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Influência da Igualdade de Género e da Intercultu- ralidade no mercado de trabalho

IGUALDADE DE GÉNERO

“Homens e mulheres são iguais” - definição dada pela sociedade para descredibilizar o verdadeiro significado de igualdade de género. Caracteriza-se, na realidade, como igualdade de oportunidades e direitos (sociais, políticos, legais e económicos), ou seja, acesso a recursos que não são condicionados pelo sexo biológico.

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Interculturalidade

Interação entre culturas e grupos étnicos, sendo divulgados (respeitosamente) diferentes pontos de vista e costumes, com o intuito de serem compreendidos e valorizados.

Atualmente, o sexo feminino desempenha todo o tipo de profissões (em diversos países), muitas destacando-se em cargos de liderança. Apesar da evolução dos tempos, a luta pelos direitos permanece ativa: salários iguais, licença de maternidade; combate ao assédio sexual; combate a quaisquer comentários/atitudes misóginos(as), racistas e xenofónicos(as).

INFLUÊNCIA/BENEFÍCIOS

Estudos revelam que existe uma maior produtividade vinda de empresas/negócios/setores onde é notória a presença equitativa de elementos femininos e masculinos interculturais, devido a:

• Diferentes perspetivas

• Competitividade saudável

• Maior motivação

Mercado De Trabalho

A desigualdade de género e a ausência de interculturalidade, infelizmente, revelam-se ainda presentes no mercado de trabalho.

A inserção das mulheres, no mercado de trabalho, só ocorreu por volta de 1930, consequência da revolução industrial. Todavia, apesar de exercerem as mesmas funções que o sexo masculino, recebiam um salário 70% menor que os mesmos, trabalhando tanto ou mais horas (alcançando até 16 horas por dia). As dificuldades sofridas pelas mulheres negras e indígenas eram ainda maiores, devido ao preconceito existente.

• Redução de discriminação

A inclusão nestes ambientes será divulgada com sucesso para outros setores, para que estes, desenvolvam também uma mentalidade aberta que, futuramente permitirá a empregabilidade de outras minorias, como é exemplos, indivíduos com deficiência.

Adaptado de Trabalho de Cidadania e Desenvolvimento Dinis Miranda e Leonor Moreira, 12ºB

F undado em 1987, o “Centro de Estudos situado na Rua Aurélia de Sousa, em frente à nossa escola, tem apoiado diversos jovens ao longo do seu percurso académico. Sensível às questões ambientais, a proprietária, Raquel Couto, acredita que o serviço comunitário, nomeadamente, no que diz respeito à reciclagem, pode fazer a diferença. Que tipo de serviços se podem obter neste espaço?

Os alunos que vierem para cá podem ficar numa sala de estudo, onde nós ajudamos a fazer todos os trabalhos de casa, a preparar os testes e a fazer a organização do estudo. Em alternativa, podem ter explicações individuais com o professor da disciplina que escolheram, para tirarem todas as dúvidas, prepararem os exames e tirarem boas notas!

Considera que esta praceta tem um ambiente agradável? Por exemplo, o facto de haver tantos carros estacionados de forma desordenada é um fator prejudicial?

É, apesar de tudo…A praceta tem um ambiente seguro, mas, realmente, a questão dos carros estarem mal estacionados, haver muito, muito tráfego, às vezes com grande velocidade, é uma preocupação.

Na sua opinião, qual o motivo para este estado desordenado e poluído?

Se calhar é por não haver tanta fiscalização. No início da minha atividade como proprietária, houve várias queixas e fiz várias queixas à polícia por causa dos carros que eram estacionados aqui em cima do passeio à porta do estabelecimento, onde entravam e saíam alunos constantemente. Foi complicado conseguir que pusessem estas barreiras para deixarem de estacionar, porque, mesmo quando chamávamos a polícia, nunca apanhavam as pessoas a transgredir. Acho que faz parte do civismo que vos poderá ser ensinado, enquanto futuros adultos, a preocupação com o estacionamento e condução corretos, que poucas pessoas têm. Em termos globais, que impacto têm os locais que frequentamos ou vivemos na nossa saúde física e mental?

Acho que mais do que os locais que frequentamos é o que nós fazemos, não é? Podemos estar num local que não é muito agradável, mas se nós conseguirmos tirar partido das coisas positivas, e fazer o que achamos melhor, a nossa saúde mental ficará sempre melhor um bocadinho. Para mim, o meu copo está sempre meio cheio, nunca está meio vazio. Por isso, acho que nós temos que pegar nas coisas positivas de qualquer situação em que estejamos e criar a melhor situação possível que conseguirmos. Tentar sempre subir e não nos deixarmos afundar sempre para o pior e para o negativo. E acha que esta praceta tem muitas coisas positivas?

Claro! Acho que tenho uma boa vizinhança. Os meninos às vezes trazem barulho, mas também trazem a nossa vida e a animação disto. Quando estamos aqui e quando vocês estão de férias não é a mesma coisa, as ruas são totalmente diferentes. A vossa animação é boa. Falamos todos bem, cumprimentamonos, às vezes nem parece que estamos numa grande cidade, por isso acho que é positivo. Se pudesse mudar algo, o que seria?

Os caixotes do lixo! Não gostei nada da nova localização. Acho que está claro que são necessários. Mas a sua localização não é adequada. Ficam longe da escola. Por acaso, até vejo alguns de vocês a virem cá, pôr as coisas, mas imagino que a grande maioria não vem cá pôr o lixo para a reciclagem.

(continua)

Entrevista realizada pelos alunos do 8ºC, à responsável pelo Centro de Estudos próximo da escola.

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