542 - Edição do Jornal Agora News

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W W W. J O R N A L A G O R A N E W S . C O M . B R

SÁBADO, 11 DE JULHO DE 2020

Clebão do Posto é confirmado como pré-candidato a prefeito

“Precisamos só de uma chance para o Partido Liberal mostrar se governa com resultados, com credibilidade e governar para você isabelense que quer e precisa de uma Santa Isabel melhor. Nos dê esta chance!”, Clebão do Posto.

Santa Isabel agora conta oficialmente com mais um pré-candidato que disputará a Prefeitura nas próximas eleições, que serão realizadas no dia 15 de novembro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, os líderes do Partido Liberal no Estado, André do Prado e Marcio Alvino, divulgaram o lançamento de Clebão do Posto

como pré-candidato a Prefeito de Santa Isabel. Após perder as duas últimas eleições, as autoridades pedem apenas uma chance aos isabelenses para desenvolverem Santa Isabel assim como fizeram em Arujá, Igaratá, Guararema e Suzano – cidades que já tiveram como gestores do Partido Liberal. Pág. 06


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11 de Julho de 2020

Fake news em Cresce interesse por saúde é de matar cursos a distância EDITORIAL

Com o advento da internet e das redes sociais, qualquer cidadão que tenha vontade de expor sua opinião sobre o assunto que achar pertinente pode influenciar milhares de pessoas. O que poderia ser apenas fonte de entretenimento e ambiente de socialização virtual, passou a interferir na saúde de muitas pessoas. Hoje, além de muita informação equivocada ser disseminada pela internet, as pessoas estão recorrendo cada vez mais ao “Dr. Google” em busca de diagnósticos e tratamentos, e colocam em xeque teorias científicas. Graças à velocidade da comunicação, conseguimos avançar e aprender com aqueles que vieram antes de nós. Mas por outro lado, essa evolução traz consequências negativas, como a disseminação de informações não confiáveis. As chamadas fake news se tornaram ainda mais nocivas quando vivemos uma pandemia cercada de incertezas, como é o caso da Covid-19. Pesquisando sobre o assunto descobrimos que está ativo desde 2018 o projeto “Saúde sem Fake News” do Ministério da Saúde. O programa começou monitorando as redes de maneira ampla e eficaz,

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porém, não era suficiente, já que a distribuição de inverdades estava ascendendo em aplicativos de conversa privada. Inicialmente o canal era para que as pessoas pudessem tirar suas dúvidas, via WhatsApp, diretamente com o Ministério da Saúde. Antes da pandemia, boa parte era relacionada à vacinação e “alimentos milagrosos”. Desde o surgimento da pandemia, em janeiro deste ano, mais de 50 mil perguntas foram respondidas pelo aplicativo. Já no estado de SP a estratégia foi impedir os desencontros das informações relacionadas a pandemia através de coletivas de imprensa quase que diárias. Foi criado um Centro de Contingência com médicos que possuem uma vasta experiência como comunicadores dentro da saúde. O dinamismo da situação é inegável. Admitir equívocos e rever inciativas, muitas vezes, é o que fortaleceu a credibilidade de quem está na linha de frente. Até mesmo um dos mais famosos hospitais do Brasil, o Albert Einstein, que foi a primeira instituição a ter o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no dia 25 de fevereiro, criou um canal

considerado por muitos como ágil e transparente. Conforme aconteciam as descobertas sobre a doença, o blog “Vida Saudável”, criado pelo hospital em dezembro de 2019, era alimentado com as informações. Com a iniciativa, o canal se tornou uma das principais fontes de informações confiáveis durante a pandemia. Quando se trata de informações em especial relacionadas a saúde, é nítido as semelhanças nos desafios enfrentados por diferentes setores, público e privado, nesse momento, mas também elucidou a união como o caminho comum para o êxito da comunicação. Desde a integração entre as equipes assistenciais e de comunicação, para que a informação chegue da maneira mais clara e compreensível para os cidadãos, até a união entre as empresas, indústrias e o setor público, em prol da democratização do conteúdo de qualidade foi perceptível desde os primeiros dias desta situação que já entrou para a história da humanidade. Em meio à uma pandemia cercada de dúvidas, a busca por respostas é dever daqueles que possuem ferramentas para tal. E o acesso, um direito de todos.

para empreender SEBRAE

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) registrou aumento significativo da procura por seus cursos a distância. De acordo com o serviço que compõe o “Sistema S”, como o Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o número de pessoas que se inscreveram nos cursos este ano já é maior que a demanda de todo o ano passado. Em 2020, o número de inscrições até o momento é recorde – 1,5 milhão de pessoas –, cerca de 400 mil a mais que em 2019. O curso de maior procura é o de marketing digital (177 mil interessados). Entre os mais procurados no portal do Sebrae também estão gestão financeira, aprender a empreender, atendimento ao cliente e gestão de pessoas. Todos os cursos são gratuitos. A procura por mais capacitação online corresponde ao movimento que se verifica em outras modalidades de ensino, desde a educação básica à pós-graduação, por causa das medidas de distanciamento social para conter a propagação da covid-19. Além de ser uma alternativa de qualificação, cursos como de marketing

digital podem ser estratégicos para a manutenção de negócios em novas bases. “Com a pandemia, muitos empresários se viram obrigados a fechar as portas e passar a vender seus produtos de modo online, para manter os negócios em funcionamento”, diz o Sebrae em nota. “Neste momento de pandemia, em que as empresas precisam enfrentar a ausência presencial dos clientes, a busca por novas ferramentas de venda online tornou o marketing digital algo muito poderoso em relação ao tradicional”, afirma o Sebrae. MERCADO EAD: Antes mesmo da pandemia, o mercado EAD já dava sinais de um crescimento no Brasil. Estudo realizado pela Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância) registrou aumento de 17% em número de alunos matriculados entre os anos de 2017 e 2018. Outro fato que corrobora com essa tese é que pela primeira vez na história do país as vagas ofertadas no ensino superior à distância superaram as do ensino superior presencial, conforme dados do Censo de Educação Superior 2018, divulgados pelo MEC. Não bastasse o crescimento orgânico, ele ainda está sendo impulsionado em tempos de COVID. A obrigatoriedade da quarentena fez com que mi-

lhões de estudantes tivessem aulas suspensas ou reconfiguradas. Assim o ensino a distância tornou-se pauta obrigatória para todas as instituições de ensino e na casa de todos os estudantes do país e do mundo. O próprio MEC (Ministério da Educação) autorizou por meio de portaria o uso de meios e tecnologias digitais para a substituição temporária de aulas presenciais para instituições de ensino superior. Apesar de posta em situação temporária pelo MEC, o EAD é uma realidade sem volta para muitos especialistas. Isso porque as instituições de ensino estão precisando se adaptar e investir em melhorias que serão permanentes: como plataformas de conversação, servidores para armazenamento de arquivos, redes de interatividade entre alunos e professores. E criando ou aprimorando a cultura digital tão presente em nossas vidas. Por outro lado, os usuários estão conhecendo essa nova alternativa, quando não são obrigados a trabalhar com elas. Assim perdem preconceitos, descobrem que não precisam ficar horas no congestionamento ou em transportes públicos para chegar no local da aula, possuem uma variedade ínfima de cursos a disposição no conforto do lar.


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Pesquisadora orienta sobre relação da criança com mundo digital FAMÍLIAS TÊM PAPEL FUNDAMENTAL NO PROCESSO

Durante a pandemia de covid-19, os dispositivos eletrônicos com acesso à internet se tornaram um elemento fundamental na vida de muitas crianças. Os tablets, celulares, smart TVs (televisor com acesso à internet) e os videogames se tornaram o único passatempo de muitas crianças e adolescentes, que estão confinados em casa há mais de 100 dias. Para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com o mundo digital, as famílias têm papel fundamental, diz a pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, Maria Isabel Amando de Barros em colaboração a Agência Brasil. Segundo ela, para começar, pais, mães e responsáveis também precisam rever os hábitos digitais. “Somos um verdadeiro espelho para as crianças. Nesse sentido, é muito bom compartilhar com elas que vários desafios estão postos também para nós: sentimos que a internet “rouba” tempo de outras atividades como sono, alimentação, atividade física e lazer. Muitas vezes não temos clareza sobre os pensamentos, sentimentos ou impulsos que nos levam a pegar o celular e temos muito a aprender para, de fato, usar a tecnologia a nosso favor”. É assim que a consultora imobiliária, Carla Carvalho, procura orientar seu filho Caio, de 10 anos, e a filha Clara, de 8. “Oriento a pesquisar sobre significado das coisas, manuais, configuração da televisão, do celular, dos eletrodomés-

ticos. Acho importante, já que eles têm essa facilidade com a tecnologia”. Carla diz que faz acertos com eles e direciona os conteúdos a serem vistos, sempre com muito diálogo. Para jogos e navegação eles só podem ficar até as 21h. “Não tenho muito regra de quantidade de horas, mas não pode usar nenhum tipo de tecnologia durante as refeições, durante as lições, não podem levar para o banheiro. São pequenas restrições, para educação mesmo. O restante do dia é liberado”. Ela conta que sabe o que eles acessam e quando tem algo que não acha adequado, conversa com eles. “O Youtube deles é monitorado, sei o que consomem. O Caio vê muito tutorial de videogame, já a Clara vê músicas e desafios. As crianças nasceram preparadas para essa era digital, a preparação que a gente tem que fazer é na absorção de conteúdo. Quando o Caio vê um vídeo que tem muito palavrão, ou linguagem

e conteúdo impróprios, converso com ele. Quanto aos canais da Clara, verifico quem a está seguindo e digo que só pode segui-la quem tem até 12 anos, então ela mesma fica atenta. Acho que a vigilância existe, mas é adaptável. Então, eu trabalho a questão do discernimento ao receber esses conteúdos, sempre com muito diálogo”. ORIENTAÇÃO: Segundo a pesquisadora do Instituto Alana, os responsáveis devem seguir esse caminho, o do diálogo. “As pesquisas mostram que a principal estratégia para ajudar as crianças a terem bons hábitos é mediar sua relação com o mundo digital de forma construtiva, ou seja, mostrando os desafios e analisando como suas ferramentas podem nos ajudar a ter experiências online onde prevaleçam as conexões significativas, os aprendizados com sentido e a diversão saudável”. Maria Isabel explica que essa mediação ativa é

diferente para cada faixa etária e deve ser adequada a cada criança, de acordo com sua individualidade e interesses. Deve também ser baseada no diálogo, na escuta e reflexão com a própria criança sobre a forma como ela se apropria das tecnologias. “Há que se avaliar qual caminho faz mais sentido em cada fase da infância: dosar o tempo, considerar a qualidade do conteúdo, combinar onde e como os dispositivos podem ser acessados e, acima de tudo, fazer do mundo digital uma experiência compartilhada entre crianças e adultos, pais, mães e filhos, educadores e estudantes”, diz a pesquisadora. Para ela, “há outro aspecto importante: a construção de um sólido repertório de interesses, habilidades e rotinas offline, que certamente irão ajudar a criança a desenvolver a autorregulação em relação ao uso do ambiente digital”. EXPOSIÇÃO: No caso

de crianças até 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda evitar exposição às telas. Para crianças de 2 a 5 anos, a recomendação é de até uma hora por dia, sempre com supervisão. Esse tempo pode ser estendido até duas horas por dia para crianças de 6 a 10 anos. Já crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos devem limitar seu tempo online a duas ou três horas por dia. “Entretanto, as pesquisas também mostram que o tempo de tela não é a medida mais relevante ou a única variável a ser considerada quando pensamos em cuidar da relação que as crianças estabelecem com o mundo digital. Afinal de contas, passar uma hora assistindo sozinho filmes violentos, permeados por mensagens publicitárias, é completamente diferente de assistir em família a um documentário sobre música ou vida selvagem”, pondera a pesquisadora. Maria Isabel acrescenta que é fundamental avaliar e refletir a intenção do tempo de tela: por que a criança vai ter essa experiência, o que ela vai aprender ou vivenciar com ela, a qualidade do conteúdo acessado e ainda se esse tempo de tela está impedindo que a criança realize atividades importantes como dormir, se alimentar, brincar ao ar livre e interagir com outras crianças e adultos. DIETA DIGITAL: A pesquisadora Maria Isabel considera que uma forma de avaliar se um conteúdo digital é bom

é semelhante à quando escolhemos o que vamos comer. “Numa boa dieta digital prevalecem conteúdos sem violência gratuita, conteúdos publicitários, notícias falsas, mensagens discriminatórias e desafios perigosos”. Ela orienta que bons conteúdos são aqueles em que há respeito à privacidade e à identidade online. “São aqueles vinculados aos produtos e plataformas que respeitam nossa capacidade de desconectar e nos ajudam a encontrar espaço e oportunidades para brincar, criar, ler, desenhar, jogar, entre inúmeras possibilidades de encontros significativos conosco e com o outro. Em suma, bons conteúdos digitais são aqueles que trazem mais autoria - em oposição àqueles de uso mais passivo -, são acessados com intenção e nos fazem bem”. Na visão da pesquisadora, a responsabilidade com o ambiente digital não é apenas do usuário. “É muito importante também percebermos - e compartilharmos esse aspecto com as crianças - que a responsabilidade por uma relação saudável, criativa e segura com o ambiente digital não é apenas do usuário. É também do governo, das empresas e das plataformas de tecnologia. É fundamental advogarmos por um ambiente digital mais humano, que proteja nossa privacidade, resguarde nossa capacidade de desconectar e fortaleça nossos laços sociais”, defende Maria Isabel.


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11 de Julho de 2020

Recuperados representam 71% dos infectados nas cidades da região ALTO TIETÊ

Segundo o CONDEMAT – Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, 15.087 pessoas que foram infectadas pelo coronavírus estão recuperadas. Isso representa 71% do total de contaminados pela doença, que nesta sexta-feira (10) somam 21.134 casos. Os casos fatais equivalem a 7,4% dos infectados, somando 1.533 óbitos. Na cidade de Santa Isabel além do triste registro envolvendo 43 óbitos, na cidade já foram curados 295 pacientes que continuam mantendo cuidados mesmo após infecção. Para alguns, o fato de já ter tido a doença é motivo para relaxar e não seguir à risca as recomendações para evitar o contágio. Para outros, a rotina de cuidados não mudou e inclusive ficou maior. Segundo especialistas, não há evidências científicas de que quem contraiu a covid-19 não vá se contaminar de novo. Além disso, por ser uma doença nova, os efeitos do vírus a médio e longo prazo não são totalmente conhecidos. Quem teve a infecção pode ainda apresentar eventuais complicações. De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, mesmo quem já teve a doença deve continuar tomando cuidado. “Não temos certeza, por enquanto, de que quem teve covid-19 uma vez não terá novamente. É importante que quem já teve a doença continue se prevenindo. Continue com as medidas preventivas, usando máscaras, higienizando as mãos e evitando aglomeração”. As pessoas que já foram infectadas, de acordo com Weissmann, assim como as demais, podem ajudar a

propagar o vírus caso não tomem os devidos cuidados. “Mesmo a pessoa que não estiver infectada, se ela puser a mão em um lugar contaminado, ela pode carregar o vírus. Por isso é importante estar sempre higienizando as mãos, lavando com água e sabão ou com álcool 70%”, orienta. SÍNDROME: Muitos pacientes que foram diag-

nosticados com Covid-19, após a cura se depararam com um cansaço excessivo. O cansaço segundo especialistas está sendo enquadrado como “Síndrome da Fadiga Crônica”, que tem sido relatada por pessoas que foram contaminadas pela Covid-19. O principal sintoma é o cansaço, mas pode haver alteração na pressão, na

frequência cardíaca e insônia. “O que predomina é a fadiga, o cansaço. A pessoa não consegue trabalhar, não consegue voltar à atividade”, afirmam. A síndrome não é exclusiva do novo coronavírus, mas ocorre também por causa de outros vírus. Ela pode durar até cerca de um ano, é mais frequente em mulheres entre 40 e 50 anos

e que tiveram covid-19 pelo menos de forma moderada. Mas, de acordo com especialistas, ainda há muitas dúvidas pelo fato de ser uma doença recente. Para o tratamento, geralmente é recomendada psicoterapia, atividades físicas, antivirais e até antidepressivos. “Essa síndrome traz uma angústia muito grande para as pessoas porque fadiga não é um sintoma mensurável. Não se consegue mensurar por exame. Muitas vezes é mal compreendido”. MEDO E ANSIEDADE: Além de lidar com os sintomas da Covid-19 e com as consequências da

doença, muitas pessoas estão lidando com sintomas de ansiedade. “A covid-19 é uma doença muito nova, recente, um vírus cujas informações foram se construindo nesse processo de pandemia. Os próprios profissionais de saúde estavam tentando entender as formas de cuidado e isso deixa as pessoas muito inseguras. O ser humano se sente mais seguro se tiver previsibilidade do que vai acontecer. Essa incerteza sobre formas de contaminação, se pode ou não se contaminar de novo, deixa as pessoas vulneráveis”, explicou uma psicóloga. De acordo com a psicóloga, buscar informações confiáveis ajuda a lidar melhor com a pandemia. “Buscar informação válida, de fontes confiáveis. Isso alivia sintomas emocionais. Às vezes, as pessoas estão em casa recebendo informações que nem sempre são as melhores e acabam ficando muito confusas. Depois de três meses, acham que só estão protegidas dessa forma. Isso acaba gerando um medo de sair de casa. No outro extremo, há pessoas saindo como se não tivessem o vírus, em um processo de negação por dificuldade de lidar com a situação. São dois extremos. Existe o vírus. É necessário manter medidas de biossegurança, mas isso não pode paralisar as pessoas”, encerra.


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Restaurantes e salões de beleza enfim reabrem a partir de segunda-feira ACADEMIAS COM LIMITAÇÕES

A região do Alto Tietê avançou à fase amarela do Plano São Paulo de retomada econômica na atualização divulgada pelo Governo do Estado ontem, sexta-feira (10). Além de permitir maior flexibilização no comércio e em serviços que já estavam funcionando na fase laranja, a fase amarela prevê a reabertura, com regras e limitações, de bares, restaurantes e similares para consumo local, salões de beleza e academias de ginástica. Haverá restrições e protocolos de segurança. - Bares, restaurantes e similares para consumo local, com ocupação máxima de 40% da capacidade dos assentos, funcionamento máximo por seis horas diárias, até as 17h, em ambientes abertos ou ventilados, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor; - Salões de beleza, com ocupação máxima de 40% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor; - Academias, com ocupação máxima de 30% da capacidade, funcionamento máximo por seis horas diárias, uso obrigatório de máscara e adoção de protocolos geral e específicos para o setor. No caso das academias, devem ocorrer apenas atividades individuais, com agendamento prévio para os clientes, os equipamentos devem ser limpos ao menos três vezes ao dia, e o uso dos chuveiros dos vestiários precisam ser suspensos, mantendo apenas banheiros abertos. Com relação às acade-

mias, o funcionamento de maneira tradicional delas está previsto apenas para a fase verde do Plano São Paulo. REGIÃO: O avanço do Alto Tietê para a fase amarela de flexibilização se dá cerca de 30 dias de permanência da região na etapa laranja e essa nova classificação é resultado da melhoria do desempenho da região nos critérios de capacidade hospitalar e evolução da epidemia de Covid-19. Na classificação divulgada, o Alto Tietê tem variação positiva na taxa de ocupação de UTI (59,3%) e na oferta de leitos de UTI por 100 mil habitantes (15,6), o que coloca a região na cor verde em capacidade hospitalar. Na evolução da epidemia, a região melhorou os resultados em variação de casos (0,73) e de internações (0,98) – cor amarela. O único indicador ainda preocupante é o de

óbitos (1,34) – cor laranja. “Essa mudança para a fase amarela é resultado do trabalho de prefeitos e equipes técnicas para melhorar a capacidade hospitalar e controlar a evolução da doença na nossa região. Temos um longo caminho pela frente para a normalidade e é fundamental manter a união de esforços, com apoio da população, para que possamos continuar avançando, de forma segura, na flexibilização e na retomada da economia”, ressalta o presidente do CONDEMAT, prefeito Adriano Leite. No caso da educação complementar, nas quais se incluem escolas de idiomas, música e atividades diversas, os municípios devem definir o funcionamento de acordo com o protocolo da etapa 1 da educação no Estado de São Paulo. “Esses novos setores, diferentemente do comércio,

shopping e serviços, atendem principalmente aos moradores da própria cidade, por isso optamos por deixar livre a definição dos horários a cada prefeitura, conforme a sua demanda e a própria capacidade de fiscalização. Mas sempre com o entendimento regio-

nal e o compartilhamento de informações através do consórcio”, justifica o presidente do CONDEMAT. A mudança para a fase amarela também oficializa a autorização para que comércio e serviços nas 11 cidades do Alto Tietê funcionem seis horas por

dia. Embora a etapa laranja estabeleça quatro horas diárias e oficialmente tenha começado no dia 15 de junho, os prefeitos do CONDEMAT anteciparam a liberação desses setores para 12 de junho e por seis horas, o que vem funcionando em quase toda a Região.


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11 de Julho de 2020

Clebão do Posto é confirmado como pré-candidato a prefeito ELEIÇÕES 2020 EM SANTA ISABEL

Os deputados Marcio Alvino e André do Prado divulgaram um vídeo nas redes sociais na última quinta-feira (09) lançando Clebão do Posto como pré-candidato a Prefeito de Santa Isabel pelo PL (Partido Liberal). O agora pré-candidato à Prefeitura de Santa Isabel está no segundo mandato como vereador, já foi Secretário de Saúde, por pouco mais de um ano, e é considerado no meio político como um dos agentes públicos mais atuantes no município. Na abertura do vídeo, o deputado federal Marcio Alvino afirma que vê com tranquilidade que no grupo do partido em Santa Isabel, o mais preparado é o vereador Clebão do Posto “(...) é a pessoa mais qualificada pois tem conhecimento no Legislativo, conhecimento no Executivo e será um grande prefeito da cidade. (...) gostaríamos de apresentar a vocês nosso pré-candidato a Prefeito de Santa Isabel, Clebão do Posto. Com o apoio do pre-

sidente do PL Nacional e Federal, Tadeu Candelária, os deputados e padrinhos políticos de Clebão do Posto garantem que o PL é o partido que mais trouxe recursos para Santa Isabel nos últimos 10 anos de forte atuação, mesmo não estando a frente do Executivo Municipal. Agora, Marcio Alvino e André do Prado acendem a disputa eleitoral nesta pré-campanha levando a mensagem aos isabelenses, que dê, pelo menos uma chance, para provarem na prática que são capazes de dar outros rumos no desenvolvimento de Santa Isabel. “Quem tem apoio político e conhecimento, o resultado acontece. Vimos [no Clebão do Posto] uma pessoa que tem liderança e tem sido um grande vereador e com experiência no Executivo. Reúne todas as qualidades. Tenho certeza que Santa Isabel pode muito mais”, afirmou Marcio Alvino. ANDRÉ DO PRADO: O deputado mais bem votado da história de Santa Isabel, André

do Prado, dirigiu seu discurso aos milhares de isabelenses que ajudaram a o eleger nas últimas três eleições para deputado estadual. “Gostaríamos de retribuir para Santa Isabel o que esta cidade já fez para mim e para o deputado Marcio Alvino, que sempre acreditaram e elegeram representantes dessa cidade. Temos condições de ajudar muito o desenvolvimento de Santa Isabel. Já fizemos isso em outras administrações de outras cidades como: Arujá, Igaratá, Suzano e Guararema. Queremos trazer anos de experiência na vida pública para Santa Isabel e é por isso que nós escolhemos Clebão do Posto para pré-candidato a Prefeito dessa cidade”, disse o deputado. “Ao lado de Clebão vamos levar toda essa experiência, intermediar todos os recursos no governo do Estado e Federal para a cidade de Santa Isabel. Acredite, é possível Santa Isabel se desenvolver. Porque as cidades da região se desenvolveram e Santa

Isabel não!”, disse André do Prado que reforçou o pedido de apoio para seu pré-candidato. “Para isso precisamos de seu apoio. Venha fazer parte desta mudança. Vamos juntos nessa pré-campanha de Clebão do Posto para prefeito de Santa Isabel.” PREFEITURÁVEL: Sem os calorosos encontros promovidos pelo PL em todas as eleições, que haviam se tornado uma tradição em Santa Isabel. Em tempo de pandemia Clebão do Posto se dirigiu ao eleitorado isabelense de forma virtual afirmando que aceita o convite com muita hora, e que chegou o momento de mudar a história de Santa Isabel, para isso colocará toda a experiência que adquiriu ao longo dos últimos 7 anos e meio como vereador e secretário municipal. “(...) contarei com toda experiência que o grupo do PL faz administrando com resultados nos municípios da região. Venha fazer parte desta corrente para mudar a realidade de Santa Isabel, por isso peço seu apoio”, finalizou Clebão do Posto.

“Olá Santa Isabel, gostaria de falar com você a respeito de oportunidade. Oportunidade que o PL teve em Guararema de poder mudar a vida das pessoas e a cidade avançou bastante em várias áreas. Oportunidade que o PL teve em Arujá com ex-prefeito Abel Larini em cinco mandatos e a cidade avançou em vários setores. Oportunidade de avançar na cidade de Igaratá com o ex-prefeito Elzo, que por dois mandatos administrou Igaratá. O que nós pedimos a você isabelense, é uma oportunidade de o PL administrar Santa Isabel e promover as mudanças, de melhorar a vida das pessoas e melhorar a saúde e a educação. Com força política e com nosso pré-candidato a Prefeito de Santa Isabel, Clebão do Posto. Ele tem experiência no Legislativo, tem experiência no Executivo e o mais importante de tudo. Unido a essas experiências, tem força política para fazer as mudanças que Santa Isabel espera. Estamos com Clebão do Posto, vamos fazer a mudança que Santa Isabel espera.”

Deputado Federal Marcio Alvino

“Todas as cidades da região administradas pelo PL deram resultado positivo e se desenvolveram. Por que Santa Isabel não? Nós queremos só uma oportunidade. Nos dê só uma única oportunidade para administrar esta cidade. É por isto que nós escolhemos Clebão do Posto nosso pré-candidato a Prefeito. Tenho certeza, vocês não irão se arrepender. Porque vamos trazer resultados na área da saúde, educação, mobilidade, meio ambiente e geração de emprego. Enfim, o que nós fazemos em todas as outras cidades que administramos. Uma única chance e colocaremos Santa Isabel no rumo do desenvolvimento.”

Deputado Estadual André do Prado


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Crédito escasso reduziu proteção a empregos e renda SEGUNDO PESQUISADORES

A falta de crédito para micro e pequenas empresas reduziu o alcance das medidas adotadas pelo governo para preservar empregos e a renda dos trabalhadores do setor formal da economia na pandemia do coronavírus, afirma um grupo de pesquisadores ligado à USP (Universidade de São Paulo). Cálculos feitos pelos especialistas indicam que os mais prejudicados foram trabalhadores de renda média, que não tiveram acesso ao auxílio emergencial de R$ 600 pago aos mais pobres e que trabalhavam em empresas que não conseguiram mantê-los empregados com a paralisia da economia. “O governo tomou medidas para ampliar a oferta de crédito, mas ele não chegou a quem mais precisava”, diz o sociólogo Ian Prates, pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e um dos coordenadores do grupo.

“Muitas empresas acabaram demitindo por causa disso.” Os pesquisadores estimam que as medidas do governo permitiram um aumento de R$ 40 bilhões na contratação de empréstimos entre março e maio, em comparação com o volume de crédito concedido pelo sistema financeiro entre dezembro e fevereiro, antes do início do estado de calamidade pública. Embora tenha havido aumento na oferta de crédito, o valor representa apenas 4% do impacto potencial calculado pelo grupo após analisar todas as medidas tomadas pelo governo, incluindo programas de financiamento com recursos públicos e medidas para liberar dinheiro para crédito nos bancos. De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Economia para o Jornal Folha de SP, apenas 17% dos R$ 68 bilhões destinados pelo Tesouro a programas de financiamento durante a pan-

demia foram desembolsados até agora, sem contar as medidas tomadas para aumentar a liquidez do sistema financeiro. Micro e pequenas empresas que tiveram dificuldade para obter crédito durante a pandemia apontaram como obstáculos a burocracia para acessar as linhas emergenciais, a exigência de garantias pelos bancos e a obrigação de evitar demissões para ter acesso aos recursos oferecidos pelo governo. Dados publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada mostram que há mais desempregados entre os trabalhadores mais pobres, mas o auxílio emergencial os ajudou a preservar a renda que tinham antes da pandemia, de acordo com os pesquisadores. Mais da metade da população com mais de 14 anos de idade estava desocupada no fim de maio, segundo o IBGE. Além dos que foram

Pq. Santa Tereza é o primeiro bairro a receber “religadores” da Elektro NOVA TECNOLOGIA

A Elektro concluiu a instalação de um novo sistema de automação de rede que deverá ser disponibilizados em pontos estratégicos de Santa Isabel. Foram automatizados dois religadores (foto) que vão, segundo a empresa, melhorar a qualidade do fornecimento de energia para 680 moradores da região do bairro Parque Santa Tereza. O sistema recompõe o fornecimento de energia elétrica, automaticamente, no menor tempo possível, em caso de interrupção. Quando uma árvore cai em cima da rede elétrica, por exemplo, e interrompe o fornecimento de energia, o sistema já identifica o ponto onde houve a interrupção, isola somente a área afetada e recompõe

o fornecimento de energia automaticamente a todos os demais clientes impactados. Um restabelecimento que antes levaria cerca de uma hora e meia – entre identificação e ligação por

uma equipe técnica - agora, pode levar apenas 80 segundos para ser concluído. A tecnologia foi desenvolvida por engenheiros da Elektro e é denominada de “Self-Healing”.

às ruas e não conseguiram encontrar trabalho, muitos desistiram de procurar emprego por causa da pandemia e da ausência de vagas disponíveis em suas regiões. Entre os 30% mais pobres, muitos conseguiram com o auxílio do governo renda superior à que tinham no ano passado, dizem os pesquisadores. “Isso pode ter contribuído para que ficassem em casa em vez de buscar trabalho, o que é essencial para evitar a propagação do vírus”, afirma Prates. Entre os 5% mais ricos da população, poucos ficaram desempregados, e 40% continuaram trabalhando em casa, realizando suas atividades remotamente na pandemia. Nas faixas de renda mais alta, a crise econômica provocou perdas de até 20% na renda domiciliar, calcula o grupo de pesquisadores. Na faixa renda média, as perdas variaram de 10%

a 20%, segundo o grupo. Sem acesso ao auxílio de R$ 600, muitos desses trabalhadores também não foram beneficiados por outros programas emergenciais, por não ter vínculo formal com o emprego ou não atender outros requisitos. Uma medida provisória editada no início da pandemia garante benefícios a trabalhadores do setor formal que tenham a jornada e os salários reduzidos, ou os contratos de trabalho suspensos temporariamente, mas somente 27% dos R$ 52 bilhões destinados ao programa foram desembolsados até agora. Os pesquisadores dizem que as medidas tomadas pelo governo contribuíram de forma significativa para atenuar o impacto da crise entre os mais pobres. Eles calculam que 16% da população esteja na pobreza hoje, com renda mensal inferior a R$ 350. Sem

o auxílio emergencial, os pobres seriam 30%. Como o benefício deve ser extinto nos próximos meses, o Ministério da Economia promete lançar um novo programa social para substituir o Bolsa Família e garantir uma renda básica aos mais pobres. Os detalhes ainda estão em estudo, e o novo programa terá que ser submetido à análise do Congresso. “O fim do auxílio emergencial é um dos fatores que complicará a reabertura da economia”, diz Prates. “Com empresas muito debilitadas e muitos trabalhadores empobrecidos, a informalidade no mercado de trabalho e a pobreza tendem a crescer, aumentando a insegurança da população”. O grupo de Prates é ligado à Rede de Pesquisa Solidária, que reúne dezenas de pesquisadores de instituições acadêmicas públicas e privadas. Desde abril, eles têm produzido boletins semanais.


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11 de Julho de 2020

Missa drive-in foi o ponto alto das celebrações dos 188 anos da cidade CONTOU COM MAIS DE 900 FIÉIS

No último sábado, dia 04 de julho, Dia de Santa Isabel, a padroeira da cidade, foi realizada a primeira missa drive-in da Paróquia Santa Isabel no Pátio do Terminal Urbano. O evento que teve duração de 1h30 contou com 400 fiéis “presencialmente” que permaneceram dentro de seus carros e mais de 500 pessoas online. A missa foi celebrada pelo Padre José Eduardo Ferreira e o Diácono Queluz, com o auxílio de 15 ministros para distribuição da Eucaristia. Os fiéis que estavam presentes contaram com estrutura de higienização, sistema de som e a co-

munhão foi levada até os carros. Para Silvia Arantes, participar de uma ce-

lebração como essa após meses sem uma celebração presencial significa

“uma emoção inexplicável, uma mistura de sentimentos, alegria, gratidão,

esperança, compaixão e a fé muito aflorada.”. Ao fim da missa, aconteceu a carreata com a Santa Isabel que percorreu a cidade e a benção foi dada à todos os carros que passaram em frente à Igreja do Rosário. Para o Padre José Eduardo Ferreira a ce-

lebração simbolizou “a fé e a união dos fiéis”, concluiu. Desde a semana passada a Prefeitura de Santa Isabel promoveu uma programação “on-line” para celebrar os 188 anos de Emancipação Político-Administrativa do município.



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23 de Maio de 2020

Fábia Porto leva 60 dias para realizar barreiras mais rigorosas nos portais AÇÃO TARDIA CONTRA O COVID-19

Desde o dia 24 de março, a cidade de Igaratá, através de seu Prefeito decidiu fechar suas entradas e bloqueou o acesso para visitantes e turistas no perímetro urbano da cidade. O bloqueio é realizado em quatro entradas e retém ônibus e vans de turismo além de carros com placas de outros municípios, mas é permitida a passagem de caminhões e veículos de entrega de mercadoria para o abastecimento de comércios e indústrias. Já em Santa Isabel foi preciso mais uma ação do Governo do Estado, que antecipou o feriado de Corpus Christi (11 de junho) e da Consciência Negra (20 de novembro), para que a Prefeita Fábia Porto se movimentasse e realizasse barreiras sanitárias, desta vez, mais rigorosas nos portais para controlar a circulação na cidade. Desde a última quarta-feira (20), até os acessos secundários do município foram fechados com tubos de concreto, em diferentes pontos da zona rural, o que impediu a circulação de alguns moradores locais. Até então os servidores isabelenses estavam atuando nos portais aos finais de semana, mas sem impedir o acesso dos veículos de outros municípios, o que gerou amplo questionamento dos munícipes que diariamente se deparam com a Prefeita de Santa Isabel clamando por isolamento social, mas na região central da cidade estava sendo cada vez maior a circulação de pessoas e de veículos, com até reboques com jet skis, rumo a zona rural do município. Conversando com alguns empresários, além

da frustração causada pela situação sanitária no Brasil, fomos informados que estão observando que medidas importantes não foram aplicadas para o controle do vírus no município, que conta com um crescente número de contaminados e de mortos. “Praticamente completamos dois meses de paralisação e Santa Isabel fez poucas ações ‘na sombra’

do Governo do Estado. Nossa realidade é outra e passados 60 dias não temos nada de informação para planejar a saúde e muito menos uma possível retomada da atividade econômica”, disse um empresário. Outro comerciante relata que nesta altura da pandemia os isabelenses já deveriam contar com as barreiras logo no início da quarentena e mais, “não

foram feitas testagens em massa e, o mais óbvio, a utilização de termômetros digitais para avaliação da temperatura das pessoas que passarem pelas barreiras e nas ruas. O cidadão está circulando no centro com as lojas fechadas sem receber uma abordagem, como controlar?” Para outro empresário, o investimento na estrutura com leitos de UTI das uni-

dades de saúde era previsível, mas está decepcionado com outras medidas adicionais que deveriam ser tomadas para evitar o colapso econômico. “Outras cidades já discutem como irão reabrir os comércios. Vamos conviver com o vírus por mais tempo. Não existe a possibilidade de aguardar seu desaparecimento para nós retornarmos. Isso vai levar tempo.

Em Santa Isabel se fechou quase tudo e ponto final. Como vamos baixar os índices se o poder público não agiu com firmeza e inteligência no começo?”. Sobre as barreiras sanitárias, que segundo a Prefeitura de Santa Isabel, deve estender até segunda-feira (25), os empresários acreditam que a medida tem que ser permanente como Igaratá e que esperam uma maior transparência das próximas ações que serão realizadas na saúde e na economia pois, até o momento, o nível de confiança da liderança de Fábia Porto está abaixo das expectativas. BARREIRAS: Segundo a Prefeitura de Santa Isabel, durante as abordagens as pessoas que estão nos veículos passam uma entrevista e é identificado se estão com febre. Também é verificado se tiveram contato com pacientes diagnosticados com a doença ou se apresentam sintomas. Logo nas primeiras horas do bloqueio, dezenas de carros foram impedidos de acessarem a cidade. NÚMEROS: Nesta semana a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Isabel ganhou reforço de três novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), agora, o local conta com nove leitos para receber casos de Covid-19, a doença causada pelo novo Coronavírus. Os novos leitos são voltados exclusivamente para atendimento aos pacientes graves ou críticos, com casos suspeitos ou confirmados da doença. Atualmente, Santa Isabel tem 404 casos notificados, 89 casos confirmados, 112 casos descartados, 60 curados e 15 mortes.


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