AGRÍCOLA
Junho 2021
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Usinas de Goiás reforçam prevenção a incêndios Inverno chega e traz preocupação maior com fogo acidental e criminoso Tempo seco, ventanias e umidade do ar quase sempre em torno dos 12%. Clima típico do inverno em Goiás e que faz aumentar muito a incidência de incêndios rurais, tanto os provocados por ação criminosa como também aqueles acidentais, que na maioria das vezes, são fruto da imprudência. As 35 usinas sucroenergéticas que atuam no estado fazem um trabalho constante para prevenir e combater os incêndios. São mais de mil colabora− dores e cerca de 900 caminhões pipa envolvidos nas ações. Uma estrutura que implica em elevados investimentos financeiros e de recursos humanos. As equipes de combate às chamas ficam posicionadas em locais estratégi− cos, próximos às rodovias, onde as pes− soas descartam lixo e jogam tocos de cigarro. Várias usinas usam inclusive aviões e drones neste trabalho preven− tivo. Todas as usinas possuem brigadas
de combate a incêndios com profissio− nais capacitados e dezenas de cami− nhões pipas. “As usinas, em parceria com as unidades do Corpo de Bombeiros e prefeituras, trabalham constantemente para diminuir os prejuízos materiais gerados por esses incêndios criminosos e também para colaborar efetivamente para a preservação de vidas e a conser− vação da fauna e da flora”, afirma An− dré Rocha, Presidente−Executivo do SIFAEG/SIFAÇUCAR, sindicatos que representam os produtores de etanol, açúcar e bioeletricidade em Goiás. Na BP Bunge Bioenergia são 108 caminhões pipas, sendo que em três unidades já foram implementados em 100% da frota caminhões equipados
com jato de água automatizados, con− trolados pelo operador por joystick de dentro da cabine do caminhão, o que evita a exposição do brigadista.“Temos também um sistema de monitoramen− to de incêndios por imagens de satéli− te, com acompanhamento em tempo real.” explica Nadia Gama, diretora de HSSE da BP Bunge Bioenergia. Na Usina Caçu, no sudoeste goia− no, as campanhas de prevenção são constantes e nesta época de seca são intensificadas. Outdoors espalhados pelos municípios da região passam mensagens de alerta para os riscos de incêndios. Além disso, é feito um tra− balho diário nos canaviais com patru− lhamento constante das fazendas, in− clusive com videomonitoramento de
longo alcance. Na CRV Industrial, no município de Carmo do Rio Verde, visando cons− cientizar a população sobre a necessi− dade de prevenção de incêndios clan− destinos ou acidentais, que também prejudicam a qualidade do ar, são ins− taladas placas de alerta contra o uso do fogo nas áreas rurais, em locais com maior incidência do problema. Na usina Cooper−Rubi, situada em Rubiataba, a ampliação das medi− das preventivas desenvolvidas pelo De− partamento de Meio Ambiente tem dado resultados positivos. Houve uma queda nas ocorrências de incêndio no último ano na região da usina. Em 2019, foram registradas 164 ocorrên− cias, já em 2020 foram 99, uma redu− ção de 39,63%. Na Denusa, no Município de In− diara, é feito um mapeamento das áreas de reincidência de incêndio. Além dis− so, após a colheita, é realizado o enlei− ramento, amontoando a palha, deixan− do espaços de terra entre os montes. Is− so permite que equipes ganhem tem− po se houver necessidade de combater focos de incêndio. Essas medidas tam− bém têm resultado em número menor de ocorrências.
Tecnologia nacional combate incêndios FIROUT é de cinco até oito vezes mais eficiente que a água no combate ao fogo e promove controle mais eficaz das queimadas em canaviais e em ecossistemas agroflorestais. Os incêndios em lavouras e flo− restas geram prejuízos irreversíveis pa− ra os produtores e para o meio am− biente. Com o início das estações de seca, esse problema se intensifica, dei− xando os agricultores e a população em alerta. FIROUT é uma tecnologia com comprovada eficácia no combate di− reto e indireto a incêndios, em que atua como retardante e supressor do fogo. Desenvolvido pela EURO− FORTE e avaliado em parceria com a UFPR−Curitiba, FIROUT compro− vou sua eficácia em todos os testes científicos e práticos conduzidos pela
equipe Prof. Dr. Antônio Carlos Ba− tista e do Prof. Dr. Alexandre Beutling no Laboratório do Fogo e na Fazen− da Experimental Rio Negro da pró− pria universidade. Como retardante do fogo, é uma ferramenta eficiente para preparo de aceiros químicos. Como supressor, é forte aliado no combate ao fogo, por−
que reduz rapidamente a altura das chamas e sua velocidade de dispersão natural. No combate direto, a solução a 5% de concentração reduziu a altu− ra das chamas em mais de 68% e a ve− locidade de dispersão natural em mais de 70%. A consequência imediata é a me− lhoria da eficiência da água em mais
de 500% e grande economia no seu transporte e aplicação. No combate indireto, na concentração de 10%, foi oito vezes mais eficaz do que a água. Possui composição 100% susten− tável, é biodegradável, atóxico, não corrosivo e sem restrições de aplica− ção. FIROUT é uma solução verda− deira miscível em água em qualquer proporção, facilitando o preparo das caldas homogêneas sem necessidade de agitação contínua e pode ser usado em bombas e mochilas costais, cami− nhões−tanque, aeronaves agrícolas e apropriadas ao combate de incêndios agroflorestais. FIROUT é uma alternativa segura e sustentável para o combate de incên− dios em palhadas e resíduos de colheita, sendo uma arma eficaz contra incêndios que ocorrem em canaviais, lavouras e florestas, melhorando a segurança do brigadista e a eficiência do planejamen− to para combate de incêndios. A inovação tecnológica faz parte do portfólio de produtos da EURO− FORTE, indústria que é referência em inovações para nutrição avançada de plantas, que se preocupa com a sustentabilidade para o melhor mane− jo agroflorestal e canavieiro.