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Jornal da Marinha Grande

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JORN AL DA M ARI N H A GR AN DE

António José Ferreira

Editorial

Ainda a vinda da U. Leiria para a Marinha Grande Já por diversas vezes aqui abordámos esta questão polémica da vinda da equipa principal de futebol da U. Leiria para a Marinha Grande. Depois de um longo conflito com a autarquia leiriense, a UDL mudou-se para o nosso concelho onde treina e joga. Importa, alguns meses após a decisão de permitir a utilização do estádio municipal da Marinha Grande, refletir se a decisão foi a mais acertada. Recorde-se que a nossa posição há muito que foi assumida: é bom para a terra ter futebol de primeira, as contrapartidas é que podem não ter sido as mais adequadas e muito menos bem negociadas. Mas independentemente de concordarmos ou não com a forma de pagamento pela utilização do estádio, em relva sintética, é bom não esquecer que o contrato é de três anos e não de apenas oito meses. Portanto, o balanço só poderá ser feito no termo do acordo e não quando nem um terço está cumprido. É que já andam por aí algumas vozes críticas, quais abutres, que não perdem uma oportunidade para apontar o dedo a tudo o que mexe. Alguns, muito provavelmente, até ajudaram a eleger o atual executivo, através do voto, e são os primeiros a apontar o dedo àqueles a quem confiaram a responsabilidade de gerir o destino do município. A memória, por vezes, é curta! Mas, apesar destes lapsos de memória, é bom não esque-

cer que a Marinha Grande, desde o verão passado, voltou a estar no mapa do futebol nacional, é falada nos mais diversos órgãos de comunicação social nacionais, o estádio municipal tem uma utilização condizente com a sua real capacidade, as unidades hoteleiras e o comércio viram abertas janelas de oportunidades… e por aí adiante. Quem afirma que a Marinha Grande não retirou vantagens da vinda da U. Leiria não está a ser sério. E as contas fazem-se no fim, não no início. É evidente que este processo poderá acabar mal. E a Câmara da Marinha Grande nem se poderá queixar, pois estava avisada do que ocorrera com a sua congénere de Leiria. E se a coisa correr para o torto, Álvaro Pereira - e não só - terá que assumir responsabilidades, sobretudo políticas. É que esta história da culpa morrer sempre solteira já chateia. Contratos à parte, vem aí o Sporting Clube de Portugal. Este domingo, os leões medem forças com a U. Leiria, na Marinha Grande. Nos 90 minutos em que a bola rolará no tapete verde do estádio municipal poucos se lembrarão se a relva da Portela já foi paga ou se “Os Vidreiros” e CD Garcia terão sintético nos próximos dois anos. O futebol tem este poder de nos fazer esquecer dos problemas e, nalguns casos, até é um escape precioso. ß

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Leontina Pereira

opinião

Sobre um protocolo assinado pela Câmara e o Teatresco… Todo o mérito para o Teatresco que tem, efetivamente, feito um trabalho regular de promoção do teatro, criando e produzindo as suas próprias representações, mas igualmente levando à Vieira muitos grupos de teatro, contribuindo para uma oferta cultural tão necessária e que tem, até, faltado na freguesia da Marinha Grande. E porque acredito que para além das instituições estão sempre as pessoas, e essas é que fazem a diferença, uma palavra de sincero apreço à Conceição Trindade, pela persistência, pela dinâmica, pela dedicação à causa do teatro, que é a causa da cultura. Ela não é apenas o rosto do Teatresco, mas o motor desse

projeto que merece ser apoiado. A Câmara esteve bem ao reconhecer o trabalho e perceber que só tem a ganhar com a dinâmica deste grupo, em prol da comunidade. Ponto final. Parágrafo. Como não consigo nem quero “despir” a camisola do Operário (como sócia e ex-presidente), penso no seu Grupo de Teatro, na dedicação de todos os que ao longo de tantos anos se têm dedicado, voluntária e voluntariosamente para manter um trabalho REGULAR e de QUALIDADE (trabalhando com diversos encenadores profissionais) e do pouco apoio, cada vez menos, e sobretudo na degradação das instalações,

do AUDITÓRIO JOSÉ VAREDA, que tem sido de toda a comunidade marinhense e que nunca foi formalmente e oficialmente reconhecido como tal. É certo que a direção anterior apresentou uma candidatura ao QREN, aprovada e em fase de execução (?), mas o esforço financeiro do SOM será necessário para a concretizar... Veremos quando terminadas as obras do Teatro Stephens - Casa da Cultura qual a sua utilização, gestão e relação com as coletividades, essas sim as verdadeiras Casas de Cultura da Marinha Grande, ao longo dos anos. Obrigada São Trindade, Isabel Ferreira e tantos outros que é justo não esquecer!

(R)Humor A U. Leiria ainda não pagou o relvado do Marinhense!

*Cão rafeiro... que morde velhinhos, e não só!

Diretor

Nem a Câmara a relva do SL Marinha!!

E o canil? Quem é que faz o canil?

Rufino

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