JornalCana 287 (Dezembro/2017)

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Dezembro 2017

João Henrique de Andrade, diretor administrativo da Usina Pitangueiras

Gestão Participativa potencializando os Resultados da Otimização On-Line Para o êxito desse modelo de gestão nas companhias sucroenergéticas, é preciso disseminar e replicar por todas as equipes de trabalho as informações e boas práticas, comprometendo os funcionários com um objetivo comum DOUGLAS MARIANI, DE PITANGUEIRAS (SP)

As empresas têm buscado constantemente o aumento de sua produtividade e eficiência. No mercado sucroenergético esta busca constante tem se tornado ainda mais importante, pois com o achatamento do preço pago pelos produtos, principalmente o açúcar, o custo de produção e a redução das perdas têm se tornado ainda mais relevante e decisiva. Para trabalhar constantemente nesse nível de excelência é fundamental que os funcionários estejam estimulados e engajados com os objetivos da empresa. Para atingir este objetivo, uma das ferramentas mais utilizadas é a Gestão Participativa, compartilhando méritos e responsabilidades e, assim, comprometendo os funcionários

com um objetivo comum. Mas para que todo este modelo de gestão funcione é necessário que as informações e boas práticas sejam disseminadas e que possam ser replicadas por todas as equipes de trabalho. Outro ponto fundamental é que toda equipe esteja pensando no negócio como um todo e que todos entendam que uma determinada ação pode prejudicar pontualmente uma área em benefício do bem maior da empresa como todo. Este caso é muito comum no processo produtivo de uma planta, que se depara constantemente com estes cenários de tomada de decisão. Como por exemplo, quando o aumento da extração da moenda leva a perda de eficiência na cogeração. Ou como decidir qual o nível de preço que é

viável aumentar a produção de etanol em relação ao açúcar para o nível atual de perdas fermentativas e entre outras coisas. Para direcionar estas decisões e para que todos entendam os movimentos e ações tomadas buscando o bem maior da planta, é indicado o uso do S-PAA, uma ferramenta de simulação e otimização on-line dos processos. O S-PAA simula o comportamento da planta e prevê o desdobramento das ações, indicando ao longo do tempo uma melhor forma de opera-la. Com isso, os gestores conseguem disseminar as boas práticas e fazer com que ajustes/recomendações cheguem mais facilmente para a equipe de operação da planta, e estes também podem utilizar os ferramentais

de execução do ciclo PDCA on-line do S-PAA para passar informações do dia-a-dia do campo para os gestores, potencializando assim a Gestão Participativa. Uma planta sucroenergética tem uma grande quantidade de processos que devem ser acompanhados e controlados pelas equipes de operação, supervisão e gerência para que estes operem dentro dos objetivos propostos e alcancem suas metas. Na Gestão Participativa estes objetivos e metas são definidos com a participação de todos os colaboradores, com base nas informações oriundas em todas as camadas operacionais. As ações que apresentam o melhor desempenho são disseminadas por todas as equipes e se tornam um padrão operacional, que está


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