B&b section b

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Brasileiras & Brasileiros, Inc.

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Vol 20

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Num 7 || July 2014

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www.JornalBB.com

|| Caderno da Copa

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Carlos Wesley Carlos Wesley, carioca, é jornalista e produtor de vídeos.

carlos.wesley @yahoo.com

Copa das Surpresas! Quem poderia imaginar que depois de ser incluído na lista dos craques da Copa, ao fazer dois gols contra a Inglaterra, o canibal uruguaio Luis Suárez sairia pela porta dos fundos do Mundial. Na minha opinião, a punição de nove jogos foi até branda, mas esse assunto a gente fala na próxima (e última) edição do Caderno da Copa. Na verdade eu quero falar de outras surpresas da Copa – as boas. Poderia começar com a Colômbia, que apresentou um futebol alegre e ofensivo nos três primeiros jogos, sem sentir a ausência de seu maior craque, Falcão Garcia. Ou mesmo a Costa Rica, que saiu como vencedora do grupo da morte com outras três campeãs mundiais (Itália, Inglaterra e Uruguai). Não seria absurdo incluir nesta lista o Chile, que eliminou a atual campeã mundial, a Espanha.

mata-mata, há o risco de estas Seleções citadas acima já estarem todas eliminadas da disputa. Mas o que está acontecendo com o futebol nos Estados Unidos não tem prazo de validade. O País está realmente ligado no esporte jogado com os pés e uma bola redonda. Que o digam as mais de 25 milhões de pessoas ligadas na telinha durante os jogos do Team USA contra Portugal e Alemanha, um número relevante, levando-se em conta que nem as finais de beisebol e basquete conseguiram índices de audiência tão expressivos. Multidões se reuniram em parques de Chicago, Nova York e outras cidades para vibrar com os gols de Dempsey e as defesas de Howard.

Gostaria, porém, de concentrar este texto nos Estados Unidos, que tem feito um papel bonito nesta Copa, não apenas dentro das quatro linhas.

Beneficiada pela entressafra de outras competições, a cobertura da Copa do Mundo na mídia tem sido ampla e até explicativa... em uma nação acostumada a playoffs, foi curioso ver na ESPN o apresentador explicando por que, mesmo perdendo para a Alemanha no último jogo da primeira fase, os Estados Unidos estavam avançando.

Como esta coluna foi escrita ao fim da primeira fase do Mundial, com as 16 Seleções definidas para a fase do

Mas é graças ao que está acontecendo dentro de campo que o futebol dos Estados Unidos conquista cada vez

mais adeptos. Mesmo com uma nítida carência de malícia ou malandragem, os jogadores americanos mostraram que já podem sonhar com o título mundial num futuro próximo. Não será agora no Brasil, mas quem sabe já em 2018 na Rússia, ou 2022 no Catar, sei lá. Conhecendo os americanos, alguém duvida que esse dia vai chegar? Enquanto isso não acontece, dá gosto de ver o toque de bola do time de Klinsman, que às vezes parece até com o tic-tac do Barcelona: passes de pé em pé, de primeira, com jogadas ensaiadas e esquema tático definido. Faltou, talvez, para eles, um matador, um finalizador que pudesse transformar em mais gols as várias oportunidades que tiveram, mesmo contra a tão poderosa Alemanha. Outro indício que o futebol caiu no gosto do americano é o fato de clubes de relevância internacional têm vindo jogar nos Estados Unidos. O sul da Flórida, por exemplo, vai sediar pela segunda vez em agosto a final de um torneio que envolve times como o Real Madrid e o Manchester United. No ano passado, a partida decisiva reuniu mais de 70 mil pessoas no Sunlife Stadium.

Equipes brasileiras também... Na pausa do campeonato brasileiro, Cruzeiro e São Paulo aproveitaram para realizar amistosos nos Estados Unidos. Os mineiros cumpriram a intertemporada com vários jogos em Massachusetts, Texas e Califórnia, enquanto os paulistas empataram com o Orlando City no Wide World of Sports, no complexo Disney. Na platéia destes jogos, segundo me falaram, vale destacar que havia muitos brasileiros, é claro, mas também latinos e até americanos. Ou seja, o futebol por aqui deixou de ser uma obsessão apenas de quatro em quatro anos e, aos poucos, vai entrando na rotina americana. E a tendência é que mais e mais adolescentes passem a praticar o esporte nos próximos anos, incentivados principalmente pelos pais e de olho nas amplas possibilidades de bolsas de estudo nas universidades. Afinal, os programas de basquete e futebol americano estão saturados de gente – e, no caso do segundo, envolve um risco muito menor à saúde. Torço para que os Estados Unidos se tornem, também, um país do futebol... mas que o hexa do Brasil venha ainda nesta Copa, pelos pés do inspirado Neymar.

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Como dizem por aí, futebol é mesmo uma caixinha de surpresas.


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