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Notícias

Jornal da Manhã

Sábado e domingo, 3 e 4 de dezembro de 2016

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MOTOCICLISTAS

Em seis anos, 3,3 mil morreram no RS Diagnóstico do DetranRS apontou que 47% dos motociclistas e caronas de moto vítimas de acidentes nos últimos cinco anos foram jovens de 18 a 29 anos. O levantamento balizou o início das discussões do Grupo de Trabalho para a Segurança de Motociclistas. O Grupo de Trabalho foi instituído pela Portaria 473/2016, publicada na última terça-feira no Diário Oficial do Estado. De janeiro de 2010 até outubro de 2016, 3.321 motociclistas e caronas de moto morreram em decorrência de acidentes de trânsito. As vítimas em motos representaram 25% do total de 13.466 mortes no Estado no período. De 2012 para cá, o número absoluto de motociclistas e caronas de moto entre as vítimas fatais vem caindo. De 600 vítimas em 2010, passou a 594, em 2012, e 434 em 2015. Em 2016, (dados parciais até outubro), foram 355 mortes de motociclistas e caronas mortos, de um total de 1,4 mil mortes no trânsito. Homens representaram 88,9%

dos motociclistas e caronas mortos em acidentes. Com relação à faixa etária, 14% das vítimas tinha entre 18 e 20 anos, 16,7% tinha de 21 a 24 anos e 15,9% de 25 a 29 anos, totalizando quase metade das mortes entre os jovens. O turno da noite concentrou a maioria das vítimas fatais em todos os dias da semana. Sábado foi o dia com maior número de registro de mortes entre motociclistas e caronas de moto, totalizando quase 23% das ocorrências. Mais da metade dos motociclistas e carona de moto (52%) morreram em acidentes transcorridos nas vias urbanas. O grupo de trabalho será composto por representantes de diversas áreas do DetranRS, Sindimoto (Sindicato dos Motociclistas do Rio Grande do Sul), Amatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Brigada Militar, Comando Rodoviário da BM, Polícia Rodoviária Federal, EPTC, SEST/Senat (Serviço Social do Transporte/ Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), Federação das

Viagem Segura terá reforço até o fim do ano Os órgãos e entidades que atuam na Operação Viagem Segura se reuniram, nessa semana, para planejar as ações de final de ano e verão 2017. Os fins de semana do Natal e Ano Novo, assim como os feriados de Navegantes e Carnaval, terão atenção especial das autoridades. A Viagem Segura promove fiscalização intensiva no trânsito e foca na redução de acidentes no Estado. As próximas duas edições se estenderão por três dias. A operação de Natal ocorrerá do dia 23 ao 25, e a de Ano Novo, do dia 30 até 1º de janeiro. Participaram representantes do Detran/RS,

Cetran/RS, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar, Comando Rodoviário da Brigada Militar, Polícia Civil, Daer, EGR, ANTT, Metroplan, Lions Club, e órgãos de trânsito municipais de Porto Alegre, Canoas, Gravataí e Alvorada. As 66 edições da Viagem Segura contabilizam mais de 4,6 milhões de veículos fiscalizados e 137,9 mil testes de etilômetro. Foram registradas quase 738 mil infrações, sendo 14,3 mil autuações por embriaguez, incluindo as recusas ao teste do bafômetro. A fiscalização também recolheu 73,1 mil veículos e 19,3 mil CNHs.

Levantamento trazido pelo Detran indica mortes de 2010 até novembro

Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Ministério Público do Trabalho do RS e Superintendência Regional do Trabalho. De acordo com a necessidade ou especificidade temática, podem ser convidados outros órgãos, instituições ou

entidades envolvidos, direta ou indiretamente, com o Sistema Estadual de Trânsito e Transporte, bem como demais instituições e organizações que possam contribuir para a qualificação da formação dos condutores, da segurança da frota veicular e da educação para o trânsito.

Suspensa exigência de cadeirinhas em vans O Comitê Executivo do Conselho Nacional do Trânsito (Contran) decidiu suspender a exigência de dispositivo de segurança para o transporte de crianças com até 7 anos e meio em veículos escolares antigos. A resolução foi publicada na última quinta-feira no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, a decisão levou em conta dificuldades técnicas, econômicas e sociais para a adaptação dos veículos em circulação ao uso da cadeirinha e a baixa oferta no mercado de dispositivos de retenção apropriados para veículos escolares dotados de cintos de segurança do tipo subabdominal (cinto de dois pontos).

Ainda segundo o Contran, também foi levada em consideração a necessidade de realização de estudos complementares para avaliar a efetividade da adaptação dos sistemas de retenção nos veículos já em circulação. A resolução inicial do comitê, publicada em julho do ano passado, previa que, a partir de fevereiro deste ano, veículos de transporte escolar teriam que disponibilizar cadeirinhas para crianças de até 7 anos e meio de idade. Após uma série de protestos de donos de vans escolares contrários à resolução do Contran, no final de 2015, a fiscalização da norma foi adiada para janeiro de 2017.

Daer alerta para recadastramento de inativos

Órgãos de trânsito prometem rigor ao longo desse mês

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O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem informa que a partir de 2017 está migrando sua folha de pagamento para o RHE (Recursos Humanos do Estado do RS). Sendo assim, o recadastramento dos inativos deverá ser realizado no mês de aniversário de cada servidor na Agência do Banrisul onde recebe seus benefícios. O procedimento também poderá ser realizado no mês anterior ou

posterior ao seu aniversário. Para efetuar o recadastramento, o servidor inativo deve ter em mãos documento de identidade original, CPF e um comprovante de residência emitido no máximo há 60 dias. Em caso de doença ou impossibilidade de comparecimento, o procedimento poderá ser realizado através de procuração especifica, com validade de no máximo seis meses.

Emater / Ascar

Manejo Integrado de Pragas e Doenças As culturas mais cultivadas na nossa região sofrem o ataque de pragas e doenças a cada novo ciclo de cultivo. Diversos meios tem sido empregados na tentativa de controlar as mesmas de modo a não causar danos a cultura e prejuízos a que as cultiva. Na atual situação precisamos entender cada vez mais como ocorrem estas pragas e doenças, seus modos de vida, e a partir daí traçar uma estratégia de convivência mais harmoniosa entre plantas, pragas, doenças e agricultores. Na soja, por exemplo, temos menos de dez pragas de importância econômica. Quais são as condições ambientais para cada uma delas? Em que época elas se manifestam, quem são seus inimigos naturais, quais as condições para que ambos se manifestem? Precisamos responder estas e outras perguntas antes de tomar uma decisão de interferir na lavoura, pois uma interferência errada pode piorar muito a situação, necessitando muitas vezes ter que recorrer a soluções drásticas que inviabilizam o cultivo. A técnica conhecida como “manejo Integrado de pragas e doenças” (MIP) ainda é a melhor medida a ser tomada. O MIP é a união de métodos de controle, visando que a população de uma praga não atinja um índice de dano, que irá trazer um prejuízo econômico maior do que sua medida de controle. Métodos de controle culturais, biológicos e químicos devem ser usados de forma conjunta, em que o agricultor deve tentar conduzir sua lavoura dentro de parâmetros ambientais aceitáveis, com um resultado financeiro positivo. O uso de qualquer uma das técnicas de manejo integrado deve ser indicado somente por um técnico ou agrônomo devidamente credenciado e após o correto diagnóstico da praga que acomete a cultura, uma vez que sem essa correta diagnose, a medida de manejo adotada pode ser ineficiente e causar maiores prejuízos ao produtor e ao meio ambiente. Vale salientar que no caso do uso de produtos de origem química ou biológica, estes devem estar devidamente registrados, para a utilização na cultura, no Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento.


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