A Hora – 18/04/24

ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

MODAL LOGÍSTICO

Estado cobra plano para uso da ferrovia

Faz mais de sete anos que nenhuma locomotiva chega ao Porto de Estrela. A ociosidade da malha, sob responsabilidade da Rumo Logística, incomoda tanto líderes regionais quanto o governo dos três estados do Sul. Gestores pretendem fazer um estudo sobre a capacidade das ferrovias

OBRAS EM ROCA SALES

Reconstrução de ruas será finalizada em julho

Sete meses após cheia devastadora, município avança na recuperação da infraestrutura. Calçadas e ruas passam por melhorias, com projeção de serem concluídas nos próximos meses.

CADERNO | REGIÃO ALTA

PROBLEMA PERSISTE

Emaranhado de fios expõe risco à comunidade

Excesso de cabos soltos em postes continua. Empresas e autoridades buscam uma solução

Além da poluição visual, fios soltos geram insegurança a pedestres e motoristas. Nesta semana, fogo em fiação na rua Sabiá, em Lajeado, mobilizou equipes de emergência. Incidente prejudicou serviços

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BAIRRO CENTENÁRIO Projeto para área de lazer gera críticas de moradores

Material utilizado nas quadras e falta de espaço para eventos comunitários incomoda associação que representa a comunidade. Novo secretário de Obras de Lajeado promete dialogar com a entidade.

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OPINIÃO

RODRIGO MARTINI

Consórcio para recolocar a ferrovia nos trilhos

OPINIÃO

THIAGO MAURIQUE

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de energia e comunicação. Iniciativas de algumas empresas tentam reduzir número de cabos em desuso. Diante do problema recorrente, surge startup com projeto para organizar os fios.

Docile expande atuação em direção a China

Mais pesado do que uma locomotiva

Os desafios logísticos na região do Vale do Taquari são uma parte da problemática nacional, pois afeta a competitividade das empresas e a eficiência do transporte de cargas.

Tudo por conta da dependência do modal rodoviário. Nas nações mais desenvolvidas, há um uso racional, com interligação entre estradas, ferrovias e hidrovias. Em um país continental como o Brasil, o custo do transporte alcança 13% do PIB. Nos EUA, por exemplo, é de 8%. Um dos principais entraves logísticos é a subutilização do modal ferroviário na malha sul, com menos da metade das rodovias dispondo de transporte regular por locomotivas nos estados do Paraná, Santa Catarina e RS.

A Rumo Logística, responsável pela concessão do modal, argumenta que não há demanda suficiente para o transporte ferroviário, posição contestada pelo governo estadual. Essa discordância evidencia a necessidade urgente de um estudo aprofundado para compreender o real potencial de transporte na região. O que o vice-governador, Gabriel Souza, garante estar em curso.

Sem investimentos em infraestrutura ferroviária, a ociosidade se confirma. Com locomotivas sucateadas, lentas e com pouca tecnologia. Soma-se a isso o formato das ferrovias, datadas da década de 50, são um retrato da falta de planejamento em um setor tão fundamental para o desenvolvimento de um país.

Diante de um cenário pouco animador, os governos precisam ser proativos, buscar parcerias para promover estudos e investimentos que possam impulsionar a logística tanto no Vale do Taquari quanto em toda a nação.

É inacreditável que as amarras burocráticas nacionais sejam mais pesadas do que as locomotivas. Esse custo da ineficiência, de um plano de país, é o motivo para tanto atraso quando se percebe o tempo parado nas estratégias sobre uso dos modais de transporte.

“Jamais devemos subestimar a inteligência ou a capacidade de compreensão das crianças”

No Dia Nacional do Livro

Infantil,aescritoraMorgana DomênicaHattge,47,conta umpoucosobreasuarelação com a literatura. Natural de Sapiranga,veioaLajeado em2015,paradaraulasna Univates.Hoje,apedagoga játemdoislivrosinfantis publicadoseoterceiro encaminhado.

Quando começou a sua relação com a literatura?

Sou apaixonada por literatura desde pequena, gosto de dizer que eu era uma criança leitora. Hoje, sou formada em pedagogia e professora de mestrado e doutorado na Univates. Faz cerca de 12 anos que comecei a escrever histórias infantis. Eu já tinha livros na área acadêmica publicados, em parceria com colegas, mas o meu primeiro livro voltado ao público infantil foi publicado em 2021.

Qual foi a sua primeira obra?

A primeira história que escrevi foi “Maria na Janela”, em 2012 ainda, mas demorei a encontrar alguém que fizesse as ilustrações que combinassem com o livro. Eu trabalho com os chamados livros ilustrados e, por isso, é muito importante que a narrativa, o desenho e o design da obra estejam em harmonia.

Você é mãe. Isso influenciou a sua escrita?

Eu já tinha escrito muitas histórias antes do meu filho nascer, mas foi depois do nascimento dele que veio a vontade de publicar. Hoje ele tem 8 anos. Mas influenciou sim, inclusive, o meu segundo livro, que publiquei no ano passado, nasceu de um momento com o meu filho. Sempre tive o costume de ler alguma história para ele antes de dormir, um dia, ele me pediu para inventar uma na hora. A história acabou ficando legal e ele disse ‘mamãe, acho que você deveria fazer um livro’. A obra se chama ‘Por quê?’ e é uma celebração das perguntas infantis, da curiosidade das crianças. Eu tenho muitas outras histórias escritas e meu terceiro livro vai ser lançado esse ano ainda. ‘Já pensou?’, que instiga a imaginação e brinca com as palavras.

Como é escrever um livro para crianças, sendo que você é adulta?

É difícil. É preciso conhecer as crianças e estar próximo ao universo infantil, indiferente se têm ou não filhos. Um ponto central que percebi é o respeito a elas. Como autores,

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responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica

8ª FestLeite

A 8ª edição da FestLeite em Anta Gorda será entre os dias 25 e 28 de abril no parque municipal. Fernando e Sorocaba é a principal atração musical do evento.

Jornada da Espiritualidade

No dia 27 de abril, meditação ocorre a partir das 6h15 no Cristo Protetor, em Encantado. Seguida por dia de palestras no Auditório da Sicredi Região dos Vales.

jamais devemos subestimar a inteligência ou a capacidade de compreensão das crianças.

Já pensou em escrever para outros públicos?

Eu diria que isso está no horizonte, mas não neste momento. Eu fui professora alfabetizadora por 10 anos e sinto falta das crianças. Agora, com os livros, tenho tido oportunidade de falar em feiras e escolas, o que me aproxima desse público e me faz muito bem.

Como você vê a relação da literatura com as novas gerações?

Quando visito as escolas, sempre digo para as crianças que o livro é uma tecnologia incrível, ele nunca precisa ser carregado na tomada, está sempre disponível. As tecnologias são muito sedutoras, os próprios livros digitais têm muitos aspectos positivos, mas sempre acho que a experiência literária é mais qualificada no livro físico. Acho que o mais importante para quem é escritor de literatura infantil é entender que temos um papel fundamental em ajudar a construir a relação das crianças com os livros. Sempre reforço que não podemos reduzir os livros infantis a “ensinar coisas”, a literatura infantil precisa instigar a imaginação e fazer as crianças refletirem, acredito que isso seja o principal.

AGENDA

Reunião-almoço Cacis

A Cacis organiza amanhã, 19, uma reunião-almoço sobre o Cenário Macroeconômico com Joarez Piccinini no Estrela Palace Hotel.

Fórum Empresarial

A CIC Teutônia promove o 1º Fórum Empresarial no dia 24 de abril, das 8h30 às 11h30. Debate com tema “Que Teutônia queremos para as próximas gerações.”

Seminário do Agro

O evento ocorre no dia 30 de abril, com o tema “Os abalos ambientais e o impacto no campo.” Programação no auditório do Colégio Teutônia.

Expomuçum

A 5ª Expomuçum será nos dias 30 e 31 de maio e 1º e 2 de junho, no complexo do Salão Paroquial e na Rua Coberta, em Muçum.

Recital na Univates

O Teatro Univates recebe, em 24 de abril, o recital de alunos e professores da Escola de Música Josélia Jantsch Ferla. O evento tem entrada franca e início às 19h30.

Fenachim

Venâncio Aires promove a 17ª Fenachim de 1º a 5 e 9 a 12 de maio no Parque Municipal do Chimarrão.

Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br

Estudo norteia futuro da ferrovia

Governo do Estado contesta posição da Rumo Logística sobre oferta de transporte na malha sul VALE DO TAQUARI

Mais de 3 mil quilômetros de rodovias interligam Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul aos estados do centro-oeste do país. Deste total, menos da metade dispõe de transporte regular por locomotivas. Essa ociosidade incomoda o governo do Estado e também líderes do setor produtivo gaúcho e, especificamente, do Vale do Taquari. De um lado, a Rumo Logística, responsável pela concessão do modal, afirma que não há cargas suficientes para o transporte regular pelos trens.

Essa posição é contestada pelo governo do Estado. “Não há interesse por não ter o transporte”, afirma o vice-governador, Gabriel Souza. Responsável pelos encaminhamentos entre o governo federal e a concessionária, antecipa que o RS, junto com os demais estados, irá contratar um estudo.

O objetivo é conhecer o potencial de transporte. “Temos grãos, soja, arroz, milho, farelos e proteína animal. Temos uma demanda

Temos grãos, soja, arroz, milho, farelos e proteína animal. Temos uma demanda crescente de cargas e a resposta da empresa é que não há cargas.”

crescente de cargas e a resposta da empresa é que não há cargas”, realça Souza.

Na avaliação do vice-governador, os relatórios da Rumo Logística estão subestimados. “Eles dizem que não há interesse, não há demanda para transporte por trens. Nós discordamos. A cada ano colhemos e produzimos mais.

O problema é a falta de investimentos”, critica.

Os trilhos antigos e sem manutenção, locomotivas sucateadas e lentas, fazem com que a oferta seja ínfima, diz o vice-governador. Para ele, para o contrato ser prorrogado, o Estado precisa de garantias de que a malha sul terá mais atenção por parte da concessionária.

A concessão das ferrovias nos três estados do sul do país está em

discussão nos governos estadual e federal. Há duas possibilidades. Renovação do contrato com a Rumo Logística por mais 30 anos, ou aguardar 2027, quando termina o tempo de gestão da empresa sobre os percursos nos estados do Paraná, Santa Catarina e RS. Assim, se abre um novo leilão.

Próximos passos

No próximo mês, está agendada uma reunião do vice-governador com a equipe técnica do Ministério dos Transportes. “O governo federal tem se mostrado aberto para participação dos estados. Vamos discutir juntos as alternativas para um uso mais eficiente dos modais de transporte”, destaca Souza.

O modelo de contratação do estudo está sendo construída com os demais estados. Há duas possibilidades, diz. Pelo consórcio dos estados do Sul e Sudeste, ou pelo Conesul. “Precisamos avaliar os aspectos jurídicos para esse investimento. O fato é que temos muita dificuldade técnica. Por falta de tradição do país em engenharia ferroviária, há poucos profissionais disponíveis. Quem tem mais expertise é o Paraná.”

Trem turístico

Conseguir as licenças e tornar a atração turística regular é uma das estratégias da Associação dos Municípios de Turismo da Região dos

Logística nacional e demanda regional

- Custos com logística representam 13% do que é produzido no país;

- Há uma necessidade de implementar estratégias para um transporte mais racional, com uma interligação entre os modais ferroviário, rodoviário e hidroviário;

- Objetivo de tornar a logística mais inteligente para aumentar a competitividade das empresas e a segurança nas estradas;

- Na região, líderes encontram dificuldades para reestabelecer o ramal ferroviário até o porto de Estrela e defendem a importância do alinhamento político entre os entes públicos.

ca. “Avançamos na comunicação nos últimos meses. Sabemos que o interesse da concessionária não é o turismo, mas o transporte. Ainda assim, essa parceria tem se fortalecido.”

No trecho de Colinas, nenhuma locomotiva passa desde 2014. Para sair da concessão, Rumo terá de reformar toda a linha férrea

Vales (Amturvales). Conforme o presidente, Charles Rossner, com passeios todos fins de semana, haveria um incremento de R$ 30 milhões na economia regional.

“O trem é um indutor do turismo na Serra Gaúcha. Aqui no Vale do Taquari, temos condições de ser o destino mais procurado do RS e do Brasil.”, acredita Rossner e complementa: “a demanda existe. Queremos estar na mesa de negociação junto com o governo federal. Queremos que o próprio Estado nos coloque na vitrine, para avançarmos nessa proposta.”

As duas atrações (Trem dos Vales e da Imigração) dependem de interlocução entre a Associação Brasileira de Preservação das Ferrovias (ABPF) e a Rumo Logísti-

O trem é um indutor do turismo na Serra Gaúcha. Aqui no Vale, temos condições de ser o destino mais procurado do RS e do Brasil.”

A proposta da região é ter passeios todos os fins de semana. Para o segundo semestre, a ideia é fazer quatro passeios. O trecho fica entre Muçum e Guaporé. São 46 quilômetros. A locomotiva passa por 23 túneis e 15 viadutos.

Ociosidade

no transporte de cargas

Nenhum trem chega ao Porto de Estrela desde dezembro de 2014. Na época, os trilhos no eixo gaúcho eram de responsabilidade da América Latina Logística (ALL). Avarias devido às enchentes e o baixo investimento em reformas fez com que o transporte fosse cancelado.

Antes disso, havia mais periodicidade para chegada de grãos na unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa). Com a interrupção dos itinerários das locomotivas, também houve necessidade de alterar a logística no transporte de insumos.

No segundo semestre de 2020 foi formado um grupo de trabalho pela Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT) para saber o interesse das empresas em usar o Porto de Estrela. No entanto, o diagnóstico não avançou.

Multa e reconstrução

Uma das possibilidades apresentadas foi a Rumo Logística devolver o trecho concedido nos três estados do sul. Porém, a legislação exige o pagamento de R$ 2,5 milhões por quilômetro. Mesmo assim, nunca na história do país houve devolução.

FELIPE NEITZKE

GABRIEL SOUZA VICE-GOVERNADOR

CHARLES ROSSNER PRESIDENTE DA AMTURVALES

Filipe Faleiro filipefaleiro@grupoahora.net.br

“Consórcio intermunicipal” nos trilhos

ARumo Logística não está interessada em uma representativa parcela da malha ferroviária gaúcha, que já está sob responsabilidade da própria empresa. E a razão é muito simples: esses trechos não geram lucro, e, portanto, não são atraentes para novos investimentos em modernização e ampliação. O estado questiona a eventual falta de demanda e o debate vai se estender e encher páginas de jornais. Mas há um porém que impacta o Vale do Taquari. O trecho entre Colinas e Estrela, que conecta o complexo portuário de Estrela com a malha gaúcha, está nesta indigesta parcela de trilhos subutilizados. Aliás, tal trecho

foi praticamente abandonado pela empresa privada nos últimos anos, foi duramente atingido pelas enchentes, e está muito pior se comparado às condições em que foram entregues à concessionária. Portanto, e no mínimo, a Rumo Logística precisa devolvê-lo à região nas mesmas condições de outrora. E se porventura o trecho não gera lucro à empresa, é preciso pensar um novo modelo de concessão e/ou parceria. E uma das sugestões avaliadas pelo Estado – e de difícil implementação – é a criação de um “consórcio intermunicipal” para assumir a bronca e recolocar nos trilhos os vagões comerciais e, claro, os recentes passeios dos trens turísticos.

Governador em Arroio do Meio

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

Novos secretários e as eleições

TIRO

- Ainda sobre os trilhos da Ferrovia do Trigo, a Amturvales acompanha os debates entre a Rumo Logística e o governo estadual. A entidade luta para o estado abraçar o projeto do Trem dos Vales como produto turístico. Com os passeios regulares, estima a associação, será possível incrementar algo próximo a R$ 30 milhões anuais na economia local só com a venda dos bilhetes.

- Em Estrela, o PRD (fusão dos extintos partidos PTB e Patriotas) anuncia uma agenda pública nesta sexta-feira. Na programação, encontro com o prefeito Elmar Schneider (MDB) e posse do Diretório Municipal, que terá Airton Engster dos Santos como o presidente, Ricardo Wagner como “presidente de honra”, e Günther Wagner como “embaixador”.

- Ex-prefeito de Imigrante e ex-secretário de Saúde de Estrela, Celso Kaplan (PP) deve anunciar na sexta-feira o futuro na política. Ele convocou os apoiadores do PP de Imigrante para conversar sobre a pré-candidatura a prefeito no município.

- Em Encantado, a ex-secretária de Educação, Stefanie Casagrande, assumiu a função de Gestora de Inovação. Ela também é cotada para concorrer a vereadora em outubro.

Renovação polêmica

Pouco mais de sete meses após a tragédia de setembro, o governador em exercício Gabriel Souza (MDB) visita a cidade de Arroio do Meio nesta sexta-feira para inaugurar 28 casas temporárias. A construção é fruto da cooperação tripartite entre secretarias estaduais; a iniciativa privada, por meio ddo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS); e o governo de Arroio do Meio. As unidades habitacionais provisórias foram construídas utilizando materiais doados por empresas do ramo da construção civil associadas à entidade. O evento com o chefe do Executivo estadual inicia às 10h, na Rua 28 de Novembro, bairro Novo Horizonte.

Prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP) participou diretamente da escolha dos novos secretários de Obras e de Meio Ambiente, Günther Meyer e Everson Marques Araújo. Não por menos, as indicações não geraram ruídos entre os partidos coligados – ou “pré-coligados”. Especialmente com o PL, que até então coordenava o setor de Meio Ambiente por meio do hoje pré-candidato a prefeito, Luís Benoitt. Aliás, uma nova parceria entre o PP e o PL está cada vez mais próxima de ser consolidada. Lembrando que o PP também almeja apoio do PSDB e do Republicanos.

Vereadores de Encantado questionam a ausência de debate no plenário da câmara acerca da renovação de contrato com a Corsan/Aegea. Chefe do Executivo, Jonas Calvi (PSDB) afirma que é prerrogativa do governo municipal renovar ou não o acordo. Ou seja, não seria necessário o aval do Legislativo. Por outro lado, alguns parlamentares questionam a afirmação e foram ao Ministério Público questionar a legalidade do processo de renovação. Segundo eles, uma lei municipal de 2007 exige que “a prorrogação do contrato de programa para a prestação de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário só se efetivará mediante autorização do Poder Legislativo”.

Migrações empresariais pós-enchente

Após a transferência das empresas STW e Vidraçaria Lajeadense, especialmente, a Sorvetes Gemelli, uma empresa genuinamente lajeadense e que completa 54 anos em setembro, também projeta a construção de uma nova sede após as trágicas e históricas enchentes de setembro e novembro de 2023. Para tal, a direção da indústria busca fechar uma permuta com o poder público municipal para incorporar ao patrimônio privado uma área lindeira ao Distrito Industrial, no bairro Centenário, localizada ao lado de um imóvel que já pertence à Gemelli. E certamente não vai faltar esforços do Executivo e do Legislativo para também auxiliarem neste novo empreendimento.

TCE cobra listas de espera na educação

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu ofício aos gestores públicos com alerta sobre a necessidade de divulgação da lista de espera por vagas nos estabelecimentos de educação básica da rede de ensino estadual e municipal, incluindo as creches. O documento destaca a exigência da lei federal nº 9.394/96 que obriga a referida transparência, a ser elaborada por unidade escolar e em ordem de colocação. Conforme o ofício, é recomendável a inclusão da data do pedido e o número do protocolo da solicitação. Também deve ser disponibilizada no site/portal oficial do município a listagem geral consolidada onde constará o total de vagas faltantes na rede escolar.

Salão de evento da entidade teve lotação máxima em reuniãoalmoço com palestra da alta cúpula da fabricante de bebidas

Atrajetória centenária de Fruki Bebidas foi tema da reunião-almoço de ontem da Acil. O evento reuniu cerca de 120 pessoas no salão social da entidade para ouvir a história da empresa, contada pelo presidente do conselho consultivo, Nelson Eggers, a CEO, Aline Eggers Bagatini, e o diretor Administrativo e de Marketing, Júlio Eggers.

Presidente da Acil, Joni Zagonel enalteceu a grande adesão do público, que motivou a ampliação dos espaços para além da capacidade prevista. “Isso demonstra o grande prestigio da Fruki, uma empresa que é exemplo não só pela longevidade, mas pela atuação e envolvimento com a comunidade.”

Nelson Eggers iniciou a apresentação falando sobre as origens da empresa. Fundada em 1924 pelo seu avô, Emílio Kirst, a empresa nasceu como uma cervejaria, no bairro Bela Vista, em Arroio do Meio. Ainda criança, Eggers convivia com o dia a dia da fábrica, na

Centenário da Fruki inspira empresários

época uma operação modesta e pouco organizada.

Em meados dos anos 1950, ele começou a trabalhar efetivamente na empresa e atuar para melhorar a produção. Na década seguinte, a Fruki comprou o terreno de 25 mil metros quadrados nas margens de uma BR-386 ainda embrionária -- onde hoje fica a atual fábrica de Lajeado. A planta foi inaugurada em 1971, mesma época em que foi lançada a linha de refrigerantes e a própria marca Fruki.

Em meados dos anos 1980, Nel-

son Eggers conheceu João Bosco Lodi e começou a estabelecer processo de governança e sucessão. Na mesma época, também buscou apoio do Fundopem para ampliar as atividades da Fruki e iniciou ações de sustentabilidade ambiental. “Fomos pioneiros em cuidar do meio ambiente. As grandes marcas de bebidas não tinham tratamento de efluentes quando instalamos a nossa estação.”

As décadas de 90 e 2000 foram de grande crescimento para a Fruki, que se consolidou como o refrigerante dos gaúchos. O início do

século também marcou a estreia da produção da Água da Pedra, hoje a água mineral mais vendida do Estado e também a marca lembrada do segmento no RS.

Em meio a forte crescimento, inauguração de centros de distribuição, ingresso em Santa Catarina e expansão das linhas de produtos, em 2019 a Fruki Bebidas completou o processo sucessório que alçou Aline Eggers Bagatini ao cargo de CEO. Nelson Eggers continua atuando na empresa, hoje como presidente do conselho consultivo.

No ano do seu centenário, a Fruki promoveu a inauguração da nova fábrica, em Paverama. Dotada de alta tecnologia e sustentabilidade, a planta industrial pavimenta o caminho para os próximos cem anos da empresa.

Sucessão e cultura empresarial

Aline abordou o processo que resultou na sucessão familiar da Fruki. Segundo ela, o processo come-

çou a ser desenhada duas décadas antes. “A conscientização para a importância da sucessão foi iniciado nos anos 1980. É uma conversa que precisa estar na família empresária o tempo todo.”

De acordo com Aline, o processo de sucessão teve início ao mesmo tempo em que a Fruki começou a trabalhar a excelência da gestão por meio do Programa Gaúcho de Gestão de Qualidade e Produtividade.

Conforme Aline, hoje a Fruki tem os melhores executivos e a confiança da empresa para fazer o necessário para dar seguimento à caminhada de sucesso. Parte desse sucesso também se deve à cultura da empresa, focada em cuidar das pessoas que trabalham para a empresa. “Não é a toa que estamos a dez anos entre as melhores empresas para se trabalhar.”

Momento histórico

Próximo na linha sucessória da empresa, Júlio Eggers destaca os avanços que a Fruki vivencia em seu centenário. Segundo ele, a empresa vive hoje a época de maior sucesso, tanto do ponto de vista de gestão, quanto produto, resultado financeiro e perspectivas de futuro. “Nunca fomos tão audaciosos e não enxergamos onde podemos chegar.”

Para garantir a continuidade desde processo, ressalta a necessidade de inovar e mudar o que for necessário. “Precismos manter uma visão de longo prazo e trabalhar na construção dos próximos cem anos.”

THIAGO MAURIQUE

Reunião-almoço da Acil contou com diretores da Fruki Bebidas

Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br

thiagomaurique@grupoahora.net.br

THIAGO MAURIQUE

Docile embarca primeira carga para a China

Maior exportadora de doces do Brasil, a Docile embarcou em março a primeira carga de produtos para a China. Diretor Comercial para o Mercado Externo da empresa lajeadense, Cristian Ahlert afirma que a primeira exportação para o país com maior população do mundo foi de balas de gelatinas. “Para maio, já estamos com um novo embarque planejado, desta vez contendo a nossa pastilha Minty.”

Conforme Ahlert, a Docile considera o ingresso na China como um marco dentro do projeto de expansão da empresa. Lembra que o país se destaca entre as duas maiores economias do mundo e também está entre os maiores consumidores de doces do mercado global. “Tendo êxito nesse mercado, temos grandes chances de acelerar ainda mais o nosso crescimento”

A Docile exporta para mais de 60 países anualmente e desde 2022 se tornou a maior exportadora de Doces do Brasil, feito que inclui empresas nacionais e multinacionais instaladas no país. Patrocinadora oficial do time Brasil nas Olimpíadas de Paris, a fabricante

de doces projeta ampliar ainda mais a participação no mercado internacional e chegar a um faturamento de R$ 1 bilhão em 2025.

Laticínios do Sul recebe medalha de ouro no Mundial do Queijo

Fabricante de queijos com sede em Imigrante, a Laticínios do Sul foi um dos destaque do 3º Mundial do Queijo do Brasil. O evento ocorreu entre os dias 11 e 14 de abril em São Paulo e teve participação de mais de 1,9 mil produtos, avaliados por 300 jurados de diferentes países. A empresa de Imigrante ficou com a medalha de ouro na categoria Queijo Provolone Fresco Defumado, uma das mais disputadas dessa edição. De acordo com a sócia adminstrativa-financeira da Laticínios do Sul, Alessandra Hollmann, foi a primeira vez que a indústria participou de um evento mundial. “Ficamos muito felizes com essa conquista, que representa um marco na história da empresa.”

FRASE DO DIA

“O desmatamento ocorre por falta de alternativas de geração de renda. Ao criar modelos de negociação que compartilhem renda com as comunidades locais, podemos combater as mudanças climáticas. Existem diversas formas de investimento que podem ajudar a resolver os problemas atuais.”

• Empretec em Encantado – Parceria entre Sebrae e a Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), o Seminário Empretec reúne 27 empreendedores do município entre os dias 15 e 19. Durante o período, os participantes vivenciam uma imersão onde exploram habilidades essenciais como liderança, resiliência e inovação. Com workshops dinâmicos e orientação personalizada, o programa utiliza metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para superar desafios e impulsionar o crescimento dos negócios, de forma a contribuir também para o fortalecimento da economia local.

• Atividade industrial – Pesquisa divulgada pela Fiergs mostra que a atividade industrial do RS cresceu pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro, na comparação com janeiro, a alta foi de 2,2%. O resultado do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), mostra que o acumulado em janeiro e fevereiro de 2024 chegou a 4,9%, o que não ocorria desde agosto de 2022. O índice retorna aos níveis de maio de 2023, mas 7,7% abaixo de agosto de 2022. Mesmo assim, o índice supera em 7,3% o patamar anterior ao da pandemia.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Chiamulera e Gemelli preparam ampliação das fábricas em Lajeado Município

Empresa do ramo de bebidas investe em pavilhão industrial e prepara entrada no mercado de vinagre e álcool perfumado.

Gemelli Sorvetes deve trocar o Centro por área no distrito industrial

LAJEADO

Consolidadas no mercado e com projetos para aumento da produção, a Bebidas Chiamulera e Gemelli Sorvetes avançam na construção de novas fábricas em Lajeado. Os dois investimentos ocorrem com apoio do governo municipal. O movimento das duas empresas, parte de realidades distintas. Enquanto a indústria de bebidas prospecta a entrada em novos mercados, a marca de sorvetes vislumbra o aproveitamento de terreno que possui no Centenário aliada a saída do prédio no Centro, inundado nas últimas enchentes. Nesta semana, os vereadores

autorizaram o incentivo em 306 horas-máquina para construção de um pavilhão industrial pela Chiamulera, às margens da RSC-453 no bairro Floresta. De acordo com o engenheiro do projeto, Norberto Ferri, a estrutura será erguida ao lado de onde a empresa possui a locação de outro pavilhão de 2.777 m². O novo complexo terá três mil metros quadrados e servirá, em um primeiro momento para armazenagem de garrafas de vidro e futuramente na produção de álcool perfumado e vinagre. Uma projeção inicial é que o pavilhão fique pronto em até 12 meses.

Gemelli no distrito industrial

Instalada em um prédio na rua Borges de Medeiros, no Centro, a empresa Gemelli Sorvetes negocia com o governo uma mudança para o distrito industrial no bairro Centenário. O vereador Mozart Lopes (PP) relatou a intenção do governo em conceder uma área atualmente destinada aos papeleiros para que a empresa possa construir um complexo industrial mais amplo. “Fui eu quem colocou os papeleiros ali e estamos analisando outros lo-

Permuta com o município de Lajeado permite ampliação de área da Bebidas Chiamulera

cais para eles”, explica. Conforme o diretor executivo da empresa, Nilson Gemelli, além da estrutura ser atingida pela enchente na área central, o espaço de 3,8 mil m² está 100% ocupado, o que impede a possibilidade de ampliação. “Precisamos de uma área de 10 mil m² para seguir em desenvolvimento e quem sabe aumentar o tamanho da nossa empresa”, pontua. A área no Centenário fica em conjunto com um terreno que a empresa possui e não utiliza atualmente, com cerca de quatro mil m². Mesmo com as tratativas em andamento, Nilson não acredita que uma obra para nova fábrica possa iniciar antes de dois anos. “Mesmo assim a gente não abre conversas com outras cidades, mesmo com propostas recebidas seguidamente para se instalar em outros municípios. Nós temos uma ligação histórica com Lajeado e a área adquirida, precisamos somente deste incentivo”, conclui.

Sobre as empresas

Fundada em 1986, a Bebidas Chiamulera teve sua origem ligada à produção de aguardente de cana. No início, tinha atuação regional. Aos poucos, porém, ampliou a área de abrangência para todo o RS e, em seguida, chegou também aos estados de Santa Catarina e Paraná.

Nos últimos anos, a empresa mantém um ritmo de expansão. No ano passado, foi uma das empresas agraciadas com o prêmio Exportação RS, pela quarta vez consecutiva. Na última lista das 100 empresas com maior Valor Adicionado Fiscal (VAF) de Lajeado, apareceu na 31ª colocação.

A Gemelli Sorvetes surgiu em 1995, mas ligação da família com o mercado em que atuam iniciou em 1970 com uma fábrica em Santo Ângelo. Hoje são cerca de 60 funcionários, se considerar o período de maior produção.

prepara ampliação de parque

Com negociação em andamento de mais sete hectares, complexo situado na divisa com Cruzeiro do Sul, às margens da RSC-453, terá cerca de 20 hectares

LAJEADO

O governo de Lajeado encaminha nos próximos dias para câmara uma proposta de ampliação do parque de eventos, situado às margens da RSC-453, no limite entre Lajeado e Cruzeiro do Sul. O modelo prevê uma permuta de áreas com o proprietário de sete hectares do terreno que fica aos fundos do espaço público e que possui pouco mais de 13 hectares.

O anúncio das negociações foi feito nessa terça-feira, 16, na sessão da câmara de vereadores por Mozart Lopes (PP), ex-líder de governo e que ocupou provisoriamente a vaga de Isidoro Fornari Neto. Mozart sugere um investimento amplo do governo no local, com aquisição de outros dois lotes de 15 hectares para totalizar um espaço com 50 hectares com capacidade para atender a demanda de rodeios, eventos esportivos e feiras como a Expovale e Construmóbil. “É lá que deve ser o parque de eventos e Lajeado sonhar com um projeto grande como tem Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. Agora com a rotatória o acesso é mais fácil”, analisa.

Conforme Mozart, há negociações com a administração de Cruzeiro do Sul para asfaltamento da rua Henrique Eckhardt, que dá acesso ao local onde ocorre atualmente evento de esporte a motor e rodeios.

O vereador Deolí Gräff (PP) acompanha as negociações e revela que há tratativas para parte do pagamento ser feito com a destinação de terrenos e quantia em dinheiro.

Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

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Gemelli busca novo espaço para ampliar capacidade de produção

Construção de quadras esportivas em praça cria divergências no Centenário

Associação de Moradores

alega que município não executa projeto da forma como havia sido definida em reunião. Proposta prevê um campo com grama sintética e também espaços para a prática de vôlei

Um novo olhar sobre os bairros

Areforma de uma área de lazer para a prática esportiva no bairro Centenário gera dúvidas e descontentamento em moradores. No centro da polêmica, estão o ma-

Trabalhos iniciaram em março, mas obra não agradou moradores

terial utilizado para a obra na área situada às margens da rua Cecília Meireles e também a falta de espaço para a promoção de eventos comunitários.

Máquinas começaram a trabalhar no local há cerca de três semanas. Segundo a presidente da Associação de Moradores do Bairro Centenário, Raquel da Rosa, a execução, até o momento, está em de-

sacordo ao que havia sido tratado com o governo municipal, em reuniões ocorridas nos últimos meses.

Um dos pontos de maior preocupação é a colocação de cordões de concreto cercando as quadras. Raquel lembra que havia solicitado a utilização de grades. “Comentaram que sairia caro e então colocariam aquelas telas de rede e nós concordamos. Mas, quando

começaram, vimos que seria com esses cordões. Não tem como jogar futebol ou vôlei assim”, frisa.

Segundo Raquel, este mesmo material causou um acidente em outra pracinha nas proximidades do bairro. “Um menino quebrou o dedo no domingo em outro campo e solicitamos para que tirassem e não colocassem nesta obra nova”.

Esportes diversos

A reformulação da praça faz parte de uma proposta do Executivo de ampliar a prática esportiva nos bairros, sem a necessidade de deslocamento para locais como o Parque dos Dick. Raquel lembra que a comunidade esperava há anos por investimentos nesta área, mas a expectativa deu lugar a frustração. O espaço, assim que concluído, prevê quadras de areia para prática de vôlei e também um campo sintético para futebol 7, modelo semelhante ao executado em ou-

tros bairros. No entanto, uma das críticas é que este campo “invade” a pista de caminhada e um espaço que era usado para eventos.

“Nosso descontentamento ocorre porque não seguiram nosso projeto. Está sendo feito ao contrário do que combinamos. Só queremos que façam da forma que havia sido alinhado. As pessoas que sentam ali para tomar chimarrão e confraternizar vão ficar aonde?”, lamenta. Raquel comenta que a entidade projeta um evento alusivo ao Dia das Mães no local. “Mas acho que vamos cancelar”.

Conversa

As tratativas para a construção das quadras e instalação do campo sintético ocorreram ainda durante o período em que Fabiano Bergmann era secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos.

Hoje, quem responde pela pasta é Günther Meyer. Procurado pela reportagem, ele afirma que pretende se reunir com a Associação de Moradores na próxima semana para verificação do andamento dos trabalhos.

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Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

Excesso de fios em postes segue sem solução em Lajeado

Além da poluição visual, eles representam risco para pedestres e veículos

Oexcesso de fios em postes segue causando problemas em Lajeado. Além da poluição visual, eles representam risco para pedestres e veículos.

Nesta semana, um incêndio atingiu a fiação suspensa na rua Sabiá, no bairro Universitário, em Lajeado. Os bombeiros foram acionados para controlar a situação, que causou risco a residências próximas ao sinistro. Após, equipes foram acionadas para conserto da rede.

Em outro ponto do bairro Americano, na Rua Almirante Barroso, a empresa concessionária da energia elétrica fez a troca de um poste. O resultado são fios soltos e caídos na calçada, ou emaranhados.

Conforme Júnior Bohn, CEO da FBNet, não há um procedimento específico para denunciar estes cabos caídos. Para ajudar na identificação da empresa responsável por cada cabo, eles devem estar identificados com uma etiqueta. Nela consta número de contato para comunicar o problema.

Raquel Schwambach, diretora da Brasrede, explica que nos casos de fogo na fiação, a culpa do incidente não é dos cabos de fibra.

“A fibra não é condutora. Ela queima porque houve uma outra descarga elétrica, o rompimento de cabo da baixa ou alta tensão, ou ainda um problema na iluminação pública. É muito errada essa visão de que os provedores de internet são os culpados”, explica.

Poste Limpo

A provedora de internet Brasrede é uma das integrantes do projeto “Poste Limpo”. Conforme a sócia e diretora-financeira e vice-presidente da Associação dos Provedores de Serviços e Informações da Internet (InternetSul), Raquel Schwambach, a empresa possui desde 2022 uma equipe focada na limpeza de fiação em postes.

A concessionária troca o poste, abraça toda essa ação, rompe muitos os, amarra em um ponto de ancoragem e deixa lá.”

equipamento”, diz.

Para ela, ações individuais não são suficientes para resolver a poluição visual. É preciso um trabalho em conjunto entre empresas provedoras, concessionária, administração pública municipal e Ministério Público.

Startup OganizaCabos

Proposta da startup “OrganizaCabos” busca melhorar o aspecto visual dos os na cidade

Exemplo em Venâncio Aires

“E estamos preparando uma segunda equipe, porque a gente não vence o serviço. Quando termina o serviço em uma rua, já trocaram mais um poste em outro local. Além de outros casos, como caminhões que arrancam a fiação”, conta.

Conforme Raquel, o mesmo problema é registrado em todo o país. Segundo ela, um dos principais problemas é quando a concessionária de energia faz a troca de poste e não instala o novo no mesmo lugar.

“A concessionária troca o poste, abraça toda essa fiação, rompe muitos fios, amarra em um ponto de ancoragem e deixa lá. Além de romperem vários cabos e causarem a fiação solta que as pessoas enxergam na rua, causa um dano econômico muito grande para as fornecedoras de internet que precisam fazer a troca de todo esse

Uma startup de Lajeado busca minimizar o aspecto visual dos fios na cidade. A “OrganizaCabos” foi idealizada por Júnior Boh, Cassiano Nunes da Silva e Fernando Pinto Crossetti. O negócio visa melhorar a organização de fios e cabos em postes urbanos.

Na prática a proposta é instalar mini-suportes entre os postes para apoiarem os cabos. As peças que formam um sistema que organiza os cabos em um espaço de aproximadamente dez centímetros

“Deve ser algo funcional e prático, para os provedores manterem a organização. Chegamos nessa solução que não existe hoje no mercado e por isso solicitamos a patente. Ela deve agradar a população com uma organização melhor dos cabos, esteticamente. E deve ser aceito pelas concessionárias de energia, não fugindo muito das normas que hoje existem”, diz. Bohn projeta que o produto deve ser oferecido para o mercado por um custo acessível e de fácil instalação. Em 30 dias deve iniciar a produção e instalação.

Em Venâncio Aires, ações visam recolher fios inativos na cidade. Os trabalhos são realizados em parceria entre a Prefeitura, RGE Distribuidora de Energia e empresas provedoras de internet. Os mutirões iniciaram em março do ano passado, atuando em locais apontados pelos parceiros e ainda localidades sugeridas pela população.

“É importante porque além de promover mais segurança, espe-

cialmente a pedestres e motociclistas, também resulta em uma aparência mais bonita das ruas, retirando os fios que ficam soltos nos postes ou ainda nas calçadas”, destaca o coordenador da ação, Eduardo Luft.

Novas ações devem acontecer ao longo do ano. A população é convidada a enviar informações de onde existe a demanda. A comunicação pode ser feita através do WhatsApp (51) 99910-9500, com o endereço e, sempre que possível, uma foto do local.

Bianca Mallmann biancamallmann@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Após troca de postes, equipes de empresas provedoras de internet trabalham no conserto da ação emaranhada

BIANCA MALLMANN

RAQUEL SCHWAMBACH DIRETORA DA BRASREDE

Vale por quase duas décadas

Presidente de sindicato esclarece dúvidas sobre falência da Blip, em Teutônia

Roberto Müller participou de sessão da câmara nessa terça-feira, 16. Empresa tem dívida de R$ 2 milhões com ex-funcionários

Ezequiel Neitzke zique@grupoahora.net.br

TEUTÔNIA

Opresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Calçado de Teutônia (Siticalte), Roberto Müller, marcou presença na sessão da Câmara de Vereadores de Teutônia nesta terça-feira, 16, trazendo à tona discussões sobre o processo de falência da fábrica de calçados Blip. Com uma história marcada por altos e baixos, a Blip foi uma figura emblemática no cenário

OBITUÁRIO

JOSÉ RENATO DA SILVA, 87, faleceu ontem, 17. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Taquari.

industrial do Vale por quase duas décadas, empregando cerca de duas mil pessoas em suas filiais. No entanto, os primeiros indícios de crise, surgidos no ano 2000, culminaram na demissão de centenas de funcionários. Incapaz de reverter o declínio nas vendas, a empresa foi oficialmente declarada falida em 2011.

Müller revelou na sessão que, durante o processo de falência, a empresa propôs parcelar em até 20 vezes os valores devidos aos funcionários. “Nunca consideramos essa proposta viável, e o sindicato nunca a aceitou”, afirmou. Contudo, diante da necessidade imediata dos trabalhadores em honrar as obrigações financeiras, a proposta acabou sendo aceita. No entanto, apenas sete parcelas foram pagas integralmente, deixando cerca de 900 pessoas ainda à espera de seus direitos. O montante total devido aos funcionários alcança a cifra de R$ 6,060 milhões, dos quais aproximadamente R$ 4 milhões já foram distribuídos. No entanto, o acesso a esses fundos é restrito, estando

depositado exclusivamente em uma conta judicial no Banrisul, sob a jurisdição do juiz responsável pelo caso.

Müller enfatizou que, quando a Blip entrou com o pedido de recuperação judicial, sua dívida totalizava cerca de R$ 40 milhões, com uma parcela significativa destinada a fornecedores.

Respondendo às acusações de retenção de fundos, o presidente do sindicato esclareceu que a entidade não tem controle sobre o dinheiro. “Muitos me acusam de roubo e apontam o dedo para mim como o culpado pelo atraso nos pagamentos, mas não é assim que as coisas funcionam. Este é um processo longo e complexo que esperamos que seja resolvido o mais breve possível”, declarou.

Além das discussões em torno da falência da Blip, a sessão também viu a aprovação de cinco projetos de lei, incluindo contratações para professores temporários nos anos iniciais, questões sobre contribuição de melhorias e uma abertura de crédito suplementar no valor de R$ 2,2 milhões.

MARIA HELENA AGOSTINI

GANASSINI, 70, faleceu ontem, 17. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Antão, em Encantado.

JOÃO ANTÔNIO MARQUES DE RAMOS, 86, faleceu ontem, 17. O velório ocorre na Capela Mortuária de Itapuca. O sepultamento ocorre hoje, 18, sem horário definido, no Cemitério Católico São Miguel Arcanjo, em Itapuca.

OSMAR FLORES, 67, faleceu ontem, 17. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Linha Três Reis, em Relvado.

RENY BERTOL, 88, faleceu na terça-feira, 16. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico São João, em Arvorezinha.

Empresa Blip foi uma gura emblemática no cenário industrial do

Feira quer aproximar comunidade da leitura

Na 16ª edição, Feira do Livro de Travesseiro foi elaborada em novo formato para envolver desde o público infantil até a terceira idade

TRAVESSEIRO

Acomunidade de Travesseiro recebe com entusiasmo a 16ª edição de sua Feira do Livro, que teve início hoje e promete envolver todas as idades. Localizada nas imediações do ginásio da Escola Pedro Pretto, a feira se estenderá até o dia 19 com uma programação diversificada, abrangendo atividades culturais, oficinas, apresentações e a venda de livros.

Segundo a secretária de Educação e Cultura, Michele Träsel, este ano a programação foi elaborada pensando em toda a comunidade, indo além dos limites escolares, como reflete o slogan

Na abertura do evento, programação foi voltada aos estudantes

“Construindo histórias, conectando gerações”.

A secretaria destaca a tradição do evento na comunidade e ressalta seu papel na valorização da leitura, que proporciona o contato direto dos alunos com os autores. “Os livros nos aproximam do conhecimento. A feira é para toda a comunidade. Por isso pensamos em todos os públicos e idades”, enfatiza.

Ressalta ainda que a Feira do Livro se consolida não apenas como um evento cultural, mas como um

espaço de encontro e intercâmbio de experiências que fortalece os laços comunitários e o hábito da leitura em todas as faixas etárias.

A 16ª Feira do Livro de Travesseiro é uma realização do governo municipal, tem o financiamento do Pró-Cultura do Governo do Estado e conta com o apoio da livraria Kadernus, Sicredi Integração RS/MG, EMEI Criança Esperança, EMEF Pedro Pretto, EEEM Monsenhor Seger e Centro de Referência e Assistência Social (Cras).

Promotoria destina verba para aprimorar monitoramento no presídio estadual

Investimento de R$ 30 mil vai permitir melhorias e ampliação do sistema

ARROIO DO MEIO

Sob a iniciativa da promotora de justiça Carla Pereira Rêgo Flores Soares, o Conselho da Comunidade de Educação Penal recebeu um aporte financeiro de R$ 30 mil destinado a impulsionar melhorias significativas no sistema prisional localizado no bairro Bela Vista.

Uma parcela desse investimento será direcionada para aprimorar o monitoramento dentro da instituição, visando garantir maior segurança e controle. Novas câmeras de vigilância serão implantadas, bem como serão realizadas adequações na parte elétrica, fortalecendo assim o sistema de videomonitoramento. Além das melhorias em segurança, a administração do presídio está planejando a construção de um novo pavilhão. Neste espaço, será instalada uma lavanderia in-

dustrial, além de áreas destinadas para oficinas de calçados e duas novas celas. O projeto de expansão será apresentado em breve e poderá ser contemplado em um novo edital conforme anunciou a presidente do Conselho, Marcia Lorenzon. Márcia destacou a importância

Recurso é oriundo das execuções penais

dessa ampliação para a instituição prisional, ressaltando que o objetivo é aumentar as oportunidades de trabalho para os detentos. “A longo prazo, nossa meta é garantir que todos os presos tenham acesso a vagas de emprego e possibilidades de estudo”, afirma.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

Dia 18 – Quinta-feira

- 8h: Oficinas

- 10h30min: Espetáculo

- 13h30min: Jogos teatrais

- 15h: Espetáculo na biblioteca

- 20h: Espetáculo

Dia 19 – Sexta-feira

- 8h: Jogos teatrais

- 14h30min: Espetáculo voltado aos grupos de idosos

- 19h30min: Recepção

- 20h: Premiação dos leitores destaques

- 21h: Espetáculo

Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br

LAURA CAROLINA DÖRTZBACH/DIVULGAÇÃO

GABRIEL SANTOS

COPA DO BRASIL

DUPLA GRE-NAL CONHECE ADVERSÁRIOS DA TERCEIRA FASE

Inter terá a revanche contra o Juventude, enquanto que Grêmio enfrenta o Operário, do Paraná

AConfederação Brasileiro de Futebol sorteou na tarde de ontem os confrontos da terceira fase da Copa do Brasil. A Dupla Gre-Nal conheceu seus adversários. O Grêmio enfrenta o Operário, do Paraná, enquanto que o Internacional joga contra o algoz Juventude.

A dupla de Porto Alegre estava no Pote 1 do sorteio, entre os 16 melhores ranqueados da competição. Qualquer adversário do Pote 2 podia ser sorteado. Os outros gaúchos, Juventude e Ypiranga, estavam no segundo pote. A equipe de Erechim terá como adversário o Athletico-PR

O Inter chega à terceira fase após eliminar ASA, de Arapiraca, na es-

treia, e Nova Iguaçu, do Rio de Janeiro, na segunda fase. Com um caminho mais tranquilo, o Grêmio fará a sua estreia na competição, uma vez que está na Copa Libertadores e não disputa as duas primeiras fases.

A data base para os jogos de ida é a semana do dia 1º de maio, enquanto que os jogos de volta ocorrem na semana do dia 22 de maio.

INTER E JUVENTUDE

Bem ou não, o Inter terá uma chance de dar o troco na equipe de Caxias do Sul após a eliminação nos pênaltis na semifinal do Campeonato Gaúcho. O Juventude está na Série A do Campeonato Brasileiro, e em um eventual início ruim de competição, pode não dar tanta atenção à Copa do Brasil.

FANTASMA

O adversário do Tricolor é o Operário, de Ponta Grossa, no Paraná, equipe que está na Série B do Campeonato Brasileiro. Apelidado de Fantasma, foi eliminado na semifinal do Campeonato Para-

naense para o Athletico. No elenco, conta com jogadores conhecidos como os ex-colorados Rodrigo Lindoso e Marcelo Cirino.

DUPLA DO CEAT DISPUTA O BRASILEIRO DE SELEÇÕES

pela manhã para Maringá, no Paraná, onde a competição ocorre.

O Vale do Taquari está representando duplamente no Campeonato Brasileiro Feminino Sub-16 de Seleções. O técnico Rodrigo Rother e a atleta Valentina Wagner Scheuermann, ambos do CEAT, estão na Seleção Gaúcha que disputa a competição. Os dois embarcaram terça-feira

“O CEAT foi um dos locais que recebeu etapas de treinamento da seleção e ajudou na preparação fazendo três jogos amistosos. Mais uma vez mostramos a nossa força no esporte”, destaca Rother.

O Campeonato Brasileirão de Seleções segue até o dia 21 de

abril. A Seleção Gaúcha é a atual vice-campeã brasileira. Outra atleta da região, mas da Juventus, de Teutônia, é destaque na categoria Sub-19. Pelo segundo ano, Vallentina Biondo Röhsig foi convocada para os Laboratórios de Detecção de Talentos da Seleção Brasileira, de 22 a 26 de abril, e de 29 de abril a 3 de maio.

Eliminado pelo adversário no Gauchão, Inter terá reencontro com o Juventude

Adversário do Grêmio, Operário tem jogadores conhecidos como Rodrigo Lindoso e Marcelo Cirino

CONFRONTOS

Grêmio x Operário

Bahia x Criciúma

Fluminense x Sampaio Corrêa

Bragantino x Sousa

Cuiabá x Goiás

Botafogo x Vitória

Fortaleza x Vasco da Gama

Flamengo x Amazonas

São Paulo x Águia

Palmeiras x Botafogo-SP

Athletico x Ypiranga

Internacional x Juventude

Ceará x CRB

Corinthians x América-RN

Atlético-GO x Brusque

Atlético-MG x Sport

Rodrigo Rother e Valentina Wagner Scheuermann defendem a Seleção Gaúcha Sub-16 no Campeonato Brasileiro de Seleções

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Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

PROMESSA DO ESPORTE

GOLFISTA DE LAJEADO SE DESTACA NO ESTADO

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ATLETISMO

Atleta participou da etapa do Tour Gaúcho, em Pelotas, no fim de semana

Ojovem lajeadense

Vicente Nietiedt Caliari, 12, segue acumulando feitos expressivos no golfe. No último fim

Vicente (d) conquistou o título Juvenil até 18 anos e cou top 7 no Adulto Geral do Tour Gaúcho, em Pelotas

de semana, participou da etapa do Tour Gaúcho, em Pelotas, competição válida para ranking mundial, gaúcho e juvenil.

Depois de três dias com muita chuva, o que dificulta muito a prática do esporte, e saindo da distância máxima do campo, Vicente conquistou o título Juvenil até 18 anos e um ótimo top 7 no Adulto Geral, onde competiu com jogadores de grande expressão a nível brasileiro.

“Hoje mesmo com 12 anos, Vicente já compete na categoria de cima, dos 14 anos, e no momento está em 2° Lugar no Ranking Brasileiro”, destaca o pai e treinador, Cícero Caliari.

Agora Vicente se prepara para mais um etapa do Tour Gaúcho, em Rosário do Sul. Depois, em junho, terá sequência de três torneios brasileiros juvenis, em Porto Alegre, São Paulo, e na Gávea, no Rio de Janeiro.

JAQUE WEBER É CONVOCADA PARA SELEÇÃO BRASILEIRA

Atleta de Teutônia disputará o Campeonato ÍberoAmericano, em Cuiabá, nos 800 e 1500m

Depois dos bons resultados nas provas disputadas nos Estados Unidos, a atleta de Teutônia, Jaqueline Weber, recebeu nessa segunda-feira a convocação para a Seleção Brasileira.

Jaque representará o país no Campeonato Íbero-Americano, em Cuiabá, no Mato Grosso, nas modalidades 800 e 1500m. A competição ocorre entre os dias 10 e 12 de maio. “Agradeço, em especial, a meu treinador Fabiano Peçanha. Uma honra atingir mais este objetivo. Agradeço também meus patrocinadores por esta conquista”, destaca.

Cita que a competição não só oferece uma plataforma para os atletas mostrarem suas habilidades e talentos, mas também

desempenha um papel crucial na jornada rumo à corrida olímpica. “Estou pronta para enfrentar os desafios que se apresentarem e levar o nome do Brasil ao pódio.”

Antes disso, a atleta permanece nos Estados Unidos por mais duas semanas. Neste sábado, 20, compete o Mt SAC Relays, em Azusa, e para finalizar a turnê corre o Drake Relays, em Des Moines.

Antes de correr o Íbero-Americano em Cuiabá, Jaque participa de mais duas competições nos Estados Unidos

A CAMINHADA DE UM ATLETA

Ajornada rumo ao alto rendimento em qualquer modalidade esportiva é uma estrada sinuosa, com altos e baixos repleta de desafios. Para muitos atletas tudo começa com um simples gesto de proximidade ou empatia pela modalidade, talvez a tenham visto na TV, ou acompanhando amigos praticando e, dessa forma, algo dentro deles se acendeu, um desejo, uma vontade de fazer parte daquilo que chamou atenção.

Os primeiros passos são entusiasmantes, as crianças ingressam normalmente nas escolinhas onde os treinos são leves e divertidos. No entanto, à medida que o tempo avança, o compromisso aumenta e o que começou como um passatempo agora exige mais tempo, mais energia e mais dedicação.

A transição para treinamentos mais intensos é um ponto crítico, as crianças se veem diante de uma encruzilhada, onde o peso das expectativas e a difi culdade de conseguir alcançar os pequenos objetivos tornam-se mais custosos e difíceis, as dúvidas surgem, os músculos doem e a vontade de desistir fl oresce signifi cativamente. É neste momento que o apoio dos pais e dos treinadores se torna fundamental para a continuidade do atleta.

DESISTIR NÃO É UMA OPÇÃO PARA AQUELES QUE SE DEDICAM AO SEU ESPORTE, QUE SACRIFICAM TEMPO, ENERGIA E CONFORTO EM BUSCA DE UM SONHO”

São eles que fornecem a motivação necessária para continuar e relembram o porquê de terem começado, mostram que, apesar das dificuldades, o objetivo final vale a pena. O caminho para o alto rendimento não é fácil, anos e anos de sacrifícios são necessários, muitas lesões, quedas e, por vezes, obstáculos que parecem impossíveis de ultrapassar. Problemas familiares, pessoais, tudo isso pode parecer um peso esmagador sobre os ombros jovens dos atletas, mas, para aqueles que persistem, que enfrentam cada desafio com determinação e coragem, há uma recompensa inigualável aguardando no horizonte. O sucesso pode não vir da noite para o dia, mas cada passo dado, cada obstáculo superado, é uma vitória em si. Desistir não é uma opção para aqueles que se dedicam ao seu esporte, que sacrificam tempo, energia e conforto em busca de um sonho. No final dessa trajetória é a paixão que os impulsiona, é a perseverança que os define e é a determinação que os leva ao topo.

professor e treinador da Adesva

MARCOS MINORU OTSUKA

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Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

por Raica Franz Weiss

Hoje é

Irmã de Dunga em Lajeado

Rejane Verri Boratti era irmã de Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga. O jogador foi capitão da Seleção Brasileira de Futebol em 1994, ano em que o Brasil conquistou a 4ª Copa do Mundo. Também natural de Ijuí, Rejane era a única irmã do jogador e estava morando há menos de dois meses em Lajeado.

Dia de Monteiro Lobato

Dia Nacional do Livro Infantil

Dia Mundial do Radioamador

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Dia do Amigo

Santo do dia: Santo Apolônio

Casada com um bancário, ela tinha se mudado para o Vale depois que o marido foi transferido para Lajeado. Aqui, era professora na Escola Fernandes VIeira. Quando entrevistada, na época, mostrou à reportagem as várias camisetas usadas por Dunga.

Enquanto isso (1974)…

Fusão de estados brasileiros – Há 50 anos, era estudada uma possível fusão entre os estados brasileiros do Rio de Janeiro e de Guanabara. Naquele tempo, o território da atual cidade do Rio de Janeiro correspondia ao estado de Guanabara. Esse estado existiu de 1960 a 1975 e depois foi incorporado ao Rio de Janeiro.

1 ano do Cact de Estrela

O Centro de Artes, Ciências e Tecnologia (Cact) de Estrela completava um ano de funcionamento. A inauguração tinha ocorrido em baril de 1973, na presença do secretário estadual de Educação e Cultura, o Coronel Mauro da Costa Rodrigues. Com um quadro de 65 professores, de diversas áreas, o Cact era o

segundo centro a funcionar no Rio Grande do Sul.

Na época, o espaço oferecia cursos profissionalizantes e recebia alunos do atual IEEEM, dos Colégios Santo Antônio e Martin Luther, do Vidal de Negreiros e também de escolas dos distritos de Corvo e Arroio da Seca (hoje, municípios de COlinas

Festival da Mentira

A 13ª edição do Festival da Mentira movimentava Nova Bréscia, com dez mentiras selecionadas entre mais de 50 inscritas. Na época, o primeiro colocado recebia um prêmio de R$ 2 mil reais e, naquela edição, o professor Osmar Ghisleni foi o grande vencedor. Ao todo, ele venceu cinco edições do festival, a primeira ainda em 1986.

Além das mentiras, a programação também contemplava vários shows.

A 19ª edição do Festival da Mentira ocorreu neste fim de semana em Nova Bréscia e deu prêmio de 6 mil reais ao primeiro lugar.

e Imigrante).

Eram cerca de mil estudantes, entre o 8º e 9º ano, que poderiam explorar diferentes áreas profissionais: Técnicas Agrícolas, Industriais, Comerciais, Domésticas ou ainda nas áreas de ciências e educação artística

O prédio que abrigava o Cact tinha sido sede do antigo Ginásio Industrial, inaugurado em 1964. Hoje, o mesmo prédio abriga a Escola Estadual de Educação Profissional Estrela, na rua Coronel Müssnich.

O prédio existe ainda hoje, na esquina entre as ruas Coronel Müssnich e Coronel Brito

Reunião com a CCR ViaSul e ANTT pode não sair

Agendada para o dia 8 de maio, em Estrela, uma reunião exclusiva para debater o trecho da BR-386 no Vale do Taquari, pode não acontecer. Tudo por conta do agendamento das audiências públicas para análise quinquenal dos contratos de concessão assinados em 2018.

Serão dois encontros. Um presencial, em 14 de maio, das 14h às 17h em Porto Alegre. O outro híbrido em Brasília, dia 16 de maio, no auditório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As audiências oficializam as 18 sugestões oficializadas, tanto do Vale como de outras regiões gaúchas onde a concessionária atua. Da região, há pedidos de Marques de Souza, Estrela e Lajeado. Desde a proposta de uma reunião descentralizada, feita pelo prefeito Elmar Schneider, na sede da CCR ViaSul, em Porto Alegre,

em 13 de março, houve resistência por parte da equipe da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Pela insistência dos integrantes da comissão tripartite da região, pelos argumentos de que o encontro na capital gaúcha diluiu demais as demandas frente a presença dos integrantes de todos os municípios lindeiros da área de concessão da rodovia federal, a agenda foi aceita. Agora, com a proximidade das audiências, a tendência é de suspensão desse encontro em Estrela.

Uma derrota próxima

Nos bastidores da Assembleia Legislativa, aliados do governo Leite contam nos dedos o número de votos para aprovação do projeto que aumenta o modal do ICMS para 19%. São 55 deputados. Precisa da metade mais um para passar.

Em uma contagem paralela pela Federasul, 28 parlamenta-

res votaram contra. Confirmando esse indicativo, derrota dos governistas.

Ontem, o vice-governador, Gabriel Souza, antecipou: só é possível saber o resultado dias antes da votação, prevista para metade de maio. Neste tempo, entra em campo o “toma lá, dá cá”.

Na queda de braço com o

Preço dos pedágios nas ERSs

Nas rodovias do Estado, o modelo de concessão das rodovias da Serra causa reação de outras localidades gaúchas. Tanto que nesta semana, o setor produtivo de São Sebastião do Caí chamou uma audiência pública para debater os impactos do pedágio na economia, mobilidade e logística.

A tarifa está em R$ 12,30, uma das mais caras do país. A praça fica nas comunidades de Vila São Martim, Areião e Conceição. Moradores relatam impossibilidade de manter o pagamento, inclusive pelo fato do pedágio estar entre casas e empresas, há quem afirma que terá de abandonar o trabalho.

Desde fevereiro de 2023, a rodovia está com a concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG). A empresa foi a vencedora do leilão de licitação, no programa de concessões do Governo do Estado, assumindo a manutenção de 271 quilômetros do lote 3.

A audiência foi acompanhada pelo presidente da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), Ângelo Fontana, e pelo diretor de Infraestrutura da Associação Comercial e Industrial de Lajeado, Leandro Eckert.

Foi contra esse modelo que a região se manifestou e evitou o leilão entre 2022 e 2023.

parlamento, o Executivo tenta medir o quanto de apoio ele terá. Neste contexto, duas perguntas se tornam fundamentais à sociedade gaúcha: 1) Com uma derrota iminente, o projeto vai à votação? Outra, seja na derrota ou retirada do projeto, o governador Eduardo Leite vai sustentar os decretos que tiram isenções da cesta básica?

Brasil, um país dantesco

O vídeo da mulher que levou um idoso morto para assinar a retirada de R$ 17 mil de um banco está entre os episódios mais mórbidos já vistos no país. A cena é terrível. Mesmo assim, internautas tornaram a cena em uma peça que mistura humor e tragédia humana. Não julgo, talvez seja uma forma de suportar um trauma deste tamanho.

A moradora de Bangu, no Rio de Janeiro, se disse sobrinha e cuidadora. A defesa alega que o senhor morreu no banco. Pela investigação prévia, o óbito teria ocorrido duas horas antes da ocorrência na agência bancária.

Inclusive marcas de sangue coagulado na nuca do senhor indicam que ele estava deitado quando morreu. Se estivesse sentado, as marcas estariam em outras partes do corpo, em especial nas pernas.

A mulher responderá por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. Inclusive existe a suspeita da participação de mais familiares no crime.

Ruim com ele, pior sem

Fernando Haddad não foi um bom prefeito de São Paulo. Tanto é que, com menos de 20% dos votos, ficou longe da reeleição na principal cidade brasileira, perdendo já no primeiro turno. Também não considero que fez um bom trabalho no Ministério da Educação. Mas, mesmo que longe de ser o ministro da Fazenda dos sonhos, vem sendo um sopro de racionalidade num governo petista que flerta rotineiramente com a heterodoxia e o populismo econômico que tanto mal já fizeram pelo Brasil.

Haddad é para o terceiro governo Lula o que Palocci foi para Lula I. Ruim com eles, pior sem. Se ilude quem pensa que a alternativa ao atual ministro, em um governo lulista, seria alguém mais moderado e pró mercado (ou pró-ciência econômica). Muito provavelmente teríamos um novo Guido Mantega ocupando a cadeira - e aplicando com convicção a péssima agenda econômica do petismo tradicional.

Haddad não é meu ministro dos sonhos. Longe disso. Também espero que em 2027 estejamos discutindo outros nomes mais quali cados para a função.”

Não, não acho que Haddad e sua equipe fazem um trabalho sem erros ou imune a críticas. Mas vejo que tentam fazer o possível para minimizar ruídos ou decisões que não têm controle. Da mesma forma que Paulo Guedes tentou evitar algumas péssimas escolhas do seu ex-chefe, o atual ministro petista é um peso ao centro diante de companheiros que acreditam, ainda, que equilíbrio nas contas públicas e responsabilidade fiscal são coisas opcionais - ou que podem ficar sempre para depois. Não por nada, sofre tanto com fogo amigo.

Dada a queda de popularidade do atual governo e as eleições municipais que se aproximam, é extremamente provável que o petismo volte à origem e tente impor cada vez mais sua (péssima) agenda econômica. A verdade é que já estamos vendo isso nas últimas semanas. Meta fiscal? Para não descumprir, vamos flexibilizar ela (mais um pouco). Intervenção nos preços? Vamos usar mecanismos tortos para segurar os preços no curto prazo (sem avaliar os impactos no longo). A fórmula é conhecida - mesmo que, infelizmente, insistamos em esquecer do passado. O resultado também o é. E não será bom para o país, mesmo que depois coloquem a culpa da própria incompetência nos outros, vide o que fizeram com a crise econômica de 2015/16. Repito. Haddad não é meu ministro dos sonhos. Longe disso. Preferia que nem tivesse tido a chance de ocupar o cargo. Também espero que em 2027 estejamos discutindo outros nomes mais qualificados para a função. Mas, considerando quem está no Planalto, Haddad é, se não um sopro de esperança em ótimas escolhas econômicas, talvez um fio de resistência para evitar o pior. Que o atual ministro tenha força para isso e não ceda aos seus companheiros de partido. Porque, se depender deles, o pior ainda está por vir e será vendido como a melhor escolha.

Feira atrai público de todas as idades

A 16ª edição da Feira do Livro de Travesseiro ocorre até sexta-feira, 19, no Ginásio da Escola Pedro Pretto, com programação diversificada, incluindo atividades culturais, oficinas e venda de livros. Este ano, a iniciativa busca atingir toda a comunidade.

Corsan/Aegea promete investir R$ 137 milhões em Encantado

Empresa apresentou detalhes do aditivo de concessão que deverá ser assinado pelo prefeito nos próximos dias

ENCANTADO

Representantes da empresa Corsan/Aegea estiveram em Encantado na tarde de ontem, 17, para apresentar detalhes sobre o Termo Aditivo de Contrato de Concessão (TACC), que deverá ser assinado nos próximos dias pelo prefeito Jonas

Outras informações

- Os termos do aditivo valem apenas para a área urbana de Encantado. Para as associações de água das comunidades do interior, não há alterações;

- Estabilidade tarifária: por pelo menos dois anos, a tarifa não sofrerá alteração até que o usuário tiver a rede de esgoto disponível para seu uso. A partir daí, por lei, o reajuste será de 70%;

- A tarifa social será mantida para as famílias em situação de vulnerabilidade social.

Calvi, com validade até 2062. Para cumprir as metas de universalização dos serviços de água tratada para 99% da população e de 90% da coleta e tratamento de esgoto até 2033, estabelecidas pelo Marco Regulatório do Saneamento, a empresa prevê investimentos de R$ 137 milhões na cidade. Hoje, Encantado não tem esgoto tratado.

“O município tem essa obrigação de adequar o contrato por força do Marco Regulatório. Temos um prazo que preocupa, que é 2023, para cumprir as metas. Por isso, esses R$ 137 milhões são atrativos a partir do momento que se tem um grupo externo, privado, que os garante. Nem a Corsan estatal, muito menos o município, teriam essa capacidade”, salientou o assessor jurídico do município, Juliano Heissler.

Segundo Calvi, o assunto vem sendo discutido desde 2021, antes mesmo de a Aegea assumir a gestão da Corsan. “Tivemos várias conversas com a Corsan estatal, mas não chegamos a um acordo. A Corsan falava em investimentos de apenas R$ 30 milhões”, comentou. “Após a realização de estudos técnicos realizados por uma empresa contratada, o município iniciou as conversas com a Aegea”.

O diretor de relações institucionais da Aegea, Cesar Faccioli, explicou que o TACC muda a base jurídica do contrato anterior, de convênio para concessão. “Por isso, dispensa passar pela Câmara de Vereadores ou a realização de audiência pública. Não é um novo contrato”, reforçou. Dos 317 municípios gaúchos que possuem o contrato com a estatal, 215 já assinaram o aditivo.

ENTREVISTA

CESAR FACCIOLI

• diretor de relações institucionais da Corsan/Aegea

“Vamos trazer para Encantado um salto de qualidade em saúde”

Como a Aegea projeta esses investimentos para Encantado?

A gente está falando de Encantado, mas é uma realidade que infelizmente é do Rio Grande do Sul. Temos um índice baixíssimo de esgotamento sanitário, com as consequências danosas, especialmente na área da saúde. Procuramos apresentar um relatório sobre os principais investimentos da Aegea para chegar à universalização como ferramenta oferecida ao município a partir do aditivo para chegar aos 90% (de esgoto tratado) em 2033. Já temos como valor de referência R$ 137 milhões para a construção de toda a estrutura necessária para

o saneamento básico, especificamente para a questão do esgotamento sanitário. O que significa a construção de uma estação de tratamento, de 22 estações elevatórias de bombeamento, toda uma rede com separador absoluto, garantindo, não só o cumprimento da lei, mas especialmente trazendo para Encantado, em muito pouco tempo, um salto de qualidade em saúde, saneamento básico, progresso local, empregabilidade, ações sociais e, o principal, qualidade de vida à população.

O senhor chamou a atenção para a questão da estabilidade da tarifa, que é sempre uma situação que preocupa o cida-

dão. De que forma isso está contemplado no aditivo?

Uma das garantias desse contrato é exatamente a estabilidade tarifária. Tem uma matriz dentro do contrato de concessão que se refere à estabilidade tarifária, inclusive, com pré-definição em relação ao valor percentual da futura taxa de esgoto, quando o esgoto estiver disponibilizado para o cidadão, que é de 70%. E essa é uma das grandes garantias que o prefeito, em assinando o aditivo, entrega à comunidade. Já desde o início do contrato tem essa estabilidade. Eventuais situações de mudança de tarifa ocorrerão só se houver uma determinação da agência reguladora definida pelo prefeito, e com toda autonomia para fazê-lo.

Após a assinatura do aditivo, quais são as próximas etapas?

Basicamente, é iniciar o projeto estrutural, conseguir as licenças ambientais e iniciar as obras do saneamento básico.

Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br

Promotor de justiça aposentado, Faccioli atua como diretor da Aegea

Será que vai dar polêmica?

Aida ao Ministério Público, ontem pela manhã, 17, de cinco vereadores de Encantado para questionar a legalidade do Termo Aditivo de Contrato de Concessão (TACC) entre o município e a Corsan/ Aegea, teve repercussão durante a reunião de apresentação dos investimentos por parte da empresa, que ocorreu à tarde na Prefeitura (mais informações estão na capa deste caderno). No texto divulgado pela imprensa do Legislativo, os vereadores Diego Pretto (PP), Marino Deves (PP), Roberto Salton (PP), Sander Bertozzi (PP), Valdecir Cardoso (PP), Andresa de Souza (MDB) e Carlos Eduardo da Silva Tarter (MDB) conversaram com a promotora Daniela Pires Schwab sobre a legalidade da assinatura do aditivo. Um dos argumentos dos parlamentares é que, na Lei Municipal nº 2.805/2007, consta que a prorrogação do contrato de programa para a prestação de serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário, só se efetivará mediante autorização

diogofedrizzi@grupoahora.net.br

DIOGO FEDRIZZI

Otimismo para a ExpoMuçum

O vereador Roberto Salton (PL) sugere que as escolas de educação infantil de Encantado também entrem no sistema de zoneamento, assim como ocorre com o Ensino Fundamental. Já Andresa de Souza/ Yê (MDB) pediu o fim da "terceirização" dos serviços da saúde e que o município reassuma o controle da área.

Eu

do Poder Legislativo. Eles reclamam também da falta de comunicação e publicidade ao aditivo a ser assinado.

Tão logo abriu a reunião no Auditório Brasil, o prefeito Jonas Calvi fez questão de afirmar que, por se tratar de um aditivo, não tinha necessidade de passar pela Câmara de Vereadores, nem por uma audiência pública. Calvi chegou a rechaçar qualquer tipo de “especulação eleitoral”. Mesmo posicionamento teve o diretor de relações institucionais da Aegea, o promotor aposentado Cesar Faccioli, que reforçou que não se trata de um novo contrato, mas sim uma adequação que altera a base jurídica do contrato de convênio para concessão.

Outra situação comentada nos bastidores foi a ausência da maioria dos vereadores nesse encontro. A assessoria do governo garante que convidou os parlamentares, como forma de terem acesso às informações. Apenas Aline Ganasini (PSDB) esteve presente. A tribuna da Câmara de segunda-feira, 22, promete! Detalhe, o aditivo ainda não foi assinado.

Em Muçum, o prefeito Mateus Trojan confirma que mais de 70% dos espaços da ExpoMuçum já estão ocupados pelos expositores. A cidade, que teve 80% de sua área destruída pela grande enchente de setembro do ano passado, aposta no evento para elevar a autoestima da população e aquecer a economia local. O evento ocorre nos dias 30 e 31 de maio, 1º e 2 de junho. E a projeção é otimista, cerca de R$ 2 milhões devem circular pela feira. Será que esse assunto do aditivo da Corsan/Aegea com o município de Encantado vai ser pauta da campanha eleitoral?

Ainda em Encantado, o vereador Marino Deves (PP) insiste na realização de uma audiência pública para debater o projeto de concessão à iniciativa privada das lagoas da Garibaldi. A ideia tem o apoio de mais colegas, entre eles Sander Bertozzi e Valdecir Cardoso, ambos do PP. Por falar em Sander, ele criticou a nova disposição dos espaços na Casa de Cultura. Para o político, a área da biblioteca foi reduzida e, dessa forma, não atrai o leitor.

Em Putinga, o projeto encaminhado pelo governo à Câmara de Vereadores, sobre um financiamento de até R$ 3 milhões com o Banrisul, promete render calorosos debates. Pelo menos foi o que mostrou a sessão desta semana. O dinheiro será utilizado na instalação de energia solar nos prédios públicos, na compra de maquinário e como contrapartida para a construção de 10 unidades habitacionais, a partir de um convênio com o governo estadual.

pergunto!

No clima de mais um filó!

Doutor Ricardo começa a viver o clima da 19ª edição do Filó Italiano, principal programação do município, merecidamente conhecido como a Terra do Filó. E uma das iniciativas é a mobilização dos comerciantes para decorarem seus estabelecimentos com adereços que façam referência ao evento. E quem aderir, já garante dois ingressos para o dia 24 de maio.

PT de Encantado se movimenta

O Partido dos Trabalhadores de Encantado intensifica os movimentos para as eleições de outubro. Primeiro a anunciar seu pré-candidato a prefeito, o advogado Luciano Moresco (e foi em entrevista na Rádio A Hora 102,9, em agosto do ano passado), o grupo petista trabalha agora na composição dos nomes para buscar o legislativo. E já há algumas definições, entre elas, Francisco "Chico" Toriani, Marcos Cadore, Élcio Dutra e Caroline de Castro. No próximo sábado, 20, uma reunião promete confirmar outros pré-candidatos. O que se percebe nos bastidores é que a escolha pela candidatura própria a prefeito se mantém firme, pelo menos por enquanto. Embora há quem entenda que o PT, numa disputa local

não tenha força suficiente para vencer uma eleição, não se pode desprezar a capacidade de Moresco de, pelo menos, trazer um "tempero" diferente para a

campanha.

Fico imaginando a participação de Moresco no debate eleitoral, por exemplo. Bem articulado, é conhecedor dos corredores e salas do Centro Administrativo Municipal, onde já esteve como secretário nos governos de Paulo Costi e de Adroaldo Conzatti, e também como prefeito em exercício. Além da experiência de vereador e presidente da Câmara encantadense por dois mandatos.

E também por isso, os petistas apostam as fichas que o ex-presidente do Codevat tem currículo para enfrentar (e confrontar) os diferentes temas que envolvem a gestão pública. Ah, e não dá para ignorar ainda que, se precisar, Moresco sabe fazer barulho. E nem estou me referindo ao fato dele ser um bom baterista! Aguardemos.

Reconstrução de ruas deve ser concluída até julho

Trabalho iniciou esta semana com várias equipes da empresa Tercon espalhadas pelo centro da cidade

Após as enchentes de setembro e novembro de 2023 terem deteriorado uma grande parcela das ruas e calçadas do centro da cidade, o início dos trabalhos de recuperação dessa pavimentação era uma das demandas vocalizadas pela comunidade aos servidores públicos e vereadores. Sete meses após a primeira cheia, a empresa terceirizada Tercon iniciou essa semana os serviços de reconstrução dos pontos danificados.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Trânsito, Cleiton Telocken, ressalta que os prejuízos envolvidos na área central envolvem ruas, tubulações entupidas, calçamentos estourados e outras demandas. “Entendemos a cobrança dos moradores devido à demora, mas o processo de licitações no nosso país pode ser longo. Recebemos recursos federais oriundos da Defesa Civil para realizar essa recuperação. Foram R$ 12 milhões para reconstruir áreas afetadas pelas enchentes”, esclarece.

O governo municipal já traba-

Funcionários da empresa de Encantado Tercon estão espalhados em várias equipes para trabalhar na reconstrução do centro de Roca Sales

lhava no planejamento e mapeamento de todas as ruas que iriam ser contempladas com os serviços da empresa Tercon nas últimas semanas. “Pedimos um pouco de paciência para a população, porque esse é um serviço bem organizado e cujo prazo de entrega é para julho, ou no limite máximo, setembro”, reforça Telocken. O secretário afirma que o município poderia arcar com as despesas necessárias para reconstruir a pavimentação, mas com a garantia da vinda de recursos do governo federal, o município focou em outras solicitações, o que acarretou esperar a chegada dos valores para iniciar as obras. Há várias equipes da Tercon

trabalhando em Roca Sales. O número de funcionários espalhados pelas ruas se aproxima de 50. O serviço se concentra no centro da cidade. As estradas do interior do município também são uma preocupação do governo municipal, mas não serão contempladas com o recurso enviado pela Defesa Civil Nacional, segundo Telocken o Estado se comprometeu em auxiliar na questão.

Os valores também serão utilizados em outras áreas.“Temos a prefeitura, outros centros públicos como o Cras, creches e obras públicas contempladas pelo recurso federal. Afinal foram muitos locais danificados. Os valores vêm para podermos consertar muitos pontos afetados, não só as ruas. Tudo isso está dentro do cronograma de serviços da empresa”, ressalta o secretário.

Seminário Empretec visa aperfeiçoamento empresarial

Por meio de uma parceria entre o Sebrae e Aci-E, as atividades ocorrem até sexta, 19

ENCANTADO

O seminário Empretec, é uma metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ministrada no Brasil com exclusividade pelo Sebrae. A capacitação une aspectos da conduta empresarial e exercícios práticos que aperfeiçoam as habilidades do empreendedor na criação e condução de negócios. O treinamento visa também melhorar o desempenho empresarial, ter maior segurança nas decisões e

ter um melhor planejamento pessoal e profissional.

Durante o Empretec, os 27 participantes mergulham em uma imersão, explorando habilidades essenciais como liderança, resiliência e inovação. Com workshops dinâmicos e orientação personalizada, eles estão preparados para superar desafios e impulsionar o crescimento de seus negócios, contribuindo assim para o fortalecimento da economia local. Este evento representa uma oportunidade única de networking e aprendizado, onde ideias se transformam em ações concretas e aspirações se tornam realidade.

Para a executiva da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E), Bernardete Rissi, a busca da entidade é sempre por serviços e produtos que tragam o desenvolvimento de seus associa-

dos. “O Empretec é uma destas imersões que provocam mudanças profundas e rápidas, referendado por uma metodologia testada em diversos países e articulada no Brasil pelo Sebrae. Estamos muito felizes por podermos ofertar o Empretec em Encantado. É uma turma de pessoas maravilhosas que anseiam pelo desenvolvimento pessoal e profissional”, salienta.

O facilitador do Empretec – Sebrae RS, Claudio Moraes Righi, destaca que o seminário acontece em um momento especial onde a cidade e a região se recuperam da catástrofe das enchentes e os empresários estão buscando novas alternativas de negócios. “A expectativa é que este seminário ajude nesse processo trazendo novas ideias e estimulando mais pessoas para empreender e se desenvolver como empreendedores”, ressalta.

Matheus Giovanella Laste matheus@grupoahora.net.br

MATHEUS GIOVANELLA LASTE

CULTURA

Com mais de 20 mil pessoas e seis toneladas de carne, Festival consagra Nova Bréscia

Foram cinco dias de festividades e 15 mil pratos de churrasco distribuídos gratuitamente

NOVA BRÉSCIA

OFestival dos Festivais, um evento que uniu as três maiores celebrações tradicionais de Nova Bréscia, finalizou sua programação no domingo, 14, após cinco dias de comemorações em homenagem ao aniversário de 59 anos da cidade. Em postagem nas redes sociais, o prefeito Angelo Barbieri agradeceu a comissão organizadora e o público presente. “Um obrigado especial aos que se dedicaram para que tudo isso acontecesse. Foram mais de 20 mil pessoas que prestigiaram o Festival”, ressaltou.

O Encontro Internacional de Gaiteiros iniciou na quarta-feira, 10, e recebeu 150 músicos do Brasil e exterior. O Festival dos Churrasqueiros foi anunciado

150 gaiteiros participantes

6 mil kg de carne assados

200 trabalhadores

15 mil pratos de carne distribuídos

20 mil visitantes

na sexta-feira, 12, quando os pratos com cortes de carnes foram distribuídos gratuitamente para os presentes. Em três dias foram consumidos cerca de seis

toneladas de carne. Foram mais de 15 mil pratos distribuídos com galeto, porco, rês e salsichão. Já o Festival da Mentira teve sua etapa classificatória no sábado, 13, quando os 12 candidatos contaram suas mentiras para a banca julgadora no Clube Tiradentes.

O prefeito salientou que é um orgulho perceber que o município chega aos 59 anos com a participação do público nas festividades e o empenho da comunidade. Cerca de 200 pessoas trabalharam para a realização do Festival, um contingente formado por funcionários públicos que se disponibilizaram e voluntários da comunidade. “Tudo ocorreu dentro da normalidade, a organização foi pontual e não tivemos problemas. Resta só agradecer a população e os visitantes que fizeram desse evento um momento importante na história de Nova Bréscia”, disse Barbieri.

As Mentiras

No domingo, 14, a Praça da Matriz estava lotada de pessoas de toda região que se aglomeraram para assistir as dez mentiras

todo público que nos prestigiou”, disse o aposentado logo após ser anunciado como vencedor.

jurados

que iriam concorrer ao prêmio de R$ 6 mil e o título de “Maior Mentiroso do Mundo”. Composta por jornalistas, publicitários, professores e coordenadores culturais, a banca julgadora escolheu o bresciense Sergio Lorenzon como o vencedor com a mentira “Sentimento dos bois muda o rumo de uma família”. Lorenzon é agora tricampeão do Festival, já tendo ficado em primeiro lugar em 2006 e 2021. O segundo lugar ficou com Leonardo Specht, pela mentira “Aliança de Ouro”. O bresciense recebeu R$ 2 mil. O terceiro foi para a encantadense Ana Maria Daltoé que recebeu R$ 1 mil com a mentira “O cascudo”. O concurso teve participantes de Porto Alegre, Lajeado, Arroio do Sal e Boqueirão do Leão.

“Uma boa mentira tem pitadas de verdade”

Lorenzon, 76, se inscreveu no último dia de inscrições para a 19ª edição do Festival da Mentira. “É muita emoção depois de tanto trabalho e dedicação. Foram 40 dias para criar a história e treinar a apresentação, o que na minha idade já não é muito favorável. Por isso agradeço muito a Deus e a

Uma das forças motivacionais para ter participado esse ano (foi a 16ª vez que ele concorreu ao título) foi o incentivo dos amigos. “Até poucos dias atrás eu não estava muito afim de participar, mas também em respeito aos meus amigos que vieram, decide tentar” comentou. E quanto a inspiração para criar tantas histórias, o agricultor afirma que são ideias que vêm desde a infância. “Coisas que vivi e que vou incrementando. Tem que ter alguns fatos impossíveis dentro de fatos possíveis que as pessoas possam identificar”, salientou o bresciense.

E agora que ele detém o título de Maior Mentiroso do Mundo pela terceira vez, não descarta participar das próximas edições do concurso. “Tudo depende do nosso Pai Celestial e da saúde, mas por enquanto eu digo que o desejo é de continuar enquanto eu puder”, disse Lorenzon.

Sentimento dos bois muda o rumo de uma família

A mentira vencedora começa com Sergio quando jovem e no convívio com seus 17 irmãos em Jacarezinho Alto, Nova Brescia. A família tem uma conexão próxima com a terra e com os animais, especialmente os dois bois gigantes, com chifres que passavam dos sete metros. Um senhor solitário e humilde que vivia próximo ao potreiro dos

Matheus Giovanella Laste matheuslaste@grupoahora.net.br

Sergio Lorenzon se apresenta para os

Os três vencedores do Festival da Mentira em edição inédita com outros dois festivais

bois tinha muito apreço pela companhia dos animais. Esse senhor falece e durante seu funeral os bois foram utilizados como transporte, inclusive seus chifres serviram de ponte em um riacho. Próximo ao cemitério os animais se recusaram a continuar caminhando e a família percebeu que os dois estavam emocionados. No dia seguinte, os bois caíram de joelho e começaram a chorar e rezar, um dia depois um deles morreu de tristeza. Como a família não tinha condições de seguir sem os animais, os irmãos

mais velhos de Sergio tiveram que se mudar para outra cidade em busca de emprego. O boi sobrevivente foi solto no mato para que vivesse em paz. Sergio permaneceu em Nova Bréscia enquanto os irmãos trabalhavam em churrascarias. Ele foi contratado pela prefeitura para combater a dengue. Lhe deram um livro de orientações e uma tesoura. “Me mandaram correr atrás dos mosquitos e cortar as asas e eu logo me atraquei”, disse. No livro estava escrito que apenas a fêmea transmitia a

É muita emoção depois de tanto trabalho e dedicação. Foram 40 dias para criar a história e treinar a apresentação. Por isso agradeço muito a Deus e a todo público que nos prestigiou”

doença, o que diminuiu bastante o trabalho de Sergio. “Era fácil identificar, pois o macho voa com a boca fechada e a fêmea voa com a boca aberta. Fiz isso durante 35 anos e me aposentei, mas ainda colaboro com a prevenção, a tesoura está sempre comigo”, salientou.

Após tantos anos o boi da infância de Sérgio foi encontrado ao vagar pelo interior de Nova Bréscia. Devido ao seu tamanho, o enviaram para o frigorífico abastecer o fornecimento de carne do Festival dos Festivais. Quando ele se encontrou com Sergio, logo lambeu suas mãos em sinal de reconhecimento. Lorenzon queria levar ele consigo, mas acabou por aceitar doar o boi para o sucesso do evento. “Mas com uma condição, os chifres deveriam ficar comigo. Eu já acertei com o prefeito, quando estiver pronto o asfalto em direção a Capitão, ele irá fazer um novo pórtico. Daí é fácil, é só cravar um chifre em cada lado do asfalto e soldar, que o pórtico estará pronto”, concluiu.

Abertura o cial reuniu prefeitos de Capitão, Coqueiro Baixo, Encantado, Relvado e Vespasiano Corrêa

Mais de 250 km para conhecer o Festival dos Churrasqueiros

Com mais de 20 mil pessoas presentes durante os cinco dias de festividade, é natural que um

quilômetros, a servidora pública Zelda Flores saiu de Tramandaí na companhia da família para conhecer a tradição do Festival dos Churrasqueiros.

“Eu já tinha ouvido falar dos festivais, mas apesar de conhecer a cidade nunca tinha participado de nenhum. Decidimos ir e nem enfrentamos fila para conseguir o prato com carne. Foi um final de semana maravilhoso, o churrasco estava uma delícia, um local agradável, bons shows, pessoas educadas e muita segurança”, salientou. Ela que veio com os filhos e a neta, não descarta retornar na próxima edição.

A neta Eduarda Oliveira posa junto com Zelda Flores e o restante da família em um dos pontos de Nova Bréscia

chegou a dar a volta na Praça da Matriz

Fila para pegar seu prato com galeto, porco, rês e salsichão

SERGIO LORENZON MORADOR DE NOVA BRÉSCIA

Doutor Ricardo resgata histórias de benzeduras

Depoimentos são gravados em vídeo e fazem parte de ação do CRAS e da Emater

Para preservar uma das tradições culturais mais antigas do município, Doutor Ricardo registra histórias de benzeduras e benzedeiros. A iniciativa é coordenada pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e pela Emater, que realizam encontros com grupos de mulheres nas comunidades durante o ano. E um dos temas trabalhados, conforme a secretária de Assistência Social, Eliana Giacobbo, envolve as benzeduras.

“É o resgate de uma tradição que está se perdendo. Antigamente, quando as famílias não tinham tanto acesso aos serviços de saúde pública e aos medicamentos, as benzeduras eram a única opção das pessoas para restabelecer sua saúde”, explica Eliana.

Nesta quinta-feira, 18, às 13h30min, o CRAS receberá pes-

soas dispostas a contar suas histórias sobre essa prática, desde benzedeiros até cidadãos que já receberam a bênção. Os depoimentos são gravados em vídeo, além de relatos por escrito. Uma parte das gravações já foi feita nas comunidades. “A ideia é identificar os tipos de benzeduras, para que servem, como são feitas, os resultados. Algumas com mais detalhes, outras com menos, porque não podem ser abertas ao público. As pessoas, mulheres ou homens, podem fazer essa descrição”, afir-

Gravações também são feitas nas comunidades do interior

ma a secretária.

O resultado desse trabalho será apresentado no mês de maio, durante a programação do Filó Italiano. Também estão envolvidas na ação a coordenadora do CRAS, Márcia Tonello, a chefe do núcleo de acolhimento e recepção, Grasiela Cassanelli Borniatti, e a extensionista da Emater, Daniela Stieven.

Associação organiza evento de comemorações ao Dia do Chimarrão

Segundo dados do IBGE, Ilópolis possui mais de 4,1 mil habitantes

Programação artística e cultural são destaque do evento. Setor ervateiro é um dos principais no desenvolvimento econômico do município e da microrregião ILÓPOLIS

A Associação Comercial e Industrial de Ilópolis (ACII) organiza

uma tarde de eventos culturais e de entretenimento para as famílias. O intuito desta tarde é a comemoração do dia do chimarrão que é um

ponto principal no desenvolvimento do município.

O evento terá início às 14h30 com um desfile dos grupos de Cavaleiros, “Os Mateadores” e “Cavaleiros Sem Destino”. Em seguida, a partir das 15h, ocorre o Gaitaço com os gaiteiros locais. Para as crianças, haverá brinquedos infláveis e pintura facial. Além disso, um torneio de futebol será realizado no campo sintético, enquanto passeios de cavalos estarão disponíveis na avenida Expedicionários.

As festividades continuarão das 15h30 às 17h30 com apresentações das invernadas Pré-Mirim, Mirim, Juvenil, Adulta e Guerreiras do Mate do CTG Querência do Mate. Os participantes também poderão desfrutar de uma mateada e roda de chimarrão com as ervateiras associadas. Ao final, serão entregues os troféus e medalhas para as equipes vencedoras do torneio de futebol.

Os organizadores do evento recomendam que os participantes levem suas cuias e bombas, pois serão disponibilizadas erva-mate e água quente no local para o preparo do chimarrão.

DOUTOR RICARDO

DIVULGAÇÃO

Coqueiro Baixo comemora 28 anos de emancipação

As festividades ocorrem no sábado, 20, com variada programação

Ogoverno municipal de Coqueiro Baixo, juntamente com os demais secretarias, organizam as festividades em comemoração aos 28 anos de emancipação do município. O aniversário da cidade foi na terça-feira, 16, mas as comemorações ocorrerão neste sábado, 20. As festividades terão início pela manhã e se estenderão até a noite.

A programação terá início às 10h30 com uma Santa Missa na Capela São José, reunindo os moradores para um momento de reflexão. Já à tarde, a partir das 14h, está previsto o show de Badim o colono. Às 18h30, será a vez dos moradores locais se apresentarem no show de talentos. A partir das 20h, se inicia os shows com as bandas Tchê Barbaridade e Pérola Negra.

O prefeito de Coqueiro Baixo, Jocimar Valer, destaca a importância deste momento para o município, ressaltando os avanços conquistados ao longo dos anos. “Nos últimos quatro anos o município, em termos de arrecadação, cresceu os quatro anos consecutivos. Então isso vem alavancando e dando um crescimento de arrecadação no município, fundamental para seguirmos também com as

políticas públicas”, afirma.

Valer também menciona alguns investimentos previstos para o desenvolvimento do município, incluindo melhorias na infraestrutura e projetos que visam beneficiar a população. “Estamos trabalhando na ligação com Nova Bréscia, a parte do trecho da estrada 386 que já está concluída. Agora também conseguimos um novo convênio para asfaltar até a comunidade Linha três Reis, que faz divisa com o município de Relvado. Além disso, conseguimos dar um atendimento especializado em saúde, educação, extensão social, agricultura”, salienta.

Município comemorou 28 anos na terça-feira, 16

História:

O nome Coqueiro Baixo originou-se em 1850, quando chegaram os primeiros colonizadores. Dizem os antigos habitantes que o nome da localidade se deve a um coqueiro baixo e de tronco bem grosso que havia junto ao arroio que banha o município (hoje denominado Arroio Coqueiro Baixo)

Desmembrado de Nova Bréscia e Relvado, Coqueiro Baixo é elevado à categoria de município no dia 16 abril de 1996, dia de seu aniversário.

COQUEIRO BAIXO

Brayan Bicca brayan@grupoahora.net.br

DIVULGAÇÃO

Negros e mulatos

Algo possível de ser feito

"Brincadeira" perigosa em que se usa um revólver

CRUZADAS

Sagazes

Best-seller de Stephenie Meyer

Rutênio (símbolo) Objetivo nobre como a paz mundial Deusa do amor e da beleza (Mit.) Texto publicado em blog (ingl.)

Corpos (?): são observados através do telescópio

Sinalização que mostra duas setas em sentidos opostos (?) Lobo, compositor

Movimento do cavalo, no xadrez Clérigo muçulmano Cabeça (pop.) Aparência; aspecto (fig.) Peça automática no lavabo de restaurante

País onde se localiza Machu Picchu

Animal semelhante ao camelo, possui uma única corcova

Abelha, em inglês

História fantasiosa Teve apreensão Balanços Traçam

Peça fundamental do motor à explosão

Tornar-se volumoso

Periférico do PC no qual se digita O "outro lado" do LP (?)-shirt, modelo de camiseta unissex

Preparado químico

Revistas COQUETEL BANCO 19 3/bee — sad. 4/post. 5/ulemá. 7/cachola. 8/factível.

Líder espiritual Proprietária

Triste, em inglês

Creme de milho-verde com canela

100, em romanos Bosque; selva

ExpoMuçum deve movimentar R$ 2 milhões na economia local

Feira multissetorial de comércio, indústria, serviços, gastronomia, agronegócio, cultura e turismo ocorre nos dias 30 e 31 de maio, 1º e 2 de junho, no Salão Paroquial e na Praça Cristóvão Colombo

MUÇUM

Qualquer coisa

Letra símbolo do itálico (Tipog.)

Pedra preciosa de cor vermelha

Antes de Cristo (abrev.)

A casa dos "imortais"

HORÓSCOPO

Após a cidade ser devastada pela enchente de setembro do ano passado, nasce a expectativa de alavancar a economia. A ExpoMuçum traz um novo olhar para a comunidade que há sete meses trabalha na reconstrução do município. Conforme o prefeito Mateus Trojan, a feira deve movimentar R$ 2 milhões. “Recursos que não estão no município e vão vir de fora circulando na nossa economia, sendo importante para toda a cadeia ter um potencial de recuperação.”

Trojan reforça que por alguns momentos, a realização da feira estava incerta, mas devido à necessidade de movimentar a economia decidiram promover uma virada de chave no comércio, indústria e estabelecimentos

Recursos que não estão no município e vão vir de fora para nossa economia, sendo importante nessa etapa de recuperação.”

Mateus Trojan

do município. “Mesmo criticado por alguns, tomamos a decisão de apoiar e abraçar a causa junto à CDL para a realização da feira pela necessidade de um evento como esse para alavancar a economia do município. Buscamos parceiros. O evento será todo com recursos captados de projetos dos governos estadual e federal, patrocínios diretos de várias frentes, alguns bastante altos captados de empresas que se sensibilizaram com o momento em que o município e região vivem.”

O gestor enfatiza ainda que a programação será diferenciada, com shows já confirmados e outras atrações que farão desse evento uma oportunidade forte, importante e fundamental nesse processo de recuperação. Ele descreve que foram analisadas três situações para que a feira fosse executada. A primeira, pela questão da captação de recursos. “Conseguimos identificar possibilidades e buscamos ampliar o leque conforme acionamos empresas e sensibilizando através da programação que ficou bastante qualificada.”

Em segundo, ele cita a necessidade do comércio, indústrias, estabelecimentos de terem algo que fizesse a virada de chave. “Precisa-

mos mostrar que a cidade tem uma vida ativa, uma vida econômica funcionando, empreendimentos praticamente todos reestabelecidos e em totais condições de fornecer produtos e prestar serviços e vender para fora da cidade.”

Já o terceiro motivo, segundo Trojan, é a elevação da autoestima. “Começar a recuperar nas pessoas de Muçum essa sensação de pertencimento, orgulho e satisfação de estar no seu ambiente. Temos pessoas machucadas, traumatizadas, num processo de recuperação do luto, precisamos virar a chave e mostrar o que a cidade tem de bom, e promovendo momentos que causam diversão e incremento na economia local.”

Importante destacar que os recursos para a concretização da feira não estão sendo retirados de nenhuma outra área. “Não temos dúvida de que o evento se paga pela arrecadação, incremento na economia local, prestação de serviços que gera fontes de receitas para o município, tendo o cenário atual colocado na mesa”.

ExpoMuçum

ÁRIES: Criatividade e habilidade para lidar com as pessoas serão seus trunfos para se destacar no trabalho. As finanças pedem um pouco mais de cuidado. 21/03 a 19/04 20/04

LIBRA: Você conta com boas energias para interagir com os outros e tudo o que fizer em equipe tem mais chance de dar certo.

TOURO: Quem está em home office ou em um negócio familiar tem boas chances de melhorar o seu rendimento e até conseguir um dinheirinho extra.

GÊMEOS: No trabalho, explore sua criatividade e faça o possível para manter o foco no que importa.

CÂNCER: Para se entender melhor com o mozão, converse sobre qualquer coisa que estiver incomodando e deixe o bom humor falar mais alto.

LEÃO: Se está estudando ou pensa em fazer um curso, você tem tudo para se destacar se deixar a sua curiosidade falar mais alto.

VIRGEM: Preste atenção ao seu sexto sentido na hora de tomar decisões importantes ou fazer escolhas que vão impactar sua vida no futuro.

ESCORPIÃO: Você começa o dia com muita energia para correr atrás de um bônus ou uma promoção.

SAGITÁRIO: Pode pintar a chance de explorar novos horizontes, conhecer gente diferente e até fechar alguns negócios com pessoas distantes.

CAPRICÓRNIO: Se está procurando emprego ou quer trocar de serviço, a família pode dar uma mãozinha.

AQUÁRIO: No trabalho, sua disposição para lidar com os colegas está em alta e não será difícil manter o ambiente harmonioso à sua volta.

PEIXES: Mas o dinheiro não dá em árvores, então é melhor mostrar que pode dar conta das suas responsabilidades sem precisar de supervisão ou cobranças.

Serão quatro dias de festa. A feira multissetorial de comércio, indústria, serviços, gastronomia, agronegócio, cultura e turismo será realizada nos dias 30 e 31 de maio, 1º e 2 de junho, no Salão Paroquial e na Praça Cristóvão Colombo, no centro da cidade.

A feira conta com uma série de atrações culturais e grandes shows, destacando as apresentações do grupo de pagode Revelação, Serginho Moah e Banda, Musical San Francisco, Anjos do Hanngar, Guilherme Mecca, Rainha Musical, e Adson e Alana.

DIOGO FEDRIZZI

Mateus Trojan, prefeito de Muçum

PREFEITO DE MUÇUM