AVALIAÇÕES GENÉTICAS DO GIR LEITEIRO DIVERGÊNCIAS NAS PTAs ENTRE DIFERENTES PROGRAMAS DE AVALIAÇÃO E PELA INCLUSÃO DE NOVA BASE DE DADOS Ivan Luz Ledić - Médico Veterinário, M.Sc. Melhoramento Animal, D.Sc. Produção Animal
“Uma razão por que a matemática goza de especial estima sobre todas as demais ciências, é que suas leis são absolutamente certas e indiscutíveis, enquanto que as das outras são, até certo ponto, rebatíveis e com o perigo constante de ser derrotadas por fatos recém descobertos”
Albert Einsten 1. Introdução O trabalho de seleção em rebanhos leiteiros inicia-se com a criteriosa escrituração zootécnica, especialmente a mensuração da produção de leite e correta identificação de dados de genealogia ou de pedigree. As avaliações genéticas consistem no processamento das informações de genealogia, de produção, de reprodução, de características de conformação e comportamento, com o objetivo principal de se predizer o valor genético dos animais.
Deriva-se daí a Capacidade Prevista de Transmissão (PTA), que equivale à metade do valor genético dos animais avaliados naquele conjunto de dados, removendo-se da variação total da característica todos os efeitos de origem não genética, como: idade ao parto, efeito do rebanho, mérito genético dos acasalamentos (quando utiliza informações de filhas dos touros puros em vacas mestiças), época do parto (estação do ano), etc. Com isso removem-se todos esses efeitos que afetam a produção, com a finalidade de compará-las com base no julgamento do genótipo do animal, isentas dos fatores ou fenômenos de meio ambiente e/ou manejo que causam erros de estimativa e interferem nas variações observadas entre as lactações dos animais.