
Quinta-feira, 4 dezembro 2025 | Ano 23 - Nº 3988 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 (
![]()

Quinta-feira, 4 dezembro 2025 | Ano 23 - Nº 3988 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 (
Estado apresenta pacote para melhorar infraestrutura viária em trechos voltados à emergências
Vias asfaltadas para manter a logística e o socorro em caso de inundações. Essa é a essência do programa Rotas de Resiliência, apresentado ontem pelo governo do Estado durante cerimônia no Palácio Piratini. Ao todo, são R$ 250 milhões para obras estratégi-
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI

Apoio político para 2026
PÁGINA | 3 ESCAPE EM CALAMIDADES
cas em 33 municípios. Deste total, mais de R$ 64 milhões serão para 11 cidades do Vale do Taquari. Convênios serão assinados a partir de janeiro. À região, ideia é criar ramais intermunicipais, como forma de evitar o isolamento de comunidades.
OPINIÃO | VINI BILHAR
Mais força no setor imobiliário
Ao contrário do que se pensava, a IA não vai acabar com a profissão. grupoahora.net.br
Região precisa de representante nos parlamentos. Os vereadores vão apoiar?

Grupo Betiolo amplia oferta de lotes e de aluguel de pavilhões às margens da BR-386.

CULTIVO DE PINHEIROS
Casal de Lajeado mantém tradição
PÁGINA | 9

OPINIÃO | FILIPE FALEIRO
Volta às origens do jornalismo

O anúncio das Rotas de Resiliência representa, em tese, um passo importante para reorganizar a infraestrutura do RS após os desastres de 2023 e 2024. No papel, o programa oferece um pacote de pavimentação, ligações intermunicipais em áreas seguras para fugas, socorro e circulação de serviços essenciais.
No Vale do Taquari, são dez municípios, com mais de R$ 63 milhões previstos. O problema é que a região já viu planos, anúncios, mapas coloridos e cronogramas antes. E todos têm um traço em comum: a lentidão para virar obra. O Vale foi o epicentro de parte substantiva da destruição: um terço das moradias atingidas em todo o Estado.
Não basta anunciar convênios para janeiro de 2026 e contabilizar quilômetros. É preciso cumprir prazos, homologar projetos [...]”
Pontes levadas pela correnteza, ligações interrompidas, estradas rasgadas.
A dinâmica do Vale é regional. Não se escapa de enchente com rotas municipais isoladas. Não se faz resgate cruzando passadeiras improvisadas entre Arroio do Meio e Lajeado. Rotas resilientes só serão resilientes de verdade se forem microrregionais e conectadas e se forem entregues antes da próxima emergência.
Não basta anunciar convênios para janeiro de 2026 e contabilizar quilômetros. É preciso cumprir prazos, homologar projetos, liberar recursos e entregar as obras.
Os municípios saberão cobrar. Rotas de resiliência só terão valor quando forem reais, pavimentadas, integradas e utilizáveis.
à

Fundado em 1º de julho de 2002
Vale do Taquari - Lajeado - RS
ABRE ASPAS
“Gardenalfest é um dia de diversão pensado para os apaixonados pelo off-road”
Criadoem2019,oGardenalfestnasceucomoumaideia“delouco”,comobrincaoidealizadorGiovani Donati.Oencontro,realizadoemsuapropriedaderuralnobairroBomPastor,àsmargensdaBR-386em Lajeado,chegaem2025àsuasextaedição.Oeventoreúnejipeiros,equipeso -roadeadmiradoresde carrosantigosparaumatardedetrilha,barro,adrenalinaeconfraternizaçãonomeiorural.Naúltima edição,cercade1,3milpessoasdediversosestadosparticiparam.Agora,Giovaniprojetaumnovo encontroaindamaiorparaodia13dedezembro

Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Como surgiu o Gardenalfest?
Surgiu de uma ideia “de louco” mesmo (risos). Eu sempre gostei de trilhas e de carros antigos, e pensei: “por que não juntar o pessoal num encontro aqui na propriedade?”. Em
2019, fizemos a primeira edição de forma simples, na base da amizade. E deu certo. O pessoal gostou do ambiente rural, da descontração. A partir dali, passou a ser tradição.
E o nome curioso, de onde veio?
A referência é direta. “Gardenal” é
aquela brincadeira com os loucos, com quem gosta de aventura, trilha, adrenalina. Sempre levei isso com bom humor. O evento é para essa turma que encara barro, obstáculos e estrada rústica como diversão. Então o nome acabou combinando demais com a proposta.
O evento cresceu muito desde 2019. O que explica esse sucesso?
Acho que é a essência. Apesar do crescimento, a gente nunca perdeu a simplicidade e o clima de família. O pessoal vem pra curtir, pra estar entre amigos, para aproveitar seus veículos num ambiente acolhedor, rústico e seguro. A quinta edição, em 2024, trouxe mais de 1.300 pessoas, inclusive equipes de São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Paraná. Esse boca a boca foi o maior responsável.
O que o público pode esperar da sexta edição, marcada para 13 de dezembro de 2025?
Pode esperar tudo aquilo que virou marca do Gardenalfest, trilha pesada, adrenalina, muita confraternização e, claro, bons momentos no meio rural. Estamos preparando algumas melhorias na estrutura, mas sem perder aquela essência de encontro simples, raiz. É um dia de diversão, de reunir família e amigos.
O que mais te motiva a seguir com o evento?
Ver a alegria do pessoal. Ver famílias inteiras vindo, grupos de vários estados voltando ano após ano. Saber que algo que começou como uma brincadeira virou um dos encontros mais esperados do Vale do Taquari. Isso me motiva demais. A festa é feita por todos que vêm. Eu só abro as porteiras.
Contatos eletrônicos: Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS grupoahora.net.br / CEP 95900-104
Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
assinaturas@grupoahora.net.br comercial@grupoahora.net.br faturamento@grupoahora.net.br financeiro@grupoahora.net.br centraldejornalismo@grupoahora.net.br atendimento@grupoahora.net.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss

Convênios incluem dez municípios da região. Estado prevê início das assinaturas em janeiro e anuncia pacote para ampliar segurança e mobilidade em situações de emergência
Garantir logística segura para momentos de crise. Nesta afirmação se sustenta o programa Rotas de Resiliência, apresentado ontem pelo governo do RS. Ao todo, são mais de 250 milhões em investimento para obras estruturais.
As intervenções incluem pavimentação, recapeamento e conexões entre municípios, com o objetivo de facilitar resgates, permitir evacuação rápida de áreas de risco e garantir acesso a serviços essenciais durante eventos climáticos extremos.
No Vale do Taquari, dez municípios foram contemplados com convênios via Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Funrigs. O investimento total previsto supera R$ 63 milhões, distribuídos em 53 quilômetros de estradas municipais.
No ato, o governador Eduardo Leite afirmou que os projetos fazem parte de uma política permanente de prevenção. “As Rotas de Resiliência
VITOR ROSA/DIVULGAÇÃO

representam segurança para as famílias e rapidez para as equipes de socorro. Diante de enchentes ou bloqueios, o Estado não pode parar.”
Para o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), Fernando Classmann, o pacote cria um novo desenho na infraestrutura gaúcha. “As enchentes trouxeram muito sofrimento, mas também importantes ensinamentos. Criar rotas alternativas é uma delas. O socorro e a ajuda não podem esperar.”
Funcionam como vias alternativas seguras, planejadas para: ? ? ?
• R$ 122,6 milhões via Selt/Daer (12 municípios) o que são as Rotas de
• garantir mobilidade quando estradas principais estão bloqueadas;
• permitir evacuação rápida de comunidades alagadas;
• viabilizar operações de resgate;
• assegurar acesso a hospitais, escolas e serviços essenciais;
• aumentar a resiliência logística do Estado.
O pacote totaliza R$ 250 milhões, sendo:
• R$ 127,6 milhões via Sedur/Funrigs (21 municípios)
As Rotas representam segurança para as famílias e rapidez para as equipes de socorro. Diante de enchentes ou bloqueios, o Estado não pode parar.”
EDUARDO LEITE
GOVERNADOR
Na análise dele, a inundação de maio do ano passado mostrou a fragilidade na logística. “Deslocamentos curtos entre cidades chegavam a levar quatro horas a mais.”
Os recursos serão destinados por meio de convênios do governo do Estado com os municípios contemplados. Do total de investimentos, R$ 122,6 milhões referem-se a contratos por meio do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), com aporte do tesouro estadual. Já os convênios via Sedur totalizam R$ 127,6 milhões e fazem parte do Fundo de Reconstrução (Funrigs). As assinaturas começam em janeiro de 2026, conforme o Estado.
No Vale do Taquari, as rotas são percebidas como complemento ao pacote de reconstrução iniciado em 2024. A região ainda soma perdas estruturais, logísticas e econômicas expressivas.
A partir disso, a presidente do Conselho de Desenvolvimento da região (Codevat), Cintia Agostini, avalia que do total do pacote das Rotas de Resiliência, cerca de 25% do aporte é para cidades do Vale.
“Se olharmos para o tamanho e população regional, com menos de 3% do estado, é um percentual alto. Porém, estamos falando do epicentro das inundações. De todas as moradias destruídas, um terço foi aqui. Na infraestrutura, pontes, rodovias, o Vale foi o mais prejudicado. Nesta ótica, ainda há muito para fazer e esses pouco mais de R$ 64 milhões são insuficientes.”
Cintia ressalta a geografia do Vale como diferencial. “Não dá para pensar rota de emergência de forma isolada, limitada ao município. Nossos deslocamentos são regionais. Basta ver o que aconteceu entre Arroio do Meio e Lajeado: passadeiras improvisadas, travessias temporárias. Somos a prova viva de que pontes caem. A resposta tem de ser microrregional.”
O prefeito de Encantado, Jonas Calvi, reforça que a lógica das rotas só funciona se conectada ao histórico recente da região. “Durante as enchentes, usamos a Estrada da Azevedo como via alternativa. Era chão batido. Fizemos três quilômetros, agora teremos mais três como convênio. Por ali, temos acesso a Capitão, com conexões com Putinga, Relvado e Coqueiro Baixo.”
Por esta possibilidade, considera que o programa estadual cumpre uma função importante em emergências. “Se a ERS-130 interrompe, essa rota garante socorro, deslocamento de equipes e fluxo até Palmas e Azevedo. É logística de segurança”. O projeto tem valor estimado de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 5 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões de contrapartida municipal.

• Capitão
Extensão de 2,3 km
Aporte: R$ 6,4 milhões
• Dois Lajeados
Extensão de 1,8 km
Aporte: R$ 2,3 milhões
• Encantado
Extensão de 3,1 km
Aporte: R$ 5 milhões (com contrapartida)
• Imigrante
Extensão de 6 km
Aporte: R$ 5,2 milhões
• Nova Bréscia
Extensão de 2,1 km
Aporte: R$ 5,1 milhões
• Putinga
Extensão de 10,6 km
Aporte: R$ 12 milhões (com contrapartida)
• Teutônia
Extensão de 2,2 km
Aporte: R$ 3,8 milhões
• Relvado
Extensão de 7,5 km
Aporte: R$ 8,6 milhões (com contrapartida)
• Westfália
Extensão de 1,1 km
Aporte: R$ 1,5 milhão
Total no Vale: 53 km
Total: R$ 63,4 milhões
Com recursos do Tesouro estadual, serão 12 convênios no Estado. Dois no Vale:
• Arroio do Meio
ERS-482
Até R$ 5 milhões + contrapartida municipal
• Arroio do Meio
VRS-811
R$ 2,4 milhões
Oano eleitoral se avizinha e chegará a hora de muitos agentes políticos cumprirem com o que defendem em público: o apoio às candidaturas locais para a assembleia e, talvez, ao congresso. Nunca é demais lembrar que o Vale do Taquari não conta com representantes no parlamento gaúcho desde o pleito de 2018. Lá se foram duas legislaturas sem qualquer representatividade regional nas bancadas que definem os rumos – e os recursos – do Rio Grande do Sul. Em âmbito federal, o vazio é ainda mais perturbante. Desde o fim do ciclo de Ênio Bacci em Brasília, em 2014, a região só foi ter um
breve período de representatividade no Congresso Nacional com a presença da então suplente de deputada federal, Márcia Scherer (MDB), durante o mês de janeiro de 2023. É pouco, é vergonhoso para um Vale tão pujante e com tantos desafios, riscos e oportunidades. Diante disso, e mais do que nunca, os prefeitos e vereadores terão um papel fundamental na desejada virada de chave. A eles, caberá a missão de ampliar junto aos seus eleitores o convencimento e o conhecimento acerca da necessidade de retomarmos protagonismo nos plenários. Ah, e o eleitor mais atento estará de olho para identificar a postura de quem jogar contra o nosso próprio Vale.
“Fator Lucchese” já mexeu com tabuleiro
A confirmação da pré-candidatura a deputado estadual do lajeadense Roberto Lucchese agitou os bastidores da política regional nesta semana. Além de chacoalhar o próprio MDB, o provável partido do empresário responsável pela reconstrução da Ponte de Ferro, o movimento também pode alterar planos de outras siglas partidárias e seus eventuais postulantes ao mesmo cargo. Ainda é cedo para definições, eu sei. Mas já restou claro que a presença de Lucchese na disputada corrida eleitoral para a Assembleia Legislativa gaúcha já desmotivou e muito alguns possíveis adversários. É compreensível. Entretanto, é lógico que isso não vai desmotivar quem de fato tem chances de vitória, e tampouco quem pretende utilizar o pleito de 2026 só como trampolim para 2028.



rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
União Progressista (UP) registrada. E agora?
A federação entre os partidos União Brasil (UB) e Progressistas (PP), protocolada nessa quarta-feira para registro oficial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda vai dar muito pano pra manga no Vale do Taquari. E uma das situações mais curiosas está em Estrela, onde os principais representantes das siglas federadas são adversários. No caso, Carine Schwingel (UB) e João Braun (PP). Pelo estatuto da recémcriada União Progressista (UP), e sobre a eleição da presidência municipal, consta que o “diretório estadual dará preferência ao Chefe do Poder Executivo local, se for o caso”. Ou seja, ela pode ficar com a presidência municipal – e não por menos ela rejeitou uma proposta para migrar ao PSD. Por sua vez, Braun sustenta que no RS e em Estrela o PP é o maior partido. E avança. “O PP de Estrela deve seguir fazendo oposição ao governo municipal. E qualquer definição e eventual discordância serão definidas pela direção estadual”, afirma o ex-vereador.
- Em Venâncio Aires, a Secretária de Habitação e Desenvolvimento Social, Camila Capelão, vai deixar a função na segunda quinzena de janeiro, após a entrega das unidades habitacionais no bairro Aviação e das casas no bairro Battisti. Ela retorna ao cargo de Assistente e a vereadora Claidir Kerkhoff (Republicanos) assume a pasta. Com isso, o suplente José da Rosa assume no plenário.
- Em Estrela, o governo protocolou os projetos de lei referentes à previdência dos servidores municipais. Um embate delicadíssimo e que deveria ter sido feito (ou ao menos iniciado) em 2019.


Nosso peregrino cruzou as fronteiras do Vale do Taquari e visitou a vizinha São José do Herval. Por lá, fotografou a belíssima cascata em Linha Santo Antônio. “Um segredo escondido”, descreve ele.
“Ponte dos Vales confirmada”, reforça Capeluppi
Presidente da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC/VT), o empresário Ângelo Fontana participou de evento na manhã dessa quarta-feira, no Palácio Piratini, realizado para apresentação de novos investimentos do governo estadual em “rotas resilientes”. E, nos corredores da casa do governo gaúcho, ele aproveitou para conversar com o Secretário Estadual de Reconstrução, Pedro Capeluppi, o chefe da pasta responsável pelo Funrigs. E Capeluppi confirmou, mais uma vez, que vai dar tudo certo com o contrato entre Daer e Consórcio Novo Vale para o aguardado início das obras de construção da nova ponte no Taquari entre Estrela e Cruzeiro do Sul.

O vereador Eligio Weschenfelder (PSB), o popular “Muchila” (PSB), poderá ser suspenso (sem receber salários) por quatro meses da Câmara de Venâncio Aires. Ele foi alvo de dois procedimentos na Comissão de Ética. O primeiro iniciou após ele chamar o colega Everton Dias (PDT) de “oportunista barato”, “vereadorzinho”, “capacho do prefeito” e “leviano, pequeno e medíocre”. O segundo processo partiu de outro
WILLIAM OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

colega, Dudu Luft (PDT), por exposição de informações sigilosas relativas a um processo judicial. Os relatórios da Comissão de Ética sugerem a suspensão e a precisam de aprovação em plenário (maioria simples). A votação deve ocorrer no dia 17 de dezembro. “Vão tentar, mas não vão me calar”, esbravejou ele na sessão de segunda-feira. Se confirmada a suspensão, será a primeira em 90 anos de história daquele Legislativo.
Estabelecimentos poderão abrir até as 19h no sábado. Em dois domingos e nos dias que antecedem o Natal, lojas devem estender atendimento até as 21h. Setor projeta crescimento de 5% a 10% nas vendas

Vendas para o Natal já aquecem comércio local. Expectativa é positiva
LAJEADO
Ocomércio de Lajeado inicia neste sábado, 6, o tradicional horário especial de fim de ano dentro da campanha Lajeado Brilha, que movimenta as vendas dos estabelecimentos locais e amplia o fluxo de consumidores ao longo deste mês. Conforme o calendário definido pela CDL Lajeado, Sindilojas e Sindicato dos Comerciários, as lojas abrirão até as 19h nos sábados, dias 6 e 13, e também nos dias 15, 16, 17 e 20. Os domingos (14
e 21) terão atendimento das 15h às 21h, enquanto nos dias 18, 19, 22 e 23 o comércio funcionará até as 21h. Já nas vésperas de Natal e Ano-Novo, 24 e 31, o fechamento ocorre às 17h.
De acordo com a presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, a definição dos horários é uma prática anual, pensada para atender ao aumento natural da demanda.
“É uma época em que as pessoas presenteiam mais, compram mais produtos, e precisam de tempo para circular entre as lojas. Muitas trabalham, outras viajam, então é necessário ampliar o atendimento para conseguirmos acolher todo mundo”, explica. Ela reforça que os horários estendidos foram organizados para facilitar a rotina dos consumidores e dar mais fôlego aos lojistas. Quanto às expectativas para as vendas, Giselda destaca que o desempenho de 2024 foi bastante positivo, e a projeção é repetir o resultado.
“A gente imagina que este ano fique muito próximo do que tivemos no ano passado. Normalmente estimamos entre 5% e 10% de crescimento, e acreditamos que este Natal seguirá nessa linha”, pontua. Apesar disso, ela observa fatores que podem frear um avanço maior, como o endividamento das famílias, juros elevados e dificuldade de acesso ao crédito.

ATÉ AS 19H
Dias 6, 13 e 20 (sábados), 15, 16 e 17 (segunda a quarta-feira)
DAS 15H ÀS 21H
Dias 14 e 21 (domingos)
ATÉ AS 21H
Dias 18, 19, 22 e 23 (quinta, sexta, segunda e terça-feira)
ATÉ AS 17H
Dias 24 e 31 (Quartas-feiras)
Outro ponto citado por Giselda é o impacto da Black Friday, que registrou forte movimento em Lajeado. “Percebemos que muita gente antecipou as compras de Natal aproveitando as promoções. Então parte desse consumo já aconteceu no fim de semana da Black Friday”, avalia. Paralelamente ao horário especial, segue ativa a promoção do Lajeado Brilha. A cada R$ 150 em compras, o consumidor recebe um cupom para concorrer a um Hyundai HB20, uma Honda Biz 125, centenas de vales-compras e prêmios instantâneos. O cadastro é feito por QR Code. Mais detalhes estão disponíveis em promolajeadobrilha.com.br.

Programa criado pelo governo federal para agilizar entrega de moradias às pessoas atingidas pelas cheias encerra nesta semana. Famílias contempladas que ainda não assinaram contrato terão 60 dias para encontrar imóvel
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
Umas das medidas criadas pelo governo federal para acelerar a entrega de casas às famílias atingidas pelas cheias será encerrada nesta sexta-feira, 5. A modalidade Compra Assistida integra o programa habitacional Minha Casa Minha Vida e viabilizou a compra de imóveis prontos no valor de R$ 200 mil. Outras frentes de construção de unidades habitacionais seguem em andamento no Vale do Taquari.
Na região, mais de 1,7 mil famílias foram contempladas pela modalidade, afirma o secretário nacional de Apoio à Reconstrução do RS, Maneco Hassen. Em âmbito estadual, o programa superou a marca de 8,2 mil contratos assinados. Ele ainda ressalta que a destinação de moradias às pessoas que tiveram residências destruídas segue como prioridade do governo federal. A iniciativa supera um investimento de R$ 1,6 bilhão.
“Estamos acompanhando os investimentos anunciados e as obras estão acontecendo. Não é tão rápido como gostaríamos, mas o Compra Assistida atendeu parte das famílias contempladas. Quem não foi selecionado

Famílias que não foram contempladas no Compra Assistida serão direcionadas para habitações em construção
nessa modalidade, será direcionado para receber as unidades que estão em construção”, explica Hassen.
O secretário também ressalta que as famílias que aguardam a assinatura do contrato terão prazo de 60 dias para selecionar o imóvel. Quanto ao encerramento do programa, ele diz a iniciativa cumpriu o objetivo. “Além de muitas cidades não terem mais casas com as exigências da modalidade, foi uma proposta emergencial e que não deve ser permanente”, frisa.
Outro pilar do programa habitacional, a construção de novas residências segue pelos municípios da região, como Estrela, Lajeado, Colinas e Encantado. Embora o panorama diferente em cada cidade, centenas de unidades estão em obras nos locais atingidas pelas cheias de 2023 e 2024. “Todas as famílias afetadas serão contempladas”, afirma Hassen.
Entre as últimas ações anunciadas pelo governo federal, o secretário destaca o ato no Palácio do Planalto, com assinaturas e direcionamento de recursos à habitação. Na ocasião, foram firmadas as ordens de início das obras em Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul,
bem como o contrato para mais 800 unidades habitacionais em Estrela. A cerimônia também foi marcada pelo anúncio de mais de R$ 3 bilhões em recursos para diferentes áreas como infraestrutura urbana, pontes e recuperação de equipamentos públicos em todo o estado. “Os recursos fazem parte do pacote de R$ 112 bilhões destinados ao Estado após a catástrofe. Tudo aquilo que nos comprometemos está saindo do papel”, afirma.
Uma das obras de infraestrutura mais aguardadas da região também aguarda execução, segundo o secretário. A ponte sobre o Rio

Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, depende de ajustes técnicos entre os dois municípios. O governo de Lajeado ficou responsável pela parte documental, como análises e edital de licitação.

Grupo Betiolo abriga grandes marcas às margens da rodovia e abre possibilidades para atrair negócios
Reconhecida como a Rodovia da Produção por ser o principal corredor logístico do RS e responsável por escoar cerca de 70% da atividade econômica estadual, conforme a Fetransul, a BR-386, no km 357, em Estrela, foi escolhida pelo Grupo Betiolo para receber seu novo complexo industrial e logístico.
Com mais de 300 mil metros quadrados, o empreendimento foi planejado para aproveitar ao máximo o intenso fluxo econômico do corredor viário, oferecendo infraestrutura moderna e flexível, capaz de receber empresas e indústrias de diversos segmentos.
Conforme relembra o sócio-proprietário da imobiliária parceira, Marcelo Munhoz, o projeto começou há cinco anos, a partir de uma ligação que despertou a curiosidade do diretor do Grupo Betiolo, Albino Betiolo.
“Um empresário me mencionou um pavilhão de 4 mil metros quadrados que queria comercializar. Na hora, o Bino disse que queria conhecer o local. Quando fomos lá, ele teve uma visão clara e disse que aquilo, na nossa região, ia explodir”, recorda.
nacionais
Hoje, o complexo abriga os cen-
tros de distribuição do Mercado Livre e do Passarela, uma usina de asfalto da CCR Via Sul, uma unidade da Rede de Postos Sim e a Brasilvale. Ainda permanecem disponíveis 40 áreas para venda ou locação, oferecendo oportunidades para novos empreendimentos na região.
Com mais de 40 formatos de negócios, entre terrenos e pavilhões disponíveis para venda ou locação, o sócio-proprietário afirma que há opções para todos os perfis de investidores.
“É possível adquirir terrenos, já devidamente escriturado, com metragem que variam de 1,6 mil a 30 mil metros quadrados. Quem preferir, pode comprar um pavilhão pronto ou optar pelo aluguel”. Segundo ele, o grupo está preparado para atender qualquer necessidade. “Se alguém chega com um projeto específico, temos a oportunidade de oferecer conforme a demanda”, explica Munhoz.
Betiolo vê a região como o “Vale das oportunidades”, um território repleto de possibilidades de investimento. Segundo o empresário, que transferiu a sede administrativa da empresa de Caxias do Sul para Lajeado, apostar neste local representa uma oportunidade estratégica com grandes chances de sucesso. Apesar de sediar companhias


de alcance nacional, os empresários destacam que a mão de obra é, em sua maioria, composta por moradores da região, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico dos municípios do Vale.
“Com a chegada do Mercado Livre, isso ficou ainda mais evidente. Apenas para montar a estrutura, foram contratadas mais de cem pessoas, todas de empresas terceirizadas da região. Hoje, somente naquele centro de dis-
tribuição, mais de 2 mil veículos passam diariamente, recolhendo produtos e os levando para diferentes pontos do Vale do Taquari e Rio Pardo”, comenta Betiolo.
Além de oferecer infraestrutura moderna e flexível, outro ponto destacado pelo presidente é a segurança do complexo, que conta com um sistema de monitoramento por câmeras. “Todas essas grandes empresas que estão aqui nunca tiveram sequer o furto de um prego, nem durante a construção, nem após a conclusão. Isso dá uma ideia do nível de segurança que existe no complexo”, afirma.

Um indicador também importante, segundo Betiolo, é que o complexo está localizado longe de áreas de risco de inundação, o que aumentou ainda mais a procura por espaços. “O crescimento do interesse também está relacionado à grande enchente que atingiu a região e destruiu a sede de empresas históricas. Muitas delas passaram, então, a buscar um local seguro, que oferecesse infraestrutura confiável e potencial de expansão industrial.”


vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR

OGrupo Betiolo segue ampliando sua área de atuação no Vale do Taquari e consolida sua entrada no setor imobiliário.
Reconhecida pelas concessionárias de veículos que mantém há 17 anos na região, a empresa avança agora para novos segmentos, impulsionada pelo potencial econômico local.
Às margens da BR-386, o Complexo Industrial e Logístico Betiolo já reúne grandes marcas, como
Mercado Livre, Grupo Passarela e Rede de Postos Sim, em um conjunto de pavilhões e prédios que se destaca pela infraestrutura e pela localização estratégica.
Segundo o presidente Albino Betiolo, o Vale se mostra altamente favorável a investimentos, graças à característica empreendedora e à força de sua população.
Com operações também em outras regiões, ele define o território como um verdadeiro “Vale de oportunidades”.

A expansão continua: no acesso a Bom Retiro do Sul, na margem direita da ERS-128, o grupo adquiriu 21 hectares onde pretende desenvolver novos projetos no segmento. A aproximação com o setor imobiliário fortaleceu parcerias, especialmente com a imobiliária Marcelo Munhoz, reunindo expertise para a concretização de empreendimentos de grande porte e ampliando o papel do grupo no desenvolvimento regional.



A Sicredi Integração RS/MG amplia sua participação em solo mineiro. Na última semana, a cidade de Brasília de Minas, na região de Montes Claros, ganhou a sua unidade da cooperativa gaúcha.
A estrutura de 341 metros quadrados conta com cinco colaboradores e passa a oferecer soluções financeiras cooperativas voltadas à inclusão financeira, ao apoio ao empreendedorismo e ao fortalecimento da economia local.
O gerente da agência será
Wagner Souza Silva, que destacou a expectativa pela chegada do Sicredi na região. A cidade tem mais de 32 mil habitantes. A cooperativa atingiu neste final de ano, 34 mil sócios na região, fechando de forma positiva mais um ano da expansão do Sicredi Integração para Minas Gerais. Assim como acontece no Vale do Taquari, sede da cooperativa, as agências mineiras também se preparam para a celebração de 120 anos do Sicredi, em 2026.
Dólar: R$ 5,31
Ibovespa: 161.635,88
IGP-M: 0,27%

Na segunda-feira, 1º, a Sandriná Confecções completou 35 anos de história. A trajetória baseada em qualidade, responsabilidade e compromisso, construindo uma reputação sólida no mercado, conforme destaca Silvana Penz, proprietária da marca.
O ano marcou uma virada
positiva, com forte investimento em capacitação, humanização e aperfeiçoamento da equipe, que hoje reúne cerca de 30 profissionais entre colaboradores internos e terceirizados.
O período de férias é também de preparação para o atendimento de escolas no próximo período letivo.
Silvana destaca a importância da programação para 2026, especialmente em função do recesso, entre 18 de dezembro e 8 de janeiro. Celebrar 35 anos é reafirmar a credibilidade que grandes marcas conquistam, e o compromisso de seguir inovando e crescendo de forma responsável.

Preços variam conforme o porte da árvore. Prática une itens sustentáveis e tradição familiar. Em Lajeado, família mantém atividade há mais de cinco décadas. Com a chegada do fim do ano, vendas se intensificam
O cuidado diário é simples, frisa Irena. “A árvore fica em bom estado o ano todo. Apenas temos que aparar e tirar os galhos secos”, conta. Entre os benefícios, além de decorativo, os pinheiros auxiliam no controle da umidade relativa do ar, são aromáticos e arejam o ambiente onde estão inseridos.
LAJEADO
Tradição familiar, sustentabilidade e produção artesanal fortalecem a magia do Natal. Há mais de 50 anos, o casal Irena e Adroaldo Sieben comercializa pinheiros naturais para celebrar a data. Com a chegada do mês de dezembro, o pátio da família, em Lajeado, volta a ficar movimentado. A busca pela árvore como item de decoração tem se tornado recorrente. A expectativa de vendas para o Natal de 2025 é boa, afirma Irena. Desde o início do mês a procura pelas árvores se intensificou e a família projeta a comercialização de aproximadamente 70 pinheiros naturais neste ano. Os preços podem variar de acordo com o porte da planta, com valores entre R$ 100 e R$ 150.
Além de reforçar o simbolismo da data, o cultivo também reforça a prática familiar. O ciclo anual envolve plantio, corte e seleção de mudas que permanecem na terra para o ano seguinte. A cada ano, o casal organiza a oferta para atender a comunidade que busca um pinheiro natural para montar a árvore.
Na propriedade, localizada no bairro Moinhos, o casal recebe os compradores, que podem escolher os exemplares. No ato da compra, o casal explica como fazer o manejo da árvore após o corte. “É preciso regar diariamente com água gelada e cuidar o estado da raiz da planta”, explica Irena. Além disso, é recomendado evitar fontes excessivas de calor.
A atividade que reforça o simbolismo da data e mantém viva uma tradição iniciada há mais de cinco décadas iniciou com a mãe de Adroaldo. A continuidade do comércio também reforça essa atmosfera e mantém viva a tradição dentro da família. Anualmente, o casal possui decora as próprias árvores e monta o presépio de Natal.
A decoração de árvores naturais, segundo ela, exige atenção ao estado da planta e à distribuição dos enfeites. O primeiro passo envolve hidratação, prática que preserva o frescor, reduz a queda de galhos e durabilidade do exemplar. A árvore deve ser fixada em suporte firme para garantir estabilidade durante o período festivo.
Além disso, a escolha dos enfeites precisa levar em conta o peso. Elementos leves se ajus-

tam melhor aos galhos flexíveis. Materiais como madeira, fibras vegetais, feltro e papel combinam com a aparência do pinheiro natural. Para a iluminação, é recomendado uso de lâmpadas LED, que emitem pouco calor e evitam a desidratação. Como muitas árvores de Natal são feitas de plástico e materiais artificiais, muitas pessoas têm optado pelos pinheiros naturais. Além deles, há opções que utilizam estruturas de madeira ou ramos reais para manter o visual natural e sustentável. A nova tendência natalina valoriza a sustentabilidade e a economia.

Cuidados necessários
– Manter em local ventilado
– Verificar a umidade e regar com água gelada
– Usar enfeites leves para não quebrar os galhos
– Manter afastado de fontes de calor
– Retirar folhas e ramos secos

www.coquetel.com.br
Produto que suaviza rugas e olheiras
Atuei; procedi Conversa fiada (gíria)
Pão de ló e sericaia
Proteção da cabeça do soldado medieval (?) Reich: o Estado de Hitler (Hist.)
Indicativo ligado ao PIB de um país (?) caseiro: trata desidratações (?) de Macacu, cidade fluminense
151, em algarimos romanos
Semente de (?): é usada em dietas (?)-luz, medida de distâncias cósmicas
Programa de renegociação de dívidas "(?) o Mesmo Céu", drama (Cin.)
O exercício que fortalece os pulmões
Tecido fino e transparente, de seda
Limite (abrev.)
(?) taxativo, conceito jurídico
Salman Rushdie, escritor britânico Árvore cultivada nas ruas cariocas
Unidade de massa de átomos e moléculas
Joan (?), piloto campeão da MotoGP
Rede de internet Deusa celta
Fatos investigados pela polícia
Aveia, em inglês
BANCO
A vitamina chamada ácido fólico
A 1ª fase da dialética hegeliana (Filos.) (?) X: o Papa da Eucaristia (Catol.)
Repete (número musical) "American (?)", franquia de filmes
O popular geladinho ou chupchup
3/oat — tor. 4/chia — dana — tese.

ÁRIES: Domine a ansiedade nas compras e decisões financeiras. O dia pedirá estratégias e planejamento do orçamento.
TOURO: Renove sua imagem e jogue a autoestima para cima. Imprevistos e surpresas gostosas movimentarão os relacionamentos hoje.
GÊMEOS: Imprevistos ou indisposição momentânea poderão causar inquietudes e interferir na sua disposição e produtividade hoje.
CÂNCER: Parcerias serão complementares e motivadoras no trabalho e em outras atividades cotidianas.
LEÃO: Inove, crie projetos, renove a imagem profissional e aumente sua popularidade. O dia trará exposição e conquista de novos espaços.
VIRGEM: Viaje, faça um curso on-line ou vença burocracias e acerte a documentação. Novas experiências darão sabor de aventura ao dia.

Projeto que transforma estudantes em jovens empreendedores retorna após resultados marcantes em 2025 e busca ampliar escolas e voluntários no Vale do Taquari
LIBRA: Saúde física e mental será prioridade nesta fase. Discipline a rotina e alcance seus objetivos.
ESCORPIÃO: Uma conversa íntima aprofundará a relação, ajustará planos a dois e transformará padrões de convivência no casamento ou namoro.
SAGITÁRIO: Esclareça confusões nas relações de trabalho ou contrato. O dia trará uma visão mais clara das escolhas e caminhos.
CAPRICÓRNIO: Surpresas gostosas e também imprevistos marcarão o dia que pedirá flexibilidade para alterar planos, se for necessário.
AQUÁRIO: O dia pedirá mudança de atitude e inovações. Conte com resultados concretos no trabalho e determine metas mais elevadas.
PEIXES: O dia trará bons resultados em uma negociação. Conte com argumentos inteligentes e imbatíveis. Valerá dobrar a atenção ao dirigir.
VALE
OPrograma Miniempresa, iniciativa que aproxima estudantes do universo do empreendedorismo, iniciará uma nova edição em março de 2026. Após os resultados expressivos obtidos em 2025, a expectativa é ampliar o número de escolas e voluntários envolvidos no Vale do Taquari. Segundo a coordenadora da Parceiros Voluntários, Gilmara Scapini, a edição de 2025 foi marcada pelo forte comprometimento das escolas e dos advisers (voluntários). “A Escola Mellinho (Colégio Cinecista João Batista de Mello) se destacou em todas as áreas e foi um marco. Os voluntários confirmaram o quanto aprenderam ao

COORDENADORA DA PARCEIROS VOLUNTÁRIOS
A ideia é integrar, compartilhar conhecimentos e aprimorar produtos, formando jovens empreendedores com experiências reais.”
ensinar. É realmente uma via de mão dupla.” Ela destaca que o programa proporciona vivências reais de gestão. “Algumas equipes tiveram lucro, outras enfrentaram dificuldades e compreenderam a importância de responsabilidade, comprometimento e visão de mercado.”
Para 2026, as inscrições estarão abertas a todas as escolas interessadas, sem limite de vagas. Cada instituição receberá quatro voluntários, garantindo continuidade mesmo em caso de ausência de algum deles. A meta é que cada miniempresa tenha ao menos 20 estudantes comprometidos, já que o programa exige participação semanal de três horas. “Quando um aluno falta, compromete todo o conjunto”, reforça Gilmara. Ao longo de 13 semanas, os voluntários apresentam conceitos de finanças, marketing, produção, vendas e recursos humanos. Os estudantes constroem uma miniempresa real, elaborando relatórios, produzindo e comercializando um produto, vendendo ações e distribuindo lucros aos investidores. Escolas interessadas podem entrar em contato com a UPV Lajeado através do fone/WhatsApp (51) 3011-6900 ou e-mail: parceirosvoluntarios@acilajeado.org.br
Em 2025, o programa envolveu 30 municípios do RS, resultando em 97 miniempresas criadas por 1.820 estudantes. No Vale do Taquari, Lajeado foi a única cidade participante. O voluntário Luis Fernando Tambara destaca que ingressou no projeto por identificação com o propósito de compartilhar conhecimento. Empresário do setor de consultoria e proprietário de uma
lavanderia de autoatendimento, ele atuou na Escola Mellinho. “Os alunos definem o produto, planejam, produzem e vendem. Nós apenas direcionamos.” O grupo desenvolveu uma almofada terapêutica para dor lombar, com forte aceitação do público. Tambara relata que o impacto vai além da sala de aula. “O pai de um aluno me procurou para agradecer. O filho mudou completamente a postura. Faltava às aulas, mas no dia do programa era o primeiro a pedir para ir. A família dele começou a empreender e ele participa do negócio.” Para ele, são esses resultados que justificam a dedicação dos voluntários.
A premiação do programa ocorre em etapas, municipal, estadual e nacional. Neste anos, a miniempresa do Mellinho venceu em Lajeado, mas não participou da etapa estadual devido ao período de férias. A coordenadora explica que o objetivo da competição é incentivar a troca entre estudantes. “A ideia é integrar, compartilhar conhecimentos e aprimorar produtos, formando jovens empreendedores com experiências reais.”
Com o crescimento previsto para 2026, o programa segue buscando voluntários das áreas de finanças, marketing, produção e vendas.

É uma experiência transformadora para os alunos e também para quem ensina.”
Prefeitos dos municípios consorciados, ex-presidentes, autoridades regionais e estaduais estiveram presentes na cerimônia, que reuniu mais de 100 pessoas
OConsórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa) celebrou, na terça-feira, 2, duas décadas de atuação em um evento especial, no Boulevard Encantado. Prefeitos dos municípios consorciados, ex-presidentes, autoridades regionais e estaduais estiveram presentes na cerimônia, que reuniu mais de 100 pessoas.
Durante o encontro, foram homenageados os ex-presidentes que ajudaram a construir a trajetória do Consisa: Agostinho José Orsolin, Nilton Rolante, Sérgio Marasca, Rogério Conzatti (filho do ex-pre-
sidente Adroaldo Conzatti), Klaus Werner Schnack e Marcos José Scorsatto.
Os atuais prefeitos parceiros também receberam reconhecimento pelo empenho em fortalecer a entidade que, ao longo de 20 anos, tornou-se ferramenta essencial para auxiliar, facilitar e agilizar serviços e aquisições públicas. A celebração marcou não apenas o resgate da história, mas a apresentação dos avanços recentes e dos desafios futuros. O Consisa atua como uma forma organizada, reunindo 44 municípios dos Vales do Taquari e Rio Pardo, Serra do Botucaraí e Serra.
É responsável por serviços

essenciais, como a gestão regional do Samu, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), a Central de Medicamentos e Insumos, o Centro Regional de Oftalmologia de Encantado, além de serviços credenciados nas áreas de saúde, meio ambiente, veterinária, resíduos sólidos, inspeção sanitária e licitações compartilhadas.
Em seu discurso, o presidente do Consisa, Tiago Ferreira Michelon, reforçou a importância do trabalho conjunto. “Somente na aquisição de medicamentos, são mais de 800 itens licitados, trazendo economicidade e praticidade aos municípios”. Ele também apresentou
avanços em áreas estratégicas.
“A gestão do Samu pelo Consisa ocorre desde 2011, e, no momento, está em fase de expansão com a instalação de cinco novas unidades básicas e avançadas, aguardando habilitação do Ministério da Saúde. No Centro Oftalmológico, também está em expansão o aumento do espaço físico e a compra de novos equipamentos. Com isso, o número de cirurgias poderá ser quadruplicado”, antecipou.
Michelon fez questão de agradecer, também, a todos os gestores que passaram pela entidade.
“Temos que cumprimentar e agradecer os que representaram não somente os seus municípios, mas as suas diretorias, e a nossa equipe. O Consisa é fundamen-
tal, necessário para que a gente consiga trabalhar com os nossos municípios, economizar recursos, dar agilidade e ter melhores preços para ofertar melhor trabalho à sociedade e garantir a qualidade de vida da população.”
A relevância do Consisa também foi exaltada pelo presidente da Associação Gaúcha de Consórcios Públicos, Luiz Carlos Pinto Ribeiro, que participou da cerimônia. Ele lembrou a origem dos consórcios e seu papel atual no fortalecimento da gestão pública. “Os consórcios surgiram pela necessidade de unir os municípios para ofertar mais e melhores serviços à população. Hoje vivemos um momento especial, os consórcios têm evoluído muito”, afirmou.


MARIA DE FÁTIMA DA SILVA NUNES, 68, faleceu ontem, 2. O velório ocorre na Câmara Mortuária de Bela Vista, em Arroio do Meio. O sepulta-
mento ocorre hoje, 4, às 9h, no Cemitério Municipal de Arroio do Meio.
DORIS INÊS KICH, 59, faleceu na terça-feira, 2. O sepulta-



mento ocorreu no Cemitério Evangélico de Novo Paraíso, em Estrela.
HERMÍNIO FIORENTIN, 69, faleceu na terça-feira, 2. O sepultamento ocorreu no cemitério da Capela Santo Antônio, em Linha 2ª 28, em Guaporé.
JOSÉ OSVALDO SCHUMAN, 88, faleceu na terça-feira, 2. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Guaporé.


(51) 3710-4200

CATEGORIAS DE BASE
Anderson e Vinícius, de 12 anos, vivem mudança após despertarem interesse direto da base alviverde, sem precisar de novos testes
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Atrajetória de Anderson e Vinícius Rocha Mattes, 12 anos, ganhou um novo capítulo no sonho de se tornar atleta profissional. Depois de participarem de um teste no São Paulo no primeiro semestre e chamarem atenção em competições regionais, os gêmeos de Estrela agora foram convocados pelo Palmeiras, um dos maiores formadores de atletas do país. A notícia, inesperada até para a família, marca o início de uma mudança de vida que começa oficialmente em janeiro.
A mãe Katiucia Mattes destaca que o primeiro sinal não veio de São Paulo, mas de Bom Retiro do Sul. Convidados para jogar pela Escolinha Afab, eles chamaram atenção do presidente do clube e de treinadores locais, que passaram a indicar os meninos ao Novo Hamburgo. “O surgimento do Palmeiras foi uma surpresa muito grande. Nós não imaginávamos”, conta. O presidente do clube do Vale dos Sinos marcou uma reunião com a família e apresentou o interesse do clube paulista. Só depois a família soube que olheiros já haviam assistido a jogos do Estrelas do Futuro e gostado do que viram.
A convocação foi direta, sem necessidade de testes. “A ficha ainda está caindo. Sempre conversamos com o professor Beto Gewehr sobre chegar a hora certa, e ela chegou de uma maneira fantástica. Eles tinham recusado muitos testes; o único que haviam feito era no São Paulo”, relata. A experiência no Morumbi, aliás, foi importante. “Eles cresceram muito depois daquela ida, principalmente no modo de pensar futebol. Amadureceram.”
Katiucia conta que quando souberam do chamado do Palmeiras, a reação foi de felicidade. Em setembro, a família visitou o centro de treinamento para conhecer a estrutura e permitir

que os meninos tivessem uma semana de adaptação. “O Vinícius demonstra mais nervosismo antes dos jogos. Talvez seja ansiedade. O Anderson está tranquilo. Acredito que, quando chegarem lá, as coisas vão realmente mudar.”
A notícia foi recebida com orgulho e emoção pela família, que agora vive uma despedida gradual do Sul. A mudança de cidade já está em andamento. A família vende mobílias e doa parte dos pertences para facilitar a transição. A viagem para São Paulo será de carro, para permitir levar mais itens e garantir mobilidade na capital. “Se Deus quiser, eles só voltam depois de aposentados, porque antes disso vão fazer história pelo mundo.”
A visita à Academia de Futebol reforçou a confiança da família na escolha. “A estrutura é maravilhosa. O apoio pedagógico que já estão nos dando é sensacional. A preocupação com a família e com os meninos impressiona. Conhecemos todos os setores de suporte.”
Ao olhar para trás, a mãe se emociona com a caminhada construída junto ao Estrelas do
Em setembro, a família visitou o centro de treinamento para conhecer a estrutura e permitir que os meninos tivessem uma semana de adaptação
Futuro, escolinha que acompanhou os dois desde os quatro anos. “O professor Beto sempre acreditou no potencial deles. Me emocionam as amizades, as fotos deles pequenininhos, cada partida, cada campeonato. Tudo que passamos está tendo um resultado positivo.”
O Estrelas do Futuro, projeto que acompanhou os irmãos desde os quatro anos, vive a conquista como sua. Para o professor Beto Gewehr, o momento tem impacto profundo na comunidade. “Para o projeto Estrelas do Futuro, a ida dos gêmeos representa algo muito especial. Eles servem de espelho e esperança para outros meninos realizarem seus sonhos. Representa o potencial de um projeto que se dedica e trabalha muito para ajudar as famílias a desenvolver seus filhos de forma saudável e responsável.”

Ofinal do ano remete a encerramento de ciclo, a lembranças e a certa nostalgia. Aquela sensação de que o tempo passa cada vez mais rápido é praticamente generalizada e, mesmo que talvez não seja verdade (cabe a discussão), segue muito presente nas rodas de conversas.
Em poucos movimentos na tela do celular é possível percorrer os momentos do ano que está a findar. Seja nas postagens das redes sociais ou no armazenamento de fotos e vídeos, podemos relembrar momentos e emoções vividas nos últimos doze meses.
O nascimento de uma nova vida, a realização de um sonho, aquela reunião de amigos, a formatura de alguém especial, os primeiros passos de uma criança, a viagem de férias, a participação em um evento ou mesmo um dia normal na companhia de alguém especial…
É lindo lembrar e ser grato pelo que passou ao longo do ano.
Nosso tempo de vida é contado em anos mas é a coleção de momentos e a forma com que lembramos deles que fazem com que nossa existência faça sentido.
Às vezes é difícil de perceber, mas o que temos e o que vivemos no presente é especial.
Os espaços que frequentamos e as pessoas próximas podem vir a não ser mais os mesmos. Turmas inseparáveis tomam caminhos distintos, amigos de todos os dias podem se tornar eventuais parceiros de final de semana. Totais desconhecidos podem aparecer e se tornar indispensáveis.
Em um futuro, distante ou não, lembraremos com carinho das pessoas e momentos que estiveram conosco e contaremos algumas passagens em rodas de amigos e familiares. Algumas histórias em tom de tragédia e outras de comédia, mas ficarão eternizadas em nossas memórias.
Uma seleção das melhores será feita ao natural e continuará sendo contada ano após ano e, quiçá, atravessará gerações.
No fim poucos lembrarão ao exato quantos anos de vida tivemos, o que ficarão serão as lembranças e as histórias dos momentos que vivemos!
Quem sabe 2026 seja o ano da história inesquecível que marcará as nossas vidas!
NOSSO TEMPO DE VIDA É CONTADO EM ANOS MAS É A COLEÇÃO DE MOMENTOS E A FORMA COM QUE LEMBRAMOS DELES QUE FAZEM COM QUE NOSSA EXISTÊNCIA FAÇA SENTIDO”
Com minha última coluna de 2025 desejo que no próximo ano tenhamos todos saúde e disposição para criarmos o maior número possível de histórias boas e marcantes junto de quem amamos.
Gostou? Me segue lá, @miguel.lucian.

por Raica Franz Weiss



A Assembleia Legislativa aprovava o projeto de lei que declarava a Igreja São João Batista, de Arvorezinha, como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado. O templo é um raro exemplo do estilo neogótico no Rio Grande do
Sul da década de 1930. Construída por cerca de 40 famílias em 1937, a igreja está localizada no ponto mais alto da cidade, ao lado de um pé de figueira, que deu origem ao nome de Arvorezinha. A torre da igreja é em estilo

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) inaugurava a Unidade Regional de Negócios dos Vales do Taquari e Rio Pardo em Lajeado. Para 2006, estavam previstos R$ 1 milhão em investimentos. Na época, a escolha por Lajeado para sediar a unidade fazia parte do
plano de descentralização do Sebrae no Estado. Em 2005, a previsão era que os atendimentos do Sebrae passassem para 2 mil ao mês. Naquele tempo, o Sebrae funcionava junto às instalações da Acil. Hoje, o serviço tem uma sede própria, na rua Júlio de Castilhos.
gótico tradicional e os vitrais, nas janelas, reproduzem as estações da Via Sacra. É junto da igreja que ocorre o tradicional Natal no Morro de Arvorezinha, evento que existe há mais de 30 anos.

O Esporte Clube União de Arroio Grande, de Arroio do Meio, realizava o 1º Schweine Ball, o baile dos suínos. Além da festa, houve também concursos para os produtores de suínos. O maior produtor de Arroio do
Meio era Décio Bruxel, de Linha São Luís, com um total de 54 mil quilos em animais. Na categoria de suíno mais pesado, o vencedor foi o produtor Benno Capinus, de Picada Augusta, Cruzeiro do Sul, com um suíno de 451 quilos.
- Dia do Orientador Educacional
Santo do dia: Santa

Jornalista colunafaleiro@grupoahora.net.br
Li a coluna do Rodrigo Tavares, na Folha de São Paulo, desta semana. Um texto cirúrgico. Daqueles que a gente lê e pensa: “é isso mesmo, mas dito do jeito certo”. Ele descreve a transformação do jornalismo em sete pontos. Por trás deles, há um desconforto compartilhado: estamos reinventando uma profissão inteira. No fundo, é esse o drama da coluna de hoje. O jornalismo foi pensado como uma instituição humana, ética, moral,à serviço da cidadania, da legalidade e na busca canina pela verdade factual.
Todos esses princípios fazem parte da práxis profissional e, agora, se vê obrigado a rever sua participação devido à tecnologia. Em especial devido a Inteligência Artificial (IA). Os aplicativos de geração entraram nas redações e reorganizaram tudo: a apuração, a edição, a distribuição e até a forma de existir do jornalista.
Entre as diversas análises, o professor Tavares, catedrático, nomeado líder global jovem pelo Fórum Econômico Mundial, realça algo que tenho comentado desde 2023 com os colegas: – o jornalista terá mais tempo para verificar informações, interpretar, contextualizar, duvidar e aumentar a lista de fontes.
Tudo pelo fato das máquinas assumirem a parte das hard news. Ou seja, aquilo que é commodity, como previsão do tempo, cotações, matérias curtas para on-line. Em resumo, tudo que é repetitivo deve migrar para sistemas automatizados, pela simples lógica de que o jornalista não precisa

desperdiçar energia fazendo o trabalho que a máquina faz mais rápido e melhor.
Outro ponto de Tavares: a redação como laboratório de inteligência. Menos volume, mais densidade cognitiva. O repórter com mais tarimba, mais vocabulário, mais experiência de vida, inclusive com conhecimento sobre edição, terá mais campo para evoluir nesse novo bios da IA.
Quando escrevemos sobre clima extremo no Vale do Taquari, infraestrutura, concessões, impacto econômico, estamos lidando com dados, projeções e modelagens que exigem muito mais do que simplesmente escrever. Exigem análise, síntese e, muitas vezes, perceber o que está por trás do que está dito.
O jornalista vira, na prática,
uma mistura de repórter, pesquisador e analista. Algo que na acadêmia líamos muito sobre e não conseguíamos condições de aplicar, justo por ter que misturar essas atividades intelectuais com ações mecânicas, como decupar áudios, organizar tabelas ou revisar.
O jornalismo vai continuar em transformação e a IA vai avançar cada vez mais. As redações vão encolher e os profissionais precisam se reinventar. Em que pese todas essas afirmações, no fim do dia, nada dispensa o essencial: o olhar humano, o discernimento, a ética, a capacidade de ouvir e o senso do que realmente importa. O que vale para as grandes redações do país e do mundo também impacta sobre o Vale do Taquari. O futuro do jornalismo será tecnológico, mas só sobreviverá se continuar profundamente humano.
Algo que deveria ser rotina em um estado que depende do transporte de cargas para sobreviver e insiste em viver de caminhão. Enquanto isso, o desmonte na ferrovia. Tanto que a Federasul, no Tá na Mesa de ontem, ampliou o debate sobre o modal.
O agronegócio cresce, a indústria quer competir, o comércio exterior exige agilidade. Mas o modal ferroviário, que deveria ser o eixo da estratégia logística do RS, virou memória. É um tapa na cara de qualquer gestor público. Em 1997, tínhamos 3,8 mil quilômetros de trilhos. Depois das enchentes, menos de 800 quilômetros estão operacionais. Isso não é declínio. É desmonte. O Vale do Taquari sabe bem o que isso significa. Sem ferrovia, sobra a rodovia exaurida. E quando a rodovia falha, fica o isolamento. A pergunta que fica é simples: vamos ver mais 800 quilômetros sumirem?


advogado e escritor
Não vivemos completamente no presente
Há instantes em que o real parece abrir uma fenda e deixar escapar algo que não pertence ao agora. Você já sentiu aquela estranha familiaridade com alguém que acabou de conhecer? Ou aquela sensação de que um lugar desconhecido nos recebe como se já nos tivesse abrigado. Não me refiro aqui necessariamente a vidas pretéritas — embora eu acredite nelas. Falo desta existência, deste agora que respiramos, mas que se entrelaça com raízes que ultrapassam os limites do instante presente.
Há fatos que só compreendemos depois, como peças de um quebra-cabeça que se revelam lentamente. Aquela simpatia imediata, aquela antipatia que nos incomodou no primeiro contato… e que mais tarde ganha explicação quando os acontecimentos se desdobram. É nesse momento que confirmamos o pressentimento inicial: “Eu já sabia… algo me avisou.”
A ciência moderna acompanha essa ideia. Quando Minkowski desenvolveu a geometria do espaço-tempo quadridimensional para explicar a relatividade restrita, uniu espaço e tempo num único tecido, insinuando que o presente é apenas um corte arbitrário dentro de um continuum maior. Não estamos confinados ao instante: somos atravessados por fluxos que nos antecedem e nos seguem, como se nossa consciência tocasse, ainda que de forma tênue, regiões do ser que escapam à cronologia.
Há fatos que só compreendemos depois, como peças de um quebra-cabeça que se revelam lentamente”
Nossa intelectualidade, moldada pelos sentidos, insiste em acreditar que o presente está isolado, cristalizado num tempo linear. Mas o tempo real não é medido por relógios, mas vivido como vibração contínua. A intuição “ultrapassa infinitamente a inteligência”, pois captura o movimento da vida antes que ele se torne forma. A dificuldade em perceber isso é que o corpo lê o mundo com instrumentos físicos; o espírito, porém, percebe antes que a razão compreenda, como se acompanhasse uma música cuja melodia o corpo ainda não escutou.
A própria natureza nos oferece metáforas que revelam esse descompasso. Vemos, no céu noturno, o clarão de estrelas que já morreram há milhões de anos. A luz que hoje contemplamos partiu quando a própria história humana ainda engatinhava. O acontecimento já se extinguiu, mas o seu brilho continua viajando, teimando em chegar até nós. Assim também é a percepção: ela alcança o real somente depois, sempre alguns passos atrás do fenômeno. Por que seria diferente com nossos encontros, pressentimentos e inquietações? Talvez vivamos constantemente atrasados em relação ao que verdadeiramente nos acontece — recebendo apenas o eco luminoso de algo que o espírito já sabia.
Isso nos leva ao cerne desta reflexão: quantas dimensões possui a vida? A consciência está no tempo ou o tempo está na consciência? Talvez não vivamos completamente no presente porque, em essência, não somos criaturas confinadas ao instante. Somos seres cuja existência atravessa planos simultâneos. É nesse espaço invisível — onde o eterno toca o temporal — que o espírito caminha à frente, abrindo caminhos que o corpo só mais tarde alcançará.
Quinta-feira, 4 dezembro 2025
Fechamento da edição: 18h
MÍN: 15º | MÁX: 33º
O tempo segue firme e o sol predomina na Região, mas, nas primeiras horas do dia, pode ocorrer a formação de nevoeiro em pontos isolados do Vale.


Bloqueios seguem necessários para avançar na drenagem e no alargamento da rodovia
Quinta-feira, 4 dezembro 2025


As obras de pavimentação da ERS-129, entre Roca Sales, Colinas e Estrela, completam quase dois meses com avanço considerado “acelerado” pelo governo da Cidade da Amizade. O investimento total no trecho é de R$ 55,9 milhões, financiados pelo Fundo Rio Grande (Funrigs). O projeto completo contempla aproximadamente 13 km, extensão do segmento entre Roca Sales e Estrela, o trecho trabalhado atualmente é de aproximadamente 7 km.
Segundo o vice-prefeito Henrique Pivatto, parte da saída de Roca Sales já apresenta evolução visível.
“Já temos aproximadamente um quilômetro com a base colocada na chegada à cidade”, afirma. Além disso, uma segunda frente de trabalho atua na comunidade de Fazenda Lohmann, sentido Roca Sales, com alargamento da pista, instalação de galerias e colocação de tubos para drenagem.
Pivatto destaca que o andamento ocorre dentro do previsto. “Até o momento não temos atraso. Pelo contrário: estamos evoluindo gradativamente. A empresa Traçado é sólida e tem estrutura adequada para essa obra”, garante.
O cronograma original prevê 18 meses de execução, com conclusão estimada para o final de 2026.
“A ideia é entregar essa obra até o fim do ano que vem. O recurso do Funrigs vai até 2027, e por

Já temos aproximadamente um quilômetro com a base colocada na chegada à cidade. Até o momento não temos atraso. Pelo contrário: estamos evoluindo gradativamente”
isso a empresa está agilizando ao máximo”, explica o vice-prefeito.
Bloqueios continuam
Apesar do avanço, o trânsito na região segue com restrições. Os bloqueios são realizados em horários escalonados, para permitir o deslocamento de estudantes, trabalhadores e moradores. “Há horários em que o trecho é liberado, mas sempre com fluxo controlado”, diz Pivatto.
Na comunidade de Fazenda Lohmann, moradores têm passagem liberada. Ainda assim, segundo o vice-prefeito, a previsão é de que as interrupções continuem enquanto durarem as etapas de drenagem profunda. “Tem galerias maiores para serem instaladas. Essas intervenções exigem bloqueios que podem se estender ao longo do dia”, explica.
O governo municipal recomenda o uso das rotas

alargamento da pista, instalação de galerias e colocação de tubos para drenagem
alternativas: Linha Borges de Medeiros, Linha Garibaldi e o acesso Estrela x Lajeado. As informações sobre horários de bloqueios, rotas alternativas e orientações de trânsito são publicadas nos canais oficiais do município.
Ponte na Daltro Filho
Segundo o prefeito Jones Wünsch, entre as obras que avançam em ritmo acelerado está a da ponte na avenida General Daltro Filho. A estrutura, uma das principais demandas pós cheias, deve ficar pronta no primeiro semestre de 2026. Mazinho destaca que o governo federal assegurou o início da obra com um depósito antecipado de R$ 4

Na ponte da Daltro Filho, próximas etapas incluem o recebimento das vigas principais da estrutura
milhões, garantindo segurança financeira e permitindo que a empresa responsável, de histórico consolidado no setor, iniciasse o trabalho sem entraves. Outro ponto que surpreendeu positivamente o governo foi a criação do desvio provisório,
projetado pela própria empreiteira. “Não tínhamos pensado naquela alternativa. Eles montaram o desvio e ele está funcionando muito bem, atendendo toda a comunidade, com passagem de ônibus e caminhões”, afirma.


DIOGO FEDRIZZI diogofedrizzi@grupoahora.net.br
MATHEUS ZIRMMER

Vespasiano Corrêa, cidade do Viaduto 13, um dos mais procurados atrativos turísticos do Estado, se organiza para também movimentar o centro da cidade e garantir a permanência dos turistas por mais de um dia. A estratégia do governo liderado pelo prefeito Tiago Michelon (PL), em parceria com a Associação Comercial e Industrial (Acivec) e a Associação dos Empreendedores de Turismo (Aetur), é realizar a cada dois
meses eventos específicos de fim de semana, de menor custo para o município e de maior movimento para o comércio e os empreendimentos locais.
A inspiração vem do Festival do Grôstoli e o Vintage, ambos em Garibaldi, o PastelFest, de Carlos Barbosa, e a própria Suinofest, de Encantado. Michelon entende que as famílias preferem programações que ofereçam gastronomia e lazer mais acolhedor, como demonstrou a Vila Esperança, no último final de
semana (foto).
Para 2026, uma das novidades é o Festival de Outono, programado para março. O calendário também prevê a festa do padroeiro São João Batista (segundo Michelon, a maior festa junina do Vale do Taquari), a ExpoVespa, o Filó Italiano, a Semana Farroupilha e a segunda edição da Vila Esperança. Ah, e tem a expectativa para a retomada parcial dos passeios do Trem dos Vales, entre a estação de Muçum e o V13. Boas notícias!
Chamou a atenção nesta semana a qualidade da foto registrada pelo empresário Alexandre Simioni, presidente do Grupo Passarela, enquanto sobrevoava Encantado na terça-feira, 2. A aeronave havia decolado do aeródromo de Estrela e seguia em direção a Concórdia, em Santa Catarina, sede da empresa, para uma viagem de 40 minutos. Simioni aproveitou a extraordinária vista do Cristo Protetor para postar a imagem no seu Instagram. E, com toda certeza, deve ter imaginado, lá do alto, o dia da abertura do Via Atacadista na Terra do Cristo. Até porque, o projeto do empreendimento, que integra uma das maiores redes no formato de atacarejo do sul do país, já foi apresentado ao governo municipal.

1. Municípios da região alta foram contemplados com recursos do Fundo da Reconstrução do Rio Grande (Funrigs) para obras de pavimentação asfáltica de estradas do interior, as tais “rotas de resiliência”, ou “rotas alternativas”, termos adotados depois dos devastadores deslizamentos e inundações. O convênio está na alçada da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, do extitular Marcelo Caumo. Do total de R$ 127,6 milhões, quase R$ 45 milhões são para cidades que integram a Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat). Entre os contemplados estão Encantado (R$ 5 milhões), Dois Lajeados (R$ 2,3 milhões), Nova Bréscia (R$ 5,1 milhões), Putinga (R$ 12 milhões), Relvado (R$ 8,6 milhões), Capitão (R$ 6,4 milhões) e Santa Tereza (R$ 5,7 milhões).
2. O prefeito de Putinga, Juliano Moretto, o Maninho (PSD) (foto), foi um dos gestores presentes na solenidade no Piratini ontem, 3. O projeto envolve a ligação de 10,6 quilômetros até Relvado. Em Encantado, o valor será utilizado na estrada da Linha Azevedo, um dos acessos de 3,1 quilômetros à região da Lagoa da Garibaldi e do Cristo Protetor. Em Relvado, o investimento será aplicado na estrada que liga o município a Coqueiro Baixo. O projeto total para asfaltar os 7,5 quilômetros está orçado em R$ 15 milhões. O restante, R$ 7,4 milhões, sairá dos cofres do município. Em Nova Bréscia, a obra liga a comunidade de Linha Estefânia até a divisa com Capitão. E em Dois Lajeados, a pavimentação será na estrada em direção a Cotiporã. Apenas para constar, nesse pacote, nenhuma extensão da Rota do Pão e Vinho foi contemplada.
Na reta final do mandato de presidente da Câmara de Encantado, Cris Costa (PSDB) foi agraciado com dois prêmios da União dos Vereadores do Brasil (UVB). A entidade, presidida pelo encantadense Gilson Conzatti, comemorou aniversário de 61 anos recentemente.
E durante a solenidade em Brasília, Costa recebeu os troféus Presidente Destaque,
pela liderança, boa gestão e contribuição para o fortalecimento do legislativo municipal, e também o Destaque Câmara, pelos 109 anos de instalação da Câmara encantadense.
O reconhecimento vem um mês após Costa anunciar a desistência da pré-candidatura a deputado estadual e também o fim da carreira política em 2028.
Como repercute na região alta a entrada do empresário de Lajeado, Roberto Lucchese, na corrida eleitoral em 2026?

Em Nova Bréscia, estão abertas as inscrições para a seleção de 25 novas casas para famílias em situação de vulnerabilidade. O prazo é 10 de dezembro. O projeto integra o programa habitacional A Casa É Sua Calamidade, do governo estadual.
Em Roca Sales, o prefeito Jones Wünsch, o Mazinho (PP), mantém o otimismo de inaugurar a ponte da avenida General Daltro Filho no primeiro semestre de 2026. As obras estão em ritmo acelerado e no sábado, 7, está prevista a colocação das primeiras vigas.
Em Encantado, o governo anuncia para domingo, 7, no Bairro Lajeadinho, a inauguração da ciclofaixa e da ampliação da escola de educação infantil.
Estrutura de 700
metros entre Muçum e Vespasiano Corrêa reforça a segurança em um dos trechos mais críticos da rodovia
REGIÃO ALTA
Aconstrução da primeira rampa de escape do Rio Grande do Sul, localizada no km 88 da ERS-129, entre Muçum e Vespasiano Corrêa, entrou em fase final e será concluída na primeira metade de dezembro. Executada pela Secretaria de Logística e Transportes (Selt) por meio da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o dispositivo moderno amplia a segurança para quem trafega pela região em um trecho que era marcado por forte declive e elevado risco de acidentes envolvendo caminhões. Nos últimos dias, o secretário de Logística e Transportes do Estado, Juvir Costella, realizou uma vistoria para acompanhar o andamento dos trabalhos. A caixa de brita já está concluída, com cerca de 2.800 m³ de material aplicado após a escavação de um metro de profundidade. Também estão prontos os 50 metros de pavimento asfáltico nas duas extremidades da estrutura e o muro de anteparo, que atuará como barreira de contenção final. Nos próximos dias serão instalados os tonéis com água e executadas a pintura e a sinalização horizontal e vertical. A estrutura terá 700 metros de extensão no sentido Vespasiano Corrêa–Muçum e tem investimento total estimado em R$ 770 mil.

Segundo o secretário Juvir Costella, a obra representa mais um avanço significativo na prevenção de acidentes. “Esta é uma estrutura essencial para a segurança dos motoristas. Estamos no caminho certo e próximos de finalizar um equipamento que vai salvar vidas”, afirmou.
O diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, também enfatizou a relevância do projeto. “A rampa é uma solução que atende uma demanda antiga e necessária. Ela é resultado de planejamento e dedicação técnica”, disse. Voltada especialmente para veículos pesados, como caminhões, a rampa de escape é
um equipamento de segurança projetado para situações em que o motorista perde o controle do veículo. A estrutura conta com uma faixa lateral preenchida com material de alta resistência que atua para reduzir gradualmente a velocidade e imobilizar o veículo de forma segura
O histórico de acidentes no trecho entre os dois municípios é recorrente e vem aumentando nos últimos anos. Ontem, 3, um caminhão ficou danificado após colidir em um paredão no km 87 da ERS-129, entre Vespasiano Corrêa e Muçum, durante a madrugada. No local, o veículo
Os tonéis com água estão sendo instalados e a sinalização será pintada em breve


Acidente com caminhão na quarta-feira, 3, logo após a rampa de escape, exemplifica a importância da obra
estava às margens da rodovia, mas o motorista e os responsáveis não quiseram comentar o ocorrido.
Segundo informado à reportagem, não houve feridos. O boletim de ocorrência foi registrado, e a empresa responsável realizou a baldeação da carga de papelão durante a manhã para liberar o tráfego.
Esse é um dos exemplos comuns de ser registrado no trajeto que fica próximo ao local conhecido como “Curva da Morte”.

A rampa é uma solução que atende uma demanda antiga e necessária. Ela é resultado de planejamento e dedicação técnica.”

O32º episódio do programa Segredo da Infância, transmitido do estúdio da Rádio A Hora, em Encantado, trouxe a temática “A Maleta Viajante pensada para adultos”. A iniciativa, desenvolvida na EMEI Lago Azul, leva os professores a uma vivência comum às crianças, mas raramente experimentada pelos educadores.
A diretora Clenir Bertozzi e as professoras Ana Paula Moresco e Luiza Boiani compartilharam depoimentos marcados por emoção, memória e redescoberta. A mediação da conversa foi conduzida pela facilitadora de processos de inovação, Ana Fausta Borghetti.
A Maleta Viajante costuma ser enviada pela professora para a casa das famílias por meio das crianças. Ao estender a dinâmica ao corpo docente, a diretora criou, segundo Ana Fausta, um convite para os adultos voltarem à infância. Ela ainda ressaltou que Clenir escolhe cada livro com intenção clara, conforme ela acredita que a pessoa merece escutar ou refletir.
A diretora Clenir explicou o propósito do projeto. “Queria que os adultos vivenciassem, mergulhassem na experiência da criança”, contou, ao destacar o encanto, a espera e o cuidado envolvidos na prática. Segundo ela, a reflexão vai além

do ato de ler. “Não é o tempo de ler cinco páginas, por exemplo. É estreitar laços, é sobre pertencimento”, salientou. Para a diretora, apreciadora da leitura em livros, cada detalhe importa. “O aprendizado precisa ser divertido e prazeroso. Houve até registros emocionantes. Algumas professoras viveram a experiência em família. Teve profes em que os netos leram as histórias para elas”, acrescentou.
A professora Luiza disse que sentiu na pele a expectativa infantil. “Quando a dire chegou com a maleta na mão, vindo em minha direção, eu disse ‘finalmente chegou a minha vez’.” O livro escolhido para ela foi O Abraço, que narra a busca de dois personagens improváveis por acolhimento. A leitura, feita com o namorado, provocou reflexões sobre o próprio trabalho. Luiza contou que, ao viver a experiência que oferece às famílias, compreendeu sua

Patrocínio: Realização:

potência. “A maleta não é um objeto, ela está criando memórias, está abrindo portas para uma conversa, uma reflexão”, observou.
Ana Paula também levou a maleta para casa e transformou o momento em encontro familiar. A diretora lhe entregou o livro Gato Pete, dizendo: “pensei no Paulo Antonio”, filho de Ana. A história, divertida e agitada, envolveu seus dois filhos e o marido. Para ela, a simplicidade do gesto foi essencial. “Hoje tudo é tão digital. E aí vem o livro em papel. É um momento muito em família”, comentou Ana Paula. No final, Ana Fausta reforçou o impacto da proposta. Para ela, atividades simples podem provocar grandes mudanças, uma vez que o projeto abre espaço para expressão, cuidado e escuta. “Com certeza, as propostas delas para as crianças vão se tornar mais ricas”, afirmou. “Parabenizo muito a dire Clenir. Acredito muito nesse caminho”.
Para assistir ao programa, acesse o QR Code abaixo



Apresentação ocorre no dia 14, às 19h, no ginásio do Parque João Batista Marchese
ENCANTADO
ACia de Patinação Sobre Rodas apresenta o show “Era uma vez... Um Natal no mundo Disney” no domingo, dia 14 de dezembro, às 19h, no Ginásio do Parque João Batista Marchese. A atração integra a programação do Natal Mais Encantado e conta com apoio do governo municipal.
O elenco conta com cerca de 40 patinadores, formado por crianças e jovens de Encantado e da região. Entre eles, destaque para a encantadense Valentinna Mottin Fernandes, 18. Ela soma 14 anos de trajetória na modalidade e
acumula importantes conquistas: campeã brasileira mini grupo de show, bicampeã brasileira livre individual aspirantes, campeã gaúcha mini grupo de show sênior e campeã gaúcha livre individual aspirantes. “Será um espetáculo lindo. Esperamos que o público compareça”, comenta. No grupo também estão atletas de Lajeado, que integraram a equipe campeã brasileira de 2023.
O espetáculo conduzirá o público pela magia do Natal, em uma narrativa emocionante em torno dos personagens Mickey, Minnie, Pato Donald, Margarida, Pateta, Sininho e diversas princesas. A direção artística é de Jaqueline Nonnenmacher, ex-técnica do multicampeão Marcel Stürmer. Os ingressos antecipados estão disponíveis com os patinadores e na Farmácia Ironi, no centro, no valor de R$ 15,00.
Na última semana, o projeto Previne Taquari-Antas realizou a instalação do primeiro sensor de medição do Rio Guaporé na Linha Santa Lúcia, em Muçum.
A iniciativa é desenvolvida pela Ufrgs e pela Fapergs, em parceria com a TideSat, e tem como objetivo aprimorar a previsão de enchentes e fortalecer as ações preventivas em toda a Bacia.
O equipamento representa um aprimoramento importante para o município e para a região. O prefeito Mateus Trojan explicou a importância da instalação do sensor: “Há tempo falamos da necessidade de termos registros e informações do Rio Guaporé, que atinge parte da nossa população. É um desenvolvimento importante,
que nos permitirá melhorar a precisão das informações durante eventos extremos e facilitará a tomada de decisão”, afirmou o prefeito.
Os sensores funcionam por meio de medição à distância, utilizando a reflexão de ondas de satélites na superfície da água. A definição dos pontos de instalação resultou de um mapeamento técnico elaborado pela TideSat, com base em critérios de segurança, viabilidade e precisão dos dados hidrológicos.
As informações coletadas serão compartilhadas com as autoridades locais e com as equipes da Defesa Civil, permitindo um acompanhamento mais eficiente do comportamento do rio e contribuindo para respostas mais ágeis e assertivas durante episódios de risco.
Loteamento entregue com infraestrutura completa marca nova etapa da reconstrução e realoca famílias que perderam tudo nas enchentes
Matheus Giovanella Laste
matheuslaste@grupoahora.net.br
MUÇUM
Oprocesso de reconstrução de Muçum ganha um novo capítulo com a entrega de 42 moradias no Loteamento Jardim Cidade Alta 2. A previsão é que em 30 ou 40 dias, as famílias já tenham as chaves em mãos. As unidades fazem parte de um amplo projeto que busca não apenas realocar famílias atingidas pelas enchentes, mas garantir qualidade de vida em um ambiente totalmente requalificado.

Direto do loteamento, o prefeito Mateus Trojan destacou que o município tem assumido o compromisso de oferecer entregas completas, indo além da construção das residências. “Não falamos somente da casa, da dignidade da moradia em si, mas da condição do ambiente. Aqui, as pessoas passam a ter qualidade de vida nesses novos espaços”, afirmou.
Segundo ele, o loteamento foi estruturado com infraestrutura integral: novas redes de água e energia, estação de tratamento de esgoto, pavimentação, calçadas, paisagismo e contenções que garantem segurança e possibilitam a ampliação dos terrenos. Além disso, cada unidade será entregue já com mobília básica, reforçando o caráter de recomeço imediato para as famílias.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre movimento União BR, governo do Estado e a prefeitura de Muçum. Trojan explica que o acordo envolveu a

soma de esforços entre os setores público e privado.
“Assinamos um termo de cooperação com o União BR, que mobilizou empresas e doadores para financiar as unidades habitacionais. O governo do Estado auxiliou na infraestrutura, e o município entrou com complementações das redes,
Somamos forças e isso resultou em entregas melhores, mais qualificadas e alinhadas ao que idealizamos para os novos loteamentos”
mão de obra e toda a estação de tratamento de esgoto”, detalhou o prefeito.
Ele destaca que o projeto é um exemplo de parceria eficiente: “Somamos forças e isso resultou em entregas melhores, mais qualificadas e alinhadas ao que idealizamos para os novos loteamentos”, complementou.
Máquinas atuam nos últimos ajustes no Jardim Cidade Alta. Em torno de um mês, as 42 famílias já devem estar em suas moradias
No Loteamento Renascer serão 74 casas. A infraestrutura está finalizada
O Jardim Cidade Alta 2 é apenas uma das frentes do plano habitacional pós-enchentes de Muçum. O prefeito atualizou as
Loteamento Renascer – Projeto do governo do Estado com 74 casas, atualmente em fase avançada de obras. A infraestrutura está praticamente finalizada, com lotes prontos e sistemas de esgoto preparados para receber as futuras
Programa habitacional da Defesa Após reunião em Brasília, o município garantiu a confirmação da complementação de recursos para a construção de 177 unidades habitacionais. As casas serão distribuídas em duas áreas diferentes e atenderão famílias que perderam as residências, tiveram seus imóveis condenados ou vivem em áreas de risco extremo.
“Com essas 177 unidades, certamente atingiremos a meta de contemplar todas as famílias afetadas”, reforçou Trojan. O projeto ainda passa pelas etapas de aprovação e formatação dos


Evento reuniu cerca de 3 mil pessoas em 44 mesas montadas nas ruas centrais
ENCANTADO
Asegunda edição da Ceia Comunitária de Ação de Graças levou cerca de 3 mil pessoas ao centro de Encantado na noite de sábado, 29. O evento, realizado nas ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos, reuniu 30 grupos ligados a entidades, comunidades e empresas, distribuídos em 44 mesas. Ao todo, foram servidos aproximadamente 1,1 tonelada de alimentos.
Apesar de integrar a programação do Natal Mais Encantado, a ceia teve caráter independente e ecumênico, com foco na convivência e no encontro público após um ano considerado intenso para a comunidade local. A preparação e o serviço ficaram a cargo dos próprios grupos participantes, que atuaram de forma voluntária.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), Raquel Cadore, falou da alegria de presenciar o envolvimento e a união das entidades e da comunidade. “É lindo de ver e de viver esse momento e estarmos juntos de uma forma colaborativa e partilhar. É um sentimento de muita gratidão”, disse. Para o prefeito Jonas Calvi, a Ceia mistura alegria e emoção para os encantadenses. “É a oportunidade para comemorar e agradecer pelo ano que tivemos”, destacou.
Antes da refeição, houve uma bênção conduzida pelo padre Heitor Di Domenico, da Igreja Matriz São Pedro. Ele destacou o início do Advento e a proposta de agradecimento coletivo. A atividade também contou com a presença de representantes da prefeitura, da ACI-E e de outras entidades locais.
A Ceia Comunitária faz parte do conjunto de ações que compõe

o calendário de fim de ano da cidade, iniciado na sexta-feira, 28, com caminhada luminosa, apresentações culturais e chegada do Papai Noel. No entanto, foi a mesa compartilhada em via pública que atraiu o maior público do fim de semana, consolidando a proposta de transformar o encontro em um evento tradicional do município.
A programação do Natal Mais Encantado abriu oficialmente na noite desta sexta-feira, dia 28.
A movimentação começou em frente à Casa de Cultura com a Caminhada Luminosa. Um lampião histórico, conduzido pelas integrantes do Coral Vida e Canto, trouxe a chama que foi distribuída entre as pessoas para
acender as velas.
A programação do Natal Mais Encantado segue até o dia 23 de dezembro, com shows, encenações e atividades itinerantes no centro da cidade, promovidas pela ACI -E, CDL, governo municipal e Câmara de Vereadores.
10 de dezembro
Alejandro Brittes – Trio
19h30min – Casa de Cultura
14 de dezembro
Show da Cia de Patinação Sobre
Rodas – “Era uma vez um Natal no mundo Disney” 19h – Parque João Batista Marchese - (Ingressos disponíveis com os patinadores e na Farmácia Ironi - Centro).
19 de dezembro
Truppe do Papai Noel 19h às 21h - Movimentação pelas ruas e lojas do centro
Espetáculo Festival Infantil 19h - Palco – esquina das ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos
O Natal Chegou
21h30min - Palco – esquina das ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos
20 de dezembro
Truppe do Papai Noel 15h às 17h - Movimentação pelas ruas e lojas do centro
21 de dezembro
Fábrica de Brinquedos
18h30min – Palco na esquina das ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos
Truppe do Papai Noel
19h às 21h - Movimentação pelas ruas e lojas do centro
Deise e Zilo
20h – Palco na esquina das ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos
22 de dezembro
Truppe do Papai Noel
19h às 21h - Movimentação pelas ruas e lojas do centro
Zé e Elias
20h – Palco na esquina das ruas Padre Anchieta e Júlio de Castilhos
23 de dezembro
Truppe do Papai Noel
19h às 21h - Movimentação pelas ruas e lojas do centro
Swing da Cor
20h – Palco na esquina das ruas
Padre Anchieta e Júlio de Castilhos


Evento abriu calendário dos 30 anos de emancipação e reuniu público com gastronomia, shows e exposição de carros antigos
VESPASIANO CORRÊA
Omunicípio viveu um novo capítulo em sua trajetória turística e cultural. A Vila Esperança, aberta oficialmente no sábado, 29, e encerrada no domingo, 30, consolidou-se como um dos eventos mais simbólicos do município, tanto pela homenagem às origens da comunidade quanto pelo impulso ao desenvolvimento econômico local.
Idealizada pelo governo municipal, Associação dos Empreendedores de Turismo (Aetur) e pela Acivec, a Vila Esperança resgata o nome histórico do município antes da emancipação, reforçando vínculos afetivos que permanecem vivos no cotidiano. Ainda hoje, muitos vespasianenses usam a palavra “Esperança” ao se referir ao município.
Durante todo o fim de semana, o evento integrou gastronomia típica, apresentações artísticas, artesanato, produtos coloniais,

A abertura na manhã de sábado reuniu o público e autoridades com corais e cantorias. O prefeito
Tiago Michelon destacou que a Vila Esperança faz parte das celebrações dos 30 anos de emancipação, a serem lembrados em 28 de dezembro. Em sua fala, reforçou a importância de honrar imigrantes e famílias que construíram as bases de Vespasiano Corrêa, ao mesmo tempo em que se projeta um novo ciclo de desenvolvimento.
“O evento homenageia quem
para o que é nosso”, disse Michelon. Ele ainda ressaltou que toda a gastronomia e operação da praça de alimentação foi conduzida por empreendedores locais, garantindo circulação interna dos recursos. O gestor celebrou a diversidade da programação, que incluiu shows musicais, atividades infantis, teatro, exposição de carros antigos e a escolha da corte da cultura e do turismo.
O prefeito lembrou os desafios enfrentados nos últimos anos (pandemia, eventos climáticos



estamos usando criatividade para reconstruir o que foi danificado e gerar novas oportunidades. Um evento atrai pessoas que talvez não viessem no dia a dia, mas que, por causa dele, visitam, consomem e movimentam a economia”, afirmou.
A Vila Esperança, segundo o prefeito, também prepara o município para futuras mudanças tributárias, com foco no fortalecimento do consumo local e do empreendedorismo. “É uma alternativa que pode se consolidar e se tornar um sucesso econômico para o município”, completou.
O ponto alto da noite de domingo foi a escolha da Imperatriz do Turismo e da Cultura, acompanhada do desfile das Damas de Honra, momento que emocionou o público e reforçou a valorização das tradições locais.
Maiara Strassburger foi eleita a nova Imperatriz do Turismo e da Cultura de Vespasiano Corrêa.
Sabrina Borsatto e Rafaela Saurin assumiram como Damas de Honra. O desfile destacou o carisma, a representatividade e o engajamento com a comunidade.
Outra atração que chamou atenção foi a grande exposição de carros antigos, que levou mais de 110 veículos ao evento. Entre os destaques estava uma camioneta Ford F1 de 1949, acompanhada de uma Lambretta 1962 na caçamba, combinação que atraiu apaixonados por antigomobilismo.
A programação de domingo incluiu ainda um festival de bandas de rock, com apresentações de 4Vilões, Estação Acústica, Aero Willys e Alemão Ronaldo. O encerramento oficial ocorreu com o baile animado pela banda Danúbio Azul, que reuniu famílias para dançar e celebrar.
A Vila Esperança encerrou sua 1ª edição como um evento que consolida o posicionamento de Vespasiano Corrêa como destino turístico completo — além do tradicional Viaduto 13. A expectativa do governo municipal e dos empreendedores é de que a feira entre definitivamente para o calendário oficial e cresça nos próximos anos, fortalecendo identidade, turismo e oportunidades para a população.



NPatrocínio


Faz tempo que o Vale do Taquari vem evoluindo sua decoração no período natalino. Fruto de um movimento que começou forte em Estrela, lá pelos idos de 2020, e hoje se espalha por praticamente todas as cidades da região. Deixamos aqui as imagens de como estão alguns destinos na região. Arroio do Meio – Na Pérola do Vale, a decoração se concentra na Praça Flores da Cunha e na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A cidade também tem uma das empresas mais iluminadas do estado: a
Girando Sol com 260 mil luzes. Estrela – Estrela volta a se iluminar após as enchentes históricas com um Natal marcado pelo recomeço e união. A Praça Menna Barreto, o Calçadão e a Praça Henrique Roolaart são os pontos mais decorados na cidade. Lajeado – A maior cidade do Vale construiu a Aldeia do Noel na orla do rio Taquari, dentro do charmoso Parque Ney Santos Arruda. O destaque para uma árvore iluminada de 23 vista até por quem passa na BR 386.
o complexo multiexperiência do Boulevard Encantado está instalado um dos restaurantes mais renomados do estado. O Marquês Gastronomia é o destino onde o sabor encontra o encanto com ótima opção de almoço e rodízios de pizza.
O destino abre de quartas a domingos. Ao meio-dia, oferece bufê executivo completo, parrilla com carnes nobres e sobremesa.
O cardápio nas noites é o rodízio de pizzas premium com mais de 50 opções doces e salgados. Detalhe para a massa de fermentação natural ainda mais leve para garantir ainda mais sabor à janta. O restaurante ainda oferece ilha de sushi, sequência de risotos,



batata e cebola fritas, além de saladas especiais.
Todas essas delícias são saboreadas num ambiente moderno com vista para a Lagoa da Garibaldi, destino charmoso de Encantado. A carta de bebidas conta com drinks, chope e uma adega sofisticada.
Além da culinária autoral e exclusiva, o Marquês se diferencia pelo atendimento. O cliente é
conduzido até a mesa por um dos atendentes.
Tem a opção de reservar a mesa nas noites ou, em caso de filas, ganha um bipe e pode conhecer as lojas, mirantes e atrativos do Boulevard Encantado enquanto aguarda. O estacionamento é gratuito aos clientes.
Mais informações no @marquesencantado ou pelo WhatsApp 51 99270-5008.
Restaurante atende com mais de 50 sabores de pizzas doces e salgados, além de saladas, sequência de risoto e acompanhamentos


