Jornal Belvedere • Ed. 280

BH Centro-Sul e Nova Lima / Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Cidade / Página 3

AABB quer a reorganização do trânsito no Belvedere

Omilia traz para o Vila da Serra a gastronomia de vanguarda

Gastronomia / Página 15

Restaurante, na Villa Monteverde, prima pelo conceito mineiro: receber bem, com muita conversa e boa comida em volta da mesa.

Moradores querem a regulamentação de cancelas em portarias de condomínios

A Câmara de Nova Lima promove Audiência Pública para debater o decreto da Prefeitura que autoriza os condomínios a controlar o acesso de pedestres e veículos. A proposta dos vereadores Álvaro Azevedo e Silvano Aguiar foi contestada por moradores e dirigentes de associações que alegam que a medida é um avanço na luta para resguardar a segurança e qualidade de vida e que a atitude dos vereadores é um retrocesso.

Segurança / Página 6 a 9

Veículos / Página 10

O hatch popular da Renault é bem apropriado e leva o motorista a ficar Zen. Zen porque, com R$ 36.740, ele oferece o conforto do ar-condicionado, da direção com assistência elétrica e do som com Bluetooth, USB e auxiliar; e a segurança dos dois airbags laterais e dos pontos de Isofix para fixar cadeiras infantis.

© Foto: divulgação / cedida Renault

Renault Kwid faz o motorista a ficar Zen

Vale do Sereno e Jardim Canadá vão receber obras da Copasa Cidade / Página 13

A Copasa está programando obras de redes coletoras de esgoto no Jardim Canadá, ampliação e aprimoramento da ETE do Vale do Sereno, além de atenção à preservação da Estação Ecológica de Fechos. De acordo com a empresa, as obras compreendem, inicialmente, a limpeza da rede, a conferência de cadastro que é um mapeamento de toda a rede na região, a manutenção e complementações de redes coletoras de esgoto.

02

Opinião

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Arborização em residências Vânia Oliveira / Paisagista / swlogis@ outlook.com.br • www.promutuca.com. br • adm.promutuca@gmail.com

com toda beleza estética que uma árvore florida nos presenteia.

Além do plantio de árvores diversas, o plantio de frutíferas é uma linda opção para os jardins residências. Árvores como: Pitangueira (Eugenia Uniflor),

Hoje abordaremos um tema polêmico no paisa-

Romãzeira (Punica Granatum) e a Aceroleira (Malpighia Punicifolia). Temos ainda a Jabuticabeira (Plinia

gismo: arborização em nossas residências.

Devido ao modismo dos novos projetos paisagísticos das residências serem cada vez mais mini-

cauliflora), por exemplo, compõem lindamente um paisagismo orgânico e natural.

malistas, estamos descaracterizando o nosso Meio

Um belo projeto paisagístico, independe do uso

Ambiente. Estamos esquecendo de um elemento im-

de vegetações caríssimas. A integração de novos ele-

portantíssimo para sobrevivência de nossas cidades,

mentos em consonância com os existentes, fazem o

as árvores.

sucesso de um jardim.

Cada vez menos plantamos árvores nos meios urbanos, as mesmas estão limitadas a parques,

Árvores indicadas para paisagismo residencial:

praças e jardins públicos. Para muitos, esses ele-

• Neve da Montanha- Euphorbia Leucocephala

mentos arbóreos são caracterizados como um pro-

• Manacá da Serra -Tibouchina Mutabilis,

blema, cai folhas, entope calhas, suja o chão, mas

• Ipê de jardim- Tecoma Stans

na verdade, se plantarmos as árvores corretas, nos

• Flamboyant Mirim - Caesalpinia-Pulcherrima.

locais apropriados, só traremos benefícios para nossas casas, como o sombreamento, melhor qua-

Eu apoio a causa ambiental.

lidade do ar, da fauna, trazendo de volta os pássa-

#vaniaoliveirapaisagismoambiental

ros, como o beija-flor e outras espécies, sem contar

Paisagismo Residencial: Manacá da Serra

A revegetação da Serra da Calçada Paulo André Mendes / Geógrafo e jornalista, colaborador da ArcaAmaserra / www. amaserra.org

áreas verdes mais apreciadas da região metropolitana?

A recuperação de áreas degradadas no ambiente que chamamos de “campo rupestre” é um grande desafio. Nesse ambiente as funções e o papel de cada ser vivo ainda são objeto de estudo pela Ciência.

E o desafio é muitíssimo maior quando é necessária a recuperação de nascentes situadas dentro do campo rupestre. É o caso aqui da Serra da Calçada.

Nesta edição da coluna conversaremos com a professora Maria Rita Scotti Muzzi, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Minas Gerais. A professora Maria Rita pesquisa e executa a recuperação, com espécies nativas, de áreas degradadas em diferentes biomas brasileiros (Mata Atlântica, Campos Rupestres e Cerrado, entre outros).

O seu trabalho abrange áreas impactadas por agentes e atividades variadas: fogo, inundação, espécies invasoras, erosão pela chuva, mineração e contaminação por metais pesados. E é ela a coordenadora do importante projeto de recuperação das áreas degradadas na Serra da Calçada – que vem dando ótimos resultados.

O projeto é uma parceria da ARCA-AMASERRA com a Universidade Federal de Minas Gerais, a mineradora Vale, o Projeto Trilhas, o grupo Mountain Bike BH e a Associação de Condomínios Horizontais. O apoio dos usuários das trilhas também é muito importante.

Com a palavra a professora Maria Rita.

Professora, o que representa para a Sra. o desenvolvimento de um trabalho de recuperação ambiental em uma das

E sobre a situação ambiental da Serra da Calçada? Pela sua experiência, a Sra. considera o caso da Serra da Calçada um caso “grave”?

A degradação é grave, porque além da perda do campo rupestre, a degradação das nascentes se apresenta como um impacto de enormes proporções e de difícil solução. Precisamos, inclusive, da colaboração de profissionais de diferentes áreas do conhecimento.

Apesar disto, felizmente, a área é passível de recuperação.

Sobre o trabalho em si: qual a metodologia para transformarmos o que é hoje terra nua, superfície erodida, ou mesmo uma valeta de erosão, em algo novamente “vivo”, verde?

A nossa estratégia se baseia no funcionamento do campo rupestre. Como essa “eco região” funciona? Qual o papel dos elementos bióticos e abióticos para a sobrevivência do campo rupestre? Na

Expediente: Publicação da SC Soluções em Comunicação e Editora LTDA. CNPJ: 05.840.966/0001-50 Registro: Cartório Jero Oliva - N. 1.112 - Livro B Redação e Administração: Av. Luíz Paulo Franco, 500 - Conj. 704/705 Belvedere Belo Horizonte - MG - CEP 30.320-570

perspectiva de recuperação dos elementos abióticos e bióticos e de suas inter-relações é que estabelecemos a metodologia empregada.

Além disto, incluímos a recuperação do serviço ecossistêmico do eco turismo: trilhas para pedestres e ciclistas também foram recuperadas. Um fator determinante para o sucesso desta empreitada é resultante do esforço dos diferentes partícipes, tais como os usuários das trilhas, e nomeadamente a ARCA-AMASERRA (representada por Simone Bottrel e Frederico Lanna), a mineradora Vale (representada por Mauro Lobo), o grupo Mountain Bike BH (representado por Christian Wagner) e o setor acadêmico (representado pelo Grupo de Estudos em Recuperação Ambiental, o GERA, da Universidade Federal de Minas Gerais).

Qual o maior desafio desse trabalho? O custo? O tempo que é necessário?

Ou o fato de estarmos ainda aprendendo a recuperar nossos campos de altitude?

Como eu disse acima, a recuperação de áreas degradadas é uma ciência nova, onde aprendemos a cada dia com as nossas experiências. Portanto, o grande desafio deste trabalho de recuperação é estabelecermos o diagnóstico correto, sem o qual não se pode propor o modelo de recuperação.

Professora: o que já foi recuperado na Serra da Calçada, em termos de área impactada? E o que ainda há por se fa-

Diretora: Maria Goretti Sena

Diagramação: Derivan Souza

Editora e jornalista responsável: Goretti Sena - Reg. MTB N. 3.053/MG

Circulação/Distribuição: Vinícius Leon

Publicidade / Comercial: publicidade@jornaldobelvedere.com.br Carlos Alves (31) 98482-9817

Edições anteriores: (31) 3264-0211 / 3286-2201

Projeto Gráfico: ORO Comunicação

Impressão: Sempre Editora

Tem alguma dúvida, sugestão ou reclamação? Nós queremos ouvir você.

Envie um e-mail para redacao@jornaldobelvedere.com.br.

zer?

Estamos na fase inicial de recuperação e já foram implantados todos os elementos para a recuperação. O sistema está se estabelecendo, e é uma fase que exige cuidados e manutenções. Podemos comparar com o primeiro ano de vida de uma criança: requer todos os cuidados e assistência. À medida que o tempo passa o sistema torna-se mais estável e a área recuperada entra na sua maturidade – isso com sete anos de idade. A recuperação das trilhas e o incentivo ao ecoturismo responsável são um fator favorável para a preservação.

Como a Sra. vê a perspectiva de recuperação de outras áreas degradadas, aqui na região ao sul de Belo Horizonte?

A cada ano a Ciência dispõe de mais conhecimento e de mais recursos físicos, químicos e biológicos para resolver os impactos.

Uma pergunta final, para que o leitor mais curioso sobre o tema possa pesquisar um pouco na Internet. A Sra. poderia citar e comentar alguns casos interessantes de recuperação de áreas degradadas no mundo?

Um dos casos mais interessantes é o de um projeto na Índia, em que a cava de uma mina abandonada foi usada para a construção de bangalôs rústicos suspensos (como um prédio). Eles serviram como moradia para a comunidade carente local.

*Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do Jornal.

Distribuição gratuita: Belvedere e região, Alto Santa Lúcia, Avenida Bandeirantes, Vila da Serra, Condomínios de Nova Lima - MG-030 e BR-040 até o Alphaville e Centro Histórico de Nova Lima.

Cidade 03

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Associação quer a reorganização do trânsito no Belvedere Diretores da Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB) se encontram com o prefeito de BH, Alexandre Kalil, para tratar da circulação de trânsito, a fim de oferecer mais segurança e fluidez.

Audiência Pública também vai debater mobilidade

Os diretores da Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB), Ubirajara Pires e Sinai Waisberg, se reuniram com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) para tratar de alguns assuntos do bairro.

O primeiro deles foi solicitar um estudo das vias do Belvedere visando a reorganização e circulação de trânsito, a fim de oferecer mais segurança e fluidez. Os estudos técnicos devem apontar locais com vias de fluxo mais intenso e avaliar outras que colocam em risco a vida de motoristas, pedestres e esportistas.

De acordo com o presidente da AABB, Ubirajara Pires, a avaliação a ser feita pela BHTrans irá melhorar a mobilidade de transporte de veículos e atletas no bairro. Ainda segundo ele, o Belvedere possui ruas com estacionamento nos dois lados, mão dupla e ainda são as vias preferidas para atletas em suas corridas diárias. “Muitas vezes, fica difícil para o motorista desviar, ao mesmo tempo, de outro veículo que vem em direção contrária, de veículos estacionados nas laterais da via e de atletas que surgem a todo instante e que atravessam essas vias sem a devida segurança.

Ambulantes

Reunião: Ubirajara Pires, Alexandre Kalil e Sinai Waisberg discutiram os problemas de trânsito na região do Belvedere ção de posturas municipais. Segundo informou Ubirajara Pires, a cada dia são registrados novos ambulantes no bairro para venda de produtos diversos, e novos trailers de serviços esporádicos estão estacionados nas ruas do bairro.

Por último, a diretoria reivindicou ao prefeito a disponibilização de um veículo próprio para a limpeza de árvores e retirada de ervas daninhas que estão comprometendo a vida de várias espécies da flora. Esses servi-

Outra solicitação feita ao execu-

ços deverão ser realizados tanto na

tivo municipal foi com relação à uma

região do Belvedere III como no Be-

vistoria e controle pela Guarda Mu-

vedere II, onde estão as residências

nicipal e pelos agentes de fiscaliza-

horizontais.

Fiscalização: Ruas do bairro têm recebida a atenção de agentes de trãnsito

Ainda sobre o trânsito, será realizada no próximo dia 10, às 19 horas, na Rua Jornalista Djalma Andrade 1350, uma Audiência Pública com a finalidade de discutir os problemas na região do Belvedere, do BH Shopping e vias de acesso à Nova Lima e à região central de Belo Horizonte. O requerimento é dos vereadores Fernando Borja e Carlos Henrique junto à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da Câmara e teve origem a partir de um pedido da comunidade.

De acordo com o requerimento, a realização desta audiência pública se justifica pela existência diária de congestionamento no trânsito local, comprometendo a mobilidade de pessoas que trabalham na região e de moradores, além de dificultar o acesso as unidades hospitalares existentes na região.

Entre os convidados a debater o assunto estão a secretária Municipal de Serviços Urbanos, Maria Caldas, o presidente da BHTrans, Célio Bouzada, o comandante da Guarda Municipal, Rodrigo César Prates, TEN CEL PM Roberto Lemos Comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito da PMMG; TEN CEL PM Antoniezio Alves de Sousa Comandante do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária e os presidentes das associações representativas da região.

4

Cidade

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Abatimento da pista da BR-356 tumultua trânsito de toda a região Interdição de faixas da rodovia, no sentido Rio, tem causando diariamente grandes congestionamentos.

Sem alternativas de mobilidade, moradores do Belvedere, Santa Lúcia e dos condomínios Nova Lima são obrigados a ter muita paciência e se adequarem à realidade.

O abatimento do asfalto na pista da BR-356, no sentido Rio, que foi detectado no último dia 13 de março, entre os bairros Belvedere e Santa Lúcia, em frente ao Trevo do Belvedere, tem trazido grandes transtornos aos moradores dos bairros Belvedere, Santa Lúcia e de Nova Lima, em especial, os dos condomínios horizontais e do Vila da Serra. A previsão das autoridades é que estes longos congestionamentos ainda vão permanecer por um bom tempo, até que as obras de restauração do muro de contenção da rodovia sejam concluídas.

Tanto a BHTrans, quanto a direção do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) não arriscam uma data para solucionar o problema. A direção do DEER/MG informou, em nota à imprensa, que a prioridade no momento é “a estabilização da cortina atirantada que está sendo monitorada constantemente por equipamentos. E que as duas das quatro faixas da via, no sentido Rio de Janeiro, permanecem fechadas para garantir a segurança no trecho”.

Já a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) esclareceu que os trabalhos realizados nestes primeiros dias foram direcionados à retirada das famílias que moram abaixo do muro de contenção da rodovia e que corriam riscos. As casas interditadas também já foram demolidas.

Realidade: Diariamente, o volume de veículos na BR-356 deixa o trânsito na região do Belvedere congestionado Os moradores do Belvedere e condo-

trecho bem maior do que passando

o Belvedere, a opção é a Avenida Raja

mínios de Nova Lima, que convivem

pelo trecho interditado. O problema é

Gabaglia que também dá acesso à BR-

constantemente com a dificuldade no

que os engarrafamentos neste percur-

356. O deslocamento, porém, fica mais

trânsito, tem sentido a situação piorar

so também são enormes.

distante e tem demorado por causa

com a interdição das duas faixas da

Para quem vem da Savassi para

dos congestionamentos.

BR-356.

Como o horário de pico da manhã é mais complicado em direção à Savassi e é grande o reflexo para

Moradores cobram mais atenção com a mobilidade urbana

o trânsito no local. A fila de veículos geralmente passa da curva do Pon-

Como os desvios não são tão

Amaral de Souza, que mora em um

teio e, às vezes, chega ao Trevo do

simples e precisam ser feitos por den-

condomínio de Nova Lima, também

BH Shopping. Sem muitas alternativa

tro dos bairros Belvedere, Sion ou San-

cita a falta de mobilidade da região:

para o deslocamento até o Centro de

ta Lúcia, de acordo com a BHTrans,

“Temos visto ao longo dos últimos

BH e diante dos congestionamentos, a

os engarrafamentos impactam toda a

anos anunciarem obras que facilita-

las fortes chuvas, moradores desta

melhor alternativa, sugerida pela BH-

região. Concluindo, não há alternativa,

riam o trânsito na região do Belvede-

região da Centro-Sul têm vivido dias

Trans, é a Avenida Raja Gabaglia, que

senão a paciência e a comprovação

re e Vila da Serra. Nada foi feito até

de “tormento” no trânsito, exigindo

também enfrenta um fluxo pesado de

de que ainda há muito por fazer em

o momento. A BHTrans e o governo

diariamente muita paciência dos mo-

veículos.

termo de mobilidade urbana na região

do Estado não fizeram nada para me-

Centro-Sul de Belo Horizonte.

lhorar esta região até agora. E quando

Paciência e alternativas Diante do problema causado pe-

toristas. Congestionamentos têm sido

Outro percurso é passar pelo Bel-

registrados nos horários de pico, es-

vedere, entrar pela Rua Patagônia, já

“Todos os dias, somos obrigados,

acontece um problema como este, que

pecialmente pela manhã, no momen-

no Sion, na Avenida Bandeirantes e

seja pela manhã ou ao entardecer, a

também demonstra a falta de manu-

to em que antecede o horário escolar.

chegar até a Avenida Afonso Pena, um

enfrentar

complicado

tenção em um muro de contenção,

para sair ou chegar em casa. Quan-

um

trânsito

torna-se um inferno na vida de todos”,

do acontece um problema como este

ressalta.

da BR-356, a situação fica ainda pior.

O abatimento da pista da BR-356,

Vira um tormento. Isto comprova que

também traz insegurança para o mo-

não temos alternativas de mobilidade

torista. É o que deixa claro o gerente

e que os técnicos e as autoridades não

de banco Mário José de Almeida San-

fizeram o serviço deles corretamente.

tos, morador da região: “Eu, quando

Não planejaram a mobilidade urbana,

passo por aqui sinto receio em transi-

principalmente, na região Centro-Sul.

tar em uma área com perigo de desa-

Esta é a nossa realidade: enfrentar

bamento. Se há o risco de cair nas ca-

este trânsito infernal”, relata a profes-

sas que estão embaixo da BR, há risco

sora e moradora do Belvedere, Marcia

para quem transita pela rodovia. Não

Cristina de Albuquerque.

é lógico liberar lá e permanecer com a

O analista de sistemas Sérgio

circulação normal por aqui”.

Política 05

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Deputado quer debater situação das intervenções na BR-356 na ALMG Fred Costa pede Audiência Pública para discutir risco de desabamento na BR-356, entre o trevo do Belvedere e a Rua Medusa. Para parlamentar, autoridades deveriam “ter tomado todas as ações necessárias para prevenir este cenário”.

No dia 22 de março, o deputado

tam os imóveis interditados.

estadual Fred Costa (PEN), vice-presi-

Fred Costa, que se destacou em

dente da Comissão de Assuntos Muni-

2012 pela sua atuação exigindo o início

cipais e Regionalização da Assembleia

das obras de recuperação do Túnel do

legislativa do Estado de Minas Gerais

Ponteio - à época, também interditado

(ALMG), protocolou um ofício solicitan-

pelas fortes chuvas -, exige que a ação

do a realização de Audiência Pública,

seja realizada com máxima urgência e

para que seja esclarecida a situação

sob total transparência, devido à gravi-

das intervenções na BR-356, entre o

dade do risco de desabamento da pista.

trevo do Belvedere e a Rua Medusa. A situação no local se agravou com as fortes chuvas, e o risco de desabamento é iminente, causando grande transtornos aos moradores da comunidade e

As chuvas torrenciais são uma realidade do nosso País, e é obrigação do poder público estar preparado para dar uma resposta imediata a este tipo de incidente.

Vital para a Região Centro-sul

© Foto: divulgação/Pollyanna Maliniak/Cedida ALMG

Fred Costa Deputado Estadual Das pessoas que usam a pista de rola-

sabilidade: “As chuvas torrenciais são

gem, dos transeuntes e dos moradores

uma realidade do nosso País, e é obri-

“A BR-356 é vital para a mobi-

da vila. Na condição de legislador, é

gação do poder público estar prepara-

O Departamento de Edificações e

lidade de milhares de pessoas que

meu dever fiscalizar o Poder Executi-

do para dar uma resposta imediata a

Estradas de Rodagem (DEER/MG) tem

residem nos bairros Belvedere, Santa

vo. Estamos cobrando providências e

este tipo de incidente, bem como, an-

realizado um trabalho de recuperação

Lúcia, São Bento, Sion, Buritis e outros

pedindo explicações. É fundamental

teriormente, deveria ter tomado todas

do painel crítico da cortina atirantada,

da Região Centro-Sul, assim como

que os responsáveis nos Poderes ve-

as ações necessárias para prevenir este

além do constante monitoramento de

também para aqueles que trabalham

nham a público para explicar”, disse o

cenário”. O parlamentar espera que o

toda a estrutura. Entretanto, até o início

em Belo Horizonte, mas que residem

deputado.

requerimento seja aprovado o quanto

dos bairros da Região Centro-Sul.

do último dia 23 de março, a Prefeitura

em Nova Lima. Portanto, deve-se dar a

O deputado Fred Costa, também,

de Belo Horizonte ainda não havia con-

máxima urgência e transparência nes-

ressaltou que as condições climáticas

agendada já para as próximas sema-

ta ação. Além disso, há vidas em risco!

não isentam o poder público da respon-

nas.

seguido remover as famílias que habi-

antes, para que a audiência possa ser

6

Cidade

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Moradores de condomínios apoiam a regulamentação de cancelas em portarias Diante da proposta da Câmara de Nova Lima de debater, em Audiência Pública, o decreto da Prefeitura que autoriza os condomínios horizontais a terem controle de acesso de pedestres e veículos, moradores e dirigentes de associações condenam atitudes de membros do legislativo. Alegam que decreto de regularização é um avanço na luta para resguardar a segurança e qualidade de vida nos residenciais e que atitude dos vereadores é um retrocesso.

Mesmo diante de uma lei federal que autoriza o município regularizar os loteamentos com a instalação de portarias e cancelas para a segurança e o controle da passagem de pedestres e veículos, o assunto promete muita polêmica durante a Audiência Pública que será realizada no próximo dia 5 de abril, na Câmara Municipal de Nova Lima.

Requerida pelos vereadores Álvaro Azevedo (PSDB) e Silvano Aguiar (Solidariedade), a audiência foi justificada por eles em razão de a prefeitura “ter expedido um decreto liberando a construção de uma cancela no bairro Ouro Velho”.

Em vídeo gravado pelos vereadores, Álvaro Azevedo informou “que quer discutir com moradores de condomínios e de bairros vizinhos desses a legalidade sobre a liberação e emissão desse decreto por parte da prefeitura”.

A atitude dos vereadores está sendo vista por muitos como mais uma questão política entre os vereadores de oposição e a gestão de Vitor Penido. O

tema “regularização de cancelas em portarias de condomínios” está sendo utilizado para fomentar o debate político.

Imediatamente após aprovada a Audiência Pública, moradores de condomínios procuraram o JORNAL BELVEDERE para que os presidentes das Associações de Moradores dos residenciais fossem ouvidos sobre o assunto. O receio era que a tal audiência acabasse abrindo outros precedentes e que a tão sonhada regulamentação de portarias em condomínios horizontais não seja efetivada. Para vários representantes ouvidos, a instalação de guaritas nas entradas de acesso aos loteamentos significa a manutenção da segurança, serviço que até então deveria ser prestado pelo poder público. Os síndicos, presidentes de associações e moradores falaram da importância da manutenção das guaritas e do decreto que está sendo editado pela prefeitura.

Em nota enviada ao JORNAL BELVEDERE, o município informou que

Bosque do Jambreiro: “Tem assuntos mais importantes que cancelas em portarias” “Quem é de Nova Lima sabe perfeitamente da deficiência do município e das suas principais demandas. Existem assuntos mais importantes para mobilizar a população para uma discussão do que promover uma Audiência Pública para debater a regularização de portarias e cancelas.” O desabafo é da presidente da Associação dos Moradores do Bosque do Jambreiro, Tereza Eltink Trad, ao contar que o residencial já registrou dois casos de bandidos que saíram da estrada em fuga e entraram no condomínio. “Embora instalados ao lado do posto da Polícia Rodoviária, estamos muito vulneráveis a situações de fuga de bandidos. Particularmente, não vejo prejuízo nenhum para os moradores, prestadores de serviços, cidadãos e visitantes serem identificados. Porque ninguém bem-intencionado é barrado na entrada do nosso residencial”, ressaltou.

Ela conta que a administração está organizando a documentação necessária à regularização. Atualmente, o Bosque Jambreiro possui 192 associados entre proprietários de lotes e moradores. E o único serviço realizado pela prefeitura também é a coleta de lixo doméstico.

Para Tereza Trad, quem vai morar em condomínio vai em busca da segurança e isso é o básico. “Há pessoas que

Jambreiro: Tereza Eltink Trad têm dificuldade em aceitar esse controle de acesso, mas vale ressaltar que nunca impedimos ninguém de ir e vir, desde que seja identificado. E, se queremos segurança, queremos também a oferta maior de serviços. Implantar o debate sobre as portarias é inútil, pois já existe até uma lei federal regulamentada. A Associação vê como desnecessário esse debate. Hoje, estamos preocupados em ser mais produtivos, em ter trabalho e manter os empregos e renda. Discutir se o decreto se está certo ou não é inútil, é o mesmo que andar para trás”, reforçou Tereza.

Ouro Velho Mansões: Cancela na portaria não impede o ir e vir dos cidadãos “Diante dos questionamentos apresentados sobre o Decreto nº 7.943/2018, a Prefeitura de Nova Lima esclarece que qualquer loteamento que tenha a intenção de instalar cancelas para controle de entrada na área de condomínios ou residenciais poderá solicitar a Permissão de Uso de Área Pública, conforme especifica o parecer da Procuradoria Geral do Município de 14 de dezembro de 2016. Importante ressaltar que a solicitação e a instalação do mecanismo precisa atender às disposições da Lei Complementar nº 2.007/07, que dispõe sobre o Plano Diretor do Município, além de passar pela avaliação da Secretaria Municipal de Planejamento. Caso aprovado, será emitido decreto específico para cada empreendimento, assim como o decreto em questão.”

Segundo o advogado Leandro Bao, especialista em Direito Imobiliário, na legislação federal vigente “todos os loteamentos, até então considerados bairros, podem ter a modalidade de condomínios fechados de loteamento. O bairro pode ter acesso controlado, sem impedir o ir e vir de qualquer pessoa, e cabe ao município regulamentar essa permissão.

Por isso, a regulamentação é do prefeito e a mesma é realizada mediante um decreto assinado pelo executivo municipal.

Marcar uma audiência para discutir tal assunto mostra total desconhecimento da lei”, ressaltou.

O JORNAL BELVEDERE procurou os moradores e dirigentes de associações dos condomínios horizontais para que se posicionassem. Com a palavra, os vereadores de Nova Lima.

Ouro Velho: regulamentação é um desejo antigo O morador e presidente da Associação de Moradores do Ouro Velho, Luiz Eduardo Ristow, informou que tão logo souberam da regulamentação federal e municipal, atenderam as exigências para regularização da situação das cancelas. “O Ouro Velho é um dos loteamentos mais antigos da região, a Associação existe há mais de 30 anos, sendo de utilidade pública declarada pelo município e também foi declarada de utilidade pública pelo Estado. Isso demonstra todo o processo de legalidade e transparência que a entidade tem com toda a comunidade de Nova Lima”, explicou.

Ristow reitera que a Associação prima para que o Ouro Velho seja melhor e mais organizado, respeitando toda a legislação, e todas as ações estão voltadas para tornar aquele lugar bom de se morar e conviver. E que o processo de regularização das cancelas é um desejo antigo e sempre foi o anseio de todos.

Ele comenta que “o Ouro Velho faz divisa a outros bairros e que o acesso controlado nunca foi ou será empecilho ao direito de ir e vir, já que entendemos que isto é um direito universal de liberdade que nos também queremos e valorizamos. Nossos vizinhos dos bairros fronteiriços como José de Almeida, Ipê e Ville de Montagne são bem vindos e de longa

data se locomovem dentro do Ouro Velho através das portarias”, disse.

Para Luiz Eduardo “nada mudou, somente se regulamentou algo que é importante para melhor a implementação de medidas de segurança, algo que toda população deseja e busca: segurança da sua família. Hoje temos uma situação de segurança muito melhor do que em anos anteriores, exatamente por cuidarmos do Ouro Velho como nossa casa e sempre respeitar o próximo”, destacou. Para ele, a insegurança é uma tônica de toda população, e por estarem próximos à estrada e longe do centro da cidade, é que se implantou portarias há muitos anos. “Creio que os poderes públicos enfim entenderam estes anseios e hoje regulamentam as portarias, objetivando o direito da população à segurança e à vida, nosso bem maior”, definiu.

Ristow observou que os bairros e condomínios de acesso controlado são importantes na economia da cidade, geram centenas de empregos diretos e indiretos, além das próprias portarias serem vagas de empregos pra muitos nova-limenses. “Aqui damos preferência para comprar e contratar localmente, por estarmos fortemente inseridos na comunidade e para aquecer a economia local. E temos muito orgulho disso.”

Empreendedorismo 7

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Para ACH, discutir esta questão é retrocesso O presidente da Associação dos Condomínios Horizontais (ACH), também diretor de Meio Ambiente do Morro do Chapéu, Aloísio Portilho, disse que promover esta discussão em torno da legalização ou instalação de cancelas e porteiras é um grande retrocesso para os moradores. Primeiro, porque é uma reivindicação antiga dos residenciais, depois em razão do momento que todos estão vivendo de total falta de segurança. Para ele, a manutenção de portarias e cancelas é de fundamental importância e é algo que não necessita discussão. “É uma inutilidade sem igual discutir a instalação de cancelas num momento como esse, quando essa é uma demanda legítima e antiga de todos os moradores de condomínios”, alertou.

Aloísio disse que a ACH vem trabalhando há anos para regularizar e regulamentar esses equipamentos e que muitos condomínios já estão discutindo o investimento de identificação

com impressão digital, visando ampliar cada vez mais a segurança dos moradores. E que embora haja uma preocupação constante em novas tecnologias para reforçar a segurança, não existe impedimento para o ir e vir de nenhuma pessoa. Desde que a mesma seja identificada na portaria ou que tenha uma autorização prévia por parte do morador.

Ele comenta que o Morro do Chapéu possui 430 lotes e 380 casas e emprega hoje 110 pessoas na sua administração. E que o único serviço que é realizado pelo poder público no residencial é a coleta de lixo doméstico. Ainda segundo ele, “Nova Lima é uma cidade onde a segunda maior fonte de renda vem de impostos pagos pelos moradores condomínios, através de impostos e da utilização da mão-de-obra local.

Os residenciais não utilizam postos de saúde nem escolas. O que fazemos é manter a arrecadação ao município, e não lhe imputar gastos”, destacou.

Villa Alpina: moradora defende controle No Condomínio Villa Alpina, localizado no Vale do Mutuca, as cancelas e portarias estão inseridas dentro de um lote de propriedade do residencial, que por sua vez não possui área de passagem para outra região. É através da portaria os únicos acessos de entrada e saída de moradores, visitantes e prestadores de serviços. Segundo informou a moradora Daniella Matta Machado, as cancelas são fundamentais para o controle de acesso mas não existe impedimento à entrada de nenhuma pessoa, desde que identificada. “Não há cerceamento de liberdade

e o direito de ir e vir de todos é garantido.

Inclusive, há vias públicas onde as pessoas transitam de acordo com as regras de trânsito e da lei”, esclareceu.

Ainda segundo Daniella Matta Machado, toda a segurança é feita pelo próprio condomínio, com equipe de ronda e vigilância interna e com rotinas e procedimentos adotados pelo residencial para garantir a segurança dos moradores. “É uma segurança cara e totalmente às expensas do condomínio, com a finalidade de garantia da segurança e bem-estar de todos”, afirmou.

Ville de Montagne: Marília Faiçal defende que a segurança é fundamental

AMOVILLE quer assegurar o acesso A presidente da Associação dos Moradores do Bairro Ville de Montagne, (AMOVILLE), Marília Faiçal, explicou que a segurança é fundamental e é a medida mais importante para os moradores, uma vez que o residencial possui o formato de uma ferradura: “Ele começa antes da barreira da Polícia Rodoviária, contorna o Bosque do Jambreiro e vai terminar em outra portaria onde está a elevação de pista feita pelo DEER. São mais de 200 moradores e a associação conta com 164 contribuintes, que buscam a qualidade de vida juntamente com a segurança”, explicou. A Associação de Moradores do Ville também já entrou com o processo administrativo junto à prefeitura para regularizar suas portarias, que estão localizados à beira da estrada. O residencial conta com 20 câmeras de monitoramento.

Marília Faiçal conta que assumiu a administração em setembro e já abriu três protocolos na prefeitura para realização de área de caminhada, limpeza de lotes abandonados e corte de árvores sobre a fiação elétrica e nas áreas por onde várias crianças transitam. Mas, que até o momento não foi atendida e que o único serviço realizado pelo município dentro do Ville é a coleta de lixo comum, sendo que os moradores arcam com todas as despesas para retirada de lixo reciclado e o lixo verde, esse último realizado a cada 15 dias, e com a manutenção das ruas.

Para a presidente da Associação, as portarias e cancelas são fundamentais para a segurança dos moradores, para o emprego dos funcionários e para o serviço e controle de correspondência que são feitos através dos porteiros nas entradas de acesso.

Villa Monteverde: segurança é desejo de todos

Vila Castela: prefere aguardar

Paulo Barbosa, Tradutor Público e presidente da Associação Vila MonteVerde, no Vila da Serra, que congrega 10 condomínios, 15 torres e 1163 famílias, disse que não vê razão para essa discussão. “Acho estranho questionar nesse tempo de total insegurança a única movimentação da sociedade em razão da inadimplência dos órgãos públicos.

As guaritas instaladas na entrada dos residenciais visam a identificação das pessoas, sem jamais impedir o acesso de ninguém, nem o direito de ir e vir. Se-

O Condomínio Vila Castela foi procurado para se manifestar, mas por meio de mensagem seu diretor Murilo Goulart informou que “Por de-

gurança é o primeiro desejo de qualquer cidadão que veio para um condomínio. O que precisamos discutir é sobre disciplinar o tráfego e a mobilidade da região e da cidade como um todo. Aqui dentro da Villa MonteVerde, inclusive, as ruas foram invadidas por construtoras que não se preocuparam com o alinhamento da rua. Há situações em locais específicos que conforme o estacionamento de veículos nas laterais da via o acesso de escolares e outros veículos maiores fica completamente comprometido”, explicou.

Passárgada: Entrou com o processo administrativo na prefeitura para a regularização de sua portaria

cisão da Diretoria da Associação não iremos manifestar a respeito do assunto até a realização da Audiência Pública”.

Passárgada já solicitou a regularização Manoel Ambrósio, síndico do Condomínio Passárgada, também vice-pre-

ciais que hoje está estimada em mais de 30 mil pessoas”, ressaltou.

sidente da Associação dos Moradores

Manoel comenta que o Passár-

Horizontais (ACH) e membro dos con-

gada já entrou com o processo admi-

domínios no Conselho da Cidade, ex-

nistrativo na prefeitura para a regula-

plicou que mudou há sete anos para o

rização de sua portaria com cancelas.

residencial depois de ser assaltado em

Segundo ele, o residencial é usado por

sua residência em Belo Horizonte, por

vários motoqueiros como caminho al-

cinco vezes. “Vim em busca de segu-

ternativo de quem vem de São Sebas-

rança, qualidade de vida e natureza

tião de Águas Claras, que por sua vez

bem próxima. E não há como manter e

adentram o residencial sem identifi-

promover a segurança em um residen-

cação e são monitorados via rádio. O

cial sem as portarias e cancelas. Quem

condomínio possui 330 casas e cerca

mora em condomínio sonha com a se-

de 1200 pessoas residem ali. A maioria

gurança, ela está em primeiro lugar.

trabalha em Belo Horizonte. “Entendo

Querer agora realizar uma Audiência

que somente com as portarias todos

Pública para discutir a instalação de

nós moradores estaremos seguros por

portarias ou a legalidade de decretos é

aqui. Portanto, não há o que se discutir.

querer brincar com a gente. Estão agin-

Sou contrário a esta audiência”, expli-

do contrários à população dos residen-

cou.

8

Cidade

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

A favor das cancelas em bairros e condomínios de Nova Lima Fred Costa / Deputado Estadual e Vice-Presidente Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG)

Diante da realidade assustadora de violência e criminalidade que vivenciamos no Brasil, muitos buscam por constituir residência em condomínios e bairros mais protegidos, onde possam viver com mais tranquilidade junto às suas famílias. Trata-se de uma opção perfeitamente legítima e que deve ser respeitada pelo poder público em um país livre. Em Nova Lima, observamos muito claramente este fenômeno nas últimas décadas, tanto nos condomínios e bairros da BR-040, quanto nos da MG-030 e nas proximidades do Vila da Serra. Entretanto, uma movimentação na Câmara Municipal tem nos preocupado muito, pois coloca em xeque o direito destes moradores de se protegerem, bem como de contribuírem com vigilância privada para a segurança das imediações de suas casas.

No dia 30 de janeiro deste ano, o executivo municipal publicou o Decreto nº 7.943/18, que permite a instalação de cancela para o controle da entrada e saída no Condomínio Ouro Velho, o

que considero um grande avanço. Para a nossa surpresa, foi solicitada uma audiência pública na Câmara, com o objetivo de “discutir a legalidade deste tipo de decreto”. Considero que este seja um grande retrocesso, podendo prejudicar diretamente a segurança dos moradores. É evidente que é responsabilidade do Estado garantir a segurança pública, e por isso essa sempre foi uma das prioridades do meu trabalho. No início deste mês, por exemplo, fui homenageado pelo Dr. João Octacílio Neto, chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, por ser um dos deputados que mais investiu na segurança pública no Estado. Há vários anos insistimos com o Governo de Estado sobre a importância de se investir no Programa das Bases Móveis Comunitárias nos bairros, por acreditar que o acesso e a convivência mais próxima com as forças policiais contribuam exponencialmente para a sensação de segurança dos moradores. No princípio, o 22º Batalhão da Polícia Militar contava com apenas duas unidades, que reve-

Há vários anos insistimos com o Governo de Estado sobre a importância de se investir no Programa das Bases Móveis nos bairros, por acreditar que o acesso e a convivência mais próxima com as forças policiais contribuam exponencialmente para a sensação de segurança dos moradores. No princípio, o 22º Batalhão da Polícia Militar contava com apenas duas unidades. No ano passado, finalmente o nosso pedido foi atendido, e o Batalhão passou a contar com 12 unidades. Uma delas, exclusivamente para atender ao Belvedere.

Fred Costa | Deputado Estadual

zavam o posicionamento em diferentes localidades, dependendo do dia da semana. No ano passado, finalmente o nosso pedido foi atendido, e o Batalhão passou a contar com 12 unidades. Uma delas, exclusivamente para atender ao Belvedere, posicionada, diariamente, de 14h às 00h, entre o BH Shopping e o BH2Mall. Mais recentemente, tivemos um grande reforço para a região, pois os comerciantes do Vila da Serra obtiveram mais uma vitória, e conseguiram a liberação de uma unidade para o Seis Pistas.

Entretanto, por mais que seja obrigação do poder público prover segurança ao cidadão, deve-se permitir a todos o direito de se precaver e investir particularmente na sua própria segurança - principalmente em um país com índices tão elevados de violência, como é o nosso. Na Califórnia, por exemplo, 40% das novas residências são constituídas em condomínios fechados ou em comunidades com acesso controlado. Se nos Estados Unidos da América, que tem uma situação de criminalidade bem menos crítica do

que a nossa, o cidadão tem a opção de se proteger dessa forma, por que aqui restringiríamos?

Lembro que, em 2007, a Prefeitura de Belo Horizonte ameaçou coibir a instalação das guaritas de segurança particulares pelos bairros da cidade.

Na época, eu era vereador na Câmara Municipal da capital. Lutamos muito contra essa injustiça, e conseguimos a permanência das guaritas. Trata-se de uma situação muito similar, e não permitiremos, em hipótese alguma, que os moradores sejam prejudicados.

Venho aqui alertar de que isto que estamos presenciando não se trata de um episódio que atinja exclusivamente aos moradores do Condomínio Ouro Velho. Dependendo de como se desenrole esta questão, pode-se criar uma jurisprudência que traga um cenário de insegurança jurídica para as cancelas de todos os bairros e condomínios do município. Por isso, é fundamental que todos ajam com união nesse momento.

Sim, às cancelas!

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Desembargador defende direito à segurança no Morro do Chapéu O desembargador Eduardo Andrade, morador do condomínio Morro do Chapéu, disse que não vê motivos para se restringir o uso de portaria nos condomínios e muito menos também interesse em sequer restringir um direito que é a segurança pessoal. Para o magistrado, “se o Estado não tem condições de fornecê-la, cotidianamente, cabe sim ao cidadão o direito de se proteger e instalar as portarias nos condomínios nessas condições para controlar a entrada de pessoas e lhe garantir a paz”, anunciou.

Segundo o desembargador, “é fato público e notório a insegurança que ronda todas as cidades do Brasil e o poder público não tem como nos garantir segurança para vivermos em paz. Para os condomínios a colocação de cancelas na portarias de entrada trouxe uma melhora muito grande em termos de segurança.

Hoje é muito raro a existência de crimes como antigamente, e até mesmo de sequestros. Por isso, entendo que o poder público não deve se imiscuir nisso. E por que? Ora, as portarias visam, exclusivamente, a segurança dos condomínios. E nada impede a entrada de pessoas nos condomínios, desde previamente identificadas. O que as portarias fazem é controlar essas entradas, mas nunca impedem o ir e vir das pessoas. Por isso, não há aqui qualquer conflito de interesses, nem se está impedindo o direito de ninguém.

O que se está é garantindo o direito de as pessoas terem segurança que os poderes públicos não lhes garantem. Qual é a opção? Quer dizer então que o dono não pode colocar uma portaria para sua

Morro do Chapéu: Eduardo Andrade segurança, uma vez que a mesma não está sendo dada como lhe deveria pelos poderes públicos?”, questiona o desembargador.

Ainda segundo Eduardo Andrade, como os impostos cobrados não são usados para a segurança pública, para ele “parece absolutamente legítima a colocação de portarias, não vejo nada contra nem prejuízo para quem quer que seja.

Não está se impedindo o direito de ir e vir de ninguém. Agora, se a prefeitura visa dar uma uniformização a essas portarias, apenas ao aspecto formal, é algo aceitável desde que não haja nenhuma restrição quanto às colocações de portarias nos condomínios horizontais de Nova Lima. E se por ventura, isso acontecer, no que eu não acredito porque acho que os vereadores não estarão a legislar contra o interesse da população ou dos munícipes, nós teremos que tomar algumas providências de natureza judicial. O que espero que não seja necessário”, alertou.

Advogado diz que vereadores desconhecem a lei federal O advogado Leandro Bao Ribeiro, especialista em Direto Empresarial, Condominial e Imobiliário e também advogado de vários condomínios, disse que “não acha pertinente essa discussão sobre o decreto do município. Isso mostra o total desconhecimento da lei federal. Entendo que os vereadores devem fiscalizar as leis da cidade e o prefeito. Mas, convocar uma audiência para ouvir o cidadão, onde não se pode tomar decisões porque nada ali pode ser tratado para descumprir uma lei federal, isso é totalmente sem fundamento”, alertou.

Ele comenta que na década de 90 a Lei Orgânica do Município, em seu art.23 proibia a cancela nas entradas de condomínios. E que em 1992 uma outra lei, a 1325/92, substituiu esse artigo permitindo a mesma. Mais tarde, ainda em 1992, outra lei, a 1346 revogou a anterior. Ou seja, lei revogada não restaura, porque a lei que a mudou foi revogada. Portanto, o tal art. 23 deixou de existir e não há lei que permite nem que proíbe. Mas que, no ano passado, o presidente Temer instituiu a lei federal 13.465/17, que entre seus itens, regulamentou o bairro de acesso controlado. De acordo com a lei, a modalidade de loteamento - cujo direito de acesso será regulamentado pelo ato do poder público municipal -, veda o impe-

dimento de pedestres ou condutores de veículos não residentes no local, mas permite a identificação e cadastros das pessoas. E que as associações de moradores podem instituir as tais cancelas.

Ele explica que “na legislação vigente todos os loteamentos, até então considerados bairros, podem ter a modalidade de condomínios fechados de loteamento.

O bairro pode ter acesso controlado e cabe ao município regulamentar essa permissão. Por isso, a regulamentação é do prefeito e a mesma é realizada mediante um decreto assinado pelo executivo municipal.” Leandro Bao ressalta que existem restrições na lei como o não impedimento ao acesso, sendo permitida somente a checagem para a identificação da pessoa. “O prefeito está aplicando a lei federal e regulamentando cada condomínio, deixando claro que não pode cercear o direito de ir e vir. Então, isso não foi algo criado pelo prefeito ou pelo município, é uma prerrogativa da lei federal”, alertou.

O advogado explica que o bairro Ouro Velho possui várias vias de acesso através da Vila Betânia, Ipê e o Bairro José de Almeida. “Ali, a associação pode cadastrar e identificar, sem impedir o direito de acesso. E também não pode impedir o acesso de transporte público”, informou.

Cidade 9

10

Veículos

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Renault Kwid: na média, o condutor fica Zen O nome escolhido para a versão média do hatch popular da Renault é bem apropriado. O motorista fica Zen. Zen porque, com R$ 36.740, ele tem o conforto do arcondicionado, da direção com assistência elétrica e do som com Bluetooth, USB e auxiliar; e a segurança dos dois airbags laterais e dos pontos de Isofix para fixar cadeiras infantis.

© Foto: divulgação / Eduardo Aquino

Vale a pena: Pelo preço de R$ 36.740, a versão Zen do Kwid tem uma boa relação custo/benefício bio manual de cinco marchas

Eduardo Aquino / eduardo.aloisio@yahoo. com.br

• Direção – Com assistência elétrica • Suspensão – Independente, do tipo McPherson na dianteira; e eixo de torção na traseira • Dimensões – Comprimento, 3,68m;

Começando pelo pacote de segu-

largura, 1,57m; altura, 1,47m; e entre-ei-

rança, a versão intermediária Zen ofe-

xos, 2,42m

rece uma boa relação custo/benefício.

• Freios – Discos sólidos na dianteira e

Os dois airbags laterais, por exemplo,

tambores na trasiera

são itens geralmente presente em ver-

• Rodas e pneus – Em aço, calçadas

sões mais sofisticadas e caras. Tam-

com pneus 165/70 R14

bém conhecidos pelo nome em inglês

• Tanque – 38 litros

(sidebags), eles protegem o tronco dos

• Porta-malas – 290 litros

ocupantes da invasão da coluna “B” em caso de impacto lateral. Com eles, ombros, costelas, braços e até cabeças

• Peso (ordem de marcha) – 779 quilos De fábrica: A versão Zen conta com ar-condicionado e direção elétrica de série

ficam menos expostos durante a coli-

da pelas reduzidas dimensões do car-

são. Os dois pontos para fixar cadeiras

rinho) e tem um bom “peso” em veloci-

infantis (Isofix) com muita segurança

dades mais altas. O som também ajuda.

também são itens presentes em ver-

Não é de altíssima qualidade, mas pos-

sões mais caras.

sibilita ouvir sem estresse aquela sua

Na lista dos itens de conforto, o

“play list” favorita que você tem no ce-

motorista consegue se proteger do ca-

lular. O que pesa contra o conforto é o

lor e rodar com mais segurança com o

espaço interno, que não acomoda bem

ar-condicionado. Primeiro, porque (não

motorista e passageiros mais “encorpa-

sei se devido aos materiais de acaba-

dos”. Já a capacidade do porta-malas

mento) o interior do Kwid sem ar-con-

é compatível com o tamanho do carro.

dicionado é desconfortável. Depois,

Quanto à performance, o motoris-

porque o ar possibilita rodar com os

ta também vai no ritmo Zen, rodando

vidros fechados nos grandes centros,

legal. Nesse ponto, é importante desta-

proporcionando mais segurança. Por

car que o Kwid tem uma das melhores

último, o ar vai ajudar na venda futura

relações peso/potência do segmento: o

do carro, pois carro sem ar é mais di-

hatch compacto da Renault pesa ape-

fícil de vender. Por outro lado, o motor

nas 779 quilos e seu motor desenvol-

1.0 de três cilindros sente um pouco a

ve 70cv quando tem apenas etanol

“carga” do ar, mas sem fazer feio, pois o

no tanque, o que resulta numa relação

Kwid é muito leve.

de 11,1kg/cv. Com gasolina, ar ligado

Outro item importante da lista de

e apenas o motorista, o carrinho ul-

conforto é a assistência elétrica da di-

trapassou os 15km/l de média. A sus-

reção. Bem calibrada, ela facilita a vida

pensão, embora um pouco barulhenta,

do motorista nas manobras (já facilita-

equilibra bem conforto e estabilidade.

• Principais itens de série – Ar-condicionado, direção elétrica, airbags fron-

Ficha Técnica

tais e laterais, ABS com EBD, vidros dianteiros e travas elétricos, Isofix para

• Motor - Dianteiro, transversal, três ci-

cadeirinhas infantis, banco traseiro

lindros em linha, 9999cm de cilindra-

com encosto rebatível, limpadores e de-

da, que gera potências de 60cv (gasoli-

sembaçador do vidro traseiro, abertura

na) e 70cv (etanol), ambos a 5.500rpm;

interna do porta-malas, indicador de

e torques de 9,4kgfm (gasolina) e

troca de marchas e rádio com USB e

9,8kgfm (etanol), ambos a 4.250rpm

Bluetooth.

• Câmbio – Tração dianteira, com câm-

• Preço – R$ 36.740

3

Espaço adequado: A capacidade de 290 litros do porta-malas é compatível com a de um hatch compacto

UMA CONVERSA ABERTA E DEMOCRÁTICA.

Segundas às 22h15 na Rede Minas, Terças às 21h na Rádio Inconfidência FM 100,9 e Domingos às 22h na AM 880

A cada semana um convidado dialogando com um time formado por jornalistas e pessoas representativas dos mais diversos campos do pensamento e da vida social.

SAIBA MAIS EM REDEMINAS.TV/VOZATIVA

/maisvozativa

Apresentação: Florestan Fernandes Júnior

Marcia Tiburi

Negócios 11

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Negócios Homero Dolabella / homerodolabella@gmail.com

Cerveja artesanal e tira-gosto no Vila da Serra © Foto: divulgação/cedida Capa Preta

Uma premiada cervejaria artesanal de Nova Lima está abrindo, ainda no mês de março, uma loja na Alameda Oscar Niemeyer. Trata-se da Capa Preta que há cinco anos fabrica a loura gelada no Jardim Canadá.

O espaço no Vila da Serra será destinado a venda de

Dezenas de produtos e serviços em um só local Na primeira quinzena de abril será inaugurado

produtos da marca e, claro, aos diversos tipos de cerveja produzidas como as premiadas English Paleale (Extra Special Bitter) e Tropical Blonde (American Cream Ale). Tem ainda a Porter Berry que recebeu medalha de Ouro na categoria American - Style Fruit Beer no Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau, entre 2 e 6 de março, além de ficar em terceiro lugar no Best of Show, onde as medalhistas de ouro do concurso são

um empreendimento com uma proposta diferencia-

reunidas e eleitas as três melhores. Todas elas, assim

da no Vila da Serra. Trata-se da Galeria Niemeyer,

como as outras produzidas pela Capa Preta, poderão

espaço com 44 estandes e uma variada gama de

ser consumidas no sistema de auto atendimento por

produtos e serviços.

meio de dez biqueiras e cartões individualizados. Ou

O projeto comtempla uma praça na frente da galeria, com mobiliário e cinquenta assentos. No interior do espaço, um desenho em U, com uma entrada e uma saída, permite que as pessoas circulem por todos os estandes. Cerca de 80% deles já estão ocupados.

O mix conta com um quiosque do McDonal-

seja, o cliente paga exatamente o que beber. Existe a opção também da cerveja em lata. Na loja existirá ainda o sistema de growler para quem preferir levar a cerveja para casa. A ideia dos proprietários é abrir a loja da fábrica de terça a domingo a partir de meio dia e, às 18 horas, a cozinha começa a funcionar com tira-gostos variados. Mais uma ótima opção para o já consagrado happy hour da Alameda Oscar Niemeyer.

d´s, Bolo da Madre, loja do Cruzeiro Oficial, além de espaços de costura, gráfica, vestuário, suplementos, drones, aparelhos celulares, agência de viagem, presentes, acessórios entre outros.

Sobrancelha desenhada à mão

Ao lado da Galeria Niemeyer, estacionamento

A Clínica Ângela Marçolla, que há 25 anos funciona

da e compacta. O valor para cada um dos trabalhos será

no Belvedere e é reconhecida pelo tratamento de pele e

de R$ 500,00. Além disso, haverá a cobrança de mais R$

gratuito por tempo determinado para quem consu-

outros procedimentos estéticos, acaba de celebrar parce-

100,00 pelo retoque feito 40 dias depois. Reane desen-

mir um valor mínimo nos estandes. Enfim, mais um

ria com a designer de sobrancelha e pigmentadora, Reane

volve também a técnica de implante fio a fio nos cílios,

empreendimento para enriquecer o varejo, já bem

Ferreira. Ela irá atender às terças e quartas-feiras na clí-

pelo valor de R$ 150,00, e unha de fibra de vidro, por R$

diversificado, da Alameda.

nica com a aplicação de três técnicas: fio a fio, esfumaça-

140,00. Para agendar basta ligar para (31) 99911-1754.

12

Saúde

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018 Publieditorial

A importância da consulta periódica ao dentista Alterações diagnosticadas na boca podem sinalizar sérios problemas de saúde.

Carlos Cordeiro / www.carloscordeiro odontologia.com.br

Lúpus: se manifesta na boca como ulceras. Feridas abertas que doem e incomodam muito.

Sífilis: é notado uma lesão granu-

Mais do que manter os dentes limpos e sem cáries, a consulta ao dentista é muito importante para a saúde geral.

As bactérias presentes na gengivite ou em um dente com canal não tratado, podem se espelhar pelo corpo através do sangue e causar, por exemplo, a pericardite (inflamação no coração que pode ser fatal).

Algumas outras doenças se manifestam na boca, tais como: Leucemia: apresenta lesões ulceradas na boca, aumento do sangramento e volume gengival; Anemia: a língua apresenta descamação de suas papilas, ficando assim lisa e brilhante. Seguido de sensação de boca seca.

HPV: o mesmo tipo de HPV que

losa com uma ferida central de difícil cicatrização.

Câncer de boca: caracterizado por lesões que não cicatrizam após 15 dias. São geralmente parecidas com afta, mas são indolores.

Outro exemplo: um exame radiográfico panorâmico ou uma tomografia computadorizada odontológica, podem mostrar alterações de vias respiratórias como, por exemplo, as si-

Diagnóstico: Radiografia panorâmica com ateroma (setas)

nusites. O dentista habilitado para interpretar exames radiográficos, pode

tanto, cuidar da saúde bucal contribui

sintoma.

descobrir um ateroma na artéria aorta

Nosso organismo funciona e deve

antes mesmo do paciente notar algum

funcionar em perfeito equilíbrio. Por-

diretamente para a sua saúde geral, e pode até salvar vidas.

Carlos Cordeiro Odontologia Avançada • Vila da Serra • Alameda Oscar Niemeyer 1033 | 5º andar • 31 37899386 | 31 993055090

causa o câncer de colo de útero, pode

• www.carloscordeiroodontologia.com.br

apresentar na boca em forma de pe-

• facebook.com/carloscordeiroodontologia

quenas verrugas. Quadro que pode

• instagram @carloscordeiroodontologia

evoluir para um câncer.

Cidade 13

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Copasa anuncia obras para melhorar e ampliar serviços em Nova Lima Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) está programando obras de redes coletoras de esgoto no Jardim Canadá, ampliação e aprimoramento da ETE do Vale do Sereno, além de atenção à preservação da Estação Ecológica de Fechos.

A Companhia de Saneamento de

uma unidade de bombeamento e am-

Minas Gerais (Copasa) está progra-

pliação da capacidade da Estação de

mando várias obras e serviços a serem

Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro.

realizados nos bairros Vale do Sereno,

Do lado de cá, na região do Vila

Jardim Canadá e em outras regiões de

da Serra, a Copasa também realizará

Nova Lima. A ordem de serviço visa

a obra de travessia da rodovia para di-

atender uma solicitação da atual ges-

rigir parte do esgoto dessa localidade

tão do município que já realizou várias

para a ETE Arrudas. Segundo informou

reuniões com a empresa e com a Caixa

o secretário de Planejamento de Nova

Econômica Federal para viabilização

Lima, André Rocha, o esgoto da região

das mesmas.

do Alta Vila será todo transferido para

De acordo com a Copasa, as obras

a Estação de Tratamento em Belo Ho-

compreendem, inicialmente, a limpeza

rizonte, com capacidade de vazão de

da rede, a conferência de cadastro que é

14 litros por segundo, enquanto que a

um mapeamento de toda a rede da Co-

Estação Elevatória existente no Vale do

pasa na região, a manutenção e comple-

Sereno já envia 15l/s também para a

mentações de redes coletoras de esgoto

ETE Arrudas. As obras no Vila da Ser-

na Bacia II do Bairro Jardim Canadá.

ra estão em andamento e a previsão é

Nessa mesma região, a Companhia está

que sejam concluídas até o final desse

preparando o projeto para licitação de

mês de março.

ETE Vale do Sereno será ampliada Outra novidade com relação ao

não está estimado.

Vale do Sereno: A Estação de Tratamento de Esgoto será ampliada e aprimorada pluvial, denunciados na mídia recente-

do abastecimento de água em vários

mente.

bairros que não são atendidos pela

A Prefeitura de Nova Lima ain-

Companhia como a região da Fazen-

esgotamento da região é que a ETE

Com relação à ampliação do sis-

da está mantendo várias reuniões

da do Benito, o Quintas do Morro e o

Vale do Sereno será ampliada e apri-

tema de abastecimento de água para

com o órgão visando a ampliação

Campos do Pires.

morada, com o objetivo de melhorar a

outras regiões de Nova Lima, a Copasa

qualidade do efluente final. Dessa for-

informou que ainda depende de uma

ma, o tão inoportuno problema do odor

negociação com a Prefeitura Municipal,

sentido em vários condomínios e em

a fim de revisar o termo de concessão.

um trecho da estrada será resolvido.

As reuniões de negociação já estão em

No Vale do Sol está previsto um projeto visando à implementação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto, ou seja, todo o esgotamento que antes iria ser transposto para o Jardim Canadá agora será tratado no próprio bairro. A obra tem previsão de entrega até junho de 2019.

Segundo

informou

a

Copasa,

através de sua Assessoria de Imprensa, a limpeza dos coletores do Jardim Canadá já foi iniciada neste mês de março e, em geral, esse trabalho leva cerca de três meses. As demais ações citadas estão em fase de planejamento e/ou licitação dos serviços. Ainda segundo a Companhia está em fase de levantamento todas as necessidades da região, portanto, o investimento total ainda

andamento.

Estação Ecológica de Fechos A Estação Ecológica de Fechos, responsável por uma grande parte do abastecimento de água em Belo Horizonte também irá finalmente receber a devida atenção para sua preservação. Em parceria com a prefeitura de Nova Lima, a Copasa está realizando um trabalho para aumentar a adesão ao Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Para Usuários Não Domésticos (Precend), de modo a combater lançamentos clandestinos na rede

14

Turismo

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Os dois lados do turismo Não é sempre que o turismo é bem-vindo em alguns destinos do mundo.

© Foto: divulgação/Google Maps

Paulo Queiroga / pqueiroga@terra.com.br

Já existem locais citados nesta coluna, em que moradores fazem manifestações contra turistas alegando depredação do ambiente natural e urbano e a ameaça à paz dos cidadãos locais.

Na discussão, de um lado, o argumento de que os destinos e os atrativos não sobrevivem sem os recursos do turismo; e, do outro lado, a acusação de que o próprio turismo que alimenta, também acelera da degeneração do atrativo turístico.

O fato é que alguns atrativos precisam de controle rígido de visitantes.

No Brasil, é o caso do arquipélago de Fernando de Noronha, como o é em Machu Picchu, no Peru, onde se limitam o número de turistas por dia.

Alguns destinos, para preservar a natureza, a arqueologia, a tradição religiosa e até a segurança das pessoas, radicalizaram e proibiram totalmente as visitas.

Veja alguns desses lugares, que o simples turista não conhecerá:

Cavernas de Lascaux (França) Cavernas com desenhos da Idade da Pedra, na região da Dordonha, na França, uma das principais atrações da região. Proibiram a entrada de turistas, pois a umidade produzida pelos visitantes trazia risco para as pinturas.

Santuário Ise Jingu (Japão) Complexo religioso, em Uji-tachi, no Japão, numa área que equivale ao

das mais variadas plantas do planeta.

Construído para “preservar a vida na Terra no caso de uma tragédia global”, ele armazena sementes ornamentais, de frutas e outros alimentos depositadas por 73 instituições de diversos cantos do planeta. As entidades depositam suas sementes e somente elas têm acesso aos depósitos. Apenas funcionários e poucas pessoas são autorizadas a entrar.

Ilha de Surtsey (Islândia)

Brasil: Ilha da Queimada, ou Ilha das Cobras, como é mais conhecida, é o lar da serpente mais mortífera do mundo, a “Víbora Lancehead Dourado” tamanho de Paris. O templo é completamente desmontado e um novo é construído no mesmo lugar para simbolizar a morte e a renovação. A última cerimônia aconteceu em 2013. Hoje, apenas os líderes religiosos de alto status e membros da família imperial do Japão têm acesso.

Ilha de Diego Garcia (Oceano Índico) Paraíso no Oceano Índico, com praias de areia branca e mar azul turquesa, a ilha, de propriedade britânica, teve todos seus moradores expulsos pelo governo em 1973. No lugar, construíram uma base militar. Várias teorias da conspiração circulam na internet. Desde o uso pela CIA para torturar prisioneiros como esconderijo do voo

370 da Malaysia Airlines.

Área 51 (Estados Unidos) Localizada no sul do estado americano de Nevada, a Área 51, é um destacamento remoto da Base Aérea de Edwards. Diz a lenda que neste local o governo estuda e esconde seres extraterrestres, além da nave espacial e os ocupantes que teriam caído no estado do Novo México, em 1947. Apenas militares têm acesso às instalações.

Svalbard Global Seed Vault (Noruega) Um gigantesco cofre construído no arquipélago norueguês de Svalbard abriga cerca de um milhão de sementes

Emergida no oceano entre 1963 e 1967, a ilha vulcânica, a 32 km da costa da Islândia foi imediatamente vetada para turistas. Os cientistas isolaram o local para monitorar a colonização da ilha por plantas e animais, fungos e bactérias. Mais de 89 variedades de pássaros já foram vistas na ilha, além de mais de 335 espécies de invertebrados. O acesso é extremamente restrito e suas redondezas vigiadas. Não é permitido mergulhar por perto, construir nada nos arredores ou passar de barco muito próximo.

Ilha da Queimada Grande (Brasil) Localizada a 35 km do litoral paulista, a ilha, também conhecida como Ilha das Cobras, não possui água doce, mamíferos e é infestada apenas por cobras. São mais de 2.500 serpentes extremamente venenosas e em extinção. A Ilha das Cobras, único lugar no mundo a ter esta espécie, acabou se transformando num santuário destas jararacas. O local é protegido por leis ambientais e apenas pesquisadores têm permissão para visitar a ilha.

Gastronomia 15

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Omilia, gastronomia de vanguarda, no Vila da Serra

© Foto: divulgação/Daphine Carvalho/ccedida Omilia

Restaurante, na Rua da Mata, na Villa Monteverde, prima pelo conceito mineiro: receber bem, com muita conversa e boa comida em volta da mesa.

Um lugar aconchegante

taurante é o chef Gabriel Trillo

acabam fazendo novas ami-

e que atrai a atenção dos clien-

Fonseca, que atua desde os 18

zades”, comenta. Quem vai ao

tes pelo cardápio diferenciado,

anos como cozinheiro. Ex-chef

Omilia vai degustar uma co-

pelo atendimento e pela com-

do Ouro Minas, do Café do Cine

mida com toques diferentes e

binação da cozinha internacio-

Brasil e do Verano, esse último

sabores incríveis, com preços

nal, mineira e de vanguarda.

localizado no bairro Gutierrez,

muito acessíveis. Entre os pra-

Assim é o Omilia, um restau-

sua mais recente casa é o En-

tos mais pedidos na casa estão

rante localizado na Rua da

tre Vinhos, um lugar aconche-

a tilápia empanada da farinha

Mata, na Villa Monteverde, no

gante e de bom gosto instalado

de pão de queijo – exclusivi-

bairro Vila da Serra. Inaugura-

na Rua Esmeralda, no coração

dade do chef – com tomate

da em 2016, a casa prima por

do bairro Prado.

confitado, a R$ 49,00 o prato,

um conceito universal mineiro:

conta

e o Flat iron, um filet Angus

receber bem, com muita con-

que o jeito mineiro de receber

acompanhado de biju de man-

versa e boa comida em volta

do Omilia torna o lugar ide-

dioca, aligot e farofa de torres-

da mesa. Aliás, a palavra Omi-

al para aproximar pessoas e

mo, que sai a R$ 79,00. Imper-

lia vem do grego, conversar.

criar laços. “Aqui os morados e

dível! (grifo do Belvedere).

Quem comanda o res-

Gabriel

Fonseca

vizinhos se conhecem e outros

uso da casa, como o queijo ca-

corporativos, coquetéis e ani-

Antes, porém, enquanto a

nastra com 30 dias de cura. Há

versários.

conversa fiada rola solta junto

também alguns derivados de

A casa só não funciona

aos comensais proseadores, a

jabuticabas como compostas,

nas segundas-feiras. Nas terças

dica é pedir como entrada um

geleias, molhos ao estilo barbe-

e quartas é aberta a partir das

carpaccio de carne de sol com

cue e na cachaça, café do Serro

17 horas. Quinta e sexta abre ao

vinagrete de pimenta biqui-

e queijos de Cruzília. Além dis-

meio-dia para almoço executi-

nho, uma saladinha de rúculas

so, o restaurante oferece a sua

vo. Aos sábados, a pedida é o

e com lascas de queijo Grana

própria cerveja, a Mineiridade,

buffet de feijoada, onde o clien-

Padano e cestas de pães casei-

uma carta de vinhos seleciona-

te se serve à vontade pagando

ros. E, para adocicar a prosa,

da, licores e Aperol.

apenas R$ 40,00, e à noite voldisponi-

ta com a comida tradicional e

de finas lâminas de biscoitos

biliza 38 lugares aos clientes,

de vanguarda. Aos domingos e

amanteigados, chantilly com

possui espaço multiuso para

feriados o Omilia abre do meio-

queijo canastra e mousse de

confrarias e aulas de culiná-

-dia até às 18 horas.

goiabada cascão.

rias são oferecidas pelo próprio

As reservas podem ser

O Omilia oferece ainda

chef Gabriel Trillo, nas terças e

feitas pelo telefone 3643.1773

um mini empório onde são co-

quartas-feiras. Também aceita

ou

mercializados os produtos de

reserva de espaço para eventos

997242038.

a dica é uma sobremesa feita

Chef Gabriel Fonseca: Aproximar pessoas e criar laços

Omilia: Com muita conversa e boa comida em volta da mesa

O

restaurante

pelo

WhatsApp

Gestão de Condomínio moderna e eficiente. ®

Contabilidade e Gestão de Condomínio; Acesso e serviços on-line; Folha de Pagamento e muito mais.

Ligue pra gente.

031 2555-2617 www.hoffmam.com

(31)

16

Formação Humana

editorial Pe. Alexandre Fernandes/ Pároco

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Como ser voluntário na Paróquia Nossa Senhora Rainha?

Nova Pastoral da Integração acolhe e encaminha pessoas interessadas no serviço da comunidade

Vida Nova

© Foto: NSRainha/Arquivo

Irmãos e irmãs, Cristo ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou!

Nesta afirmação que se faz ouvir por toda a Terra se encontra a essência da obra salvadora que Jesus Cristo veio realizar neste mundo a mando do Pai. De fato, São Paulo afirma que, se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé. Mas não! O túmulo vazio e o testemunho dos primeiros cristãos nos atestam um fato completamente novo: Jesus venceu a morte, destruiu o mal, libertou das correntes do pecado todos aqueles que jaziam nas trevas. Essa é a nossa grande alegria, a nossa maior esperança!

Por isso, a partir Da Páscoa do Senhor nos tornamos novas criaturas, redimidas pelo Cordeiro imaculado, que sendo inocente e santo, assumiu a nossa culpa e a nossa pena e nos abriu as portas do Paraíso que haviam sido fechadas pela desobediência de Adão.

Mas é importante perceber a profundidade da ressurreição de Jesus. Não se trata simplesmente da reanimação de um cadáver, de uma volta à vida que se tinha antes. Assim foi com Lázaro e com o jovem de Naim. Com Jesus é diferente. Com sua ressurreição, ele, que assumiu a nossa condição humana, nos tornou imortais. Nos inseriu em um gênero de vida totalmente novo que ultrapassa qualquer conceito advindo da razão humana. O que ele nos dá é a Vida, temática crucial no evangelho de João. Ele nos dá a vida eterna, ou seja, doa aos homens uma existência já não sujeita a lei do morrer.

Que vocês vivam profundamente esta festa pascal com a consciência de que foi para viver uma vida plena e feliz que Cristo nos libertou da escravidão do pecado e da morte. Ele quer que tenhamos em nós aquela Vida, que João não chama simplesmente de “bios”, mas de “Zoé”, em grego. Uma Vida transfigurada na graça de Deus, uma existência ressuscitada, transformada. Seja qual for o seu problema e a sua dificuldade, Jesus já venceu por você. Com grande alegria deixo uma benção especial de Páscoa a todos vocês, caros filhos, e às suas famílias. Que a glória do ressuscitado inunde sua casa, seu coração. Seja com Cristo um vencedor, pois ele é o Senhor de todas as coisas, o princípio e o fim. A ele a glória, honra e poder pelos séculos dos séculos! Amém. Grande abraço com votos de uma feliz Páscoa!

Participação: A Paróquia conta hoje com cerca de 600 voluntários em seus mais de 30 grupos e movimentos Receber e integrar nos diver-

meio de uma “peregrinação”, pretende

se tornar uma voluntária do “Can-

sos movimentos pastorais existentes

ajudar os novos servos a conhecerem

tinho do Céu” (um espaço de evan-

na Paróquia Nossa Senhora Rainha,

melhor a comunidade e suas ativida-

gelização reservado para crianças

aqueles fiéis que nunca participaram

des.

de 2 a 8 anos durante as missas de

das atividades e que desejam atender

A coordenadora também explica

domingo), onde já está ajudando. “No

ao chamado de Deus ao serviço. Esse

que cada pastoral da NSRainha terá

ano passado, vários acontecimentos

é o principal objetivo da recém-cria-

uma pessoa que será o contato da

na Paróquia e na minha vida e, em

da Pastoral da Integração. Atuando

Pastoral da Integração, que vai ajudar

especial, uma pregação da Dra. Filó,

de forma integrada com outras pasto-

no trabalho de mostrar ao novo ser-

me despertaram o desejo de servir. E,

rais, os voluntários da nova Pastoral

vo como funciona aquele movimen-

por meio da Pastoral da Integração,

vão encaminhar e acompanhar os no-

to. Ana comenta que os voluntários

encontrei rapidamente um local para

vos servos no processo de integração

da Integração estarão presentes em

ajudar e me sentir mais integrada à

à vida da Paróquia até que se tornem

missas, grupos de oração e eventos

comunidade”.

membros atuantes por meio da vivên-

e que também atenderão os “peregri-

Em pleno Ano do Laicato, a Pas-

cia e da comunhão.

nos” em outros horários na Paróquia.

toral da Integração assume um papel

Pastoral

Quem quiser participar da Pastoral

ainda mais importante: o de trazer os

da Integração, Ana Cláudia de Frei-

A

coordenadora

da

da Integração ou se informar sobre os

leigos para atuarem de maneira con-

tas Reis e Martins, disse que “muitos

grupos da NSRainha pode ligar para

creta na Igreja, nos mais diferentes

identificam logo de que forma podem

a secretaria paroquial (telefone 3286-

espaços sociais e culturais, levando o

se engajar nas atividades da Paróquia,

3034) ou encaminhar um email para

amor extraordinário de Deus por to-

mas a grande maioria, embora deseje,

integração@nsrainha.com.

dos. E, com a “peregrinação”, também

ainda ficam em dúvida sobre ‘como’ e

Para a paroquiana Valéria Re-

ajuda o leigo a conhecer melhor a

‘onde’”. Para esses últimos, ela expli-

gina Mesquita, que participa de mis-

Igreja que Jesus instituiu e nos deixou

ca que a Pastoral da Integração criou

sas, grupos de oração e seminários

com a Sua doutrina para que ele cum-

os “Caminhos de Nossa Senhora Rai-

na NSRainha há cerca de 12 anos, a

pra bem a sua missão, respeitando a

nha”, que é um instrumento que, por

nova Pastoral lhe abriu a porta para

hierarquia e o Magistério da Igreja.

Paróquia Nossa Senhora Rainha Rua Modesto Carvalho Araujo, 227, Belvedere - Belo Horizonte – MG. Cep: 30320-410. Tel: (31) 3286-3034. www.nsrainha.com • nsrainha@nsrainha.com Atendimento Paroquial • De segunda a quinta-feira de 9h às 18h30 • Sexta-feira de 9h às 18h • Sábado de 9h às 12h

Celebrações Eucarísticas • NOSSA SENHORA RAINHA: Terça e Quarta-feira: 07h | Quinta-feira: 19h | Sexta-feira: 15h | Sábado: 17h | Domingo: 08h30, 10h30, 12h, 17h45, 19h30 • HOSPITAL BIOCOR: Quarta-feira: 15h | Sábado: 10h • COMUNIDADE BOM JESUS DO VALE: Domingo: 10h

Responsável Técnico: Dra. Erika Corrêa Vrandecic - CRMMG 28.946 b2bdesign.com.br

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018 17

Social

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Nosso Meio Goretti Senna / redacao@jornaldobelvedere.com.br

TJ nega efeito suspensivo de recurso O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou o efeito suspensivo da tutela antecipada ao recurso interposto pelo Município de Nova Lima em relação ao aumento do IPTU. A decisão do relator manteve a decisão do juiz da Vara Cívil de Nova Lima. No entanto o mérito do recurso ainda não foi julgado.

Em nota, a Assessoria de Comunicação informou que “a adequação da Planta Genérica de Valores para fins de IPTU, implementada pela Lei 2.618/2017, é fundamental para Nova Lima, uma vez que os valores arrecadados serão utilizados para investimentos nos serviços essenciais que afetam diretamente a população, tais como saú-

Concórdia será inaugurado dia 3 de abril A diretoria da Tishman Speyer e da Construtora Caparaó vai receber amigos, empresários e outros convidados para a inauguração do Edifício Concórdia, no próximo dia 3 de abril. O suntuoso prédio em pele de vidro, localizado na Alameda Oscar Niemeyer ao lado da trincheira, possui 170 metros de altura e 43 andares, é considerado o maior de Minas Gerais e custou cerca de R$ 350 milhões. O prédio de altíssimo luxo guardou para a inauguração alguns requintes surpreendentes de sua arquitetura e decoração.

Logo na entrada, o piso em pedra na cor azul topázio é um convite à beleza e ao bom gosto. Assim como os painéis em madeira que remetem ao movimento das montanhas de Minas.

O rooftop também primou em tecnologia, uma pista se abre e se eleva para o pouso de helicópteros de grande porte. O edifício terá 15 elevadores, um harmonioso projeto paisagístico do escritório Burle

Daniel Cherman: Presidente Tishman Speyer Marx, oito níveis de subsolo e quase 800 vagas de estacionamento.

Porcão abre seu bar com carne em porções O Porcão resolveu atender os pedidos de clientes e passou a servir suas carnes nobres ao rodízio em versões gourmert. Para isso, a casa abriu o Bar © Foto: Edy Fernandes / divulgação/ cedida Porcão

de e educação, limpeza pública, segurança, infraestrutura, meio ambiente, obras e muito mais.” E que a lei veio para “corrigir uma defasagem de 12 anos na Planta Genérica de Valores e isentar cerca de 10 mil imóveis, o que beneficia mais de 40 mil pessoas de baixa renda.”

Os moradores do Vila da Serra e de alguns condomínios comemoraram a decisão do relator e aguardam ansiosos o desfecho desse processo.

© Foto: divulgação / Cedida Tishman Speyer

18

Diogo Thebas: O Chef assina o cardápio

do Porcão, espaço localizado na mesma entrada da tradicional churrascaria, que foi repaginado e recebeu um lounge muito aconchegante. A abertura do Bar do Porcão foi no último dia 21 para um grupo de jornalistas e convidados. O projeto do novo espaço é assinado pela arquiteta Beth Nejm e mescla originalidade e modernidade e segue o mesmo conceito da decoração da casa, em estilo rústico, madeira de demolição aparente e uma parede de barris que lembra pubs londrinos e bares de rock. Fernando Júnior, presidente do Grupo Meet, destacou que “o ambiente é ideal para ouvir uma boa música e saborear um bom vinho. O cliente pode degustar as carnes do rodízio em pequenas porções, pagando só o que consumiu.

Estamos atendendo um desejo antigo dos clientes.”

*Promoção válida para pagamento em dinheiro ou cheque.

Mes da Massagem Massagem Relaxante 10 sessões por R$ 840,00* Renata França 10 sessões por R$ 1090,00* Drenagem Linfática 10 sessões por R$ 840,00*

Diamond Mall / Cia Atlética: 3295.7629 Belvedere: 3264.1713 Savassi / Bodytech: 3286.8329 clinicabenvivere.com.br

Empreendimento 19

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

St. Tropez, um edifício de alto luxo no Belvedere

© Foto: divulgação / cedida Patrimar

Patrimar lança empreendimento com vista definitiva e localização privilegiada. O condomínio terá quatro quartos e acabamento diferenciado e será construído no último terreno disponível na área residencial do bairro.

Em um terreno de 3.168 m2 a Pa-

e banho de serviço, dependência para

trimar Engenharia irá construir o St.

funcionários, quatro vagas para carros

Tropez, edifício de alto luxo, que reú-

com previsão de ponto para recarga de

ne elegância, sofisticação e localização

carros híbridos por apartamento, ele-

diferenciada. Em fase de lançamento,

vador exclusivo e depósito na garagem.

o empreendimento possui vista defi-

“Vale ressaltar que algumas unidades

nitiva, no último terreno disponível na

ainda contam com hidro junto à varan-

área residencial do bairro Belvedere, na

da”, ressalta Lucas Couto”.

Rua Cypriano Souza Coutinho, número

Ainda segundo Couto, as expec-

47, uma rua tranquila com seu entorno

tativas de venda do empreendimento

composto por diversas opções de servi-

são as melhores. “Em Belo Horizonte há

ços e entretenimento.

sempre uma grande demanda no setor

Localização: Em fase de lançamento, o empreendimento possui vista definitiva, no último terreno disponível na área residencial do bairro Belvedere

Com projeto arquitetônico da Os-

de alto luxo e com os diferenciais ofe-

com home cinema, playground, sauna

de sustentabilidade através de placas

car Ferreira Arquitetura, a torre única

recidos no St. Tropez acreditamos ter

e ducha.

fotovoltaicas para captação de energia

conta com dois apartamentos por an-

um retorno positivo já no lançamento

dar, com galeria e elevadores privati-

do empreendimento”, destaca.

vos. Os apartamentos são espaçosos e bem divididos, possuem quatro quartos e ampla varanda integrada à cozinha.

As unidades são entregues com piso

Lazer completíssimo

vinílico e mármore nas áreas frias, além de venezianas automatizadas nas janelas, que possuem dimensões maiores. Ainda é possível customizar os ambientes através do Kit Acabamento, onde o proprietário pode escolher cada material que irá compor sua residência.

“Para o St. Tropez pensamos nos

Outro destaque do empreendimento é sua área de lazer bem diversificada com quadra de tênis de saibro, quadra poliesportiva, espaço kids, espaço gourmet, fitness, piscinas (infantil,

Espaços de serviços também se-

solar, com o intuito de suprir o consu-

rão disponibilizados no edifício como

mo de energia das áreas comuns do

espaço mulher – destinado para servi-

empreendimento. Possui ainda previsão

ços de manicure, pedicure, maquiagem,

para medidores de água individuais,

cabelo, etc. –, adega – onde cada mo-

caixas acopladas dual flush, torneira

rador terá seu espaço privativo para

com temporizador, gerando economia

armazenar aproximadamente 40 gar-

de água, lâmpadas de LED e sensores

rafas de vinho, e espaço massagem.

de presença nas áreas comuns. Outro

Conceito sustentável

ponto sustentável do edifício é a previsão de ponto para recarga de carros híbridos por apartamento, nas garagens.

adulto, e prainha), deck coberto e piscina coberta com raia, salão de festas

O St. Tropez incentiva as práticas

mínimos detalhes, acabamento de pri-

Tecnologia e segurança

meira linha tanto nos apartamentos quanto nas áreas externas, disposição

Para a tranquilidade e comodida-

dos cômodos para oferecer conforto e

de dos moradores haverá antecâmara

bem estar aos moradores, além de itens

de segurança para pedestres, acesso

opcionais para incrementar os ambien-

Delivery na portaria, circuito fecha-

tes e proporcionar a experiência única

do de TV com gravação de imagem e

de morar em um apartamento diferen-

chegada segura acionada através do

ciado e bem localizado”, comenta Lucas

aplicativo Patrimar Access. Além da

Couto, diretor comercial e de marketing

chegada segura, o aplicativo Patrimar

da Patrimar.

Access é oferecido aos moradores para

Os apartamentos variam entre

facilitar as funções do dia a dia no con-

183 m2 a 369m2, possuem sala de estar

domínio, através dele pode-se reservar

e jantar integradas, suíte máster com closet, suíte e semissuítes, lavabo, área

Paisagem: A cobertura conta com uma bela piscina e uma vista de encher o olhos

Sua piscina transbordando limpeza!

espaços nas áreas comuns com apenas um toque no smartphone.

Cloro 138

,90

R$

Balde

10kg

Av. Nossa Sra do Carmo, 2007

20

Empreendimento

Nº 280 / 25 de Março a 10 de Abril de 2018

Georges Pompidou o mais novo pré-lançamento da Conartes Empreendimento de luxo da Conartes Engenharia se destaca pela localização privilegiada no Funcionários. O edifício começará a ser erguido na esquina da Rua Ceará com Gonçalves Dias ainda no primeiro semestre deste ano. Vendas já superaram as expectativas.

Georges Pompidou é o nome do pré-lançamento da Conartes Engenharia, inspirado no Centro Multicultural de Paris - um marco da arte pós-moderna, sinônimo de cultura, modernidade e arquitetura, o espaço é uma referência única, exaltando um dos maiores atributos da Conartes, a exclusividade. O empreendimento será construído na rua Ceará, 1.350 - esquina com Gonçalves Dias - Funcionários, que oferece uma infraestrutura completa de comércios e serviços por perto. Além de todos os notáveis atributos da região, ela é conhecida também pela marcante união da tradição, estampada nos casarões do século passado, e da modernidade, presente nas imponentes construções espalhadas pelo bairro.

Com localização estratégica, o edifício apresenta o padrão de qualidade e acabamento Conartes que, há 37 anos no mercado, é referência em empreendimentos de alto luxo na Grande BH e SP. Com 44 unidades, o Georges Pompidou conta com apartamentos de 158 m2 (4 quartos, sendo 2 suítes e 2 semissuítes) e de 90 m2 (3 quartos, sendo 1 suíte), além de vários diferenciais, como mármore no piso das salas e varanda/gourmet, cozinha e área de serviço com piso e bancada de granito, previsão para instalação de Advanced Kitchen na varanda/gourmet, persianas elétricas e previsão para instalação de ar condicionado nos quartos, além de tecnológico sistema de segurança. Sua fachada revestida com mármore, alumínio, vidros

e detalhes em granito também dão um ar de sofisticação e elegância.

A qualidade e requinte estão presentes também na área comum, onde é possível encontrar um paisagismo integrado ao lazer, que contempla espaço gourmet, piscinas aquecidas infantil e adulto com raia, com sauna integrada, sala de massagem, espaço kids, playground, amplo espaço fitness, salão de jogos, churrasqueira gourmet e quadra esportiva.

O empreendimento apresenta um índice de vendas no pré-lançamento que superou as expectavas, o que reforça a relevância da junção de qualidade, localização e solidez de marca para a positiva aceitação dos clientes. Mais informações em Conartes.com.br.

© Foto: divulgação/Cedida Conartes

Georges Pompidou: O empreendimento será construído na rua Ceará, esquina com Gonçalves Dias, no Funcionários