Bb world cup

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Brasileiras & Brasileiros, Inc.

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Vol 20

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Num 3 || March 2014

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www.JornalBB.com

|| Caderno da Copa

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Copa trará faturamento de 500 milhões para pequenas e médias empresas

Carlinhos Brown e a “Caxirola”

O triste fim da “Caxirola” Criada pelo músico baiano Carlinhos Brown e aceita pela FIFA como um dos produtos oficiais da Copa 2014, a “Caxirola”, versão moderna do tradicional “Caxixi” baiano, usado pelos tocadores de berimbau e percussionistas em geral, foi uma vítima prematura. Justamente em função do malogrado “teste” de seu uso, num clássico entre Bahia x Vitória na Arena Fonte Nova, o instrumento foi usado como “projétil” por milhares de torcedores do Bahia (foto abaixo), revoltados com a atuação de seu time, goleado por 7 a 3 por seu mais ferrenho rival. Desde então, a “Caxirola” foi proibida em todos os estádios do Brasil e é comercializada apenas como “souvenir” nas lojas da FIFA. Brown ficou triste, mas não contestou. Por trás disso, um prejuízo de mais de 20 milhões de reais.

Segundo levantamento realizado pelo Sebrae com base nas rodadas de negociações promovidas nas 12 cidades-sede da Copa, o evento gerou cerca de R$ 280 milhões em negócios para micro e pequenas empresas e até o final do mundial a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 500 milhões. O levantamento concluiu que, como se previa, as empresas que se prepararam com antecedência para a Copa estão faturando mais e melhor: “Quem mais vai faturar com a Copa são as empresas que se prepararam antes e que estão pensando no pós-evento, no legado que ele vai deixar para a competitividade dos pequenos negócios”, foi o que afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Sem a menor dúvida o setor de Construção Civil teve um crescimento relevante. “O setor é o que mais vem aproveitando as oportunidades geradas em obras nas arenas”, disse Barretto, lembrando, que também as empresas de madeira e móveis fazem bons negócios, atendendo às demandas dos hotéis. “Nosso trabalho é mobilizar os empresários para aproveitar as oportunidades, não apenas identificando potenciais mercados, mas também dando todo o suporte para a adequação às exigências desses mercados”, completa Barretto.

“Fuleco” é o mascote oficial da Copa 2014

Um bom exemplo é a Fantastic Brindes, de São Paulo, uma empresa que tem apostado nessas oportunidades e aplicou 80% de seus investimentos no “Kit Torcedor”. Nele, itens como corneta, caneca, apitos, copo, vuvuzela, zumbina e mochila já estão levando aos fãs de futebol um diferencial na hora de torcer pelo Brasil. Só no início deste ano, a Fantastic Brindes já fechou orçamentos de aproximadamente 100 mil kits para grandes empresas, o que equivale à venda de mais de 400 mil produtos. O faturamento que era

de R$ 150 mil em junho de 2013 saltou para R$ 380 mil no final do ano passado. O empresário estima triplicar as vendas com a demanda gerada pela Copa. “Os pequenos negócios que se prepararam e planejaram para aproveitar as oportunidades geradas pela Copa irão aumentar não só o faturamento como poderão se consolidar tanto no mercado interno quanto externo, uma vez que passarão a atender dentro dos padrões internacionais”, ressalta o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.


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