Negócios em Pauta - 24/04/2020

Pesquisa evidencia mercado criativo

Vale do Taquari

25 e 26 de abril de 2020

Edição 62

Estudantes da Univates desenvolveram pesquisa sobre a economia criativa em Lajeado. Trabalho comandado pela professora Elizete Kreutz teve o objetivo de aproximar alunos e o mercado de trabalho.

Estudo contou com apoio de profissionais do estúdio de Conteúdo do Grupo A Hora.

Páginas 4 e 5

COMPRE O QUE É DAQUI

Campanhas fortalecem incentivo à economia local

Empresas, entidades e poder público lançaram campanhas de apoio ao empreendedorismo Página 6 regional

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Fim de semana, 25 e 26 de abril de 2020

OPINIÃO

Um olhar para o futuro

Realização

THIAGO MAURIQUE thiagomaurique@jornalahora.inf.br

Patrocínio

A matéria principal do A Hora desse fim-de-semana escancara uma realidade que ficou em segundo plano diante da pandemia do novo coronavírus. A estiagem assusta e a falta de perspectiva de chuvas mais intensas nos próximos dias é ainda mais preocupante.

Os prejuízos no campo são milionários e a redução nos reservatórios ameaça o abastecimento nas cida-

Apoiadores

des. Em Santa Cruz do Sul, aqui pertinho, o outrora gigante Lago Dourado está secando e se estima que a cidade não terá mais água em pouco mais de um mês.

Nos rios e afluentes do Vale do Taquari a situação é desoladora. A foto que ilustra esse tópico foi tirada na quinta-feira, dia 23. Mostra o que um dia foi o Arroio Nova Santa Cruz (Santa Clara do Sul), que desemboca no Arroio das Antas em Alto Conventos,

interior de Lajeado. A cena é triste.

Andando pelas ruas de Lajeado ainda se percebe muitas pessoas usando mangueiras para lavar o carro ou a calçada. Um desperdício que pode custar caro. Se ficarmos sem água, a crise do coronavírus ficará maior e teremos ainda mais pressão sobre uma economia já debilitada. Precisamos de consciência e mangueiras desligadas.

MARCANTE E ATUAL Mais de 20 anos depois da chegada da internet, o mundo digital ainda parece um bicho de sete cabeças.

O termo transformação digital não significa apenas ter um site ou uma página no Facebook. Ele é a adaptação do modelo de negócio da empresa e de seu processo.”

Paulo Kendzerski

Presidente do Instituto da Transformação Digital em entrevista para o Negócios em Pauta de novembro de 2017.

Segurança jurídica diante do inesperado VA L E D O TA Q U A R I Câmara da Indústria, Comércio e Serviços

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO Produção: Thiago Maurique Diagramação: Silvia Vian

A pandemia da Covid-19 é uma situação juridicamente chamada de “força maior”. Isso permite que se alterem as bases de negócios, contratos e acordos firmados antes desse acontecimento, o que incluiu o direito do trabalho. A advogada Sabrina Schneider enviou para a coluna uma série de dicas para empresários e trabalhadores diante desse momento inesperado.

Segundo ela, os acordos permitidos pelo governo federal para preservar empregos precisam ser firmados com apoio de assessoria

jurídica. Conforme Sabrina, é importante que seja direcionado ao Juiz do processo o pedido de retificação das bases, já sugerindo o formato que seria mais adequado para que a empresa possa satisfazer o pagamento.

A condição pode ser uma diminuição do valor da parcela, uma prorrogação ou até suspensão do pagamento por um período. É importante também deixar claro ao Juiz e à outra parte de que forma a empresa vem sendo afetada pela crise econômica e a extensão desse danos, de modo que fique evidente a necessidade de reformulação.

GIOVANE WEBER

Desligue a mangueira!

A pesquisa acadêmica cumpre papel fundamental para o avanço da sociedade. A visão sistêmica e a metodologia científica empregada na academia são ferramentas indispensáveis para compreender o mundo em que vivemos e projetar soluções para os problemas individuais e da sociedade.

O valor da ciência está muito além dos diplomas. Não é a toa que as áreas de maior concentração e geração de riqueza são aquelas que unem atividades empresariais e acadêmicas.

O Vale do Silício, é sede de Stanford, considerada a quinta melhor instituição de ensino no mundo.

No Vale do Taquari, tentamos compilar um modelo semelhante, tendo a Univates como referência. Ainda estamos distantes do ambiente de desenvolvimento que resultou na criação das empresas que hoje são as mais valiosas do mundo – entre elas, Google, Apple e Facebook. Um dos principais desafios é justamente o de aproximar empresas (mercado) e os pesquisadores (estudantes).

A Univates deu passos importantes nesse sentido. A criação do Tecnovates e a articulação em torno do Pro_Move Lajeado são as faces mais visíveis desse movimento. As parcerias também adentram nas salas de aula dos mais diferentes cursos.

Um dos exemplos ilustra as páginas 4 e 5 dessa edição. Alunos da cadeira de Economia Criativa realizaram uma pesquisa sobre o tema com apoio dos profissionais do Grupo A Hora. Tive o prazer de participar do projeto e dar algumas dicas sobre como desenvolver o trabalho com uma pegada mais próxima do que fazemos no cotiano profissional.

Para mim, a experiência foi muito além do que apenas repassar o que aprendi ao longo do tempo. Conversar com os estudantes e conhecer suas ideias, anseios e sacadas também me fez refletir muito sobre o nosso (meu e deles) papel enquanto profissionais.

Tem muita gente boa prestes a ingressar no mercado de trabalho. É lógico que os jovens ainda precisam de orientação, em especial para conter a ansiedade e compreender que as conquistas se realizam ao longo de uma árdua caminhada. Mas são eles que construirão as empresas e a sociedade que queremos para o futuro. Torço para que a união entre a academia e o mercado se torne cada vez mais forte.

Boa Leitura!

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QUALIFICAÇÃO

Alunos da Univates pesquisam mercado criativo Estudo avalia oportunidades, demanda profissional e crescimento do setor em Lajeado

A

lunos dos cursos de jornalismo, publicidade, fotografia e design da Univates desenvolveram pesquisa sobre a indústria da economia criativa no Vale do Taquari. Liderados pela professora Elizete Kreutz, eles estudaram os números e as oportunidades do setor nas áreas de consumo, mídia, cultura e tecnologia, além de apresentar cases de empreendedores do segmento.

O trabalho faz parte da disciplina “Economia Criativa: Mercado” e também representa uma aproximação ainda maior entre o Grupo A Hora e a academia. Profissionais do Estúdio de Conteúdo da empresa deram dicas para o desenvolvimento do trabalho e participaram da avaliação do material produzido.

Conforme Elizete, a proposta faz parte da intenção da universidade em aproximar cada vez mais os estudantes, e a instituição como um todo, do mercado. “É uma ação que atende a demanda tanto dos alunos, que buscam oportunidades, quanto das empresas, que precisam de profissionais qualificados e preparados para enfrentar a

correria do cotidiano.”

Para a aluna do curso de publicidade e propaganda, Samanta Caye, o trabalho é uma forma de preparação para o mercado de trabalho. Segundo ela, empresas exigem que os jovens comprovem experiência na hora de entregar o currículo e a bagagem prática precisa ser construída ainda na instituição de ensino.

“Eu considero de extrema importância a relação da Univates com empresas do setor público e privado. Desenvolver a disciplina de forma prática foi muito bom pois nos permitiu aplicar as técnicas e conhecimentos exigidos pelo mercado”, afirma.

Conforme Samanta, o apoio de profissionais experientes ajudou em todas as fases do processo, da coleta das informações, passando pelo texto até chegar na apresentação gráfica do material por meio

É uma ação que atende a demanda tanto dos alunos, que buscam oportunidades, quanto das empresas, que precisam de profissionais qualificados."

Elizete Kreutz Professora da disciplina Economia Criativa

da diagramação.

“O trabalho me mostrou que o mercado de trabalho exige mudanças e o desenvolvimento de novas habilidades”, ressalta. Para Samanta, a principal dificuldade encontrada foi o contato com as pessoas para coleta de dados, processo que também foi dificultado pelas medidas de isolamento social resultantes da pandemia de coronavírus.

Experiência e aprendizado Aluna do curso de Jornalismo, Cristani Aparecida Cardoso afirma que o trabalho trouxe uma experiência muito valiosa para os estudantes. “Estamos acostumados a viver na teoria, mas já tínhamos uma noção que o mercado de trabalho iria exigir muito além disso.”

Por meio da pesquisa, ela afirma que os alunos tiveram

Iniciada em fevereiro, pesquisa sobre

a oportunidade de viver a prática das profissões e compreender o que as empresas esperam dos futuros profissionais.

“Percebemos o quanto é difícil conseguir entrevistas ou obter as respostas que buscávamos durante a pesquisa.”

Para ela, o contato com os profissionais da área ajudou a entender e superar as dificuldades encontradas na pesquisa. “É algo que faz parte do dia-a-dia e o segredo é sempre ir além, buscar novas pessoas ou talvez mudar a linha de raciocínio.”

Também aluna do curso de jornalismo, Tainá Leindecker considera que a parceria com os profissionais do grupo A Hora possibilitou um momento único e de aprendizado pra todos os alunos. “Foi muito im-

"Desenvolver a disciplina de forma prática foi muito bom pois nos permitiu aplicar as técnicas e conhecimentos exigidos pelo mercado."

"Estamos acostumados a viver na teoria, mas já tínhamos uma noção que o mercado de trabalho iria exigir muito além disso."

"Recebemos dicas, ideias e exemplos reais de como melhorar o nosso desempenho criativo e profissional."

Samanta Caye Aluna de Publicidade e Propaganda

Cristani Cardoso Aluna de Jornalismo

Tainá Leindecker Aluna de Jornalismo

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Fim de semana, 25 e 26 de abril de 2020 ARQUIVO A HORA

e o mercado do setor teve apoio dos profissionais do Estúdiom de Conteúdo do Grupo A Hora

portante para mim, pois estou no primeiro semestre do curso.”

Segundo ela ter contato com profissionais que já atuam nos ramos comunicativos e criativos da região possibilitou uma visão mais ampla sobre

o mercado de trabalho. “Além disso, recebemos dicas, ideias e exemplos reais de como melhorar o nosso desempenho criativo e profissional.”

Tainá afirma que o trabalho evidenciou a necessidade de

investir em diferenciais criativos para a evolução das marcas e empresas. Além disso, destaca que o crescimento do setor ficou claro, assim como as inúmeras possibilidades de atuação.

A pesquisa Os alunos foram divididos em quatro grupos, nos quais pesquisaram cada setor da economia criativa. O grupo responsável pela área cultural averiguou a existência de 250 mil empresas e instituições culturais que compõem o mercado do setor no Brasil.

Eles também conversaram com a Coordenadora de Cultura de Lajeado, Talita S. Fracalossi, para entender a atuação no segmento no município, e com o professor de música Tiago Kreutz, para falar sobre as oportunidades do setor.

O grupo responsável pelo segmento Consumo aferiu que o setor, que inclui as atividades de Publicidade e Marketing, Design, Moda e Arquitetura, é o que mais emprega na indústria criativa, respondendo por mais de 43% dos vínculos formais.

Os alunos entrevistaram a professora do curso de design de moda da Univates, Fernanda Ost, e o Coordenador do curso

de comunicação da universidade, Fábio Kramer, além de pesquisarem a média salarial dos trabalhadores do setor no país e em Lajeado.

Responsável pela pesquisa no segmento mídia, o grupo identificou revistas, editoras, jornais, rádios, estúdios de fotografia, agências de produção de conteúdo e empresas de transmissão em Lajeado. Em médias, os salários do setor vão de R$ 1,3 mil à R$ 5,5 mil.

De acordo com os dados levantados pelo grupo durante a pesquisa, 126 pessoas estão empregadas no setores das mídias da economia criativa. Elas estão distribuídas entre as 20 principais empresas midiáticas situadas na cidade.

O grupo responsável por pesquisar o mercado da tecnologia da informação entrevistou Douglas Scheibler, CEO da BIMachine, o professor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Univates, Fabrício Pretto, e o CEO

da Aztech, Alex Roveda.

Conforme a pesquisa, Lajeado tem mais de 7 mil empresas relacionadas à Tecnologia. Dessas, 9 são startups. Os salários no setor partem de R$ 1,5 mil para não graduados na cidade, podendo chegar a R$ 4,5 mil para graduados mais experientes na área.

Os resultados do estudo foram apresentados por meio de videoconferência para uma banca avaliadora. Participaram da banca a professora do curso de design de moda da Univates, Fernanda Ost e, do Grupo A Hora, o produtor audiovisual Aldo César Lopes, o jornalista Thiago Maurique e o Diretor de Conteúdo, Sandro Lucas.

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CONTRA A CRISE

Campanha em prol da economia regional ganha força Lançada pelo Grupo A Hora, Compre o que é Nosso ganha reforço com iniciativas de municípios e entidades

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ovimento iniciado pelo Grupo A Hora no fim de março, a campanha Compre o que é Nosso ganhou desdobra-

THIAGO MAURIQUE

mentos na região. Entidades, poder público e outras empresas de comunicação lançaram campanhas que reforçam o apelo para que a população adquira produtos fabricados e vendidos no Vale do Taquari.

Com a reabertura do comércio de Lajeado, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município lançou a campanha Compre Local. A ação inclui divulgação nos veículos de comunicação da região, nas mídias sociais e cartazes de incentivo ao varejo da cidade. As lojas receberão 100 mil cartões para entregar aos clientes, como forma de agradecimento.

Presidente da entidade, Aquiles Mallmann afirma que o fecha-

Campanhas de incentivo ao empreendedorismo visam minimizar as perdas da pandemia

mento do comércio causado pela pandemia trouxe muitos prejuízos aos negócios locais. “Comprando na região vamos estar contribuindo com a geração de renda para nossa cidade, e o imposto que fica aqui pode nos ajudar em iluminação pública, saúde, educação, entre tantas outras áreas.”

Em Encantado, a Associação Comercial e Industrial do município criou campanha em parceria com a Prefeitura, Câmara de Vereadores e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). Entre as ações estão lives e cursos on-line que incentivam soluções inteligentes e inovadoras para este momento.

O objetivo principal do movimento é estimular o consumo dos produtos das empresas do município e da região, de forma a criar um círculo virtuoso para a economia.

A primeira live ocorreu no dia 15 de abril, com a consultora especialista em redes sociais Paula Bianchini. A segunda live ocorreu domingo com a psicóloga Monica Katz, que falou sobre Saúde Emocional em tempos de covid-19. Na quinta-feira, 23, o engenheiro Henrique Wolf, falou sobre Proteção coletiva e individual como barreira para a Covid-19. Nos próximos dias, a entidade publicará conteúdos com o

intuito de estimular a compra local na imprensa e redes sociais.

Municípios aderem à campanha No início do mês, a prefeitura de Santa Clara do Sul lançou a campanha #DeSantaClaraParaVocê.

Realizada em parceria com a agência IM Brasil, a ação visa estimular a compra de produtos e serviços oferecidos no município.

Para isso, foram criadas duas plataformas digitais onde serão divulgadas informações de incentivo à compra de tudo o que é oferecido em Santa Clara do Sul. Um dos canais é o Facebook (De Santa Clara para você) e o outro é o Instagram (@DeSantaClaraPa-

raVocê). A intenção é fazer com que os empreendedores utilizem a #DeSantaClaraParaVocê em todas as publicações de divulgação ou venda de produtos ou serviços.

Em Forquetinha, o governo municipal lançou a campanha “Compre aqui”. Conforme o prefeito Paulo José Grunewald, o município possui opções diversificadas, produtos de alta qualidade, preço acessível e ótimo atendimento.

“Ainda que na internet ou nos municípios vizinhos alguns produtos sejam mais baratos, é hora de preferir comprar na loja da esquina, para fazer a riqueza girar aqui.

Valorize o que é nosso.”

Impacto milionário Os impactos da pandemia de coronavírus para a economia do Vale do Taquari. Consultor de empresa, consultor empresarial com grande experiência em negócios locais, Fernando Röhsig.as perdas em termos de PIB no Vale do Taquari devem se aproximar dos R$ 300 milhões. Só para Lajeado, calcula prejuízo na

movimentação financeira próxima dos R$ 100 milhões.

Para Röhsig, ampliar o leque de produtos da região nos mercados e nas casas é uma forma de fazer o dinheiro circular na região. “Temos uma oportunidade. Estamos no Vale dos Alimentos. Temos a condição de priorizar produtos daqui.”

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Fim de semana, 25 e 26 de abril de 2020 Apresentado por

GERAÇÃO FUTURA PROMOVE ENCONTROS VIRTUAIS Ação promovida pela Dale Carnegie orienta adolescentes a superar as dificuldades do isolamento social

Os encontros ajudam a refletir melhor sobre o momento e não ficar alienado com a enxurrada de informações.”

Três Passos Catuípe São Luiz Gonzaga

Ijuí

Passo Fundo

CAMILE KANITZ

Boa Vista do Cadeado

A

Forquetinha Lajeado

pandemia de coronavírus mudou o cotidiano de pessoas

Santa Maria

de todas as idades. Diante da recomendação de isolamento

Santa Cruz do Sul

Cachoeira do Sul

social, todos se deparam com a necessi-

Rio Pardo

Trabalhamos como tratar a questão emocional e ferramentas para motivar, tirar da zona de conforto e preguiça.”

dade de rever hábitos, criar novas rotinas e encarar as dificuldades.

Pelotas

Para os adolescentes, a situação é ainda mais desafiadora. Em casa, eles precisam

RAFAELA GALVÃO

se organizar para assistir aulas à distância, entregar tarefas e se preparar para as

va diante da rotina alterada.

provas de vestibulares e Enem. Além disso

“Interagimos com pessoas de outras

tudo, ainda precisam lidar com a distância

cidades e idades. Assim, conseguimos ver

dos colegas e a redução dos momentos

os diferentes pontos de vista de cada um,

de lazer entre amigos.

pensar fora da caixa e achar uma solução para o que estamos vivendo”, ressalta.

enfrentam problemas em comum quanto ao

negie promoveu dois encontros virtuais

Pensando nessa realidade, a Dale Car-

Ana afirma que os encontros aproximam

isolamento. “Nos sentimos ansiosos e con-

com adolescentes que participaram do

jovens com anseios semelhantes e aju-

versar com outras pessoas, de outros luga-

Geração Futura em todo o Estado. Mais

dam a sair da zona de conforto, de forma

res, ajuda a entender melhor esse momento.”

de 50 jovens integraram as reuniões, que

a buscar seus objetivos mesmo diante

também tiveram a presença dos instru-

das dificuldades. “As ferramentas da Dale

recebem o apoio, energia e a motivação

tores do Geração Futura.

Carnegie são fundamentais para cumprir-

necessária para fazer as tarefas necessárias.

mos as metas e nos adaptarmos a essa

“Quem vai definir o nosso futuro somos nós.

situação”, acredita.

Não podemos perder o foco ou a vontade de

e quanto melhor tivermos preparados para

fazer as coisas.”

enfrentar as adversidades, mais fácil será”,

Conforme a instrutora da Dale Carnegie, Beatriz Vieira, a ideia surgiu como uma inovação frente à pandemia, com a união de

Para Camile Kanitz, de 14 anos, os

jovens de diferentes regiões para abordar

encontros ajudam a refletir melhor sobre

temas como o controle de stress, organiza-

o momento e não ficar alienado com a

ção, relações familiares e procrastinação.

enxurrada de informações sobre a pan-

O problema hoje pertence a todos nós e quanto melhor tivermos preparados para enfrentar as adversidades, mais fácil será.”

Segundo ela, dessa forma os jovens

ORIENTAÇÃO E MOTIVAÇÃO

SONIA KUHN

ressalta. Segundo ela, hoje existem ferramentas tecnológicas que ajudam a manter a rotina de estudos, mas é preciso ainda mais organização

“Foi uma experiência on-line que nos

demia. Natural de Três Passos, ela afirma

permitiu fazer atividades exclusivas para

que a interação com outros jovens ajuda

os adolescentes, de forma a incentivar

a perceber outras maneiras de encarar as

-line têm a orientação dos instrutores

da região de Santa Maria, o propósito da

o protagonismo e a troca de experiência

dificuldades e organizar melhor as tarefas

regionais da Dale Carnegie. Instrutora da

Dale Carnegie é proporcionar experiências de

entre eles”, afirma. Uma das participantes

para alcançar seus objetivos pessoais.

região de Três Passos, Sonia Kuhn afirma

transformação, tanto para o jovem quanto

que uma das principais virtudes da inicia-

para os adultos. “Trazer esta experiência no

tiva é motivar os participantes.

on-line nesse momento em que eles estão

do encontro foi a estudante Ana Lúcia Dick

Moradora de Santa Maria, Eduarda Vaz,

Lopes, de Santa Cruz do Sul. Segundo ela,

de 14 anos, afirma que todos os jovens

o encontro foi uma novidade muito positi-

que participam dos encontros virtuais

Além dos jovens, os encontros on-

“O problema hoje pertence a todos nós

e esforço para manter o desempenho.

De acordo com Rafaela Galvão, instrutora

confinados é fundamental.”

Conforme Rafaela, se mesmo adultos ficam com o psicológico abalado diante do confinamento, a situação é ainda mais difícil para adolescentes que precisam equalizar as questões da família e da escola. “Trabalhamos como tratar a questão emocional e ferramentas para

Foi uma experiencia on-line que nos permitiu fazer atividades exclusivas para os adolescentes.”

Conseguimos ver diferentes pontos de vista, pensar fora da caixa e achar uma solução para o que estamos vivendo. “

Nos sentimos ansiosos e conversar com outras pessoas, de outros lugares, ajuda a entender melhor esse momento.”

BEATRIZ VIEIRA

ANA LÚCIA DICK LOPES

EDUARDA VAZ

/dalecarnegievaledotaquari

(53) 9 9144.7272

motivar, tirar da zona de conforto e preguiça.”

Os resultados dos encontros on-line, diz Rafaela, é a consciência do que precisa ser feito para continuar trilhando os caminhos rumo aos objetivos traçados. A intenção da Dale Carnegie com a proposta é de apoiar não apenas o jovem, mas as famílias como um todo.

beatriz.vieira@carnegie.com.br Produzido por

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