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Andrisia e Antônio, vivendo a arte circense nos picadeiros da vida

Andrisia Pandini, artista circense, foi nossa entrevistada na Coluna Arte e Cultura, de O Jornal Batista, na edição de 15 de abril de 2018, quando descobrimos sua paixão pela arte. Cinco anos depois, por onde anda a nossa artista?

Andrisia, agora casada, encontrou seu príncipe no universo artístico; seu esposo, Antônio, é artista circense formado pela Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, local onde Andrisia estuda atualmente. Podemos ver que se trata de um casal de artistas talentosos. Que bênção é termos irmãos em Cristo na vida profissional artística.

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Andrisia foi voluntária da caravana missionária, que organizei para a missão com refugiados na Alemanha. É muito bom ver o grande crescimento na sua vida profissional após cinco anos.

As fotos falam mais do que muitas palavras. Andrisia está super bem na escola circense e Antônio está atualmente contratado pelo Circo do Patati-Patatá, que está em cartaz, na região de Belo Horizonte - MG.

Vamos rever um pouco sobre sua história e acompanhar o que ela tem feito, atualmente, e quais são seus planos:

1. Como surgiu a paixão pelo circo? Desde a infância, quando meus pais me levavam para assistir espetáculos. Sempre amava e sonhava em ser uma criança de circo, como as que participavam dos espetáculos e viviam no circo e viajando.

2. Seu esposo é palhaço? (risos) Não. É malabarista. Faz Antipodismo (malabares com os pés), Diabolô (Ioiô chinês) e é porteau

3. Como é ser artista cristã? Uma bênção! Me sinto extremamente abençoada e vocacionada por Deus com o que eu faço. Entendo que louvo a Deus quando sou quem Ele me fez pra ser, e Ele me fez artista. Mas um desafio também, pois ainda não é muito aceito no meio cristão fazer arte fora das quatro paredes da Igreja e viver disso. Também, é um meio muito liberal. Tem que ter bastante maturidade e entendimento para não se misturar e continuar honrando a Deus com nossa arte.

4. Fale um pouco sobre sua escola de circo?

Atualmente estou fazendo uma formação profissional para artistas circenses na Escola Nacional de Circo Luis Olimecha. Fica no Rio de Janeiro, é a maior e mais antiga escola de circo no Brasil, sendo fundada em 1982. É mantida pelo Ministério da Cultura do Brasil. O curso tem duração de dois anos e você pode se especializar em até três modalidades.

5. Como você vê o campo missionário para o artista circense?

“Enoooorme” e muito necessitado. Dentro mesmo do contexto circense, não há nenhum trabalho de evangelismo direcionado aos circenses. Acredito que pelo próprio estilo de vida, de serem pouco acessíveis. Mas é um lugar que precisa muito conhecer sobre Deus. Do lado de fora, é uma arte muito aceita em qualquer lugar, com muita abertura para se “conquistar” o outro e falar sobre o Amor de Deus.

6. Como despertar os artistas circenses em nossas Igrejas?

Primeiro, acreditando e investindo nas crianças e jovens com dons artísticos. Elas existem em todas as Igrejas. Estou aqui hoje porque de alguma maneira minha Igreja acreditou no meu talento e me encorajou, pois meu primeiro contato forte com o circo foi na Igreja, como forma de impacto evangelístico. Também, buscar ferramentas para despertá-los e colocá-los para servir com estes talentos: através de participações em oficinas, ministérios de artes na Igreja etc. Também, quebrar a mentalidade que profissões dignas são só engenharia, medicina e direito (risos).

7. Como tem sido a Escola Nacional de Circo na sua vida?

A realização de um sonho e com certeza um divisor de águas. Aqui somos imersos na cultura circense, em treinos, preparações físicas, teatrais, musicais. Acredito que terei muito mais bagagem e ferramentas para seguir com minha vocação.

8. Quais são os seus planos?

Continuar sendo Luz onde Deus quiser me levar com o circo. Queremos trabalhar fora do país com circo, em boas companhias artísticas e, mais pra frente, retomar o trabalho com o Clube Circo, minha escolinha de circo. Espero também impactar muitas vidas através do meu trabalho.

Gostaram da entrevista? Aguardem uma continuidade, onde entrevistaremos seu esposo, Antônio, um exemplo de jovem talentoso.

Escreva para nossa coluna e compartilhe sobre o bom uso dos seus dons e talentos. n

Arte e Cultura CBB

Roberto Maranhäo Ministro de Arte e Esporte Internacional

Jamile Darlen jornalista de Missões Mundiais

Os terremotos que atingiram a Turquia e a Síria durante o mês de fevereiro já ceifaram mais de 55 mil vidas e deixaram mais de 120 mil pessoas feridas. Só na Turquia, mais de 200 mil prédios desabaram e, nos dois países, estima-se que cerca de um milhão e meio de pessoas estão desabrigadas. Além disso, as condições climáticas não aliviam a situação, já que é época do Inverno na região com a temperatura chegando a graus negativos durante a madrugada. Escolas e hospitais também foram destruídos e o sistema de saúde está sobrecarregado.

A situação na Síria é ainda mais delicada, pois o país sofre com uma guerra civil que dura há mais de 12 anos. Antes dos terremotos, o cenário era de uma intensa crise humanitária com quase 70% da população, cerca de 15,3 milhões, necessitando ajuda –os números mais altos desde o início do conflito armado. As repercussões dos terremotos nas famílias sírias podem ser duradouras e há a possibilidade de muitos saírem do país, agora duplamente devastados, em busca de melhores condições.

Entre as vítimas, as crianças são o grupo mais vulnerável. Muitas perderam suas famílias ou não conseguem ser