ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Fim de semana, 10 e 11 maio 2025 | Ano 22 - Nº
APAGÃO DE PROFISSIONAIS
ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Fim de semana, 10 e 11 maio 2025 | Ano 22 - Nº
APAGÃO DE PROFISSIONAIS
Sindicato das empresas lança campanha para valorizar emprego formal
Construtoras do Vale enfrentam escassez de trabalhadores com carteira assinada. Situação é agravada pelo avanço da informalidade. O problema afeta o ritmo das obras, aumenta os riscos nos canteiros e
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compromete a produtividade. Para reverter o quadro, o Sinduscom elabora levantamento sobre déficit de mão de obra e organiza campanha para incentivar a formalização profissional.
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Em meio às alegrias e desafios de ser mãe, cresce o alerta para a saúde e o autocuidado da mulher. O maio furta-cor reforça a importância do acolhimento, e mostra que cuidar da saúde emocional é tão essencial quanto cuidar do bebê.
CADERNO ESPECIAL
BAIRROS DE LAJEADO
Um novo olhar sobre os bairros
Ações, projetos e pedidos buscam garantir um desenvolvimento ordenado às comunidades do Campestre, Olarias e Santo André.
Nova ponte no Taquari e anel viário entre os possíveis legados
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
NOVA PONTE NO TAQUARI E ANEL VIÁRIO
As ações do governo estadual foram e ainda são fundamentais para a reconstrução e remobilização social e econômica do Vale do Taquari. Serviços de limpeza, reconstrução de pontes e trechos rodoviários, desassoreamentos, novos Planos Diretores, projetos habitacionais e outras tantas frentes por vezes demoram mais do que a urgência exige, eu sei, mas é preciso reconhecer as dificuldades e, especialmente, a disposição do governador e de seus comandados na busca por melhores soluções. São obras emergenciais, reforço, e cujo legado talvez nunca seja devidamente compreendido e reconhecido por uma boa parte da população. Afinal, e isso não tira os méritos das ações, ainda são movimentos executados para devolver o básico à região mais impactada e destruída pela pior catástrofe natural da história desse país. Por tudo isso e muito mais, a construção do sonhado anel viário e da não menos desejada nova ponte sobre o Rio Taquari entre Estrela e Cruzeiro do Sul tem tudo para ser o grande legado logístico de Eduardo Leite, Gabriel Souza (MDB) e equipe de governo no Vale. É uma obra que vai muito além do básico. Seria histórica. Uma revolução logística que não beneficiaria só o Vale, mas, sim, todo o Estado. E a proposta visionária deste novo cinturão rodoviário para reconectar ainda mais a Região dos Vales e a Serra Gaúcha está pronta e devidamente protocolada e orçada junto ao Funrigs. Só falta a decisão política.
O governo de Estrela instituiu o Programa de Recuperação Fiscal Municipal (Refis), a vigorar no período de 19 de maio a 19 de julho de 2025, e destinado a promover a “regularização de créditos da Fazenda Pública Municipal, decorrentes de débitos de pessoas físicas ou jurídicas, tributários ou não, inscritos em dívida ativa, em fase de cobrança ju-
dicial ou extrajudicial”. Há possibilidade de parcelar débitos em até 12 vezes e remissão de 70% de multa e juros. Remissão que pode chegar a 100% na quitação à vista. Já em Lajeado o vereador Ederson Spohr (MDB) encaminhou um “requerimento ordinário” ao Executivo para solicitar um programa de renegociação pós-catástrofe.
Prefeita reeleita de Santa Tereza, Gisele Caumo (PP) também é presidente do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (Cisga). E ela foi protagonista na consolidação da Rota dos Capitéis, o novo produto turís-
tico que conecta a Serra Gaúcha e o Vale do Taquari por meio de trilhas para caminhantes e ciclistas, especialmente. Um protagonismo justificado pela participação direta do consórcio no custeio da sinalização das rotas de caminhada.
- Mais uma vez o trevo de acesso a Lajeado pela Av. Alberto Pasqualini ficou inundado durante a chuvosa manhã de sextafeira. Um problema que iniciou após as obras de ampliação da BR-386, que são conduzidas pela CCR Viasul. Pois bem. Quem vai solucionar o problema?
- Em tempo, e logo após a tragédia de maio de 2024, o então prefeito de Lajeado Marcelo Caumo “ousou” tentar arrumar o trecho da Rua Bento Rosa, sob o viaduto da BR. Entretanto, a CCR não deixou e o Ibama acenou com uma multa de algumas centenas de milhares de reais.
- É uma baita notícia o retorno da TurisVales em 2026, na cidade de Venâncio Aires. A última edição ocorreu em 2013, e o momento de retornar não poderia ser mais propício. A chama do turismo está mais acesa do que nunca. E não podemos deixar apagar!
- Outra baita notícia é o lançamento oficial da 5ª TeutoFrangofest, em Teutônia, agendado para a próxima sexta-feira, às 17h, na sede da CIC Teutônia. Com apoio do governo municipal, a feira tem tudo para ser mais um símbolo da retomada econômica da cidade após o recente e ainda doloroso colapso da Cooperativa Languiru.
- Pesquisa do Sindilojas aponta que sete em cada 10 lojistas de Porto Alegre temem uma nova enchente. Aliás, como será tal pesquisa nas vilas, áreas inundáveis e demais pontos com maior vulnerabilidade em todo o Estado?
Na sexta-feira “caiu o mundo” e a chuva causou impactos na área urbana de Lajeado, com alagamentos pontuais em vias públicas e riscos aos motoristas, motociclistas e pedestres. E não recebi alertas via SMS ou algo do tipo “evite ou cuide com tal ou tal rua nesta manhã”. Será que não está na hora dos governos potencializarem alguns testes durante esses eventos climáticos menores? Só pra ver se funciona, sei lá…
- O governador Eduardo Leite confirmou as expectativas e deixou o PSDB após 24 anos de filiação – ele se filiou aos 16 anos. O anúncio oficial da mudança dele ao PSD ocorreu nessa sextafeira, e ele já foi anunciado como pré-candidato a presidência. A partir de agora, é esperada uma intensa disputa interna com Ratinho Júnior, o governador do Paraná, que também sonha comandar o país.
- Ainda sobre a trajetória de Eduardo Leite, a tendência é de uma debandada geral no PSDB já nos próximos dias. E os olhares regionais se voltam ao prefeito Jonas Calvi (PSDB), cotado no MDB e no União Brasil, e também aos vereadores e secretários municipais em cidades polos. Aguardemos!
CIC/VT conversa com vereadores sobre
O projeto de lei de origem legislativa que versa sobre a “não anuência ao free flow” – ou a “não concordância” com o modelo de pedágio – em solo lajeadense pegou muito mal em alguns setores empresariais de Lajeado e, também, de outras cidades polos do Vale do Taquari. A proposta assinada por oito vereadores do PL, PT, PP, MDB e Podemos é simbólica, como a própria mensagem justificativa descreve, afinal
o município não tem ingerência sobre a rodovia estadual – com exceções em comum acordo entre os entes. Mas preocupa os atores envolvidos há mais de quatro anos no debate sobre as concessões rodoviárias na região. Dito isso, os líderes regionais favoráveis a um bom modelo de concessão convocaram um encontro com os parlamentares de Lajeado que são contrários. E tal reunião pode ocorrer “já” no dia 27 de maio, às 16h.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Começou nesta semana e segue até setembro o projeto “Cenários Sustentáveis: Arte e Educação para um Futuro Consciente”, promovido pela Certel com apoio do Fundo Social do Sescoop/RS. A iniciativa, que recebeu investimento de R$ 200 mil, vai atingir mais de 10 mil estudantes da rede pública, promovendo ações de conscientização sobre sustentabilidade e cooperativismo.
Voltado para municípios da área de abrangência da cooperativa, especialmente os mais impactados pelas enchentes, o projeto inclui apresentações teatrais e musicais, oficinas de instrumentos recicláveis e palestras educativas. As atividades ocorrerão em Teutônia, Lajeado, São Francisco de Paula, Venâncio Aires, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Estrela, Encantado e Arroio do Meio.
Para o presidente Erineo José Hennemann, a proposta é transformar por meio da arte, cultura e educação ambiental. O vice-presidente, Daniel Luis Sechi, reforça a importância de promover
mudanças hoje para garantir um futuro melhor. Em 2025, o Fundo Social do Sescoop/RS destinará R$ 3 milhões a 17 cooperativas, beneficiando mais de 20 mil pessoas no Rio Grande do Sul.
Dia
nos Vales durante a Fenachim, em Venâncio Aires. O encontro marcou a formalização de uma
parceria entre a Aturvarp (Vale do Rio Pardo) e a Amturvales (Vale do Taquari), além do anúncio da retomada da Turisvales, após 13 anos.
O evento contou com a presença do secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini, que destacou a importância da união regional para impulsionar o setor. Para os organizadores, a reedição da Turisvales simboliza a integração entre os vales e a valorização da chamada “indústria do turismo”. A feira será realizada em Venâncio Aires, cidade que integra ambas as associações.
“Os Estados Unidos, apesar de já estarem vindo numa crescente, compraram um grande volume. Nós saímos de 8 mil toneladas em abril de 2024, para um volume em torno de 48 mil toneladas em abril de 2025”.
O SESI Lajeado sediou na terça-feira, 6, o Ciclo de Palestras sobre os impactos das mudanças na Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01), em promoção da FIERGS e Sinduscom VT. O evento teve como foco esclarecer os desafios legais e técnicos das novas exigências para as indústrias.
Participaram como painelistas o advogado Thiago Guedes, a especialista Graziela Alberici, do SESI-RS, e a engenheira Claudia Rafaela Basso. A atividade abordou temas como fatores psicossociais, ergonomia e implicações jurídicas, com orientações práticas para as empresas se adaptarem corretamente à legislação.
• Poupança - A retirada de recursos das cadernetas de poupança superou os depósitos em R$ 52,1 bilhões de janeiro a abril, informou o Banco Central. O volume é superior ao registrado no mesmo período de 2024, mas menor que os R$ 57,5 bilhões de 2023.
• Tecnologia - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a economia brasileira estará totalmente digitalizada em até três anos. A declaração foi feita durante evento na B3, em São Paulo, que marcou o lançamento de uma calculadora da Receita Federal para automatizar o cálculo do imposto de renda sobre investimentos.
Na foto, Dom Aloísio
usando a casula que recebeu do Cardeal Aloísio Lorscheider, da mesma forma o anel que usa na
- Foi o único cardeal brasileiro até hoje a receber votos em um conclave, em 1978.
- No lme “O Poderoso Chefão parte 3”, ele é citado durante a votação para eleição do novo papa, em 1978, em que foi eleito o papa João Paulo I.
- Esteve presente na Inauguração do primeiro Centro de Evangelização da Comunidade Católica Shalom, em 9 de Julho de 1982, em Fortaleza-CE.
- Em 15 de março de 1994, foi tomado como refém por detentos do Instituto Penal Paulo Sarasate, em Fortaleza, enquanto acompanhava uma visita da Pastoral Carcerária. Dom Aloísio pediu que fosse o último dos reféns a ser libertado, o que aconteceu 20 horas depois.
- Enquanto estudava no Pontifício Ateneo Antoniano, tinha como hábito assumir a limpeza dos corredores e lavatórios. A prática, dizia, servia para exercitar a humildade de um bom discípulo de São Francisco de Assis.
internacional, Lorscheider não perdeu o vínculo com a terra natal. Visitava com frequência o município de Estrela, onde ainda viviam familiares e amigos. O afeto pela região também fez com fosse sepultado no Convento São Boaventura, em Daltro Filho, local onde estudou e celebrou sua primeira missa.
Após a morte, em 2007, sua história foi homenageada em documentários exibidos pela TV Aparecida e pela TV do Vaticano. Em 2018, parte de seus restos mortais foi transladada para outras localidades onde também atuou, como Santo Ângelo, Fortaleza e Aparecida.
O Convento São Boaventura guarda um memorial para Lorscheider que pode ser visitado pela comunidade. Coordenador da Casa de Encontros da Fraternidade do convento, Frei Blásio Kummer destaca a trajetória do religioso e afirma também saber dos rumores sobre o conclave de 1978. “Ele entrou no conclave como forte candidato a ser eleito. Nunca se soube ao certo, porque isso não é
divulgado, ninguém revela”. O sigilo que envolve os conclaves impede a confirmação oficial, mas o prestígio do
cardeal alimenta há décadas essa especulação. Segundo o frei, a memória de Dom Aloísio também segue no debate sobre sua possível canonização.
Para ser reconhecido como santo, a Igreja exige sinais concretos, como milagres. Até o momento, não há registros de milagres oficialmente atribuídos a Lorscheider, mas o frei acredita que a história do religioso ainda pode revelar novos fatos. “Pode ser que esses fatos ainda venham à tona. Às vezes, esse é um processo demorado”, afirma.
1924 Aloísio Lorscheider nasceu em 8 de outubro, em Picada Geraldo, Estrela, neto de imigrantes alemães
1934 Entra no Seminário Franciscano em Taquari, com apenas 10 anos
1942–1948 Estuda Filosofia e Teologia em Daltro Filho, Garibaldi, e Divinópolis (MG) - Adota o nome religioso Frei Aloísio - Em 22 de agosto é ordenado sacerdote
1949–1952 Doutorado em Roma
1962 Se torna Bispo de Santo Ângelo, nomeado por João XXIII. Em 20 de maio é ordenado bispo em Porto Alegre, onde atuou por 11 anos
1968–1978 Integra a direção da CNBB como secretário e depois presidente por dois mandatos
1970 É preso pelo DOPS durante o regime militar
1973 É nomeado Arcebispo de Fortaleza
1976 É nomeado cardeal por Paulo VI
1978 Participa dos conclaves que elegem João Paulo I e João Paulo II
1995 Toma posse como Arcebispo de Aparecida
2004 Pede renúncia e passa a ser arcebispo emérito de Aparecida
2007 Morre em Porto Alegre, aos 83 anos
Negociação com associações particulares que atendem bairros do município e o valor da tarifa são barreiras para encaminhar novo vínculo
Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br
LAJEADO
Na tentativa de ampliar o atual contrato com Lajeado sobre o fornecimento de água e tratamento de esgoto, a Corsan/ Aegea assegura a disponibilidade em apresentar à população o plano de investimentos, cálculos para estabelecer a tarifa e outros questionamentos.
O objetivo é detalhar os aspectos antes de oficializar o novo acordo que atendem as exigências previstas no Novo Marco Regulatório. O assunto rende polêmica desde o ano passado e foi uma das indefinições herdadas do antigo governo pela prefeita Gláucia Schumacher.
Um dos principais contrapontos está no futuro das duas associações municipais que administram o fornecimento de água para alguns bairros e representam cerca de 10% dos pontos registrados. A maioria, cerca de 70%, é de responsabilidade da Corsan e outros 20% dependem
da rede municipal. A preocupação está no aumento considerável da tarifa, além do atendimento em casos de problemas no abastecimento. Liderança no bairro São Bento, o vereador Eder Spohr (MDB) é um dos agentes públicos que defende a sequência no formato associativo. “Quase nunca falta água, manutenção é rápida. As pessoas lá tem medo do histórico da Corsan, de perder o serviço bem feito”, defende.
O diretor de relações institucionais da Corsan/Aegea, Fabiano Dallazen, projeta uma transição em parceria com o governo e comunidade, caso Lajeado concretize o acordo que repassa a totalidade das ligações do município para
empresa por mais 40 anos. No caso das associações de água, está previsto um ressarcimento para o uso dos poços artesianos do município e dos grupos privados. “Estamos colocando uma cláusula expressa no contrato. Vamos conversar com cada um, fazer uma avaliação com critérios técnicos e estipular um valor base já na assinatura, para não partir do zero”, antecipa.
Além do acesso à água potável para 99% da população, a nova legislação determina o tratamento de esgoto para 90% da população até 2033. O ex-prefeito Marcelo Caumo queria atingir o percentual até 2028, o que ficou inviabilizado pela demora no desfecho da
- Novo Marco Regulatório determina acesso à água potável para 99% da população e tratamento de esgoto para 90% até 2033.
- Investimento estimado em R$ 290 milhões em infraestrutura para os serviços. Indenização pelas redes do município estimada em R$ 10 milhões e outorga por economias atingidas estimada em R$ 20 milhões.
- Com 50 anos, a Corsan teve suas ações adquiridas pela Aegea em leilão. A empresa atua em 15 estados exclusivamente no uso
- Levantamento aponta que a cada real investido em saneamento quatro reais são economizados em saúde, pois diminui doenças de veiculação hídrica como vômito e diarreia, além de dengue e chikungunya.
- Corsan tem contrato vigente com 317 municípios do Rio Grande do Sul. Destes, 290 foram aditivados.
negociação.
São três propostas de estrutura: absoluto (com ligação direta em rede exclusiva de esgoto da casa até a estação); misto (com uso da rede pluvial, também sendo levada até a central de tratamento) e por meio da limpeza periódica da fossa doméstica (Corsan fazendo a coleta).
“É importante que a comunidade saiba que o investimento a ser feito no estado é para mudar os índices de saneamento. Na média
Estamos colocando uma cláusula expressa no contrato. Vamos conversar com cada um, fazer uma avaliação com critérios técnicos e estipular um valor base já na assinatura, para não partir do zero”
DALLAZEN
dos 317 municípios quando assumimos tinha 20% de tratamento e coleta de esgoto, hoje chegamos a 25% e precisamos atingir os 90%”, argumenta Dallazen.
Estudo técnico
Não são apenas os vereadores e associações comunitárias que defendem um debate mais amplo antes de firmar qualquer novo vínculo. O Fórum das Entidades prioriza o tema e pede espaço nas negociações.
Conforme o integrante da diretoria da OAB de Lajeado, Dieres Kaefer Martins, o grupo de entidades solicita desde a gestão de Marcelo Caumo mais prudência na condução do assunto pela administração.
“Sugerimos um estudo para apuração dos números, a indenização que o município pagaria para um eventual rompimento. Apurar o que foi feito do contrato vigente e aquilo que ficou pendente”, sugere.
Um modelo que acarrete uma tarifa mais acessível é um dos pontos de partida defendidos pela entidade e uma garantia de que os projetos estruturais sejam efetivamente concretizados, o que não ocorreu no contrato vigente.
Vice-governador, Gabriel Souza, participou de reunião na manhã dessa sexta-feira em Brasília. Concessionária demonstra interesse em devolver trecho gaúcho para o poder público
Viabilizar o retorno do transporte de cargas e também dos trechos turísticos. Essas são as metas centrais do grupo de trabalho formado pelo Ministério dos Transportes no ano passado. Mais de seis meses depois, nenhum resultado prático foi apresentado. Para defender os interesses do RS e das regiões turísticas, o vice-governador, Gabriel Souza, esteve em Brasília na sexta-feira, e se reuniu com integrantes da comissão. No encontro, o representante do Executivo gaúcho apresentou o diagnóstico feito pelo Piratini com o Conselho do Plano Rio Grande. “Pelo que nos informaram, o relatório do grupo de trabalho termina em junho. Assim,
RODRIGO ZIEBELL/GVG/DIVULGAÇÃO
teremos por parte do Governo Federal, uma análise feita com as soluções que serão adotadas, haja visto que a concessão termina em 2027”, destaca o vice-governador.
A Rumo Logística, responsável pelas ferrovias no RS, apresentou ao governo federal uma proposta formal para reformular a concessão da Malha Sul. A empresa manifestou interesse em manter apenas o trecho entre Cruz Alta e o Porto de Rio Grande, passando por Bagé — o único com operação estável após as enchentes de
2023 e também o mais rentável da malha gaúcha.
Por contrato, em caso de devolução, é preciso arcar com indenizações, que vão desde deixar a ferrovia como estava, com condições de uso, e pagar uma multa por quilômetro devolvido.
Entre os trechos que podem ser devolvidos estão as ligações até Passo Fundo, Santa Rosa e todo o norte do estado. A proposta está em análise pela estatal Infra S.A. e, se aprovada, será enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU) antes do encerramento da atual concessão, previsto para 2027.
Trem turístico
De acordo com o vice-governador, existe a possibilidade de retomar os passeios de maneira mais ágil do que o restante da malha ferroviária. No entanto, não nos 46 quilômetros entre Guaporé e Muçum, mas em 13 km, que inclui o Viaduto 13. “É possível fazer uma parceria com a associação dos trens turísticos, que opera o Trem dos Vales junto com a Amturvales.
Segundo Gabriel Souza, o governo do Estado agendará uma nova reunião na próxima semana para tratar dessa possibilidade.
“Teríamos de assinar um contrato direto com a Rumo, para voltar a operar no trecho de 13 quilôme-
• A malha ferroviária do RS tem 3,8 mil quilômetros
• 1,8 mil estão concedidos à Rumo Logística
• O contrato de concessão é válido até 2027
• Trecho Operacional (Antes das Enchentes)
• Extensão em uso era de 921 km.
tros, cujas intervenções são mais simples do que no restante.”
Conforme o vice-governador, garantir o passeio completo precisa de mais tempo. “São intervenções complexas de obras de infraestrutura e de engenharia. Isso vai demandar um grande volume de recursos.”
Teríamos de assinar um contrato direto com a Rumo, para voltar a operar no trecho de 13 quilômetros, cujas intervenções são mais simples do que no restante.”
Vice-governador apresentou o estudo feito pelo Estado sobre as condições das ferrovias gaúchas. No trecho turístico, o Executivo gaúcho acredita que é possível retomar os passeios em 13 quilômetros GABRIEL
• Nenhum trecho em uso
• As enchentes resultaram em 759 km de danos
CONDIÇÃO GERAL
• Falta de investimentos desde 1997 resultou em ociosidade e falta de manutenção, com trilhos antigos e locomotivas ultrapassadas.
• Essa situação contribui para a baixa atratividade do modal devido à lentidão e ine ciência, com poucas linhas, oferta reduzida de viagens e prazos de entrega inde nidos.
NA REGIÃO
• Ferrovia do Trigo (Trem dos Vales)
• Trecho de 46 km que liga Guaporé, Dois Lajeados, Vespasiano Corrêa e Muçum. As chuvas causaram cerca de 23 km de danos. A temporada de 2024 dos passeios foi cancelada, sem previsão de retorno, e a Rumo estima um investimento de R$ 300 milhões para a recuperação.
Rádio, jornal e plataformas digitais terão conteúdos diários sobre o agronegócio
Estevão Heisler projetoagro@grupoahora.net.br
Osetor primário gera produção e renda para centenas de milhares de gaúchos e norteia a economia do Rio Grande do Sul. O agro representa mais de 73% de todas as exportações do estado e também movimenta as economias regionais, especialmente pela agricultura familiar. É responsável por mais de um terço da atividade econômica em 332 municípios. Com o intuito de informar e ajudar a fortalecer esse importante pilar econômico, o Grupo A Hora lança, nesta segunda-feira, o projeto Agro 360º: a força que move a região. Coordenado e apresentado por Estevão Heisler, o projeto contempla hora rádio ao vivo de segunda a sábado, das 5h às 6h, com notícias, cotações, atualizações do tempo e do trânsito, quadros especiais e programação musical. Nas plataformas digitais, informações diárias do setor e videorreportagens semanais gravadas nas empresas ou propriedades rurais com orientações técnicas, curiosidades ou tendências de mercado. Duas vezes por mês, serão realizados podcasts sobre temas relevantes para o setor. O primeiro painel ocorre nesta segunda-feira pela manhã, a
partir das 7h, com abordagem sobre os desafios decorrentes das enchentes de setembro de 2023 e maio de 2024. Também serão abordadas as perspectivas para o setor. Participam produtores rurais, Emater e representantes das cooperativas Cosuel, Arla e Cooperagri. Você pode assistir à transmissão pela página do A Hora TV, no Youtube (@ AhoraOficial).
Para o diretor Editorial e de Produtos, Fernando Weiss, o projeto nasce da grande importância que o segmento tem no Estado e na composição do próprio PIB gaúcho. “O agronegócio é muito especial e, obviamente, as oscilações que lhe são características não tiram a sua grande relevância e o potencial de desenvolvimento.”
No Vale do Taquari não foge à regra, sendo responsável por 82% da economia que gera na região. Isso mostra, enfatiza, o quanto esse segmento é fundamental para o contexto de desenvolvimento. “Faltava
para o A Hora um produto voltado a esse segmento. Com essa multiplataforma, queremos dar ao agro o protagonismo e a visibilidade que merece.”
Weiss destaca a importância de gerar conteúdos de qualidade não apenas para quem vive e trabalha no agronegócio, mas para que toda a comunidade regional possa compreender como se forma e como o agro se constitui em termos de produtividade, mercado, competitividade e perspectivas. “Tudo isso estará reunido neste material, que vai ser uma das grandes referências em termos de produção de conteúdo neste segmento no Rio Grande do Sul.”
O agronegócio é muito especial e, obviamente, as oscilações que lhe são características não tiram a sua grande relevância e o potencial de desenvolvimento.”
- RÁDIO A HORA (102.9): programa ao vivo de segunda-feira a sábado, das 5h às 6h, com notícias, atualizações do tempo e do trânsito, cotações, quadros interativos com técnicas ou curiosidades.
- PODCAST: duas edições mensais com temas de relevância estadual e nacional para o agronegócio. Transmissão via YouTube na página oficial do A Hora TV.
- VIDEORREPORTAGEM: dois vídeos semanais produzidos nas propriedades ou empresas sobre técnicas, curiosidades ou tendências de mercado. Conteúdo disponível nas plataformas digitais do projeto.
- JORNALISMO: notícias diárias nas plataformas digitais do projeto e duas reportagens especiais mensais divulgadas no jornal impresso.
O estado tem capacidade de armazenar 32,4 milhões de toneladas de grãos, o que corresponde a 17% de toda armazenagem nacional (192 mi toneladas). O dobro do segundo colocado, Minas Gerais. O quantitativo de armazéns do Rio Grande do Sul é de 4.783, o que corresponde a 28% do total de armazéns existentes no país, que chega a 17.383 unidades. A Emater/RS elabora projetos, de forma gratuita, para que os produtores possam investir em secagem e armazenagem nas propriedades rurais.
O Rio Grande do Sul tem grande diversidade em fruticultura, com destaque para uvas (53% do BR), maça (83% da exportação nacional), pêssego presente em 364 municípios gaúchos (70% da colheita nacional). As áreas cultivadas de bergamotas e oliveiras também são as maiores do país.
No Vale do Taquari, alguns municípios têm ganhado destaque no RS. É o caso de Arvorezinha, sexto maior produtor de laranja. Taquari está em décimo lugar no cultivo irrigado de melancia, sendo o estado líder nacional. Anta Gorda é o segundo maior produtor de noz pecã, atrás apenas de Cachoeira do Sul. O estado representa mais de 80% da produção nacional.
O RS costuma figurar entre os maiores produtores de mel do país, com média de 9 mil toneladas por safra. Mas na colheita 24/25 deve ter uma redução abrupta por causa da enchente e seguida estiagem. No Vale, a produção foi salva pelo alto rendimento no outono. Taquari figura entre os dez maiores do estado.
Em 2022 foi criada a Câmara Setorial da Aquicultura no RS para maior acompanhamento da produção. As vendas predominam na Semana Santa, mas ainda muito informal. O estado é o maior criador de carpas do país.
* Ordem decrescente conforme importância econômica
Fonte: Radiografia Agropecuária 22/23 GOV/RS
Soja – Área colhida de 6,65 mi hectares, com produção de 12,71 mi toneladas. Valor bruto de R$ 38,41 bi. Estado figura entre os maiores produtores do BR, mas estiagens têm diminuído a produtividade nos últimos anos. Dom Pedrito lidera produção.
Arroz – Cultivados 839 mil hectares, com produção de 7,2 mi de toneladas. Valor bruto de R$ 11,4 bi. Estado é o maior produtor do país, responsável por 68% de toda produção nacional. É cultivado em 176 municípios, sendo Santa Vitória do Palmar o principal.
Avicultura – Abate de 858 mi de aves ano, gerando valor bruto de R$ 10,91 bi. É o terceiro maior exportador de carne de frango e o segundo de perus do BR. Produção de ovos gerou valor de R$ 1,5 bilhão. Vale tem 5 entre os maiores produtores do RS: Nova Bréscia (1º), Estrela (4º), Westfália (6º), Progresso (8º) e Marques de Souza (9º).
Trigo – Área colhida de 1,5 mi hectares, com produção de 5 mi toneladas. Valor bruto de R$ 9,4 bi. Em 2022 o estado bateu recorde e produziu 52,6% do total no BR. A cidade de Cruz Alta lidera a área plantada no RS. Leite – São produzidos mais de 4,3 bi de litros por ano no RS, com 1 milhão de animais. Gera valor bruto de R$ 7,6 bi. Menos de 40 mil propriedades têm a atividade leiteira como fonte de renda e o número diminui a cada ano. É uma das atividades em maior decadência no RS.
Gado de corte – Declarados 10 mi de bovinos, sendo 1,8 mi abatidos em 2022. Valor bruto de R$ 7,3 bi. Exportação de carne segue para 92 países e de couros e peles para 59 países. Alegrete tem maior rebanho.
Sinduscom elabora pesquisa e organiza campanha regional para valorizar emprego formal e recuperar força de trabalho perdida para o mercado irregular
Aconstrução civil do Vale do Taquari sofre com um problema estrutural e que se intensificou nos últimos anos: a informalidade. Mais do que um entrave legal, o avanço do trabalho sem carteira assinada impacta na capacidade produtiva do setor, dificulta o planejamento das empresas e reduz a qualidade de vida dos trabalhadores.
Essas afirmações fazem parte do relatório prévio do Sindicato das Indústrias da Construção, Mobiliário, Marcenarias, Olarias,
DANIEL BERGESCH
Cerâmicas, Artefatos e Produtos de Cimento (Sinduscom-VT). Pelo estudo em elaboração, o cenário atual é de apagão de mão de obra, com efeitos sobre obras públicas e privadas, cronogramas e segurança no canteiro.
“Estamos falando de um problema que se agravou. Já vínhamos discutindo isso há alguns anos, mas agora a dificuldade para encontrar trabalhadores dispostos a assinar carteira se tornou crítica”, afirma o presidente da entidade, Daniel Bergesch.
Em cima dessa constatação, o Sinduscom tem aprofundado o debate sobre o tema por meio de reuniões com construtoras, levantamentos internos e cruzamento de dados com a base de programas sociais do governo federal. De acordo com Bergesch, grande parte dos profissionais que atuam na construção civil já estão no mercado — porém, sem qualquer vínculo
formal.
Diante da constatação, o Sinduscom estruturou uma campanha de valorização do trabalho formal. Em parceria com a Fiergs, a ação tem como foco os 36 municípios de abrangência do sindicato e atua por meio de rádios, redes sociais e veículos de imprensa local. A meta é resgatar a percepção de que trabalhar com carteira assinada é mais vantajoso — tanto para o presente quanto para o futuro do profissional.
“A campanha nasceu da necessidade de fazer um trabalho pedagógico com o próprio trabalhador. Mostrar que ele tem direito a férias, 13º, segurança no local de trabalho, apoio em caso de acidente, estabilidade mesmo em dias de chuva. É uma mudança de mentalidade”, afirma Bergesch.
A ação também procura sensibilizar as empresas para concentrarem suas vagas em uma base única, que permita dimensionar a real necessidade de profissionais. Isso inclui pedreiros, serventes, carpinteiros e armadores — categorias essenciais para o ritmo das obras.
Como mais uma etapa da campanha, o Sinduscom pretende criar
um banco de empregos integrado ao portal do sindicato. O objetivo é ampliar a conscientização, dar visibilidade ao impacto da informalidade no setor e oferecer alternativas para recrutamento qualificado.
Análise sobre benefícios sociais
De acordo com Daniel Bergesch, a informalidade na construção civil é multifacetada. Um dos motivos que mais se repete entre os trabalhadores para recusar a formalização é a perda de benefícios sociais, como o Bolsa Família. “Tem gente que já está com uma renda mínima garantida por programas federais e complementa com um bico na construção. Quando se propõe o registro em carteira, a resposta é: ‘vou perder o benefício’”, afirma Bergesch.
Nas entrevistas para preencher vagas, diz o empresário Mateus Pedó, diretor da Dohka Empreendimentos, fica claro que os trabalhadores, em especial para funções operacionais, não querem atuar com carteira assinada. “É muito nítido. Isso acontece com cada vez mais frequência. Tem gente que não quer a formalidade porque está com benefício social. Preferem trabalhar por algumas horas, sem horário definido, fora do regramento de uma empresa”, relata e complementa: “tem pessoas que dizem, com todas as letras, que não querem assinar porque perderiam o benefício. E aí acabam aceitando trabalhos
temporários ou informais, muitas vezes em equipes que fazem obras menores, como reformas e casas”, diz.
Além do aspecto financeiro, o empresário aponta o comportamento como um dos fatores por trás da informalidade. “É uma questão cultural das obras. Muitos preferem ter uma jornada flexível. Querem sair na sexta-feira depois do meio-dia, por exemplo, e não voltar mais até segunda. Isso é incompatível com a rotina de uma construtora que tem seus horários e normas.”
“O Bolsa Família precisa ser transitório”
No Congresso Nacional tramita uma proposta para proporcionar a continuidade temporária no programa social Bolsa Família para quem entra no mercado de trabalho formal. Funcionaria de maneira gradual, com redução no nível do repasse público enquanto o beneficiário se consolida no mercado. Para o diretor da C2B Imóveis, Sidinei Hunemeier, essa é uma alternativa para reduzir o déficit na Construção Civil. “O Bolsa Família precisa ser transitório”. Dentro da empresa, conta, são cerca de 100 funcionários que atuam em três grandes obras em andamento. Ainda há 15 vagas em aberto. “É cada vez mais difícil encontrar interessados.”
Junto com isso, há uma preocupação para evitar a rotativida-
de. “Precisamos fazer com que ambiente de trabalho seja o melhor possível. Investimentos em espaços de convívio, em climatização, para garantir bem-estar aos trabalhadores.”
no Vale, salário é 15% maior
Pelo estudo do Sinduscom-VT, os salários na construção civil da região é, em média, 15% superior ao da Região Metropolitana, mesmo com custo de vida menor. “Um pedreiro experiente pode alcançar remuneração de R$ 4 mil a R$ 5 mil mensais. Isso está acima de setores como comércio e serviços, mas ainda é pouco divulgado”, aponta Daniel Bergesch.
O presidente do SinduscomVT também reforça que, mesmo com avanços tecnológicos, o setor depende essencialmente da força de trabalho humana. “Você pode automatizar parte da indústria, mas ainda precisa do pedreiro, do carpinteiro, do pintor. São funções insubstituíveis. E se quisermos atrair bons profissionais, precisamos mostrar que esse é um setor que valoriza quem está lá dentro”, argumenta.
Informal I dade: trabalhadores estão ocupados, mas em condições precárias: sem carteira assinada, pagamento por hora ou semana, sem garantias.
o sinDusCom elenCou mAis De 10 benefíCios Do emprego formAl, Alguns Deles:
• Segurança social (aposentadoria, INSS, afastamento por doença)
Movimento do sinduscom-V t busca sensibilizar comunidade sobre como a construção civil pode ser um caminho para uma carreira rentável ao trabalhador
formar no próprio canteiro
A base do aprendizado ainda ocorre no chão da obra, diz Mateus Pedó. Serventes ganham prática, tornam-se pedreiros ou mestres de obras. “É uma formação coletiva, onde os mais antigos ensinam os mais novos. Isso constrói vínculo e gera pertencimento”, acredita o empresário.
Mesmo assim, a dificuldade de renovação da mão de obra é um obstáculo. Muitos jovens evitam o setor, associando-o a trabalho exaustivo. “Os filhos dos mestres viram o esforço dos pais e não querem mais. Mas o cenário hoje é outro. Houve evolução, a obra tem tecnologia, tem equipamentos para reduzir o esforço humano e há espaço para crescer, para ter carreira e estabilidade”, afirma Sidinei Hunemeier.
• estabilidade de renda, mesmo em períodos chuvosos
• Cobertura de acidentes de
e nvelhec I mento: tanto para mestre de obras e para pedreiros, há um aumento da faixa etária. Entre 2016 a 2024, o pedreiro passou de uma média de 38 para 41 anos. Já o mestre de obras, uma das funções mais disputadas pelas empresas do setor, tem uma média de 46 anos.
trabalho
• Direitos trabalhistas: férias, 13º salário, fgTs
• Benefícios adicionais: vale-alimentação, valetransporte
• Ambiente seguro de trabalho: uso de epis, fiscalização, responsabilidade técnica
• Redução da carga tributária e estímulo à formalização
• Ação institucional: sindicatos e conselhos setoriais têm buscado articulação política por meio de federações representativas para influenciar mudanças estruturais.
• Mudança cultural: é preciso
Pouca renovação: filhos de trabalhadores da construção optam por outras carreiras. Muito por ver o desgaste dos pais. Empresas do setor afirmam que ambiente da construção tem evoluído, com tecnologias para reduzir o esforço excessivo.
• melhor remuneração em comparação com outros locais: piso salarial 15% superior à média da região metropolitana
• Salários de pedreiros qualificados podem alcançar R$ 4 mil a R$ 5 mil.
• formação se dá dentro da obra, com crescimento de servente a oficial (pedreiro, pintor, carpinteiro)
• Na negociação coletiva, foco em correção monetária e ganho real de salário.
conscientizar sobre as vantagens da carreira na construção civil formalizada, com estabilidade e progressão.
• Transição gradual entre benefício social e trabalho formal com objetivo de incentivar a entrada no mercado, sem o corte imediato da assistência, permitindo adaptação e estruturação familiar.
• Investimento em tecnologia como resposta à escassez de processos para aumentar a produtividade com menos esforço físico.
• Capacitação contínua: formar e desenvolver trabalhadores para atuarem com novas tecnologias e entregarem mais com qualidade.
CARLOS MARTINI Administrador
Bom saber da proposta de reativar a Turisvales a partir de 2026, desta vez com sede na boa terra
Pode até parecer uma sessão nostalgia, mas cada vez que eu cruzo a BR-386 pela bela terra de Paverama e vejo a pujante e admirável estrutura construída pela sempre querida Fruki, lembro de uma iniciativa original implantada alí por perto: um kartódromo de classe até internacional, que infelizmente não teve continuidade por razões que não cabe aqui descrever.
Foi uma iniciativa inovadora à época, construída por muitas mãos, que pretendia colocar a região no ¨mapa mundi¨ nacional de um esporte muito legal então em franca assenção.
Na época os aficcionados do kartismo daqui costumavam ¨voar baixo¨ e derrapar nas curvas da limitada pista do parque de exposições de Bento Gonçalves, ou no autódromo de Guaporé e até no de Tarumã.
Cem por hora num kart é a mesma sensação de 200 por hora num carro e exige a mesma prudência e habilidade prá ¨baixar o sarrafo¨, quem vivenciou sabe.
Lá um belo dia surgiu outra importante iniciativa, dessa vez em Nova Santa Rita, com investimentos mais pesados para a instalação de um kartódromo de classe internacional e um centro de eventos paralelos, que hoje foi readequado para um centro de logística.
A exemplo da motonáutica, motocross e rallyes de jipes e carros de passeio, o kartismo também já foi forte por aqui e até os quilômetros de arrancada em tempos mais idos.
Acende o fogo e sopra as brasas pra ver...
de Venâncio Aires, promovendo uma maior integração do setor entre duas importantes regiões. Lá se vão 13 anos da última
iniciativa semelhante, ou 23 se considerarmos as Turisfeiras. Tomara que cresça e apareça, inclusive a nível estadual.
Vale destacar a iniciativa do Grupo A Hora de abrir uma nova trilha lá prás bandas da boa terra de Pelotas, reativando de comum acordo com instituições locais importantes e históricos meios de comunicação que ficaram temporariamente em dormência.
Laços e intercâmbios econômicos e educacionais intraregionais anteriormente construídos podem ter contribuído para essa conexão, a exemplo do campus do IFSUL.
Não acho uma boa ideia um político com pretensões carreiristas ficar pulando de galho em galho, ainda mais sem claras definições ideológicas, tipo geléia que muda de cor conforme o aditivo mais conveniente. Pro meu gosto, pode acabar virando carta fora do baralho.
Houve um tempo em que os ¨milionários¨ proprietários de qualquer veículo automotor recebiam em casa uma notificação e uma guia para o recolhimento do IPVA e o complementar ¨Licenciamento¨ de circulação do veículo.
Mais tarde, depois de pagos, vinha pelo correio os documentos de comprovação, para exibir em eventuais blitz.
Hoje em dia não tem mais nada disso, Sua Excelência, O Contribuinte vai ao caixa eletrônico do banco, faz os pagamentos e se quiser o devido documento vai entrar no site, baixar via internet e dar um jeito de imprimir por conta própria.
Mas vai ter que pagar a tradicional e ¨religiosa¨ taxa de 100 reais,
pra obter o tal licenciamento.
A trôco de que? Qual o custo atual disso para a burocracia envolvida?
Já é difícil engolir um IPVA por ano que na pratica só serve pra confirmar a propriedade do veículo, mas sem direito a tirar da garagem.
Pra tirar da garagem e rodar com ¨segurança¨ tem que levar o tal licenciamento junto, que até tem serventia pra conferir se o carro não foi declarado como roubado no sistema, se não roda com números de chassis ou motor adulterados, se está de acordo com as garantias do seguro e por aí afora.
Mas hoje em dia, com as modernidades existentes, custa quanto essa burocracia adicional?
Neto pro nôno:
- E nesses entreveros existenciais de hoje em dia, quais as saídas?
- Tem várias portas...
- Quais?
- A que a nona teima em abrir e as ¨erradas¨.
MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
“A política é uma guerra sem derramamento de sangue, e a guerra uma política com derramamento de sangue” Mao Tse-Tung
Depois de sufocar a oposição e dar calote no Brasil o governo da Venezuela quer a Guiana...
Trump que chegou taxando todo mundo quer a Groenlândia, perguntou se o Canadá está à venda e ameaça pegar de volta o canal do Panamá. Putin colocou as mãos e os exércitos na Ucrânia em um movimento agressivo que tanto Bolsonaro quanto Lula fingiram não ver. Afinal, bussines is bussines...
Como se não bastasse a Coreia do Norte, aquela do governante estranho, volta e meia solta um míssil, ora perto do Japão, ora perto da Coreia do Sul.
A China quer Taiwan, a ilha para onde fugiram os nacionalistas chineses quando Mao tomou o poder em 1949. O resto do mundo aparentemente aceita isso como favas contadas.
Na Ásia, o Paquistão provocou tanto a Índia que essa respondeu militarmente. O resultado foram bombardeios mútuos e, se tudo der errado, essa poderá ser a guerra dos farrapos versão nuclear.
Nossa guerra é não ser assaltado e chegar ao m do mês.”
Não longe dali os xiitas do Irã vem apostando em atacar Israel utizando terceiros: primeiro o Hamas, depois o Hezbollah e agora os houthis. Israel costuma sempre reagir com força desproporcional quando atacado e dessa vez não foi diferente...
O Brasil por sua vez faz parte dos Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e também do Sul Global: para quem não sabe a utilização desse termo (Sul Global) visa substituir a expressão “Terceiro Mundo”, que era vista como uma generalização inadequada e pejorativa. Com isso nós saímos do terceiro mundo, mas a violência, a corrupção e a desigualdade continuam entre nós. Nossa guerra é não ser assaltado e chegar ao fim do mês.
Família Conte é a prova viva de que uma nação só prospera de verdade quanto tem a educação como alicerce. Avó, filhos e netos encontraram no conhecimento a chave para a realização social e profissional
ducação melhora a família, a cidade e o país. Nelsy Conte, carinhosamente chamada de “Nena”, está convicta: ensino aprimora o caráter. Um país com caráter, assume responsabilidade social. Ela entende muito de responsabilidade social, porque integra um grupo de mulheres voluntárias que ajudam pacientes hospitalares.
Até chegar a esse grau de responsabilidade, Nena ensinou e estudou no Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT). “Tive anos intensos. Lembro do carinho com que os professores eram recebidos pela direção e pelos alunos”, salienta.
A conexão da família com o colégio é profunda e atravessa gerações. O avô de Nena, João Alberto Schmidt, foi aluno do então Colégio Lajeadense, que mais tarde se tornou o Colégio Evangélico Alberto Torres. A mãe, Darcila Cattoi, também estudou na instituição e dizia com orgulho: “Aprendi tudo no Colégio Lajeadense”.
Nena ingressou no colégio e logo aprendeu que a cidadania depende do empenho de cada estudante, e que o futuro se constrói com estudo, ação e vontade de transformar o mundo. Inspirada por esse aprendizado, matriculou os filhos: um tornou-se dentista. Dos três netos, duas seguiram a medicina, e o mais jovem, atualmente na faculdade, se prepara para uma carreira na área administrativa.
Hoje, dona Nena dedicase ao voluntariado no grupo Amigas do HBB, que oferece carinho e aconchego a pacientes do Hospital Bruno Born. Com linhas e agulhas, tricota roupas e afeto. “Com educação de qualidade, a gente forma um país que prospera”, ressalta ela.
A trajetória da Família Conte reafirma um princípio simples, mas poderoso: investir em educação é plantar raízes profundas para o desenvolvimento individual e coletivo.
Base sólida o levou à Medicina
Em 1974, Paulo Fernando Conte pisava no CEAT pela primeira vez e ainda muito jovem. Não demorou muito para perceber que estava num ambiente cheio de energia, conhecimento e tradição. “Com a base do CEAT, consegui entrar em medicina, na universidade federal, aos 17 anos”, salienta. Formou-se em medicina em 1983 e, mais tarde, fez residência médica em Oftalmologia. Instalou-se em Lajeado e fundou a Clínica Conte Oftalmologia, hoje com mais de 30 anos de atuação. A referência que construiu na área é amplamente reconhecida em toda a cidade. “O CEAT deu a base do conhecimento e estímulo à atividade esportiva, o que foi ótimo.” Mais do que o conteúdo, o basquete influenciou diretamente suas relações pessoais — foi uma fase marcada pelo fortalecimento de amizades
” Educação abre portas, mas também constrói quem você é.” Thais Conte
que persistem até hoje e pelo desenvolvimento do espírito de grupo. “A educação vai formar o caráter da pessoa, mas também relações benéficas
” O engajamento dos pais e alunos tornam a gincana comunitária” Gustavo Conte
para a sociedade”, salienta. A decisão de colocar os filhos no CEAT veio naturalmente. Duas filhas se tornaram médicas e Gustavo, o caçula, estuda Administração
e atua na área administrativa da Univates. Ele acredita que o Vale do Taquari cresce acima da média justamente porque valoriza a educação como força motriz do desenvolvimento regional. “O Vale tem uma educação forte e isso nos conduz a um crescimento acima da média”, reflete.
Thais e a consolidação de saberes
Filha de Paulo Conte, Thaís Conte tornou-se médica oftalmologista e, hoje, é especialista em cirurgia de catarata. Sua trajetória no CEAT começou aos quatro anos de idade. Ela realizou toda a sua formação no colégio, onde construiu laços, descobriu talentos e consolidou saberes. “Minha vida inteira foi dentro do colégio”, salienta. Apaixonada por matemática, dedicou-se com tanto empenho à disciplina que gabaritou a prova no vestibular. Formou-se em Medicina pela UFRGS, realizou residência em Oftalmologia no Hospital de Clínicas de Porto
com ética, educação é a base para uma carreira e uma vida profissional de sucesso. Thaís acredita que a educação vai muito além do conteúdo — é também formação de caráter, ética e a base para uma vida com propósito. “Educação abre portas, e também constrói quem você é.”
Desde os três anos no CEAT, Gustavo cresceu entre corredores, quadras e gincanas. Ficou na escola até os 18 anos, construindo uma trajetória rica em experiências. A relação com o esporte foi marcante. “Jogava Futsal. O esporte ensina a trabalhar em equipe, querer evoluir, persistir para ganhar”, salienta ele. Gustavo graduou-se em Administração e atua na Conte Oftalmologia. Recorda a viagem das nonas séries e os momentos intensos da gincana, quando participava ativamente. “Na gincana, ninguém faz nada sozinho. O engajamento dos pais e alunos tornam a atividade grande
Alegre e especializou-se em cirurgia de catarata.
Durante todo o período escolar, participou ativamente de diversas atividades: ginástica olímpica, basquete, vôlei, atletismo e aulas de idiomas. “Tinha muito carinho pela escola e pelos amigos, criei grandes laços.”
Estudou alemão e inglês, o que fez diferença na hora de fazer intercâmbio e até hoje ajuda no contato profissional com pessoas de origem alemã aqui da região. “A educação abre portas não somente para o conhecimento teórico. Aprimora o caráter, a ética e é base para a carreira profissional, mas cria caráter relação
e comunitária”, atesta. A amizade construída no colégio segue viva e, quando encontra os amigos, o debate engloba futebol e temas cotidianos. São laços para toda vida. Projeta planos: quer
fazer intercâmbio, viver experiências fora do país e expandir seus horizontes. Para Gustavo, a educação é a ponte para se tornar
um cidadão melhor e um profissional mais preparado. “A educação representa a nossa evolução pessoal e também a de um país.”
Com educação de qualidade, a gente forma um país que prospera”
Nelsy Conte
O Vale tem uma educação forte e isso nos conduz a um crescimento acima da média”
Paulo Conte
Momento é o segundo mais importante do calendário varejista e marca retomada após enchente de 2024
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Andreia Rabaiolli centraldejornalismo@grupoahora.net.br
ODia das Mães deste ano chega com um cenário diferente do ano anterior. Após o trauma das inundações de maio de 2024, que comprometeram o funcionamento do comércio em Lajeado e região, lojistas e entidades como a CDL Lajeado apostam em uma retomada das vendas, impulsionada por promoções e pelo apelo emocional da data. “A campanha deste ano é para movimentar o consumo e fortalecer os negócios locais. Estamos otimistas”, resume a presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn.
Edgar Kassner Júnior: comprou presentes nesta sexta-feira para a esposa e a mãe
A ação promovida pela entidade sorteará R$ 10 mil divididos em 20 vales-compras de R$ 500 entre consumidores que comprarem nas lojas participantes.
Em um ano normal, o Dia das Mães aparece como a segunda data mais relevante do varejo em Lajeado, atrás apenas do Natal e equipara-se em movimentação com a Black Friday. Agora, a esperança é que a edição de 2025
se consolide como marco de retomada nas vendas.
A data é estratégica pela movimentação direta nas lojas e pela possibilidade de recuperar o fôlego de diversos segmentos. Entre os mais impactados no ano passado, estão os setores de vestuário, calçados, perfumaria, cosméticos, flores, joias, eletrônicos, restaurantes e serviços de beleza. Empresário do setor no varejo de calçados, Nilton Colombo, conta que o ano passado foi de dificuldade extrema. “Muitos
colegas nem abriram. Este ano é diferente. Há mais fluxo de pessoas nas ruas e nas lojas. É hora de reconstruir também a confiança do consumidor”, diz.
Os itens mais procurados em Lajeado seguem o padrão nacional: roupas, calçados, cosméticos, perfumes, flores, chocolates, itens para casa e livros. O apelo emocional da data favorece também
o setor de serviços, com restaurantes e espaços de bem-estar apostando em cardápios e pacotes especiais.
Para Giselda, o cenário de 2025 representa uma oportunidade de reconexão entre consumidor e comércio. “O Dia das Mães vai além do presente. É um momento de afeto, e isso estimula o consumo consciente e valoriza os empreendimentos locais. Precisamos disso para seguir em frente”.
O empresário e corretor de Imóveis Edgar Kassner Junior, de Marques de Souza, decidiu comprar os presentes de Dia das Mães em Lajeado. Este ano, ele fez questão de escolher lembranças para a mãe e a esposa, algo que não aconteceu no ano passado. Em 2024, devido ao abalo da região, acabou não presenteando. Um ano após passada a enchente, sente ser essencial fazer a homenagem. Muitas mães foram “perdidas”, e essa data mexe com o consumidor, é afetiva, remete à família.
www.coquetel.com.br
Registro das atividades curriculares do aluno
Vai de encontro
HORA
112 serão loteaprojeto Vida terrenos terCalaoito bairros Cedro (3). analibairro município. deda loteamento e municífez considerou alagamento, comércio e estarem enchentes
Árvores usadas em paisagismo
Lajeado apresenpossibiduas escalotempo, Além divulgaformas de Code município percentual estacionamenouesse para noinformaveículos, outros objetitransparência. fei-
“Máquina (?)”, filme com Mel Gibson Agente do mercado imobiliário
Período de menor ocupação hoteleira
Registro escrito de reunião Cai
Rui
Não são aceitos pelo perfeccionista Memória regravável do computador
Arraiamiúda Abelha, em inglês
Extinto povo indígena dos EUA Variação regional de uma língua Litro (símbolo)
Abertura externa de um canal Deleite do “rato de biblioteca”
Patrícia (?), apresentadora de TV Rua (abrev.)
Confiante num bom resultado (fem.)
Filtra Participou da maratona
Arma de lâmina larga e curta
Auxiliar de maior confiança (fig.)
Tubérculo mais nutritivo que a batata
Guerreiro medieval japonês Vitamina essencial à visão
Manuel (?) Ali, filólogo brasileiro Ouvido, em inglês
A mais lacônica das respostas
Ruído Aguardente antilhana
Símbolo bíblico da paciência
“Até”, no linguajar caipira (?)-Codi, Órgão do Regime Militar
Instituto Tecnológico da Aeronáutica
Marechal (?), sertanista brasileiro O cirúrgico é usado em próteses (Odont.)
A pessoa presente na minha selfie Principal ilha da Indonésia
A "onda" das torcidas nos estádios
ÁRIES: Bom humor e animação ajudam a movimentar a paquera, mas a distância talvez vire um problema.
TOURO: Há sinal de novidades na conquista e pode até se envolver com alguém de outra cidade.
GÊMEOS: Se tem planos para viajar não deixe nada ao acaso e tenha um plano B para driblar os imprevistos que podem surgir pelo caminho.
CÂNCER: Seja paciente para lidar com as críticas e veja se você não está exagerando na hora de cobrar os colegas também.
LEÃO: Não deixe a descon ança esfriar o romance, porque seu ciúme pode fazer hora extra e estremecer os laços com o mozão.
VIRGEM: No trabalho, trace metas mais ambiciosas e con e na sua capacidade para atingir seus objetivos!
Replantio de árvores com vistas à recuperação ambiental
Saudação informal
Flúor (símbolo)
Música de personagem de telenovela
Segundo (símbolo) O de laranja com beterraba e cenoura combate a anemia
da pilha "palito"
Tocantins (sigla) Temperatura (símbolo)
LIBRA: O astral melhora aos poucos e você pode organizar o orçamento e até rever alguns compromissos nanceiros que já assumiu.
ESCORPIÃO: Agir em equipe será a melhor maneira de conseguir o que deseja, Áries, seja no trabalho ou na vida pessoal.
SAGITÁRIO: O desejo de fazer só o que tem vontade pode crescer, mas aos poucos as coisas melhoram e você vai ter tempo de finalizar o serviço.
CAPRICÓRNIO: No trabalho, explore sua criatividade e faça o possível para manter o foco no que importa.
AQUÁRIO: Seu lado prático ajuda a encarar esses desa os e ainda vai sobrar pique para cuidar do serviço
PEIXES: Redobre o cuidado para não se distrair com tanta facilidade e con ra duas vezes uma tarefa antes de partir para a próxima, evita problemas.
Planejar a sucessão familiar é uma decisão estratégica para garantir a longevidade de uma empresa. E foi com esse foco que a Diamond Construtora reuniu corretores, clientes, investidores e parceiros para uma noite de conhecimento e networking. O evento, na quarta-feira, 7, foi idealizado no Espaço Alma, em Lajeado, em parceria com a R Miorando Corretora de Seguros/Prudential, por meio de Rakel Miorando. Mestre em Direito, o carioca Cláudio Luiz de Miranda Bastos foi o palestrante, e explicou como “ter inteligência emocional para conduzir a sucessão é fundamental”.
Sobremesa especial será moldada no número 134, celebrando os 134 anos, com tamanho impressionante e mais de mil fatias distribuídas
VENÂNCIO AIRES
Acapital do chimarrão se prepara para uma comemoração inesquecível em homenagem aos 134 anos de emancipação político-administrativa. No domingo, 11, às 15h30min, no Chimarródromo, no Parque do Chimarrão, e integrando a programação da 17ª Fenachim, a cidade viverá um momento especial com a cerimônia
de aniversário, marcada por um gesto simbólico e saboroso: um bolo comemorativo em formato do número 134, com tamanho impressionante e mais de mil fatias para a comunidade.
O prefeito Jarbas da Rosa, destacou a importância da data. “Vamos comemorar muito mais que um aniversário. Vamos celebrar a força de um povo trabalhador, acolhedor e apaixonado por sua cidade. O momento de comemorar o aniversário do município é para cada venâncio-airense que contribui diariamente com o crescimento do nosso município”, ressaltou.
A responsável por assinar o bolo comemorativo será a confeiteira Carine Eisermann, da “Cakes da Cah” e ganhadora do Festival Gastronômico com a receita de Muffin. O bolo será realizado com uma estrutura de madeira especialmente desenvolvida para a ocasião.
Emocionada com o convite, a chef Carine reforçou a alegria de fazer parte da festa. “É uma honra muito grande poder confeitar esse bolo para a cidade. Cada detalhe está sendo pensado com carinho para que a comunidade sinta o amor e o respeito que temos por Venâncio Aires”, comenta.
A iniciativa conta com o patrocínio de Stok Center, empresa responsável pelos insumos da receita. A cerimônia de aniversário contará com o tradicional canto de parabéns, reunindo autoridades, moradores e visitantes em um momento de confraternização. Além disso, o momento marcará o encerramento oficial da 17ª edição da Fenachim — a maior festa da região e um evento que evidencia o símbolo dos gaúchos, o chimarrão.
A organização reforça o convite para que a comunidade prestigie e participe da comemoração de aniversário da cidade que cresce e
se desenvolve, por isso é terra de desenvolvimento.
Ainda sob desconfiança do torcedor, Tricolor tem jogo difícil para tentar subir na tabela
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
OGrêmio tem nova partida na Arena para tentar deixar a parte baixa da tabela do Campeonato Brasileiro. Para isso, precisa evoluir o desempenho e vencer uma das melhores equipes deste início de Brasileirão. Neste sábado, às 18h30min, o Tricolor recebe o vice-líder Bragantino. A partida tem transmissão da Rádio A Hora. Depois de um empate frustrante contra o Atlético Grau na Copa Sul-Americana, o Tricolor precisa superar uma pedra no sapato. Desde 2021, são quatro jogos contra o Bragantino com duas derrotas e dois empates. Mais do que isso, o adversário divide a liderança do campeonato com o Palmeiras e descansou no meio de semana.
A notícia boa para Mano Menezes é o retorno de pelo menos quatro atletas que não viajam ao Peru. João Pedro, Marlon, Dodi e Braithwaite devem iniciar a partida contra o Massa Bruta. As dúvidas no time são na lateraldireita, entre Igor Serrote e João Pedro, e na meio-campo, entre Cristaldo e Monsalve.
O provável Grêmio tem: Tiago Volpi; João Pedro, Jemerson, Wagner Leonardo e Marlon; Dodi, Cuéllar e Monsalve; Alysson, Cristian Olivera e Braithwaite.
O clube gaúcho entra na rodada ocupando a 13ª colocação, com 8
LUCAS UEBEL/DIVULGAÇÃO
Um dos poucos jogadores em boa fase no Grêmio, Dodi descansou no meio de semana e volta ao time titular contra o Bragantino
pontos. Se vencer pode subir até o sétimo lugar. Derrota pode deixar o time novamente na zona de rebaixamento.
Adversário da rodada, o Bragantino de Fernando Seabra faz um início de Brasileirão surpreendente. Com um elenco muito jovem – só dois jogadores tem mais de 30 anos – se aproveita de um jogo físico e de velocidade e do fato de não estar em nenhuma competição internacional.
O time não tem desfalques para a rodada e conta com jogadores conhecidos da Dupla GreNal, como Juninho Capixaba, ex-Grêmio, e Gabriel “Ruf Ruf” e Eduardo Sasha, ambos ex-Inter.
O 11 inicial deve ter: Cleiton; Hurtado, Pedro Henrique, Rodríguez e
Juninho Capixaba; Gabriel, Eric Ramires e Jhon Jhon; Lucas Barbosa, Vinicinho e Eduardo Sasha.
Enquanto atravessa o pior momento da temporada, o Internacional precisa administrar elenco e deve poupar a maioria dos titulares na rodada deste fim de semana do Brasileirão. No domingo, às 20h, o Colorado enfrenta o atual campeão Botafogo, no Estádio Nilton Santos. A Rádio A Hora transmite o confronto.
A derrota para o Atlético Nacional, pela Libertadores, acendeu de vez o alerta vermelho no Beira-Rio. O Inter caiu para a terceira colocação do grupo e ainda perdeu mais um titular, Valencia, com lesão muscular. Ele se soma a Borré como ausências no setor, que passa a contar apenas com Lucca e Ricardo Mathias no elenco profissional.
Mesmo que o próximo jogo pela competição internacional seja só na quinta-feira, Roger Machado deve preservar boa parte do time para não correr o risco de perder mais atletas.
O Inter entra na oitava rodada do Brasileirão ocupando a nona colocação, com 9 pontos. Vitória pode levar o time ao sexto lugar,
enquanto que o derrota pode fazer o clube gaúcho despencar na tabela e se aproximar do Z4.
O provável time titular tem: Anthoni; Aguirre (Nathan), Vitão, Victor Gabriel (Juninho) e Bernabei (Ramon); Ronaldo, Thiago Maia (Diego Rosa) e Romero; Bruno Tabata, Gustavo Prado (Carbonero) e Lucca.
O clube carioca pouco lembra o time campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro na temporada passada. Tem três derrotas em sete jogos no Brasileirão e é apenas 12º colocado na tabela. Na Libertadores, a situação também é desconfortável. Apesar da vitória fora de casa contra o Carabobo na última rodada, os cariocas ocupam a terceira posição.
O provável time titular tem: John; Vitinho, Jair, David Ricardo e Alex Telles; Allan, Gregore e Marlon Freitas; Elias Manoel, Igor Jesus e Artur.
TEMPORADA 2025
Lajeadense lança uniforme e apresenta elenco e comissão técnica em evento com patrocinadores e figuras que marcaram a história do clube
Oclima de expectativa pela estreia no Gauchão Série A2 ganhou um novo capítulo nessa quinta-feira, 8, com a apresentação oficial do elenco, comissão técnica e uniformes do Lajeadense para a temporada 2025. O evento ocorreu no Tonho Automóveis, tradicional parceiro do clube, e reuniu atletas, dirigentes, patrocinadores e torcedores. O encontro reuniu cerca de cem pessoas e contou com momentos emocionantes, como a fala do ex-atleta e empresário Nestor Heineck, de 88 anos, que relembrou os tempos de jogador. “No nosso tempo, nos idos de 1950, trabalhávamos até o fim da tarde e depois íamos treinar. Conseguimos naquela época conquistar um campeonato estadual. Chegamos a fazer amistosos contra o Vasco da Gama, enfrentei o Vavá, centroavante campeão da Copa do Mundo com o Brasil em 1958. Ele jogou aqui no nosso campo. É uma história incrível e que mostra o tamanho do nosso Lajeadense. Hoje eu só peço para esses atletas se dedicarem, que é desta forma que podemos formar um time bom e competitivo”, falou antes de ser aplaudido de pé pelo atual elenco.
A solenidade contou com falas do presidente do Conselho de Administração, Marcos André Mallmann, do ídolo e dirigente Everton Giovanella, do vice-prefeito de Lajeado, Guilherme Cé, e do técnico Serginho Almeida, com mais de dez anos de carreira dedicada ao Lajeadense. “A nossa região vem de um ano muito difícil, de muito sofrimento e dificuldade, e está conseguindo se recuperar e sair ainda mais forte. Eu vejo isso no nosso Lajeaden-
se. O nosso elenco não é o mais caro, não somos os favoritos, mas sabemos trabalhar. O Lajeadense é forte, tem uma história centenária, e tudo isso entra em campo. É assim que vamos novamente brigar para voltar à primeira divisão”, explanou.
O clube apresentou também todos os uniformes que serão utilizados na temporada. São dois jogos de fardamentos de goleiros, nas cores roxa e laranja. O fardamento principal na cor azul celeste e o fardamento de número dois na cor branca. Destaque para os logotipos estilo retrô em uma das camisas de goleiro e no fardamento reserva dos atletas.
Os uniformes ainda não estão disponíveis para compra. Fabricados pela Kalber, eles devem ser entregues na próxima semana para a DMF Esportes, loja patrocinadora do clube e que detém exclusividade na venda. A expectativa é que antes da estreia do Lajeadense na Divisão de Acesso, no dia 17 de maio, já estejam à venda.
O clube lançou nessa sexta-feira, 9, uma promoção especial para o torcedor com o sorteio de uma camisa oficial através do Instagram @celajeadenseoficial. Para participar, basta seguir o clube, marcar dois amigos nos comentá-
Clube apresentou os uniformes para a temporada 2025
rios, seguir e marcar pelo menos três dos patrocinadores do clube e compartilhar o post no story.
O Alviazul previa para este sábado o segundo amistoso preparatório da temporada. O jogo contra o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul foi transferido da Arena Alviazul para um campo em Fazenda Vilanova, às 10h. Se o clima não melhorar e a chuva permanecer, o jogo pode ser cancelado.
Evento neste sábado reúne atletas de quatro clubes tradicionais da região
O Clube Comercial de Encantado será palco da comemoração dos 40 anos do Torneio Integração de Tênis, evento que reúne quatro tradicionais clubes da região: Soges (Estrela), Clube Tiro e Caça (Lajeado), Tênis Clube (Santa Cruz do Sul) e o anfitrião, Clube Comercial (Encantado).
A celebração contará com a participação de 70 tenistas neste sábado.
A programação inicia às 9h com jogos entre as equipes. Às 13h30min, será servido um almoço para os convidados e atletas, promovendo a integração entre os participantes. O ponto alto do evento ocorrerá às 16h, com a entrega dos troféus e homenagens aos fundadores do torneio, reconhecendo a importância histórica e esportiva da competição. Os
atletas envolvidos na competição tem idades entre 20 e 75 anos. O Torneio Integração de Tênis teve início há quatro décadas, com o objetivo de incentivar o esporte e fortalecer os laços entre os clubes da região. Ao longo dos anos, tornou-se uma tradição, promovendo não apenas a competitividade saudável, mas também a amizade e o respeito mútuo entre os atletas. A edição anterior, realizada no Tênis Clube Santa Cruz, marcou um feito inédito: o Clube Comercial de Encantado conquistou seu primeiro título na história do torneio. A vitória foi celebrada como um marco significativo para o clube, especialmente considerando os desafios enfrentados nos últimos anos, incluindo as enchentes que afetaram a infraestrutura da entidade.
por Raica Franz Weiss
Um ranking comparava o Aviário Minuano, de Lajeado, aos demais matadouros do Rio Grande do Sul. Na época, haviam 83 empresas do tipo. Em 1974, no total, foram abatidas 16 milhões de aves no estado. Desse total, a Minuano tinha sido responsável por 2 milhões de cabeças.
A empresa liderava o ranking estadual e, na época, estava em processo de expansão da fábrica em Lajeado, que aumentaria ainda mais sua capacidade quando concluída. Até hoje, a Minuano tem sede em Lajeado, na rua Carlos Spohr Filho.
A comunidade de Linha Catarina sediava o 13º Festival de Coros da Liga de Cantores do Alto Taquari. Na época, essa comunidade ficava no distrito de Languiru, ainda pertencente a Estrela (hoje, cidade de Teutônia). Houve presença de 36 coros naquela edição, que foi marcada pelas apresentações dos grupos. No dia, também foi definido o local da próxima edição do festival, a ser realizado em 1977, em Corvo (atual Colinas). O festival era realizado desde 1951 e a última edição tinha sido em 1973, em Forquetinha, com a presença do secretário de Turismo do Estado. Na época, a Liga tinha 54 corais filiados e era considerada a maior da América Latina.
- Dia do Guia de Turismo
- Dia da Cozinheira
- Dia da Cavalaria
- Dia do Campo
- Dia Mundial das
Aves Migratórias
Santo do dia 10:
São Damião de Molokai
- Dia das Mães
- Dia Nacional do Reggae
- Dia da Integração do Telégrafo no Brasil
Santo do dia 11: Santo Inácio de Láconi
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação de Lajeado (Stial) promovia atividades esportivas e um baile
em comemoração ao Dia do Trabalhador. Foram realizados jogos de futebol, bocha e vôlei, com participação de cerca de 700
trabalhadores e mais de duas mil pessoas no baile. Conforme o presidente da época, José Sene, aquele foi o maior evento já realizado.
No baile, foi escolhida a rainha, Jurema Elisa Nunes, de 19 anos, representante da Avipal. A primeira princesa foi Paula Cristina da Silva, também de 19 anos, da Minuano. Para segunda princesa, foi escolhida Michele Alves de Moura, de 21 anos, também da Minuano. Como simpatia, foi eleita Fernanda Maria Specht, de 17 anos, da Padaria São Bento.
Jornalista
Gabriel Souza (MDB) esteve em Brasília nessa sexta-feira, 9. Entre as agendas, nova reunião do Grupo de Trabalho sobre as ferrovias no RS, junto ao Ministério dos Transportes. O trecho interessa ao Vale no aspecto logístico, mas especialmente do ponto de vista turístico, devido aos passeios do Trem dos Vales, no trecho entre Muçum e Guaporé.
Na prática, não há grandes avanços. Ao que parece a concessionária “Rumo Logística” aceita abrir mão da malha ferroviária antes de 2027, quando deixa de ser a detentora dos direitos. Porém, a empresa não demonstra grandes movimentos para recuperar a estrutura atingida pela enchente e devolvê-la nas mesmas condições que recebeu, anos atrás.
No trajeto onde ocorriam os passeios de trem, é necessária uma grande recuperação que inclui remoção de entulhos, terra e reconstrução dos trilhos, ma-
nutenção dos dormentes, túneis e acessos. A grande esperança é um modelo de parceria entre o setor público e a iniciativa privada. E há interessados.
O certo é que o vice-governador sabe da importância do tema. Aliás, ele esteve no Vale na semana para um jantar, em Estrela, com outros líderes regionais.
O Cristo “descer do morro”
A exuberante estátua permanece imponente no alto do Morro das Antenas, em Encantado junto com o vistoso complexo construído para atrair e acomodar os turistas. O desafio agora é fazer o Cristo Protetor percorrer as ruas no Vale do Taquari enquanto estratégia para o desenvolvimento. O comércio é um bom exemplo de conexão estratégica para atender os milhares de visitantes a cada final de semana. E esta aproximação requer criatividade e um senso de pertencimento, até
mesmo para aqueles negócios que podem até geograficamente estar mais afastadas, mas precisam vincular-se ao monumento.
E o mesmo vale para as demais cidades da região. É preciso conduzir os turistas para o Cristo e os demais indutores desde Fazenda Vilanova ou Pouso Novo, para quem chega pela BR-386. Venâncio Aires, Arvorezinha... Enfim, todas as pontas da nossa região.
O Cristo já é um orgulho do Vale. A missão agora é incluí-lo na nossa rotina.
Gabriel pretende concorrer ao governo do estado em 2026 e sabe que batalhar por algumas das pautas locais rende o apoio de uma região importante no tabuleiro da disputa pelo cargo de Governador. A “bola” está com o governo federal e a tal Rumo Logística neste assunto. E o turismo regional tem pressa.
- Na câmara de Lajeado ocorreram cobranças de Ana da Apama (PP) para os demais vereadores nesta semana, por deixar a sessão antes do término real da reunião semanal. Aliás, a conduta dos integrantes do Legislativo é pauta recorrente nas cobranças da presidente. A progressista prometeu até suspender os trabalhos caso o comportamento permaneça.
- Na próxima semana, Elmar Schneider, o ex-prefeito de Estrela, inicia as atividades no gabinete do vice-governador, Gabriel Souza, em Porto Alegre, ambos são do MDB. Entre as missões de Schneider, estão os projetos de infraestrutura do Vale como o anel viário, a ponte sobre o Rio Taquari e a recuperação da ERS-332 mais o asfaltamento da ERS-129, entre Roca Sales e Colinas.
- O governo de Encantado encaminha nos próximos dias um novo projeto para os vereadores sobre a concessão da Lagoa da Garibaldi. A proposta inclui investimentos na casa dos R$ 5 milhões e um plano de ampliar os atrativos no local.
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
Oassociativismo é uma das marcas mais valiosas do Vale do Taquari. Aqui, mais do que representar interesses setoriais, as entidades empresariais protagonizam o desenvolvimento regional. São agentes ativos que unem forças, articulam soluções e fazem acontecer, mesmo diante das maiores adversidades.
A estrutura empresarial é majoritariamente formada por micro e pequenos negócios, que ao se organizarem coletivamente, tornam-se mais ativos, resilientes e influentes.
O exemplo mais emblemático dessa atuação foi registrado, quando as enchentes destruíram acessos e comprometeram a mobilidade de milhares de pessoas. Diante da urgência, a CIC Vale do Taquari articulou uma mobilização exemplar que reuniu empresas, lideranças e recursos, ajudando a reconstruir pontes fundamentais para a infraestrutura local.
Foi a força da união que possibilitou entregar resultados concretos — uma verdadeira demonstração do poder da iniciativa privada organizada.
Essa capacidade de resposta não nasce do acaso. É fruto de uma cultura construída ao longo do tempo, onde empresários compreendem o valor de caminhar juntos.
O associativismo conecta empreendedores de diferentes setores e portes, criando uma rede colaborativa que compartilha desafios, oportunidades e responsabilidades.
Aqui, mais do que representar interesses setoriais, as entidades empresariais protagonizam o desenvolvimento regional”
Mais do que reagir a crises, as entidades pensam estrategicamente. Outro exemplo é o Fórum de Competitividade Vale do Taquari – Transforma RS, que debateu pilares estratégicos para o futuro da região e do estado: inovação, educação empreendedora, qualificação profissional, ambiente de negócios, atração de investimentos e logística. São temas que transcendem interesses individuais e que ajudam a projetar o Vale como uma região competitiva e conectada com o futuro.
Outro aspecto importante é o envolvimento das entidades com temas sociais e ambientais. Ao se posicionarem diante de desafios como infraestrutura, mão de obra e sustentabilidade, elas ampliam sua relevância e mostram que o setor produtivo pode — e deve — ser protagonista em pautas de interesse público. É preciso valorizar esse ecossistema associativo que já provou sua importância. E, mais do que isso, é necessário ampliá-lo. Quanto mais empreendedores se engajarem, contribuírem com ideias e apoiarem iniciativas, mais representativa será a atuação das entidades. O associativismo é uma construção coletiva, que depende da adesão e do comprometimento de todos.
A força de uma região está diretamente ligada à força das suas associações e lideranças. Quando os empresários entendem que seus negócios fazem parte de um todo maior e se envolvem em ações coletivas, os resultados são mais expressivos. O associativismo é, portanto, um instrumento de transformação — e o Vale do Taquari é prova viva disso.
Que mais empreendedores se juntem a essa causa. Que o exemplo dado nas crises se transforme em modelo permanente de cooperação. Só assim conseguiremos construir um futuro mais próspero.
Fim de semana, 10 e 11 maio 2025
Fechamento da edição: 18h MÍN: 15º | MÁX: 25º No sábado, instabilidades começam a perder força sobre a região.
Viver a maternidade é o sonho de muitas mulheres. Com apoio da família, e de uma rede de profissionais capacitados, esse processo tende a ser leve e prazeroso. Mas os desafios existem e a saúde da mulher, tanto na gestação, quanto após o nascimento, deve ser prioridade, assim como a vida de seu bebê. O dia das mães, celebrado neste domingo, 12, fala do papel das mulheres como mães, educadoras, protetoras da saúde e, em especial, como seres humanos. Por isso, este mês de maio também é conhecido pela furtacor, que busca ampliar o debate sobre a saúde mental materna e faz um necessário contraponto ao ideal romantizado da maternidade. Ser mãe pode ser mágico, mas também pode ser exaustivo e solitário. E tudo isso pode acontecer ao mesmo tempo.
A reportagem especial do caderno deste fim de semana evidencia o quanto ainda falhamos, como sociedade, ao acolher essas mulheres. Apesar de natural, a maternidade nem sempre é algo simples ou automático. Ela exige suporte, escuta empática e políticas públicas que estejam à altura da complexidade dessa vivência.
Trazer o assunto à tona também tira o peso do mito da mãe perfeita, que está sempre disposta, grata e feliz. Mas é justamente essa pressão que alimenta a culpa, a comparação, o medo de errar. É ele que perpetua a divisão desigual de tarefas parentais e que julga, mais do que ampara.
É preciso normalizar a maternidade como um período desafiador. Uma mulher pode amar seu filho e, ao mesmo tempo, se sentir cansada. Pode querer cuidar, mas também ser cuidada. Ela tem direito ao próprio tempo, ao próprio corpo e à própria identidade.
É tempo de ver a maternidade com esse mesmo olhar, menos idealizado, mais real e acolhedor.
Boa leitura!
AGENDA
Com o objetivo de incentivar as mulheres a se exercitarem, Aline Valandro e Veridiana Santos criaram o projeto “Mãe que Corre”. A primeira edição ocorre
Campeonato
Piá de Futsal
A 36ª edição do Campeonato
Piá de Futsal terá a 5ª rodada da competição neste sábado, 10, no Centro Esportivo Municipal (CEM) Mário Lampert, em Lajeado. Promovido pela prefeitura, o campeonato reúne 149 times, com mais de 2 mil atletas de 7 a 15 anos, de 19 municípios do Rio Grande do Sul. A rodada conta com a participação de 26 times, divididos em 13 jogos, de diversas categorias. Neste sábado, as partidas iniciam às 13h.
neste domingo, 11, às 9h, no Parque Princesa do Vale, em Estrela. Com apoio da prefeitura, a ideia é reunir, em um domingo do mês, mulheres que correm ou
querem começar a correr para se exercitar. O projeto é gratuito e podem participar mulheres de diferentes idades. A iniciativa não é exclusiva para mães.
EXPEDIENTE
Textos: Bibiana Faleiro
Diagramação: Lautenir Azevedo Junior
Para dar continuidade à temporada de shows do Pratas da Casa 2025, o palco do auditório do Tecnovates, em Lajeado, recebe a Banda Morrison Hotel, com tributo a The Doors. O evento ocorre no dia 13 de maio, às 19h, com entrada gratuita. O Pratas da Casa é um projeto do Grupo A Hora, que busca valorizar os artistas regionais por meio da música.
Com foco em atualização científica, trocas de experiências e temas emergentes na saúde infantil, o 17º Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, promovido pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, ocorre entre 15 e 17 de maio no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. O encontro reúne centenas de profissionais da área para três dias de atividades, abordando assuntos como hesitação vacinal, depressão e suicídio na infância e adolescência, uso de telas no cotidiano infantil e a presença crescente da inteligência artificial nos consultórios pediátricos.
Coordenação e edição: Felipe Neitzke
Ministério da Educação deu
conceito 5 à graduação, que completou 10 anos em 2024
Com pouco mais de uma década de ensino, o curso de graduação Medicina da Univates recebeu o conceito máximo (5) do Ministério da Educação (MEC). A avaliação levou em conta a organização didático-pedagógica, o corpo docente e a infraestrutura da instituição.
O parecer para renovação de reconhecimento do curso foi feito por uma comissão do Instituto Nacional de Estudos
Graduação envolve mais de 600 acadêmicos e 200 profissionais
e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep/MEC) nos dias 23, 24 e 25 de abril.
O coordenador do curso,
professor Luciano Nunes Duro, afirma que o reconhecimento premia o empenho de muitas pessoas, desde técnico-
administrativos, professores, estudantes e coordenação do curso até a reitoria da Univates.
“Ser reconhecido como um curso de excelência, diante de um cenário que envolve mais de 600 acadêmicos, 200 professores, dezenas de parceiros nos cenários de práticas e diferentes esferas de gestão, só confirma que a dedicação de todos foi recompensada”.
O profissional afirma que a avaliação, por outro lado, instiga todos os envolvidos a estarem sempre empenhados em pensar formas de ampliar as potencialidades da graduação. “Queremos nos destacar ainda mais no cenário dos cursos de Medicina do Brasil”.
Durante a avaliação, a comissão visitou instalações físicas utilizadas pelo curso, como laboratórios, biblioteca, entre outros espaços, assim como ambientes de atividades práticas, como
o Hospital Bruno Born (HBB), Unidade Básica de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento e Centro Clínico. Ainda, foram analisados todos os documentos que envolvem as atividades da graduação. Também foram feitas reuniões com a reitoria, com os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE), com professores, estudantes e com setores administrativos da Univates.
O bacharelado em Medicina da Univates completou 10 anos em 2024. Desde então, centenas de médicos foram diplomados e passaram a contribuir para a promoção da saúde e da qualidade de vida das comunidades em que atuam.
O curso conta com convênios com hospitais do Vale do Taquari e de referência no Estado, além de oportunizar aos estudantes a realização de pesquisas e o recebimento de bolsas de iniciação científica.
Mês de maio debate a saúde mental da mulher e reforça a importância do acolhimento, da rede de apoio e do respeito na maternidade
Com a filha Bella, de 45 dias, no colo, Rita Marasca vive os desafios de ser mãe. Entre a mudança do corpo, a nova rotina e a incerteza de como cuidar da pequena, ela busca se conectar com o presente, aproveitar o momento e encarar a maternidade com leveza.
Para a moradora de Lajeado, a rede de apoio familiar tem sido importante para se manter saudável, assim como o cuidado que recebe do marido. Tem dias mais difíceis do que outros, e ela alerta para o autocuidado
da mulher nesse período de transformações.
“Entre os maiores desafios, está você se enxergar e se aceitar em um novo corpo, que está mudando.
Sua identidade começa a ser atualizada para um novo tempo”. Rita acredita ser importante, sempre que possível, a mulher se preparar para ser mãe. “Se autoconhecer. Saber de suas crenças, limitações, sua história. Assim como estar espiritualmente forte, isso muda tudo”.
Um mês e meio depois do parto, os dias ainda
são de descobertas e de construção do próprio papel dela como mãe. E, em meio aos cuidados de Bella, Rita busca transformar a rotina em momentos prazerosos. Costuma ouvir música e assistir a programas que gosta. Quando recebe visita da família, ainda consegue organizar a casa e ter momentos com ela mesma, como fazer uma massagem ou colocar as unhas em dia.
“Por mais que a mãe tenha dias difíceis, desafiadores, por mais que a maternidade exige um amor, uma entrega, temos que cuidar muito para não nos anularmos como mulher”.
Maio furta-cor
Mais do que um mês para relembrar a importância do papel materno, maio é também chamado de furtacor, marcado pela campanha que busca ampliar o debate sobre a saúde mental materna. A escolha pela furtacor simboliza a multiplicidade de sentimentos vividos por mulheres durante a gestação, o parto e o puerpério, períodos de transformações físicas, emocionais e sociais. Para Taila Anschau, enfermeira e gerente assistencial do Hospital
É um momento de muitas expectativas, muitas cobranças, e que, infelizmente, ainda vem acompanhado de julgamentos”
Taila Anschau, gerente assistencial do Hospital Ouro Branco
Confundir o papel de mãe com a identidade da mulher é um dos principais gatilhos do adoecimento materno”
Lauren Minuzzi, psicóloga perinatal
Ouro Branco, de Teutônia, é fundamental reconhecer essas nuances no cuidado à mulher. “É um momento de muitas expectativas, muitas cobranças, e que, infelizmente, ainda vem acompanhado de julgamentos. A mulher se pergunta: ‘vou conseguir?’, e quando não consegue, sente a pressão da sociedade”. Taila ressalta que nem todos os desfechos são favoráveis, e isso exige sensibilidade no olhar profissional. “Tem bebês que nascem prematuros, mães que enfrentam um diagnóstico difícil. São situações de extrema vulnerabilidade emocional. Precisamos identificar onde essa mulher precisa de suporte.”
Outro ponto importante, segundo a enfermeira, é o enfrentamento da solidão materna. “A mulher precisa saber que não está sozinha. A rede de apoio, companheiro, família, amigos, faz toda a diferença.” Ela observa mudanças culturais importantes. “Hoje vemos pais mais participativos, indo aos grupos de gestantes, querendo entender como ajudar. Isso deve ser incentivado. O cuidado com o bebê não é só responsabilidade da mãe.”
Taila também chama atenção para o excesso de informações e julgamentos que cercam a maternidade atual. “Tem mães que se sentem culpadas porque o filho comeu doce. Outras se comparam com padrões irreais das redes sociais. Isso afeta diretamente o bem-estar emocional.”
Rede de apoio e autocuidado se tornam essenciais para a saúde da mãe e do bebê
A maternidade também exige espaço para diálogo, acolhimento e informação. É o que defende a médica Bárbara Zen Fraga, especialista em saúde mental. Ela afirma que, muitas vezes, o romantismo com que muitas pessoas tratam a maternidade esconde os desafios do período gestacional e, principalmente, do pós-parto. Nesse cenário, destaca que, a cada cinco mulheres, uma desenvolverá algum tipo de transtorno mental durante a gestação ou no primeiro ano de vida do bebê. “É uma incidência muito alta e está, em muitos casos, relacionada ao transtorno de adaptação. A mulher precisa se ajustar à nova rotina, à dinâmica familiar, à vida conjugal. Isso
Musicoterapia alia arte e ciência para promover bemestar e estimular o desenvolvimento em todas as fases da vida
No som, no toque de um instrumento ou no ouvir de uma canção, além do lazer, também há cuidado. Uma prática cada vez mais conhecida, é assim que a musicoterapia, unindo técnicas, arte e ciências, auxilia no acolhimento e tratamento em diferentes fases da vida.
O musicoterapeuta Ricardo Petter, com 30 anos de atuação na área, explica que a musicoterapia é uma prática clínica que utiliza elementos musicais, como ritmo, melodia, harmonia e improvisação para promover saúde e bem-estar.
Segundo Petter, ela se difere da musicalização infantil ou da recreação musical, pelo foco terapêutico. “Ela parte de demandas específicas. Pode atuar, por exemplo, em crianças que não desenvolveram a fala, auxiliando no estímulo à comunicação”, destaca.
O profissional atua, em especial, com crianças. Mas
Melhora o humor e aumenta a disposição.
Reduz a ansiedade, o estresse e a depressão.
Melhora a expressão corporal e a capacidade de comunicação.
sessão musical não é cansativo para a criança, é envolvente.”
Petter,
Aumenta a autoconfiança e facilita o relaxamento.
Estimula a criatividade e promove a conexão social.
Auxilia na memorização na infância, e no resgate da memória na velhice.
como uma terapia mais gentil. Repetir um exercício numa sessão musical não é cansativo para a criança, é envolvente. E essa repetição é essencial para o desenvolvimento.”
afirma que as técnicas podem ser benéficas em todas as idades e o acompanhamento é individualizado para atender cada demanda.
“Terapia gentil”
Petter aponta como um dos principais diferenciais da musicoterapia, a “gentileza terapêutica”. Segundo ele, ao contrário de práticas que dependem da repetição técnica, a música proporciona engajamento lúdico e afetivo. “A música se oferece
Segundo ele, a prática é eficaz para com crianças com atrasos no desenvolvimento, transtornos de fala e condições como o autismo. “A música organiza o corpo, a fala, reduz a ansiedade. Ela dá estrutura”, aponta.
Petter descreve quatro estratégias principais dentro da musicoterapia: a recriação, em que se reutiliza uma música conhecida de forma adaptada ao momento terapêutico; a improvisação, em que terapeuta e paciente criam de forma espontânea, descobrindo emoções e expressões ocultas; a composição, quando se criam músicas novas; e a audição receptiva, na qual
ouvir músicas específicas ajuda na evocação de memórias e sensações, fundamental, por exemplo, em pacientes com Alzheimer.
“A gente conversa com a família para descobrir qual é a identidade sonora daquele paciente, o que ele gosta, o que o toca”, afirma.
Petter destaca que a música ajuda a resgatar memórias que pareciam perdidas. “A memória musical é a última a ser afetada. Muitas vezes, mesmo sem reconhecer familiares, o paciente canta uma canção inteira. Isso é poderoso.”
Para ele, trabalhar hoje em um ambiente terapêutico integrado, ao lado de outros profi ssionais, tem ampliado sua capacidade de atuar de forma assertiva. “Cada um olha para a criança com um foco diferente, e juntos conseguimos apoiar de forma mais signifi cativa.”
Bianca Schauren, Nutricionista especialista em performance esportiva, emagrecimento, saúde intestinal e longevidade
Uma das modalidade esportivas mais praticadas no mundo, a corrida ganha adeptos a cada ano. Estima-se que cerca de 24,6% da população é praticante do esporte, que impacta positivamente na saúde física e mental.
Quando feita de forma regular, a corrida melhora a saúde cardiovascular, o sistema vascular, a disposição física, auxilia no controle do peso, do metabolismo e no fortalecimento muscular.
A nutricionista Bianca Schauren destaca a importância da associação da prática orientada da corrida junto à organização adequada da rotina alimentar.
“Essa união é fundamental para auxiliar na performance física e recuperação muscular, minimizando lesões e estresse metabólico devido a déficits nutricionais”.
Segundo a especialista, a alimentação para corredores contempla todas as refeições feitas nas 24 horas que antecedem a prática da atividade física e que são essenciais para o acúmulo de energia.
Para o pré- treino, devese priorizar alimentos com carga glicêmica mais alta, pobre em fibras e gorduras, como banana, mel, farinha de aveia, batata-doce, pães, massa, arroz, suco de fruta e beterraba, como fonte de energia e de nitrato.
O consumo de proteínas pode fazer parte das refeições que antecedem o treino, desde que ingeridas com, no mínimo, 1h30min antes do treino. Entre as opções para esse consumo, podem estar o whey protein, queijo, iogurte grego, e ovo em pequenas quantidades.
Segundo Bianca, não é necessário a inclusão de fontes de gordura nas refeições próximas ao treino. Como sua digestão é mais lenta, a presença de alimentos ricos em gorduras pode retardar o esvaziamento gástrico e comprometer a performance durante a prática. Por outro lado, destaca a importância de repor carboidratos durante a corrida de longa duração. A hidratação e a reposição de eletrólitos também são fundamentais na performance de corredores, pois regulam a temperatura corporal, ajudam na reposição de sais perdidos pelo suor, na prevenção de câimbras e na melhora da recuperação muscular. No pós-corrida, também é essencial incluir fontes de carboidratos e de proteínas.
Ingredientes:
1 copo médio de suco de uva integral (200ml)
1 colher (sopa) de beterraba em pó (10g)
1 colher (sopa) de farinha de semente de uva ou açai (10g)
1 colher (chá) de guaraná em pó (3g)
1 copo médio de água (200ml)
Informações
Valor energético: 222 kcal
Carboidratos: 40,05 g
Proteínas 3,08 g
Gorduras: 5,48 g
APRESENTA
Mari Perin & Finger Móveis Planejados
@finger.mariperin
Com o objetivo de criar não apenas um lugar para morar, mas sim um verdadeiro refúgio, a equipe da Mari Perin & Finger Móveis Planejados idealizou um apartamento moderno e acolhedor. Segundo os profissionais, o espaço buscou fazer com que cada canto abraçasse os proprietários e contasse uma história.
Desde o início, os clientes tinham um pedido especial:
o fogão a lenha. Era ele que traria lembranças de família, do cheiro da comida no fogo, das conversas sem pressa. E foi em torno desse desejo que o projeto tomou forma. Para transformar o ambiente em um espaço de aconchego, o estilo provençal entrou em cena, com seus armários claros, delicados, puxadores dourados e detalhes cheios de charme.
A cozinha ganhou um ar romântico e elegante, sem abrir mão da modernidade trazida pelos eletrodomésticos em inox e pelos armários espelhados que ampliam a luz e a sensação de amplitude. No espaço gourmet, o
preto imponente do fogão a lenha e da churrasqueira contrasta com o ripado de madeira, criando um cenário que convida a longos encontros ao redor da mesa. Já na área social, o clima continua acolhedor: os tons terrosos, os tecidos suaves e a iluminação bem planejada completam a atmosfera, traduzindo o conceito de um refúgio urbano que valoriza memórias, encontros e bem-estar.
Para a equipe da Mari Perin & Finger Móveis Planejados, o projeto é, acima de tudo, uma declaração de afeto, uma casa pensada para viver, receber e acolher.