apelidada de “madrinha” da parceria entre a Bolas e o fabricante italiano Por: Joana Calado

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o passado dia 16 de fevereiro, a Bolas viajou do Alentejo para Coimbra e reuniu, no Convento de São Francisco, amigos, clientes e distribuidores da marca Beta para o seu Seminário Anual. O evento contou com mais de 70 empresas Março I 2019

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parceiras da Bolas a nível nacional. A iniciativa contou ainda com a participação de representantes da Beta, nomeadamente Alberto Cattaneo, diretor de exportação, e Carlo da Rold, diretor de comunicação. O seminário teve como tema principal a

apresentação de novos produtos, catálogo e folheto promocional, tendo-se, também, efetuado o balanço da atividade exercida em 2018 e procedido ao lançamento de diversas ações de marketing e vendas para o corrente ano. A Bolas divulgou, orgulhosamente, o

resultado de um inquérito feito aos seus clientes, onde estes se mostraram 100% satisfeitos com os serviços prestados pela empresa de Évora. Levantando o véu para o próximo ano, foi anunciada a inauguração de um armazém, adquirido no final de 2018.

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n  NOVIDADES EM CARTAZ

Para 2019, o mote é: “Mãos à obra”. Como tal, a empresa apresentou várias novidades dentro das diversas famílias que compõem a gama Beta (alicates, chaves dinamométricas, malas de ferramenta, bancadas de trabalho, ferramentas para manutenção geral, ferramenta pneumática, calçado e vestuário de trabalho, entre outros artigos), nomeadamente a caixa de ferramentas em inox, acompanhada pelas respetivas ferramentas, ideal para profissionais de biomédica, laboratórios e indústria alimentar. E os módulos para ferramentas, rígidos e soft, que permitem ao cliente criar a sua própria caixa/carro de ferramentas. Dentro do setor auto, foram, também, apresentados novos produtos, alguns dos quais concebidos para dar resposta a problemas muito específicos com que as oficinas/mecânicos se confrontam no dia a dia.

A par das ferramentas, chegam, também, novos modelos de calçado de segurança, nas suas linhas básica, easy plus e ative. Mas como o melhor fica reservado para o fim, as duas empresas aproveitaram a ocasião para mostrar a nova gama de ferramentas para bicicletas (bike tools) e de mobiliário para oficinas. Estando a comemorar os 80 anos da marca Beta, foi ainda anunciado, para o próximo mês de maio, o lançamento de alguns produtos comemorativos da ocasião. O grande destaque vai para uma edição especial do carrinho C24, com o logótipo alusivo a esta importante etapa na vida da marca de ferramentas. n  DEBATE MOTORIZADO

Por ocasião dos 80 anos da marca Beta, 50 dos quais ligados ao desporto motorizado, teve lugar uma Mesa Redonda, moderada por João Vieira, diretor do Jornal das Ofici-

nas, sobre os desportos motorizados, sejam eles profissionais ou encarados como um hobby. Neste debate, destacou-se a presença da “madrinha” da parceria Bolas/Beta, Elisabete Jacinto, que aproveitou o momento para falar sobre a sua mais recente conquista na Africa Eco Race. À famosa piloto, juntaram-se ainda Paulo Grosso, sócio-gerente da Fagir e participante habitual no Rali Portugal Clássicos, Armindo Andrade, sócio-gerente da A. Ribeiro de Andrade, que participa em eventos de todo-o-terreno, e Pedro Carvalho, gestor de produto auto na Bolas e aficionado de MotoGP. Todos os intervenientes falaram do que é ser-se aficionado dos desportos motorizados e contaram algumas histórias vividas nas suas competições e passeios. Quando se fala de desportos motorizados, fala-se, também, de ferramentas. Por isso, perguntou-se aos participantes qual

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a ferramenta mais importante para se ter durante uma prova ou passeio. Apesar de não terem chegado a um consenso sobre a ferramenta ideal, todos concordaram que a ferramenta necessária é sempre aquela que não se transporta. As peripécias contadas foram muitas. Elisabete Jacinto relembrou como ficou presa na areia com o camião e como esteve duas horas a cavar para o tirar daquele sítio. E que, quando arrancou para continuar a prova, ficou novamente presa. Pedro Carvalho, por seu turno, alertou para o perigo de utilizar as chaves dos motociclos sem porta-chaves, relembrando a história em que um amigo a deixou cair para dentro da moto. A Mesa Redonda organizada pela Bolas proporcionou troca de ideias e partilha de experiências. Para terminar em beleza, a Bolas sorteou três prémios para as empresas presentes.  Q 2019 I Março

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OBSERVATÓRIO Conceitos de Mobilidade

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Reconhecimento facial A Apple registou patente para uma solução que permite abrir as portas dos veículos através do reconhecimento facial do seu proprietário e/ou condutor. Com este sistema inovador, chaves e aplicações dos smartphones criadas para o efeito, serão, no futuro, obsoletas Por: Jorge Flores

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squeça as chaves e os comandos à distância. Se depender da Apple, a abertura das portas do automóvel, no futuro, passará pelo reconhecimento facial do seu proprietário e/ou condutor. Para já, a “marca da maçã” registou a patente para o desenvolvimento desta tecnologia, deixando a “marca da sua dentada” perante empresas rivais que pretendam avançar com semelhante solução. Existem traços comuns entre este conceito e o de uma chave digital, atualmente disponível nos smartphones, através das aplicações, que permitem trancar ou bloquear um automóvel. Contudo, entre as características do inovador sistema que a Apple se encontra a desenvolver, segundo informações já reveladas pelo site Futurism, existem duas alternativas para Março I 2019

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o desbloqueio dos veículos, por intermédio do simples reconhecimento facial. n  DUAS ALTERNATIVAS

Quais são, então, as opções do sistema? Uma delas coloca o sistema no veículo, com uma câmara a fazer a “leitura” do rosto do utilizador/proprietário, de modo a destrancar as portas, enquanto a outra recorre à funcionalidade de reconhecimento facial do smartphone Apple, o Face ID, sistema que está já disponível a partir do iPhone X. Outra das vantagens do sistema da Apple reside no facto de memorizar as preferências de cada utilizador, adaptando, desta forma, o veículo a estas, através da leitura do rosto. Por outras palavras, o sistema permite que dois utilizadores possam ter acertos de

bancos e modos de climatização distintos, a título de exemplo. De acordo ainda com o mesmo site Futurism, a patente para esta tecnologia foi requerida pela Apple no início de 2017, ainda que apenas no passado dia 7 de fevereiro tenha tido “luz verde” da parte do Departamento de Patentes e Registos dos EUA. A patente foi arquivada com o nome “Métodos e Sistemas para Autorizações de Veículos”. Ainda paira um certo secretismo sobre a evolução que a tecnologia teve durante este período. Certo, é que a Apple dispõe, hoje, de uma patente que poderá vir a comercializar junto dos principais construtores de automóveis que queiram contar com o sistema entre os equipamentos dos seus modelos.

n  DITAR TENDÊNCIAS

Nesta fase, aguardam-se os próximos desenvolvimentos do gigante tecnológico norte-americano. Entre os especialistas, especula-se sobre se será este um projeto (entretanto) terminado ou, pelo contrário, se encontra ainda em fase de desenvolvimento. Se, num passado recente, a Apple pareceu estar interessada na indústria automóvel, com propostas de cunho próprio, nos últimos tempos, a estratégia parece ter mudado ligeiramente. A aposta, ao que tudo indica, passará por continuar a marcar as tendências nesta área, junto dos fabricantes, reduzindo, simultaneamente, o espaço dos rivais no domínio das tecnologias. Aguardemos, pois, para ver o que o futuro nos reserva.  Q

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TECNOLOGIA 16

Audi e-tron

Chegar, ver e... eletrificar A Audi é o segundo fabricante a mostrar um veículo desenvolvido de raiz para ser elétrico, depois de Mercedes-Benz ter apresentado o EQC. Com início de comercialização agendado para 2019, este SUV anuncia uma autonomia recorde Por: Ricardo Carvalho

O

e-tron é um modelo totalmente novo. É o primeiro elétrico da Audi com uma carroçaria que se situa a meio caminho entre uma berlina familiar e um todo-o-terreno. Tem 4,90 metros de comprimento e 1,93 metros de largura, dimensões que o posicionam entre um Q5 e um Q7. Utiliza dois motores elétricos, um situado em cada eixo, que alcançam, durante alguns segundos (boost), uma potência máxima combinada de 408 cv- Dispõe ainda de uma bateria enorme de grande capacidade e peso. Em teoria, a autonomia pode ser muito Março I 2019

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grande, mas, numa condução mais empenhada, pode reduzir drasticamente. A Audi anuncia 400 km, mas a verdade é que estes se podem transformar em 200 de forma muito simples. A bateria, de 95 kWh de capacidade, está posicionada debaixo do habitáculo e pesa 700 kg (mais 100 kg do que a do Mercedes-Benz EQC). Tem 2,3 metros de comprimento, 1,6 metros de largura e 34 cm de altura. A potência máxima de carregamento é de 150 kW e a Audi assegura que este e-tron é o modelo elétrico que mais energia recupera durante as desa-

celerações (até 220 kW). A suspensão do novo e-tron tem molas pneumáticas e amortecedores de dureza variável. A altura ao solo é de 172 mm, podendo subir aos 222 mm e baixar até aos 146 mm. As jantes de série são de 19” com pneus de medida 255/55 e, em opção, podem chegar às 22”. Praticamente um automóvel convencional, portanto... n  FORÇA DA TÉCNICA

A marca de Ingolstadt utiliza dois motores assíncronos neste e-tron (tal como a Tesla), em vez dos habituais síncronos

utilizados com rotores de alumínio. O motor traseiro, mais potente, é aquele que é utilizado para recuperar energia durante as desacelerações. Mas, sempre que for necessário, o e-tron utiliza os dois para o mesmo fim. A partir das patilhas colocadas no volante, é possível escolher o modo de gestão do acelerador. Pode optar-se pelo efeito de que, ao “soltar” o pedal, o veículo siga por inércia. As outras opções regulam com maior ou menor intensidade a recuperação de energia. Logo, há desaceleração ao levantar o pé do pedal, sendo a recuperação de energia feita de

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17 A bateria tem 2,3 metros de comprimento, 1,6 metros de largura e 34 cm de altura 1  BJB - Caixa de junção da bateria 2  Cobertura em folha de alumínio 3  Módulo com 12 células de 60 Ah 4  BMC (Controlo de gestão da bateria) 5  Estrutura de colisão de alumínio 6  Bandeja de proteção 7  Moldura da bateria 8  Sistema de arrefecimento 9  Proteção da zona inferior

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5 2 6 7 8 9

forma imediata. A desaceleração máxima para recuperar energia é de 0,3 vezes a aceleração da gravidade (0,3 g). A Audi garante que este sistema de desaceleração consegue recuperar facilmente 30% da energia, permitindo um aumento considerável da autonomia. Qualquer desaceleração mais pronunciada (travagem) terá de ser feita com o sistema de travagem. Trata-se de um sistema “convencional”, que conta com pinças de seis pistões à frente e mono-pistão na atrás. É ativado mediante uma bomba hidráulica sem ligação direta entre o pedal e o circuito elétrico, ou seja, “by wire”. Esta bomba gera a pressão duas vezes mais rápido do que consegue um sistema mecânico “convencional”. Como as pastilhas estão mais afastadas dos discos, há menos perdas por rolamento e a distância de travagem reduz-se até 20%. O sistema pesa 6 kg, menos 30% face a um “convencional”. Na prática, o condutor nunca tem essa perceção, graças a um pistão elétrico que gera a pressão necessária de forma impercetível através de um material semelhante à borracha.

3 4

mesma, que se baseia em quatro circuitos separados e conectáveis entre si em função das necessidades. Os quatro circuitos correspondem às necessidades de refrigeração ou climatização: motores elétricos e os seus rotores; unidades eletrónicas que geram a potência e o carregador; bateria de alta voltagem; habitáculo. A refrigeração encarrega-se de fazer com que os rotores dos motores, que podem chegar a girar a 13.300 rpm, não superem os 180° de temperatura. A refrigeração dos motores pressupõe a maior fonte de entrada de calor no sistema. Este calor pode ser utilizado dentro dos 40 metros de tubagens do sistema de gestão térmica em outros pontos que necessitem dele. A bomba de calor, de série, está no coração do sistema, para que não se desperdice a energia com transferências de calor ou de frio. Segundo a Audi, graças a ele, a

1  Motor elétrico dianteiro e respetivas ligações 2  Bateria de iões de Lítio arrefecida a fluido, com 95 kWh 3  Motor elétrico e respetivas ligações

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2 3

n  GESTÃO TÉRMICA

A Audi assegura que a possibilidade de carregar a bateria a uma potência de 150 kW é possível graças à gestão térmica da

1  Pedal de travão 2  iBRS (sistema de controlo integrado de travões) 3  Distribuição da força de recuperação pelo sistema quattro através do control eletrónico do chassis 4  Calculador da distribuição ideal da força de recuperação entre os dois motores 5  Utiliza o travão eletrónico para as desacelerações 6  Motor elétrico dianteiro 7  Motor elétrico traseiro

Sistema de travagem com dispositivo de recuperação integrado

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autonomia pode aumentar até 10%, desde que a energia para aquecer ou arrefecer o habitáculo seja utilizada de forma eficiente. O calor é alternado entre as células e o sistema de refrigeração mediante um gel termicamente condutor, que se aloja debaixo dos módulos. Gel este que transfere, de forma uniforme, o calor residual para o refrigerante através da carcaça da bateria. Q Março I 2019

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ENTREVISTA 18

A Total esteve e estará no topo A Total voltou a estar representada, de forma direta, no mercado de lubrificantes nacional. A aposta passa pela venda de produtos de qualidade e de topo, como explicou o responsável em Portugal ao Jornal das Oficinas Por: Jorge Flores

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edro Abecasis é um nome forte no mercado de lubrificantes nacional há mais de 30 anos. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, o diretor-geral da Total Portugal Petróleos revela qual a estratégia da empresa para recuperar a notoriedade “esquecida” durante os anos em que não esteve representada, diretamente, no mercado nacional dos lubrificantes. Março I 2019

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Porque decidiu a Total voltar, de forma direta, ao mercado nacional de lubrificantes, deixando a representação de estar nas mãos de um distribuidor? A resposta é muito simples. A Total está no mercado português há mais de 30 anos. A dada altura, decidiu colocar a sua representação nas mãos de um distribuidor, de cuja empresa-mãe a Total detinha 48% do

capital. E, portanto, isso funcionou bem, porque tinha esse nível de interferência como acionista. A partir do momento em que vendeu essas ações, entendeu-se que a situação já não tinha muito sentido. Logo que foi possível, terminou esse contrato de distribuição. E a Total, com muita naturalidade, instalou de novo uma filial em Portugal.

Considera que a Total perdeu, de alguma forma, notoriedade durante esses anos em que não esteve representada diretamente? Houve alguma dificuldade, porque durante os oito anos em que fomos representados por um distribuidor não tínhamos mãos livres para fazer, como entendêssemos, a defesa da notoriedade da marca.

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PEDRO ABECASIS 19 Diretor-geral da Total Portugal Petróleos Não quer dizer que fosse mal feita, mas não foi feita com o à-vontade que teríamos se fôssemos donos e senhores do negócio. E, portanto, a dada altura, essa notoriedade diminuiu e houve que recuperá-la. É natural. O que está previsto fazer para aumentar a notoriedade da marca no nosso país? Regressámos à estratégia do período antes de 2008. Passa por mostrar ao público em geral a qualidade dos nossos produtos e serviços. Dou-lhe um exemplo típico na nossa marca: as ações como patrocinadores. Sempre fizemos questão que uma marca de que sejamos patrocinadores utilize os nossos produtos. É inquestionável. Para mim, é impensável estar a patrocinar uma ação qualquer no desporto motorizado em que o produto que está lá dentro não seja nosso. Queremos demonstrar a qualidade dos nossos produtos. E temos conseguido isso. A Total esteve no topo. Esteve e está no topo. Esteve durante muitos e muitos anos no topo da Fórmula 1. Está, hoje, no topo do Campeonato do Mundo de Ralis. Começou o campeonato este ano a ganhar e está no topo de muitas competições. Quais as marcas comercializadas pela Total Portugal? Temos as marcas Total e Elf, que são o topo da nossa notoriedade e tecnologia. Temos ainda a marca Gulf, que é uma representação que a Total tem só para a Península Ibérica.

Qual a importância do mercado das oficinas independentes para a Total? É fundamental. Porque se imaginar que nem todos os consumidores vão tratar os seus veículos nas redes de concessionários dos agentes, nas redes oficiais, existe uma franja bastante significativa, por questões de proximidade, de economia, que escolhe com base na confiança no vizinho, porque o conhece. São os benefícios da proximidade... É a proximidade. E, como tal, há uma faixa de mercado muito importante que utiliza esta rede de oficinas independentes. Portanto, para nós, se não tivéssemos oficinas independentes, estávamos a abdicar de uma franja muito importante do mercado. Como será composta a vossa rede de distribuição em Portugal? Será por via dos distribuidores e revendedores. Em todo o território nacional, incluindo ilhas, temos sete grandes distribuidores. Depois, temos revendedores mais localizados, entidades mais pequenas. Podem ter equipas de vendas mais pequenas. E um espaço de ação mais diminuto. Temos ainda venda direta, através das nossas equipas e dos nossos parceiros, as marcas que trabalham connosco nos ligeiros e pesados.

Que balanço faz do desempenho da Total em Portugal no ano de 2018? 2017 foi o primeiro ano completo. E serviu para recuperar o negócio que tínhamos. A começar pela instalação dos escritórios onde estamos. Deu muito trabalho em 2017. Foi um ano de muita dedicação. Isto é só um exemplo. Tivemos de procurar aquilo que necessitávamos para começar a trabalhar. 2018 foi quando já nos sentimos com as coisas instaladas e a funcionar. E correu francamente bem, muitíssimo bem. Toda a nossa clientela tradicional veio connosco. Isso é importantíssimo... Está toda connosco. Estamos a vender francamente mais do que estávamos antes. Tivemos um crescimento muito significativo e surpreendente. Até a mim me surpreendeu! Portanto, essa aceitação do mercado foi extremamente importante. 2018 foi a consolidação desse trabalho. Hoje, posso dizer que estamos tranquilos. Recuperámos a nossa posição neste mercado. E somos reconhecidos. Levaram a cabo, ao longo deste ano, ações e campanhas. Quer destacar algumas? São, sobretudo, campanhas vocacionadas para determinadas faixas do mercado. Muitas vezes, com oficinas, promovemos, de tempos a tempos, determinado produto. Promovemos junto dos construtores determinados serviços e parcerias.

Por exemplo, estamos a celebrar com o Groupe PSA os 50 anos da parceria Total e Citroën. E estamos a celebrar com a Renault os 50 anos da parceria Renault e Elf. São dois marcos muito importantes nas nossas marcas. Qual a estratégia para os próximos tempos? Vender produtos de qualidade e de topo. É com isso que nos preocupamos diariamente. Crescer em termos de dimensão, fazer muitas mais toneladas talvez seja a minha preocupação menor. A minha preocupação maior é que cada uma dessas toneladas seja, cada vez mais, de topo. Que apoio dão aos vossos distribuidores/ clientes oficinas a nível da formação técnica e de gestão? Temos um programa de formação em que pretendemos que as pessoas que estejam no terreno, a representar os nossos lubrificantes, saibam exatamente aquilo que estão a fazer. De tempos a tempos, fazemos sessões de formação da reciclagem. Hoje, para um tema, amanhã para outro, depois de amanhã para outro. Quando temos um parceiro novo, temos uma ação de formação intensiva, para colocar quem está a trabalhar com o nosso produto dentro dos nossos padrões de necessidade em termos tecnológicos.  ✱

Mudança rápida de óleo

Conceito inovador e tecnológico Nesta nova abordagem ao mercado nacional de lubrificantes, a Total está a implementar um conceito inovador em Portugal. O designado Rapid Oil Change (RCO) ou, se quisermos, “Mudanç a Rápida de Óleo”. De que se trata? Pedro Abecasis explica: “É um conceito que nasceu em França, onde já está muito implementado, tal como em Espanha, Inglaterra e Itália. Estamos, agora, a implementar em Portugal.

Pretendemos criar uma rede de oficinas que tenha uma identificação clara com a nossa marca. Essa identificação passa pelo conhecimento técnico, por ter a disponibilidade do produto para a necessidade de cada cliente, por ter uma imagem que o cliente identifique rapidamente”, adianta o responsável. Para Pedro Abecasis, o objetivo é que os responsáveis das oficinas aderentes do ROC se sintam como “parte de www.jornaldasoficinas.com

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um clube, não apenas como uma questão de identidade, mas em termos tecnológicos”, acrescenta. Quem pretenda aderir, terá de ser uma oficina que “valorize” a componente tecnológica e que esteja “vocacionada para saber identificar o seu cliente”. Lançada a ideia, no segundo semestre de 2018, já abriu o primeiro ROC. Mas o responsável acredita que, até final deste ano, a rede possa ser composta por oito oficinas. 2019 I Março

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REPORTAGEM Impoeste distinguiu distribuidores

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Premiar os

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melhores Num jantar de gala realizado no Restaurante Solar do Moinho, em Mafra, a Impoeste premiou os melhores e maiores distribuidores da sua rede a nível nacional, reconhecendo, deste modo, o trabalho e esforço desenvolvido por estas empresas ao longo de 2018 Por: João Vieira

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om a atribuição destes troféus, a Impoeste pretende reconhecer e valorizar os parceiros que mais se destacaram em 2018 pelo seu desempenho a nível do crescimento de volume de negócio e, também, pelo empenho e dedicação na gestão da atividade. Tem sido hábito da Impoeste nos últimos anos premiar os melhores parceiros e agradecer, pessoalmente, aos responsáveis tudo o que fizeram em prol do crescimento da empresa. Este ano, foram entregues dois troféus alusivos a 2018, cujos critérios foram meramente quantitativos: um para o maior volume de negócio; outro para o maior crescimento de negócios. O último troMarço I 2019

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féu foi uma escolha da administração da Impoeste, que premiou a dedicação e o empenho revelado ao longo do ano e que foi atribuído a duas pessoas. No final da cerimónia de entrega dos troféus, Luís Miranda, administrador, e José David, diretor de vendas, agradeceram a participação de todos os premiados presentes, bem como a cobertura da imprensa, tendo aproveitado para apresentar os membros da equipa Impoeste que também participaram no jantar, nomeadamente Fernanda Marçal e Vítor Martins, responsáveis do departamento financeiro, bem como Andreia Ferreira, responsável pelo departamento de logística e gestão.  Q

MAIOR CRESCIMENTO DE NEGÓCIOS 2018 Loja das Tintas Agostinho

1­– Receberam o troféu Vítor Agostinho e Tiago Monteiro. Há três anos consecutivos que esta empresa de Penafiel conquista esta distinção, o que revela bem o espírito empreendedor dos seus responsáveis e a visão estratégica que têm para o futuro da empresa

MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS 2018 Portilaca

2­– Receberam o troféu Mário Ferreira e Vítor Ferreira. A Portilaca é parceira da Impoeste há 40 anos e líder do mercado no Algarve e na Costa Vicentina. Todos os anos, tem tido

um acréscimo do volume de vendas e, para 2019, vai prosseguir a sua estratégia de grande proximidade aos clientes

PERSONALIDADE DO ANO 2018 Carlos Pedro e Paulo Pucarinho, Mundo das Tintas

3 ­– Desta vez, o troféu “Personalidade do Ano” foi entregue a duas pessoas, pela sua dedicação e esforço ao longo de 2018. O atendimento ao cliente e as mudanças na organização da empresa foram fatores decisivos para a administração da Impoeste premiar estes dois empresários

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EMPRESA EUROPART Portugal

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Duas décadas de estabilidade Há 20 anos em Portugal, a EUROPART é um exemplo de estabilidade dentro do grupo germânico. A marca própria representa 30% do volume do negócio e a tendência é para crescer Por: Jorge Flores

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ara encontrar as origens do Grupo EUROPART, teremos de recuar até ao ano de 1948. Numa Alemanha ainda a cheirar a cinzas, no rescaldo da Segunda Grande Guerra Mundial, nascia um pequeno fabricante de molas de suspensão. O rigor germânico levou a que, já na década de 90, o grupo começasse a comercializar esse produto, a que se juntaram Março I 2019

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muitos outros ao catálogo. Não mais parou. Foi ainda durante esses anos, que a marca com o nome EUROPART foi implementada. Atualmente, o grupo está presente em 28 países. Não apenas na Europa, mas, também, por exemplo, no Dubai ou na China. A Portugal, a empresa chegou em 1998, tendo sido já cumpridos 20 anos em 2018, tal como os 70 anos, números redondos,

da casa-mãe. Heitor Santos, diretor-geral da filial portuguesa, é um homem motivado pela forma sustentada e estável como o grupo tem feito o seu caminho no competitivo mercado da distribuição de peças automóvel nacional. Prova maior dessa estabilidade, é a revelação feita pelo responsável, em primeira mão, ao Jornal das Oficinas, aquando da visita às instala-

ções do Carregado. A EUROPART Portugal estará prestes a assumir a gestão de Espanha, tornando o conceito ibérico cada vez mais presente no negócio (ver artigo de destaque, na página 4). Em 2017, verificou-se uma mudança dos proprietários do Grupo EUROPART. Uma definição de estratégias que coincidiu com o começo das comemorações do aniversário.

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Heitor Santos é quem lidera os destinos do “braço português” da EUROPART, que está prestes a assumir a gestão de Espanha

central, localizado em Werl, na Alemanha, que dispõe de 400.000 referências abertas, das quais entre 60.000 a 80.000 estão em stock permanente. Refira-se, a propósito, que as peças que compõem a gama da marca própria são produzidas por fabricantes de topo. Não menos importante, “30% do volume de faturação da empresa é assegurado por produtos próprios da EUROPART, quando, ainda há pouco, eram 25% - o que já era muito positivo. Antes, um em cada quatro produtos que vendíamos era EUROPART. Antes, julgava que a fasquia de 30% só seria alcançada em 2020. Mas foi logo em 2018”, revela. Até onde poderá aumentar esta percentagem de vendas da marca própria? “São 4.000 referências ativas. Já não sou tão comedido nas expectativas como há dois ou três anos. Tenho uma confiança cada vez maior. Vejo clientes que há 10 ou 15 anos consomem as nossas peças. Não é desprovido pensar que 35 ou 40% serão alcançáveis, nos próximos anos. Dentro de três anos, será possível chegar aos 35%, mantendo esta sequência de adesão”, revela. n  FILIAL DE ÉVORA

Heitor Santos não tem dúvidas de que a empresa se encontra de “boa saúde financeira e preparada para qualquer cenário”. Os investimentos feitos nos últimos tempos, são exemplo disso. Caso da filial de Évora, operacional, a tempo inteiro, desde 2018. Trata-se de uma presença física importante. “Praticamente só existia uma presença em todo o Alentejo. Existia um risco associado, lógico. Porque será

que não havia lá nada? Seria pela pobreza da zona? Pelos indicadores económicos? Não era a nossa interpretação, porque tínhamos um vendedor alocado às regiões do Alentejo e Algarve”, diz. “Mas, sobretudo no Alentejo, temos tido uma loja que tem corrido bem, não apenas pela falta de opções do mercado local”, explica. E vai ainda mais longe. “O que certas oficinas da região tinham de fazer por um filtro de €20 ou €30, quando tinham uma urgência na montagem...”, adianta Heitor Santos. Entre abril e maio, o objetivo é aumentar a estrutura da nova loja de Évora. “Vamos passar a abrir ao sábado, a exemplo das outras quatro lojas (Carregado, Porto, Leiria e Venda do Pinheiro)”, salienta a mesma fonte. “Fundamental”, realça, “é ainda a fidelização e a satisfação muito grandes que estamos a ter dos clientes deste mercado. Sentiram

Na Alemanha, essencialmente, as precauções com 2019 são muitas, “temendo-se que o crescimento da economia verificado nos últimos dois anos possa conhecer um abrandamento”, explica Heitor Santos. “Os pés têm de estar bem assentes no chão”. Por cá, também. Mas na realidade da EUROPART Portugal, onde o grupo é dono, a 100%, da estrutura, os resultados têm sido “francamente positivos”, afirma. n  MARCA PRÓPRIA: 30%

O braço lusitano da EUROPART é abastecido, semanalmente, pelo armazém

que tiveram muitos benefícios ao ter uma estrutura como a da EUROPART”. n  NOME PRÓPRIO

Ao contrário de muitos distribuidores, que dispõem de marcas próprias, no caso da EUROPART, o nome próprio da empresa é assumido, na plenitude, nos produtos. “Vender o nosso produto nunca foi visto como um risco. Sempre foi um motivo de orgulho. Porque, contrariamente a todos os concorrentes, a marca própria EUROPART chama-se EUROPART”, diz. Garantia da adesão dos clientes aos produtos próprios é a qualidade dos mesmos. “O Grupo EUROPART, dentro do aftermarket, é, talvez, um dos maiores clientes dos fornecedores do primeiro equipamento”, garante Heitor Santos ao nosso jornal. O futuro não preocupa Heitor Santos, que acredita que, mesmo com as alternativas aos motores Diesel e a gasolina, com a consequente redução do número de peças, nos próximos 15 a 20 anos (atendendo ao crescimento de dois dígitos nos três, quatro últimos anos, ao nível dos camiões e autocarros novos), o mercado não mudará muito. “Vão é surgindo, como têm surgido nestes anos todos, evoluções ao nível dos fabricantes, porque cada vez mais a aproximação ao primeiro equipamento será completa”, remata. Presente no continente e ilhas, a empresa do Carregado chega, também, a países como Angola, Moçambique e Cabo Verde, desenvolvendo negócios pontuais dentro do grupo, que asseguram entre 5 a 7% do volume total de faturação. Q

EUROPART Portugal Diretor-geral  Heitor Santos  |  Morada  Quinta da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 – 653 Carregado  |  Telefone  263 860 100 Site www.europart.net www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Racing Mania

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João Pedro é responsável pela Racing Mania, que tem todas as condições para se tornar referência

Primar pela diferença A oficina Racing Mania, inaugurada, no início de fevereiro, em Figueira de Lorvão, Penacova, é a concretização de um sonho do seu proprietário, João Pedro, destacando-se pelo conceito diferente do projeto Por: João Vieira

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oão Pedro sempre esteve ligado ao pós-venda automóvel e conhece bem o funcionamento do mercado e o que é necessário fazer para garantir o sucesso das organizações. Quando, há dois anos, começou a pensar no projeto Racing Mania, constituiu uma equipa com duas pessoas da sua confiança, Rui Pedro e Hugo Poiares, que lhe deram todas as garantias para Março I 2019

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avançar para a sua concretização. “Fomos colegas de trabalho noutra empresa e conhecemos bem o mercado do pós-venda. Por isso, decidimos juntar sinergias e pôr em marcha este grande projeto”, afirma João Pedro. O responsável começou por adquirir um terreno na zona industrial de Penacova e o equipamento que iria montar na oficina.

“Durante o tempo que levou a construção do edifício, adquiri o equipamento que considero necessário para ter uma oficina diferente, que foi o que sempre quis. Não queria ser mais uma oficina, mas, antes, um novo conceito de manutenção e reparação automóvel”, frisa João Pedro. No decorrer do processo, surgiu a oportunidade de comprar um armazém contíguo, que foi,

desde logo, aproveitado para instalar um serviço de montagem de pneus para veículos pesados. n  INSTALAÇÕES EXEMPLARES

Apesar do nome sugerir uma oficina dedicada aos veículos desportivos e à competição automóvel, a Racing Mania é uma oficina multimarca especializada em

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25 n  PNEUS E PINTURA INTEGRADOS

todo o tipo de viaturas. Exteriormente, as instalações impressionam pelas suas dimensões, qualidade dos materiais utilizados na construção e acabamentos. Mas é o interior que surpreende pelos equipamentos topo de gama que se encontram instalados e pelo espaço amplo que permite aos veículos circularem à-vontade. Os painéis que formam as paredes da oficina são isolantes e favorecem o ambiente muito confortável que se vive dentro das instalações. Todos os gabinetes interiores são separados por vidros, o que permite ter sempre uma visão 360º de toda a oficina. Tudo foi pensado ao pormenor para dar as melhores condições de trabalho aos colaboradores e aos clientes que visitam as instalações. “Dispomos de condições espetaculares para oferecer o melhor serviço ao cliente e, por isso, estamos a preparar os nossos técnicos para executarem os trabalhos na perfeição. Tenho conhecimentos e formação técnica que me permite solucionar quaisquer avarias que os veículos apresentem e sempre que é necessário auxilio os técnicos na resolução dos problemas”, refere João Pedro. n  SECÇÃO DIESEL E TURBO

Uma secção exclusiva para reparação de injetores e turbocompressores foi pensada desde o início do projeto e está já a funcionar. Localizada num piso superior, esta secção está dotada dos equipamentos mais modernos para a reparação destes componentes. Assim, a área Diesel tem disponível dois aparelhos de diagnóstico e reparação de injetores, da marca Bosch,

fornecidos pela empresa Bombóleo. E a secção dos turbos conta com o mais recente equipamento de calibração fornecido pela TurboClinic. “A secção dedicada ao Diesel e turbo é mais um serviço para rentabilizar a oficina. Já fomos contactados por concessionários, que nos pediram para fazermos a reparação dos injetores e turbos danificados dos seus veículos. Estamos de portas abertas para todas as situações e, por isso, recetivos às melhores propostas”, acrescenta João Pedro. Outros fornecedores contribuíram com a montagem dos equipamentos, como são o caso da Cometil, que forneceu as máquinas de montagem de pneus e alinhamento de direções, a Cetrus, que instalou os elevadores, e a Lusilectra, com a linha de pré-inspeção. A Motul, por sua vez, montou todo o sistema de lubrificação, que, mediante a introdução dos dados da viatura, escolhe, automaticamente, a referência de óleo indicada. Relativamente ao dados técnicos, os mecânicos operam com o sistema ESI[tronic] da Bosch e, também, com o TEC CAT. No que diz respeito ao fornecimento de peças, a Racing Mania conta com as empresas X-Action e Mondegopeças, que garantem o fornecimento de todos os componentes necessários a uma reparação de qualidade. “Instalamos, preferencialmente, peças premium e explicamos aos clientes as vantagens e benefícios desta escolha. Mas se o cliente pedir para montar peças mais económicas, também o fazemos. Só que, neste caso, fica à responsabilidade do cliente e é sempre descriminado na fatura”, alerta João Pedro.

Os serviços de pneus e pintura estão totalmente integrados no conceito de oferta global de serviços que a Racing Mania promove e que faz parte do seu ADN. “Irei, brevemente, construir o pavilhão para a secção de chapa e pintura que, atualmente, ainda é realizada em instalações externas. Tenho já as cabines de pintura e as zonas de preparação prontas para serem montadas. Quando a secção de pintura estiver concluída, teremos possibilidade de reparar, num só espaço, todo o tipo de avaria ou dano que o veículo tiver, desde problemas mecânicos a substituição de pneus e reparação de chapa e pintura”, assegura o responsável. A adesão a uma rede de oficinas não está excluída da estratégia de crescimento que João Pedro implementou ao negócio. “Estamos recetivos a novas ideias e iniciativas que possam contribuir para o desenvolvimento da Racing Mania. A entrada numa rede pode abrir portas para começarmos a trabalhar com frotas de empresas, gestoras de frotas e seguradoras. Se isso nos ajudar a evoluir mais rápido, estamos obviamente disponíveis e interessados”, revela. n  HÍBRIDOS E ELÉTRICOS NA MIRA

João Pedro está atento à evolução da tecnologia automóvel e às implicações que tal trará ao funcionamento das oficina. Por isso, já fez uma formação em veículos híbridos e elétricos e vai apostar na montagem de uma boxe exclusiva para estas viaturas. Será equipada com um posto para recarga de baterias e ferramentas especiais para serviços de reparação em veículos elétricos.

O pessoal da oficina terá formação específica para dar assistência a estes veículos. Além de capacitá-los com novas valências, também credibiliza o serviço e aumenta a procura dos clientes que valorizam a qualidade e a competência dos técnicos que reparam as viaturas. n  FUTURO RISONHO

Reunindo um conjunto de fatores muito favorável, onde se incluem as instalações exemplares, equipamento de topo e marcas premium, a Racing Mania tem todas as condições para se tornar numa referência nacional no setor da manutenção e reparação automóvel. A zona onde se encontra, devido ao encerramento de diversas oficinas pela ASAE, tem enorme potencial de crescimento. E embora existam outras oficinas na região, a diversidade de serviços oferecidos pela Racing Mania não tem concorrência que possa afetar o seu desenvolvimento. Por isso, João Pedro está confiante no futuro da empresa. “Vamos primar pela diferença. Temos de fazer de forma diferente e compete-nos aconselhar e alertar os automobilistas que nos visitam para o estado em que se encontra a sua viatura, porque fazer manutenções não é apenas mudar óleo e filtros. Temos uma atitude proativa e informamos o cliente, sempre que for necessário, para a substituição de componentes que estejam danificados e possam causar avarias. Estamos convictos de que esta forma de estar no mercado vai trazer frutos e fazer com que os clientes nos vejam como uma oficina que se preocupa com as viaturas e, acima de tudo, com o bem estar e segurança das famílias”, conclui. Q

Racing Mania Diretor executivo  João Pedro Chelinho  |  Morada  Zona Industrial da Alagoa, Lote B4/B5, 3360 - 052 Figueira de Lorvão (Penacova) Telemóvel  916 702 449  |  Email joaopedro@racingmania.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Merpeças

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Triunfo da especialização A Merpeças nasceu para colmatar uma lacuna que a Mercedes-Benz criou com a decisão de não vender peças ao retalho. Rui Costa e Pedro Sardinha viram aqui uma oportunidade para se especializarem na venda de peças Mercedes-Benz de qualidade Por: João Vieira

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undada em 2011 e adquirida pelos atuais proprietários em 2012, a Merpeças tem-se mantido distribuidor especializado em peças Mercedes-Benz, conforme afirma Rui Costa: “O foco do nosso negócio é 99,9% na Mercedes-Benz, embora existam algumas situações particulares, como é o caso da suspensão pneumática, que trabalhamos Março I 2019

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com multimarca. Aquilo que a Mercedes-Benz sem querer criou, foi uma lacuna no negócio deles, que obrigou empresas a especializarem-se e a arranjarem soluções para as necessidades do mercado. A Merpeças nasceu desta situação. Eu não posso vender a peça original, mas consigo uma solução com qualidade original. A Mercedes-Benz deixou de vender

a peça deles porque é mais cara e eu consigo oferecer ao cliente uma solução com a mesma qualidade e com um preço totalmente diferente”. A empresa tem tido um percurso ascendente nas vendas e na faturação. Recentemente, aumentou o seu portefólio de marcas premium para servir melhor os clientes, oferecendo-lhes uma gama

mais alargada de produtos. Desde o início da atividade que a Merpeças apenas comercializa peças de qualidade original. “O nosso foco é sempre as marcas premium, o que não significa que, com a globalização, possam existir outras alternativas no aftermarket para aquelas peças que estão blindadas para as origens”, diz Rui Costa.

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A loja online existe desde o início da empresa, mas tinha algumas lacunas que foram solucionadas no ano passado. “Mudámos o nosso sistema de faturação e passámos a integrar a loja online nele. Neste momento, o que os clientes veem espelha o que temos dentro de portas. Todas as peças que temos em stock estão indicadas, assim como a sua quantidade. A plataforma anterior promovia mais do que vendia e, atualmente, vende mais do que promove”, revela Rui Costa. Tudo o que são peças comuns, os clientes fazem a encomenda online. Mas as que requerem uma identificação, as pessoas telefonam para confirmar, de modo a terem a certeza que está tudo correto. “Os clientes não nos procuram pelos filtros nem pelas pastilhas, mas por “tudo o resto”, embora também nos comprem os componentes de desgaste. Só que “tudo o resto” pode ser demasiado específico. E se não for identificado e visto corretamente, é quase sempre mal fornecido. Por isso, continuamos a receber muitas encomendas pelo telefone, que continua a ser a maneira mais segura de identificar as peças”, esclarece Rui Costa. A entrega das encomendas é assegurada por empresas de transportes, pois,

na opinião de Rui Costa, “não faz sentido ter distribuição própria, já que os custos são elevadíssimos”. Segundo diz, “as pessoas não têm noção de quanto custa ter uma viatura a fazer a distribuição. É um facto que não conseguimos garantir a hora a que a peça chega à oficina, mas o serviço que contratamos garante que a peça será entregue até determinada hora”. Este ano, a Merpeças irá realizar algumas ações de formação com o apoio dos fabricantes com os quais trabalha. A nível de Mercedes-Benz, é normal e frequente a empresa dar apoio técnico a todos os clientes que solicitem e ajudar a resolver os problemas pelo telefone. Conforme a necessidade, os clientes podem deslocar-se às instalações para diagnosticar uma avaria ou apenas para codificar ou parametrizar componentes em viaturas da marca Mercedes-Benz. n  PRESENÇA NOS SALÕES NACIONAIS

A Merpeças tem tipo uma participação regular nos salões nacionais dedicados ao aftermarket. E embora o impacto e retorno já não sejam os mesmos das primeiras participações, a empresa vai continuar a marcar presença nestes certames. “A primeira feira projetou-nos em 200 ou 300%. Agora, o

As ações de formação com o apoio dos fabricantes e a parceria que tem com a Iberequipe são dois aspetos enaltecidos pela Merpeças. 99,9% do negócio da empresa está focado nas peças Mercedes-Benz de qualidade

impacto é menor, porque as pessoas já nos conhecem. Mas vamos continuar a estar presentes nas feiras. Já não vemos as feiras para projetar o negócio, mas sim para estar com os clientes. Temos clientes de norte a sul do país, sendo impossível estar com todos. E a feira é uma oportunidade para nos vermos e apresentar as novidades”, enfatiza. A parceria com a Iberequipe é para manter, conforme afirma Rui Costa. “Esta parceria permite disponibilizar aos clientes uma solução de diagnóstico que possibilita acompanhar a evolução do automóvel. Nós conseguimos fornecer as peças e temos um parceiro que lhes consegue fornecer uma solução de diagnóstico. n  FUTURO INCERTO

Relativamente ao futuro do negócio da Merpeças, Rui Costa mostra-se cauteloso. “Temos de ser responsáveis. Não sei se o mercado vai crescer. Os veículos continuam a circular mas as pessoas não têm dinheiro. Ou compram viatura nova ou deixam de andar de carro, porque não têm dinheiro para o reparar. Neste momento, as pessoas estão a optar por comprar veículos novos. É um ciclo, porque, depois, vai chegar uma altura que não podem comprar veículos novos e voltam a reparar. Neste momento, com o crescimento da venda de veículos novos, o negócio da reparação vai diminuir. Mas no que diz respeito à Merpeças, o ano começou bem. Se 2019 for como o mês de janeiro, vai ser um excelente ano”, conclui Rui Costa.  Q

Merpeças Gerentes  Rui Costa e Pedro Sardinha  |  Morada  Rua 1.º de Maio, 221 A, Zona Industrial do Roligo, 4520 - 115 Santa Maria da Feira Telefone  256 360 147  |  Telemóvel  913 154 249  |  Email rui.costa@merpecas.com |  Site www.merpecas.pt www.jornaldasoficinas.com

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PRODUTO AUTOPART

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Qualidade elevada Fundada em 1982, a AUTOPART, uma das marcas exclusivas do Grupo TRUSTAUTO, produz, atualmente, 2,5 milhões de baterias por ano, que são distribuídas para mais de 50 países de todo o mundo. A qualidade está no topo das prioridades deste fabricante polaco Por: Bruno Castanheira

N

o dia 21 de janeiro, o Grupo TRUSTAUTO, liderado por Ricardo Ribeiro, visitou a fábrica de baterias AUTOPART, localizada na Polónia. Fundada em 1982, a marca produz baterias de arranque de elevada qualidade a um ritmo atual de 2,5 milhões de unidades por ano, que são distribuídas para mais de 50 países de todo o mundo. Certificadas pela norma ISO9001 (a primeira certificação foi atribuída em 2003), as baterias AUTOPART, presentes no segmento OE, obedecem às especificações técnicas IATF16949 e ISO14001 pela TÜV Nord. n  GAMA ABRANGENTE

A gama da AUTOPART abrange quatro áreas. Na dos veículos ligeiros, estão disponíveis seis famílias de produto: Galaxy EFB (Enhanced Flooded Battery), Galaxy Silver, Galaxy Gold, Galaxy Plus, Galaxy Plus Japanese e Galaxy SMF (Sealed Maintenance Free). Na dos veículos pesados, existem quatro famílias: Galaxy Plus, Galaxy Plus Heavy Duty, Galaxy Gold Super Heavy Duty e Galaxy Gold Extreme VR (Vibration Resistance). No que diz respeito aos tratores e máquinas agrícolas, são três as famílias: Galaxy Plus, Galaxy Plus Heavy Duty e Galaxy Gold Extreme VR. Já a oferta de Deep Março I 2019

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Cycle, é assegurada pela Galaxy Voyager Deep Cycle. A AUTOPART é especializada na produção industrial de baterias de arranque de elevada qualidade. Dispõe de baterias para todos os tipos de veículos, tratores e máquinas agrícolas, bem como barcos e autocaravanas. A sua constante pesquisa e desenvolvimento são sinais evidentes da paixão que a move pela criação das últimas tendências. O sucesso da AUTOPART foi alcançado através do trabalho de equipa, que começou em 1982. A fábrica, que ocupa uma área de 21.000 m², está equipada com métodos de produção de última geração. E está, constantemente, a implementar soluções inovadoras, de modo a manter no topo os elevados padrões de qualidade que caracterizam os seus produtos. Uma das baterias mais evoluídas da AUTOPART é a EFB (Enhanced Flooded Battery), cujo design da caixa, de tampa dupla livre de manutenção, sem tomadas, destaca-se por ter uma superfície lisa, uma rampa soldada com proteção dupla anti-chamas e um sistema labiríntico contra derrame de ácido, permitindo que o eletrólito passe de novo para as células. A rampa é montada através de simples pressão e não requer qualquer tipo de selante a quente adicional.

A tampa não pode ser desmontada depois de colocada, sem ser destruída. A AUTOPART relembra que se podem utilizar baterias start/stop em veículos “convencionais”. Viaturas com uso intensivo (como, por exemplo, táxis, ambulâncias e carros de patrulha) requerem baterias com capacidade elevada de ciclos. Por isso, as baterias start/stop em situações semelhantes são a escolha ideal. Isto também se aplica a veículos com extenso equipamento elétrico e a veículos utilizados, maioritariamente, em tráfego urbano. A AUTOPART deixa o alerta para que se evite a falha prematura da bateria. E recomenda que se controlem os custos escolhendo a bateria EFB, que tem três vezes maior resistência à capacidade elevada de ciclos (quando comparada com baterias convencionais).  Q

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Características técnicas: Compatível com todas as caixas DIN (L1-L5) Proteção anti-chamas embutida, com sistema central de desgaseificação numa rampa soldada l  Sistema de labirinto l  Saída flexível através de sistema central de desgaseificação l  Pós-protetores l  Pega integrada l  Polaridade variável l  l

Vantagens: Montagem da rampa somente com uma ligeira pressão de encontro à tampa inferior l  superfície lisa, sem tomadas visíveis l  à prova de derrames, mesmo em situações em que a bateria está em posições extremamente inclinadas l  montagem sem soldadura dupla l  Segurança de alto desempenho l  instalação universal e arrumação simples l  segura e fácil de manusear l  a tampa não pode ser desmontada depois da instalação da rampa l

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1 – Labirinto 2 – Rampa soldada 3 – Capas de proteção dos pólos

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PRODUTO VatOil

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Negócio “chave na mão” A VatOil, uma das marcas de lubrificantes incorporada pelo fabricante holandês Kroon Oil (Grupo SOCAZ), propõe um verdadeiro negócio competitivo “chave na mão” para qualquer empresa importadora do ramo das peças ou de lubrificantes Por: Bruno Castanheira

É

mais uma das marcas que tem a ADIR Viseu como entreposto. Estará presente, com pompa e circunstância, juntamente com a Kroon Oil e a Spanjaard, na edição de 2019 da expoMECÂNICA, que se realizará, de 3 a 5 de maio, na Feira Internacional do Porto (Exponor). “A VatOil é mais uma das marcas de lubrificantes incorporada pelo fabricante holandês Kroon Oil (Grupo SOCAZ). Será, com certeza, uma boa oportunidade comercial a acrescentar ao aftermarket automóvel português e ao setor industrial. A VatOil tem as principais gamas de óleos, líquidos de refrigeração e outros químicos para viaturas ligeiros, máquinas e pesados, equipamento agrícola, e indústria”, explica Amadeu Fernandes, country manager Portugal. A VatOil começou a ser distribuída em 1982 na Holanda. Hoje, a marca tem uma forte presença no Grupo ATR International e RHIAG - Inter Auto Parts Italia S.p.A., nos países da Europa Central e de Leste (Albânia, Bulgária, Croácia, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia) e nos países bálticos (Estónia,

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Letónia, Lituânia). Encontra-se, também, bem estabelecida, no Extremo Oriente e em alguns países asiáticos, como a Malásia e a China. n  SITE BASTANTE SOFISTICADO

A VatOil está estruturada com ferramentas comercias especialmente desenvolvidas para o nosso mercado, de modo a oferecer uma possibilidade de comércio exclusivo nacional por áreas de lubrificantes a empresas com essa posição no mercado. Quem o afirma é Amadeu Fernandes, acrescentando que “os produtos VatOil estão disponíveis no TecDoc” e que “para além

do cativante merchandising, tem um site de recomendação de óleos bastante sofisticado”. Segundo revela, a VatOil propõe “um verdadeiro negócio competitivo ‘chave na mão’ para qualquer empresa importadora do ramo das peças ou de lubrificantes”. O negócio comercial de importação/distribuição da VatOil inclui um valioso programa de apoio de vendas, cofinanciado pela fábrica e dispondo de várias outras facilidades comerciais e logísticas. No site (www.vatoil.com), a consulta é extremamente completa, permitindo ter conhecimento de todos os pontos de lubrificação para além dos óleos de motor

e caixa (em média, mais de 15 diferentes pontos, como são no caso da informação de pesados e máquinas), contando ainda com os vários líquidos de refrigeração, anticongelantes e massas. “Esta consulta automática por modelo e ano”, explica o country manager Portugal, “relaciona o tipo de utilização da máquina através dos aspetos de trabalho, consumo atual de combustível, carga média transportada e, por fim, o tipo de clima em que se insere. Ou seja, todos os intervenientes externos ao condutor, fundamentais para o melhor acompanhamento e afinação das manutenções”. Resultando, no caso do consumidor, em máquinas mais “novas” por mais tempo, com significativos ganhos no que respeita a custos de substituição de peças e paragens produtivas, melhor conservação e valorização do investimento da viatura. “No caso do distribuidor, trata-se de uma ferramenta técnica rápida que sustenta a oportunidade de venda, permitindo uma transparente e fiel relação comercial entre todas as partes envolvidas”, conclui Amadeu Fernandes.  Q

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“Os rapazes da Mercedes de Odivelas”

Criada em 1974 por João Martins, a Miniauto é uma oficina especializada na marca da estrela prateada e gerida pelos quatro filhos do fundador. Na cidade onde estão, desde sempre, os funcionários são conhecidos como “os rapazes da Mercedes de Odivelas” Por: Jorge Flores

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história da Miniauto confunde-se com a de Odivelas. Fundada em 1974, a primeira oficina teve como casa uma pequena loja, na Rua Gil Eanes (que ainda se encontra de portas abertas), espelhando, no nome, a experiência do seu fundador, João Martins, no mercado oficinal moçambicano, onde laborou, há já muitos anos. Desde a sua origem que a Miniauto trabalha com modelos da Mercedes-Benz, marca onde também trabalhou, outrora, e que representa perto de 80% dos serviços. Os táxis são clientes habituais, quase desde que abriu portas. Com o passar dos anos, a Miniauto ganhou expressão. Amadureceu. Cresceu. E precisou de um espaço maior para desenvolver os seus serviços, algo que

veio a conseguir há cerca de 18 anos, com a passagem para as instalações da Estrada de Paiã, a pouco mais de um quilómetro da casa original. Sempre em Odivelas. “Somos 14 pessoas na oficina e somos todos de Odivelas. Costumam chamar-nos os ‘rapazes da Mercedes de Odivelas”, adianta Luís Martins, filho do fundador, que, em conjunto com os seus três irmãos, Adélia Martins, Artur Martins e Armando Martins, assumiu a gerência do negócio em 1994, ano em que o seu pai se reformou – embora, aos 78 anos, ainda continue a acompanhar de perto a atividade da empresa que fundou.

associados ao automóvel: chapa, pintura, mecânica, eletricidade e estufagem. Não falta sequer uma secção para o comércio de veículos. Quem compra, fica fidelizado com a oficina. De resto, Luís Martins orgulha-se de ter clientes de norte a sul do país. “Chegam a vir da Guarda e da Nazaré”, conta. “Fazemos muitos serviços com táxis. Muitos da Mercedes-Benz. E muitos da Škoda. Alguns fazem as revisões na marca, mas quando acaba a garantia regressam”, adianta. Entre os clientes, “50% são particulares e 50% são empresas”, acrescenta o responsável ao Jornal das Oficinas.

n  DE NORTE A SUL A oficina ocupa, hoje, umas instalações com 800 m2 e realiza todos os serviços

n  PARCEIROS HISTÓRICOS As parcerias são essenciais para a Miniauto. Algumas são históricas. Ou

não tenham elas apoiado a oficina desde os primeiros tempos. Como é o caso da Total, com quem trabalham há 18 anos. “Ajudaram-nos a crescer. Quando viemos para este espaço, deram-nos um apoio fundamental a montar esta oficina. Acreditaram em nós. Até hoje. E nós não trocamos de marca de lubrificantes. Damos sempre preferência a quem nos ajudou”, garante Luís Martins. Outra das parcerias históricas, para citar apenas duas, é com a Álvaro de Sousa Borrego, na área da repintura. Para o futuro, o gerente da Miniauto gostava de continuar a evoluir. “Aumentar o espaço para 2.000 m2 está no horizonte”, revela. “Sempre em Odivelas. Somos todos daqui e estamos muito envolvidos com a zona”, remata.  Q

Miniauto Gerente  Luís Martins  |  Morada  Estrada de Paiã, Quinta das Lamas, Lote 1, Armazém D, 1675 - 088 Pontinha  |  Telefone  214 787 500 Email geral@miniauto.pt |  Site www.miniauto.pt Março I 2019

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ORGANIZAÇÃO

PARCERIA

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Concurso já começou Depois de três edições repletas de sucesso, o Jornal das Oficinas, em parceria com a ATEC – Academia de Formação, pôs em marcha o concurso Melhor Mecatrónico 2019. Se os automóveis, em geral, e a mecânica, em particular, são a sua profissão, então esta iniciativa é para si. Ponha à prova os seus conhecimentos e participe

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alorizar, dignificar, promover. Eis os três principais verbos que se coadunam com o concurso Melhor Mecatrónico, uma iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, que visa dar protagonismo à profissão de mecatrónico automóvel. A partir do presente mês de março, damos início à publicação dos questionários, que estão online no site do concurso (www.melhormecatronico.pt). Acerte nas respostas e habilite-se a ser um dos oito concorrentes selecionados para a Grande Final, que terá lugar nas instalações Março I 2019

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da ATEC, localizadas no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 15 e 16 de novembro de 2019. Estão aptos a participar neste concurso todos os mecatrónicos que se encontrem no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes ou de marca. Os interessados devem responder aos quatro questionários que vão sendo colocados online no site do concurso nos meses de março, abril, maio e junho de 2019. Cada questionário terá 10 questões, tipo teste americano, de resposta única. A seleção dos oito concor-

rentes será feita entre os que atingirem a maior pontuação e que forem mais rápidos no envio das respostas. O primeiro questionário estará online até dia 31 de março. Todos os questionários recebidos até essa data serão avaliados pela organização e apurados os vencedores para a fase seguinte. n  OPINIÕES UNÂNIMES Entre os finalistas da edição do ano passado, as opiniões convergiram para o mesmo ponto. Nuno Pedro, da Ampeser,

que foi o vencedor, destacou as provas realizadas, que “representaram muitas das situações que tratamos no dia a dia”. Em sua opinião, “a aprendizagem, o espírito de companheirismo entre os participantes e a organização” foram os aspetos que estiveram em evidência. Já Rui Fernandes, da Conficar, realçou “a experiência, amizade, novos métodos, mais informações e novos colegas” que levou da participação no concurso. Tiago Rita, da C Santos VP, enalteceu “a dificuldade em trabalhar sob pressão e a entreajuda entre os finalistas". ✱

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ORGANIZAÇÃO

PARCERIA

Qual a melhor?

O concurso Challenge Oficinas, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a Polivalor, volta, este ano, a desafiar as oficinas de Portugal a pôr à prova os seus conhecimentos e competências

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e é uma oficina organizada, bem equipada e com recursos humanos competentes e atualizados, aproveite esta oportunidade para participar num evento único e desafiante, onde apenas os melhores conseguem chegar à final. Com a realização desta iniciativa, pretendemos fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a sua criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente: gestão oficinal, marketing, peças, receção e técnica. Este concurso vai permitir a cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se trata de uma competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir. n  TESTEMUNHOS VALORIZAM As oficinas finalistas da anterior edição são unânimes na avaliação positiva que

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fizeram do concurso e das provas executadas no ano transato. Para Ricardo Mateus, da Easystop, oficina vencedora da última edição, o que a levou a particpar no Challenge Oficinas foi o facto de “já termos acompanhado a competição no ano passado e pareceu-nos que era a oportunidade ideal para mostrarmos o valor que há nas oficinas independentes. Acho que o Challenge Oficinas também serve para dignificar o trabalho que se faz fora das marcas e dos grandes concessionários e de tentarmos distanciarmo-nos daquela ideia das oficinas duvidosas e dos serviços feitos com alguma falta de rigor”. Segundo disse, “este tipo de iniciativas fazem as pessoas perceber que há muita qualidade nas oficinas independentes e que nós também sabemos fazer as coisas bem feitas, não só do ponto de vista técnico mas, também, no que toca a gestão”. Até porque, acrescentou, “a final é mais direcionada para a gestão de recursos do que para a componente técnica. E, isso, é uma coisa bastante positiva

e de saudar. Daqui, levámos um grande orgulho e uma grande motivação para continuar. Digamos que isto é um empurrão para perceber que estamos todos no caminho certo, sejamos nós, sejam as outras oficinas concorrentes”. Sérgio Nunes, da SN Sport, oficina classificada em segundo lugar na final da última edição, afirmou: “Participámos neste concurso para demonstrar que o aftermarket é um setor muito importante e que também há bons gestores nesta área. Relativamente à nossa participação no Challenge Oficinas, o balanço é bastante positivo. Foi desafiante, porque fizemos algumas contas que nem todos os dias fazemos. Realmente foi muito positivo e interessante. Levámos daqui a experiência e a vontade não só de melhorar a nossa gestão mas, também, a área do atendimento ao cliente”. Rita Teles, da Roady, oficina que ocupou o útimo lugar do pódio, salientou: “Ficámos em terceiro lugar, mas, como dizem os meus colegas de equipa, para chegarmos até aqui houve muitas oficinas

que ficaram para trás. Nós temos demasiado orgulho em termos ficado em terceiro lugar porque, no fundo, refletiu aquilo que somos e aquilo que queremos ser no nosso dia a dia, na nossa organização, na nossa forma de funcionar e de atender o cliente. Somos transparentes e organizados. Foi um prazer estar aqui porque aprendemos com esta participação, conhecemos outras formas de trabalhar, outras dinâmicas e levámos uma opinião deles, que é sempre importante e devemos sempre absorver o que nos faz bem. Viemos para experimentar. Foi a primeira vez que participámos, mas de certeza que vamos querer continuar, porque vemos isto de uma forma positiva. Levámos uma aprendizagem importante de como é trabalhar com conceitos de KPI de serviço e passar para o papel aquilo que os programas nos dão. Também aprendemos que faz falta exercitar os nossos neurónios, porque ficámos com uma ideia realmente positiva do que é a rentabilidade e a eficiência no dia a dia do nosso negócio”. ✱

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AS PRIMEIRAS PASTILHAS DE TRAVÃO DO MERCADO DE PÓS-VENDA PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS.

Quando o mundo inteiro exige inovação, a TRW tem a solução. As nossas pastilhas de travão Electric Blue são uma solução de travagem nova e sustentável para veículos elétricos. Reduzem o ruído, as vibrações, a poeira e as emissões. Permitem-lhe melhorar o nível de serviço da sua oficina, para os veículos elétricos, ao adicionar a mudança de pastilhas de travão à sua oferta de serviços de manutenção. Uma novidade da gama Electric Blue da TRW.

www.trwaftermarket.com/pt/electricblue Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW ditam os padrões da segurança e da qualidade.

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NOTÍCIAS EMPRESAS 38

OPINIÃO Por: Cristina Cardoso, diretora de vendas da Alidata

As novas oportunidades de negócio já estão na sua oficina Brembo mostrará várias novidades na edição de 2019 da Motortec Em exibição no stand da marca italiana estará a gama completa de discos, pastilhas, tambores, componentes hidráulicos e fluidos de travões. O disco Brembo XTRA também estará em evidência, dispondo de um visual desportivo e garantindo a máxima fiabilidade em termos de resistência, desempenho e segurança. Mas haverá mais novidades no espaço da Brembo. As novas pastilhas de travão XTRA anunciam uma travagem ótima, especialmente quando combinadas com os discos MAX e XTRA. As pastilhas são feitas de BRM X L01, um material misturado com mais de 30 componentes, que atinge uma travagem mais decisiva e estável. Quanto ao novo disco co-cast, é formado uma banda de travagem em ferro fundido com alto teor de carbono e por um tambor de aço, que são perfeitamente acoplados durante um processo especial de fusão, que garante que seja totalmente intercambiável com o disco fabricado para primeiro equipamento.

OSRAM estará pela primeira vez na feira de Madrid Pela primeira vez, a OSRAM vai estar presente com um stand próprio na conceituada feira ibérica do setor do pós-venda automóvel: Motortec Automechanika Madrid. João Casinhas, head of sales da Field Automotive Portugal, referiu que “é com grande orgulho que damos este passo tão importante para a OSRAM. Estamos muito empenhados em reforçar a nossa marca no mercado ibérico e o nosso posicionamento como marca líder no setor da iluminação automóvel no aftermarket”. Este era já um desejo antigo da OSRAM, que será realizado este ano com grande entusiasmo. João Casinhas deixa ainda em comunicado o convite para que se visite o stand da OSRAM, localizado no Pavilhão 6.

Sabe qual o custo de aquisição de um novo cliente para a sua oficina? E quanto custa manter um cliente atual? Eis dois dados conhecidos para sua análise: conquistar um novo cliente custa cinco a sete vezes mais do que manter um atual. E 80% da receita de um negócio provém de clientes fidelizados. Mas como fidelizar clientes cada vez mais exigentes, para os quais a tecnologia tem de ser omnipresente e, simultaneamente, criar novas oportunidades? Uma coisa é certa: quanto mais elevado for o índice de digitalização da sua oficina, mais fácil será surpreender o cliente. E quanto mais pessoas conseguir atrair para a sua oficina, mais oportunidades existirão. Já pensou no potencial de uma simples ITV? Ao comunicar, por SMS ou email, ao cliente que se aproxima a data, reaviva a memória deste em relação à sua oficina. A manutenção preventiva é uma excelente forma de manter o contacto com o cliente. A chave é ter o máximo de informação sobre as interações do cliente com a oficina e usá-la adequadamente. Um CRM vai agilizar esse processo. Quando o tratam pelo nome, conhecem o histórico da sua viatura e o relembram de uma manutenção, o cliente sente-se valorizado, ganha confiança na oficina e é provável que a recomende. Só com informação de qualidade disponível é possível fazer este atendimento personalizado. Se, numa visita do cliente, for identificado um outro problema a resolver, explique-lhe o que necessita de ser feito e registe essa informação para o futuro. Isto é detetar um problema e convertê-lo numa oportunidade. Mas as potencialidades vão muito além. Newsletters, promoções, parcerias, questionários de satisfação, sites, portais, lojas online e redes sociais, são outros processos que, se ainda não fazem, farão parte do sucesso do seu negócio. Sublinho ainda que o suporte tecnológico é, e continuará a afirmar-se, como um dos elementos fundamentais para a sustentação da relação de confiança entre cliente e oficina. Fidelizar atuais ou conquistar novos clientes? Ambos. Nem só de clientes atuais vive o aftermarket automóvel. As mesmas ferramentas que potenciam cross selling e upselling servem um princípio vital em qualquer negócio: conquistar e fidelizar novos clientes para, assim, fazer crescer o negócio.

Imporfase comemora 31 anos de existência Fundada no final de 1988, a Imporfase começou a especializar-se no fabrico e na importação de sistemas de escape, dispondo do know-how existente desde 1960. Para além de silenciosos sistemas de escape, a Imporfase desenvolveu uma vasta gama de catalisadores e filtros de partículas específicos para cada viatura, contando, agora, com um vasto stock nas suas instalações, na Maia. A crescer há cinco anos consecutivos, a empresa sempre se pautou por um trabalho honesto, bem como por um trato humilde e profissional para com o cliente. Atualmente, a empresa faz parte do Grupo Imporfase/ Escapcar e, entre outras facetas bem conhecidas no mercado que representa, é, também, detentora da marca própria: Imporspeed. Março I 2019

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ACAP fez balanço do ano de 2018 A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) fez o balanço do mercado e da indústria automóvel em Portugal no ano de 2018, assim como traçou as perspetivas de mercado para este ano. No período de janeiro a dezembro de 2018, foram colocados em circulação 273.252 veículos novos, o que representou um crescimento homólogo de 2,6% face a 2017. Esta percentagem é a confirmação de que, após o período de recuperação da crise, o mercado nacional está a estabilizar para os seus valores normais. No acumulado dos 12 meses de 2018, de acordo com a ACAP, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 228.290 unidades, o que se traduziu num aumento de 2,8% relativamente ao mesmo período do ano anterior. No que se refere aos comerciais ligeiros, o mercado atingiu as 39.306 unidades registadas, uma subida de 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no que se refere ao mercado de veículos pesados, nos 12 meses de 2018, as matrículas atingiram as 5.617 unidades, o que representou um decréscimo de 2% relativamente ao período homólogo de 2017. Os veículos movidos a energias alternativas continuam com uma crescente procura, tendo alcançado uma subida de 148% no caso dos elétricos e de 56% no caso dos híbridos plug-in. Os veículos elétricos representam, agora, 1,8% do total do mercado.

Faleceu Hélder da Conceição Santos Foi com profunda tristeza e enorme consternação que o Jornal das Oficinas recebeu a notícia do falecimento de Hélder da Conceição Santos, fundador e sócio-gerente da Hélder Máquinas & Ferramentas, Lda. Simpático e sempre disponível para prestar esclarecimentos e informações sobre o mercado e as novidades das marcas representadas, Hélder Santos era um leitor atento do Jornal das Oficinas, que recordamos com muita amizade e saudade. Na estratégia de desenvolvimento da empresa, mais do que a relação profissional, Hélder Santos privilegiava as relações de amizade com fornecedores, clientes e colaboradores. Durante os anos que esteve à frente dos destinos da empresa, cimentou relacionamentos que se transformaram em amizades duradouras. Será sempre recordado por nós como um amigo e por ter alimentado com o seu sorriso o sucesso que a Hélder Máquinas & Ferramentas, Lda. tem alcançado ano após ano. O Jornal das Oficinas endereça sinceros e sentidos pêsames à família e aos colaboradores, com votos de coragem para prosseguirem o projeto exemplar criado por Hélder Santos.

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MCnur tem novo serviço MCnur Peças A MCnur e a MCnur Espanha, no seguimento da sua estratégia empresarial para 2019, apresentaram um novo serviço que visa complementar o setor dos motores novos e reconstruídos onde as duas empresas operam. O novo serviço responde pelo nome de MCnur Peças e fornece aos clientes todo o tipo de produtos mecânicos das mais diversas e conceituadas marcas. O portefólio é extenso. Passando pelas prestigiadas LIQUI MOLY, Krafft, spanjaard, Graf, Ferodo, Flennor, Necto, AMC, Tecneco, Autotec, WD-40 e Victor Reinz, entre outras. Todo o processo de venda, aconselhamento e acompanhamento ao cliente tem, obviamente, a chancela MCnur. As instalações estão situadas na sede da MCnur Portugal, mais concretamente na Rua do Montijo, Lote 6, em Trajouce.

Mann+Hummel Ibérica apresentará novidades na Motortec A Mann+Hummel Ibérica vai apresentar na Motortec Automechanika Madrid todas as suas novidades para o mercado dos filtros. A empresa terá oportunidade de reunir com todos os intervenientes do setor, nomeadamente oficinas, a quem explicará, em primeira mão, todas as novidades e desenvolvimentos no mundo dos filtros. O stand da Mann-Filter ficará localizado no Pavilhão 5, 3C01. Será um espaço cheio de cor, amplo e dividido em várias zonas, onde a empresa mostrará as principais novidades no mundo dos filtros. O stand incluirá, também, uma zona dedicada à oficina, onde decorrerá um concurso pensado para os profissionais do pós-venda. Este ano, a empresa volta a estar presente na Galeria da Inovação, com dois dos seus filtros mais recentes. O filtro de habitáculo para capacetes de motociclistas, que permite filtrar o ar dos gases de escape antes de ser inalado pelo condutor e o filtro de partículas de travão. De referir que em todos os veículos com travões de disco, incluindo os elétricos, o desgaste entre o disco de travão e a pastilha provoca a emissão de partículas poluentes.

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Associações opõem-se a declarações de Ministro Após as declarações do Ministro do Ambiente sobre o futuro dos veículos Diesel, as diversas associações ligadas ao ramo automóvel, nomeadamente a ACAP, ANECRA. ARAN e ALF, manifestaram a sua oposição às mesmas. Todas lamentam a falta de sensibilidade do Ministro do Ambiente relativamente às declarações proferidas quanto ao seu efeito profundamente negativo num setor determinante, como o é o automóvel, nomeadamente no que concerne à prossecução dos Orçamentos do Estado, ao contribuírem com mais de 25% na arrecadação das respetivas receitas fiscais líquidas. Os motores de combustão não podem ser tratados, agora, como os únicos responsáveis das emissões resultantes da mobilidade globalizada e cada vez mais acessível. As variadas marcas têm vindo a desenvolver e a apresentar soluções cada vez mais eficientes, como a utilização de várias tecnologias propulsoras no mesmo veículo, criando, assim, soluções adequadas a diversas utilizações. Março I 2019

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Bombóleo apresentou Plano de Formação 2019 A formação é considerada, hoje, como uma das mais importantes ferramentas na parceria comercial entre as empresas. A obtenção de novos conhecimentos e técnicas proporcionam aos formandos uma melhor preparação para o dia a dia de trabalho, fazendo, também, com que os mesmos tenham um nível mais alto de confiança, adotando um ponto de vista mais positivo em todos os momentos. Além disso, haverá um aumento na satisfação pessoal, pois, para além do enriquecimento de conhecimentos, o profissional sentir-se-á muito mais seguro no seu trabalho, contribuindo sempre para a melhoria e excelência do mesmo. Em função de tudo isto, a Bombóleo criou, em 2019, um Programa de Cursos de Formação, que abrange várias áreas de atuação. Diesel: Sistemas Common Rail (Bosch, Delphi e Denso); Reparação de Unidades EUI e PLD; Formação Específica Magneti Marelli; Veículos Híbridos e Elétricos; Diagnóstico Automóvel; Injeção de Gasolina FSI/GDI; Turbos (diagnóstico e manutenção); Ar Condicionado (Renovação e Certificação). Para mais informações sobre datas e conteúdos dos cursos, consultar o link www.bomboleo.com/pt/servicos/formacao.html.

Magneti Marelli Aftermarket regressa à Motortec Com um stand que transportará o visitante para uma oficina da rede Magneti Marelli Checkstar, a multinacional italiana estará presente na edição de 2019 da feira de Madrid. A Magneti Marelli celebra 100 anos enquanto fabricante de componentes auto. E a divisão de aftermarket dispõe de uma extensa rede a nível mundial, que conta já com 4.000 oficinas da Magneti Marelli Checkstar. A aposta no desenvolvimento da rede é precisamente o fio condutor que marcará a presença da multinacional italiana na edição de 2019 da Motortec Automechanika Madrid, vista como o evento mais importante para o setor de reparação. Os visitantes poderão descobrir a forma de valorizar o seu negócio fazendo parte da rede Checkstar da Magneti Marelli. A equipa de aftermarket da empresa já fez saber que terá o maior prazer em receber oficinas e distribuidores que desejem conhecer ao pormenor a ampla oferta de produtos e serviços da marca.

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Spinerg venceu competição dos Macro Distribuidores Shell A Spinerg ficou em primeiro lugar na competição dos Macro Distribuidores Shell do Sul da Europa no passado mês de dezembro, tendo arrecadado o prémio “Beat the plan 2018”. Estes prémios são atribuídos com base numa avaliação 360º do negócio: Desempenho de Vendas, Proposta de Valor Diferenciadora, Iniciativas de Marketing, Consultoria Técnica aos Clientes e Grau de Satisfação. Este reconhecimento vem no seguimento de todo o trabalho desenvolvido pelas diversas equipas da empresa, que, de forma comprometida e profissional, desenvolvem a oferta de valor da Spinerg. Em nota de imprensa enviada à nossa redação, a Spinerg afirma que “estes dois prémios não seriam possíveis sem os nossos clientes e stakeholders, que, ao longo de 2018, criaram, em conjunto com a Spinerg, uma relação de parceria competitiva, diferenciadora e sempre focada no valor. A todos, a Spinerg agradece e dá os parabéns”.

Interescape desenvolve linha de escape para Suzuki Swift Sport

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A empresa liderada por Jorge Carvalho foi escolhida para produzir uma linha de escape para a versão mais desportiva do novo Suzuki Swift. Equipado com motor 1.4 turbo a gasolina de quatro cilindros com 16 válvulas, designado Boosterjet, o novo Suzuki Swift Sport oferece 140 cv às 5.500 rpm e um binário máximo de 230 Nm, constante entre as 2.500 e as 3.500 rpm. Na unidade de produção própria da Interescape, foi desenvolvida uma linha de escape em aço inoxidável, de 60 mm de diâmetro. Mantendo o coletor original e o catalisador, a linha dispõe de um silenciador desenvolvido de forma a não comprometer a performance do veículo. Esta linha de escape estará em exibição no stand da Interescape na Motortec Automechanika Madrid, que se realizará de 13 a 16 de março, até porque será utilizada pelas 25 viaturas que participarão no Troféu Suzuki Swift 2019, em Espanha.

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Devolução de peças QUESTÃO: Trabalho numa casa de peças, no departamento das devoluções, e recebi uma circular de um fornecedor a dizer que não aceitam devoluções por desistência do cliente. “Não aceitamos devoluções se o cliente do nosso cliente desiste do pedido”. Já no ano passado houve outro fornecedor que me colocou a mesma situação. Gostaria de saber qual a legislação sobre este assunto, pois penso que algo devolvido dentro de prazos e nas condições em que foi vendido deveria poder ser aceite. Paulo Cardoso

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RESPOSTA: A questão é colocada por uma casa de peças, relativa às suas relações comerciais com o fornecedor/distribuidor. Para esclarecer o leitor, apresento um breve enquadramento legal da situação. 1. Em Portugal, não existe um direito generalizado à devolução de bens (peças automóveis ou qualquer outro bem), a não ser nos casos expressamente previstos na lei. Quer isto dizer que, apesar de muitos consumidores e empresas acreditarem que podem devolver um bem comprado, dentro de um certo prazo, não existe qualquer fundamento legal que o suporte. O que existe é uma prática, cada vez mais generalizada, de políticas comerciais de devolução de bens, aplicadas por várias empresas, geralmente associadas a grandes marcas. Falamos, por exemplo, da possibilidade de devolver peças de roupa de lojas das redes Zara, Massimo Dutti e Mango, por exemplo, prática esta que, também, vemos existir em grandes cadeias de lojas de eletrodomésticos, como Worten e Rádio Popular, ou até em hipermercados, como o Continente. Nestes casos, estamos a falar de meras políticas comerciais, que apenas existem porque as empresas assim o entendem. De notar que, quando exista publicidade destas políticas, por exemplo, quando o agente económico insere na fatura “aceitamos trocas ou devoluções até 30 dias após a compra” fica, obviamente, sujeito a essa obrigação, que é uma mera obrigação contratual, ou seja, existe por força do contrato e não da lei. No setor automóvel, regem as mesmas regras. Não há direito generalizado, legal, à devolução de peças mas, se em termos contratuais estiver estipulado um prazo dentro do qual se aceitam devoluções ou trocas, então estas são obrigatórias, nos termos do contrato (não da lei). Neste sentido, terá de ser feita uma análise caso a caso para se saber se essa obrigação existe na relação entre um fornecedor e uma loja de peças. Mas, uma coisa é certa, a obrigação legal não existe. 2. Existem, depois, algumas situações, perfeitamente identificadas e descritas na lei, em que, ao consumidor, é atribuído um direito à livre resolução do contrato de compra e venda, também apelidado de direito ao arrependimento. Falamos de situações de vendas à distância ou fora do estabelecimento comercial, regulado pelo D.L. n.º 24/2014 de 14 /2, alterado pela Lei 47/2014 de 28/7 e pelo D.L. 78/2018 de 15/10 (definidos nos art.ºs 2.º e 3.º). Nestes casos, ao consumidor é conferido o direito de, no prazo de 14 dias após receber um bem adquirido à distância, ou fora do estabelecimento, poder resolver o contrato e entregar o bem, sem nenhuma penalização. Pelo que conhecemos do setor automóvel, as únicas situações em que este regime se aplica é na venda de peças online (digo apenas peças porque, pelas características exigidas ao negócio, tal como está tipificado na lei, dificilmente se pode considerar existir venda online de automóveis) e à venda de veículos, peças ou acessórios, em feiras do setor automóvel (vendas especiais esporádicas, art.º 25.º do D.L. 78/2018 de 15/10). De notar que este regime apenas se aplica nas vendas entre empresas e consumidores. Por isso, não tem aplicabilidade direta nas vendas entre as casas de peças e os seus fornecedores.

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DRiV é nome do novo fornecedor global A nova empresa resultante da compra da Federal Mogul pela Tenneco chama-se DRiV Incorporated e será lançada no segundo semestre deste ano, depois da separação da Tenneco Inc. em duas empresas independentes. Depois da separação, a DRiV tornar-se-á num dos maiores fornecedores globais do mercado de pós-venda multimarca e um dos maiores na área de Equipamento Original, Desempenho na Condução e Travagem para clientes de pós-venda, veículos ligeiros e veículos comerciais. A DRiV ficará sediada na área de Chicago. O nome DRiV é emblemático e traduz o que a nova empresa espera ser: líder global no mercado de pós-venda e de equipamento original, impulsionando avanços que ajudem os automobilistas a obter o máximo potencial de cada veículo. O logótipo preto, vermelho e prateado está ligado a uma fértil herança de desempenho. O design geral, com uma forma circular, evoca um tacómetro que representa velocidade, força e desafio de limites.

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Bardahl e Mecatronicaonline em parceria de formação Encontrando-se as duas empresas em fase de expansão, esta parceria surge como forma de complementar os produtos oferecidos por ambas. A Mecatronicaonline, empresa especializada em formação, e a Bardahl, especialista em óleos e lubrificantes, uniram-se para oferecer aos clientes formações mais completas, utilizando o know-how da empresa de formação e os produtos da Bardahl. Nuno Garoupa, gerente da MBML Solutions, representante da Bardahl em Portugal, explicou ao Jornal das Oficinas que esta “é uma parceria muito recente”. E que “a ideia já vem de algum tempo, mas foi sendo adiada”. A primeira formação realizou-se no mês de janeiro de 2019 e juntou clientes, profissionais de oficinas, casas de peças, vendedores e até pessoas nas áreas da náutica e da indústria. A MBML Solutions aproveitou a oportunidade para apresentar as mais recentes novidades. Referimo-nos ao aditivo de limpeza de motores, a uma ferramenta para tirar injetores e às máquinas ecológicas para limpeza de injetores, admissão e filtros de partículas. Sérgio Pinto, gerente da Mecatronicaonline, afirmou que este era, para eles, um setor desconhecido. E que esta parceria abrir-lhes-á algumas portas. Nomeadamente, para a reconstrução de peças eletrónicas muito específicas, como é o caso de direções elétricas, bombas de direção elétricas, touchscreens e displays, entre outros. A Mecatronicaonline está, também, a trabalhar no lançamento de uma nova marca, para a comercialização destas peças reconstruídas.

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NGK explica a importância das velas de pré-aquecimento Quando o inverno chega, os motores Diesel dependem da capacidade das velas de pré-aquecimento para funcionarem sem problemas. Todas as velas podem melhorar o desempenho do arranque a frio. Mas algumas, em particular, oferecem vantagens adicionais quando a temperatura desce. A NGK partilha as suas últimas dicas nesta área. As velas de pré-aquecimento, hoje, podem alcançar milhares de arranques a frio, mesmo nos invernos mais rigorosos, sendo algumas de elevado desempenho. Ao contrário dos motores a gasolina, os motores Diesel inflamam-se automaticamente. O ar introduz-se nos cilindros do motor e comprime-se fortemente, aquecendo até 700/900°C, de modo que, quando injetado, o combustível inflama. Mas em condições de frio ou gelo, o calor pode escapar através dos cilindros, impedindo que o motor arranque. Para alcançar a temperatura necessária, deve ser introduzido calor adicional na câmara de combustão. A solução perfeita para este desafio de aquecimento adicional encontra-se nas velas de pré-aquecimento mais modernas.

Leirilis apresentou calendário de formação Sabendo que a formação dos colaboradores de cada organização é um ponto crucial para aumentar a sua competitividade, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento da mesma, a Leirilis apresentou o seu calendário de formação para o ano de 2019. A formação teve início em fevereiro e, para este ano, estão programados diversos lançamentos. Das 12 ações definidas, seis são novidade, quer na área automóvel quer na comportamental. Assim, as formações a decorrer este ano incidirão sobre Caixas de Velocidade de Dupla Embraiagem, Recertificação de Técnico de Ar Condicionado, Técnicas de Diagnóstico - Gestão de Motor, Gestão de Resíduos, Gestão Oficinal e Marketing Digital. Para a realização das ações de formação, a Leirilis disponibiliza um espaço dedicado apenas à realização de formação. Esse espaço conta com uma sala para as aulas teóricas e uma zona bem apetrechada (equipamento de diagnóstico, elevador e ferramenta oficinal) para a realização das aulas práticas. Mais informações sobre as formações, podem ser obtidas no site da Leirilis, através do envio de email para leirilis@leirilis.com ou pelo contacto telefónico com a empresa através do número 244 850 080.

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CONSELHOS DA TRW

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Como evitar um serviço deficiente de atendimento ao cliente EXPOTRANSPORTE regressa em força à Batalha É já de 15 a 17 de março que volta à Batalha a feira profissional dedicada ao setor dos transportes. Com 80 expositores confirmados e o Congresso da ANTP agendado, a EXPOTRANSPORTE será local privilegiado para se conhecerem, de perto, as propostas das marcas e as muitas soluções das empresas que fornecem a este importante setor da economia. Com a totalidade do espaço ocupado, 16.000 m2, poderá ser encontrada uma grande diversidade de propostas, que vão desde os veículos pesados e ligeiros de mercadorias, com a representação da MAN, Scania, Iveco e Mercedes-Benz, entre outras, já confirmadas. Haverá ainda um espaço dedicado ao motorista, com atividades lúdicas associadas à profissão. Destaque para os simuladores de condução defensiva, que os motoristas poderão testar. No recinto da feira, haverá lugar para um auditório, com várias atividades paralelas já agendadas, com empresas que encontram, assim, forma de chegar aos profissionais, debatendo assuntos pertinentes relacionados com o setor. Em paralelo, no Pavilhão 1, decorrerá, no dia 16 de março, o 2.º Congresso Nacional da ANTP e NelsonTripa_II.pdf 1 22/02/19 11:07 ainda as comemorações do 11.º aniversário da associação. NelsonTripa_II.pdf PUB

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Um bom serviço de atendimento ao cliente é fundamental para o funcionamento tranquilo de qualquer negócio ou empresa. Como cliente, é mais provável que se sinta satisfeito e mais disposto a regressar se o serviço prestado, além de amigável, tiver sido também eficiente. É fácil arruinar um bom serviço de atendimento ao cliente quando o negócio está sob pressão para gerar dinheiro e sobreviver, mas a sua contínua rentabilidade depende disso mesmo. Não deixe de prestar um bom serviço ao cliente. Terá de mantê-lo consistente para que os seus clientes regressem e para manter negócio forte. Aqui estão alguns dos sintomas de um serviço de atendimento ao cliente deficiente e algumas dicas de como evitá-los. Atendimento lento Garantir que a sua equipa é afável na receção dos clientes é, possivelmente, o elemento mais fácil de implementar num bom serviço de atendimento ao cliente. Dar uma resposta lenta aos visitantes é um mau começo, nem que seja pelo facto de o seu cliente estar, muito provavelmente, também sob pressão. Os veículos chegam à oficina por volta da mesma hora em que os clientes deixam os filhos na escola ou vão para o trabalho e têm pouco tempo. Para o cliente, passar um dia sem o automóvel não só é stressante como pode ser um pesadelo logístico – antes sequer de pensar no custo. Atendimento deficiente Um atendimento pouco amigável também corresponde a um mau começo. Um cumprimento afável e um sorriso aliviam qualquer tensão e deixam o cliente à-vontade. Desta forma, será mais fácil e rápido lidar com o cliente, mas também promove a confiança no seu serviço e na sua empresa. Este aspeto é especialmente importante para os clientes que conduzem há pouco tempo ou que têm poucos conhecimentos sobre mecânica – para eles, visitar uma oficina pode ser uma experiência intimidadora. É importante deixar os clientes à-vontade e dar provas de que se preocupa com o problema deles, mesmo que seja algo menor ou insignificante. É importante fazer isso sem ser arrogante. Oficina desarrumada Uma zona de receção suja, com copos de café usados por todo o lado e os funcionários a navegar no Twitter, nunca irá inspirar confiança. Embora não deva julgar um livro pela capa, somos igualmente culpados por basear as nossas primeiras impressões na aparência. Portanto, manter a sua oficina arrumada e o pessoal organizado é algo simples, mas fundamental para a opinião que as pessoas têm sobre si e sobre o seu trabalho. Embora possa estar condicionado por alguns aspetos relacionados com a estrutura física do edifício onde trabalha, quase sempre podem ser feitas melhorias. Às vezes, algo como um pouco de tinta, algumas cadeiras confortáveis e uma pilha de revistas decentes é suficiente para encorajar um cliente a acreditar que o estabelecimento é de confiança. Os clientes ficam sempre à espera Se os clientes ligarem e forem informados de que o veículo não está pronto, isso é um sinal de que está a prometer tempos de entrega impossíveis ou está a trabalhar de maneira ineficiente. Seja como for, é um mau sinal. A velocidade é uma parte essencial de qualquer serviço, não só porque significa que o cliente vai perder menos tempo, mas também porque significa que pode receber mais clientes num dia de trabalho, o que irá maximizar os seus lucros. Não trabalhe demasiado rápido, ao ponto de ter de cortar nos custos ou aumentar o risco de erros. É importante que encontre o equilíbrio certo para si e para a sua empresa, já que este pode ser um fator importantíssimo para a opinião dos clientes. Assegure-se de que a sua equipa é experiente e rigorosa, a fim de fornecer um serviço rápido e de alta qualidade. NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte o site: www.trwaftermarket.com/original-workshops/pt

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GiPA tem novo CEO desde o passado dia 1 de janeiro O diretor-geral da GiPA Espanha, Fernando Lopez, foi nomeado diretor executivo da GiPA, com efeito desde o passado dia 1 de janeiro. Fernando Lopez é, agora, responsável por todos os países onde a GiPA está presente, desenvolvendo estudos para o mercado do pós-venda automóvel. Tendo a seu cargo três departamentos comerciais organizados geograficamente (América, EMEA e Ásia), o responsável irá liderar o crescimento dos negócios com a ajuda dos gerentes gerais locais, reportando, diretamente, ao presidente do Grupo GiPA, Eric Devos. Fernando Lopez, de 48 anos, juntou-se ao Grupo GiPA há 14 anos, depois de ter passado toda a sua carreira no mercado do pós-venda automóvel, desempenhando funções em empresas como Tenneco, Valeo e Schaeffler. A nomeação de Fernando Lopez como CEO da GiPA é um passo determinante para levar o negócio internacional a um nível superior e impulsionar o crescimento do Grupo GiPA nos próximos anos.

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Aplicação móvel da KYB tem novas funcionalidades A KYB Europe adicionou novas características à sua popular app, concebida para ajudar os profissionais do setor a identificar, de forma eficaz, a necessidade de substituir a suspensão. Apresentadas em setembro do ano passado, na Automechanika Frankfurt, as novas funcionalidades da aplicação móvel da KYB Europe estão, agora, disponíveis para todos os utilizadores. Atendendo às sugestões dos atuais utilizadores da aplicação, existe possibilidade de incluir mais de uma fotografia nos relatórios do veículo que são enviados aos condutores. O que se revela particularmente útil quando é necessário substituir mais do que um componente. Os profissionais podem selecionar uma imagem da galeria de fotos do dispositivo ou tirar uma foto diretamente a partir da aplicação. Além disso, agora é possível personalizar as mensagens que são enviadas aos condutores, existindo uma opção para que os técnicos assinem os relatórios dos veículos com seus nomes e fotos, caso assim o desejem.

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NOTÍCIAS Empresas

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Autopeças Cab passa a vender baterias Comline Devido ao enorme sucesso que a marca Comline tem conquistado junto dos clientes da Autopeças Cab, a empresa decidiu introduzir a gama de baterias Comline nas suas lojas. As baterias da Comline são conhecidas na Europa por terem uma excelente qualidade, uma boa imagem de apresentação ao cliente e um preço bastante competitivo no mercado português. Nos próximos tempos, vão existir mais novidades de novas gamas deste fornecedor na Autopeças Cab.

LIQUI MOLY chega à Fórmula 1 A marca alemã fará publicidade ao longo das pistas de 11 corridas, sendo uma das poucas marcas a conseguir este feito. O Grande Prémio do Bahrein, que se realiza a 31 de março, assinalará a grande estreia da LIQUI MOLY na prova rainha do desporto motorizado. “A Fórmula 1 e a LIQUI MOLY fazem uma boa equipa, porque o que lhes interessa são desempenhos máximos ao mais alto nível”, refere Ernst Prost. A Fórmula 1 não é terreno desconhecido para a marca alemã de lubrificantes e aditivos. Na década de 2000, a LIQUI MOLY já tinha apostado uma vez com a equipa da Jordan. E até levou o nome de Portugal pelas pistas da Fórmula 1, com Tiago Monteiro aos comandos. “O objetivo da publicidade na Fórmula 1 é aumentar o reconhecimento da nossa marca. Os óleos e aditivos ‘escondem-se’ nas profundezas dos motores. Não são produtos que os automobilistas veem todos os dias, olhando para eles com satisfação. Por isso, é que a visibilidade da marca é tão importante para a LIQUI MOLY. Uma qualidade máxima não é muito útil quando ninguém a conhece e não sabe quais são as suas vantagens”, explica Ernst Prost.

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GS Yuasa patrocina equipa Repsol Honda no MotoGP Patrocinadora da equipa Repsol Honda na categoria mais alta do motociclismo, a GS Yuasa não faltou à apresentação da equipa composta pelos pilotos Marc Márquez e Jorge Lorenzo. É com grande expectativa que se tem assistido ao trabalho da nova equipa Repsol Honda, que terá novamente nas suas fileiras o atual campeão de MotoGP Marc Márquez e o seu novo parceiro, Jorge Lorenzo. Entre os dois pilotos espanhóis, somam-se já oito títulos mundiais, que podem aumentar este ano. A apresentação coincidiu com a comemoração do 25.° aniversário da equipa Honda Repsol, consolidando-se como a melhor da história do motociclismo. A GS Yuasa, que patrocinará a equipa campeã por mais um ano, deseja toda a sorte do mundo e faz votos do maior sucesso. E fá-lo com a intenção de continuar a bater recordes de vitórias em Grandes Prémios e títulos conquistados.

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NOTÍCIAS Empresas

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Grupo LD Auto expandiu localização para o Porto... No seguimento da estratégia adotada pelo grupo, a LD Auto abriu, no dia 1 de fevereiro, as portas da sua nova oficina localizada na cidade do Porto, mais concretamente na zona industrial. A empresa inicia a sua ação na Invicta como oficina multimarca Bosch Car Service mas tem como objetivo, a curto prazo, estender a sua atividade ao serviço de reparação Diesel e limpeza de filtros de partículas, à semelhança do que já existe na sua sede. Este investimento irá permitir, não só, estar mais próximo dos clientes como, também, responder, de forma mais célere, aos serviços solicitados pelos mesmos. Neste espaço, encontrar-se-á ainda disponível em stock diversos produtos reconstruídos (injeção, turbos e filtros de partículas), que, por seu turno, permitirão melhorar os timings de entrega a clientes e parceiros.

... e realizou workshop no Funchal No passado mês de fevereiro, a LD Auto reuniu, no Funchal, vários parceiros técnicos para um workshop. Esta ação contou com cerca de meia centena de participantes e abordou diversos temas, como a injeção Diesel, turbos, caixas de velocidade, filtros de partículas e veículos híbridos e elétricos. Contou ainda com a participação do seu parceiro de lubrificantes Spinerg - Shell, onde foi explicada a importância da utilização dos lubrificantes de motor adequados para cada marca. Teve como objetivo passar conhecimento de soluções a vários problemas e dificuldades expostas pelos seus clientes e que surgem no seu dia a dia.

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NOTÍCIAS Empresas

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Valeo anunciou lançamento da Tech @ssist O grupo está a otimizar a tarefa dos profissionais da manutenção e reparação automóvel com o lançamento de novos serviços técnicos e digitais. Que têm estes serviços de tão especiais? É a pergunta que se impõe. Foram projetados para e em colaboração com retalhistas e mecânicos. Além de 600 entrevistas efetuadas em sete países (Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Espanha e Reino Unido), a Valeo está a anunciar o lançamento da Valeo Tech @ssist, uma nova plataforma web que oferece acesso livre a toda a informação técnica em apenas dois cliques. Graças ao Valeo Tech @ssist, facilmente acessível a partir da Valeo Service Web, encontrar a referência correta para o produto Valeo nunca foi tão rápido ou intuitivo. Recorrendo ao banco de dados TecDoc, os profissionais do pós-venda podem encontrar os detalhes do produto Valeo com facilidade, incluindo recursos técnicos, informações de compatibilidade do fabricante e imagens do produto.

Novo centro de informação TRW dedicado às oficinas Tendo como protagonista Rui Almeida, proprietário e gestor da oficina de reparação A.H. Almeida, na Bobadela, a TRW lançou o seu novo centro de #OFICINASORIGINAIS, uma plataforma de conselhos úteis, dicas, blogues, vídeos e muito mais, para ajudar as oficinas a prestar os melhores serviços. Para a TRW, as oficinas devem desenvolver uma posição diferenciada no mercado atual para satisfazer as exigências dos novos clientes, cujas expectativas são cada vez maiores, devido aos avanços tecnológicos, globalização, transparência dos preços e vendas online. Além disso, existem várias tendências que afetam o crescimento. Por exemplo, a consolidação dos distribuidores e o aumento dos veículos elétricos. Também é claro que, atualmente, as oficinas têm de ter uma forma de trabalho mais inteligente, criando uma posição distinta para se diferenciarem e, assim, suportarem um crescimento sustentável e garantirem o seu sucesso no futuro. Nesse sentido, a marca TRW, da ZF Aftermarket, direcionou a próxima fase da sua campanha multimédia “Verdadeiros Originais”, sob o nome “Oficinas Originais”, para as oficinas. O lançamento de uma nova plataforma de informação online dá a conhecer oficinas inovadoras a nível global, oferece recursos úteis e, com base em estudos recentes que destacam o quão prejudicial um fraco serviço ao cliente pode ser para um negócio, apresenta esta mensagem essencial às oficinas, para garantir que estão na linha da frente. “Com o aumento da tecnologia e do poder de compra, impulsionado pelas vendas online, o cliente global espera que as suas exigências sejam satisfeitas ininterruptamente. Não cumprir este requisito já não é aceitável e terá um impacto negativo no negócio. Se o cliente não obtiver o que pretende, quando pretende, da forma certa e com o preço adequado, irá a outro sítio. E, de acordo com as estatísticas, é pouco provável que esse cliente regresse”, explica Pedro Díaz, country sales manager da ZF Aftermarket em Portugal.

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AZ Auto alarga oferta com a integração da ASHIKA O mês fevereiro marca mais um passo na estratégia da AZ Auto, com a integração da ASHIKA. A ASHIKA é uma marca especialista em peças para veículos asiáticos, embora disponha já de uma oferta também bastante completa e de qualidade para veículos europeus. Esta marca dispõe de uma gama alargada que promete completar o arsenal dos retalhistas na satisfação das necessidades dos seus clientes. Com esta integração, a AZ Auto continua a afirmar a sua posição enquanto “Especialista de referência”.

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NOTÍCIAS PRODUTO 62

Valvoline reforça oferta com novo Gear Oil 75W

Japanparts Group disponibiliza correia de acessórios Com uma cobertura de 96% do parque circulante, o Japanparts Group, no conjunto das marcas Japanparts, Ashika e Japko, dispõe de uma gama com mais de 1.000 referências disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos. Entre a vasta oferta do grupo italiano, encontra-se a correia de acessórios, que transmite a rotação da polia da cambota às polias dos vários acessórios auxiliares. É a correia de acessórios que movimenta o compressor de ar condicionado, bem como o alternador e, em muitos veículos, a bomba de direção e a bomba de água. Caso a correia de acessórios esteja danificada, o funcionamento dos componentes referidos é afetado, o que pode resultar em danos muito graves. Normalmente, a correia de acessórios é um componente único. No entanto, existem alguns veículos equipados com diversas correias para diversos acionamentos de acessórios. De acordo com o Japanparts Group, a correia de acessórios deve ser inspecionada com atenção, pelo menos, uma vez por ano após o automóvel ter atingido quatro anos de idade, a fim de verificar as suas condições e a eventual necessidade de substituição antecipada. Esta indicação é, contudo, frequentemente omitida pelos construtores de automóveis.

A Krautli Portugal, Lda., representante da marca de lubrificantes e produtos químicos Valvoline, já tem disponível na sua rede oficial o novo Gear Oil 75W. Excelente proteção e lubrificação das caixas de velocidade manuais, numa ampla faixa de temperatura. São estas as principais virtudes do novo Gear Oil 75W da Valvoline. Adequado para caixas de velocidade manuais de veículos ligeiros de passageiros, sempre que o fabricante recomenda um óleo de transmissão GL-4 com uma viscosidade SAE 75W, este novo óleo anuncia elevada proteção contra desgaste em condições de trabalho extremas. Formulado com óleos de base sintética e um conjunto de aditivos altamente desenvolvidos que evitam rutura do firme, mesmo após uso prolongado, o novo Gear Oil 75W oferece, de acordo com a Valvoline, representada pela Krautli Portugal, excelentes propriedades de temperatura e viscosidade, mesmo a temperaturas muito baixas.

PCC tem campanha para filtros de cabines de pintura

KROFtools com novidades em toda a linha Lançamento do Catálogo 2019 e da campanha válida até dia 30 de abril dominam este arranque de ano para a marca de ferramentas profissionais. Constituído por nada menos do que 264 páginas, o Catálogo 2019 K19, elaborado em português e espanhol, apresenta índices, características de produtos e fotografias dos inúmeros artigos que compõem a oferta da KROFtools. Já a campanha lançada pela marca de ferramentas profissionais, designada KROFACTION 01 2019, está válida até dia 30 de abril e inclui, entre outros, os seguintes produtos: macaco de rodas 2T em alumínio; gambiarra de bolso 2W COB 3 SMD bateria; jogo de cinco peças extratores de rótulas; sortido anilhas de cobre injetores com 551 peças.

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A empresa especialista em equipamento oficinal tem em curso uma campanha para filtros de solo da cabine de pintura. São vários os fatores que influenciam o desempenho de uma cabine de pintura. Um filtro de cabine descuidado pode danificar um trabalho de repintura. Como tal, é necessário examinar o estado dos filtros com alguma regularidade, substituindo-os quando necessário. Só assim é possível extrair o máximo rendimento do equipamento. As cabines de pintura são compostas por diferentes tipos de filtros, que desempenham múltiplas funções. A saber: filtro do teto (utilizado para distribuição uniforme de ar e para não causar depressão na cabine); filtro de solo (utilizado para não produzir pressão no interior da cabine); pré-filtro (utilizado para impedir a infiltração de impurezas/ partículas de tinta na zona dos ventiladores). A PCC está a anunciar uma campanha fantástica para os filtros de solo da cabine de pintura. Mais informações, podem ser obtidas pelo email geral@pcc-lda.pt.

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Novas soluções TEXA para calibração de sensores A TEXA apresentou o RCCS (Radar and Camera Calibration System), estrutura polivalente multimarca para calibração de radar e câmaras. Trata-se de um sistema modular, compatível com todos os painéis TEXA, com a possibilidade de escolher apenas aqueles que são necessários. Dispõe ainda de diversos fatores que facilitam o posicionamento preciso em relação ao veículo, rodas giratórias, garras autocentrantes com apontadores laser e escala graduada, regulável eletricamente em altura, nível eletrónico e medidor de distância eletrónico. Outra das novidades é o CCS (Camera Calibration System), um kit multimarca para a calibração de câmaras, simples de usar, manusear e de fácil transporte, perfeito para quem não pode disponibilizar, de forma permanente, uma área da oficina, dedicada apenas à execução de operações de calibração de câmaras, dado que, depois de concluído o trabalho, em um ou mais veículos, toda a estrutura pode ser desmontada.

Motormáquina disponibiliza Guincho Terrafirma A12000 A empresa especialista em Land Rover, peças e acessórios 4x4 tem novamente disponível em stock o Guincho A12000 da Terrafirma, que incorpora todas as características necessárias quer para uma utilização comercial de lazer quer para competição todo-o-terreno. O novo guincho Terrafirma que a Motormáquina comercializa tem um potente motor de 12 Volt com 6 HP, combinando uma caixa de engrenagens silenciosa com três planetários. A força de arrasto é 12.000 libras, ou seja, 5.443 kg. O conjunto é fornecido com cabo sintético de 24 metros, que tem 11 mm de espessura, e comando remoto, bem como com o tradicional comando de cabo. O guincho é discreto, pois vem lacado num preto mate. Inclui a caixa de solenóides na mesma cor, que pode ser montada à parte com dois LED que indicam quando está o guincho operacional. Este está preparado para ser fixado às furações standard de suportes ou para-choques.

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Amalie lança nova gama de lubrificantes A Amalie Petroquímica, multinacional norte-americana de lubrificantes petrolíferos, decidiu expandir a sua oferta para responder à estratégia de crescimento e melhoria da empresa, bem como à elevada procura do mercado, com o lançamento de sua linha de aditivos APSA Additives. Os aditivos para motores Diesel ou gasolina são soluções químicas de manutenção e reparação para o setor automóvel, cujo objetivo é realizar uma limpeza de injeção e do turbo. Isto permite reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases. APSA Additives evita falhas, solavancos, perda de potência do motor e evita fugas do sistema de arrefecimento. Atualmente, a Amalie oferece mais de 350 referências, cobrindo uma ampla gama de óleos para motores a gasolina e Diesel para automóveis, máquinas agrícolas, caixas de velocidade e diferenciais, lubrificantes de transmissão, fluidos hidráulicos, óleos brancos e vaselina.

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“Born to race” Quando o tema são automóveis de corrida, Porsche é, sem dúvida, a primeira marca que nos vem à cabeça, seguida de 911 Por: João Paulo Lima

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ma sequência de três algarismos que surge depois de uma troca forçada pela marca Peugeot, que reclamara, pelo menos em França, os direitos de designar os seus modelos com sequências de três algarismos com um zero pelo meio. A Porsche, para evitar sanções, resolveu passar o zero para um, rebatizando o seu modelo de 911. O sucessor do não menos brilhante 365 esteve para se chamar 901. O 911 foi um modelo que herdou muito do seu antecessor e este do modelo que lhe serviu de base, o VW Carocha. Antes do 911, com motores de quatro cilindros idênticos aos utilizados nos modelos 365 e no VW Carocha, surgiram, já na carroçaria do 911, os modelos 912. Para se perceber melhor as razões do incontornável sucesso deste automóvel, é importante conhecer como funcionavam as coisas na altura. A Porsche foi, durante muito tempo, uma empresa pequena. Quase um Março I 2019

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projeto familiar. Produzia, exclusivamente, um modelo apenas. No final dos anos 50, o único modelo produzido que era descendente direto do VW Carocha encontrava-se obsoleto. Havia necessidade de substitui-lo e de manter a empresa em funcionamento. O 911 surge com o peso dessa responsabilidade. Depois de alguns protótipos, como o 695 T7 de 1960, que deu origem ao produto final, em 1963, no Salão de Frankfurt, foi apresentado, com grande sucesso, o primeiro 911. Carregava muito das suas origens do VW Carocha, características que, ao longo dos tempos, passaram a tornar-se problemas. A colocação do motor atrás das rodas traseiras, oriunda do VW, tornou-se num quebra-cabeças para os fabricantes. Estes, vinculados à árvore genealógica do modelo e receando críticas dos mais conservadores, nunca ousaram alterar nada para algo mais sensato em benefício da estabilidade e da dinâmica. Em alternativa, muitas soluções foram desenvolvidas para continuar

a manter o veículo colado à estrada num galopar crescente de potência, modelo após modelo. Do alargamento das vias traseiras à tração integral, tudo foi desenvolvido para manter o 911 como Ferdinand o desenhou pela primeira vez. Nenhum desequilíbrio pendular do motor em curva poderá causar maior instabilidade do que aquela produzida pelo desaparecimento da lenda. Outro passo sério foi a substituição da refrigeração de ar para líquido. Durante três décadas, a Porsche manteve uma refrigeração no 911 pertencente à história da maior parte dos automóveis. O primeiro 911 com refrigeração a líquido foi o 996, muito criticado pelos puristas, pela sua semelhança com o modelo mais económico da gama: o Boxster. A marca, para lá de outras razões, apontou contenção de custos, uma justificação que deixou clientes incrédulos atendendo ao segmento do produto. Porém, outras características foram e continuam a ser inalteráveis.

A disposição dos cilindros, uma característica que remonta à “arrumação” do motor. Adolfo Hitler exigiu que o modelo encomendado a Ferdinand Porsche tivesse espaço para ocupantes e carga, levando Porsche a “empurrar” o motor do projeto para a retaguarda e refrigerá-lo a ar para cumprir requisitos. No meio disto tudo, as condicionantes forçaram à escolha de um propulsor bastante interessante a nível da volumetria, equilíbrio, dinâmica e baixa resistência interna, que tem vindo a motorizar o 911 há mais de cinco décadas. As performances começaram com 2,0 litros de 130 cv, 210 km/h e estão, presentemente, em 3,0 litros de 450 cv e mais de 300 km/h. A Porsche evoluiu o seu 911, atravessando, com ele, quase todas as “modas”. Mas sempre fiel ao espírito inicial do projeto: a competição. Durante décadas, nas mais diversas linhas de partida, estiveram presentes vários 911, representando, bem ou mal, o espírito desportivo deste modelo.  ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Cor e brilho

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Qualidades fundamentais A cor e o brilho são duas qualidades fundamentais para avaliar o acabamento ou a aparência, tanto para os fabricantes de automóveis como para os proprietários dos mesmos

A

cor e o brilho da pintura de um veículo determinam a qualidade do seu acabamento. Qualquer diferença de cor ou problema no acabamento, é sinónimo de fraca qualidade nos produtos utilizados ou nos processos de pintura. Por este motivo, tanto no fabrico do veículo com as pinturas de origem, como na reparação com as pinturas de retoque ou repinturas, realiza-se uma série de ensaios e medições com o objetivo de garantir a qualidade do acabamento. A pintura de acabamento deve cumprir uma função técnica quanto à proteção contra agressões ou fatores externos, como a radiação ultravioleta, a humidade e os impactos de pedras, por exemplo. E deve ter uma função estética no que respeita ao facto de proporcionar brilho e cor à carroçaria para torná-la mais atrativa. n  FATORES QUE AFETAM A COR E O BRILHO DO ACABAMENTO

dos, influenciam a aparência final obtida. Qualidades como a cobertura das bases bicamada ou o brilho e a extensibilidade do verniz, devem ter-se em conta. Ferramentas e equipamentos: as pistolas aerográficas (híbrida, HVLP, de pressão), o equipamento de secagem (cabina, infravermelhos) e as ferramentas de cor de marca (catálogos de cores padrão, espectrofotómetro, software) são fatores que afetam a cor e o brilho que se conseguem. Processo de trabalho: os parâmetros de ajuste das pistolas aerográficas (pressão, fluxo e quantidade de tinta), a prepara-

ção do fundo, a distância da pistola ao suporte, as demãos aplicadas, os tempos de evaporação entre demãos e antes da secagem, a demão de controlo nas cores metalizadas ou peroladas, a tonalidade do fundo, a aplicação de aparelho húmido sobre húmido ou lixável, o esbatimento da base bicamada ou do verniz, a identificação e preparação correta da base da cor, são fatores determinantes no resultado final a obter. Condições ambientais e de secagem: a humidade e a temperatura influenciam o processo de evaporação dos dissolventes e diluentes das tintas e o de secagem das

1  Amostra submetida a ensaio com gravilha  2  Superfície com riscos 1 2

Durante o processo de pintura na oficina, a cor e o brilho que se obtêm após a secagem dependerão de uma série de fatores, tais como: Produtos utilizados: a qualidade dos produtos utilizados, juntamente com o tipo de endurecedores e diluentes usaMarço I 2019

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mesmas, afetando o acabamento obtido. Por outro lado, uma vez aplicada sobre o veículo, a pintura de acabamento está exposta a uma série de fatores ou agressões externas ao longo da sua vida útil que podem provocar danos na mesma. Consoante a sua origem, podem ser classificadas da seguinte forma: Fator orgânico ou biológico: os insetos que ficam agarrados à pintura durante a circulação do veículo, os excrementos das aves ou a resina das árvores, atacam o verniz sobre o qual se depositam, provocando descolorações e perda de brilho. Fator mecânico: Devido ao contacto de objetos com maior dureza do que o revestimento da pintura, estes penetram nesta, provocando a deterioração da mesma. Impactos de pedras ou de gravilha, riscos resultantes dos túneis de lavagem, pancadas ou encostos a outros veículos ou objetos provocam este tipo de danos. Fator industrial: a fuligem, o pó industrial, a chuva ácida ou os produtos químicos que podem entrar em contacto com o veículo (como o líquido da bateria, líquido dos travões, gasolina e gasóleo, por exemplo), conseguem atacar a pintura e provocar manchas, bolhas, fissuramento, descoloração, perda de brilho.

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Colaboração

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distorcidos, não sendo nítidos. Haze: Reflexo de veladura ou névoa de brilho. As microestruturas que os acabamentos de alto brilho podem apresentar, fazem com que a luz se esbata, aparecendo halos em redor das fontes de luz refletidas.

1

1  Resultados da medição de brilho a 20º, 60º e 85º numa superfície de alto brilho  2  Amostras submetidas a ensaio de envelhecimento

2

Fator climatérico: a radiação ultravioleta, a elevada temperatura e humidade, as mudanças bruscas de temperatura (frio/ calor) e o sal das estradas ou das zonas costeiras, podem provocar descolorações. n  CONTROLO DE QUALIDADE

Sob as mesmas condições ou fatores, as diferentes pinturas irão comportar-se de diferentes maneiras, dependendo das suas características. Consoante a sua proteção ultravioleta, dureza, resistência química, à humidade e aos impactos das pedras. Através de um controlo de qualidade das pinturas, a partir da realização de ensaios normalizados, podem avaliar-se as propriedades das pinturas: propriedades físicas, químicas, mecânicas, óticas e de durabilidade, quanto à resistência térmica, à humidade ou envelhecimento. Em vários destes ensaios, avalia-se o brilho e a cor como propriedades que poderão ter sido afetadas nos diferentes testes, comparando os valores iniciais com os finais. n  MEDIÇÃO DO BRILHO

O brilho é uma perceção visual que resulta da quantidade de luz que um objeto reflete. Quanto mais luz direta é refletida, mais brilho se nota. Em superfícies rugosas, a luz dispersa-se de forma difusa em todas as direções (reflexão difusa), ao passo que em superfícies muito lisas, a luz incidente é diretamente refletida numa única direção, de modo que o ângulo de incidência é igual ao de reflexão (reflexão especular). Nestas superfícies de muito alto brilho, as imagens são refletidas com nitidez. O brilho é o principal parâmetro para medir o aspeto superficial. E, para a sua medição, são utilizados os brilhómetros, que medem a reflexão especular. Estes equipamentos enviam um feixe de luz de intensidade constante, com um ângulo fixo, sobre a superfície a medir e, a partir da quantidade de luz refletida do mesmo ângulo, calcula-se o brilho da superfície. A medição baseia-se na quantidade de

n  MEDIÇÃO E AJUSTE DA COR

luz refletida na superfície em relação ao padrão de referência de vidro preto, medida em unidades de brilho (UB, ou GU em inglês). O ângulo de incidência ou iluminação influencia, em grande medida, o resultado, podendo distinguir-se três tipos Brilho

Valor de 60º

Mede-se com

Alto brilho

> 70

Geometria 20º

Meio brilho

10 até 70

Geometria 60º

Brilho mate

< 10

Geometria 85º

ou categorias de brilho: alto brilho, meio brilho ou brilho mate, para as quais foram normalizadas três geometrias para a sua medição: 20º, 60º e 85º. Mas, para além do brilho, existem outras propriedades que se podem medir para completar a avaliação do aspeto superficial: Casca de laranja: duas superfícies podem ter valores iguais em termos de brilho, mas, visualmente, a qualidade do acabamento pode ser diferente, caso o acabamento apresente textura como “casca de laranja”. Nestes casos, os objetos refletidos veem-se desfocados e

Depois de termos abordado a importância que a cor e o brilho ou aparência têm na perceção da qualidade do acabamento, os fatores com influência nestas propriedades durante os processos de pintura e na vida útil do veículo e, por último, a metodologia e particularidades na medição do brilho, vamos, agora, explicar as características na medição e ajuste da cor de acabamento. A cor tem o potencial de tornar mais atrativo e diferenciar um produto de outro e, por isso, no automóvel, o acabamento desempenha um papel muito importante neste aspeto. Existe uma grande variedade de efeitos e variantes nas cores dos veículos, que proporcionam maior impacto visual. Além do mais, as cores e os diferentes acabamentos estão em constante evolução, sendo que, atualmente, os acabamentos de brilho com grande profundidade e as cores intensas estão a ganhar popularidade. Por outro lado, os acabamentos com efeitos especiais, como mate, tricamada perlados, vernizes coloridos, cores candy ou cores camaleónicas, são cores que têm uma boa aceitação nos compradores dos veículos mas que, por vezes, podem representar um desafio para a oficina. Na verdade, o ajuste destes acabamentos depende da habilidade e dos conhecimentos do pintor, para além da informação fornecida pelo fabricante de tinta refinish, que, por vezes, inclui produtos especiais e/ou um processo de pintura específico.

Medição de brilho a 20º, 60º e 85º

n  COLORÍSTICA: A PERCEÇÃO DA COR

A cor é uma perceção sensorial, uma interpretação do nosso cérebro a partir da luz captada pelos nosso olhos. Luz que provém diretamente de fontes de luz (sol, fogo, lâmpadas) ou do reflexo dos objetos. Ou seja, a cor de um objeto é o resultado da combinação das propriedades do objeto, da luz que o ilumina e do olho que o observa. Isto explica que a perceção da cor varie de acordo com as pessoas e com a iluminação recebida pelo objeto. Quando um pintor compara visualmente a cor das peças adjacentes a pintar com o catálogo de cores padrão ou com a amostra pintada, deve saber identificar se existe uma diferença que implique a necessidade de retocar a cor, se através do esbatimento a pequena diferença ficará dissimulada ou se existe diretamente um bom ajuste entre ambas. E para definir

Casca de laranja

qual é a diferença ou desvio entre as duas cores para poder retocar a cor e alterá-la conforme pretendido, o pintor deverá ter conhecimentos no âmbito da colorística e da colorimetria. n  COLORIMETRIA: A MEDIÇÃO DA COR

20º 60º 85º

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A colorimetria é a ciência que estuda a intensidade das cores e desenvolve métodos para a quantificação da perceção visual da cor. Ou seja, trata de transformar as “sensações” da perceção da cor em “valores numéricos” com base na quantidade de luz refletida por um objeto. Por conseguinte, tornando possível medir, comparar e reproduzir as cores. Isto é possível através do uso de instrumentos utilizados na medição das cores, os colorímetros e os espectrofotómetros. De entre os dois, o espectrofotómetro é mais preciso e proporciona mais informação, pelo que é o equipamento utilizado na indústria automóvel. E, dentro dos espectrofotó2019 I Março

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TÉCNICA&SERVIÇO Cor e brilho

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O pintor deve ter conhecimentos no âmbito da colorística e da colorimetria

metros, que podem ser com geometria de esfera difusa d/8º, com geometria 0º/45º ou multiangular. São estes últimos os mais utilizados na medição dos acabamentos na carroçaria do veículo. Isto deve-se ao facto de, atualmente, uma elevada percentagem das cores utilizadas no setor automóvel incluir acabamentos com efeito, com pigmentos metalizados ou perlados. E a alteração da luminosidade e, inclusivamente, da cor pode ser observada em diferentes ângulos de observação. n  ESPECTROFOTÓMETRO: FERRAMENTA DE COR

Hoje em dia, grande parte dos fabricantes de tinta de repintura ou refinish dispõem de espectrofotómetro como uma das ferramentas de cor para facilitar ao pintor a tarefa de ajuste da cor. Este equipamento será cada vez mais habitual nas oficinas e acabará por substituir por completo os catálogos de cores padrão, algo que já acontece em algumas oficinas. As diferentes marcas de repintura colocam à disposição das oficinas os seus equipamentos de medição, os espectrofotómetros, entre os quais existem algumas diferenças. Por exemplo, segundo disponham de cinco ângulos de medição (15º/25º/45º/75º/110º, geralmente),três ângulos, o que é mais habitual atualmente (15º ou 25º, 45º e 75º ou 110º), podem incluir o de -15º, por detrás do brilho, para a medição adicional de cor no caso de pigmentos tipo colorstream ou cores camaleónicas e, inclusivamente, podem incluir outros ângulos adicionais (fora do plano). Também há espectrofotómetros que para caracterizar a partícula de efeito têm capacidade para quantificar o fenómeno do efeito “sparkling-cintilaMarço I 2019

70-72_Tecnica e Servico Cor e brilhoREV.indd 72

ção” (sob luz direta e segundo o ângulo de iluminação) e “graininess-granulação” (sob luz difusa ou obscuridade, sem influência do ângulo de iluminação). Além da mudança de cor conforme o ângulo, a perceção total do acabamento também é influenciada pelo efeito das partículas metalizadas ou perladas, segundo o seu tamanho ou espessura, orientação e nível de concentração do pigmento. Outras diferenças entre os equipamentos podem encontrar-se nos tamanhos/formas dos mesmos, tipos e frequência das calibrações ou nas superfícies de medição, entre outras. Mas além do espectrofotómetro, para um bom ajuste da cor são fundamentais a base de dados do fabricante de tinta (muito superior ao número de cores nos catálogos de cores padrão), o software de processamento da informação e, naturalmente, o “saber-fazer” do pintor, já que a informação proporcionada não é uma formulação de cor única que coincide exatamente com a cor do veículo. A partir

da leitura tomada no veículo com o espectrofotómetro, o programa irá procurar o melhor ajuste tendo em conta os possíveis filtros marcados: fabricante do veículo, código de cor, qualidade da pintura, tipo de acabamento (sólido ou com efeito) e tamanho de partícula. O programa mostrará, em seguida, uma lista ordenada de acordo com o ajuste obtido da medição relativamente às fórmulas de cor existentes na base de dados, indicando, em cada resultado, o fabricante do veículo, código de cor, variante, se existe catálogo de cores padrão, tamanho de partícula e avaliação do ajuste através de números, percentagens, estrelas e/ou cores verde/ laranja/vermelho. Portanto, o pintor deverá conhecer o seu funcionamento e saber interpretar os resultados obtidos, podendo realizar ajustes ou correções da cor nos casos em que o programa o permita, melhorando os resultados da avaliação do ajuste. Definitivamente, é outra ferramenta sobre a qual o pintor deverá aprender e à qual deverá adaptar-se para obter os melhores resultados. É necessário ter em conta que, tal como com os catálogos de cores padrão, o fabricante recomenda sempre a pintura de um painel de amostra previamente à realização da reparação e que o acabamento final obtido dependerá da correta preparação e aplicação da cor. Por outro lado, segundo a marca de tinta, o programa poderá mostrar mais informação que ajude o pintor a decidir que fórmula de cor selecionar para conseguir o melhor ajuste, como por exemplo: l  Comparação visual entre a cor medida (objeto) e a selecionada na lista de opções, ao corte ou esbatimento, e, inclusivamente, eliminando o efeito da partícula para apreciar melhor a tonalidade; l  Gráficos nos diferentes ângulos de me-

Possíveis ângulos de medição

Ângulos de medição Fonte de luz

75º

45º

45º

25º

15º -15º

110º

Amostra

Reflexão especular (0º)

dição para os acabamentos com efeito, mostrando a comparação das curvas espectrais da cor medida e da selecionada ao longo do espectro visível (380 – 780 nm). No caso das cores sólidas, apresenta apenas a 45º (cor de frente), já que não há alteração da perceção da cor conforme o ângulo de visão; l  Comparação de duas fórmulas propostas segundo os elementos básicos que contêm e as quantidades dos mesmos. Em caso de reajuste de uma fórmula de cor relativamente à base de dados, também são apresentadas as diferenças entre antes e depois da correção; l  Índice de metameria - diferença na perceção da cor segundo a iluminação.

Medição da cor com um espectrofotómetro Atualmente, também existem espectrofotómetros que permitem outras funções, como no caso dos acabamentos lisos, a opção de formular a cor com os elementos básicos disponíveis a partir da medição do veículo, sem base em qualquer código de cor ou a opção de reajustar uma cor a partir da medição da amostra pintada com a fórmula selecionada e em relação à leitura do automóvel, quando o resultado da amostra pintada não for satisfatório. Toda esta informação e possibilidades, que continuam em evolução, ajudam o pintor na tarefa de ajuste da cor, algo fundamental para conseguir um acabamento de alta qualidade na reparação. n  TOLERÂNCIAS, CONTROLO DE QUALIDADE EM FÁBRICA

Não é possível avaliar visualmente se a cor está dentro de tolerâncias ou se se ajusta a valores determinados. Somente através de equipamentos de medição precisos, como os espectrofotómetros, é possível comparar de forma objetiva. No fabrico dos veículos, estas propriedades de cor e aparência desempenham um papel fundamental na qualidade do acabamento. Por conseguinte, são definidas tolerâncias muito precisas para aprovação nos critérios de aceitação.  ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO 73

Citroën C3 1.2 VTi 2012-2016

CITROËN C3

Nesta edição, revelamos como solucionar problemas ocorridos com o Citroën C3 1.2 VTi, nomeadamente quando a luz da bateria permanece acesa e o motor não entra em funcionamento

Queixa cliente: l  Luz da bateria acesa l  Possível motor não entrar em funcionamento (não pega) PROCEDIMENTO TÉCNICO:

Fazer diagnóstico com equipamento ESI[tronic] 2.0.
Testar bateria com BAT131.

om o valor real da tensão da bateria, verificamos que a tensão não passa dos 12V C a 12.5V mesmo em aceleração. Podendo associar que o problema se encontra no alternador. Mas, para despistarmos se a avaria se encontra no mesmo, podemos desligar a ficha de gestão de carga da bateria que é efetuada pela unidade de comando do motor.

VERIFICAÇÕES APÓS PRIMEIROS TESTES:

Diagnóstico não apresenta erros e a bateria do veículo encontra-se em bom estado. Passando os primeiros testes, não se pode concluir ainda o problema. Assim sendo, proceder à leitura de valores reais da tensão da bateria (com o veículo a trabalhar).

l

Com a ficha desligada, a unidade de comando não faz a gestão do alternador e, por sua via, o alternador debita a tensão máxima. Temos duas situações que podem acontecer com a ficha de gestão de carga do alternador: l  O valor de tensão continuar igual a 12V - 12.5V; l  O valor de tensão ser de 14V (aproximadamente) l

CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO/REPARAÇÃO:

Para a situação que o veículo continua a carregar com 12V a 12.5V, o problema encontra-se no alternador, tendo de ser efetuada a reparação ou substituição. Se o valor de tensão for 14V, trata-se de um problema de software do veículo, tendo de ser efetuada uma atualização, podendo a mesma ser feita com o equipamento Bosch, usando o Passthru.

Este artigo foi elaborado pela Hotline Automóvel da Bosch www.jornaldasoficinas.com

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Março I 2019

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MUNDO AUTOMÓVEL 74

Mercedes-Benz A 180d

Experiência única

O novo Classe A é o primeiro Mercedes-Benz a integrar o mais avançado sistema multimédia que a marca jamais concebeu. Além de dispor de controlo inteligente por voz, com reconhecimento de discurso natural, consegue estabelecer um diálogo com o condutor, tornando a experiência única. Nunca um automóvel esteve tão interativo Por: Bruno Castanheira

L

ançado no ano passado, o novo Classe A não só é o mais evoluído modelo compacto que a Mercedes-Benz construiu até hoje, como, acima de tudo, é um automóvel que apela aos sentidos, redefinindo o conceito de luxo moderno e elevando a interação a um patamar nunca antes visto. É, por isso, muito fácil perdermos a lucidez analítica quando estamos perante um automóvel que nos transmite uma química elevada. O novo A 180d consiste numa das versões mais acessível de uma gama que só termina nos €61.300 da musculada variante Mercedes-AMG A 35 4Matic de 306 cv. Março I 2019

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n  PUREZA SENSUAL Sem romper totalmente com as linhas do modelo da anterior geração, antes pelo contrário, o novo Classe A começa por demarcar-se pela presença elegante e vincada da sua carroçaria de cinco portas, representando o próximo passo na filosofia de design “Pureza Sensual” da Mercedes-Benz. Desportivo, equilibrado e emotivo, este familiar compacto, de dois volumes, caracteriza-se pelo desenho progressivo da secção dianteira, na qual pontifica o capot de baixa altura, a grelha do radiador onde a estrela é o principal cartão-de-visita, os faróis de LED planos com elementos cro-

mados e as luzes de circulação diurna em forma de boomerang. De perfil, sobressaem os elementos em formato de diamante e a lamela central prateada, acentuando o carácter dinâmico desta nova geração. A sensação de ser mais comprido face ao modelo anterior que o novo Classe A transmite, deve-se à sua distância entre eixos superior e à linha marcante que acompanha toda a secção lateral. Quanto à traseira, apresenta uma aparência mais larga, graças à superfície vidrada até à linha de cintura, que destaca, também, uma postura mais robusta, tendo os grupos óticos bipartidos e os refletores integrados no para- choques

a sua quota-parte de responsabilidade. A linha AMG eleva-lhe o apelo. Totalmente reformulado, tendo ganho um visual moderno e vanguardista, o interior do novo Classe A adota uma abordagem completamente nova, redefinindo o luxo moderno na classe dos modelos compactos, com uma nova sensação de espaço. A nova arquitetura do habitáculo tem na eliminação da grelha de ventilação, habitualmente existente na secção superior do tablier, o seu ex-líbris. Como resultado, a estrutura principal do tablier, em forma de asa, estende-se entre as portas dianteiras, sem descontinuidade visual. A

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MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.

Tipo

Cilindrada (cc) 1461 Diâmetro x curso (mm) 76,0x80,5 Taxa de compressão 15,1:1 Potência máxima (cv/rpm) 116/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750-2750 2 v.e.c., 8 válvulas

Distribuição

Alimentação injeção common rail Sobrealimentação turbo VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração

dianteira com ESP

Caixa de velocidades

automática de 7+ma DIREÇÃO

Tipo

pinhão e cremalheira

Assistência

sim (elétrica)

Diâmetro de viragem (m) 11,0 TRAVÕES

É incontornável não eleger o MBUX (Mercedes-Benz User Experience) como a característica mais relevante do novo Classe A. Mas tudo neste modelo compacto agrada. Começando pelo design e acabando no desempenho dinâmico

Dianteiros (ø mm) (295)

discos ventilados

Traseiros (ø mm)

discos maciços (276)

ABS

sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson Traseira

eixo semirrígido

Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 10,5 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,0/4,3/4,9

qualidade de construção está em alta, assim como o posto de condução e o espaço para ocupantes e bagagem. Dispositivos de segurança, não faltam. Já no que toca a equipamento, dispondo esta unidade de €8.601,62 de opções, é fácil prever o resultado. O painel de instrumentos, de ecrã amplo, totalmente independente, transmite a sensação de estar a “flutuar” no interior. As desportivas saídas de ventilação, com visual em forma de turbina (pode dispor de iluminação), são outros elementos de destaque no interior. n  ENVOLVÊNCIA SEM PRECEDENTES Mais do que um modelo compacto confortável, seguro, fácil de controlar, pouco gastador e com boa capacidade de resposta ao movimento descendente do pé direito, o novo A 180d vale, acima de tudo, perdoem-nos a sinceridade, pela envolvência sem precedentes que oferece. Se não, vejamos. Condutor: “Mercedes?” Novo Classe A: “Diga”. Condutor: “Temperatura”. Novo Classe A: “Está bem. Vou regular a temperatura para 22°C”. Condutor: “Mercedes?” Novo Classe A: “Sim?” Condutor: “Que

horas são?” Novo Classe A: “São 10h e 45m”. E muitos mais exemplos poderíamos dar. Não há nada que pague a doce e sensual voz feminina através da qual o novo Classe A comunica com condutor e passageiros. E, isto, deve-se ao MBUX (Mercedes-Benz User Experience), que abre caminho a uma nova era nos serviços Mercedes me connect. Uma das características únicas deste sistema reside, precisamente, na sua capacidade de interação. Graças à inteligência artificial, o MBUX pode ser personalizado e adapta-se ao utilizador, criando, desta forma, uma ligação emocional. Nunca um automóvel da marca foi tão interativo com o ser humano. Os pontes fortes do MBUX incluem o opcional cockpit panorâmico de alta resolução com operação tátil do ecrã multimédia, o ecrã de navegação com tecnologia de realidade aumentada e, ainda, o controlo inteligente por voz com reconhecimento de discurso natural, que é ativado com a palavra-código “Olá, Mercedes” ou apenas “Mercedes”. Disponível está, também, um head-up display. O ecrã tátil está incluído no abrangente conceito

touch control, um trio constituído pelo ecrã tátil, pelo touchpad existente na consola central e pelos botões de controlo táteis localizados no volante. O MBUX vem revolucionar, autenticamente, a experiência de utilização do veículo. As características de apresentação apelativas destacam a abrangência da estrutura de controlo e dispõem de imagens 3D de alta resolução, que são reproduzidas em tempo real. 
Os novos e aperfeiçoados serviços Mercedes me connect estão a ser lançados com a nova geração do sistema de informação e entretenimento MBUX, que incluem funções de navegação baseadas no “Car-to-X communication” (informação trocada entre veículos sobre acontecimentos registados por sensores, como, por exemplo, travagem de emergência, intervenção do controlo de estabilidade ou comunicação manual de um acidente por parte do condutor) e no localizador de veículo, o que torna mais fácil encontrar a viatura estacionada assim com enviar uma mensagem se esta sofrer uma colisão ou for rebocada. Ainda há dúvidas que o futuro já chegou?  ✱

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Emissões de CO2 (g/km) 121 Nível de emissões

Euro 6d-TEMP

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,27 Comprimento/largura/altura (mm) 4419/1796/1440 Distância entre eixos (mm) 2729 Vias frente/trás (mm) 1567/1547 Capacidade do depósito (l) 43 Capacidade da mala (l) 360-1200 Peso (kg) 1445 Relação peso/potência (kg/cv) 12,45 Jantes de série

6 1/2Jx16”

Pneus de série

205/60 R16

Pneus de teste

Pirelli Cinturato P7, 225/45 R18 91W GARANTIAS

Mecânica

2 anos

Pintura

2 anos

Anticorrosão

até 30 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão

25.000 km ou 1 ano

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €400,19 Intervalos

25.000 km ou 1 ano

PREÇO (s/ despesas) €31.500 Unidade testada

€43.294

Imposto Único de Circulação (IUC) €158,92 2019 I Março

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Por: Bruno Castanheira

Honda homenageia Tiago Monteiro com Civic Type R #18

Range Rover Velar ganha motor V8 de 550 cv Chama-se SVAutobiography Dynamic Edition a versão mais potente criada até hoje para o Velar. Desenvolvida pelo departamento Special Vehicle Operations (SVO) da Land Rover, está equipada com um motor V8 de 5.0 litros sobrealimentado de 550 cv e dispõe de um conjunto de aperfeiçoamentos exclusivos no seu design. Para lhe dar um toque único, a Land Rover já fez saber que esta versão estará à venda apenas durante um ano, começando os seus preços, em Portugal, nos €160.885. Anunciando 274 km/h de velocidade máxima e 4,5 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, o Range Rover Velar SVAutobiography Dynamic Edition diferencia-se pelo novo para-choques dianteiro, com entradas de ar maiores para otimizar a ventilação do motor e refrigerar o sistema de travagem, pela nova grelha dianteira, pelo novo para-choques traseiro redesenhado para integrar as quatro saídas de escape e pelas letras do anagrama Range Rover colocado no capot e na bagageira. Com reforços nos travões e na suspensão pneumática, o Range Rover Velar SVAutobiography Dynamic Edition conta com volante desportivo exclusivo, sistema de infoentretenimento Touch Pro Duo, tração integral com bloqueio do diferencial traseiro ativo e inúmeros dispositivos de assistência à condução. ✱

Porsche lança Macan Spirit para Portugal e Espanha A Porsche Ibérica deu início à comercialização da edição limitada Macan Spirit. Além de detalhes exclusivos, esta versão dispõe de equipamento completo e recorre aos préstimos do motor a gasolina de 2,0 litros sobrealimentado, com 245 cv e 370 Nm, que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades (PDK). Anunciando 225 km/h de velocidade máxima e 6,7 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, o Macan Spirit, do qual estão disponíveis 200 unidades (100 de cor branca; 100 de cor preta) herda do Porsche 924S Spirit de 1988 a sua designação. Entre os elementos adicionais do Macan Spirit, destacam-se o teto panorâmico, as saias laterais, os retrovisores SportDesign e as jantes Macan Turbo de 20’” pintadas de preto. No interior, as diferenças são visíveis nos tapetes, no pacote de iluminação Confort, no fundo do painel de instrumentos, nos cintos de segurança em vermelho “Bordeaux” e nas cortinas manuais para as janelas traseiras. No capítulo mecânico, este SUV conta com suspensão ativa, direção assistida Plus, sensores de estacionamento e câmara de marcha-atrás. Em Portugal, o Macan Spirit custa €89.911.  ✱ Março I 2019

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O Honda Civic Type R #18, edição especial do Civic Type R assinada pelo piloto português Tiago Monteiro, já não está disponível para venda. Lançada em meados do ano passado, esta edição especial, limitada a 18 unidades, esgotou poucos meses após ter sido disponibilizada ao mercado. O Civic Type R #18 é uma versão exclusiva do hot hatch, de tração dianteira, desenvolvida pela Honda Portugal Automóveis em parceria com Tiago Monteiro, numa homenagem da marca japonesa ao piloto luso, que corre com o número de 18. Todas as unidades do Honda Civic Type R #18 estão pintadas na cor “Championship White” e são personalizadas, a nível exterior e interior, com vários elementos exclusivos que as diferenciam de um Type R standard. As 18 unidades incorporam um escape de três ponteiras da marca Remus e acabamentos especiais em carbono nos spoiler traseiro e pilar B, material muito utilizado em competição por ser leve e resistente. Todas as unidades incluem ainda capas de espelhos retrovisores em vermelho, uma imagem de marca de Tiago Monteiro, e um badge exterior alusivo à edição especial. No interior, cada unidade inclui uma placa numerada e assinada pelo piloto da Honda. Também os tapetes incluem a assinatura de Tiago Monteiro. ✱

Renault Scénic disponível desde €30.770 Exibindo um design exterior que o remete para o universo dos crossovers, o Scénic dá nas vistas pelas linhas modernas e sedutoras. A carroçaria pode ser bicolor e as jantes chegam a um máximo de 20”. A excecional habitabilidade, a modularidade inigualável, os abundantes espaços de arrumação, os inúmeros equipamentos tecnológicos e os diversos dispositivos de segurança, são outros argumentos deste Renault. A gama de motores (gasolina e Diesel) é anunciada como inédita. Até agora disponível “apenas” na versão de sete lugares (neste caso, chama-se Grand Scénic), o Scénic dispõe de cinco lugares individuais. Tão ou mais importante do que isso: paga Classe 1 nas portagens. A chegada deste modelo a Portugal também é marcada pelo lançamento de uma nova geração de motores, testados à luz do protocolo WLTP e compatíveis com a norma Euro 6d-TEMP. Três inéditas propostas a gasolina – TCe 115 FAP, TCe 140 FAP e TCe 160 FAP – que têm por base o novíssimo bloco 1.3 TCe, desenvolvido em parceria com a Daimler. Na oferta Diesel, destaca-se o novo 1.7 Blue dCi (propõe variantes de 120 e 150 cv), que estará disponível brevemente. Os preços do Scénic começam nos €30.770 da versão TCe 115 Limited e terminam nos €42.650 do mais elitista Blue dCi 150 EDC Bose. ✱

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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Nissan Navara N-Guard

77 Por: Bruno Castanheira

Škoda Fabia 1.0 TSI Style

smart EQ fortwo

VW up! GTI

Poço de força

Melhoria de nota

Silêncio ensurdecedor

Diabo no corpo

São nada menos do que 190 cv e 450 Nm extraídos de um motor Diesel de 2,3 litros (designado dCi), que traz acoplada caixa manual de seis velocidades. Equipada com tração integral (basta acionar o botão na base da consola central para que a tração deixe de ser apenas traseira, existindo, ainda, as chamadas “redutoras” para tarefas mais exigentes), a Nissan Navara, na versão N-Guard, com cabina dupla, é um autêntico poço de força. Tal é a sensação que transmite de conseguir passar por cima de quase tudo. Não sendo a condução em autoestrada o seu forte, ainda que passe no teste com nota positiva (graças, em parte, ao seu apreciável conforto em ordem de marcha), a Navara N-Guard foi concebida para percursos fora de estrada. Mesmo dispondo de

Equipado com motor de três cilindros dotado de injeção direta de gasolina, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, o novo Fabia registou uma melhoria de nota. As linhas exteriores não mudaram assim tanto face às do modelo da anterior geração, é certo, mas são suficientes para lhe “emprestar” uma aparência mais moderna e vistosa. Com carroçaria pintada de “vermelho corrida” (€285), enaltecida pelas também opcionais jantes “Savio” de 17” (€330), a versão 1.0 TSI Style exibe um traço desportivo. Por dentro, mantém-se a sobriedade que caracteriza as propostas da marca checa, ou não fosse o preto “Dyamic” a tonalidade principal. O posto de condução, correto, é um dos muitos atributos do habitáculo, que oferece espaço de bom nível para ocupantes e

Já se chamou ed (electric drive), agora chama-se EQ, por via do lançamento da nova marca da Mercedes-Benz criada para a mobilidade elétrica. Mas, independentemente da mudança de sigla, permaneceu o conceito livre de emissões poluentes e a condução ágil. Não necessariamente divertida, mas diferente. Além do ruído de rolamento dos pneus, apenas é audível o característico “assobio” típico de um modelo 100% elétrico. Este veículo de dois lugares, concebido a pensar nas cidades, oferece prestações muito interessantes e propõe uma autonomia máxima de 160 km. O habitáculo, jovial e funcional, acomoda dois adultos com bastante à-vontade. Já a imagem irreverente, deve-se à presença do pacote “nightsky” e das jantes BRABUS de 16”, sendo os pneus

Com 1.070 kg peso (em vazio), 3,70 metros de comprimento e motor 1.0 TSI de 115 cv, o up! GTI é um pequeno desportivo que tem o diabo no corpo. Não consegue estar “sossegado”. Nem tão pouco gosta de ficar parado nas filas de trânsito ou nos semáforos. Está sempre em efervescência. Foi feito para andar para a frente. E para curvar “nas horas”. Não tem paciência para nada nem para ninguém. Parece um “puto reguila”. Afinal, o caso não é para menos: direção incisiva; travões eficazes (as pinças dianteiras são de cor vermelha); comando da caixa manual de seis velocidades preciso; suspensão firme; pneus Goodyear Efficient Grip Performance, de medida 195/40 R 17 81 V. Com um visual a condizer (por dentro

pneus Continental ContiCrossContact LX 2, de medida 255/60 R 18 112 H M+S XL, que, de “trialeiros”, nada têm. Com prestações francamente boas (os consumos, esses, é que não são assim tão apelativos), esta evoluída pick-up beneficia de um visual bastante atrativo, graças à carroçaria escura com autocolantes existentes na base das portas, que combinam bem com as jantes pretas, com os vidros traseiros escurecidos e com as barras no tejadilho. No fundo, esta unidade assemelha-se muito a um exemplar das provas de todo-o-terreno. Se falta de argumentos na Navara N-Guard, aqui fica mais um: cinco anos de garantia.

bagagem atendendo ao segmento em questão, qualidade de construção francamente positiva, dispositivos de segurança presentes em número suficiente e equipamento convincente. Neste último domínio, importa destacar os opcionais apoio de braços dianteiro com costuras vermelhas (€10) e o Pack Dynamic (€365), que elevam a agradabilidade a bordo. No que ao desempenho dinâmico diz respeito, o novo Fabia prima pela honestidade de todas as reações e pela forma segura e confortável como pisa a estrada. A suavidade de funcionamento do motor 1.0 TSI, que oferece prestações e consumos muito interessantes, é outro dos seus grandes argumentos.

dianteiros ligeiramente mais estreitos do que os traseiros. Pintado de preço, com acabamentos de cor azul, o smart EQ fortwo consegue dar sempre nas vistas. Contudo, nem se dá por ele no meio do trânsito urbano, tal é a sua postura silenciosa. O carregamento feito numa tomada doméstica pode chegar às oito horas caso a bateria, de iões de Lítio, esteja totalmente sem carga. Inteligência e muita diversão. No fundo, é esta a melhor frase para definir a mobilidade elétrica com o smart EQ fortwo. Com todas as vantagens que tornam um smart tão único e tão seguro, as tecnologias Connected-Car mais modernas e acesso total aos nossos serviços inovadores.

e por fora), é fácil perceber que este up! não é um “up! qualquer”. É tão-só a versão mais potente da gama. A que tem a voz mais grossa. A que gasta mais combustível. E a que proporciona momentos de diversão que ficam para a posteridade. As acelerações conseguem encostar o corpo ao banco e fazer alternar sorrisos de prazer com expressões de pânico na cara do condutor e passageiros. A mala não dá para transportar grande coisa, tal como o espaço para ocupantes é diminuto, mas desde que quem esteja (bem) sentado atrás do volante se divirta, tudo o resto é acessório. Se vale a pena despender €17.942 para adquirir este pequeno desportivo? Então não vale...

MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2299 Potência máxima (cv/rpm) 190/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 450/1500-2500 Velocidade máxima (km/h) 184 0-100 km/h (s) 10,8 Consumo combinado (l/100 km) 6,3 Emissões de CO2 (g/km) 167 Preço €36.667 IUC €227,65

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 110/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 195 9,6 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €19.297 IUC €94,42

MOTOR síncrono de corrente alternada Potência máxima (kW) 60 Binário máximo (Nm) 160 Velocidade máxima (km/h) 130 0-100 km/h (s) 11,5 Cons. comb. de energia (kW/h) 13,0 160 Autonomia máxima (km) Preço €22.600 IUC isento

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 196 0-100 km/h (s) 8,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 110 Preço €17.942 IUC €94,42

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2019 I Março

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MUNDO AUTOMÓVEL USO PROFISSIONAL  Opel Vivaro

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Por: Ricardo Carvalho

C omprimentos: 4,6 a 5,3 metros; altura de 1,9 metros l Capacidades: carga até 1.400 kg; reboque até 2.500 kg; volumetria até 6,6 m3 l Equipamento: portas de comando elétrico e leque alargado de sistemas de assistência à condução l Versão especial “work-site” e controlo de tração IntelliGrip l Escritório móvel: conectividade multimédia e navegação em tempo real l Novo modelo terá versão elétrica a bateria em 2020 l

Força de trabalho

A Opel desvendou os primeiros detalhes do novo furgão Vivaro. A terceira geração deste veículo de trabalho chegará aos concessionários da marca alemã já a partir do próximo verão

O

s frutos da integração da Opel no Groupe PSA, já se fazem sentir. O novo Vivaro que o diga. Quando este veículo de trabalho for lançado, contará apenas com motores de combustão. Mas, mais para a frente, durante o ano de 2020, o Vivaro receberá uma versão 100% elétrica. Pela primeira vez sob a tutela do Groupe PSA, a Opel renovou o seu furgão de tamanho médio com quatro variantes: furgão fechado de carga, chassis-cabina, cabina dupla para seis ocupantes e Combi. Com três comprimentos distintos (4,60, 4,95 e 5,40 metros), o novo Vivaro propõe até 6,6 m3 de volume e até 1.400 kg de carga máxima, aumentando 200 kg de capacidade face à geração anterior. Da versão elétrica, poucos detalhes se conhecem. Mas a expectativa é que mantenha intacta a capacidade de carga das versões equipadas com motor de combustão. Já no que toca a equipamento, o Março I 2019

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novo Vivaro dá um passo em frente e pode incorporar, entre outras coisas, head-up display, câmara de visão traseira 180°, ecrã tátil central de 7” compatível com Apple Car Play e Android Auto, sistema multimédia Navi Pro com visualização 3D ou sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Pode, também, ser equipado com diversos dispositivos de assistência à condução, como manutenção na faixa de rodagem, reconhecimento de sinais de

Opel Zafira: monovolume de... nove lugares A quarta geração do Opel Zafira ganha o apelido Life e vai passar a assentar na plataforma do Vivaro. Será uma espécie de Vivaro mais requintado para concorrer no sempre competitivo mercado dos veículos de transfers. Estará disponível com três comprimentos, terá no máximo até nove lugares e contará com portas laterais deslizantes. A versão elétrica vai chegar em 2021. Duas décadas depois do lançamento do primeiro Zafira, o modelo transforma-se. Modularidade e espaço interior são argumentos, enquanto a bagageira, de grande capacidade, é ideal para albergar todas as malas dos ocupantes. A gama de motores também promete ser apelativa, mais ainda não foi revelada. Contudo, não andará muito longe daquela que pode ser encontrada em veículos idênticos das marcas Peugeot e Citroën, como os modelos Traveller e SpaceTourer.

trânsito, detetor de fadiga, cruise control adaptativo, alerta de colisão frontal ou travagem automática de emergência. n  REDUZIR CUSTOS Quanto a motores, a gama do novo Vivaro vai ser preenchida com as mesmas opções que encontramos em outros produtos das marcas Peugeot e Citroën ou até Toyota. O novo furgão da Opel disponibiliza transmissões modernas, como a caixa automática de oito velocidades, que dão contributos importantes em eficiência e conforto, dois argumentos decisivos no mercado das frotas. Os intervalos de manutenção alargados, até 50.000 km, são um fator adicional que reduz os custos de utilização. E detalhes como o posicionamento elevado dos faróis ou a altura máxima de 1,9 metros na maior parte das variantes, baixam o risco da ocorrência de danos. A Opel acredita que o Vivaro será uma opção a ter em conta pela maioria das empresas.  ✱

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