Desenho Urbano Integrado para Quadrilátero do Bairro de Santo Amaro

SUMÁRIO 1. Introdução

Capítulo 1

03

2. Plano de Uso e Ocupação

08

2.1 Diretrizes de Conservação 2.2 Diretrizes de Uso 2.3 Diretrizes de Ocupação

10 12 14 18 20 24 26

3.Plano de Mobilidade e Espaços Públicos 3.1 Diretrizes de Mobilidade e Espaços Viários 3.2 Diretrizes para Espaços Públicos Polares 3.3 Diretrizes de Articulação

4. Definição Tipológicas das Vias

Capítulo 2

5. Tipos Existentes 6. Quadra aberta 7. Estudos de caso 8. Estudos Preliminares

28

34 38 39 49

Capítulo 3 9. Planos de Massas 9.1 Plano Geral 9.2 Planta de Locação e Coberta 9.3 Planta Baixa Térreo 9.4 Planta Baixa 1 Pav. 9.5 Planta Baixa Pav. Tipo 9.6 Cortes 9.7 Perspectivas

10. Parâmetros Urbanísticos 11. Análises segundo a Arquitetura Urbana 12. Visões do futuro 13. Anexo 14. Referências

58 59 60 61 62 63 64 70

72 74 76 80 84

1. Introdução

O presente trabalho consta uma copilação de 3 capítulos de uma análise da arquitetura urbana realizada na disciplina de Atelier de Projeto IX ministrada por Clarissa Duarte e Alberico Paes e composta pela equipe: Anna Sofia Cavalcanti, Beatriz Bueno, João Paulo Gomes Marques e Letícia Oliveira. Tem-se como objetivo apresentar os estudos urbanos, planos, diretrizes, estratégias de desenho urbano e a análise das massas, bem como os dados de estudos e a caracterização do território que culminaram no plano de quadra previsto para o recorte no bairro de Santo Amaro. O produto desenvolvido se baseia e emerge nos conceitos da Arquitetura Urbana (DUARTE, Clarissa) e dos estudos, diretrizes e propostas urbanas de referência para o Centro Continental do Recife elaborados nos volumes 3 e 4 do Plano Centro Cidadão (Parceria entre UNICAP e Prefeitura do Recife)

O objetivo da elaboração de um plano plano de massa é atender ao adensamento populacional para o território em vista, para que a área seja ativa, diante os parâmetros urbanísticos estabelecidos. Prevendo o adensamento, a proposta das massas voltaram-se para a quadra E1 em vista do seu potencial adensável e suprindo uma parcela da demanda de adensamento populacional da quadra E2.

Por fim, a proposta realizada vem, além de um plano de quadra com análise da arquitetura urbana, como uma crítica aos grandes empreendimentos com uma quantidade grande de pavimentos que causam impacto não só visual, bem como físico. Assim, as massas vem com a finalidade de mostrar que é possível construir adensando, promovendo permeabilidades e ativando a cidade sem causar grandes impactos.

03

O trabalho que será apresentado aborda o bairro de Santo Amaro, com delimitação da área referente às quadras que estão localizadas entre a Rua Capitão Lima e Rua dois de Julho, tendo como paralelas a Rua da Fundição e a Rua da Aurora.

O bairro de Santo Amaro está localizado numa região central da cidade do Recife. A história do Bairro vem do fim da colonização holandesa. Sua história começa a partir da expulsão dos holandeses, o major Luís do Rego Barros resolveu construir uma capela no local onde havia as ruínas do Forte das Salinas em 1681. Em 1904, era então celebrada a primeira missa na nova Igreja de Nossa Senhora da Piedade, no antigo Sítio do Araçá, (atual Rua Cap. João Lima), ficando a freguesia da localidade com a denominação de Nossa Senhora da Piedade de Santo Amaro (Figura 01).

Figura 1: Nossa Senhora da Piedade de Santo Amaro. Fonte: Google Map

Na área encontram-se vários elementos que possuem uma certa importância pra cidade do Recife, como: Mercado de Santo Amaro, a Praça General Abreu e Lima e seu Mural às Revoluções Pernambucanas, o Palácio Frei Caneca, a Igreja de Santo Amaro das Salinas, o Parque 13 de Maio, a antiga Fábrica Tacaruna, o Cemitério de Santo Amaro, o Cemitério dos Ingleses.

Neste trabalho, uma análise foi feita com o intuito de apresentar a metodologia que emprega a elaboração dos planos de quadra e por fim, o plano integrado de conservação, uso e ocupação do solo e o plano integrado de mobilidade e espaços públicos. Iniciando a metodologia a partir da leitura integrada do território, tendo como base o conceito do “espaço urbano cidadão” que a partir dele atinge-se a base fundamental para a elaboração do plano integrado de intervenção da área específica.

05

Observa-se que o plano de quadra integrado tem por objetivo sintetizar as principais diretrizes urbano-arquitetônicas e proporcionar uma perspectiva integrada do território, ou seja, a integração de espaços públicos e espaços privados, identificando problemas e potencialidades de maneira geral.

A partir disso, os planos de quadra são formados por um conjunto de diretrizes que determinam as necessidades de cada quadra; os usos que devem ser propostos; a escala das construções para alcançar uma densidade ideal; a interface das edificações e a permeabilidade delas com o restante da cidade. Ou seja, a elaboração dos planos de quadras e a análise de vários aspectos sobrepostos gerou a indicação de diretrizes necessárias para a melhoria do território. À fim disto, neste trabalho, foram elaborados dois planos integrados: O Plano de Conservação, Uso e Ocupação do solo, que sintetiza as diretrizes urbano-arquitetônicas relacionadas aos espaços privados e edificados, buscando criar um ambiente urbano sustentável através da conservação de edifícios marcantes, da interface (uso ativo), da densidade habitacional, dos usos urbanos. Essa busca tem a finalidade de formular diretrizes viáveis. O segundo plano denominado de Plano de Mobilidade e espaços públicos, representa as diretrizes mais voltadas aos espaços públicos (viários e polares), propondo critérios para melhorar a conexão das quadras entre si e a associação de espaços urbanos na visão de gerar uma rede contínua de espaços públicos de qualidade.

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REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE

RECIFE

RPA1

ÁREA E

2. Plano de Uso e Ocupação

O Plano de Conservação, Uso e Ocupação do Solo sintetiza as Diretrizes de Conservação, as Diretrizes de Uso, as Diretrizes de Ocupação e as Diretrizes de Adensamento Habitacional. Cada uma dessas camadas de diretrizes, por sua vez, é consequente de análises e mapas distintos ou temáticos que, integrados, permitem a definição do Plano em questão.

As Diretrizes de Conservação, considerando o conceito de “Paisagem Cultural” como premissa de planejamento e, consequentemente, tomando como ponto de partida as Zonas e Imóveis Especiais de Preservação já estabelecidos por lei, busca definir as áreas ou edificações a conservar: a) as áreas ou edificações de preservação cultural; b) as áreas ou edificações de interesse social (ZEIS e CIS) e c) as áreas ou edificações consolidadas.

As diretrizes de uso buscam ressaltar os usos a promover no território, sendo representados por via, segundo a diretriz de uso predominante. Para sintetizar a classificação dos usos foram definidas três camadas de usos predominantes, sem discriminar suas subcategorias.

A saber: a) Misto Residencial (Térreo Ativo + Residencial); b) Residencial; c) Misto Comercial (Térreo Ativo + serviços);

As diretrizes de ocupação, por sua vez, encontram-se sintetizadas preliminarmente pela definição dos limiares de altura das edificações, ou seja, pelos intervalos de gabarito máximo a permitir por quadra ou fragmento de quadra. Tais diretrizes foram representadas em cinco intervalos, a saber: a) LIMIAR 1 (até térreo + 1); b) LIMIAR 2 (até térreo + 3); c) LIMIAR 3 (até térreo + 6); d) Limiar 4 (até térreo + 9); e) LIMIAR 5 (até térreo + 14). Tais intervalos foram definidos tomando-se como base os gabaritos predominantes já existentes na área e, ainda, o limite máximo considerado coerente com as características da paisagem cultural do lugar.

Por fim, as Diretrizes de Adensamento Habitacional têm como objetivo principal ressaltar a ocupação habitacional do território e, consequentemente, incrementar a sua densidade populacional.

08

2.1 Diretrizes de Uso

As Diretrizes de Uso buscam ressaltar os usos a promover no território, sendo representados por via, segundo a diretriz de uso predominante. Para sintetizar a classificação dos usos, foram definidas apenas três camadas de usos predominantes, sem descriminar suas subcategorias: a) Misto Residencial (Térreo Ativo + residencial); b) Residencial; c) Misto Comercial (Térreo Ativo + Serviços).

Para se chegar às diretrizes de uso as seguintes etapas foram percorridas: 1. identificação de todos os usos do território de estudo, segundo categorias definidas pelo Mapa Oficial da Prefeitura (ESIG); 2. reagrupamento dos usos segundo as subcategorias descritas inicialmente, visando a sintetizar as diretrizes; 3. identificação das vocações de uso atuais (por via e por predominância); 4. definição das vocações de uso a propor, visando, ao mesmo tempo, preservar as identidades atuais de algumas vias e, atender aos objetivos gerais do plano 2.

Após o estudo das diretrizes de uso percebeu-se que a Rua Araripina possui predominância de uso Misto Comercial (Térreo Ativo + Serviços) assim como na Rua da Fundição e em um trecho da Rua Cap. Lima, na outra parte da rua foi denominado uso Misto Residencial (Térreo Ativo + Residencial) assim como na Rua da Aurora. Já na Rua Dois de Julho foi denominado o uso Residencial.

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DIRETRIZES DE USO

RUA DOIS DE JULHO

RUA DA AURORA

RUA DA FUNDIÇÃO

RUA ARARIPINA

RUA CAPITÃO LIMA

LEGENDA DIRETRIZES DE USO A PROMOVER (PREDOMINÂCIA POR VIA) MISTO RESIDENCIAL (TÉRREO ATIVO + RESIDÊNCIA) MISTO COMERCIAL (TÉRREO ATIVO + SERVIÇOS) RESIDENCIAL

N

0

50

ESCALA 1:2.750

100

200m

2.2 Diretrizes de Conservação

As Diretrizes de Conservação consideram o conceito de “Paisagem Cultural” como premissa de planejamento e, consequentemente, toma como ponto de partida as Zonas e Imóveis Especiais de Preservação já estabelecidos por lei, buscando definir as Áreas ou edificações a Conservar. Assim, foram definidas três categorias: a) as Áreas ou Edificações de Preservação Cultural; b) as Áreas ou Edificações de Interesse Social (ZEIS e CIS); c) as Áreas ou Edificações Consolidadas.

As Áreas ou Edificações de Preservação Cultural incluem dois tipos de classificação: 1) Edificações ou conjuntos preservados por Lei (em níveis Federal, Estadual e Municipal) e 2) Edificações ou conjuntos a preservar (seja pelo ”valor histórico” ou pelo ”valor de uso”).

As Áreas ou Edificações de Interesse Social (ZEIS e CIS) destacam tanto as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) regulamentadas como as Comunidades de Interesse Social registradas ou não como CIS. Não foram identificadas comunidades do tipo nas quadras analisadas.

As Áreas ou Edificações Consolidadas foram identificadas segundo dois critérios: 1) Edificações acima de 4 pavimentos 2) Edificações acima de 10.000m2.

Ambos os casos se justificam por serem edificações menos propensas a demolições. Foram identificados empreendimentos habitacionais e de serviço já consolidados.

12

DIRETRIZES DE CONSERVAÇÃO

RUA DOIS DE JULHO

RUA DA AURORA

RUA DA FUNDIÇÃO

RUA ARARIPINA

RUA CAPITÃO LIMA

LEGENDA DIRETRIZES DE CONSERVAÇÃO ÁREAS/EDIFICAÇÕES DE PRESERVAÇÃO CULTURAL ÁREAS/EDIFICAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL (CIS) ÁREAS/EDIFICAÇÕES CONSOLIDADAS

N

0

50

ESCALA 1:2.750

100

200m

2.3 Diretrizes de Ocupação

As Diretrizes de Ocupação, por sua vez, encontram-se sintetizadas preliminarmente pela definição dos limiares de altura das edificações, ou seja, pelos intervalos de gabarito máximo a permitir por quadra ou fragmento de quadra. Tais diretrizes foram representadas em cinco intervalos, a saber: a) LIMIAR 1 (até Térreo + 1); b) LIMIAR 2 (até Térreo + 3); c) LIMIAR 3 (até Térreo + 6); d) LIMIAR 4 (até Térreo + 9); e) LIMIAR 5 (até Térreo + 14).

Tais intervalos foram definidos tomando-se como base os gabaritos predominantes já existentes na área e, ainda, o limite máximo considerado coerente com as características da paisagem cultural do lugar.

É importante ressaltar que a definição dos demais parâmetros de ocupação urbana, tais como recuos, taxas de ocupação e coeficientes de utilização devem ser definidos em etapa posterior, através de Planos de Quadra Específicos (Planos de Massa) segundo os conceitos do “Código Baseado na Forma” (FARR, 2013) e da “Arquitetura Urbana” (DUARTE, 2014).

“Os Códigos baseados na forma focam na forma da edificação e como afeta os espaços públicos em vez de para estacionamentos e pátios privados, os espaços públicos são redefinidos da escala orientada para automóveis para a escala orientada para os seres humanos” (FARR, 2013; p79)

Este Código prevê que “no mínimo, cada tipo de edificação terá detalhada sua implantação, a do estacionamento, as exigências de fachada e uso, e a altura. “(...). Características destinadas à priorização dos pedestres, como a localização das entradas, o nível de transparência, o tipo de base (tratamento da fachada principal do pavimento térreo) e o tipo de coroamento (incluindo o tipo de cobertura) serão reguladas, e uma cidade pode optar por incluir exigências adicionais” (FARR, 2013;p79).

O conceito da Arquitetura Urbana segue a mesma premissa do Código Baseado na Forma uma vez que se fundamenta na relação da arquitetura com os espaços públicos e concentra na escala humana sua referência primeira.

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A Arquitetura Urbana prevê uma série de atributos urbano-arquitetônicos capazes de moldar a arquitetura das cidades de maneira mais integrada e humana, permitindo sua transposição para as regulamentações urbanas uma vez que todos os seus atributos são passíveis de ser parametrizados.

As Diretrizes de Ocupação também absorvem as diretrizes de Adensamento habitacional que, por sua vez, têm como objetivo principal ressaltar a ocupação habitacional do território e, consequentemente, incrementar a sua densidade populacional. As camadas referentes a tais diretrizes foram definidas tendo como premissa a preservação da paisagem cultural do lugar e a necessidade de reabilitação e/ou renovação sustentáveis de parte do território, com foco na reconquista de uma vitalidade perene e qualitativa.

As diretrizes foram então definidas segundo os seguintes critérios: 1. Lotes e Edificações a Preservar/Conservar

Tomando-se como referência as diretrizes de preservação, identificou-se e destacaram-se todas as edificações e áreas preservadas por lei e ainda aquelas consideradas a conservar seja por lei ou pelo seu valor histórico ou de uso. Essas áreas, em princípio, não são passíveis de adensamento habitacional.

2. Área de Adensamento Habitacional por Reabilitação (A Reabilitar)

Áreas que podem ser adensadas, tendo, contudo, bastante cautela quanto à postura de intervenção nas edificações, visando à preservação morfológica e arquitetônica das edificações deste setor e dos setores de preservação adjacentes.

3. Área de Adensamento Habitacional Moderado (Renovação Especial)

Áreas que podem ser adensadas por renovação, mas que têm como princípio a preservação morfológica do lugar. São caracterizadas por áreas nas quais as edificações são características de um parcelamento histórico ou característico do lugar, mas se encontram em sua maioria descaracterizados e/ou degradados.

Nesse caso, as edificações podem ser renovadas, mas devem ser preservados o parcelamento e as principais características morfológicas como recuos e gabarito das interfaces arquitetônicas (podendo haver um acréscimo na altura da edificação através do recurso do escalonamento, nas áreas mais recuadas em relação ao paramento do lote).

15

4. Área de Adensamento Habitacional (Renovação)

Caracterizadas por áreas nas quais o traçado fundiário já se encontra bastante diverso ou descaracterizado e, ainda, apresentam edificações não consolidadas, normalmente descaracterizadas e mal conservadas, cujo valor de memória ou de uso não justificam necessariamente sua preservação. Nesse caso, o tecido urbano e/ou suas edificações podem ser renovados, sem, no entanto, desconsiderar a importância da conservação da paisagem cultural do lugar. A proporcionalidade com a escala do entorno, como prevê a “Arquitetura Urbana”, deve ser premissa de toda intervenção.

O Limiar 4 foi adicionado em locais estratégicos que foram escolhidos por fazerem uma ligação com a preexistência como por exemplo na Rua da Aurora. O Limiar 2 foi colocado em uma área que possui alturas parecidas, fazendo com que haja a possibilidade da produção de um escalonamento.

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3. Plano de Mobilidade e Espaços Públicos

O Plano de Mobilidade e Espaços Públicos reúne as Diretrizes de Mobilidade (Espaços Públicos Viários), as Diretrizes para os Espaços Públicos Polares e as Diretrizes de Articulação. Sabendo que cada uma destas diretrizes é fruto das análises e estudos do local e que juntas permitem definir o plano atual.

Para as diretrizes de mobilidade, foram traçados tipos de vias: a) Via Conectora b) Via Parque c) Via Ativa d) Via Ativa não Motorizada, a fim de promover vias cidadãs. Para a identificação das diretrizes dos espaços públicos polares, foram tomadas algumas posturas de intervenção, seguindo os seguintes critérios: a) espaços a conservar; b) espaços a reabilitar; c) espaços a criar e d) espaços a ativar.

As diretrizes de articulação buscam valorizar e reabilitar os diversos públicos espaços, tanto os polares como as vias, destacando como critérios: a) travessias seguras a promover; b) passagens de pedestres a criar; c) espaços semi-públicos a integrar e d) principais rotas cidadãs a reabilitar.

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PLANO DE MOBILIDADE E ESPAÇOS PÚBLICOS (MAPA SÍNTESE)

ESPAÇOS POLARES A CRIAR A REABILITAR A CONSERVAR A ATIVAR MULTIPARQUE (EDF. GARAGEM COM TÉRREO ATIVO) EDF. GARAGEM EXISTENTE (TÉRREO A ATIVAR)

VIAS / ÁREAS ARTICULADORAS PRINCIPAIS ROTAS CIDADÃS A REABILITAR PASSAGENS DE PEDESTRES A CRIAR TRAVESSIAS SEGURAS A PROMOVER ESPAÇOS SEMIPÚBLICOS A INTEGRAR/ARTICULAR VIAS A HUMANIZAR / REPARTILHAR *

VIA CONECTORA VIA PARQUE VIA ATIVA VIAS A COMPARTILHAR

3.1 Diretrizes de Mobilidade e Espaços Viários

As Diretrizes de Mobilidade (Espaços Públicos Viários) definem as vias a humanizar e/ou repartilhar, visando à reabilitação dos espaços públicos viários do território em “Ruas Cidadãs”. Para isso, foram definidos cinco tipos de vias segundo suas hierarquias de articulação territorial e, ainda, segundo as diretrizes de convivência entre os diversos modos de deslocamento, sempre com vistas a priorização da mobilidade ativa.

Os tipos de vias preliminarmente definidos foram: a) Eixo Cidadão Metropolitano; b) Via Conectora; c) Via Parque; d) Via Ativa e) Via Ativa não Motorizada

As vias Eixo Cidadão Metropolitano são vias importantes da cidade, que ligam diversos pontos de articulação metropolitano, com rotas acessíveis e confortáveis para pedestres, com a presença de ciclovias ou ciclofaixas, faixa exclusiva de ônibus, a faixa azul, velocidade permitida de 40 a 50 Km/h. Enquanto as Vias Conectoras são vias de articulação urbana, com rotas acessíveis e confortáveis para pedestres, podendo contar com ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas, faixa exclusiva de ônibus, e velocidade permitida de 30 a 40 Km/h. As Vias Parques são vias com função de articular os espaços públicos vegetados, apresentando grande cobertura vegetal e as demais características apresentadas em Vias Conectoras. As Vias Ativas são vias locais, com prioridade total para pedestres e ciclistas, e normalmente não apresentam circulação de transporte coletivo, com velocidade máxima permitida de 30 Km/h.

As Vias Ativas são vias locais ou micro locais, com exclusividade para pedestres e ciclistas, não possui circulação de qualquer veículo motorizado.

Nesse contexto, na área estudada não foram encontradas vias com potencial para serem Eixo Cidadão Metropolitano e vias conectoras.

Como Via Parque consideramos a Rua da Aurora, já que em sua extensão foram encontrados parques lineares e a presença do mangue. A Rua da Fundição foi classificada como uma via conectora com velocidade de 30Km/hJá a Rua Capitão Lima, Rua Araripina, Rua Dois de Julho e uma Via sem Nome foram traçadas como Vias Ativas, essa via sem nome possui um trecho que foi indicado para se tornar uma rua compartilhada.

Dessa forma, das seis vias classificadas, foram traçados três cortes para demonstrar as dimensões desejadas para um planejamento urbano integrado e sustentável na humanização das áreas escolhidas.

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MAPA DE DIRETRIZES DE ESPAÇOS VIÁRIOS

RUA DOIS DE JULHO

30

*

RUA ARARIPINA

RUA DA FUNDIÇÃO

RUA DA AURORA

*

RUA CAPITÃO LIMA

DIRETRIZES DE MOBILIDADE E ESPAÇOS PÚBLICOS VIÁRIOS * CONECTORA 40 VIA PARQUE VIA ATIVA

N

0

50

VIAS A COMPARTILHAR ESCALA 1:2.750

100

200m

(INSERIR TÍTULO DO MAPA AQUI)

RUA DOIS DE JULHO

RUA DA AURORA

RUA DA FUNDIÇÃO

RUA ARARIPINA

RUA CAPITÃO LIMA

N

0

50

ESCALA 1:2.750

100

200m

3.2 Diretrizes para Espaços Públicos Polares

As Diretrizes para os Espaços Públicos Polares identificam posturas de intervenção e/ou ativação dos espaços polares segundo as seguintes categorias: a) espaços a conservar; b) espaços a reabilitar; c) espaços a criar; d) espaços a ativar.

Também se encontram destacados no mapa específico dessas diretrizes os terrenos com potencial para abrigar Edifícios Garagens com térreo ativo (denominados aqui de “Multi-parques”) e, ainda, identifica os Edifícios Garagens existentes, ressaltando a diretriz de ativar seus pavimentos térreos.

Os espaços a conservar são aqueles que se encontram em bom estado de conservação e normalmente apresentam um bom grau de apropriação social. Os espaços a reabilitar são os espaços polares que necessitam de reabilitação física para estimular seu uso qualitativo e uma maior apropriação social. Os espaços a criar foram identificados em função da observação de entornos carentes de áreas verdes ou de lazer em um raio caminhável. Os Espaços a ativar são normalmente espaços públicos polares que necessitam receber equipamentos ou usos que atraiam mais usuários, podendo ser espaços a conservar ou a reabilitar.

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DIRETRIZES PARA ESPAÇOS LIVRES POLARES

ESPAÇOS POLARES PRINCIPAIS ROTAS CIDADÃS A REABILITAR A CRIAR A REABILITAR A CONSERVAR A ATIVAR MULTIPARQUE (EDF. GARAGEM COM TÉRREO ATIVO) EDF. GARAGEM EXISTENTE (TÉRREO A ATIVAR)

3.3 Diretrizes de Articulação

As Diretrizes de Articulação, finalmente, pretendem valorizar e viabilizar a reabilitação dos diversos espaços públicos (viários e polares) uma vez considerada a articulação entre esses como estratégia essencial para humanização da área de intervenção. Destacam-se como “camadas” de articulação: a) travessias seguras a promover; b) passagens de pedestres a criar; c) espaços semi-públicos a integrar; d) principais rotas cidadãs a reabilitar.

Considerando que todas as travessias de pedestres devem ser sinalizadas e seguras, foram destacadas no mapa algumas travessias seguras estratégicas que devem ser priorizadas. A área que abrange a margem da Rua Aurora foi o espaço público encontrado.

26

5. Definição Tipológicas das Vias VIA PARQUE

Vias inseridas em eixos urbanos ou metropolitanos, preferencialmente com vias exclusivas de transporte coletivo, ciclovias e rotas de pedestres de largura generosa. Tem função principal de articular importantes espaços públicos vegetados, apresentando também cobertura vegetal expressiva.

Exemplo: Rua da Aurora VIA ATIVA

Vias locais, normalmente sem circulação de transporte coletivo, com prioridade máxima para pedestres e ciclistas, compartilhadas ou não.

Exemplo: Rua Capitão Lima, Rua da Fundição, Rua Dois de Julho, Rua Araripina e Via sem nome

Figura 2: Cortes da situação atual das vias Fonte: Autores

28

Figura 3: Cortes da da proposta Fonte: Autores

29

Figura 4: Rua da Aurora Fonte: Autores

Figura 5: Rua Araripina Fonte: Autores

Figura 6: Rua Dois de Julho Fonte: Autores

Figura 7: Via Sem Niome Fonte: Autores

Figura 8: Ruq da Fundição Fonte: Autores

Figura 9: Rua Capitão Lima Fonte: Autores

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A região a qual serão propostos os tipos de quadra se encontra no quadrilátero de Santo Amaro situado na cidade do Recife, mais precisamente entre a Rua da Aurora e a Rua da Fundição. A história do Bairro vem do fim da colonização holandesa e a origem do seu nome veio com a construção da capela de Santo Amaro das Salinas.

Diante da analise realizada no capítulo 1, é possível aprofundar-se nos estudos da área afim de desenvolver planos de massa coerentes em relação as necessidades de adensamento, uso e mobilidade para o local. A elaboração do plano de quadra terá como fundamentação teórica os conceitos de Quadra Aberta (PORTZAMPARC, 1997) e de Arquitetura Urbana (Duarte,2014).

O conceito de quadra aberta surgiu a partir de fenômenos urbanos que aconteceram de forma crescente, fazendo parte de uma evolução histórica, onde a cidade passa a ser compreendida como um sistema complexo, que sofre mutações, as quais moldam e tomam a forma final de sua configuração. A partir disso, temos o surgimento do conceito de Arquitetura Urbana, desenvolvido a partir de uma necessidade de identificação das principais propriedades espaciais características deste conceito, realizada através de definições e ilustrações cujo objetivo é facilitar o processo de aprendizagem do estudante.

O objetivo da Arquitetura Urbana destaca as propriedades necessárias para idealização de um projeto de Quadra Aberta, sendo elas: • Proximidade dos edifícios e das atividades com a rua; • Proximidade dos edifícios e das atividades com a rua;• Permeabilidade física e visual; • Proporcionalidade entre o edifício e o entorno e ente o edifício e a escala humana; • Variedade de formas e de usos; • Viabilidade urbana e econômica.

A partir do entendimento dessas propriedades, a elaboração de planos de massa será o resultado da análise da cidade em diversos aspectos que quando sobrepostos e analisados. Este trabalho analisou as tipologias existentes e predominantes na área, levando em conta sua história e cultura, a fim de sobrepor estas informações com as obtidas no volume anterior, e propor novos volumes que sejam capazes de ter uma boa relação com os espaços públicos e privados, sendo considerado o contexto existente.

33

5. Tipos existentes

O estudo dos tipos tipológico busca entender as características da edificação, variações, estado e tempo da construção com intuito de compreender e embasar a memória espacial e temporal de uma edificação. A análise dos tipos das edificações explora os atributos das quadras e lotes, sendo assim uma escala maior que a análise tipológica. Como apresentado no volume 01 do livro de Desenho Urbano Integrado para o quadrilátero de Santo Amaro as diretrizes de adensamento foram tomadas como base as tipologias da área, quais os elementos a serem preservados, motivo para preservação, sua relevância e estado de conservação.

A quadra em estudo localizada nas imediações da Rua Aurora com Rua da Fundição, possui predominância de tipo galpão, sobrados e casa porta e janela modificados. Suas predominâncias são advindas das origens da formação da área, próximas a zonas de preservação e do seu passado industrial, explicando o grande percentual de terrenos com implantação do tipo tipológico.

29,82%

24,56%

10,52%

8,77%

Figura 10: Porcentagem dos tipos encontrados na área Fonte: Autores

34

7,01%

7,01%

3,50%

3,50%

3,50%

1,75%

%

29,82%

24,56%

10,52%

8,77%

10,52%

8,77%

Figura 13: Porta e janela modificado, Rua Capit찾o Lima Fonte: Google Earth

7,01% 24,56%

3,50% 10,52%

3,50% 8,77%

7,01% 3,50%

7,01% 1,75%

3,50%

3,50%

Figura 12: Sobrado modificado, Rua Capit찾o Lima Fonte: Autores

Figura 11: Galp찾o, Rua Araripina Fonte: Autores

24,56%

7,01% 29,82%

7,01%29,82%

7,01% 24,56%

3,50%10,52%

3,50% 8,77%

3,50%7,01%

Figura 14: Edf. p처dio, Rua Dois de Julho Fonte: Autores

7,01% 1,75%

%

% 29,82%

8,77%

7,01%29,82%

7,01% 24,56%

3,50%10,52%

3,50% 8,77%

Figura 15: Outros, Rua da Aurorra Fonte: Autores

7,01% 24,56%

3,50% 10,52%

3,50% 8,77%

Figura 17: Casa Geminada, Rua Capitão Lima Fonte: Google Earth

3,50%7,01%

7,01% 1,75%

3,50%

3,50%

Figura 16: Sobrado, Rua Capitão Lima Fonte: Google Earth

3,50%7,01%

7,01% 1,75%

3,50%

3,50%

3,50%

Figura 18: Casa porta e janela, Rua Capitão Lima Fonte: Google Earth

1,75%

3,50%

1,75%

% 0,52%

3,50% 8,77%

7,01% 3,50%

7,01% 1,75%

Figura 19: Casa sem rĂŠcuo lateral, Rua CapitĂŁo Lima Fonte: Google Earth

3,50%

3,50%

3,50%

1,75%

Figura 20: Casa solta no lote, Rua da Aurora Fonte: Autores

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6.Quadra Aberta

A quadra aberta defende uma solução contemporânea para os grandes aglomerados urbanos. Segundo o arquiteto francês, Christian de Portzamparc, seria um entendimento entre as cidades da primeira e segunda eras, abrindo possibilidades para a terceira era da cidade. Assim, uma conciliação entre as qualidades da rua da rua-corredor da cidade tradicional e dos edifícios autônomos da cidade moderna.

“Quadra aberta permite reinventar a rua: legível e ao mesmo tempo realçada por aberturas visuais e pela luz do sol. Os objetos continuam sempre autônomos, mas ligados entre eles por regras que impõem vazios e alinhamentos parciais. Formas individuais e formas coletivas coexistem.

Uma arquitetura moderna, isto é, uma arquitetura relativamente livre de convenção, de volumetria, de modenatura, pode desabrochar sem ser contida por um exercício de fachada imposto entre duas fachadas contíguas. (PORTZAMPARC, Christian de. A terceira era da cidade.)

Os espaços internos que permeiam as quadras abertas são formados por implantações que configuram transições entre espaços públicos, semipúblicos e privados. No ambiente urbano este tipo de solução deve atender ao adensamento construtivo populacional vigente para a área, bem como momentos de respiros e espaços agradáveis com permeabilidade física e visual para a segurança dos transeuntes.

38

Figura 21: Croqui quadra aberta Fonte: Vitruvius

Figura 22: Macolot Rondeaux Fonte: Attica Urbanisme http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux

7. Estudos de Caso Macrolot rondeaux - Eco. Flaubert

Como o primeiro Macrolot, área mista em desenvolvimento que possui diversas unidades de habitação social e de aluguel, um lar para idosos, empresas e comércio, e uma estação de carros compartilhados, a ser construído no bairro ecológico de Flaubert, o macrolot rondeuax manifesta uma exemplaridade em termos de qualidades ambientais, urbanas, paisagísticas e arquitetônicas.

A interface do ecossistema urbano apoiado por vigas ferroviárias, explora as restrições existentes para tornar um pedaço da cidade singular por sua locação na paisagem e seu corte volumoso. Incorporando uma forte mistura funcional e social, propõe uma evolução real dos estilos de vida, notadamente através da composição de estacionamento, da operação dos pisos térreos e dos núcleos.

Permeabilidade Permeabilidade Física

A proposta do projeto sustenta 5 blocos que permitem passagens para pátios internos, de modo que os pedestres possam transitar livremente entre eles e fazer uso de serviços do seu interior.

Permeabilidade Visual

Com fachadas ativas, diversificação dos usos e dinamismo nos horários, as quadras ganham um caráter de térreo ativo e jardins superiores, que garantem permeabilidade visual contribuindo para a vigilância social e o sentimento de segurança dos usuários.

39

escala do pedestre, já que possui uma proposta de edifícios com escalas baixas, assim mantendo uma relação mais próxima com o pedestre. Em uma das suas fachadas voltadas para um terreno acidentado o distanciamento foi dado a partir da criação de generosos jardins que fazem o papel de transição do espaço para a rua.

Proporcionalidade Proporcionalidade Edifício x Entorno

O gabarito encontrado no entorno, em sua forma geral, possui uma escala reduzida, mantendo o conjunto edificado consonante com sua implantação, criando uma boa relação de edificações e entorno.

Proporcionalidade Edifício x Pedestre

Figuras 23, 24 e 25: Diagramas, Macolot Rondeaux Fonte: Attica Urbanisme http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux

Proximidade Proximidade entre edifícios

Sua implantação densa compõe um conjunto edificado consonante ao entorno e a escala do pedestre, permitindo uma relação mais próxima para com eles. A forma implantada contribui para a vitalidade, caminhabilidade, reduzindo o deslocamento da população, e vigilância social.

Proximidade com o limite da rua

A partir do emprego de uma escala menor, o conjunto edificado atribui uma relação mais próxima com o pedestre, esse feito se dá também ao respiro empregado por vazios localizados em vários trechos, assim não oferecendo intimidação e criando uma relação agradável em sua escala.

Variedade Variedade de formas

O plano de massa proposto possui pequenas variedades de massa, tendo seus volumes propostos que se repetem e são rotacionadas, respeitando os critérios do entorno. O escalonamento dos edifícios contribui também para um dinamismo maior do conjunto.

Mesmo que não possuindo recuos ao Variedade de usos redor de toda sua implantação, se mantém O projeto possui potencialidade para o consonante com seu entorno respeitando a emprego de diversos usos além do habita-

40

Figura 26: Corte Tranversal, Macolot Rondeaux Fonte: Attica Urbanisme http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux

acional, também pode-se encontrar serviços e comércios fomentando o térreo ativo que permite um sistema de economia funcional.

Viabilidade Viabilidade Urbana

Viabilidade Econômica

O projeto apresenta uma possibilidade grande de diversificação de usos, contribuindo para a vitalidade da região, apresentando em seus meios espaços públicos e privados integrados.

O conjunto edificado pode prover diversos usos e possibilidade de implantação que atraia aos olhos de moradores e pedestres, bem como conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade que gera valor econômico.

Figura 27: Planta de situação, Macolot Rondeaux Fonte: Attica Urbanisme http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux

41

FÍSICA

PERMEABILIDADE VISUAL

ENTRE EDIFÍCIOS

PROXIMIDADE COM LIMITE DA RUA

EDIFÍCIO X ENTORNO

PROPORCIONALIDADE EDIFÍCIO X PEDESTRE

FORMAS

VARIEDADE USOS

URBANA

VIABILIDADE ECONÔMICA

Figura 28: Macolot Rondeaux Fonte: Attica Urbanisme http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux

PROPRIEDADES DA ARQUITETURA URBANA PERMEABILIDADE PROXIMIDADE PROPORCIONALIDADE VARIEDADE VIABILIDADE

FÍSICA VISUAL ENTRE EDIFÍCIOS COM O LIMITE DA RUA EDIFÍCIO X ENTORNO EDIFÍCIO X PEDESTRE FORMAS USOS URBANA ECONÔMICA

43

Figura 29: Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

Plano de distrito de TechTown Permeabilidade

O Plano de Distrito de TechTown da Sasaki Associates articula uma visão para a revitalização do distrito. Um distrito de conhecimento emergente em Midtown Detroit. O conceito dos arquitetos, no entanto, visa acelerar a inovação, promover o empreendedorismo e construir uma comunidade em torno da geração de ideias em um ambiente vibrante e de uso misto. O plano cria um ambiente que estimula a geração de conhecimento e inovação, e cria vitalidade, além de fortalecer as conexões dentro de Midtown Detroit e nos bairros vizinhos.

Um parque comunitário e duas praças adicionais conectadas ao longo de corredores paisagísticos fornecem uma variedade de comodidades. Essa estrutura de domínio público e estratégia de design urbano transforma estacionamentos e locais vazios em lugares para as pessoas se reunirem.

44

Permeabilidade física

O projeto possui edifícios que interagem com os pedestres através de térreos comerciais que promovem a entrada e saída das pessoas.

Permeabilidade visual

A área possui a presença de pátios externos e vias largas que promovem a transição de pessoas a todo momento fazendo com que a área se torne mais segura para as pessoas que transitam

Figura 30: Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

Proporcionalidade Edifício x entorno

Proximidade

O conjunto acompanha o mesmo padrão de altura das edificações da área, Proximidade entre edifícios mantendo assim a proporcionalidade do

A quadra possui uma densidade consi- entorno. derável mesmo tendo a presença de espaços caminháveis entre os edifícios. A forma e o Edifício x escala humana local que os edifícios foram implantados dão

Apesar de conter edifícios de gabaricontinuidade visual ao projeto. tos altos, o local possui espaços abertos e que possuem espaços de permanência faProximidade com o limite da rua zendo com que o térreo possua uma aproxi

A implantação dos edifícios é próxima mação com a escala humana. da rua permitindo a interação de espaços pú- Figura 31: Corte transversal, Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily blicos e privados. https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

Variedade Variedade de formas

O empreendimento não possui um escalonamento dos edifícios.

Variedade de usos

O projeto apresenta uma variedade de uso, concentrando em uma mesma quadra, usos diversos tanto nos espaços privados quanto nas áreas públicas.

Viabilidade Viabilidade urbana

A proposta se caracteriza como um plano diretor dinâmico, proporcionando liberdade e independência para os pedestres.

Viabilidade econômica

O projeto visa atrair desde projetos de economia até cafés, promovendo um misto de possibilidades de implantação na área.

Figura 32: Maquete eletrônica, Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

46

Figura 33: Existente x Propostas, Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

FÍSICA

PERMEABILIDADE VISUAL

ENTRE EDIFÍCIOS

PROXIMIDADE COM LIMITE DA RUA

EDIFÍCIO X ENTORNO

PROPORCIONALIDADE EDIFÍCIO X PEDESTRE

FORMAS

VARIEDADE USOS

URBANA

VIABILIDADE ECONÔMICA

Figura 34: Existente x Propostas, Plano de distristo de TechTown Fonte: Archdaily https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates

PROPRIEDADES DA ARQUITETURA URBANA PERMEABILIDADE PROXIMIDADE PROPORCIONALIDADE VARIEDADE VIABILIDADE

48

FÍSICA VISUAL ENTRE EDIFÍCIOS COM O LIMITE DA RUA EDIFÍCIO X ENTORNO EDIFÍCIO X PEDESTRE FORMAS USOS URBANA ECONÔMICA

8. Estudos Preliminares

Os tipos propostos retomam os volumes morfológicos existentes na área de estudo, composto por duas quadras, e complementam as tipologias que se encontram com mais frequência.

São Propostos os seguintes tipos: • Torre • Barra • Base

Então, a partir desses tipos básicos sugeridos, seriam criados novos tipos a partir de combinações que aliadas a cada qualidade espacial desses volumes primários, contribuiriam para que a área de estudo possa ter diretrizes de ocupação de acordo com os princípios defendidos pela Arquitetura Urbana (DUARTE, 2014): • Permeabilidade • Proximidade • Proporcionalidade • Variedade • Viabilidade

As tipologias propostas permitem incrementar uma variedade morfológica do local, integrando os espaços públicos privados. Além disso também foi adotado estratégias de organização desses volumes no local. A locação dos blocos foi feita a partir da lógica da definição do limiar de gabaritos propostos no volume 1 desse estudo.

Houve também uma preocupação da quantidades de áreas verdes no local, que resultou na colocação de pátios verdes nos dois blocos, ajudando no conforto térmico.

49

+ BASE

=

TORRE

=

+ BARRA

BARRA/BASE

BASE

+

= BARRA

BASE

+ BARRA

BASE/TORRE

BASE/BARRA

= TORRE

BARRA/TORRE

0 0 00

5 5 55

10 10 10 10

20 20 20 20

Volume Proposto - TIPO I

Estacionamento

Teto verde

Pavimento térreo

1º Pavimento

Pav. vazado verde

+4.50 +1.50 0

5

2º Pavimento 10

20

Residencial Comercial Estacionamento

0

5

10

0 Apartamento (Apróx. 60m²) 5 10 20 Circulação

Pátio Verde Loja Serviço

Circulação Vertical 51

20

Pavimento tipo

1 Pavimento

TĂŠrreo

Volume Proposto - TIPO II

Estacionamento

Pavimento térreo Teto verde

1º Pavimento

Pav. vazado verde

0

5

10

20

Residencial Comercial Estacionamento

+4.50 +1.50

2º Pavimento

0

5

10

Apartamento (Apróx. 60m²) Circulação

Pátio Verde Loja Serviço

Circulação Vertical 53

20

1 Pavimento

1 Pavimento

TĂŠrreo

ÁREA

QUADRA Ha

E TOTAL

E1 E2

2,93 4,30 6,96

NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS INCREMENTAR DESEJADAS EXISTENTES

293 430 696

O plano de massas tem como objetivo principal preencher as lacunas e a carência habitacional da área estudada. Para proporcionar uma melhor ambiência para a área de intervenção foi necessário à elaboração de um plano específico. De início o planejamento foi para dois blocos que juntos totalizam 307 habitações, suprindo a demanda do local. Nos edifícios propostos foram utilizados pátios verdes centrais ajudando na ventilação e conforto no projeto. Além da parte residencial o projeto prevê lojas e espaços de serviço.

196

97

194 390

236 333

E1

E2

Figura 35: Volumes aplicados no entorno da quadra E1 Fonte: Autores

55

Figura 27: Volumes aplicados no entorno da quadra E1 Fonte: Autores

Figura 37: Volumes aplicados no entorno da quadra E1 Fonte: Autores

56

QUADRA Ha E1

2,93

DESEJADAS

293

NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS INCREMENTAR ACRESCENTADAS EXISTENTES

196

97

268

9. Planos de Massas

O plano de massa é proposto para suprir as demandas de carência habitacional das áreas, nota-se que na área a ser adensável - área E - de imediações da Rua Aurora com Rua da Fundição, possui predominância de tipo galpão, sobrados e casa porta e janela modificados que atendem em sua maioria serviços. A área como um todo possui necessidade de aproximadamente 333 habitações, valor subdividido para cada quadra tendo a quadra E1, escolhida para a implantação do plano de quadra, aproximadamente 98 habitações a incrementar e a área E2 aproximadamente 237 hab/ha.

Para tanto, foi proposto um plano específico de massa para a área E1 utilizando princípios da arquitetura urbana e da quadra aberta de Portzamparc, para promover uma ambiência urbana adequada ao local.

58

Os terrenos escolhidos possibilitaram uma vasta possibilidade de verticalização, entretanto isso não se fez necessário, em vista além da crítica às torres existente, o número baixo de habitações necessárias a incrementar. No entanto, além de suprir a carência da quadra proposta, o plano optou, não obrigatoriamente, por suprir uma parcela da quadra vizinha que possui uma demanda alta, dessa forma no total abrangendo 268 hab/ha.

Através dos estudos preliminares do caítulo dois foi possível traçar melhores parâmetroes e estratégias para que as demandas fossem atendidas respeitando a comunicação com entorno e perante da luz da arquitetura aberta.

9.1 Plano Geral

O plano geral para desenvolvimento da proposta das massas compõe o entendimento da morfologia do local para proposição coerente de novas tipologias, de forma que as edificações a ser incrementadas possam fazer ligações com o contexto que estão sendo inseridos. Foram feitos usufruto de parâmetros da arquitetura urbana para suprir aspectos tais como: Proximidade, permeabilidade, proporcionalidade, variedade e viabilidade.

A proposta abrange prioritariamente lotes vazios e aqueles passíveis de construção encontrados na quadra em estudo.

A principal característica da proposta, que possui embasamento no conceito de quadra aberta de Portzamparc, espaços vazios no interior. A implantação respeita a identidade do local e proporciona vitalidade a área, de forma a colocar lâminas no primeiro pavi-

Figura 38: Perspectiva a nível do pedestre na quadra E1 Fonte: Autores

-mento, deixando o térreo livre para ser ativado por lojas e serviços. Para tanto, a proposta implementou padrões de permeabilidade física e visual, através de passagens por dentro da quadra e térreos com pátios.

As volumetrias permitem o enriquecimento volumétrico com suas reentrâncias e saliências e escalonamentos que asseguram a proporcionalidade entre a relação humano x escala do edifício. As edificações projetadas possuem pátios verdes internos nos apartamentos, bem como em áreas de uso coletivo que estimulam a dinâmica social. Assim, a viabilidade urbana e econômica é atendida pois atinge a densidade habitacional sustentável, e ainda gera uma boa quantidade de espaço público e comercial.

59

9.2 Planta de Locação e Coberta

Ru

ois

de

Jul

ho

Ru

ad

aF un diç

ão

aD

T+

17 T+

>

Acesso de veículos Entrada estacionamentos Bloco A1 (T+17) Bloco A2 (T+10 e T+5) Bloco B1 (T+17 e T+13) Bloco B2 (T+9)

T+

17

Ru ad

pin a

T+ 9

rar i

T+ 13

aA

Ru

ad aF un

diç ã

o

Ru

aA uro ra

T+

5

10

Escala 1:1500

Ru

aD

ois

Ru ad

aF un diç

ão

9.3 Planta Térreo

ad Ru

> > >

Acesso de pedestres

Acesso privado (Moradores)

Acesso de veículos

Entrada estacionamentos

Espaço de permanência

Agenciamento

Circualação vertical Lojas Serviço

aA uro ad

pin a

ho

ra

rar i

aF un

diç

ão

aA

Jul

Ru

Ru

de

Escala 1:1500

9.4 Planta Baixa 1 PAV.

aD

ois

de

Jul

ho

Ru

ad

aF un diç

ão

Ru

ad Ru

>

Acesso de veículos Estacionamento

Agenciamento

Área Verde

Circualação vertical

aA uro ad

pin a

ra

rar i

aF un

diç

ão

aA

Ru

Ru

Escala 1:1500

9.5 Planta Baixa Pav. Tipo

aD

ois

de

Jul

ho

rar i

pin a

Ru

ad aF un

diç ã

o

aA

>

Acesso de veículos

Entrada estacionamentos

Térreo

1 Pav.

Circualação vertical Apartamentos

Ru ad

Ru

aA uro ra

Ru

ad

aF un diç

ão

Ru

Escala 1:1500

9.6 Corte AA’

64

Figura 39: Corte AA Fonte: Autores

9.6 Corte BB

66

Figura 40: Corte BB Fonte: Autores

9.6 Corte CC’

68

Figura 41: Corte CC Fonte: Autores

9.7 Perspectiva

Figura 42: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

10. Parâmetros Urbanísticos

A proposição dos planos de massa auxilia na visualização do cenário atual e do possível cenário ideal para as quadras, compreendendo que as edificações propostas ou as modificações na configuração das quadras e dos lotes devem estar em consonância com os planos de massa, por isto a relevância de estudos volumétricos para exemplificar as unidades habitacionais, e as demais edificações que serão incrementadas para atingir o desejado para cada quadra.

Para elaboração dos parâmetros urbanísticos foi necessário a divisão dos lotes em A e B. Após a divisão foi determinado que cada lote iria ter dois blocos ficando, A1, A2, B1 e B2. Em relação ao número de vagas, nos dois lotes, o número necessário foi atingido. A área edificada foi de 24.911m² sendo 21.969m² de área habitacional. O número total de unidades de habitação foi de 268, suprindo a demanda de habitações desejadas da quadra além de auxiliar com a demanda de habitações desejadas da quadra adjacente.

ÁREA DO LOTE

ÁREA TOTAL EDIFICADA

ÁREA TOTAL EDIFICADA HABITACIONAL

A

7861m2

16.513m2

14.640m2

B

2871m2

8.398m2

7.329m2

10.732m2

24.911m2

21.969m2

QUADRA LOTE

E

TOTAL

72

NÚMERO DE PAVIMENTOS

NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS

A1= T+17

A1=105

A2=T+10

A2=68

B1=T+17

B1=67

B2=T+9

B2=28 268

NÚMERO DE VAGAS

85

ÁREA PRIVATIVA

A1=7.729m2 A2=7.879m2 B1=6.080m2

49 139

B2=2.018m2 23.706m2

ÁREA GERAL COMUM

ÁREA OUTROS USOS

CUT

7.761m2

1.003m2

2,1

2.780m2

446,96m2

2,92

10.541m2

1.449m2

CUT médio proposto

2,51

Ru

ão

aD

ois

de

Jul

ho

aF un

diç

A1

aA uro ra

B1

aA

rar i

pin a

B2

Ru ad

Ru

Ru

ad

aF un

diç

ão

Ru

ad

A2

Escala 1:1500

11. Análises Segundo a Arquitetura Urbana

As propostas volumétricas do volume anterior serviram como estudo para a proposição de um plano de massa fundamentado nos estudos morfo-tipológicos da região. As propostas foram desenvolvidas baseadas nos conceitos da Arquitetura Urbana, que visa projetos que integrem a edificação ao contexto existente a escala do pedestre.

Atendendo aos princípios da Arquitetura Urbana vemos que:

74

PERMEABILIDADE FÍSICA E VISUAL

- Térreo ativo com alta permeabilidade visual - Diferentes fluxos dentro dos lotes - Áreas de convivência que promovem a permeabilidade física

PROXIMIDADE ENTRE EDIFÍCIOS E COM LIMITES DA RUA

- Lojas no térreo com pouco afastamento da rua; - Edifícios adjuntos.

PROPORCIONALIDADE EDIFÍCIO X ENTORNO | EDIFÍCIO X PEDESTRE

- Edifícios escalonados permitindo uma melhor relação com a escala do pedestre e também das edificações circunvizinhas.

VARIEDADE FORMAS E USOS

- Os volumes diferenciam-se entre si, utilizando de distintos gabaritos e de reentrâncias e saliências para promover uma dinamicidade.

- Edifícios de uso misto proporciona diferentes usos.

VIABILIDADE URBANA E ECONÔMICA

- Boa efetivação da área - Harmonia entre as atividades locais - Proximidade com o Rio Capibaribe - Parques e ciclovias adjacentes - Áreas verdes

12. VisĂľes do Futuro

Figura 43: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

Figura 44: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

Figura 45: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

Figura 46: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

12. VisĂľes do Futuro

Figura 47: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

Figura 48: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

Figura 49: Perspectiva Quadra E1 Fonte: Autores

13. Anexo

Planta Locação e Coberta

T+

17 T+

T+

5

10

T+

T+

9

T+ 13

17

> Acesso de veículos

Entrada estacionamentos Bloco A1 (T+17) Bloco A2 (T+10 e T+5) Bloco B1 (T+17 e T+13) Bloco B2 (T+9)

13. Anexo

Planta Baixa Térreo

> Acesso de pedestres > Acesso privado (Moradores) > Acesso de veículos

Entrada estacionamentos Espaço de permanência Agenciamento Circualação vertical Lojas Serviço

13. Anexo

Planta Baixa 1 Pav.

>

Acesso de veículos Estacionamento

Agenciamento Área Verde

Circualação vertical

13. Anexo

Planta Baixa Pav. Tipo

>

Acesso de veículos Entrada estacionamentos Térreo

1 Pav. Circualação vertical

Apartamentos

14.Referências

- BLOG SASAKI. Building community around the generation of ideas in a vibrant new mixed-use setting. Disponível em: <https://www.sasaki.com/projects/midtown-detroit-techtown-district/>. Acesso em: 06 Out. 2020 - FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013.

- FUTURO, Alison. TechTown District Plan / Sasaki Associates. ArchDaily. 23 de Abril de 2013.

Disponível em: <https://www.archdaily.com/362518/techtown-district-plan-proposal-sasaki-associates?ad_medium=gallery>. Acesso em: 06 Out. 2020 - GEHL, Jan. Cidades para pessoas. Tradução Anita Di Marco. 1 ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

- Estudo preliminar de desenho urbano para o setor de ensino e conhecimento [recurso eletrônico] / Clarissa Duarte D. Câmara... [et al.], organizadores. - [Recife :UNICAP, 2018].

144p. : il. - (Plano centro cidadão ; v.4) - Primeira fase de urbanização na avenida Jean Rondeaux. ATTICA urbanisme paysage. Disponível em: <http://www.attica-urbanisme.com/projet/macolot-rondeaux>. Acesso em: 06 Out. 2020 - DUARTE, Clarissa. A Arquitetura Urbana e suas propriedades. Recife: Notas de aulas de Desenho Urbano. Curso de Arquitetura e Urbanismo, UNICAP. 2016 - DUARTE, Clarissa; et al. ARQUITETURA URBANA E QUALIDADE DE VIDA: Conceito e metodologia projetual para empreendimentos imobiliários sustentáveis. Recife: Universidade Católica de Pernambuco-Curso de Arquitetura e Urbanismo, 2014. (Apostila) - MARTINS, Moisés. Open Block: Quadra Aberna Boa Vista proposta de elaboração de um plano de quadra em um ZEDE de centro principal. Recife: Trabalho Final de Graduação, UNICAP. Agosto de 2010.

- ANDRADE, Bianca; SOUZA, Maria; ALEXANDRINO, Maria. Desenho Urbano Integrado. Recife, UNICAP. 2020.

- BARRETO, Albérico; DUARTE, Clarissa. Estratégias de Desenho Urbano. Recife: Universidade CAtólica de Pernambuco- Curso de Arquitetura e Urbanismo, 2020.

- SANTIAGO, Blenda; ALVES, Clarissa; GUIMARÃES, Gustavo. Desenho Urbano Integrado. Recife, UNICAP. 2020.

- DUARTE, Clarissa; CÂMERA, Andrea; SILVA, Paula; NÓBREGA, Maria; ANDRADE, José, SANTOS, Valdeci. Diretrizes Urbano-Arquitetônicas para o Centro Expandido Continental do Recife. Plano Centro Cidadão Volume 3. Recife, UNICAP. 2018 - DUARTE, Clarissa; CÂMERA, Andrea; SILVA, Paula. Estudo Preliminar de Desenho Urbano para o Setor de Ensino e Conhecimento. Plano Centro Cidadão Volume 4. Recife, UNICAP. 2018 - FIGUEROA, Mário. Habitação Coletiva e Evolução da Quardra. Vitruvius, 2006. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.069/385.

- PIRES, Camila; BENTO, Lara; PININGA, Thaís. Desenho Urbano Integrado. Recife, UNICAP. 2020.

84

Autores: Anna Sofia Cavalcanti Fonseca Beatriz dos Santos Bueno JoĂŁo Paulo Gomes Marques LetĂ­cia Oliveira Azevedo