OJB EDIÇÃO 37 - ANO 2025

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ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901

Reflexão

Vem Pra Vida 2025

Campanha da Juventude Batista Brasileira traz reflexão sobre viver “Um dia de cada vez”

Missões Nacionais

Semana de oração

Missões Nacionais mobiliza sete dias de clamor pela nação com devocionais e áudios

Notícias do Brasil Batista Observatório Batista

Projeto Neemias

Templo é construído em 10 dias durante mobilização missionária em Minas Gerais

Jesus e missão

Coluna fala como a missão deve ser o compromisso diário dos discípulos de Jesus

EDITORIAL

“… e ainda há muitíssima terra para conquistar” (Josué 13.1).

A expressão “Conquistar a Pátria para Cristo” tem sido um lema dos Batistas brasileiros desde o século XIX, refletindo o desejo de evangelizar o país. Esse ideal surgiu entre missionários pioneiros, como Zacarias C. Taylor e W. E. Entzminger, que viam o Brasil como um campo missionário vasto e necessitado da pregação do Evangelho. A fundação da Convenção Batista Brasileira (CBB) e da Junta de Missões Nacionais (JMN), em 1907, foi um marco fundamental para unir esforços e organizar a evangelização do território nacional.

A ideia de conquistar o Brasil para Cristo sempre esteve ligada a três eixos principais. O primeiro é o evangelístico, que consiste em espalhar o Evangelho e converter brasileiros, tor-

nando o cristianismo protestante uma força crescente no país. O segundo eixo é o cultural. Os pioneiros Batistas acreditavam que, além da evangelização, era necessário influenciar a cultura nacional com os valores cristãos. Isso incluía a formação de um caráter cristão sólido nos convertidos e a promoção de mudanças sociais e morais, ampliando o impacto da fé na sociedade brasileira. O terceiro eixo é o missionário. Desde os primeiros anos, havia uma compreensão de que o Brasil poderia se tornar uma potência missionária global.

Para alcançar essa conquista, os pioneiros defendiam a ocupação do Brasil com Igrejas Batistas. Eles identificaram regiões estratégicas para a evangelização e destacaram a importância de plantar Igrejas locais, que serviriam como bases para a expansão do Evangelho. Esse esforço incluía

Minha Pátria Para Cristo

tanto as grandes cidades quanto o interior, garantindo que toda a nação fosse alcançada.

A criação da JMN foi uma resposta a essa necessidade, consolidando uma estrutura para coordenar e ampliar a evangelização nacional. Os líderes entendiam que apenas com um esforço organizado seria possível cumprir a Grande Comissão e transformar o Brasil em uma nação cristã influente. O desafio era grande, mas os pioneiros estavam determinados a avançar.

Para “completar essa missão”, precisamos de quatro ações:

1.Ocupar os grandes vazios batistas - Identificar e preencher regiões do Brasil sem a presença batista ou com presença reduzida para implementar polos estratégicos de multiplicação.

2.Fortalecer e replantar Igrejas en-

fraquecidas - Investir na revitalização de Igrejas e líderes que precisam de novo fôlego ministerial.

3.Transformar realidades - Capacitar discípulos e Igrejas para influenciar suas comunidades com os valores do Reino.

4.Alcançar os não alcançados do Brasil - Priorizar a evangelização dos menos evangelizados, cumprindo a missão de levar Cristo a todos.

Em resumo, conquistar a Pátria para Cristo significava evangelizar amplamente, transformar culturalmente a sociedade e engajar o Brasil no movimento missionário global. Esse ideal, estabelecido pelos pioneiros Batistas, permanece um chamado relevante para cada batista na atualidade, nos desafiando a continuar a missão de espalhar o evangelho e fortalecer a Igreja no País. n

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB

FUNDADOR

W.E. Entzminger

PRESIDENTE Paschoal Piragine Jr.

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946);

Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

Uma nação feliz deposita sua esperança no Senhor

extraído de missoesnacionais.org.br

“Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração, pois confiamos no seu santo nome. Esteja sobre nós o teu amor, Senhor, como está em ti a nossa esperança” (Sl 33.20-22).

Em meio às incertezas da vida e aos desafios que assolam nossa sociedade, há um refúgio seguro, firme e eterno: a esperança no Senhor! Esse é o clamor que ecoa das Escrituras e que ressoa hoje como uma con -

vocação espiritual para todo o povo brasileiro. “Nossa esperança está no Senhor; Ele é o nosso auxílio e a nossa proteção.” (v.20).

A oração é o canal que conecta nossa fragilidade à força invencível de Deus. Ao orarmos com fé, afirmamos que não confiamos em homens, sistemas, fortunas ou forças políticas, mas no Deus Vivo, que nos ampara, nos protege e renova nossas forças. Não se trata apenas de uma questão de sobrevivência, mas de uma alegria verdadeira! “Nele se alegra o nosso coração, pois confiamos no seu santo nome.” (v.21).

A verdadeira felicidade de uma nação nasce quando seus habitantes encontram alegria em confiar no Senhor. A esperança que está n’Ele não decepciona, pois o seu amor é constante, fiel e presente. Quanto mais firmamos essa esperança, mais somos envolvidos por esse amor transformador: “Esteja sobre nós o teu amor, Senhor, como está em ti a nossa esperança.” (v.22)

Por que isso é tão importante para o Brasil? Porque a esperança no Senhor nos livra do desespero e da desilusão. Ela sustenta os cansados, cura os feridos e fortalece os que clamam.

Uma nação que ora e confia em Deus é preservada, protegida e abençoada com alegria verdadeira e paz duradoura.

Se quisermos ver um Brasil renovado, precisamos começar de joelhos! Por isso, ao final dessa semana de Oração pelo país, devemos desejar que o povo de Deus se levante em oração, proclamando com fé: “Senhor, nossa esperança está em Ti! Guia-nos, protege-nos e derrama sobre nós o Teu amor!” n

extraído de missoesnacionais.org.br

“Pois a palavra do Senhor é verdadeira; ele é fiel em tudo o que faz. Ele ama a justiça e a retidão; a terra está cheia da bondade do Senhor. Mediante a palavra do Senhor foram feitos os céus, e os corpos celestes, pelo sopro de sua boca” (Sl 33.4-6).

Em tempos de busca frenética por soluções humanas, precisamos retornar com urgência à fonte da verdadeira transformação: a poderosa Palavra de Deus. Somente por meio

dela é possível encontrar a felicidade plena, não apenas individualmente, mas também coletivamente, como povo e como nação!

A Bíblia é mais do que um livro sagrado: ela é a voz viva de Deus, que sustenta o universo e guia os passos daqueles que desejam viver em retidão. Seus princípios são puros, sábios e eternos; e, como afirma o salmista, tudo o que o Senhor faz é fiel, justo e bondoso.

Uma nação só será verdadeiramente feliz quando se alinhar à Palavra. Quando o povo brasileiro crer,

amar e viver as Escrituras, então veremos a justiça florescer, a esperança ser restaurada e a bondade do Senhor inundar esta terra com poder e glória.

É doloroso ver que, mesmo em uma terra repleta de evidências da generosidade de Deus, ainda há escassez de louvor, de vidas entregues a Ele e de corações voltados para o céu. Isso é um reflexo direto do afastamento da Bíblia Sagrada e é justamente por isso que esses dias de intercessão são tão importantes.

Nada pode impedir os planos de Deus, pois Ele transforma pareceres

humanos em instrumentos de Sua vontade soberana! Quando o povo se volta para a Palavra, o próprio coração da nação começa a bater em sintonia com os céus.

Devemos orar com fé para que o Brasil volte os olhos para a Bíblia, usando-a como bússola e sustento. Que essa geração desperte com sede pela Verdade. Que a Palavra de Deus seja lida, pregada, celebrada e vivida nos lares, escolas e ruas, e entre as lideranças. Afinal, uma nação feliz é aquela que tem Deus como Senhor e a Sua Palavra como fundamento. n

Crer e anunciar o Evangelho

Deus, sara o Brasil!

Lacerda Rocha

Das disputas políticas da politicagem e desigualdade social...

Onde o povo é oprimido, nas comunidades sem água, sem esgotos; energia?! É um emaranhado de fios, em vielas tão estreitas, morros tão altos, deixados à própria sorte, numa pobreza total!

Coagidos a dar o voto por uma cesta básica, ou uns quantos reais... Que dizer dos que vivem nas palafitas, à beira de igarapés ou caudalosos rios, ou mesmo nas grandes cidades, ou na “Veneza Brasileira”, à margem dos canais?!

Deus! SARA o Brasil! Ou será que estás triste com tanta indiferença?! Com tanta mentira, com tanta injustiça, ou com tanta inclemência dos que se apoderam do poder, que pertence ao povo, para os bolsos encher?

!

Deus! SARA o Brasil! É a oração que te faço neste dia de jejum! Que esta pandemia não venha os hospitais encher... Nossos olhos não aguentariam ver uma guerra de caixões, em cemitérios, a esperar uma cova se abrir para seu morto colocar; pois à cremação, no Brasil, pobre não tem lugar...

Deus, agora eu quero um pedido fazer: neste dia de oração e jejum, por favor, vem me atender. A tua Palavra disse que, para a resposta ter, o povo precisa se HUMILHAR E ORAR, deixar os MAUS CAMINHOS, e em tua Palavra crer!

Deus! SARA o Brasil!

Sara o Brasil neste dia de oração!

Do crime, do vício, das crenças vãs, da idolatria, da feitiçaria, da bruxaria, da mentira e da corrupção...

Deus! SARA o Brasil!

Cantado por artistas: “Brasil, meu Brasil brasileiro”; “Abençoado por Deus e bonito por natureza”; “Que matas virginais, que rios sem iguais, orgulho meu!”

Tanta beleza, tanta riqueza...

Desigualdade total!

Onde “Palácios e mocambos” estão muito perto, mas numa distância total! Então, meu Deus, eu te peço perdão, em humildade, por minha nação: presidente, ministros, deputados, senadores, Superior Tribunal, governadores, prefeitos, empresários e todos os demais setores, para haver cura total!

“Soltem os presos injustiçados, os oprimidos com todo tipo de escravidão; que dês comida aos famintos”, trabalho aos que não têm pão!

DEUS! Sara o Brasil!

Este é o jejum que faço, e esta é minha oração! n

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15)

No final do Evangelho de Marcos, Jesus propôs aos discípulos Seu projeto de alcançar o máximo possível de pessoas necessitadas da salvação que somente Ele garante (Marcos 16.15). Um detalhe importante foi acrescentado: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (verso 16).

É neste contexto que vale a pena

o argumento apresentado pela Carta aos Romanos: “Todos os que pedirem ajuda ao Senhor serão salvos. Mas como é que as pessoas vão pedir se não crerem Nele? E como é que as pessoas poderão crer se não ouvirem a mensagem? E como poderão ouvir se a mensagem não for anunciada? E como é que a mensagem será anunciada se não forem enviados mensageiros? As Escrituras Sagradas dizem - como é bonito ver os mensageiros trazendo as boas notiícias...” (Rm 10.13-15).

MINHA PÁTRIA PARA CRISTO

Arrepende-te e crê; serás pra sempre feliz.

Baseado no tema da Campanha de Missões Nacionais da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira em 2025

Minha Pátria para Cristo.

Ir pregar é a ordem, e eu persisto.

N as cidades e nos campos, não desisto.

Haja o que houver, proclamo o que tenho visto.

A minha missão é esta, e nela invisto.

Pátria amada, longe de Deus, estás muito infeliz.

Áureos dias podes ter, com excelente diretriz,

Tendo a chance de ser um renovado país.

Retos são os Seus ensinos; ouves, pois, o que Ele diz.

I nspirada é Sua Palavra, com a mensagem que condiz:

Para Cristo quero ver a minha Pátria amada.

A vontade do Senhor é vê-la salva e resgatada.

Roguemos e vejamos almas livres, restauradas,

Adorando ao nosso Deus, com vidas bem consagradas.

Com fé avancemos na campanha de missões,

Restaurando os patrícios nas cidades e rincões,

Instando e pregando, clamando por conversões.

Semeemos o Evangelho em todas as regiões

Transtornando o Brasil, pregando aos milhões.

Orando e jejuando, alcançando os corações. n

Olavo Feijó
Teremar
missionária
pastor & professor de Psicologia
Marinaldo Lima pastor, colaborador de OJB

Base bíblica: Mateus 6.34

A Campanha Vem Pra Vida 2025 traz como tema “Um dia de cada vez”, inspirada na base bíblica de Mateus 6.34, que nos lembra da importância de viver o presente confiando no cuidado de Deus. Mais do que um convite, é um chamado à esperança, à fé e à serenidade diante dos desafios diários, reco-

nhecendo que cada novo dia é oportunidade de recomeço e de experimentar a vida abundante que Cristo oferece. Sabemos que, na caminhada da vida, precisamos seguir um dia de cada vez Não dá para antecipar o futuro e viver todos os dias de imediato. Nesses dias, enfrentamos dores diferentes: as que duram muito tempo, as que chegam de repente e as peque-

nas lutas de todo dia. Às vezes, parece que não vai ter fim…

Outras vezes, tudo muda sem avisar.

E há dias em que as pequenas lutas pesam no coração.

Mas Jesus nos lembra: não precisamos carregar o amanhã hoje.

Este é um convite para você: respirar, recomeçar e confiar em Deus… um dia de cada vez. “Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades” (Mt 6.34 - NTLH). n

Saúde mental no serviço ministerial: um chamado ao cuidado de si mesmo

Servir no ministério é uma dádiva e, ao mesmo tempo, um grande desafio. A cada dia, pastores, líderes e voluntários entregam tempo, dons e energia para cuidar de pessoas, ensinar a Palavra, conduzir a Igreja e cumprir fielmente seu chamado. No entanto, junto com os frutos dessa entrega, há também um peso que, se não for bem administrado, pode nos levar à exaustão emocional, física e espiritual.

A sobrecarga ministerial é uma realidade silenciosa. Vivemos em um tempo de agendas cheias, demandas constantes e expectativas crescentes. Há quem olhe para o líder como alguém inabalável, incapaz de fraquejar. Mas, por trás de cada púlpito, há um ser humano que, assim como qualquer outro, tem limites, emoções e necessidades.

No livro E pediu para si a morte: personagens bíblicos que quase de-

sistiram, existe uma abordagem desse tema a partir da análise de personagens bíblicos que experimentaram a dor do esgotamento. Um dos exemplos mais marcantes é o de Moisés. O grande líder de Israel, escolhido por Deus, chegou ao ponto de clamar pela morte em Números 11.15, exausto pela pressão e pela responsabilidade que carregava sozinho. Esse relato bíblico nos lembra que o desgaste não é sinal de fraqueza espiritual, falta de fé ou distanciamento de Deus, mas um alerta de que precisamos de descanso, apoio e cuidado.

Cuidar da saúde mental é também um ato de mordomia cristã. Nossa mente e nosso corpo são templos do Espírito Santo (I Coríntios 6.19–20) e precisam de atenção. Reconhecer que precisamos de ajuda, seja na oração, na escuta de um amigo ou no acompanhamento com profissionais qualificados, não diminui nossa fé; pelo contrário, fortalece-a, porque nos torna mais conscientes da nossa

dependência de Deus e da necessidade de caminharmos em comunidade. Algumas práticas são essenciais para preservar nossa saúde mental no serviço ministerial: manter uma vida devocional profunda, reservar tempo para o descanso e para a família, estabelecer limites saudáveis, compartilhar responsabilidades com outros líderes e, quando necessário, buscar acompanhamento profissional. Moisés só conseguiu prosseguir quando ouviu o conselho de Jetro, em Êxodo 18, para dividir o peso da liderança com outros homens capazes. Esse é um exemplo prático de como Deus nos chama a cuidar de nós mesmos para podermos cuidar melhor do rebanho. No fim, precisamos lembrar que ministério saudável começa com líderes saudáveis. Como Paulo exorta em Atos 20.28: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio

sangue” (NVI). Este texto nos ensina que o cuidado começa em nós mesmos; somente assim estaremos aptos a cuidar bem da Igreja que pertence a Cristo. Não precisamos “morrer pela Igreja”, pois Cristo já morreu por ela. O ministério não pode ser um caminho de esgotamento, mas de dependência de Deus. O que precisamos é estar aptos, vigilantes e preparados para pastorear aqueles que o Senhor confiou aos nossos cuidados.

Como Paulo escreve em Filipenses 4.7: “A paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus”. Cuidar da saúde mental no ministério é um ato de amor a Deus, por nós mesmos e pelas pessoas que fomos chamados a servir. Que possamos aprender a descansar na graça, reconhecendo que cuidar de nós é, também, um meio de cuidar melhor da Igreja, para a glória daquele que nos chamou. n

extraído de missoesnacionais.org.br

“Cantem de alegria ao Senhor, vocês que são justos; aos que são retos fica bem louvá-lo. Louvem o Senhor com harpa; ofereçam-lhe música com lira de dez cordas. Cantem-lhe uma nova canção; toquem com habilidade ao aclamá-lo” (Sl 33.1-3)

Em um país vibrante, cheio de boa música e onde o povo celebra com paixão, vivenciamos dias de festa, mas também dias de luta. No turbilhão das tarefas diárias e das pressões da vida moderna, muitas pessoas se agarram a breves momentos de alegria, como se fossem refúgios, mas eles nem sempre revelam o verdadeiro sentido da felicidade.Cantar, por si só, já

faz bem à alma. No entanto, quando esse canto se transforma em louvor, algo extraordinário acontece: o céu se aproxima da terra. Lembramos da expressão “Deus habita no meio dos louvores”, fundamentada no Salmo 22, em que o salmista afirma com convicção: — “Porém tu és Santo, tu que habitas entre os louvores de Israel” (Sl 22.3)

Esse mesmo salmo expressa as dores de Davi em meio à angústia, refletindo um sentimento de abandono e, ao mesmo tempo, aponta para o sofrimento redentor do Messias, conforme revelado nos textos do Novo Testamento.

No Salmo 33, somos convidados a louvar ao Senhor com alegria. Essa alegria não é superficial, ela é profun-

Uma nação feliz louva ao Senhor

da, espiritual e fruto direto da presença de Deus. É um dos traços mais belos do Fruto do Espírito. Uma nação tocada pelo poder do Evangelho não apenas proclama a fé: canta, louva e exalta de todo o coração o nome do Deus Todo-Poderoso!

O louvor é mais do que melodia; é o pulsar da alma conectada ao céu. Quando o justo louva, ele expressa gratidão, confiança e entrega. É como se cada nota musical fosse uma flecha de luz que atravessa as trevas e declara: “O Senhor é Rei, e nós confiamos Nele!”

Quando adoramos com paixão, algo muda, não apenas em nós, mas também ao nosso redor. O ambiente muda, o espírito coletivo é transformado e até nações podem ser sacu-

didas pela glória do Senhor. Imagine o impacto de um povo que escolhe adorar em meio à crise, que transforma lamentação em louvor, buscando o Senhor com coração sincero. Esse tipo de adoração é revolucionário. Ela tem o poder de curar feridas sociais, romper ciclos de injustiça e acender no Brasil uma chama de esperança verdadeira.

Que o louvor suba como incenso agradável. Que nossas vozes se unam em clamor alegre e que, por meio da adoração, vejamos a face de Deus refletida sobre esta terra. Porque, quando Deus é entronizado em meio ao louvor, tudo pode mudar. n

Uma nação feliz por causa do Senhor

extraído de missoesnacionais.org.br

“Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer! Dos céus olha o Senhor e vê toda a humanidade; 14do seu trono ele observa todos os habitantes da terra; ele, que forma o coração de todos, que conhece tudo o que fazem. Nenhum rei se salva pelo tamanho do seu exército; nenhum guerreiro escapa por sua grande força” (Sl 33.12-16)

Não há maior privilégio para um povo do que ser conhecido como

nação que pertence ao Senhor! Esse reconhecimento e temor reverente geram a verdadeira felicidade; não a passageira, mas a duradoura, profunda e espiritual. Deus nos contempla do alto, vê cada coração e conhece cada intenção. Não há poder humano, exércitos, estratégias, lideranças ou riquezas que garantam segurança e paz sem que Deus esteja no centro. O temor ao Senhor é o início de tudo que é sábio, justo e eterno. Viver com temor ao Senhor é reconhecer Sua soberania, render-se à Sua vontade e buscar Sua misericórdia. É

saber que embora não possamos fugir d’Ele, podemos e devemos correr para Ele com fé e esperança. Isso deve ser uma via de mão dupla, ocasionando uma felicidade tão potente que nenhum impropério ou adversidade alguma nos trará uma tristeza profunda. Quando fazemos isso como povo, como nação, algo glorioso acontece: Deus derrama Sua graça, Sua proteção e Sua alegria sobre a terra. É isso que queremos para nossa nação!

Daí surge a pergunta: Por que isso é importante para o Brasil? Porque o temor ao Senhor gera sabedoria coletiva, e uma sociedade sábia constrói

justiça, honra e paz; porque Deus observa toda a humanidade e, quando vê corações contritos e dependentes, Ele responde com misericórdia. Nenhuma força humana pode nos salvar — somente Deus tem o poder de redimir, fortalecer e guiar nossa nação. Precisamos ser o povo que escolhe andar em direção a Deus, que vive não por mérito próprio, mas pela fé que Ele nos concede, pela graça revelada em Sua Palavra. Um Brasil que teme ao Senhor será um Brasil verdadeiramente mais feliz, mais justo, mais pleno. n

A Semana de Oração pelo Brasil foi uma bênção!

Atualmente, a felicidade tornou-se um conceito cada vez mais complexo e distorcido. A busca incessante pelo prazer imediato e pelas alegrias momentâneas acaba confundindo nossa compreensão do que realmente significa ser feliz.

Um teólogo, certa vez, declarou com sabedoria: “Vivemos plena felicidade em Cristo, somos satisfeitos n’Ele, mas temos alguns dias tristes que nem se comparam à alegria de viver com o Senhor.”

Esse tipo de felicidade transcende

as circunstâncias e se enraíza na comunhão com Deus. O Salmo 33 nos mostra isso com clareza e convicção. No versículo 12, encontramos uma verdade poderosa: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor [...]” É nesse princípio que está a base da verdadeira alegria: viver sob a soberania de Deus, buscar Sua direção diariamente e celebrar a vida adorando Aquele que nos criou.

Uma nação que reconhece o Senhorio de Cristo encontrará não apenas estrutura social, mas paz, prosperidade e, acima de tudo, felicidade duradoura.

Porque queremos ver a felicidade da nação, oramos durante sete dias, começando em 1º de setembro. Cada dia teve um tema diferente, um versículo base, uma leitura devocional (também disponível em áudio) e alguns motivos de oração:

1º dia – Uma nação feliz louva ao Senhor

2º dia – Uma nação feliz crê e vive a Palavra de Deus

3º dia – Uma nação feliz teme ao Senhor

4º dia – Uma nação feliz vive os planos de Deus

5º dia – Uma nação feliz por causa

do Senhor

6º dia – Uma nação que ora, teme e confia no Senhor

7º dia – Uma nação feliz deposita sua esperança no Senhor

Que experiência poderosa foi orar sete dias seguidos especificamente pelo nosso país!

Continuemos juntos em oração, pois ainda há muitas vidas precisando de Jesus. Ainda há muitíssima terra para conquistar.

Obrigado por participar da Semana de Oração pelo Brasil! n

Igreja Batista da Paz, em Palma - MG, comemora 30 anos de história

Celebração

Rafael Faria Peixoto

jornalista e pastor da Igreja Batista da Paz em Palma - MG

No dia 23 de agosto, a Igreja Batista da Paz, em Palma - MG, realizou um culto de celebração pelos 30 anos de história do trabalho Batista no município, localizado na Zona da Mata mineira. A celebração aconteceu no templo localizado no Centro da cidade, que, na ocasião, recebeu o Ministério de Louvor da PIB Pádua - RJ e a presença do pastor Rômulo Jacinto, da Igreja Batista em Ibitiguaçu - RJ, como mensageiro da noite.

A Igreja é presidida pelo pastor Rafael Peixoto desde o ano de 2021 e, atualmente, é membro da Associação Batista Centro Zona da Mata (ABCZOMA).

Em um encontro marcado pela gratidão e comunhão, a ministração da Palavra enfatizou a importância de a Igreja ser uma “Casa de Misericórdia”, baseada na passagem bíblica do Evangelho de João, capítulo 5, que relata a cura do homem paralítico no tanque de Betesda. O pregador desafiou a Igreja a ter um olhar misericordioso em relação às pessoas, a fim de que a sua trajetória seja marcada como instrumento de cura na sociedade.

destacou o papel da Igreja como “Casa de Misericórdia” na cidade.

Pr. Rômulo Jacinto, da IB em Ibitiguaçu - RJ, foi o preletor da noite

Histórico

A história da Igreja teve seu embrião em reuniões realizadas em uma residência na década de 1970, onde, por meio da hospitalidade do casal Vitor e Cecília, cultos evangelísticos eram promovidos, ainda sem a existência de um templo protestante no município.

A primeira presença de missionários comissionados aconteceu em 1988, por iniciativa da Igreja Batista em Miracema, que desenvolveu um trabalho ainda realizado em ambiente doméstico. Somente no ano de 1993 foi lançada a pedra fundamental do templo, com a contribuição da Igreja Batista da Abolição - RJ, que assumiu

- RJ conduziu a adoração

o trabalho Batista em Palma. Por meio da iniciativa financeira de um projeto missionário liderado por Batistas americanos, o templo da Congregação foi erguido e inaugurado em 13 de agosto de 1995, concedendo à Igreja a oportunidade de ter um local apropriado e efetivo para realizar suas reuniões e cultos. Assim, sob a liderança do pastor Joaquim, foi fundada a Congregação Batista em Palma. Posteriormente, já no endereço atual, na Rua Francisco Otoni de Paula, nº 148 - Centro, a Igreja conquistou sua independência administrativa e passou a se chamar Igreja Batista Vida Plena em Palma. No ano de 2019, após votação unânime dos membros, o nome foi alterado para Igreja Batista

da Paz em Palma, nome que permanece até os dias atuais. Durante as três décadas, a Igreja teve cinco pastores. O pastor Rafael Faria Peixoto enfatizou a importância de prosseguir com o trabalho diante de grandes desafios: “Somos gratos pelos 30 anos de existência da IBPAZ em Palma, que começou com reuniões simples nas casas e, hoje, temos aqui uma Igreja consolidada e pronta para superar os desafios, focados na missão de adorar e proclamar o Evangelho. Foi uma noite de celebração impactante, e creio que aconteceu um despertamento a fim de que sejamos uma verdadeira ‘Casa de Misericórdia’ na cidade de Palma.” n

Culto celebra os 55 anos da MCM da PIB Nova Brasília, em Nova Iguaçu - RJ

O tema da celebração foi: “Mulheres que adoram e vivem o amor de Cristo”.

Deuzimar de Oliveira promotora de MCM do Setor Vila de Cava e membro da Primeira Igreja Batista em Nova Brasília, em Nova Iguaçu - RJ

No último dia 12 de julho, a Primeira Igreja Batista Nova Brasília (PIBNB), em Nova Iguaçu - RJ, realizou um culto especial de gratidão a Deus pelos 55 anos de organização da Mulher Cristã em Missão (MCM) na Igreja. O tema da celebração foi: “Mulheres que adoram e vivem o amor de Cristo”.

Apresentação musical do coral da MCM da PIB Nova Brasília, em Nova Iguaçu - RJ

A condução do culto esteve a cargo da irmã Miriam Corrêa Campos Fragoso, enquanto a ministra de Música da Igreja, irmã Ilma Moreira, dirigiu o coral da MCM. A programação contou ainda com a participação da irmã Valéria Menezes, ministra de Música da Associação Batista Belforroxense (ABB) e membro da Primeira Igreja Batista em Santa Amélia, que foi a preletora da celebração. A celebração reuniu 67 irmãs da Igreja local, além de visitantes que se uniram nessa noite marcante de adoração e gratidão. Agradecemos as coordenadoras da MCM: Delma M. dos Santos Barbosa, Miriam Corrêa Campos Fragoso e Janaina Moço de A. da Silva, e o apoio

do pastor presidente da PIBNB, Michel Pereira da Silva.

Foi, sem dúvida, uma noite de celebração pela fidelidade de Deus e pelo legado de tantas mulheres que têm servido com dedicação. Que o Senhor continue abençoando a MCM e toda a Igreja. n

Oração pelo mensageiro da celebraçã
Ministério de Louvor da PIB Pádua
Entrega de lembrança para a preletora, irmã Valéria Menezes, membro da PIB em Santa Amélia – RJ
Fotos: Rosemere de Siles Machado

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Igreja Batista dos Mares - BA celebra 107 anos com conferências de impacto espiritual

Comemoração foi marcada por decisões de fé e fortalecimento da missão da Igreja.

Jeison Soriano pastor da Igreja Batista dos Mares - BA

A Igreja Batista dos Mares, localizada na Avenida Fernandes da Cunha, em Salvador - BA, celebrou no dia 01 de setembro seus 107 anos de história com uma série de conferências que marcaram profundamente a vida da congregação.

Fundada em 1918, a Igreja teve seu início na Rua Conselheiro Zacarias, nº 6, na Cidade Baixa, onde um grupo de 45 homens e mulheres se reuniu para organizar a Igreja Batista dos Mares. Sob a liderança do seu primeiro pastor, M. G. White, missionário americano que veio à Bahia com o propósito de

anunciar o Evangelho e estabelecer novas Igrejas, a comunidade iniciou sua caminhada de fé, lançando firmes alicerces espirituais e estabelecendo um legado de serviço ao Senhor que permanece até os dias atuais.

O pastor M. G. White foi um dos pioneiros da obra Batista na Bahia. Com dedicação e visão missionária, ele não apenas organizou a Igreja Batista dos Mares, mas também desempenhou um papel fundamental na consolidação do movimento Batista em Salvador. Seu ministério foi marcado pela pregação fiel da Palavra de Deus, pelo incentivo à formação de líderes nacionais e pela evangelização em áreas estratégicas da cidade,

deixando um legado que ecoa até hoje na vida da Igreja e no avanço da obra Batista no estado.

Durante três dias de programação, de 30 de agosto a 01 de setembro, os membros e visitantes desfrutaram de momentos de comunhão, louvor e adoração, culminando em decisões de fé, quando muitas vidas foram transformadas e tiveram um encontro pessoal com o Senhor.

O orador oficial das conferências foi o pastor Carlos Cesar Januário, da Primeira Igreja Batista de Ipiaú - BA, que também exerce a função de 2º vice-presidente da Convenção Batista Baiana. Sua mensagem impactante trouxe à igreja palavras de encoraja-

Pr. Jeison Soriano, da IB dos Mares – BA, e sua esposa ao lado do orador oficial da conferência, Pr. Carlos Cezar Januário, da PIB de Ipiaú – BA, e sua esposa

mento e renovação espiritual.

O pastor da Igreja Batista dos Mares, pastor Jeison Soriano, destacou a relevância de celebrar a trajetória da instituição, ressaltando a importância de valorizar o legado de grandes homens de Deus que conduziram a Igreja até aqui. Ele também reforçou o compromisso da Igreja em seguir firme na proclamação fiel do Evangelho de Cristo.

As celebrações pelos 107 anos da Igreja Batista dos Mares ficaram marcadas como um tempo de gratidão a Deus, avivamento espiritual e renovação do compromisso missionário. n

JUNÇÃO 2025: Juventude Batista Sergipana desperta para o propósito

O tema deste ano foi “O Tempo é Agora”.

JUBACAP, JUBASE e Convenção Batista Sergipana

No dia 30 de agosto, das 14h às 21h, aconteceu o Junção - Congresso da Juventude Batista da Capital, promovido pela JUBACAP, em parceria com a Juventude Batista Sergipana (JUBASE), marcando o encerramento do Mês da Juventude. O evento reuniu jovens e adolescentes de várias Igrejas com o objetivo de exaltar a Deus e fortalecer a unidade entre as juventudes Batistas do estado.

O tema deste ano foi “O Tempo é Agora”, inspirado em Romanos 13.11 (“…já é hora de despertarem do sono…”) e Efésios 5.15-16 (“…aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus”). Um dos subtemas trabalhados foi “Redimindo seu tempo: glorificando a Deus no ordinário”, incentivando os jovens a reconhecer que cada momento do cotidiano é oportunidade de viver com propósito e servir ao Senhor.

O Junção foi mais do que um mo-

mento de louvor; foi um verdadeiro despertar espiritual. Um tempo de adoração a Deus em unidade, onde reflexão, comunhão e relacionamento se entrelaçaram, proporcionando sentido de pertencimento e proximidade com o Senhor. Foi uma oportunidade para que cada jovem ouvisse individualmente a voz de Deus e fosse desafiado a tomar decisões hoje, dizendo ‘sim’ ao que Ele tem para sua vida, vivendo a fé de forma prática e intencional.

A diretoria expressou profundo sentimento de gratidão ao relembrar o chamado do Senhor para servir à juventude batista e fazer parte do que Deus está realizando em Sergipe. Para eles, o Junção não foi apenas mais um evento, mas um instrumento de impacto e despertamento espiritual, capaz de formar uma geração convicta em sua fé e firme em sua missão. Também ressaltaram a importância bíblica de não deixar de congregar (Hebreus 10.25), lembrando que, em tempos de correria e isolamento, o Junção se tornou oportunidade de

união, renovação de propósitos e fortalecimento da comunhão. As impressões dos participantes reforçaram essa visão. Muitos reconheceram a presença de Deus em cada detalhe, destacando a dedicação da organização e como o Senhor usou o evento para falar profundamente ao coração dos jovens. Houve testemunhos sobre vidas transformadas, corações quebrantados e decisões tomadas diante de Cristo. Outros enfatizaram que não foi apenas sobre música ou alegria, mas sobre o mover sobrenatural de Deus que se manifestou ali. Também se destacou o privilégio de servir, a importância da acessibilidade e o quanto o Junção inspirou novos líderes a assumirem seu chamado com fé e coragem.

Como JUBACAP, pudemos testemunhar o agir de Deus em cada detalhe do evento. Ver cada jovem engajado, cada coração sensível à voz de Deus e cada momento do ordinário sendo usado para a glória d’Ele reforçou que, de fato, o tempo é agora. O

tempo de buscar a Deus, servir, obedecer e viver com intencionalidade é agora. Que cada jovem que participou do Junção redima seu tempo, glorificando a Deus em todas as áreas da vida, e que essa experiência seja um marco para uma fé prática, relacional e transformadora.

Nós não escolhemos apenas contar a história do que Deus tem feito; nós escolhemos fazer parte dela, vivendo nossa fé de forma intencional, servindo ao Senhor e impactando vidas ao nosso redor. n

Jovens e adolescentes Batistas de todo o estado de Sergipe
Pastores de igrejas em Salvador presentes na conferência
Apresentação do coral da IB Mares - BA pág
Fachada da Igreja Batista dos Mares - BA

Ex-alunos e mestres do STBNE realizam

encontro marcado por emoção e gratidão

Evento reuniu gerações de formandos e professores em dias de comunhão, recordações e celebração da história da “Casa de Profetas”.

Antonio Sérgio de Araújo Costa pastor, professor de Homilética do Seminário Teológico Batista do Nordeste entre 1990 e 1994

Há um dito popular que diz: “Recordar é viver!” E recordar com alegria e gratidão, sobretudo a Deus, por tudo quanto nos tem proporcionado ao longo da vida é singular, louvável! Foi exatamente isto que um grupo expressivo de ex-alunos do Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBNE), de 30 de junho a 01 de julho, oriundos de turmas diversas, fizeram para demonstrar a importância do que Deus a todos proporcionou nos anos de sua formação ministerial em nossa Casa de Profetas.

Este evento surgiu e foi organizado e realizado sem maiores pretensões. A ideia era reunir colegas para um tempo de comunhão e atualização. Assim, uma equipe foi formada e liderada pelo nosso colega, pastor Valdec. A programação reuniu colegas do Paraná (professor Clovis e Eunice Torquato), Pernambuco (professor Antonio Sérgio e Maeli Costa), Espírito Santo (pastor Joaquim, Jaira e Verônica Aguilar) e, claro de toda a Bahia. Destaco ainda, a presença dos pastores das turmas mais antigas presentes: pastor Manoel Pedro e Benedita; pastor Raimundo e Josina Santana; e, a amada irmã Girlene, viúva do saudoso professor Edson Gama; também dos pastores Ivan e Douglas, ambos trabalharam muito com Shult’s pelo nosso amado seminário.

Foi um encontro marcado por grandes emoções, recordações e, também, por participações musicais e reflexões bíblicas marcantes pelos colegas e pastores Cival e Valdec. Ouvimos, também, uma palavra de dois ex-reitores: pastor Newell Mac Shult’s (muitos choraram ouvindo Shult’s, com 90 anos, e o mesmo amor aos brasileiros e ao STBNE!), pastor Ágabo Borges e, do atual reitor, pastor Geremias Bento, que se recupera e em breve estará conosco.

Impactados pelo amor destes servos de Deus a nossa Casa de Profetas, oramos com gratidão ao nosso Deus por suas vidas e famílias. Pelo Seminário falaram a irmã Esther e o pastor Luiz que apresentaram os diversos cursos e novos desafios, apelando aos pastores para que sejam parceiros do STBNE. Representando os cursos de Teologia e Música, o pastor Jair Santos e a professora Ester. Uma emoção ouvir do seu amor e dedicação a nossa instituição.

Tivemos cultos abençoados, marcados por emoções indescritíveis em face dos testemunhos dos colegas e das lembranças vinculadas aos colegas e mestres que não mais estão entre nós, por exemplo: pastor Clóvis Ferreira, Sandro, Marcos Antonio (ex-alunos); pastor Jonas Macedo, Belarmino e Edson Gama (professores), todos reverenciados pelo legado deixado na vida e ministério de todos.

Assim, destacamos algumas manifestações sobre o significado do I Encontro de Ex-Alunos do STBNE e a importância permanente da nossa amada Casa de Profetas em nossas vidas, famílias e ministérios.

“Um encontro para nós restaurador e terapêutico. Saímos do encontro mais humanos e mais crentes; mas servos do Senhor!” (pastor José Ribeiro).

“Estamos saindo do STBNE com mais certeza e convicção no coração: valeu a pena! Valeu a pena ouvir e atender o chamado de Deus! Valeu a pena lançar mão no arado e não olhar pra trás! Valeu a pena todo investimento e dedicação de cada professor. A Deus toda honra e glória!” (pastor Argeu e Edina Carneiro).

“Louvado seja o nome do Senhor por Sua bondade e fidelidade! Depois de tantos anos, tivemos o privilégio de nos reencontrar como ex-alunos do STBNE para uma confraternização marcada por alegria, saudade e profunda gratidão. Que bênção foi rever rostos queridos, abraçar irmãos e irmãs que caminharam conosco

Ex-alunos e mestres do Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBN) durante o encontro

nos tempos de estudo, reencontrar os nossos mestres que marcaram as nossas vidas com ensino e exemplo, e relembrar com carinho daqueles que já partiram para a eternidade com Cristo” (pastor Antonio Lima).

O pastor Pimenta afirmou: “Não imaginava que uma reunião pudesse me trazer emoção tão grande. Rever os mestres, colegas amados, relembrar histórias, sentir falta de amigos que já partiram, em particular ver Maiza e relembrar o saudoso José Clóvis, Meire e chorar a saudade de Sandro, Márcio e outros colegas e Mestres. Foi muito poderoso o sentimento de pertencimento e a restauração da ideia de quanto sou especial para os amados”. Obrigado, Waldeck!”

Que a Convenção Batista Baiana (CBBA) continue desafiando as Igrejas “a que clamem ao Senhor da Seara para que mais trabalhadores sejam levantados para servirem as Igrejas” (Mateus 9.37,38), sobretudo, investindo todos os recursos necessários na formação destes jovens vocacionados, pois da formação excelente deles depende o presente e o futuro do nosso imenso campo missionário na Bahia, no Brasil e no mundo.

Que em 2026, o II Encontro de Ex-Alunos e Mestres do STBNE seja, ainda, maior e melhor. Tem razão, o ex-aluno Teobaldo: “O sucesso está é na simplicidade!” A Deus toda glória e honra! n

Este mês, queremos compartilhar um testemunho que nos marcou profundamente e fez refletir sobre a importância de caminharmos juntos, como Corpo de Cristo.

Recentemente, tivemos uma confraternização muito especial com dois grupos de homens com quem trabalho, semanalmente, através do futebol. Um dos grupos é formado por pais de alunos do projeto, enquanto o outro reúne adultos que buscam um espaço para jogar e se conectar. O futebol, para nós, sempre foi mais do que um esporte; é uma ferramenta para criar laços, fortalecer amizades e abrir caminhos para compartilhar o amor de Deus.

Durante a confraternização, algo muito significativo aconteceu. Há algumas semanas, um dos nossos amigos, que esteve afastado por alguns meses, finalmente voltou. Durante esse tempo, tentamos manter contato, mandando mensagens e perguntando se estava tudo bem. Até pedi para minha esposa, que sempre cruzava com a esposa dele, checar se havia algo errado. A resposta sempre era que estava tudo bem, apenas mais ocupado. Mas, quando ele retornou, ficou claro que havia algo mais por trás do silêncio. Depois do jogo, perguntei a ele: “E aí, o que aconteceu? Trabalho demais?”. Ele respirou fundo e, com honestidade, respondeu: “Eu não estava ocupado... Estava sem forças para sair de casa. Estou lutando contra a

A vida em comunidade

depressão. Nem sei como consegui vir hoje, mas sabia que precisava fazer alguma coisa. Minha esposa me incentivou muito e aqui estou”. Naquele momento, um silêncio tomou conta do grupo. Não era um silêncio vazio, mas carregado de compaixão e empatia. Então, sem hesitação, me aproximei e o abracei. Foi um momento de comunhão genuína, em que sentimos a presença de Deus entre nós. Disse a ele: “Você veio ao lugar certo. Estamos aqui por você”.

Desde então, caminho ao seu lado e nos dias em que se sente fraco e sem forças, um de nós vai até sua casa e o traz. Outras vezes, ele mesmo dá o primeiro passo e aparece. A luta contra a depressão é cheia de altos e baixos, mas agora ele sabe que não está sozinho. E na última confraternização, foi incrível vê-lo sorrindo, jogando e desfrutando da comunhão.

Este testemunho nos lembrou da importância da vida em comunidade e de como Deus nos criou para caminharmos juntos. Como está escrito:

“Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo” (Gl 6.2).

Nosso amigo encontrou no futebol algo muito maior do que um jogo; encontrou irmãos dispostos a lutar ao lado dele. Ele encontrou a presença de Deus manifesta na comunhão. Muitas vezes, as lutas que enfrentamos não são visíveis. Podemos estar cercados por pessoas que sorriem por fora, mas carregam dores profundas por dentro. Mas, o Senhor nos chama para ser luz e amparo uns para os outros. “Portanto, animem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo” (I Ts 5.11).

Este testemunho nos lembrou de algo fundamental: não precisamos de grandes eventos ou estruturas complexas para que Deus se mova. Ele se manifesta em momentos simples, em um abraço sincero, em uma palavra de encorajamento, em uma amizade que reflete o Seu amor. Nunca foi, e nunca será, apenas sobre futebol. Deus usa espaços simples como esses para

realizar propósitos grandiosos! Que nunca nos esqueçamos: a vida em comunidade tem poder de cura, de transformação e, acima de tudo, reflete o amor de Deus por nós. Oro para que esta história inspire você a olhar ao redor e perceber quem precisa de um gesto de amor e acolhimento. Que sejamos instrumentos de Deus para levar esperança e restauração àqueles que nos cercam.

ORE

por nós e pelos projetos que Deus colocou em nossas mãos; por nosso amigo e por tantos outros que enfrentam a depressão, para que encontrem forças no Senhor e saibam que não estão sozinhos; por nosso trabalho com os grupos de futebol, como crianças, jovens e adultos, para sermos um ambiente de comunhão e transformação; pelo centro de treinamento de líderes; pela nova igreja que estamos plantando, para que Deus supra todas as necessidades e prepare os corações daqueles que serão alcançados; por nossa família e ministério, para que sejamos fortalecidos e guiados pelo Espírito Santo em cada passo. Agradecemos por cada oração, cada mensagem de encorajamento e cada gesto de amor! Você faz parte dessa missão! Que o Senhor te abençoe e fortaleça, e que sigamos juntos, cumprindo o chamado de sermos luz neste mundo! n

Celebrando a Obra de Deus

Gabriela Mendes missionária no Oeste da África

“E naquele dia, contentes como estavam, ofereceram grandes sacrifícios, pois Deus os enchera de grande alegria. As mulheres e as crianças também se alegraram, e os sons da alegria de Jerusalém podiam ser ouvidos de longe” (Ne 12.43).

O verso em destaque descreve um momento de profunda alegria e gratidão do povo de Deus pela restauração dos muros de Jerusalém. Após tempos de exílio, destruição e desprezo, eles agora celebravam a fidelidade do Senhor, que os guiou na reconstrução da cidade. A alegria era tão grande que não podia ser contida: homens, mulheres e crianças se uniram em louvor e os sons podiam ser ouvidos à distância!

Da mesma forma, nossa adoração não deve se limitar aos nossos muros, sejam eles físicos ou emocionais, mas deve se espalhar, alcançando os que estão distantes. A verdadeira celebração da obra de Deus em nós inspira

e convida outros a conhecerem Sua graça. Quando expressamos a nossa gratidão e exaltamos o Senhor com alegria genuína, contribuímos para que Sua glória seja conhecida entre os povos.

Como o louvor em Jerusalém ecoou ao longe, que nossas vidas também proclamem a fidelidade de Deus, levando esperança e luz aos lugares onde ainda há ruínas a serem restauradas.

Pela graça do Pai, e por sua colaboração fiel em orações e ofertas, completei um mês no novo campo e tudo caminha bem. Neste período, além de documentação, registros e providências de instalação, comecei as aulas de bambará (uma das principais línguas do país, além do francês), e tive diversas reuniões para conhecer pessoas e organizações que atuam com nutrição e saúde no país. Aprendi muito com as experiências compartilhadas!

Faço parte de um grupo da igreja, na capital, chamado de “Associação e Ajuda para o Desenvolvimento Social”, e estamos juntos avaliando

e trabalhando em alguns materiais e organizando a logística para, em breve, implementarmos um projeto de educação e acompanhamento nutricional numa aldeia.

Na última semana, tive a oportunidade de participar de um retiro espiritual com os líderes de 12 diferentes aldeias e foi um tempo abençoador de partilha, comunhão e celebração, em que aprendemos muito sobre trabalho em equipe, perseverança e obediência ao chamado. O encontro aconteceu na aldeia de N´Darala, onde há o desafio de expandir e aprimorar o trabalho da Escola Batista. Atualmente, estão em quatro professores para seis classes; então, a coordenação está orando e buscando ajustar os recursos para completar o corpo docente na retomada das aulas, em outubro.

Domingo foi dia de muita festa para apresentar ao Senhor quatro bebês, em nossa comunidade de fé, especialmente numa cultura em que as crianças, em geral, são submetidas a rituais de feitiçaria assim que nascem. É extremamente significativo e inspirador ver crianças que, desde a

mais tenra idade, são consagradas ao Rei dos reis!

No fim de agosto houve uma capacitação, de quatro dias, aos educadores do PEPE (Programa de Educação Pré-Escolar); participei com a formação sobre Nutrição, Higiene e Saúde. Peço que ore pelos frutos e tudo o que foi aprendido nesses dias.

Agradeço, mais uma vez, por seu apoio constante e disposição de participar do que Deus está fazendo no mundo! E seguimos juntos, no Amor do Pai, para completarmos a missão! n

Projeto Neemias abençoa Curral de Dentro - MG com mais de 150 voluntários

Voluntários construíram templo e realizaram ações sociais e evangelísticas.

Kátia Brito jornalista da Convenção Batista Mineira

Com a construção de um Templo, várias ações evangelísticas e sociais, dos dias 17 ao 26 de julho de 2025, a cidade de Curral de Dentro, no Norte de Minas Gerais, foi cenário de uma grande mobilização missionária.

O Projeto Neemias, promovido pela União Missionária de Homens Batistas Mineiros, reuniu 157 voluntários, representando 44 Igrejas e 12 associações, com o objetivo de construir a nova sede da Primeira Igreja Batista de Curral de Dentro - MG em apenas 10 dias, além de abrir diversas frentes evangelísticas e ações sociais.

Um dos destaques desta edição foi a parceria com o projeto Missão Resgate, organizado pela Juventude Batista do Norte de Minas, composto por jovens e adolescentes missionários que realizaram evangelismo nas praças, ruas, asilo e CRAS da cidade, além de cultos no antigo templo e em espaços públicos. O trabalho resultou em 171 pessoas evangelizadas, 14 visitas, 12 respostas positivas ao convite para irem à Igreja e 14 estudos bíblicos iniciados.

O Projeto Neemias também promoveu duas edições da Escola Bíblica de Férias (EBF), nos dias 19 e 26, que reuniram mais de 200 crianças, com atividades como lição bíblica, contação de histórias, músicas, brincadeiras e distribuição de lanches e lembrancinhas.

Além do impacto espiritual e educacional, a ação incluiu uma importante frente de atendimento médico, oferecendo 122 consultas em diversas especialidades. Os atendimentos foram realizados por médicos e profissionais voluntários, com apoio de equipes de triagem e realização de exames. Um destaque especial foi a parceria com o Mercadão dos Óculos, que garantiu a doação de 16 óculos para crianças da cidade.

Para o pastor Edemilson de Oliveira Benedito, diretor-executivo da UMHBM, o impacto do projeto é um reflexo da unidade e da entrega das igrejas batistas mineiras, da CBM: “Curral de Dentro foi tomada pelo amor e pelo serviço cristão. Ver irmãos e irmãs de tantas partes de Minas unindo forças para construir, evangelizar, cuidar e servir é algo que nos enche de esperança. O Projeto Neemias é mais do

que levantar paredes: é levantar vidas, é plantar a Palavra onde ela ainda precisa florescer. A UMHBM louva a Deus por cada pessoa envolvida, cada oração, cada doação, cada esforço.

A glória e a honra é toda do Senhor da seara. A alegria é nossa em ver os frutos que já estão sendo colhidos ali.”, finaliza.

Despedida de um servo fiel

Durante a realização do projeto, ocorreu um acidente na obra, uma situação que impactou a vida de todos. E, três dias após a finalização do pro-

jeto, ocorreu o falecimento do irmão José Maria. Ele partiu ao fazer o que mais amava: servir à Igreja de Jesus. Este amado irmão era um dedicado servo na PIB Tupi, um voluntário assíduo e participativo do Projeto Neemias, um esposo amoroso para a irmã Ronilda e pai zeloso dos filhos Gerson, Josmavy e do pastor Daniel William, amado irmão e parceiro de missão na Convenção Batista Mineira. A UMHBM e a CBM prestaram todo o auxílio necessário e, principalmente, apoio e acompanhamento à família e pedem que os Batistas continuem orando por esta preciosa família. n

UNIJOVEM, da PIB em Araruama - RJ, realiza Conferência FIRMES

Fim de semana foi marcado por louvor, peça teatral e Palavra.

Diana Sampaio Rodrigues membro da Primeira Igreja Batista em Araruama - RJ

Nos dias 23 e 24 de agosto, a UNIJOVEM , organização de jovens da Primeira Igreja Batista em Araruama - RJ, realizou a Conferência 2025. O tema do ano foi “FIRMES”, baseado no texto de Colossenses 2.6-7: “Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão.”

A ideia do tema partiu da importância de falar sobre a firmeza que os cristãos precisam ter no Senhor, indo mais profundo no relacionamento com Ele e não se abalando com as circunstâncias da vida.

Na sexta-feira (22), os jovens da PIBA se reuniram para um momento de oração e louvor a Deus. Pedidos

e agradecimentos foram expostos, bem como a consagração ao Senhor de mais uma edição da Conferência.

A programação oficial começou na noite de sábado (23), com a presença de crianças, jovens e adultos, que foram prestigiar o evento e também fazer parte desse momento tão importante de celebração ao Senhor. O culto foi ministrado por uma peça teatral, em conjunto com participações musicais de solos, duetos, grupos e do Coro UNIJOVEM

A encenação contava a história de Luci, uma jovem com a vida marcada

por uma trajetória triste de perda e de deslizes no relacionamento com Deus. Em um sonho, ela encontrou pessoas no caminho dela que compartilhavam sobre experiências pessoais e encorajamento, reafirmando a importância de permanecer firme em Cristo, mesmo diante das questões da vida.

Já no domingo (24), a programação aconteceu nos cultos matutino e noturno. Pela manhã, a celebração contou com o louvor da UNIJOVEM, além da participação de missionários da Cristolândia, da Junta de Missões

Nacionais, que agradeceram aos irmãos da igreja pela recepção e oração pelo trabalho feito para alcançar os que ainda não conhecem a Cristo. A mensagem foi levada pelo jovem Yann Lessa , que pregou acerca do tema “Radicalmente Cristão”

À noite, o Coro Jovem realizou mais uma participação musical, e o Pr. Erick Veiga, pastor da Igreja Batista Nova Betel e capelão universitário de Missões Estaduais da Convenção Batista Fluminense na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, juntamente com sua esposa, Joyce Lima, e suas filhas, estiveram presentes para o encerramento da Conferência. O pastor pregou sobre o valor da leitura e aplicação das Escrituras para manter-se firme em Cristo todos os dias, com o auxílio do Espírito Santo.

Se você deseja assistir aos cultos, basta acessar o canal de YouTube “Primeira Igreja Batista em Araruama – PIBA”. n

Nova sede construída da PIB de Curral de Dentro - MG
Voluntários atuando na construção da nova sede da Primeira Igreja Batista de Curral de Dentro – MG
Jovens da PIB Araruama - RJ

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Congresso Multiplique Regional reúne participantes em Sidrolândia - MS

Evento destacou experiências e resultados da Visão de Igreja Multiplicadora no estado.

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Sul-MatoGrossense

Nos dias 15 e 16 de agosto, os Batistas de Mato Grosso do Sul se reuniram no templo da Primeira Igreja Batista de Sidrolândia - MS para o Congresso Regional Multiplique. Com o tema “Inabaláveis”, o encontro reuniu 231 participantes, entre líderes denominacionais, pastores e lideranças de Igrejas Batistas de diferentes regiões do estado.

Os preletores convidados foram o pastor Márcio Tunala, pastor da Comunidade Batista Vida Nova, em Jaraguá do Sul - SC, e o pastor Natan de Jesus, pastor da Igreja Batista da Morada, em Teresina - PI. Ao longo da programação, foram realizadas quatro plenárias e um painel, nos quais os preletores compartilharam de forma ampla os resultados e experiências da aplicação da Visão de Igreja Multiplicadora.

Outro destaque foram os três hangouts, nos quais pastores do MS testemunharam o que Deus tem realizado

Líderes denominacionais, pastores e lideranças Batistas de diferentes regiões do Brasil

em seus ministérios por meio da visão. Também foram exibidos quatro vídeos de igrejas que têm vivenciado transformações significativas:

• Igreja Batista Aero Rancho (pastor Hélio Júnior)

• Igreja Batista Manancial de Coxim (pastor Miquéias Pinasso)

• Igreja Batista Central em Amambai (pastor Ataliba Albuquerque)

• Missão Batista Cidade das Águas, em Três Lagoas (pastor Cléber Caetano)

As apresentações evidenciaram que a visão pode ser aplicada tanto em igrejas pequenas quanto grandes, incluindo projetos de plantação desde o início.

A igreja anfitriã, a Primeira Igreja Batista de Sidrolândia - MS, sob a liderança do pastor Bruno Jorge Rodrigues Magalhães, conduziu toda a organização com excelência e pontualidade, garantindo um ambiente acolhedor para os congressistas.

A Convenção Batista Sul-Mato-Grossense (CBSM) também atuou

Momento de oração entre todos os participantes

ativamente na logística, comunicação e organização do congresso, por meio da liderança do presidente, ministros de relacionamento e expansão, além de colaboradores que apoiaram o trabalho da coordenação de IM do MS. O encerramento do congresso foi marcado pelo convite para a Conferência Global Multiplique 2025, que acontecerá entre os dias 11 e 14 de novembro, em Caldas Novas - GO. Louvamos ao Senhor por esse tempo tão especial e edificante para os Batistas do Mato Grosso do Sul. n

Seminário Multiplique fortalece visão discipuladora na PIB Vitória de Santo Antão - PE

Com 300 participantes, encontro destacou os PGM’s na formação de discípulos.

Júlia Farias

jornalista, membro da Igreja Batista em Bela Vista, em Vitória de Santo Antão - PE

A Primeira Igreja Batista de Vitória de Santo Antão – PE realizou, nos dias 29 a 31 de agosto, o Seminário Multiplique, reunindo cerca de 300 participantes, incluindo sete pastores de Igrejas Batistas da cidade e região. O encontro reforçou a visão da Igreja Multiplicadora e destacou a importância dos Pequenos Grupos Multiplicadores (PGM’s) na formação de discípulos e na expansão da missão.

O Pr. Maurício Brainer Júnior, pastor auxiliar da PIB Vitória e líder da Rede Atos de PGM’s, explica:

“O Multiplique buscou alinhar todos os ministérios em torno da missão de fazer discípulos, promovendo unidade de propósito na igreja. A iniciativa mostrou que cada crente tem responsabilidade ativa na obra de Deus, e que todos os ministérios, não apenas os PGM’s, devem refletir essa visão.”

A Rede Atos de PGM’s nasceu em outubro de 2022 com um grupo piloto. Desde então, a igreja passou por duas ondas de multiplicação (2023 e 2024), chegando a sete PGM’s ativos. Já foram formadas três turmas de líderes, e cada grupo reúne semanalmente de 10 a 12 pessoas, totalizando cerca de 70 a 84 participantes. As reuniões são realizadas nos lares e seguem fichas de estudo baseadas nas pregações dominicais.

O nome da rede, Atos, resume o propósito em um acróstico: Acolher, Transformar, Obedecer e Servir, evidenciando o foco em crescimento espiritual, cuidado mútuo e serviço na igreja e na comunidade.

O pastor William Salgado, missionário da Junta de Missões Nacionais, líder da visão de Igrejas Multiplicadoras e preletor do seminário, destacou:

“O Multiplique desperta as Igrejas para o discipulado intencional, resgatando princípios do Novo Testamento. O foco é transformar corações para que os fiéis se comprometam com Je-

sus e cumpram a Grande Comissão. Buscamos uma igreja simples, relacional e acolhedora, que faça discípulos também no cotidiano, no trabalho, na vizinhança e em todos os ambientes da vida.”

A experiência tem gerado frutos. Bárbara Canuto, líder de um dos PGMs, testemunha:

“Liderar um PGM é resgatar vidas para Jesus e estar mais perto de Deus. Chamamos nosso grupo de ‘PGM da Oração’, pois já vimos doentes curados e lares restaurados. É gratificante ver o poder da oração transformando realidades.”

O pastor Adair Nelo, pastor presidente da PIB Vitória, reforçou:

“O Seminário Multiplique trouxe a visão da Igreja Multiplicadora: voltar ao ‘IDE’ e à missão de fazer discípulos. Essa não é uma ação restrita aos PGM’s, mas deve permear todos os ministérios da igreja. Cada membro é chamado a ser missionário, proclamando Jesus e formando discípulos, como ensina Mateus 28.19-20.” Como fruto do seminário, foi anunciada uma nova turma de formação de líderes, prevista para começar em três semanas. Assim, a Rede Atos segue em movimento, capacitando líderes e impulsionando a PIB Vitória de Santo Antão - PE a viver relacionamentos transformadores e a cumprir, com fidelidade, a Grande Comissão. n

Participantes do Seminário Multiplique
Foto: Mariane Muniz, membro da PIB Vitória, em Vitória de Santo Antão – PE

Jesus, nosso modelo de compromisso com a missão

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob

O Senhor Jesus Cristo, em Sua encarnação, tinha plena consciência de Sua missão: buscar e salvar o que se havia perdido – o homem, morto em seus delitos e pecados (Lucas 19.10; Efésios 2.1-3). Ele se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (João 1.14). A graça e a verdade são alguns dos fundamentos da missão redentora de Cristo. O Evangelho é a expressão da graça e da verdade do Deus que nos amou em Cristo Jesus (Efésios 1.3-14).

O centro da missão de Jesus sempre foi a soberana vontade do Pai

(João 6.38-39; 4.34). O tríplice ministério de Jesus na Terra – ensino, pregação e cura – faz parte da missão que Ele recebeu do Pai. O Mestre estava empenhado em proclamar a mensagem do Reino de Deus. Engajado na missão dada pelo Pai, Ele nos ordenou a ser testemunhas e a cumprir a Grande Comissão (Mateus 28.18-20).

A missão, a tarefa, a incumbência que o Senhor Jesus recebeu de Deus Pai foi realizada com excelência. Perfeitamente cumprida. O coração da missão foi o fato de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida

eterna; e que esse mesmo Deus prova o Seu amor para conosco, pelo fato de que Cristo, Seu Filho, morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (João 3.16; Romanos 5.8).

Olhando para a missão de Jesus, John Blanchard afirma: “Não podemos levar todo o mundo a Cristo, mas podemos levar Cristo a todo o mundo.” O apóstolo João testemunhou que “não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (Atos 4.20). Paulo declara, de forma veemente: “Mas, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois tal obrigação me é imposta. E ai de mim se não anunciar o evangelho” (1 Coríntios 9.16).

Como discípulos e discípulas de Jesus, somos ordenados a cumprir a missão de pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15). Um missiólogo declarou que “não podemos transformar a Grande Comissão na Grande Omissão”. Uma vez chamados e salvos por Cristo, temos um compromisso inadiável e inalienável com a Sua missão redentora. Na verdade, a Sua missão é a nossa missão até que Ele volte. Temos o poder do Espírito Santo, que nos habilita a cumprir a missão deixada por Jesus (Atos 1.411). O Senhor Jesus Cristo é o nosso modelo perfeito de vida e de compromisso com a missão.  n

PONTO DE VISTA

Futebol é o que mesmo? - Parte 2

No artigo anterior, iniciei com uma ilustração sobre o futebol, buscando indicar a necessidade de que não bastaria ir ao campo, passar o tempo da partida, fazer belos passes e lances, estar bem ativo em campo, sem, contudo, cumprir o alvo que é marcar gols; aliás, cumprir a frase que já se tornou jargão sobre o assunto – futebol é bola na rede.

Apresentei diversas situações até importantes de nossa vida como igreja e como cristãos, mas a pergunta ficou no ar: estamos, de fato, “marcando gols”, ainda que bem ativos aos domingos cuidando das “coisas da igreja”, evangelizando, plantando igrejas, fazendo cultos online, “indo à igreja”, ainda que sejamos a igreja e somos também Igreja onde estivermos? Será que é muito movimento, mas pouco deslocamento em relação ao alvo essencial que Deus nos tem confiado?

Essa pergunta nos leva a mais outra pergunta: o que é “fazer gol” quando pensamos em Igreja, em nossa vida como cristãos?

A resposta vem quando olhamos para o Criador, para compreender Seu Plano da Criação. É o caminho que Jesus apontou quando foi indagado sobre o divórcio e foi buscar aí, no começo de tudo, para compreender o plano matricial de Deus a partir do qual toda a vida se desenvolveria (veja a frase de Jesus “não foi assim desde o princípio” - Mateus 19.8).

E como foi o Plano da Criação, qual foi o objetivo do Criador em ter dado existência para tudo? Alguns apontam em resumo que foi para a glória de Deus (Isaías 43.7 e Efésios 1.12). Ao buscar a compreensão disso de forma mais prática nas Escrituras é possível conectar esse ensino com o de Jesus, sobre algo que é maior para todos nós ao se referir aos dois grandes mandamentos (Marcos 12.29ss), que no fundo refletem três níveis de relacionamentos: amar a Deus sobre todas as coisas, a partir disso amar-se a si mesmo (ter autoimagem equilibrada, Romanos 12.3) e projetar no próximo esse amor a si mesmo.

Prosseguindo, se folhearmos o Plano da Criação em Gênesis 1 e 2, descobriremos que Deus, ao nos criar à Sua imagem, nos transmitiu características (atributos) deles ao sermos ensinados que Ele nos criou – homem e mulher – segundo a Sua imagem (imago Dei). Entre estas características recebemos o amor, a santidade, a liberdade (não a autonomia), a criatividade, mas, também, o desejo divino de que continuássemos o de-

senvolvimento de sua criação (atributo cocriacional) ao nos delegar empoderadamente a gestão e o cuidado da obra criada (Gênesis 1.26ss). Em missiologia, em geral, se utiliza a expressão “mandato cultural”.

Então, poderíamos dizer que o objetivo para o qual existimos é viver em harmonia e comunhão com Deus, conosco mesmos e com o próximo e com a obra da criação. São quatro pilares sobre os quais nossa vida está assentada e firme. E assim, após a criação de tudo, Deus delega-nos gerir e cuidar da criação, dando-nos liberdade para nossas decisões a partir de Suas orientações. Imagino que Deus pela viração do dia (Gênesis 3.8) ia ter com Adão e Eva para dialogar sobre as decisões que tomaram sobre essa missão que receberam. Deus, possivelmente, estaria orientando sobre as decisões tomadas e o quanto estariam dentro das especificações e características próprias segundo o Seu Plano da Criação, o que precisaria ser ajustado, alterado e novas decisões e ações que seriam necessárias também dentro desse Plano.

Em outras palavras, os seres humanos foram criados livres e, como serem finitos, teriam diante de si as especificações próprias do Plano da Criação e não a sua vontade, pois isso afirmei que foram criados livres, mas não autônomos, pois para isso, precisariam ser infinitos, donos a criação.

Deus os colocou no Jardim do Éden para ali viver a sua vida e dar início à raça humana (Gênesis 1.28), para que vivessem em amor e harmonia com o Criador, desenvolvendo autoimagem equilibrada e em relacionamento saudável entre si e com a natureza criada, cuidando dela criativamente e de forma saudável.

No meio do Jardim, Deus colocou um ponto de decisão ao ser humano para que seguisse esse Plano da Criação voluntariamente exercendo sua liberdade – se desejava continuar como ser criado livre e dependente do Criador para sua vida, decisões e ações, para construir sua história (heteronomia). O ser humano recebe de Deus então a diretiva – se desejasse seguir esse plano original e ser o gestor da criação, se espalhar pela criação como raça humana era só seguir o caminho. E esse ponto concreto de decisão Deus chamou de árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 1.16,17). Veja o nome do fruto: bem e mal, que no campo da Ética e Filosofia temos o correspondente de certo e errado. Portanto essa escolha, mais do que um apelo gustativo e digestivo ou mesmo apenas teológico

(obediência ou desobediência), era de natureza ética, pois tinha a ver com o exercício da liberdade em seguir ou não Deus como o Criador e dono de tudo, ou seguir seu próprio caminho. Veja que em Gênesis 3.22, Deus mostra que o ser humano, ao decidir tomar dessa árvore tinha declarado independência contra Ele (o Criador) – “eis que o ser humano é como um de nós, conhecedor do bem e do mal” –, isto é, a partir disso demonstrando seu desejo de ser independente, autônomo e dirigir sua vida como quisesse. Mas, não tendo sido criado infinito, o ser humano continuaria sendo dependente de uma fonte externa para suas decisões, nesse caso de Satanás (Gênesis 3.1ss), agindo de forma diametralmente oposta ao Plano da Criação.

Tudo, então, estava perdido e Deus poderia destruir tudo e recomeçar, mas assim não foi Seu desejo. Como tudo veio à existência motivado pelo desejo e amor do Criador, Ele mesmo replanejou recuperar a criação e a criatura agora afastada do Plano da Criação. Em Gênesis 3.15, temos essa boa notícia, chamada na Teologia como protoevangelho, isto é, o primeiro Evangelho (boa notícia), prevendo enviar o descendente da mulher para vencer aquele que os desviou do caminho – Satanás. Assim, o Criador planejou a recuperação de tudo enviando seu filho Jesus Cristo (veja Efésios capítulos 1 e 2, especialmente 1.7-10 e 2.1-10).

Esse projeto de Deus chamamos na Teologia de missĭo Dei , isto é, a missão de Deus, que a partir daquele momento é colocada em ação e ele se lança a cumprir essa missão em recuperar toda criação e criatura. Tudo na história, a partir dali, estaria sendo encaminhado no cumprimento deste plano redentor para trazer tudo de volta ao Plano da Criação, pois ele não desistiu da obra da criação, muito menos da humanidade criada.

E essa passou a ser a história de Deus e toda a narrativa da Bíblia como livro por Ele inspirado vai descrever essa missão de Deus em cada ato e momento da linha do tempo descrito. Então a Bíblia passa a ser uma espécie de grande narrativa dessa história de Deus, uma metanarrativa divina, como um grande varal em que tudo está dependurado nela, a história de Israel, de Judá e da igreja (como o povo de Deus, que dos dois povos fez um só –Efésios 2 e Romanos 9 a 11) etc.

Em geral, fomos desenhando a Igreja que passou a ter sua missão de conquistar o mundo para as Boas Novas e temos desenvolvido um bom

desempenho nisso, podemos melhorar e dinamizar muito mais. Essa é o que podemos chamar de MISSÃO DA PROCLAMAÇÃO, tendo também a IGREJA COMO MENSAGEM, aqui temos o desafio de levar o Evangelho onde ainda não foi alcançado, semear novas Igrejas, evangelizar etc.

Mas, Deus quer mais, muito mais, quer nos trazer de volta ao Plano da Criação de modo a que o Evangelho vá além de uma mensagem abstrata e apenas verbal, e venha a se encarnar em nossa vida no cotidiano, transformando-a de modo que nossa história, nossas decisões, nossas ações venham a espelhar o Plano da Criação, venham espelhar aquilo para o qual fomos criados. Por isso Jesus usa a metáfora de sermos sal e luz (Mateus 5.13ss), Paulo fala que somos embaixadores do reino (I Coríntios 5.20). E aqui precisamos descobrir que a igreja tem também a MISSÃO DA PRESENÇA, e isto, envolve a IGREJA EM e COM MOVIMENTO, sendo a tradução e vitrine desse Plano da Criação, um povo de contraste diante do mundo decaído e rebelde. Por isso dizemos que cada cristão não vai à Igreja, todos nós somos a Igreja onde estivermos e quando em celebração estamos juntos adorando a Deus como Igreja também. A isso podemos chamar de DIMENSÃO MISSIONAL da igreja tendo a missĭo Dei, como seu ponto de partida, seu fundamento. Em outras palavras, como diz o missiólogo Christopher Wright: “A missão não é uma atividade especializada para apenas alguns profissionais (missionários ou parceiros de missão). A igreja como um todo existe por causa da missão de Deus. Como já foi dito, não é tanto que Deus tenha uma missão para a Igreja, mas que Deus tem a igreja para sua missão. Deus trouxe a igreja à existência (como o povo em continuidade espiritual orgânica com Abraão) porque Deus é Deus de toda a criação e de todas as nações e Deus está propositadamente trabalhando em toda a história para a reconciliação e redenção de ambos. E Deus cria e chama seu povo redimido para ser cooperadores dele em sua missão redentora no curso da história terrena, então para ser seus reis, sacerdotes e servos na vida gloriosa, contínua e proposital da nova criação por toda a eternidade” (A Grande História e a Grande Comissão, cap. 9, está sendo publicado em português, pela Editora Vida).

A partir disso, no próximo artigo vamos buscar demonstrar como poderemos marcar gols e ganhar a partida para nosso Criador. n OBSERVATÓRIO

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