Jornal da CIC #31

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Acompanhe os casos de covid-19 no Brasil, Paraná e Curitiba

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Senador acusa governo Bolsonaro de perseguir a imprensa

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OMS suspende testes com hidroxicloroquina

Curitiba, maio de 2020

#31 CONTEÚDO / INOVAÇÃO / CIDADANIA WWW.JORNALDACIC.COM.BR ESTA EDIÇÃO DO JORNAL DA CIC DESCANSOU POR 24 HORAS ANTES DE SER DISTRIBUÍDA, PARA MINIMIZAR AS CHANCES DE CONTAMINAÇÃO. LAVE AS MÃOS ANTES E DEPOIS DE LER.

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CURITIBA TEM A MENOR INCIDÊNCIA DE COVID-19 ENTRE AS MAIORES CAPITAIS O artista plástico Paulo Auma fala sobre a criatividade

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Economia de água é essencial para evitar o desabastecimento

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Direito Familiar faz histórico da posição feminina no Brasil

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BOAS NOVAS

Jornal da CIC maio de 2020

MAPAS MOSTRAM OS CASOS DE COVID-19 NO MUNDO, BRASIL E PARANÁ

FAS RECEBE DOAÇÃO DE 720 COBERTORES DAS LOJAS DAJU A doação será encaminhada para as unidades que acolhem pessoas em situação de rua do município. A entrega dos cobertores foi feita, nesta terça-feira (26/5), ao Disque Solidariedade, serviço da FAS que recebe e distribui materiais à população em situação de vulnerabilidade social.

Foto: Andre Wormsbecker

POPULAÇÃO PODE AJUDAR FAS A ACOLHER QUEM ESTÁ NAS RUAS E NO FRIO

CASOS CONFIRMADOS EM 27/05/2020 MUNDO: 5.614.458 BRASIL: 391.222 PARANÁ: 3.512 CURITIBA: 975

Embora tenha até 14 equipes percorrendo toda a cidade, a FAS pede que a população informe à Prefeitura sempre que vir uma pessoa em situação de rua por meio da Central 156.

AOS SÁBADOS, ESTUDANTES EM INCLUSÃO TÊM AULAS COM ADAPTAÇÃO METODOLÓGICA Todos os sábados, das 8h às 21h, estudantes em inclusão têm acesso a conteúdos com adaptação metodológica na TV Escola Curitiba. O mesmo material, produzido pela equipe do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE) da Secretaria Municipal da Educação, fica disponível no canal do Youtube.

CURITIBA TEM A MENOR INCIDÊNCIA DE COVID-19 ENTRE AS MAIORES CAPITAIS Via SMCS

Há pouco mais de dois meses do primeiro

caso de covid-19 registrado na cidade, a taxa de incidência da infecção em moradores de Curitiba é a menor entre as dez capitais mais populosas do Brasil. A capital paranaense tem 454,7 casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus a cada um milhão de habitantes. A taxa nacional é de 1.292 casos. Em algumas capitais esse indicie passa dos 6.000. A comparação foi feita pelo Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba com dados do Ministério da Saúde desta quarta-feira (20/5). No painel constam Fortaleza, Manaus, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba. “É um recorte do momento atual, e ainda não estamos numa condição tão grave da pandemia, mas também é um cenário variável que pode mudar a qualquer momento, lembrando do inverno que virá pela frente”, disse Alcides Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia. Na outra ponta, Fortaleza é a capital onde o vírus atinge proporcionalmente o maior número moradores, com 6.287 casos a cada milhão de habitantes da cidade. O número de casos confirmados de covid em Curitiba sobe em média 4% ao dia, metade da média de crescimento nacional. “É exatamente isso que precisamos manter, esse crescimento lento” Letalidade Com uma morte registrada a cada dois dias, a taxa de letalidade em função da covid-19 em Curitiba está em 3,9%. No Brasil esse índice é de 6.6% e no Paraná, 5,2%. Essa incidência se baseia nos dados até quinta-feira (21/5). Desde o início da pandemia foram 36 óbitos de moradores de Curitiba que contraíram o novocoronavírus, até quinta. A maior deles formada por idosos com histórico de alguma doença crônica associada à covid-19. “De qualquer forma, lamentamos cada perda”, disse Oliveira.

URBANISMO IMPLANTA 25 SERVIÇOS ON-LINE PARA LICENCIAMENTO URBANO Serviços como alvarás de demolição, reforma simplificada, segundas vias de alvará de construção e de certificado de vistoria de conclusão de obras (CVCO). A medida que reduz a burocracia, falhas e garante mais agilidade e simplificação nos processos é a primeira etapa concluída no processo de readequação tecnológica da pasta.

POLÍCIA CIVIL ABRE INSCRIÇÕES PARA 400 VAGAS A Polícia Civil do Paraná abre nesta segundafeira (04) inscrições para seu Concurso Público 2020. Os candidatos podem se inscrever até as 17h do dia 02 de junho.

VENTILADOR PULMONAR CRIADO PELA USP É APROVADO EM TESTES

UTIs Com a curva de crescimento em ritmo controlado, as vagas por UTIs ainda não estão pressionadas. Dos 227 leitos SUS exclusivos para covid-19 na capital, 44% estão ocupados, média que vem se mantendo nesse percentual.

O ventilador pulmonar emergencial desenvolvido pela Escola Politécnica (Poli) da USP passou pelas etapas finais de testes. Os próximos passos serão o envio dos documentos relativos ao projeto aos órgão competentes, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Medidas De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a situação epidemiológica da doença em Curitiba é reflexo das medidas adotadas e também da colaboração da população. Veja ações do município no combate ao coronavírus Ainda em janeiro, quando a pandemia chegava à Europa depois de ter surgido na China, Curitiba começou a se preparar para enfrentar a situação, reforçando os estoques de Equipamentos de Proteção Individual, elaborando plano de contingência e outras medidas como mudanças no fluxo de atendimento dos serviços de saúde entre outros esforços.

Foto: Jornal USP

EXPEDIENTE DIREÇÃO: Larissa Santin- 0011466/PR Razão Social: Larissa Bonilauri Santin CNPJ:28.650.673/0001-06 *distribuição gratuita


HUMBERTO COSTA ACUSA O GOVERNO BOLSONARO DE PERSEGUIR A IMPRENSA

OSC SURVIVAL INTERNATIONAL DENUNCIA GENOCÍDIO DE INDÍGENAS ISOLADOS

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Via Agência Senado

A Survival International chamou atenção para o aumento na incidência de invasões de terras indígenas na Amazônia, desde início da pandemia Por: Mariana Lima/ Observatório do Terceiro Setor

Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

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organização da sociedade civil (OSC) Survival International informou em um comunicado escrito por Olimpio Guajajara, coordenador dos Guardiões da Selva, que indígenas da comunidade Awá Guajá isolados na Amazônia estão “sofrendo um genocídio“. No documento, o coordenador pede que “impeçam as invasões de nosso território ou nossos parentes Awá Guajá morrerão. Estamos avisando mais uma vez ao ESTADO brasileiro e a comunidade internacional, que está ocorrendo um GENOCÍDIO do Povo Awá Guajá“. Essa frente indígena em questão foi criada em 2012, no Maranhão, com o objetivo de tentar impedir a entrada de madeireiros e garimpeiros em seus territórios. No entanto, nos últimos meses diversos guardiões foram mortos. O grupo revelou que o trabalho permite proteger povos como os Awá Guajá, que tem uma população de pouco mais de 400 pessoas, que vivem isolados em três regiões indígenas do Maranhão. A informação é corroborada pela Fundação Nacional do índio (Funai). Por consequência da perda de território, os Awá Guajá estão se aproximando das aldeias Guajajara com mais frequência, resultado da exploração ilegal de madeira que está prejudicando áreas de floresta preservada. No documento divulgado, o coordenador aponta que “os não indígenas fazem promessas e não cumprem. Criam leis e decretos que não cumprem. Trazem doenças e pandemias, as espalham no mundo todo, pois não sabem respeitar o que chamam de natureza, que para nós é sagrado”. Até o momento, de acordo com um balanço da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o vírus já se espalhou por 61 povos indígenas, contaminando 987 pessoas e deixando 125 vitimas fatais.

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senador Humberto Costa (PT-PE) acusou nesta terça-feira (26) em pronunciamento o presidente da Republica, Jair Bolsonaro e seus apoiadores de perseguirem os órgãos de imprensa e os jornalistas. Ele considerou que a decisão de importantes veículos da mídia de retirar as equipes de reportagem que faziam plantão na entrada do Palácio da Alvorada, após sofrerem, continuamente, agressões verbais, é mais uma prova do assédio aos profissionais do setor. O parlamentar comparou a atitude dos governos do Partido dos Trabalhadores em relação à imprensa com a prática da atual administração, o que, na sua opinião, demonstra quem realmente defende a democracia. — Treze anos nós governamos o Brasil, com Lula e com Dilma, e ali naquele momento o Brasil desfrutou da mais ampla liberdade de expressão, da mais ampla liberdade de imprensa e do tratamento mais técnico e democrático possível para a utilização das verbas de publicidade do governo federal — disse Humberto Costa. Já no atual governo, segundo Humberto Costa, não existe respeito ao contraditório, não há convivência pacífica com a divergência e o presidente não mostra qualquer apreço pela liberdade de imprensa e pela liberdade de expressão, não respeita a Constituição e nem as instituições do estado democrático.

MINISTRO DETERMINA QUE WEINTRAUB ESCLAREÇA DECLARAÇÕES FEITAS EM REUNIÃO MINISTERIAL

Via STF

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ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal tome, em no máximo cinco dias, o depoimento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para que ele explique as declarações feitas na reunião ministerial do último dia 22/4. A decisão, proferida no Inquérito (INQ) 4781, que investiga ataques verbais à Corte e a seus integrantes e a disseminação de notícias falsas, se baseia no laudo da Polícia Federal produzido no âmbito do Inquérito (INQ 4831), de relatoria do ministro Celso de Mello, em que foi analisado o conteúdo da reunião e reproduzidas declarações em que Weintraub se refere aos ministros do STF como “vagabundos” que mereciam ser presos. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, as declarações são gravíssimas e não só atingem a honorabilidade dos integrantes da Corte como também representam ameaça ilegal à sua segurança, numa tentativa clara de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito. “Há, portanto, indícios da prática dos delitos tipificáveis nos artigos 139 e 140 do Código Penal, bem como nos artigos 18, 22, 23 e 26 da Lei 7.170/1983”. Os dispositivos se referem aos crimes de difamação e injúria e a delitos previstos na Lei de Segurança Nacional, entre eles tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados e a fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social. O ministro facultou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, o direito de acompanhar o depoimento de Weintraub e de se manifestar em relação às providências cabíveis para o prosseguimento da investigação.

COM AUMENTO DA MORTALIDADE, OMS SUSPENSE TESTES COM HIDROXICLOROQUINA Uma pesquisa com 96 mil pacientes apontou que não houve eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Muito pelo contrário, a substância aumenta o risco de morte Por: Maria Fernanda Garcia/ Observatório do Terceiro Setor

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Organização Mundial de Saúde (OMS) suspendeu nesta segunda-feira (25/05) o uso da hidroxicloroquina em pesquisas que coordenava com cientistas de 100 países. A decisão de suspender temporariamente os testes foi tomada até que a segurança da droga seja reavaliada, já que estudos recentes mostraram que ela não é eficaz contra a Covid-19 e pode aumentar o risco de morte dos pacientes. O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a suspensão foi determinada depois da divulgação dos resultados do estudo publicado na última sexta-feira (22/05) na revista científica ‘The Lancet‘. A pesquisa, feita com 96 mil pessoas, apontou que não houve eficácia das substâncias contra a Covid-19 e detectou risco de arritmia cardíaca nos pacientes que as utilizaram. A OMS havia anunciado que era contra o uso amplo da cloroquina para tratar a Covid-19. Quando o Brasil passou a orientar que pacientes com quadros leves pudessem usar o medicamento, os diretores da entidade ressaltaram que a droga só deveria ser usada den-

tro de “ensaios clínicos”, que são os testes dentro de pesquisas médicas. “Os autores reportaram que, entre pacientes com Covid-19 usando a droga, sozinha ou com um macrolídeo [classe de antibióticos da qual a azitromicina faz parte], estimaram uma maior taxa de mortalidade”, afirmou Tedros. Mesmo sem evidências científicas que comprovem a eficácia dos medicamentos contra a Covid-19, o Ministério da Saúde divulgou, na semana passada, um documento com orientações para uso da cloroquina.


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Jornal da CIC maio de 2020

A CRIATIVIDADE Por Paulo Auma

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ser humano é criativo, é uma característica da nossa espécie e nos ajudou a chegar onde chegamos e com infinitas ideias para melhorar nossa vida, nossa relação com o planeta, com a natureza. Ao longo da vida vamos concentrando nossa criatividade nas atividades que gostamos e compreendemos melhor as peças que fazem parte dessa tal atividade como professores, cozinheiros, artistas, mecânicos, administadores, entre tantas outras possibilidades de atuar nesse mundo. Com as peças necessárias nas mãos as pessoas começam a brincar com elas, trocar de lugar, misturar até descobrir novas possibilidades. Uma pessoa que cozinha, na falta de algum tempero, acaba testando outros, pode muito bem misturar algumas sobras do dia anterior para fazer uma deliciosa sopa. Sabemos que nem sempre dá certo, misturamos melhor aquilo que conhecemos e olhamos com atenção. Vivência conta muito. Então mãos à obra, o que você ama fazer? Experimente, teste, misture, troque de lugar! Na falta de uma ferramenta pode se improvisar e criar algo muito bom, olhar com outros olhos um objeto e encontrar o que não estava lá anteriormente. George Kneller descreve 5 passos para o ato de criação: Primeira Apreensão ou Insight: Uma ideia a ser realizada ou um problema a ser resolvido podendo ser em casa mesmo como aqueles vasos de plantas que você quer arrumar.

"Erre, erre de forma controlada, sem tentar você nunca saberá." Preparação: A investigação e o teste, as possiveis soluções, uma pesquisa na Internet ajuda também, mesmo que seja para fazer diferente. Nessa fase quanto mais elementos juntarmos melhor. Para arrumar os vasos ajuda muito saber furar, emendar ou prender com arame ou outro material, serrar e pregar uma madeira. No mundo virtual você vai encontrar muitas técnicas “Ninja” para realizar essas atividades. Incubação: Aquele espaço de tempo que usamos, mesmo sem saber, para unir os pontos, pode acontecer até mesmo dormindo e incrivelmente ao acordar lá estão as respostas. É tempo que as idéias ficam “cozinhando”, hehe. Iluminação: O encontro com a solução do problema, pode ocorrer em qualquer lugar e situação, parece vir do nada mas veio mesmo do nosso interior, da experiência com os objetos ou ideias, como os vasos. Mesmo depois de ter arrumado os vasos de forma elegante pode acontecer de muito tempo depois surgir uma nova ideia melhor e mais prática. Verificação ou Revisão: Testar se os parafusos realmente conseguem segurar os vasos, se cortar uma garrafa plástica reciclada dá um bom formato e tamanho para a planta que você quer. Se a Madeira é um bom material ou se é necessário passar um impermeabilizante, como a tinta esmalte base água ,para evitar que apodreça. É verificando que você põe à prova todas as idéias e não se preocupe se você errar pois quase tudo que o ser humano criou até hoje passou pela famosa Tentativa e Erro. Referência: Kneller, George F. Arte e Ciência da Criatividade.

Foto: Retha Ferguson

Foto: Saulo Schmaedecke


ESTADO MANTÉM MENOR INCIDÊNCIA, MAS CASOS DOBRARAM NA ÚLTIMA SEMANA

Via AEN

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s registros de confirmações de Covid-19 dobraram no Paraná entre a semana encerrada no último domingo (24) e a semana imediatamente anterior, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde. Foram 928 casos entre 18 a 24 de maio, contra 450 entre 11 a 17 de maio. O aumento chegou a 106%. No comparativo com a primeira semana do mês (4 a 10), que teve 324 confirmações, o salto foi de 186%. Apesar do aumento da disseminação, o Paraná ainda mantém a menor incidência do novo coronavírus por 100 mil habitantes no Brasil, com taxa de 29,1. O índice nacional é de 178,4 e o regional Sul de 55,9. Os estados com resultados mais próximo são Minas Gerais (32,9) e Goiás (35,8). O Estado ainda tem o 4º menor índice de mortalidade por 100 mil habitantes, com taxa de 1.4, enquanto a do País é 11.2. Mesmo com incidência menor em relação a outras regiões brasileiras, o Governo do Estado considera que a evolução recente dos casos de infecção reforça a necessidade da população seguir as orientações das autoridades sanitárias para evitar a propagação da Covid-19. O isolamento social, principalmente da população de risco, se mantém como estratégia de enfrentamento da pandemia, assim como o uso de máscaras e o habito de higienizar as mãos.

MAIOR SALTO A semana passada foi marcada pelo maior salto em número absoluto de casos (478), e pelo terceiro maior registro percentual. Percentualmente, o índice mais elevado ocorreu entre a segunda e a terceira semanas de março, no começo da pandemia. O boletim indicou alta de 666%, quando houve variação de seis casos

Via AEN

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

para 46. Entre a última semana de março e a primeira de abril, com crescimento acumulado de 96 para 291 casos, a evolução foi de 203%. TESTES Os dados do boletim epidemiológico indicam uma curva ascendente de infecções pelo novo coronavírus e a tendência ainda é de evolução. A estimativa é reforçada porque mais pessoas serão testadas nas próximas semanas. É que o Estado iniciou um processo de testagem em massa, com testes rápidos, novos laboratórios credenciados e os novos perfis selecionados para os testes gold (RT-PCR) na rede pública. EVOLUÇÃO A média de casos desde a chegada da pandemia no Estado tem sido de 44,4 por dia, mas os dados apontam aumento recente. O Paraná atingiu índice de 136,4 casos por dia na semana encerrada no domingo passado (18 a 24 de maio), primeira vez com mais de 100 casos. Na semana retras-

ada, a média era de 64,2, e na anterior de 46,2. MENOR ÍNDICE No resultado absoluto divulgado pelo Ministério da Saúde, o Paraná é o 21º em número de casos, apesar de ter uma das maiores populações do País. Os registros representam praticamente metade dos confirmados dos estados vizinhos do Sul. No dia 24 de maio eram 6.410 infectados no Rio Grande do Sul e 6.696 em Santa Catarina. ÓBITOS Ao contrário da evolução significativa de casos nas últimas semanas, o número de óbitos mantém trajetória regular no Paraná. Foram 29 mortes na semana encerrada no último domingo (24), maior número registrado em apenas sete dias, contra 15 na semana exatamente anterior (11 a 17 de maio) e 16 na primeira semana do mês. A média de óbitos no Estado é de dois por dia (desde o dia 12 de março) ou 2,5 por dia (desde o dia 27 de março, data da primeira morte). O dia com maior registros foi no dia 20 de maio (7).

ECONOMIA DE ÁGUA É ESSENCIAL PARA EVITAR O DESABASTECIMENTO

Governo do Estado promove uma série de medidas para minimizar o impacto da crise hídrica provocada pela maior estiagem dos últimos 50 anos, que reduziu o nível dos rios e reservatórios de abastecimento de água de todo o Paraná. A economia de água por toda a população, porém, é fundamental para evitar o desabastecimento nos próximos meses. De acordo com o Simepar, o volume de chuvas no Estado só deve se normalizar em setembro. A conscientização e participação da população foram pontos dos mais destacados na entrevista coletiva com representantes do Governo do Estado, no Palácio Iguaçu, nesta quarta-feira (27). No encontro, foram apresentadas a situação climática do Estado e o impacto da crise hídrica no abastecimento de água e no fornecimento de energia, além de outros setores. “Cada gota de água é importante. Toda a sociedade precisa estar mobilizada para reduzir o uso e evitar ao máximo o desperdício”, destacou o secretário Márcio Nunes. “O Paraná enfrenta, ao mesmo tempo, a pandemia da Covid-19 e uma das piores crises hídricas da sua história. E é possível traçar um paralelo entre essas duas situações. Da mesma forma em que é preciso usar máscara e álcool para evitar a transmissão do vírus, também é preciso que as pessoas façam a sua parte para que não falte água”, enfatizou. Importantes bacias hidrográficas do Estado estão com os menores volumes de água em décadas. No Rio Iguaçu, é o menor volume em 90 anos e o Rio Tibagi está com o nível mais baixo dos últimos 41 anos. “A crise é real, é forte e é histórica. Se não nos conscientizarmos e fizermos um uso racional, vai faltar água para abastecimento”, afirmou o diretor de Meio Ambiente da Sanepar. CURITIBA E REGIÃO – A situação mais crítica é na metade Leste do Estado, com impacto maior Região Metropolitana de Curitiba, onde o nível médio das barragens da Sanepar está em 43%. São quatro reservatórios responsáveis pelo abastecimento de 3,5 milhões de pessoas: o de Iraí está com 17% da capacidade, o Passaúna com 41,42%, o Piraquara I com 61% e o Piraquara II com 100%.

A Sanepar opera em um sistema de rodízio do fornecimento na RMC, com um dia sem água e quatro dias de abastecimento. Como não há previsão para chuvas em volume significativo para normalizar a vazão de rios e regular o nível das barragens, a companhia seguirá trabalhando neste cenário, com análise técnica diária da situação dos mananciais e a busca por alternativas para manter a população abastecida. Uma opção é a captação emergencial de água de fontes alternativas, como lagos, rios e cavas que hoje não são usados para o abastecimento. A Sanepar estuda a possibilidade de repassar à Barragem do Passaúna a água de uma pedreira próxima, além de utilizar o reservatório da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras. CONSCIÊNCIA - “É fundamental que as pessoas entendam que esse rodízio vai continuar por muito tempo, não há previsão de que acabe antes de setembro ou outubro, porque a estiagem é gigantesca”, explicou Gonchorosky. “Mais fundamental ainda é a consciência da população. Os rodízios e captações emergenciais não são suficientes se não houver economia, uso racional e zero desperdício”, destacou. OUTRAS REGIÕES – Todas as regiões do Paraná são impactadas pela estiagem. Em Cascavel, no Oeste, a Sanepar precisou ampliar a fonte de captação. Está prevista para ser inaugurada em outubro o sistema do Rio São José. Em Medianeira, também no Oeste, onde a situação é igualmente crítica, foram usados poços e transposição de rios. PREVISÃO – No período de um ano, o volume de chuvas no Paraná diminuiu de 30% a 90%, variando em cada região. A estiagem foi ainda mais intensa no último trimestre, entre os meses de março e maio. “As previsões apontam que ainda vai chover abaixo do normal no Paraná durante o inverno, que já é um período historicamente mais seco”, explicou o presidente do Simepar, Eduardo Alvim. “O volume de chuvas só deve voltar à média na

primavera, mas isso não se traduz, necessariamente, na recuperação dos níveis dos mananciais”, salientou. De acordo com Alvim, além da estiagem, outro fenômeno que preocupa é o chamado empacotamento das chuvas, quando há muita precipitação em um pequeno intervalo de tempo. “Temos observado que as chuvas se concentram em um ou dois dias do mês. Com esse comportamento, não é possível recompor os níveis dos lençóis freáticos e as vazões dos rios e reservatórios, comprometendo a disponibilidade de água para abastecimento”, disse. ENERGIA – A vazão de alguns reservatórios das usinas operadas pela Copel é a menor dos últimos 40 anos, principalmente as localizadas na Bacia do Rio Iguaçu. A Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto (Foz do Areia) está com 16% da capacidade de armazenamento total. Na Usina de Salto Santiago, o volume do reservatório está com 9% da capacidade. O fornecimento de energia só não foi impactado porque o sistema elétrico nacional é integrado, e o Paraná recebe energia elétrica de outras regiões do País, por meio do Operador Nacional do Sistema (ONS). “A disponibilidade de energia nas regiões Norte e Nordeste possibilita suprir a demanda da Região Sul. Na última segunda-feira, dia 25, cerca de 60% da carga do Sul foi suprida pelo sistema”, explicou Ricardo Rodrigues. Mesmo assim, os reservatórios das hidrelétricas da Copel também estão dando suporte no abastecimento, com o direcionamento da água armazenada a represas que são utilizadas pela Sanepar. “A Copel tem procurado a administrar a geração de energia para também contribuir com a captação de água”, disse. OUTRAS MEDIDAS – Além das medidas adotadas pela Sanepar para garantir o abastecimento, outros órgãos do Estado atuam no enfrentamento à estiagem. O Instituto Água e Terra (IAT), responsável pela gestão dos recursos hídricos e ambientais do Estado, está acompanhando as ações emergenciais para suprir o fornecimento. O IAT também entregou caminhões-pipa a 20 municipais paranaenses para serem utilizados no abastecimento de água, combate a incêndios e, principalmente, para higienização de calçadas e ruas próximas a hospitais.


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RELATÓRIO APONTA QUE 99% DO DESMATAMENTO NO BRASIL EM 2019 FOI ILEGAL Por: Julia Pereira /OTS

Por: Direito Familiar @direitofamiliar

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e acordo com um relatório do MapBiomas Alerta, 99% do desmatamento no Brasil em 2019 foi ilegal. O estudo teve acesso a vários sistemas de alerta de desmatamento, de organizações como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Imazon e a University of Maryland Global Land Analysis and Discovery (UMD GLAD). Com isso, pesquisadores tiveram acesso a 56 mil pontos de desmatamento por todo o país. O desmatamento realizado em 2019 atingiu todos os biomas do Brasil, mas o maior impacto foi no Cerrado e na Amazônia. Do total, 99% do desmatamento foi ilegal, ou seja, não tinha autorização ou estava em áreas que não poderiam ser desmatadas. Cerca de 6% dos alertas foram registrados em terras indígenas e 11% em unidades de conservação.

DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES AUMENTA APÓS 7 ANOS Por: Isabela Alves/OTS

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pós sete anos de queda consecutiva na diferença salarial entre homens e mulheres, em 2019 houve um aumento de 9,2% nessa diferença, em relação a 2018. Os dados foram compilados para a Agência Brasil pela Quero Bolsa, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2011, homens com ensino superior ganhavam, em média, R$ 3.058, enquanto as mulheres com a mesma capacitação ganhavam cerca de R$ 1.865. Ou seja, a diferença salarial era de 63,98%. Em 2012, a diferença caiu para 61,78%. Em 2018, a diferença havia caído para 44,7%, sendo que os homens ganhavam, em média, R$ 3.752 e, mulheres, R$ 2.593. Em 2019, a diferença aumentou e passou a ser de 47,24%, com homens ganhando em média R$ 3.946 e, mulheres, R$ 2.680. Os dados do Caged mostram que, no ano passado, entre as dez carreiras de ensino superior com maior geração de postos de trabalho, as mulheres recebem, em média, salários menores em sete delas. A maior desvantagem foi encontrada no cargo de analista de negócios, com homens ganhando R$ 5.334 e mulheres, R$ 4.303, o equivalente a 80,67% do salário deles. O estudo ainda ressalta que as mulheres são a maioria no ensino superior (57%), na iniciação científica (59,71%) e na pós-graduação (54%).

HISTÓRICO DA POSIÇÃO SOCIAL FEMININA NO BRASIL

primeira chefe de Estado do Brasil Independente foi uma mulher: Imperatriz Leopoldina. Apesar disso, o histórico da mulher no Brasil, de um modo geral, assim como nos demais lugares do mundo, é marcado pela submissão. O modelo de família no período de colonização era o patriarcal, no qual o patriarca tinha o domínio sobre a economia, a política, a sociedade, parentes, filhos e esposas. Além do que, sempre estava rodeado de escravas concubinas. A mulher poderia assumir esporadicamente o papel de seu marido caso ele precisasse se afastar, mas isso não alterou foi conferido o direito de votar, ainda que fosse facultativo. a imagem da mulher na sociedade patriarEm 1945, com a Lei Agamenon, o voto feminino passou a cal, que permanecia no interior da casa exser voluntário apenas para as mulheres que não exercessem atividade remunerada, e, somente em 1965, com o novo Código Eleitoral, é que o direito ao voto fora universalizado, sendo obrigatório o alistamento e o voto para ambos os sexos, tendo o voto feminino sido equiparado ao masculino.⁣ Ainda que o Brasil tenha sido um dos primeiros países a aprovar o sufrágio feminino, o Senado Federal só teve mulheres eleitas por voto universal em 1990; a primeira mulher governadora no ano de 1994, no estado do Maranhão, e, apenas em 2010, o Brasil teve, finalmente, sua primeira presidenta mulher, Dilma Rousseff.⁣ Durante todos esses anos, conviveu-se com avanços e retrocessos quanto à situação da mulher dentro da soercendo sua função de mãe, ou dona de casa. ciedade brasileira. Houve épocas em que conseguiram con Esse isolamento ao qual a mulquistar uma posição social melhor, participando, por exher devia submeter-se era implicação do emplo, do espaço político, e outras épocas em que seu abuso do homem, considerado o “sexo trabalho passou a ser desvalorizado, sofrendo constantes forte”, sobre as mulheres, o “sexo frágil”, discriminações e recebendo, inclusive, remunerações invisando resguardá-las das tentações feriores por trabalhos iguais aos exercidos pelos homens. exteriores. Tal pensamento permaneceu du Todos esses períodos foram marcados por muirante todo o Brasil colônia, durante o Império ta violência em relação às mulheres. O movimento femine a República, até poucas décadas atrás. ista nos anos 70 concluiu que essa violência praticada pe A mulher burguesa passou a estar los homens contra as mulheres, na incessante vontade de presente também na esfera pública, frecontrolá-las e exercerem poder sobre elas, era um problequentando cafés, teatros e bailes sempre sob ma social que devia ser combatido. Essa é a tese central do o olhar atento de seu pai e marido, bem como da sociedade que as avaliava, exigindo uma postura adequada – submissa aos homens. O que reforçava muito esse papel secundário da mulher era sua situação em relação à educação. A educação dada às meninas era muito diferente da recebida pelos meninos, que aprendiam a ler, escrever, aritmética, línguas e geografia, enquanto elas aprendiam o básico da língua, a gramática portuguesa e francesa, música, dança e canto, e os trabalhos com agulha. O desenvolvimento intelectual da feminismo. O movimento proliferou-se, e em diversos países mulher era barrado pela sociedade em que foram criados abrigos para receber vítimas de violência. se inseria. Sua participação na vida pública Utiliza-se o termo “feminismo” para se fazera ínfima, quando não inexistente. Mas, er referência, pois, ao conjunto de movimentos políticom o decorrer dos anos esse quadro foi se cos, teóricos e ideológicos que visa a emancipação das modificando, por mais que vagarosamente. mulheres – ainda que eles apresentem diferentes di No Rio Grande do Norte foi regisagnósticos e emancipações para a emancipação das trada a primeira eleitora, Celina Guimarães mulheres (ou seja, mesmo que com diversas correntes). Viana, no ano de 1927. Contudo, na primeiMesmo em condições díspares, a mulher ter conseguido ra eleição em que as mulheres votaram, sair para trabalhar fora já foi uma grande conquista. Não seus votos foram anulados por decisão da satisfeitas, elas ainda conquistaram, no decorrer do século Comissão de Poderes do Senado, em 1928, XIX, a possibilidade de frequentar escolas e progredirem insob o argumento de que era necessária uma telectualmente, contribuindo para melhor disseminar o dislei especial a respeito. Logo após, em 1929, o curso feminista e continuarem lutando pelos seus direitos. estado elegeu a primeira prefeita da Améri Contemporaneamente, sabemos que ainda existem ca do Sul, Alzira Soriano, na cidade de Lajes.⁣ muitos casos de violência, das mais diversas formas, con O direito ao voto foi conquistatra a mulher. Ademais, ainda existe desigualdade em diverdo pela mulher somente em 1932 e, em sos aspectos. Porém, segue a luta para que haja cada vez 1934, com a Constituição dos Estados Unmais participação nos espaços prioritariamente “pertenidos do Brasil, a mulher passou a ser efecentes” aos homens, a fim de que as mulheres sejam ouvitivamente considerada cidadã, pois lhe das e representadas, dentro e fora dos espaços de poder.


FALA CURITIBA APONTA AS PRIORIDADES DA CIDADE PARA 2021

Via SMCS

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PERIGO: 73% DOS BRASILEIROS ACREDITAM EM FAKE NEWS SOBRE COVID-19 Por: Maria Fernanda Garcia /OTS

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programa de consultas públicas Fala Curitiba está recebendo sugestões da população para compor as leis orçamentárias do município para execução em 2021. Por conta da pandemia de coronavírus, foram suspensas as reuniões presenciais previstas, sendo os encaminhamentos feitos por meio do portal fala. curitiba.pr.gov.br, plataforma que já foi utilizada nos anos anteriores. A fase de consulta, iniciada no último dia 18/5, segue até 30 de junho. Cada cidadão cadastrado no portal pode apontar até 50 prioridades para a cidade, senco cinco em cada regional. Primeira Fase Para a composição da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO, o Portal Fala Curitiba ficou disponível para acesso da população, entre 9 de março a 30 de abril. Nesse período, 4.844 cidadãos apresentaram 22.429 indicações para as regionais da cidade, um acréscimo de 83% na participação virtual em relação a 2019. As políticas públicas priorizadas pela população foram, respectivamente: Assistência Social, Segurança, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Transito, Obras Públicas, Esporte e Lazer, Cultura, Direitos Humanos, Habitação e Segurança Alimentar e Nutricional. Asfalto As demandas relacionadas a pavimentação também podem ser feitas pelo portal fala.curitiba.pr.gov.br. Quando for selecionar a regional que queira sugerir prioridades, no link Obras Públicas, há a opção Pavimentação, lá o cidadão deve incluir o nome da rua que sugere pavimentação, as ruas mais indicadas serão analisadas quanto a viabilidade pela secretaria municipal de obras.

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ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quarta-feira (27/05), a quebra de sigilos fiscal e bancário de suspeitos de financiar grupos de disseminação de fake news e ataques a instituições nas redes sociais. “Hoje o que me parece é que essas milícias digitais, essas criminosas associações que se transformaram em milícias digitais nas redes, o que vêm fazendo e o que pretendem fazer é coagir a imprensa tradicional e os jornalistas tradicionais na sua liberdade de manifestação, na sua liberdade de crítica”, afirmou o ministro. O ministro também determinou busca e apreensão em vários endereços e gabinetes de políticos e empresários. Além das fake news que prejudicam diretamente o trabalho da imprensa, os brasileiros precisam lidar com um outro tipo que pode gerar danos diretos à saúde de milhões: as fake news envolvendo o novo coronavírus. Uma pesquisa feita pela Avaaz este mês revela que 73% dos brasileiros acreditam em notícias falsas sobre o coronavírus. Entre as notícias falsas que já enganaram muitos brasileiros está a de que o novo coronavírus foi criado em um laboratório secreto na China. 38% dos brasileiros participantes da pesquisa da Avaaz disseram que essa notícia é verdadeira ou provavelmente verdadeira. E 36% dos participantes disseram ser verdadeira ou provavelmente verdadeira a notícia de que tomar grandes doses de vitamina C pode retardar ou até impedir a infecção pelo novo coronavírus. A pesquisa também foi feita nos Estados Unidos e na Itália. E os resultados mostram que os brasileiros são os que mais acreditam em fake news sobre a Covid-19. Enquanto, 73% dos brasileiros acreditam em notícias falsas sobre o tema, a porcentagem foi de 65% entre os norte-americanos e de 59% entre os italianos. O levantamento foi conduzido virtualmente com pessoas de 18 a 65 anos. Foram entrevistadas 2001 pessoas no Brasil, 2002 na Itália e 2000 nos Estados Unidos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos em cada país. Nessa pesquisa, a Avaaz selecionou 9 afirmações sobre o coronavírus e as apresentou aos entrevistados, apenas em formato de texto: duas eram afirmações baseadas em informações corretas e sete eram conteúdos falsos desmentidos por verificadores de fatos independentes. Apesar de esforços recentes anunciados pelas redes sociais para combater a desinformação sobre o coronavírus, a pesquisa mostra que 57% dos internautas brasileiros não viram nenhuma correção ou mensagem de alerta sobre conteúdo falso ou enganoso no Facebook. Apenas 34% dos entrevistados afirmaram ter visto tais correções. Outra informação mostrada pela pesquisa que chama atenção é que 9 em cada 10 internautas brasileiros viram pelo menos uma fake news sobre o coronavírus, o que equivale a 141 milhões de pessoas.


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OU MAIS? Evite sair de casa e aglomerações. Pode salvar a sua vida.

Precisa fazer compras? Peça! Pode ser para um familiar ou por aplicativo.

Abra a janela e deixe o ar circular. Casa arejada é saúde no ar.

Saudade? Faça uma chamada por vídeo. Use a tecnologia para bater papo com amigos.

Lave as mãos, as compras e use álcool em gel. Higiene é um grande aliado contra o vírus.

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Ficar em casa sim. Parado, nunca. Nossa página no Facebook tem várias dicas para você se exercitar.

Mantenha a carteira de vacinação atualizada. A melhor proteção é a prevenção. Vacine-se!

DÚVIDAS SOBRE O CORONAVÍRUS:

saude.curitiba.pr.gov.br | 41 3350-9000


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