536 - Edição do Jornal Agora News

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A N O XI - # 536

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W W W. J O R N A L A G O R A N E W S . C O M . B R

SÁBADO, 30 DE MAIO DE 2020

Auxiliar de enfermagem é a segunda morte entre funcionários da Sta. Casa Populares e PM frustram assalto Foto: Rede Social

SANTA ISABEL

Mais uma ação bem-sucedida da PM de Santa Isabel libertou em minutos cerca de 20 reféns nos Correios

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O último dia 15 de maio foi registrado o falecimento de Hueber Santiago, chefe da enfermagem e primeira vítima do Covid-19 entre os funcionários da Santa Casa de Santa Isabel. Infelizmente nesta semana o hospital perdeu mais uma profissional da saúde, a auxiliar de enfermagem Juliana Norberto.


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30 de Maio de 2020

Governo desde sempre no vermelho EDITORIAL

Chegamos a um momento da pandemia em que muito se ouviu e muito foi especulado por pessoas que não são especialistas, que em certos momentos agravaram esta crise trazendo desserviços à população. Por tudo isso, cremos na ciência para sairmos desta situação sem precedentes, contando é claro, com a ação eficaz do poder público. Dentro deste período de quarentena, vimos que Santa Isabel poderia chegar nestes primeiros dois meses em melhores condições – evitando mortes, com número reduzido de infectados, com ações coordenadas e efetivas para resultar em uma reabertura segura da economia local. Hoje vemos que não estamos assim. Infelizmente a falta de planejamento e transparência nas informações por parte do governo Fábia Porto deixou claro o quanto nos fez falta a liderança, o pulso firme e a tomada de decisões próprias dentro de nossa realidade. Muitos de nós isabelenses sabemos que era possível a implantação de medidas com o avançar desta crise, mas ficamos a sombra de terceiros. Não queremos entrar no mérito do tímido investimento na estrutura de saúde e nem dos desencontros das decisões da Prefeita Fábia Porto. Queremos deixar nosso repúdio pela falta de ações rígidas como o fechamento da cidade,

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abordagens para aferição de temperaturas e até as ações mais complexas, como as testagens da população. Mesmo com o decreto de calamidade que favoreceria a compra de testes, que demorou a estar disponível para aquisição das cidades, Santa Isabel – quando possível - deveria ter investido pesado nestes insumos para levantar informações fidedignas de como o vírus estava circulando na cidade. Desde o primeiro momento da quarentena, acompanhamos inúmeros membros da comunidade acadêmica que estuda e pesquisa sobre a saúde da população alertando sobre a necessidade de aumentar a cobertura dos testes de covid-19 enquanto havia tempo. Estudiosos afirmavam, em março, que localidades que conseguiram controlar as fases iniciais da pandemia deviam parte de seu sucesso à expansão maciça de testes para detectar os infectados e às medidas drásticas de distanciamento social. Ainda temos tempo, mas pouco. Se Fábia Porto não agir, podemos experimentar situações dramáticas. Não precisa ser nenhum especialista para perceber que sem os testes, o monitoramento e ações das políticas públicas continuarão sendo precários. Santa Isabel é uma das cidades que não definiu ações para promover a divulgação de dados

suficientes para acompanhar a disseminação do covid-19. Além da restrita transparência das informações, em nenhum momento ficou claro o plano de trabalho para que a população pudesse seguir futuras decisões do governo local. Sem o acompanhamento de estratégias agressivas de detecção de casos de covid-19, as medidas de isolamento social se tornaram caras e pouco eficazes. Muitos perderam emprego e renda e o pior aconteceu, muitos perderam seus amigos e familiares. Na continuidade da falta de uma ampla cobertura dos testes, Santa Isabel seguirá não traçando a evolução epidemiológica e temporal da pandemia. Sem os testes e a identificação dos indivíduos contaminados, não conseguiremos orientar famílias e pessoas do círculo dos infectados para medidas de isolamento e de testagem, evitando novas cadeias de contágio. Isso tem que ser feito o quanto antes. Por fim, nós isabelenses chegamos aos primeiros 60 dias de pandemia sabendo que a situação só não está pior porque temos um sistema de saúde robusto, muitas vezes é criticado, e que se tornou mais do que essencial nesta crise. Por isso agradecemos por contarmos com uma UPA e com a Santa Casa de Misericórdia, protagonistas desta crise e a quem podemos confiar.

Descarte irregular de máscaras favorece transmissão do Covid-19 LIXO NAS RUAS

Sair nas ruas sem máscara de proteção faz parte de passado não tão distante. Medida necessária, ao menos por ora, o uso do equipamento, recomendado pelos órgãos de saúde, pode salvar vidas diante da pandemia da Covid-19, que cresce a cada dia no País. Mas, além de ter a consciência da importância do uso do item, saber o que fazer com ele após sua utilização, principalmente os descartáveis, também ajuda a salvar vidas, já que pode estar infectado e se tornar fonte de contágio. Muitos moradores estão flagrando máscaras descartadas incorretamente em diversas vias públicas de Santa Isabel. Algumas foram encontradas em calçadas, mas é nas estradas que dão acesso a cidade que está sendo mais comum encontrar o equipamento de proteção. A orientação do Ministério da Saúde reforça que ao retirar as máscaras descartáveis, é necessário colocá-las imediatamente em saco plástico – ou de papel – fechado e dentro de uma lixeira que tenha tampa. Em seguida, é preciso fazer a higienização rotineira das mãos. “Se a máscara contaminada for descartada inadvertidamente em via pública, coloca em risco a saúde da população, que pode pisar e levar na sola de seus sapatos (o

vírus) às suas residências e aos profissionais de limpeza, que serão obrigados a recolhe-las desses locais”, informa. O descarte irregular também pode gerar contaminação ambiental, e infectar pessoas e animais que tiverem contato com os resíduos. “Isso significa que eles foram descartados incorretamente. Então podemos ter uma contaminação ambiental mais ampla, ainda não sabemos como isso se dá na água, no solo, provavelmente o risco de contaminação é menor, mas pessoas e animais que entram em

contato com esses resíduos podem desenvolver a doença e também se tornarem transmissores”, disse um infectologista que reforça a importância de se usar máscara. “O item é imprescindível. É um meio de proteção bem eficaz para evitar a transmissão das gotículas com o vírus pelas secreções nasais e bucais. Deve ser usada sempre, deve ser de boa qualidade, lembrando que a máscara de pano, para não profissionais da saúde, como medida de proteção, é também efetiva”, explica o especialista.


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30 de Maio de 2020

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Doria anuncia subdivisões da Grande SP plano de retomada da economia

O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (29) que a Região Metropolitana da capital será dividida em cinco regiões no âmbito do Plano São Paulo, que prevê a retomada consciente e controlada das atividades econômicas no Estado a partir de 1º de junho. A subdivisão permite a classificação individualizada das regiões, de acordo com características demográficas e critérios técnicos de saúde, como a capacidade hospitalar para atendimento à COVID-19 e a taxa de avanço de casos e mortes provocadas pelo coronavírus. “A Grande São Paulo será dividida em cinco regiões de saúde no Plano São Paulo. Por abrigar

mais de 22 milhões de habitantes, contar com uma organização de saúde com distribuição de leitos e internação hospitalar própria. Devido ao tamanho e complexidade, além da capacidade e disposição dos prefeitos, cada uma destas cinco regiões será avaliada individualmente”, informou o Governador. A decisão foi tomada em comum acordo com os prefeitos dos 38 municípios. As análises regionalizadas serão realizadas semanalmente e indicarão reclassificação da atual fase vermelha, de nível máximo de restrição, para as que permitem abertura controlada de atividades não essenciais. “Com essa divisão, será possível ter uma

análise ainda mais precisa de critérios técnicos de saúde para classificação apropriada de fases de retomada consciente na Região Metropolitana”, acrescentou Doria. As cid ades d a R eg i ão Met rop olit ana f ic am div idid as nas s eguintes reg iõ es: NORTE: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã; SUDESTE/ABC: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul; LESTE/ALTO TIETÊ: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano;

SUDOESTE: Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista;

OESTE: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba. A divisão foi feita com base na lei complemen-

tar nº 1.139, de junho de 2011, que prevê as redes regionais de Assistência à Saúde na Região Metropolitana, com a especificação das sub-regiões.


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30 de Maio de 2020

Governador apresenta Plano SP de retomada da economia ESTADO

O Governador João Doria apresentou na última quarta-feira (27) o Plano São Paulo para reabertura de setores da economia durante a quarentena de enfrentamento ao coronavírus. A partir de 1º de junho, índices de ocupação hospitalar e de evolução de casos em 17 regiões do Estado vão definir cinco níveis restritivos de retomada produtiva, segundo critérios médicos e epidemiológicos, para que o sistema de saúde continue em pleno funcionamento. “Até o dia 31 de maio, a quarentena em São Paulo vai salvar 65 mil vidas. Abrimos sete hospitais de campanha, aumentamos em 60% o número de leitos em hospitais públicos, já temos 600 novos respiradores em operação”, afirmou o Governador. “A fase denominada retomada consciente seguirá a orientação da ciência, com dados técnicos para permitir a gradual e segura retomada”, acrescentou Doria. O plano foi elaborado por autoridades estaduais em sintonia com especialistas do Centro de Contingência do coronavírus e do Comitê Econômico Extraordinário que atuam voluntariamente em apoio ao Estado. Os eixos principais das cinco fases de reabertura também foram discutidos com prefeitos e representantes de diversas associações comerciais e empresariais. As normas do Estado autorizam prefeitos de cidades a conduzir e fiscalizar a flexibilização de setores segundo as características dos cenários locais. Os pré-requisitos para a retomada são adesão aos protocolos estaduais de testagem e apresentação de fundamentação científica para liberação das atividades autorizadas no Plano São Paulo. As cinco fases do programa vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como

controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O objetivo da classificação é assegurar atendimento de saúde à população e garantir que a disseminação do coronavírus em níveis seguros para modular as ações de isolamento. A escala será aplicada a 17 regiões distintas do território paulista, de acordo com a abrangência dos DRSs (Departamentos Regionais de Saúde), que são subordinados à Secretaria de Estado da Saúde. São os DRSs que determinam a capacidade de atendimento, transferências de pacientes e remanejamento de vagas de enfermaria e UTIs nos municípios.

As fases são determinadas pelo acompanhamento semanal da média da taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para pacientes contaminados pelo coronavírus e o número de novas internações no mesmo período. Uma região só poderá passar a uma reclassificação de etapa - com restrição menor ou maior após 14 dias do faseamento inicial, mantendo os indicadores de saúde estáveis. Em todos os 645 municípios, a indústria e a construção civil seguem funcionando normalmente. A interdição total de espaços públicos, teatros, cinemas e eventos que geram aglomerações - festas, shows, cam-

peonatos etc - permanece por tempo indeterminado. A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão. Nenhuma das 17 regiões está na zona azul, que prevê a liberação de todas as atividades econômicas segundo protocolos sanitários definidos no Plano São Paulo (http://www.saopaulo.sp.gov. br/coronavirus/planosp). A zona verde, segunda mais ampla na escala, também não foi alcançada até o momento e permanece como meta de curto prazo para cada região. Com exceção da capital, todos os municípios da Grande São Paulo e tam-

bém da Baixada Santista e de Registro permanecem na fase vermelha e não terão nenhum tipo de mudança na quarentena em vigor desde o dia 24 de março. Nas três regiões, o sistema de saúde está pressionado por altas taxas de ocupação de UTI e avanço de casos confirmados de pacientes com coronavírus. Nas demais fases, haverá flexibilização parcial em diferentes escalas de capacidade e horário de atendimento. A etapa laranja, que abrange a capital e outras dez regiões no interior e litoral norte, prevê retomada com restrições a comércio de rua, shoppings, escritórios, concessionárias e ati-

vidades imobiliárias. Os demais serviços não essenciais continuam fechados. Na fase amarela, haverá reabertura total de serviços imobiliários, escritórios e concessionárias segundo protocolos sanitários. Comércio de rua, shoppings e salões de beleza, além de bares, restaurantes e similares poderão funcionar com restrições de horário e fluxo de clientes. As regiões que chegarem à fase verde poderão atenuar as restrições ao funcionamento de todos os setores da fase amarela. Academias de ginástica e centros de prática esportiva também voltarão a receber frequentadores, desde que respeitados limites de redução de atendimento e as regras sanitárias definidas para o setor. ISOLAMENTO: O distanciamento social ainda é a principal recomendação para conter a disseminação do coronavírus. Mesmo com a reabertura em São Paulo, há exigência do isolamento social das pessoas de grupos de risco, como maiores de 55 anos, portadores de doenças cardíacas e/ou crônicas e pacientes imunodeprimidos ou em tratamento oncológico. De acordo com Dimas Covas, que coordena o Centro de Contingência do coronavírus e dirige o Instituto Butantan, a população ainda precisa encarar o isolamento como meta para permitir que os serviços de saúde continuem com capacidade para atender os pacientes com COVID-19 em enfermarias e UTIs. “Sem medidas de isolamento, nós chegaríamos a algo em torno de 1 milhão de casos no Estado de São Paulo. Nós estamos com 84 mil neste momento. Isto mostra quão efetivas foram as medidas de isolamento”, afirmou Dimas Covas. “Com as medidas, foi possível até o momento poupar 65 mil vidas”, concluiu.


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30 de Maio de 2020

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“Retomada Consciente” de Doria revolta prefeitos do Alto Tietê ALTO TIETÊ TERÁ CLASSIFICAÇÃO REAVALIADA

Em reunião, o Conselho de Prefeitos do Condemat - Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê decidiu por solicitar ao Governo do Estado, em caráter imediato, a revisão da classificação atribuída para a Região no Plano de Retomada Consciente. Pelo anúncio feito pelo governador João Doria, o Alto Tietê permanece na fase vermelha, o que significa a permanência das regras vigentes da quarentena pelo menos até 15 de junho. Os prefeitos discordam disso e querem o início da flexibilização a partir do início do próximo mês. “Estamos insatisfeitos, e indignados, com o posicionamento incoerente do Governo do Estado de classificar o Alto Tietê atrás da Capital neste processo de saída da quarentena”, ressaltou o presidente do CONDE-

MAT, prefeito Adriano Leite. “Desde o início, os municípios da Região Metropolitana foram penalizados com as restrições necessárias principalmente para o controle da doença na Capital. Agora, que chega o momento de flexibilizar, é inadmissível que São Paulo saia na frente. Vamos lutar pelos direitos do Alto Tietê ser classificada pelo menos na fase 2”, continua o presidente, ao fazer referência a etapa laranja, que permite, entre outros setores, o funcionamento do comércio de rua e shoppings ainda que em capacidade reduzida. Além de pedidos oficiais de revisão do enquadramento do Alto Tietê, a direção do CONDEMAT e das prefeituras estudam também outros instrumentos legais para assegurar que o processo de retomada gradual das ativida-

des econômicas comece já na próxima semana. Os outros consórcios que representam as demais regiões da Grande São Paulo também serão mobilizados, assim como os deputados estaduais que integram a Frente Parlamentar em Apoio aos Municípios do Alto Tietê e os deputados federais. O anúncio feito pelo Governo do Estado contradiz a proposta de autonomia aos municípios que foi apresentada aos prefeitos do CONDEMAT pelo secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, na noite da última terça-feira (26). A alternativa de ter os critérios de ocupação de leitos, evolução de casos e isolamento social analisados separadamente da Capital visava justamente a maior autonomia das cidades locais para a flexibilização das atividades a partir

da próxima semana. “A Capital tem um peso desproporcional aos demais municípios da Grande São Paulo e o recorte permitiria critérios mais justos nas medidas a serem adotadas daqui para frente. Mas o que foi anunciado vai na contra-

mão disso e penaliza a nossa Região que desde março está se desdobrando para ampliar os serviços de saúde enquanto aguarda pelos investimentos do Estado no aumento de leitos e equipamentos”, argumenta o presidente do Condemat.

A direção do Consórcio também reforça as cobranças dos compromissos assumidos pela Secretaria de Estado da Saúde, junto aos prefeitos e ao Ministério Público Federal, de abrir 198 leitos de UTI e Clínica Médica nos hospitais do Alto Tietê até 30 de junho.

Prefeitos discordam do anúncio feito nesta quarta-feira (27) pelo Governo do Estado e horas depois já preparam ofensiva para garantir a fase dois da Retomada Consciente a partir junho, com apoio da Frente Parlamentar de Deputados


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30 de Maio de 2020

Alto Tietê terá classificação reavaliada pelo Estado EXPECTATIVA É DE QUE A REGIÃO POSSA AVANÇAR PARA A FASE LARANJA

O Alto Tietê está incluído no grupo de regiões que passará pela primeira reavaliação de enquadramento do Plano de Retomada Consciente na próxima semana, conforme garantiu o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, em reunião na tarde da última quinta-feira (28) com os prefeitos do CONDEMAT - Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, Adriano Leite e Rodrigo Ashiuchi. A expectativa é de que a Região avance para a fase laranja, com a flexibilização parcial das atividades econômicas a partir de quinta-feira, dia 4 de junho.

“Temos a certeza de que a nossa Região atende aos critérios e, de forma consciente, pode sim avançar para a fase dois já na próxima semana, sem riscos para a saúde da população”, afirmou o presidente do CONDEMAT, prefeito Adriano Leite. Além do pedido oficial de reclassificação de fase, o CONDEMAT solicitou que os indicadores do Alto Tietê sejam avaliados separadamente da Capital e das outras regiões da Grande São Paulo para permitir uma condução mais justa das fases da Retomada Consciente. “O secretário adiantou que o Estado está traba-

lhando internamente para separar as regiões de saúde dentro da Grande São Paulo e isso é fundamental para identificar onde estão os gargalos e o que cada região precisa fazer para a mudança de fases. No Alto

Tietê, as taxas de mortalidade e de isolamento social são melhores do que as da Capital e também trabalhamos com o Estado para que o número de leitos na Região seja ampliado a curto prazo”, disse o presidente.

O CONDEMAT é formado por 12 cidades, sendo 11 delas dentro da Grande São Paulo – Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano, representando um universo de mais de três milhões de habitantes, o maior contingente populacional depois da Capital. O 12º município, que é Santa Branca, fica no Vale do Paraíba. No primeiro anúncio feito pelo Estado, na quarta-feira (27), apenas a Capital foi autorizada a iniciar a flexibilização da quarentena a partir de segunda-

-feira. O Alto Tietê ficou na primeira fase - vermelha, com a permanência das restrições atuais. A mudança para a segunda fase, que é a laranja e considerada de controle, é essencial para que lojas de rua e os shoppings centers possam reabrir com algumas restrições de público, assim como escritórios, imobiliárias e concessionárias. “Nosso objetivo é abrir o comércio de forma consciente, com uso de máscara, álcool em gel e outros cuidados de saúde para que possamos, a partir de quinta-feira, retomar a economia nas cidades do Alto Tietê, concluiu o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi.


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30 de Maio de 2020

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Auxiliar de enfermagem é a segunda morte entre funcionários da Sta. Casa MORTE POR COVID-19

A auxiliar de enfermagem da Santa Casa de Santa Isabel, Juliana Norberto da Silva Lopes faleceu na última quinta-feira, 28 de maio, na Unidade de Pronto Atendimento, vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ela atuava no setor clínica médica e trabalhava na instituição desde 2008. De acordo com a UPA de Santa Isabel, a auxiliar estava afastada de suas atividades quando deu entrada na Santa Casa de Misericórdia no dia 05 de maio com desconforto respiratório e foi transferida para a UPA no dia 11 e faleceu pouco mais de duas semanas depois com teste positivo para Covid-19. Em nota pelas redes sociais, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Isabel confirmou o falecimento da auxiliar. “É com grande pesar que informamos o falecimento da nossa querida colaboradora Juliana Norberto. Que Deus possa confortar o coração de todos nesse momento difícil”. MEDO: Segundo a Prefeitura de Santa Isabel, há aproximadamente 40 profissionais

afastados e 18 deles tiveram a confirmação da doença. Deste total três estão na UTI, dois vieram a falecer e os demais aguardam para fazer o exame ou receber o resultado dele. O falecimento de Juliana Norberto praticamente duas semanas depois do chefe da enfermagem Hueber Santiago, ambos da Santa Casa, trouxe medo e preocupação entre os funcionários que continuam atuando nas unidades de saúde de Santa Isabel. Segundo informações de colaboradores, há duas técnicas de enfermagem em estado crítico na UPA e com a quantidade expressiva de profissionais infectados, a preocupação diária com a contaminação está deixando todos os

setores com sobrecarga de estresse e medo. DADOS: Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo. Dos 4 mil funcionários que trabalham na área da saúde nas cidades da região do Alto Tietê, 30% já foram afastados com suspeita da Covid-19. Deste total 20% foram contaminados pela doença e desde então a região contabiliza nove mortes de profissionais da saúde pelo novo coronavírus. Em entrevista ao portal de notícias G1 de Mogi das Cruzes, Kátia Aparecida dos Santos, diretora regional do Sindsaúde afirma que um dos principais problemas enfrentados pela classe é a falta de equipamentos de proteção individual e insumos. Além disso, ela cobra mais treinamento para os profissionais na hora de retirar uniforme e equipamentos de proteção usados no atendimento aos pacientes com Covid-19. “Uma questão da contaminação é que ela está acontecendo na desparamentação dos equipamentos de proteção. Temos cobrado muito das secretarias, tanto municipal quanto estadual, a orientação e treinamento periódico da desparamentação desses trabalhadores ao término do atendimento do paciente com coronavírus.” CIDADE: O balanço semanal divulgado ontem, sexta-feira (29), contabilizou 123 casos confirmados, 20 mortes e o número de casos sus-

peitos já são 489. Também na tarde de ontem a Prefeita de Santa Isabel anunciou a permissão para que o comércio atenda no sistema “Take Away”. Neste sistema, as lojas poderão ficar com as

portas abertas, porém sem a entrada das pessoas, sendo permitida apenas a retirada do produto na porta. Os comércios deverão seguir as normas sanitárias, onde os funcionários devem estar com

equipamentos de proteção individual (EPI) e os consumidores usando máscaras. Os horários de funcionamento para os comércios não essenciais serão de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, e aos sábados das 09h às 13h.


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30 de Maio de 2020

Populares e PM frustram assalto à agência dos Correios TENTATIVA DE ASSALTO

Na manhã da última quinta-feira, 28 de maio, a Polícia Militar de Santa Isabel foi acionada após populares notarem uma movimentação anormal dentro da agência dos Correios do município. Ao chegarem no local, os policiais se depararam com o interior da agência sem a presença de nenhum funcionário ou clientes. Em seguida começaram a chamar por alguém no interior da unidade e um meliante se apresentou. Era um rapaz de 21 anos, residente do Jd. Buturussu em São Paulo, que se entregou após breve tempo de negociação. Ao se entregar, foi realizado uma vistoria em sua cintura, sendo encontrado um simulacro de arma de fogo. De acordo com as autoridades policiais, o rapaz teria dito que uma mulher e outro rapaz também par-

ticiparam do crime, mas que não estavam mais no local. Durante a negociação, cerca de 20 funcionários dos Correios foram feitos reféns durante um assalto entre tesoureiros, carteiros e gerente, que foram liberados. Segundo o gerente dos Correios, o mesmo estava exercendo suas funções, quando foi abordado por um indivíduo desconhecido, o qual, embora não tenha exibido arma, anunciou o assalto dizendo que levaria apenas

o “dinheiro do governo”. O rapaz determinou ter acesso ao cofre da unidade e o meliante foi conduzido até a sala de tesouraria, onde estava a tesoureira da agência. O assaltante não teve acesso ao interior do cofre pois o mesmo possui um dispositivo de retardo, que funciona com abertura em horários programados. Foi então exigido a abertura de um segundo cofre, que teve êxito ao subtrair R$ 1 mil e em se-

guida se dirigiu até os caixas subtraindo mais R$ 200. Instantes depois as vítimas ouviram policiais se aproximando e determinando que o assaltante se entregasse, o que ocorreu após um breve tempo de negociação. O gerente e uma tesoureira foram levados para a delegacia de Santa Isabel para prestarem depoimentos. O suspeito foi preso. CAPTURADO: No início desta semana, após o recebimento de uma denún-

cia anônima, homens da Polícia Militar de Santa Isabel se deslocaram até o bairro do Aralú para averiguar a presença de um indivíduo procurado pela Justiça. Ao fazer um cerco próximo ao local indicado, o indiciado avistou as equipes na frente do imóvel e empreendeu fuga para os fundos de uma chácara, onde pulou uma cerca de arame farpado, mas, em seguida, foi mobilizado. Durante a abordagem o infrator informou prontamente que era procurado pela Justiça e também que havia uma arma de fogo, revólver calibre 38, com duas munições intactas armazenadas em uma caixa de ferramentas, na varanda do imóvel. Ao retornar para a entrada do imóvel, a testemunha, esposa do infrator preso, destrancou o cadea-

do do portão e franqueou a entrada das demais equipes da Polícia Militar, para que fossem realizadas buscas no interior da chácara. Foi localizado o armamento em uma sacola plástica (foto), juntamente com duas munições intactas. Devido às denúncias anônimas sobre a existência de drogas no local, foram realizadas buscas, porém nada foi encontrado.


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23 de Maio de 2020

Fábia Porto leva 60 dias para realizar barreiras mais rigorosas nos portais AÇÃO TARDIA CONTRA O COVID-19

Desde o dia 24 de março, a cidade de Igaratá, através de seu Prefeito decidiu fechar suas entradas e bloqueou o acesso para visitantes e turistas no perímetro urbano da cidade. O bloqueio é realizado em quatro entradas e retém ônibus e vans de turismo além de carros com placas de outros municípios, mas é permitida a passagem de caminhões e veículos de entrega de mercadoria para o abastecimento de comércios e indústrias. Já em Santa Isabel foi preciso mais uma ação do Governo do Estado, que antecipou o feriado de Corpus Christi (11 de junho) e da Consciência Negra (20 de novembro), para que a Prefeita Fábia Porto se movimentasse e realizasse barreiras sanitárias, desta vez, mais rigorosas nos portais para controlar a circulação na cidade. Desde a última quarta-feira (20), até os acessos secundários do município foram fechados com tubos de concreto, em diferentes pontos da zona rural, o que impediu a circulação de alguns moradores locais. Até então os servidores isabelenses estavam atuando nos portais aos finais de semana, mas sem impedir o acesso dos veículos de outros municípios, o que gerou amplo questionamento dos munícipes que diariamente se deparam com a Prefeita de Santa Isabel clamando por isolamento social, mas na região central da cidade estava sendo cada vez maior a circulação de pessoas e de veículos, com até reboques com jet skis, rumo a zona rural do município. Conversando com alguns empresários, além

da frustração causada pela situação sanitária no Brasil, fomos informados que estão observando que medidas importantes não foram aplicadas para o controle do vírus no município, que conta com um crescente número de contaminados e de mortos. “Praticamente completamos dois meses de paralisação e Santa Isabel fez poucas ações ‘na sombra’

do Governo do Estado. Nossa realidade é outra e passados 60 dias não temos nada de informação para planejar a saúde e muito menos uma possível retomada da atividade econômica”, disse um empresário. Outro comerciante relata que nesta altura da pandemia os isabelenses já deveriam contar com as barreiras logo no início da quarentena e mais, “não

foram feitas testagens em massa e, o mais óbvio, a utilização de termômetros digitais para avaliação da temperatura das pessoas que passarem pelas barreiras e nas ruas. O cidadão está circulando no centro com as lojas fechadas sem receber uma abordagem, como controlar?” Para outro empresário, o investimento na estrutura com leitos de UTI das uni-

dades de saúde era previsível, mas está decepcionado com outras medidas adicionais que deveriam ser tomadas para evitar o colapso econômico. “Outras cidades já discutem como irão reabrir os comércios. Vamos conviver com o vírus por mais tempo. Não existe a possibilidade de aguardar seu desaparecimento para nós retornarmos. Isso vai levar tempo.

Em Santa Isabel se fechou quase tudo e ponto final. Como vamos baixar os índices se o poder público não agiu com firmeza e inteligência no começo?”. Sobre as barreiras sanitárias, que segundo a Prefeitura de Santa Isabel, deve estender até segunda-feira (25), os empresários acreditam que a medida tem que ser permanente como Igaratá e que esperam uma maior transparência das próximas ações que serão realizadas na saúde e na economia pois, até o momento, o nível de confiança da liderança de Fábia Porto está abaixo das expectativas. BARREIRAS: Segundo a Prefeitura de Santa Isabel, durante as abordagens as pessoas que estão nos veículos passam uma entrevista e é identificado se estão com febre. Também é verificado se tiveram contato com pacientes diagnosticados com a doença ou se apresentam sintomas. Logo nas primeiras horas do bloqueio, dezenas de carros foram impedidos de acessarem a cidade. NÚMEROS: Nesta semana a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Isabel ganhou reforço de três novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), agora, o local conta com nove leitos para receber casos de Covid-19, a doença causada pelo novo Coronavírus. Os novos leitos são voltados exclusivamente para atendimento aos pacientes graves ou críticos, com casos suspeitos ou confirmados da doença. Atualmente, Santa Isabel tem 404 casos notificados, 89 casos confirmados, 112 casos descartados, 60 curados e 15 mortes.


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16 de Maio de 2020

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Serviços Municipais e Trânsito encerram ano com confraternização ANO DE MUITO TRABALHO

As secretarias - Serviços Municipal e Trânsito de Santa Isabel - promoveram ontem, sexta-feira (20), uma confraternização para os servidores que atuam nas respectivas Pastas. A iniciativa dos secretários Rodrigo Butterby e Dario Neto levaram os colaboradores que lotaram as dependências do Restaurante Favorita. As equipes puderam levar familiares que foram recepcionados com um delicioso almoço. O secretário Rodrigo Butterby voltou a enaltecer em público o empenho e dedicação dos servidores, em manter o município mais organizado, limpo e com a manutenção das estradas rurais para o uso comum. “Estes três anos foram excepcionais e todos dos Serviços Municipais mostraram a importância que esta Pasta tem e como é a locomotiva transformadora do perfil da cidade. Tenho orgulho de cada um dos amigos que aqui estão e de certa forma e anonimamente proporcionam mais qualidade de vida para os isabelenses”, disse Rodrigo Butterby emocionado e ressaltou: “O que seria de uma casa mal cuidada, sem ter uma

pessoa responsável que faça os trabalhos, por exemplo da limpeza? E todos vocês envolvidos diretamente com o dia a dia nas ruas, suando, buscando dar o melhor de si para termos uma cidade limpa, são dignos do nosso respeito e consideração. ” O Secretário Dario Neto, mostrou-se satisfeito pela realização do evento, pois segundo ele, momentos como estes servem para elevar a autoestima do servidor. “O objetivo foi reunir os servidores que atuam nas secretarias para celebrarem o término de mais um ano de muito trabalho e renovar as esperanças para um novo ano que se aproxima, e agradecer a prefeita Fábia Porto, pela confiança depositada

em nosso trabalho”, comemorou. Já o diretor David Inácio falou um pouco depois de sua reintegração à equipe dos Serviços Municipais. “Sinto feliz em participar deste momento de confraternização, pois aqui estão valorosos guerreiros, que dia a dia estão nas ruas trabalhando por uma cidade limpa e mais organizada.” Nossa reportagem conversou com alguns colaboradores que relembraram o ano turbulento vivido por Rodrigo Butterby, que para eles, foi acusado injustamente e a prova de que a equipe sempre esteve ao lado do secretário foi a participação em peso de toda equipe na confraternização. Ao encerrar, o secretário Rodrigo Butterby agradeceu todos

os colaboradores que mais uma vez proporcionaram um dia especial de confraternização entre os servidores. “Agradeço todos e principalmente os vereadores parceiros que estiveram ao meu lado ao longo do ano de 2019. Foram parceiros e entenderam todo o processo ao qual meu nome foi envolvido em inverdades de cunho político. É muito bom estar ao lado da verdade, de parceiros e amigos”, encerrou. Ao final do dia, os servidores saíram satisfeitos e ansiosos por uma próxima oportunidade onde possam se aproximar e unir este grupo ainda mais para continuar trabalhando e oferecendo mais serviços de qualidade aos isabelenses.


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23 de Maio de 2020

Secretário explica que postes nas ruas pavimentadas serão removidos até julho 08 UNIDADES

Mesmo com os postes provisoriamente na Rua Nelson Ferreira da Costa, os moradores aprovaram a obra e agradeceram a verba do Deputado Estadual André do Prado que possibilitou trazer outra realidade em mais uma rua do Jardim Eldorado Nas últimas semanas, algumas ruas na cidade de Santa Isabel foram beneficiadas com pavimentações que trouxeram alívio aos moradores que por anos conviviam com vias esburacadas nos períodos mais secos e com lama nos dias chuvosos. Com a satisfação de terem recebido melhorias “na porta de casa”, moradores das ruas Miguel Cruz e Nelson Ferreira da Costa no Jardim Eldorado, e da Estrada do Santíssimo no bairro Geremuniz - disseram que entenderam o processo burocrático que envolve a remoção dos Postes da empresa Elektro, responsável por distribuir energia elétrica no município. Porém o mesmo não ocorreu com alguns munícipes que trafegaram pelas vias e se depararam com os postes nos leitos, levando então a situação nas redes sociais, que gerou críticas à Prefeitura de Santa Isabel. Nesta semana nossa reportagem conversou com Secretário de Serviços Municipais, Rodrigo Butterby, que explicou os motivos que

fizeram com que 08 postes não fossem removidos já na conclusão das obras. O secretário inicia a entrevista agradecendo aos deputados responsáveis pelos recursos que permitiram as pavimentações das ruas, sendo Dr. Gondim (Estrada do Santíssimo) e André do Prado (Ruas Miguel Cruz e Nelson Ferreira da Costa). Somados os valores, as verbas dos parlamentares superam R$ 870 mil. Rodrigo Butterby recorda que a cidade contou com uma obra da alça de acesso no bairro do Jar-

dim Portugal, que também abrangia pavimentação do local. Naquela oportunidade, apenas 01 poste serviu para que a obra demorasse 07 meses – além do prazo - para ser concluída, pois a empresa Elektro demorou 230 dias para realizar a remoção do mesmo. Por norma interna, para a remoção de poste em qualquer cidade que atua, a Elektro fornece o prazo de 300 dias para a realização dos trabalhos a partir da conclusão das guias e sarjetas em uma rua que está recebendo, por exemplo, seu primeiro pavimento.

Rua Miguel Cruz

Ainda na obra do Jd. Portugal, o convênio com a Secretaria de Turismo do Governo do Estado permitia a prorrogação do prazo de entrega, não trazendo assim, riscos ao município de não receber os recursos que custeariam a obra. Prestes a concluir as obras das três ruas, os moradores foram informados que posteriormente a finalização dos serviços, os postes (04 unidades na Estrada do Santíssimo, 02 na Rua Miguel Cruz e 02 na Nelson Ferreira) seriam removidos. Questionado qual seria o prazo, Butterby informou que é até o final de julho. Rodrigo afirma que desta vez os convênios com o Governo do Estado envolvendo as respectivas ruas não permitiam o alongamento do prazo para execução e entrega da obra, podendo o município vir a perder os recursos destinados pelos Deputados André do Prado e Dr. Gondim. Então o secretário decidiu dar continuidade nas

obras e contratar outra empresa para a remoção dos postes. “Até a contratação desta empresa dependeu de um processo no qual a mesma deveria atender requisitos exigidos pela Elektro e estar credenciada na distribuidora de energia para a execução dos serviços. O processo de contratação prevê o custo de R$ 50 mil para a remoção dos 08 postes. (...) Em comparação a Elektro, é um prazo mais curto e já contamos com a pavimentação já concluída, não trazendo maiores prejuízos aos moradores locais”, disse.

“Vamos reforçar a sinalização dos locais para que não ocorra nenhuma colisão nos postes. Quando houver as remoções, serão realizados reparos de imediato no pavimento e assim encerrará o problema. Quando as vias eram rústicas, os postes já estavam lá e teoricamente não atrapalhavam o tráfego. Com a pavimentação e com o trajeto correto, parte dos postes ficaram nas ruas, o que gerou críticas por parte da população que não sabia do processo em andamento”, finalizou o Secretário Rodrigo Butterby.

Estrada do Santíssimo


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