ipcm® LatinoAmérica 2013 n. 2

Page 7

EDITORIAL by Paola Giraldo

O

tratamento das superfícies, que constitui a fase final de todos os processos de produção industrial e artesanal, é na maioria dos casos também a fase que tem maior impacto no ambiente, externo e interno, tanto em termos de poluição direta (emissões de COV na atmosfera, criação de lixo, muitas vezes classificado como resíduos perigosos, poluição da água, etc.), como indireta. O acabamento é, na verdade, a fase que consome mais energia no processo de produção em 90% dos setores industriais, com destaque para o setor automotivo: o alto consumo de energia (para secar as peças, polimerizar o acabamento, aquecer os fluidos de processo, queimar as emissões poluentes, etc.) prejudica o meio ambiente, causando erosão dos recursos naturais e produção de CO2. Em 90% das operações de acabamento são registrados consumos exagerados de água e a utilização de produtos químicos perigosos para o ecossistema, muitas vezes impossíveis de eliminar completamente da água do esgoto, mesmo após o tratamento necessário. Nos anos 90, a adoção de tecnologias de baixo impacto ambiental foi considerada a expressão da alma verde da indústria, como um sinal encorajador do foco da economia no meio ambiente e na saúde humana. Hoje, investir em equipamentos a baixo consumo, utilizar os materiais de forma mais sensata, contar com a energia alternativa para alimentar as fábricas, desenvolver processos mais curtos, mas igualmente eficazes, substituir os produtos químicos tradicionais pelos de nova geração, sem substâncias poluentes, mas que podem garantir o mesmo desempenho, se apresenta como um investimento necessário para reduzir os custos, aumentar a eficiência e afrontar, com uma flecha a mais no arco, a contração da economia. Se há poucos anos atrás, ser “ecológico” significava estar “na moda”, hoje em dia, a eco sustentabilidade é um dos principais propulsores do desenvolvimento. A economia verde incorpora, assim, o aspecto de uma revolução industrial e não de um fenômeno transitório.

E

l tratamiento de las superficies, que constituye la fase final de todos los procesos de producción industrial y artesanal es, en la mayor parte de los casos, la fase que más impacto tiene en el medio ambiente exterior e interior, tanto en términos de contaminación directa (emisiones de COV, compuestos orgánicos volátiles, a la atmósfera, creación de residuos a menudo clasificados como peligrosos, contaminación del agua...) como indirecta. El acabado es de hecho la fase que consume mayor energía en el proceso productivo del 90% de los sectores industriales, y en primer lugar el del automóvil: los consumos elevados de energía (para secar las piezas, polimerizar los acabados, calentar los fluidos de ejecución, quemar las emisiones contaminantes…) impactan en el medio ambiente erosionando los recursos naturales y produciendo CO2. El 90% de las operaciones de acabado registran consumos de agua desmedidos y utilizan productos químicos que dañan el ecosistema y son a menudo imposibles de eliminar totalmente de las aguas residuales, incluso tras el necesario tratamiento. En los años 90, la adopción de tecnología de bajo impacto ambiental era considerada la expresión de una conciencia verde de la industria, como una alentadora señal de la focalización del mundo económico sobre el ambiente y la salud del hombre. Hoy en día, invertir en instrumentos de bajo consumo, utilizar los materiales de forma más cuidadosa, confiar en energías alternativas para alimentar las propias instalaciones, desarrollar procesos más cortos pero igualmente eficaces, sustituir los productos químicos tradicionales por los de nueva generación, carentes de las sustancias contaminantes pero garantizando las mismas prestaciones, se revela como una inversión necesaria para disminuir los costes, aumentar la eficiencia y afrontar, con un nuevo recurso, la contracción de la economía. Si hasta hace algunos años ser de «bajo impacto ambiental» estaba de moda, hoy en día, la sostenibilidad ambiental es uno de los principales motores del desarrollo. La economía verde, asume así su semejanza con una revolución industrial: no es solo un fenómeno transitorio.

Alessia Venturi Redator Chefe / Director IPCM LATINO AMÉRICA magazine m - MAIO/MAYO 2013 - N. 2

3


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.